Botucatú – SP 11/08/2010 - Instituto de Pesquisas e ... · mercado global de produtos florestais...

VI Workshop de Melhoramento e XLI Reunião Técnica do PTSM

Botucatú – SP

11/08/2010

Quem Somos

Somos o resultado da união da Aracruz Celulose e da Votorantim Celulose e Papel, duas empresas brasileiras com forte presença no mercado global de produtos florestais renováveis.

Investimos no cultivo de florestas como fonte renovável e sustentável Investimos no cultivo de florestas como fonte renovável e sustentável de vida, para produzir riqueza e crescimento econômico, promover desenvolvimento humano e social, e garantir conservação ambiental.

Onde estamos

• 14,5 mil funcionários (próprios e terceiros permanentes)

• 6 unidades de celulose e papel

• Operação integrada da floresta ao porto

(1) Inclui 50% da Veracel e 50% do Conpacel. Não inclui áreas do fomento florestal.

Líder em Celulose de Mercado

Capacidade dos maiores produtores de celulose em 2009 (mil t)

Fonte: Hawkins Wright

Mais de 1 Milhão de ha de Florestas

104 61 10 175

151 122 16 289

13 13 1 27

(1) Base: 31/12/2009. Inclui 50% da Veracel e 50% do Conpacel. Não inclui áreas do fomento florestal.

100% das florestas são certificadas

13 13 1 27

2 1 0 3

119 69 12 200

155 69 16 240

43 60 8 110

585 393 64 1.043

Certificações

ISO 9001ISO 14001

Todas as unidades Florestais

setembro/2002

Capão Bonitosetembro/2005

Vale do Paraíbadezembro/2006

Mato Grosso do Suljulho/2009

Mato Grosso do SulEspírito Santo e Bahia

agosto/2009

Seleção Genotípica e Manejo Seleção Genotípica e Manejo

SilviculturalSilvicultural para Estresse Hídricopara Estresse Hídrico

Título da apresentação | Janeiro de 2008

Botucatú – SP 11/08/2010

Alguns Desafios

Estresse hídrico

Ceratocystis e Ralstonia

Cidade - Três Lagoas - MS

Título da apresentação | Agosto de 2009

Metodologia de Seleção – Estresse Hídrico

Seleção fenotípica para estresse hídrico na Fibria

Seleção Direta – Massal (antes t.clonal)

