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BRASIL - PORTUGAL 1 DE SETEMBRO DE 190 1 N. 0 63 O GU ARD A MARINH A Fernando Dub raz Mattoso Santos A oao.vono o .. Slrho e o olh•• no cont•mpl açlio panth•iulco J'e-.o P'CnlA\'O C!'l quo ,lcntrO ltC alguns minUt OS \e ria perturb;aJri loJtl est1 i.ercmJAJt Jo C!oriruo con_tcmplat h·o l Mal cuiJ11v11 que ene jor· tud Jt U..bo41. que i.1. abrir. bana Je trazer me n·uma colum na.t, M>b " fonn.1 Je uma infotmaçio. uma d:.' J6rfr' m2H que •tntiJo, t.lo ttronJc. que d\'!: 1tr a qut 1 rro\OC;t\I, me MI• nllal E'_ que ao ltr noüeta J.imrles d"aquc-lle su1ClJ10 r«omroz a cnormiJaJe do in. 'º"""'º que çlle \ inha cre11r, vi 1od.a monranha_dc Jct.tbar v1 o ancie.o Ja &lf.J:ria 1ran,formado n·um de .... alento s.tm NmtJ10 •. '1 trguer-s.e a Oór como uma •rr•nçlo '1nu.1n, tnundo com)ig.o um c6ro de ltftramat, '1 10 de cima de um lUmulo rthcnu1r e mcJrAr a t.om to- dita incon\Ol11vcl e infinirn nmnrgum J:ls evocnç6c• . Entrei mcninlmente n'Cl<riiC lar privile,Ftitldo em que alnJo hor.,.,, 11n1c• u folicidade pouravia u íórmn do nmor na ""ª CXf'lres.sl'iq mais 1 cm11 e ('llrrnho"'I Jo hones ti dade nn sua ac· ::a que nem t li li li & Ht:rl li IH t Louv1Jo Otu1. como •Nnâ proximo d.ia t D1.,1 .. nc:11,1-o muico amda, i t't110, • s.auJ.Je, o 1rJtnUH&MO Jqe10 de que e.Jle cbeg.auc e trouxt,,e comsigo o de unt..1 o •ho Jt l lOll? IOnho, tqUtlJe que tltU0$ ruiJaJOJ. mttttia, C' rara qwm con,cr.saA o •mor 11n10,, A 1rml, que o iJol11nva, rtYia 11 uhimu dclic1<Us, Jembnnçat., com que eito Je e de quanJo e-m quanJo. lhe cn trcunh1 1 uuJaJe, tRda 'ti ma11 ,;, ••• A mie, como o "eu qutraJo fatia anno1 d'ahi a 5-eis dias, tod11 conuftrA\'t& 1 dar o me- lhor do seu amo .. , ''º\ teus aiTectOJ, 1 essa fcst• int1mu, cm que 1'111' m1i1 ptquenh1111 coips lembrado, acarinhado, o Hlttmectdo au· SCntCt COmO HI tlle r roj\ri O ali COmO l.e 0 ltU l.lrftt'l 0 nfTC· <'t uo.so cor.-.çllo •urgi4'10 li Jo amor m1tcmo. ditoso, cm que cne p;us3Jo Ja ausencia recuava 11 olhos \·hto, 4 meJid.a q ue orrrouml\';I 11 pn sos largos o íut urn 1!mbklon.hlO. E todo ellci •e Je•\·tn«ln no filho como na o.,rn rrmM O "'-CIU tfll· balho lt1í1UiK,ntl dt rrofcisor, ,fe funcdon.11r1u., Jc era·lhe Joct, trll·lhc (.1m1li.1r, potqth: todo O nC)mC, ICKJ.o1 a 81nrl.a J'<1h1 lhe • ..cra .. m p.1mlh1Jó,, (':O' eJlc. Vla n'eue rapu. Jc 13 •nno1 1 con11mu'.io J.1 su,._ inJ1\'lJu.1li.J..dt, o d«Jobrtmttuo Jo teu ""' 1 1mph1çlo J• 1ua uJa. Pelo uu pone, pd• sua mocid.lJt, rc1u auas ..- oi o dc1Ab.tmcf\1n Jc lodl.$ c"l ou cspc- ran.;u, foi 1 dcrTOCtJ 1 Jc toJ• Htl que: cu Jc (holrt, como se cm tCH'OO mam • ttrra IHmtue 1: que seria in· cn t f"O'tiar.a cm reunir iodo.. º" rcqu1n1tt J1 Oót r•rn _ fcnr t quft'n os n"10 mcre.;u. O tu1.:tJ10 11nJ.t uma ronn•i; que clla cncont r'ra ru• •,Etrnar a 'rueld1Je . .A Jo.1.anci1 tonorme a que H rtah· "'4ra a tnitzcJ1a e 1 d1ffi<uld.We saber t odos os rormcnorc•. Je4tjíld0':1 a 11nc1a dºaquelle re- um rrc,cntc tão cheio rrnmessu. tudo, tuJo, me (11ria cri!r rnCOn' l 'W>tul\ cl u umA!JUrl' mente mnJ.1 •• c cnJo" qutm 1ro:1n,mi 11ir Je momento Ctll'> .nctttOI rc.n"J.1mcnto•, nh);Ul'Í uma dJ minha ..:11r1c1r11, t cmqu.1nto o comboio i:11 corumJo .. altt;f'C'>, que mt r:areci.:1m agora aombru1 como a monc, &racei n:tH fórm:a r suprema N#'flÍ<lortN'WJ..--. Crvci.snldSJm:r 46' ! 1-Vnu Je Nf'r#O '"'" ' (Ãr.:1(6t1 gu<> rm i1ltnt:10 tst.11.-tm fi/>r.J" /11-r. 1 l'<'l'ltlf<'1't, Dt dofrc nrr·1mC's1111stt" ' '"''""' C1Jl'.t tscarr,1 A m <>t:1 Ja·(t d'tll<' f! OI t(llfhOJ dt vc-11tur.J nt 9utm 11.1 krl°J o onrum tfm; tt11r.mA,1Jo •'"''"'·

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Page 1: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901...BRASIL-PORTUGAL 1 DE SETEMBRO DE 1901 N.0 63 O GUARDA MARINHA Fernando Dubraz Mattoso Santos Aoao.vono o ..Slrho

BRASIL- PORTUGAL

1 DE SETEMBRO DE 190 1 N.0 63

O GUARDA MARINH A

Fernando Dubraz Mattoso Santos

Aoao.vono o .. Slrho e o olh•• no cont•mplaçlio panth•iulco J'e-.o

~:~~:· ~11~l!o~ sÓ "~~uº~:n~:,~!~e~nd~~=~f~h~ ~!º r~~~:~~al P'CnlA\'O C!'l quo ,lcntrO ltC alguns minUtOS \e ria perturb;aJri loJtl

est1 i.ercmJAJt Jo C!oriruo con_tcmplath·o l Mal cuiJ11v11 que ene jor· tud Jt U..bo41. que i.1. abrir. bana Je trazer me n·uma d.1~ ~u11~ colum na.t, M>b " fonn.1 l•cnn1~• Je uma infotmaçio. uma d:.' J6rfr' m2H binc1n~n1e-s que •~ho •tntiJo, t.lo ttronJc. que a~ar d\'!: 1tr alhea~ a deJ~r;t"itl qut 1 rro\OC;t\I, me ~r«N MI• nllal

E'_ que ao ltr • noüeta J.imrles d"aquc-lle su1ClJ10 r«omroz t~• a cnormiJaJe do in. 'º"""'º que çlle \ inha cre11r, vi 1od.a v:~ monranha_dc •·~nn?• Jct.tbar u·•~ieamente, v1 o ancie.o Ja &lf.J:ria 1ran,formado n·um de .... alento s.tm NmtJ10 •. '1 trguer-s.e a Oór como uma •rr•nçlo '1nu.1n, tnundo com)ig.o um c6ro de ltftramat, '1 10 de cima de um lUmulo rthcnu1r e mcJrAr a ~udadt t.om to­dita incon\Ol11vcl e infinirn nmnrgum J:ls i;u:.~ evocnç6c• .

Entrei mcninlmente n'Cl<riiC lar privile,Ftitldo em que alnJo hor.,.,, 11n1c• u folicidade pouravia ~ob u íórmn do nmor na ""ª CXf'lres.sl'iq mais 1cm11 e ('llrrnho"'I Jo honestidade nn sua ac·

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d.ia t D1.,1 .. nc:11,1-o muico amda, i t't110, • s.auJ.Je, o 1rJtnUH&MO Jqe10 de que e.Jle cbeg.auc e trouxt,,e comsigo o objecti~o de unt..1 npuan~a, o •ho Jt l lOll? IOnho, tqUtlJe que tltU0$ ruiJaJOJ. mttttia, C' rara qwm con,cr.saA o •mor d~ 11n10,, cora~l.

A 1rml, que o iJol11nva, rtYia 11 uhimu dclic1<Us, ~-qucnma" Jembnnçat., com que eito Je Jon.s~, e de quanJo e-m quanJo. lhe cn trcunh1 1 uuJaJe, tRda 'ti ma11 ,;, ••• A mie, como o "eu qutraJo 1-~emando fatia anno1 d'ahi a 5-eis dias, tod11 ~ conuftrA\'t& 1 dar o me­lhor do seu amo .. , ''º\ teus aiTectOJ, 1 essa fcst• int1mu, cm que 1'111' m1i1 ptquenh1111 coips fo~H lembrado, acarinhado, o Hlttmectdo au· SCntCt COmO HI tlle r roj\riO ali C'~li\'CSSC, COmO l.e 0 ltU l.lrftt'l 0 nfTC· <'tuo.so cor.-.çllo •urgi4'10 li evoc<lç~o Jo amor m1tcmo.

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..-oi o dc1Ab.tmcf\1n Jc lodl.$ c"lou cspc­ran.;u, foi 1 dcrTOCtJ 1 Jc toJ• Htl felici~tle., que: cu ~nu Jc (holrt, como se cm tCH'OO ~ mam • ttrra IHmtue 1: r-tn~ea que seria in·

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~Jt!~~o~ n~;~J~~J~~ r~.~~~ t~~~~~p~~~e; um rrc,cntc tão cheio J~ rrnmessu. tudo, tuJo, me (11ria cri!r rnCOn'l'W>tul\ cl u umA!JUrl'

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POLITICA INTERNACIONAL

D•P011 do• dcsutres que de1uui.ram a um tempo o ímperio coto·

nfaJ da. Espanha o o seu prestigio militar, u m1 unica politlca citava naturalmente indicada 1 cata nação - a. politica de re­colhimento.

eco~~~~1~a~:n!f,1:• ,:;,:~d:.Su:':ª;o~~!~~~~rv~rfiº!a':d~~idid: .. sua.s fo rçu dcpaupcrada.1-, tal era o proarammi uivador que na Europa e na Amcrica 0 1 a.tniROI dos e1panhoes lhes apontavam como 1 c~~~~l=d~!~d~~f~t~:ç;!~'~~r:1~~Seª~ô1 proceuos de governo. e sobretudo renuncia comp1ct.a a quichotcscos sonhos de mcgaloma· nia como compensaçào ás amputaçacs do p~na.do - eram os tres pontos ca.rdeac.s pelos qua.e.s 01 estadjstas da naçSo visinha deviam

':r°:~c0a:toª e8k'!~~ ~:;:n~=ç~~ad~o:::rh..'º' em proximo futuro ins• Como seguiram os ministros c.utelha1101 01 desinteressados eon­

selhos, que de toda a parte lhes chegJ.vam com :as •ympathln calo­rosas dos que íulam votos pelo tenaacâmento da peninsula ~A historia dos ultimos tres annos ahi est' a atteatal•o. A economia na adanir'1is .. traçlo contimla a ser a pedra d'escandalo da vida publica espanhola, e a denuncia de malvera.açõu nos ditfcrcntes serviços. tanto centn.es como rea:ionaes, t (orça de te tornar repetida passou a considerar-se como banal. N't:21tc ponto u cou.sas nlo mudaram depoia da 2uern •• Talvea pelo contrario a.td &e ag2ravaut:m, visto que com a puda du coloniu acabou om vasto campo de cxplon.çào, panando a mctro­po1e ll ter de alimentar sósinha a voracidlldc burocratlCll, que atd aaora se repuda tambem pel.u possc.ssôes de al4!m-mar,

A r-e1pc1to de mora.lida.de nos proce11os de governo a c.erencia do

:::~~~~º {{~~~~:1t~. b:!: ~::s~a •:u}!~~t~;. ~l~u~,º!::!f:d!c::_~~.~ mente as pi11d11 do MU antcce$SOr. Quer diz.cr, 50b o ponto de vista da orientaçlo pobtica interna., a Espanha encontra-se na mesma si· tuaçlo em que sé achava antea da auerra com os Estado.a Unido.s, sem nada ter aprendido, e reincidindo nos me.moa erros que de ciueda em queda a trouxeram at4! i aetual situaç!o.

Mas o esquecimento dos seus mait vitaes intérencs nllo pira aQui. Se a política. de cas:i. 6, como vemos, imprevidente, pois e•~ inutiti• aando as melhores torçu para a rc1uuraçào cconomka do p.ai.a; a política externa 6 mal• do Que 1MO, pois chegíl :a •er detatinada. Do­atinada e perigou, com riaco de envolver a naçllo cm al5[uma des· a1radavcJ aventura.

Se não, attente·ae no que a respeito de Portuizal te estli pusando no p&is visinho d.epoit da ~uerra. Se ha naçào 9ue tivesse aberta­mente tutomunhado as ma.11 caloroau aympuh1:u 4 Espanha na• suas hora. de infort·unio, (oi decerto 1t nossa.. Por vezes chegtmos quui a ultnpastar, levados pelo nosso natural sentimentalismo, a li­nha d11 conveni.enci•a internac:ionaes. Como se nos pagou, por'4m, semelhante partícij»çlo, tão &incera quanto desintcressad.a.1 nas dorea da n.tçlo irmA ~ Primeiramente, ridicula..riaando·nos a proposito da de· cl•raçlo de neutnlidade Jeita por Portugal no começo du hostílida· des. Depois.. apre2oando sem rebuço a neceu.idadc para a t:Spanha âe- se auenhor.ar do notSO pa1t. c.omo compensaçlo ·~desastres aotrridoa, e publicando nos acua jornaes miliu.res, com cuacter aemi· official, quichotcacoa planos de 1nvado e conquJJt-a, como ae para " do Guadiana jã tivesse cahido em esquecimento a maneira por que os portua:uctu ubem oe.render ' indcpcndcncia, quando lh·a ameaçam.

act::"dª!";,~:~eri! :ogv~':n:~::iª~:c~~~=ªj~~~~:ô~diº:e:::.i~Ve~~ ler, ministro da guerra, relativamente li rcorganiJ.açlo do exete:ito, accenloa a Espanha a mli comprehcnslo que os seus homen1 d'e11u•do tcem da aituaçlo pruerit.e.

Cooforme ú palavras do proprio tninhltro, o governo e:apanhol vac cttabeleccr trcs corpos de exercito capues ac repellir qualquer invaalo. venha de que lado vier (1ic). Ao mumo tempo penh 10 lkual· mente em augmentar a esqua.dra, ou antes em conJtituir um1 novil, l::,~:i:m ss::~;~~~. a que a io;ipcrcia do almi~ntc Cervcra deixou

Para que 1ào tantos armamentos de terra e de mar, quando nín­gucm .1.meaça a peninsula? Duas fronteiru terrestres tem a &epanhil

~i::: ::~ t:!:::;r ~ªª~~~e~': il:r~:;:ie::c:: ªrr:~t~~~f~:~E~ª~ parte da França nlo o d menos. Que resta poi.s~ A hypotheac de uma mvulo ingleu. pelo la-do de Gibralt.ar? Nlo parece majs Ju.iiticada a aupposiçlo. Em todo o caio semelhante orientaçlo da politica de

~'!~~t~ f::tifi~~~~!b:;~!~ :~:e~T:i:~::11at~~· :cn::!:at:r:'::d1!.~ pe&u complet.amente inju1tificachs e improductivu o dinheiro, que de tanta neceuidade era para fomentar obras de pu e de ciwillsaçào.

comR~•~:a~~di ªi!rs:~:c:~ ?t!a~~~cp~hf:~:a': f[=~~:.~~o:~~~ panha a s6r10 em ..emclhante aventura~ Nlo o cr6mos para honra da sua diplomada, por muito mlope que ella sc:ja o por muito alheia.da que lei.me cm conservar~ae do convlvio europeo.

Depois de longas e trabalhoti11imu negociações chea:aram final· mente ;a.s potc.nçias a11iadaa a um accordo com a Chína, que por •j!:Or& vem pór termo ao estado do meia guerra em que este pa.11, depo11 do ataque 4s legações, a.e conaervaqa com 1 Europa. O que e11te accordo vale•i nn íututo nl.ngu«:::m o pode prov&r. N<l actualidade parece que

~~:i~~~tc.;;:~o~o:!:.°'A ~l~t"~~~~ª~ofi°~~~l ~~de~~:i~r:~e ~9som~ii~ Jhõc.1 de. taes que a China ~ obrigada 1. pagar. como com~naaçào

:sgdo'°!'o44: 1901.

