BRASIL-PORTUGAL -...

19
BRASIL - PORTUGAL 1 DE NOVEMBRO DE 1899 N. 0 19

Transcript of BRASIL-PORTUGAL -...

Page 1: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

BRASIL- PORTUGAL 1 DE NOVEMBRO DE 1899

N.0 19

Page 2: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

BRASIL- PORTUGAL

A S arah

tlf.Atna disse que para 11 gcra(6c1 faturas e.li& seria:a Fa· bola.. Hugo chamoa·lhe: Otvan1. Sarcey n·um.a ucala de

adminç:Ue.1 e lou\'Ortt dude que cm 1862 a ob· ~... scu.ra disc:ipula do Contcn•.ttorio debutou cm P.t.n1 9" at~ ' crea.çl.o 1uprem1 daa c;randcs figuras da tra·

i:cdia e do drama, conaidcrou·a: a Maior, e, em relumo, poetas, crltico1, artl1t111, todos 01 que no altar

lia intclllacncia communi:am e pruuam cuho tat:rado 41 Arte, ajoc· lh:.m deantc d'esca Mag·na Saccrdoli11, que enche o mundo com o ltu nome, vibra conçl)e:s com 01 aeu1 nervos, excita com o aeu ge· mo o cnthu1ia.smo de todos ot po•os, di leia novas i e.-thctica, fut• llQI a d1.1elplina e ~ ordem a golpu de audac1a e de imprevisto, per· cone todos os pontos do ttlobo n"um.a allucmaçlo de febre e de v-.cto­fll, e, cm todu as manUuuç:ôu du bellu anca. cm todo o impcrio do urinto, fio e impõe a •ua xolc adm1ravc:l1 inconfuodh·cL

l lojc bohcmia errante dos /a11bc11r~1 de Ptrit, ~manh!l alumna hrn4 1 c:ufa do Con•c:rvatorlo, cl'ahi a pouco de boia tu e que começa 1 ftt4

trahir 11 lltcnçôes d!\ crhka, poucos annos decorridos, sodct:ul:i Uh11ttc dil C~•IJ1t, e desde cntJo a maior a.loria feminina da. 1-'rança ana.dca. como foi que ctta. mulher aan~ulu con.c1uiu cm tlo rapido tempo awau.alu OJ cspiritos, dominar a cnt1c1, c:smara-r os dts.sldcn­tc:s e com a sua voa de oiro levar e impc>r a toclu u ret;iõu culta• do clobo, como a arte por cxccllcncn. a Anc francc-u'

Tem rulo ~maitrc, tem. A1 aeraç6c1 que s:uccedcrcm' noMa lanlot 1a1cnto1, tantas aptidõca. t.anta oni;::1nabchde, tantas lndivldu.a· hdades, hlo de encontrar na 1nd1viduahdadc de Sanh Semhardt, que e.aaa mulher unic.a scr1 pata. cllu : a Jlabula.

l'.:11.a voa lneompuavcl que tcin tcrnur11 de amante e rugidos de Ido. • que a naturczta confiou todos os acua ICJtrcdos, cm que o amor 1)0' tOlla a au!\ ternura, e o odio todo o 1cu lmpcto, essa ... 01, que tem o poder de nos lançar nat epocu extinctat e de melhor nos fazer com­prehendu 1 nossa, usa voa. \lc oiro nlo pode infeliamentc a poaterl· chde ou•il·•- Os oradores e oa artJJlU de theatro, os rrandea., os eleâ-

tos. os que encheram o acu tem· po com a serie dos seus trium 1·hot.. nlo tccm como outrH celebridade• contcmporaneu a vantagem de poder deixar da tua ••te \'Clligios que lhes perpetuem o nome atravez dot seculo1. O que :. jtloria de todos cllu a~nha em lntc11uidadc perde em dura­çlo Triumpho egual ao que ob· tem o orador. ao que obtem o •ctor nos momentos rulgurantea cm que arrebatam um pubhco extuU.do perante a arte de um ou de outro, nlo existe na terra.. lilu quando essas ribraçck1 ex­piram, e eaa voz cmmudece, e se •P•ll• cue cucbro, apaga·ae lambem a aloria conquistad:a 1>almo a palmo, e o victorio10 de hontcm d, não raro, o de1.Conhe·

M ualt •o"" oltllu Je p.idl•n cldo de •ma.nhl

O 1-·u1uro, poum, enarreKar·H·ha tlc põr fóra d'esta lei, que 1cm

0 que. quer que seja. de provadcncial e cquitatn-o, a fia.un arúca. de

Sarah llcrnb>rdt. Cb•~•rt at~ IA o echo dos appb...., febril com que os poblicos de todos os pauta: coroaram a sua obn.. Nas homenagens dot reis, oa onçlo du m1.tlt1dUu,. nos hMann.ahs de todoa os poe· tas. nas admirações de toda a Critica, o Futaro escutasi ainda a vi­braçlo metalica d'e.su voa em que a MC-dta rugiu a sua íuria de amor, cm que a Dona. Sol cantou a 1u1 palxlo convulsa, cm que 1 Adriana reviveu o drama da sua vida do traitlca, cm que Margarida redimiu todaa as a randes pcccadoru, em q ue fremiu a paixlio incc1tuou de Phcdra, cm que a To!C.:a., e Clamonda e Theodor.i, as impcratria.e1, as anuntes, u que odeiam, as que ae vinaam, u que morrem ou mat•m por amor, puicn.m todas a nota viva do sentimento que 1.1 aaitou, em que fín.J.lmente o Hamlet encontrou a expressão idcaJ da 1ua. duvida, do tormento ~ 1ua imagin.açlo 1

E ao vel-a ainda, hoie uculptora., pintora amanhl, l.KOta C:KTC4

,·endo chroniçu para os Jom.ae" art1sr;os para as reYUtu, hvros de polemka para confand1r a ~n,•cj11 que lhe dispuava u hH aeu.11

henadat, ao \'Cl·a ho.te dc1prcaar otrcrus princiJ>C$Cu e •manhl e&· au por amor çom um artiJta como ell11 ao vel·a adorar o filho como a mai.1 burguez:a e a!!ectiva de todu aa mies, ao sabei-a hoje pobre, amanhã opulenta para oulra vc1 empobrecer no dia seguinte, atd que d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao nbcl·A pcr-1e~uida. cm Paris f)C· los i.;redorcs, apedre­jada n:i Runia como Judia, origem de um confticto diplom.atico na Allemanha, que deu de 1.i a demistlo de um embaixador por ter n'um brinde mais admiraçlo que diplo· mAcia, ao conhecer as 11una cxccntricidadct, H suas utopias tor­riadH rcalidadct, ao relembrar esse ramo· ao banquete de Paris cm que lhe prestaram cuho todos os m.arc· chaet da intcl1ectoah· dade fran«u, e cm que • (amou htRrima. do Victor Hu~o foi • suruema conugraçlo da aua gloria, ao vcl-a () Olrllt't" 4• l'arah aa nu Fo,.u11y

n1 simplicidade das suas i:irandcs linhll• como que arrancadas ' c1t1· tuuia da Grccia, ao vel·a cre1r um" arte: a da /qi/dlc no theacro, uina aclencia: a da •1°.s1•c111cl1tt, ao vc1·a deusa no palco, excepdonal na vid:a, encontrando nu auu crcaç6c.a nlo a verdade real como a Dute, mu o ideal na verdade, o Futuro perauntart absorto se uu mulher ~ o Sonho, o MJStCrio ou a. Lenda, e por alo poder n'um relance abran2el·a, dirt afinal como Lemaitte que ena~ : a Fabala

lloje para nós clla d simplumentc a filha dilecta e prev1lc&iad1 d'tsta nevrose modcma que .-upprimc o tempo e o espaço, doma o im· ()OUJ\'CI, deslambra o olhar, e rcuu.Klla o Milagre.

Grac;as a. um:. emprua bcnc1t1crha, l..iaboa v:ac pela q_uatta ver. prestar o seu culto a Sar1h Hcrnhardt, e o aran c:om que o publico corro ao theatro cle2antc em que vamo1 vcl·a, prova que ae nao fati· gou o espirito a admirai·& nem u mlo1 a applaudil·a..

Quando aqui utevc da 1ea111nda \'e& rcpre:scntoa no theatto de O. Nana, e lembro-mo de 111m1 ••111"c de caridade cm que cstavam do10 pessoa• u pbtú e apenas occupado• lru ou quatro camarotes

Foram d.ircr·lbe: - E' melhor nlo dar capcctaculo. 111 uma du.zia de penou na n1a,

se tanto. -Pcrfeitamente1 vou reprel(lntar para us11. E nunc:a atd ahi, na &ua propria crcação, a dama du camcliH

i\mou c:om mais 1101Trlmcnto1 morreu com maior anguatia e com miait arte. Tambem. nunca uma Qrantle utlst3 teve de um pequeno publico ovaçlo ctual

Oa ~tu d'e:ssa m:m_hl memoravcl rcunir·•e·hlo cm breve m\ ufa do O. Amelia ~ mostrarem '- Crande Mulher que nlo esqueceram cua manifcstaçlo biurra da aua ane e da sua alm~

Bu11Li-PowTt10u.

Page 3: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

o Tra~swaaI

~µI:fSi#Ef' P J e' n

-~ t '. e .1 iJ#l"##?J'.l:;::Ll-l:J

IJ~

Page 4: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

1.1""""'' Bwtler c:-...,u••&u~ •• ,.. -attu uiilf'.at

BRASIL - PORTUGAL

Page 5: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

t.o01npaJ'a.NM! C!Oln • do dillri· e'° do Jbnd quu rciprete.ata

~n:~!e t:t>af°do c::,t:, ~~:t:i i•m oumero1 rt1do11doe, OO• ut­hmOt t.eit ªª'*• d1:

4-4600 ltilo1 f'm 189.1 r~ • IWJ-1 illGOO • t h!._1 ti!tlOO • J W.Ni 811W){> • 18:Jl

1-ia200 • 1~m

Alt!>er.!• .::~::':;,º:;~ªri!~: ::,.~:ª:: ~~':~~'!\~:::: i~~ Pol'U.OlU JuJrot 009 di..lti· do. de \ 'uenir'•r. lhddel· buri. Sebooa1pnai1. litaodo· ton, Pretoria ti 1 .. 1de:nb1;1rg

f~',~~=lo~~Ô )ftfdi:i't:'ue:i: come(lou a de1~nvolvt1r 1a qutodO e.o abriu • eaploraçlo a linha rerrea •l'retoria·Lou ~n~ l\larqae.•. do tJ~ucçlo to&at de car

617300 to•. tm 1~ 187600 • • 18'4 1~ w • 1800

BRASIL- PORTUGAL

,._,.. • .,..... .... .tf

O pruo111I optrario e trt.balbador, em 1e.rvi(lo nu mina• 1r1rnnaali111-m'1 e, malt partkuh1rme.nte. nu 1nlnH de oul'(), 6 tlln avulc..do uumt• ro; not a.uno• de 189a, 1891 e 189~ b1Lv1i. n'e.111u ulti1nu :

Em 1~·'3 • tfil!ll • IS'J!I

A cundo quanlidade de braoo11ndlgena• necc.au.rioa para "labuta·

~~fr:!•;:r 1::o U:.1::: ~l:ba~!::a: .~&~f:n~~11:rt~~:·d~· !-°l~nS:1~~~: ~~i~ 1 pennhta reno­

vai a quao:do Uj& COQYfl nltotie. aqucl· lu Compa nbiutean por 1'Uf!I f'tl.a-dO A me:rt~ du

fu~f;:~~~~c:, eomprobon· dendo muito be m !\auto do iad11pe_-a·-1.n t it._ t6 " Pf'hlam a tra­balhar em tro u declenda rtmuneraçlo.

Do quan• to fica eapoe· to, Pode con· elutr 10 que a lncontutanl protperidade. «I• que boje flhfracta o Traw;waal.i

~~:: ~~·~:~·:~':O~~=:, ~r~~c:t.:::~n::cti~ :~r:1:~ d~: dOI rendimentot aduancirot, po11tat1 o ou&rOt. bem eo1110 do da• lin~at fflrrea1 que. lfr.•odo Johanneebur,tr com CHI porto11nari1imo1 daa c:oloniflt

~iu~~t:1 N;,;~ ~::ert:'~!~r:ºd~!':~~f3.~~·~Ci:!c~~o!'e.''~ª:.!."'d: acd.O, de to<ia a ttpede. do mundo inteiro. Cotn •fl'e:ho. n'u.m total de <& 816.499 Lb. como re:ttita do Tra.uwaal, t.m 1~7. l 1u.nm, tnt:re oo­uu .. U K(IUDltl 1'trbu:

Alíandcg11. .. .. ... ........... , ...... • ·••••••• • ..

:;~~e:.~ J::~:1~1~~u.1•d•:'<::r~0.~~.~ .~ .~~~,~~ ::: ~:: ~:;. ·:: ~ Juro e di'7ide11do de •rc-üea e obri1acôt1 de c1.ininh0t de

ferro; juro dl.' ~•pilar• tmpree&.adot para nmlobot de rerro . . ...• . ••...•.. •·· · · ··• • •

Cortti0t e te1tpaphoe • . . . • .. .. • • - ..... Uettita de rontt•áfft e dOI t9mi•hol de ff"JTO ••• • • • • • Ve:Dd.a do taplotiYo. e produdo da •toda de dyo•mite •

Ulwu

l :!'llflO Oôn 767.&1~

IS.USO

O que produa um total de ::UU0.9:t7 Lb .• ou •rJam quati 18 por cento da rt«'-il• tot.I.

Se aue.ndermo• • que a pro11ptridlde, a que •Iludi, 6 realit11ida qu11i osclueh•ameotu pelo tr-abtlbo e coneul'lo da popul1cAo ui'tiottde,., o no110

~:~,~!º d:·r~,~: J:1:~~:,,c:.~~ o· .. :c:;~::nr:~.~1~}!ª;~~~:..~7~~~~~ que pe.la 111• entrei a e acti-tidadt A "'""'· promovtm. eumalati.,.mro1e ~• °' HU propriOJ intertut•. o M-m Htu e o prorreuo d'&Cllltlle

pai•p.... eoocluir, aJcum •n('OI dHtriptiftt dot boe:ra e do •~a Pttai·

dM~~ndo pur attitadtntea aqudlc1 t"ujo amor da indepe.ndtntia t-ra tio

li~:~d:d:d~ ~::':!!:Teo:r!!ª! t::,• ,::: ::1~)ifÔ: :ro .. ~,~t:~1.~·:d:

Page 6: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

6 BRASIL - POR TU GAL

cotneoa a tua ucun1o •moro.ta, Juando cocntiso uina provi•io de caí· na de amei1u 11 do nllu do c~ra. Che1udo ' habitacio de uina d•t don&eUu ÍD•triptu. oft"ertte 4 m.1e uma caiu de amtiu.s e• fiJba uma du nll.aa. hn1ua1em •J'•bobca que a.mbu hamtdia1ameote eo.pre· hende•: u ame.u:u dõ M'mp~ att\f:il&J, uJo 1oceedeodo o metmo ' "clla que 6 por nu. retuaad.a. re11.a:ndo, o'e1le cuo, •o bot-r o uulco

!:!:!~!~;~, ~ :•:Íe • r:~~': .':~:Po~ l:':~f~ ~:e!':p'eta~':°:.~i:J~: ncte • uma ou duu polleaad111 da ch.Amma, reaul1ndo 1uim, c.orn flltft a.mpulbtl& dt aova etpecie\ a duraclo do prifnelro tntrete.oicnenlo do. 11amoradot n'uma relatan li1>trdade. Dia Trollope qae e.tu connautm proloo,tar. Hm dt10bediencia, o entrt.tnimuto,~a an.do aobre a cbm .na algun1 piOI de tal que a (nem uepi.ta.r i• iodo ctH a u .111 16 con..aN de:muaado depruaa at6 & a1tura do ai aete.

