BOLETIM N. 11- SETEMBRO 2007 · hora prevista iniciou-se a Santa Missa, celebrada pelo nosso...

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SOBREPOSTA N.º 11 N.º 11 N.º 11 N.º 11 SETEMBRO SETEMBRO SETEMBRO SETEMBRO—2007 2007 2007 2007 BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DE SOBREPOSTA Director: Manuel Ribeiro Mendes E-mail: [email protected] 3.º ENCONTRO CONVI- VIO No cumprimento do Plano de Actividades previs- to para o corrente ano, a Direcção da Associação Social e Cultural de Sobreposta realizou o seu 3.º Encontro Convívio. O evento teve lugar em 15 de Agosto último, junto à Capela de S. Tomé de Lageosa. O tempo não esteve muito convidativo e talvez tenha assustado alguns mais temerosos. Apesar disso, à hora prevista iniciou-se a Santa Missa, celebrada pelo nosso Presidente da Assembleia Geral, Padre Zé do Muro, que, em momento próprio teve pala- vras de apreço e gratidão para todos quantos tra- balharam para que este convívio fosse possível. A assistência, já em número muito razoável, refu- giou-se da chuva o melhor possível, na capela, no palco ou até no telheiro improvisado para a cozi- nha. O acto decorreu com todo o respeito e reco- lhimento possível, muito bem solenizado pelo Coral, a quem endereçamos os nossos parabéns. No final, já que a chuva teimava em cair com alguma abundância, foi o momento aproveitado pelo Presidente da Direcção, Prof. Fernando Mar- ques Mendes, para manifestar a sua alegria por mais esta realização que mais não pretendia ser que um bom momento de encontro e fraterno convívio. “Enquanto alguns se reúnem para fazer a guerra, nós reunimo-nos para fazer amizade e paz”, referiu o Presidente da Direcção. Agradeceu a presença do senhor Presidente da Junta, Alexandre Vieira e do senhor Dr. P. Manuel Gonçalves, ex-pároco de Sobreposta que ali foi saudado com amizade por muitos ex- paroquianos. Agradeceu à Comissão Fabriqueira a cedência daquele agradável espaço, como agra- deceu a outros amigos da Associação a colabora- ção prestada. Referiu, também, que foram convi- dados os párocos de Pedralva, Padre Tobias e o Pároco de Sobreposta, Padre Artur Marques, mas compromissos anteriormente assumidos lhes impediram a presença. Todavia esperava que o Pároco de Sobreposta por ali passasse ao fim da tarde, o que, felizmente veio a acontecer, permi- tindo até aos presentes associarem-se à passagem do 39.º Aniversário da sua Ordenação Sacerdotal, cantando-lhe os “parabéns a você” e brindando-o com uma forte salva de palmas. O Presidente da Direcção teve ainda um agradeci- mento especial, mas justo, para com os membros da Casa do Monte que, liderados pelo Continua na página 7

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SOBREPOSTA N.º 11 N.º 11 N.º 11 N.º 11 ———— SETEMBRO SETEMBRO SETEMBRO SETEMBRO————2007200720072007

BOLETIM INFORMATIVO

DA

ASSOCIAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DE SOBREPOSTA Director: Manuel Ribeiro Mendes E-mail: [email protected]