das dcspcu.s feitas pelu gra.ndca potenciu por motivo da.a expcdj. çõe. militares, nlo se va bem o que a Europa ea.nha eom o accordo negociado. Os crimes que motivaram a inter\!cnçlo ficaram na quui

~~~~id::: ~~~~~e~,o~~ºsc méea~~: ~n'd:~~1rn:::uf~~~~ac: :::~:~~ occidentc. A c6rte contimla a estar ausente de Pekin, quer dizer, fóra da acç.ão e da influencia dos ministros extran~eiro1. Os /Joxtn, longe de terem sido .anniqui lados~ rcconstituem·se nu dift'crentcs provinci11

:rm~my:;~~ó ~~~s;::d:0d:1~~~:0a~~-=q~e P:;~;..b'!:tT~d~. P~r;:~~ que os desastrosos efTeitos da esmaa:adora indemnisaçào de auerra nlo tardarlo a fas.cr-u acntir, nlo aó na. economia lnlerna chmeu, aobrc a qual umelhante a.ana:ria J)C&ar4 de um modo (atai. mas ainda &Obre a propria riqueia europeia, por isso que 01 cinco por cento a mais impostos i entrada da.a mercadorias extrangeiras, fonte de onde hlo de ••hir os •Sº milhões de taea (perto de. 540 mjl cont~ da nossa mocdall) no fim de contu veem a recahir sobre o commercio curo4

peo, bto é, sobre as nações imporu.doras. Foi o que a lnglalerra comprchcndcu, embora tardiamente, op­

pondo·sc :l elevaçlo de sJet por cento nos direitos de entrada pelas alfandegas maritimas, conforme a Russia pretendia.

Se ao menos a Eurora podesse inscrever ao seu actlvo qualquer au~mento de prcsti2io ou de rorçJ mor;.1 provcn.iente da desattrada intervenção, que a furia guerreira de Guilherme 11 tornou incvitavel, ainda alguma cousa teria ganho a civmsação do occidente. Mas nlo. Se pelo lado material os alliadot nada con•egulram, potiaso que o peao da indemniuçlo de i;uerra vae cair sobre o commercio exuan· ~~;:: peJo lado mora.I ainda ia aituação d'ellea mais prejudicada

Com cft'eito, que ide.ta cata.ri.o fuendo actolmcnte os chlnezu da superioridade de uma clvilisaçlo que, em pleno seculo xx, a titulo de vin~ar as offen1H commettidu por um bando de criminosos irres­ponaaveis e anonymos, a.ua.ssinou a aanjiluO (rio, obedecendo li palavra d'ordem que traaia de Hamburgo, mulheres, criança.s, velhos. truci­dando sem piedade a população inerme, talando e incendiando, como se quia.e11e adrede re.uusc.itar 01 craeis proccno• dia guerra medieval? Tritte exemplo de de.cadencia mo•a'l (oram aa naçõea chris:tAs levar 4 China pagl; e, oxalt que noa enganemos. mas tal eapectaculo, tão pouco de molde a concitar o respeito dos aslatlcoJ, aínda ha de pro-­duxir bem íunestot re1ultado,.. As barbarldades commeuidu cm nome da re1iRilo de paa e de amor que. aervia de bandeira aos missionarias do christianilmo. ílcario de hoje cm diante sendo para aquelles povos o symbolo da cultura occidcntal. e ellcs agora. mais do que nunca, alheiado• do nono modo de 1entir, vlo aer um terrivel catorvo 4 pro­pa2aç..\o da civilisaçlo occidental, tào indispensavel para o reaurgi­mento d'eue Oriente que a Europa descobriu, ma.a que lnícli&mcnte nào tom sabido educar como lhe cumpria.

Parece dura esta apreciação; mas jul~amol·a justa e dc»pajxo· nada. Por se cbmarcm chínczes ilS v1cttmas do ardor ('uerrciro do marechal de Waldcrsce, n?lo deixam de 5Cr homens. E amda quando os mais vitacs interesses da Europa não aconselhassem, como melhor politica, o retpeilo das vldu e da. propried11dc na China, a voz da conJCiencia publica devia bradar bem alto que um crime 6 sempre um crime, qualquer que aeja a latitude cm que se commeua. Prua a Deus que a Europa não tenha que paj?lf com juros 3CCumuladot 1 funcbrc letra que 01 seus toldados subscreveram em Pekin 1 Oxallt

~:'o~ :u~!:t~a~e::~:::t~:i~oh:~:::~ ~:a::fe~hJIª:; !!i:ç~~~ ~! t~: vos entre s.i ••

O conmcto analo·turco, que por um mo1nei:no pu-eceu assumir caractcr acccntuadamentc grave, compoi-se lellzmente, accc1tando o s:ultlo as condições impottas pctn França para o. re2ularitação do confbcto com a empreaa dos caes de Constantinopt11. Era de prever ene dcs:íccho. E se alRuma cousa poude parecer extranho, (oram H

vclleidade1 de Abdul·Hamid em querer resistir ao ulll•a/uAt do ar. Consta.na.

A imprenaa europeia, e1peeialiaando·1e a ingleu1 collocou·ae corn rara unanimidade: do lado da }'"rança; nlo fa ltando entretanto quem quiics.se ver no procedimento do sultlo o resultado de intrigas afie· mb ou britannicas. l ias, fosse como fosse, a questão esti tinda1 tendo mostrado 11 E-uropll achar-50 unida contra o lurco, que d'esta vet nada conseguiu com os seus costumados proceuos dilatoriot.

Termina.do, porém, o conftíc(O, uma pergunta naturalmente oc·

~::~~ ?i::~rl~"!t:1o°m~:::~t~ :~~~~\: :~~~~~::~fºtj:~aaç~:::li~~ íranceu agora deu prova. para no fim de conta.a retolver uma misera questão de d1nhelro a favor de alguns empreiteiros R:lln.t.nciosos. hou· vcsse sido posta ao serviço da causa da humanidade, quando a Tur­quia trucidava aos milhares crianç11 e mulheres armenias, animada aenlo protegida pelo silencio das cbancellariaa l

Entào sim, 6 que um t1//i111al11• da cm~ixadõL de França teria sido saudado e com railo por toda a Europa culta.

Co1Qaoi.:rs1u PaDaoso.

P. S. Depois de escriptaa a..s paJavru ;acimll, chega·no1 a noticia de que o sultlo reconsiderou ao que parece, pois faltou 10 ajustado com o a-r. Conltans, o qua1 pirtío para Fnnça, interrompendo as re.. laçôcu1 diplomatica111 com " Turquia. Ao contrario do que se esperava, o COl'lfiiClO ag~rava·1e IJOIS. e. p

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ZA:rv1BEZIA Fazenda · Chuabo-Dembe »

• ío se pode negar que nos ultimos oito annos se tem trabalhado no nossa Zambezia mais do que em quatro setulos durante os quaes esta rica região nos pertencia, e onde, predominando até

ahi a acção de regulos rebeldes e sanguinnrios cuja sub­mh~são tanta vjdo e sacrificios custou á naç:io1 poucn gnrnn· tia cncontrnva a iniciativa parúc.ulnr.

Hoje á acção e aos capitacs dn Companhia da Znmbczia~ da Companhia do Boror, da Com­panhia do Assu car de Mocambi­quc, dn C~mpa· nhia assucarcira de A frica oriental cm ~larromcu,

da Compagnie de 1 Juileries & Savonncries de ,\\ ozambique, etc., se devem a animação e a vi~ da Je trabalho que vemos en­contrar n'csscs scrt6cs, onde ain-da ha dez annos atrai imperava a moca e a zagaia de rcgu· los e selvagens.

o· entre estas emprez.ns que trabalham e luctam pelo dcscnvolviffiento cc.onomico d'nquclln nossa colonia, vamos hoje particularisar a notavel e muito conhecida fazenda • Chuabo Dembe ..

Banhada pelo rio dos •Bons Signaes., ou de cQueli­manc•, separada da villa pela avenida de circumvollaçáo, cortada pelos cannes Namarrua e Nhama notados m\ carta geographica do engenheiro sr. Aíl"onso de Moraes Sarmento, esta propriedade anteriormente á cpocha que acima indi­camos, era m11uo com todas as suas surprezas.

f-l ojc todo o extrongeiro que em viagem nos navios

de Dentsche Ost- \ frika-Linie, Messagcries Maritimes, Aberdeea Line1 etc., visita Quelimanc, nunca evita um pas· seio ao Chunbo Dembe que com franqueza é um encanto .

Em uma e~tensão npproximada de mil quinhentos he­crares, com uma soberba plantação de coqueiros que cm breve deve exceder a cem mil pés e attingir a cento e cin­coenta mil, com a plantação iniciada da arvore de borracha e extensos campos para a cultura de legumes e cereaes, com uma população de mil e quatrocentos colonos, uns operarios e outros já habituados a trabalhos ruraes, e uma

manada de gado bovino como nlio ha outra melhor cm toda o Zam-beiia, e final· mente com uma vivenda com os seus vastos jar· dins, parque, po· mares, viveiros para as diversas creaçóes, vinha de latada, etc., esrn fazenda fa~. nos honra pernn· te os forasteiros que a visitam, e vem-nos assegu rar que os lT•ba­lhos que se e.stúo realisando cm tÕ. da a região farão

da Zamb<:zin uma da~ nossa$ mai~ ricas e imponanrcs co· lonias.

O fundador e proprieiario d. esta deliciosa vivenda~ o sub· dito portuguet Francisco Antonio Dulio Ribeiro, nascido na nossa lndia e que ha alguns annos veiu para a Zambezia tra· bnlhar cheio de coragem e de boa vontade. Este cavalheiro que esteve na guerra da Zambezia em 1888 onde prestou va­liosos serviços ao governador geral da província, é dotado de poderosas faculdades de trabalho, e tem visto felizmente o resultado util dos seus exforços. O sr. Oulio Ribeiro é advo­gado, negociante e desempenha as funcções de vice-consul dos Estados Unidos do Brnsil.

A UGUSTO llE CASTILHO.

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o BRASLL-PORTUGAL

DESERTOR 11

0 ~ -~ •• l .. IHfaJ ,.._ ...... , •• _ ... , .... ,.,,.. ..... , ..... 1 .. 1•

, ...... o ..... .

u~=~::~~r.:ê:r:~:... O.u••u• ..

o..ç,. .... . ~.,·-~ ._ ........... "'.

Dopol1 ' noite. uma aJraaana tore.real do bU1io11~ 11Jtlnhu •.,.. biOI\ o •rrf.ial todo llhunlnado eom baJ~Cll •eoeaiaoo1 e thc:0-lllaba1 de cõrt1; uma moltidlo compacta, 01 r.paae. diriclndo rr&cH U raparlgu • t.1&.61 rlado de tudo. altpe., .. rd&dol.r&meat. feliae1.

~!,I J3:~ ;::~'r1.:.-!ef:!&.1'•11M I t>or &od• a pari. alo. N' .. 1'9CIUt.o do anaial ba uma q •fftlo

qulgau. O J>Off juo&oa • • a T&r- ••mN li ta.mkm Jt cbe&ilino. &.ardt, a maltidlo d.i1pen&. f'Ommentudo o euo. l>o'• upaaee • pancada. Uma eu.na d1 ciumei.. A Roa, uina rt.p1uio bem bonita do lopr andava a pu1u.r ao lado

do nut1orado, e vae dewl• o outro e dlrl"e lhe ama graoa. O rapn olo t!ll6H 14 com mait aquellH ••• Ooil 16ecot bom pou

dQ9 e aeabou•te a que.1l&o No e•taoCO. o .oleil'o ttodo 6eaclo e.o moiobo, pu_ ..... apa aci·

tadaa.eote 6 beira da .. tradL

fue~?::'~ ... al=ed~~:(j ~1~!:•b~~U.': 1t'~:~,:;.i::~~- ::.":i~ nlando udava apreuadam.ente-, o corpo direito o agil. Nlo parecia o tno1mol

On repf.nte acmmou, entrou no moinho, trancou a porta com mil pH •

!t~e:~:,Cc!!!e:at~mu"..:1::.r. ~í:;::,,d:, ~7o.u:.:t'!:d~8 d~h=· rello.

O• entn a f'OQ~ fie.1-i ... o moltlro tiroa •• rieo eofre de tb&rio a. .. Htidoe de •adttHrola. e trimulo • li.ido, qaia abril o. u~o· pment.. mu e.te ttea~ M lbe du mloe, e foi eahi.r t0b.-. o la1edo uma nu•em de cartat, de dinraa1 t'ôre• e fe.itiot em papel uae:d nado.

Um rotnto de mulher e.morai• do mcilo d'aqueJlu cartu. Um buat.o 1entU. um ro.to onl. 01 olbot snodu, a bocea torridute de deuriob0t peqnno. muito juotlabol. e um. narisito A la R«u/OJfC q,ue f•ri• monu de t"lOtel o laíortua.do TalltJ'f'Ud. U•• (orte })&OC&da aa porta do .ol.D'io (ca e.tn..ecer o motei. .. o. na !~=:~-::e;~~:.~~!'fot':a~ e ~ue-a hldo oatn vu

Um homem com o ro1to aalpicado de unitoo entrou rindo e etfre· c•odo .. mloa, ••lilfetto.

Era o creado do moleiro. Olba,..,.·H e ambol •• lo«irrotariun • um tempo. O rapta, 1ubitamHUI loqu.leto, volna 01 olhos pan a mala, fitou. o

amo, tht o pallido • trAutom.ado-• oompre.beadeo •. Oou l•crüaM Mlt.aram IM dol o1-... &a~caat.o, o molelro teado e-.lúclo de ac-• GIM

etl~Y4:'~0:: :::':'! d•el~.;3.':~J:~:od:;~:~dava \l h• t.tmPo• a nt.morar· lhe a 'R:J • ~ tlla lhe oJo dbn ouvido., ele p.,a ann11r deeordem dlri,Lra•lbe um «racejo, quaudo audanm OI doi1 a pa11t.ar.

Convoraan com a taparia& para H dlverti:r, nunca tlnlia peo1ado am eu•r com ella1 mu aaon que o outto a queria. 6 que .. b.ari& de .,~, qut doe doi.1 era maia torui.

O llioleiro oaria·o "'" IOl'ridulti • lrooioo, • por la. eom a.ma pblJOllOpbia pouco aatval 119 tuD limpte.. mlU"llUU'OQ. como M (at .... 16:

- ••• e tem:pn u mulhera. temP"t tllu, Ntip.alaodo u mai.t ia· 1i1111l8tante1 ~·•BH• da rida do bome.m •.•

Tambem eUo tioha &mado louCAn:ieole uma mulher- e ella, trabiodo quanto. Juramento. lhe bavla rele.o, arrulAr1 alada oa derrocada, o aeu melhor aml4r0 .. • qUll um lrmlo.

Amor e amiude, tudo tlle Tin dHmorooa.r eaa ruiau, o'um mo-111eat.ol

Etti provado que e1·ta vida ' e.hei a de alf.OI • bab.ot; quando una tobt-h'l, deacom ot outroe, e riem uni quudo oa oatl'OI fhoram.

Ao lado da d4r, m6ra a alerria; a de11raoa ao lado da vencu..ra. ~ OI dlQ tucee;dem•H u.aa aot outrot epalme:ote, ú U.vu auccede

1 elÃ~~·~t11:!;~':~-;:.fi!:o~~-:-=;ulr·te. 6 po.1uir •• t...ra o•• p..- ..... 1

Qoaod.o o pe.rip .. appro~iiu., 4 en&a&1' °' b"'C!Of e• attitode e-1 1·oiea. fl etperu o cotp• • P'- 6-nne.

Koft're:r~ codoe aoffre.m; aeora nl>er .otrrer, 6 que p011.:o. ul>em.

n:ofl:•d1:: .,'!.·.~:-:.o·:~·.: :.~~~a:~:~rta, eoCQalado' hombre1ra da P.t'!tla, coote.mplando o do pant.a.ceolo. C!Omo • 1u& r.roprla •Ida.

Ua muito i'· que •li• •iu deuppareeer o rol da a •iti't• fo' doira.a

~:'~~:::.::.~:O~ Z,~ ~= ~~:-:e--eor"t::l1!t".:if:. o ab7mw QH l~o teatan dt&I, d e ama moftdade brilha.ate • e.ti.la de pro

mu•ul Nada. Aqu >.t-llat arvoret dup1du, e1queleetiu1-eram a11im, o •tmbo1o

da 1ua vidt. Como porfm, ao outomoo 1uceedo a primanra, d.t aon íolbaaem

aqHllU trooeot te tobrirlam.

,u!: .:_m J:1Wtif.:~·~:·e~:!.~ ~r.::: ,.~:~~·~dr~:.:d: terr\'f'eit kmpett..S ... l-!a eo111~io. • ttrt.o qae o .ol de tt:rlo p6de dunr •a.itoa dtu clt ianroo.

Jla ve1bo1 que morrem com Ulu"'6tt, e noto. ctue rivtm 1eu:i ellu. &:la1 adeaote.

O trido do D'I01elro phi101ophav1- vlcra~lhe tarde a phllotoeia . • tarde de ma.li. Como um medico que Í•• uma autopai•, 1.ulm ella de H • ta1~1lo em paoho. lbt ia relalb.ando a alma.

l>ole aaDOe utu, •li• 1..a e.ntlo am npu chão dt aJecri• e IDOci dade.

Amna eom tod.a a eu alma, D .. ••ltae:r ueaotadON • timptu UID• ftOi.te. DOlt.t ltrrinl e íatt.1. ~ltdo por duHdN repetidu,

toTturado por faoetto1 preu.ut.imento1, tinha trant,P'?tto oomo um u.ltoa·

~:r. ºp::or: ~~.~=1~oºintci:oº d~1!u~::~"::· a8mrr~b~·:o '!~~º lu~·~: lnnl<> ••

E t.al•Ya:o. ~o na.mor.doa e ella ria. ria couLUtemeate, COfft oe

M••od:~';:· :U~'°~.:!":tiJT.~ :r.i:::_~~te A IH ela lua. eabi· rs lbe •'ette SDOIM9to da alo tio 6nDt ai• alli-• louco. dtanindo. ellt ·11raeo11. tod• a ooite pelos auopoa, e aiarvem dtpoi1 o tonlOU a •&r, nc.m ao creado qu,e o at0mpanhna.

O amor vencflra o chame como J• venetra, a amiHdc : porque. dei· dmo•DOI do pbaatulu-&mor que 6 amor-vence Hmpre I

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l$. ;/.j. o ~Jtinaipo lfea.Z, ')). ;e~:iz ~~:ilippo Duque ele Jkagaqça

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BRASIL-PORTUGA.L 22Q

aiad~~=~ = df:la~~.-:J:.':~ :r~!:if!l~~:;~'~':ut:.iº~:!: tad ...

~t~.'!ü~~IJ:.~o~ ~~:!~ºof!~.;:-1~:' ,8J:3.f:mO::-te C:i::J. mur mu.ran.do-lb• qaalqaer phru• ao oarido.

A ao.ita, am t&Dto auapeJUda a srindpio, MOtdtu '°' &.m radiante. =n::."! i:.·e:::::: ~.~.~.=·~:!, .. ~toa o a.o .... Na ooo.ftatlo do cotl:GJM, o oortAljo toi utrudo para a taebritüa, 6

aeram H OI MM!ntol; e quando o padre OI e.tava caundo, que d:i ... e ao noivo colloe&Ne a mio d'elle aa da noiva, elte ode...0011 a eaqu.e.rda tm

~°f.•! ~~:.1r:1:r; ir:cf~,Tt.11:,~::r.~:r!!~~u u'r:f~:íi~ ."7 um de1utra Pouco dopoi1, ae.m que nln1uem dúee por ltM> e t.mqu.anto, aleare

me.ato, oe lo1ueta e mortelroe aruu1nciuam a (ll!1ta em boora doe Mi· •011-a.m elepate ofticial, de 1alies dOQ.raclot. ratilaotn ao eol, d ... l!:~e.!~~:!9cn":~º!:. da auada.

u-:-.=~rnro~u~d •• ,.,. abaodooado. NtnJUHl, dePoie do IOI poato. IA pana, e dia o po•o-o Po.O tem

pre lnchoado ' lenda-que alt.U hol'al da noi~. noite •elba, um railhar arruta pelo lage-do uma 1rllbtt• que tra.r. no p6. taltando g"-mÍdOt e queizumC•·· ·

AI o pon portaK"Qea. que euptnticioao e r04naotiff '· nato Oeut t

C.1c11.a. •• (" .1.w11to.

a o leo pintado8 pela Ex.m• ~r.ª D. l rone Alvjm 1:i.lha elo Sr. Mello Alvim

ministro do B rasil em Lisboa

lletratu de M ... Ahlm, ttn co11,tume anllgu llelraw do ar. Mello Alflm (Vlo11aa 18tOJ

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Jte.1rato de u1ua rumAna

Re.lral-. da Es.•11a Sr.• O. I rene Alrlm em tr11Ju bofrneatko

BRASlL-PORTUGAL

Retrato do ar. CAmpbell em 1-ra,Ju de phaftlatla

Retrato de M.- Terra \1t111n1

D. :rre:ne .A.lvir.n

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CHRONICAS DE MARINHA Paulo d o Rego

(1010)

CRJlO G um rio d'agua doo., muJ capa.a. que ·um do eert.10 da terra dentro do reino do Pegt), uma l•goa da olda<le de Boaa. corte que foi doe lmporadoru do l'ofG.

Au1m diz Ant.onJo de Boc&rro n11 aua deoada ta da lilatorla da lndla.

au ~:~~ e~8i°';!ip~: d8r~u~~ x~:!C~~ emba.lx&dor do ~rraean para t.ractar da

~::.a~'°.x~~'?!o~ra:ol~g~':;~" P:.!c!~1.1~: apropriado para ealabelocor uma cu&'º""

~~urt!!.an!8t~.Toe'e.!iC:~g~: lr~S:í~~:, cem annoe depola de All'onao de Alboquer·

qu~ o meemo 111uma de pouwr u cbaw-es do commercio orien. tal, (lue preoldlra ú empreou de Ormu.s • de Malaoa.

Fall.a••·lht po~m l' a felçlo heroica doa prime1rat oooqulatat.

~º:O ~t'rc!º d": !:~d~~~~~~~01:i:,s;:.~a;:~~r=~ uma .mprM& arríecada e gloriosa de.monatra•a., qoe a •elba r&ç:a pOrt.ugut&a n&o d•me.f'6Cfllra do co·oceit.o do poao1r anojo • ••· leotla.

Com urla fortuna Philippe do Brit.0, o GlHl"g,:I, -oomooe iodigenu pe(Ó• o nomoa·nm - que fOra capll•o do rei d1 Arruan, o doa maia humil· dea, chog4ra. a up1t.10 mór d'um• fort.altu, oujo rendi· mont.o o valor oommorclal era opulanlo, a por rama d'armu

rea~~~1~ª sob o aou mando tuetroea. •boa 110ldo.dNc.a. nlo lhe fale.ando otftoJaoe •alento•

~t!~~':~ta..'!°!lc~~==~ =f!~, guuru contra mo1oa • bra· r ,,. mú; orgulh-. e brig .... por MUa Celt4e f paf01 dO IOI· ao. - mara•flba para o ltm· ~~.'!.cot dta p.-a COD·

Começara Bru.o a tn•a.idece....a. e a tio alt.o o le•ou aua Corta· na.. que em 1001 depola doe combatee o•••• da barra dt ~91ra.la. t da .. relia dt Dei'!, únba capllTO na fortaleta o prioclpe dt Pfl'l, fllbo do rtl d'Arracan de qaem l\'lcolt IOni eocrno. P&lllo do a.go Pinheiro rora um horoo n'ee&ee oombatea, • morei do eeo .. rorço

~ ~~:r:1:b:~d:d;o1!~ír:u1C:: ~1{:-:t,!ª:e'°t!~~i4° I:~~~-=: e honrado o bom nome portui:ue•.

Em Chidabe, peocariat do metmo prlnclpe, deu ... ao tracW!o cumprimont.o recebendo u oem mll t.&.ngu promeu.fdaa.

Na aua lalla coaJda em 01u'O, ricamente adornad• a. moio d'om• oharol• toda. de •ldraça.1, com mult.aa oortinaa d'eeirernadaa IOdaa e ftgaraa, ' •oga du panplat com que 01 romeiro. fuilo •oar eobre ao aguas o barqulnho, rocolhla .. o rtl o prlncipe oe nlldoe

s:r:o: ::r::.· ~~~1ti~v~:1~~0:.0:=:r:v~:~0v:::1~'c:.!1~1~: e tangeres do barbaroe fnetrument..ff, lho raalam 01tronc;toeo o roa~ ttvo acolhimento. Pela •oaa. que lota•& a oequadrilba, ma.ia paro­cla tura, do q_ue aolemoe cortejo trlumpbal. Salu.ram o. navio• crtuguezea, o 08 peloUf'OI lilYando Iam aoe rtcochot.ee pelu oodae.,

.. ~~:-: :::,r.~~·4: :.~:o~ n':!'dr.~=~·:~:~~·~~ât~ mulacroe de peleja.

Qut. a"'' eorte do prlneipe, que entre o uoarda artllberia uma bala perdida, - anlea do rumo deuaombrar a leda arma<la - fn

cah~:f.!>; =~e_:~: :Oti.0:1::~:.i·.a,:,'~~~j~Tc; acouro 9P11Cador ~o au jurou tirar -.ln&•nçf. o re-1. toda a com· panh.a torjanm 1otngu e planoa. • m.acb~n"•m todOI oe m.&lee cont.ra 01 J>Ortagueaee..

rad~m.,:;c:.oco=:.::: ~.~r.'.::C, q::.e~~:.:~o:= t;~ aU eequecera.m oa jura.montolJ. que tomaram, t aatutoa e diMimu l•doe como orie.nt.a.M, eotrreram a atrronta com que o acuo ah os maaoan,. e aobre ae lamlnu doe çrilOI J)fOlOlt.aHm para. longe

-·'! ...... y

oo P•'* perto tomar c:rua •lnp~ e l••ar em .. ngut u tnjuriu reo.btdu.