E btm poMJ.-el que ainda boje ae entonlte a pridca de tal <'Otlume. ao menot. nH /Of'rM mai1 ar .. t1du da reJi.lo que o progreHo inud1u

F i.nll1•u111to, o botr 6 t1oapit1ltiro, nlo 1endo a 1u1 ho•plt11lld1do como a que tio franca e attrabentemente 6 dl•ptn1Ada pelo1 liabit.nt6• do altumM protlnclu do r.otlO pais, otm tAO pouco con:io a t'Hl'('id• cm A(rica por alsun1 «ilonu qu. rt~llem otlen.titamtate a ofte.rta de

=:: ::ezi:::: .i:e~~'=~:: :6:~:='~~=º .. ~~~ :u:::~~,=-·~ i!::;t~Jrdr:r. s:T.=~. ~h:o i:'!~a:. ~!~&:ma:: re11.-1ro. l re.ttrtada e talvea um pouco rude ('()COO o teu Cllraet~r. o q11t1

~f,:~ :~~~:.~"eºr:d:i~:!º;.::n3!ªp"~:t: d!1~::1Tiad~~~:0.~~iif!~~~ COJ'tf'U.

O pruidtnte Kructr 6 o que t0 de.nomiH, .. eoradw. PNco Ulu1 trado mu utrtmamute iate.lfiit"•te.. tem ubido empaa.har fOat du lrf'U O lUDtJ da JOfH1la(io atra.tta oa IDAtt• p~llMOI da pohtlca .-ui africana. •1odea:co DO teu Tinr. a aua cau fia\ Pretona apeot.11 M diJtiaiae da de Qualquer ootto ridadlo Por buer uma 1enLinella A porca de entrada. t!1trtmamen10 1nadru;-ador, qualqutr podo vêl o, 1111 pri

moir1" hora! do dia, 1cutado na varanda flllerior oodo r6cobci, 1om etl·

?~~~· 1:!~ªÕ:;e º:X.t>g::~u:i':t'm~°! =~:~:,i~mdao ~:~~:'dº~:~~e14 obum, do que nio de•• eoot.lair te qut nl.o te.aba ea.cutado tom t.od• a

:~~ :_:::,C: ~~~~=e ,e.:_:• 0:-":td= g:=d~ir:,a ::' c:u.aea tbeolog"lt"U, t Kruser queat muita• waet fu pr4d1ca• n'u111.a i;rtJa caMni111 íroutt.lra 6 sua cata. K ru1er 6 finalme.nt.t: p•r• OI boen o •Oom P•ul• que.. ap•ur da 1ua elev11da cateJ!oria. nlo rec.a11' nunc• ~reàt6t U1"• 16nico no• ac:.to1 snais uaua~• da vada. N'uma dH 1uat1 coo

t!~e:e;:~ !:~r::b:i~ ªJ='ur! ~~~:~ºq~:.0.:?:J:P:!: ft: ~:,~:id~:io d.a eec.retana do CoYetoo, em Pntoria. para na a.u. viu na rua um ra· paa mo1Co e.m~o para mtU.tr a ca.mha'-o os boi.t dt ue.a tartt1.a qu.e .. hari&M bant.lbado; alo huitoo u• inata.ate: •alMu 6 ea~ta, empanbou o cbitot6 e. (a11aado aos boie com a eoetumada •~f'ntaa('io, p4>a hab1hncnte tudo em ordo~ o fim 1nar<:ha n'um moma11to. ~n\.t'C;:011

~~~~· "~u~e;,~ife ii~[,~*'~ 1~z°er ih~"!dôb~i~:d~1.iti~~. 0 ªº1º do prt ••·

t .. i.bo.a, outubr-o dd 1899

RIO D E JANEIRO

,

Page 7: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

..

. e raro de sttlm Era um leque pre~1oso Varetas de morffm. De nao vutg:Lr pnmor.

·1•-d •xotlcas liguru No eburnto rendi iwi o em brt\'ts mmi.ituru De monstros colossae:s

. habil d'um chintt Trahla • m11° .Pªd~n~u'anha nitidez. O ipurado ª'or

1 m pinetl glorioso No panno drunh11nid :a gu m grupo delicioso. Num minusculo qu:1 ro u

Num CHltllo qualquer Umn s<ena de amor. és d'um11 mulher. Um ovõ.lleiro moço aos p

. O lablo zomb•l•lro A castc11ft sor1n-1 • 10 moço cavalltiro Replicn. sem a 3r,

d A rJente confi.ssào o sorriso r_t-spo1n ~ 1 ,:mo a dtsilluslo Outo, rno, g aci.a

li

daluza o leque febrilmente Nos dedos da an . quieto Impaciente. · · Corria, sem cessar, m ' m recrescido ardor,

Ptpe:, juntho a_ seu:a o:s;t~ºimmenso amor. Oe novo 1 e 1ura

1 r d sua vida inteira, Era o sonho e oz 3 paixão primeira. A sua paixão fatal, a sua andaluza gentil

Como unica resposta, ªtr~ vaidosa e hostil. Sorria com dcsdem, en

. com intenção secreta E ao vel-o term1nar"1 vareta por varela, Cerrando o leque o •

na bocca de rom:I Ate scl lhe mostrar astico e mordente -Um sorriso cruel, sa~ cavalltiro ardent~. As illusões tlrand~ a a a esbelta caslellà •. • Soberba e desden os •

)11/r«lo d.I C•nha.

Page 8: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

8 BR,\SIL- PORTUGAL

@ velho amigo A0Dr.C:..r1.ot•t..111M

 "i=:!A e~~~: .=:A ~~~T=~U:OC:om~~~;:~:': ca.re1 com o deeo1ador upec.t.O da DOAa manaarda. Nunca me pa·

~=!: ~ J,'°~~~·~~:~ºt~~s~ ~~:f::~:i:~.~:~~~!:: R:: Jumlnoea caricia ampreista alearia. ao mal• sordJdo Hpecto. Eu acc.ord••• d'um sonho delicioeo e a riolenta comm~Jo que a triste

::~'!:1,!3o~ :::i:o ~~~:~~·ij!~~~~3::f:.ie •n•abtliÃn o Impetuoaa.. a chuta rustlgua o telhado e, das gotolru1 uma cau·

daloH t.orrente la c.ahlr em c1t.adupa li. rua, produzindo na calçada um ruldo eat.ra.nbo quo cauea•a arrepios.

Tent.el noTamont.0 conciliar o eomno o cerrei os olhoe. Quis ro· gre:aar ao me.u eonho, reconeut.uir de prompt.o e e.em cu.to e.a encantadora illualo que mo emba1a•a momentos a.nt.ea.. Accordi.ra predaament.e quando BObre o t<!clado do meu nlho plano. dois graolo'°" gnOmoa o•boç&vam lépidos o• primeiros P•-d'am mi· ouêto oomplici.do.

Como que •ibradOI Por amMtrada • m11terioea m&o. todas u cordH do meo ••lho Aat.4r entoa•am uma dOC. melodia alleml.. O. gnõmoa aorriam encanta.doe e ealLltant.ee no téelado. Iam e .-lnham. llcompanha.ndo o rythmo da melodia. agora om languldoa requo· broa, logo avo.n03ndo cél.erea 11 medida quo a musica por egual eo 11mm•va em trlumphal cre11!1ce.ndo.

Bom Oeusl Ap•aada a loguhre amprMflo do meu deapertar para a Lrut• rulid•de, rireetes rt:ate1 o mea lnt.trrompido 110nho. d&nta·

!indaal:do!t:~~. 0 ,:1J~~~ ~~~~~ °:u%?t!mc~·~~~~·~;:;; dW~:i:. sobro AQUOILU llgurlnh&IJ mlm.utnula.a. petalaA Vênnalhu e perfU• ma.d11 cahiram inceua1nemente, 1ub•ertendo-oe Accorde1 de no•Ot junto .o meu ltlto atgu~m eoluç••L Com om mo•lmento bruM:O ergui mo e °' meta o1hoe encontranm entlo o olhar angu.et.rado da minha ml.6, proaa. n•teM momento d'um• protund1- oommoçào

~~~h~,.n~t.eiJst'":ª~n1~~~!r~':nªa 11r~'~,:~f !11:0S:n~~:dó1~!~i'n~1i~iºo ageltanílo a npaçoe o aeu barrete de 1êda, perorá•a.

- Wu emfim, minha rica. ea nlo •im aqai para chora.de.Ira•! Quer. quer. nio qoer, adeuaanbo e fica.ma.. amigo• comod'antea, entendeu '.>f, ••

Hcdobrára om 1nlnha mào o choro eonvul"ivo. Enlào doalíacl aom ruído do Leito o a lirltar eob o leve vettldo qu6 mal mo re!fiuar·

~b~~o~u~:n=~~d:.;:d:,~• J:ei:.°:tc~f::l~::':l~o~:~e eiro -0. tempoa, minha nca.. •lo miu•. Aqui aonde me •6,oom t.odaa

u minhM famu do homem abonado, nunca. povo oolherquant11. que 10 YOJ• 1 A docnç" de mlnh• íilhã ... o a.eu onLorro .. 8quol arrombado, a fiott.11

!~Ág:!_t ':: DÜ":o1! 1:!::C!:~m sempre enoonlro ao canto

do r:.~~~d!, ~': u'rl'i~': &:;':v~·:~ã:r1o(ro Tbiago aontára·st no velho /<.uit~M•I rorrAdo a rtp' verdo, testemunha ui Lima da n088A Pll8· aada. grandeza; e rerutelado, crusa.ndo aobro o .entre enorme u mf.oe papudu. começou a IM·tntaria.r com o olhar inquieto o que ha•ia Mnda a.o apoeento.

Bm 1umma. a eenbor& re.olnrá.. Dlne·me ha pouco que fll"t• cl.s&•• alieoluta.monto de quatro libru. Nlo 6 {\Cquc.na a quantia. mae, Mm pro ao lho rar6. a dl lg:encia. ... Ora vamos a ver, minha ricl!j a senhora aompre hade ter por ahl alauma couaa. que 'V'&lh• .• 4

·1 ewe uma. riia.a.dlnha impe:nintnte i e o eeo olba.r contlno.a.•a a 1n•ntlpr. m1nucioeo, puaea•a de um para ouuo mout, demora "ª~ aqui e acol4 como qoo r.a a•ali1çlo de ol.IJeeLOA determina.doa.

o ao~1~:t!:1!':b':c,~~~ ~f~L~ª º~t~~~~i"x~~1:oª~b~11!:d~~~~e~':é meu1 olhos. Eu etl••• aterra%a, adi•inbart. n'um relance a adtu•· çlo, (l4rcebera o qae ha'la de tngic:o n'.cauene olhar a.ngusuado, e eetmndo, t.ambem anciou, o manejo do agiota.. eoffrla cruelmente a aauda.de antecipada do que MIO homem nos le••rl• e(n troca do bea de1preshel dinheiro. Porque aftnal quant.u rocordaçôea noa prendiam a ç•da um d'eues ohjcctos q~ant&a t~n11çôeal ..

O Thlago 1onn\.4ra·ao e. pa.undo, a;.a.nqa•a. agora para o extremo do &pOMnlo. Expenment.ei entl.o uma aublla opptfl:Mlo, inlradu.al· wel Minha m&e ~mprehoodeo togo e11.1 ansuslla. Manaamento o Tb1aao pousa•• a carra adunca aobro o plano e &brindO·O com in finlt.11 caut..enu, corria o t<1c.lado em barbara 'experlonel&. Como

um proloat.o do meu nlho A.ator o~eu·so uma oalranh.a •lbraçlo, um conjuncto de eona q110 da•• a lmpreealo d"um temeroeo rugido a terminar em qoe.btomea plangentoa..

Bl.lftmocl i cerrei oa olhos, eentlndo ent.&o oe braços e&quatidoa de. minha mio apertarl\m•me ainda maia o o aou choro oonvulaivo redobrar do lntensldado4

Terminando a. lnap.eeçlo o adellclro •oltfirt. ao /ota(tlil Ent.Ao, do·

ctdi~ºP!1!ocJib°.d;o eº:bo'ara:!d~:J:,P~::;:c:~1:à:~~!d~ularanua ao mea dinheiro.

Pex um& pausa. Bu untt uma. contra.colo brnaca. um arrepio enorme tcndo a porcopçlo immodl•t.a de quo o tigre•• agach!r& para armar o sati.o. StrocUva.ment.o o Thlaao prosegulu togo. pc· eando bem cada uma du auaa palana.s:

tlm;,°td:i:,r;; :::::°' ~hi :.!~·~:~~ Íh~::: ~~4!.3~:at8~1~i!!.ª ~ eempro lho darei 1orro esse t.ropego vclhotio ... dez mil réle. Pica assim po1ado a e.obro 1 .••

e eecancara.va a bocca n'um rleo fgnobll, 1&Ualeíto da facecia.. Wu a minha mf.e trementc d'umi. lndl~ IIW ~rarÇada excla­man jA, em i.booluc.o docldida a repucfiar ·a otrertL

-S 1nut.il prolongar mais a con•Orea &Obre eate ª"umpt.o. Nlo &~ºo~q":oºroª:~~~~f.~~ g!:~~~~edn~:~i:~::F.~?" minha Emma..

-Ori.e-1 - B ent.lo dea mn ttia 1 8 pouco 1e.nef'OIO zombar da miDba

agonia 1 -Zombar, iao aaor11. é rorto ! prot.eala•• o Thiago embaraçado.

~C:t~!t1~1!~:0r:.~~'m:nt!º b~t,~~l~:~~~~:1~~~~:l.0~: d~!! geraç6ff.. pelo menoe f ••

- \'amoa, seja. ruoanl. - lmr•lorou minha mie.. \Teja Mi encon· tr.a. ah1 q11alquer cola& que lhe 11na e acabemo1 com. lt\01

-Que lho sinal .• que lho eirv& ! . . rt.amunaoo o ade11olro amo· Bnado com & racu•a..

Foi ant.ào quo eu deeci aublllmenle doa Joelhos do minha màe e, obedecendo a um mo•imento que ainda bojo nio Jorro explicar. an.ncel r•ara o piano, abri-o e oe meos dodot dealit&tam manta· mente como uma dOC6 caricia no t.6clado, comC1 que a compensal o du uporexn da. experieocla rocento. Eequo..:I o Thiago, nllo ou•i

:!n~!~~~~eT~arC:~1~t!::::i~: ::'o1~~~ ~~ºC.:~au.'!~1pd~Íu~f:1~0 ~~: dia aUeml que t1o 1unemen~ embalara o meu eomno uma hora ant.e:a. ••Jurar at.6 que •ia tobrt u marfineu téclaa, acar1cfu1do-­mo oa de oe., eeboç,ando p•8" oomplic&doe, 01 pcloeo1 gDOmoe. -ora em languldo11 requebroft, ora a:n.nç1ndo céloroa tl medida quo a mualca por egunl ia marcando um t.rlumphal crescendo!. .