3.º ENCONTRO CONVI-VIO

No cumprimento do Plano de Actividades previs-to para o corrente ano, a Direcção da Associação Social e Cultural de Sobreposta realizou o seu 3.º Encontro Convívio. O evento teve lugar em 15 de Agosto último, junto à Capela de S. Tomé de Lageosa. O tempo não esteve muito convidativo e talvez tenha assustado alguns mais temerosos. Apesar disso, à hora prevista iniciou-se a Santa Missa, celebrada pelo nosso Presidente da Assembleia Geral, Padre Zé do Muro, que, em momento próprio teve pala-vras de apreço e gratidão para todos quantos tra-balharam para que este convívio fosse possível. A assistência, já em número muito razoável, refu-giou-se da chuva o melhor possível, na capela, no palco ou até no telheiro improvisado para a cozi-nha. O acto decorreu com todo o respeito e reco-lhimento possível, muito bem solenizado pelo Coral, a quem endereçamos os nossos parabéns. No final, já que a chuva teimava em cair com alguma abundância, foi o momento aproveitado pelo Presidente da Direcção, Prof. Fernando Mar-ques Mendes, para manifestar a sua alegria por mais esta realização que mais não pretendia ser que um bom momento de encontro e fraterno convívio. “Enquanto alguns se reúnem para fazer a guerra, nós reunimo-nos para fazer amizade e paz”, referiu o Presidente da Direcção. Agradeceu a presença do senhor Presidente da Junta, Alexandre Vieira e do senhor Dr. P. Manuel Gonçalves, ex-pároco de Sobreposta que ali foi saudado com amizade por muitos ex-paroquianos. Agradeceu à Comissão Fabriqueira a cedência daquele agradável espaço, como agra-deceu a outros amigos da Associação a colabora-ção prestada. Referiu, também, que foram convi-dados os párocos de Pedralva, Padre Tobias e o Pároco de Sobreposta, Padre Artur Marques, mas compromissos anteriormente assumidos lhes impediram a presença. Todavia esperava que o Pároco de Sobreposta por ali passasse ao fim da tarde, o que, felizmente veio a acontecer, permi-tindo até aos presentes associarem-se à passagem do 39.º Aniversário da sua Ordenação Sacerdotal, cantando-lhe os “parabéns a você” e brindando-o com uma forte salva de palmas. O Presidente da Direcção teve ainda um agradeci-mento especial, mas justo, para com os membros da Casa do Monte que, liderados pelo

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Página 2 BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO S. C. SOBREPOSTA - N.º 11 . Setembro 2007

Escola de Espinho A Unidade Educativa de Espinho é constituída pela Escola Básica do 1º Ciclo (EB1) e pelo Jardim de Infância (JI) e funciona na chamada Escola do Salgueiral. Esta Unidade Educativa faz parte do Agrupamen-to de Escolas da Nascente do Este (AENE) com sede na Escola EB 2/3 de Gualtar, tal como as Unidades Educativas de Pedralva e Sobreposta. A Coordenadora desta Unidade Educativa é a Senhora Educadora Maria do Sameiro Rodrigues Taxa que, além das tarefas de coordena-ção, tem a responsabilidade da turma do Pré-Escolar, constituída por 25 crianças.

A restante equi-pa docente é composta pelos seguintes Pro-fessores: Prof. Francisco Maia (com alu-nos do 1º e 2º Anos), Profª Hermínia Fer-reira (com alu-nos do 3º e 4º Anos) e Profª Natércia Araújo (com alunos do

2º e 4º Anos). Estão também adstritas a esta Unidade Educativa duas Auxiliares de Acção Educativa: as Senhoras D. Rosa Palha (para o 1º Ciclo) e D. Sílvia Peixoto (para o JI). No presente ano lectivo estão matriculados no 1º Ciclo 46 alunos assim distribuídos pelos quatro anos de escolaridade: 15 alunos no 1º Ano, 12 alunos no 2º Ano, 10 alunos no 3º Ano e 9 alunos no 4º Ano. Além das Actividades Curriculares, os alunos têm Actividades de Enriquecimento Curricular: Inglês, Ciências Experimentais e Activi-dade Física. Estas actividades são orientadas por monitores que a Câmara Municipal de Braga ali coloca para o efeito. A escola dispõe também de um serviço de ATL apoiado pela Junta de Freguesia. Este serviço garante a abertura da escola desde as 7,30 até às 19,00 horas e o necessário acompanhamento das crianças fora das actividades lectivas. Este serviço, que inclui ainda o almoço, é assistido por pessoal recrutado pela Junta de Freguesia. Trata-se de um serviço de grande conforto para os pais que desta maneira vêem a escola coordenada com os seus horários de trabalho.

