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Sífilis | 2021 Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial |Out. 2021 Boletim Epidemiológico

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Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúdebvsms.saude.gov.br Sífilis | 2021

Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial |Out. 2021

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Sífilis |2021

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Boletim EpidemiológicoSecretaria de Vigilância em SaúdeMinistério da Saúde

©2021. Ministério da Saúde. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

Boletim Epidemiológico de SífilisNúmero Especial | Out. 2021

Ano V – n0 01

ISSN: 2358-9450

Elaboração, distribuição e informaçõesMINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis – DCCISRTVN Quadra 701, lote D, Edifício PO700 – 5º andarCEP: 70719-040 – Brasília/DFDisque Saúde – 136e-mail: [email protected]: www.aids.gov.br

Coordenação-geralAngélica Espinosa Barbosa MirandaGerson Fernando Mendes Pereira

OrganizaçãoAlessandro Ricardo Caruso da CunhaFlávia Kelli Alvarenga PintoLuciana Fetter Bertolucci Taniguchi Patrícia Carla dos SantosRachel Abrahão RibeiroRonaldo de Almeida Coelho

Revisão ortográficaAngela Gasperin Martinazzo

Projeto gráfico/diagramaçãoFred Lobo, Sabrina Lopes – Nucom/GAB/SVS/MS

DiagramaçãoMarcos Cleuton de Oliveira

NormalizaçãoEditora MS/CGDI

1. Sífilis 2. Epidemiologia 3. Vigilância

Títulos para indexaçãoEpidemiological Report - Syphilis 2021Boletín Epidemiológico - Sífilis 2021

É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

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Lista de figuras

Figura 1 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes), taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita (por 1.000 nascidos vivos), segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020...................................... 13

Figura 2 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo região. Brasil, 2020.........................................................................................................................................................................................................................14

Figura 3 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020 ..............................................................................................................................................................................14

Figura 4 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo capitais. Brasil, 2020.........................................................................................................................................................................................................................15

Figura 5 Taxa de detecção (por 100.000 habitantes) de sífilis adquirida, segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ............................................................................................................................................................................................................16

Figura 6 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020 ........................ 17

Figura 7 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes) segundo faixa etária. Brasil, 2010 a 2020 .................................................. 17

Figura 8 Casos notificados de sífilis adquirida e sífilis em gestante, segundo sexo e razão de sexos por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ............................................................................................................................................................................................................18

Figura 9 Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo raça/cor e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ..............................19

Figura 10 Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo escolaridade e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ......................19

Figura 11 Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) por região e ano de diagnóstico. Brasil, 2009 a 2020 ................... 20

Figura 12 Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020............................................................................................................................................................................................................. 21

Figura 13 Idade gestacional no momento do diagnóstico de sífilis, segundo região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2016 a 2020................................................................................................................................................................................................. 21

Figura 14 Percentual de gestantes com sífilis com tratamento prescrito de pelo menos uma dose de penicilina benzatina e conforme classificação clínica, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020 .............................................................................................................. 22

Figura 15 Percentual de gestantes diagnosticadas com sífilis segundo dados laboratoriais (teste treponêmico e teste não treponêmico). Brasil, 2020................................................................................................................................................................................... 23

Figura 16 Taxa de incidência de sífilis congênita em menores de um ano de idade (por 1.000 nascidos vivos) por região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ................................................................................................................................................................... 24

Figura 17 Taxa de incidência de sífilis congênita (por 1.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020 ................... 24

Figura 18 Percentual de casos de sífilis congênita por tipo de desfecho desfavorável segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ............. 25

Figura 19 Percentual de casos de sífilis congênita segundo dados laboratoriais do teste não treponêmico no líquor por regiões e ano de diagnóstico. Brasil, 2017 a 2020......................................................................................................................................................... 26

Figura 20 Percentual de casos de sífilis congênita segundo alteração do exame de ossos longos por regiões e ano de diagnóstico. Brasil, 2017 a 2020 ................................................................................................................................................................................................. 27

Figura 21 Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100.000 nascidos vivos) segundo região de residência. Brasil, 2010 a 2020................................................................................................................................................................................................. 27

Figura 22 Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020............................................................................................................................................................................................................. 28

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Lista de figuras

Figura 1 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes), taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita (por 1.000 nascidos vivos), segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020

Figura 2 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo região. Brasil, 2020.........................................................................................................................................................................................................................

Figura 3 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020 ..............................................................................................................................

Figura 4 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo capitais. Brasil, 2020.........................................................................................................................................................................................................................

Figura 5 Taxa de detecção (por 100.000 habitantes) de sífilis adquirida, segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ............................................................................................................................................................................................................

Figura 6 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020

Figura 7 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes) segundo faixa etária. Brasil, 2010 a 2020

Figura 8 Casos notificados de sífilis adquirida e sífilis em gestante, segundo sexo e razão de sexos por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ............................................................................................................................................................................................................

Figura 9 Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo raça/cor e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020

Figura 10 Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo escolaridade e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020

Figura 11 Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) por região e ano de diagnóstico. Brasil, 2009 a 2020

Figura 12 Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020.........................................................................................................................................

Figura 13 Idade gestacional no momento do diagnóstico de sífilis, segundo região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2016 a 2020........................................................................................................................................

Figura 14 Percentual de gestantes com sífilis com tratamento prescrito de pelo menos uma dose de penicilina benzatina e conforme classificação clínica, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020 ..............................................................................................................

Figura 15 Percentual de gestantes diagnosticadas com sífilis segundo dados laboratoriais (teste treponêmico e teste não treponêmico). Brasil, 2020.........................................................................................................................................

Figura 16 Taxa de incidência de sífilis congênita em menores de um ano de idade (por 1.000 nascidos vivos) por região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020 ..............................................................................................................................

Figura 17 Taxa de incidência de sífilis congênita (por 1.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020

Figura 18 Percentual de casos de sífilis congênita por tipo de desfecho desfavorável segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020

Figura 19 Percentual de casos de sífilis congênita segundo dados laboratoriais do teste não treponêmico no líquor por regiões e ano de diagnóstico. Brasil, 2017 a 2020........................................................................................................................................

Figura 20 Percentual de casos de sífilis congênita segundo alteração do exame de ossos longos por regiões e ano de diagnóstico. Brasil, 2017 a 2020 .........................................................................................................................................

Figura 21 Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100.000 nascidos vivos) segundo região de residência. Brasil, 2010 a 2020.........................................................................................................................................

Figura 22 Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020.........................................................................................................................................