B asaim, dois aonot apenu decorrldoa, tornoa o rei d'Arrr.C&.n com grande armad• a buscar 01 no.o.. o acirrados oe Odloa contra 01 eetrange1ros con•oc'ra o rei de Tangil para oom copl080 exer· clt.o •lehe por ct-roo a Serllo Abalou-ee oom mate de oit.ocentae ombareaqõea de guerra, com dea mil homene rodelolroa. e nowecen· tae eapfngardu. PhiUppo de Brlt.o, pelo• awlao1 quo tinha., tra.tou do apparelb&r·so para a. luct.a. Poela no mar a armada., que nào

:~g:~~:~~:~:11':d1': .. ·~::X~~: ::::3ou;g:., ':1~~~~~vT:.~~ - ordenou ao ••forçado capltlo l'aulo do n.;o, que na ponta de Dold. oomo J' Ozera na puaada 1uerra, oeperatM e comba&.eMe o inimigo, tendo por certa a victoria. de que a memoria do Jogar e o renome do cap1tào lhe dava bom aeauro

Bm terra apresi.ou munlçõe• e manúmento111~ dntribu:iu eatan­cJ.u e bala.an.oe. exort.ou oe compa.obtlroe. e cood&do eeperou os

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BRASIL - PORT UGAL

lnu.eorea, que Ylnbam Lalando o• campo• ameaçando derruJr a. for­taleza.. .

Chegou finolmeot.e o lemerooo pruo •

...,";J~•.:.,OC,:,~':~JP':o~~~ ~=::'d,4;:J!am:i':; mencionL A oaca. qoe "" de Neg:rais a Sert&o 4 t.erra bala.a. • d• largoa anorodoa. e ju.nt.o d'ell1 u 1-guu uula.du conttut•••m com a oõr at0rme1hada doe t.ufoe d'a.rbu.1t.oe o palme.irai, quo ae dobruçatam pa.rt. o ma.r. Apoiar do oalmlço da manhit, a ondulaQio do largo OoroaYa. ou rut.ína•• agitada pelA corrente; e o te1, que começa•• a aurglr por dot.ru doa paüee e a.rotaea.. que demorayam & lMte, ponha cbiapu do (QIO o& aJyura dO flllC&rceo rebentando na ort.a d.o bau.lo

Kata'fam ' •lata u dou a.rmadu, e a. mar4 do cheio eo\J'lndo ])4itloe cana .. do delta ma.a•t.oeo ba&ta.Yk para a frol.a d 'Arraea.n fuer ca..mlnho, acroscJda a tu da do abalroar pela torÇ& da lndoinlta correni..o.

Quando o aol. como um dltCO de logo, rompeu d'entre aa brumu matinaM, robumbaram oa prlmeiroe: Uroe doe c.anb6ee, rHIO&ram Ylbta.otee u t.tombetu bMt.ardu. o oe eona 11tridoloe doa &.am· t.ama de 1uerra.. Echoaram eonoroeo. oe grltoa dM combateotea, • o ü.n1r dOe criMa o eep.adu reboou ao coDG&YO du roOelu e .... cudoe. AocendJa·H o combat• na o.xtre:uu. 'ªº~rda.. trat"&1' ... e dopole a ba-t.alha em toda a Unha; na.urraaa.v•m J&llu o aanautcoi• arrombadoe polos peloun>e. o u Alca.nilaa aLo&vam oe lncendtoa

~:: ~~1~e1: .-/!~::::, ~u~d:: bdr:.,..1:~~·d~:~~:,.Ora~:!f: e&'?';'J:':!"t: :.:~:~tal~ e domln&n o comb& .. AJ. te.rola~ rort.ement.e gu.amoc.tcía, ba.bilmont• manobrada., mo'flda­peloa rem .. Podl• eecolber poolçlo con•en1en .. p&r& de lonae, • t.iros do eanhlo o de pedreiro, bat.er d 'enfl&da u a.laa doe conLra· rios. Com o oeporlo dia. aorja ill 1nottendo no rundo u Jallu, quo dee.anoradaa o eom governo encontra•& doat.roçadaa no eou ifrat deetruldor. la dene.a a ('1.marada eacondendo u ma.reu do canal ?\o e.nl.buataamo da. lat.a. cuidando maia de otrtnder, que de.fender· M.. e porqut oe ma.nnboiro. mAia utendl&m ao UTemeeA.r du aleaaaaaa d• roao do que ao Joaar doe prumoe,. • p0rque a corrente a. enoo1t.aYa para oe bahtoe, ... de repeot.o • s•Jeoia reult.ou ao· bro ana ponodoe1 deiLou·.o ao lado com a agua a galga.r·lho u amu· r&da~. o quedou·ts.o1 lnerto, onca.Jbada. aobro 1. lama e areia d• rlll·

IJn~ja agora Ant.onio de Boearro quem noe conte a deennt.ura • ••. dou a 1&1eot.a ·~ MCCO, com quo •elo '°8o alatar toda a

a.rm&da llaetra do inimJ10. a Ytndo P&alo do Rego eu& ptrdlçio certa, MI.ando jl atracado de gr&nde qu&nUdade d'emb&rcaçOeo, n1o conho«indo nem nndo oulro modo para oe poder deetruir o llnar·M a 11, f)Or ae n&o &lorlarem 01 lnlml&Ot de O lenrern OU vJvo, ou morLO, dou fogo A euit. galeot.a. 00111 quo voou roiLo. oin po· daços, o t.odo11 qua.nt.oa com ello •mha.m. B nt.o menoe YOaram muf·

=r:.~~r~~e '!:;,i:1,:.:.!º;.~~~·~·~~<:.:~ !iu~~~a~ ~:t!ª:::;=: odÍ:u:~od:u~U: ::\i!T~ í~'::d: dar; mu nlo deixarei com otto do o enoommonda.r i memorl.a ole!lrnt. doe homena, pa.ra que •lvt. tanto n'olla como moroce quom depoi1 do llluatree reu.os dlf. a vld!. ......

Morto o caplt1o recolheu a n011& armada ' rortalü&. Valeu·lhe alo Wr a Yu.ante repoot.ado, ae.nio toda ah M perderlL Surpre·

!1t~1::r=~1~~~~r.~·uCS:~d~ !1~=P:r!~~!f;~ :~: xt.ra os nnloa acolhoriom•e a aalYamen\.O ao abrigo Ja. muralha da. oouraQ•, quo protegia. o •aradouro.

Logo ao outro dill OR rtlll de Arrac.a.n o de Ta.ngú apertaram o cerco '- lortalua, o PbUJppe de Brito apúa um longo ....edfo con· Mguio Jorrar noYa 'fictorla.. •

lia anno11 tllltoll Lllboa o rei de $11.0, Chula Lonak.oro, o uma embaixada do grande taalment.0. Ao 'for 01 cocho• do gala. roda.ndo

:i~::::•ag~~,~~Lrboa';e~~ ~a~:!. 8d:0:0~0~~~0TO~~= ~~~~f.: penteadu, e que, teet.Jdo1 noa e.eua unirormee lnglez.ea, nOI mlra-

::1 ro~"°: :a:,enC~~~u,~,:~:a;:::::. -/:=~: raça, :Í: resu, da 8mn&1ua, de Silo e de lhl•ca. e du reridaa qoe noeau a.rmu tbee ruganm. Bram quul troe toculo11 decortláoa, o poucoa M lembratam do que tinb&m eJdo 01 J)Orl\lguezee.

E aont.I ont.Ao aaudadee ao lembrar aquollo pueAdo glorloao, e o nome do Paulo do Rego accudfu.me i memoria como berole& re· cotdaçlo d'aquena epooa de 1l1a.nt.ea.

&Ja-.llBI

.... ·---·......,~-<~--.-S..a qwe ,.. o pt.o.1UDt1uo Ne•~-brio-p. Pus .... n, • .. i.-•. E'-. ••• .,... .......... . Q ......................... .......

AUibTO Bn.t.wlo.

Coração morto Neo coraçlo ! Neu pobre ooraçlol

Fasee tH rrlo, ta.see-me fr1ol Ttna a. triele&& do um ca..a1 •&110

Depolt do uma fnyaalo !

Teus diae do alegria, por meu mal, Fugiram lodo•, a 'fO&r, em bando,

Como tio a fugir oe pombo&, qua.ndo Se ou•e usn uro no pomba.l t

Meu ooraçlo 1 Wea pobre coraçlo 1 N1nguom1 ao ver.me 01 olho• anima.doe., Su•pe1t.a de (luo dobr&e a. finado• Ent.té a Trl1t.e"ta e a. De..olaQ.A.o 1

E Bila proprlA, em cujo laço eu caJo. Cri tnlnhU &ltf"U Ye.tdadelra.t

Úti~ ~~· ~~ oo~o ~O:. ·ja'sig~· êm ftn~ .d~ maio0

'trago a morte OM>Ond1dr. entro roterneJ

Ãl'C1'0!tl0 U.UtDlllU..

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UM CASAMENTO CURIOSO

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Sua Alteza o Pttincipe ~eal

o P r tncl11"' ttf'n l. commn.11d•111e bonomrlo do b111lllhio du ltHl Coll4gio )llUuu·, a canllo, tt.udo A Jirci1a o r.lum110 .:vmmaod1m1e t.tl'cctivo e ' H'ltu:rd• o Dibjor Mou1fobo de. Albnq,ut:rqcie. perceptor dt S. A.

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REAL COLLEGIO MILITAR Ft,P.ulO. em l de mnrro de 1803. no for1r t• qunr1el da Feiloría,

pro•imo da torro do s. Julião da llarrn. pelo he110111eri10 <'oro­nel Antonio Teixeir• llebello. cocmuo11do1110 do llegimeolo Jc

ar1ill11trta da Cdrlc. uni mode.10 rnstihito dcthnndo a dor instrucção aos lilhos dos onic1au d'1t111elle re~ime1110 e bem ein<lo 10. d• po11u­l1rlo rcvil dos errtdoru. li>i. em !t de abril de 1813, 1nn;fom11do nll Rl'dl (Ãlf~gii> Jl1/"11,., uhh .... imo estabelf'c1mtn10 que a1nd;a ho1.e f'll'lt maoteodo ac •UI!!! hOPfO"l.S lrad'('ÜC'• J)rtllltntfo i rias.se OU• l111r rtle,ante..a str,t\"CJ t ltndo dado ao t\trr110 mu11os oRitiatt de 11lor e 10 Estado pre•limO•OS ridadãos

A 11rimiti,·a inittallafAO na Fei1oria alo ofueria H atcommo1h1çõu 11cc:ej'1tr1as para o dcscmohnnento que 1c111clh~ t~11belN·1mcuto ia

nos recebessem a 111s1rucrto .e edurarão pro1•r111 1mr11 o t.f!r\1ro da~ nrmas de cavollano o 111fll111ar111.

l!m 14 Je novembro 1le 18·18 roi o Collegio Milhar 1iara o rdílilio real de Marra, sendo no 111110 seg11in1e decretado 11111 no10 plano. ~ue 1e1e curta durar4o po1> foi re1ogado ecn li de deumbro de !~ui. drrrtlando·se tolâo urnaºº'ª reo~,aniuç-ão <'UJ01' hnumrotos gtru .. ainda hOJe subsblC'm. C"ORI h hgr1raa mod11ica~·w, <1ut lhe foram íei· la• em 18ll. seo.lo tolAo rlrudo o numtro Jos l.H'n .. aon1 .. 1u do fu. lido a llU, dos quat• UO do uemlo e li d• 1m11d1.

A collocarAo em A11rr1 do llral Colleg10 lhh1ar, lon~rrromd1ni­('t'it rommun1ca~& l'tll t1~i.oa, deu ori,:e.111 a reprctentll\'ôtsJin~1da~ no pnrlnrnento por ~rn11d4• 1111mrro 1lc oni1·i1u.1 J1. de lcrra t' runr, \IU\nlf>

1 dlill'I• tio •~ai l•lll'al• 'tl llllar. • i.ua

1omar e por ~sso. cm~ 1811 , foi 1rnnsrcrido 11ara o ed1licio de Nosso Senhora do• Prazeres, no •il10 da Luz, rrcg11e11a de Carnide, a UllS G kilome•ros de Li,boa, tdcli<10 mandado construir pela lnraoll ll. U1n1, lilha de t:l-rei ll llan()CI, e prim11111mea1e de111n1doa bos· p1tal dos freiru pobru da Ordem de Cbn>IO, que 11nh1111 ali proximo uma ca.a COn\tolual, fuu.hda pela me.ma lníanl1, e da qual aiod• hoje emle o andar terreo e a magnitka ca11ell1·mor d1 cgreja do re­rendo COD\CPI0-

0 0010 l\eal GollCfflO M1hl1r roí, dei.de •••• ""'ª"•rão e .... 11haçlo, deslcnado n 111111itilrar edurarão aos lllhos de oniciaes de terra ~ mar, que não li\ uscc11 meios de os mandar cduc1r e 11ue pelos seus ltn'1ços militaru 11,'eHtm mere<"ido Jou, or. 1111\ia. C'Omo 11nd3 hoje h1, ~and1d:uos (>t!.nvinni•'ª"· '"'lados por conta do •:,aa~o. calumno~ por110DÍ1itlS, pag'9ndn 1J1anladamt-Olt uma certo IHfO!tlltdade. r o111111 lG 01 alumoo. 11ue. •nb a dire~o do fun<l•dor Ttinira llebello, pa"arecu do colleg10 da l eilona paro o 0010 ed1liuo d.t lu1, ti•Ou-.e prG\hOnamtnle 'm ?10 o numero de alumnos ptP\IODÍ•lai, numero que por •!vara de IS de maio de ISIG ro1 elt1aJo 1 100, sendo ta111· btm 100 o• porsioni.111.

O plano de esludos 1doptado em 1810 mn11lc\t·•e rom ligeirns allcraç6es a1ê !7 de jnnc1ro de 18!6 em <1ue foi dcrrelado um no10 plano, sob cujo 1igcn<in o llral Collegio Al1hlar a1m•cssou o periodo dat luctas c1\ 1~ 1tl! 18:~'' em que se coocedcrmn '11n1agens tíipeciau 101 que, depois de 1.:omp1Nar4:m eom 1pro' e1t1mcnto os táludos do C<>lle{lio, seota»•m 1•ra1·a.

Como pela caril de ei 1le 15 de 1bril de IVll fos.e e1r11do 1 150 o a~mtro dos aluarno"' pcn~ium,,.tas d•' Etitado, arnJo 1:1\ tJlbo:)t dt!: oftk11t~ do eumto dt ttrra t 16 de om"·iat& dl• m1rinh1. tieando i11· determinado o nume10 doa alumno.s porE-1oni,.1u. 1110 rhtgao o cJ1· tie10 da Lua:. no ~&lado tm •1ue se aeha·ia. 11:1r1 1cc-0111modar um11 1a1 população colleg1al e por 1 .. 0 foi o lleal Cóllegio Ahlilar 1ran•ferido, n:esse.mesmo anno,J1arn o edilleio da ~xlinol• congregaçAo dos mis-11onnr10~, denomina o de ll1lb1íolles, selo em Li8boa.

Em J&ne1ro de 1837 hou1e uma larga remodclaçlo dos 1os1i1n104 de 1nsirucção n11h11r. org1n1.ando-se a Eteola P-01,1echn1ca trao;ror­mando--se a Atademia de fortilica~lo. artilharia i dtstnho'na 1ctua1 Euola do Enrcclo t arabanJo o Rui C<>lle~o do• \obre>. cujos 1lumoos (oram lrAnJÍtN<lo1 para o !leal Collt~co Al1hl1r, onde um no1 o pl100 de estudo• os r<gul11a no oeo11do ae que os oeus alum·

de mclllares e ourras 11cu-0u, que 11edio111 3 1rn11•Í•·rr11ria d'aquelle tatabelecimenlo para L1Jbot1. ou suas _protim1dade1. E11ta1 represto· llç6u obtiverem de(em11en10 em 1 8~9. dt1er1111n1n•IO·at que o lleal Colleg10 U1hlar 'º•" de 0010 inilallado •o td11ino d• l u1, onde oe liitrlm H rtpart\WJ nlQltD1tnlU.

Stm contar \Uias PttlChlirarõts reitas em l ~fi!, 18GG, IS6i e l l>69, de<relou-,e. tnl lt de junho de l~iO, uma rad1nl rtOl'l!ln•u­~lo do Collegio &hlilar, 1r1n.rorniand<H1 u'uma c•rola completa dt 11.1íanlana e ta\allaria, nAo •O rara oOkiaes, co1110 lambem para OHi· rlPet i11feriores e sendo lhr 111111eudo o Azi lo doi llllw• de ooldados, que ha110 sido orgom•odo •m 186l. f'oi cci16o o Collt•gio 1rnnsrerido du 110\0 p3ra o ed1fido de Mafr11, a füu lle 1>crm1111r 11 c•\t:l'ução do 11010 plono

E«a reorgaoifatlo, pomn, roí mandada •u•pfnder logo tn1 ti de settmbro do m .. mo 11100 e, pel1 t1rta de lt1 de ?i de duembro, dtro~1do o durelo de li de 1unbo, <oll10Jo a '~orar o plano 10-lenor Em l&i3 foi o Collegco lhhtar no1amtule lnn•fendo paC'lo o ed11it10 da l.ui onde 11ud1 1r1ualmcn1e se conser\I.

Alem do plano de oludo• decretado em 11 de julho de 18iG, pu­hhcou-se, cm :1 de novembro de 18SG, um 11010 rr611lomcn10 liuera­rio tendo cm ''isla ht1r111on1tnr os estudos do Collcgiu Militar com o cur10 geral dos L\C'CUjj Pe11triae1 do reino. de formn que hou,·e.ssc 1>crrc1ta ,•quh alenria f11lre as m:uerias profe11,~adu no t.:ollrgio e ª' dos l)'tt'us. a lim de &erem ululos n'esies os auci..1odoJ dos eumes íc1IO• no <:.illegio.

A rdorma jttni1 da 1n•lrurrio &tC'undanil, decrtlaJa tm ~i d' du<nlliro de 1~91. dctrrm1nou a tl•botaflO d'urn no10 rtgul1mtu10 lllt<rano do li.ai C<lll•f\•O A111ilar, que romt{OU a \C~Orortm3 de ou­tubro de 189:; e pelo qunl os ••tudos ne•le 0>111J<l.ron1'11lo do re­guladoh 1>0r íc>rma 1dc1111ca 4 dos J~ceu.s c~·1Hrae.s do reino.

O numero dos alumno~ 1irnsioni;i.s do E;tado 111111, rocuo disse­"'ºª• fóra, em 1851, li<odo em 140, mau1e111-Se hoje eiculo o mesmo: o do~ porsionis••• que, em 1887 fôro reduzido a lilll cem 1891 a GO. roi e levedo, em 1897, 1 70, em ronsequenria de >a rios melhora111en-101 ÍCllOI no tdificio pfrnullorem O alOjamenlO dt llllif alguns alum­RO•; por dtcreto de lb de 1go;10 de. 1898, fo1 a1nd1 o me.mo numero elc11ao 1 80. dos quae. ilo urlumamente dut1n1do• a lilbos dos oftlt1au de terra e rMr. que pagam a pf••J• menHI de ™ºº· Go\000 e 6.\000 rfü, conrorme os paes são ;ub.lllerno1 ou capilàes,

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BRASii.- PORTUGAL

omr~H auptriorts e offittUI @:fntrlO. Oi !O rt!llDltS ~•o_dt•llOI• dOA 1 ranchd1tos~ cujof pus ou tutoru se ohr'8'Jrm 1 Nh!Ítltr 1 IM'nllo mtnul dr !OtlOOU r~ii tm c1u1rtti1 1dt1nl1dos.

O cdifirio em que es1á ;.,1allndo o llenl ColltAio lhhlar lem ior. (rido \'flrios morlifirações e 1tmplinções que lrnnsrorruaram um pouro 11 primilh't1 traca interior, duque ronsi:rH1, porém, as linh1111 gert'u.

r.nm a rrente \Oll1d0 para o nortf.'!, nA c1ual se 001.am a t•r-1)1 de Chr111to, uma ima.grm da \T1rge-m t um11 108<'r1~4o l:llina, por barto rlo t«udo d'1rmas d;i lníanll ll. \loro1, onde •t rerere o prim1lo•o de-1ono do eclilirio. 1em ute a '"m• cl'um reclan,tulo com do1S p>>1· mrntoc, raundo Ylieoc1u na race pcbltttor e na do o•Sttnlt 1nnttO!C

n"'°"nl MOrllff S•ms~nto Utt1.,r•l l'iu\lno~I l•mlo. '.\liiiidro d• Gll•tft

''°"·i,.J';;:íi.•ct~ri=i~ n .. a

consaruidos ~sterion:nt.ole. :\o ttnlro t~iite um grande. claujtro tm· pedrtdo • rodeado d'oma e.peri• de fltleria em 1r~• de pedrt.

No primt1ro pa,-jm,nto. ao rn·do--chlo para a lrtote e um pouco ele1ado, oa parte de lru, sobre o ierrcno da cem, e•lio inelllla dne: n• face dn frenie. aula de ,;.,1u e gahineie-do director. a••· trN~ria e o gabinete do sub-dirtC'lOr; nna 0111ras raco. n talo do5 oílk111es o warias drpendenri111 do 1u1n ÍfO interno do Collegio, toes como rtíeilGrio, rosinha , biblio1heea, sala d'armas, etr. f'rontcirn ii porlo de en1ro1fa e na loce eul do clnn<lro com~o uma lnrgn ucndo · rio 11ue condui ao pa•imcnlo superior.

11e11~·~:::i.u~~:·:?:~~. "~::~~·~~eh: .~:;·,r:,~~~:: :ir:1!~.~n~N~ u nmuatas dos alumnos e 'ari11 1ulu. f.m annetos lig1do9 tom a face ui e conslruidos ha pouco• annos r.1ão in-1allada<: no de • .,. ctnle 1 tamaral.a e aulas dos alumno' •·lm1Uidos tl'D tad1 1nno no r.ollt~iO, que rrequcnlam 1 1.' 011 !.' rl1'5ts t que eslJo ••jCllO< 1

um rc~imen e.pttial : no '"""º do poenle e>llo installadu. no pa \1n1rn10 inferior. IS aulas de pll\41C'I e de scienrils naturaes. e no 1up•rior • aulo de dtseuho e• de ~cog:aphia.

A enfermnria está e.s1abelccid11, o pourn rlistancia do ediíleio 1•rin· <ipol, n'um pnlnccle crue pertcnr•u no1 rourlcs de lfesquilcllo e crue t'OIU O \10Sl3 quin111 <(UC O C'CFC{I, ÍUi ultimomenle ad<1nirido 1>elo •;1.

0 ..... ,.,.1 .... .,., ..... ,..,, .. " 'U'•f' .. Jiaf'nl f'MI•

\fou•lro d. t~t. ·•u li JJOf.irio- r., do 1:..-i .... Oi,...t<•r tle11 l:ull•1lo \fil•l.Jr

11do e dt,idamf'nte adaptado •«1urllt dtilino. de\"taJil-~ uu 1nte>o """'' beneficio u P'""ltnl•• 1nslaortu e t!ÍOr\"05 do 1ctual d1· m1or. o Sr. Constlht1ro Jo<~ 1:,ic,10 de lloraes Slrmenlo

O jardim anneto 10 p1l1do enrermuia. foi destinado aos uerti· rios de gymnastica e e~r1m1 ao ar liue, lendtr-!e íeilo par• 111 Hm uma vasta ltrrou• de be~n: a quinla •en·e para n'ella •e eurcrta· r~m os •lunrnos nas corridas e 1>~. Na mesma quintoe inAlallorão os jogo• de lolJ'•·lt11i1. de triÃrl, e 0111roa de forta e dcstrczn.

A instrurçio de c1111i1açno é dada n'um picadeiro u 1abeletido n'uma das dependcncias do anliAO conven10 dos freires de C:hm10, nc:h11nilo-se lambem 1hi u taH'lllariçat, ele.

Eslu rapi<lu iodire~1 nSo podem dar uma idb romplt11 das Jr· 1masin.1all1~1lesdo llealColle~ío \hlll1r, mosd'1lgumasd ell•sotl(ra 'ura.s junlu mostrario lôJ l"torts que tstão organisada.a com o t.odo dt>tnrol<imeolo necemno para um esl1beleámen1od'1<1uella ordem,

f'\ itltot~odo-~e o ru1d.:11Jo t •••li~~ qut os seus 1ucctl11t0~ d1rC· rtorts lhe leem dedr.'ado. Hlieo11ndo se enlre elles, d'uma lorm• 0011 1el, o 1clu•I, Sr. Con.elherro Joae "-le•lo de lloraes Sar111tn10. que durante a sua protir.enlt' 1dm1n11tr1tlo ttn1 pronirtdo traufortmir co01pletamcn1e o llul Culltg•o \hlilar, olo ro na parle niatenal. co1no n1 parle instruclh 1 e i-Ubretudo n1 tdutatJo pb~sica n1qu1l1e •tgutrn o5 11rtctitos boje mai§ pret.'Onu.1do& lltlos esperialistu.

A dirertlodo Real Collegro ~hlttar tem sido sempre Hercida por mi· lt1aru roni larga folhA de aeniços e notoria coml"lencia. AHim o pri· metro d"elles íoi o seu fond1dor, o benemerito biigadeiro .\nlonio Tel· u1r11 llebello, perteocente' arma de 1r11lbaria e que e<erceu aquclle t1rgo 11~ 5 de outubro de 18!5, em que f1llecea, sendo eollo m&red!al de campo,

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z36 BRASIL-l"'ORTUGA L

Elcerok:io1 do eycJi1rno

Succedeu-lhe ç.,_ndido José Xn~'ier .• que, tendo exercido por duos \'~zeso "argode m1n1stro e1ccrctar10 d estndo.dos riegociosda guerrm, foo, em 1.1 de outubro de 18iã, nomeado dorector do lleal Collegio Mllilnr. ~rgo que exerceu até 1 de junho da 18~8. emigrando pouco dep-0is para Inglaterra cl'onde ,•oflou com O. Pedro IV, que emJ·a­neoro de 1833 o encarregou da pasta do reino e pouco depois da os estrangeiros, cargns clue excrcit1 1111nndo morreu repenlin:u11en1e c.m 15 de outuhro d'ac1uel e mesmo anno.

O terceiro director íoi o coronel de nrtilharita Pedro Jo~..- S:rntn llarbara, que e<erreu aquelle t'argo desde Q de ouaio de 18~9 até !4 ele Julho de 18;13, torn•ndo-se notal'el a formo corno se houl'e no seu desempenho durontc os tempos diniceis que prceeclerooo o acom1ln· nharam a guerra ci\•il, imprdmdo, apesar de ser pnrticlario de D. Ali· guel, que rossem excrciolns quaes<1uer <indicias 11oliticas ou desigunl­dades contra os alumnos cujos i.:,es n1ilita' am no exercito tle O. Pedro IV.

O quarto foi o coronel de engenheiros A11ostinho José Freire, um dos companheiros ele O. l'edro IV e seu ministro da ~ucrra e do ma­rinho, o qual exerceu a direcç«o do Reol Collegio Militar desde Ili de outubro de 183t ato ti de setemhro de 1830.

O quinto director, desdo 10 de íel'ereiro de 18!1i nte30 clengo;to de 1848, foi o brigadeiro Joilo José ola Cunho fidié, r1ue,.tendo to-