Quanto tempo durou ea.e 111tranho dountlo ?! NAo ael. Qui.odo 01 meu1 dedos falfg:AdOf!I deixaram de ar;rnnc.ar ao velho piano de AstOr oe •eus sons vlhranlefl. notei quo alguma. cofaa 10 ba,ht mo· dificado em torno. Junto do plano, transfla:U:r•do, um eorrlao enter· necldo a. brincar noa labioe gt'OMOI.. oe olhoe brilb1nloa, toda a thraionomia r61!plandece.nte de uma intima utiataçlo, o Thi1go

t!ri!°~etJj~~~ C:i1'e0 J;ºn~:'!;-:;,~~;~~lt:': ~~~mr!.~0:1:~.fJr~ ::I'e~1o~~coco~~t~~~ºa!::::~J~9~~~·.:::.!~:~d.:~r!.":.1fo~'~a'!:boº ri\ar not Yldroe da janella e do 1Ub1to1 •Oltlndo ao melo do apo­sento, tirou da at;:1beirt. a aua carte.Ira •Olumosa e contando Jen· tameni.o algomu not.u de banco, entregou·H a. minha mlio eatu· peraeta. Depoia, multo aimplosmonto, disso: mo;;io~'êmª:;e:l~:c~t~~f::::~ ... Quantu a.o penhor .•. quo do

E como a mlnba mie, cada •~• maia admirada. roeee a lnterro­gal-o. o Thi•go oonclQJu'

- Slm, nlo 6 ooat.ume.. Uma .e:z 6 a prlmelra4 JA no limiar da porta, acm Attonder ao• agradecido• ptot.eat.oa

do minha mao. o ade1leiro dotave-eo um momento e inlerpellando· me pela primeira ua, diase:

-Olha 14., pequena, como ' então eaae bocadinho B t.raut.eava una compauo1 na aua •O• rourenh•· Em acgu.ida

explicou: - Too&va mult.o 1&80 a minha Alba, •abo•? Commoveu·ee lne11\eradamento 6 aahlu precipitado. Comprehendemoe tndo: umr. recorJaçio nudou origioira

aquella ineeperada a~ cantatha, tocando piedou.mente o cora· çlo do ••lho i.dellelro.

na ... • •c.t:u.t•tl• •~

Page 9: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

a "'e~:r~i: 1urprua no aua .. do IH• rlDO a inn· ptrada ttti· ra<tadoemi· nentocoirti·

ro U•fael G uem (Gi1cr-,.üa) 1 que abftndonou a 1u" lucriitiYn carreira llpeoas com 87 aunot de

!~:·~i~:a .. t.~~ºu~,:~ (~~fl::i:.~~ de A tmpttNio oceublada por ,.ta Mtitia

tntre OI amigoa e 1dmtradoru do aramado d;u. Iro foi grande, e (ez..to tenlir em todat u lot':a·

Jidadea ondo 1tquelle eõl OHO do roireio tio1Jll evideneiiido •• 1uu multi· ])las qu11ld1tle1 de lidador provll•"Bi•do.

n.rael Outrra tinha um e1tylo e lonn11 tapt.eial de toireio e uma mt.neira muito 1ua dt dt•Ulin&r at ttzie., - UJ1'ndo de ~toe ardi• que, na maicwia dOI euoe,. a arte rlgoroaa e iM<Mt(undiwel ducalpa ~ adm11to ~u~ o tmpttgo de la.H mt.ioe H 'ita 9C&tlpre o 1»trigo imtftf'd11to para o dre.tro.

O matador de que nOI otCUJ)AmOI uA t:la1111111iJo psra todat AI prlCAI dA lfet1Ja11ha, 'Pr.i11~a e Por1ug111l e toire1v" ""' cqrrldu qM de1•J1wa,

~7t~~nd.:~~I~~~:' ::ni:d:::j,~~~:i~: J}~~· ta.oa qut 1e taltvb e.m mah de oitottotOI cou1-0s de rfit.

B&ala diatJ'•H que at6 J(> d'OUlalno, dala f'm que toirtOU na •na ultima corrida tm "-• · ragoza, AJ)retentou ·ee em &87 rorrid1.11, na1

?iª.~e:u':'~~~~~~ aC:~~uJi:1::c~~; aC:11~e~ nativ" do Mf\l&dor <lo toiro., tommam o im· ~rtante numt:rode2-141. ~notcnuteano.o •doa ru .. bravu em 82 tArT'idu tom oull'OI

diatro1 dot m•I• alam.ado.. e noauoode tti!(), • .19 de maio, rcaliaou mn rtt0rd taurioo ori·

~~,~~1':·~~::·J~~ \~::u1:.!~~""t: ft 9e.~ºrj:~: da I" ••ront•ra o ú 6 cl"

1

1arda e.m &•ilha, frtobou " bapte11a de nove mil durot ou te· J..,_ novo tootoa de rfie aprroa.lmaiam.entt, cfopa<'Õ'ltlf nove toirot.

E' C'laro que a ID& JU'fJMmden:nda ,,.. cni.nde tu\ tO:Jbl os mei." e maior a.ind" a Ha a1ce11dt'neia aobreo1 tmJJrturio•a qutm, teguudo •a di&1 valendo· .. do iteu incontl'a• ' 'vcl valor impunha ctrtAI oon'.iitôet 1101 tontract0t, a qae a. me.mot M aubmcui11n humi!dtmtatt. D'Uto rNuhou pars Cutrra o fonn1r M uma •fmofJ>1il<'ra de odiOt que

::~~~=-td'!~nu~\~a ':~!:t.r:;e~.::J;:!:~·: trabftlho de Gutrrilo 1eo1r>rO com graode1 t'CIM!rv111 o sem a benevohmcl" de que u1ava P3.ra tor11 outros dialrOf do utegoria 1-uve· rior' de lhfael Gaena.

~lt'.I ma•&dor qu_e perttbia bem q<Jt oa capital do ttu paia olo era btm vi:Uo, fugia o maia que podia a toirear na pr•t.a da t6rtC!, 6 tanto qua nn 1696, re1ll1a11do-te ali um" corrida. <'m l>enoficio doa nau lragoe do truin· do" Jle'11a lltQtNlr, GNtrr1'la, em telegramma que íea ao Coode de PC'nllYtr, e.ntJo go,•tr· nad~r ti•il do dll-triet11, par&k:ípoo qae do podll ai'aqut11e auno toi.~ar tUI lla-lrid. O. madriltoot que doi1 anuo• anlel, ao tír~1artm o. boatOt da n:tlrada c!e Owtrrito f>O" cauu d1 morto deaHltOü de lilaooel o ... t'.l& ( E•por· l(ro). hl1~um Al'irraclJ1 co111ra uqueHe mntiador, prorompt.r11111 (!m in\'9-etiv:ui COntrl\ tllo eL1umu1do·o ln~rlllO, J•Orf1UO tloht. 11itlo IU\ (\tl~ll dn

;!i~ ~.:: ::, ~o~md~~t~~b~~o~ 1;1\~~:.~Uh~n~!':'ioi~u,F;~~~; D. AoutatH> Martio, coaM pdo do f.allttido matador f't:n:iaadt> Gome. (GaU01 .. ~"i<lol.

Rafael Gut:rra qui.a depoit dufaur a HtÍla('iO rNU.ltanle da aua im· p:rudtnte N:-tuea, e e-m pari~ attenuou a C'Otn o donativo que lu de tiuc:-o mil l>Htlat (um conto do r6l1) para engro111Ar o r rodueto do e'J>teh\eulo, :lJ)rcae.ntnndo 'O mcemo lt'mpo AI au.s dL•tcul11ru1 pelos termo• em quo o e.eu • tretnrio tl11ha feito o referi.do ltl"artn•11nlli.

O. •tu.e dtlractor\'I f! ínimi~ qu~ do muitos. não d..-i.uram c-Jm­todo, de •1~rtdir o emi.nt·nte d,.ulro, af'gtndo 1he tocla1 u lirilbaalu q•1hdadto1 qut poMUia t'OmO matador f'mtrito e toi~iro f'Ontumrudo.

• De ~o CoYe !b'fatl Outrn cotn·ite para ir a lihdrld e..toqoe'-t do11 tolr0t na eo:rnda qu4' ili a.e deu t'D'I 17 d"ouLubro do tltado anuo do 18!)6, " beneficio dot rerido• ~ll gnerrfi do Ccabn, com o COtlCUrtO io· ~11c.l irion1I do1 mAtadortt f.Algartr'jillo, Pucntn o &1111Jit<1 e 11n1Jo o mtlitu m•tador, •tttdtndo "º 1111Anl ffnvito q_ut lhe foi ídto, aprtat'O· IOt1·lt" pttt.nie um publiC'O h<Mlil o jJ. de ba multo prtnoi® toDtN eJle, poi• que o olh.nam como inpto, pout'O f1onnal, anrmlO fl t0bttbo.

Todn.\ ia ns IUAI fi.1tff(I• forA•n prl· morouJ e os applauaot que ou"iu podo di1tr .. o que oe aacou a puleo, ía&tndo ~·:~~de mestria, tltpntia e iottlli•

Um ou doí• annot dtpoi1 co~ram novo' boatos da 1,rositna ttlirad.a do Kallf• do 1oirclo eentlo, eomo em 18911 OucrrA foi td\lo do long11 tiradu ou· tenlOI artigCMI public.AdOI nos jornnu prof~no. e da t ~petialldade, em que o riditulilavam d1u.ndo 0t Hus eontrarioe q11~ t:t.taado jown eu ple11l· tade du aau f•nldadtt. prcf'tria OI gotO• do lar dom.t.aieo ao HtrOado dOI •pplau.sos e acc11m~1., e •• eo.nm.odidadte de uma ,·ida aedentaria l gloiia que a f'"'" havia de tooeedtr·lhe 11a 'º" trlt

•'!1te1 o muitot outro• eomml."11lnrio1 10 fizernm em Ioda a Llt1pn11lu1 e tnnto repertutir1un q~1e um tKriptor tnurino, por ctrto muito ditlinctO: tonttguiu COO\'t.Ottt (l~errilo di.s.tndo-lhe que O arti1la <1u•ndo aU•u.ge uma «rta poti(lo t toma o lo,pr que tlle 0ttopawa, dtila de perttnttr a ti proprio e' ua famUia par.1 t.t.r propritd•de anlta t; t..s.· l1U1va do J*• blito qae o adeinL

Nlo podcmot garaotir • ,·e.ru.idade d"r1te fatto, roaa o que 6 urto li quci Unfael O o.erra tornou 10 enrcirio aetivo da 1ua rtnd•dA p rof11do

nA» a>rn('at da pl'o\!lnt'ia e d:.,,u~;;:11~dl=::d~1~i~;~~ºi:1c~~P,'::f~:;~ lidador d.e rt1et brav11 e ondt dcpoiJ caeon ~a caue.a de taotoe di.MaborQ e dflllOI·

Como M Tfi a reti"ada do Gw~rril.o da

:'; .. ~.~:d::6~~~d!c~!':.~:.S~o"1m~:;~:~ tn•it opporhu.o ern quo" podia 1,lír ttn)ti'• tica., um que ninqut"m o 1)0!1\"ne impedir do acu eondt>maavd 1oteo10.

Qu1u1do um toireiro da hnportaneia e~· nome do O uerm se dealoc1l do onmero do. que ettilo t111 acdvidadêt 6 do uao fucr·lbe

:em:': ca;:.:;:~ioJ!°;!:: ~'.!:':o~ a ter \'IJla.

Julgu-.a. porUnto opportuna a publit-a·

S!º :~~~":.!a1:fei~'!' da;:~~:,1i~!:,' ~u~º:k~~1~: eurio•a" not parecem uecc .. lliriH.

teu ~~r J~~ ~~="i;1'~(f :~.!i/,;~r; li•~ (Cordobo), a<ado .... - Jo>M e Juana, modhlOI iado1lti1tt, propriet.ariot d'uma f•brica de ~rtumM.

s..u~i•:.a~:.r:.i~:.~~r~~r.~:r:~~:1!:~;~~.!0 ttr110 MArlanno Ul•janrio, cm aub1tituic.lo

:fcr:d~:~º:a~:'(t)O:~~~t!;{:.rJ~t{;:!!i BC'jar•no.

Em JR71 foi JoM Outrra nomtado por­teiro do mltadouro de Cordoba, e de•det•N

:~~= :!~nº.!i,i~rJ:'~~eliti~l.cipiou "vo· poi~~"c:~J~Jh! q~~~-~: =~u::.A:l!~~; 001 taoquet dot.atabelttimtGlO,tome('Oa toi· r."&Ddo eum • camiaa dc.it bturot de D. U.a·

f11el Maria Barbt...o que ali e-1-l&varn paR matar. 1.>ude tnt1o. tt·mpre aoompaohldo do 1eu hatpllravel amigo Rafael

llodríguez (,M1úiHO,J, que depoi.t foi .eu b1tndntilheiro,contl11uou toiren1Jdo <tn•ulll• rezei er1111~ de!tl lnaclaa ao ton1ummo publieo

Jo16 Guerra uQo rlthava de o e11ligar por blo dhmart•d4. ajidOlf m11 Raf;iel de 1udA lfl lmporlava e, na.a aoita de lnr, ultu·a. tom º'*" troe npazotet cà tu edade OI uuatot do i:utadouro e lidan u rtMtt qae ll a.e eneontrt.vam

N'u1n ~en.o dia, NH'ando Jhe 4u"' catava para 1tr abatido u11 no,·1· lho 11trrro (2) filiou a um aprendi& do picado.,. tluunado Caiifo"'ia, pttrA quo e> 1compaoh1t.M(I "º eurrdl o ali, montando-o n'u1n eouro 1eeco e ., .. mando·o de u1n pau, como tefüra a v1n. larg11, aoltou.t11e o eit.do novilho.

O nonl am11dor pH••''ª o touro de eap.a, le\'&va·o atru do eapohs

~ ~!:t~~-0 .~::a:r~·::op~~d~ : e!=. i:~:-r!~~ ":biJ,: v:::. qaanto C4/i(o,,.io te prtparan p.ara nova &arte, ou Jl&ra mt?b"lt diatr pafl non tombo.

Como nlo podi11. dti11u· de scr1 o ruldo que iato eauuva eN grande e

Page 10: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

10 llRASIL-l'ORTUGAL

o pu do nõHO btroe ptretbrndo--o inl4n-tio t"Onigiodo tt\'u"arn<ute o. p~Udad•1rt"•.

Em ttft' de.rr--ndo a vontadt dos''º' prottnirorff.. t~trHD~ lla· (ae1"' Aadq)lr tnecirpond> a.a quadrilha dt" i~tord •hnn,tob adi·

rtt~::i::·d,.~:;~i:~:fwtt:'rJ', quando r.:arf'.-ou a u.aa, ue

......

piat-1 acootelharam-n'o a dtdicar•H de no'"" ao 14. u ollicio d~ c-ur11dftr, m~OI rtnd•lllO dtetrto mu D'lUlto m~it ttguro e de m("r101 C'lf>Otiç~ o ~ ...

No tmtanto l'ollo o ea,.;,,._;, aaµp dit1tr<», e o afi~iOtlado 1), 1'hcnnaa Conde 1 1_..11t1ut, am1S(OI do pae do Ouer· ra, nlo CflllJ\rAtn do lhe ln1inu1.r no etpi· rito •• t'fU1tagM1 quo poderiam advir " 1-0u fflho, 10 o dehu1e 1eguir A car· reira t11·1rOmllehlM.

Por fitn obtiveram o que queria.m e CTuura mtnor, q111 tntlo u•:wao 1podo llf' ª'" tr•'lo, tol~u durante o t.nPO de lk'l~ tm 19 no•ilhadu.

