BPF biscoito caseiro
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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC
CURSO DE FARMÁCIA
ARIANA DA SILVA MENDONÇA
ELABORAÇÃO DO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃOPARA UMA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
CRICIÚMA, JUNHO DE 2009

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ARIANA DA SILVA MENDONÇA
ELABORAÇÃO DO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃOPARA UMA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
CRICIÚMA, JUNHO DE 2009
Trabalho de Conclusão do Curso , apresentadopara obtenção do grau de farmacêutico no Cursode farmácia da Universidade do Extremo SulCatarinense, UNESC.
Orientador: Prof. Juliana Lora

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Dedico a minha irmã que sempre estevecomigo nos momentos importantes daminha vida. E que hoje, na presença deDeus, espero que esteja feliz por mais estaconquista.

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AGRADECIMENTOS
Agradecimentos especiais à proprietária da empresa, Neide Ávila por
toda confiança e incentivo recebidos, aos funcionários pela paciência,
aprendizado e amizade. Agradeço também a minha família pelo amor, apoio e
dedicação.

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“Que a alimentação seja teu único remédio" (Hipócrates)

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RESUMO
As Boas Práticas de Fabricação em uma indústria de alimentos
garantem a qualidade higiênico -sanitária e a conformidade dos alimentos. Os
órgãos responsáveis pela regulamentação e fiscalização das indústrias de
alimentos consideram que a adequação da empresa às boas práticas de
fabricação é um procedimento a ser seguido a fim de garantir ao consumidor o
acesso a alimentos seguros, tendo em vista a sa úde e bem estar da população.
Para isso, vem tomando medidas para essa adequação através de legislações.
Uma dessas medidas é a implantação e obrigação da existência de um manual
de Boas Práticas de fabricação onde nele deve constar toda a estrutura da
empresa os procedimentos realizados para a produção e Higienização da
mesma. Sendo assim este trabalho teve como objetivo a elaboração de um
Manual de Boas Práticas em uma indústria de alimentos, através de uma
pesquisa bibliográfica em literatura e legislaç ão pertinentes.
Palavras-chave: Alimentos. Higiene. Boas Práticas.

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................... ..............................10
2. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................ ............................12
2.1. Sistema Único de Saúde (SUS) ....................................................12
2.2.1. Vigilância Sanitária ...................................... ..............................12
2.2.2. Agência Nacional de Vigilânci a Sanitária – ANVISA ...............13
2.3. Boas Práticas de Fabricação – BPF ............................................14
2.4. Manual ............................................................................................1 7
3. OBJETIVOS ...........................................................................................2 2
3.1. Objetivo Geral .............................................. ..............................22
3.2. Objetivos Específicos ............................................................ ...22
4. METODOLOGIA ...................................................... ..............................23
4.1. Delineamento da pesquisa ............................. ..............................23
4.2. Acompanhamento das atividades realizadas nas áreas da
Empresa .................................................................. ..............................23
4.3. Realização de fiscalização pela Vigilância Sanitária .................23
4.4. Elaboração do Manual de BPF ...................................... ...............24
5. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO, FRACIONAMENTO,
ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE DE ALIMENTOS E CONTROLE
HIGIÊNICO-SANITÁRIO ......................................... ..............................25
5.1. Finalidade /vigência ........................................ ..............................25
5.2. Fluxo /detalhamento ....................................... ..............................25
5.3. Definições ........................................................ ..............................26
5.4. Identificação da empresa ............................... ..............................29

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5.5. Aspectos gerais de instalações e edificações ...........................29
5.6. Higiene pessoal ........................................................ .....................35
5.7. Treinamento de funcionários ......................... ..............................35
5.8. Qualidade do ar e da ventilação ..................................................35
5.9. Iluminação ................................... ...................................................3 6
5.10. Suprimento de água ...................................... ..............................36
5.11. Extintor de incêndio ...................................... ..............................36
5.12. Esgoto e disposição de lixo ......................... ..............................36
5.13. Sistema de controle de pragas ..................................................37
5.14. Meio de transporte ........................................................ ..............37
5.15. Visitantes ....................................................... ..............................37
5.16. Controle de operações ................................. ..............................37
5.17. Documentação e registros .........................................................39
5.18. Procedimentos para recolhimento (recall) ...............................39
5.19. Informações e avisos ao consumidor .......................................39
5.20. Resumo dos procedimentos de boas práticas de fabricação 40
5.23. POP Nº 06 ....................................................... ..............................42
5.24. POP Nº 07 ....................................................... ..............................45
5.25. POP Nº 08........................................................ ..............................48
5.26. POP Nº 09 ..................................................................................... 51
5.27. POP Nº 10 ...................................................... ...............................55
5.28. POP Nº 11 ....................................................... ..............................58
5.29. POP Nº 12 ..................................................................................... 60
5.30. POP Nº 13 .....................................................................................6 2
5.31. POP Nº 14 ....................................................... ..............................67

9
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5.32. POP Nº 15 ............................................ .........................................6 9
5.33. POP Nº 16 ....................................................... ..............................73
5.34. POP Nº 17 ....................................................... ..............................75
6. DISCUSSÃO ............................................................. .............................78
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................8 2
8. BIBLIOGRAFIA ..................................................... ................................84
9. ANEXO 1 ............................................................................................... 89

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1. INTRODUÇÃO
A alimentação é necessidade básica para qualquer sociedade. Influencia
a qualidade de vida por ter relação com a manutenção, prevenção ou
recuperação da saúde (ZANDONADI et al, 2007).
A sociedade brasileira, na segunda metade do século XX, passou por
inúmeras transformações devido ao desenvolvimento industrial. E entre essas
mudanças estão novos hábitos sociais e a mudança no padrão de consumo
alimentar (AKUTSU et al, 2005)
Durante a manipulação dos alimentos pode haver contaminação por
condições precárias de higiene de manipuladores, equipamentos, utensílios,
ambiente e condições inadequadas de armazenamento dos produtos prontos
para consumo. Desta forma é de fundamental importância a higiene alimentar
para a garantia de alimentos de qualidade e seguros à saúde do consumidor.
Esta se insere em todas as operações relacionadas à manipulação de qualquer
gênero alimentício (ZANDONADI et al, 2007).
Desta forma, a qualidade higiênico-sanitária é um fator de segurança
alimentar e tem sido amplamente estudada e discutida, uma vez que as
doenças veiculadas por alimentos são um dos principais fatores que
contribuem para os índices de morbidade nos países da América Latina e do
Caribe (AKUTSU et al, 2005).
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) são um conjunto de normas
empregadas em produtos, processos, serviços e edificações, visando a
promoção e a certificação da qual idade e da segurança do alimento. Dentro
deste contexto, a qualidade da matéria -prima, as instalações, equipamentos,

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higiene do ambiente de trabalho e dos manipuladores, técnicas de manipulação
e saúde dos colaboradores são fatores importantes para a produção de
alimentos seguros e devem ser analisados para a implantação das BPF
(TOMICH et al, 2005).
A Vigilância Sanitária busca garantir a saúde da população atuando
sobre os fatores de risco associados à produtos, insumos e serviços
relacionados com a saúde, com o ambiente e o ambiente de trabalho, com a
circulação internacional de transportes, cargas e pessoas (ROZENFELD,
2000).
Uma das ferramentas utilizadas por ela para proporcionar esta garantia,
é a de exigir, através de instrume ntos reguladores, que as indústrias de
alimentos realizem procedimentos adequados e necessários para a
manutenção da produção de alimentos seguros. Como exemplos tem -se
BRASIL, 2002 que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos
Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas
Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de
Alimentos e BRASIL, 2004 que dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas
Práticas para Serviços de Alimentação. As indústrias por ela fiscalizadas
precisam então se adequar as exigências.
Neste contexto, este estudo teve como objetivo o des envolvimento do
Manual de Boas Praticas de Fabricação para uma indústria de alime ntos do
município de Criciúma-SC, uma vez que esta foi a solicitação do órgão
fiscalizador à empresa .

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2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Sistema Único de Saúde (SUS)
O SUS foi criado em 1988 pela constituição federal e foi regulamentado
pela Lei n° 8.080 de 19 de setembro de 1990 que diz em seu artigo 4 º que o
Sistema Único de Saúde (SUS) constitui -se de um conjunto de ações e
serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais,
estaduais e municipais, da administração direta e indireta e da s fundações
mantidas pelo poder público.
Antes da criação do SUS, a saúde não era considerada um direito social
e, sim dividia os brasileiros em três categorias: os que podiam pagar por
serviços de saúde privados; os que tinham direito à saúde pública po r serem
segurados pela previdência social (trabalhadores com carteira assinada); e os
que não possuíam direito algum. Desta forma, o SUS foi criado para oferecer
atendimento igualitário e cuidar e promover a saúde de toda a população (MS,
2009).
O Sistema constitui um projeto social único que se materializa por meio
de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde, oferecendo
consultas, exames, internações, promovendo campanhas de vacinação e
ações de prevenção e de vigilância sanitária – como fiscalização de alimentos
e registro de medicamentos –, atingindo, assim, a vida de cada um dos
brasileiros (MS, 2009).
2.2.1. Vigilância Sanitária
O termo vigilância sanitária tem sua origem na denominação “política sanitária”,
que a partir do século XVIII era r esponsável, entre outras atividades, pelo

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controle do exercício profissional e o saneamento, com o objetivo maior de
evitar a propagação de doenças (GERMANO, 2003).
A partir do reconhecimento do novo papel do Estado no contexto da
saúde, consagrado pela Constituição de 1988, elaborou-se a Lei nº 8.080 de
19/9/90, cujo artigo primeiro refere que:
“Esta Lei regula em todo o território nacional, as ações e serviços de
saúde, executados isolados ou conjuntamente, em caráter permanente ou
eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado”.
Esta mesma Lei trás a definição de vigilância sanitária em seu artigo 6°,
§ 1°:
Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de açõescapaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nosproblemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção ecirculação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde,abrangendo:
I – o controle de bens de consumo, direta ou indiretamente,se relacionam com a saúde, compreendidas toda s as etapas eprocessos, da produção ao consumo; e,
II – o controle da prestação de serviços que se relacionamdireta ou indiretamente com a saúde.
Deste modo a Vigilância Sanitária atua sobre os fatores de risco
associados a produtos, insumos e serviços relacionados com a saúde, com o
ambiente e o ambiente de trabalho, com a circulação internacional de
transportes, cargas e pessoas (ROZENFELD, 2000).
2.2.2. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA

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A lei 9.782 de 26 de janeiro de 1999 cria a Agencia Nacional de Vigilância
Sanitária – ANVISA, que tem a finalidade institucional promover a proteção da
saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e da
comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária,
inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles
relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos e de fronteiras.
Os princípios que norteiam a Agência, no nível federal, e suas
congêneres nos estados e municípios, em partic ular na área de alimentos, são
indiscutíveis. Porem, ao lado do trabalho coercitivo, fundamental por causa dos
enormes riscos a sociedade, é imprescindível o papel educativo que estes
órgãos têm de desenvolver, com a finalidade de orientar, de um lado os q ue
trabalham oferecendo produtos e do outro aqueles que os consomem
(GERMANO, 2003).
2.3. Boas Práticas de Fabricação – BPF
A qualidade higiênico-sanitária como fator de segurança alimentar tem
sido amplamente estudada e discutida, uma vez que as doenças veiculadas
por alimentos são um dos principais fatores que contribuem para os índices de
morbidade nos países da América Latina e do Caribe (AKUTSU et al, 2005).
O perfil epidemiológico do aparecimento destas doenças no Brasil ainda
é pouco conhecido. Pois , dificilmente são registradas as ocorrências das
doenças causadas por alimentos. Somente alguns estados e municípios
dispõem de estatísticas e dados sobre os agentes etiológicos mais comuns,

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alimentos mais freqüentemente implicados, população de maior ris co e fatores
contribuintes (BRASIL, [s. d]).
Como forma de prevenir a contaminação microbiológica durante a
manipulação dos alimentos é o cumprimento de padrões de higiene, pois, a
falta de higiene dos manipuladores é um dos principais fatores de
contaminação dos alimentos. Essa transmissão pode ocorrer de várias formas,
mas, a principal é a higienização inadequada das mãos após usar os sanitários
ou manusear materiais contaminados (SILVA JUNIOR, 2005).
Em BRASIL, 2004 descreve como conceito de Boas Prátic as de
Fabricação os procedimentos que devem ser adotados por serviços de
alimentação a fim de garantir a qualidade higiênico -sanitária e a conformidade
dos alimentos com a legislação sanitária. As Boas Práticas de Fabricação
podem ser divididas em seis elementos:
- Fábrica e imediações:
O edifício e as instalações devem ser construídas com material
adequado que não transmita nenhum tipo de substancia indesejada para o
alimento, ter espaço suficiente para atender adequadamente as operaç ões e
demais exigências que constam na Portaria SVS/MS nº326, de 30 de julho de
1997 (BRASIL, 1997).
- Pessoal:
Todas as pessoas que manipulam alimentos precisam receber
instruções adequadas e contínuas em matéria higiênico-sanitária, na
manipulação dos alimentos e higiene pe ssoal, com vistas a adotar as

