BOLETIM Nº. 3 - SETEMBRO-ANO ROTÁRIO 2011-12

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Boletim do Rotary Club de Carnaxide “MÃE D’ ÁGUA”- Boletim n.º 3 - Setembro/2011-2012 - [email protected]

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ROTARY CLUB DE CARNAXIDE-BOLETIM Nº. 3 . SETEMBRO DO ANO ROTÁRIO 2011-12

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Boletim do Rotary

Club de Carnaxide

“MÃE D’ ÁGUA”- Boletim n.º 3 - Setembro/2011-2012 - [email protected]

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Sumário

Editorial 03

Mensagem do Presidente de R.I. 04

Notícias de R.I. 05

Artigo de Fundo 07

Novas Gerações e o Futuro da Humanidade 08

Aqui há Saúde 10

Notícias do Clube 12

Rotary - o que é, o que faz, como funciona 22 Sociedade (Os anos mais loucos da alta sociedade em Portugal) 25 O Cantinho das letras 28

Espaço dos Gulosos 30

Informações Úteis 31

Informações sobre o Clube e este Boletim

PRESIDENTE: Manuel Fernandes Barroso Praceta Augusto Ferreira Geirinhas, Lt. 2 - 2ºB—2685-023 SACAVÉM

SECRETÁRIA: SANDRA ISABEL DE MATOS BRANCO Rua Alegre, 5-r/c, Esqº.—1495-012 ALGÉS

SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA: ESMERALDA PIRES FIGUEIREDO CANEDO TRINDADE Praceta Gomes Leal, Lote 1—Atibá—2645-292 Alcabideche

REUNIÃO SEMANAL – 5ªs. Feiras 21:30H na Sede - na 3.ª Semana é de Jantar pelas 20:30H no Amazónia Jamor Hotel, em Queijas

SEDE: Largo Frederico de Freitas, 16-C, - 2790-077 Carnaxide

HOTEL: Rua Tomás Ribeiro, 129 – Queijas CONTACTOS: [email protected]

Telemóveis: 00 351 917 584 563 / 965 086 848 / 917 958 889 Membro de Rotary International nº 28 489 — Distrito 1960

Admitido em Rotary International: 17 de Janeiro de 1992 Constituído em Associação por Escritura Pública de 15 de Março de 2005 Pessoa Colectiva nº. 506 602 672 Editor do Boletim: Esmeralda Pires Figueiredo Canedo Trindade Revisor: José Manuel Trindade

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Todos nós sabe‐

mos que este mês de

Setembro é dedicado

porRotary Internatio‐

nal à Juventude. Tam‐

bém todos sabemos

que a Juventude é o

futuro não só do

Rotary, como dos paí‐

ses e de tudo o mais

queconhecemos.

No entanto, também sabemos que aJuventudeemRotarysãooInteracteoRota‐

ract e apenas enquanto estudantes, salvorarasexcepções. Istoporqueo trabalhonosdias de hoje é tão absorvente e complexoque exige aos nossos jovens, não sómuitashorasdetrabalhocomomuitasdeslocações.Depois vem a constituição de família, osfilhos pequenos que exigemmuita atenção,muitaresponsabilidadeemuitadespesa.

TambémsabemosqueRotaryestáa tra‐balhar para fortalecer programas para cha‐maraosnossosquadrossociaisajuventude,paraseconseguirumanovageraçãorespon‐

sáveleética,formadaporpessoavoluntárias

queocuparãono futuroascadeirasquenóshoje ocupamos nos nossos clubes. A nossa

vontade é que esses jovens sejam a nossa

ligaçãocomofuturodoRotary.

Apesar dos programas bem conseguidoscomooRyla–PrémiosRotáriosdeLideran‐

çaJuvenil,oProgramadeIntercâmbioInter‐

nacionaldeJovenseoutros,averdadeéque

poucos dos seus integrantes ingressam em

Rotary.

Claro que outros programas voltados

para os jovens podem ser implementados

pelos clubes, tais como projectos locais de

informações sobre carreiras profissionais,

bolsas de estudo, bancos de dados para

encaminhamento para empregos e tantos

outros, dependendo somente da verdadeira

vontadedeServir.

Tambémnãonospodemosesquecerqueos lugares que hoje preenchemos, amanhã

serãoocupadospelosjovensdehoje–oque

nos leva a concluir que, se não soubermos

preparar bem esses jovens, o que pode ser

umsucessoesplendorosopodetambémtor‐

nar‐seumretumbantefracasso.

Em face de tudo o que deixei escrito, ‐ enãoesqueçamosqueéapenasomeupontodevista ‐ temos a obrigação de pugnar pelomelhorparaanossajuventude,masnãoesque‐cermosquesópodemoscontarqueessajuven‐tudeestarásomentedisponívelpara ingressarnasfileirasdoRotary,comorotáriosdecorpoeinteiro, quando estiver bem instaladana vida,osseusfilhosjátenhamultrapassadoamenini‐ce e o seu trabalho lhes deixe algum tempoparasededicaràfamíliaeaRotary.

Antes disso, só muito raramente teremosjovensdedicadosaRotarycomtempoevonta‐dedeServirasuaComunidade.

E também é muito difícil pedir à juventude

para primeiro se conhecer a si própria para

depoisenvolverahumanidade.

Desculpem‐meosCompanheirosquenãocon‐

cordemcomestesmeuspensamentos,massão

aquilo que verdadeiramente penso e no que

tenhovistonosmeus20anosdeRotary.

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Setembrode2011

IrmãoseIrmãsemRotary,

Verdeéacordoano2011‐12.Masporquêverde?Porqueéacordaprimavera,quetrazapromessadediasmelhores.Verdeéacorquedávidaàsplantas.Poranalo‐gia,não restadúvidaqueomomentochegouparapintarmosoRotarydeverde,umverderadianteparacoloriroscantoscinzadanossaorganização.

Nogeral,emRotary,só11%dosrotáriosestãoabaixodos40anos;já68%estãoacimados50e39%acimados60!Nãoéprecisoseradivinhoparasaberoqueacontecerádaquia10,20ou30anosseficarmossemfazernada.Osnovosasso‐ciadosquetrouxermostêmqueserjovens,capazesdederramarvigorrenovadonaorganização.

Comoentãopodemosnos tornarmais atraentesparaos jovens,hoje emdia tãodiferentes comparados aos jovens profissionais de uma ou duas gerações atrás?Temosqueiraondeelesestão,eistosignificausaraInternet,estarnoFacebookeTwitter,comunicarpore‐mailesmartphones.Oclubequenãotemumapáginanainternetnosdiasdehojesimplesmentenãoexisteparaosjovens.

Precisamosresgatara ideiada famíliarotária.Temosquever todososmembrosdoRotarycomofamília,sejamelesrotárioseseusfamiliares,comotambémrota‐racts, interacts, intercambistas, alumni, entre outros. A retenção é algo que temqueiralémdoRotaryClubeabrangertodaafamíliarotária.

Quandoéparatrazernovosassociadoscostumamosolharsempreparafora,ecomisso falhamosao ignorarmosos jovensque já temosconnosco.Entreelesháumsemnúmeroquedariamexcelentespresidentesdeclube,governadoresdedistritoelíderessenioresdaorganização.

