BoLETIm sBNPP dEEmBro 2017 Sumário · dEEmbRO 2017 bOLEtim Sbnpp pALAVRAS dO pRESidEntE Prezados...

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BOLETIM SBNPP DEZEMBRO 2017

01. PALAVRAS DO PRESIDENTE 03

02. NEUROPSICOPEDAGOGIA EM DESTAQUE 04

03. CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROPSICOPEDAGOGIA 04

04. RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS 11

05. DIA DO NEUROPSICOPEDAGOGO 26

06. NEUROPSICOPEDAGOGIA PELO BRASIL 28

07. SBNPP – GESTÃO 2016 – 2018 30

Sumário

Coordenação AdministrativaBárbara M. H. Rosa

Coordenação de ProjetosCarlos Alexandre S. Rodrigues

CRA/SC 6.00972

Diagramação e designer gráficoElton Pedroso

Geração de Conteúdos e ImagensSBNPp e banco de imagens cedido

Correção EditorialAlício Schiestel

Clóvis Russo

ColaboraçãoAngelita Fülle

Bárbara M. H. RosaCarlos Alexandre S. Rodrigues

Luiz Antonio CorrêaRita M.T. RussoAlício Schiestel

Organização Editorial e Revisão FinalAAngelita Fülle

Bárbara M. H. RosaRita M. T. Russo

ExpEdiEntE

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BOLETIM SBNPPDEZEMBRO 2017

pALAVRAS dO pRESidEntEPrezados Colegas,

O Congresso Brasileiro de Neuropsicopedagogia realizado em Joinville, que teve como tema: “Interfaces entre Neurociências, Psicologia Cognitiva

e Pedagogia para uma Educação em Evolução”, no moderno centro de eventos do Bourbon Business Hotel, nos dias 05 a 07 de outubro foi um

verdadeiro sucesso.

Com um número recorde de participantes (600), vindo de 26 estados do Brasil sendo o maior de todos os nossos eventos realizados até hoje. Con-

siderando-se as dificuldades centradas na distância, na logística e nos custos necessários para movimentar tantas pessoas, é justo que estejamos

muito felizes e recompensados.

A modernização do evento, introduzindo oficinas que estimulavam o interesse pelas novas metodologias e o domínio de técnicas fundamentais,

aliados ao alto grau de interação possibilitando aprimorar o conhecimento e incorporá-lo na prática diária, contribuíram de forma decisiva para este

sucesso.

Foi possível observar vários trabalhos na área de Neuropsicopedagogia que representaram a excelente e qualificada produção científica nacional e

que sinalizaram o respeito e a seriedade dessa nova ciência.

Foram oportunizadas também inúmeras palestras como as maiores autoridades na Neuropsicopedagogia do país, com o relato das experiências, dos

fatos e suas soluções e o seu inexorável avanço em vários estados da nação. Novas orientações foram introduzidas na prática institucional e clínica,

relatando como se deve trabalhar de forma multidisciplinar essa ciência.

A Neuropsicopedagogia vive hoje um grande momento de ascensão e reconstrução da credibilidade científica e profissional, como o Dia do Neurop-

sicopedagogo que comemoramos no dia 06 de dezembro.

AGrAdECEmos:

* Aos colegas que afluíram ao congresso, vindo de todos os recantos da nação, constituindo-se na razão maior dos nossos esforços e na sobrevi-

vência exitosa deste evento;

* à comissão organizadora local, pela viabilização do congresso e pelo esforço incansável na solução dos problemas;

* Aos companheiros da comissão organizadora do Congresso Brasileiro de Neuropsicopedagogia pela resposta imediata na realização das tarefas, e

pela incansável e competente assistência na pronta viabilização dos contratos e resposta às demandas administrativas;

* À comissão científica, pela difícil e trabalhosa missão de organizar um programa moderno e atrativo além da estafante missão de selecionar os

temas livres e pôsteres;

* Às comissões de julgamento dos temas livres e pôsteres, pela árdua e desgastante tarefa de assistir a todas as apresentações e pela competente e

delicada ação de pontuar e selecionar os melhores trabalhos para a concessão dos prêmios.

* Aos palestrantes e coordenadores das atividades científicas que apresentaram com esmero suas palestras e coordenaram com eficiência as ses-

sões;

* Aos apresentadores de temas livres e pôsteres pelo seu esforço em contribuir com a ciência Neuropsicopedagogia e produção científica brasileira;

* Aos nossos colegas de Diretoria pelo seu esforço permanente pelo bem comum e pelo crescimento da nossa Sociedade.

Por fim, estendemos à todos um forte abraço e nosso sincero agradecimento, desejando um Natal sublime e Ano Novo com muitas conquistas.

Prof. dr. Luiz Antonio Corrêa Presidente da sBNPp

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BOLETIM SBNPP DEZEMBRO 2017

tARdE dO diA 05 dE OutubRO dE 2017

NEUROPSICOPEDAGOGIA

EM DESTAQUE

REGISTROS DO EvENTOpRimEiRO diA dO EVEntO - 05 de outubro de 2017

Nosso I Congresso Brasileiro de Neuropsicopedagogia foi um sucesso. E isso graças a vocês, funcionários do Censupeg, colabo-

radores, palestrantes e participantes, gente que contribuiu com seu brilho e sua presença.

Durante os três dias do Congresso vivi momentos de intensa emoção. E descrever essa emoção através de palavras é tarefa além

da minha eloquência.

Gratidão é o sentimento que permeia todos os meus pensamentos e é esse sentimento que eu quero transmitir a todos vocês.

Muito obrigada por tudo.

CredenCiamento identiFiCando diFiCULda deS motoraS na eSCoLaProf. Msc. Fabrício Bruno Cardoso –

Rio de Janeiro

a mÚSiCa na PerSPeCtiVa neUroPSiCoPedaGÓGiCa Prof. Msc. Michel Vicentine Mar-

tins – São Paulo

Profª. drª. rita margarida Toler russoPresidente do Congresso Brasileiro de Neuropsicopedagogia

Vice-Presidente e Membro do Conselho Técnico-Profissional da SBNPp

CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROPSICOPEDAGOGIA

FUnÇÕeS eXeCUtiVaSProfa. Esp. Juliana Lautenschlae-

ger Damari – São Paulo

Oficinas – PRÁTICAS NA PERSPECTIVA NEUROPSICOPEDAGÓGICA

Manhã do dia 05 de outubro de 2017

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BOLETIM SBNPPDEZEMBRO 2017

eStratÉGiaS Para o deSen-VoLVimento da LinGUaGem reCePtiVa e eXPreSSiVa Prof. Msc. Rodrigo França – Santa

Catarina

VISITA à ÁREA DE ExPOSIçãO E COFFEE BREAk

identiFiCaÇÃo e CaraCterÍSti-CaS doS PrinCiPaiS tranStor-noS de LeitUra e eSCrita Profa. Msc. Anna Carolina Miguel de Al-

meida Rocha – Rio de Janeiro

neUroCiÊnCiaS e o de-SenVoLVimento de HaBi-LidadeS matemÁtiCaS em neUroPSiCoPedaGoGia Profa. Msc. Katia Machinez da

Cunha – Rio de Janeiro

tARdE dO diA 05 dE OutubRO dE 2017

mediadora do mÓdULo i:Profa. Esp. Angelita Fülle

Abertura oficial do Congresso Bra-

sileiro de Neuropsicopedagogia

PerFiL ProFiSSioGrÁFiCo do neUroPSiCoPedaGoGo / noVaS demandaSProfa. Dra. Rita Russo

reCePÇÃo CULtUraL: CULtUra ParaenSe (Prof. Jesse Cruz – Joinville/SC)

tema 3: “neUroPSiCoPe-daGoGo na eSCoLa: Um traBaLHo na PerSPeCtiVa HUmaniZadora”Prof. Msc. Fabrício Bruno Cardoso

módulo i - “neUroPSiCoPe-daGoGia e SUaS imPLiCa-ÇÕeS dentro da eSCoLa”Prof. Dr. Luiz Antonio Côrrea

aPreSentaÇÃo CULtUraL de aBertUra GRUPO KIANGA, APAE Joinville

enCerramento do Primei-ro dia de congresso - ati-vidade cultural – “senti-pensar – afeto, cognição e CiÊnCia”Prof. Michel Vicentini Martins

tema 2: “aSPeCtoS CoGniti-VoS reFerenteS ÀS FUnÇÕeS eXeCUtiVaS e naS CondUtaS SoCioadaPtatiVaS de eSCo-LareS”Profa. Msc. Natália Rosot

ViSita À Área de eXPoSiÇÃo e traBaLHoS CientÍFiCoS

ViSita À Área de eXPoSiÇÃo e traBaLHoS CientÍFiCoS

ViSita À Área de eXPoSiÇÃo e traBaLHoS CientÍFiCoS

módulo i - “neUroPSiCoPedaGoGia e SUaS imPLiCaÇÕeS dentro da eSCoLa”

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BOLETIM SBNPP DEZEMBRO 2017

mAnhã dO diA 06 dE OutubRO dE 2017

Módulo II – “NEURODESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM”

Módulo III - “NEUROPSICOPEDAGOGIA E PREVENçãO”

SEgundO diA dO EVEntO - 06 dE OutubRO dE 2017

tema 2: “reLaÇÃo entre FUn-ÇÕeS eXeCUtiVaS e CrianÇaS naSCidaS PrÉ-termo”Profa. Dra. Tatiana Izabele Jaworski de

Sá Riechi

tema 2: “identiFiCaÇÃo PreCo-Ce de ProBLemaS de LinGUa-Gem em CrianÇaS de edUCa-ÇÃo inFantiL”Profa. Dra. Rita Russo

tema 1: “deSenVoLVimento do SiStema nerVoSo e a imPortÂnCia de eStÍmULoS CorretoS dUrante oS PerÍ-odoS CrÍtiCoS da CrianÇa”Prof. Dr. Alfred Sholl Franco

tema 1: a imPortÂnCia do USo de inStrUmentoS de raStreio no deSenVoLVi-mento CoGnitiVo-motor em BeBÊS e CrianÇaS atÉ doiS anoSProfa. Dra. Cleonice Terezinha Fer-

nandes

ViSita a Área de eXPoSiÇÃo e de traBaLHoS CientÍFiCoS

mediador do módulo ii: Prof. Msc. Alício Schiestel

mediadora do módulo iii:Profa. Esp. Ana Lúcia Hennemann

atiVidade CULtUraL: BeatriZ carvalho, apae Joinville

atiVidade CULtUraL: BeatriZ carvalho, apae Joinville

Módulo iv - “neurociÊncias, Metodologias inovadoras de ensinoe teCnoLoGiaS”

tema 1: “mitoS e VerdadeS So-Bre neUroCiÊnCiaS”Profa. Dra. Larissa Zeggio

reCePÇÃo CULtUraL: CUL-tura afro-brasileira (Prof. Jesse Cruz – Joinville/SC)

tema 2: “metodoLoGiaS ati-VaS no enSino e o USo daS teCnoLoGiaS”Prof. Msc. Gustavo Hoffmann

mediador do módulo iV:Profa. Dra. Carla Anauate

tARdE dO diA 06 dE OutubRO dE 2017

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BOLETIM SBNPPDEZEMBRO 2017

Os efeitos da intervenção neuropsicopedagógica escolar para desenvolvimento de estratégias de aprendizagem em escolares da cidade de Ponta Grossa/PR

aUtoreS: Elisabete Stremel, Andreza Fornazari da Silveira, Joceléia Ferreira de Albuquerque, Elenice Maria Ribas

Módulo V - “NEUROCIÊNCIAS E SUAS INTERFACES DA ATUAçãO CLÍNICA E INSTITUCIONAL”

Módulo VI - “NEUROPSICOPEDAGOGIA E TERCEIRO SETOR”

atividade cultural - “entre Keith terry e bobby Mcferrin – CineSteSia e SineSteSia” Prof. Michel Vicentini Martins

mediadora do módulo V:Profa. Esp. Vera Lucia de Siqueira Miet-

to

mediadora do módulo Vi:Profa. Esp. Bárbara Madalena Heck da

Rosa

ViSita a Área de eXPoSi-ÇÃo e de traBaLHoS Cien-tÍFiCoS

apresentação Cultural - Grupo a.Z. arte – duo Jazz “fiz mora-da no teu abraço” Bailarinos: Isabela Renzo e Gusta-

vo Henrique Soares

tema 1: “eStratÉGiaS de re-mediaÇÃo Para aLUnoS do enSino FUndamentaL”Profa. Dra. Simone Capellini

tema 1: “o terCeiro Setor Como ConteXto de atUa-ÇÃo da neUroPSiCoPeda-GoGia CLÍniCa: aBordaGenS indiVidUaiS e CoLetiVaS”Profa. Dra. Rita Russo

tema 2: “neUroimaGem e diS-LeXia do deSenVoLVimento”Prof. Dra. Sylvia Maria Ciasca

tema 2 “atUaÇÃo mULtidiSCi-PLinar no terCeiro Setor: o neUroPSiCoPedaGoGo e SUaS reLaÇÕeS Com oUtroS ProFiSSionaiS”Prof. Msc. Cristiano Pedroso

tERcEiRO diA dO EVEntO - 07 dE OutubRO dE 2017

EntREgA dO pRêmiO “tROféu RitA RuSSO” cERimôniA dE EncERRAmEntO

1ºLUGAR

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BOLETIM SBNPP DEZEMBRO 2017

Altas habilidades/ superdotação e dificuldades de aprendizagem: a identificação a partir de uma avaliação neuropsicopedagógica

aUtora: Simone Miranda dos Santos Sviercoski

Avaliação do desempenho escolar em crianças com epilepsia de ausência na infância numa perspectiva neuropsicopedagógica

aUtora: Angeli Silva Pessanha

APRESENTAçãO CULTURAL – “mÚSiCaS Para SonHar” – Prof. Michel Vicentini Martins

2ºLUGAR

3ºLUGAR

DEPOIMENTOS DA COMISSãO ORGANIzADORA

“O Neuropsicopedagogo, profissional que vem conquistando seu espaço e mostrando sua importância na identificação e tratamento dos problemas

de aprendizagem. Um significativo impulso nessa direção foi dado por ocasião do I Congresso Brasileiro de Neuropsicopedagogia, ocorrido em Join-

ville durante os dias 5, 6 e 7 de outubro de 2017. Renomados profissionais da Saúde, Educação e Pesquisa contribuíram com suas oficinas e palestras

sobre temas instigantes e contemporâneos, o que envolveu a atenção dos participantes e fez do evento um grande sucesso”.