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precauções necessárias para evit ar a contaminação dos alimentos (BRASIL,
1997).
Desta forma os manipuladores de alimentos devem estar conscientes da
responsabilidade que estes têm em relação a manutenção da segurança dos
alimentos manipulados e da saúde dos consumidores, para isso devem seguir
regras claras no tocante aos hábitos higiênicos, às posturas e à higiene
pessoal (SANTOS JUNIOR, 2008).
- Limpeza e sanitização:
Todos os produtos que serão utilizados para limpeza e san itização
devem ser aprovados previamente pela empresa antes de se uso, devem ser
identificados e guardados em local adequado, fora das áreas de manipulação
dos alimentos, e também devem ser autorizados pelo órgão competente
(BRASIL, 1997).
- Equipamentos e utensílios:
Para impedir a contaminação dos alimentos, toda área de manipulação,
os equipamentos e utensílios devem ser limpos e desinfetados com a
freqüência necessária. O estabelecimento deve possuir recipientes adequados ,
para que possa impedir qualquer possibilidade de contaminação, e em número
e capacidade suficiente para verter os li xos e materiais não comestíveis
(BRASIL, 1997).
- Processos e controles:

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Todos os processos desenvolvidos dentro da empresa devem ser
documentados e passíveis de contro le para que haja a garantia da qualidade e
de boas práticas. E para isso faz -se a utilização de Procedimentos
Operacionais Padronizados – POPs, onde destes estão descritos de forma
objetiva e seqüencial os procedimentos a serem realizados, responsáveis pel os
procedimentos, materiais e equipamentos necessários (BRASIL, 2002).
- Armazenamento e distribuição:
O armazenamento deve ser realizado em condições cujo controle
garanta a proteção contra a contaminação e reduzam ao mínimo as perdas da
qualidade nutricional ou deteriorações (BRASIL, 1997) .
Os meios de transportes devem ser adequados para o fim a que se
destinam e serem constituídos de materiais que permitam conservação,
limpeza, desinfecção e desinfestação fácil e completa (BRASIL, 1997).
2.4. Manual
O Manual de Boas Práticas de Fabricação é um documento que
descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo,
os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização
das instalações, dos equipamentos e dos ut ensílios, o controle da água de
abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, a
capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores, o
manejo de resíduos e o controle e garantia de qualidade do alimento
preparado. (BRASIL, 2004)

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Os serviços de alimentação devem dispor de Manual de Boas Práticas e
de Procedimentos Operacionais Padronizados. Esses documentos devem estar
acessíveis aos funcionários envolvidos e disponíveis à autoridade sanitária,
quando requerido (BRASIL, 2004)
O Manual de Boas Práticas de Fabricação deve ser um descritivo real
dos procedimentos técnicos executados por cada estabelecimento em especial,
ele é um documento único onde devem constar todos os procedimentos
adequados para a produção de forma h igiênica e de qualidade de todos os
produtos comercializados pela empresa (SILVA JUNIOR, 2005).
Para o desenvolvimento do manual há a necessidade de um
acompanhamento de todas as etapas de produção bem como todos os
processos envolvidos em todos os servi ços prestados pela empresa, o manual
é desenvolvido pelo responsável técnico da empresa.
A Diretoria Colegiada da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária vendo
a necessidade de aperfeiçoamento e padronização de operações higiênico -
sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação em indústrias de alimentos aprova
a RDC nº 275 que Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos
Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boa s
Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de
Alimentos.
Os POP’s são procedimentos escritos de forma objetiva que
estabelecem instruções seqüenciais para a realização de operações rotineiras
e específicas na produção, armaz enamento e transporte de alimentos. Esses

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documentos devem constar junto com o manual de boas práticas de fabricação
(BRASIL, 2002).
De acordo com a legislação anteriormente citada, fica estabelecido que
as indústrias devem implementar e manter os seguinte s POP’s:
Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios
Este documento deve conter informações a natureza do material a ser
higienizado, os métodos de higienização, os produtos e utensílios que serão
utilizados e as concentrações dos agen tes sanitizantes (BRASIL, 2002).
Controle da potabilidade da água.
Este POP deve conter as operações a serem realizadas para o controle
da potabilidade da água utilizada pela indústria, especificando coletas e
análises para a garantia da potabilidade bem como, as formas de higienização
dos reservatórios de água, quando realizados pela empresa, quando
terceirizados manter documentos que comprovem o mesmo, e verificar se a
higienização esta sendo realizada de maneira correta (BRASIL, 2002).
Higiene e saúde dos manipuladores.
Estes procedimentos devem estar descritos em POP’s específicos, em
se tratando da saúde dos manipuladores o documento deve conter ações e
exames a serem realizados pelos colaboradores no caso de enfermidades.
Neste, deve constar medidas que serão tomadas quando o manipulador
apresentar doença ou lesão nas mãos que possa comprometer a qualidade e
segurança do alimento. Em relação à higiene os documentos devem descrever

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de forma adequada todos os procedimentos e a freqüência com que essa
higienização deve ser realizada (BRASIL, 2002).
Manejo dos resíduos.
Este POP deve descrever como será realizado o descarte, e manejo dos
resíduos produzidos, onde deverão ser armazenados como deve ser e a
freqüência da higienização da área de armazenament o e dos coletores de
resíduos (BRASIL, 2002).
Manutenção preventiva e calibração de equipamentos.
Neste documento devem estar contemplados os procedimentos
necessários para a realização da calibração dos equipamentos bem como os
procedimentos relacionados à manutenção dos mesmos. Com relação à
calibração, deve estar especificado a freqüência com que será realizada e o
responsável pela ação. Deve estar descrito o método utilizado para a sua
calibração ou comprovante da execução quando o serviço for terceiri zado
(BRASIL, 2002).
A fim de garantir a correta manutenção dos equipamentos, medidas
preventivas devem ser tomadas, tais como, limpeza e higienização e
treinamento dos funcionários que o utilizam. Todos os itens devem estar
descritos no POP respectivo (BRASIL, 2002).
Controle integrado de vetores e pragas urbanas.
É um sistema que incorpora ações preventivas e corretivas destinadas a
impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação de vetores e pragas

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urbanas que comprometam a segurança do aliment o. Este sistema deve estar
descrito em um POP. Quando este é realizado através de controle químico a
empresa deve apresentar comprovante de execução contendo as informações
estabelecidas em legislação sanitária específica (BRASIL, 2002).
Seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens.
Estes procedimentos devem estar descritos em POP’s específicos que
descrevam as atividades realizadas para compra e aquisição de matérias -
primas, ingredientes e embalagens de qualidade e que não comprometam a
segurança do alimento (BRASIL, 2002).
Programa de recolhimento de alimentos
O POP específico para esse programa deve descrever os procedimentos
a serem realizados para o efetivo recolhimento e apropriado destino final de
lote de alimentos exposto à comercializa ção com suspeita ou constatação de
causar dano à saúde (BRASIL, 2002).

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3. OBJETIVOS
3.1. Objetivo Geral
Elaboração do Manual de Boas Práticas de Fabricação para uma
indústria de alimentos.
3.2. Objetivos Específicos
Acompanhar as linhas de produção e de todo o fluxo de funcionamento
da indústria
Descrever as áreas de produção e fluxo de funcionamento
Revisar a bibliográfica pertinente a legislação vigente
Atualizar os Procedimentos Operacionais Padrão existentes na empresa

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23
4. METODOLOGIA
4.1. Delineamento da pesquisaO estudo foi realizado em uma empresa produtora de biscoitos caseiros,
localizada no Distrito Industrial da cidade de Criciúma, no período que
compreende o segundo semestre de 2008.
Desta forma, foi desenvolvido um Estudo Observacional/praticante que
compreendeu as seguintes etapas:
4.2. Acompanhamento das atividades realizadas nas áreas da empresa
As atividades realizadas nas áreas da empresa foram registradas pelo
pesquisador após a sua permanência e participação no fluxo de funcionamento
no período de no mínimo um dia em cada área da empresa. Observou-se e
registrou-se as atividades desenvolvidas em todas as áreas, que incluíram
desde a chegada da matéria prima até a expedição do produto final,
contemplando ainda a área de administração.
4.3. Realização de fiscalização pela Vigilância Sanitária
A Vigilância Sanitária esteve na indústria avaliando as condições em que
e a mesma encontra-se. Para tal, utilizou-se a lista de verificação de boas
praticas que consta na RDC nº. 275/02, (anexo I) que contempla as seguintes
etapas:
1) Aspectos Gerais de Higiene Pessoal e Programa de Treinamento;
2) Aspectos Gerais de Projetos e Instalações;
3) Aspectos Gerais de Fabricação;
4) Aspectos Gerais de Limpeza e Sanificação;
5) Aspectos Gerais de Controle Integrado de Pragas;

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24
6) Aspectos Gerais de Controle de Qualidade
4.4. Elaboração do Manual de BPF
O Manual de Boas Práticas de Fabricação é um documento onde estão
descritas as atividades que a empresa executa para que os alimentos sejam
produzidos com segurança e qualidade. Uma vez detalhado o processo e a
situação da indústria, foi elaborado o manual descrevendo as atividades
realizadas para atender os requisitos exigidos pela legislação e os POP`s. O
manual foi uma reprodução fiel da realidade da empresa.
Este manual foi apresentado aos diretores da empresa que o passaram
a utilizar como documento oficial para ser apresentado à Vigilância Sanitária.

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25
RESULTADOS
5 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO, FRACIONAMENTO,
ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE DE ALIMENTOS E CONTROLE
HIGIÊNICO-SANITÁRIO.
5.1. FINALIDADE /VIGÊNCIA
Este manual visa regular as Boas Práticas nas operações de
manipulação, fracionamento, e transporte em uma indústria de alim entos bem
como, critérios que definam o Padrão de Identidade e Qualidade dos insumos e
dos produtos oferecidos, com aperfeiçoamento no controle higiênico -sanitário,
o qual tem por objetivo primordial a saúde do consumidor.
A vigência expressa desta norma i nicia-se na data de sua assinatura
e a fixação de cópia no mural da empresa, por tempo indeterminado ou, até o
momento em que outra norma lhe sobrevenha ao assunto, modificando -lhe
partes ou totalmente.
5.2. FLUXO /DETALHAMENTO
O presente manual deverá ser rigorosamente aplicado a fim de garantir
a higiene e boas práticas de fabricação para produção de biscoitos entre outros
produtos alimentícios, garantindo sua qualidade higiênico -sanitária, em
quaisquer etapas de seu processamento, armazenamento e transp orte.
Proporcionando ao consumidor final toda satisfação e propriedades nutricionais
conforme descrito nos rótulos obedecendo a Resolução - RDC nº 360, de 23 de
dezembro de 2003.

26
26
5.3. DEFINIÇÕES
De acordo com a RDC n° 216, de 15 de setembro de 2004 que
regulamenta o funcionamento e produção de produtos alimentícios aplicam -se
as definições:
- Unidade de Produção (UP) – local onde são produzidos os biscoitos e
demais produtos alimentícios.
- INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial.
- MS – Ministério da Saúde.
- ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.
- Órgão de Vigilância Sanitária Competente - Órgão do Ministério da
Saúde, dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, incumbido da
vigilância sanitária dos produtos abrangidos.
- Manual de Boas Práticas de Fabricação: documento que descreve as
operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os
requisitos sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das
instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de
abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas,
controle da higiene e saúde dos manipuladores e o controle e garantia
de qualidade do produto final.
- POP - Procedimento Operacional Padronizado escrito d e forma objetiva
que estabelece instruções seqüenciais para a realização de operações
rotineiras e específicas na produção, armazenamento e transporte de
alimentos.

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- Boas Práticas - procedimentos que devem ser adotados a fim de
garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos pro dutos
alimentícios produzidos.
- Controle de Qualidade - Conjunto de medidas destinadas a verificar a
qualidade de cada lote de produto, para que tenham as propriedades
nutricionais para que não possuam nenhum produto ou material
estranho que possa comprometer o produto e principalmente a saúde do
consumidor.
- Inspeção de Qualidade - Conjunto de medidas destinadas a garantir a
qualquer momento, durante o processo de fabricação, a produção de
lotes tendo em vista o atendimento das normas de qualidade presentes
neste documento, e tenham as propriedades nutricionais para que não
possuam nenhum produto ou material estranho que possa comprometer
o produto e principalmente a saúde do consumidor.
- Manipulador – responsável pela preparação dos produtos.
- EPI - Equipamento de proteção individual.
- EPP - Equipamento de proteção ao produto.
- Fabricação - Todas as operações que se fizerem necessárias à
obtenção dos produtos.
- Matéria-Prima – ingredientes utilizados na fabricação/produção dos
biscoitos e outros produtos alimentícios.
- Limpeza – é a higienização do local, eliminando resíduos, sujidades e
tudo aquilo que possa trazer prejuízos para a saúde dos trabalhadores e
consumidores.