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Lista de tabelas

Tabela 1 Nascidos vivos em 2019, casos e taxas de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita e óbitos por sífilis congênita, segundo região, Unidade da Federação e Brasil, 2020 .............................................................................................................................................12

Tabela 2 Casos e taxa de detecção (por 100.000 habitantes) de sífilis adquirida segundo Unidade da Federação e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2010-2021 .................................................................................................................................................................. 30

Tabela 3 Casos de sífilis adquirida segundo sexo, faixa etária, escolaridade e raça por ano de diagnóstico. Brasil, 2010-2021 .............................31

Tabela 4 Casos e taxa de detecção (por 1.000 nascidos vivos) de gestantes com sífilis segundo Unidade da Federação e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2005-2021 ...............................................................................................................................................32

Tabela 5 Casos de gestantes com sífilis segundo idade gestacional, faixa etária, escolaridade e raça por ano de diagnóstico. Brasil, 2005-2021 ...............................................................................................................................................................................................................33

Tabela 6 Casos de gestantes com sífilis segundo Unidade da Federação de residência, esquema de tratamento prescrito e ano de diagnóstico. Brasil, 2018 a 2020 ........................................................................................................................................................................... 34

Tabela 7 Casos de gestantes com sífilis segundo classificação clínica, dados laboratoriais e ano de diagnóstico. Brasil, 2005 a 2021 ................35

Tabela 8 Casos notificados de sífilis congênita em menores de um ano de idade (número e taxa de incidência por 1.000 nascidos vivos), segundo Unidade da Federação e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1998-2021 ................................................. 36

Tabela 9 Casos notificados de sífilis congênita (número e percentual), segundo características dos casos por ano de diagnóstico. Brasil, 1998-2021 ................................................................................................................................................................................................................37

Tabela 10 Casos notificados de sífilis congênita (número e percentual), segundo variáveis selecionadas por ano de diagnóstico. Brasil, 1998-2021 ............................................................................................................................................................................................................... 38

Tabela 11 Casos notificados de sífilis congênita (número e percentual), segundo variáveis selecionadas por região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 1998-2021 ..........................................................................................................................................................................40

Tabela 12 Óbitos por sífilis congênita em menores de um ano (número e coeficiente por 100.000 nascidos vivos), segundo Unidade da Federação e região de residência por ano. Brasil, 1998-2020 .................................................................................................................................41

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Sumário

EDITORIAL ..............................................................................................................................................................................................................................................................7

INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................................................................................................................... 9

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS NO BRASIL..................................................................................................................................................................................... 10

Sífilis adquirida ...................................................................................................................................................................................................................................................15

Sífilis em gestantes ........................................................................................................................................................................................................................................... 20

Sífilis congênita .................................................................................................................................................................................................................................................. 23

TABELAS................................................................................................................................................................................................................................................................ 29

APÊNDICE – Indicadores epidemiológicos e operacionais para o monitoramento da sífilis ............................................................................................................. 43

ANEXO – Nota Informativa nº 2, de 19 de setembro de 2017 ......................................................................................................................................................................47

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

Editorial

Esta edição do Boletim Epidemiológico de Sífilis, do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS), disponibiliza dados básicos, indicadores e análises epidemiológicas sobre as tendências da sífilis no Brasil, nos 26 estados e no Distrito Federal, bem como na agregação por regiões, a fim de aprimorar a capacidade de formulação, implementação e avaliação de políticas e ações públicas em saúde.

Nesse contexto, são apresentados os casos de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita, notificados até 30 de junho de 2021 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e transferidos das Secretarias Estaduais de Saúde ao Setor de Produção do Departamento de Informática do SUS (Datasus), do Ministério da Saúde. Além disso, evidenciam-se dados de mortalidade perinatal por sífilis congênita, obtidos por meio do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), com inserção da seção “Indicadores Epidemiológicos e Operacionais para o Monitoramento da Sífilis”, visando aperfeiçoar de forma permanente a produção de dados.

Os dados deste Boletim também estão consolidados no Painel de Indicadores Epidemiológicos dos 5.570 municípios brasileiros, disponível na página www.aids.gov.br/indicadores. Esse painel apresenta a distribuição municipal de 18 indicadores epidemiológicos e operacionais de sífilis, com vistas a qualificar e adequar as tomadas de decisão realizadas por diferentes instâncias de gestão.

Nesse sentido, o DCCI/SVS/MS busca ampliar o acesso às informações sobre a atual situação da sífilis em todo o país, além de manter a realização de diversas estratégias de abrangência nacional para o controle da infecção, entre as quais: compra centralizada e distribuição de insumos de diagnóstico e tratamento (testes rápidos, penicilina benzatina e cristalina); instrumentalização de salas de situação em todos os estados e no Distrito Federal; realização de campanha nacional de prevenção; e desenvolvimento de estudos e pesquisas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Neste ano de 2021, frente à pandemia de covid-19, o DCCI adotou uma série de medidas visando dar seguimento às atividades a distância. Entre essas ações, por meio da Coordenação Geral de Infecções Sexualmente Transmissíveis (CGIST), elaborou e distribuiu 300.000 unidades dos “Fluxogramas para Manejo Clínico das IST”, que também está disponível em versão on-line na página do Departamento (http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/fluxogramas-para-manejo-clinico-das-ist).

Ademais, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi disponibilizado o “Curso sobre a Atenção Integral às Pessoas com IST”, com a finalidade de oferecer qualificação profissional a distância, com acesso aberto, gratuito e autoinstrucional, de forma a fortalecer o SUS em sua capacidade de enfrentamento às IST mesmo em momentos adversos. Os módulos contemplaram temas como a vigilância epidemiológica das IST, o manejo de agravos específicos, o uso de recursos laboratoriais para IST, a violência sexual e IST, e as políticas públicas em IST que são de interesse especial dos profissionais e gestores de saúde. O curso está disponível na página do Avasus em https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=500.

No presente ano, ainda, foi publicada a atualização do “Guia de Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical”, que inova com a inclusão da sífilis na estratégia de certificação e a possibilidade de municípios com mais de 100.000 habitantes serem certificados por meio de selos de boas práticas rumo à eliminação da transmissão vertical, ao considerar o alcance de indicadores e metas em três diferentes categorias (ouro, prata e bronze).

Por fim, espera-se que este Boletim auxilie a disseminação de informações, como uma das bases da construção de uma saúde coletiva que se vale das evidências geradas a partir da prática da epidemiologia em serviço.

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Introdução

As IST representam um problema de saúde pública em todo o mundo, na medida em que estão entre as infecções transmissíveis mais comuns e atingem potencialmente a saúde e a vida de milhões de pessoas. Um impacto direto ocorre especialmente sobre a saúde reprodutiva e infantil, ocasionando consequências como infertilidade e complicações na gestação e no parto, morte fetal e diversos agravos à saúde da criança. Além disso, um dos impactos indiretos da infecção por uma IST é o aumento do risco de transmissão sexual do vírus da imunodeficiência humana (HIV).

A estratégia 2016-2021 do setor global de saúde para as IST foi apresentada na Assembleia Mundial de Saúde, em 2016. Tal estratégia contempla a ampliação de ações e serviços baseados em evidências para reduzir o impacto das IST como problema de saúde pública até 2030, com metas de redução global de casos de sífilis e gonorreia, eliminação da sífilis congênita e ampliação da cobertura de imunização contra o papilomavírus humano (HPV).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou a incidência de casos de IST curáveis em 376,4 milhões, entre os quais 127,2 milhões de casos de clamídia, 86,9 milhões de casos de gonorreia, 156,0 milhões de casos de tricomoníase e 6,3 milhões de casos de sífilis, conforme dados de prevalência de 2009 a 2016. A prevalência global estimada de sífilis, em homens e mulheres, foi de 0,5%, com valores regionais variando de 0,1 a 1,6%.

Ainda segundo a OMS, o panorama da sífilis no Brasil não diverge do de outros países. Os números de casos são preocupantes, o que demonstra a necessidade de reforço às ações de vigilância, prevenção e controle da infecção. Neste Boletim Epidemiológico, pode-se observar que a sífilis adquirida, agravo de notificação compulsória desde 2010, teve uma taxa de detecção de 54,5 casos por 100.000 habitantes, em 2020. Também em 2020, a taxa de detecção de sífilis em gestantes foi de 21,6/1.000 nascidos vivos; a taxa de incidência de sífilis congênita, de 7,7/1.000 nascidos vivos; e a taxa de mortalidade por sífilis congênita, de 6,5/100.000 nascidos vivos. Assim como no ano anterior, nenhuma Unidade da Federação (UF) apresentou taxa de incidência de sífilis congênita mais elevada que a taxa de detecção de sífilis em gestantes, o que pode refletir a melhora da notificação dos casos de sífilis em gestantes no país.