Escolas de Pedralva A Escola EB 1º Ciclo A Escola EB 1 de Pedralva, no pano lectivo de 2007/08, tem cinquenta e cinco alunos distri-buídos por três turmas: a turma G1 do 1º Ano tem 16 alunos – Prof. Car-los Pinto; a turma G2 tem 19 alunos do 2º e 3º Anos – P r o f . ª F á t i ma Ramos; a turma G3 tem 20 alunos do 3º e 4º Anos – Prof.ª Maria da Luz Cruz. A Escola faz parte do Agrupamento de Escolas da Nascente do Este, com sede em Gualtar. A Senhora Professora Maria da Luz Cruz, além de docente de da turma G3, é também a Coordenadora desta Unidade Educativa. Todos os alunos beneficiam de actividades de enriquecimento curri-cular – Inglês, Ciências Experimentais e Actividade Física – na esco-la ou nas instalações da Junta de Freguesia de Pedralva. Ao longo do ano, para além das actividades lectivas, realizam-se outras actividades como Recepção aos Alunos, Dia de S. Martinho, Festa de Natal, Desfile de Carnaval, Comunhão Pascal, Festa de Final do Ano Lectivo, entre outras. Algumas destas actividades são realizadas com o Jardim de Infância de Pedralva e com a participa-ção dos senhores Encarregados de Educação. A escola, tal como outras escolas do Agrupamento, encontra-se envolvida no Projecto de Escolas Promotoras de Saúde e, por isso, tratará ao longo do ano os temas de Educação para os Afectos e Educação Alimentar.

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NOVO ANO LECTIVO Escolas de Sobreposta

1. Escola Básica do 1º Ciclo A Escola Básica do 1º Ciclo de Sobreposta (antigamente designada por Escola Primária) integra o Agrupamento de Escolas da Nascente do Este com sede na EB 2/3 de Gualtar. A coordenação desta Unidade Educativa é feita pela Senhora Professo-ra Maria Luísa Marques. A comunidade educativa desta escola está, no presente ano lectivo de 2007/08, constituída da seguinte maneira: 17 alunos no 1.º ano, com a prof.ª Lurdes Cunha; 20 alunos no 2.º ano com a profª. Maria Luísa Marques; 17 alunos no 3.º ano com o prof. Mário Meireles; 20 alunos no 4.º ano com a profª. Elsa Padrão. A população total da escola é, portanto, neste ano lectivo, de 74 alunos, a maior no conjunto das três freguesias desta área geográfica: Espinho, Sobreposta e Pedralva. A equipa docente é ainda assistida por uma Auxiliar de Acção Educati-va – a Senhora D. Helena – e por duas funcionárias admitidas em regi-me de tarefa: as Senhoras D. Maria Cândida e D. Andreia. Esta última tem ao seu cuidado o acompanhamento específico de um aluno com Necessidades Educativas Especiais. Às actividades lectivas, acrescem as actividades de enriquecimento curricular (AEC) que funcionam da parte da tarde, intercaladas com as actividades lectivas. Tais actividades são as seguintes: Apoio ao Estu-do, Actividade Física, Inglês e Ciências Experimentais. 2. Jardim de Infância O Jardim de Infância, ou Ensino Pré-escolar, conta este ano com 49 crianças, repartidas por duas salas. A componente lectiva é assegurada por duas Educadoras ( D. Isabel Martins e D. Celeste Barbosa), coadjuvadas por uma Auxiliar de Acção Educativa (D. Lurdes Pedras). Sob a liderança da Junta de Freguesia, o tempo lectivo é complementa-do com uma componente social que garante a recepção das crianças a

partir das 7,30 e prolonga as actividades até às 19,00 horas. Está incluído, também, nesta c o m p o n e n t e social o serviço de almoço e lanche. A componente social é assegu-rada por duas monitoras: as senhoras D. Maria Amélia

Mendes e D. Sandra Manuela Silva. Nos últimos tempos, as crianças beneficiaram ainda do apoio de Isabel Vieira que ali tem trabalhado em regime de estágio profissional. Por sua vez, os serviços de higiene e limpeza recebem a colaboração da Senhora D. Maria Rodrigues. Escusado será realçar que a organização desta componente social ofere-ce aos pais um conforto acrescido dado que lhes fica disponibilizado um horário compatível com a sua vida profissional.