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- Contaminação - substâncias ou agentes de origem bioló gica, química
ou física, estranhos ao produto, que sejam considerados nocivos à
saúde humana ou que comprometam a sua integridade.
- Contaminação Cruzada : contaminação gerada pelo contato indevido de
insumo, superfície, ambiente, pessoas ou produtos contami nados.
- Resíduos sólidos: fazem parte deste grupo, plástico, caixas, papéis,
latas e etc.
- Resíduos líquidos: esgoto proveniente dos sanitários e águas residuais
provenientes dos processos de higienização.
- Sanitização – eliminar os microorganismos patogênico s, para não haver
risco à saúde. Esse processo é importante para os equipamentos,
utensílios de preparação e outras superfícies de contato com produto a
ser industrializado.
- Desinsetização – é a eliminação através de métodos químicos de
insetos, pragas e roedores.
- Controle Integrado de Pragas: sistema que incorpora ações
preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o
acesso e ou proliferação de vetores e pragas urbanas que
comprometam a segurança do produto.
- Embalagem - Invólucro, recipiente ou qualquer forma de
acondicionamento removível, ou não, destinado a cobrir, empacotar,
envasar, proteger ou manter, especificamente ou não biscoitos e outros
produtos alimentícios.
- Rótulo - Identificação impressa ou litografada, bem como, dizeres
pintados ou gravados a fogo, pressão ou decalco, aplicados diretamente

29
29
sobre recipientes, vasilhames, invólucros, envoltórios ou qualquer outro
protetor de embalagem.
- Autorização - Ato privativo do órgão competente do Ministério da
Saúde, incumbido da vigilância sanitária dos produtos, contendo
permissão para que as empresas exerçam as atividades sob regime de
vigilância sanitária, instituído pela Portaria nº 2535 de 24 de outubro de
2003
- Licença - Ato privativo do órgão de saúde competente dos Estados, d o
Distrito Federal e dos Territórios, contendo permissão para o
funcionamento dos estabelecimentos que desenvolva qualquer das
atividades a que foi autorizada a empresa.
- Empresa - Pessoa natural ou jurídica que, segundo as leis vigentes de
comércio, explore atividade econômica ou industrialize produto.
5.4. INDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social
Endereço
Nome do Responsável Técnico e Número do Registro no Conselho
Autorização de Funcionamento
Horário de Funcionamento da Empresa
Lista de produtos fabricados/ produzidos.
5.5. ASPECTOS GERAIS DE INSTALAÇÕES E EDIFICAÇÕES
Localização:

30
30
Edifícios e salas: O edifício apresenta projeto de construção civil
especialmente destinado à finalidade de produção de produtos alimentícios
estando adequadamente dispostas para atender o processo de fabricação.
Estruturas e instalações internas
As instalações da empresa estão dispostas em dois pisos. No primeiro
piso, encontra-se o setor de produção que compreende as seguintes áreas:
- Área de estoque de matéria prima;
- Área de formulação/produção;
- Área de extrusão;
- Área de assamento;
- Área de desinforme;
- Área de empacotamento;
- Área de depósito e expedição;
- Vestiário;
- Sanitários.
No segundo piso, ocupando um espaço de 120 m 2, encontra-se as
seguintes áreas:
- Refeitório;
- Sanitários;
- Administração;
Setor de produção
Neste setor desenvolvem-se as atividades de recebimento de matérias
primas, produção, depósito de produto acabado e expedição.
Estrutura física
A estrutura física deste setor apresenta -se da seguinte forma:

31
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- Construída em alvenaria;
- Piso cerâmico;
- Paredes com azulejo e/ou pintadas com tinta EPOXI, facilmente
laváveis;
- Janelas protegidas com tela para evitar a entrada de insetos e roedores;
- Iluminação artificial presente em todos os departamentos é realizada
com auxílio de lâmpadas fluorescentes com proteção de acrílico a fim de
evitar a presença de vidro (perigo físico) nos produtos caso esta venha a
quebrar.
Diariamente o local é limpo e higienizado conforme o POP nº 13.
Equipamentos
Na área de formulação/produção const am os seguintes equipamentos:
- 02 batedeiras indústrias para a produção de merengue;
- 02 freezers para o armazenamento temporário de matéria prima
perecível;
- 01 batedeira industrial para a produção das massas de biscoito, pão e
bolinhas de polvilho;
- 02 balanças eletrônicas;
- 01 pia;
- 01 mesa.
Produtos produzidos pela empresa
A empresa produz 14 tipos de produtos entre biscoitos, bolinhas de
polvilho, merengue, pães e torradinhas. Para cada produto existe um POP
específico. Desta forma, tem-se:

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Biscoitos (Amanteigado, Amendoim, Baunilha, Chocolate, Coco, Leite,
Milho e Nata) estes seguem o POP nº 01;
Bolinhas de Polvilho seguem o POP nº 05;
Merengue segue o POP nº 02
Torradinhas Natural e Torradinhas Temperada seguem o POP nº 04;
Pão integral e Pão integral com frutas seguem o POP nº 03.
Manipuladores
Os colaboradores trabalham com uso de EPPs (equipamentos de
proteção ao produto) e EPIs (equip amentos de proteção individual) e foram
treinados sobre aspectos de higiene pessoal e sua importância.
Área de estoque de matéria prima
Nesta área realiza-se o recebimento, conferência, identificação do lote
interno e armazenamento das matérias primas. Estas atividades são realizadas
de acordo com o POP nº 06
Área de formulação/produção.
Nesta área realiza-se a mistura dos ingredientes e a preparação da
massa. Estas atividades são realizadas pelos funcionários responsáveis,
devidamente uniformizados, higienizados e treinados para executar as
atividades. Estas atividades compreendem:
Mistura dos ingredientes: pesa-se os ingredientes de acordo com cada
produto e quantidade a ser preparada do mesmo. Após faz -se a mistura na
batedeira e procede-se a preparação da massa.
Área de extrusão
Nesta área realiza-se a extrusão dos biscoitos e merengues. A extrusão
consiste em passar a massa crua na máquina extrusora a fim de formar

33
33
unidades com formatos e tamanhos padronizados. Esta atividade é realizada
pelos funcionários responsáveis, devidamente uniformiz ados, higienizados e
treinados. Estas atividades compreendem:
- Colocação da massa na extrusora: a massa é transferida da batedeira
para um recipiente e conduzido até a extrusora.
- Da extrusora os biscoitos e merengue caem em formas e após prontos,
os produtos são colocados em carrinhos até o momento de serem
assados.
Área de assamento
Nesta área realiza-se o assamento de biscoitos, merengues e pães. O
assamento de biscoitos é realizado de acordo com o procedimento específico
de cada tipo de biscoito, o que compreende o tempo e temperatura que
permanecerá no forno. Após o tempo programado de assadura, aciona-se um
som para avisar que o produto está pronto. Neste mome nto o produto é
retirado do forno para resfriar e ser desinformado.
Área de desinforme
Nesta área realiza-se a retirada dos produtos prontos das formas. Após
são acondicionados em uma caixa plástica branca para serem transportadas
para a embaladora ou para serem embaladas manualmente.
Área de empacotamento
Nesta área realiza-se o acondicionamento dos produtos em pacotes
individuais, seguindo o POP nº 11 de acondicionamento de p rodutos acabados.
Todo lote do produto industrializado deverá ter uma amostra
armazenada na empresa para controle de qualidade até a validade final do
mesmo.

34
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Área de depósito e expedição
Nesta área realiza-se o armazenamento do produto acabado até o
momento em que este vai ser transportado ao cliente.
O armazenamento ocorre da seguinte forma: as caixas são empilhadas
em quantidade já estabelecida de acordo com cada tipo de produto em cima de
pallets para evitar o contado com o chão evitando umidade e garant indo a
qualidade do produto bem como sua integridade.
A expedição/transporte é realizada da seguinte forma: de acordo com os
pedidos dos clientes as caixas são transferidas para o caminhão da empresa e
esses produtos são transportados ate o cliente.
Vestiário
Nesta área realiza-se a troca de vestimenta dos colaboradores. É nesse
local em que os colaboradores trocam a roupa que saíram de casa pelo
uniforme fornecido pela empresa.
Sanitários
Estes estão disponíveis em área de fácil acesso à área de prod ução
para quando o funcionário sinta a necessidade de utilizá -lo.
Sempre após a utilização dos sanitários é realizada a lavagem das mãos
segundo o POP nº 12
Setor administrativo
Escritório
Nesta área são realizadas todas as atividades administrativas da
empresa dentre elas: realização de pedidos, compra de insumos, contabilidade
e pagamentos.
Refeitório

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Nesta área são realizadas as refeições dos funcionários, estes têm a sua
disposição neste local uma geladeira, duas mesas com bancos para
acomodação dos colaboradores, um microondas, um aparelho de televisão e
uma pia.
Sanitários
Estes estão disponíveis para uso dos funcionários da administração em
local de fácil acesso.
Sempre após a utilização dos sanitários é realizada a lavagem das mãos
segundo o POP nº 12
5.6. HIGIENE PESSOAL
No momento da admissão do funcionário ele recebe instruções sobre a
manutenção da higiene pessoal, sua importância para seu bem estar e para
empresa visto que esta faz parte das Boas Práticas de Fabricação.
5.7. TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS
São realizados treinamentos com os funcionários em relação as boas
práticas de fabricação, manuseio de equipamentos e matérias primas, higiene
operacional e higiene pessoal.
Os treinamentos são realizados periodicamente e sempre que é admitido
um novo funcionário, se mudar de cargo.
5.8. QUALIDADE DO AR E DA VENTILAÇÃO
O ar de circulação na indústria é proveniente de janelas localizadas a um
metro do teto, todas protegidas por telas milimétricas.

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5.9. ILUMINAÇÃO
A indústria possui iluminação natural e artificial, porém, não havendo a
incidência direta de luz solar sobre os produtos . A iluminação artificial presente
em todos os departamentos é realizada com auxílio de lâmpadas fluorescentes
com proteção de acrílico.
5.10. SUPRIMENTO DE ÁGUA
Toda a água utilizada pela indústria para abastecimento, produção,
higiene de suas unidades sanitárias e limpeza industrial é oriunda de rede
pública municipal de abastecimento que sofre tratamento específico realizado
pela empresa gerenciadora da rede CAS AN.
5.11. EXTINTOR DE INCÊNDIO
A indústria possui extintores devidamente aferidos pelo Batalhão do
Corpo de Bombeiros de Criciúma que deverão ser aferidos e renovados sua
carga anualmente.
Todos os funcionários recebem treinamento anual para o uso do
equipamento e defesa pessoal.
5.12. ESGOTO E DISPOSIÇÃO DE LIXO
O manejo dos resíduos sólidos e líquidos é realizado conforme descrito
no POP nº 14

37
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5.13. SISTEMA DE CONTROLE DE PRAGAS
Para o controle de pragas, é realizado um acompanhamento periódico
de profissional responsável e registrado perante o Conselho Regional de
Química que orienta o colaborador devidamente treinado para efetuar a
desinsetização e desratização na indústria, com métodos adequados, como é
relatado no POP nº 09.
5.14. MEIO DE TRANSPORTE
O transporte do produto acabado é realizado por meio de caminhão baú
de propriedade da empresa.
5.15. VISITANTES
A empresa possui dois guarda -pós, duas máscaras e dois gorros a
serem usados por pessoas visitantes ou fiscais, podendo estas somente
adentrar as dependências internas da empresa uniformizada s e identificadas
com crachá.
Não será permitida a entrada de estranhos às dependências internas da
empresa sem previamente ter passado no escritório e recebido autorização
competente.
5.16. CONTROLE DE OPERAÇÕES
A empresa realiza procedimentos afim de garantir a qualidade do
produto em todas as etapas de produção. Estes procedimentos encontram -se
descritos nos POPs específicos de cada setor ou atividade relacionada com a
produção, entre eles:

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- POP de recebimento
- POP de produção
- POP de acondicionamento
- POP de recall
Prevenção da Contaminação cruzada por microrganismos
Para prevenir a contaminação cruzada, a empresa realiza os seguintes
cuidados:
- As mãos são higienizadas sempre antes do início das atividades, após ir
ao banheiro, antes e após as refeições e na troca de funções;
- Os uniformes são trocados diariamente;
- Os equipamentos e utensílios são higienizados antes e após o uso;
- O fluxo de recebimento, conferência, identificação do lote interno e
armazenamento das matérias primas obedecem rigorosamente ao POP
nº. 06.
Prevenção da Contaminação física e química
Para prevenir a contaminação física são tomadas as seguintes
precauções:
- Todas as lâmpadas da área de produção, estoque de matéria prima e
expedição possuem proteção de acrílico;
- As janelas, saídas de exaustão e portas são todas protegidas com telas
milimétricas;
- Os produtos químicos utilizados na limpeza e sanitização são
armazenados em um armário, especifico para estes produtos, localizad o

39
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no almoxarifado da indústria destinado para esse fim, fora da área de
produção;
- Os produtos para manutenção de máquinas são armazenados no
almoxarifado que se localiza fora da área de produção .
5.17. DOCUMENTAÇÃO E REGISTROS
Todos os documentos e registros gerados devido à execução das Boas
Práticas de Fabricação são armazenados em pastas localizadas no escritório
da empresa e mantidos por pelo menos o dobro da vida útil dos produtos.
5.18. PROCEDIMENTOS PARA RECOLHIMENTO (RECALL)
Os procedimentos para recolhimento de produtos encontram -se
descritos no POP nº10
5.19. INFORMAÇÕES E AVISOS AO CONSUMIDOR
Nas embalagens dos produtos são encontradas as seguintes
informações:
- Nome do produto;
- Data de fabricação;
- Prazo de validade;
- Lote;
- Volume;
- Ingredientes;
- Código de Barras;

40
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- Razão social da empresa, telefone de contato;
- Forma de conservação;
- Valor nutricional.
5.20. RESUMO DOS PROCEDIMENTOS DE BOAS PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO:
- Ao receber a MATÉRIA PRIMA deve-se seguir as orientações
estabelecidas na(s) norma(s) interna(s) da empresa.
- A produção de todos os produtos deve ser feita com severa obediência
às fórmulas descritas no POP 01 a fim de obter -se uma produção
qualitativamente uniforme;
- A produção deve ser supervisionada freqüentemente por pessoa
experiente e capacitada;
- TODO PRODUTO REJEITADO deverá ser encaminhado ao setor de
rejeito, isolado de produtos aprovados pelo controle de qualidade;
- TODO PRODUTO APROVADO deverá seguir ao setor de envase,
posteriormente reembalado e estocado adequadamente e m palletes em
local próprio;
- Todo setor de produção, estoque, expedição, refeitório, unidades
sanitárias, escritório e demais áreas deverão ser rigorosamente
mantidos organizados e limpos segundo normas de higienização e Boas
Práticas de Fabricação;
- Todo o material de LIMPEZA utilizado na higienização dos setores da
indústria deverá ser armazenado em local específico;
- Todo operador deverá estar rigorosamente munido de EPI e EPP;