Conforme citado no Editorial, o presente Boletim abrange dados de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita, e sua ampla divulgação subsidia a tomada de decisões e a programação das ações em saúde.

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Situação Situação Situação epidemiológica epidemiológica epidemiológica da sífilis da sífilis da sífilis no Brasilno Brasilno Brasil

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A notificação compulsória de sífilis congênita em todo o território nacional foi instituída por meio da Portaria nº 542, de 22 de dezembro de 1986; a de sífilis em gestantes, pela Portaria nº 33, de 14 de julho de 2005; e, por último, a de sífilis adquirida, por intermédio da Portaria nº 2.472, de 31 de agosto de 2010. Atualmente, a portaria vigente que define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional e dá outras providências é a Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 20201.

A Tabela 1 apresenta os seguintes dados de sífilis para o Brasil: 1) número de casos e distribuição proporcional por regiões e UF de nascidos vivos em 2019; 2) número de casos, distribuição

proporcional por regiões e UF e taxa de detecção de sífilis adquirida em 2020; 3) número de casos, distribuição proporcional por regiões e UF e taxa de detecção de sífilis em gestantes em 2020; 4) número de casos, distribuição proporcional por regiões e UF e taxa de incidência de sífilis congênita em 2020; e 5) número de óbitos, distribuição proporcional por regiões e UF e taxa de mortalidade por sífilis congênita em 2020.

Em 2020, foram notificados no Sinan 115.371 casos de sífilis adquirida (taxa de detecção de 54,5 casos/100.000 habitantes); 61.441 casos de sífilis em gestantes (taxa de detecção de 21,6/1.000 nascidos vivos); 22.065 casos de sífilis congênita (taxa de incidência de 7,7/1.000 nascidos vivos); e 186 óbitos por sífilis congênita (taxa de mortalidade de 6,5/100.000 nascidos vivos).

1 Disponível em: http://portalsinan.saude.gov.br/sinan-legislacao. Acesso em: 21 set. 2021.

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

Na Figura 1, observa-se a evolução das taxas de sífilis de 2010 a 2020. Nesse período, verifica-se que a taxa de incidência de sífilis congênita chegou a alcançar, no ano de 2018, 9,0 casos por 1.000 nascidos vivos, com queda nos anos de seguintes, atingindo 7,7 casos por 1.000 nascidos vivos em 2020. Já a taxa de detecção de sífilis em gestantes alcançou 21,8 casos por 1.000 nascidos vivos em 2019 e decresceu para 21,6 por 1.000 nascidos vivos em 2020.

A sífilis adquirida, agravo de notificação compulsória desde 2010, teve sua taxa de detecção aumentada até 2018, quando atingiu 76,4 casos por 100.000 habitantes. Em 2019, nota-se redução da taxa de detecção, que chegou a 74,2 casos por 100.000 hab. e em 2020 caiu para 54,5 casos por 100.000 hab.

Verifica-se que no ano de 2020, em comparação com o ano de 2019, houve redução de todas as taxas: 26,6% na taxa de detecção de sífilis adquirida, 9,4% na taxa de incidência de sífilis congênita e 0,9% na taxa de detecção em gestantes.

Embora se observe uma diminuição dos casos de sífilis em quase todo o país, cabe ressaltar que parte dessa redução pode estar relacionada à identificação de problemas de transferência de dados entre as esferas de gestão do SUS, o que pode ocasionar diferença no total de casos entre as bases de dados municipal, estadual e federal de sífilis. O declínio no número de casos também pode decorrer de uma subnotificação dos casos no Sinan, devido à mobilização local dos profissionais de saúde ocasionada pela pandemia de covid-19.

FIGURA 1 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes), taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita (por 1.000 nascidos vivos), segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020

2,1

9,5

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19,6

24,9

33,9

44,2

58,8

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3,5 4,7 5,77,2

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17,0

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2,4 3,3 4,0 4,8 5,5 6,5 7,4 8,5 9,0 8,5 7,7

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10,0

20,0

30,0

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60,0

70,0

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Taxa

Ano do diagnós�co

Adquirida Gestante Congênita

Na Figura 2, observam-se as taxas detecção de sífilis em gestantes e de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo região, e as taxas do país. Em relação à sífilis em gestantes, observa-se que as regiões Sudeste e Sul apresentam taxas de detecção superiores à do país. Quanto à sífilis congênita, somente a região Sudeste apresentou taxa superior à nacional (Figura 2, Tabelas 4 e 8).

Na Figura 3, verificam-se as taxas detecção de sífilis em gestantes e de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo UF, e as taxas do país. A exemplo do Boletim de 2020, nenhuma UF apresenta taxa de incidência de sífilis congênita mais elevada que a taxa de detecção de sífilis em gestantes (Figura 3, Tabelas 6 e 8).

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

FIGURA 2 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo região. Brasil, 2020

FIGURA 3 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

19,4

15,6

25,9

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7,78,9

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5,0

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Síf. Gestante Síf. Congênita Brasil Gestante Brasil Congênita

Brasil 21,6

Brasil 7,7

Brasil 21,6

Brasil 7,7

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RJ RS MS AC SE TO RR PE AM GO DF SP RN SC AP PR MG CE RO PA AL MT ES PI PB BA MA

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Síf. Gestante Síf. Congênita Brasil Gestante Brasil Congênita

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

A Figura 4 apresenta as taxas de detecção de sífilis em gestantes e de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo capital, e as taxas do país. Ao contrário do ano de 2019, quando nenhuma capital apresentou taxa de incidência de sífilis congênita maior que a taxa de detecção de sífilis em

gestantes, em 2020, Florianópolis apresentou taxa de incidência de sífilis congênita de 8,6 casos por 1.000 nascidos vivos e taxa de detecção de sífilis em gestantes de 5,1 casos por 1.000 nascidos vivos, o que denota uma possível lacuna na notificação dos casos de sífilis em gestante (Figura 4).

FIGURA 4 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo capitais. Brasil, 2020

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

Sífilis adquirida

No período de 2010 a junho de 2021, foram notificados no Sinan um total de 917.473 casos de sífilis adquirida, dos quais 51,7% ocorreram na região Sudeste, 22,4% no Sul, 13,4% no Nordeste, 6,9% no Centro-Oeste e 5,6% no Norte (Tabela 2).

Em 2020, o número total de casos notificados no Brasil foi de 115.371. Na estratificação por regiões, observaram-se 54.586 (47,3%) casos notificados na região Sudeste, 27.201 (23,6%) na região Sul, 15.601 (13,5%) na região Nordeste, 9.744 (8,4%) na região Centro-Oeste e 8.239 (7,1%) na região Norte (Tabela 2).

Entre 2019 e 2020, observou-se que o Brasil e regiões apresentaram redução em suas taxas de detecção de sífilis adquirida. No país, a redução foi de 26,5% (de 74,2 para 54,5 casos por 100.000 hab.). Houve também redução de 24,5% na região Norte (de 58,4 para 44,1 casos por 100.000 hab.), 36,9% no Nordeste (de 43,1 para 27,2 casos por 100.000 hab.), 24,9% no Sudeste (de 81,6 para 61,3 casos por 100.000 hab.), 25,1% no Sul (de 120,3 para 90,1 casos por 100.000 hab.) e 22,8% na região Centro-Oeste (de 76,4 para 59,0 casos por 100.000 hab.), conforme a Figura 5 e a Tabela 2.