DAP

P

ALT. TOTAL

TOTAL

VOLUME

E

D. BÁSICA

BÁSICA

DATA

A

cm

m

m m3 sol. c/c

g/cm3

3

SELEÇÃO

O

01

1

E. grandis

Estresse hídrico

Moinho de Vento

05

30

29,50

0,876

abr/01

02

E. grandis

Estresse hídrico

Moinho de Vento

05

32,5

28,70

1,000

abr/01

03 E. grandis

Estresse hídrico

Moinho de Vento

02

28,5

27,00

0,723

abr/01

04 E. grandis

Estresse hídrico

Moinho de Vento

02

31,25

28,80

0,928

abr/01

05 E. grandis

Estresse hídrico

Moinho de Vento

02

29,5

27,00

0,775

abr/01

06 E. grandis

Estresse hídrico

Moinho de Vento

15

18,5

20,25

0,229

abr/01

07 E. grandis

Estresse hídrico

Moinho de Vento

15

27

25,30

0,608

abr/01

08 E. grandis Estresse hídrico Bebedouro 03 24,5 26,60 0,527 nov/01

09 E. grandis Estresse hídrico Bebedouro 03 24,5 27,55 0,545 nov/01

CLONE ESPÉCIE ORIGEM Motivo Seleção Projeto Talhão

09 E. grandis

Estresse hídrico

Bebedouro

03

24,5

27,55

0,545

nov/01

10 E. grandis

Estresse hídrico

Bebedouro

03

23,5

27,90

0,508

nov/01

11 E. grandis

Estresse hídrico

Bebedouro

03

24

27,75

0,527

nov/01

12 E. grandis

Estresse hídrico

Bebedouro

03

26,25

27,00

0,614

nov/01

13 E. grandis

Estresse hídrico

Bebedouro

03

25,5

25,40

0,545

nov/01

14 E. grandis

Estresse hídrico

Bebedouro

04

29,25

34,90

0,985

nov/01

15 E. grandis

Estresse hídrico

Bebedouro

04

27,25

34,65

0,849

nov/01

16 E. grandis

Estresse hídrico

Bebedouro

04

29,75

34,10

0,996

nov/01

17 E. UR X GR

Estresse hídrico

Bebedouro

05

28,25

32,80

0,863

nov/01

18 E. UR X GR

Estresse hídrico

Bebedouro

05

27,25

35,25

0,863

nov/01

19 E. UR X GR

Estresse hídrico

Bebedouro

05

28,5

35,90

0,962

nov/01

20 E. UR X GR

Estresse hídrico

Bebedouro

05

27

33,95

0,816

nov/01

21 E. UR X GR

Estresse hídrico

Bebedouro

05

29,5

35,25

1,012

nov/01

22 E. UR X GR Estresse hídrico Bebedouro 05 28 32,10 0,830 nov/01

23 E. UR X GR Estresse hídrico Bebedouro 05 29,5 33,00 0,947 nov/01

24 E. UR X GR Estresse hídrico Bebedouro 05 26,25 31,30 0,711 nov/01

25 E. UR X GR Estresse hídrico Bebedouro 05 27 32,65 0,785 nov/01

AVALIAÇÃO DA TOLERÂNCIA DE GENÓTIPOS QUANTO A DEFICIÊNCIA AVALIAÇÃO DA TOLERÂNCIA DE GENÓTIPOS QUANTO A DEFICIÊNCIA HÍDRICA EM CAMPOHÍDRICA EM CAMPO

Seleção Direta – Teste Clonal

Nível 0 Nível 3 Nível 4

Seleção Direta – Critério de níveis (t.clonal)

AVALIAÇÃO DA TOLERÂNCIA DE GENÓTIPOS QUANTO A DEFICIÊNCIA AVALIAÇÃO DA TOLERÂNCIA DE GENÓTIPOS QUANTO A DEFICIÊNCIA HÍDRICA EM CAMPOHÍDRICA EM CAMPO

Seleção em teste clonal (seleção fenotípica sem pressão seleção)

Clones:

Seleção sem estresse hídricoTestado com estresse hídrico

Seleção Direta – Critério de níveis (t.clonal)

Importância de ter e PRESERVAR as Popul. BasesSeleção em teste clonal (seleção fenotípica com pressão seleção)

Clones:

Seleção com estresse hídrico (t.progênies)Testado com estresse hídrico

Importância de ter e PRESERVAR as Popul. Bases

Seleção Direta - Dificuldade

Dificuldades:

- Compromete Seleção Precoce

- Escape Climático

Desafios Melhoramento - MS

Balanço Hídrico Climatológico – Média do BH Seqüencial e BH Normal

Extrato do Balanço Hídrico Médio - ETP PM Três Lagoas, MS (1983-2006)

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

125,0

mm

EXC = 259 mm

0

50

100

150

200

250

300

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Ch

uva

men

sal

(mm

)

Ribeirão Preto, SP Três Lagoas, MS

-75,0

-50,0

-25,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Mês

DEF = 287 mm

Seleção Direta - Escape Climático

2008 – DH = 326 mm.

Extrato do Balanço Hídrico

-100

0

100

200

300

400

500

mm

Extrato do Balanço Hídrico

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

mm

DEF(-1) EXC

-200

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

DEF(-1) EXC 2009 – DH = 165 mm.

Estudos visando seleção precoce para estresse hídrico

1º Estudo 2002:

- Surgiu do questionamento da Silvicultura sobre clones que necessitavam de mais

irrigação no campo – Edimar e César (projeto Umaitá – Altinóplis-SP).

- Necessidade de seleção precoce de clone e conhecer o comportamento de tolerância para estresse hídrico.

TESTE EM VASOS COM AREIA

Data de instalação: 19/04/2002

Plantio em vasos de 5 litros

Fertirrigação por 40 dias

Corte de água até PMP (visual)

22 clones x 5 repetições

Resultados Preliminares – 2002 (dados de médias)

12

15

Comportamento dos genótipos em função do estresse hídrico

121072361422

4


3

6

9

copa 1terço 2terço 3terço PMP

N°

Dia

s

Posição Murcha na Planta

2220171511591319181416218

4 Dias

DIVERGÊNCIA GENÉTICA ENTRE CLONES

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

CAMPUS JABOTICABAL

2º Estudo – 2004/ 2005


DIVERGÊNCIA GENÉTICA ENTRE CLONES

DE Eucalyptus spp. POR CARACTERES

MORFOLÓGICOS, FISIOLÓGICOS E

MARCADORES MOLECULARES

Aluno: Bruno Etore Pavan

Orientador: Rinaldo César de Paula

• DIVERGÊNCIA POR MARCADORES MOLECULARES

• DIVERGÊNCIA GENÉTICA POR CARACTERES MORFOLÓGICOS DE

FOLHAS


• CRESCIMENTO DE CLONES DE Eucalyptus spp. SOB ESTRESSE HÍDRICO

3º Estudo – 2005/ 2006

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

CAMPUS JABOTICABAL


DIVERGÊNCIA GENÉTICA ENTRE CLONES DE Eucalyptus spp. EM DIFERENTES REGIMES

HÍDRICOS EM CASA-DE-VEGETAÇÃO

Aluna: Ana Lídia Tonani Tolfo Vellini

Orientador: Rinaldo César de Paula

• avaliações de crescimento (implantação e 73 dias após início)

