Boletim Olhares - Entrada Maio... · Dia da Mãe os Sete Dons do Espírito Santo. De seguida não...
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Boletim Olhares
CASA DE SAÚDE Nª Sª DA CONCEIÇÃO Nº 32 MAIO / JUNHO 2015
ED
ITO
RIA
L D
O O
LH
AR
ES
Caros Leitores…
Nesta 32º edição do Boletim Olha-
res, referente a maio e junho de
2015, damos a conhecer algumas
das atividades realizadas durante
estes últimos meses. Para isso, uten-
tes e colaboradores contribuíram,
nesta edição, com testemunhos,
relatos e expressões pessoais sobre
os eventos mais relevantes.
Maio foi um mês de muito entusias-
mo, pois não só se celebrou o Dia
do Trabalhador com a popular
exposição dos “maios”, como tam-
bém foi o mês do Culto ao Senhor
Santo Cristo dos Milagres. Esta tra-
dição religiosa, a de maior expres-
são na Região Autónoma dos Aço-
res, traz, anualmente, residentes de
outras ilhas, de Portugal continental
e açorianos a viver nos 4 cantos do
mundo a regressar à ilha de S.
Miguel para “pagar as suas promes-
sas” e congregar com as suas famí-
lias e amigos neste culto e devoção
de dimensão religiosa e cultural
bastante significativa.
Quanto a junho, celebramos essen-
cialmente o início do verão no dia
21 enquanto nos preparamos para
acolher utentes, famílias, voluntá-
rios, colaboradores, estagiários e
parceiros na “Festa da Família”,
evento que este ano se irá realizar a
3 de julho de 2015. Por favor entre
em contato connosco para também
participar neste evento.
Relembramos que poderá consultar
todas as nossas atividades, projetos
e programas através da nossa pági-
na web:
www.irmashospitaleiras.pt/csnsc
S ão várias as tradições, festivida-
des, e eventos, religiosos e culturais,
que marcam o dia-a-dia na Casa de
Saúde Nª Sª da Conceição. Mas qual
a sua importância em saúde mental?
O impacto positivo deste tipo de ati-
vidades, há muito, é compreendido e
promovido neste estabelecimento de
saúde. Primeiro, porque as celebra-
ções facilitam a integração dos uten-
tes, familiares, colaboradores, volun-
tários, estagiários, parceiros, entre
outros. Aliás, ao formarmos memó-
rias coletivas de momentos de diver-
são, convívio e devoção estamos
também a fortalecer os laços, a ami-
zade, o sentimento de pertença a
uma comunidade e a partilha de uma
missão em comum.
Adicionalmente, estas atividades esti-
mulam as competências cognitivas,
físicas e relacionais dos utentes e
promovem o bem-estar e o otimis-
mo, dimensões essenciais na promo-
ção da saúde mental e na diminuição
do sofrimentos físico, mental e espiri-
tual.
Mas também os sons, as músicas, as
imagens, e as emoções positivas,
muitas vezes associadas a momentos
e memórias da infância, adolescência
e vida adulta, ajudam utentes e seus
familiares a (re)lembrarem-se dos
momentos felizes passados em famí-
lia (ou com amigos e vizinhos). Isto
facilita à continuidade da sua narrati-
va de vida e a minimizar perceções
de perda associadas ao tratamento.
Como resultado, é evidente a melhor
aceitação do contexto de vida, do
tratamento e das limitações e poten-
cialidades de cada um.
Para a instituição, é também isto que
nos distingue no acolhimento aos
utentes e seus familiares, pois permi-
te-nos aumentar e fortalecer a
“Família Hospitaleira” e expressar o
valor da HOSPITALIDADE de forma
integrada com a cultura e comunida-
de que nos rodeia.
Irmãs Hospitaleiras
- Casa de Saúde
Nª Sª da Conceição -
preservam as tradições e
celebrações com ganhos
na saúde mental e na
qualidade de vida das
pessoas assistidas
Espaço do Utente
Procissão do Senhor Santo Cristo
Fui uma das utentes que levou ao ombro uma repli-
ca do andor e da imagem do Senhor Santo Cristo
dos Milagres. Foi com muita alegria e devoção que
transportei esse andor que resultou de um profícuo
trabalho de colaboradores da Casa de Saúde Nª Sª
da Conceição.
