Borel, símbolo tijucano de natureza bela trilha virtual
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Trilha Virtual May 22, 2011 Trilhas pelo RJ
Borel, símbolo tijucano de natureza bela
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O matemático Émile Borel (1871-1956) proferiu conferência ”A Teoria da Relatividade e a Curvatura do Universo”
(1922), no Rio. Na época, na Tijuca, os irmãos Edouard e Antoine Borel eram herdeiros da Fábrica de Rapé e Tabaco, que
passou a se chamar Fumos e Rapé de Borel e Cia.
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=350]
A fábrica ficava no sopé de uma área montanhosa, cuja
ocupação teve início em 1921, quando ocorreu a remoção dos
morros do Castelo e de Santo Antonio.
Primeiramente, era conhecida como Morro da Fábrica
Borel, já que empregava grande parte dos seus moradores.
Pouco tempo depois, o local passou a ser chamado de Morro
do Borel.
Em 1931, na subida da Rua São Miguel, foi fundado o G.R.E.S.
Unidos da Tijuca.
De acordo com uma das versões históricas, o pavão como
símbolo e as cores azul e amarelo ouro foram adotados em
referência ao logotipo desta fábrica que era estampado nas
embalagens de produtos.
Quanto ao rapé, era comercializado um pedaço de fumo
inteiro ou já ralado e pronto para consumo. Cinco anos depois, o samba “Natureza Bela” consagrou pela primeira vez a
escola de samba como campeã do carnaval carioca.
Na ocasião, ela apresentou o melhor desempenho em
harmonia. A agremiação, que surgiu a partir da fusão de
blocos existentes nos morros das redondezas (Casa Branca,
Formiga e Ilha dos Velhacos), foi a primeira a apresentar
carros alegóricos alusivos ao enredo.
Por falar em natureza bela, o Borel compreende cerca de 36
hectares do Maciço da Tijuca.
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Do cruzeiro no alto do morro, a cerca de 320 metros de
altitude, é possível ver a Grande Tijuca, picos de trilhas
do Parque Nacional da Tijuca (PNT), a Ponte Rio-Niterói, o
Maracanã, o Centro da cidade, a Ilha do Governador, a Baía de
Guanabara, Niterói e a Serra dos Órgãos, esta última se o
clima colaborar. Os moradores têm à disposição creche, posto
de saúde, ginástica e atividades esportivas, como futebol,
handebol e vôlei. Na quadra da Unidos da Tijuca ocorrem
eventos sócios-culturais de incentivo à cidadania.
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Nobre, meus parabéns pela postagem. É um belo resgate da história Tijucana,
Abraços!
Saudações Tricolores!
Reply
Caro amigo,
Pesquisando sobre os suíços que possuíram escravos no Brasil, me interessei por esta antiga fabrica de rapé situado
aos pés do morro do Borel. A Fabrica do Borel era uma das 2 filiais da “Fabrica Imperial de rapé Area Preta” de Salvador,
fundada em 1818 por um suíço, Auguste Frédéric de Meuron e que foi provavelmente a primeira fábrica de rapé do
Brasil.
A filial situada no Andarahí Pequeno, como chamavam na época esta parte da Tijuca, foi fundada em 1832. Em 1852,
Meuron, seu fundador, faleceu sem deixar herdeiros e quem herdou a fabrica foram seus sobrinhos, os suíços Edouard e
Antoine Borel, que já a administravam há vários anos. Sei que em 1900 a fabrica ainda pertencia a sociedade Meuron &
CIa, e os donos da sociedade e da fabrica eram os Borel. Sei também que a esta época, os empregados da fabrica de
Salvador se referiam a fabrica do Rio como “Fabrica do Andarahí”. Tempos depois a sociedade mudou de nome e
passou a se chamar Borel & Cia e a fabrica então mudou de nome. Perdeu o nome Area Preta e passou a ser “Fabrica de
Fumos e Rapé de Borel & Cia”. Creio que a chegada de Emile Borel ao Rio, em 1922 não teve nada que ver com a
mudança do nome da fabrica, pois nem eram parentes, mas quem sabe? Você poderia me dizer onde descobriu esta
informação?
Li num livro suíço que durante um breve período o morro do Borel foi chamado de morro do Meuron, mas não tenho a
menor prova disto e os geógrafos que consultei não conseguiram encontrar prova disto.
Você possui algum detalhe de como terminou esta fabrica?
Um abraço,
Marilia
André TséMay 22, 2011 at 12:30 pm
Marilia Marx JordanJuly 27, 2011 at 9:25 am