Prof. dra. rita m.t.russo Presidente do Congresso Brasileiro de NeuropsicopedagogiaVice-Presidente e Membro do ConselhoTécnico-Profissional da SBNPp

“O desafio de marcar o início de uma história em congressos nacionais não poderia ter sido diferente do que foi, um verdadeiro sucesso com uma

equipe de sucesso. Nestes três dias, se eu pudesse medir a “sensação científica” que ocorria ao final de cada oficina, módulo, palestra, intervalo,

teríamos um sentimento único de que estávamos imersos na ciência neuropsicopedagógica. Ainda, a inundação de catarses que foram provocadas

pelas diversas intervenções culturais que geraram reflexões, emoções e sobretudo, inclusão, com o pertencimento de que aquele local fluía em

Neuropsicopedagogia por todos os lados.

Que venham os próximos e com voos maiores!” Carlos alexandre S. rodriguesPresidente do Comitê Organizador doCongresso Brasileiro de Neuropsicopedagogia

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BOLETIM SBNPPDEZEMBRO 2017

“Quando temos pessoas comprometidas com a evolução e crescimento dos seres humanos, acontece a soma de múltiplos esforços, e esta soma

resulta no sucesso!

Foi assim que, contando com o esforço de cada participante, palestrante, alunos de cursos de Neuropsicopedagogia, pessoas da comissão organiza-

dora, conseguimos fazer história: o Congresso Brasileiro de Neuropsicopedagogia é um marco no cenário nacional.

O encontro foi o que moveu a todos!

Era momento de abraçar, cumprimentar, ouvir, falar, trocar ideias em um mesmo tempo e espaço. Esta essa nova ciência se solidificou ainda mais

quando isso aconteceu!

Foi possível porque ninguém mediu esforços para estar ali e fazer acontecer!

Tivemos as contribuições de palestrantes brilhantes, mas também tivemos a participação de pesquisadores que apresentaram suas práticas que

concorreram ao prêmio Rita Russo. O fato de partilhar suas vivências e conhecimentos já os fizeram vencedores!

Houve quem ficou noite sem dormir, quem chorou, quem sorriu, quem viu todas as suas crenças e formas de pensar materializadas de alguma forma

nas trocas feitas neste momento de imersão!

E pensam que ficamos cansados?! Não. A pergunta era: onde nos encontraremos em 2018!

Em breve saberemos. Fica a gratidão, o carinho e a alegria de saber que mais vezes estaremos juntos.

Agradecemos a todos por confiar nesta Sociedade que tornou possível esse momento, e também, em todos que se envolveram direta e cotidiana-

mente, com este evento magnifico!!

Até 2018!”

“O 1º Congresso de NPp foi um encontro destes visionários que pretendem testar cientificamente suas ideologias”.

“Participar do Congresso Brasileiro de Neuropsicopedagogia representou motivo de grande orgulho como neuropsicopedagoga. Todas as palestras

trouxeram inovação e desejo de aprender mais, as apresentações de trabalhos acadêmicos evidenciaram alto nível de produção cientifica, em todos

os participantes do congresso, percebeu-se um semblante de realização, de ter sido válido cada momento destes três dias. E que venham muitos

outros, pois a neuropsicopedagogia é a ciência que todo profissional da educação deve ter incorporada em suas práxis pedagógicas”.

prof. Me. cristiano pedroso

Profª. esp. ana Lúcia Hennemann

Profª. esp. Bárbara rosa

Profª. esp. angelita Fülle

Membro do Conselho Técnico-Profissional da SBNPp

Membro do Conselho Técnico Profissional dada SBNPp

Neuropsicopedagoga Clínica e InstitucionalMembro da Comissão Organizadora do Congresso Brasileiro de NeuropsicopedagogiaMembro do Conselho de Ética e Coordenadora Administrativa da SBNPp

Membro da Comissão Organizadora do Congresso Brasileiro de NeuropsicopedagogiaMembro do Conselho Técnico-Profissional da SBNPp

“Um grande desafio, um grande projeto, pensado com muito carinho para os profissionais da Neuropsicopedagogia. A organização de cada detalhe

e conteúdo das palestras foram escolhidos e desenvolvidos para os profissionais que fazem a diferença no desenvolvimento dos seres humanos.

Amor? Dedicação? Aprendizagem contínua? Realização profissional? Preocupação com nossas crianças e seus futuros? Conhecimento fundamen-

tado? Pesquisas?

Sim, todas as opções são alicerces do profissional fundamental para a evolução da educação!

Grandes avanços e marcos nessa ciência e o Congresso Brasileiro de Neuropsicopedagogia, promovido pela Sociedade Brasileira de Neuropsicope-

dagogia, com o apoio do seu Associado Mantenedor/Fundador, Grupo Educacional CENSUPEG é o maior evento na área, oportunizado para todos

que buscam aprimorar seus conhecimentos e conhecer o universo da neuropsicopedagogia. Gratidão pela oportunidade de participar da comissão

organizadora do evento, ver o brilho e encantamento de todos os congressistas, e saber que todos estamos no caminho certo e unidos pelo mesmo

propósito”.

DEPOIMENTOS MEMBROS DA SBNPP

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“Participar do Congresso Brasileiro de Neuropsicopedagogia foi uma experiência ímpar: auditório lotado, alunos ansiosos e felizes por um evento

dessa magnitude! A neuropsicopedagogia em foco! A qualidade dos palestrantes e o nível dos temas abordados encantou a todos que estavam

presentes. Foram momentos de muitas aprendizagens. Agora é esperar o próximo... que venha logo!”

“Foram momentos de aperfeiçoamento, de reencontros com pessoas queridas, de um enriquecimento “impar”,que me levou a refletir ainda mais

sobre a importância de continuar pesquisando e me motiva a escrever novos estudos de casos pensando na Intervenções Neuropsicopedagógicas

-INPp. “

profª. esp. vera Mietto

Prof. esp. rosa elena Seabra Gaspar

Membro Técnico Profissional da SBNPp

Membro do Conselho Fiscal da SBNPp

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BOLETIM SBNPPDEZEMBRO 2017

RESUMOIntroduçãoA epilepsia de ausência na infância (EAI) é um distúrbio neurológico que causa im-portantes dificuldades biopsicossociais e um atraso no desenvolvimento da apren-dizagem. Atualmente, existem muitos in-dícios de que a EAI compromete o desen-volvimento cognitivo e motor da criança.

ObjetivoAvaliar o desempenho escolar e investigar possíveis dificuldades de aprendizagem de um paciente com EAI.

MetodologiaParticipou desse estudo uma criança com

idade de 07 anos, do sexo masculino que apresenta no diagnóstico de EAI. Para a consecução do referido objetivo o parti-cipante desse estudo foi submetido aos seguintes protocolos de avaliação: Teste de Atenção por Cancelamento, Teste de Trilhas, Prova de consciência fonológica e Instrumento de Avaliação do Repertório Básico para a Alfabetização.

ResultadosNossos resultados mostraram que apesar da eficiência intelectual estar dentro da média, o paciente avaliado com EAI epi-lepsia mostrou um desempenho significa-tivamente mais pobre do que os resulta-dos esperados para sua idade cronológica,

o que é corroborado por outros estudos em que as crianças com EAI apresentam prejuízo em suas habilidades de atenção, leitura e escrita, afetando o desempenho escolar.

ConclusãoA partir do comentado é possível concluir que a avaliação neuropsicopedagógica de crianças com epilepsia é necessária por-que isso pode revelar distúrbios especí-ficos de aprendizagem que exigem ajuda profissional apropriada, evitando assim um maior prejuízo acadêmico.Palavras-chaves: Avaliação Neuropsico-pedagpogica, Criança, Epilepsia

RESUMOS DOS TRABALhOS CIENTífICOSAvALIAçãO DO DESEMPENhO ESCOLAR EM CRIANçAS COM EPILEPSIA DE AUSêNCIA NA INfâNCIA NUMA PERSPECTIvA NEUROPSICOPEDAGóGICA.

SONDAGEM DO DESENvOLvIMENTO DAS hABILIDADES ESCOLARES - INfANTIL / SDh-I

autores: Angéli Silva Gomes Pessanha dos Santos

instituição: Censupeg - centro nacional de ensino superior, pesquisa, extensão... (Rua Ministro Calógeras, 192 89201-490 Joinville)

autores: Kelly Cristina Dalmas, Carla Campos Cieri, Tatiana Gonçalves Buen

instituição: CIERI - CENTRO INTERDISCIPLINAR DE REABILITAÇÃO COGNITIVA (Alameda Afonso Schmidt, 119 cjs. 4, 5 e 6)

RESUMOIntroduçãoAs crianças ultimamente, vem sido enca-minhadas cada vez mais cedo para a clí-nica multidisciplinar por apresentar desde cedo dificuldades em acompanhar a clas-se, dizem as professoras. Diante dessa nova realidade e baseado nos estudos da neurociência, julgamos viável estabelecer um conjunto de pré-requisitos separados por faixa etária a fim de auxiliar os profes-sores de educação infantil e profissionais de áreas afins, a fazer um levantamento de fatores que são considerados riscos para o desenvolvimento das dificuldades apre-sentadas pelas crianças evitando o insu-

cesso escolar, como cita Vitor da Fonseca (2016). Tal sondagem, não pode ser con-fundida com protocolos de avaliação, nem utilizadas para este fim. Esta sondagem não deve ser aplicada, também, com crianças que tenham o diagnóstico de algum tipo de deficiência.

ObjetivoEsta pesquisa tem por objetivo fazer um levantamento de fatores de riscos para desenvolver dificuldades de aprendizagem em crianças pré-escolares, afim de mini-mizar ou sanar as alterações encontradas antes do período de alfabetização, com in-tervenções apropriadas.

MetodologiaParticiparam 212 crianças entre 4 e 6 anos, que frequentam a educação infantil e o pri-meiro ano do ensino fundamental I de esco-las particulares com classe social financeira na média. Foi aplicado um protocolo dividi-do em duas partes: 1) Parte oral – aplicação individual e 2) Parte gráfica – aplicação em grupo.

ResultadosAs crianças participantes da pesquisa, apre-sentaram resultados compatíveis com as queixas iniciais das professoras e desta for-ma atingiu-se o objetivo do instrumento. Do

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BOLETIM SBNPP DEZEMBRO 2017

PROTOCOLO DE AvALIAçãO DE LINGUAGEM PARA USO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA autores: GLEIDIS ROBERTA GUERRA

instituição: UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA (SÃO PAULO), CUSC- CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO (SÃO PAULO)

RESUMOIntroduçãoEste trabalho surgiu da necessidade de pro-fissionais da área da neuropsicopedagogia e áreas afins possuírem um instrumento para avaliação qualitativa da linguagem de seus pacientes, podendo assim ter um padrão eficaz para o encaminhamento, quando ne-cessário, para profissionais da área da fono-audiologia, que poderão fazer uma avaliação pormenorizada e a intervenção adequada ao paciente, sanando suas dificuldades. Dentre as pessoas que procuram pelo profissional da neuropsicopedagogia, muitos irão apre-sentar dificuldades de fala e linguagem, visto que faz parte da sua clientela pessoas com dificuldades de aprendizagem, transtornos, síndromes e altas habilidades. Assim, pode-mos afirmar que conhecer o desenvolvimen-to normal de fala e linguagem é necessário para que o profissional possa atuar de ma-neira coerente e eficiente com seu público alvo, podendo assim consolidar seus conhe-cimentos de acordo com a necessidade de observar, identificar e analisar as dificulda-des escolares apresentadas por seu paciente e relacionadas ao desenvolvimento humano em suas áreas cognitivas, motoras e compor-tamentais.

total de crianças 212 (duzentos e doze) sub-metidas à sondagem, 47,5% corresponde à 100 crianças, que não apresentaram fatores considerados riscos para desenvolver difi-culdades referentes à aprendizagem; 25,8% que corresponde à 55 crianças, apresenta-ram fatores considerados desencadeadores para desenvolver dificuldades referentes à aprendizagem e 26,7% que corresponde à 57 crianças, já foram consideradas crianças com dificuldades de aprendizagem. Foram avaliados os aspectos relacionados a fatores que podem impactar a execução das tarefas bem como os que facilitam ou dificultam seu desenvolvimento da fala, linguagem,cogni-ção,desenvolvimento motor e aprendizagem como: memória, atenção, cálculo, percep-ção visual e auditiva, discriminação visual

ObjetivoO objetivo do trabalho foi o de criar um pro-tocolo de linguagem que pudesse ser utiliza-do por profissionais de neuropsicopedagogia e áreas afins, estabelecendo um padrão para encaminhamento ao fonoaudiólogo quando necessário.