O andor estava repleto de flores e foi bordado a fio
dourado. Com o mesmo fio foi bordada a capa do
Senhor. O andor saiu da Capela, deu a volta ao jar-
dim e entrou na portaria do Centro. Depois percor-
remos as várias unidades. Foi visível a emoção que
as doentes sentiram ao entrar o Senhor Santo Cristo
nos seus quartos da cama. Para muitas senhoras
acamadas foi uma oportunidade única para volta-
rem a ver a Imagem.
Terminada a procissão o Senhor e o andor ficaram
expostos para contemplação e oração de utentes,
familiares e colaboradores.
Lurdes Q.
Fomos à festa
Vários grupos de utentes foram em dias diferentes
participar Campo de Sâo Francisco na Festa do
Senhor Santo Cristo dos Milagres. Vistamos a Ima-
gem no Coro Baixo, Passeamos, lanchamos e fize-
mos algumas compras. Algumas doentes foram de
cadeirinhas de rodas. Gostamos muito e foi uma
tarde bem passada com muita alegria.
Ana S.
Dia da Mãe
No primeiro Domingo de Maio celebra-se o Dia da
Mãe, uma data especial pela singularidade e a graça
que representa ser mãe. Numa catequese recente, o
Papa Francisco referiu que uma sociedade sem
mães seria uma sociedade desumana porque as
mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos pio-
res momentos, a ternura, a dedicação, a força moral.
Disse ainda que “as mães são o antídoto mais forte
contra o propagar-se do individualismo egoísta.
Ana S.
Tradição dos Maios
O dia 1 de Maio é o dia do trabalhador e neste
dia nós, utentes, na Sasa de Saúde Nª Sª da Con-
ceição, tal como manda a tradição, colocamos
em todos as unidade um “maio”.
Estavam todos muito giros, uns com caricaturas
de enfermeiras, outros com funcionárias, outros
com utentes e ainda alguns com temas livres. Eu
gostei muito de ter sido retratada, na minha uni-
dade, com a minha história de vida. Antigamente
tinha-se muitos filhos e no meu caso era um na
barriga, um ao colo e outro pela mão. No total
tive 6 meninas e 6 meninos. E assim se festejou
mais um dia na nossa casa.
Lurdes F.
Festa do Espírito Santo
Na manhã de sábado do dia 23 de Maio pelas
10h30 decorreu a coroação na eucaristia cele-
brada pelo Pe. Norberto. Foi uma missa muito
bonita e bem animada pelo coro das irmãs.
Todas as utentes coroaram e foi um momento
de grande alegria e emoção.
O senhor padre falou muito com as utentes
sobre o Espírito Santo e seus Dons. No final da
missa foi maravilhoso ouvir o hino do senhor
espírito santo tocado pelos foliões. Não posso
esquecer do lindo quarto todo enfeitado com
uma coroa de flores feitas pelas utentes dos
ateliers ocupacionais, com uma linda bandeira e
os Sete Dons do Espírito Santo. De seguida não
podiam faltar as famosas sopas e massa sovada.
Foi um dia muito bonito e muito bem passado.
Hermínia P.
Semana das Vocações
A Semana das Vocações teve lugar em Maio. A
vocação é um fruto que amadurece no terreno
bem cultivado do amor aos outros, que se faz no
serviço a Deus, no contexto de uma vida eclesial.
Toda a vocação exige sempre um êxodo de si
mesmo para centrar a sua própria existência no
Evangelho e em Cristo.
Ana S.
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Quarto do Espírito Santo
Tradicionais passeios à Festa do Sr. Santo Cristo
Saída da Imagem do Sr. Santo Cristo da Capela
Elaboração do andor do Sr. Santo Cristo
Utentes assistem à montagem da Imagem de “Ecce Homo” Saída da Imagem da Capela da CSNSC
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Nascer Diferente
Q uando uma criança nasce com algum
problema, nem sempre é possível que
este seja reconhecido de imediato. Há numerosas
situações que só se evidenciam quando a criança
deixa de desenvolver os comportamentos adequa-
dos a determinada idade. Quando os pais são con-
frontados, pela primeira vez, com a notícia da che-
gada de um bebé diferente, dá-se a rotura de con-
tinuidade entre o sonho do bebé idealizado com o
bebé real.
Se considerarmos todos os aspetos que afetam o
significado da gravidez e do nascimento de uma
criança “diferente”, facilmente podemos com-
preender que este momento constitui um momen-
to traumático para os pais.