m~do parte em lCldas as ramponhas clrsde ISOU até 1811 e tendo íeoto P•rte da divisão upedicionaria ao lliu de Janeiro, foi cm dezcm· bro de 18? 1 nomeado go1•ernndor d'ormas da prol'incia de Piaub)'. onde le~e de sustentar porfiada lucta contra os partidarios da inde­pendpcnc1n alé que, sendo obrigado a render· se, e ficando prisioneiro, O. edro IV o re•tiluin li liberdade e lhe permiuiu c111e <ollossc para Portugal em 18i8.

Seguiu-se.lhe o coronel do engenheiro~ Evaristo José Ferreira. c1ue exerceu o carg6 de dircrtor desde 30 de o•osto de 1818 até 3 de n~,·embro de 185~, homem nota ''el peln sua ,.:s111 erudiriio e conbe· c1m~nl~s pedogogicos,. socio do Academia !leal das Stiencias, e que havia S,>do lenle da antiga Academia de fort ilícação, artilharia e dese­nho, donde f'ssou na mesmo qualidade piora • Escola do Exercito.

O gen~ra Anguslo Xnfor Pulrneirim exerceu por duns \'ezes o logar de dorector do Collegio, sendo n primeiro desde 6 de no1·emhro rle 18~ 1 a l de denmbro de 1856, e a segunda desde 31 de moio de 1859 a 18 de nO\·embro de 1869.

No tempo decorrido desde li de detembro de t856 ate a 1 de maio. de 1859., íoi director o ant~go lente do Escola do Exercito. bri­~aJeiro Francisco Pcd_ro Celestino Soares, cujos trabalhos wrrem impressos nas Memor1111 d11 Academia fitai dai SaenciM e q11e foi

auctor d'nm f:ompendio militar, em seis ''olumes. que serviu de texlo para o ensino na Academia de rorlifi~çao, artilharia e desenho.

Ao general Polmeirim , 1111ando pela segunda ve• foi exonerado da direcção do Real Colle~io Mililar, suecedeu o coronel de cavallaria Antonio José da Cunha Salgado, c1ue exerceu aquelle cargo ate! 11 de outubro de 1870 e <1ne foi um dos oíliciaes mais prestantes e de mais

"•rig~~~:Oi'~'~i~~tn~~~ q3: :~%1~~i ~~d~~~~eg,~~~~·~871 roi di-recior o coronel de artilharia Carlos llarcellos Machado, a 11uem sua­cedeu o general José Poulino de S:i Carneiro que desempenhou à mesma commissão desde n ele dezembro de 1Si1 até 20 de no,.ern­bro de ISn, din em que foi suhstituido pelo coronel de engenheiros Caetono Alberto ori <100 cm 15 de de•eoubro de 188 l passou a di­rector geral d:t engenharia militnr, scnilo sub::tiluido na direc~fto do llenl COllcj!iO llilitar pelo lambem coronel de eugenheiros Joaquim Antonio Dias, o <1ual, pelo mesmo moth·o do anterior, foi exonerado d'essa direcção em 6 cfo junho de 1883.

Seguiu-se-lhe o entilo coronel de artilharia Francisco Maria da Cunho, hoje general de diviscro, antigo ministro da guerra e ha pouco tempo em•13do e:ctraordinario ao Rrnsif, o qunl desempenhou aquella commissão desde !7 dr iuobo de 1883 otô ~G de janeiro de 1~9 1 ,

sendo substiluido;'pelo coronel de infantario Ernilio Clenrique Xa­vier Nogueira, o qual pediu a-sua exoneração em !4 de março de 1898.

N'esta data loirnomeado o actual director do !leal Collegio Mili­tar, então coronel de infantaria e hoje ~onerai, Jose Este1•ãodelloraes Sarmento, ajudante de campo honorario de S. li. El-Rci, ministro de eslodo honorario e antigo olumno do Colle~io, ond• lambem exerceu depois. quando tenente, o logar de secrelario. E' um dos oniciaes mais ilfustrados cio exercito portugne•, escriptor mililtlr de primeiro plann, profondando srmprc todos os assumptos de 1111e se orcupn com incontesta,•el IJroficiencio e são criterio. como o ottcstom nume· rosiuin1os artigo$ publicados na Rttu'''" .ilfili'tt1r, de <1ue é dírector ha muilos annos. Promotor de jus1iço n'um dos conselhos de µuerra ele l.isb~. el'ieloncioo ahí o seu alurado estudo e os seus proíundos conhecimentos de direito pena 1 militar: como director da Esrola Pra­tica de lnfantaria em Marra re,•clou n'esse cargo ollo só o seu feitio disciplinndor, como lambem os seus conhecimentos profissionaes; ele­''i1do aos conselhos da rof'()a c-om a pas10 da guerro prestou ali, Apesor ela sua rurla f!'erencia, assignalados serviços promulgando medidas im· portantes e •aliosas, entre as quaes se destara a aetual lei do recru-1amento e respectiro regulament:sçfio, diplomas esses "uc teeni me· recido lou<ores de todos; finnlmenlCl na direcção cio !leal Collcgio ~Jilitnr os melhornmentos introduzidos mos1ram bem a soliritude, 11 acth1idade e os ronhecimentos que possue esse distincto onicial.

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BRASIL-PORTUGAL

N'este numero publicamos algumas gra,•uras rererentes ds 1iro,as linaes dos exercicios de educacão \)lwsica no nnoo lerfo•o de 1900-190 1, que u rc~lis~rarn no dia 1 . cle_julho ultimo , co111 ~ assis· leocia de S. A. o Prmc1pe lleal O. Luiz f1hppe, do sr. nunigtro Jn guerra conselheiro Pimentel Pinto, e de numerosos con\'idados e ou .. trasJ'e.ssoas c1ue conc:orrcram n assisLir âquelle acto.

pros-rommn d'css..1s pro,•as annua:e.s íoi dh1illido em duAs J>8r· tes. A primeiro realisou-se, tis A horas da tnrde, no largo em frente do edifício e consistiu no formatura do bauilbão collegial para ser pas· sacio cm revisln por S. A. o Príncipe !leal. seu commandan1e hono· nrio, depois do que ClCculou a marcha cm contíncncia, uiua serie de ro~os por descargas e vil·os, • continencin tiual e o desfile (JAr3 o t-ollegio; scguimn-se exercícios de vcloci1>cdia rm grupo execulados 11or alumnos do .i .•. 5.• e 6. • annos e eterci<'io individual pdr um alunino do li.• :111110.

Uouve dep_ois um intervollo para o janlar dos alumoos que foi presidido por S. ,1.

A's G "boras começou o segunda llflrte cio programma, realisado no gymnasio do Coll~sio e •111e constou:

I .• f~ymnasl,.ca tltmr11/ar - llovunrntns lh·res, 1>or afunmos do 1 •• ,~.·.a.· e 4.• annos: ·

.!.• li8fft'lma - Cortezias de Rorete, f.>Or Rlumnos do ti.• a. 6.11 annos;

:l.• (,,'1J1trnt1fliru tlrme11t11r - ~lnrcha dos g' •1111111stas.­Cadcio g~nmoslÍta - Bsgi­ral, por alumnos Jo 1.• e •. • nnnos:'

~. • Es!Jrimo - De ba)'O­neta. cm rlosse, por alumnos do ri. 0 :rnno; ~. 5."' • J>otinc19rm - Exerci­cios em grupo - r.orrida rfe fitll$;, por alumnos do 3.• e õ.• nnnos:

G.• G!Jmna$1ita applicllda - Sallos, por alumnos do !.•.a.•,&.• 1;.• e G.• annos:

7.' Esgn·ma - De pau, em cl&Sso. por nlumno.s· do 11 .• anno: • -- -··

s.· Gym1t1Mfit•tt OJJ1ll1t:ada - J.ucta <le trncçllo, 1>01 t1lumnos do 1 .• " ~.· rrnnn.s - Assal10 ~s ar\' ores e ao mastro, 1>or tifumnos do 1.", .! •. '.l.•. 1\.•1 5.• e G.• 1tnnoJõ;

ti .º (,'y1111wsllt<• trp11lil:<1d<' -Corrirlas dr ,·eloc·idnde por alumnos .rrniote1 e jUfdOrts, rui c~tensâo de. ~00 e HiO metros, por alumnos 1ln 1.•. ~.·. 3 °, &.•. u.• e ri.• nnnos - Tin>- De hésttl, ilOr alunrnos dor;." n (L• unnos.

Não bou'e pro,·as de equitação, de assaltos em esgrimo e de tiro reduiido. por essa instructüo pertencer nos nlumnos do 7.• anno, que não havia oiudo no C:ollegio, em •irlUde da applicoçilo da ultima rcrornm da inslrucçUo secundarin

Todos esles tnibalhos foram excellentemente e<ecntodos, sendo muito nprtrindos por todos os assistentes e. sendo unanimemente re·

r-::utciei.o. do ruo

conhecidas a aptidi.io e a competenciA dos respeclh·os instructores, os ~rs. capitão Pacheco SimOes, tencnlc .llourão e alícrcs Poriugal.

Os resQllados obtidos na applicação liuerario, ben1 corno a edu· coção plwsicn que recebem, são prova c:;ibal de quan10 no Ueal Col­legio Mil11or lodos, desde o direc1or ale ao oilicial menos graduaJo, se esforçam por ma o ter, quando nilo ele.ar, os beo1 ruodados ereditos d'este estabelecimento 11ue é hojo unanimemente reconhecido como um modelo no seu genero e que todos os aunos recebe novos melho­ramenlos de forma a tornai-o cada vei mais pcrleito e oompleto.

Pt;lt;\A~UO llA\'A.

O POETA CHIADO \\\••"'.l"'V\\""'

~o n. \\\"tn\o \'\,,, tt.\t\)

A rua do Cbi•do foi. 01.ra Qº"º' iu•e• t'I 00111oe avút, a sona tropiatt.I do ta.noti1mo dutritr 1nt1pir, JA Bocau CÔ'"

lebrav• •• aete D'l&r&vUb.a1 do Chiado-te.te Joji.etaa que 1c notabiliunm pelo 1eu pby 11ioo ou por algom tic aallente. Oepoi•~ a rama d11 Chi.ado 1u· biu . do ponto. Tornou H ·o centro d .. gloriu, daa frivo· lid&dea, doa •andalo. e dH eleganciu, que formavem a

• vida li1bone:o1e. O rumor d11 aege.1 o o vao·vem do. tran• 1euot.ee- " rt.epiraolo aobo­luto do Chiado-oonttítuiacn um attracüvo inatlb•titulvo.l para 01 alractnba11. Abi ao en· oontravam oe atdíu• da1 mo· dia tu mai1 ootaveia - a Le· vaillant, a Lombré, a EU.ta,

~o~:ºd:1lt~::'~:.·:~~Í de.folbadora de rou1, por• quo. cada mea, caU ncna.oa. cada día. con•omo Dores no·

~ft.~'r~rª;!'àn~:'nbt~r.·:0Pr.:clP~ ~~~ ~I!~~1~à r::,::=;::'oªd":e!:: tado Marrtro do Polhrat.oto. oodo to reuniam bomen1 do lottru, de bolu, do •11.lào e de utrebari•- p!umilivOI e piuc.ate~te., ndio1 e politico;i. lrabalhadore• como a formiga rebiia a oclo1101 oomo a aiaarra "º •ol. Abi conRula a liitoiri' coborte d0t 1agit.ariot do lheatto de S. Ca.r· 101 " a solida miHcia do dilctt&othmo oppoticlonitt'& e pateanto. Entro o e.ré. o o cogoac, fotjavam•ae multa!. ta~, e muita• (n.1ediu; entro doi1 ebaru·t.o1. deeretava·•e o Capitolio ou a Roe.ba Tar,P.ei" a muito. eantorc.. Ídmo1101; entre d1.1a1 orcbatt.1. lrt.OAv&m·tO mu1toe plauo. de eampanha . •. acnorota; entre duat hu:adas ao bilh1r. urdiam·ae muita• con1piracõe1. que depoi1 rt:beotavam no tbe.atro lyrieo, e a que O. Carlo1 Ma1c!ireobA1 puaha e.ermo pe1pepodo com 01 co0Jpitadore1 fóra d11. pia una.

•P'",P~P:~~b~:~!bpe:.~'°e'it!:~ia~:d'u"'::~!,:!°do°Cb~'::~~e~i~':::i; tff"•u-ve.ce.nt.o e \'IVA.a quo a Jovialidade telini.oto do1 fffque.n~oroa. A'a portas d'e1c.e eaf6 prim1c1al, viam·1e, froquente.mentfl, SAut'Anna e V1Hcoocellot-um Acbillee 1em Hlc&nbar vulneravol, J). Joe6 Ooutt­aho. meuend.o 01 pollecaret ou cavq do ooUct.c'l Plrtt. mo"uª'" todo. oa 1cu1 recur101 do eleganciia, Aluand.ro VUlar Perdl1e.1. D. Joio de

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BRASll.-PORTI.:GAL

:!íi~~·::u: :.~t~;:t: ... ~ ~tnª! :~J~i:~ª:ã. "1d0t 01 quo vunam E•t.H&'"N oo tempo em que ot ra~t.e e.ra.cn tio promDto. no ma·

~:! := ~~~~.1:..q::. =-:w.::.::::..::!:!~~ c&apo d• bat.alti• «'O.o am BO't't'te .o ca•po d.o d•"'llo... em 4'H npta· •am ai.a baUario• C'lOm a meama facllldade mm CIH dufuiam. °' ba.aeot da plat.-.la de S. Carloe n'uma torme11tota ooit.e de pfltnda; em que li· ah1un eonvlttcle• ioouebrantani•. e.nlh1uia1mo• O•r,ados. etlouoolce• tlpldu. o, 10bretudo. tm ooe timbraHm imitar 01 fidaJao- de outru rrv. tio •dmirntlml'nte •,-nthetbadOt ao 1yp0 do talor 1riatocntJ«t e •lt1aat1 do uno eamooeaoo:

1.iMnt, ar•Uftl'O. ~f#9rG/lo!

().\, lo...Ot 4o Clfaflo, CIA. l t.HlllU ri.o boM I0•1

.>;., qvf.,n1 /ovr4 te wm IHUo ""'""ª «I"' A rrrl"C dt MHIHI e o rir de GalXlrttll

01 petin:6ttt• da 1-ttualidade, ae que. tranaform•do11 de anlmAH de

::: r:.~t:o ·:e~·~,.~,!~ :i::~~:~tp~arz ~~=t.od1:!.'!~~r::: ~=;~&lJ~e6•:~a:'::.•,::::.í!'c:,:!;bi:1 c~u~ preee4tQ

O Chiado er• o ooraclo de l.itboa i\f••· tomo o 8&aoarello de Mo·

~ill~:tei:=::.:O~ut::"ba~.; f.!:'~d.º~n:!~u~ ~'.:~~ ~u~ HOlff e• par14 lMtrta - trocoo o oome de naa do (.'Macio pelo de ru Garnu.

UtPol• de falanDOt DO Chiado. rua, te.11KN1 de falar no Chtldo, SM>f'fa.

f:1~ºJ{ibii:'~º J:i:d:. 0~~~t'b"ud:O,f:~~1d'! :::,~r::,1.9~~ :d~: ~º!:.:; A ru•. ou ae foi • rua que de:u a a.lcunb& ao poeta. E1te problema aub• de ,., reeolrido ut11(atoriameot• pelo llhutre atri~ •r. AJMrio Pi·

nwatel. A ~erita Empttaa da HUtoria de Portac•t e-dlroroo a.u monopaphia doida A penaa uvdit• d•aquelle paciente inveati•ador. em

~oi' 010~~·;.::C~:':°oi.~:::t:, ~!~ A rua do Chlado. a.a.tt.rior a 1166. ronupoedia A parte ••• ia at• 6

f>'~P~~ V~~~=~.'::.!::~ Direita d.u Portai de Santa Catba• rin1. nob\e que eonnrvou at6 ao n · cuto pu1.ado.

O ~ta Aotonio Ribelr0 o Chi•· do tem. alp.u eo•* de tiallhade to. Joet Arotu.aho de Maffdo - o rabido eoolroHre:â1ta. o rollicalario acido, o jomali1c.a •iolcato e .too lento, o eurlmldor de cornple.lolo b1olot1caui .. nte lualtaoie.a. Ambo1 01 rrad,pio. •Uraram eom •• carnaudu.· lae ú ortiJ'U e com o h.ablto por ri.ma dot moi.altot ...,.. podtft• Ma· dartta:r •em ••P-""°· paaodea.r ao aa'bor do a~litt. Tod.aN. o padre J0t6 Ar~tinbo - qul!t eurkiu n'Qm mome-1Ho hlttorlco muito outro d'a· auelle em que •PP.•receu o Poeta Chiado - pottula tlliutraelo maia 'fUC• e a W.ta da eombaliridade

utnordu1ari ... Hte d..uiYOlnd•. O'ahi. u qoadaaadu nhau1U•u. ot dHplqau arre.a•1ado. a: 4JH M t1Strt.Col. 1 t• ctae. Of'd1aaria •Mte. tTan•fonaua a peoaa em mannelleira manobrado com ent.rtia b1rr0al, a poolO de eteantalbar o palaio ao tini ou de o p6r em lu~• de vlnho •

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RltASIL - PORTUGAL

O ir. Alberto P1mootel deu·•• u tubalbo de aeleedoo.ar •l ·

f:r-:Sb~eoe:~º~d:':~º,!:.!.'~~:=.:;,~::~::~aag:,:~ d'a.qoUJe riblJdo. Rtproda1 tambem tuna mrta do ~ aini:to. dffCNYHdo a ... t:rada do ~ dt' Coimbra e. U. boa.. euta flH o .,, Albe:rto PirM'llltel jmtaeeate dani&m de t.4ctr1t-. ele mritalara ttcripra.

At.6 hoi•. tocloe oa qu...a todo. 1-uteat&TUD qae rvra o ftlt: pataeeo flH reeebtra o oo~ da naa onde ~•a. .Aflir m.,.,....·o t'-aha Rtnra no O PG10rnt0, laOOffOClO oo Di«:J,,..rio /)~~. o D~rio PIJpw!,or de P11abP1ro Cba1u e nnot Mtriptora. t>:1cepçio feita do 1r. Brito Kt1

::!:;J::& ~-:~fa°i~'":;:n'!t,J!r;::o ~r~;a~rp,!!:: t.e.I em 1889. que J'- uihn penaua. quando prefaciou t1 a.noo· tou ., obrM do poeta, Htiõ publicadu n'uma t>diçlo t.1pecâal. Ma1 o que, n'aquellt tempo, con11iliaia uma b1Potbe.o, 6 hoje

~~:,;1er!~!~P~:e::1~ ::.d~::::!:tl~~u:c:el~v!i'.berto p, ..

de :U::":t~:~b~f.::,,~:,• loºe,:.~.C,,,~·::e:rfi:le~r:;:::k~a~~ D. Jol.o V, A ttlt{•o c6rte. d4 abioltliil'ffto tllll Po,.l•gol, A ~''' de J). Ptdro IV, lJH.QIU .A.wt. eta. t:· mail ucne1tudoc1.1rl0t0 e proveltoto com qut o lndeletlO bomem de lettru dota a llt teratu,. nadoaal, • t:Hi1 um t:rabalbo . qao 'ª addidon• • ul.eoea lltta dai produ~et do er. Albereo Pune.ntel, qu. eou'H con.ct:nc:ion..eate taabar a1 •ou e1porM de oiro ut lactu. atm ttmpre ioaatow. du letuu o do jora.aJitmo..

t'•JIT9 os e ... ,. .. ~ rr.-p

. .... ' ........ :M Ult•f' - J.n .. itdho - IMv Oll<lk ... WAIM ~ A • t•rioc-t,. t:-.1

. .... ......... , .... , , ... _ •. 1,..&.. ,.,. ..... r ..... n.

01 bomeat admiram no. aeu ~:"!.~ll~~:•,:; .. ~~~•/!:::.u que

Kc• 1nooa fLa:q

A aa.turt:aa fea o appetit.e. o bomem tO\itatou a gtdO ..

lho..-10 Ch'fft"n

O parado10 eootola · no• ou vlnaa 1101 da verdade.

01 ln.alue. tom.e(&m aempre 1t 1ua1 eolonllac;la por om Bu· C!O; oe beepaabot1 POrumae.rre-1•; otfruoea .. porumc.f~ .. ... to.

ÕJIH LD Gu.oru

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MODAS .....

fotlette •e P•'iflo

l'1ua mud1nc:• dl'J ea tAOlo embo"' o outomt10 ainda t.1t\'!Ja dl1tante. •prt:•t-atemoe boJ••• oo.· ._.. l't•ti• kitoru .. a.ma "1Mdk ILoda e da •a.ior oOYldade..

A aaia tm 1tlim pre· to. com um alto folho em

:~:'~Ie1:e~ ~:':e!~~~!: ~::1c:'!.:1: e:,.'!!':. ee ..

Cauta IA•• XV'-• ro:;.:~-.P:,':.r."'b!::!!'e ornada em baixo. tomo • 1111. com teto ordens de •inH de HtÍm preto e utreitot galff• doara• dot. Gola e rabe(lo em .ci11• bnaeo bordado a matll. gHero P•pa·

~:';~~;:~': ~~~t:~~.:\\1% cl111ura. na•ce mn• dupla

fig 2 b:::!'~:f~~:eo:~ IH1 doonMlot.

tm bAb.o e tambtm fUll'Dttida t'O&n raJae1 doura~:.'!'::~ :i.:1':u~:'I: rendÜo~eb:if:e:~\~~:tc C:r.':~J'~!ª v:~~'d: ~=~:·ou feltro, «1oftitado com uma ,,.ode pluma e um J1ço de Ubm prelo pre.o pOr uma flvella. completa e.la hncta lhiltUt outomc.al.

••• l'utt:adO para lifft\Ora DOU

OaO'lo,1 boje b tlea11nU1 qu0 ''°" lêein UM delicio10 penft'tdo que

L~n: A P!1~o •;:\~.:'!. ';b{:1:=:.'!.~b:!1~ :!:.':3~ ~!° ~~= ran•h• booita e.m 4Ut' e.Ire &tar• a UC&t qut, •h r<:lltti.ot ao dHt-io dt o apruf'Dta.r e de o aeon1~lbar.

fie.•

J 141•d• para •tlat1Ut&o

Empaanopro

~.~~ ã~·:::: braMA ú pnpt· aba1, pod•ado u1ar-M abl'rta oo fethad•.

()ola a.1ta com 'fOltado em tftdll branca •• pr.t•• t "IU•l goa.miclo aa manp. caae 4 d 1ren1,C!Ompou,, pupooudo1 ao alto.

dem ud':ªb!i:K!: e::; rrent•. .,, . ff'ltldo dfl nuln

Aaimplfoidado 6 o datnncbYO dai POIVU. E' pora. .. o

2·~ac1~•t: :::i·:: de ma11 1i.mplee • poriuo mumo d• utall tlegaoto.

'rodo ean 10 · c.lm bra.oco Utn uma cauda em••· p arado. ••ito . .....

A Mi• tortada rco IÓrma, mu1t.o Juua, tem uriu1. prea• na caud•, o que permuto "'ªª a km a looca ,,...,.~

O corpo em ponta adeaato, deaeo ttll Jr11t10

:,'!'mt~~r•;,;:~=': h!eba ' uquerda oo• um fauo ~de 6-ta, • um• pe.qa.tua sn· nalda de 8ote1 de

Jar~~e~~"'" e1n l'lg. t ntun até ao '4>tO-•ello 1ermi.oU1 por t:.~':.!ºbo de p.ae todo fruaido. Gola alta llmbem ~btrta da pu

Completa a toil1Ue tua npot'OIO viu de htU~ prt>tO por um diadema de ftoff!1 de lanu~Jeira.

O interior d• cauda, e.cn b1J1oi 6

~!'d~c~~~l::~:~:~r:.~ cinco ó

Defe.dt•·M m.ril OI pri•Utci• qae oe direltot~ de tal modo o •ntM proprio 6 iaftrior 'Juttiça.

Para eoloolur nio but& ter o aolo. • <ore.a • o dlobe.ito; 6 prfftto ta•l>em ltr ubtca, tontlo e bra· (<li.

Opeorreaultadod&aOONNd~n cu moraee 6 tirar o den1' de aOI

---·~·

Pere·eo mil• um amigo pela 111io· dera~ ao eloclo do que pelo u. Cf:MO DA eriliea.

Fig. 3

A 1Cieocl1 n&o 6 maia do que um io1cru.neotot bom ou mau, 111auodo o Htado moral do quem o pGNue.

On ... ,.. r.u. IU.al'

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Anilo m DE SETEMBRO DE 1901 N.º 63

B R As 1 L - P o R Tu e; A L Oompo•\Ç'lo • lmpruelo Otr.ClOrf•

'""'~~&:,~·~-! MJllOU REVISTA QUlNZENAL ILLUSTRADA A,1,..to 44: C.Uolho, ,..,.... H,.tol' , l.ofttS Tan.r•

BJ,~ - ..., AatMIO !wac ..

~ 1v~s1011 • L.:u40o ~ ... " F­.._ d -'-f'Çlo. li ....

SU~bl[A..RJ:O

ftt'nJ11'0 Afomoso 'Dt1brt7r Jf.IS .ll.t"tus-J.nwc V1rTOt1.

Pol111ti! h1tffn3ciona/-Co,.~1r~1111i11 P~oso. Zambtp'o A1,.:m.:sTO 01 CAn-H 110. O dr1cr1cir-C...cn.1>A o~ C:.01tt11. Qu'1Jros .i oiro, pintados pel1 Cx •• Sr.11 D. ltu>l'CC

AI.VIM CltruniCJI d' nra.,.inlta - P .. ulu Jo Rc-go) -

Nio Ba.u Dt- Ouvan.t.. l'"h s-At•.-tlTO S...uiÃ.o. Cot'J(JO lltOl'tO-AKTOolM> 8A,..Ol:Ui4. C41omtttto cvrioso-M duu bt JMnhol11 pre·

u1 no l'ono S. A o Princrjr Rr.JI, 1 ca\'lllO w~õJt Coltt:J,r'O Qt/11.wr-Ftitl'l.UVOO MAVA. O pOt'IJ CJu'ado (Monoguaphm Jo "·· .Alber10 Pi·

menttl)- P1i;TO or. CARVAI 110 f 1;11op). MOnAS.

PAOl!US SUPPLEMCllTAl\tS Os"'°"°' rorrnpoa.Jm1rs. O llOUO F"o.rimo 1n1mr ro. Cat"JI 1ar.:1 o • BrJSJ1 Peirtw~·· a,;..,r h Qum1m•. ' Ta.,rom.,clu.r EcY010 o'Aui11t0•. Ant!dotl.11.

g ~?,~~...:'~~~~.d~~·!=:·:zi:, ::6~°"'). ats Uln•trn(.ulo..,.

UM BRINDE

--~>-

os ~ossos CORRESPOMJE\ TES A .. ,r .. do BllA.6tL~PORTUOAL '4• J6 o. ...

11lbn•• HPr•••nLa.n.,.•i

.No lt1•u,.11

.:!1~.P!o!~c,::a~ ~~n~f~~~":•r:;:. ~ª:l:! ,.. •• Jo•• Man.IJl1 PoUo, kn. 4.1AlfH14f111..4, #'Obtada.

fl&_JHf.Ul.BtJCO-A4 t..opoldo d a au.-.1n ~A8•"-J,8.tto.6t.o\Oe 1Uttvu~ --

..._Mt~"l:.~J'ap.a a Ca-.an-U•ru~ c.ta..to.-

._. (.41 .....--Moirnn.. MAkA•B.iO--LAoadO J ... M .. atroa a 0.' CSA R.&.0

- '631 .. 'l'orn4i A 0 • -.,•AUIA .JoM ~ao.. •ollellCa.Map.llla.11u,.,..,.

lfi~~: ... d!.'r'ic!';~::C,'Tô.~ 1Jn1r1.1 A-m-., "'ORTO Al·IOB•-cw1CK PL1Uo. o.• iumn.. Aibf~

""' .. al'ó' OHAN'DS DO Bl1L-O•rlo1 l't1llO 4 o.• (Un• °"'"'"''"'' Ru M:tr«MI l-JoN.o. 100.

E.1n ~h..u\

==~~ft~~~"'"~t:t.11::~