MetodologiaPara a elaboração do instrumento qualitativo de avaliação da linguagem para uso de pro-fissionais da área de neuropsicopedagogia e áreas afins para encaminhamento, quando necessário, para fonoaudiólogos, foram con-siderados os aspectos relevantes conforme proposto pela autora Guerra (2000) previs-tos no desenvolvimento de fala e linguagem da criança dos 2 aos 5 anos de idade. Para a apresentação do instrumento foram conside-rados os aspectos relativos às habilidades co-municativas de diálogo e narrativa, compre-ensão verbal, inteligibilidade e complexidade da fala. O instrumento apresenta parâmetros de avaliação elencados de acordo com os pa-drões de resposta adequados esperados por idade. Após a elaboração do instrumento, o mesmo foi aplicado em 15 crianças de idades entre 2 e 5 anos, para testar a eficácia do mes-mo. As crianças que apresentaram resultados fora do esperado para a idade foram encami-nhadas para fonoaudióloga para avaliação de

e auditiva, coordenação motora, raciocínio lógico, análise e síntese, nomeação, repeti-ção de palavras, compreensão, organização e orientação espaço temporal. Este trabalho foi realizado em caráter piloto e após revisão e contribuição da neuropsicóloga Ivânia Pan-tarotto, percebeu-se a necessidade de incluir novas provas para um melhor resultado. Estas provas ainda estão em aplicação não obtendo dados para expor neste momento.

ConclusãoDe acordo com os resultados, concluiu-se que este instrumento foi efetivo com o objetivo inicial. Ou seja, crianças descritas anterior-mente pelos professores como portadoras de dificuldades em acompanhar seus colegas da mesma faixa etária, foram as mesmas crianças

linguagem completa. ResultadosO instrumento elaborado permite a rápida ava-liação e o encaminhamento eficaz para profis-sionais da área de fonoaudiologia, sempre que necessário. As questões propostas, principal-mente as que se referem às habilidades comu-nicativas, deverão ser observadas dentro do contexto interativo, entre avaliador e a criança, no decorrer da sessão. Para facilitar a avalia-ção, o instrumento foi subdividido em 4 partes, a saber: identificação, habilidades comunicati-vas, compreensão e aspectos da fala.

ConclusãoÉ fundamental que os profissionais da neu-ropsicopedagogia e de áreas afins possam ter um instrumento eficaz para a avaliação inicial e encaminhamento quando necessário para os profissionais da fonoaudiologia. A construção de um instrumento qualitativo de avaliação de linguagem que possa ser utilizado por diver-sos profissionais foi um passo positivo para a compreensão dos aspectos a serem avaliados quando nos deparamos com uma criança que apresenta dificuldades de comunicação. O ins-trumento construído mostrou-se eficaz na ob-servação e encaminhamento destas crianças para os profissionais específicos da área.Palavras-chaves: avaliação, linguagem, neu-ropsicopedagogia

que tiveram baixa pontuação em diversos do-mínios após a correção, discussão e devolutiva do instrumento com a equipe pedagógica. Por-tanto, 26,7% que corresponde à 57 crianças do total de 212 pesquisadas, entre 4 e 6 anos, já são consideradas crianças com dificuldades de aprendizagem, corroborando com os achados da literatura.Palavras-chaves: Aprendizagem, Desenvolvi-mento Infantil, Dificuldades, Interdisciplinar

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BOLETIM SBNPPDEZEMBRO 2017

INTERfERêNCIA DE QUESTÕES PSICOSSOCIAIS NO DESENvOLvIMENTO SAUDÁvEL DA CRIANçA

EfEITO DO ESTADO NUTRICIONAL DA CRIANçA AOS DOIS ANOS NA fUNçãO COGNITIvA DA MEMóRIA AOS QUATRO ANOS DE IDADE: ESTUDO DE COORTE

autores: LUANNY DA COSTA BOTELHO, JULIANA SEQUEIRA CESAR DE OLIVEIRA, MARILU MICHELLY CRUZ DE BORBA

instituição: INTEGRA - INTEGRA COMPORTAMENTAL (TV 9 DE JANEIRO ENTRE MAGALHAES BARATA E GENTIL - Belém/PA)

autores: Simone de Kácia Wendt, Edimari Wendt, Bruna Constantino, Melody Mansani Trombelli, Sandra Czarnobay, Cecília Burigo,

Marco Fabio Mastroeni

instituição: UNIVILLE - Universidade da Região de Joinville (Rua Paulo Malschitzk, 10 - Zona Industrial Norte, Joinville - SC, 89219-

710), UNIASSELVI - Faculdade Metropolitana de Guaramirim (Rodovia BR 280, 15885 - Imigrantes, Guaramirim - SC, 89270-000)

RESUMOIntroduçãoTodos os anos ingressam nas escolas pú-blicas uma grande parcela de crianças oriundas de comunidades vulneráveis, so-mada ao quadro de pobreza e drogas que envolvem suas famílias. Muitas apresen-tam algum tipo de dificuldade ligado ao desempenho escolar, tornando questio-nável a relação entre a condição de vida e o rendimento por elas obtido. Por isso, não se pode culpar somente o sistema educacional, já que são muitos os aspec-tos que implicam no sucesso escolar.

ObjetivoInvestigar os fatores de risco ao desenvol-vimento psicossocial infantil, bem como aos fatores de proteção que reduzem o efeito do risco à saúde de crianças do 3º e 4º ano em duas escolas municipais de en-sino fundamental do município de Belém do Pará, no bairro do Guamá.

MetodologiaO estudo se caracteriza por uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa. Foi realizado nas escolas participantes du-rante dois dias do mês de maio de 2017, com 79 escolares, a faixa etária dos parti-cipantes era entre 8 a 13 anos. Na sala de aula, a coleta de dados deu-se por meio da aplicação de um formulário. O formulário foi orientado pela equipe de projeto, com

RESUMOIntroduçãoAlém das doenças crônicas e manutenção da obesidade na vida adulta, o excesso de

informações a respeito de identificação, questões psicossociais relacionadas às pre-ferências de lazer, vivência familiar, desem-penho escolar, prática de atividades físicas e questões de saúde. E em seguida, foram realizadas atividades lúdicas sobre saúde, oferecendo conhecimento sobre cuidados com a alimentação, higiene pessoal e bons hábitos.

ResultadosFoi solicitado às crianças que fizesse a op-ção por uma alternativa sobre o que mais gostavam de fazer, 20,25% afirmaram que a atividade preferida era brincar no celular, 18,98% jogar bola, 17,72% andar de bici-cleta, 13,92% jogar videogame, 12,65% brincar de casinha, 10,12% assistir televi-são, 3,79% brincar com carrinho e 2,53% empinar pipa. Foi observado que 54,43% das crianças não estavam com idade ade-quada para a série matriculada e 45,55% estavam com a idade na série correspon-dente. Após isso, constatamos que 56,96% das crianças participantes não iam ao mé-dico regularmente, 53,16% praticam ativi-dades físicas fora da escola e 57,68% eram fumantes passivos. Com isso, foi observa-do que a preferência de brincadeiras para as crianças era mexer no celular, algo que não envolve um exercício positivo da saú-de mental e física. Isso mostra que muitas brincadeiras antigas, que auxiliavam no de-senvolvimento da criança são deixadas de

peso em crianças aumenta o risco de ocor-rência de transtornos como depressão, distúrbios alimentares e falhas nas funções cognitivas: linguagem, atenção e memória.

lado pela preferência do uso excessivo de brinquedos eletrônicos que influenciam no agravo de problemas de saúde. Assim como, através dos dados, mais da metade das crianças nas duas escolas não estão adequa-das quanto à idade-série e quase totalidade das crianças do 3º e 4º ano não apresentam letramento satisfatório. A defasagem dos alunos pode ser influenciada por caracte-rísticas relacionadas à escola, família, ou à complementariedade dos dois fatores. Mas o bom relacionamento com os pais ou cui-dadores também pode ser um fator decisivo no interesse e na preocupação da criança em realizar as tarefas da escola. E foi satisfa-tório constatar que mais da metade afirmou realizar atividade física regularmente, fato que deve ser mais estimulado para permitir uma influência positiva no desenvolvimento infantil

ConclusãoConclui-se que é importante caracterizar os fatores psicossociais que implicam no desenovlvimento escolar das crianças e es-timulá-las a praticar hábitos saudáveis de vida, como atividades físicas e estimular o interesse pela leitura em substituição ao uso do celular. Palavras-chaves: Desenvolvimento Infantil , Fatores Psicossociais, Hábitos Saudáveis

Essas habilidades cognitivas quando em dis-função, aumentam a probabilidade de surgi-rem dificuldades de aprendizagem que po-dem prejudicar o rendimento escolar. Neste

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A CONTRIBUIçãO DA NEUROPSICOPEDAGOGIA PARA CRIANçAS COM SíNDROME DA DEfI-CIêNCIA POSTURAL – SDPautores: Luciene Santos Silva, Rucenita Leite de Queiroz

instituição: FACIMOD - Faculdade Modelo (Rua Gervásio Pires 826 Santo Amaro Recife)

contexto, destaca-se a memória, consi-derada a função cognitiva preditora de uma eficiente escolarização uma vez que os processos mnêmicos auxiliam na aqui-sição de vocabulário, habilidades psico-motoras e habilidades matemáticas. Esse estudo será útil para entender o efeito do estado nutricional da criança nos primei-ros anos de vida no desenvolvimento de sua memória.

ObjetivoInvestigar se o estado nutricional da crian-ça nos primeiros anos de vida possui re-lação com o desenvolvimento cognitivo futuro da memória.

MetodologiaCoorte com crianças de 4-5 anos incluídas

RESUMOIntroduçãoINTRODUÇÃO A SDP (Síndrome da De-ficiência Postural) caracteriza-se por uma série de sintomas combinados que têm chamado a atenção dos profissionais envolvidos com o processo de aprendi-zagem. Sem a orientação espacial ade-quada, a transmissão e a integração de informações necessárias para o equilíbrio postural fica defasada, por esta razão o cérebro passa a dar ordens erradas a diversas estruturas do organismo, essa condição caracteriza um distúrbio do funcionamento do Sistema Propriocep-tivo. Enquanto houver déficit da função postural as informações que chegam ao cérebro serão mal recepcionadas e conse-quentemente processadas incorretamen-te, prejudicando a aprendizagem. Apren-der é um processo pelo qual adquirimos conhecimentos. Nesta perspectiva deve haver um estímulo do ambiente, que é captado pelos órgãos dos sentidos, esta informação é também usada no controle dos movimentos, na regulação dos órgãos internos e na manutenção do estado de

no estudo Preditores do excesso de peso da mãe e da criança-PREDI que iniciou em 2012 em uma maternidade pública de Joinville-SC. O estudo investiga os prin-cipais determinantes do excesso de peso da mãe/filho e encontra-se no 3º segui-mento (2012 (n=435), 2014 (n=314), 2016 (n=217). Do 2º seguimento, utilizou-se neste estudo variáveis sociodemográficas, econômicas e biológicas da mãe e da crian-ça. Do 3º seguimento, que encontra-se em andamento (n parcial:101), utilizou-se a avaliação da memória da criança. O instru-mento utilizado foi uma subescala do Teste de Habilidades e Competências Pré-Alfa-betização -THCP® validado e padronizado no Brasil. A visita foi agendada por contato telefônico e o teste foi aplicado em um dos cômodos da residência da participante, na presença de um psicólogo e normalmente,

vigília. A partir dos captores, a informação é enviada para o córtex sensorial. O córtex motor implementa ações do hipocampo, que é responsável pela integração multis-sensorial, espacial e sequência temporal. O córtex somatossensorial recebe informa-ção dos músculos oculares e articulações que confirmam que ações individuais fo-ram levadas a cabo. Cada parte do cérebro interage constantemente com outra parte do cérebro. Os sentidos cooperam com estruturas profundas do cérebro para criar padrões neuronais que combinam com o input de todos os sentidos. Intervenções educativas sobre higiene postural mos-tram que as crianças aprendem e integram a importância de uma boa postura. Inter-venções sobre a abordagem propriocep-tiva podem ser extremamente eficazes.O diagnóstico de disfunção proprioceptiva pode ser confirmado através de um exame clínico oftalmológico e postural, como tam-bém por Avaliação Neuropsicopedagógica e neuropsicológica.