•;m •«"•lo d'ttllC aano. na pl"l(a dt Alt'<,i)', matou o tt" t•rir:Qtiro toiro com uma unira -. .. cj)Q.d.I de tffr11o (alm:inae­tt. Tiolll o fte>Yel drulro lt; a.nlKl9 d~ ida· de ti d• entlo at6 ao relt.bre dia 1:, de oate'bro., tm qued.--rtovdu bof.te.tAu­romathicas. a romaria qut fH .,.ra.s pra­CM d• tocha llt•panb:a t Franta e ptlat

?::'/:in:f~:.·;~::,~:~u~::~=~~ rtttbeu.

OQ !!a'~º~"=~lolti=~~: tomada ttpenlinamtoi.. por H t'"r lifDtÍdo fendo 00 ltU iodomHf:1 Of•

r.tbo E .e auicn foi, lb.fael an·H tl IOB'rtt tm Cordoba o Nrte da

t'Old't ft.i.to por tua t•posa.. tinha J' wniido t:m Za~a o esphattl• mento MOral d'aquelle diatillt'frro da tuA rro&ttio, com a auitado do pu· bHco da her0ica cid:ade. O U·ml\l.:l• dor, lendo a conscicuc-ia do ttu "" lor e 11.rntlndo-1e t.ahta tom o r11pi· rito abatido por tAnta1 lnju1'1(At por pll.rlt' doa afa;frmodo., dl11lberou 1111rovelU1r o prhneiro f'Rt«'jO que te 1110 otrerecet1e Jlllr:\ de1111lJu1rcc::cr r, (of'('1do riu nilo, reeo11wu·•O 110 14.'lo da família, muito C!ontcntt! i\ •A1i•· (cito de nlo 1er f'ncoutmdo uo ,, ilt•fHld. •en1o uns pf-qutuo. tm•t•l\W do •tu rude offieio.

O outro facto a c1ut dt-ll'ja1not íaarr rt'Í-.?ttoci•. que fi muito di•· ntido ma M.adrid e qq~•i com1·lt1a• ll)fnt4' dtac.'Oalaeeidi> f6ra d'aqut-llP mt'Ío, cif..s-a.e no ee:pinle •

A ... , ....... , ... ~ ....... ,,.... Haful Gatrn. quia lt'r,• f.,,l,nJo ttlU.rnDOe de o rtpelir, um •olrtiro 4'Jttpt"ivo1l HttaUn.do «Hn Pf'rl.-1· çio lodH u .ortea coohtt:id:u e at6 mt..o fe"tOU a e frei to al,amu que ~-11anm c-m de!lu.!o, eomo a 1ort• d• matar ftri!.i-do; PfllJOU torn..u-H-

;~,: :~~,i:.·;\~:C~d~!~~:,·~~:.~Cioº ~!~orJo; J:~~der:i e '1"1H.ou o ae.u inte:oto..

Ora itto oio podia 14.'r, porque oa mM1do1e1 cotn alttmUin tomad11 11.nterior1nc11le, olhl.11do ao 1cu bom non'U\ nllo tttlWllm 1i:u·:i perder :a 1na Rnliguidndc tlll favor d'um collag:l cu· joa 1-N1llu1tnto1 r1u11e1& 1eri1&m de reC!o• nl1odnll'nto por 11quollo que ll' t:il'rÍ• 11ea •to tin 14.'u (a\'or. Alêm d'i110, o unlC'O di't.•lro gut llClul\J1nente e1tav1& u't-1111 tondi~u, D. Luil Mauantini,

:~~~.::: ::T~'!'J:~~l)Íl~CA ?o':!e O:~~ po.r a prnla do antiKOid•de-. f pOr ia.-> Gti«rr•to to1nou utn ~Ãrrdier:ict muito

;;~:°o ~=:i (~i'o'~:':::.:i!:J:sª:

Na llde dUI 2447 toirOI qu.c mattMA~ foi tolhido tnuho poucu n:x.u, f!t"odo ,,. t~rlmentot m&i1 ímporta11ttt os que l'«"ttbtu D1't 1e1ui11tet pra.çu :

P.m 30 do novt1nbt0 de; 1887 "" nn­••n• (Cub•J·

rontrutot p1ra torridu em qt•e 6J:U· ,. .. e ,.., .. bt.ta oo tarta& o oomc do nM tn\'I~• rt~brt' e arti.cieo matador dtt lviroe l>. Lui.a )Juuntini y E~i•. A• tmprt'&AJ, n'nte ca.o. danm «M• pro • prtítrt:nt'ia a G•trrita. do qoc rHoltoo, na tph<'• •,Cl('Or• finda, urn f'OOrme prt'juiiQ p11ra 1> J..aiz, qua roi­'''ºº 16 tm vh1te e 11mta1ieorridH- P<>· rfrn, torno Muu.ntini oito 6 hornc>m

l•11tu•I• 111trn11do • 1Hte1 que dth:e pn1.ar ('m tl•10 qunlqutr olftnta cauo lho í11ç"m, t'01181ft titie fea

14!11tir 110 teu collt'g:a A iudíf{nldado do 1eu proeedtr t, aindA m:li.11, nmr:lçou·o de lhe corrigir N rn t<werldadt' o •tu orgulho e ))ieArdin, lad~~lr!ut~e J;•~::o~ !:Sh:~" ~::•:de~~:1~!"i~~~~~~i1:jt:;1:~~~A no

Em 21 ili; )uuho da 1 8.~tO tm .Je.re11 aoR'ttu um A ft•rlda itriu l111im1' na r i\gllo lgmm\l thrtita; e em 1 de setembro de 1~!13 tm Murch1. rt· ~ebeu mn ,,,.ntru:o no 1U1gulo do muilAr que poi a 1un 'id1' t1n arAvfl rilC'o.

•:\ r'•11uo M'I p6de apretiar, um numerO relativ;111nc-nte ptc1ueno do dc-1,Mtre1 pua que1n onto ~PO• a vida ante u uiera\lat l11uH·1 do­muU.o• N>mupttoc q11• toireou.

Ta.11btm f. jutto uolarmot 011trs n& que. G•trril•, t\•1n o lfU me-1bodo hpttial d1 toittio, u ... , poc1~rlf:1runM e int1g~t.Hti1 f1nl· dadt•, • a MA dtotHvohida rnu1COla1ara podis ttr o flfrf'itio conti· nado da n~ am.tait. rrofiWo, Hm ttttio dft •ma tolht.Js a nlo ter por dnruido.

nhn'!.~ ~~:·~~:;:, :=.u~ª!'~\°a::m'b!!: ~:~~~!:.":~ii,:; , ......... r rom•d.a c-orno maJs ,.t'.J'd.df'in..

!\u tntrt-IUto. ha dob f.a,.IOI qu~ f fo~ ltft'm poer'u trn rtlno, e qtHI •~ parfÇt dlo • 10lo(lo d'ute pr0blema qu:.•1 ii.dttlrravfl: A1 ,_,.,. ld• fia f'ttiruda dt Gt1trrita.

l>'Hlt'I dol1 fa~tw, que not habilit11.m a aupp\lr 1tj1'm 01 molivOI r,rltl· eip:..~1 da lusa de 1~1\fael d1.s fileiru t1'urinM, um trm origtm no 1tgu utr:

NA 11•1 corrlda dõ 11' de tutubro, vn 'l.n.rl,f;Olfl• G11trrita altt'rniull eorn o teu eiollegR ·•ot6 Garcia jAlgltbto11o), que é 1nmbllm um "'''° dt1 1>rlmt1irA g ranilnA, e Nítanor \ llln. ( ViJlita), con1t)Nindo 1odo1 runign• \'4.'lmf!ltO ui\ lldõ dtt.1 G rt•a.e1 do D. Jor~c D1A.z.

vu~'~:~!..'1"e!~uo 09.~·ºe~:'fei?~~d:d~ª e1~~~º 0 :~ d~l>~~~~~dg;t~a11~~iW! d",.~!3~~ ~~::~·t,;:~:,, ~~,"~'!.,::M~e 0a;_rrimeir0 1r111tador1 111t-tt·

Qurm Ubfl: H Gwu1ito, vtudo AI dieteon•idtr'lltV..• dl'! 'JUf'I i·,. alvo, ttl01vcu aU de pro.inpto lenr por dj1nt~ o teu ji araritlado inu·nto d~ aband11nar o toirf'io?

O que ~ t'ffl4> ~ que o conJo,·ca ao brind.111· a utn ""pf<'ttdor a morte

do ~ ~,~!~;:: :cr.·:ru:~,:(',~: q:"::~~~· diur:

O me•mo fü.:rrnm os d1°t•INN da flua <a11•drill1t, no numero d01 qu1r1 10 f'neontram 1e11 irmilo •rhomaa Mananlinl ('I HrgfttrrO, quo, em C'On· \'(!l"i'1' c.>om os ttuJ collegu drt qundrilh• de Gu~rr•,IMI u1oatra.ra1n hotli• " cite 11ulta.dor.

~: dl• auppôr, portAnio, que o antlf{O JJartritn. rPccando A1gnfilra rc-· pnonli.a do1 a.miJt?i a admlradoret df\ 1). l 1ui1, te .rttirt.tte ttm dsr .nu \ i1tA1 afim de evitar algum dni0t.to f'\ tudo au1m, rdo ~ pO'ie d1ur que o meatrc MJ: dttpe<liu d1 arte anttc que tllA te deap4."(lisee d'eU.-.

Page 11: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

=--e :a.• :a._:.. _ a-:a.••• -e;

.u litturtilO (r;incci, oceu,>ondo-~u llclidamcntc de S:irolt Bernban.ll, hesitou em chamnr·lhe No.ssa Se·

~~10~~ d$cn1~;)~uj~ ~~~<>f:~~ :is~im fü1uctnoll, sem aggravo da ortbodoxrn, pois que é lambem • Arl• uma religião.

Eu t(*nho aqui dcrrontc da mi­nlm banca de lraLatho o aeu re·

tr.ato, um encanto photogrnpbico, nrn gran­dt' encan10, que clla me ofTorcc('u, e qué· do·me 01011 \' ti e outra, de olhar lho r

:~~'~:odi~~~'~ N~=~l~~ri~~j: .º. º3~!~~ Scnl1or:i. do Poesia 1

Ou" prodigiosa mnniíestoçàO de l.rJ1Htadu~uoun:i u rlc sumnio gran­,t ... za e de summ::i origin11Jid1nl(\ do Creador ní10 é eislu Saral1 UurnflllrJt -Nosso Scnl1on1-)linl1a odorada Sl.!nhora e meu trcml'ndo idolo dl'slumbrnutc ! Que aswo1broso o Creador de U11h·crsos1 c1ue assim a fez, depois de havei-os ícilo !

Dh:cru us ut>ssos carnponios quu, se o lobo nos \'(\ al~urc$, anh:s 11uu o \'l'j11111os, O:J cnbellos 80 nos erriçmn. Que ;malngia poJc h;n·cr, que afü1idadc cxis1irâ, cu1ru a Ui,~ -qu{I surgu nn1cs c1ue os camponios a \'ejan1 - e Nossu Senhora da Poesia-que no tbeatro mo da nitilhuuente essa imprcgsflo C()Oltida IJClos sim1>les t Porque ~ assim como lhes digo; o panno sobe, vorios artis1as cswo C'lll sccna, ou eu1ram ou saem d'dlo; cu, dLi:· trahitlo, 11fos10 do r,alco a minha ''Ísla; su· liitamcnte os cabei os erriç11m·s:c-mc, oon· t;:éla·ie·n1c o sangue, ólho e-tremendo e mystC'rio:ro cncan10 ! - v<•jo-a a dominar o palco, a sala, o iolini10: c11sa crcaç..tioc!l:p;rn· lusa t1uu é a obra prim:t do Crcador de Uni· ''~rsos, quo assim a fez, de11ois de havei os feno!

-

o assombro de. todos, umo critica absolutomentc gua ! Nàu 6 a1>enas o gcnio mais exlraonlinario •1ua tem di\•inisado :a Arte Scc.niea: 6 a in· tclligencia roais pcr1i11a1, minuciosa, rnal<uncl, invui:tigadorn e cQn· eludem" •ruc eu linha i!iUSpeitallo como possivcl.

l'erguntou·mo se rona representado lbsen, cm Portugnl. Rusponlli· lho nOlrmativ~nionto. B ella:

-Agrndou? -Em geral, n3o. - e 00 scobor? - Não me ;igrJdou. -E 1iorque? Tive de diicr o Jlorque. SuLlimo mfmtl ltrrlbld B 10 eu nfio dig.

JlUl.CS$6 do J>Ol"'I""• e upcm11s, J)Or \'Ul{.'11r odula~tto, l1ou,•essc drsde· 11batlo do outrQI Comprehundi t!1HAO que a mulher bondosa "°'" rri· {iull J flUC põe ú son aise um pobre doscouln."Cído e quo IJOd~ 10111ar· so-llw ufTcctuO$n, ser:i cnpai do maltratar o mais illustre Jos intorlo· colores, dado que o surp~bcnda cm mà·fé nrtislica. De\'Clll ser assim as rigiclissimas regras na lleyi,10 tios ly11at:1 do grnode llugo.

llOU\'O um momento um que, ollrnndo·mo fi:c.~mcnte, com um mh:lo do interesse pelo n~sum1•to o de temor por mim, me pcrgun1ou:

- Francamente, qual é o papel, de todo o meu rcportorao, em quo prderc ''i1r·me '!

l~ eu, irresislin:lmentt!: - Nn Jlar9nrida Gamhk,..

- ,i~ls 3n~~r~n~~!r<~:S:?:~~' r!11~!:~êfa1~~~irl~t~:cc~~~~1~ 1.í~nÊ :;~~~ª ~ senhor tem raz!LO I • Arbilraria, nào o. ns· sim? Ttm ru;do, absolutamente, quem es· tiver d"occordo com ello: é a segurnoça da omnipolcnci01 l

Perguntei-lhe sn ntio nos dua o thcatro de llugo: por exemplo ...

- Por oxcmplo? -A Jlori1m. -Não. Na ,l/arion l.>dormc o principal

polJd ê o de Didier. Port11n10 ••• ;\ lém d'is.iO, o 1 1ca1ro dc. llngo é uma campanha lit1cr1.1ria: -Cl:issioos ~isados pelos Homanticos; teve a gua hora. e cu preliro a 7Jeça quu fl parJ 1od0& os tempcn: a oos~a J)omtJ rias Cft.mc· Uas, por exem1>lt>

Pcdi·lhe, baixando a \'OZ, umgrarultfii· rur. - •Diga! Mas diga! • B cu, hcsitGodo: - 11T:.1lvei dc;m1u1iado! o - •Mos diqa !• -•Ir uni rctr;1to seu, pequenino; aa:um ... •

- Nllo? Nflo 1111.: darei um rc1ra1os;nbo. Lld de dar-lhu um gronde rclntto-de ami· gos !

Mandou·mºourn nuno depois, no seu re· grcs.so tios Estados-Unidos, onde o tirou.