41
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- Todo operador deverá estar sempre alerta aos possíveis incidentes de
produção e imediatamente acionar a gerência;
- Todo operador da indústria deverá praticar bons hábitos de higiene
(tomar banho todos os dias; lavar as mãos ao usar os sanitários, ao
manipular qualquer outro objeto que não seja ligado ao ciclo de
produção);
- Todo funcionário deverá possuir sua CARTEIRA DE SAÚDE em dia;
- Todos os setores da indústria deverão p ossuir sistemas de ventilação e
iluminação adequadas ao bom desempenho das etapas de trabalho;
- Os procedimentos de desinsetização e desratização deverão ser
repetidos a cada 06(seis) meses por pessoa treinada pelo profissional
responsável bem como, com produtos e concentrações autorizadas pela
vigilância sanitária;
- Em caso de INCÊNDIO utilizar o extintor conforme treinamento recebido;
- Todo lixo sanitário e industrial deverá ser coletado diariamente e exposto
à coleta municipal.
5.21. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
5.22. REGISTROS DAS REVISÕES
REVISAO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
Data ______________________________________
Responsável Técnico

42
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POP’s:
Os POP’s de 1 á 5 não constam neste Manual pois, os mesmos trazem as
receitas dos produtos, se tratando de segredo industrial.
5.23. POP nº 06
Procedimento Operacional Padrão Para R ecebimento, Conferência,Identificação do Lote Interno e Armazenamento das Ma térias Primas
OBJETIVO
Descrever as atividades realizadas quanto ao recebimento, conferência,
identificação do lote interno e armazenamento das matérias primas.
RESPONSABILIDADE
Responsável Técnico
Funcionário do setor
PROCEDIMENTO
Recebimento e Conferência:
A empresa possui recebimento de matéria prima diariamente, o controle
de qualidade da matéria prima recebida tem início no dia e hora de chegada da
carga, sem que esta saia de cima do veículo antes de ser vistoriada com os
seguintes procedimentos:
- Avaliação e conferência de nota fiscal e Ficha Técnica do produto
recebido;
- Analisam-se as condições de transporte e embalagem do produto, que
deverá estar devidamente lacrada sem qualquer violação e rotulada com
informações precisas.

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43
- Uma vez vistoriado, o produto deverá ser descarregado com cuidados
específicos, transportados por meio de carrinhos transportadores,
acondicionados em cima de paletes em área de quarentena e etiquetado
com informações segundo identificação do lote interno e
armazenamento das matérias primas.
Este procedimento é adotado a fim de tornar possível a rastreabilidade
dos produtos quando se fizer necessário. Para cada matéria prima é
determinado o número seqüencial àquele já existente para o mesmo produto. O
número de lote é anexado ao produto e registrado em uma planilha.
Armazenamento:As matérias primas são empilhadas em paletes, ficando 15 cm acima do
solo. Para organização dos produtos utiliza -se o esquema primeiro que entra
primeiro que sai, onde os produtos com validade mais próxima do vencimento
são colocados em cima de forma que sejam primeiramente utilizados.
Modelo de formulário utilizado para registro de recepção de matériaprima.
DEPART DE CONTROLE DE QUALIDADE – ....LTDALAUDO DE INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIA PRIMA
DATA
REC
PRODUTO N.F.
Nº
QTDE VALID. Nº LOTE
FORNEC
Nº
LOTE
INT
FORNECEDOR
TRANSPORTE
PARECER
TECNICO

44
44
As amostras para controle de qualidade da MATÉRIA PRIMA deverão
ser armazenadas em embalagens flexíveis ou frascos plásticos, fechado,
etiquetado com todos os dados característicos de cada amostra e
encaminhadas para análise e seu laudo arquivado por um período de 01 ano.
Há na área de recebimento de matéria prima um recipiente para lixo o
qual deverá estar sempre tapado e ser esvaziado no final de cada expediente.
Dizeres da Etiqueta de Matéria Prima Apr ovada- Nome do produto:
- Lote interno do produto:
- Data de recebimento:
- Produto aprovado para uso industrial:
Toda MATÉRIA PRIMA REJEITADA deverá ser etiquetada com
características próprias e devolvida ao fornecedor sem que adentre as
dependências de produção da indústria.
As matérias primas são empilhadas em palletes, ficando 15 cm acima do
solo. Para organização dos produtos utiliza -se o esquema primeiro que entra
primeiro que sai, onde os produtos com validade mais próxima do vencimento
são colocados em cima de forma que sejam primeiramente utilizados.
Nome AssinaturaData
Elaborado por: ___/___/___
Aprovado por: ___/___/___
Implantado por: ___/___/___
Revisar em: ___/___/___
Revisado por: ___/___/___
Número Destino
Cópias
____________________________
Responsável Técnico

45
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5.24. POP nº 07
Procedimento Operacional Padrão para Recolhimento dos Produtos
em Devolução
OBJETIVO
Descrever as atividades realizadas para o recolhimento dos produtos em
devolução.
RESPONSABILIDADE
Responsável Técnico
Funcionários do setor
PROCEDIMENTOS
Este procedimento é aplicado em todos os estabelecimentos que
revendem os produtos fornecidos pela empresa.
Os motivos para recolhimento do produto são:
- Data de validade dos produtos
- Integridade das embalagens
- Alteração em suas propriedades físico -químicas.
O programa de recolhimento dos produtos e feito de acordo com o lote e
a data de fabricação dos mesmos, conforme os seguintes procedimentos:
1- Preenchimento do formulário de reclamações pelo vendedor;
2- Constatação do problema apresentado;

46
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3- Cancelamento das vendas pelo revendedor;
4- Recolhimento do produto;
5- Descarte de produto recolhido;
6- Substituição do produto;
Ao chegar na empresa, o produto devolvido é analisado pelo técnico
responsável, identif icado conforme seu lote de produção, encaminhado para
local de depósito específico, localizado em setor fora da área de
industrialização, onde permanecerá até descarte.
O lote de produto rejeitado deverá ser codificado, registrado em relatório,
retirado de imediato do interior da indústria e seguirá o mesmo destino final do
produto devolvido.
FORMULÁRIO DE DEVOLUÇÕES
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DE QUALIDADE - ... LTDA
PROGRAMA DE RECOLHIMENTO DE PRODUTOS
DATA
DEVOLUÇÃO
EMPRESA
RECLAMANTE
PRODUTO
DEVOLVIDO
DATA
FAB
VALIDADE LOTE QUANT
DEVOL
VENDEDOR PARECER
TECNICO

47
47
Nome AssinaturaData
Elaborado por: ___/___/___
Aprovado por: ___/___/___
Implantado por: ___/___/___
Revisar em: ___/___/___
Revisado por: ___/___/___
Número Destino
Cópias
_____________________________________
Responsável Técnico

48
48
5.25. POP nº 08
Procedimento Operacional Padrão para Controle de Qualidade
de Produto Acabado
OBJETIVO
Descrever as atividades realizadas para o controle de qualidade do
produto acabado.
RESPONSABILIDADE
Responsável Técnico
Funcionários do setor
PROCEDIMENTOS
Preparação de Ferramentas Necessárias
- Separar os EPIs (equipamento de proteção individual) necessários.
- Preparar as ferramentas, equipamentos e materiais necessários para
execução do trabalho.
O produto acabado antes de seguir ao processo de empacotamento
deverá passar pelo processo de controle de qualidade e aprovação do lote
produzido, realizado com coleta de uma amostra, contendo no mínimo cinco
unidades para avaliação e analise. Os procedimentos para estas avaliações
são os mesmos realizados para avaliação de tempo d e prateleira do produto.

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TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DEGUSTATIVA
Todo lote de produto produzido deverão ser guardadas no mínimo 06
amostras para avaliação degustativa e vida de prateleira, conforme a validade
do produto, estas amostras são guardadas em local pr óprio para posteriores
avaliações.
A cada 30 dias é feita seção de estudos degustativos sob os seguintes
critérios:
- Características e Integridade da embalagem;
- Características de odor e coloração;
- Características de sabor e crocância.
Os dados resultantes destes estudos deverão ser todos registrados em
planilhas específicas e concluídos ao final do seu tempo de validade
estipulado.
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DE QUALIDADE - ... LTDA
PLANILHA DE AVALIAÇÃO DE VALIDADE: Data Degustação
DATA VALID/LOTE/VIDA UTIL BISC NATA BISC COCO
BISC
AMANTEIGADO*
Todo produto fora dos padrões de qualidade exigidos pelos parâmetros
de Normas Técnicas deverá ser rejeitado, rotulado, conduzido a setor

50
50
específico determinado pela Indústria p ara posterior descarte, seus dados
registrados em relatório e arquivados por um período de 01(um) ano.
Nome AssinaturaData
Elaborado por: ___/___/___
Aprovado por: ___/___/___
Implantado por: ___/___/___
Revisar em: ___/___/___
Revisado por: ___/___/___
Número Destino
Cópias
______________________________________
Responsável Técnico

51
51
5.26. POP nº 09
Procedimento Operacional Padrão para Controle de Pragas
OBJETIVO
Descrever as atividades realizadas para o controle de pragas realizado
na empresa.
RESPONSABILIDADE
Responsável Técnico
Funcionários do setor
PROCEDIMENTOS
PREPARAÇÃO E FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
- Separar os EPIs (equipamentos de proteção individual) necessários.
- Preparar as ferramentas, equipamentos e materiais necessários para
execução do trabalho.
PRINCIPAIS ATIVIDADES
Todas as aberturas (janela, exaustores e portas) deverão ter telas finas
para impedir a entrada de insetos. Num raio de cinco (05) metros em torno das
paredes externas da indústria deverá ser pulverizado, a cada 06 meses, com
produto que elimine pragas (K -OTRINE ®) e previna o direcionamento ou
aparecimento no interior da indústria.

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52
Todos os ralos e caneletas existentes no interior e exterior da empresa
deverão primeiramente ser desinfetados e logo após ser fechados.
ANTI-MOFO - Combate aos germes do mofo:
Preparar uma solução de ácido acético glacial 2%, para limpeza de teto,
piso e paredes.
1º (solução) dissolver 20 ml de ácido acético glacial em um litro de água
limpa e reservar para limpeza;
2º lavar bem as paredes, piso e teto com água e sabão;
3º lavar bem as paredes, piso e teto com água limpa em abundancia;
4º após ter secado bem os locais já limpos, então, passar a solução
(com um pulverizador ou rolo de pintor) usando equipamentos de proteção
individual;
5º repetir a operação a cada seis meses.
ANTI-BARATAS – Combate a baratas:
Utilizar iscas químicas que poderão ser adquiridas em casas
agropecuárias, espalhar as iscas nos cantos dos vários setores da indústria.
É imprescindível o uso de equipamentos de proteção individual durante
todo o procedimento.
O mesmo procedimento deve ser realizado no interior da forração da
indústria
ANTI-INSETOS – Combate a insetos voadores:

53
53
Usar produtos com princípio ativo que pulverizados não contaminem os
produtos industrializados, tal como exemplo o produto K -OTRINE ®.
Colocar o produto químico em um pulverizador e aplicá -lo na parede,
forros e chãos limpos. Ter o cuidado de proteger todo equipamento, utensílio,
deposito de matéria prima e embalagens e expedição que estejam expostos.
ANTI-RATOS – Combate a roedores:
Usar armadilhas mecânicas com iscas: comprar em agropecuárias iscas
de cera com princípio ativo que o rato após comer vai à procura de riacho para
beber água em abundância e morre fora dos setores da indústria; colocá -las
em distribuição conforme mapa de localização.
Este processo deverá ser aplicado na área externa e interna da
indústria.
CUIDADOS ESPECIAIS
- Por se tratar de produto tóxico, é indispensável o uso dos EPIs.
- Seguir as recomendações da norma interna do fabricante.
AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE
Comunicar imediatamente o responsável.
Nome AssinaturaData
Elaborado por: ___/___/___
Aprovado por: ___/___/___
Implantado por: ___/___/___
R Revisar em: ___/___/___
R Revisado por: ___/___/___

54
54
Número Destino
Cópias
______________________________________
Responsável Técnico

55
55
5.27. POP nº 10
Procedimento Operacional Padrão para o Programa de Recall
OBJETIVO
Descrever as atividades realizadas para executar o programa de recall.
RESPONSABILIDADE
Responsável Técnico
Funcionários do setor
PROCEDIMENTOS
A empresa conta com procedimentos necessários para garantir a
rastreabilidade de todos os produtos fabricados.
- Inicialmente quando recebe-se a matéria prima esta recebe um lote
interno;
- Após o término da produção, o produto recebe um número de lote final;
No caso de ocorrer qualquer irregularidade com o produto, é fornecido
ao consumidor, através da embalagem, telefone de atendi mento que deve ser
imediatamente acionado.
Assim que a empresa recebe a reclamação, é solicitado o número de
lote do produto. Com este instrumento, é possível identificar todas as matérias
primas utilizadas, a fim de identificar a causa do problema.