Devemos isto ànossa família emRotary: garantir que anossanão sejaumadasúltimas gerações de rotários. Devemos, no sentido real do termo, Conhecer a SiMesmosparaEnvolveraNossaFamíliaRotária,paraestarmosmaisbemprepara‐dosparaEnvolveraHumanidade.

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A voz da mudança

Jessica Xavier, do RotaryClub de Demerara, Guiana,abandonou a sua carreiramusical para se dedicar aotrabalho voluntário. Saibamaissobreasuahistórianarevista

The Rotarian.

Trabalhandopelapaz

FoicelebradooDiaInternacio‐naldaPaz,em21deSetembro,comarealizaçãodeváriospro‐jectos nesta área. Descubracomo os Centros Rotary pro‐movem a paz durante todo oano.Assistaaovídeoem

http://youtu.be/jR3_8ZBVqK0

RotaryeosjovensO nosso trabalho com osjovensdatadoanode1920,quando os clubes começa‐ram a participar dos even‐tos Boy's Week em váriaspartes do mundo. Leia oúltimo“MomentoHistórico”para conhecer um poucomaisdaorigemdosServiçosàsNovasGerações.

AnovageraçãoTodos os anos, milhares dejovensvivemexperiênciasincrí‐veis nos programas de NovasGeraçõesdoRotary.Saibacomotransformar estes futuros líde‐resnapróximageraçãoderotá‐riosem

http://vimeo.com/28457559

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Nós servimos o próximo, difundimos a  integridade e promovemos boa vontade, paz e compreensão mundial por meio da consolidação 

de boas relações entre lideres profissionais,  

empresariais e comunitários 

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Os Voluntários do Rotary não têm limites de idade, nem de sexo, nem de cor,

nem de classe social.

ORotaryéumareuniãodevoluntários.Voluntáriossãopessoasqueseentregamdecorpoealma a uma causa superior. Os voluntários doRotarydefendemapaz,aharmoniaentrehomensenações. Eles enfrentamde peito aberto asmaioresdificuldades. Eles nunca desistem, eles abraçam aprestaçãode serviçode formadesinteressada, comoúnicoobjectivodeajudaropróximo.Porsualivreeespontâneavontadeelesqueremmudaravidadascrianças,dosdoentes,dosidosos,dascomunidades.ORotáriovoluntário temoperfildapessoasolidá‐ria, da pessoa que sabe viver harmonicamente emcomunidade,queé líderno trabalho,na família,naescola.Os Voluntários do Rotary muitas vezes deixam deladoseusinteressesparticularesparatrabalharemfavor do próximo. Sacrificam horas de lazer,momentosderepouso,paratrabalharpelacomuni‐dade, pelos mais carentes. O voluntário do Rotarydoadoseudinheiro,dasuaenergia,doseu tempo,para aliviar o sofrimento de quem precisa, paradiminuiramiséria,aexploração,ainjustiçasocial.OVoluntáriodoRotaryéumpaladinodobemcon‐traomal.Eleestápresentenosconflitos,nascatás‐trofes, nos desastres, nas guerras, na defesa dosmais fracos, dos desprotegidos. O Voluntário doRotary está vencendo a guerra para eliminar da

Terra o terrível vírus da paralisia infantil. Eleempregatodasassuasenergiasparaacabarcomachaga do analfabetismo, com a ignorância funcio‐nal.Ele luta contraasdrogas, contraa corrupção,contra a violência urbana, contra os acidentes detrânsito,contraasmortesporarmasdefogo.OVoluntáriodoRotaryéumarautodapaz.Ele faz tudo isso, sem nada cobrar. Sua únicarecompensaéasatisfaçãododevercumprido,seumaiorinteresseéaalegriadelutarporummundomelhor.Suaúnicaarmaéadoamorincondicional,dacompaixão,dadoaçãodesiprópriosemolharaquem.OsVoluntáriosdoRotarynãotêmlimitesdeidade,nem de sexo, nem de cor, nem de classe social.Podemseraposentados,mascontinuamtrabalhan‐doemmuseus,bibliotecas,sítioshistóricos,hospi‐tais,escolas,emcentrosderecuperação.Elestrabalhamnaadministração,nasenfermarias,nassalasdeaula,comamaiorseriedade,comoseempregados fossem, com dedicação, com amor,cumprindo inclusive com a carga horária que secomprometeramadar.Nas cidades, eles colaboramcomopoderpúblico,elescobramacçõesadministrativas,elesorientamascomunidadesnosentidodeencaminharosseuspleitos,dirigirumofício,pedirprovidências.Quandonecessário,oVoluntárioRotáriosabefazerpressãocontraosdesmandosdasautoridades,con‐tra a corrupção, contra a inércia e a improbidadeadministrativa.Por tudo issooVoluntárioRotárioéumsersupe‐rior.Ele é recebidonosgabinetesdas autoridades,dospresidentes das maiores corporações, seja parapedirumadoação,sejaparacobrarumainterven‐ção. Ele entra sempre como vencedor, ele nuncaentracomopedinte.Por isso ele fala de igual para igual. Quando elepropõe parceria em algum projecto, ele não estáapenas pedindo dinheiro. Ele está propondo uminvestimento social. Ele tem credibilidade porquenãoestápedindoemcausaprópria,masparaumacausanobre.Ele temaautoridademoraldequemestáalitrabalhandoporummundomelhor.

AlbertBettencurtGov.2004‐05‐R.C.Recife‐BoaViagem‐D.4500

Voluntarismo em Rotary

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As futuras mães são responsáveis, em primeiralinha, pela qualidade humana dos seus descen‐dentes.Ofuturodahumanidadeestáintimamenteligadoaodesenvolvimentodasnovasgerações.Paispre‐parados para dar aos filhos uma boa formaçãomoraleespiritual,escolasconstruídasparatrans‐formar crianças e jovens em pessoas responsá‐veis e valorosas, são os factores essenciais quepromovemoprogressoreal.Noentanto,essateo‐ria, que levaria omundo a ser um lugarmelhorparaseviverempazeharmonia,nãoseverificanaprática.Alémdisso,apopulaçãoestáenvelhe‐cendo,comocomprovamasestatísticas.Os recursos damedicina têm elevado o percen‐tualdepessoasemidademaisavançada, inclusi‐venospaísesmenosdesenvolvidos.Aochegaremàmaturidade,aspessoasdeveriamsentir‐seeactuarcomotransmissoresdeensina‐mentos e cultura às novas gerações, de forma aqueestaspudessempromoverarenovação.Aosjovenscabeopapeldaincessantebuscapelonovo a ser integrado no antigo. No entanto, asnovasgeraçõesestãoenvelhecendoprecocemen‐te. O impulso revigorante da adolescência ejuventude temsidodesviadoparacaminhos ina‐dequados,aoinvésdevivenciadodeformaplena,perdendo‐secomissoaoportunidadedaconquis‐tademelhorescondiçõesgeraisdevidaefelicida‐de.As mães sempre foram o esteio da família, noentantoésabidoqueomelhormeiodeenfraque‐cerumpovosefazatravésdadeterioraçãomoraldas futurasmães,poiselassãoresponsáveis,emprimeira linha, pela qualidade das novas gera‐ções.Alémdisso,váriosfactorescontribuemparadesencaminharos jovens, tais como laresdeses‐truturados, a fraca e inadequada formação esco‐lar,osconstantesmausexemplosdefaltadeinte‐gridade moral e desvios de verba da parte dosque estão no exercício do poder, a falta de umavisãopromissorado futuroe a ausênciadeumaperspectivamais segura do que o sub‐emprego.Tudo isso acaba levando as novas gerações aassumiremuma atitude negativa perante a vida,descuidando‐se dos estudos, entregando‐se aosvícios em festas “rave”, nas quais se incentiva oconsumo excessivo de bebidas alcoólicas e dro‐gas.Assim,avidapassacelerementeeaspessoashabituam‐se a uma rotina constrangedora, em