110Li!~~ªd! r~11!~lu0~u ~~~~113~rDd:m~~. 1~~~

Na1uralntl•ntc- me impúc algum lci101· tli· ''agaçõcs, rc\'elaçõc:l crilic:is d~rea 1la in· lCrJ•n:tc de lodos os Theatros-Ja artisla · prodígio que nos deu, a nós o a le><lo o mundo intclligcntc, a expressàoubsoluta do cto1oroso e do terrhl:d 1 do irouico u do m114

ral>ro: do soffrimcnto, do c:rndurn, da abuo· t;i,"tUtrto, cio perversidade e do sac.rificio ... Qu~ dit~r·lbe, sNu \1Jncular o meu cspirito à foeil compilatAo 110 opiniões e admiraçoes foitas? Ahi a lemos agora, prccc~ida pelos éeho.J do Assombro, 11 contas com a crcat.ilo

Surn1• Dt*rUltnt>tlt em 1883 Qoftdo Jeb11tou

,•ioi·lb 'a, pelo telegrapho, com os meus pe· SalllC~. Como aquclle llcstro ÍOÍ estimado por ella, o como ella M>ffreu da morte

urngna do Sbaksj>C•rc: que nosdnrã a Snrali 1-0 llamlc1 suhordi11ado â in1cr\·cotr10 de Charcot, ou a mais simples, mais logica, mais ioexo·

~~~~~~~~:1l1 'du1~~i;:i1 d8~r~~:!c~=~~~ª!tfa~~r:;~c~n~~f1aq:c~oq~~c~~j:; " obra-primo.- n Nossa Senhora da Poesia, Ião im:omparartl que o mt>smo é prt'lc1Jdcr allingll ·3 cm 1•itt<Jlidadt artii1il'a e resvalar no ridi· culo immmortal !

Mc111or scrô. que hu01ildcmen1c, ehtirncnle, uu dig3 um cr,isodio 1la minbn apresenta~ do de\·oto â P::ulrocir'J da Arh11 11unodo m trcs annos alai a vimos u, tantíssimos, a adommos no 1bea1ro de S. Cor· los. Bu fui admiltido A. sala ondt &rah llcrnhardt con\•orsan com uma numerosa com1>ontaia. Todos se h:v3niarom e ao silencio se remello· r:im. lfo iocliooi-mo profundamente, dianlC' d'ella, e depois fiquei-me 11 rontcmplal·a s.cn1 \'t,r algucm mais, - o contemplal-a, camo um .s-0lvogcm. e rCeonhcccndo que o cs.1a,·a scnrlo, e 5erllindo·me felit pela minlia il!!l,•agcria.

J:l l!L v!ta lret annos, e por ''eics mo recordo, çbeio eh: confos!lO. Mus, dt 1/tttm cm" culpa, ó meus bons amigos!?

Foi juslamcnll' n'cssa cnlrevisJa inolvidan•I que cu uuvi pel:q1ri· tnnita \'CZ falar de Theutro, com uma elí'\'atCl.O que raras \eZC$, só tcoho 1•islo cm livros do Superiores. O que ella sabe, e como, indo· pcndeo10 do dogma e da disctplioo, esiubelcee, paro n sua obra e paro

d"cllo !

Um dos nossód homens l 1min .. ntcs que a adorn\·:i: Sousa. Martins. Nunca me fatiou d·ella, sem se mostrar succ;wubidu. - 0Rs11:1 ruuJber é um tibuso tio Creador ! o dizin mu clle, ao rcgrcss.armos da !J<H·e aonde íórnn1os <lespcdir-nos cl"clla. A· mioba vista, depois de ouvi; rb~•s.::~fi''~e~:l~~~~l:e e um 1an10 parodoxnl do Sousa Mortios, disse·

-O sr. proíe•sor 6 outro Julie l'uroe. - Como phanlasisto? ! -N.no: con10 prophola. Hu creio quu Julio Vcroe provG: ono

11h1.1n1as1a ••.

Pcrgunlci lhe da ultima , . ., quo a vi - se lorooriam°" a vêl·a. Pa· rcccu·mc e.ateu lar, hesitando, tempo disponivel, combinaçao do pia· nos, u rcapondeu-mc: -o1'alvez nno ,•ollc.:o Que de Sa.crilleios eu ra. riá1 se a nOo 1h·csscmos aqui, agora, 1;arn ir v~l·a a Jlnris -no proximo aono: ~m comboio barato, como é licito 1) simples tmba1ha· dores! E corno eu agradeço •o bom Ooslino, quu me permillo vêl-a ahi em nossa cas.a, - ahi perto do nosso T(•jo, a confraternisar com o nos50 Sol-uma das crençõcs suas rlvaes, e, toda\lia, menos poe· ~~$;~~1'.~l'.omeoto menos poctica do que clla-a Nossa Senhora da

SU.\'A PCN1'0.

Page 12: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

SARAI-! BERNI-IARDT N os 1e1u trinta e .ete annos de thcat.ro, que tan.tos do os da vida arti.stica de Sarah Bcrnhardt. tem Cita feio·

ce1ra de 11lateu janotat, tei.1 ou sete de muorra oblc:urid~de. E n'eue lapto, nenh1;1m c-ntico lhe viu acuo chispar do oJhar ji penetrante a (aulha trauica 4\UC 1 (a.ria AR'ª'

um dlA tlc11N, e nenhum at>'o '"u boiar na suavicb.de ® ui mirada o pnmeif'O arrepio do grande vendaval que lhe ag11aria a ~rande vida. Quiç' porqae o jornalismo d'entlo, íosK o pae (com manhu quej.andu) do d'aaora, e a acttt& nlo ae 10ube:Me apadrioh.ar como con'finha.

Slo po11 sete ª""°' d'um &.rTUtu modesto de frilhei& ••• as estreias clusic.u ... tele pecu repreacnl&du Ktl dc1t.aquo de ma.Jor, e 16 k>t;ranJo refereociu du çham.ad.a.s de ama.bíhdadc, e que melhor seria apclhd.ar de reíerenciu de coftlObçlo ••. aos domicílios 1

O proprio bO Sarcey aatm que a vé ( 1S62) e:ntn a ~r porque alo ae chamari Bem.arei ""' T1•/ltJN11/ ••• em vude Bcmba.rdt ••• acla·lhe a testa belb, 1 d1c~So nitida. ti t'u/ I~ p'n '" Jttt1I tli" JCll' IL ..o#lal. Atlf que. •"'1/b'#4.U.lt, rompe·ae a nuwem que envolve csu. pnnceu. encaotad&.

E o de1mo começa. 1-·01 no P.i.ut1•I em 1869 o ""' primeiro successo. E desde tntlo essa

maRra. n'uma tormenta d'arte e de doença. n'uau. njada inebriante d'illuslo, vem rucnd.o.. ou melhor ..• dearueodo, as peças que lhe apns r-epr-c· tentar, quando eua.a peçH nlo do íeitas tó p'n. cita.

Toma te rJlnh:a, torna·a.e despota... E• uma lnaubmis.aa e t uma in· sotcntc. Tem amores de leôa e c.apricho1 d'hytterica. Um immenso dcldcm por tudo, um immcnao de.Idem pot todo-. Adapta·te 1.1ma manein 1ua de traj.u, doura 01 cabellot. enreda-01 3 JCU tal;rnte, de forn"' a. e1rumarem·lhe n'um ceu de poente a sua c.abccha dta· phana Exh1bc com de.caro unpudko o &eu esqueleto de fii:,uri· nh1 romantica.

Jll entlo Georae Sand a. comparou a uma. 111tu/q>1a; Bastien Lep.ige a retratou do lis1ca.

A Amarica J)ata bem a deAnlr linha·lhe chamado uma çran· d1> ''"'""'··. e vi1·t11 Deusa em que.lquor gesto a.eu: se levantava o braço, 1e enJ:urgitava o c:o11o branco. ac se ca.llava, ou se cantava fchlceln.mentc o aeu papel.

Que de. tudo lato c111 t.loinln1tdora tem. A opln1lo americana nlo 15 puadoxal. Porque como subtil mulher que ~, essa Ocuaa d ral11 1 ponto de 1e arranjar uma rormotura que nJ.o tem e con1eguir cmpol· iantemcntc encantar tó ~uando Ulude.

Abre de1me11Jn.damentt 01 olhos lindos. Fu eanu.r dume1undamentc a voa lindlHimL Pa.ira como uma aombn~ e dc1mo1urad1mcntc1 entre a realidade, d'ondc partiu e onde jimais revcneri,

e a fa.ntuma.goria para onde leva todos., com.o a mulher que caça. ntoa do lbseri. Deve Kr um aonho. um Imponente tonho •. mu' no fim de contu •.• uma grande mulher!

Eis o que poderJ ad1v1nhar quem nunca a viu. e ad•vlnh•·lo pelo mauborrio em que os ucriptoru uus contc.mporaneos enxuganm os teu mtlhorct an1aos.

Eau era,tw!e. mulher e1Cre\"cu am dia sobre u m11lhtru .•• E c.acreveu isto

tiraram. Por conseguinte ..• Outnt dtSCobtrt:. que fiz, •. tntre mil: 1. r1pidn com que mudou o gMto lit· lcruH).

H;1 Poucos annos - u ptÇU prtíttidas uam as pt(U d' 1rnsaçlo, as rt<as d"tnft'do; nlo rnlrava pa.ra ahl • htttratura; hoje o publico americano jj quer pe:nsu e quer mais :11.tgum1 coisa do que 1 emoçào banal d'uma Cttança encontrada ou d'um3 scenm de vtncno: quer uhar uma conclullo, o rorq,u~ das colsu; encanta-se com qualqutt btllo pensamrnto e: ~odona-o mais uma ldta no\ a e simplumente aprtstntacla do que u.ma f<ticada ou a rtHIJÇào d'um criminoso.

O espírito das mulheres está rtqulntado a um •110 pu; sob<m muuo .•• • b<m.•

O primeiro att.ii::O sobre Sarah Bernhardt

1862- 0s debutes

Começ1.m ~ tlebutet - Vlo dctfitar os laureados do Comer· ntorio- E' Madcmoiaelle 0.c:rnhardt (porque nlo 1C chamad 1impletmente Bernard n quem rompe a rnarchl \11.dtmoisclle

• Ocmhardt llprt-1enta·1c sob 01 au1picio1 de Madcmolsellc 1-.. a. van. Reprcaenta H prlnce1inh1t da traged111 antiga e u ln"c· nuu ehoronu <la eomcdla moderna; exhibiu·ac pcl.A primei ri vei n1 ltJt(çt1111 a teman• puuda, e pela tt'1unda vci cata semana na J"a/lrl(, Midemoisellc Bc:rnh;udt é alta e bonita, de fl~1;1ra esbelta o phy1ionomia aurahenle; a tcrt:. sobretudo d notavelmente bc11a. E114 bern em acena e'"' com pcríclta nitldca. Rcprc1entou Vnlc5rie como umJ collegial. Valc!rie é papel Jc que muito ~o.iam 11 princlpl1nte1. A verdade 6 que te presta a isso; m.as j:i é hoje bastante acmsabo· rona e não aei bem o inotlvo flOHJUC tl\ntu vezes te li! noa cartaso1 da Comddic·f<·rançalle.

UMA OPIHIAO AMERICANA

1 la dias-foi cm Chica1:0 > íol un Ncbr11ta 1-Sarah' Bcrnha.rdl dc\'ia rcprc1cntar a .Adrll•M úcNI• °"'""· A hora annunciada a enchente cr• co1nplcta. Preços cxorbitantu e nem um k>51;ar a.cqucr por vender-por des~raç.11 doi.s dos aclorc• q\lc dc\tiam cnt.r-.r

no drama.. ' ultima hora fal11m Perderam uin comboyo e lf 1e licanm a uma di1tanc.la de to lct:uat.

Sobsutue·&e 1x-tün11f;1 o espectaculo -1\nnunciua··se 10 publico que em vc1 d•Mr1b111t LuMtrrnu-. Sarah reprutntari .Pâdn-Por mim acnli loco

, .. ontadc d'c:sfrc:~ar 11 m:ioa de contentei mu tinha ft1to mal ... O 1.mcricano d. que n1o te enganou; foi ao bilheteiro re.cmbola.ar ae •• e u.­

fou•se. Esioa a ,-e,r os no,•clbstu de coâau d'ane tratando do ~Cittrar cito HJ)lntotO facto

AS AMERICANAS de exla.tír no mundo um povo que prefere l.eflOUY~ 1 Racano- mu nlo -Nem metmo cm Nc· bru~ ha tal u:qullitice de costo.

A coisa ~ outra.. Com o instiacto pecuh.ar 1 um mundo noYo, aOl tcU. thc.atros con.stru.idos no mamo aitto onde ainda bofntm uruanm ftore1tH, OI amcnc.anoa fuejara.m na A.lr1~.- ÚUll·

"'''" o UO.lC.o dnJJU cm qoc S..nb Be.rnbudl alo prec~ d"cJforço al~um para pare«r outn.

SARAH etRHHAROT

•E' a quart.1 Ytl que venho ' Amttlca e tis·mt tnormcmenlt admiracU dos formklavei.s progrtSSOS do publi<O Da primeira ui, h.a dtztseis anno~ acio eu, debutei no drama; minutos dtpois de ter comtçado a rcprHCntAt,

tstarrtd inquieta, pttttJrbada por um exquisito ruido: pJ.SSam mais cinco minutos e renova.se o cuo d"·SO·hl• um clrut! dito b3lxinho • ao mesmo tempo por mil vozos; e s6 i ttrceíra vez dei com a causa do sussurro: tJnh1m as stnhoru todu um libreto cm que iam seguindo em lngltz 1

peça; t como vo1tosscm n:aturalmcntc ao mesmo ttmpo as p::a.gfnas, d'ahl o ruído que me tinh:i por momentos deixado ptrplexa sobre o seu vudadtiro stntido.

A acgund:i vez que vim A Amtrica, h:i dez annos, metade das senhoras j11 nAo tinham libreto; da ltrctira "" apenas dlvlstl uma.s du ou quinze lendo- t tste anno nem uma., nem um:t só levava o s<u llbre10. Acho islo admiravcl.

Accusam-mc g<ralmentt dt parcialidade para com a Ameri<a. A verdade é que nào pouo rugir a um:t. gmndc sympathia por este povo, livre, cheio de vldn,

vibrante. p1ompto constantemente a 1nvcntar e 11 acolher a sciencia, a arte, o rcnlo cmfim1 StJa qual fõr o aua patrla. Sfm .•. sim, adoro essa terra onde a mulher i rainha .. rainha absolutAi vac, vem, ordtn:t, proclam;l, exige, ensina, guta dold:amcntc e nunca dlz : mwto obngDdo-o que rcvolt.a tod11 n gente e A mim me cncnntn..

1-111 14 n11da mais utupldo que o: mwto obr1gado, e nào será bastante :i.gradeclmcnto para qual· quer pessoa o prucr qu~ lhe proporciona o pJt$t.ar um qualquer serviço? Ah t como tu acho lcll21cs H mulheres n11 Amtrica 1

Ceita mulher, bem linda, que eu encontrei n'1;1ma reunillo, :tfamada pela sun belltH pelo seu tsplrtto e pelos uus llvros, b11dou·me de Jepe:nte no decurso d'uma pale.stra:

- Mas, ma da me Bernhardt, 1ou dt opinião que somos muitissimo rt:speitad11s i os nossos m.,ldos tSlào desde pela m•nhà at~ A noll• nu suas 0<cupoç6es.

- Vtrdiade seja - 1ccrt1ccntou 01;1lra - que se cu tlvtsst junto de: mim o meu marido todo o dia, prtferl• separar-me •..

~. AJnl•w ~completa ••. nlo como comcdi.J.nte •• mas precaaamente porque nlo pr«ISI de o aer. N1o do tio tolos como lSSO o. ttnhores americ•nosl '\a Suah por quem sio do•d0t.. o que admiram acima de tudo 6 a crcatura mais que tcrrc*"

tre e que ~ a primeira entre H do seu sexo. Estes serei rudes, po1ybarbudos e virginaea. representando n'ette proprio momento n.a hu·

m.amdade o 1upre-mo masculino, nlo coru.c2ucm admirar.se h1tante de que viva tob o sol, mu· lher que tanta graca e mage:stadc tenhi. no andar, tant11 chamma pura e a~i.xon,acb nos sttstos, e umJ. voi. ~o perturbada. . para o con.clo do homem

E nem sequer pensam nas tngcdias que rcprucnta. e te afinal f ou não uma ~nndc tn• gic:a t

:rx:o.a.ger.n Cl.e c:r1t1co ). ). w .....

N'uma da.s salas do mutcu do Cluny, ha um11 t1peçarb ed1dc0 médla onde VllJtueiam dcscui· doaa.1 bellu cutellh: envolve as um11 pay1agem fRntutica 1 ílorct d'cnormta c11Lice1 .. todu •'inclinam sobl't ell11s, nuc:idn c1'ubu1101 invcro1imol1; e 101 1>é1 d:u lindu c.uto1làJ1 humi· lham-se drakõt-s, chimcru, lcõu. Uma nature11 ninada no Mcu1o XII ou >e t11 de cima de tortu I

A phantu:ia e o oraulho foram a11im JM>UIAr Sar1h no cimo d'uma torro muito altn. d'onde ac nAo \•<:a. vid.a, nem com clla 1e conimunica. E tutlo 6 Ili aobcrbo e irl'ol, (cho pata encontra.r a lmas:inaçio e para de.solar o cntcndlmento- Milu 4! quo quem chcaa a tlct alturu nunca. maJa dcs~rr:l: a n1ture11 u.1im te vinga do.a que a abandonam var• umprc: aonharlo sern egual ••• e a tra.Rica que a abandonou fo1 condemn1d1 i eterna repeti.;lo dot cnc1mo1 gcatoa, d.a mesma graça.. do• mesmo. deid'ccha1. como a bellas c11tellll 101 01t-1m01 callcet enormu, b mes:mas

Ptdl tu a essas duas senhoras para tirarem ellas proprias conclu~s dos seus dlures.-Nlo s .... 11~r41,514,.- .. '""rf'V'..,.•r&r1"' chi.meras e aos me1mo1 dnigõe-s

Page 13: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

14 BRASIL - PORTUGAL

M dia 10 inaugurou o 01t1tro de O. Mo.ri• a &u1 actun.I wm1H'lrad1 U1Cll· tnil. com 1 rrp,./Jf da dellcl0$11. coruf!(lia de O. \'cm lf«Mer. A l1tode JVtl, com

f''~~~~~~l~1igi4cd~1o~e~,~r~J:g!~'~s~~~~~1~1~:;s.~~i~,~:a~~dª~1~!i ~~e:~:1lP:~~ mtira rcpresentltAo. Agora. rcrcrinclo nos l in:mgur1.('iO do 1hea1ro, turn­pre·11os lrizar que eslll usumiu, (lOr mn.is il'unl mo1ivo. o C4rtcter d'um1 verd11delra 1olem11id1clc.

Concorr<"u para i1so tL elega11e111. e hrllho da.5 loiltUa. a nltgrlo. e inlc· rc:ue da111hr,,1onomiH, de 1n1emio accus:i,11do em todod>oiespcttallorc$ umoi OOucvdla 1tlipg.sicio commum: e. eo11j11gadA1nc11tc, o ar remoçado o l impo d11. 111111, oom a 1u11. illumiu•tAo proruu .. a sulL pl11ei0i melhorada, e &1Lb1os

retoq11esdeolro.1q11i, 1111. 1>elos reeamos e

Vt-rglnta Dias d.a Síln

arabeMlOI da sua Ot· namcnt•çio de lu.xo, sobre a qual I) ae~cro e auico 1cc10 de Co· ltunbano realisa um Intenso e arOsliço de.111aque:.

Quanto o. nQJ, as obru e rnelllor:unt'll• toti 1Jlllm1me111e 11tt111

:i~?;te~fuec~~~r ui~~ publiCA.t o'estc 1hea· tro, teriam ido mais longe: o ll1ca1ro dC· vi• ser lllumlno.do • lu;i elet.trica., 'C1ll se 11reílr comtudo o iwn grande lm.rre, IÃO t-ll.• rietcristico e tão he!I· lo. Rcàliil'tt·l<l um ÍJICOlllC!llti\'t'I mtJll tc>· ramento, e aue11ua­\'A•SC a gtande elen· (Tão de 1cm1leraturll 1111. 1111 do cs11ee1a· eulot, IAo gr1rnde o tão lncommOda como st oào noto. cm no· 11hoiu dos 0111ros 1bca· tros de l.lsboa.

.lGr~~r~~r~~m~~~ir.~ n. Mia do lbealrn de

IJ llaria tem um cuuho tlendo e 11.rOitico o que tJt1Cr que ~l de repus.adi·

~~,~~,~tfinª~i~f~~!if:nu~~ad·i~cl:i~d~c!1':~:~°!Jc~f~Hl~r~1•~I~n~~~nJ!! tcrior, velo Jun1u-11e, na mnlJ ~1nrinoni0&a t011\'erse:neia de resullad~. a aeertada escolba do. ptc;a de aberturll.

Coin etrcilo, a ~ta de Nd. ':J:cur de desegual, pnrecc anlr.s, pela levõia,

~·~-~~~~ ~~~lle::. ~~I~~ OC rfu~~: 3~~:rion~~l~~~::r~~-1~11;JJ~~~~~l(I~ cJtt 110· po111Jerado e llio &trio.

E. u'esta ordem de i1h, .. 1. frHcameoto 11os pareceu agora o lleAempenho nm (l911co em de1t1ccOrdo com a com· 1>m1içio o a irttentão da CJt-ça . . \1 vo.rias

~:r:1~~:r,~i::;, .~~"f:o5r~~~~~~.;i::. si'o Aropmt.1m1, Maria. Lírio, o proprlo Alfrttlo //ilbtryr. -Jào. em gero!, lle 10Wado carrtgadu.

por1~~d~?n1~~r:~1gr1i:;l:o!Wi1~~:i11~ pHJAo carleatun11. quando l!KUI IC\'H o cspirlluall.saclas rlg:ur111 mi.o prelcn· 1!cm mais, segundo o detcmtio pa1r-n10 llo nctor. dó que n.nor:ir mui lo ao du leve a. linl11• do .rldiouto.

J'Oderli ier cauc e1u•ja11101 ein erro .

~ ~~~ê~ ~~~i:~c:;~~~~ :~f~~;t~1~! ccmsfderaç.Ao c111c rios 01crecc esse symralliico grupo de mellcutosos ar· t1:&1as.

AllrL lklTGl.Hll,

Tl)Céltl10 p. ~ nic1·ié1

A mlnll• "º'""

a,, ~~~f~Jl~n1i'ri1a~~~U a1~~~ com1c-omen1e cxrlorn1ta 110 lhcatro. O'ahi 11. dlnlculd•·

~.g~ 1fti&::~u~:tecn~~~i~~ ll0$ d.nrern umn. Mgra seo f}Mtrir. 1rnto.d1L JM>r uma fQrlntt flQYft, Original. dCS• 011llia11te. lmwcvíJ1la.

Ato Stll']JJ't.Stu Ju tlirv1t• c:io, as 1Vullit.r'tt 11t1•vo1a1, e u1nta& comclliu do ge·

~~:e1~'1'~~gg;l!~'tr/~~~~.~~ exploram 1 &Of!rlll em P.re·

~f!.'óª d~0in~~~r:>· d:1:!~i1~

Cal'le>$ j?osstr 1~Uiuuot10 O )b.rb llJ

dos nl'rv05 da wi:ra. 6 a uon. l>dmeira origimallda· de. >. iseguuda esui nii rôr· ma de .ser. no trno, 110 rei· tio do Olho. Paulo Le\·('r­dior 1>0dia ser mnit Olho qur. m:uido. dnr nttâD ' 11l:le, 1er do tado d1cllll.

~~'~c:i\1d:s 1r::eX1;1~1S~~111ln 11 c·dttt~u('Ja de Aua 11111lht•r ':'cria mura forml

~J:r,:,: ·h~1~re3:1~~~~~1i '!!â': ~~:J11:.~",~u~h~::i:~:n1:11~11~e~~c~~ ~·1i~·,~~.tº~~~~~ como ml' elida lu1 dias um llra111nuri;-o con!'>llgru.do, fu:cm t hornr e&IM see· nu de tamll111 que.• no lhi!alro fazem rir.

Outra or1ginahd•· elo ainda., e CS:Sa e.n· 160 bem frisante e. im(1reviJln., e " do dennlaf'e. Ut11mdo o~lâ i bici.-1~rmit· tam o (llebe1smo-o dc&fcr:t10 c1uctodoscs­~eram. o que poln decc1rrtr dn. aç.;ilo cstà Indicado, torna esta

d~~d~C~~~ºe~ª~'ºil)~~· C:O. U:Hhl for~ado, q11c ao ne C!11camlnh111<10 " u1n dc11Cnl1u.•c que nté 11ihl "hsol111nmcn10

::,~~gaun~1~j l~f;!~~a~ raciohlll e co111ico: uma vt?nladeira ""~' roitlt.

r.oino coneerçlC1, ISll) hasta para. ITIOS· tntr o nlor de M<A· brn. A orlglrt:ilid:uJc. 1 novidado, ~o Cl5CO~ lho da 1m1lor f)\Lrtc dos c111e • procuram, •ruo nio raro julg1m M.'.r orlgh1nl o que não PllMA de bano.Udade didt1rçl\da e prctcn­Ci0$&.

Sob o pon10 de

;;~u~o11~1~~<~i't~. ª rl~~~~

fmtira.d.a snn l))o tbtGlt4 do 1), Mtrla 11!

~~Ci:u11Wn~11 fccm•~~~,~~~ º~~~i~~~fd!J: ~~1~if1:'':~ 1~1l8â.r~~1~11gl;~f~!~ item 01 aucloret a arruLO,r u111 t:mlo n açç.ão no tcrc.cfro Aelo. J•or Isso. ape· Y t do em~ilo llnal elle é inferior aos dois. c111c Po um primor de etecm:llo delldc que o wun111tci t1 l111ç.ido com todn n. Rnll)lidào e rom 1odl\ a c lareia.. a1é que ia \'AO dt.'il:('fl\'Olvr1ulo. sem uma l1esilatAo. 1cm um obsLn(ulo, 110

g~rv~~.:•~i p~~~ô!c~~ri1 ~'t?f~~:~~~~(~linS~~~,J~:~~~e.~:,:~~r\~~~ ~"k.3~r5a:a~~1~!~o~~~1~fn f~i1~~1~ ~~~~~e~~:~ .. n~rre~:~~·~J;:~:c~·0,.01

r~~~:d~c~!"~~p?M1~~t1~~ V~~·~: ~~l~V\·~~b!c11~~ r~~t~ ~[,.':r ~~1~:7.~~~~.~ ~iiet: 11. que nOi oeou do cleiScm(l-OnhC). 31•1 esse e.sllVA na m.1lor p11.rte con· fl11do n. 11rtislu ilh1&tre$, que cm l)a· ,,eis de bem maior rt>s:po1uabilidado llac.ram o seu uo1no e ftrrnanun o seu e:redl10. Quul 1mpo,gh•el seria por ­tanto dill11nuirct11-11() na iolerprel1çào 41H Rguru cre1du pela inua.g:lnatiio uberr imll d()~ dofs escripto~ rra110C· ...

T} PoS todoa elles de \'crdadt.lra eu· i:ned10 t"'ntrôlndo rranramcnlc no nllo

~~roe~w7rl~F1:~~q~~l!l,rfo ~1~c~~~~ H nuonc.u tublis. a C'nc.1.a cornpre· bf'nsio das r<'ilJ1ônFoabilidadcs. t•mBm o justo meio, Jó uli.s11s 4.~ r9lego po· di:un s.ntisrazer a lodu ._,}~5 CJl~en· elas, 4uc\ 1>0r 11io .serctn ~xcess1vu para o noruc que e.rearam, 1150 deixam

Page 14: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

)\•,u!fl\0» u.u...u.u helA

.lt><•"'I dºJ.' • .i. u .. tll .. 1re leG1-..Mi

131\ASIL - PORTUGAL

~•n J)aw.s.:.u.o be....,.U.b A•...,

tS

tDM lodos ~lts t1e1HntC1o ... o u110 qu• M '' t•nrlM te• tulo d '"',..,.. >oi"ro. t:i!fi nW.s qae jU11ftra1l•l .~ 1•n1t• •11H", r1tta ~,. rompleto o ~pplamo ru1bJ1ro. não cart'f'tm (h autlnri"I •t•· lht-alro moe-srno oc 4ue nlhnm um ~:;~e:1~a·'~ n~~:':rf,~S'::'~ .. ~~~f; ~:~~~~~;~~· tntnr n u1n eaminho

J\\\IJ \1•:TOft.

Tl:ic.:utro cio ((r){f1J l),8 SiO

u ... . .,,."rrrhh•l l-óm•c•Ua rm IN'l

ntlltt, 1lt lltwm t "'"'•"""'"• ltritl1rr· r"'1d1 •r. J/ mt'd l'olínJI

Sà4 ln•• llt'llOll e delflpllanleJ •ela.4 dr ro1nrdl1. tut qm'. na ru11~ bum,,. nif ... t M'lntitl1n1e ~nJn;::a.t..io. a ím· f'ura. o lnltn"ti"'. 1 f.'_cp0nt.ant"11b.de e • araça M'I "'antttm. C).)ID ama pu· }I"<'.& e uta1 r:;u.atd.adc como ao 6' fnlltf'•"I 1abtr11 t"Oh'4":?'D•r. '.\o tlM:oalro aUC"lh .. ) t nn Utalro 1lllWk> c:uattm· poran.-.n h.a MtmpfCK nJ~ de pe· .... ptola lnitra e~'º Hpinlo, tom ,,.f'Otl IQ~rlicJS de C'omitO. com ff·