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56
Após a resolução do problema, a empresa passa todas as informações
necessárias para esclarecer o consumidor.
Dependendo da gravidade da irregularidade, a empresa pode tomar as
seguintes ações:
- Recolhido do lote do produto dos postos de vendas;
- Interdição do lote caso este ainda se encontre na empresa;
- Restituição para o consumidor com outro produto.
Todas as ações tomadas são registradas conforme a tabela:
Todo PRODUTO REJEITADO ou DEVOLVIDO deverá ser armazenado
em local específico para posterior descarte.
Nome AssinaturaData
Elaborado por: ___/___/___
Aprovado por: ___/___/___
Implantado por: ___/___/___
R Revisar em: ___/___/___
R Revisado por: ___/___/___
DATA ORIGEM PRODUTO Nº
LOTE
MOTIVO AÇÃO
CORRETIVA
RESULTADOS

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57
Número Destino
Cópias
______________________________________
Responsável Técnico

58
58
5.28. POP nº 11
Procedimento Operacional Padrão para Acondicionamento do Produto
Final
OBJETIVO
Descrever as atividades realizadas para o acondicionamento do produto
final
RESPONSABILIDADE
Responsável Técnico
Funcionário do setor
PROCEDIMENTO
Acondicionamento de biscoitos, merengue e bolinhas de polvilho:
Utilizam-se embalagens plásticas de polipropilen o com capacidade para
320g ou outra configuração desejada
O acondicionamento é realizado de duas formas:
- através da empacotadora: máquina específica que empacota os
biscoitos automaticamente
- manualmente: onde os colaboradores empacotam os biscoitos com o
auxílio de uma balança e uma seladora

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Acondicionamento das torradinhas
Utilizam-se embalagens plásticas de polipropileno com capacidade para
100g ou outra configuração desejada
O acondicionamento é realizado de duas formas:
- através da empacotadora: máquina específica que empacota os
biscoitos automaticamente
- manualmente: onde os colaboradores empacotam os biscoitos com o
auxílio de uma balança e uma seladora
- após o acondicionamento em embalagens plásticas são reembaladas
em caixinhas de papel.
Acondicionamento dos produtos embalados para a expedição
Os produtos são reembalados em caixa de papelão com capacidade
para 8 kg, armazenado em cima de palletes devidamente identificados
conforme espécie e lote de produção em ordem cronológica de chegada em
local próprio.
Nome AssinaturaData
Elaborado por: ___/___/___
Aprovado por: ___/___/___
Implantado por: ___/___/___
R Revisar em: ___/___/___
R Revisado por: ___/___/___
Número Destino
Cópias
______________________________________
Responsável Técnico

60
60
5.29. POP nº 12
Procedimento Operacional Padrão para Higienização das Mãos
OBJETIVO
Descrever as atividades realizadas para a higiene adequada das mãos
dos funcionários.
RESPONSABILIDADE
Responsável Técnico
Funcionários do setor
PROCEDIMENTOS
- Separar os EPPs (equipamentos de proteção ao produto) e EPIs
(equipamentos de proteção individual) necessários.
- Preparar as ferramentas, equipamentos e materiais necessários para
execução do trabalho.
Sempre que for mudada a etapa de produção e sent ir necessidade o
manipulador deverá lavar as mãos da seguinte forma:
1º molhar as mãos com água e sabão.
2º escovar as mãos e unhas com escova de nylon (fornecida pela
indústria) com movimentos de cima para baixo até observar que estejam
limpas.

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3º enxaguar as mãos com água limpa até tirar todo resíduo de sujeira
visível.
4º enxugar as mãos com toalhas descartáveis.
5º descartar a toalha descartável em um lixo com acionamento de pedal
para evitar nova contaminação.
SE NECESSÁRIO REPETIR A OPERAÇÃO DE LIMPE ZA POR DUAS OU
MAIS VEZES.
Nome AssinaturaData
Elaborado por: ___/___/___
Aprovado por: ___/___/___
Implantado por: ___/___/___
Revisar em: ___/___/___
Revisado por: ___/___/___
Número Destino
Cópias
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Responsável Técnico

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5.30. POP nº 13
Procedimento Operacional Padrão para Higienização dos Diversos
Setores da Empresa
OBJETIVO
Descrever as atividades realizadas para a higienização dos diversos
setores da empresa.
RESPONSABILIDADE
Responsável Técnico
Funcionários do setor
PROCEDIMENTOS
Preparação e Ferramentas Necessárias
- Separar os EPPs (equipamentos de proteção ao produto) e EPIs
(equipamentos de proteção individual) necessários;
- Preparar as ferramentas, equipamentos e materiais necessários para
execução do trabalho;
- Após todos os equipamentos desligados dar início a etapa de
organização e limpeza:
- Ordenar toda a sala de produção e depósitos, guardando e ordenando
todo produto industrializado no dia, todo excesso de insumo e ou

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matéria prima que possa ter sobrado da industrialização diária e
esvaziamento dos lixos com coleta seletiva.
- Seguir atentamente as instruções de limpeza do quadro abaixo;
Superfície Modo de higienização Freqüência Quem vai realizar
Teto e ParedesSuperiores
1. Em um balde,preparar uma solução de: 20 litros de água, 10mL de detergenteneutro, 2 colheres deágua sanitária;
2. Passar esta soluçãocom auxílio de umaesponja ou vassoura nasparedes;
3. Passar um panoúmido com água pararetirada do sabão;
4. Deixar secarnaturalmente.
ANUAL COLABORADORES
Paredes – áreade produção demassa,produção debiscoitos,empacotamento,deposito dematéria prima eprodutoacabado
1. Em um balde,preparar uma solução de: 20 litros de água, 05mL de detergenteneutro, 2 colheres deágua sanitária;
2. . Passar esta soluçãocom auxílio de umaesponja ou vassoura nasparedes;
3. Passar uma soluçãode: 10 litros de águacom 10 colheres desopa água sanitária
5. Deixar secarnaturalmente.
DIÁRIO COLABORADORES
Piso de todos ossetores 1. Varrer;
2. Fazer uma soluçãode: 20 litros de água, 05mL de detergenteneutro, 2 colheres deágua sanitária e comauxílio de uma vassouraou esfregão esfregar ospisos;
3. Enxaguar com água
DIÁRIO COLABORADORES

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limpa;
4. Passar uma soluçãode: 10 litros de águacom 10 colheres desopa água sanitária. Ecom o auxilio de umrodo retirar todo oexcesso de água;
5. Deixar secarnaturalmente
Portas e janelasde todos ossetores
1. Em um balde,preparar uma solução de: 20 litros de água, 05mL de detergenteneutro, 2 colheres deágua sanitária;
2. Passar esta soluçãocom auxílio de umaesponja ou vassoura;
3. Enxaguar com águalimpa em abundancia edeixar secarnaturalmente.
SEMANAL COLABORADORES
Telasmilimétricas detodos os setores
1. Retirá-las do lugar;
2. Em um balde,preparar uma solução de: 20 litros de água, 05mL de detergenteneutro, 2 colheres deágua sanitária;
3. Passar esta soluçãocom auxílio de umaescova ou vassoura;
4. Enxaguar com umaágua limpa emabundancia;
5. Deixar secarnaturalmente
6. Colocá-las no lugarnovamente.
MENSAL COLABORADORES
Mesas deprodução esetor deembalagem
1. Em um balde,preparar uma solução de: 20 litros de água, 05mL de detergenteneutro, 2 colheres deágua sanitária;
2. Passar esta soluçãocom auxílio de umaesponja
3. . Enxaguar com umaágua limpa em
DIÁRIO COLABORADORES

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abundancia;
4. Secar com auxílio deum pano limpo;
5. Passar um pano comálcool 70%.
Refeitório, salade reuniões,corredores eescada
1. Limpar as mesas;
2. Lavar as louças;
3. Varrer;
4. Passar no chão umpano úmido com umasolução de 5 L de águae 2 tampas de dosadorde desinfetante.
DIÁRIO COLABORADORES
Escritório esalas dereuniões
1. Tirar pó;
2. Varrer;
3.Passar um pano unido.Em uma solução de 5 Lde água e 2 tampas dedosador de desinfetante;
4. Passar lustra móvel.
DIÁRIO COLABORADORES
Banheiros evestiários 1. Recolher todo o lixo;
2. Em um balde,preparar uma solução de: 20 litros de água, 05mL de detergenteneutro, 2 colheres deágua sanitária; 3. Passaresta solução com auxíliode uma esponja ouvassoura nas paredes,chão. Pia e bacio;
4. Passar uma soluçãode: 10 litros de águacom 10 colheres desopa água sanitária
5. Deixar secarnaturalmente.
DIÁRIO COLABORADORES
Nome AssinaturaData
Elaborado por: ___/___/___
Aprovado por: ___/___/___
Implantado por: ___/___/___
Revisar em: ___/___/___

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Revisado por: ___/___/___
Número Destino
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Responsável Técnico

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5.31 POP nº 14
Procedimento Operacional Padrão de Manejo dos Resíduos Sólidos e
Líquidos
OBJETIVO
Descrever os procedimentos que devem ser realizados para o manejo
adequado dos resíduos sólidos e líquidos produzidos na empresa.
RESPONSABILIDADE
Responsável Técnico
Funcionários do setor
PROCEDIMENTO
- Separar os EPIs (equipamentos de proteção individual) necessários.
- Preparar as ferramentas, equipamentos e materiais necessários para
execução do trabalho.
As lixeiras existentes na indústria possuem acionamento por pedal,
estão devidamente identificadas conforme coleta seletiva e providas de sacos
para lixo. O lixo é retirado diariamente (e quando necessário) é acondicionado
em um latão localizado na parte da frente da empresa. A coleta do lixo orgânico
é realizada diariamente pela Prefeitura e o lixo reciclado é coletado por
catadores da cidade Uma vez por semana, as lixeiras são limpas manualmente

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com auxílio de jato de água. Este procedimento também é realizado com o
latão do lixo.
As embalagens das matérias primas são separadas de acordo com sua
classificação: plástico, papel, metal ou vidro. São descartados e armazenados
em depósito externo para posterior coleta dos catadores.
E o lixo orgânico é classificado por sólido e líquido, recolhido,
armazenado em um latão localizado na parte da frente da empresa para
posterior coleta realizada ela Prefeitura.
Nome AssinaturaData
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Aprovado por: ___/___/___
Implantado por: ___/___/___
Revisar em: ___/___/___
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5.32. POP nº 15
Procedimento Operacional Padrão para Calibração e Higienização de
Utensílios e Equipamentos
OBJETIVO
Descrever os procedimentos adotados para calibração e higienização de
equipamentos e utensílios a fim de evitar a contaminação cruzada dos
alimentos e das superfícies que entram em contato com os mesmos.
RESPONSABILIDADE
Responsável Técnico
Funcionários do setor
PROCEDIMENTOS
PREPARAÇÃO E FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
- Separar os EPIs (equipamentos de proteção individual) necessários.
- Preparar as ferramentas, equipamentos e materiais necessários para
execução do trabalho.
DESCRIÇÃO
Os equipamentos, utensílios e acessórios de produção deverão ser
mantidos em perfeito estado de uso e organização a fim de evitar paradas
inesperadas causadas pelo funcionamento deficiente que possam

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comprometer a qualidade do produto e ou s egurança operacional da Indústria.
Sempre que necessitem de manutenção, aferição, deverão ser encaminhados
ao conhecimento do técnico responsável da produção para que tomem -se
imediatas providencias.
Todos os utensílios e equipamentos usados para, pesagem ou medição
dos produtos deverão estar sempre limpos para não ocasionar contaminação e
aferidos conforme norma de padrão de qualidade exigido pelo Ministério da
Saúde - MS e pelo INMETRO.
Todos os maquinários deverão sofrer rigorosa vistoria higiênica sani tária
antes e depois de sua utilização.
Para sua higienização é necessário primeiramente desligar e desmontar
os equipamentos, as peças são então lavadas seguindo as etapas descritas
abaixo.
Superfície Modo de higienização Freqüência Quem vairealizar
UTENSÍLIOS
(BACIAS,
FORMAS,
TALHERES,CAIXAS E TEC)
1. Pré-lavagem: passar água fria
com auxílio de uma mangueira (ou
com água da torneira) para retirar
as sujidades maiores.
2. Lavagem: esfregar
manualmente com auxílio de uma
esponja sintética e detergente
neutro as superfícies dos
utensílios.
3. Enxágüe: retirar o sabão com
água fria em abundancia.
4. Secagem: deixar secar
naturalmente.
5. Sanitização: pode ser realizada
com água quente (72º - 83ºC) ou
DIÁRIO OU
QUANDO
NECESSÁRIO Colaboradores

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com cloro..
BALANÇAS
MECANICAS E
ELETRÔNICAS
1. Desligar o aparelho;
2. Passar pano úmido em água
limpa;
3. Secar com um pano seco.
DIÁRIO Colaboradores
MAQUINAS DE
EXTRUSÃO E
FARIADEIRAS
1. Desligar a máquina;
2.Desmontar a máquina, se
necessário;
3. Tirar o excesso de massa com
uma espátula;
4. Passar uma estopa limpa com
gordura.
DIÁRIO Colaboradores
BATEDEIRAS E
CUBAS COMAGITADOR
1. Desligar a máquina;
2.Desmontar a máquina, se
necessário;
3. Tirar o excesso de massa com
uma espátula;
4. Lavar com uma estopa limpa e
deixar secar.
DIÁRIO Colaboradores
FORNOS
1. Desligar o forno;
2.Deixar esfriar
3.varrer e recolher as impurezas
existentes em seu interior.
DIÁRIO Colaboradores
Antes de reutilizar o equipamento as peças são montadas. Quando
necessário estas etapas são repetidas até ser observada a correta higienização
da superfície.
Todos os produtos utilizados na higienização possuem registro no
Ministério da Saúde, possuem embalagens próprias e são armazenados em

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um armário, localizados no almoxarifado da empresa. Neste armário também
são guardados os utensílios de limpeza (panos, baldes, escovas, etc.).
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5.33. POP nº 16
Procedimento Operacional Padrão para Higiene pessoal
OBJETIVO
Descrever as atividades realizadas para a higiene pessoal de todos os
funcionários.
RESPONSABILIDADE
Responsável Técnico
Funcionários do setor
PROCEDIMENTOS
Todo funcionário ao adentrar nas dependências internas da indústria
deverá dirigir-se ao vestiário, munir-se dos EPP, lavar as mãos com água e
sabão, enxágua-las com água limpa para poder adentrar as salas de deposito
de matéria prima, dosagem, produção e demais setores.
Sempre que for mudada a etapa de produção, o manipulador deverá
lavar as mãos com água e sabão, enxaguá -las com água limpa, secá-las com
toalha descartável e colocar o papel no lixo.
Todo funcionário que se dirigir ao sanitário durante o período de trabalho
após usá-lo deverá lavar as mãos com água e sabão, enxágua -las com água
limpa, secá-las com toalha descartável e colocar o papel no lixo.