ObjetivoO objetivo é abordar a importância da ava-

na presença da mãe.

ResultadosOs resultados parciais indicam haver maior proporção de crianças classificadas com memória inferior quando as mães apresen-taram: idade entre 20-30 anos,62,3%; 9-12 anos de estudo, 42,6%; casada/união está-vel, 86,9%; renda P85, também foram mais frequentes no estrato inferior da memória, representando 54,1%, 55,7% e 63,9%.

ConclusãoA análise dos dados parciais sugere que a renda, o aleitamento materno por tempo insuficiente e o IMC da mãe e da criança podem comprometer o desenvolvimento da memória da criança.Palavras-chaves: Memória, Estado nutricio-nal, Funções cognitivas

liação e intervenção neuropsicopedagógica no que diz respeito ao desenvolvimento pe-dagógico e na evolução da criança no que se refere às principais áreas da aprendizagem.

MetodologiaA metodologia utilizada foi observação dos resultados e da evolução com as estratégias neuropsicopedagogicas. Com acompanha-mento multidisciplinar, percebeu-se a me-lhora da criança de forma significativa para o processo de ensino e aprendizagem, refle-tindo em seu entorno social.

ResultadosTrata-se de um estudo de caso. A criança na qual se baseia este estudo tem nove anos, é do sexo masculino, está cursando o 3° ano do ensino fundamental. Como fechamento diagnóstico, a oftalmologista concluiu que o menor possui convergência ocular disfun-cional ou Síndrome da Deficiência Postural. A principal queixa relatada era dificuldade de aprendizagem, evidenciada por notas abai-xo da média esperada. Os procedimentos adotados para acompanhamento da criança foram: atendimento individual e orientação

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aos pais. A sessão ocorria semanalmente, com duração de uma hora, durante o perí-odo de três meses. Inicialmente a criança foi avaliada através de atividades livres e direcionadas. Os instrumentos utilizados foram: Desenho da figura de Rey, teste de velocidade de leitura, ditado e produção textual. Os achados das avaliações apon-taram para dificuldades com lateralidade, leitura não fluente, erros ortográficos e trocas sonoras na escrita. Na avaliação

do esquema corporal, o menor apresentou dificuldade no reconhecimento das estru-turas do corpo.Neste sentido, no processo de intervenção foram utilizados estímulos por meio de atividades psicopedagógicas, uso de lentes prismáticas e reprogramação postural baseado no método do Dr. Mar-tins da Cunha.

ConclusãoA partir do acompanhamento neuropsi-

copedagógico com a atuação dos demais profissionais da equipe multidisciplinar, pode-se observar evoluções significativas na noção corporal, convergência ocular, na leitura, escrita e na produção textual. Quan-to a noção perceptiva visual ouve grandes ganhos qualitativos. Palavras-chaves: Dificuldade de aprendiza-gem, Neuropsicopedagogico, Propriocepção

ENxERGAR ESTÁ ALéM DE vER: UMA PROPOSTA DE INTERvENçãO PARA ALUNOS COM SíNDROME DE IRLENautores: Joelma Castilho

instituição: Columbia Py - Universidad Columbia del Paraguay (25 de Mayo N° 658 y Antequera)

RESUMOIntroduçãoA dificuldade de leitura interfere no de-sempenho dos alunos em diferentes ha-bilidades que são adquiridas na escola, comprometendo além da leitura, a escrita, o raciocínio lógico e as habilidades sociais. Para Shaywitz (2006), a leitura está pauta-da na percepção visual, que está relacio-nada com a capacidade de retirar informa-ções de mundo visível. 85% de tudo o que aprendemos é consequência da interação entre a visão e os demais sentidos. A SI é um distúrbio visual-perceptivo cuja base neurológica acredita-se ser um déficit no córtex visual primário (HOLLIS; ALLEN 2006). Caracteriza-se por um transtorno de processamento perceptual, ou seja, um problema com a capacidade do cérebro em processar as informações visuais. Rela-cionada com a fonte de luz, luminosidade, intensidade, comprimento de onda e con-traste de cor, faz com que os indivíduos portadores gastem mais energia e esforço durante a leitura e atividades visuais, pois captam as informações visuais diferente dos demais indivíduos; podendo causar fadiga, cansaço e desconforto. Além de sintomas físicos, percepções incorretas podem afetar a leitura, compreensão e o tempo em que o indivíduo consegue man-ter-se concentrado. Pouco conhecida, a identificação numa população escolar in-dica a necessidade do desenvolvimento

de estratégias para a identificação dos si-nais. Assim, o professor poderá encaminhar para a avaliação, com objetivo de diag-nóstico, tratamento, podendo minimizar o impacto negativo que causa na formação acadêmica do aluno.

ObjetivoAvaliar o conhecimento dos professores sobre a SI. Avaliar os alunos com queixa de dificuldades de leitura e aprendizagem en-caminhados pelos professores. Analisar se o uso das overlays minimizam a dificuldade do aluno com SI.

MetodologiaObservacional e comparativa, o critério de escolha dos alunos analisados foi intencio-nal, pois buscaram os que apresentam difi-culdades de leitura e aprendizagem. Etapa 1: Contato com a escola para apresentação do projeto e solicitação de autorização para o desenvolvimento. Etapa 2: Identi-ficação, pela observação do professor, de alunos com dificuldade de leitura, através de um questionário para triagem da SI. Após, os professores fizeram uma lista com a indicação dos alunos. Etapa 3: Avaliação dos alunos com dificuldades de leitura em relação à SI: os alunos foram submetidos a uma bateria de testes para diagnóstico da SI, por meio da metodologia IRPS proposta por Irlen. Etapa 4: Analisar o desempenho dos alunos avaliados após o período de 1

trimestre usando as overlays (método Irlen).

ResultadosForam entrevistados 30 professores e ne-nhum tinha conhecimento sobre SI, mas to-dos conheciam e identificavam alunos com as características. Após seleção, 16 alunos foram encaminhados para a aplicação do teste. Destes, 15 apresentaram SI e 1 alu-no não foi possível avaliar. Constatou-se que 100% apresentaram dificuldade com leitura em grau severo e para desconforto com leitura, 60% apresentaram grau seve-ro, 27% moderado, 6,5% leve e 6,5% sem desconforto. Os alunos passaram a fazer uso da overlay e analisados por 1 trimestre. Considerando aspectos: autoestima, veloci-dade na leitura, tarefas e notas, todos apre-sentaram melhora significativa. O presente estudo investigou a frequência da SI em alu-nos indicados pelos professores como tendo dificuldade de leitura e aprendizagem.

ConclusãoOs resultados da pesquisa permitem con-cluir que os professores não tinham conhe-cimentos sobre a SI. Os alunos após inicia-rem o uso das Overlays (transparências) como proposta de intervenção apresenta-ram melhoras significativas em diversos as-pectos observados, desde autoestima, velo-cidade de leitura e desempenho. Diante dos fatos, fica evidente a necessidade de conhe-cimento sobre a SI no universo escolar. Com

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conhecimento prévio, há possibilidade de realizar avaliação e propor a intervenção, o que diminui o fracasso escolar e a baixa

autoestima. Palavras-chaves: Síndrome de Irlen, Difi-culdade de leitura, Dificuldade de aprendi-

zagem

IDENTIfICAçãO DAS DIfICULDADES DE APRENDIzAGEM DA LEITURA E ESCRITA EM GRU-PO DE ALUNOS - 1º AO 3º ANOautores: LILIANE CAMPOS STUMM, SUELI VALENTIM SANCHES BAZAN, ANDREIA DE MIRANDA CAETANO SILVA, ISIS ROCHA

CORREIA DE LIMA, STELLA MARIS NUNES AGUIAR SILVA

instituição: CENSUPEG - CENTRO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR, PESQUISA, POS-GRADUAÇÃO (JOINVILLE SC)

RESUMOIntroduçãoO presente estudo refere-se a uma aná-lise sobre a queixa da não aprendizagem da leitura e escrita nas séries iniciais (1º ao 3º ano do Ensino Fundamental) de 27 crianças oriundas de uma escola pública, do interior de São Paulo.

ObjetivoO Objetivo foi identificar as causas das dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita nas três séries iniciais do Ensino

Fundamental.MetodologiaFoi utilizada a metodologia do estudo de caso de um grupo de crianças com queixas semelhantes, sendo utilizados dois instru-mentos padronizados, IAR – Instrumento do Repertorio para Alfabetização e Cons-ciência Fonológica, aplicados individual-mente.

ResultadosOs resultados obtidos mostraram que os alunos apresentaram dificuldades nos con-

ceitos referentes a lateralidade, direção, po-sição, espaço, discriminação visual, auditiva, análise- síntese, e nas provas específicas de consciência fonológica.

ConclusãoA partir dos dados foi possível concluir que as dificuldades relacionadas a leitura escrita, nesse grupo de crianças são decorrentes da falta dos pré-requisitos necessários para a aprendizagem sistemática da escrita.Palavras-chaves: APRENDIZAGEM, LEITU-RA, ESCRITA, DIFICULDADES

ABORDAGEM NEUROPSICOPEDAGóGICA CLíNICA fRENTE AS DIfICULDADES DE APREN-DIzAGEM DE ESCOLARES DO 1º AO 5º ANO autores: SUELI VALENTIM SANCHES BAZAN

instituição: CENSUPEG - CENTRO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR, PESQUISA, POS-GRADUAÇÃO (JOINVILLE SC)

RESUMOIntroduçãoEste estudo analisou a demanda dos casos com queixas de dificuldades escolares em atendimento com Neuropsicopedagogo clínico no período entre março de 2016 a março de 2017 em Clínica Multidiscipli-nar. Foram analisados todos os casos com queixas relacionadas ao atraso na apren-dizagem da leitura e escrita que deram entrada no consultório no período de um ano.

ObjetivoO principal objetivo deste estudo foi apresentar a atuação prática do neurop-sicopedagogo clínico na identificação das Dificuldades e/ou Transtornos da Apren-

dizagem por meio da avaliação Neuropsi-copedagógica.

MetodologiaForam utilizados instrumentos padroniza-dos e não restritos para coleta de dados e os atendimentos realizados no setting clini-co. Participaram desse estudo 15 crianças do 1º ao 5º ano, com idades entre 5 a 12 anos, oriundas de várias escolas particu-lares. Buscou-se apresentar a prática com exemplos e fundamentação teórica basea-da na interface da neurociência para des-crição dos Transtornos (causas intrínsecas) e Dificuldades (causas extrínsecas) encon-trados no processo de aprendizagem de cada criança participante deste estudo.Resultados

Como resultado identificou-se que 8 crian-ças apresentaram Transtornos de Aprendi-zagem, enquanto que 7 apresentaram ape-nas Dificuldades para aprender.

ConclusãoConcluímos que ao encaminharem as crianças, as professoras não distinguiram dificuldades escolares dos transtornos de aprendizagem e os pais desconheciam essa diferenciação de conceitos, o que coloca o neuropsicopedagogo como profissional fun-damental nesse contexto. Palavras-chaves: DIFICULDADES, TRANS-TORNOS, APRENDIZAGEM, NEUROCIÊN-CIAS, NEUROPSICOPEDAGOGIA

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ABORDAGEM NEUROPSICOPEDAGóGICA NA IDENTIfICAçãO DE CRIANçAS AvALIADAS EM CLINICA PARTICULARautores: SUELI VALENTIM SANCHES BAZAN

instituição: CENSUPEG - CENTRO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR, PESQUISA, GRADUAÇÃO POS (JOINVILLE SC)

UDE - UNIVERSIDAD DE LA EMPRESA

RESUMOIntroduçãoEste estudo analisou os casos com queixas de problemas de aprendizagem nos aten-dimentos Neuropsicopedagógicos clínico no período entre março de 2016 a março de 2017 em Clínica Multidisciplinar. Fo-ram analisados 15 casos relacionados ao atraso na aprendizagem no que tange lei-

tura, escrita e conhecimentos matemáticos no período de um ano.

ObjetivoO principal objetivo desse trabalho foi re-latar os diagnósticos encontrados atuação prática do(a) neuropsicopedagogo(a) clí-nico(a) na identificação dos Problemas de Aprendizagem durante a avaliação neurop-

sicopedagógica.