Brasil 21,6

Brasil 7,7

0

10

20

30

40

50

60

Taxa

x 1.

000

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Síf. Gestante Síf. Congênita Brasil Gestante Brasil Congênita

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

FIGURA 5 Taxa de detecção (por 100.000 habitantes) de sífilis adquirida, segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

Em relação às UF, em 2020, a taxa de detecção mais elevada foi observada em Santa Catarina (113,4 casos/100.000 hab.), e a mais baixa, em Alagoas (7,2 casos/100.000 hab.), conforme a Figura 6 e a Tabela 2. Além de Santa Catarina, 11 estados apresentaram taxas de detecção superiores à taxa média nacional: Rio Grande do Sul (104,8 casos/100.000 hab.), Espírito Santo (78,8 casos/100.000 hab.), Rio de Janeiro (78,4 casos/100.000 hab.), Mato Grosso do Sul (78,3 casos/100.000 hab.), Amazonas (76,1 casos/100.000 hab.), Distrito Federal (66,5 casos/100.000 hab.), Roraima (62,7 casos/100.000 hab.), Paraná (60,8 casos/100.000 hab.), Goiás (59,0 casos/100.000 hab.), Minas Gerais (56,6 casos/100.000 hab.), Tocantins (56,0 casos/100.000 hab.) e São Paulo (55,6 casos/100.000 hab.), de acordo com a Figura 6 e a Tabela 2.

Com relação às capitais, 16 delas apresentaram taxa de detecção mais elevada que a nacional: Vitória (141,9 casos/100.000 hab.), Palmas (129,6 casos/100.000 hab.), Campo Grande (122,6 casos/100.000 hab.), Belo Horizonte (120,4 casos/100.000 hab.),

Porto Alegre (120,0 casos/100.000 hab.), Curitiba (115,8 casos/100.000 hab.), Rio de Janeiro (112,4 casos/100.000 hab.), Manaus (107,5 casos/100.000 hab.), São Paulo (95,3 casos/100.000 hab.), Goiânia (88,7 casos/100.000 hab.), Cuiabá (87,9 casos/100.000 hab.), Recife (78,2 casos/100.000 hab.), Natal (74,3 casos/100.000 hab.), Brasília (66,1 casos/100.000 hab.) e Boa Vista (65,8 casos/100.000 hab.) conforme a Figura 6.

Em 2020, a maior parte das notificações de sífilis adquirida ocorreu em indivíduos entre 20 e 29 anos (38,8%), seguidos por aqueles na faixa de 30 a 39 anos de idade (22,5%), conforme a Tabela 3.

A Figura 7 e Tabela 3 apresentam as taxas de detecção de sífilis adquirida segundo faixa etária, no período de 2010 a 2020. Observa-se um incremento na taxa de detecção para todas as faixas etárias até 2018, com posterior redução, alcançando, em 2020, 131,6 casos por 100.000 habitantes na faixa etária de 20 a 29 anos e 75,3 casos por 100.000 habitantes na faixa etária de 30 a 39 anos.

0

20

40

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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

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Ano do diagnós�co

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

FIGURA 6 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

FIGURA 7 Taxa de detecção de sífilis adquirida (por 100.000 habitantes) segundo faixa etária. Brasil, 2010 a 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

Brasil 54,5

0

20

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60

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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

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dete

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x 10

0.00

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bita

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13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos ou mais

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

A Figura 8 apresenta os casos notificados de sífilis adquirida em homens e mulheres, incluindo os casos notificados em gestantes e a razão de sexos (M:F) por ano de diagnóstico no Brasil, de 2010 a 2020. Segundo a série histórica de casos notificados de sífilis, observa-se que 512.780 (41,1%) ocorreram em homens e 735.354 (58,9%) em mulheres; destas, 339.869 (46,2%) foram notificadas como sífilis adquirida e 395.485 (53,8%) como sífilis em gestante.

Em 2010, a razão de sexos era de 0,2 (dois casos em homens para cada dez casos em mulheres); em 2020, foi de 0,7 (sete casos em homens para cada dez casos em mulheres), razão que vem se mantendo estável desde 2014, conforme a Figura 8 e a Tabela 3.

Nota-se que, no Brasil, a população mais afetada pela sífilis são as mulheres, principalmente as negras e jovens, na faixa etária de 20 a 29 anos. Na comparação por sexo, em 2020, as mulheres de 20 a 29 anos alcançaram 28,0% do total de casos notificados, enquanto os homens nessa mesma faixa etária representaram apenas 16,8%.

FIGURA 8 Casos notificados de sífilis adquirida e sífilis em gestante, segundo sexo e razão de sexos por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

Observa-se uma melhora no preenchimento da informação raça/cor: em 2010, 33,8% tinham a informação ignorada, percentual este que foi reduzido para 12,9% em 2020. Nesse ano, a maior parte das pessoas notificadas era de pardas (39,4%), seguidas de brancas (35,3%) e de pretas (10,8%); considerando-se pardos e pretos, o percentual foi de 50,2%. A notificação de indivíduos de raça/cor amarela e indígena somou 1,6% dos casos, conforme a Figura 9 e a Tabela 3.

Em relação à escolaridade, 36,7% dos casos de 2020 tinham essa informação preenchida como “ignorada” ou não houve preenchimento do campo. Entre os casos informados, 0,8% eram analfabetos, 15,4% não tinham o ensino fundamental completo, 16,4% possuíam o fundamental completo ou médio incompleto e 25,4% possuíam pelo menos o ensino médio completo. Observa-se uma pequena redução no percentual de casos em indivíduos analfabetos ou com ensino fundamental incompleto, além de um aumento no percentual de casos em indivíduos com ensino médio completo ao longo da série histórica, conforme a Figura 10 e a Tabela 3.

17,6

34,438,4 38,9 39,5 40,9 41,8 41,8 42,7 42,8 41,0

82,4

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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

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caso

s

Ano do diagnós�co

Masculino Feminino - Adquirida Feminino - Gestante Razão de sexos

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19

Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

FIGURA 9 Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo raça/cor e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

FIGURA 10 Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo escolaridade e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

30,738,8 38,8 39,3 39,7 39,8 38,3 38,3 36,3 35,3 35,3

8,6

9,1 9,3 8,9 9,2 9,2 9,4 9,7 10,3 10,2 10,8

25,4

31,2 30,7 31,5 32,1 31,2 33,2 34,5 36,7 38,0 39,40,6

0,5 0,5 0,5 0,6 0,6 0,6 0,80,9 0,8

1,1

0,9

0,7 0,5 0,4 0,4 0,4 0,50,5 0,7 0,5

0,5

33,8

19,7 20,2 19,3 17,9 18,8 17,9 16,1 15,1 15,2 12,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Ano de diagnós�co

Branca Preta Parda Amarela Indígena Ignorado

Perc

entu

al ra

ça/c

or

1,4 1,6 1,4 1,4 1,3 1,2 1,2 1,1 1,2 1,1 0,8

20,627,0 26,1 25,1 24,3 22,0 21,3 20,7 20,0 18,3 15,4

12,8

15,9 15,3 15,8 16,016,4 16,2 16,6 17,0 17,0

16,4

12,7

16,1 18,4 18,5 19,2 19,7 20,1 20,4 21,3 23,025,4

2,9

3,1 3,8 3,6 4,0 3,9 3,7 3,8 3,9 4,4 5,3

49,6

36,3 35,0 35,6 35,3 36,9 37,6 37,3 36,7 36,3 36,7

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Analfabeto Fundamental incompleto Fundamental completo Médio completo Superior completo Não se aplica/Ignorado

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Sífilis em gestantes

No período de 2005 a junho de 2020, foram notificados no Sinan 449.981 casos de sífilis em gestantes, dos quais 45,3% eram residentes na região Sudeste, 21,0% na região Nordeste, 14,7% na região Sul, 10,3% na região Norte e 8,7% na região Centro-Oeste.