O facto da criança ter sido considerada uma parte
integral do self da mãe durante a gravidez, a con-
ceção (e nascimento) de uma criança diferente
afeta profundamente os seus sentimentos e emo-
ções, originando uma diminuição da sua autoesti-
ma, autoimagem e autoconceito.
Estes nascimentos evocam na mãe sentimentos de
fracasso em atingir as suas aspirações narcísicas
em relação à criança, as quais tinham sido reforça-
das durante a gravidez. A mãe pode identificar-se
com o seu filho e, com esta identificação, sentir-se
narcisicamente ferida, o que lhe pode, muitas
vezes, ser intolerável.
A maioria das mães sente uma responsabilidade
pessoal pelo modo como a criança veio ao mundo,
e culpam-se a si próprias pelo “fracasso” de terem
gerado um filho diferente. Isto origina fortes senti-
mentos de desvalorização, autorecriminação e cul-
pa. A investigação analítica revela que o desapon-
tamento, a vergonha narcísica e a depressão são
as reações mais frequentes que surgem com o
nascimento de uma criança diferente.
Em vez de ser sobrevalorizada como objeto de
amor, muitas vezes a criança é, pelo contrário, des-
valorizada pela mãe, que também se desvaloriza a
si própria.
A criança que os pais tinham imaginado não é a
criança que nasceu…
O período de luto (do bebé idealizado) que se
segue é considerado de extrema importância no
processo de elaboração dos sentimentos relacio-
nados com a criança nascida.
Existem diferentes modos de lidar com este tipo
de problemática. Para sentimentos reprimidos
colocam-se em prática uma série de mecanismos
de defesa contra a “dor emocional”. Para senti-
mentos racionalizados podem ser encontradas
justificações adequadas para as ações e reações.
Se os sentimentos forem projetados, culpam-se os
outros pela própria infelicidade. Também podem-
se sublimar sentimentos de medo e de inadequa-
ção e supercompensá-los, lutando para se trans-
formarem nos melhores pais do mundo. Se a atitu-
de dos pais for a de assumir a corresponsabilidade
no amor incondicional e na defesa da qualidade
de vida do filho, então a sua atitude é a de colabo-
rar de forma empenhada envolvendo a família e os
técnicos de saúde no trabalho a realizar, de modo
a que seja retirada a maior vantagem possível des-
ta situação.
Teresa Martins do Vale, Psicóloga na CSNSC
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Ecos da Peregrinação da
Família Hospitaleira a Fátima
24 a 26 de junho 2015
Saímos de Ponta Delgada na madrugada de 24 de
junho para Lisboa, cheias de entusiasmo, e tendo
como destino Fátima. A fim de participarmos na
grande festa da peregrinação hospitaleira, com a
presença de todos os Centros da Província Portugue-
sa das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de
Jesus. Ao todo eramos cinco utentes, uma colabora-
dora e duas irmãs sob o lema: “TODA A GENTE TEM
VOCAÇÃO: CAMINH@COM SENTIDO”, visto ser o
ano vocacional hospitaleiro em toda a província. No
dia 25 teve lugar a Eucaristia pelas 11h30, no Santuá-
rio de Fátima. Cabendo ao nosso centro a sua respe-
tiva animação.
Este foi o momento alto da nossa peregrinação onde
fomos desafiadas a deixarmo-nos tocar pelo amor
de Deus para levarmos a luz da hospitalidade a
todos. Em ação de graças e em tom mariano, cada
centro foi convidado a dirigir-se ao altar para reco-
lher uma flor que simbolizava o dom da vocação a
cultivar. Depois cerca das 15.00h no salão do Bom
Pastor decorreu uma linda tarde recreativa onde
cada “Casa” apresentou um tema previamente
ensaiado. O tema que nos foi proposto a nós este
ano foi: “VOCAÇÃO É DOM”.
A nossa apresentação constou de uma mímica
expressiva, com ela ressaltámos em tom colorido e
alegre como toda a vocação é dom de Deus… a feli-
cidade está no desafio de abrir as portas do coração
simbolizadas em cada tecido com a sua cor. Depois
de abertos todos os tecidos as palavras tornarão visí-
vel a alegria de viver, sentir-se chamado, enviado e
comprometido ao jeito de Maria, a grande hospita-
leira, que soube dizer sim ao projeto de Deus. Escu-
sado será dizer que foi uma tarde cheia de cor e ale-
gria, reforçada pela partilha e forte envolvência de
todos os membros da família hospitaleira neste
encontro. Por fim fomos convidados a partir no
“comboio da felicidade” e a viver com sentido a nos-
sa vocação. À noite participámos no terço rezado em
várias línguas seguido da procissão do Santíssimo.