que o tempodisponível não é plenamente apro‐veitado.E quando atingem a maturidade, precisam lidarcomos inconvenientesdoenvelhecimento,comoamenordisposiçãoparaasactividadeseaumen‐todasdoenças,amaioriadelasdecorrentedafal‐ta demaiores cuidados e dos abusos praticadosnajuventude.Podemocorrertambémoutrascon‐sequênciasmaissériasedebilitantes,quemuitasvezes requerem cuidados da parte dos filhos oudeparentesquepassamaserseuscuidadores.Ogrande problema, nesses casos, é que nem sem‐pre filhoseparentes têmcondiçõesdeprestaradevidaassistência.Em eras passadas a idade não significava umafase crítica, pois o próprio modo de viver, deacordocomasleisdaCriação,proporcionavaumenvelhecersadioamparadopelasforçasnaturais,semascomplicaçõesobservadasactualmente.Noentanto, a maturidade é um período muito ricoem oportunidades para repensar a vida e a suafinalidade. Fortalecer o impulso ascendente e odesejodeevoluirsempreéoquedemaisimpor‐tanteháparaser feitonessa fasedavida,eparaissonãoháumminutosequeraperder.Oviven‐ciartorna‐sericoefrutífero,eajovialidadeinte‐rior pode até ressurgir, não obstante os efeitosdosanosjávividossetornaremvisíveis.Chegaráo momento no qual o corpo será deixado paratráseaalmadeveráestarfortalecidanoimpulsomaiselevadoparaseguiroseuprópriocaminho,sem ficar retida nos labirintos damatéria e aoscostumesadquiridos.Asnovasgeraçõesprecisamsabernitidamentedetudoissoparaquetenhamodevidocuidadocoma vida e possam cumprir, na Terra, amissão depromoveraconcretizaçãodeumfuturocadavezmaisbeloefeliz.Ensinarasnovasgeraçõesaler,escrevereusarocomputadornãoésuficiente.Devemosdespertá‐laseprepará‐lasparaassumiraposiçãodesereshumanosquesaibamcuidardoplanetaebeneficiardavidaemtodosossentidos,coma certezadequedessa formaalcançaremosumfuturomelhor!

PorBenedictoIsmaelCamargoDutraAutordolivro“ENCONTROCOMOHOMEMSÁBIO”"NOLA,OMANUSCRITOQUEABALOUOMUNDO"

Entreoutros

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Missão A actividade da GESESA é orientada por um sólido conjunto de valores que demonstram os nossos mais sérios compromissos. Oferta das melhores condições aos nossos colaboradores , com a garantia de satisfação dos clientes e com o respeito que cada vez mais devemos ter pelo nosso planeta.

Tecnologia e Operações Introdução de métodos inovadores para aumentar a qualidade e a pro-

dutividade em Centros Hospitalares e Escolares.

Vantagens Maior capacidade de Limpeza Menor consumo de água e produtos de limpeza . Grande poder de absorção Não deixa rastos. Grande resistência a lavagens frequentes .

Ser parceiro da GESESA proporciona as seguintes vantagens: Serviços de Limpeza Profissional e Especializados em Clínicas,

Hospitais, Centros Escolares e Residenciais de idosos.

Transparência - Controlo anual de custos e proveitos

Poupança do tempo directivo - Participação do Provedor = Confiança.

Sistema Único de Gestão - Poupança Económica

Garantia de Qualidade - ISO9001 e ISO14001.

Preço - Conhecimento dos custos e agilidade nas mudanças

Trabalho - Motivação, menor absentismo e custos directos.

Av. Heróis da Liberdade, nº 18 B - Loja Esq. 2745-016 Massamá - Lisboa

Telf: 214351154 - 214358271

Fax: 214363214

Email's: [email protected]

[email protected]

Contactos

Consulte o nosso site em www.gesesapor.pt

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Soluções simples para fazer exercícios em casa

QUEOSEXERCÍCIOS físicos fazembemparaasaúdetodomundojásabe.Aquestãoéporqueaspessoassãorelutan‐testantoeminiciarcomomanterumprogra‐ma de actividade física? As desculpas natu‐ralmentesãoasmaisvariadas,mas,emgeral,a maioria gira em torno da falta de tempo.Apesardissoserusadocomodesculpa,sabe‐mosque,paramuitos,éumarealidademaisdoqueverdadeira.Oquotidianodasgrandescapitaisrevelaqueaspessoasestãocadavezmaisatarefadas.Uma das soluções para esse público"ocupado" é adquirir o mínimo de equipa‐mentosouacessóriosdeginástica.Assim,osatribuladospodemfazeractividadefísicaemcasa e ter a flexibilidade em realizá‐la emhorários alternativos. Para isso acontecercom eficiência é preciso ter o mínimo deexperiência com a prática de exercícios físi‐cos,muitadisciplina, alémdeestaratentoàprevençãoderiscosetomaralgunscuidados.

1.Paraajudarnamotivação:tente marcarasactividadesfísicasemdiasehoráriosquealgumamigoouparentepossaestarjuntodevocê. Se não for possível tente distrair osseuspensamentosouvindoumaboamúsica;2. Assegure‐se de que está no caminhocerto: as actividades, sejam aeróbicas oumusculares, têm que ir ao encontro dosobjectivos e necessidades do praticante. Sefor possível conte com a orientação de umpersonaltrainer;3.Eviteexercíciosdealtacomplexidade:ofactodeestarsozinhoaumentaosriscosdelesões.Exercíciosque exigemmuita coorde‐naçãoeequilíbriotambémaumentamainci‐dênciadeproblemas.

Otempodeexecuçãodessasactividadestam‐bémpoderáserreduzido.Épossíveldesenvolverumbomtrabalhoem30 minutos, porém, tudo vai depender dasituação em que a pessoa se encontra equantosdiasvaipoderpraticarporsemana.Os equipamentos e acessórios devem estardeacordocomosobjectivosdecadaum.

Paramelhorararesistênciaeocondicio‐namentofísico:aactividadepoderáserrea‐lizada com poucos acessórios como umpequeno colchão, um mini trampolim, umabola suíça, um ou dois pares de caneleiras,pesoslivresetensoresdeborrachasintética;

Para emagrecer e melhorar a condiçãocardiorespiratória:nesse caso é indispen‐sável contar com equipamentos aeróbicoscomoaesteira,abicicletaouoelíptico;Paraaumentaramassamuscular:provavelmente será necessário ter maispesoslivreseanilhas,ouatémesmoadquiriruma estação de musculação compacta quepermitatrabalhartodososprincipaisgruposmusculares.