- altura

- diâmetro do coleto

- número de folhas

- massa seca de folhas

- massa seca de caule

- massa seca de raízes

- área foliar (medidor de área foliar-LI – 3100)


- área foliar (medidor de área foliar-LI – 3100)

• taxas de fotossíntese líquida (A) (em µmol m-2 s-1)

• condutância estomática (gs) (em mol m-2 s-1)

• transpiração (E) (em mmo lm-2 s-1)

• Analisador de Gases a Infravermelho (IRGA) (LI-6400, LICOR Inc., Lincoln),

acoplado a uma luz artificial (LED 6400-02B)

- CO2

- FFFA

- temperatura da folha

4º Estudo - 2007

Estudo do estresse hídrico em mudas e comparação com avaliação de genótipos em campo.

-11 genótipos (população do estudo 1)


- 20 mudas / genótipo

- Idade dos clones 100 dias (pré tratamento de- adubação)

- Corte de irrigação até PMP (mudas acondicionadas em estufa

Estudos com mudas submetidas ao estresse hídrico

MR

urogranis x camaldulensis


4

5

6

7

Estresse hídrico de mudas (PMP - visual)

Nº d

ias


R² = 0,9587

0

1

2

3

4

0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35

Peso seco de raiz (g)

Nº d

ias

5º Estudo - 2009

Análise da distribuição radicular de diferentes clones de eucalipto no estágio de mudas e em condições de campo

- 11 Clones inicialmente (análise final de 5)


- Contagem de nº de “raízes principais”

- Peso seco de raiz e parte aérea

- Relação raiz parte aérea

5º Estudo - 2009

Sistemas radiculares de clones com 40-50 dias de idade


Clone 1 Clone 2 Clone 3 Clone 4 Clone 5

Raízes com 60Raízes com 60--70 dias70 dias


Clone 4Clone 4 Clone 3Clone 3 Clone 4Clone 4 Clone 3Clone 3

Raízes com 100 diasRaízes com 100 dias


Clone 4Clone 4 Clone 3Clone 3 Clone 4Clone 4 Clone 3Clone 3

Parâmetros: Parâmetros:

0,20

0,15

(g)

Interval Plot of Pseco/RAIZ (g)95% CI for the Mean

0,6

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

Pseco RAIZ (g)

Interval Plot of Pseco RAIZ (g)95% CI for the Mean


H 17H 15H 13H 1069H 1045

0,10

0,05

0,00

CLONE

Pseco/RAIZ (

Clone 5Clone 5Clone 4Clone 4 Clone 3Clone 3 Clone 2Clone 2Clone 1Clone 1Clone 3Clone 3

H 17H 15H 13H 1069H 10450,0

CLONEClone 5Clone 5Clone 4Clone 4 Clone 3Clone 3 Clone 2Clone 2Clone 1Clone 1

H 17H 15H 13H 1069H 1045

6

5

4

3

2

1

0

CLONE

Nº RAÍZES

Interval Plot of Nº RAÍZES95% CI for the Mean

Clone 5Clone 5Clone 4Clone 4 Clone 3Clone 3 Clone 2Clone 2Clone 1Clone 1

Trabalho de Campo: Clone 3 Trabalho de Campo: Clone 3


Trabalho de campo: clone 4 Trabalho de campo: clone 4

• Raízes dispostas para onde houve subsolagem


• Clone 3 • Clone 4

Aspectos Raiz clone 3 distribuída e Clone 4 concentrada ao longo do sulco da subsolagem.


Clone 3 Clone 4

Aspectos Raiz clone 3 distribuída e Clone 4 concentrada ao longo do sulco da subsolagem.