No dia seguinte pela manhã visitámos o museu da
“Vida de Cristo” em Fátima e à tarde partimos rumo
a Lisboa para regressarmos com alegria à nossa
“querida casa” em Ponta Delgada.
Marlene V., Fátima O., Rosa A., Olga M.,
Fátima S., Sandra C., Ir. Mª Graça N. e Ir. Mariana C.
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Por acreditar…
Por acreditar, que a empatia é essencial nos cuidados prestados às utentes e que está diretamen-
te relacionada com a nossa prestação de cuidados, redigi algumas linhas para que juntos possa-
mos refletir sobre as experiências e práticas diárias de cada um de nós, com o objetivo de desen-
volver ou aperfeiçoar o nosso saber, ser e fazer enquanto profissionais de saúde e que isso se
reflita na qualidade do trabalho prestado. ”Empatia, do grego empatheia, designa uma experiên-
cia subjetiva, e acima de tudo um exercício racional (consciência cognitiva) de compreensão do
outro, no que é consequentemente também uma experiência intersubjetiva daquilo que o outro
sente e pensa”.
Muitas das vezes é designada, como a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro. Isso
levanta-nos algumas questões, nomeadamente, será que no nosso dia-a-dia somos capazes de
olhar as utentes como seres plenos de subjetividades? Será que temos em conta o seu contexto
familiar, social e cultural? As suas origens? Será que nos permitimos colocar no lugar do outro? E
daqueles com quem não nos identificamos ou de quem não somos próximos? Devemos refletir
sobre estas questões, e encarar a empatia como uma das habilidades do cuidar, sendo esta, uma
ferramenta fundamental no tratamento dispensado às utentes. É fulcral que nos tentemos colocar
no lugar do outro e usarmos a empatia, como ferramenta terapêutica que nos possibilita, com
respeito e assertividade, experimentar a vivência do outro sem nos envolvermos emocionalmente.
Mostramos assim que o conhecimento científico/teórico e prático/técnico é sem dúvida uma fer-
ramenta importante. Contudo por si só de pouco servirá se não tivermos um bom relacionamento
interpessoal, formos empáticos, atentos e assertivos.
Tânia Sousa, Enfermeira na CSNSC
Investigação
O desenvolvimento e a participação em atividades de investiga-
ção em saúde mental, educação e formação têm sido priorida-
des das Irmãs Hospitaleiras - Casa de Saúde Nª Sª da Conceição.
Depois de, em abril de 2015, a Casa de Saúde Nª Sª da Concei-
ção ter participado no IX Congresso de Psiquiatria S. João de
Deus - organizado numa colaboração entre o Instituto dos
Irmãos S. João de Deus e o Instituto das Irmãs Hospitaleiras - e
de, a 24 de abril, ter recebido o 2º prémio de investigação, a
nível nacional, no V Concurso S. Bento Menni, a equipa técnica
prepara-se agora para a apresentação do poster “Epidemiologia
Psiquiátrica e Grau de Dependência nas ABVD em Programas de
Internamento de Psiquiatria, Psicogeriatria e Deficiência Mental”
no VI Congresso Internacional ASPESM (Sociedade Portuguesa
de Enfermagem em Saúde Mental) que irá decorrer de 8 a 10 de
julho de 2015 em Ponta Delgada, na ilha de S. Miguel.
Este estudo teve como objetivos principais realizar um levantamento epidemiológico da patologia
psiquiátrica e a associação com o grau de incapacidade na realização das atividades básicas e ins-
trumentais de vida diária em utentes em internamento de evolução prolongada.
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PRÓXIMOS EVENTOS & ATIVIDADES
JULHO 01 a 08 > Campo de Férias Hospitaleiro
03 > Festa da Família Hospitaleira
14 > Dia de S. Camilo Lélis (Patrono da Congregação e do Serv. de Reabilitação)
22 > Passeio Anual: atividades recreativas e almoço (local a designar)