Seguem algumas sugestões:

Outras dicas são importantes:

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Entenda a importância do pequeno-almoço

ENTRE O INTERVALO da última refeição e a primeira do dia seguinte, há um longo período em jejum. Mas, também nesta fase, houve a queima de glicose e de glicogénio: A reacção ocorre para gerar energia e manter as funções do organismo, como circulação, respiração e batimentos cardíacos. Ao acordar, os níveis dessas substâncias estão muito baixos e precisam ser repostos. Dessa maneira, você começa o dia com dis-posição e dispõe de um bom rendimento nas actividades quotidia-nas. O pequeno almoço tem essa importante função de repor a ener-gia que foi gasta duran-te o sono. Além disso, estudos indicam que realizar o café da manhã ajuda no con-trole da ingestão ali-mentar durante o dia, auxiliando no controle do peso.

Os alimentos do pequeno almoço fornecem energia, principalmente os hidratos de carbono encontrados nos pães, nas frutas e nas geleias. Além disso, leite e derivados (queijo e iogurte) fornecem proteínas e cálcio (nutriente importante para a saúde dos ossos). As fibras, que trazem saciedade e melhoram o funcio-namento do intestino, também são encontradas nos alimentos que fazem parte dessa refeição.

Ingerir os alimentos correctos na quantidade certa é importante para manter o equilíbrio nutricional e calórico da refeição, buscando saciedade e retardando a sensação de fome. Dessa maneira, optar pelos alimentos que apresentam menor teor calórico, mas que fornecem nutrientes adequados para uma boa refeição ajudará a manter a alimentação durante o dia sob controle, além de colaborar para que atinja ou mantenha o peso adequado.

Alimentos

Opções de alimentos

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AlmoçoemCasadoCompº.AlbertoDias

BemHajamLindaeAlbertopormaisumamanifestaçãodavossaAmizadeparacomosCompanheirosdesteRotaryClubdeCarnaxide,aoproporcionaremomagníficoSábadode17deSetembroemAbrantes,ondetêmumaacolhedoracasa,comumjardimondeprepon‐deraumafrondosamagnóliaqueatodosabrigouduranteumdiainesquecível.

Enesse“todos”incluíram‐seCompanheiroseseusfamiliares,aFamíliadosAnfitriões,cercade25 pessoas no total, presenteados com um lauto almoço, de uma qualidade e variedade deiguariasdeorigemcaseira,queseprolongoudurantetodoodiaeatéànoite,quenosreserva‐va uma meia surpresa, porque de certo modo já anunciada como dela constando uma“queimadagalega”masàmodado“chef”Alberto,aqualadianteserelatarácomalgumpor‐menoreinformação.

Entretanto,decorriaareuniãoinformaldomaispurocompanheirismo,queincluiuleituradepoesias,cantaresalentejanosemomentosdemagiamuitobemconseguidos,comosenãodeobteremrisadasemvezdeadmiração.

E jáquandotalvez jáograndealmoçopudesseestaraproduziralgumamodorra,algunsdosforasteiros decidiram ir conhecer ospontos turísticosmais relevantes da zona, regressandoencantadoscomaspaisagensàbeiradorioTejo.

Porfim,paraalémdacontinuaçãodadegustaçãodemaisiguariassaborosas,ochurrascoque,paraalémdadeliciosacarne,iriaservirdemoteparaatãoansiada“queimadagalegadochefAlberto”

Eparaaquelesque jáexperimentaramambasasversões,ado“chef”Alberto serábastantesuperioràquelaqueéfeitanaGaliza,regiãodaEspanhanaqualpredominaumaforteinfluên‐ciadaculturaCelta,povopagão,quesebaseavanasforçasdaTerraparaconduziravidaeosseusmeiosde sobrevivência.Acreditavamnaprotecçãodediversosdeuses, todosactuantessobosauspíciosdaGrandeDeusa‐Mãe.

UmdosprincipaisdeusesceltaséDagda,odeusdaabundânciaeocondutordoritualdaQuei‐mada,poiséelequemcarregaosquatroatributosnotáveis:o"caldeirãodaabundância",queprotegeacolheitae,porconsequência,oalimento,etambémgaranteaboapassagemdosmortosàvidaespiritual;a"moca",umapoderosaarmaqueéconstituídapordois lados,umquemataeoutroqueressuscita;a"harpa",quecontémamelodiadetodosossons;ea"roda",ocírculocósmicodaespiraldoapocalipse.

OsCeltas,acreditandonopoderdestedeus,pormeiodosseussacerdotes,osDruidas,cria‐ramumafestacomoformadepactocomDagda,queprotegeriaopovodosmalesquepoderiaacometê‐loscasoodeusfossedesagradado.Naverdade,umasuperstiçãocaracterísticadessepovo.

Foicriada,então,acadafimdeano,aFestadeSamain,naqualtodasaspessoassaíamdesuacasa e apagavam todas as fontes de luz a fim de permitir aosAnaon(osmortos) visitar osfamiliares.

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Paratanto,misturavamemumgrandecaldeirãoasbebidasmaisforteseosfrutosmaisdoces.Ferviam‐nos até que atingisse a consistência de um licor ‐ chamadode “queimada” ‐ o qualbebiamaténãomaisaguentarem(oquenãofoiocasoenãosóparaoscondutores)

NaGalizaadataécomemoradatodososanossimbolizandoamanutençãodaabundâncianosmesesdeinvernocoma"brasa"trazidadosmesesdeverão.

Noritual,osgalegossucedemamesmamisturadebebidasefrutosdoces,emumgrandecal‐deirãoeproferemoConjurodaQueimada,“CONXURO”oquallido,nesteSábadoinolvidável,porumgrandecorodenívelinternacional,abaixosetranscreve:

"Mouchos,coruxas,saposebruxas,Demos,trasnosedianhos,espritosdasnevoadasveigas.

Corvos,pintigasemeigas, feitizosdasmencinheiras.Pobrescanhotas furadas, fogardosvermesealimanhas.LumedasSantasCompanhas,maldeollo,negrosmeigallos,chei‐

rodosmortos,tronoseraios.Oubeodocan,pregondamorte,foucinhodosatiroepedocoello.Pecadoralinguadamalamullercasada

cunhomevello. AvernodeSataneBelcebu,lumedoscada‐

vres ardentes, corposmutilados dos indecen‐tes,peidosdos infernales cus,muxidodamar

embravescida. Barriga inutildamullersolteira, falardos

gatosqueandanaxaneira,guedellaporrada

cabramalparida. Con este fol levantarei as chamas deste

lumequeasemellaaodo inferno,e fuxiranasbruxasacabalodas sasescobas, indosebañar

napraiadasareasgordas.¡Oide,oide!osruxi‐dosquedanasquenonpodendeixardequei‐

marse no agoardente, quedando asi purifica‐das. E cando este brebaxe baixe polas nosas

gorxas, quedaremos libres dosmales da nosaialmaedetodoembruxamento.

Forzasdoar,terra,marelume,avosfagoestachamada:sieverdadequetendesmaispoderqueahumanaxente,eiquieagora,facedecosespritosdosamigosqueestanfora,

participenconnosdestaqueimada."