MetodologiaPara atingir o objetivo proposto foram aplicados protocolos específicos segundo a idade e escolarização. Os protocolos fo-ram: ANAMNESE, TCLPP, IAR, TDE, SNAP IV, POP-TT, COMPREENSÃO DA LEITU-RA de Palavras e Frases, entre outros, para

ALTAS hABILIDADES/ SUPERDOTAçãO E DIfICULDADES DE APRENDIzAGEM: A IDENTIfI-CAçãO A PARTIR DE UMA AvALIAçãO NEUROPSICOPEDAGóGICAautores: Simone Miranda dos Santos Sviercoski

instituição: CENSUPEG - CENSUPEG (Ponta Grossa)RESUMOIntroduçãoA presente pesquisa faz parte do estágio de conclusão de curso de neuropsicope-dagogia clínica e investigou a existência de indicadores de Altas Habilidades/Su-perdotação (AH/SD) em um aluno com diagnóstico de Transtorno de Déficit De Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Disle-xia. Este do sexo masculino, com 10 anos de idade e frequenta o 6º ano do ensino fundamental ll, na cidade de Carambeí- PR.

ObjetivoO intuito é descrever como ocorreu a ava-liação neurpsicopedagógica utilizando o protocolo de avaliação das dificuldades de aprendizagem e a avaliação qualitativa dos indicadores de Altas Habilidades/Su-perdotação.

MetodologiaOs procedimentos metodológicos utili-zados são de cunho qualitativo, tendo como técnica de pesquisa o estudo de caso, Stake (1998). Para a coleta de da-dos, foi realizada a avaliação neuropsi-copedagógica a partir dos instrumentos: Roteiro de entrevista - anamnese com a

mãe (Protocolo de entrevista neuropsico-pedagógica Russo, 2015); Protocolo para cálculo e Raciocínio Matemático Bastos (2005); Avaliação de Leitura (Alliende, Condemarim, Chadwick e Milicic 1994); Teste de Atenção por Cancelamento-TAC- ( Montiel & Seabra, 2009, 2012); Teste de Trilhas-TT- (Trevisan & Seabra,2009,2012); Questionários validados de Indicadores de Altas Habilidades/Superdotação: (Pérez e Freitas, 2016), além de observação clínica, observação do material escolar, relatos da escola e do paciente. Consideramos tam-bém antecedentes de avaliação por outros profissionais que permitiram coletar infor-mações sobre o comportamento e a apren-dizagem do aluno.

ResultadosOs resultados demonstraram que o aluno apresentou de modo geral bom desempe-nho em todas as funções avaliadas para sua idade e indicadores de Altas Habilidades/Superdotação como: Características gerais de AH/SD; Habilidade Acima da Média e Criatividade.

ConclusãoEm relação às dificuldades de aprendiza-

gem, foi possível concluir que as mesmas não são de ordem neurológica, uma vez que A. apresentou desempenho dentro da nor-malidade para sua faixa etária inclusive com excelente desempenho em algumas áreas como leitura, produção textual, organização, programação visuo-espacial e memória ope-rativa, áreas que são afetadas pelo TDAH e Dislexia. Sendo assim, relacionamos as dificuldades apresentadas, ao assicronismo apresentado por Pérez (2016) que pode vir a ocorrer na AH /SD: em relação à insegu-rança (Assicronismo afetivo-intelectual) e em relação á dificuldade na escrita – copiar, realizar avalições escritas-(Assicronismo intelectual-psicomotor). Destacamos tam-bém fatores que podem ser relacionadas às dificuldades de aprendizagem como o perfeccionismo que leva ao medo do erro e a insegurança, envolvimento com a tare-fa em sua área de interesse que pode levar ao desinteresse por outros conteúdos apre-sentados em sala de aula e a inflexibilidade pedagógica, bem como os procedimentos de avaliação e demandas de aprendizagem, citados por Russo (2015). Palavras-chaves: Altas Habilidades/ Su-perdotação., Dificuldade de Aprendizagem, Avaliação Neuropsicopedagógica

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avaliar Atenção e Funções Executivas, Linguagem, Compreensão Leitura, Cálcu-lo, Observação Psicomotora, Percepções, Habilidades acadêmicas, Planejamento e Resolução de Problemas. Participaram desse estudo 15 crianças do 1º ao 5º ano, com idades entre 5 a 12 anos, oriundas de escolas particulares diferentes. Buscou-se apresentar a fundamentação teórica ba-seada na interface da neurociência para fundamentar o trabalho Neuropsicopeda-gógico clinico na descrição dos Problemas de Aprendizagem de causas intrínsecas e extrínsecas de cada criança no processo

de aprendizagem desse estudo de caso.

ResultadosComo resultado identificou-se que 07 crianças apresentaram indicações de Trans-tornos de Aprendizagem como TDAH (01), TDA/Dislexia (01), Dislexia(02), Írlen(02), TGD/Hiperlexia(01) confirmados diagnós-ticos após avaliação com neuropediatra, neuropsicóloga e fonoaudióloga. Enquanto que 08 crianças apresentaram apenas Difi-culdades para aprender devido aos méto-dos de Alfabetização (04), Defasagem es-pecífica na Matemática (01), Dificuldades

Ortográficas (02) e Déficit Intelectual leve (01).

ConclusãoConcluímos que as queixas de problemas de aprendizagem são generalizadas pelos pais e professores que não diferenciam Dificulda-des escolares dos Transtornos de Aprendi-zagem, o que coloca o neuropsicopedagogo clínico como profissional fundamental nesse contexto.Palavras-chaves: PROBLEMAS DE APREN-DIZAGEM, DIAGNÓSTICO, NEUROPSICO-PEDAGOGIA

O USO DO SORABAN COMO fERRAMENTA DE ESTIMULAçãO COGNITIvARenata Akemi [email protected] M de Araçatuba/ Censupeg

IntroduçãoO SOROBAN é o nome dado ao ábaco japonês, que consiste em um instrumen-to de cálculo, não se limitando somente a isso, mas servindo também como uma ferramenta de estimulação cognitiva e desenvolvimento da qualidade de con-centração.É baseado na lógica do princípio decimal, ou seja, um sistema de troca de dez em dez; ao juntar dez unidades troca-se por uma dezena; acumulando assim 10 deze-nas, troca-se por uma centena e assim por diante.O trabalho aborda características do processo de ensino aprendizagem com a utilização do ábaco japonês – SOROBAN - como princípio de desenvolvimento do raciocínio lógico, memória, concentração e capacidade de realizar as operações ma-temáticas.

OBJETIVOAnalisar o princípio lógico do instrumen-to, onde o sujeito participa ativamente do processo de construção do resultado.

METODOLOGIA O trabalho foi desenvolvido em uma es-cola pública de tempo integral em Ara-çatuba-SP. As atividades foram aplicadas individualmente, e cada um com o seu ins-trumento de cálculo. Utilizou-se para ob-ter o resultado o método dialético, na qual

as atividades analisadas partiram da quali-dade de objetos fixos e em contínuo mo-vimento. Foram analisadas diversas obras específicas entre 2013 à 2016, disponível em base de dados de acesso público, nesse caso o Schola Google. Os estudos aten-deram aos critérios das palavras chaves e foram encontrados 19 estudos, sendo se-lecionados apenas 3 que não divergiam do tema proposto.

RESULTADOSOs resultados obtidos tiveram os seguintes critérios de organização: no primeiro mo-mento foi proporcionado uma contextua-lização acerca do objeto de estudo, tendo como objetivo conhecer a origem, a estru-tura atual do objeto e definições de como manuseá-lo. Em seguida uma revisão do sistema decimal, pois o sistema do SORO-BAN não diverge do nosso. As atividades iniciais destacaram o reconhecimento do valor de cada pedra.Foram aplicadas estratégias predetermi-nadas objetivando categorizar cada fase do aprendizado. Após a consolidação ini-ciaram-se as atividades de adição, tendo como relevante somente a casa decimal das unidades. Ao constatar que estavam interpretando o resultado foi dado ativida-des mais complexas envolvendo bases es-pecíficas do objeto, como base 5 e base 10.As atividades referente a base 5, alguns alunos tiveram dificuldades, devido à fal-

ta de compreensão de subtrair e adicionar concomitantemente, no entanto com o trei-no e a utilização constante do instrumento o aluno alcançou os resultados de forma assertiva.A participação ativa do aluno no processo de construção ocorre em virtude da inter-pretação do resultado, e o desenvolvimento da atenção e concentração se fortalecem a partir de novas e significativas aprendiza-gens.

CONCLUSÃOCom o uso constante do ábaco, a concen-tração da criança é favorecida fazendo com que o aluno fique mais tempo concentrado em suas tarefas sem se dispersar com faci-lidade.Dessa forma, o instrumento proporciona di-versos desafios em vários contextos além de desafiador e prazeroso promove também a estimulação cerebral.

PALAVRAS-CHAVE: Ábaco; Soroban; Esti-mulação cognitiva.

BIBLIOGRAFIASILVA, André Luis Azerêdo. Como usar o soroban. Brasília: 2005. v.1. Disponível em: http://www.sorobanbrasil.com.br. Acesso em: 18 de julho de 2017.Ginástica cerebral com o soroban. Brasília: Soroban Brasil, 2015.

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DIfICULDADES DE LEITURA E ESCRITA DE ALUNOS – UM ESTUDO DE CASO

CONTRIBUIçÕES DA NEUROCIêNCIA NO CONTExTO ESCOLAR

autores: LILIANE CAMPOS STUMM, SUELI VALENTIM SANCHES BAZAN, ANDREIA DE MIRANDA CAETANO SILVA, ISIS ROCHA

CORREIA DE LIMA, STELLA MARIS NUNES AGUIAR SILVA

instituição: CENSUPEG - CENTRO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR, PESQUISA, GRADUAÇÃO POS (JOINVILLE SC), USC - UNI-

VERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO (BAURU SP)

Renata Akemi [email protected] M de Araçatuba/ Censupeg

RESUMOIntroduçãoDiante da grande dificuldade para apren-dizagem da leitura e escrita de um grupo de alunos do 3º e 4º anos de uma escola pública do interior de São Paulo, as neu-ropsicopedagogas realizaram avaliação e coletaram dados para este estudo.

IntroduçãoA neurociência vem para corroborar com os professores em identificar o indivíduo como um ser pensante e único, tendo cada qual um tempo para aprender e cada um à sua maneira, pois o cérebro reage aos estímulos do ambiente ativando as sinapses e os processos neurais. O trabalho a seguir tem por objetivo es-clarecer e auxiliar a prática pedagógica tendo por base contribuições da Neuroci-ência cognitiva dentro do contexto esco-lar, e como fator relevante o processo de aprendizagem baseada na emoção.

OBJETIVO Esclarecer as contribuições da Neuroci-ência cognitiva dentro do contexto esco-lar, e como fator relevante o processo de aprendizagem baseada na emoção.METODOLOGIA O trabalho foi desenvolvido na aborda-gem do problema de pesquisa qualitativa, pautada em levantamentos bibliográficos embasados em livros e autores. Além des-sas obras específicas, artigos, dissertações e teses disponíveis em base de dados de acesso público. Nesse caso, no Schola Google e Scielo. Assumiu o caráter de pes-quisa exploratória, tendo como relevante os critérios: Neurociência; Aprendizagem; Emoção. Foram encontrados 29 estudos, no entanto somente 3 estudos atendiam ao objetivo proposto.

ObjetivoO objetivo foi descrever os resultados obti-dos na avaliação específica das habilidades para a leitura e escrita com base nos instru-mentos de coleta de dados.

Metodologia

RESULTADOSA aprendizagem é a interação entre as estruturas mentais e ambientais, na qual ocorre um processo de mudança de com-portamento obtido através de experiência construída por fatores ambientais, emocio-nais, neurológicos e relacionais. Segundo Lent (2001, p.594), o processo de aquisição de novas informações que vão ser retidas na memória é chamado aprendizagem.O cérebro humano para se desenvolver necessita dos estímulos externos e quan-to mais se utiliza as funções cerebrais mais sinapses se formam proporcionando a plas-ticidade cerebral. A neurociência trouxe avanços significati-vos para a educação, uma vez que vem au-xiliar em um modelo de educação que leva em consideração a plasticidade cerebral, permitindo assim, entender como o cére-bro aprende, se adapta e memoriza.A emoção e a motivação influenciam na aprendizagem, pois os sentimentos inten-sificam as redes neuronais e fortalecem as conexões sinápticas, na qual estabelecem uma ligação entre informação nova e a memória; onde são liberadas substâncias neurotransmissoras como acetilcolina e a dopamina – que aumenta a concentração e geram satisfação. Conforme Lent (2001, p.671) “a razão é fortemente relacionada com a emoção. De um modo ou de outro, nossos atos e pensamentos são sempre in-

Estudo de caso de alunos da 3ª e 4ª série de ensino fundamental da escola pública. A avaliação ocorreu na própria escola, de ma-neira individual, fora do horário escolar. Fo-ram aplicados instrumentos avaliativos TDE – Teste de Desempenho Escolar, IAR – Ins-trumento do Repertório para Alfabetização e Consciência Fonológica.

fluenciados”. Para corroborar Guerra (2011) afirma que, são as emoções que orientam a aprendizagem.