~~~~~e~!:.':.~~·. ~aw.::.:· H•n• aa~?..:~:<z:~QO'ta -f' ... rn•No Bat\01'4.a

BOL.,MA iO-ula....-0.Ur A Oo.••l• d.a 8Un Ro-­... ,,,,,.....,.,,.,.. ctn1 4.a. • rom .. i..

:N'o luot" ~OVA OOA-Anlol)IO M (l• Qunha <'-•Loso

rrUOOt1a-R111 Atfoe•Of' ._,~.,~

No CouthuJ n.f'u POaTQ. .lOMtula Clll4u • Uns.o. lh1 l"t.Mo ~. -r!t~~~·:.!~~·: .:•ora • •O S.lJ Lab Br.tAV8lC'l"lt-.1.Jt. L"uw..U..O. POll'T& Dll LUl..A- OMlla,Aa&l'e.1& Ooa.• OOUUIRA-.1o&.. a.n..t:ro Arrobu. Ah.•• 1 .... t a• O.U.T· UA> BANCO-P• f 10 A•t•álO Po•toe..

~'l~~!!" ~-'ta~c!1o'ro ·d~'r::~C:~'!ho ALOOUA.OA-Joeé Sarei.o da f'-<Mto

r.~:M~ :Li~:!;;~~~~i!~D~~-0\&trra Oond&. VIOl!&UIA 06 l"OZ-At1\0t1.lo lfariau. .. de OUT&tr .. Vl•lOU DO C•hTt:U.O-.i. a Dotsl~"' C0Mt10Uti;- Jo.4 hToln CabT.a. T.AYINA -.r0t• M•rl&d09h'OIO&. r .u&o •• ,. • .t: 1. rtsoN-

No E•truna••lro l'Aata. lta..S•rde C&n-&1•0. .. kT•C a.Jt7. to.

O NOSSO PROXIMO NUMERO O n.• 64 do l}rosll•Vortugol,

o dia 16 d'este me;;mo mc:z. abrirá com um l:>ello retrato de

MAC- KINL..EY

o P1·csidente da Republica dos Es­tados-Unidos da Amerka, agora ferido pelo rewolver d'um desvai­rado .

Dará tambem o retrato de

EOUJ\~DO V~J\00

o ili ustrc escriptor brasileiro, ha muito residente cm Paris, e cuja morte prematura cm S. Paulo, onde estava de \'i'1ta, acaba de

>C,f.14-:tJo ~ .., _ _......,. ......... S,_ loqH. IJ~ t'w.. <;c ... ~aa .. TOO•S-LlS80A

consternar todos os que lhe co­nheciam e apreciavam o seu bello espirito de d/ite, a sua variadissima illu>lração de homem de sociedade e de homem de letra~.

Acompanhando o seu retrato, o 6rosll•Vortugol Jará um artigo firmado por uma ~nhora, que é ho1e honra e gloria da litteratur.t contcmporanea. a distinctissima escriptora

1.l. Maria J{ma!ia Vai de Oarvalho

cuja sala Eduardo Prado frequen­ta\'a, sendo recebido com a mais cordeai c~tima.

E' a primeira vez que e.'ta Re­vista tem a honra de inscrever o nome de D. Mnria Amalia entre os seus collaboradores, e foi-o com a alegria e o orgulho naturaes a quem recebe uma g-randc honra.

Do illustre brasileiro, ho1e mor­to, e das relações littcrarias que clle manteve sempre com a grande esciiptora, encontrou o l}rosil· l?o rtugal ensejo de poder ofTere­ccr aos seus numerosos leitores algumas surpresas litterarias e ar­tistica,.

No n • 64. o l}rosll·l"ortugol occupar-se-ha laml>em do impor­tante ;1contecimento industrial que constiluiu o lano,:amento do ''iadu­cto do elevador do Cnrmo, devido á engenhosa iniciatív;1 Jc

I~onl .'.\fc-,...uiú r

Page 19: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901...BRASIL-PORTUGAL 1 DE SETEMBRO DE 1901 N.0 63 O GUARDA MARINHA Fernando Dubraz Mattoso Santos Aoao.vono o ..Slrho

i\lém du seu retrato, d:iremo:; varia' ;.!r"il\'Uí'1S da manobra e o ª'peclO d.1 Ru:i do Canno, na occ;hi!'10 Je sc lan.;ar a ponte.

AinJa entre outras no\·idade,, al~uma.' qu..: cal:\mos propo;ita­damente, o ijrosil·li>ortuqol co­meçará JanJo os retratos dos por­tu~uc1c' ultimamente condecora­dos com a Lcgiüo de Honra pelo governo francct., a proposito da nossa rcprcstntação na Exposição de 1 q>0, e nfJ~ congressos realisa­dos n'aqudla capital

N'cste mesmo numero, ou no seguinte, m:cupar-sc-ha o Brasil• li>ortugol <ln ultimo beneficio pres­lad•> pela A,,i,1cncia Nacional aos TubcrcuJo,os. ministrando banho:; ás crcan.;:i- c:;crofulosas n:i praia da T rafaria, onJe Sua Mage~taJe a R:iinha, a i::-cnerosa iniciadora da A,,i,tcnci:i, e esperada em visita, muito breve.

-1-..-.---CAPAS PARA O • BRASIL·PORTUGAL•

A empreza enoe.rrega-se de ror­neoer aos are. aas!gnantes do Dr:\ · 111t-1•orh•1lftl oe.paa elegantes e almplee, para enoadernàçi\o do 1.• e do 2. anno da Revista, ao preço de soo rela cada capa; e sendo a encaderna9ão por conta da empreza, lt200 rate cada volume.

No BrnaU oueta. cada capa réis ~toco.

Oa pedidos podem ser dirigidos a eata admin.latraQão ou á.s agenoiaa dO IJl'ftll ll • .. Ol'h llftl ,

B RASU.·PORTOGAL

TA U'R0]).l.[.A.0F.rI A

( 'A •n•o P4."quc.•no

fo .. :..i,;u nrn aio tour-aJ . .u n<> ne.t ,f.Ji.:<Kt<J com o l 11etl:u> Jc 1 orrn Bran.:o e Manoe.l dot SJ.nlOI., Tnhudu cm ... Ô$ louros que ot d.> t tour-'•Oi COfrcnim na w.a fCjla pcnen.c1.am .a Jr. ,\t.tnoel h1.1.1r1t l..1U;anjo, ~e <.'.oruo:h<". qy;e os ven\leu, e ln?mot quo ra:• hquiJar. A ~.nu.:lrr'~ ir' r<>flJO Cllm J1J110 lo..ht A.t Outras rezes qua: 11nJ1 c.tm

1-:• p.ira Intimar jue h~tm tucctd.1 porquo os

:~:°! ~·~~,1~ f.~:IS~Jo r~o':~J~~i:o 0::b~~~: ron1t1ni:nt" u Jcmo1ntr11nm •quellet 10 que H liJar11n. no Cumpo.

(.) um~o deíeuo quo tinhriim ero o sor.;m tal.

r:: .• ~'!'n,~ ~~1u':,.Cd~º~:i!·.ºm:; ,~S::o~ºe~~i~ dos, cort.1111 ·tu lho º' filones e assim li..:.i.m 41 h"'"'"' m•1.1 cun.a,,

E Ínl n qu~ te (oz ~ 11:.;uns dos que uiot.'-·Jm o

cht~oJÍ4 Jj~~~~' u~~:"'l~;J;~j!~~~~m·ae b1t•rritm"n1c a.;r""9htanJo ., nome do dono. ~ > t<>utt10 J.aJ > • e5i s bi.:ho1 tu a curem.1r

o brillun1c 1r.-~lh" J.t 1 enunJo d"Ohnil'a. o ni.e.ttc do tour.:ao 1 canll(i. no t.• em que H· t YO coUossal de •rlo e bom c.,gcnbo. ~· m\;n&S í:l1z mai muito diltgc-nh:. con·

:na.:á~!:J:Pf ~~' J~u~1!:'~:'1q~ ~~;;:~ 'olun1•no t •• rojtJo

!'.: n'l··unto .,,. buhl.trilhdros cbrêmo<J o pn· me1ro l0R4r 1 ·rorres Hl"lnci> que no 5.•. um bcll1,,1mo tOUN color3Jo, poc. 5 J»rcs de mu110 clfo1to.

''"e:., '~~:;,;,~~ro-:~~m"~~:~J~~ir~:!~~~ b~~= :: ~:~nj,:'t!j~~eJ~J~ed.,:ªf:~~ e a molé111

O J,"\'IOOIO (ui o .llls1 \laruns. ao n\11nojar o U'llpt1 rotn, a..;r co,hi.to por um, dOi bichot ~ q_ut'J.,f t~ lftt• t0bro a cornJ priml!1ro. e no chúo d·:pólt, fü:.an,lo tlo m.i..;o.~do no trnc1ro qu4 1ovo Jo cons.:·rt"at'°"" 1n:i:hvo at& füul d.a c1n. riJ.-..

PM esta t'acto o v.1L:ote toure1ro p.:rJ.:u ~m­beo• t ~.J.a d 11 em ~antatem~ onJc ~ (ci 1Uh1titu1r.