Em 2020, o número total de casos notificados no Brasil foi de 61.441, o que representa uma redução de 1,0% em relação ao ano anterior, dos quais 28.578 (46,5%) eram residentes na região Sudeste, 12.589 (20,5%) no Nordeste, 8.995 (14,6%) no Sul, 6.098 (9,9%) no Norte e 5.181 (8,4%) no Centro-Oeste. De 2019 para 2020, o número de notificações apresentou diminuição nas regiões Norte,

Nordeste e Sul e aumento nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, conforme a Tabela 4.

Em 2020, no Brasil, observou-se uma taxa de detecção de 21,6 casos de sífilis em gestantes por 1.000 nascidos vivos (0,9% inferior à taxa observada no ano anterior). As taxas de detecção das regiões Sudeste (25,9/1.000 nascidos vivos) e Sul (23,3/1.000 nascidos vivos) foram superiores à nacional. No último ano, constata-se que as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram taxa menor que a nacional, conforme a Figura 11 e a Tabela 4.

FIGURA 11 Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) por região e ano de diagnóstico. Brasil, 2009 a 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

Em relação às UF, a taxa de detecção mais elevada, em 2020, foi observada no Rio de Janeiro (55,1 casos/1.000 nascidos vivos, com incremento de 15,0% em relação ao ano anterior), e a mais baixa, no Maranhão (11,2 casos/1.000 nascidos vivos, com redução de 22,2% na comparação com 2019). Nove estados brasileiros apresentaram taxa de detecção em gestantes acima da taxa nacional: Rio de Janeiro (55,1/1.000 nascidos vivos), Rio Grande do Sul (31,7/1.000 nascidos vivos), Mato Grosso do Sul (30,8/1.000 nascidos vivos), Acre (30,4/1.000 nascidos vivos), Sergipe (26,2/1.000 nascidos vivos), Tocantins (24,6/1.000 nascidos vivos), Roraima (23,7/1.000 nascidos vivos), Pernambuco (23,2/1.000

nascidos vivos) e Amazonas (22,2/1.000 nascidos vivos), conforme a Figura 12 e a Tabela 4.

Com relação às capitais, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Campo Grande, Natal, Recife, Rio Branco, Manaus, São Paulo, Aracaju, Palmas, Fortaleza, Boa Vista, Curitiba, Maceió, Belo Horizonte, e Cuiabá apresentaram as maiores taxas de detecção de sífilis em gestantes em 2020, todas superiores à taxa nacional, com destaque para as taxas do Rio de Janeiro (74,6 casos/1.000 nascidos vivos), de Porto Alegre (57,7 casos/1.000 nascidos vivos), e de Campo Grande (42,1 casos/1.000 nascidos vivos), conforme a Figura 12.

(1)

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Taxa

de

dete

cção

x 1.

000

nasc

idos

viv

os

Ano do diagnós�co

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

FIGURA 12 Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

RJ RS MS RN PE AC AM SP SE TO CE RR PR AL MG MT DF AP ES PI GO RO PB MA PA BA SC

Taxa

de

dete

cção

x 1.

000

nasc

idos

viv

os

UF Capital Brasil

Brasil 21,6

Quando analisada a idade gestacional dos casos de sífilis em gestantes, observou-se que, em 2020, a maior proporção das mulheres (41,8%) foi diagnosticada no primeiro trimestre, ao passo que 21,9% representaram diagnósticos realizados no segundo trimestre, e 30,1%, no terceiro trimestre. Ressalta-se que vem ocorrendo melhora no preenchimento dessa informação nas fichas de notificação: a opção “idade gestacional ignorada”, que era preenchida em 6,6% dos casos notificados em 2019, caiu para 6,1% no ano de 2020, conforme a Tabela 5.

Quando observado o diagnóstico de sífilis em gestantes segundo idade gestacional por regiões, no ano de 2020, nota-se que o diagnóstico no primeiro trimestre ocorre com maior proporção nas regiões Sul (49,8%) e Sudeste (48,3%), e com menor proporção nas regiões Nordeste (28,4%) e Norte (30,8%). Todas as regiões, nos últimos cinco anos, vêm apresentando aumento do diagnóstico da sífilis no primeiro trimestre da gestação, conforme a Figura 13.

23,2

%

25,3

%

28,2

%

28,8

%

30,8

%

25,2

%

27,6

%

25,9

%

27,1

%

28,4

%

42,1

%

45,6

%

44,7

%

43,7

%

48,3

%

45,1

%

47,4

%

50,1

%

48,2

%

49,8

%

32,8

%

34,7

%

36,9

%

35,2

%

37,3

%

29,3

% 31,2

% 31,7

%

28,6

%

26,6

%

36,5

%

34,4

%

27,3

%

25,8

%

23,9

%

27,4

%

25,6

%

23,8

%

23,3

% 20,5

%

23,3

%

22,3

%

19,5

%

19,4

%

17,6

%

31,7

% 33,8

%

28,7

%

27,3

%

26,4

%

37,9

%

35,4

%

33,4

%

33,9

%

35,2

%

32,2

%

32,3

%

39,9

%

42,8

%

43,2

%

24,9

%

23,6

%

25,0

%

25,6

%

25,0

%

25,9

%

24,4

%

24,3

%

22,8

%

23,0

%

30,6

% 28,7

%

31,4

%

34,9

%

32,5

%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

2016 2017 2018 2019 2020 2016 2017 2018 2019 2020 2016 2017 2018 2019 2020 2016 2017 2018 2019 2020 2016 2017 2018 2019 2020

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre Idade gestacional ignorada

FIGURA 13 Idade gestacional no momento do diagnóstico de sífilis, segundo região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2016 a 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

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No Brasil, considerando o ano de 2020, observou-se que 56,4% das gestantes diagnosticadas com sífilis encontravam-se na faixa etária de 20 a 29 anos, 23,3% na de 15 a 19 anos e 17,3% na de 30 a 39 anos (Tabela 5).

Quanto à escolaridade, 26,3% dessa informação foi registrada como “ignorada” em 2020. Além disso, 0,3% das gestantes diagnosticadas com sífilis eram analfabetas, 22,7% tinham ensino fundamental incompleto, 25,3% haviam concluído o ensino fundamental e 24,0% o ensino médio (Tabela 5).

Sobre o critério raça/cor, identificou-se que, em 2020, 52,7% das mulheres gestantes diagnosticadas com sífilis eram pardas, 27,4% brancas e 12,0% pretas. Se somadas as mulheres pretas e pardas, o percentual foi de 64,7%. Observou-se melhora no preenchimento da variável raça/cor, cuja proporção de “ignorados” passou de 9,5% em 2010 para 6,3% em 2020. Em 2020, as mulheres indígenas e amarelas representaram 1,5% do total de gestantes com sífilis (Tabela 5).

Com relação ao tratamento, em 2020, 89,9% das prescrições foram de penicilina benzatina (pelo menos uma dose) e 1,2% referiram-se a outros esquemas. Em 5,3% dos casos não houve tratamento e em 3,6% não constou informação sobre o tratamento (“ignorado”). As proporções de prescrição de penicilina na estratificação por UF variaram de 97,3% em Rondônia a 73,4% em Pernambuco, conforme a Figura 14 e a Tabela 6.