~~~:·~ 1·:::.1:':.':~~:: ~,h:-'Tt~= ~."~a:i1 ~~4~r~tcmfc;:~~~::iª!~~l~ t1l t111ln, o lliblitJihrt'IJrto e 11; Luo. dt ltlrl. '"º YAINllH t()«ilrttn! do gcne-ro :;1111plf'llmtntc. cm lodne.sl.u pto~

:m~li:J ~i~:A::·l~e~~ã~" UV~~111::~;.r~ie;~t~:;A;\~:~-:;s~~d~ld~~~or.:~~~1t:;t:~ lóh'D e o lrahalho d() :iuctnr.

\o lhratro rrimcci, nlo. Alll 31 corrt'11h•A 1r11llclo11llOI d• t'trn• \! d:a iro· ni11 81('r11m C:5COl1. hl1im1ar1un fl' 1ltt í111'(A no tt•m1>C't11imento dos eou,tdio~

~~·:1~1:0:·11~:f c':~~ .. ~~1: .. ,i;r~~of~,!: i\':!nl~~~~~-~ ~ <'d~~~~~· É.0~1·~1~ ~:;~n~ tac--.itl 1l1•1enfuli:ul1 t• ,·lu., d1·&1 ' 11.nal,-.. dot rldtrulo• IOfi1.ea. oingue111 melflor lt~Je do qu(' Jlil!-Jon ro11hn111 .- 111H1t\m •·m t'rau('.ti a lirin brilfi.Jrllt> li~ )l<:illllic, lb.kv) e qut']1n1l1~: nlfl1tnrni rom m:uor lnlerm1l1.Jt:. r an

llu~ l\•J• t.1ci.~ .,,. ....... ,,. .. (;, ...... 10.1MM.1•,.. (ar•--

Page 15: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

BRASIL.- PORTUGAL.