Para c~rm1n r, diremos qu" no prinápto d. tout.-1.a app.t.rtccu n1 *"':na o band.ãnlbesto r.b. n<>d dot Slntot, que bnn.fou os teoJ colltg.u quo o ti:itm M.1bt.t1tu1~0 em •l~um:as d:aJ JUU comd.u f6r.1. com bonu.u mt<blha.s de ouro, hlven1fo n'tt... 0«1.tilo ~rmtto de! lag.rimi._ apcnaJ011bnç°"• .e41rinhot0s beijos c~c

bo; l>~~~d~~jOl~"u~~reti:C, d; r:!c~~,~~,~~ Cartaz da Qul'nzena noll<io n1 m''"'º pr.•ç• a 18 d'1go110, com tou­'º' di: Em,ho Ji: r1ça por,ugucu e het.panho1a

\mb.11 11t cota\ honraram o nome d:i. p.111.1Jt· ria, tuwenJo no einuuHo um bicho que era mui·

n . " '""'" E' com uma pe~ nova, orisi· 10 bonito, o S,•, que 111htu peor do que os ma· n•I J \hrccUino d.o Mi:~u1ua, que reobre o nos. thc1tro norm.il, no Jhl 18 de oulubro. O bonelkiftdo 1oureou a contento fuendo ~ala

Trlndadt- R<·1~reo hoje, como dis~mos da~,~~~~~:ld~~;~:~i;;:~ f~~~!~~d~~!e c:Ll~G .;':e

~º1~:~1~':~ ~!,";i:,~ ~o=~l;Bi,~i;. ·~~f,;'!j:: :,g:r~:~~~~6~1 ';:1':~.;~~11:_p~!~n:';J~.~~ MnJo o f'lpel Jo Rd (cito pel.:i ECtruJI 1.;tri.& cel~hre afi61Jlt.1Jo 1auroo1.1chu:o du C.IJas da

!:~P~:1:~:0,~:~j~ J! ~~;::'~~~e::; ::i1~haÂl:c!etf:~:UP~l:~.~o~:S::i J~u~; (ar~ o f'lpd do proc itjQt'RI. UM • lu1imcnlo, benJ.;Jnlhando o tal 5.• coi:n

Ru• d o • to•dt',-A cm~queo\"u !~t\'~~~~~b~""o~~:Ulu':ia-=':ft~ c1plorv ·~tt 1n'- no, t ·naooa p3r cm Keil.a o ram corn \'u:1orino na hde do 5.•, e portaram· G.ito TYrtó, do l'Ju.ardo Garrido e Borg.:1 Jç "'M eq;.~llemomcnt• no uhimo qi.aep.lt'l".lt'JJ1 com A•.:lW. totnJo o ..-... n.,.no. todo no\"O, pmtado boa vonc1de o n:cdtemo result..clo. por Eduardo dot Rc1.1. O ''piada cr.t o nut•dor Lo~rtij•1lo, que ~n·

\ éro:a 1n1ugure ..c com uma peça nova. do (no • 1puh•co, tem pouus conJ1~1 para

R~~~:-c: of :~t'or: ~~l'!i~~. ªp:~'fr:. Be•tni :~~~r r::u1bo~~~~~:,b~~~:iu i:,e~~~':: nos quitrs 101 rtjont.1dofts.

COIT" '"" do" He~rt>l••-A t!poc:I\ de ln"emo começa no d1.i 11, com o debute d'uma 1ninJe com~nhb equ~1tte, gymnHtica, •cro· bali~.a o ~omict. de que íaf\\o parte u _ulrim~ n~vaJ•do• 1ru~u..:.u. que teem appare.:1Jo nos cu·cot J,.u pr1nclpaet caJ.adt-s da Eump:i, co~o LonJros, Paris, \lanclha. B~lona e Y.adri~, onJe o inttlb;;:;ente empre.uno~ o sr. At'lton10 ~antot.. (01 peuoalrncntt .::ontratal-as.

l .. ovou·IO n effouo 1.-.l4 tarde1 na pr1ç11 d.o

~~~go ~;tÍ~~n-Íhd0m~~·~a U~~~~~ ~: t~:::~r;;_ eacellente re1iuh'1do Jo espectacu1o que pro-­mov4u, t11nio n:t posse ArtHrica como na I»'"º 6.n1nc.elr11.

!"osto que ot rouro1 que 1prese-ntou, /oroce-

~~~t~!:!:!n~lf':m~.,'b::~':. de~:::!º !°m c!>c'il:~ tl.Sttm 11 (11lnu dos li.dadores, o cerro '- que.

cot: '~d:1:'!:!~Ío~ ~~~l ~~do d'Oh· ••it•, 1 S1-n6ft Sem e Ed\W'do Lopei de M•·

'cdo, tobt.,..hiu o pr mc:ro a.rti"-1, poJcodQ esrt~••t.u.r u t.ambC'm o ugunJo, qu.: teve um CouM J 1h..:1I cm quo 1gucn1ou totft'n.:rmcnlo um.a ~mhel ri;.:.arg3. que r ·tnbum com um ferro mon1.1•n«it.1I .J ~;V"tl/.:t.

1.opt-• de ''•.:tJo t um nouto e wcno t•I wt roitvu. porqi.a< ruanJo o lcfl'cno aoi. touros o nSo ~l.:ul•nJo •• v1~t;-·ns.. tt~utu qu,, ou fw:.l St'm IVftrO, qu.ii'lJO 4u~' Cr;1U1r, ou entlo é ~· Jo qu•nJo 4;o1.Ulg1.

:\.1 rr11nc1r• to0rtc que intentou •• llr.J, o so br.11 "P"lbou•lho o ~~ll4J do c1\allo e, lc,·an• wnJ•> tuJo no 1r. d ... ·1.:ou depo1t cahir no ch:í.U' CO\'tlle1re> o o ~<lrccl, qu\: lic.<>u d~ pd.

i\13.;eJo n ... ·m tequer te de~u1hbrou na wll1. o 'lUC dcmon,11a a •ua r.:s1stien,i11 etn segur.1r·

se Ôc~:j~"9~·~cr:~~:u~~: ~~fs:~~e r:i.fc!~C~. o incJMno• 11 ml1n11.1, qu~ lh~ valer.tm palmu do 1ympJth1 1.

l'.nJuanto o 1 trab11lho cxc.:u1ado por Fctna.n·

~~ J'tc~w~~J ~~o ~i~ºc~~~~ ~o••:tC:,::::rq~: SJfftu111/lo lhe J.-u de mi..'1lt'd do toureio a e.tivol­lo d lu,uuam'> e bom C•biJo.

;"l\o 1.• totiro. "ue i:r.1 um m.:1.1uott', co:n kn• ckth:ta.. p •t>A f1.1,S1t1 e o rcito das qu.1lid•Jd inhc· rcn1n llOI boi• G.irrd«oi. Fe:mi1ildtnho limi1oi.a· .. 1 rr~untl·o. Mm_:,.~ J J ... "C.o,.Jo ~º"' .u r,ptJ.J Ja artt, trln,ponJo-o com um u.n.co !erro que· bl"lld > com toJ.a • lei

He.rp.ttctnJo n.a 1~ para farp.:ar O lf)C:Uft• Jo que lh" 'º "Dpcl l, J.,·rocuo•J·~ eotlo eo~ um •nun•I tourcncl, mu n:to f•cil, em que de· h.:1ou o publt~ e Oli qu~ distu•Aumt com farpa• qurhr•.f..tt J'allo a li•i.:o, e dois cur1o'toi'c.tos

~:v,~~=-ºp:J~Y~~tr:o~~Jro:~~ :: ~~·~~e ºl !'!~: lO ÍOi f'OVU')llJ4.

No toureio 1 p~ hombr~ou com Fem1ndo cm ouo o (;lt1,•kl1mo o no,·el bandnrilhciro Fdippe ltoi:hlJ, que º"' pouco tempo galgou posto• w· brc po1to1I O'\IOnJo hoje 11~ccup.lr um. dos m 1i1 (R\'CJft\'O 1 oS•lrCI Cl\trd OS peões 'U"1:1n0$.

Fano. donwtroso o ch:g:1ntc. c.imb1ou dois pa· ret l• c11.1,..ttv11 outtos doh no S.•, que resuhar-.1m J ... pr1mc1r.1 orJciTI. e depois no mesmo touro li,ou muito 1'<1u.:õt p.1ucs de muleta, m1U, ,., puei:~r. bem J.-do, porqu~ ~sua natural ele· gian.:la o• dtt'A~.

~\) 7.• cravou um pu d~ p.1lmo. bom, e Jor· ge C..d:lc ourro da mewa cbuc e t.ttnbcro Cll.J''N.J,../t>.

f<:tw J1ntro, como os oucros. wrr<u bem o blnJanJhou •<'ttt~111cnte o i. .. com Thcodoto

~~ih~;~~ q::~=j~:J;u~:~~j~= ~~ ':,.';: lf~. ou•ind 1 muit.n r.1lma1 por ~ ingralO ua· batho.

Tornt t1mbem o tc.cundou r.\ZOllHlmen10 • b.anJ.rllhou a prt<:tilo um touro.

José Mnrt1n1y amd" clho d..i colhida que JOÍ· íreu tn\ ·1 Jo mu onteriol", bandnnlhou o ].e touro da rrlmtlru pane, e no ultimo dou homem par 11, poit q\10 c~dcu 11. voz ao fomigtNdo ditS· tf"O Jntul aino l..uii Canimo.

O filho do vl)lho C11l1bnça, Sflvcstre1 n'aquel· le 3.• •gunrJou a &ilhfJ'1 de loolho em terrtL • d(lpe)1~. '' pé:, C4t11b10., um p.1r d<!Siguat Curn• priu ~pois cm ouu·os., c:u.:zrte.indo.

No uh1mo, •lternou com Camvio,, que dcisou modct1•men1' Jo11 parei e meio, wa dos qUJ.d (01 1 $/IJ:O.

O. íorc.adot le .. ar.ain llmbadJ vtlhJ e ouvann:i palma, poa uvas e neg.at1vas.

O• J1rtc~o. Cnt&rl'tgou·ae o bom do M.inutl d.01 ~.mlO'I, que nio podcodo 1anda hllod.Jnlhat· 1juJou o 1cu colll!&ll Rocb.J, na mn em que t,>Od•• Kt·lhe uttl: o deMmpeAbo do c:1rgo d• 11tttlli1."tWli'.

\bnd.t a bot veri;bdc que se diga que o M•· nod w dosempc.nhou 1 e1pricho do ingrato I'!'' gar. 1..iunJo a (uneç!o a bom 1tr1Do iem man1· ÍOt.l11çúe1 contmriH que ali4iJ se esperavam.

E. o'A.

va ~1~3 ;;~(O~ ~~r~~1m~!'1d:n~~~at'r/.d:.ººlJ• el~ r •• ~.me: que es1ou oo ida~"' medial di1io,

Uma wo1 nll X'ª''-•: bt-;i"• d~ l)!.:r oar. mas n• icbdc madura'- qu• ----Uma c&lt sem mulheres ' um ao.no sc:m pn· miwer1, 4 um1 pnrnaftfa sem rosas.

fl-anruco I.• (re d~ F'Jrt(.1)•

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BRASIL·PORTUGAL

(1\ quinzena noticiosa} F"â mUln 11.-nl

Con1inü1 em Cintra Sua Magestade a Rainha, 9.UC 16 no mciado do mu parur• para CaSCJcs. El·At'Í tem feito v11rios vingcns, pe:Jos co.s1as do p1it, no seu _Yachl '1). Cllmelt3 tendo-.se demo· rido algyns auJS cm l ... ogos e Vino Real de San­'º Amonio, assisdndo nos cl.Crcicios navt1e1 da

º"8'~.'jJ:~!~ErO~~ifon50, irmão d'EI Rei. vol-tou d.a wa viagem ao t-slrangclro, 1):111Utn1e me· lhor do ultimo ataquti que soflreu. S\Ut miie, a

::~~~.ª ,:r;~·~ ~el:ii,~:~~~ ~!~d~1i1~d:~i!:;: SH c1dtdes, demorando·&e umo se:m1nas em compo.nhio de sua cunhtdl', n Ra.inba Marsari­da, \'ÍUVdi do mallof;r,.do Humbeno 1, de halia. Dentro em dois divs per,irn para Carlsbad. na Allem.anht1, e s6 resreuard a Lhboll em novem­hro, poii aind" vae a P.uis.

Oii i.e que a Rainha Margarida combinou com Sua .Mageswde vrr a Lisboa ~g1u·lhe 1 viaita.

IU~i~6c•

Estão mar..:ados pari domingo 6 de ou•ubro

~~v~1Í~~~!.F:r~i:1pioª!'u1:!S~~!º:iic~!fuW::.º ª • R ea-lm e n bftnenrlô uo U l t r amar

O Governo, ~Nl as.scgura.r a facil ttant.icçtio .do 1ctuaJ regimen hancarío para o novo, que adjudicou. em concur.o, no Banco Uhumarinot o privilcbio d; emi•sl'io de notas e de ol.Jrigaçóes prediaes, decretou que ali! 3o de l'IO\'Cmbro con­tinuem os prívHegios andgos eonfendos dquellc banco cm 1876 e 1891.

Edunrd o rrndo

A noticie. da morte, em S. P1~lo1 d'esto illus­lte ucdptor brasileiro. ha mu11os onno.s resi .. dente cm Pari~. íoi communicads aos jornacs de Lisbo111. pelo seu 11m1go o distinc.to escnptor Ramelho Ortlg:io, nn 5eguinte cana:

Sr'.rMactor.

Julgo dever communicar a. V. que, por tele­gramma recebido hoje no Brasil, acabo de saber que f.tlleceu, na. cidade de $. Paulo. hontcm, 3o de axosto. vict1mo da febre amnrclJa, o in:si3ne p~~~~r, muito meu preu.do amigo. F.duardo

Pe.11 rata c1cva~lto do seu n1le.nco, pela 1uo Krofunda e vaitiH.1mA erudiçlio, pc111 graça t:ío

me:~~::a:.3 .,!~ª n~~::~ ro1:e:1~~:,~~j~e~:~.::: do 1eu gosto a.ubtilisado na c:onviv~ncia de lon-

t: ê:d~~~::1~:;~ª~i::a ·~~%::~~ed:! 8~:; mnis ind1scutidos e maia eminentes Jogares en1re os ~rimelros intellectu•c:. do ~u tempo.

ristt ~nedn'! v~~i~?V~4rk~~! d~Ç~~.~=i~ .c::~ :~: dre:s, cm Parb. em Roma, em Florença, cm Ber· lime cm Madtid, Lisboa era J>'l-ni eUe a cidade prcdilecto, em que o 1mi$1de lhe fn:tin encon· tnr a connhoSA e familiar doçurR d'uma ugun_ .. da patria.

Rogo-lhe, " · redactor, que Queira torna.r pu· bl1ca o notici11 que lho ut1nsmitto, afim de que

~S:rdo"Wr!:tº:t:~1uN~:t~~,:::: ~.':::'a~í:S::~ mas todos aquelles que corno cu o conheceram e o am11nm.

!Jsboa, 31 de asosto de 1901.

De V. etc. Mui to affec1uo,11mente agradecido

~amall10 Orlifpo.

HXt'r~l~lo• uu ~1•~•

u:n d~~i:!ºo ":,~~' ~:: ~ª'fa=rd:n~~o oexs;~c?cj:~ ~~;:!:ºe~'"°~e~jf~.s.dcvendo regremr a l.i$bol

A$ ptimeiras mnnobr11J fizeram·se em íren1e de Ca&oeaes. O inimigo, figurado por dolt torpe·

dCiro1, portou·se Vl'ltntemente, e era t.11 o ne· voeiro n'essa medrug.adn. que, ~rum pouco,

:::rc~f!~ede ~ir~q:e u: ~:~r:~dc°!~~~~v: 1..1~:' :x~:C:=r:;'.e~~ºfr'e~:csed~bê~~.~~e !~~~i~ o ministro da maíinh3 de bordo do;--acl11 D. Amt· /,à, onde e1uwn EI Rc i . O minisuo \'Oltou poro Lisboa no d ia seguinte. e l•'l·l\c, Rguiu p1lra o

~l:~~,id~~:!.asE:~~~ 0c~:-~!nª:e~º~Ei.'ft~[ todos os offidnes de m .. rmh11 da sun casa militar e o mitrquex do Sover.J. nos.so ministro em Lon· dres,, d i:as nntei chegado de Jnglntcrm a bordo do yat-'11 do rei Edu1rdo VJI, que, por uma gen­tilctn il'lexccdi\fel, o pô-z. ds ordens do nosio re­presentontc paro em vio1gem.

Nos ultimos dios dos exercícios e.m Lagos., en­travam n'• qutlla bahia duns es.quodres mglems, que haviam pnmdo de Vigo para o mllr alto, tambtm em uercicios, o que sabe11do dn estada

:~~:~~.:~\l:~c::S~8Ei~R~'i. 'ri!~~~"'e:(::~!~~ de cumprime111os da maior cordealidade.

Os commnndantes dos navios roram reccbido1 a bordo do yachl pelo soberano, a quem fo i

d!c:~c~::,,~a~d.~,!~%º 1~~J;~.t~i.R:1ºof&~~ ccu depois um almoço {l bordo do H:uyacht.

Hoje, domingo, houve do manhlí, d.s 10 horai, n11 praia, uma mi.na campal, rezada pelo capei· Uio de infnntcria 1S. AHLStiram " eMa cerimo­nia. que foi imponente e brilhante, o .mon:ircha com um luzido esuido meior, o reg1mcnto de infonterm, a íorço de cnallaria. 400 homens de marinha com a officialidadc disponkel dos na­v;os por1ugunc1. e perto de t :ooo marinheiros i11g1tzes i:aiholicos.

lín• •nlC°'ldlo

es~ ~~~~~n~~l?ero:~!c~ g~~~âd~:r7n:;.0ªFedr~ nondo Dubraz Mnttosn Santos., fiJho do illusire mininro da fazendo, se hrl\'ia suicidt'do, produ· rsu enorme impressúo. O moço oilidal crn muito "º"º· E1tudun1e distincco, querido de seu.s pae1 e ador8do por sua unkai lrmii. inteHigente, \'ivo, com uma bcl · la carre1r.1 deante do ! i e um11 ro.rtunf; pcuoal. que lhe h1wio sido legadn por um paren1e pro­xamo. tudo lhe sorrio. De repente, sem s.e: saber a nu.úo, agBrrou n'um rewolver e su1cidou·se, um deixar um unico bilhc1e.

O primeiro 1el~gramma era laconico. O sr. mt .. ~~sJr:d~aft ~::i~~:fi~n;;:~~1:· n6~e~•&~:: perar. Emlo, ante, de dar a triJte novo .ao seu collega, que, 1 essus horn5. C:!1lnva da11do audien· cfa ?ºcorpo diplomMi?O, no mtni!tc-rio dos !'~·

~:~:· oe~~·3~e·1f:i~c~~·d~~~ªu!!for:o~~~:i: cal·• no chefe do p.1binete, que reuniu iodo' 01

::'êó~!1eresP~~i:;r 1!v::iri&rd:.::;~:1~?~ Fernando M:lt1oso Santos p .1rA a triuc rcalid1dc, resolvendo·se por fim ir o ministro d11 marinhn. encontmr"5c com cUe á secretnrfa dos estmnq:ei· roi, e d1i.er·lhe que o ministerlo estava M!lun1do em MH\ c3sa 4i eipera d·ene.

- Em minha eosa 1 exclamou o sr. Mattoso Santos .. •

pi~J~ªd:t.~:i'f:.~ec~:eº 0q;:i;:e::logo a ins· - Meu filho morreu~

co!'';!o:~t::o~se qº:e c~~l:~a~~~cd~s=~~ 3! ~a~: log_mdo officiaJ.

O detolnJo pnt partiu n·cw m~.sm.1 n •Jit.e p.ira o Lu'°, o contar d hp()!;R e iC fllha qul.'ridn n Ju· graça que o~ h., ia fet ido. Quando na no1tl! se· suinte regre:ssou a Lisboa, espc:rnvam-o na /;JT~, n'uma manifesiaç.úo silenciosa, mas imponente, muitH senhora&, os min1s1fot com 1ua1 espo.sas, aho f..anccion• lismo e g rondc n1.1mcro de Armgos e admiradores do "· mmiuro da fazendo.

Varias hypothe$CS ie aven1ou. d cloro. 1 tes· peito d'este suicídio. que se 1ntr1bue. mnit logi· :;;gt~:'z:,";.~,~~ tf~r:~:~·d~rr:1~~~!º &~u:::: caJo d'um1 febre intensa, sendo encontrado uma

vez com m11is de 4º grãos pelo commandao10 d:i divisão naul.

te ~·:Cr~i:aª~~~d:n:rrndo no primeiro J»que·

O IJ.rnJil PorluJ:llf dá bojo o retrato do mnllo­grodo mancebo.

)1Rno1trn• ruUl1art"11

A' manobra' que vdo fa~er·te este outomno, tcem por campo de btualhll uma res1fio entro Cintra e CarcaveHos. Tomam pane 10:000 ho-1nen$ com duoJ brigodns distincms, uma com 01 cffcctivo' cornpletos. sob Q commando do seno· rui p,mentel. ~uc se oppor.1 ao inimigo1 e OUlnl ;:~::,• drbrig~rJ:' ~:~a~ commando do novo

O _programmo 6 o scguíntc: 1.0 d111-lnicio de mG.tii!h:i pe111 ponte d'Algés

e ~i.~•l~:..C~!t":.i,~u:ff~nsh·o da brigada conll'f.

Li~ºhi~ n~u:.:::d:!~~~: s.rii:d~~º~ lJ:.biá'!c~: nH immcdi1ç6et da ronte d'Al9és.i 1ohrc li mCS· ma e11mdJ.

J,n diit-Comb.-ite otfemivo do inimigo contra • bri31da

4-º Jia-Revis1111 geral d.u for~111 por Sua Ma­ge•toJe El.Reí. Retirada. 1 qua1 tets.

da~=~~~r~:ºp.~' ta::r~r~e~ ~~ l~e~n!c~~~: lhor4!m u c1rcumstanciu do combate.

\".AAIAS NOTICIAS

Lt•bon -Doii ô'leontecimentos impott.1ntes para o mo\·1mento da coph1l s.e deram no me-s. mo dhl.

ral~:~:~~:~'!:1:s.:°e~:~U:!°s~~~a 1Jt!,:. 'F~ um trabalho esp.lendidamrn1c tdeado pelo enge~ nho e pelo esp1rito de Raul Mesnier e pcstto em

f:;~~=~.c~:~~:da1º;~f~; 1!:~ ªC::!fu".; ~~: i•• & C.• Dtt m11nobr1 feit11 e do mento que ella provou,

dil·o ha no proximo numero o.illunre c.'SCriptor e professor Mnrrei:as Ferreira, que firma o 11.rti· go com que o Bras.f/.Por'IU~I acomr11nharA ll$

~~.:r~~l~:bc,~~o~ ~~~~~~'-:,!~º~:~ra/oh;:~ç~~ menio da pon1c e o ospec10 da rua do Ctirmo. 11pinh .. da de povo n'csui oecasi~o.