CONCLUSÃOConclui-se que, a neurociência oferece co-nhecimentos que o docente pode utilizar em sua ação pedagógica, transmitir estímu-los que podem vir a contribuir a sua práti-ca pedagógica. Oportunizar ao professor a compreensão de como o cérebro trabalha favorece condições de motivação na sala de aula e assegura a possibilidade de se sintoni-zar com os diversos tipos de alunos.PALAVRAS-CHAVES: Neurociência; Apren-dizagem; Emoção.

BIBLIOGRAFIACOSENZA. R.M. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Art-med, 2011.GUERRA, L. B. O diálogo entre neurociência e a educação: Da euforia aos desafios e pos-sibilidades. Revista Interlocução, v. 4, n. 4, p. 3-12, publicação semestral, junho/2011.LENT, R. Cem bilhões de Neurônios? Con-ceitos Fundamentais de neurociências. Rio de Janeiro: Atheneu,2010.

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ResultadosOs alunos apresentaram muita dificulda-de na realização do teste de desempe-nho escolar e de consciência fonológica, apontou ainda, que a maioria das crianças avaliadas não possuem as habilidades ne-cessárias para a aprendizagem sistemática da escrita devido a falta dos pré-requisitos como lateralidade, posição, discriminação visual, auditiva, análise-síntese, presença

de trocas grafêmicas, dificuldades com o domínio de palavras complexas, e de habi-lidade com matemática.

ConclusãoConcluiu-se que as crianças avaliadas não possuem as habilidades necessárias para a aprendizagem sistemática da escrita devi-do à falta de alguns dos pré-requisitos fun-damentais e das dificuldades decorrentes ao domínio da consciência fonológica. A

partir dos resultados obtidos, os professo-res e pais foram orientados para auxiliar a criança para melhor domínio das habilidades de leitura e escrita.Palavras-chaves: HABILIDADES, DIFICUL-DADES, LEITURA, ESCRITA

A CONTRIBUIçãO DA AvALIAçãO E DA INTERvENçãO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA NA APRENDIzAGEM hUMANA EM INDIvIDUO DA TERCEIRA IDADEAutora: Juliana Marisa Wietzke

Instituição: CENSUPEG – Centro Nacional de Ensino Superior, Pesquisa, Extensão, Graduação e Pós-graduação

Email: [email protected]

Orientadora: Carla Maurise

ResumoO presente trabalho caracteriza-se por um estudo de caso, a partir da vivência do Estágio Clínico em Neuropsicopedago-gia, que possibilitou analisar e interpretar aspectos da aprendizagem humana e dos processos cognitivos, buscando construir e ampliar pesquisas da neuropsicopedago-gia também com idosos. A proposta é pen-sarmos no investimento e na ampliação do campo de atuação neuropsicopedagó-gica, estudando estratégias de avaliação, intervenção da aprendizagem humana e conseqüentemente a estimulação cere-bral, promoção de autonomia e prevenção de doenças. Com a vivência do estágio clínico foi possível construir este estudo, analisar e contextualizar os conhecimen-tos adquiridos no pós e que são necessá-rios para a compreensão e formulação de hipóteses de avaliação e intervenção para o enfrentamento das dificuldades cogniti-vas, no caso deste trabalho em indivíduo na terceira idade.

Palavras-chave: Neuropsicopedagogia. Aprendizagem. Terceira Idade. Avaliação. Intervenção.

INTRODUÇÃO O processo de envelhecimento está au-mentando nos últimos anos e o idoso no

Brasil ainda carrega a ideia de ser incapaz e improdutivo. O envelhecimento acontece em diferentes dimensões (social, biológica, política e econômica) e depende de vários fatores ocorridos nas fases anteriores da vida, como as situações vividas na família, na escola, etc. Ela se caracteriza por mu-danças físicas em todo o organismo do in-divíduo, mudando suas funções e trazendo alterações nos seus comportamentos, sen-timentos, percepções, ações e reações. Por isso o indivíduo idoso deve sempre buscar a estimular seus processos cognitivos pro-movendo assim sua autonomia cognitiva.

OBJETIVOSA partir do comentado este estudo teve por objetivo estabelecer a importância de uma avaliação neuropsicopedagógica para identificação precoce de possíveis perdas cognitivas que indivíduos idosos podem apresentar.

METODOLOGIAParticipou desse estudo uma paciente, de 78 anos, com sinais de transtornos emo-cionais e dificuldades cognitivas. Para a consecução do objetivo do referido estu-do inicialmente a paciente foi submetida a uma Anamnese Neuropsicopedagógica e, posteriormente a Atividades Pedagógi-cas livres para a construção do vínculo de

avaliação e de intervenção; Avaliação da es-crita, Avaliações sobre atenção, memória e funções executivas.

RESULTADOS Aspecto cognitivo: considerando sua idade cronológica realizou com êxito as atividades propostas, demonstrando ter conhecimento e habilidade para a realização das mesmas, não manifestou evidências de comprometi-mento neurológico, porém manifestou ca-racterísticas da influência das suas emoções durante todo o processo de avaliação e in-tervenção neuropsicopedagógica. Demons-trou habilidades estratégicas de raciocínio lógico diante da proposta do jogo, modifi-cando as regras e interagindo dentro do que é esperado para a avaliação das habilidades de relações sociais, ordem, noções de tem-po e espaço. Aspecto sócio afetivo: existe a necessida-de de avaliação específica com profissional adequado, pois se percebe que suas maio-res dificuldades podem estar relacionadas a influência das questões emocionais e não de problemas cognitivos e neurológicos. As atividades de avaliação e intervenção neu-ropsicopedagógica excluíram as evidências de problemas e alterações neurológicas e ou de doenças neurodegenerativas na paciente em estudo.

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A NEUROPSICOPEDAGOGIA INvESTIGANDO AS DIfICULDADES NA CONSTRUçãO DA LIN-GUAGEM ESCRITA E NA TOLERâNCIA NAS RELAçÕES SOCIAIS PARA O PROCESSO DE APRENDIzAGEMNome: Angela Teresinha Engelmann

Instituição: CENSUPEG

Email: [email protected]

Palavras chaves: Reabilitação. Linguagem escrita. Relações Sociais. Aprendizagem.

INTRODUÇÃOA pesquisa buscou através da avaliação neuropsicopedagogica identificar as di-ficuldades na construção da linguagem escrita e baixa tolerância nas relações so-ciais que dificultam o processo de apren-dizagem escolar do paciente, com inves-tigação de uma possível superdotação, embasada na neurociência e na educação, tendo como parâmetro a idade cronológi-ca e a compreensão das articulações entre o cérebro e o comportamento, associados ao como se processa sua aprendizagem, identificando a causa e possibilitando um processo de reabilitação. OBJETIVOSIdentificar uma possível superdotação e quais as barreiras que dificultam o pro-cesso de aprendizagem, na realização das atividades de linguagem escrita e nas inte-rações e relações sociais. METODOLOGIANa avaliação neuropsicopedagógica foram utilizadas técnicas com recursos qualitati-vos para identificar a relação dos proces-sos cognitivos e funções cerebrais diante de estímulos de leitura, lógica, atenção, concentração e memória, além de recorte e colagem com a influência dos aspectos do comportamento social e das emoções

do paciente.A superdotação foi avaliada embasada nas provas ao professor de sala de aula e dire-tamente ao paciente, observando a teoria dos três anéis (Habilidades acima da média, motivação e criatividade). A observação ocorreu em diversos espaços na escola e coleta de dados com profissio-nais que atuam no caso e que trouxeram as informações iniciais: R. portador do CID F92.9e F 81.3 faz uso diário de Lítio e Ris-peridona. Transferido de quatro escolas, mantém dificuldades de relacionar-se, bai-xa autoestima e tolerância às frustrações, grande agressividade ao ser contrariado ou exigido à aplicação da linguagem escrita. Demonstra grande interação oral com pro-priedade em vários assuntos, demonstran-do grandes conhecimentos específicos.

RESULTADOS Considerando o cérebro como matéria prima para o processo de aprendizagem e principal responsável pela integração do organismo com o meio ambiente foi possí-vel evidenciar que:O vínculo se estabeleceu com facilidade e interação ativa. Partindo da idade cro-nológica nos aspectos cognitivos, realizou as propostas com grande resistência aos registros escritos e insegurança. Dificulda-des nas atividades com falhas nas habili-dades de regulação emocional necessárias ao desenvolvimento cerebral cognitivo e a aprendizagem.

Na investigação de superdotação não de-monstrou indicadores para diagnóstico, com diferentes interesses, sem comprometimen-to adequado, criatividade ou habilidades acima da média.Sua dificuldade de “cópia” remete ao conhe-cimento de visuoconstrução, com prejuízos ao programar os movimentos necessários à execução de reprodução, resultando em cópia simplificada, negligenciando detalhes e com execução lenta.No aspecto sócio afetivo demonstrou im-pulsividade e insatisfação, com facilidade em envolver-se em conflitos. Os professores após apropriação dos resul-tados modificaram sua avaliação e forma de cobrança dos registros escritos, com evolu-ção do paciente.

CONCLUSÃOO processo de avaliação constatou que suas dificuldades cognitivas evidenciaram um Distúrbio da Escrita – disortografia, refor-çando sua insatisfação nas atividades de lin-guagem escrita. Sua resistência às relações sociais demonstraram grande desorganiza-ção socioafetivas e necessidade de manter a continuidade do atendimento no setor de psicologia e psiquiatria.A mudança no olhar ao paciente e modificar a avaliação escolar, aceitando as barreiras e potencializando suas capacidades, ultrapas-sou os obstáculos, aumentando a autoesti-ma e eliminando grande parte da agressivi-dade presente no ambiente escolar.

CONCLUSÃOCom a vivência do estágio, análise dos dados coletados no estudo e a utilização da avaliação e a intervenção neuropsico-pedagógica com idosos foi possível per-ceber o quanto é importante estarmos inseridos no trabalho multiprofissional em outras idades, não somente no âm-bito da escola, podendo avaliar e inter-vir mantendo o foco de estudo da neu-

ropsicopedagogia que é a aprendizagem, contribuindo também para a identificação precoce de doenças neurológicas afins dos distúrbios da cognição. O estudo também evidenciou a importância e a necessidade do investimento em pesquisas na área dos adultos e dos idosos, considerando que a Neuropsicopedagogia possui um papel de-terminante nos processos da cognição, em todas as idades, identificação de habilida-

des e competências, promoção de autono-mia, socialização, reinserção, reabilitação e estimulação. O estudo também mostrou a importância do estudo da aprendizagem em diferentes idades, mostrou que a organiza-ção cerebral de uma pessoa na terceira ida-de sofre a influência do meio, da estrutura afetiva envolvida nesse processo, para um desenvolvimento saudável e a ausência de patologias mais significativas.

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BOLETIM SBNPP DEZEMBRO 2017

A reabilitação neuropsicopedagógica en-fatiza o adequado restabelecimento dos estímulos sensoriais identificados, ana-

lisados, programados e fixados, com cir-cuitos neurais que permitam adequadas emissões de comportamentos e evolução

do processo de ensino-aprendizagem.

A CONTRIBUIçãO DA AvALIAçãO E DA INTERvENçãO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA NA APRENDIzAGEM hUMANA EM INDIvIDUO DA TERCEIRA IDADEAutora: Juliana Marisa Wietzke

Instituição: CENSUPEG – Centro Nacional de Ensino Superior, Pesquisa, Extensão, Graduação e Pós-graduação

Email: [email protected]

Orientadora: Carla Maurise

ResumoO presente trabalho caracteriza-se por um estudo de caso, a partir da vivência do Estágio Clínico em Neuropsicopedago-gia, que possibilitou analisar e interpretar aspectos da aprendizagem humana e dos processos cognitivos, buscando construir e ampliar pesquisas da neuropsicopedago-gia também com idosos. A proposta é pen-sarmos no investimento e na ampliação do campo de atuação neuropsicopedagó-gica, estudando estratégias de avaliação, intervenção da aprendizagem humana e conseqüentemente a estimulação cere-bral, promoção de autonomia e prevenção de doenças. Com a vivência do estágio clínico foi possível construir este estudo, analisar e contextualizar os conhecimen-tos adquiridos no pós e que são necessá-rios para a compreensão e formulação de hipóteses de avaliação e intervenção para o enfrentamento das dificuldades cogniti-vas, no caso deste trabalho em indivíduo na terceira idade.

Palavras-chave: Neuropsicopedagogia. Aprendizagem. Terceira Idade. Avaliação. Intervenção.

INTRODUÇÃO O processo de envelhecimento está au-mentando nos últimos anos e o idoso no Brasil ainda carrega a ideia de ser incapaz e improdutivo. O envelhecimento aconte-ce em diferentes dimensões (social, bioló-gica, política e econômica) e depende de vários fatores ocorridos nas fases anterio-res da vida, como as situações vividas na família, na escola, etc. Ela se caracteriza por mudanças físicas em todo o organis-mo do indivíduo, mudando suas funções e trazendo alterações nos seus compor-

tamentos, sentimentos, percepções, ações e reações. Por isso o indivíduo idoso deve sempre buscar a estimular seus processos cognitivos promovendo assim sua autono-mia cognitiva.