QuebelíssimoexemplodeAmizadeeCompanheirismoficouadever‐seaosAmigosdoCoraçãoLindaeAlbertoDias,eàsuaFamília,paraquemvãotambémoBemHajamdos

Companheirosquepuderamestarpresentesedosfamiliaresquecomelespartilharamestadádivainesquecível.

JoséManuelTrindade

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Linda Dias A nossa anfitriã

Alberto Dias, o nosso anfitrião

Alberto Dias O nosso anfitrião

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A Queimada Galega

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O Presidente oferece a flâmula do Clube aos donos da casa assinada por todos os presentes

como agradecimento

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Largo Comandante Augusto Madureira 4 B 1495 - 012 Algés

Telf: 21 412 27 00/07 Fax: 21 412 27 08/09

[email protected] www.sandrabranconotaria.pt

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R O T A R Y O QUE É? O QUE FAZ? 

COMO FUNCIONA? Formalidades nas reuniões do 

Rotary ‐ A tradição mantêm‐se com a história e com os procedimentos  básicos  que  dão  sustentação  à Organização.

‐ Ao perder a tradição, perde‐se a referência

‐ Ao preservarmos as  formalidades preservamos as nossas origens. 

- Não podemos achar que modernidade se possa resumir em simplicidade. Toda a reunião Rotária tem  que  seguir  as  normas  estabelecidas  no Manual  de  Procedimento,  bem  como  seguir roteiros que são desenvolvidos à muitos anos e que sempre deram certo.

‐  Com  os  rituais  tradicionais mantidos,  sempre que um  leigo ou novo sócio assistir a uma ceri‐mónia Rotária,  terão a  certeza de que  se  trata de  uma  organização  mundial,  complexa  e  de responsabilidade presente em todo o mundo.

‐ O Sino, as palmas, as bandeiras, a saudação, as comissões de trabalho a hierarquia, os projectos e tantos outros detalhes, devem ser mantidos e fortalecidos  a cada reunião.

‐ Reuniões mal preparadas, sem protocolo e sem guião dão azo à indisciplina.

‐ Vamos disciplinar as reuniões neste sentido. 

O que é Rotary? Rotary é uma organização de Líderes de negó‐cios e profissionais que prestam serviços huma‐nitários, fomentam elevado padrão de Ética em todas  as  Profissões  e  ajudam  a  estabelecer  a Paz e a Boa Vontade no Mundo. 

Rotary: O que é? O que faz? como funciona?

O objectivo desta reunião, é apresentar  o Rotary de uma forma bem didáctica, sem pretendermos torná‐la  numa  escola  do  Rotary, mas  sim  uma maneira  simples para que  todos possam enten‐

der  o  funcionamento  desta  organização  que presta Serviços humanitários em todos os Países do Mundo.

Objectivos do Rotary

O  objectivo  do  Rotary  é  estimular  e fomentar o Ideal de Servir, como base de todo  o  empreendimento  digno,  promo‐vendo e apoiando:

1.O desenvolvimento do companheirismo como elemento  capaz  de  proporcionar  oportunida‐des de servir.

2.O reconhecimento do mérito de toda a ocupa‐ção útil e a difusão das normas da ética profis‐sional.

3.A  melhoria  da  comunidade  pela  conduta exemplar de cada um na vida pública e privada.

4.A  aproximação  dos  profissionais  de  todo  o mundo, visando a consolidação das boas rela‐ções da cooperação e da Paz entre as Nações. 

Reunião Rotária

- Tenha sempre presente que uma  reunião Rotá‐ria, pública ou privada é a face visível do Rotary.

‐ As reuniões do Clube constituem a principal fer‐ramenta para as realizações do Rotary e devem ser planeadas, organizadas e  realizadas de  for‐ma  eficiente  para  que  as  metas  possam  ser coroadas de pleno êxito.

- Alguns  companheiros  acham  que  as  palestras incomodam  e que deveria haver mais  reuniões de companheirismo.

‐ Outros acham que faltam palestras de qualida‐de  e  que  as  reuniões  de  companheirismo  não apresentam nada de interessante 

- Todos  criticam  sem  conhecer o Plano  de  Lide‐rança do Clube (PLC).

‐ O Presidente e a sua equipa, estão a dar o seu melhor,  mas  mesmo  assim,  tem  aqueles  que insistem em reclamar que não se faz nada. 

‐ Reclamam tudo, mas pouco ou nada fazem. 

‐ Vamos procurar demonstrar que é possível con‐duzir o clube de  forma eficaz e assim, além de atender os  requisitos do R.I. satisfazer as von‐tades  dos  companheiros,  principalmente 

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daqueles  antigos que conhecem bem o Rotary.   

Como deve ser feita uma  

reunião de Rotary?

PLANEAMENTO; é a tarefa estratégica mais importante da gestão de um Rotary Clube.

É  confrangedor  ver  um  novo Presidente    desco‐nhecer  a  experiência  adquirida  em  presidências anteriores, começando do zero e a seu belo pra‐zer. 

Ter  em  atenção  as  datas  das  reuniões  Festivas; tome  cuidado  de  não  fazer  coincidir  com  datas dos  clubes  próximos.  São  eventos  em  que  se recomenda a participação de Rotários de outros clubes e havendo outras  festivas no mesmo dia, cada uma delas terá um número reduzido de par‐ticipantes, diminuindo a grandeza do evento.  

TENHA MUITA ATENÇÃO:

1.Festiva de Transmissão de Tarefas

2.Festiva da Visita Oficial do Governador

3.Festiva do Aniversário do Clube.  

Divulgue para os Clubes Vizinhos

Divulgue os temas das reuniões do seu Clube para os clubes vizinhos. 

Informe com clareza o tema que vai ser apre‐sentado e quem vai faze‐lo.

Utilize‐se do Boletim do Clube,  semanal ou mensal,  anuncie  nas  reuniões  e  peça  aos companheiros  que  façam  a  divulgação  para amigos e vivinhos. 

Se o Palestrante  for alguém  conhecido  faça um grande destaque. 

Convide potenciais novos sócios.

Faça um telefonema aos Presidentes dos clu‐bes vizinhos.

Convide entidades de relevo da Comunidade; prestigia‐nos.

Vivemos  num  mundo  das  comunicações. Quem não comunica fica esquecido.

Procure uma relação amistosa com a Impren‐sa Local; convide‐os.

ACREDITE: O seu clube vai crescer.

Início da Reunião

1.Convide todos a ocuparem os seus lugares.

2.Conduza  a  reunião  com  firmeza  limitando‐se  ao guião  previamente  definido  com  tempos  para cada tema.

3.Enalteça  a  presença  do  Palestrante  e  crie  um ambiente de à vontade ao Palestrante.

4.Avise o Palestrante que não deve ultrapassar os 30 minutos na sua intervenção, sem que isso vá muti‐lar a sua intervenção. 

Ao  convidar,  enalteça,  antes,  as  qualidades  do Palestrante como especialista no assunto e que o Rotary  se  sentirá muito honrado de  tê‐lo  como palestrante na sua Reunião.

Terminada a palestra o Presidente deve convidar todos para uma calorosa saudação. 

É PRECISO TER MUITA ATENÇÃO:

Quem  dirige  a  reunião  é  o  Presidente.  Então  se alguém quiser  fazer uma pergunta, deve  fazer um pequeno sinal ao Presidente.