26 > Missa dos Aniversários
AGOSTO
02 > Morte de Maria Angústias, Cofundadora da Congregação
15 > Dia de Nª Sª da Assunção
30 > Missa dos Aniversários
JULHO
03 Maria Filomena C.
04 Hirondina A.
05 Donária L.
05 Donária S.
05 Nélia Rodrigues
06 Maria Gorete C.
07 Natércia O.
07 Ana Cristina O.
07 Maria Gabriela S.
07 Joana B.
10 Benilda O.
15 Maria de Fátima P.
17 Maria Gabriela F.
18 Conceição V.
19 Hália C.
20 Guilhermina M.
22 Adelaide R.
22 Eduina A.
24 Isabel S.
29 Maria A.
30 Ana Fernanda F.
31 Helena Margarida M.
AGOSTO
02 Rosa R.
03 Cidália C.
04 Elisabete M.
04 Carlos P.
04 Glória L.
05 Maria Helena R.
05 Lúcia F.
08 Zélia F.
08 Maria de Lourdes C.
11 Maria Júlia D.
12 Conceição S.
13 Natividade P.
15 Maria dos Anjos P.
17 Teresa B.
17 Madalena V.
18 Maria de Jesus O.
18 Josefina F.
18 Aldora M.
19 Maria João L.
20 Rogéria G.
21 Manuela G.
23 Lígia S.
24 Isabel S.
28 Carla S.
30 Henrique de A.
30 Márcia L.
31 Maria da Luz T.
Aniversários da Família Hospitaleira Atividades e Passeios
de Verão
Julho*
06 e 10 Praia das Milícias/ Pópulo
13 e 17 Parque Séc. XXI
20 e 27 Piscina de S. Pedro
22 Passeio Grande Anual de
Verão
Agosto*
05 Almoço no restaurante
“chinês”
10 Museu Carlos Machado
12 Passeio urbano no Comboio
Turístico “A Lagarta”
14 Gruta do Carvão
17 Passeio de verão
19 Passeio na cidade de P. Delga-
da e lanche nas Portas do Mar
26 Passeio ao Parque Atlântico
31 Piscina de S. Pedro
* Alguns locais e datas a confirmar
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Equipa Técnica
Nuno Nunes (Psicólogo)
Teresa Vale (Psicóloga)
Tatiana Pereira (Assistente Social)
Colaboradores
Ir. Maria da Graça Neves
Ir. Mariana Camacho
Dra. Teresa Vale
Enf. Tânia Sousa
Ana S.
Fátima O.
Fátima T.
Hermínia P.
Olga M.
Lurdes F.
Lurdes Q.
Rosa A.
Sandra C.
Deseja ser Assinante?
Valor Anual= 3.80€ (0.65€ p/ Boletim)
Contactos
Largo do Bom Despacho nº 22
9500-167 Ponta Delgada
Tel. 296306320 | Fax. 296306321
www.irmashospitaleiras.pt/csnsc
HOSPITALIDADE SENSIBILIDADE SERVIÇO
CONSCIÊNCIA ACOLHIMENTO SAÚDE
QUALIDADE HUMANIDADE ÉTICA
SoPa De LeTRaS
É P S Y E S V P W J B R C
T X A C O H L I M E N T O
L B W R I J H Z X L Y V N
S E R V I Ç O C É F H Z S
H W E X V W S F T W U S C
R P L Ã L Y P R I U M B I
A J Z Ç Z R I V C R A L Ê
E Ú C A Y C T J A Y N C N
W X P Ó P X A R S L I O C
C S E N B I L I D A D E I
A A F W I T I B W J A R A
B Ú A P R Z D Z Õ L D H X
Z D C É Y L A R X D E P C
P E L F R R D F E Z P Y I
J R É S X C E S B Ã G X J
V Q U A L I D A D E J C Z
No Entardecer dos Dias de Verão¹
No entardecer dos dias de Verão, às vezes,
Ainda que não haja brisa nenhuma, parece
Que passa, um momento, uma leve brisa...
Mas as árvores permanecem imóveis
Em todas as folhas das suas folhas
E os nossos sentidos tiveram uma ilusão,
Tiveram a ilusão do que lhes agradaria...
Ah, os sentidos, os doentes que vêem e ouvem!
Fôssemos nós como devíamos ser
E não haveria em nós necessidade de ilusão ...
Bastar-nos-ia sentir com clareza e vida
E nem repararmos para que há sentidos ...
Mas graças a Deus que há imperfeição no Mundo
Porque a imperfeição é uma cousa,
E haver gente que erra é original,
E haver gente doente torna o Mundo engraçado.
Se não houvesse imperfeição, havia uma cousa a menos,
E deve haver muita cousa
Para termos muito que ver e ouvir… ¹ Alberto Caeiro (heterónimo de Fernando Pessoa) in
“O Guardador de Rebanhos”, Poema XLI