Borel, símbolo tijucano de natureza bela trilha virtual

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1/3/2014 Borel, símbolo tijucano de natureza bela - Trilha Virtual http://trilhavirtual.com.br/borel-simbolo-tijucano-de-natureza-bela/ 1/4 Trilha Virtual May 22, 2011 Trilhas pelo RJ Borel, símbolo tijucano de natureza bela Cadastre-se para ver do que seus amigos gostam. Curtir O matemático Émile Borel (1871-1956) proferiu conferência ”A Teoria da Relatividade e a Curvatura do Universo” (1922), no Rio. Na época, na Tijuca, os irmãos Edouard e Antoine Borel eram herdeiros da Fábrica de Rapé e Tabaco, que passou a se chamar Fumos e Rapé de Borel e Cia. Siga o blog no Facebook [googlemaps http://maps.google.com/maps? ie=UTF8&t=h&ll=-22.940729,-43.254762&spn=0.013832,0.021887&z=15&output=embed&w=910&h =350] A fábrica ficava no sopé de uma área montanhosa, cuja ocupação teve início em 1921, quando ocorreu a remoção dos morros do Castelo e de Santo Antonio. Primeiramente, era conhecida como Morro da Fábrica Borel, já que empregava grande parte dos seus moradores. Pouco tempo depois, o local passou a ser chamado de Morro do Borel. Em 1931, na subida da Rua São Miguel, foi fundado o G.R.E.S. Unidos da Tijuca. De acordo com uma das versões históricas, o pavão como símbolo e as cores azul e amarelo ouro foram adotados em referência ao logotipo desta fábrica que era estampado nas embalagens de produtos. Quanto ao rapé, era comercializado um pedaço de fumo inteiro ou já ralado e pronto para consumo. Cinco anos depois, o samba “Natureza Bela” consagrou pela primeira vez a escola de samba como campeã do carnaval carioca. Na ocasião, ela apresentou o melhor desempenho em harmonia. A agremiação, que surgiu a partir da fusão de blocos existentes nos morros das redondezas (Casa Branca, Formiga e Ilha dos Velhacos), foi a primeira a apresentar carros alegóricos alusivos ao enredo. Por falar em natureza bela, o Borel compreende cerca de 36 hectares do Maciço da Tijuca.

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Trilha Virtual May 22, 2011 Trilhas pelo RJ

Borel, símbolo tijucano de natureza bela

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O matemático Émile Borel (1871-1956) proferiu conferência ”A Teoria da Relatividade e a Curvatura do Universo”

(1922), no Rio. Na época, na Tijuca, os irmãos Edouard e Antoine Borel eram herdeiros da Fábrica de Rapé e Tabaco, que

passou a se chamar Fumos e Rapé de Borel e Cia.

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[googlemaps http://maps.google.com/maps?

ie=UTF8&t=h&ll=-22.940729,-43.254762&spn=0.013832,0.021887&z=15&output=embed&w=910&h

=350]

A fábrica ficava no sopé de uma área montanhosa, cuja

ocupação teve início em 1921, quando ocorreu a remoção dos

morros do Castelo e de Santo Antonio.

Primeiramente, era conhecida como Morro da Fábrica

Borel, já que empregava grande parte dos seus moradores.

Pouco tempo depois, o local passou a ser chamado de Morro

do Borel.

Em 1931, na subida da Rua São Miguel, foi fundado o G.R.E.S.

Unidos da Tijuca.

De acordo com uma das versões históricas, o pavão como

símbolo e as cores azul e amarelo ouro foram adotados em

referência ao logotipo desta fábrica que era estampado nas

embalagens de produtos.

Quanto ao rapé, era comercializado um pedaço de fumo

inteiro ou já ralado e pronto para consumo. Cinco anos depois, o samba “Natureza Bela” consagrou pela primeira vez a

escola de samba como campeã do carnaval carioca.

Na ocasião, ela apresentou o melhor desempenho em

harmonia. A agremiação, que surgiu a partir da fusão de

blocos existentes nos morros das redondezas (Casa Branca,

Formiga e Ilha dos Velhacos), foi a primeira a apresentar

carros alegóricos alusivos ao enredo.

Por falar em natureza bela, o Borel compreende cerca de 36

hectares do Maciço da Tijuca.

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Do cruzeiro no alto do morro, a cerca de 320 metros de

altitude, é possível ver a Grande Tijuca, picos de trilhas

do Parque Nacional da Tijuca (PNT), a Ponte Rio-Niterói, o

Maracanã, o Centro da cidade, a Ilha do Governador, a Baía de

Guanabara, Niterói e a Serra dos Órgãos, esta última se o

clima colaborar. Os moradores têm à disposição creche, posto

de saúde, ginástica e atividades esportivas, como futebol,

handebol e vôlei. Na quadra da Unidos da Tijuca ocorrem

eventos sócios-culturais de incentivo à cidadania.

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Nobre, meus parabéns pela postagem. É um belo resgate da história Tijucana,

Abraços!

Saudações Tricolores!

Reply

Caro amigo,

Pesquisando sobre os suíços que possuíram escravos no Brasil, me interessei por esta antiga fabrica de rapé situado

aos pés do morro do Borel. A Fabrica do Borel era uma das 2 filiais da “Fabrica Imperial de rapé Area Preta” de Salvador,

fundada em 1818 por um suíço, Auguste Frédéric de Meuron e que foi provavelmente a primeira fábrica de rapé do

Brasil.

A filial situada no Andarahí Pequeno, como chamavam na época esta parte da Tijuca, foi fundada em 1832. Em 1852,

Meuron, seu fundador, faleceu sem deixar herdeiros e quem herdou a fabrica foram seus sobrinhos, os suíços Edouard e

Antoine Borel, que já a administravam há vários anos. Sei que em 1900 a fabrica ainda pertencia a sociedade Meuron &

CIa, e os donos da sociedade e da fabrica eram os Borel. Sei também que a esta época, os empregados da fabrica de

Salvador se referiam a fabrica do Rio como “Fabrica do Andarahí”. Tempos depois a sociedade mudou de nome e

passou a se chamar Borel & Cia e a fabrica então mudou de nome. Perdeu o nome Area Preta e passou a ser “Fabrica de

Fumos e Rapé de Borel & Cia”. Creio que a chegada de Emile Borel ao Rio, em 1922 não teve nada que ver com a

mudança do nome da fabrica, pois nem eram parentes, mas quem sabe? Você poderia me dizer onde descobriu esta

informação?

Li num livro suíço que durante um breve período o morro do Borel foi chamado de morro do Meuron, mas não tenho a

menor prova disto e os geógrafos que consultei não conseguiram encontrar prova disto.

Você possui algum detalhe de como terminou esta fabrica?

Um abraço,

Marilia

André TséMay 22, 2011 at 12:30 pm

Marilia Marx JordanJuly 27, 2011 at 9:25 am