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Todo funcionário deverá necessariamente possuir o habito diário de
higiene pessoal: tomar banho; escovar os dentes; fazer a barba; usar as unhas
curtas, cortadas e sem esmaltes; usar desodorantes; manter os cabelos curtos
e ou preso e penteados; manter os EPP limpos e conservados.
Sempre que necessitar de EPP novo, o funcionário deverá comunicar
ao setor pessoal da empresa para substituição e reposição.
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5.34. POP nº 17
Procedimento Operacional Padrão para Higienização do Reservatório
de Água
OBJETIVO
Descrever os procedimentos adotados para higienização do reservatório
de água a fim de evitar a contaminação dos alimentos, dos colaboradores,
maquinários e utensílios da empresa.
RESPONSABILIDADE
Responsável Técnico
Funcionários do setor
PROCEDIMENTOS
PREPARAÇÃO E FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
- Separar os EPIs (equipamentos de proteção individual) necessários.
- Preparar as ferramentas, equipamentos e materiais necessários para
execução do trabalho.
A limpeza do reservatório de água (caixa d’água) deve ser efetuada a
cada 06 messes, com o seguinte procedimento:
Técnica de Limpeza e Desinfecção:

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1. Feche o registro, impedindo a entrada de água na caixa ou amarre a bóia;
2. Esvazie a caixa d’água abrindo as torneiras e dando de scarga;
3. Enquanto a caixa esvazia, esfregue as paredes e o fundo , retirando o lodo
com pás, panos ou baldes;
4. Nunca use sabão detergente ou outros produtos; use somente a esponja
ou pano;
5. Tampe a saída de água para não entrar sujeira nos canos e enxágüe as
paredes e o fundo;
6. Esvazie totalmente a caixa d’água;
7. Deixe entrar água na caixa até encher e coloque ao mesmo tempo 2 litros
de água sanitária para cada 1.000 de água;
8. Espere 2 (duas) horas;
9. Feche novamente o registro ou amarre a bóia;
10. Esvazie novamente a caixa d’água ;
11. Tampe a caixa d’água para que não entre pequenos animais;
12. Anote do lado de fora a data da limpeza e não se esqueça de limpá-
la após 6 meses;
13. Abra a entrada de água;
14. E use novamente o reservatório.
REPETIR A OPERAÇÃO A CADA 06 MESSES.
PARA CAIXA DE 1.000 LITROS

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6. DISCUSSÃO
A empresa objeto deste trabalho produz massas e biscoitos, em escala
industrial, e situa-se no Distrito Industrial do Município de Criciúma, Sant a
Catarina. Inicialmente tratava-se de uma fruteira onde eram feitos os biscoitos
caseiros. Com o aumento do fluxo de vendas, transformou -se em indústria.
Atualmente, apresenta uma linha de produção com marca própria e outra linha
para terceirização.
Apresenta, no seu quadro de recursos humanos, um total de 15
funcionários, entre os quais 8 são manipuladores, 1 motorista, 1 engenheiro
mecânico, 1 química (responsável técnica), 2 contadores, 1 administrador, 1
diretor, sendo este último o proprietário da em presa.
Quanto a estrutura física, a empresa dispõe de área de recebimento de
matérias primas e embalagens, área de produção, expedição, administração,
refeitório, sanitários e vestiários. A área de produção compreende os seguintes
ambientes: em cozinha, extrusão, assamento, desinforme, envase e
acondicionamento.
A gama de produtos conta com 10 tipos de biscoitos, 2 tipos de
torradinhas, merengue e bolinha de polvilho. Sua preparação e formulação
foram omitidas neste trabalho a pedido da diretoria da emp resa.
A Vigilância Sanitária local realiza visitas de fiscalização periódica nos
estabelecimentos que necessitam de alvará sanitário. Nas indústrias de
alimentos, a fiscalização se dá com base na RDC 275/02. Na ocasião, foi
verificado que todos os itens do roteiro de inspeção da resolução citada acima,
estavam de acordo, com exceção da existência do Manual de Boas Práticas e

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POPs atualizados. Estes dois itens foram então solicitados pela Vigilância aos
diretores da empresa.
O manual de boas práticas de ma nipulação deve ser um descritivo real
dos procedimentos técnicos executados pelo estabelecimento em especial, ele
é um documento único onde devem constar todos os procedimentos
adequados para a produção de forma higiênica e de qualidade de todos os
produtos comercializados pela empresa (SILVA JUNIOR, 2005).
Para contemplar as informações necessárias do manual, realizou -se
inicialmente o acompanhamento das atividades desenvolvidas em cada área
da empresa. Este acompanhamento deu -se através da permanência do autor
nas áreas, e sua efetiva participação nas atividades, a fim de compreender o
processo e realizar a sua descrição real. Desta forma, o manual foi elaborado
com a apresentação das áreas e atividades ali realizadas. Estas atividades
foram descritas na forma de POPs.
Alguns itens, procedimentos ou atitudes compreendidas na RDC 275/02,
não são realizados pela empresa porem, os fiscais da Vigilância Sanitária não
exigiram a sua execução, entre eles, a questão do controle de potabilidade da
água e o controle da saúde do manipulador.
De acordo com a resolução 275/02 a p otabilidade da água deve ser
atestada por meio de laudos laboratoriais, com adequada periodicidade,
assinados por técnico responsável pela análise ou expedidos por empresa
terceirizada. E deve ainda dispor de reagentes e equipamentos necessários à
análise da potabilidade de água quando realizadas no estabelecimento.
Para tal, torna-se necessário um documento que inclua a realização
destas atividades. Em se tratando de controle da potabilidade da água, o

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procedimento adotado pela empresa é o de limpeza periódica do reservatório
de água conforme descrito no POP específico.
Com relação à saúde do manipulador, de acordo com a RDC 275/02,
deve-se ter medidas estipuladas nos casos em que os manipula dores
apresentem lesão nas mãos, sintomas de enfermidade ou suspeita de
problema de saúde que possa comprometer a segurança do alimento. Devem -
se ainda especificar os exames aos quais os manipuladores de alimentos são
submetidos, bem como a periodicidade d e sua execução.
A diretoria da empresa em questão adota como medida apenas a
dispensa do funcionário em casos de doença, mediante apresentação de
atestado médico. Não existe procedimento no que diz respeito a funcionários
doentes, com lesões, supurações o u suspeita de problemas de saúde.
Em ambos os casos, controle da potabilidade da água e controle da
saúde do manipulador, a diretoria da empresa em conjunto com o responsável
técnico deveriam tomar providências para a sua correta adequação, a fim de
garantir a segurança do alimento ao consumidor. Bem como, garantir a saúde e
bem estar dos colaboradores. Uma vez realizado esta etapa, o procedimento
deveria então ser apresentado como o POP solicitado pela legislação.
O manual desenvolvido juntamente com os POPs foram apresentados
aos diretores da empresa que o passaram a utilizar como documento oficial
para ser apresentado à vigilância sanitária.
Após o término da elaboração do manual, foram feitas duas cópias, uma
que ficou na administração da empresa e ou tra que foi deixada na área de
produção á disposição de todos. Seqüencialmente, realizaram -se treinamentos
para apresentação do material aos colaboradores com o intuito de reafirmar a

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importância da colaboração de todos para a implantação das Boas Práticas de
Fabricação. Estes treinamentos foram notificados, contendo os nomes dos
participantes do evento, a data e a carga horária.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com esse trabalho foi possível observar o comprometimento da diretoria
da empresa em, estar de acordo com a legislação sanitária . Trata-se de uma
empresa dirigida por pessoas interessadas em buscar inovações e
qualificações, visando a melhoria da qualidade de seus produtos e
colaboradores. Percebe-se este interesse pela aceitação por parte deles, das
mudanças propostas durante o decorrer do estudo.
Os alimentos tanto promovem como lesam a saúde do consumidor,
sendo uma grande fonte de contaminação podendo causar condições de
morbidade às pessoas que o consomem. Desta forma, as Boas Práticas de
Fabricação têm papel fundamental para a garantia de alimentos seguros que
não causarão danos à saúde, pois, seu objetivo é evitar a ocorrência de
doenças provocadas pelo consumo de alimentos contaminados, com
microorganismos ou quaisquer outras sujidades que possam comprometer a
saúde.
A Vigilância Sanitária tem a finalidade institucional de promover a
proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da
produção e da comercialização de produtos e serviços. Des ta forma através e
com a utilização das legislações apropriadas faz a fiscalização nas indústrias
para o cumprimento das boas praticas e a garantia de alimentos seguros
(BRASIL, 1999)
Neste trabalho, foi possível avaliar que o manual de Boas Práticas de
Fabricação e os POP’s são documentos obrigatórios que garant em a aplicação
das boa práticas.

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Uma vez elaborado, torna-se necessário o acompanhamento e
verificação de sua execução adequada durante todo o processo produtivo bem
como a realização de treinamentos periódicos com os colaboradores.
As Boas Práticas trazem benefícios ao consumidor e a empresa, visto
que, com a realização destas ações, os produtos passam a ter uma melhor
qualidade diferenciando estes dos demais, e também faz com que a empresa
procure sempre um aperfeiçoamento na busca de novos mercados e
consumidores.
Para a implantação adequada dessas melhorias de higiene e qualidade
dentro das indústrias de alimentos, é necessário um profissional qualificado. O
farmacêutico, por se tratar de um prof issional da saúde, e com sua formação
generalista, que inclui área de tecnologia de alimentos, teria grande
importância neste processo, pois estariam capacitados a colaborar para melhor
gerenciar e incentivar a direção e colaboradores sobre a importância d a
aplicação das boas práticas.
Torna-se necessário a divulgação desta atividade pertinente a este
profissional, através de novos estudos realizados nesta área, para que alcance
a valorização dos seus serviços.

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8. BIBLIOGRAFIA
AKUTSU, Rita de Cássia et al. Adequação das Boas Práticas de Fabricação
em serviços de alimentação. Revista de Nutrição, Campinas. v.18, n.3, p.419-
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Crítico, 2002. v.2.
BRASIL. Instrução Normativa MAPA nº 8, de 3 de junho de 2005.
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Oficial da União, Brasília, DF, 03 jun. 2005. Seção 1
BRASIL. Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organiza ção e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 19 set.1990. Seção 1
BRASIL. Lei n° 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária, cria a Agência Naci onal de Vigilância Sanitária, e dá outras
providências. Diário Oficial da União , Brasília, DF, 26 jan.1999. Seção 1

85
85
BRASIL. Lei nº 10.674, de 16 de maio de 2003. Obriga a que os produtos
alimentícios comercializados informem sobre a presença de glúten, com o
medida preventiva e de controle da doença celíaca. Diário Oficial da União ,
Brasília, DF, 19 mai. 2003. Seção 1.
BRASIL, Portaria SVS/MS nº 326 de julho de 1997. Aprova o Regulamento
Técnico sobre "Condições Higiênico -Sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos".
Diário Oficial da União , 01 de agosto de 1997.
BRASIL, Resolução – RDC nº 259 de 20 de setembro de 2002. Aprova
Regulamento Técnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalados. Diário
Oficial da União, 23 de setembro de 2002.
BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 275, de 21 de outubro de 2002.
Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados
aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a List a de
Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União , Brasília,
DF, 06 nov. 2002. Seção 1.
BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 175, de 08 de julho de 2003.
Regulamento Técnico de Avaliação de Matérias Macroscópicas e
Microscópicas Prejudiciais à Saúde Humana em Alimentos Embalados. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 09 jul. 2003. Seção 1.

86
86
BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 359, de 23 de dezembro de 2003.
Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para Fins de
Rotulagem Nutricional. Diário Oficial da União , Brasília, DF, 26 dez. 2003.
Seção 1.
BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 360, de 23 de dezembro de 2003.
Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados.
Diário Oficial da União , Brasília, DF, 26 dez. 2003. Seção 1.
BRASIL, Resolução - RDC n° 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre
Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diário
Oficial da União, 16 de setembro de 2004.
BRASIL, Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual
Integrado de Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por
Alimentos. [s. d]
EDUARDO, Maria Bernadete de Paula. Vigilância sanitária. São Paulo:
Faculdade de Saúde Pública da USP, 1998. 460 p. (Saúde & cidadania 8)
GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria Izabel Simões. Higiene e
vigilância sanitária de alimentos: qualidade das matérias-primas, doenças
transmitidas por alimentos, treinamento de recursos human os. 2.ed., rev. e
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87
87
PINTO, Antônio de F. M. Antunes. Doenças de Origem Microbiana
Transmitidas Pelos Alimentos. Revista Millenium educação ciência e
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SANTOS JUNIOR, Clever Jucene dos. Manual de segurança alimentar: boas
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SILVA JUNIOR, Eneo Alves de. Manual de controle higiênico-sanitário em
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ZANDONADI, Renata Puppin et al. Atitudes de Risco do Consumidor em
Restaurantes de Auto-serviço. Revista de Nutrição, Campinas. v.20, n.1, p.
19-26, jan./fev. 2007.
Disponível em <www.saude.gov.br> Acesso em 28/05/2009.