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NOVOS SÓCIOS A nossa Associação continua em crescimento, sinal evidente do interesse que continua a despertar nos nossos conterrâneos. Ini-ciamos a terceira centena de associados, na esperança de que em breve chegaremos aos trezentos. Por agora damos as boas vindas aos seguintes associados: 201—Maria do Céu Mendes - - -Canadá 202—Fernando José Antunes Lopes - -Sobreposta 203—Ricardo André Mendes de Azevedo -Espinho 204—Ana da Silva Teixeira - - -Sobreposta 205—David Mendes de Freitas - -Sobreposta 206—Adelino Antunes - - -Canadá 207—Alcina Melo Mendes - - - Braga 208—Manuel António Marques Silva - -Sobreposta

Padre Zé do Muro Este Verão trouxe-nos a notícia de que o P. Zé do Muro (perdoem-nos este tratamento familiar) foi nomeado para Pároco da freguesia de Nogueira – Braga. O P. Zé, que é também o asso-ciado nº 1 e Presidente da Mesa da Assembleia Geral da nossa Associação, depois de um trabalho notável ao serviço da Paróquia de S. Domingos de Rana, no concelho de Cascais, tem estado deslocado em Roma ao serviço da Congregação a que pertence – Congregação do Espírito Santo. Em breve assumirá, então, a direcção pastoral daquela importante Paróquia de Braga. Como conterrâneos e como membros desta Associação queremos mostrar o nosso regozijo por esta nomea-ção. Por um lado, a nossa Associação vai beneficiar da proximida-de deste ilustre fundador e membro dos seus corpos sociais; por outro lado, sabemos que, como conterrâneos, nos vamos sentir imensamente honrados e felizes com o sucesso pastoral que há-de obter nesta sua nova missão. Ao Padre Zé desejamos as maiores felicidades para este novo desafio e exprimimos a nossa inteira solidariedade com as ventu-ras ou desventuras que este novo projecto lhe há-de trazer.

A Direcção

A minha estadia em Roma

Certamente, quando o jornal sair e chegar às vossas mãos, já terei deixado a Cidade Eterna a caminho da Roma portuguesa. Uma missão em Roma, no limiar dos sessenta anos, é sempre um desafio à capacidade e elasticidade mental de qualquer um. A aprendizagem de novas línguas, uma alimentação diferente, o clima húmido, viver numa comunidade internacional (doze nacionalidades), cada

um com hábitos, cultura e mentalidade diversas, para desempenhar uma tarefa que não me era a habitual, não é fácil. No dia em que parti, deixei para trás uma pastoral directa e um gabinete onde saboreei alegrias e sofrimento de tanta gente, onde havia corações palpitantes, para receber um outro gabinete, frio e sem alma, onde as pessoas foram substituídas por um computador, que não sabia manejar, e papéis, muitos papeis, que me falavam de pessoas e coisas que eu não conhecia e muitas nunca chegarei a conhecer. Depois, o estudo dos docu-mentos antes de os apresentar à Santa Sé. Os computadores tinha-os visto nas mãos dos outros, mas não entendia nada daquilo. Afinal, coisa simples para crianças de hoje, mas para mim, um bicho-de-sete-cabeças. Tinha prometido que faria o meu melhor quando aceitei desempenhar o cargo que me confiaram, e foi o que procurei fazer, tentando sempre que o dia seguinte fosse melhor que o anterior Hoje, oito anos volvidos, dou graças a Deus por esta oportunidade que me enriqueceu enormemente. A nossa pobreza, muitas vezes, tem por base o medo inibidor de arriscar. Cada um de nós encerra tantas riquezas e capacidades inexploradas. Quem de nós pode dizer que se conhece e que conhece todas as suas potencialidades? Alguém dizia que somos, para nós próprios, um soldado desconhecido! Tantas vezes corremos o risco de nos sentirmos diminuídos e complexados ou, então, cheios de orgulho julgando-nos os maiores. Num caso como no outro fazemos uma figura ridícula: no primeiro caso porque desconhecemos os dons com que Deus nos agraciou e nem chegamos a descobrir as nossas capacida-des; no segundo, porque cheios de fanfarronice, ficamos cegos e incapa-zes de ver os nossos limites e as capacidades dos outros, bem como, aquilo que deles podemos receber e que nos pode enriquecer. Quantas vezes as pessoas se fecham, cada uma no seu canto, em vez de se abri-rem à complementaridade e à solidariedade na partilha de dons. Esquece-mos que recebemos os dons sem mérito algum da nossa parte; por isso, os devemos agradecer, reconhecidamente, Àquele que é a fonte e origem de todos os dons, e d’Ele aprender a partilhar com os outros aquilo mes-mo que recebemos. Assim, não há lugar para a vaidade, nem para o ciú-me ou a inveja, mas somente para a gratidão e alegria. Afinal as qualida-des dos outros são uma riqueza para mim. Tudo tão natural e tão espiri-tual. A espiritualidade não nega, mas aperfeiçoa a natureza. No entanto, a maior riqueza que seguramente levo daqui é um maior amor à Igreja! Nascida da morte e ressurreição de Jesus Cristo, a Igreja é animada pela mesma vida de Jesus, ou seja, pelo Espírito que de junto do Pai Jesus lhe enviou. Esta Igreja que Madeleine Delbrêl gostava de chamar o Cristo de hoje, está Ela mesma sujeita às contradições de Cris-to. Não disse Simeão a Maria que aquele menino seria um sinal de con-tradição? Tantos que viram nele o Messias prometido, o Filho de Deus! Mas tantos, igualmente, que não viam nele senão o filho do carpinteiro, um charlatão e inimigo do povo, e até mesmo um blasfemo que se dizia Filho de Deus! E, no entanto, Ele era o Verbo enviado pelo Pai e gerado, virginalmente, pelo Espírito Santo no seio de Maria. Como em Maria, é pela força do Espírito Santo que a Igreja, no baptis-mo, nos gera como filhos de Deus. Não esqueçamos que foi no Pente-costes, que o Espírito Santo transformou um grupo de pessoas numa comunidade, que é a Igreja. Aí todos se sentem irmãos e todos o podem dizer, com verdade, porque animados pelo Espírito do Filho: Pai Nosso. Não podemos de ânimo leve criticar a Igreja, como não criticamos a nossa mãe. Ao contrário, amámo-la e respeitámo-la; por ela fazemos qualquer coisa! E se é verdade que a luz de Cristo não brilha no rosto da Igreja com o fulgor que seria de esperar, é por culpa nossa, porque nós somos Igreja, mas somos igualmente pecadores. Quantas