Em 2020, as UF que detinham as maiores proporções de gestantes com informação de tratamento não realizado foram Pernambuco e Amapá (ambas com 12,1%), Sergipe (9,0%) e Rio Grande do Norte (8,3%), como observado na Tabela 6.

Quando analisadas as formas de tratamento prescrito a gestantes em 2020, observa-se que 82,6% tiveram tratamento prescrito de acordo com a classificação clínica da doença. Amazonas (90,8%), São Paulo (90,4%), Rondônia (89,1%) e Paraná (89,0%) foram os estados com as maiores proporções de tratamento prescrito de acordo com a classificação, enquanto em Pernambuco (61,4%), Rio Grande do Sul (71,9%), Roraima (74,0%) e Paraíba (74,6%) essa proporção foi menor (Figura 14 e Tabela 6). Há limitações nessas informações, pois não se pode garantir que os dados sobre a classificação clínica da doença informada estejam condizentes com sua real fase, uma vez que se observa, em 2020, que 25,1% das gestantes foram classificadas como portadoras de sífilis primária (Tabela 7).

Quanto aos dados laboratoriais das gestantes com sífilis, observa-se, nos últimos dez anos, uma redução na proporção dos casos notificados apenas com o registro do teste não treponêmico reagente – de 49,3% dos casos em 2010 para 15,0% em 2020 – bem como um aumento na proporção de casos notificados com o registro dos dois testes (treponêmico e não treponêmico) reagentes – de 41,6% dos casos em 2010 para 57,5% dos casos em 2020 (Figura 15 e Tabela 7).

FIGURA 14 Percentual de gestantes com sífilis com tratamento prescrito de pelo menos uma dose de penicilina benzatina e conforme classificação clínica, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

RO AM AC ES RJ SP MT PR RR TO MA SC SE PA GO PI PB CE MG BA RN MS AL DF AP RS PE

%

Prescrição penicilina Prescrição conforme classificação

Brasil 89,9

Brasil 82,6

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FIGURA 15 Percentual de gestantes diagnosticadas com sífilis segundo dados laboratoriais (teste treponêmico e teste não treponêmico). Brasil, 2020

41,6% 43,1% 45,5% 49,4% 51,2% 53,2% 54,8% 53,1% 55,5% 58,5% 57,5%

3,3% 2,9%2,8%

5,2%6,9%

9,8%14,0% 17,8%

18,9% 16,5% 18,9%

1,8% 2,4%2,6%

2,6%2,9%

3,0%

3,6%4,7%

4,2% 3,7% 4,2%

49,3% 48,1% 45,7%39,6% 35,7%

31,2%25,3% 22,1% 19,0% 17,5% 15,0%

4,0% 3,5% 3,4% 3,3% 3,3% 2,9% 2,4% 2,3% 2,4% 3,8% 4,4%

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

TT + TN reagentes TT reagente TT reagente + TN não reagente TN reagente TT não regente + TN reagente

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

Sífilis congênita

De 1998 a junho de 2021, foram notificados no Sinan 260.596 casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, dos quais 115.806 (44,4%) eram residentes na região Sudeste, 77.686 (29,8%) no Nordeste, 30.442 (11,7%) no Sul, 22.155 (8,5%) no Norte e 14.507 (5,6%) no Centro-Oeste (Tabela 8).

Em 2020, foram notificados 22.065 casos, a maioria dos quais (44,5%) residiam na região Sudeste, seguida pelo Nordeste (28,2%), Sul (13,5%), Norte (8,2%) e Centro-Oeste (5,6%). De 2019 para 2020, houve redução de 9,0% no número de notificações no Brasil. Com relação às regiões, a maior redução ocorreu na região Norte (19,0%), seguida das regiões Centro-Oeste (15,3%), Sudeste (9,0%), Sul (8,8%) e Nordeste (4,1%) (Tabela 8).

Em 2020, observou-se uma taxa de incidência de 7,7 casos/1.000 nascidos vivos no Brasil, sendo a maior taxa na região Sudeste (8,9 casos/1.000 nascidos vivos), seguida das regiões Nordeste e Sul (7,7 casos/1.000 nascidos vivos). Abaixo da taxa nacional estão as regiões Norte (5,8 casos/1.000 nascidos vivos) e Centro-Oeste (5,1 casos/1.000 nascidos vivos), conforme a Figura 16 e a Tabela 8.

Entre os anos de 2019 e 2020, as UF que apresentaram aumentos mais expressivos nas taxas de incidência foram Bahia (13,2%), Sergipe (12,9%), Amapá (12,3%) e Alagoas (11,8%). Por outro lado, Amazonas e Piauí foram as UF que tiveram as maiores reduções nessa taxa: 38,9% e 37,8%, respectivamente (Tabela 8).

No Brasil, em geral, nos últimos dez anos, houve um progressivo aumento na taxa de incidência de sífilis congênita até 2018 e um início de redução dessa taxa a partir de 2019. Em 2010, a taxa era de 2,4 casos/1.000 nascidos vivos e em 2018 chegou a 9,0 casos/1.000 nascidos vivos, reduzindo-se para 8,5 casos/1.000 nascidos vivos em 2019 e chegando a 7,7 casos/1.000 nascidos vivos em 2020, conforme a Tabela 8.

Em 2020, oito UF apresentaram taxas de incidência de sífilis congênita superiores à taxa nacional (7,7 casos/1.000 nascidos vivos): Rio de Janeiro (21,5 casos/1.000 nascidos vivos), Sergipe (16,6 casos/1.000 nascidos vivos), Pernambuco (13,1 casos/1.000 nascidos vivos), Rio Grande do Sul (12,9 casos/1.000 nascidos vivos), Rio Grande do Norte (12,0 casos/1.000 nascidos vivos), Tocantins (9,3 casos/1.000 nascidos vivos), Amapá (9,1 casos/1.000 nascidos vivos) e Ceará (8,3 casos/1.000 nascidos vivos), conforme a Figura 17 e a Tabela 8.

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FIGURA 16 Taxa de incidência de sífilis congênita em menores de um ano de idade (por 1.000 nascidos vivos) por região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

FIGURA 17 Taxa de incidência de sífilis congênita (por 1.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação e capitais. Brasil, 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Taxa

de

incid

ência

x 1

.000

nas

cidos

viv

os

Ano do diagnós�co

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

RJ SE PE RS RN TO AP CE AL ES MG DF PB PA GO SP AM MS PI AC SC PR MA BA RR MT

RO

Taxa

de

incid

ência

x 1

.000

nas

cidos

viv

os

UF Capital Brasil Congênita

Brasil 7,7

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

FIGURA 18 Percentual de casos de sífilis congênita por tipo de desfecho desfavorável segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

Dentre as capitais, Porto Alegre e Recife foram as que apresentaram as maiores taxas de incidência em 2020: 32,2 e 25,1 casos/1.000 nascidos vivos, respectivamente, taxas que representam mais de três vezes a taxa do Brasil. Além dessas, outras dez capitais estão acima da média nacional (7,7/1.000 nascidos vivos): Natal (23,5/1.000 nascidos vivos), Rio de Janeiro (18,4/1.000 nascidos vivos), Fortaleza (17,4/1.000 nascidos vivos), Aracaju (16,4/1.000 nascidos vivos), Maceió (14,0/1.000 nascidos vivos), Macapá (13,2/1.000 nascidos vivos), Manaus (9,5/1.000 nascidos vivos), João Pessoa (8,8/1.000 nascidos vivos), Florianópolis (8,6/1.000 nascidos vivos) e São Luís (8,2/1.000 nascidos vivos), segundo a Figura 16.