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ANEXO 1
LISTA DE VERIFICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EMESTABELECIMENTOS PRODUTORES/INDUSTRIALIZADORES DE ALIMENTOS RDC 275
NÚMERO: /ANOA - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA1-RAZÃO SOCIAL:2-NOME DE FANTASIA:3-ALVARÁ/LICENÇASANITÁRIA:
4-INSCRIÇÃO ESTADUAL / MUNICIPAL:
5-CNPJ / CPF: 6-FONE: 7-FAX:8-E - mail:9-ENDEREÇO (Rua/Av.): 10-Nº: 11-Compl.:12-BAIRRO: 13-MUNICÍPIO: 14-UF: 15-CEP:16-RAMO DE ATIVIDADE: 17-PRODUÇÃO MENSAL:18-NÚMERO DEFUNCIONÁRIOS:
19-NÚMERO DE TURNOS:
20-CATEGORIA DE PRODUTOS:Descrição da Categoria:Descrição da Categoria:Descrição da Categoria:Descrição da Categoria:Descrição da Categoria:21-RESPONSÁVEL TÉCNICO: 22-FORMAÇÃO ACADÊMICA:23-RESPONSÁVEL LEGAL/PROPRIETÁRIO DO ESTABELECI MENTO:24-MOTIVO DA INSPEÇÃO: ( ) SOLICITAÇÃO DE LICENÇA SANITÁRIA ( ) COMUNICAÇÃODO INÍCIO DE FABRICAÇÃO DE PRODUTO DISPENSADO DA OBRIGATORIEDADE DEREGISTRO ( ) SOLICITAÇÃO DE REGISTRO( ) PROGRAMAS ESPECÍFICOS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ( ) VERIFICAÇÃ O OUAPURAÇÃO DE DENÚNCIA ( ) INSPEÇÃO PROGRAMADA ( ) REINSPEÇÃO( ) RENOVAÇÃO DE LICENÇA SANITÁRIA ( ) RENOVAÇÃO DE REGISTRO ( ) OUTROS
B - AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)1. EDIFICAÇÃO EINSTALAÇÕES1.1 ÁREA EXTERNA:1.1.1 Área externa livre defocos de insalubridade, deobjetos em desuso ouestranhos ao ambiente, devetores e outros animais nopátio e vizinhança; de focos depoeira; de acúmulo de lixo nasimediações, de águaestagnada, dentre outros.

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1.1.2 Vias de acesso internocom superfície dura oupavimentada, adequada aotrânsito sobre rodas,escoamento adequado elimpas1.2 ACESSO:1.2.1 Direto, não comum aoutros usos ( habitação).1.3 ÁREA INTERNA:1.3.1 Área interna livre deobjetos em desuso ouestranhos ao ambiente.1.4 PISO:1.4.1 Material que permite fácile apropriada higienização (liso,resistente, drenados comdeclive, impermeável e outros).1.4.2 Em adequado estado deconservação (livre de defeitos,rachaduras, trincas, buracos eoutros).1.4.3 Sistema de drenagemdimensionado adequadamente,sem acúmulo de resíduos.Drenos, ralos sifonados egrelhas colocados em locaisadequados de forma a facilitaro escoamento e protegercontra a entrada de baratas,roedores etc.
B - AVALIAÇÃO .SIM .NÃO .NA(*)1.5 TETOS: . . .1.5.1 Acabamento liso, em cor clara,impermeável, de fácil limpeza e, quando foro caso, desinfecção.
. . .
1.5.2 Em adequado estado de conservação(livre de trincas, rachaduras, umidade,bolor, descascamentos e outros).
. . .
1.6 PAREDES EDIVISÓRIAS:1.6.1 Acabamento liso, impermeável e defácil higienização até uma altura adequadapara todas as operações. De cor clara.
. . .
1.6.2 Em adequado estado de conservação(livres de falhas, rachaduras, umidade,descascamento e outros).
. . .

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1.6.3 Existência de ângulos abauladosentre as paredes e o piso e entre asparedes e o teto.
. . .
1.7 PORTAS:1.7.1 Com superfície lisa, de fácilhigienização, ajustadas aos batentes, semfalhas de revestimento.
. . .
1.7.2 Portas externas com fechamentoautomático (mola, sistema eletrônico ououtro) e com barreiras adequadas paraimpedir entrada de vetores e outrosanimais (telas milimétricas ou outrosistema).
. . .
1.7.3 Em adequado estado de conservação(livres de falhas, rachaduras, umidade,descascamento e outros).
. . .
1.8 JANELAS E OUTRASABERTURAS:1.8.1 Com superfície lisa, de fácilhigienização, ajustadas aos batentes, semfalhas de revestimento.
. . .
1.8.2 Existência de proteção contra insetose roedores (telas milimétricas ou outrosistema).
. . .
1.8.3 Em adequado estado de conservação(livres de falhas, rachaduras, umidade,descascamento e outros).
. . .
1.9 ESCADAS,ELEVADORES DE SERVIÇO,MONTACARGAS EESTRUTURAS AUXILIARES1.9.1 Construídos, localizados e utilizadosde forma a não serem fontes decontaminação.
. . .
1.9.2 De material apropriado, resistente,liso e impermeável, em adequado estadode conservação.
. . .
1.10 INSTALAÇÕESSANITÁRIAS E VESTIÁRIOSPARA OSMANIPULADORES:1.10.1 Quando localizados isolados da áreade produção, acesso realizado porpassagens cobertas e calçadas.
. . .
1.10.2 Independentes para cada sexo(conforme legislação específica),identificados e de uso exclusivo para
. . .

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manipuladores de alimentos.1.10.3 Instalações sanitárias com vasossanitários; mictórios e lavatórios íntegros eem proporção adequada ao número deempregados (conforme legislaçãoespecífica).
. . .
1.10.4 Instalações sanitárias servidas deágua corrente, dotadas preferencialmentede torneira com acionamento automático econectadas à rede de esgoto ou fossaséptica.
. . .
1.10.5 Ausência de comunicação direta(incluindo sistema de exaustão) com a áreade trabalho e de refeições.
. . .
1.10.6 Portas com fechamento automático(mola, sistema eletrônico ou outro).
. . .
1.10.7 Pisos e paredes adequadas eapresentando satisfatório estado deconservação.
. . .
1.10.8 Iluminação e ventilação adequadas. . . .1.10.9 Instalações sanitárias dotadas deprodutos destinados à higiene pessoal:papel higiênico, sabonete líquido inodoroanti-séptico ou sabonete líquido inodoro eanti-séptico, toalhas de papel não recicladopara as mãos ou outro sistema higiêni co eseguro para secagem.
. . .
1.10.10 Presença de lixeiras com tampas ecom acionamento não manual.
. . .
1.10.11 Coleta freqüente do lixo. . . .1.10.12 Presença de avisos com osprocedimentos para lavagem das mãos.
. . .
1.10.13 Vestiários com área compatível earmários individuais para todos osmanipuladores.
. . .
1.10.14 Duchas ou chuveiros em númerosuficiente (conforme legislação específica),com água fria ou com água quente e fria.
. . .
1.10.15 Apresentam-se organizados e emadequado estado de conservação.
. . .
1.11 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PARA VISITANTES E OUTROS: . . .1.11.1 Instaladas totalmente independentesda área de produção e higienizados.
. . .
1.12 LAVATÓRIOS NA ÁREA DE PRODUÇÃO: . . .1.12.1 Existência de lavatórios na área demanipulação com água corrente, dotadospreferencialmente de torneira com
. . .

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acionamento automático, em posiçõesadequadas em relação ao fluxo deprodução e serviço, e em número suficientede modo a atender toda a área deprodução1.12.2 Lavatórios em condições de higiene,dotados de sabonete líquido inodoro anti -séptico ou sabonete líquido inodoro e anti -séptico, toalhas de papel não reciclado ououtro sistema higiênico e seguro desecagem e coletor de papel acionados semcontato manual.
. . .
B - AVALIAÇÃO SIM NÃO .NA(*)1.13 ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÃO ELÉTRICA: . . .1.13.1 Natural ou artificial adequada àatividade desenvolvida, sem ofuscamento,reflexos fortes, sombras e contrastesexcessivos.
. . .
1.13.2 Luminárias com proteção adequadacontra quebras e em adequado estado deconservação.
. . .
1.13.3 Instalações elétricas embutidas ouquando exteriores revestidas portubulações isolantes e presas a paredes etetos.
. . .
1.14 VENTILAÇÃO ECLIMATIZAÇÃO:1.14.1 Ventilação e circulação de arcapazes de garantir o conforto térmico e oambiente livre de fungos, gases, fumaça,pós, partículas em suspensão econdensação de vapores sem causardanos à produção.
. . .
1.14.2 Ventilação artificial por meio deequipamento(s) higienizado(s) e commanutenção adequada ao tipo deequipamento.
. . .
1.14.3 Ambientes climatizadosartificialmente com filtros adequados.
. . .
1.14.4 Existência de registro periódico dosprocedimentos de limpeza e manutençãodos componentes do sistema declimatização (conforme legislaçãoespecífica) afixado em local visível.
. . .
1.14.5 Sistema de exaustão e ouinsuflamento com troca de ar capaz deprevenir contaminações.
. . .

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1.14.6 Sistema de exaustão e ouinsuflamento dotados de filtros adequados.
. . .
1.14.7 Captação e direção da corrente dear não seguem a direção da áreacontaminada para área limpa.
. . .
1.15 HIGIENIZAÇÃO DASINSTALAÇÕES:1.15.1 Existência de um responsá vel pelaoperação de higienizaçãocomprovadamente capacitado.
. . .
1.15.2 Freqüência de higienização dasinstalações adequada.
. . .
1.15.3 Existência de registro dahigienização.
. . .
1.15.4 Produtos de higienizaçãoregularizados pelo Ministério da Saúde.
. . .
1.15.5 Disponibilidade dos produtos dehigienização necessários à realização daoperação.
. . .
1.15.6 A diluição dos produtos dehigienização, tempo de contato e modo deuso/aplicação obedecem às instruçõesrecomendadas pelo fabricante.
. . .
1.15.7 Produtos de higienizaçãoidentificados e guardados em localadequado.
. . .
1.15.8 Disponibilidade e adequação dosutensílios (escovas, esponjas etc.)necessários à realização da operação. Embom estado de conservação.
. . .
1.15.9 Higienização adequada. . . .1.16 CONTROLEINTEGRADO DE VETORESE PRAGAS URBANAS:1.16.1 Ausência de vetores e pragasurbanas ou qualquer evidência de suapresença como fezes, ninhos e outros.
. . .
1.16.2 Adoção de medidas preventivas ecorretivas com o objetivo de impedir aatração, o abrigo, o acesso e ouproliferação de vetores e pragas urbanas.
. . .
1.16.3 Em caso de adoção de controlequímico, existência de comprovante deexecução do serviço expedido por empre saespecializada.
. . .
1.17 ABASTECIMENTO DEÁGUA:

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1.17.1 Sistema de abastecimento ligado àrede pública.
. . .
1.17.2 Sistema de captação própria,protegido, revestido e distante de fonte decontaminação.
. . .
1.17.3 Reservatório de água acessível cominstalação hidráulica com volume, pressãoe temperatura adequados, dotado detampas, em satisfatória condição de uso,livre de vazamentos, infiltrações edescascamentos.
. . .
1.17.4 Existência de responsávelcomprovadamente capaci tado para ahigienização do reservatório da água.
. . .
1.17.5 Apropriada freqüência dehigienização do reservatório de água.
. . .
1.17.6 Existência de registro dahigienização do reservatório de água oucomprovante de execução de serviço emcaso de terceirização.
. . .
1.17.7 Encanamento em estado satisfatórioe ausência de infiltrações e interconexões,evitando conexão cruzada entre águapotável e não potável.
. . .
1.17.8 Existência de planilha de registro datroca periódica do elemento filtrante.
. . .
1.17.9 Potabilidade da água atestada pormeio de laudos laboratoriais, comadequada periodicidade, assinados portécnico responsável pela análise ouexpedidos por empresa terceirizada.
. . .
1.17.10 Disponibilidade de reagent es eequipamentos necessários à análise dapotabilidade de água realizadas noestabelecimento.
. . .
1.17.11 Controle de potabilidade realizadopor técnico comprovadamente capacitado.
. . .
1.17.12 Gelo produzido com água potável,fabricado, manipulado e estocado sobcondições sanitárias satisfatórias, quandodestinado a entrar em contato comalimento ou superfície que entre emcontato com alimento.
. . .
1.17.13 Vapor gerado a partir de águapotável quando utilizado em contato com oalimento ou superfície que entre emcontato com o alimento.
. . .