OBJETIVOSA partir do comentado este estudo teve por objetivo estabelecer a importância de uma avaliação neuropsicopedagógica para identificação precoce de possíveis perdas cognitivas que indivíduos idosos podem apresentar.

METODOLOGIAParticipou desse estudo uma paciente, de 78 anos, com sinais de transtornos emo-cionais e dificuldades cognitivas. Para a consecução do objetivo do referido estu-do inicialmente a paciente foi submetida a uma Anamnese Neuropsicopedagógica e, posteriormente a Atividades Pedagógi-cas livres para a construção do vínculo de avaliação e de intervenção; Avaliação da escrita, Avaliações sobre atenção, memória e funções executivas.

RESULTADOS Aspecto cognitivo: considerando sua idade cronológica realizou com êxito as ativida-des propostas, demonstrando ter conhe-cimento e habilidade para a realização das mesmas, não manifestou evidências de comprometimento neurológico, porém ma-nifestou características da influência das suas emoções durante todo o processo de avaliação e intervenção neuropsicopeda-gógica. Demonstrou habilidades estratégi-cas de raciocínio lógico diante da proposta do jogo, modificando as regras e interagin-do dentro do que é esperado para a ava-liação das habilidades de relações sociais,

ordem, noções de tempo e espaço. Aspecto sócio afetivo: existe a necessida-de de avaliação específica com profissional adequado, pois se percebe que suas maio-res dificuldades podem estar relacionadas a influência das questões emocionais e não de problemas cognitivos e neurológicos. As atividades de avaliação e intervenção neu-ropsicopedagógica excluíram as evidências de problemas e alterações neurológicas e ou de doenças neurodegenerativas na paciente em estudo.

CONCLUSÃOCom a vivência do estágio, análise dos da-dos coletados no estudo e a utilização da avaliação e a intervenção neuropsicopeda-gógica com idosos foi possível perceber o quanto é importante estarmos inseridos no trabalho multiprofissional em outras idades, não somente no âmbito da escola, podendo avaliar e intervir mantendo o foco de estudo da neuropsicopedagogia que é a aprendiza-gem, contribuindo também para a identifica-ção precoce de doenças neurológicas afins dos distúrbios da cognição. O estudo tam-bém evidenciou a importância e a necessi-dade do investimento em pesquisas na área dos adultos e dos idosos, considerando que a Neuropsicopedagogia possui um papel determinante nos processos da cognição, em todas as idades, identificação de habili-dades e competências, promoção de auto-nomia, socialização, reinserção, reabilitação e estimulação. O estudo também mostrou a importância do estudo da aprendizagem em diferentes idades, mostrou que a orga-nização cerebral de uma pessoa na terceira idade sofre a influência do meio, da estru-tura afetiva envolvida nesse processo, para um desenvolvimento saudável e a ausência de patologias mais significativas.

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PLASTICIDADE CEREBRAL: A IMPORTâNCIA DOS ESTíMULOS E INTERvENçÕES PEDAGó-GICAS NO PROCESSO DE APRENDIzAGEM PARA ALUNOS COM DEfICIêNCIA

EPILEPSIA E A DIfICULDADE DE APRENDIzAGEM EM LEITURA: UM RELATO DE CASO

Luciana Inforsari dos Santos

CENSUPEG – Faculdade de Ciências, Educação, Saúde e Gestão (email:[email protected])

Carla Lúcio Alves¹

Jessyka Natalya de Sousa Cavalcanti²

¹Especialista em Neuropsicopedagogia - IFRN

²Especialista em Neuropsicopedagogia - Clinica Psicopedagógica

e-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO:A plasticidade cerebral permite que áreas lesionadas do cérebro possam se desen-volver graças aos estímulos que favore-cem a aprendizagem. Dependendo da área afetada, essa aprendizagem pode ser maior ou menor, porém é indiscutível que ela ocorra. Durante muito tempo não se admitiu que o cérebro pudesse se desen-volver após lesões, entretanto essa crença começou a ser questionada pelo fato que muitas pessoas com graves comprometi-mentos cerebrais conseguiam recuperar suas funções através de intervenções adequadas. A aprendizagem ocorre atra-vés do treino daquilo que se aprendeu. Cada vez que se aprende algo, a capaci-dade sináptica é expandida, favorecendo que o cérebro crie novos mecanismos de agir e pensar.

OBJETIVOApresentar uma reflexão sobre a impor-tância da escolarização, estímulos e in-tervenções pedagógicas no processo de aprendizagem de pessoas com deficiência.METODOLOGIAO caminho metodológico traz como eixo a revisão bibliográfica de temas alinhados a essa discussão, apontados nas bases legais respeito da inclusão, na distinção entre dificuldade de aprendizagem e defi-

Introdução: O paciente A.S., do sexo mas-culino e atualmente com 11 anos, é diag-nosticado com epilepsia. Seu diagnóstico é “epilepsia focal que evolui para bilateral” segundo a avaliação neurológica no ano de 2014. Esta avaliação foi embasada nos seguintes exames neurológicos: Res-

ciência intelectual, no aprofundamento da noção de plasticidade cerebral, na teoria das Inteligências múltiplas e na apresenta-ção panorâmica de praticas didáticas.

RESULTADOSA diversidade de estratégias possibilita não apenas aos alunos com deficiência, mas a toda classe, estimular suas habilidades, aprimorar suas potencialidades e atingirem os objetivos propostos, favorecendo o pro-cesso de aprendizagem, embora cada um apresente maior desenvolvimento em de-terminada área do conhecimento.

CONCLUSÃOPensar em Plasticidade Cerebral significa oportunizar aos indivíduos com deficiência algum tipo de aprendizagem, significa res-peitar a fora de ser em todo seu contexto. A escola, enquanto segunda instituição so-cial de vivência dos alunos, tem um papel fundamental no processo de habilitação do sujeito com deficiência para a vida, já que através das situações diárias e através do convívio com outras crianças é possível que a criança com deficiência possa se desenvolver de maneira global, não neces-sariamente com habilidades em leitura e escrita, mas também com estratégias para a resolução de problemas que estejam em seu alcance, favorecendo e alcançando a

sonância Magnética do Encéfalo e Eletro-encefalograma Digital. O tratamento insti-tuído para tal foi o uso de Carbamazepina e Risperidona. A criança A.S. apresentava dificuldade na evolução dos processos de aprendizagem da leitura, escrita e mate-mática quando era medicamentado com

autonomia, condição esperada na proposta de inclusão em escolas regulares.PALAVRAS CHAVES: APRENDIZAGEM, DEFICIÊNCIA, INCLUSÃO, PLASTICIDADE.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Constituição: República Federativa do Brasil 1998. Ministério da Educação. Bra-sília-DF. Esplanada dos Ministérios, 1998.BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Lei Nº 9394. Diretrizes e Bases da Educa-ção Nacional. Brasília-DF: Editora do Brasil, 1996.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Necessi-dades Educativas Especiais –NEE. In: Con-ferência Mundial sobre NEE: Acesso em Qualidade – UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994. GARDNER, H. Estruturas da Mente: a teo-ria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 1994.GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a Te-oria na Prática. Porto Alegre: Artmed, 1995.RELVAS, Marta Pires. Neurociências e Transtornos de Aprendizagem: As múltiplas eficiências para uma educação inclusiva. 6ª ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2015.Teoria das Inteligências Múltiplas. Dispo-nível em: http://www.psiconlinews.com – Acesso em 10 de abril de 2017.

tais medicamentos. Contudo, por questões socioeconômicas, sua medicação já não era mais oferecida com frequência e forma adequada. Nesse mesmo período A.S. apre-sentou rápida evolução no quadro de leitu-ra e escrita e matemática, deixando de ser analfabeto para silábico alfabético em pou-

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BOLETIM SBNPP DEZEMBRO 2017

co mais de um mês. Objetivo: investigar efeitos da medicação na aprendizagem de um paciente com epilepsia. Métodos: Para tanto, foram realizadas avaliações com testes de leitura, como o “Teste de Competência de Leitura e Pseudopala-vras” e o “Teste de Desempenho Escolar”, que comprovavam sua evolução lenta du-rante o período que estava medicado e a

sua rápida evolução quando não medicado. Resultados: Os resultados apontam para dificuldades mais intensas e globais quan-do o paciente estava medicado. O contrá-rio acontece quando ele está medicado. Os testes não conseguiam ser respondidos por A.S. quase ou completamente quando ele ainda não sabia ler e, concomitantemente, usava os medicamentos. Conclusão: enfati-

za-se a questão de que alguns medicamen-tos podem interferir no processo de apren-dizagem, independente do diagnóstico do paciente.

Palavras-chave: Epilepsia; aprendizagem; medicamentos.

CASTELOS DE AREIA A CONTRIBUIçãO DA NEUROCIêNCIA E DA EDUCAçãO NA REABILI-TAçãO CEREBRAL DE UM A.v.C. ISQUêMICO COM O USO DA TECNOLOGIA ASSISTIvA E DA NEUROPSICOPEDAGOGIA.Autora: Etiane Souza Dos Santos

Orientadora: Carla Maurise

Instituição: CENSUPEG – Centro Nacional de Ensino Superior, Pesquisa, Extensão, Graduação e Pós-graduação

Email: [email protected]

INTRODUÇÃO:As alterações nos Padrões cognitivos e motores, dos quais resultam em limita-ções para as atividades da vida diária são as principais queixas dos indivíduos que sobrevivem e passam por reabilitação.Pode ser uma depressão, a falência dos negócios, o fim do casamento, até mesmo um A.V. C ou qualquer outra situação que te tire os pés do chão, que te afaste da tua zona de conforto, então você se olha no espelho e não reconhece a própria ima-gem, desorientada, perde as referências, o rumo, então vem o medo de ficar preso neste contexto para sempre, mas ai você descobre que há um caminho, uma nova possibilidade, e a plasticidade neurológica é que faz superar, reaprender, conquistar competências e habilidades novamente.OBJETIVO:

O objetivo desse trabalho foi desenvolver estratégias de busca cerebral no arquivo semimorto do paciente e estabelecer a importância do atendimento neuropsico-pedagógico, dentro de ambientes hospita-lares, para indivíduos vitimados por A.V.C.

METODOLOGIA: Participou deste estudo um paciente do sexo masculino, com idade de 72 anos, in-ternado há seis meses, acometido por um A.V.C isquêmico do lado direito, envolven-do o lobo temporal.As intervenções neuropsicopedagógicas se deram a partir da anamnese e do mapea-mento do cérebro do paciente, e com base nas seqüelas adquiridas foram utilizadas ferramentas de tecnologia assistiva e de comunicação alternativa, pois ao identifi-car a lesão foi possível saber qual o papel

e função de cada região cerebral, e onde o aprender tem realmente sua sede neces-sitando ser estimulado adequadamente, assim como qual contribuição da neuropsi-copedagogia clinica no processo de aprendi-zagem e reabilitação.

RESULTADOS:Gostaria de ressaltar que profissionalmen-te sinto-me como a construtora do castelo, pois todos nós temos um papel frente aos obstáculos da vida, e cabe a nós respeitar o limite e o tempo necessário de cada um, com a certeza do dever cumprido dentro dos objetivos pré-estabelecidos cabe agora a família continuar está construção.Os resultados mostraram uma melhora nas áreas responsáveis pela memória, linguagem e percepção gustativa após a INPP.

CONTRIBUIçÕES NEUROPSICOPEDAGICAS – fAMíLIA ORGANIzADA. CRIANçA EM EvOLU-çãO! AUxILIO PARA PAIS DE CRIANçAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTAIntroduçãoSabe-se a tempo que a família represen-ta a primeira instituição a qual a criança tem acesso ao meio social, constituindo um importante espaço de socialização. De acordo com diversos estudos a criança de-pende dos familiares, enquanto membros sociais mais competentes e provedores de cuidados básicos necessários à satisfação de suas necessidades, exercendo uma

enorme influência no desenvolvimento e crescimento dessa criança. Quando esta criança é diagnosticada de maneira precisa como tendo problemas invasivos em seu desenvolvimento como é o autismo, a fa-mília apresenta dificuldades em lidar com este tipo de situação, podendo desenvol-ver posturas e atitudes inadequadas que não contribuirão para o desenvolvimento da criança nem trarão equilíbrio da dinâ-

mica familiar. No que diz respeito a criança com autismo, podem ser verificadas altera-ções na dinâmica familiar, a qual pode ser afetada pelo luto, sentimentos de raiva, ne-gação e depressão. Nesse sentido é impor-tante um auxílio as famílias que possuem em sua configuração indivíduos enquadrados com Autismo para uma adequação e moni-toramento da ingestão de substâncias que podem contribuir ou interferir nas etapas do

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BOLETIM SBNPPDEZEMBRO 2017

desenvolvimento infantil.

ObjetivoA partir do comentado anteriormente o presente estudo teve por objetivo esta-belecer a importância de uma orientação neuropsicopedagógica voltado para pais de crianças autistas com grau leve, isto com propósito de proporcionar um maior desenvolvimento dessas crianças em rela-ção as atividades de vida diária.