Em  hipótese  alguma,  o  Presidente  deve  permitir que  alguém  se  dirija  directamente  ao  Palestrante enquanto  expõe.  Se  isso  acontecer,  o  Presidente deve  chamar  a  atenção  e  dizer  alguma  coisa  do tipo:

‐ As  perguntas  devem  ser  reservadas  para  o  fim  da palestra. 

‐ O Presidente deve perguntar ao palestrante se está disposto a  responder a perguntas da Assembleia. Se sim, só no final da mesma deve ser permitido. 

‐ Se o convidado em vez de pergunta, faz um discurso é obrigação do Presidente interromper.

‐ Senhor F… já compreendemos o teor da sua pergun‐ta… 

No momento  dos  agradecimentos, mas  antes  do término, o Presidente deve começar por agradecer a presença, começando pelo Palestrante. 

Nessa hora deve oferecer‐lhe   uma  lembrança. Um mimo Rotário, um diploma ou certificado, uma flâ‐mula, a medalha do Clube ou a história do Clube. 

Informação Rotária

Se há convidados que participam pela primeira vez de uma reunião do Rotary, então merecem um tra‐

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tamento especial. Os  convidados  são pessoas especiais que estão a participar  de  actividades  do  Clube  pela  primeira vez. O  nome  Rotary  causa,  nas  pessoas  comuns  um forte  impacto  e  muita  apreensão.  Participar  de uma  reunião  de  Rotary  é  um  momento  muito especial na sua vida. Convide um Companheiro para dizer no  início da reunião, o que é Rotary?  Ofereça literatura.

Preparativos para a Reunião Vai começar a reunião. Será que está tudo em 

ordem?

Veja as preocupações do Director do Protoco‐lo.

Discuta  com  ele a  formação da mesa  e divul‐gue‐lhe o seu  roteiro. Peça‐lhe que  fique bem perto de si.

Depois de abrir a  reunião e de  saudar os pre‐sentes, passe‐lhe de imediato a palavra. 

O Director do Protocolo deve começar por sau‐dar os presentes, apresentar a mesa da Presi‐dência, começando pelo Presidente e de segui‐da pela pessoa que está  à sua direita.

De  imediato  convida em nome do Presidente para  fazer a saudação às Bandeiras. “O Presi‐dente não deve abandonar o seu lugar de pre‐sidente e por tanto, não saúda as Bandeiras”. O protocolo deve colaborar com os convidados na maneira  de  se  posicionarem,  pois muitos convidados, não sabem.

Na Visita do Governador, este saúda sempre a Bandeira Nacional. O Governador tem sempre precedência sobre qualquer dirigente do Clube. 

O Director do Protocolo deve de seguida conti‐nuar, destacando a presença de  convidados e companheiros  de  outros  clubes  presentes  à reunião.

Explicar  e  fazer  a  apresentação Rotária,  para que o Palestrante  tenha conhecimento prévio do peso da Assembleia.

Dar início à refeição. Quando oportuno, o Presidente deve convidar 

o Secretário para fazer a Secretaria.  Ao  longo da apresentação, o Director do Pro‐

tocolo  pode  solicitar  uma  calorosa  salva  de palmas, para determinado convidado.

Este  não  deve  agradecer  os  aplausos,  levan‐tando‐se e fazendo um discreto sinal 

Parabéns... a  sua  reunião  está a  correr muito bem. 

Director do Protocolo

Se  considerarmos  que  o  Director  Protocolo  no Rotary é o maior  instrumento de trabalho para a eficácia dum clube, então há que seguir com mui‐to  cuidado,  partindo  da  premissa  que  um  bom protocolo é meio caminho andado para o sucesso de uma reunião, quer seja uma reunião ordinária os Festiva. As reuniões devem começar e acabar a horas. Deve  haver  uma  LIGAÇÃO  MUITO  DIRECTA entre Presidente e Protocolo. Preparar e decidir quem vai para a mesa de hon‐ra. Compor mesas com 5, no máximo 7 pessoas. Por vezes estão mais pessoas na mesa do que na sala. 

ORDEM DA REUNIÁO: 1. Feita a apresentação da mesa de honra e a sau‐dação às Bandeiras:

2. É feita a apresentação Rotária:  A apresentação por Clubes, não é apresentação Rotária

3. Ler de seguida a ementa. 4. Lembrar os Aniversariantes. 5.Mencionar  convidados  do  Clube  e  visitantes, Desejar uma boa reunião. 

6.Aproveite  e  dê  uma  volta  pelas  mesas  para intervenções  e  toma  nota  do  nome  e  Clube, entregando de seguida ao Presidente. 

 

Parabéns.  O Clube teve uma linda Reunião  O  trabalho  aqui  apresentado,  é  resultado da  imensa  literatura  Rotária  publicada sobre o assunto, com a respectiva adapta‐ção ao Protocolo do Estado Português."  

  

Pesquisa do Compº. Boaventura Nogueira  Rotary Club de Torres Vedras 

CDF ano 2011/12‐D.1960

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Sociedade (Artigo Publicado na Revista Sábado em 10.09.2011)

Os anos mais loucos da alta sociedade em Portugal

Por Pedro Jorge Castro

Nomesmodia,16deMaiode1921)oDiáriodeLisboapublicavaumanotasobreofuroràvol‐ta doMaxim’s, um “club elegante” que enchiatodas as noites: “Tanto os jantares quanto osbailes continuam sendo o ponto de reuniãopreferido pelos principais rapazes da nossamelhor sociedade para os seus rendez‐vousquotidianos.”AmodadosnightclubséumadasmarcasdestaépocadeeuforiaqueseseguiuàIGuerraMundial.

Osprimeirosclubes,oPalaceeoMajestic,apa‐receram ainda durante a I Guerra naRua dasPortasdeSantoAntão.Em1918surgiuoBris‐tol, um dosmais exclusivos, à semelhança doMaxim’s, inaugurado pouco depois no PaláciodoMarquêsdaFoz,nosRestauradores. “Eramlocaisondesejantava,sejogava(apesardeofi‐cialmenteojogoserilegal),seviamespectácu‐losdevariedades, sedançavaaosomdo Jazz‐Band e se fumava cocaína. Nos nightclubsimperava a loucura e o delírio como noutrascapitais europeias da época”, resume a histo‐riadora de arteMaria Calado, no livro Lisboa,RoteirosRepublicanos.

Asdanças ganharamvelocidade, coma explo‐

são do charleston e do foxtrot. As mulheresdesinibiram‐se, começarama fumarempúbli‐co sem complexos e encurtaram a roupa e ospenteados. Mas também a sedução se tornoumais rápida, com a generalização do flirt. E ojogo passou definitivamente a ser uma perdi‐ção: a lógica do tempo era gastar as fortunascriadascomosaumentosdepreçosduranteaI

Guerra e viver loucamente como se nãohouvessediaseguinte.