ÃN L J.on11111,)

t.>•••~••· -r•ta r~pari.;&. ~ arlor Jg-ueio. cio~ rt~ na du ltta· :~il~~~~Cf' ~.-,11.:_. e ea.,,la 1 J•(111ida, a attllcnl' Pf";"• d~ no "'

• •• . . .. t •••.-•·-'º d11 H rttttttcnta cm prtrnlln, a .cotn('di•. tm S M'tOS, origin•I do f.r. \nlrr M1rqm ... O ft1M dD oonunluano df Jli.rll<••·

!.~i•;~~)f!et #,?:,o'!11..1:1t~• 11.~ftft~malíâo Collo .l)Jort'rt4-\allt\t f\m Jflllflrf> fàu1l1M Sria,..,t-~1lvi1 l'trtlra.; o &crirdo-.\. tH~n•; J•a11linh

Cmvfrir-.-J. ~n,~;,/:;,//,.º"i!;,,~·~·~!h~r~~(J'!'J'~;0~r'M~q~~~lla )~,~':;~~: ~~_,i/.~i'Jn_~';!t!'~; .. =ome MrUlt~tmt-d1brlrll1 ili'

Cum o J.'1/lltJ ''" ro1111Hftiano tlt f>'~l1t:ró -1obr A 1rcn11 tombtm f'l('li. pr1m~lra \·ta, a opttthl tm 1 atlo, /.Pur1mu M Âlll•ir, lraihlf'(,\f) ti~ rl•tlro Cãbnl,torn mwtira do MlH• iro F111rrie Ou.arte

P rl•rlpr ,.,.,.,, - fttprt"$Cal..a,r·:1 o drama .. t W.11!JOI#. lra11ut'(1IO ti~ J,)rjQ "'.ll&ff .llrm d C$ta íM'f• df'ii.11na1la • ~ r Gm '1"Hi!f' IUlf'C('UO, rrrth<"Dlara lambrm U Jl('fÜ q1t"' mais l('('m •tradaJo Junnll' a t'JKld~•

f"111' "'"'" .-.... " ""'""'""· - ~'HIO Col)tCu ondfl riUA a ln('lhor r11111p:1111lila l'queilrC! q110 1c•111 vlmlo " l.l•hO•, ltll<'C<'dC!lll te .. Cjtrtill!ll de llOVOI arU•I•• ,. IU('rt•dt·m Mt o.l('flt'bC'UIC .. 'ª pn>\'.INI 11uln1,.n.1 el!rti.am·U; fliA 4 - {honlr"" '\~1.1.1 • m.uf brtll.anlr t-lJrt'U• dos C"aí~·- ~ri•h nws l•i• ç - Vrw l~nlH, 06 //r ~hJ do FU'f"'. Dia i -Trouf'C fn• · ·ullr·t.biul rt•mpojta dt duas M'nhoru f qa.a.lro ho• mtn• ~Ao uni arb1ta1 bola· bUIJ1lmo1 rsn pau1on1h11a1

C'Omlro·CICCnlrlcOI Ilia ~ - n1 c·hH\11$ )11\Udt'M"f!. irmb Ctaur1l­Olla 11. - ),li&i Alt1lcli., n 1m1ll1tl' 111af1 fü1te tia at'foolltllltl~.

0.1mo 1c ,·1\ :. pro1hna t1ul11 aena no t;oh·1c1.1 dOll lli>trt'iul'I pNJmtue serº dnl111111Jr111ft

Ci.n cio Colf .. U ·~· l\tc ttlH

Page 16: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

.A.nno I 1 DE r\O\'E~IBRO DE 1899 N.• 19

BRASIL-PORTUGAL T~.~:~~:.1::.:.~.('::,:,., REVISTA QUINZENAL ILLUSTRADA

'=:-:..: ==============-~~~~

~ 1• Ano1n .;;. .. -aau •• •• h"-6t ~·-Lt ......

ASSIG~ \Tl'RAS

~= '."'": ,.,_ ~ ·-- -li=-: : ,'.~~;::: : : = 1 ~rn···.::.'=:,: .. · ~~::.~.:·.:: Num,ro 1,-ialeo i (111ocJ4 t>nul.rlra) ......... 1 i:»oo !mu•••·•·••• •••••• ••••••·················• ,:icoo ~mrit• .................. • .......... .

1'i'u111..roavul t0 ................................. ~ !riiumcro1wvlt0 .............................. .

- - ~~~- -.~~==~~~~~

S~IO

•• ILLUITfU,ÇÕll

--li.·--

OS NOSSOS CORRESPONDENTES Jl .\ tlllproza do BRAS!l.,PORTUG.A.L t.em

O• •oaia1ntee reprwoata.ntea:

l'o JJ .. ufiitl

4 • 10 D&.JAll&Jno -C•r••• l T hHd ul• • .p•

.S:~•;:;~b•r "i~~ ••"I•• P ollo, lt\11 da Alf.an-

•t1t.•& .. O OO - Lee p olclo A , da SH•e.i.10,

.. \_,.A.Ili. ···'*•' r.,, ••••••• , •• J'uo.ior (ca· <ry-Wcll).

ll:ÃllllÂ.O& Lin o .t.aula, à O.•

lil&.nA.wu.lo- Lun41lo $ . d e M.d•lro• & o.•

O•AnJ.- &all11 Torrt11 & C.•

l~ nt Afa•lfllt\.

• . llOt.A.MA (Ou;n•) - 0Hn 4. Q o ..,•• i• d• 11•• a ., .. .,, • • d1uourc1ro gcrill J a Provincia.

". ll:oaaA .. :D&l - .1'••• • ..,,; •• .,. ;,,., ucri· 10 e t 1bc.lb~o.

• onTO - Z.l •r•.-1• • •••Ir•, Preç:1 Jc: D. Pc· dro.

SYODA.- 1.uia J'nl.-. Oornl•, dirt.;tor d.I fisc:alis.a,•o J. 1.1Ni~.

•OXTZ 'DS J.l•A a:.. ... , A. .. •ral & o.a.a

.A. Empl'02& BRASIL-PORTUGAL oopera dent.ro em poa.oo oomplotu a rela.oào doe eou oort09pondont.e• 0111 todo• o• outros Ee\adoa.

Oom olloe •• podorlo ont.ander 4troct.a .. :mont.o todo• oa are. 1ubeorlpi.oroa 4 'esta pubUoaolo, no Jlraall.

-O• A.lborpoe Noctanioa de Ll1~­auoc111tlo Jc 9ue f rr,.,,1Jctue. !"-.• \1. El·Rei,

~- <::~~~ 1d;~:~:·.i:~=: ~~~~~ '~l: bcnemcrna 11MX:11Jo, 1..:~ba Jo not envh•r •

Pel1 lti1ur•_ qut t11cmos no •rrc.:il\·tl doeu· mcnco httcrtnl) J 'aquelle mular e ~lo ba1ao~ctc

:rc~~:~:.0 u~:.~1~~~~' c'.t,~J~ =~d~~~°6 i~~ pera.

E ' para nót mc>t1vo J" Ofl:ulho regilt4r e-t: te Í•ICIO e 1fto roucos t1>1ll)' ,., Cll')A,fol de ~ue le tornaru .:re•loru "' tllusttc:s mt:mbror. Je 1no •On· to filn, como .t o tlc 1o~corrcr 11 :ilm.ia iníortu­nadn peln n11.urh1.

Entre n J v1lt· 'e JeC:ralmcnto rropag11nJo o gosto e o amor por in~muiç6!!:s d'u ta natureza.

a ~J"e~!::,'~:~~~~~cj;l~e .. ":1j~~e~1c'~:~:::: que slo muno.s 01 nc.:c~1t.1Jo, • que, se ror um lado cr,acem os obu101 o OI Jc>n.uavos Jo11 e:an· dosos bcmfc1tores muhirl11;:am0sc~ t<tmbem, Ol

dugr1ç;aJos. J'lor aqui H \·ê qual 1 importllnci.i dc11e en1helcc1mcnto que írlltmcn1e tu.1 il c1r· go Je Ji(cnt:roso' 'ora~6n que riío se pouram a tsfor1to• para ••IO\lf 11 dore1 aJbe111.

A1~-r1Ji:..:cmot o uemr1<1r que nos íol e11vi1do. - Po•t.oi- 41f'".;I~ ,..,,,..,ti Ji.1 ~FliUm.J n.J·

cron.2/ - J Leulo.. Rcccbfmo• Job r .. s,Kulo:1 J\~H.& publi..:-•-;io

que pretende amear" o ac1ual C'•taJo :1ooeW da viJa ror111guc1a. O auccoc fine 1uumr1°' m-u110 contr•;n·cnos. rua nphcar, ~ Jc um pcw­mamo eura\\i;o. a \iJ.J nacional que, no ICU d•· zc:r. cstJ cmre1ot1Ja

o ultimo r•rnrhlttarlo nlo c11J 11nJ;i uque..:1· Jo e toJ01 nos rt,.;orJ1mo1 '°om uuJ1Jc das },)(!J. Jai P•RlnH de Hamalho Ordg.'io e r-;ç11 de Qutl• roz, m:111~ urJc 1ubi.111u·J.u ror f•11lho dt AI· mc1dra que no1 Jeu no11 G.11011 r-mrhleto de m· quer1to ti \·1J.'1 rortUtiUt.1,1~ magnifitOt lrtigOi de c.rhiça 21urcnor.

f."1Jrnm tio 11uc1nr ~111 Pt<AI~ tod:tt 11 ~ra.nJ:es qu.,lid11~1!.:. J'aquellc:' hc:Uo1 e1rl.1110~, 111.lornan· do·u 11reo~11 corn 1> ~tdeno ''º vir Jm!'r que tu· do o que e 110110 o m.1u, tem no• aron1ar o ri: medio pcd a, em tt~:ral, r..-c~1l111r Jo1 1emros que vifo correnJo.

1\ Pt1't~ e ucnru n"uin l hnguascm rirnrtes e um co:nro tur11, • JHtin n lo to ,\ c1r<:ular pe· r1oJ1(atnen1e

Cut.oe s..,rado•, por ~J.tnocl l>'Arriap -La1 reiro. G">mtt, Efü,..., ,~,.-,._

O melhor dos COLLA·TUDO

I

Page 17: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

O auc1or Jot t:o11to1 S.1gr.1Jos. como poet.1, f'ilta .. c no 5ruro do• rcn..a.torcs. ~:m Por tu'*J~ onde a HUI rotH('8 ~ {'<lf autm d1zu. AC.'.:CHI•

\el 1 1ado1 º' e•r11uo1 Je c1c1i;io. nlo e raro \fr~M: um homem Je ulor dtbut.ar nu lettraJ com um hno J• vcrJOJ

f.nlttUnt1> o maior aumtro dos :1vros de: n~· s.os ..So pur•menlt atfirct1Y0t. J'O"quc~ OXD ttlct· 10, poew q~ ren Mm ou que ~ ~u;:uem o CttCb'°' conc1t nd-0 O 10 11.;ux1n10, UO rou• qunsimo1

O " :.hnocl I>' \rri g;1, l.1mbtm não u c:ofi

leiÁ11 1~·:·;~ul1~':,;!~l~~ MobrttllJO, os córrtgo1 J.~ rh1loMJrh11 t 'omo rcosador amanJo o qu.c

~~ujt,~ ,~;,~,~~~li!,~'.; ~1~~u61~1;:~ n~~ "!';~~= mos clnr.lf1'11r de J)·ncn u1rcmc, nem de orti1111 e1pc:i:i11I.

A rormA 1101 , trJinj, hoje um requedto indlt• ('lcntJ\·c1, 11~0 ~ • 1uu hcllcu domin4ntc,6 o Pen· umfnl•l, • IJ1t1a..

.. \ c11hr11c1 m0Jcrn1, obrii;::i·no1a o1hnro v-er-

~C:,,~~,h~ ~J~·,~~1:-J!°Jn~~~:t~s'!!:':~~: '°'nem dc~utdoi O ('Orla quC' nlo h~u a me­lhor IJd• • mc1hor (orm•, tera tt{'tlJJo .muno m11• n Hn11n1rnto do q e •~ucllc que 1c indiu-

d":~'!rd~~~~:.tí~= 1h.S:!~ ~'::;JÍ~· a.e noa "tnot cnormc1 MnabJ•Jn rela forma mai• ot1oquenttmentC' au~u.tr ... e on~nat An­thero do ciiHni.aL a quem mu111 t:cntc, eh.ama cm nrttt•I .,,,. Flill ºFbo fot nm dM r'!ros poe· Ut que uniu o , n11motr110 (Om a antcU. .. cnd•.

O roct.a do fuha ., ha Je scrbto_mnmo· o

r.roJucto lio ~or1(1io e d 1 1n1clli~cnc1.t dos 1ecu .. OI N o lµ)VC'l1Jo cporC'l.I d• um U> rovo, haveri\

• •1r1ra.;lo Ja IQJJ 1 hunu1mJ0Je 1 01 f:.in1n1 s.11:r.11,,, 1ilo a ob'• de um grande

Clplmo que Rm1' a hhtrtlAJe e ll jUtll~G: 0 rottl qu~J1"• t'-l•••rc1 tu1l1açõcae111 nnoroJeNa tcl·

:1 :C~~:~;~~1~0": ,r:~;.o'?í·.1/~:,:~~~e;~~;:,~i~~ lnr CHt(llt> do quo o rott• (,cm ~ernJ, um atf~ .. ctivo e nl\o um ohacrwador, nem um rcllcc1tJo.

F.m rnumo, Jn• C:.f/llof S.1J:ró1Jo1 que mcre­cetn uma mcn1w~o c-1re .. u•I, Jemoi no numero J'-'1\­saJ<'uma •moun 101 noutt1 lcítNt1.. Por •qui

f~;!t~:om .,! !:' ~~~~~ b-~~;:.'l.~~~ ~~Z!:; ur rcruh~I •Jon5•~ H nouu coru1Jcra.;6ts n"c•u: lCJ:tr

O 4c.cobrJmGW da Âtcortoa e do B~l -tt,..iNtJto •mortco '' attor4ocom .u ~nY.:J· (°&J tno./1na.rs nn p~ 1.1nW1t1 H .fntttm.J/r.:J oJ ""K~" dot /fhOJ 4ntitric.7nol) - ParP1 1foi~ por C11,r.JrJo J.i Co.•t.,

C<;n 1Jer:.Jo a.ob Q f'OOIO Je \'ÍUa twuorko a rHtnh• e oa •rontJmcnto , que o lr. CanJ.iJo d11 Coti• •rr(1tn1.1 nu ra~m•s do acu hvro-0 Jtuobru11é11lo J.t .lmtr•C'.t r Jo /J.r.1iil, 1io Je um1l elo~uente .a~n1hl.'.•\iQ e uuhJadt.

<.;on, cllcltn, nl,.:uni erros (u:ilmcn1c achados ~lo •r. <.:at1J1~!l dn Cowrn •~io mcndDnados nes­to hvro, A• ephtmt'dJes •l10

1 ds vezes, produc10

~:e!:~r~'i,:,~1f;{;;:rh11~~n~u:~:!~1~r:~:~~:b::~ llu J~nu1I no d11 u de ahr1l lle 1 ~oo.