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B - AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)1.18 MANEJO DOS RESÍDUOS:. . .1.18.1 Recipientes para coleta de resíduosno interior do estabelecimento de fácilhigienização e transporte, devidamenteidentificados e higienizadosconstantemente; uso de sacos de lixoapropriados. Quando necessário,recipientes tampados com acionamentonão manual.
. . .
1.18.2 Retirada freqüente dos resíduos daárea de processamento, evitando focos decontaminação.
. . .
1.18.3 Existência de área adequada paraestocagem dos resíduos.
. . .
1.19 ESGOTAMENTOSANITÁRIO:1.19.1 Fossas, esgoto conectado à redepública, caixas de gordura em adequadoestado de conservação e funcionamento.
. . .
1.20 LEIAUTE:1.20.1 Leiaute adequado ao processoprodutivo: número, capacidade edistribuição das dependências de acordocom o ramo de atividade, volume deprodução e expedição.
. . .
1.20.2 Áreas para recepção e depósito dematéria-prima, ingredientes e embalagensdistintas das áreas de produção,armazenamento e expedição de produtofinal.
. . .
OBSERVAÇÕES . . .
B - AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)2. EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS . . .2.1 EQUIPAMENTOS: . . .2.1.1 Equipamentos da linha de produ çãocom desenho e número adequado ao ramo.
. . .
2.1.2 Dispostos de forma a permitir fácilacesso e higienização adequada.
. . .
2.1.3 Superfícies em contato com alimentoslisas, íntegras, impermeáveis, resistentes àcorrosão, de fácil higienização e de materialnão contaminante.
. . .
2.1.4 Em adequado estado de conservaçãoe funcionamento.
. . .
2.1.5 Equipamentos de conservação dos . . .

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alimentos (refrigeradores, congeladores,câmaras frigoríficas e outros), bem como osdestinados ao processamento térmico, commedidor de temperatura localizado em localapropriado e em adequado funcionamento.2.1.6 Existência de planilhas de registro datemperatura, conservadas durante períodoadequado.
. . .
2.1.7 Existência de registros quecomprovem que os equipamentos emaquinários passam por manutençãopreventiva.
. . .
2.1.8 Existência de registros quecomprovem a calibração dos instrumentose equipamentos de medição oucomprovante da execução do serviçoquando a calibração for real izada porempresas terceirizadas.
. . .
2.2 MÓVEIS: (mesas,bancadas, vitrines, estantes)2.2.1 Em número suficiente, de materialapropriado, resistentes, impermeáveis; emadequado estado de conservação, comsuperfícies íntegras.
. . .
2.2.2 Com desenho que permita uma fácilhigienização (lisos, sem rugosidades efrestas).
. . .
2.3 UTENSÍLIOS:2.3.1 Material não contaminante,resistentes à corrosão, de tamanho e formaque permitam fácil higienização: emadequado estado de conservação e emnúmero suficiente e apropriado ao tipo deoperação utilizada.
. . .
2.3.2 Armazenados em local apropriado, deforma organizada e protegidos contra acontaminação.
. . .
2.4 HIGIENIZAÇÃO DOSEQUIPAMENTOS EMAQUINÁRIOS, E DOSMÓVEIS E UTENSÍLIOS:2.4.1 Existência de um responsável pelaoperação de higienizaçãocomprovadamente capacitado.
. . .
2.4.2 Freqüência de higienizaçãoadequada.
. . .
2.4.3 Existência de registro da higienização. . . .

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2.4.4 Produtos de higieniz açãoregularizados pelo Ministério da Saúde.
. . .
2.4.5 Disponibilidade dos produtos dehigienização necessários à realização daoperação.
. . .
2.4.6 Diluição dos produtos dehigienização, tempo de contato e modo deuso/aplicação obedecem às instruçõesrecomendadas pelo fabricante.
. . .
2.4.7 Produtos de higienização identificadose guardados em local adequado.
. . .
2.4.8 Disponibilidade e adequação dosutensílios necessários à realização daoperação. Em bom estado de conservação.
. . .
2.4.9 Adequada higienização. . . .OBSERVAÇÕES ..B - AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)3. MANIPULADORES . . .3.1 VESTUÁRIO: . . .3.1.1 Utilização de uniforme de trabalho decor clara, adequado à atividade e exclusivopara área de produção.
. . .
3.1.2 Limpos e em adequado estado deconservação.
. . .
3.1.3 Asseio pessoal: boa apresentação,asseio corporal, mãos limpas, unhas curtas,sem esmalte, sem adornos (anéis,pulseiras, brincos, etc.); manipuladoresbarbeados, com os cabelos protegidos.
. . .
3.2 HÁBITOS HIGIÊNICOS:3.2.1 Lavagem cuidadosa das mãos antesda manipulação de alimentos,principalmente após qualquer interrupção edepois do uso de sanitários.
. . .
3.2.2 Manipuladores não espirram sobre osalimentos, não cospem, não tossem, nãofumam, não manipulam dinheiro ou nãopraticam outros atos que possamcontaminar o alimento.
. . .
3.2.3 Cartazes de orientação aosmanipuladores sobre a correta lavagem dasmãos e demais hábitos de higiene, afixadosem locais apropriados.
. . .
3.3 ESTADO DE SAÚDE:3.3.1 Ausência de afecções cutâneas, . . .

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feridas e supurações; ausência de sintomase infecções respiratórias, gastrointestinais eoculares.3.4 PROGRAMA DECONTROLE DE SAÚDE:3.4.1 Existência de supervisão periódica doestado de saúde dos manipuladores.
. . .
3.4.2 Existência de registro dos examesrealizados.
. . .
3.5 EQUIPAMENTO DEPROTEÇÃO INDIVIDUAL:3.5.1 Utilização de Equipamento deProteção Individual.
. . .
3.6 PROGRAMA DECAPACITAÇÃO DOSMANIPULADORES ESUPERVISÃO:3.6.1 Existência de programa decapacitação adequado e contínuorelacionado à higiene pessoal e àmanipulação dos alimentos.
. . .
3.6.2 Existência de registros dessascapacitações.
. . .
3.6.3 Existência de supervisão da higienepessoal e manipulação dos alimentos.
. . .
3.6.4 Existência de supervisorcomprovadamente capacitado.
. . .
OBSERVAÇÕES . . .
B - AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)4. PRODUÇÃO E TRANSPORTE DO ALIMENT O4.1 MATÉRIA-PRIMA, INGREDIENTES E EMBALAGENS: . . .4.1.1 Operações de recepção da matéria -prima, ingredientes e embalagens sãorealizadas em local protegido e isolado daárea de processamento.
. . .
4.1.2 Matérias - primas, ingredientes eembalagens inspecionados na recepção.
. . .
4.1.3 Existência de planilhas de controlena recepção (temperatura e característicassensoriais, condições de transporte eoutros).
. . .
4.1.4 Matérias-primas e ingredientesaguardando liberação e aquelesaprovados estão devidamenteidentificados.
. . .
4.1.5 Matérias-primas, ingredientes e . . .

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embalagens reprovados no controleefetuado na recepção são devolvidosimediatamente ou identificados earmazenados em local separado.4.1.6 Rótulos da matéria-prima eingredientes atendem à legislação.
. . .
4.1.7 Critérios estabelecidos para aseleção das matérias-primas sãobaseados na segurança do alimento.
. . .
4.1.8 Armazenamento em local adequadoe organizado; sobre estrados distantes dopiso, ou sobre paletes, bem conservados elimpos, ou sobre outro sistema aprovado,afastados das paredes e distantes do tetode forma que permita apropriadahigienização, iluminação e circulação dear.
. . .
4.1.9 Uso das matérias -primas,ingredientes e embalagens respeita aordem de entrada dos mesmos, sendoobservado o prazo de validade.
. . .
4.1.10 Acondicionamento adequado dasembalagens a serem utilizadas.
. . .
4.1.11 Rede de frio adequada ao volume eaos diferentes tipos de matérias -primas eingredientes.
. . .
4.2 FLUXO DEPRODUÇÃO:4.2.1 Locais para pré - preparo ("áreasuja") isolados da área de preparo porbarreira física ou técnica.
. . .
4.2.2 Controle da circulação e acesso dopessoal.
. . .
4.2.3 Conservação adequada de materiaisdestinados ao reprocessamento.
. . .
4.2.4 Ordenado, linear e sem cruzamento. . . .
B - AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)4.3 ROTULAGEM E ARMAZENAMENTO DO PRODUTO -FINAL:4.3.1 Dizeres de rotulagem comidentificação visível e de acordo com alegislação vigente.
. . .
4.3.2 Produto final acondicionado emembalagens adequadas e íntegras.
. . .
4.3.3 Alimentos armazenados separadospor tipo ou grupo, sobre estradosdistantes do piso, ou sobre paletes, bemconservados e limpos ou sobre outro
. . .

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sistema aprovado, afastados das paredese distantes do teto de forma a permitirapropriada higienização, iluminação ecirculação de ar.4.3.4 Ausência de material estranho,estragado ou tóxico.
. . .
4.3.5 Armazenamento em local limpo econservado
. . .
4.3.6 Controle adequado e existência deplanilha de registro de temperatura, paraambientes com controle térmico.
. . .
4.3.7 Rede de frio adequada ao volume eaos diferentes tipos de alimentos.
. . .
4.3.8 Produtos avariados, com prazo devalidade vencido, devolvidos ourecolhidos do mercado devidamenteidentificados e armazenados em localseparado e de forma organizada.
. . .
4.3.9 Produtos finais aguardandoresultado analítico ou em quarentena eaqueles aprovados devidamenteidentificados.
. . .
4.4 CONTROLE DEQUALIDADE DOPRODUTO FINAL:4.4.1 Existência de controle de qualidadedo produto final.
. . .
4.4.2 Existência de programa deamostragem para análise laboratorial doproduto final.
. . .
4.4.3 Existência de laudo laboratorialatestando o controle de qualidade doproduto final, assinado pelo técnico daempresa responsável pela análise ouexpedido por empresa terceirizada.
. . .
4.4.4 Existência de equipamentos emateriais necessários para análise doproduto final realizadas noestabelecimento.
. . .
4.5 TRANSPORTE DOPRODUTO FINAL:4.5.1 Produto transportado natemperatura especificada no rótulo.
. . .
4.5.2 Veículo limpo, com cobertura paraproteção de carga. Ausência de vetores epragas urbanas ou qualquer evidência desua presença como fezes, ninhos e
. . .

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outros.4.5.3 Transporte mantém a integridade doproduto.
. . .
4.5.4 Veículo não transporta outrascargas que comprometam a segurança doproduto.
. . .
4.5.5 Presença de equipamento paracontrole de temperatura quando setransporta alimentos que necessitam decondições especiais de conservação.
. . .
OBSERVAÇÕES. . .
B - AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)5. DOCUMENTAÇÃO5.1 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO:5.1.1 Operações executadas noestabelecimento estão de acordo com oManual de Boas Práticas de Fabricação.
. . .
5.2 PROCEDIMENTOSOPERACIONAISPADRONIZADOS:5.2.1 Higienização dasinstalações, equipamentos eutensílios:5.2.1.1 Existência de POP estabelecidopara este item.
. . .
5.2.1.2 POP descrito está sendo cumprido. . . .5.2.2 Controle de potabilidadeda água:5.2.2.1 Existência de POP estabelecidopara controle de potabilidade da água.
. . .
5.2.2.2 POP descrito está sendo cumprido. . . .5.2.3 Higiene e saúde dosmanipuladores:5.2.3.1 Existência de POP estabelecidopara este item.
. . .
5.2.3.2 POP descrito está sendo cumprido. . . .5.2.4 Manejo dos resíduos:5.2.4.1 Existência de POP estabelecidopara este item.
. . .
5.2.4.2 O POP descrito está sendocumprido.
. . .
5.2.5 Manutenção preventivae calibração deequipamentos.5.2.5.1 Existência de POP estabelecidopara este item.
. . .

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5.2.5.2 O POP descrito está sendocumprido.
. . .
5.2.6 Controle integrado devetores e pragas urbanas:5.2.6.1 Existência de POP estabelecidopara este item.
. . .
5.2.6.2 O POP descrito está sendocumprido.
. . .
5.2.7 Seleção das matérias-primas, ingredientes eembalagens:5.2.7.1 Existência de POP estabelecidopara este item.
. . .
5.2.7.2 O POP descrito está sendocumprido.
. . .
B - AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)5.2.8 Programa derecolhimento de alimentos:5.2.8.1 Existência de POPestabelecido para este item.
. . .
5.2.8.2 O POP descrito estásendo cumprido.
. . .
OBSERVAÇÕES . . .
C - CONSIDERAÇÕES FINAIS.
D - CLASSIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTOCompete aos órgãos de vigilância sanitária estadu ais e distrital, em articulação com o órgãocompetente no âmbito federal, a construção do panorama sanitário dos estabelecimentosprodutores/industrializadores de alimentos, mediante sistematização dos dados obtidos nesseitem. O panorama sanitário será ut ilizado como critério para definição e priorização dasestratégias institucionais de intervenção.( ) GRUPO 1 - 76 A 100% de atendimento dos itens ( ) GRUPO 2 - 51 A 75% de atendimento dositens ( ) GRUPO 3 - 0 A 50% de atendimento dos itens
E - RESPONSÁVEIS PELA INSPEÇÃO____________________________ Nome eassinatura do responsável Matrícula:
____________________________ Nome eassinatura do responsável Matrícula:
F - RESPONSÁVEL PELA EMPRESA______________________________________ Nome e assina tura do responsável peloestabelecimento
LOCAL: DATA: _____ / _____ / _____(*) NA: Não se aplicaRetificação:Republicada no D.O.U de 06/11/2002 por ter saído com incorreção, do original, noD.O.U. nº 206, de 23-10-2002, Seção 1, pág. 126.