Acocaínadavaumaajuda.Eraumfenóme‐nodetalformadisseminadoqueumartigonoDiáriodeLisboa,em1925,indicavaqueahoradacocaínanosclubeseraàs3hdamadrugada.ReinaldoFerreira, oRepórterX,escreveuqueaprimeiratraficantedestadroga, também conhecida como neve, foiuma senhora francesa que apareceu noPalaceentre1915e1916.Depoisespalhou‐serapidamenteentre“frequentadoresdebailes e gentes da sociedade, (…) artistas,novos‐ricosedamasdebomtom”.

NãosesabeseVevadeLima,quetinha34anos em1920, consumiu. Salete Salvado achaquenão,masAlfredoMagalhãesRamalhonãose surpreenderia, face ao que conhece da suapersonalidade: “Acho provável e natural quetenhaexperimentado.”

A historiadora Júlia Leitão de Barros, em ”OsNightclubs de Lisboa nos Anos 20”, assinalaque há nos livros e nos jornais da época umaintençãodeapontarassenhorascomorespon‐sáveispeladisseminaçãodovício,cominsinua‐ções sobre as “caixinhas que as mulheresmodernas trazem sempre consigo” ou as“caixinhasdepóbranco”–ondeguardariamaneveparaconsumirnasfestas.

Apartirde1923váriasleispassaramaproibira vendadedroga,mas foram tãopoucoefica‐zes que, emOutubro de 1926, a PSPmandouafixaràportadosclubesumalistadenomesdeviciadosemcocaína,paraproibirasuaentradaetentarreprimirousodadroga.

Aosambientesnocturnosestavatambémasso‐ciadaalgumamarginalidade,peloqueera fre‐quente ver pessoas armadas na rua. “Com oaumentodosassaltosedacriminalidade,a

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pistola torna‐se um instrumento quase tãousualcomoolençodemão”,comparaohisto‐riador António José Telo em Decadência eQuedadaIRepúblicaPortuguesa.EmMarçode 1925 houve mesmo um gangue de 15ladrões que entraram armados em três clu‐bes nocturnos para assaltar os clientes. ACapital identificou‐oscomo“pretensosagen‐tes de uma KuKluxKlan” e descreveu:“Terríveis homenzinhos subiam as monu‐mentaisescadariasdassociedadesluxuosaseexigiam, compistolas, um, dois ou três con‐tos.”ODomingoIlustrado”fezumacapacomo título O assalto aos clubs elegantes e umdesenhoquemostravaoganguecomaspis‐tolasaassustarosclientes.ACapitalidentifi‐cou‐oscomo“pretensosagentesdeumaKuK‐luxKlan” e descreveu: “Terríveis homenzi‐nhossubiamasmonumentaisescadariasdassociedades luxuosas e exi‐giam, com pistolas, um, doisou três contos.”O DomingoIlustrado”fezumacapacomotítuloO assalto aos clubs ele‐gantes e um desenho quemostrava o gangue com aspistolasaassustarosclientesvestidosdesmoking.

A frequência dos clubes noc‐turnos variava, mas os maiselegantes seriam de facto oMaxim’seoBristol.Oprimei‐ro era sobretudo procuradopela elite política e económica de Lisboa. Aselecçãoàportaeraapertada,masoambienteera frenético, muito por culpa dos surpreen‐dentesjogosdeluzes,comandadosdiariamen‐te por um electricista, a partir da sua cabinadedistribuiçãoeléctrica,comoexplicaahisto‐riadoraJúliaLeitãodeBarros.NoBristol,queapostava numa decoração exótica e futurista,misturavam‐se mais os jovens de famíliasricascomintelectuaisepolíticosboémios.

A loucura dos anos 20 atingiu tambémoutrotipode clubes.OTurf, provavelmente omaiselitistaeconservadorclubedeLisboa,foisubi‐tamenteinvadidoem1925porumespíritodefesta. Parte da responsabilidade é atribuída,no livroOTurfClubeaSuaHistória,aoban‐

queiroRicardoEspíritoSanto–oavôdeRicar‐do Salgado, actual presidente doBES, é com‐paradoaum“verdadeiropríncipedoRenasci‐mento”.

UmanoantesdeserinstauradaaditaduradoEstadoNovo,umgrupodesóciosquisorgani‐zarumbaile,eadirecção,presididaentãopeloduquedePalmela,autorizouquefossemarca‐doparaodia20deFevereiro.Cadamembrocontribuiucom200escudos(170eurosapre‐ços actuais) e, além de ter direito a levar afamília,pôdeaindaconvidarmaisduassenho‐ras.

A listadepresençasultrapassou ligeiramenteacentenadenomes,masapardevárioscon‐desemarquesesestavalápraticamentetodaagente que tinha influência na altura – poderquenamaioriadoscasosseestendeuparaos

filhosenetos,quesãoosmem‐bros da elite das geraçõesseguintes: além de RicardoEspíritoSanto,tambémManuelde Mello (pai de Jorge e JoséManuel de Mello da CUF);Afonso Sommer, irmão doindustrial Henrique Sommer etio de António Champalimaud(naalturaapenascom8anos);osirmãosJoãoeRuyUlrich,talcomo amulher deste, Veva deLima.

Apesar de ter contado com osclãs mais influentes da sociedade, a festa foisemelhanteaosoutrosbailesdaépoca,segun‐do o próprio livro do Turf: escadaria e salasenfeitadas,umaorquestraatocarenquantoosparesdançavamosanimadosfoxtrot,one‐stepoutango,euma“finaceia”servidapelapaste‐lariaMarques.Quandoparavamdedançar,assenhoras fumavam, “por longuíssimas boqui‐lhas,cigarrosegípcios”.Ebebia‐seocup,umaespéciedesaladadefrutascomchampanheouvinho branco. O mesmo baile repetiu‐se nosdois anos seguintes. Acerca do evento de1927,porexemplo,sabe‐seque foramconsu‐midos50litrosdecup,equedurouatéàs5h.Apenas dois anos depois de se ter tornadosócio,em1926,RicardoEspíritoentãocom26

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anos,passouaintegraraComissãoRevisoradeContasdoclube.Jáeratambémvogaldeoutroespaçoelitista,oClubedaParada,emCascais,numaalturaemqueeraaindasecretário‐geraldobancofundadopelopai.

A presidência era assumida nessa altura peloseu irmãomaisvelho, JoséEspíritoSanto,quetambém se tinha tornado sócio do Turf em1926. Já o irmão mais novo da dinastia sóentrou em 1933: Manuel Espírito Santo, queviria a ser presidente do banco entre 1955 e1973, era conduzido nos anos 20 por um“chauffeur privativo” num Morris descapotá‐vel, numa altura em que havia 13 mil carrosemtodooPaís–eaForderaamarcapreferi‐da, segundo José Augusto França, no livro OsAnos20emPortugal.(Quatroanosmaistarde,em 1931, o número de carros quase duplica‐ria).

Éem1927queManuelEspí‐rito Santo, então com 19anos, seapaixona,segundoafotobiografiadeCarlosAlber‐to Damas. Numa soirée ele‐gante organizada no VerãonaCasaSantaMaria,emCas‐cais,encontra‐sepelaprimei‐ravezasóscomIsabel,umadasfilhasdaduquesadePal‐mela, com quem viria a casar‐se em 1929.Numaépocaalucinante,umdosmaioreseven‐tossociais foiuma festavenezianadadapeloscondesdaLousãem1926,paraapresentaremafilhaàsociedade.AtéoescritorRaulBrandãose referiu nas suasmemórias à opulência: “OcondedeLousã,homemenriquecidoextraordi‐nariamentedepoisdaguerra,deuumbailequelhecustoucentenasdecontos.”