MetodologiaParticiparam desse estudo até a presen-te data 5 crianças com idade hoje, entre 4 à 7 anos e seus responsáveis 4 casais. Para a consecução do objetivo do referi-do estudo inicialmente os responsáveis e todos os membros das famílias participan-tes foram submetidos a uma orientação neuropsicopedagógica (continuidade nas atividades no treino da atenção, memória,

aprendizagem, no processamento da visuo-construcao, no afeto, visando também as funções cognitivas e motoras, variando de caso para caso) sobre os cuidados e ações a serem tomadas em casa durante conví-vio com a criança autista. .Concomitante os mesmos foram orientados a todos os dias a preencherem durante o período de 06 me-ses sobre os ganhos em relação a autono-mia das crianças autistas na realização de atividades de vida diária.

ResultadosNossos resultados mostram que os prin-cipais ganhos obtidos ganhos nas famílias acompanhadas neste projeto, dentre eles: a obtenção de mais independência e identi-dade dessas crianças, que a cada dia estão mais autônomas e falantes. Cabe ressaltar ainda dois aspectos positivos alcançados com a orientações neuropsicopedagógica, a conquista de novas palavras no discurso

das crianças observadas; e melhoria no pro-cesso de leitura e escrita dos assistidos.

ConclusãoTodos os resultados encontrados foram levados para os respectivos médicos que acompanham essas crianças que tiveram as mudanças, na dieta e também nas medica-ções. Vale ressaltar que nenhuma mudan-ça está sendo atribuída só ao atendimento prestado aos pais e/ou as crianças, e sim o conjunto de atividades e eventos apresenta-dos. É necessária a continuação das pesqui-sas junto à equipe multidisciplinar para que mais resultados sejam obtidos.

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BOLETIM SBNPP DEZEMBRO 2017

diA dO nEuROpSicOpEdAgOgO Dia 06 de dezembro marcará uma data muito importante para nós e para nossa categoria profissional. Será o “Dia do

Neuropsicopedagogo”, profissional que vem conquistando seu espaço e mostrando sua importância na identificação e

tratamento dos problemas de aprendizagem. Um significativo impulso nessa direção foi dado por ocasião do I Congresso

Brasileiro de Neuropsicopedagogia, ocorrido em Joinville durante os dias 5, 6 e 7 de outubro de 2017. Renomados profis-

sionais da Saúde, Educação e Pesquisa contribuíram com suas oficinas e palestras sobre temas instigantes e contemporâ-

neos, o que envolveu a atenção dos participantes e fez do evento um grande sucesso.

Quando você é Pedagogo descobre que sua profissão é importante para transformar vidas, afinal, ensinar é uma experiên-

cia incrível. No entanto, quando se vê Neuropsicopedagoga, as descobertas são ainda maiores, pois, o universo de infor-

mações que permeiam o ensinar se ampliam, nos damos conta de que tudo o que sabemos é pouco pela complexidade do

ser humano. Há um encantamento mesclado de comprometimento, e isso nos atrai cada vez mais para continuar a buscar

novos conhecimentos.

Ser Neuropsicopedagogo é poder ampliar o sentido de ensinar e compreender o processo de apreender.

O Dia do Neuropsicopedagogo, dentre tantas conquistas que a Neuropsicopedagogia almejou e conquistou, possui um

destaque importantíssimo: a valorização do profissional fundamental para a evolução da educação no Brasil e que se esten-

de gradativamente para o exterior. Parabéns aos colegas Neuropsicopedagogos e para todos que acreditam e que apoiam

os projetos institucionais e o atendimento individualizado.

O neuropsicopedagogo é o profissional habilitado para compreender detalhadamente todo o processo de aprendizagem

e problemas de aprendizagem, visto que sua formação profissional estuda de forma transdisciplinar conhecimentos funda-

mentados na Neurociências, em interfaces com psicologia cognitiva e pedagogia, relacionando assim o SNC e SNP.

Prof. dra. rita m.t.russo

Prof. esp. rosa elena Seabra Gaspar

Bárbara rosa

profª. Me. clarice luiz sant’anna

Vice-Presidente e Membro do Conselho Técnico-Profissional da SBNPp

Membro do Conselho Fiscal da SBNPp

Membro do Conselho de Ética da SBNPp

Secretária Institucional da SBNPp

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BOLETIM SBNPPDEZEMBRO 2017

Existe um pensamento do pai da sociologia, Max Weber, que nos diz: “Neutro é quem já se decidiu pelo mais forte”, ou seja,

não existe neutralidade. Ter uma crítica sobre as atuais formatações do ensino brasileiro, ou sobre os modelos de apoios

para as pessoas com dificuldades de aprendizagens, sem uma posição ideológica não faz sentido. O dia do NPp é um marco

de um grupo de visionários que idealizam que os conhecimentos da neurociências podem ser aplicados à educação com

otimização de resultados de desempenho e qualidade de vida. O 1º Congresso de NPp foi um encontro destes visionários

que pretendem testar cientificamente suas ideologias.

O neuropsicopedagogo através das suas ferramentas de avaliação e intervenção sobre funções executivas, linguagem,

desenvolvimento motor entre outras, pode avaliar e propor práticas que melhorem a educação de maneira efetiva. Em

estudos realizados no laboratório de inovações educacionais e estudos neuropsicopedagógicos – LIEENP da Faculdade

CENSUPEG, tivemos resultados de uma melhora de 90% na aprendizagem de crianças que foram submetidas à interven-

ção neuropsicopedagógica escolar, mostrando que ao ser empregado um conjunto de estratégias de maneira sistema-

tizada, levando em consideração os processos de maturação cognitiva, afetiva e motriz da criança para o planejamento

dos componentes curriculares, se rompe uma ideia de se deter ao conteúdo pelo conteúdo, para se ter uma prática por

competências, onde se inverte esse ambiente de aprendizagem e o aluno passa a ser a figura central dentro da sala de aula.

“Pequenos frascos podem nos surpreender com grandes fragrâncias, assim como uma nova ciência iniciada num singelo

contexto de um dos estados deste imenso Brasil, vem rapidamente exalando perfume em todo território nacional e inter-

nacional. A neuropsicopedagogia, ciência voltada à neurociências aplicada à educação, psicologia cognitiva e pedagogia,

reuniu profissionais de diversos locais para um grande evento: o Congresso Brasileiro de Neuropsicopedagogia, evento

esse de exuberantes “fragrâncias neuropsicopedagógicas”. Foram três dias de conhecimento imensurável, convívio com

os profissionais gabaritados que contribuíram para enriquecer nossas práxis, aguçar nossa busca pelo saber científico.

Momentos onde aprendemos a aprender, a conhecer, a fazer e a ser melhores neuropsicopedagogos. Em 6 de dezembro,

o Brasil vislumbrará outro marco gigantesco da Neuropsicopedagogia, o dia do neuropsicopedagogo, dia de orgulho de

nossa profissão, dia de lembrar que uma ciência iniciada de modo singelo vem cada vez mais exalando a qualidade de seu

exuberante perfume.”

prof. Me. cristiano pedroso

Prof. me. Fabrício Bruno Cardoso

Profª. esp. ana Lúcia Hennemann

Membro do Conselho Técnico-Profissional da SBNPp

Membro do Conselho Técnico-Profissional da SBNPp

Membro do Conselho Técnico Profissional dada SBNPp

associado/a envie sua contribuição neuropsicopedagógica para o e-mail [email protected].

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BOLETIM SBNPP DEZEMBRO 2017

NEUROPSICOPEDAGOGIA PELO BRASILInúmeras cidades contaram com palestras através da contribuição da SBNPp, de seu Presidente, Prof. Dr. Luiz Antonio Corrêa e dos Mem-bros da Gestão. A Neuropsicopedagogia está cada vez mais alicerçada com o apoio e divulgação da SBNPp e de seus associados.

O tema da palestra proferida pelo Presidente da SBNPp, Prof. Dr. Luiz Antonio Corrêa terá como título: “Neurociência e Educação: entendendo a aprendizagem da criança na visão Neuropsicopedagógica” - 20/07/2017

O tema da palestra proferida pelo Presidente da SBNPp, Prof. Dr. Luiz Antonio Corrêa terá como título: “Neurociência e Educação: entendendo a aprendizagem da criança na visão Neuropsicopedagógica” - 20/07/2017

Palestra do Presidente da SBNPp, Prof. Dr. Luiz Antonio Corrêa, com o tema: “O Uso de Medicamentos e sua Influência na Aprendizagem” - 12/09/2017.

xxv SEMINÁRIO ESTADUAL DE LíNGUA PORTUGUESA E LITERATURA RIO-GRANDENSE E xxI fóRUM DE EDUCAçãO NA CIDADE DE RIO PARDO – RS

PALESTRA EM IGREjINhA/RS, COM O TEMA: “CONTRIBUIçÕES DA NEUROPSI-COPEDAGOGIA PARA A APRENDIzAGEM” COM O PRESIDENTE DA SBNPP, PROf.

DR. LUIz ANTONIO CORRêA – 30/08/2017.

PALESTRA NEUROPSICOPEDAGOGIA: A RELAçãO DO CéREBRO DA CRIANçA COM A APRENDIzAGEM, COMO PRESIDENTE DA SBNPP, PROf. DR. LUIz ANTO-

NIO CORRêA, NA ESCOLA NOvA GERAçãO EM COLOMBO/PR – 22/08/2017.

PALESTRA EM fOz DO IGUAçú/PR COM O TEMA: “NEUROCIêNCIA E EDUCA-çãO”, MINISTRADA PELO PROf. DR. LUIz ANTONIO CORREA, PRESIDENTE DA

SBNPP - 21/09/2017.

PALESTRA SOBRE EDUCAçãO E NEUROPSICOPEDAGOGIA EM fOz DO IGUAçú/PR, COM O PROf. ME. fABRICIO CARDOSO, MEMBRO DO CONSELhO TéCNICO

-PROfISSIONAL DA SBNPP - 08/08/2017.

v CONGRESSO DE EDUCAçãO DE PONTA GROSSA/PR

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BOLETIM SBNPPDEZEMBRO 2017

PALESTRA EM GUARULhOS/SP, SOBRE: “NEUROCIêNCIA E EDUCAçãO”, COM O PRESIDENTE DA SBNPP PROf. DR. LUIz ANTONIO LUIz ANTONIO CORRêA -

27/10/2017

PALESTRA SOBRE “NEUROCIêNCIA E EDUCAçãO” EM fLORIANóPOLIS/SC, COM O PRESIDENTE PROf. DR. LUIz ANTONIO CORREA – 29/11/2017

PALESTRA EM GUARAPUAvA/PR, SOBRE “NEUROCIêNCIA E EDUCAçãO”, COM O PRESIDENTE PROf. DR. LUIz ANTONIO CORREA - 21/11/2017.

PARTICIPAçãO DA SBNPP, ATRAvéS DO SEU PRESIDENTE, PROf. DR. LUIz ANTO-NIO CORRêA, NA fORMATURA DA TURMA DE NEUROPSICOPEDAGOGIA CLíNICA

NA CIDADE DE IGREjINhA – RS, AGRADECEMOS O CONvITE A CONSULTORA EDUCACIONAL LOCAL, PROfª. SIGRID IzAR BECkER.

PALESTRA EM CAMPO GRANDE/MS, SOBRE NEUROCIêNCIA E EDUCAçãO, COM O PRESIDENTE PROf. DR. LUIz ANTONIO CORREA -11/11/2017

PALESTRA SOBRE “NEUROPSICOPEDAGOGIA E APRENDIzAGEM”, COM O PROf. DR. LUIz ANTONIO CORRêA, PRESIDENTE DA SBNPP EM NOvO hAMBURGO/

RS - 01/12/2017

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SBNPpGESTÃO 2016 – 2018

Conselho Técnico-ProfissionalRita Margarida Toler Russo

Conselho Técnico-ProfissionalHenrique Bueno Ruiz

Conselho Técnico-ProfissionalCristiano Pedroso

Conselho Técnico-ProfissionalFabrício Bruno Cardoso

Conselho Técnico-ProfissionalAna Lúcia Hennemann

Conselho Técnico-ProfissionalVera Lúcia de Siqueira Mietto

Conselho Técnico-ProfissionalAngelita Fülle

Presidente Luiz Antonio Corrêa

Vice-Presidente Rita Margarida Toler Russo

Secretaria ExecutivaAline Carolina Rausis

Tesoureira Rikeli Ferreira Thives Hackbarth

Secretaria Institucional Clarice Luiz Sant’anna

Conselho FiscalMarlene Gonzatto

Conselho Fiscal Rosa Elena Seabra

Conselho Fiscal Angelita Fülle

Conselho Fiscal Mayra Minohara Campos de Sousa

Conselho de ÉticaAlício Schiestel

Conselho de Ética Vanessa Leite Machado

Conselho de Ética Joselma Gomes

Conselho de Ética Bárbara Madalena Heck da Rosa