Em 2020, do total de 22.144 casos de sífilis congênita, houve 21.795 (98,4%) casos de sífilis congênita em neonatos (até 28 dias

de vida), dos quais 21.412 (96,7%) foram diagnosticados na primeira semana de vida. Quanto ao diagnóstico final dos casos, observou-se que 93,5% foram classificados como sífilis congênita recente, 3,5% como aborto por sífilis, 3,0% como natimorto e 0,1% como sífilis congênita tardia (Tabela 9).

Com relação à evolução dos casos, nota-se redução do percentual de desfechos desfavoráveis ao longo dos anos. Em 2020, do total de 22.144 casos, 87,7% das crianças com sífilis congênita estavam vivas e 8,2% apresentaram algum desfecho desfavorável, dos quais 1,1% foram classificados como óbito por sífilis congênita, 0,7% como óbito por outras causas, 3,5% como aborto e 3,0% como natimorto. Além desses, 4,1% dos casos apresentaram evolução ignorada (Figura 18 e Tabela 9).

2,0 2,4 2,1 1,7 1,7 1,9 1,4 1,5 1,3 1,2 1,1

0,80,9 0,8 0,9 0,8 0,8

0,8 0,8 0,7 0,7 0,7

4,03,9

3,93,4 3,8 3,6

3,5 3,6 3,4 3,7 3,5

4,24,6 4,9

4,0 3,8 3,53,1 3,2

2,8 2,5 3,0

3,73,8 3,6

3,9 4,23,8

4,2 3,9

3,2 3,14,1

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Óbito por sífilis congênita Óbito por outras causas Aborto Na�morto Ignorado

Os maiores percentuais de casos de sífilis congênita em 2020 ocorreram em crianças cujas mães tinham entre 20 e 29 anos de idade (56,4%), seguidas daquelas nas faixas de 15 a 19 anos (21,1%) e de 30 a 39 anos (17,2%), conforme a Tabela 10.

Quanto à escolaridade materna, observou-se que, em 2020, a maior parte das mães possuía da 5ª à 8ª série incompleta (19,0%) e que, em 30,3% dos casos, essa informação foi classificada como ignorada (Tabela 10). Em relação à raça/cor das mães das crianças com sífilis congênita, a maioria delas se declararam como pardas (58,6%), seguidas das brancas (22,7%) e pretas (8,5%), conforme a Tabela 10.

No que concerne ao acesso ao pré-natal, em 2020, 80,9% das mães de crianças com sífilis congênita fizeram pré-natal, enquanto 12,5% não o fizeram e 6,7% apresentaram essa informação ignorada. Em relação ao momento do diagnóstico, 55,1% tiveram diagnóstico de sífilis durante o pré-natal, 33,6% no momento do parto/curetagem, 5,6% após o parto e 0,7% não tiveram diagnóstico, sendo que 5,0% tiveram essa informação ignorada (Tabela 10).

Em relação ao esquema de tratamento das mães de crianças com sífilis congênita, verificou-se que, em 2020, 4,7% informaram esquema adequado, 50,6% esquema inadequado, em 30,9% não se realizou o tratamento e 13,8% tinham essa informação ignorada (Tabela 10).

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26

Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

Quando analisados os dados do teste não treponêmico no líquor dos casos de sífilis congênita, nota-se que 2,3% dos casos apresentaram líquor reagente no Brasil em toda a série histórica (Tabela 11). Ao verificar esses dados por regiões nos últimos quatro anos, observou-se que em todas as regiões há uma lacuna na realização do líquor, sendo que a região Norte se destaca por registrar mais de 85% de casos sem essa informação em todo período (Tabela 11 e Figura 19). Nas regiões Sudeste e Sul, observa-se que mais de 55,0% dos casos tinham informações sobre o resultado do teste não treponêmico no líquor, sendo que a maior média de casos reagentes (4,0%) no período foi registrada na região Sul (Tabela 11 e Figura 19).

Em relação aos dados do diagnóstico radiológico da criança com sífilis congênita, no Brasil observou-se que 6.379 (2,4%) dos casos apresentaram alteração do exame de ossos longos em toda a série histórica (Tabela 10). Quando observados esses dados por regiões nos últimos quatro anos, nota-se que em todas as regiões há uma lacuna na realização do diagnóstico radiológico, sendo que as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste são as que apresentaram maiores proporções de casos sem o registro do exame, ultrapassando 50,0% dos casos em todo período (Tabela 11 e Figura 20). A região Sudeste vem mostrando um declínio no registro de casos de sífilis

congênita com diagnóstico radiológico, que passou de 63,4% em 2017 para 54,6% em 2020 (Tabela 11 e Figura 20).

Quanto à mortalidade infantil (em menores de um ano de idade) por sífilis congênita, no período de 1998 a 2020, o número de óbitos declarados no SIM foi de 2.959, sendo 1.290 (43,6%) na região Sudeste (dos quais 818 foram registrados somente no estado do Rio de Janeiro, o que corresponde a 27,8% do total de óbitos do país), 901 (30,4%) no Nordeste, 339 (11,5%) no Norte, 281 (9,5%) no Sul e 148 (5,0%) no Centro-Oeste, conforme a Tabela 12.

Em 2020, foi declarado no SIM um total de 186 óbitos por sífilis em crianças menores de um ano, o que corresponde a um coeficiente de mortalidade de 6,5 óbitos por 100.000 nascidos vivos. Em relação à região de residência, verificou-se um coeficiente de 10,2 óbitos por 100.000 nascidos vivos para a região Norte, de 7,3 para o Sudeste, 6,2 para o Centro-Oeste, 5,3 para o Nordeste e 4,1 para o Sul, segundo a Tabela 12.

No Brasil, nos últimos dez anos, o coeficiente de mortalidade infantil por sífilis, suavizado pelas médias móveis, passou de 3,5 óbitos por 100.000 nascidos vivos em 2010 para 6,4/100.000 nascidos vivos em 2020, conforme a Figura 21.

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Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Reagente Não reagente Não realizado, em branco ou ignorado

FIGURA 19 Percentual de casos de sífilis congênita segundo dados laboratoriais do teste não treponêmico no líquor por regiões e ano de diagnóstico. Brasil, 2017 a 2020

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

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Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Sim Não Não realizado, em branco ou ignorado

FIGURA 20 Percentual de casos de sífilis congênita segundo alteração do exame de ossos longos por regiões e ano de diagnóstico. Brasil, 2017 a 2020

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2021.

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FIGURA 21 Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100.000 nascidos vivos) segundo região de residência. Brasil, 2010 a 2020

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), atualizado em 31/12/2020.Nota: taxas suavizadas pelo método de médias móveis.

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021Número Especial | Out. 2021

FIGURA 22 Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100.000 nascidos vivos) segundo Unidade da Federação. Brasil, 2020Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), atualizado em 31/12/2020.

As UF com os maiores coeficientes de mortalidade por sífilis congênita em menores de um ano por 100.000 nascidos vivos, em 2020 (acima do coeficiente de mortalidade nacional), foram Rio de

Janeiro (21,2), Amapá (19,5), Amazonas (15,5), Rondônia (14,8), Acre (12,3), Piauí (10,4), Mato Grosso (10,2), Sergipe (9,2), Pernambuco (7,5) e Pará (7,2), conforme a Tabela 12 e a Figura 22.