Alem Jo muuu oulrH ~on1ucaç6a hiuoricu n1c- lnro Jncrt't 1uec111t•mtnlr AI \•itt:.co1do1

f!h~i:,:d:ê:!r!!a~·.,]:cJro Ah1re1 CabraJ,

r.m ruumo. 1 le1tu"' d'nta ma~ruh.:a mono· ltf"•rhia uaa uma ~anJe quantídl~ 4c clu.:iJa. ç6ta que ó 'an"enfmto rc ... ordar e uMr Jccr.:a da .-Ida bbtork'a Joa nouo11rmlío1 de alem-mar.

Aa.ru m.attaau rocsias de HyF~lito dr fÃm.ir,o ~- Paub. 1871

l-.ttc Jnro Jc 'ttno1, nlr> smJ~ tili:mdo, como ~ '""' dei 1urrór. Pat rnoccur•ç6u es1ht1icu que hll .. intd "'º"°'. •11111 rane le ttm l,;an~ado

~:.1~~'~:1:r~~.Í:~~!bc~;"'J;";;:::am":~~:~~~i~~; umru"'""'

O riu~ 1or • c•i.:te\cr um·1 nov.1 peça de versos a1raveunnclo rorctt.1dc11Jo r1pm10 equivaltntca procur11rl11, <'"h'mº' CC'tlo,., uma outra faGtura, umll outr1 fu1mo1 do J11.cr. A rn.lntira de st-n· Ur1 qu:1nJo ae •Cnto, ~ t'ffUaJ 11010 r~rl UJTI ro• manfü:o, rara Un' d;1u1i;o, COftlO r:ira uc_n realm1 ou 1ym••ohtl• o modo, ror~m. de Ju.cr ...... 1mpr*"6e:i 'que vnr11. l 1eJe se hoje d ar~ \lm pouco do \'C'rdadt>, um pouco de •JtKcridldc, a alm• do 1u,t&r, 11,:~• COlll do Jtu cor*'lo e dos tcUI Ml'YOI

BRASIL-PORTUGAL

r:;• '"" 1 f:ilt.a ( h.to COfbtitue um senão) qua pod1amo1 ler 1ch.1Jo nas .1ur.u .\l~t11i:t••1.

~q;.ar. entretanto, quo n't•lc hno ba.,a bell.'11 ~hJ•dCl0 •reur Ja rl.ntlC• fWo Kt • •CJa me .. 1 ~::J:':ª1~~ft~:~t~eu:::,~~=~·ene rt,um. e Je nr em quanJo ctrlH ~acioliJa· Jts 1ubt1i. color1J.s comrtcum o cloRio .J.'c .. tes TCIOt.

.A poe-•Í.1 hra11ldra rem um i;tr.lnde cara:ter. um• quahJaJr, ~"ªa sam Juer,lntn1nsmri.,1vel rara cura frontdna. r:· "ua, muno su.i aqucU11 maneira sc1111ment.il Jc J1ur, com úo.:e _mcla_n­cho1j,a dt rylhmot e ao m~smo tl!mpo l\ICrura.11 o arJcntc, 10,IH u 1mrrtu6et. do munJo ntcr-

"°S11:.01 100 quui ln.:oníunJiveis "' l~·rit:os braa1fciro1, porque rnru,ir•m Ja 1nflucnc1n çh· m111olo1tici1, 11'um.1 nnsnlr·A•" csrccfol por em· qu~ntn ainJ1t nlo •IJ'lrlicoJu cm •ne por 1\0\'0I Ttrnes, Veron11 t1u '."\orJ.1u1.

-->H·K­

CURIOSIDADES

Ot ltrrtrt' •u <rtH(as

o Jr. , .. ui C"..aru1 rubh~ou em Tlrt 0pt"lf y., .. , um arug,, mu110 uucr~ott rar• t<ldol os rtet Jt h1m1ha

·l·.' rrtCIJO tntlM o dr P .. uJ C.arus nlo nc-8"' a eu r nJa rt•I ""' cau ) 1maJ::n rr.i que a 1ori-'ni."lll achou 11atii hc r uttrta\1.1 54 u .;raança J11 VC'r um r~antum.1, nlo <'U\7ÓCm t:om eJla, nlo r.-lhttm, at11rm in•lo que não b:t phtnu\mól~ que 0 rh.tnloma a(\ Uh.tC na IU.l Cabedf!,ha, rorquc un.a ptrtlcr 11 conhança d<l crcnnça. [·.m· qui.OIU D rao d1ucrW, n CtHnÇ:\ \hr'Á comsigo: •Cnmn não \'IU o rh.inl•l~Ulll tuJn O que nlC <!S• td di1cnJo nllo miei cu •1m, eu \'i o ph;m1111mn e1 1"ort.1n1°' exlato • .

Um r11.cmrlo. C.onher1 u111~ memn:a quc-i 1em· rrc que accorJ1Yn Je n<•m:, \UI um11 onça, um UrlQ, Um• fb°'1 tlU•lquer na tour<' Jei.XIJ.4 s.ohre

~i:' 1~~,J!!~" 11 .~·;:1&;~'T:,.!!a~:r~:~~ ~u~:! !~: stn'co.. ,\:1ocnd1a dcroi1 um l1mre-io e 1Hwr111-u a 1urro11.a ffrtt.. e1r 1ando ' filha:

'~~~~~J!'!a!J'q:em!:i: ;!::d:'fZ1!~~ detni • .

Lnaun.aw:. o wnuJo, u:udb-o e conven.:a.a • crcan\11 q11e ambos te uahlm dluJido. A creaa­ça (IJ e l•')t'flil ... 9() IC'llO rerfc1t•mente tran·

qull~. Jao1 P''~H't':ll eu com um Jos meus fi· lhut J\Or um1t1.u-1J.1 laJenJ .. Je an-ort-J: des.fo· lhaJ.11t. Um galho hoi.a uhiJo sobre a cstt11J11 e do lonst r.1rc,L1 um homeom acocornJo iunto Jc uma btC)'tôlcca, rcrre1cnt.1nJo 01 J.talhos finos o.s raios Jaa ro1l.1~ n meu pequerrucho teve medo.

- Pijp.I, olh.1 alll •1c.tudlc homem mau. 1enho meJo d'elle \'limo-nos embora.

~t.llcl lho c.iuo o homem tinha uma immobili­daJo nqui•h11 e que • rour• eu da cõr dos ga· lhos IC:CCQI. .

O pequtno lm.1 llU em voltar cada \'CZ. mais 11~{;~~jit J~nJo uma \·oh• que me ljus~e che­ftlr •o meoamo 111io ~ outra \·ereda. Pdo c•n:u­nbo. contei lhe hi1otonas d1vcrlJJi11 rara lhe J·~· tn.hir a 1ncn"° e quando ..011 que: d~c hat1a aquoddo •O homem Ja Htr8da • c~1 me ao tron..:o. Sentei rtM • 61 o une.ar se 1unto a mim.

MounanJo-lhe o tron,o r tocanJo nos p.lbos miudos1 dl..e lhe :

-:\'lo li rartCO que este lroo.:o t.c pólu~cu Cc·m o homftll t)U~ "ª ce na eHra"'- ? \'ae ver Jc.> outro 1•.to.

A crn.nç-o1 olhou t 6.:ou convcnc:iJ.a J.o seu

rnr.::~.ni que 14 Jc\'C ural' o rneJo ás cnanço.s.

·-1-t--

Uin Jesaatro h,ur1 ... el ru com <\Ue um pianiua rerJcue ;mbOI 01 br11~0~.

h.1J t ota no111;ja • S1mrlkio, ~ste exclama oommovic.lot

- f.: • uma titranJa e lameniave1 desgnça.: mH poJia ter 11Jo muito re:1or.

-rcaorl -l'C'Jnr. 11m 1 l'oit cUe nio 1 ptanitta l Era

mun~ tfle>r se flcaue sem ai tnios.

Scia11cia faci/ .M.t.l.-11' 4 ;~· T I• "l(O! OMI -.... - F.· du mais

ÍACt11 ~- J111.1 r c'I• rcqtJC" a m•china .:u;os rc• 11\llUJos slo do molJc a compensar pufeit.imen· to • hor.a q!.IC o atnaJor rer-Jeq r~n.:.anJo·•· Pua iuo batt.1 tff umai 1:1rufa Jo \ldro bnn.:o,. um1 fol'h• Jc (ltt.io, r•rcl Je ~t•nho e alrint· ttt: Jne ha\tr t•mbtm uma peq1.1ena 1lmof1Ja de Crina roh1UuJa ~om OU"O 1"W.S1'VO (bhulfuf'C!• to de e .. onho>.

Fa1·1C :no fonJo J.l a,,rrd.:1 fA) um furo onJo deve ru•iaf um ti"• d11: nu.l-:1rl'I fB, com man1-

j~~:1 l~Â .~:;r:nu~·:r'r::t~,.~af:~~~ f F~~ep~; b111~0 da g.1rr.1f.1 colloca.se 11 ~mofada de crina. (que 10 nilo poJo ver na Jtnivura, de modo quo quanJo ll g>4rt1tfo H.IN roce rei,\ almo(aJa..

·~ Com 1 ft>lh• de cartSo Í.U·W: um cyJirlJro t:IJ•

ias c11rom1J.tdes ou bases &ejam urcJoftd.ldD. •trr•·M CHCI cyf1ndro com o r.apcl de eata.n!\o • esptl•m· w n'cflt os •lfinet~ ~ moJo que~ bi· cos J'ttt.:s t qa(m collocaJos horasonuJmcntc .. l .ut ... -yhnJrn õ c0Uoc11do rcarallehmcntc • pr• nr:. J11 modo que n1 b1.:o• Jo~ alfinctescJtcJ~D'I \'1r•do1 rara clla m1• n o lhe roq11em,c ~ •pcu•· tio tobro Jo11 r1u1 ,ie lacre.

()arOl H USLlr IJJ 1H 1 .. hina bt'-t& {a.ter ~jt:lt .• g.irra(o. t-:11n clccrr11<1 'º e H&c ror 1ntluenc:1• elcctrizar «> 'ylinJro J'unJe se podt Utili1ar r'· r11 o quo für rt•ci,o.

O TIMO rn·rr.o. - Colloc1°se ~rio d'un1111 \•cll·' ac~eu um•• uutr~ •r•K;iJri, m,1'" cuja mech:t ts·

~:i". ~'~~::~~·~~h~º~,u~1r1e,_t1j~1~t;:. ~J'~1~;f.hJ; ,o· ccn1ime1ro5., com uma r1,1ollai \'ê-.sc • \·ell• 1ccua •f'll(JAr•so r a que c~t.5 1pag11d1 acun· dtr•lt, ÔiUUt-

-+ta._ -1 cu filho f.allou hontem n1 c:amu-1. -J.i soube E (<1Uou bem > -Oh, por ce-110! -Como a.lin 1 -Quancloc lo,dcpoitdeJuas hor.as de(~llar,IC'

· c-nto toJ, 1 01 dcru1otdo J1 ~•m m~1106" m.

O melhot dos COLLA-TUDO

t l

Page 18: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

RECEIT~S

Ctl'l•l11 Moarlsct

Ponh111m •e 1 rcfupr 12S 1trammu Jo 1ouci· ntl.? rk.1Jo com cheiro~, e q-_.11nJo c11.m·or rcfu· ~llwQ, Jeire~'°'.Jhe um lllo~namm.a Jo \!"amtuo l'nt-1') '~~ ' te., raru.IO cm rê\b'°" ~UC"MS.. C:0.

;:~~,~~.':!ºcoi:":~J~s ~':::'ju~~:, ~~i11J'1~:.~:~:~ qua1rott1.·nm11.1 d'onH e Jc11 .. H n'unt rra10 com ~•nrlJ~ e limão reir dma 0 rrl,ltO bil•JO ter "i lo , 1t.- '' 1ntado .;om oun1c1ga.

Llmu nlba!

1 Pu, tti Ir limH '\C}hu, C'Orr~ J'Or H dmfi'ah'm com·~· qucnit e ro1a~~;1, e fref;•n·

'>·•1 com umn c«:o\·a asrer11; 111v.m·10 em se• ~uida; en'lug.tm-ae e mtr;uJh;im·<M: ~m ••Cldo ni· "'º J., commtrcio. l::>t• fmrncnJo J..•vc lf)C'• ~ ,dlkrar 11.1m iruun1e; ~ntlo, 'om um r:llnno ft• l~ülJo lohre UM rllU, hmr.1 IC On .. 1Jo llUC mO­•e • • •urcrJide. E e'1illcn_tc que ~r e'it'.'L forma d ns,, roJe limr11r o 11.:1Jo q11t ficou entre º' 1 entc1 da lama e que uc to:nJo o ai;o 1&t~ certa .:ilU'•. Pa:n~Ju duas horat 1.va·.e a hma com t rp:,:,~1~•0~~:~-:~.!)e "'º rt~ou bem >1\livnJa,

BRASIL-PORTUGAL

H.t ~!H.!;. ~ Qrfj Q;<' ll u. O BILHAR

Oarambolas de phantaala

3

X .• 7.. ruw11m relo \f('fl'O, X, (l•.1r.ino/r1 ~m /nntt Jo t11t.s t ndmir.rn.lo

ilfll /{l'.llllt n.w1Q an:or,J.ia t "',,,.-;o J.J Nlri.1 • -Que 1oberbo upoc t

Z -1 ' cm 1ran~tlandco de tnnta míl nn1-lo.

x.~frint11 mil t:avnllot ! Que Je Cllrt1melr11 não ltJ U1 dtntro l

O melhor dos ~OLLA·TDDO

,J • •••••••• •• •••••• ••• •

Page 19: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N19/... · d'ahl a pouco e.spalha de novo o oiro lla mAos cheia.s, ao

BRASIL-PORTUGAL == Caixa Postal

290 UNIÃO P ARAENSE Endcr. teleg.

UNIÃO

COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA

Pt~e.CTO~l.fl

Presidente - Bernardo Ferreira de Oliveira Ser.retario Constantino Quadros de Car· Vice-presidente José Marques Braga Valho

Thesoureiro - Manuel Elpídio d' Andrade Medico - Dr. Luciano Castro

GEllEXTE

FF\ANCISCO COUTINHO JUNIOR

•• ~ ........ IJ. .......................... .. ....... ,.nMI

x.....-•• a. """-•· · .. nlap, ........ ... •• ~l:~~ .. .._ ........ z...,.. 4...iwt•• ... \akt•. l.AUi&a. x. ..... ...... ••ac-rltt., ,.__.,,.., Ptt'14141....._.,.,.. •a.. W& ... Tlf"M-

~---------------

A1'f'O(}.WO

DR. flLIPPE JOSÉ DE LIM~

X • SOCIEDAD FONOGRAFICA ESPANOLA

HUGt-:N~ Y ACOSTA

Barquillo 3 Duplico.do Apparelbo• 1•l1,,1101'1lJlhku1 dt! toda• •• elu1t11.

MADRID

&(.nt noc.::~1:~~>1!C: 1ftl llara l'AN>t'flranune&1 Arli•li~, ton1ldt'ra<lot como auptri~rf"• " lodos 01 que 18 prcwtu.

l•J.1.•jrim dlitulro1 iwru• •t)e 11ielo1mtolbnrt'I1tH1l••("llllb~ddo1 do o1.,r.r. ?., ri ... /u, Cnnto J.'lam .. ·''°"• ,, ... BANDA KlLlTAR DOS ENG&.~ül:lROS DE IUDRID

Gn.Dd• dHton.t.oe OM nndu por Jaob

PEDIR OS CATALOGOS