• 5 teses (4 M.Sc. e 1 D.Sc. – UENF, UFES, UNOESTE)

• Objetivos semelhantes:– Caracterizar clones híbridos comerciais por variáveis fisiológicas;

– Selecionar clones com maior eficiência no uso da água;

– Recomendar clones mais adaptados em relação à restrição hídrica;

– Avaliar variável/ferramenta metodológica de fácil e rápida utilização para

emprego no programa de melhoramento genético da empresa;

Outros estudos sobre eucalipto submetido à Outros estudos sobre eucalipto submetido à restrição hídricarestrição hídrica

emprego no programa de melhoramento genético da empresa;

– Induzir resistência sistêmica abiótica em mudas

• Metodologia:– Medir variáveis de trocas gasosas, potencial hídrico foliar e fluorescência;

– Monitorar variáveis meteorológicas e de umidade do solo;

– Estudos desenvolvidos em condições de viveiro, campo e vasos;

– (1) “Indução” de deficiência hídrica por montagem de ensaios em locais com

baixa média de precipitação anual; (2) restrição da oferta de água (telhas-

retirada da água do plantio); (3) não irrigando quando em vasos

– Relacionar variáveis fisiológicas e meteorológicas com acúmulo/partição de

biomassa

Ensaio de Campo Ensaio de Campo -- Restrição hídrica por retirada de Restrição hídrica por retirada de água da chuvaágua da chuva

Ensaio de Campo Ensaio de Campo –– Região com baixa Região com baixa precipitação em precipitação em MontezumaMontezuma -- MGMG

Dados meteorológicos Dados meteorológicos –– experimento em experimento em MontezumaMontezuma -- MGMG

Média anual de chuva = 700 mm, todavia, em 2008 choveu apenas 500 mmMédia anual de chuva = 700 mm, todavia, em 2008 choveu apenas 500 mm

Ensaio de Campo Ensaio de Campo –– Região com baixa Região com baixa precipitação em precipitação em MontezumaMontezuma -- MGMG

Clones com 1 ano e 4 meses no Teste Clonal de Clones com 1 ano e 4 meses no Teste Clonal de MontezumaMontezuma (MG)(MG)

Ensaios em vaso Ensaios em vaso -- Delineamento e tratamentos Delineamento e tratamentos em Alegre em Alegre -- ESES

Tatagiba, et al. 2007. Rev. Eng. na Agric., 15(3):212-227.

Tatagiba , et al. 2009. Rev. Eng. na Agric., 17(3):179-189.

Conclusões

�� O efeito da deficiência hídrica sobre a plantas é complexo. O efeito da deficiência hídrica sobre a plantas é complexo. Respondem através de vários mecanismos, não havendo portanto Respondem através de vários mecanismos, não havendo portanto mecanismo universal de resistência à seca. (NOGUEIRA mecanismo universal de resistência à seca. (NOGUEIRA etet al., al., 2005).2005).

�� A seleção de genótipos sobre pressão de estresse hídrico, A seleção de genótipos sobre pressão de estresse hídrico, permite seleção de população tolerante para programa de permite seleção de população tolerante para programa de permite seleção de população tolerante para programa de permite seleção de população tolerante para programa de melhoramento. (trabalho 1)melhoramento. (trabalho 1)

�� Avaliações de estresse hídrico em certos tipos de vasos, nem Avaliações de estresse hídrico em certos tipos de vasos, nem sempre permite uma seleção coerente com a realidade de campo.sempre permite uma seleção coerente com a realidade de campo.

�� Mudas de clones Mudas de clones hibridoshibridos de de E.E.grandisgrandis x E. x E. uroplhyllauroplhylla quando quando submetidos a estresse e comparando o tempo até atingir o PMP submetidos a estresse e comparando o tempo até atingir o PMP com o peso de raiz, apresenta “mortalidade precoce” quanto maior com o peso de raiz, apresenta “mortalidade precoce” quanto maior for o peso de raiz. Esta relação é inversa a observada em campo for o peso de raiz. Esta relação é inversa a observada em campo (volume de raiz x recipiente??).(volume de raiz x recipiente??).

��Espécies de Eucalipto tendem a apresentar mecanismos Espécies de Eucalipto tendem a apresentar mecanismos fisiológicos diferenciados de tolerância ao estresse hídrico.fisiológicos diferenciados de tolerância ao estresse hídrico.

�� Existe tendência para híbrido de EExiste tendência para híbrido de E. . grandisgrandis x x EE.urophylla.urophylla que o que o comportamento de estresse (hídrico / nutricional), tenham forte comportamento de estresse (hídrico / nutricional), tenham forte relação com sistema radicular (arquitetura, volume, relação com sistema radicular (arquitetura, volume, etcetc) e merecem ) e merecem aprofundamento de estudos por parte dos fisiologistas.aprofundamento de estudos por parte dos fisiologistas.

Conclusões

Obrigado pela atenção!

EdimarEdimar A. A. ScarpinatiScarpinati

[email protected]

Ricardo M. Ricardo M. PenchelPenchel

[email protected]

Rodolfo A. Rodolfo A. LoosLoos

[email protected]

JupiterJupiter I I Muro_AbadMuro_Abad

[email protected]

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