Dias antes haviam estado em exposição nascostureiras toilettescomospreçosmarcados– “14 contos, 16 contos...” (12mil e 13,7mileuros, a preços actuais). Foi uma noite tãomarcantequeoDiáriodeLisboaseatreveuadeclarar: “Podemos afirmar, sem receio quenos desmintam, que esta festa foi o grandeacontecimento mundano dos últimos quinzeanos”. O animado encontro, numpalacete daAvenidaAntónioAugustoAguiar,contoucommais de 200 convidados, que dançaram semparar até às 6h ao som de uma jazzband.

Durantetodaanoiteserviram‐segeladoseàs2hfoiabertoobufê,comiguariasespalhadasporduassalas.

Ascrónicasdescreveramasjóiasvaliosaseos“luxuosos vestidos venezianos das senhoras”.UmalistadastoilettesnojornalODiadestaca‐va,entreváriasoutrassenhorasdaaltasocie‐dade,aspresençasdamulherdeRicardoEspí‐ritoSanto,MariaCohen,“muitointeressanteegraciosanasuatoilettedeveludoceriseeren‐das douradas, chapéu do mesmo veludo eriquíssimasplumas”;damãedoactualdonodaSIC,FranciscoPintoBalsemão,MariaAdelaide,“comumarica toilettedeveludoverdeeren‐das douradas”; e da avó de Miguel Pais doAmaral,presidentedaTVI,CarolinaCorreiadeSá, “formosíssimadebranco, comrendasver‐dadeiras”.

Entreas“senhorascujatoiletteoferecia mais esplendor”encontrava‐se ainda, inevita‐velmente, a tia‐avódeFernan‐do Ulrich, “D. Genoveva deLima Mayer Ulrich, preciosovestido de brocado e rendascom valiosíssimas jóias”. Doisdias depois seria a própriaVeva de Lima anfitriã de umbaile, assim classificado pelo

Diário de Lisboa: “Qualquer coisa demagnífi‐co.Meianobreza.Aristocraciamista.Bomgos‐to.”Daía trêsdias,realizou‐seobailedeCar‐navalnaLigaNaval,organizadopela filhadoscondes da Lousã, um evento tão concorridoque ficou sem espaço para dançar, pelo quedecidiramrepeti‐lotrêsdiasdepois.Enames‐masemana,noTivoli,asociedadeelegantefoiconvidadaparaum“bailemasqué”,emqueassenhorasdeviamirdedominóazuleoscava‐lheiros de casaca vermelha com calções emeias.

A festa praticamente acabou quando SalazarchegouaLisboa.Tomouposseem1928comoministro das Finanças e impôs um controloorçamentalmaisapertado,quetravouoespíri‐toesbanjadorquesevivia.Aomesmotempo,ainstauraçãodaditadura,comumamoralmaisconservadora, e a aprovação de leis repressi‐vas do jogo acabaram por levar ao encerra‐mentodamaioriadosclubes.

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O   ESPELHO   DE   GANDHIO   ESPELHO   DE   GANDHI O caminho para a felicidade não é repto. Existem curvas chamadas EQUÍVOCOS, Existem semáforos chamados AMIGOS, Luzes de cautela chamadas FAMÍLIA, 

e Tudo se consegue se tens: um estepe chamado DECISÃO, Um motor poderoso chamado AMOR, 

Um bom seguro chamado FÉ, Combustível abundante chamado PACIÊNCIA, 

Mas acima de tudo um motorista habilidoso chamado DEUS!   

Perguntaram a Mahatma Gandhi  quais são os factores que destroem os 

seres humanos? Ele respondeu: 

 

A Política, sem princípios;  O Prazer, sem compromisso;  A Riqueza, sem trabalho;  A Sabedoria, sem caráter;  Os negócios, sem moral;  

A Ciência, sem humanidade;  A Oração, sem caridade. 

A vida ensinou-me que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável, Que as pessoas são tristes, se estou triste,

Que todos me querem, se eu os quero, Que todos são ruins, se eu os odeio,

Que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio, Que há faces amargas, se eu sou amargo, Que o mundo está feliz, se eu estou feliz,

Que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva, Que as pessoas são gratas, se eu sou grato.

A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim.

"QUEM QUER SER AMADO, AME"

Autor desconhecido

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AS CORES DO ROTÁRIO

Aplaudimos o vermelho, O verde e o azul. Sofremos com o golo falhado, Com o passe errado. Vibramos com a emoção Da vitória Seduzidos na nossa paixão.

Abrimos os olhos ao vermelho, Ao verde e ao azul. Sofremos com as matanças De homens, de florestas e de mares. Sofremos com a maldade, A indiferença Que toma a humanidade.

Vivemos com o vermelho, Com o rosa e o laranja, Dos proletários, dos liberais E outros que tais. Lutamos pela democracia Pela Liberdade de cada dia.

Mas nós, vibramos com as nossas escolhas. Aplaudimos a comunhão e a disponibilidade. Manifestamos à humanidade Que há mais sedução Vida e alegria Em ser solidário. Por isso afirmamos: Sou Rotário De todas as cores.

Autor Desconhecido

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Ingredientespara6pessoas:

500gdecarnedevacapicada(podeusarporco)350gdefeijãoencarnado(podeusarfeijãomanteiga)1cebolapicada2colheresdesopadeazeite(ouóleo)500gdetomatefrescopelado(podeusardelata)3tirasdepimentoverde/vermelhoalgumasgotasdepiripirilíquido(molhodepiripiri)salepimentaq.b.cominhosq.b.tabascoq.b.nachos(opcional)PREPARAÇÃODescasque,corteepiqueacebola.Num tachocozaacebolacomoazeite,atéestarmacia.Junteacarnepicadaecontinueacozeratéalourar.Introduzaofei‐jãoescorridoemexabem.Corteotomateempequenospedaçosouleve‐oaumapicadora/varinhamágica (seo tomate forde lataadicione tambémo líquidoquevemnamesma)e junte‐oàcarne.Corteastirasdepimentoempequenospedacinhosejunteaopreparado,envolvendobem.Temperecomsal,pimenta,piripiri líquido(molhodepiripiri)eoscominhos.Tapeedeixecozinharatéacarneestarcozida.Depoisdeservidocoloqueumasgotasdetabascoemcadaprato.Sirvacomarrozbrancoenachos.

Tipo de receita: prato principal - Tempo de Preparação: 30 minutos

Tempo de Confecção/Cozedura: 45 minutos - Dificuldade: Fácil

CHILI COM CARNE

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Aniversários no nosso Clube Não se esqueçam de os felicitar pelo seu dia

OUTUBRO 19 - Compª. ESMERALDA CANEDO TRINDADE 21 - Mª. CLARISSE (Esposa do Compº. Benedito Braz) NOVEMBRO 04—Compª. MARIA DE LURDES MODESTO PAIVA 05—Mª. MANUELA (Esposa do Compº. José Luiz Barreto) 24—Compº. MANUEL FERNANDES BARROSO DEZEMBRO 07—Compº. ALBERTO DIAS

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