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

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Page 33: boletim Sifilis 2021 - gov.br

31

Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

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Page 34: boletim Sifilis 2021 - gov.br

32

Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

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Page 35: boletim Sifilis 2021 - gov.br

33

Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

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Page 36: boletim Sifilis 2021 - gov.br

34

Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

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Page 37: boletim Sifilis 2021 - gov.br

35

Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

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Page 38: boletim Sifilis 2021 - gov.br

36

Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

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Page 43: boletim Sifilis 2021 - gov.br

41

Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

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AnexoAnexo

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MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Vigilância em Saúde

Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais

SRTVN Quadra 701, Lote D, Edifício PO700 – 5º andarCEP: 70719-040 – Brasília/DF

TEL: (61) 3315-7737 – 7738 - 7739

2 OMS (Organización Mundial de la Salud). Orientaciones mundiales sobre los criterios y procesos para la validación de la eliminación de la transmisión maternoinfantil del VIH y la sífilis. Ginebra: OMS, 2015. 3 PAHO (Pan American Health Organization). Elimination of mother-to-child transmission of HIV and syphilis in the Americas. Update 2016. Washington, D.C.: PAHO, 2017.

1. INTRODUÇÃO

A Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos em saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional inclui a notificação semanal de sífilis adquirida, sífilis em gestante e sífilis congênita, conforme Portaria vigente do Ministério da Saúde.

A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975.

Diante da necessidade de diminuir a subnotificação dos casos de sífilis em gestantes, define-se que todos os casos de mulheres diagnosticadas com sífilis durante o pré-natal, parto e/ou puerpério devem ser notificados como sífilis em gestantes e não como sífilis adquirida.

Para adequar a sensibilidade da vigilância e atualizar a definição dos casos de sífilis congênita em consonância com a Organização Pan-Americana da Saúde2 e da Organização Mundial da Saúde3, deve ser avaliada a história clínico-epidemiológica da mãe e/ou os critérios clínicos e laboratoriais da criança exposta, deixando de ser considerado, para fins de notificação desses casos, o tratamento da parceria sexual da mãe.

Além disso, considera-se a necessidade de divulgar a definição de caso de sífilis adquirida e reforçar a importância da notificação dos casos.

Destaca-se que o Sistema Único de Saúde (SUS) possui testes não treponêmicos (VDRL, RPR, TRUST e USR) e testes treponêmicos para sífilis (teste rápido, FTA-ABS, ELISA, EQL, TPHA, TPPA, MHA-TP) incorporados na sua lista de procedimentos, e que o Ministério da Saúde adquire e fornece testes rápidos para sífilis aos serviços de saúde.

2. ORIENTAÇÕES

2.1. Das definições de casos

Diante do exposto, o Departamento de Vigilância Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis do HIV/Aids e das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde do

ANEXO – Nota Informativa nº 2, de 19 de setembro de 2017

Ministério da Saúde atualiza os critérios de definição de casos de Sífilis Adquirida, Sífilis em Gestantes e Sífilis Congênita:

SÍFILIS ADQUIRIDA

Situação 1

Indivíduo assintomático, com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente.

Situação 2

Indivíduo sintomáticoa para sífilis, com pelo menos um teste reagente - treponêmico ou não treponêmico com qualquer titulação. a Para mais informações sobre a sintomatologia da sífilis, consultar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível em www.aids.gov.br/pcdt.

SÍFILIS EM GESTANTES

Situação 1

Mulher assintomática para sífilis, que durante o pré-natal, o parto e/ou o puerpério apresente pelo menos um teste reagente - treponêmico ou não treponêmico com qualquer titulação – e sem registro de tratamento prévio.

Situação 2

Mulher sintomáticab para sífilis, que durante o pré-natal, o parto e/ou o puerpério e apresente pelo menos um teste reagente - treponêmico OU não treponêmico com qualquer titulação. b Para mais informações sobre a sintomatologia da sífilis, consultar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível em www.aids.gov.br/pcdt.

Altera os Critérios de Definição de Casos para notificação de Sífilis Adquirida, Sífilis em Gestantes e Sífilis Congênita do Guia de Vigilância da SVS/2017

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Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número Especial | Out. 2021

Situação 3

Mulher que durante o pré-natal, o parto e/ou o puerpérioapresente teste não treponêmico reagente com qualquer titulação E teste treponêmico reagente, independente de sintomatologia da sífilis e de tratamento prévio.

SÍFILIS CONGÊNITA

Situação 1

Todo recém-nascido, natimorto ou aborto de mulher com sífilisc não tratada ou tratada de forma não adequadad,e.c Ver definição de sífilis em gestante (situações 1, 2 ou 3)d Tratamento adequado: Tratamento completo para estágio clínico da sífilis com penicilina benzatina, e INICIADO até 30 dias antes do parto. Gestantes que não se enquadrarem nesses critérios serão consideradas como tratadas de forma não adequada. e Para fins de notificação de caso de sífilis congênita, não se considera o tratamento da parceria sexual da mãe

Situação 2f

Toda criança com menos de 13 anos de idade com pelo menos uma das seguintes situações:

• Alteração clínica, liquórica ou radiológica de sífilis congênita E teste não treponêmico reagente;

• Títulos de teste não treponêmicos do lactente maiores do que os da mãe, em pelo menos duas diluições de amostras de sangue periférico, coletadas simultaneamente;

• Títulos de testes não treponêmicos ascendentes em pelo menos duas diluições;

• Títulos de testes não treponêmicos ainda reagentes após 6 meses de idade, exceto em situação de seguimento terapêutico;

• Testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idade sem diagnóstico prévio de sífilis congênita.

f Nesta situação,deve ser sempre afastada a possibilidade de sífilis adquirida.

Situação 3

Evidência microbiológicag de infecção pelo Treponema pallidum em amostra de secreção nasal ou lesão cutânea, biópsia ou necrópsia de criança, aborto ou natimorto.g Detecção do Treponema pallidum por meio de exames diretos por microscopia (de campo escuro ou com material corado).

2.2. Do preenchimento das fichas de notificação

Para notificação dos casos de sífilis adquirida, deve ser utilizada a ficha de notificação individual do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que contém atributos comuns a todos os agravos.

As fichas de notificação/investigação dos casos de sífilis em gestantes e sífilis congênita continuarão sendo as mesmas vigentes do Sinan até a atualização das novas fichas no sistema.

Ressalta-se que, na ficha de notificação/investigação de sífilis em gestante, para o preenchimento dos campos 37 a 40, referentes aos resultados dos exames, devem ser consideradas as informações do pré-natal, parto e/ou puerpério. Todos os casos de mulheres diagnosticadas com sífilis durante o pré-natal, parto e/ou puerpério devem ser notificados como sífilis em gestantes e não notificadas como sífilis adquirida.

Quanto à ficha de notificação/investigação de sífilis congênita, a nova definição de caso considera como tratamento adequado - o tratamento completo para estágio clínico da sífilis, com penicilina benzatina, e iniciado até 30 dias antes do parto-, desconsiderando a informação do tratamento concomitante da parceria sexual das gestantes. Portanto, para não gerar inconsistência no Sinan, torna-se provisória a inserção da informação “1-SIM” no campo 46 (parceiro tratado concomitantemente com a gestante), independente da informação coletada.

Brasília, 19 de setembro de 2017.

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Anotações

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Anotações

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PUBLICAÇÃO

Capa:

Formato: 210mm x 297mm (larg x alt) - 4 pg

Cor: 4/4

Papel: Couchê Fosco 250 g

Encadernação: Canoa

Acabamento: BOPP

Miolo:

Formato: 210mm x 297mm (larg x alt) - 52 pg

Cor: 4/4

Fonte: Família de fonte Fira sans

Papel: Couchê fosco 90 g/m²

Tiragem: 500

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