Com o.st111 fnu1 do trobelho, que correu bnlh1n-.. ttmcn1e, coincidiu n inaugumçJo da carreini1 dos omericnnot, movido1 pela trnc~o elcctrica,

Por om. essas cureira~ Jimhtm•sc d linha de> CaC$ do Sodré oté Algts; mas •inda e1t1 quin· zena w alargarão por toda 11 cidade, n1 parte em que os fios est5o id colloc.ados.

OS carros 1odo11; novos. tão bonitos, e d noite produiem um lindo efTcito; o peuo~J ewl todo enc1demi1do de novo. e'> publico ttm ía.ito uma

:~~~~d;~r:,;i:::e:~!. cÊ~Ti'~r~~11°ha~e14 :~ Jogar.

-:- A coloniw brasiltirg n" c:=-p111J festcjou o annivers.irio da rainha Gu1lhermin1, com um olmoço otTcreeido, no MontEscoril, pelo consul d'aquella nia-ttío, o Sr. C. George.

- Foi agraciado com o citulo de fidalito ca~ Viilleiro d• Casa Rcol o sr Carlos Marici. Joié Sarmento de Sousa Pires, por direito htred1t.a­rlo. -Pas~rnm para o ln&tttuto Bactercologico

os SCT\ÍÇOS de vn~c1n11qlo contra • raivll e ot ser>'iços 11ntt·d1phtericos.

ro-;d? l~i!d~~?,~u q~r~~d:c~::~c e~·~~~: çlio, por 5o onnos, de todas IS pr.ti:is do 1f11onl nt~ S. Julião d:i Bami.

-RcgrcMOu de Melga~ o sr. conselheiro Manuel AfTonso Vnrgas, ministro d11s obnss pu· bltcas, que Íf!Í obsequi1dissirno e re-11ej11do du· rantc a suoi vaagem pelo Nonc.

Jl.1MOu no dia 2--4 o ~ .• anniversario da mor­to de Ofüe.rNI Mar1in1. Á viu..-a d .. gra.nde c.scri· pior mnndou rei.ar miss.s por au1 1lma.

- M •• lheiro Dias, a.uctor do F11ho das Hn"YoJs, CiUl u:rcvcndo um outro roma.nco intilulodo A pa1:\·,io da AfariA do ('e,,,

-Casaram ctvitmtmo: R•ul Aus;u110 dos San· tos com O. Leon..,r da Cooceiçr10; José da Crui Maia com D f'onun.rn Lourenço; Avelino M11r­ti.n1 com D. Conc~iç.Go de Jesu1 Pcrnandc:.: João dti S 1lv.a Guimnr~es com D. Albinn de Jctu1 Joaquim A1b1no da Cunha com O. Jo11quina d°' Sancos Poilttus; Jo1~ fgnei Ferreira c:om O. Ocm· vmda de Jesus.

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- 1-:chos .-1nda da \·111ge.m real th 1lh3or,.

co~~~1:e r.:;;;:~~~::; ~o:u!oJ~\i::~~J:1d~ Santo O.ubar.i o commendador Antoni(1 Jo~ Moch1tdo: con'I ,\ gr.l e.rui da Conceiçt'tt> o pr~. 11dctn.tc d., 1unt.1 ~cral do dMne.to <li: -\ngra do Hero1,mo. Fred nco Lopes; com_ 1• commcnda de S 1 hiago oi. ~N. Frinci5Co Pe1...:010 J 1 Silva e FtAn.:1.cu Affonso Jc Cha\•es,, d1re,tor Jos iC.r· viçot mettTC't"logi.:C\t dot Açôre11: e com fl orJem de ca\·ullciro o sr. Annib;il de Benen.:ourt Har bo .. n.

o ~2,!:;'"!~ ~c!~~s:u~1t~~~:~ed:j,~~:~:~!~ prcs.tl'Ul\n~ó o sobernno vblido de g:nerJhssi· m 'J1 11 c;w.1lto1 p-1s!nndtt rev1-'t•I A .. lrOp•"·

- V11c: t1ucr·~c e'J;pcrien.:i~. por l~I mezeJ. d·uma; carru.1sens dtrcctM etllre l..ltbo.a o Hcn· ct.yo. •Om uon,bordo em lfi:sp.:inh '• sxir.1 quem se Jlfi~c 11 França ou tlc Frnnç.t pt'Ocedc.

Os bilhetes do 1d.i o volla ent~ l..tsbóa e p., .. ris, c:u1tam 175400 réi' na 1.• elas.e e .os-no rC11 na i • chhtc.

- Ao rcQ:ress.'lr d 1 1110 vi.1gi:m "'º esvanseiro, o d1~'lor do .S4.-tulu1 sr.Silv~ Ct.'1.;a, os scusc<>I· ll!gM de reJ.i1ccÚO O OS Clll(lf'C~lid.,I d.1 adm1nis· traçlío do seu jorn~I. offé're~ram lho um IJ.1n· queti:, que se renh_,ou cm um.:1 d.1s i.'lln• do cdi· t1.:10 ond-.: l!•tlo in>ljllados os õSCriptonus do Sc·cuf(J,

- t :.;asou o medico lr. dr. Jollo dol SanlOI Ja· coh com a tr.• D. Cmm.a M 1rcelly Cose•, filha do 1r. Augl.1,to Cona, propricrario em L.e1rí11.

--'-O nch>r Verdiu.I, que parte tifo ocuva to· mou no r4'nO'·"' dt: 31 de jJni:iro. estd esc:riptu• nado J>'lra o theo.tro do Pnncipe Rtol, de Lis· bo •••

- O sr Antonio Nunes Settueira, import,1ntc

::~:iê~'1~c~;~: S;*~~=.50~::;: ~e!~~~u'n~; ~n;:.1s~m~:: c~~efr:º noivo se~ uo o st. An·

- Re,cressou oo Par.1 o commerciante Manuel ~.ires d' Alroc1do \inrhnt-.

- V.ao str nome.ido medico d1 Rc.al Câmara o sr. dr. Carlot Tavares.

- Vae Jel' agraci.i.do com o titulo de conde d4 Cub.1 o sr. l>. Alexandre de Lenc-utre. capi· tSo teonente!, filho da 1.0 conde das Akaçovas, e coado com • filh1 do m111·quei dn Prata e de Monfoicc. -O u. visconde de S. Luiz de Bmg1111 em·

ptt:urio do the•tro O. Amclio, conttactou a celebre '"'rlt franceu Péjane para utru tou ntt ao Br-.uil.

- Um vtlho moço de fretes, dos mais amigos

~~:a::::º~':: c~,:d!~i~:i.~~;i~o~.~ ?,uten~."~: nome Lu1;i Antonio Peru y AlonM>, natun1I de Ponte\lf!drn, fiillcc1dQ agora. deixou uma fortunu de 4o:oooSooo réis, d11 quJl slo berdetros seut &0brtnh..ls.

Afonto tinha 6; annos. andava jd a custo, apoiado D uma bengal.i, e fazia ainda ree;ados.

A (ortu11 11i d em couponi hess>"nhoes e um de· Poslto no Monte·p10 gtr1I.

- Ca-10u o mcdlco sr. dr Carlos V11 com a ir .• D. lnbel Maria llorges.1 filha do proprieto· rio do hotel Borges. -O ac1or Cã.rlo' do' Santos, que é filho do

gr•ndc ·actor jd úHccido, o Sa11tos Pilona, e,std 1rudu1indo, com dcslino a um theatro do Bra· sd, o dn:ima ~ potll. i.\1ar~, de <.iMton Marot.

- Ape13r dia proh\biçfio expressa da lei e das m.cJ1dB1 uhimamcnte rec:ommendada• pelo Co .. v.crno 4~ ouctond~dcs, eRAVl•iO jcsando om .vrt. ·

d1!tFS:::1 p::Jr~~· u:':!1a~~: ~',':;~ r:~ c11es. Como aa.bia. que os proprietnrios d'estcs eitJbeleclmemos llnh1m cspi60$ por toda 3 par· te,. lllud,au·lbes • vigilanci.t, m1ndanJo pntir vanos guardo,t cm c1m.1agen1, qut, '' 11 horas da noite, cah1rtitm de chQfre cm Cuc.aes.

1 a~l\r·

rando1, ~H duas cuas abertas, nada n;aenos de 3i. iDGMduos? bHtJnte q.nhccid06, aos qutae$ foi 11.pp«hcnd1do todo o dinheiro. Pruos e con­dutidos para Lisboa, (oram entteguet iao tribu· naJ, para onde se: removeu toda o mob1I~ e ou· 1ros objcctos, as,sim como o dinheiro encontrado cm cima du muns.

Pnrco - H assignou a cscriptur4 da doaç;tio que fu ~ra o hospual da Lapa, n ir.• D. Lui.ia Jooqu1na Bruce. Eisa doaçlio coru.ta de 20 con· tos àe rt!is par• • construcção do edificio, e de 2;000 obrigações do emprunmo de 1888, para o custeio, no total de 100 cone.os.

A doadora ~ herdeira de Joaquim Antonio de L.iroa, 1ndgo proprietatlo da fabric:11 de tabacos Le•ld1de.

BR.A.Sn..-POB. T'O GAJ..

- De janeiro A junho. ~oncedcrnm·se 1:063 pau11portes o tmigr;int.:s.. d.,1 quaes 1 :0S7 fomm para o BrasJ1.

- o~ 8.dtu_nos os •lt.1mm o casa de Maria i\L-

b~~:o ~~~\u~~o :n;,b~~c~;~~ ~=t~:'~e:~~~ réis.

- Ttntou wicidor·s-c o monipulndQr Jc t11b11 · cos Fnrncisco l)into de f'rt1ws. Foi re-.;o lhido ao hO!ipll·•I dn MisericorJj,. em C$taJo ba~1.1nio gra\C.

- Regressou cio Bra-.il com sun esposa o nc· socfontc Cons.rnnuno ~ú 1eS de so. que ern cs.­pe1ado 11qu1 por gnriindl! num~ro de f;lmdia-$.

mln:1~:':°!~:\!~f:J:~'~~!!~:~n:·e~~~~~i.t~~ exposiç.rto de ~rnmica. O produeto du '\'t:ndu foi de 82.fSooo réis

-su1c1dou·s: José Ja Sih·o Leite, func.:11.0ll­rio d• AlfandOJ!•·

- O tnbun 11 do com ne-rcio abriu íallen\:ia 10 sr. Joaquim da Rochia Couunbo, (Om fobricil

de ~~!~Jf~:.~s:~ºR~~1':,:~11~ausura~o d.o prime1rJ escola movei Ma,-ia Christi .. a, org•nt· sad.' pelo Commerdo do Porto. A' iesslo in.au­gural pruiJ1u. o •r. dr, Henrique C:irlos de ;\h· r.ando. que (01 se.:rctuuado por Joi~ red.rctores d'aquellc jornal.

O''· Jr. M1rand11, ao ahnr a sessão, explicou o que &criam ns cscQL.t'5, e el~iou o bencmerit1 dr. Sento Ferraz d'Arauj·-,. F.m stguida. deu n p.:ila\•nt 110 sr e~nto Carque1j;a eºº' pro(eHOres dn e>eola1 quo fücram uma exposiçáo dos tra· balhos. agr1coltK, termm:inJo n susíio por envio.r o xguinlC telegromm:i o El·Re1:

«Oi ptoprieuarfos do l'ommerdo Jo •Por/o~ incumbidos por um benememn po1 tucnsc da funda.~:io do.s escolas og.rico1as do pai.i, saúdam Vossa ~tag..:stodc no momento da inauKuraç~o do pnmc1ra d'esSM escolas, tm quts fundam ns maiores ~~ranças pnnt. cngrandcclmen,o da l~tieuhura partut:{uto.zu. - H~nrique d1 Miranda,

J·r.::_nit=°iir:~T:c?oªéo~'~ºc~~f:~;~·dc Chri,to o commercii.nte Jos~ Novaes 8,tSto. •

-Ou. Guilherme Wet1ee-.s.Jnu Shncidcr. con· Jul do. Ruuüt, ofli.::1ou li dirc.:çúo da Assoeinçlio Commercial. por1ic1p;ando que, cm mitiO pro· ximo, se re~hsará. em S. Petersburgo, uma ex·

ru!ili1:n~~=r~~~:~~~ d: r~ e ~:~do ' ara - Foi opprc:hendklo. na esta~Ão de S . Bento,

um gerador de g11. aeylilcnc, lhbrieado clandcs·

ti~~~tªC:,in~:. Íi~~~i~=~~~s~ª :~! d:J~h~1co;; /Mres paro o di• S.

A.1,a.I A•t!' r é -Foi au;euinndo notCab0;ços um r11pu de io flnr101, filho d~ Antonio Mari'l, d1 Cor1c de Ordenes, frtgue21a de S. Pedro do Rego O ctime deu·se d uhida d'um bailarico, 1endo 11 ori~cm o ciume.

ll~Ja -HQU\'C mccndio n o Moutinho Escu· ro, propriedado do $r. visconde da Bclla Vd11. pro'\:tmo da cgrcj.a das Nove..

lto1nr.n rrAI - Rcrdisou•JO Qú d.111 181 na crmidn de Dos Ruivos, uma íes111 em honra de S. Roque, que ío1 muito concorridt. A mi.ssa foi

J:~~d~ªc!':r1:a~~:i.p~~r;~~!~"Jb!:r:~~~1~?.~ de Obidos, rev. Antonio de Almeid11. Depois Ja (esta, elfec1UOU•H a proc.Jtsio.

Ur"1 n -Caiou o 1r. Amadeu Alberto de Azevedo Mego.lh:'iet com 1ua pdmo Mari11 Ame· lia. Vieira Marques

ÇA ,.c ,.110 de '\' ld.,. -Em Monte Novo (oi preso o celebre assauino do$ S 1utos de Pi.do,

~~~8;s~:! e~àii d~~~d~i: ~~ n~~fi~~e~'l:: l1l d do seu julgemento. A prisão ÍCl·Je a requi· siç.ão do. tluccond•do de Arg11niJ. Corn~he· - Realisaram•&e nos dias 14 a 18

as tntdic:ionou festu de Nos~ Seohorn do Cas·

te~~~~:.!a~ rodf: ;;,",C:d~~:ihoras da ma· drug11da, quando passava junto do cdificio dn camara1 o ~licia õ 11 13 _notou certo rufdo den· tro. Pouco dcpots, invc1Hgando, descobriu que t\ porta da tntrndn ~ a secretaria municipal se ~ncontrava aberta. Subiu e deparou e.o~ o poli· eia n.0 3, Jos6 Joaquim ~tinetto, quo vinha ta• hindo muito ou11paJb4do. Apurou quo o n.• 3, tcrvindo-se de chaves f'n1Ja1. cunscguira entrar na. secretario da c-amar111 iinndo da gaveta do amanuensc sr. Jos6 Nunes de Manos. !\_UC estava ausente com licença, o qu1nt1a de 3~.sgSo r~is.

E111pu»;e 11d e -Dt>s estaleiros de Fão foi lan ..

t~~ dd~8~. º V.l~df~~~~ªJ~~ªde1~cr:rr.r::

Actu11lmentc :onsuucrn·sc n'aqucllc• c.11aleiros m1ns dou h11Hu

a :~~~~rd; i~·:,!s?ç5;-1;~~:!r~ .. ?As~~~~:1d: Figueira Ja Foz, com grande numero de proJu­cto~. alguns de muito valor.

'111~-· rda -O bárbciro Gaudcncio Joié Si· móe$. ao pôr ao hombro um<l cspingarJ.t, est.-i dC"Jô!chQU se, ando n botli.t lcrir i.u• armtl Maria Josct. que ficílu em t::s.uido gri.WC. Guim 1u•1h~1111 -Foi já removido p.m1 • ca-

~!11~"d!tf~ª~~~er~: 2~0~1~6u8J~1~ª~: l.::~~~ prc)ul'T'ido a'lSa$Sino dv u.. Frar\.:isc:o Martins (A11t1).

No pro.:e., o, que J. muno volumow, íonm inquiridas mníJ de 40 tc.stcmunhns d occutaç~o, e ,.!\o ~rcc todos O$ irmltoi Jn victun11, os quacs c.on11liluirum advo~aJ05 os sn. Jn. Avelino Ca­hxto, lente d1a UnfrcrsiJado. e Galrr de Abrcl.I de L1m11, iurisamsuho cm Gu1mcmu!t

O • n1°-C.150U O aJ\·opdosr. dr f>~Jro V1r­gohno F~rr-.z C.:h.itvcs com o sr.• D. M iria Ade· l111da Estcv~o Arallil.

1•n1•t•d.-.. -A sr.• conJe"a d'EJli.a, viuv11 do r~1 O. F'crnunJo. v1e consuu1r um chnlet perto J;e hnh:i íaNu

t"4•1uutullio - P41rurom p1tr11 o Rio de Ja• netro 01 doi1 nJho1 mint velhos do u. Jo,ê Osc> rio S~mncntlJ F1gueireJo, da çasa do Poetro. de Lobrigos.

1•0 1•cp l••cre-:" .\s fosms du ir11rnguração da luz clectrt..:a ~oinc1dcm com n feiro aonu.al, que coml!Çll no dia u e dura 4 dias.

Os arllSlat do th~.;tlfl) u. Amc1ii. d.1ráo doi~ espe.;t.iculos com Os Vel/ios e o ,\larqu~i d1 Vt1J~m1rr, n111 nou~s de 11 e c4, e u.-.s outros noi· c~s h.w~nl fogo p-eio e do .nr.

Du.rànté os lru.tcjos. for se-hfio ouvir a bundia d'mfttnttn.i hespanholrt n.o 41 e o bJnd.a d'inf'an· teria n.

T ot· r••*- \ ' t•cl rt"•H - Vi~t~ma. d'umn congcr i.io. f11le~u no hotel Nat1v1d.ade, onJc hav1Jl

~t:fod1:~~r~:.n~~. :º hi:~:1;~ ~~mb~~~~.1'~~: c1arou -.cr propncturio, tc.r 5S nnnos., natural de Part'des tendo estado no Brn11I duas \'Clc.'S. a ultimtt dlll quite\ em 1894. NJo (01 ruad.s r-eeo· nhcc:iJa a su.1 idenudade, e na 3Jg1be.1rJ cncon· traram•S.C• he 765600. rc1.s.

'l"ro nco'5o - Foi ptell) José Ncvi:J. po" an· dar a passar notas e muedos falws, scndo·lhc

~~,t~~n:~~c:!, ~~ r~;~k~~ 4 d~e~!sr~1: /f, de io réis em cobN .

• ~~~!~~ l~::;d~;n i;sc:UP 1~ ri:~c.:i:,ce~!ih:: umtt pobr.: mulher conhi:iolidia pclr. A11n.1 Tag:J• rtlla, qud ficou muito ferid.1.

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NA FONTE

Ao murmurar J11i •i\ua"- junto'' bilhas, l>.io> .t lmi;u• '" cr aJ..s.

Punfo , .. •mo' n.a arh r11 du rocf.l.b.t.s f: r.nJo Je.:..r.tJ111

Qu"nJo voh4m d C.'-t Jo1 pa1r6cs, Com m:Jo lhes •tqueça,

Fa1dm lot:o 11 m.11• ""'"' deacrip;óeJ..

l>e quan10 ouv~ra"' murmurar na ponle •.•

Que .. 1~~~: d·~lf!º;' ru:~se conte.

l.)~.,:u~rn. alotO~l'Ofntt, um ~lle~o o um anJ..lu.r

- Tu u um \lg.tbunJo, um p1raiu.ll

- Va~abunJo o r.uinu 1 &e.r.bcuJ

-Eu -di,sc o gi:llltKO -como o f·lio com o suor Jo r.nou ro>to.

- li: eu com mnntcl~w. SAo gõs.tos!

...... ~ ...... Entre ttpoJ.Os: -Tu s.ompro 61 um ho.

b\em p<:1ril compr11 J, •• Ea.11 l::~~l~m~•i• ••lho que \11·

4 -Perdlo, menína,

dt~i:,· C::;:,f:~ COna o wxo, n'\o me :~: pergwuar-lho

S.RASll.-PORTllOAL

TEMPESTADE

O~ u.u!. w1cno • Um sol Jouade>. EnBH•aJo no nf'l;o. qU41 J nante, A brisa M1p.111eh11 íronJtj.:1nte •• Parc.,;e 1uJo um 1onho Jt' noinJo.

M.;11 • , Eit que1 Jo reptnio. muJ1 a KCna Que, ha pôUC:c), no11 rrondJ l C fa$1:mava. Na scha n1;,t M~t1rn. h:m br.i\'.1 •• A briw (}UC a bo1j.ir1, lovc o ameno.

g~e~~o J~!~'::~1:.·~~~~o o e c~:b~~ . .:obre 1

Ao som da 1rova11W. u entum··ce.

D.1nW1m Ch vngu umit '· <llt.a louce • E cntlo, l~p.nJo ' rr•l .. e•rumea touc11, O no, httnor•ndo, dc~í•llt.:e.

li

Al 13Q1mãi do C~. at:ora 1n~u, HumtJf'Cem J• 1 cnn • Jura Ca.:e. ~rrt a nra.;o. •• Ule-J, lu.a \'1'1M:c ••• Pira onJc. C\h 1 wrcno uuU p.utã,1c ~ .••

Como um NnJo J« cor•OI IUU\MMlol, U p.'lttd'nt pelo ••P9)1') •• nuYe111 to-Ja.s. VSO cclehru, ao lon1v, no••" boJu •• F11llc.:cm d!)' irovõa ot IOnt peuJ()J.

Pout:o 1 poú.:o, 1 uri:n.i e.ar ccli0g1e Do novo o rirm11rn~mo 10Jo \tc~10 .•. RC$urgo 11 ..:nlmft, Yll" so embora 1 brumc.

A hn~ ji1 nlfo ruRc, ai> murmura ..• E o sol, o loiro ao1, f1MtelR a altura Onde. onno íuh·o1 r:üos, JA se npruma.

O CEGO Yersto llm dt LORJÓ T&VARES

\1\

lt•• C"OlltO l l \lr• .. nt H•rln n1•p " rt•rl"U . ~'' ' " l·.ste ~r. t>. M 1nucl 11nh1 o C•>ttumo Je repenr

1 ultima phruo J11• ""'' 'lr11J11 -Nlo te un;.;uc, r•r~. Jm.e l-Jorcnuna, vol-

1anJo d ... u.1 1nfru.;1uo• 1 ••reJ1çSo e pondo-se ao llhn).;,O J.lt 11h.u Ju ch•rtu r•1trno ftem ubc

~Ó:esso: J~J~.' r~1;o;•;:"~:.~:C:~';.iq~i! tru.te lt"n• Jf C.mrd nlr> hJ n1J, J.'bto ••

- 'S.-. d1ftat tn:1l dt ~n1a lrcoo de C.mpoS. d'c.,M t"illa 1lo aJe.n•• J.1, onJe hoje~ cncon· tr•m lOJ•_. •1 ... omrnoJUaJn e uma IOCred.We

:fil~~:~~·· I~ l~ :r.~',~,:. ~,~!; •;~1:.~~ 11\d.oar em ~ornrui1 í'f!H roJcr edmirar a nana· ",.· To01bem eu •Jm&rq Mm Í•IJCr ... br.ol.i.• c .... tnl) qualquer sahimb. ni:o A1 p.:ü0 .. "11 N11..2-du e: que pcrtttn,cm e uma &oi:acJade fl<.: lhida conhe..:•m-ae J"IO moJ 1 Je tnJ41r e t.fc olhar. t-:uc C•ntum1 Jt toh"'r •h•l e uht! e J1.ier •olhe, p.lp.it quo OOn11nl• lpôn1anJo per-i umo 1.n-ort, p•m• un111 f>"JNI, pira um rt'J.;J1o, é Je pessimo gosto. Sâo c.a~&H Jo jul~u quo Í011e crtada n'um dt'sert~. Quero 10 uqu1 •o meu l11do. A Nela not lnJ11;.ir11 o .:.1m1nho, porque realmente

ne~ g ~~'::~~ ;·!~':';!ia eaquerJ.11 tomej1~ndo 1quel11 ca'" em túul111, d11.te Nela. E' o ma.a curto. Aba vtm o ar. U. Franc1..:o.

EffcchVlmtmc n'e.te momtn11l •ppAn:ceu o ra1ri1rch.a .de i\1Jc11~orbl.

-Olh-.·m qlM Hfria o cho;ol.111' bradou clk de longe

-En11o que ql.Mr .. t 41 ... D. '.\ltGuel • .\ c.al­pa é d'c.u d04d1unn qu• p.ll"ll eh1 t.em uda.Jo a r'C'IOl\ar.

- Pois •"m°' rer• c .. ui \'cm tu iam.bem. f'e.la. Tom11r.b uma cha .. n. Je chocolaic, disw o a.t. Je Pll!'Mg1..111 .. ,. ponJ., lhe • ml<> sut:>re 1

:·~~: ~~~n ~e 1t~~~~1~:·~':> j~~.a~:Cc~ í:.i..t~..:.~~1~1:,:: ~~=r::~o~ !~ 'm~~!.-~= m11ua1, o rio .•

ffl)rtnlina olhou com mtiKuice p;ara a infiehi

~~:~~~n~:01.~~ u~. '~:i~r:::c~~,~~q:~°m~~; reSllltas.so a If.rrot~·f: o bc11oi.a m"8itir•I d11 suas

ob~~,~~~1 ~d1~~~~r:1~·'ij.".,~:.-::,:C!~º:n'i";:: dO·H.

- E tu. Ntla, vem comu lambem comnosco, 1c:cresc:en1ou Paulo.

c~~e·~,~~"!t°c!r.~.n~i;~~'e t~::oi:.= ma~ O. \\ anuel olhen Jo tot.laío p.1r• a filha. Era tnJ~ntt que nlo o 11t.Wut.tm os 1rus P'Oo ~ na •rt• dt boa educaçAo. qu.e. -suado elle, coniuua, tm p&nt o.a apncllçio pr«isa dM Hnot graus Je urb.n ..... d• com que se de­na traw OI ootrót em harrnoo. .. com • soa po~o, nSo Jope.nu.nJo • ainguem enen-;óH a qu.e n1o tivnsc d1re.to. IOl:ialmente filllaado. D'tue moJo ti,.:av1m toJos no aeu logar. e a cL.-

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901J.aJt J• cada um n1J..uoffnraa,coraentndo­M not hmJC4J J.& C•~k&i.ao, 1t.to t, wm tc>bubu pttaa1e os n.:ot. nc-m hum1lh.1;:6cs ptta.ntc 05 !'<li>< .. -A gcnl• miuda pódc puw. dwo O. fran·

dKo mal lttmanou a rrimtin rtícrçio. Tu. P1ulo, i' ubn quo de 1rr.arllú cm diante nl.o poJ.or' • Mh1r: 1 a ntdtm ,tô dr. Theodoro Gol· bn. Vlo. p>t1, p._ue1~r o. atts. Eu e meu itmio nmot dar uma vnl• de olhos 10 gado. Adeus• d1w111•m-u.

n1~P~~·1~ .. ~º~,.f:':.:1~·~·~~! ~~"d;Po~cnli-\ V

f' loren11r .1. nMI t.e \' IU lonAe dás regrai dia

r::~~~;:~:: .. ~;~~ ~~l!~·ac~~=f:~-~ e::; r1n10~ JJ1 Dr\·ort1, e 111 colher amorH de 1ilv1, tnu Je cnd.l we.i. -E•ta pt1r" u. pnmo, di.~I• cUA, r1tonhit. Ftta p.ma 'c'a E tsca. que ' a

IDÂ~ t!~~J~; ~r~~~ l'.ti..tm·lhe soltar n-1ot d4' •l•ftr\111 nnJou. Col~., .. c rro•••• t~s Ot fN.:t..)t urJes <tu m.tdtirot. ao alcaoce da m'º· Um buitnl.:o at .. ~;aJo do dchrio da.t claJ1..1-&a~&a nlo &ali c0Uc~.;1onado c.om. 1.aiuo cr,,1i. d.•lf•. romo tlll ('ollc«10na•1. flôtts Wtvuttt:s

~º;J;,:~;·~-~~!~!,~1:r.~~oC:i:"~oeC: dQ .:•w..:o Jo PautQ. •cabeça de ~ela, e por ultt.

mo_ N:ia':'J.:~~::1~~':~~.m. melhor ir de. ctndo111hu mtnh11 pr1m1 du~je \ÜH minat.

- J>o'9 11m. o caminho é ror Cite lido. - Vamo1 hl. d1MO Florenuna, m11 do m•

f1ç1m p.o.t:ir por tunntii, quo me çaupm •ni­pfo•. 1 udo .menos h ... o. Vocêt passeiam muíto por DICll 111101~ Bell1 pai11gem 1 Não te me daria de p31t.1r ~11.1u 1 a vldia. Abençoado 1eja o homem • quem daverA• o rrner de l(OSllr mntas bcllc­'8•1

- lku• o que1u. €u..u beUeus serio mais apreCAaJli ror mim Jo que por t1 e por Nel.it, que HIH1 Í4rtl' Jo li wfr. Mn t1lo julftuet.tu, Florentina. que cu n!.o compaehtndo u cou.1 bell ... Prt~nto-o t.io btm, que c;uast suppro c.om o ptn\lmtntd a í1.h• de \'lsta.

-De,trtt! Pot• por mais que d~ qoer•tne f'IU'Cf't' que fOIÍrt'r.U ~ndc~ dc..:cpçóes aptnu •bnt osotbot..

-Tal•u. m1.1rmurou o cego.. que o'aque1ll m•nbt e-t.Uwa muito t.conaco.

.''\cJa nlo J1t1a J'AlaHa, A<J •ccr .. arem 'M d• Ttn'nW,Flotcntina perou

• a..Smtr.r o otpcc1a.:ulo •urrr-cbendcnt~ que oJ.

~~rr~!'~e o;:~~h:J: :~~:~~ 'kU.e ::. ~n;!: gom Pttore...:11 • ..:omp1ruu·o1 a gr.andes mon16u

:•a~·~°';~;~:~' ~~!re J~:~~~i~! :~:::~~:~ trlfi~ado•.

-Senten10.not n'eaco dccl1w:, dim ella Do aqui dovomnt v6r p.11'\.,;1r OI waRoni de mineral. 80n110 ~hlo 1 On. vejam aquelte enorme pedre-

f ,u!h~'~u~fi:!•~:,eJ~:1e~e trn~l :~~ º, i': arbu to quo •h creou r1J.i 01.r·M-la que n&4 a nr ~r• nlH e que tem olhos. E 1queUa pedr.il

~=:::~d~ ~~:h~mb:1'1 ~.~e~· viu~~ 1a1 du.1 qac te agatanham enfurt"Cub.s ••• E • 'llM bo.::c11.- f: • ouu• que figun um ~aco .• E .. lllclla que M.1ttenta CCMn os pb uma calhe· cinl . . E aq~ll• q~e e mecad.O Yi.ola e a:aba por wn.a ca~.a Jo elo c.om blrrete cm fúnna de cafeW:lr1, •• -Tudo·~ q~ d•z~ puna, inten-ompeu o

cego. J'fO\l·m• que cornos olbo11 te veem mu1· tos d1,~u1er10., do que '° de\e concluir que

~':1~~~·: ':of.::~J~~:r:'~l:.-:.1~!:!~J:~h::: \'~tJ1do1ras 16rm ... Atinai a venhdo 6 que o que ~e-1 n.i tu11 frtn10 1e-r4 tuJo menos bolos, go101i des, pehtos., c11th.0Jnte• e cníc1eiro• Acohi t6 hoi rochedo~ o l1;rna, t"nnc.101 pelo orido de ÍC'r• ro. D11 coiw• mi.11 ~imples fazem ot ceus olhos úm C.\vw.llo do b.ualh.t

- T on1 Ht:\o, r,..ponJeu Florentina. A nos11 imtgin1.;~o wé mal·. Jo que°' nOidOS olhos. En· U'CUOlQ O• nlh"I í..zem nos dctcobnr Cer1:U Jlêr• ll~ ulariJ.aJin •

E. rondo • m!io no hombro d.: Nela, accte..­c.cntou r

-Pot"iUC i "iUO CH~ J"'O~ .'\ela .n<h. tlo mal YC•tJJ.a e eu tenho un~ \tMhic!1 Fia por m1· nha "OCl~· •

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'ttla ~trtmc,4"u. e Niaou os olho;.. tJaYergo· nbaJ ,.

- Um• c.oi~ que eu nlo comptcheado. prn.. wguiu flore1uana, ti q1.1c uns 1enhlm rantoe ou · lrOi tio rouco . • a. .. go. indignu me quando meu pa• M R•oha conlnl M que quert'm que a1 riqutu.1 'H}•m rep1nldH e-gualmentc p>r '°" dot Que nc·me M d• 1 ettct propeg:andlt.tat, 1>1ulo, -~o t•: .. ez ~illblU, ou communisu.s, ru­

pondcu o ce~o. sorrindo.

li ;.~:'~r ~-:: ~:!i1~~: s:=~~~:re:1:~~sr;

~r':~1~ ~i::~~; ~~=:~~ re·. ~=::; te\·cJ1 uma no'll fll.:e do nosso pe:nsamcnti). pu• que: """" a luP Pors o que é e: o que 1e Knte nJo ..So um.t t 4 mnnH1 coisa? A fóOD.t e a idh: olo tJo como o calôr e o ~~ 1 Pocltm 1.:-MO ttp.t,.r·f.d t•o1t 4 pcM-Ã'ftl que l\f deit~ de trr PI" ""''"' o ,., •• , bello e o ""ªK amado de todM os ttret J1 l~rn qu1ndo eu mtre 001 unmentot Jommio1 d.t ft.rm.d

A cht~d• do f-1oren1ín1 in,erTOmpt'\1-"o. F1I· l1t1m •inJ• du11nft m1nu1os. Mu, depois do quo de1x.1mo1 c•cnp10. nado do que se diüe 4 Ji14110 do fff 1r11n1m11uJo ao leitor. que lhu M>bflt. Porque mouvo ha-de es:1• pobre

orphli anJur J~11lçt1 o n?\o eu? Direi m11111: fiem

~fi':.'1~~~1~ t~cV:o~~:: f'~!i~:!ºd.~=··m~o~~ \VI

~~T; ~o~!:n~:~f,~~~11h'afa'~~:~inf::~:{1e~:: ~ ,,..º 111'""'"'

~~~t :::: jd 1í:~Z'ªPot:":r~a~;~T1~et!: m~~t!:;.~~u~r~:',:!;'d:~~~ ~i:, d:~~~ • 1!0 •b•n ton 1do1 J Pott é poss.tvel que oinguem 1.1111 1cc•n1tc:1meruo a 14mliroso, capit:al, cuJmJ· a 11me1 que n1ngutm lhe 1enh' dado um beijo n1nte .•• am1i;tn. que n1ngucm a 4''-lrii:1tr E' profunda - TheoJnrn Gollln, o 11r11fke sublime. tm cujas mente tr1•Ut m;10f o bh•un rarcc11 o c1n1el do .sento. tm

\llnantl.1 nu,, .. 1tton1ta •como que pt>Crrfi- rrchcnJer~ a ~rnnJ.c: C'lhrl de Cott'ltpt um etTO uJ.a.. l)c,11 Mr a1to.J1m • \'1rgem por clli p!un- d ... -taachs._.mo d"1 !\r.tartn. lnuepido e ic~nc, tniaJ1. cntr6ra, com a 1m ~1en.:L1 e a sua es:~uc~.

tu ~~~~.~~·loc:~~::'!.t~:':u~lin~t:c~:~~ ::m';c~Jv~h:-~,:_«r::;.:ut ~::~:ct::. mo prottgtJ.a·hei, nlo como se protege um ctufa do l'niTcrt.o. Era necCfo.S&rio •tK-•t de menJt«O 110 .,..,o mas como se tàra m1Dh1 1r fretu" os pande1i m)·'>ttt101 d• ,-id.1. in1erro-ml. !\it) ~uu tu

1

qu• eU1 tem lido o mtlhor ~1-ot. e in,·t"UKir H c:.ulolb q_uc •l.°ld.anm ~

~~':;lj,~~·~~·c º,.,~ur:1: !ºu,c:f:~': P:~, t'!:~ ~':~ $!r:~.!~'!';:' o0peC:~~r:;~'!:!o~!. ~ª~: ~e:;. h:•:~.i~.ª ~~d~ª ,re"r~~~~,°"au~edecq~ p.:r com mio fi~t· um dot mak delicados or-

ll"1n0o1,'m,.•,•;:,,ª.n<J'!.m.••h-).'110('01dcd•."','rn·'!'.nddooccol')'Jm111•0 necu.h11r p•r• viver decen1ane.ate1 e en.1m1r· lui ,.... .... " .... lhe-hei quantn umn mulher deve saber. Meu ~e mn1or drhcad~·1A o humor "i1reo, di1a1ar com diz· me que ualwea º':I venhn 1 Ileu por d. Se um córto -~ dimenk'>e.. da pupilla, e euminar IHo tuccodcr, Nelu v1vcr4 em minha comp1nhia, por inducçl1o, ou p<'lr meio da cei1optrica. o ~i· r·: orpttndcr~ 1 lfr, 11 rezar,fl coser e 1 cosinh11r. udo da cama'• po.corior. Quero que uubu cnnto C'omo eu. Pois entlo 1 Nela PoucH pftln..-r"' ~ ~guiram • ~ta o.rri'loCadl ha~do Mr um• 1enhora. Qucro·o cu, e ~ o bo1- c:xpcd1ç"1) 110 1ntc:nor J'um mundo m1croscop1~ tanit par4 que . meu pae n~o me coo1tane, 1obret· c:o. cmpru.1 n~o men1 • co1o..s1l do que a me-1uJc> re 1c ret1har 1 sua prophe..:11 de que mlvu • J1Ja da d111111n~N1 ~ 11 .trfh n:t 1n6.01t1t S"'ndeu em brt\c de1u dt mandar cm mim. M.as sUcc•- do '"P'i~O. d• o que .,u.:ctdtr. N'e1.t Sén& a mmh.a am1R-1 e- O.. qu• IY1huram • t:'Mft opc:raç5o cst.nam tl" compenhelrt. E 1~ kr.h mmtui am1g1? lafeh.i Jendo..ot • com movidos • .:omo jc .e lR&bee d• actni•! Ttnt Yl\1Jo t.So dua.mparad., pobre rn.surrti.;5o d.: um mono ou da etta.;lo d~ uDI ftõr dol c1mros, q_ue 11lvn nem saiti.s •grade- munJo nu•o. ccr. Oero11 11MrH ludo o que boie tgnoras... Por 5\11 r-•te. Th~"'C:ldoro Gólfin apc-na.t IOI'*

\11nancb. ou,mJo-a. !anã .. .s.r~ 50brrhu· t••• fialnrh "ªCM: !ª':.i~:~n~::.:=:~\ll:;i:~tmP!ut1=~ °' ~ .. ~~1~n~:"=~!;~;º ':!~=:';1;.:;; ten•""....,. f.lle-ncaoto' abtono. no.. ne-no-. cheios d• v1d.•... .

-Morcn\1n.1, d.11\.G e11e por fim. a tua lmgua- MH o rh('nomcno sublime, o tl:.to, 1 \'uio? gem nlo •• r-r"'°" com a dos outros As tuu onJc na'a tudo 1ü0r p1lavnt rt"elam um• Jtriinda bondadt, como a - O quo Br IOlf,, disse Tlwodoro, danJ" :_un~o!~c~:~. de mart)'ret a terra e po,·oou de i~~n~~!. '. del.1c•d• operaçlo da vendagem.

tin;;~~ol que caager1ç!\ol eacltmou Florel'I· , .• ~; !::.~~,(~~d~:~n~:~~v:~p~~~r~ E aH.J"lOU·M paro colher um" Rôr que de dav1 c'pc:t1n(a~ nem at tirava. A ~c1enc11 fii ..

longe 11 11 t1rnhia. ro 1udo quan10 sah111, A Na1urcxa. qvc nlio per-

- ~~!4so,:;.~~r;.>,:;:~~~~toNe~~u:rmp.-.ndo 11J :'~t~u~·o1~!c~~j':';r:~t:'::';~~::."11º" la3t1f1'.'U•

min~11::,~~"J~::1::; ~~tf~::-ho~~';! cMl(OU aenu pc?r ~Jha um~ g.r1odt antipatl'!11 .•• \.lUHI ave mo. Ho,e' • pólteCe>m.c. ~ St1 pof• qoi. que Jc .. • ter bmota ••.

-P$\ (1.:et de ~ela dtllisot.w1m •gora duas !tr•n~• t..gnma.L

- f:· bon1t1 como os a.ntosl acbmou ella solgiç•f\do l'artc• qu• vciu do cru! N'eJla o t.Otr' e a •lm• t1o CQmo as <b V~ecn.

- l"t.agtrat ror certo .•. dt.ue Paulo inqu.c·

~~e~~~ .. ~~,~~:~ ~~· ~r~~~'!J. J.tll~ mo•ur-a>

-Nrto M~tl nlo ~es ubel·o!

t1u-P~:fc!:0~:,!1~1jd~c~n~d: S:d~-~~1~ai:~1r!: 3~s1:0ho~~~~·} '?;~:: f·~o~~~tTn~u!r:':fn~~o :U~ lhcr l~so quo eu recobro a " i11a.

M1r111ocl11 º"º rc1pondcu. As lagrimH corriam uma fl umo1 illtnc1os.amcnte, -cahmdo-lhc sobre as mAot MAi essas J.,gnmas nAo mediam tod11 a ~r•nJo tt.ttn.!to de 1u1 dõr, dar que só cUa 1.1· bi• s.er 1nlln1t1-

- Chor•I) Jaüt' o ctgcl. ~So chorei. \ teu pu ""º me irnrord a 1ua voncadt-. Pera mim ha 16 um .. mulher no mundo: h tu. Quando os meus olhos Vtrcm, M v1rtm.. 'lc.i ierSo Tista p1r1 ve:rcm a tua fottnO'\Ura ce~,t~J. Tud > o G\lll 1e per· dcrA; n.t tombn, coníu.samente. Como 1 o tcm4

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~~m d:p~~of~~·=o se 0~11:~:,v:ihi~~o S:C:O=v~~. M!U coneta\:to "' para Ot C01ltto..:cos da ~QUITA l IV.\, no fim de trct 11nnot, não caducam

=1;::1~!:~:c~~c ~!~":::6::il.::.~~eir!ª,~~.~~uro flea reJuildo ToJa 1 - pr<>idcnto deve po..u>rumo opoliec J.. f'QUITATIVA

porque, n..u M&&J numerosa~ 40mbi~ç6H da teguro. de v~. htJo prevu· tos toJot º' 1C1os de prevdcto~.a moJ•.anie os qu1es. (O"n m >J1.:.a ..:oam. IM,içio ann~ tccnewal ou mnmo mcowl, o neo e (1 potw-t p .J...em ga~ rant1r·se a"• aos seus c:onrra.:1 tdo1 J •t ric:n1iruJes d.t tut1on.:la.

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