vezes tentamos sacudir a água do capote e julgamos os outros para nos justificarmos. Afinal, cada um de nós, tal como Pedro, somos homens e não anjos. Não nos escandalizemos com a Igreja, mas connosco, porque ainda não vivemos a comunhão dos filhos de Deus. Os Santos impressionam-nos porque neles brilha essa luz que os transfigura e resplandecem como Cristo no Tabôr. Deixe-mos que o Espírito, que em nós foi derramado como semente no baptismo, molde em nós o rosto de Cristo e nos integre perfeita-mente no Seu corpo, a Igreja. Como qualquer boa mãe plena de ternura, a Igreja não só nos comunica a vida divina como se preocupa em a alimentar com o pão da Palavra de Deus e da Eucaristia para que nos tornemos o verdadeiro corpo de Cristo. É isto que o sacerdote pede na segunda Oração Eucarística, quando diz: “Humildemente Vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos pelo Espí-rito Santo congregados na unidade”. Porque amo a Igreja minha mãe, não posso parar. Se Deus me permitir, no início do Ano Litúrgico, não obstante a idade de refor-mado, assumirei um novo compromisso ao serviço da paróquia de Nogueira.

P. Zé do Muro

FALECEU EM SOBREPOSTA

Em 29 de Agosto, Carmezinda Teresa Ferreira, com 84 anos e que residia na Rua da Carpintaria. A seus familiares e amigos apresentamos sentidas condolências

AS DECISÕES DA ASSEMBLEIA GERAL No passado dia 10 de Agosto realizou-se a Assembleia Geral da Associação. De acordo com os Estatutos, presidiu à Mesa da Assembleia o nosso associado nº 1 – P. Zé do Muro. A Assembleia aprovou o Relatório de Contas do exercício de 2006 que aqui deixamos publicado para conhecimento de todos os associados que não puderam estar presentes: Exercício de 2006 (Resumo) Saldo do ano anterior (2005)- - 987,34 € Receitas de 2006: - - 6.850.34 € Despesas de 2006 - 6.160.13 € Saldo do exercício de 2006: 690.21 € Saldo acumulado que transita para 2007: 1.677.55 € A nossa Sede A Assembleia discutiu a necessidade de a Associação envidar esforços no sentido de ter uma Sede adequada aos objectivos que pretende alcançar. Um espaço que sirva os objectivos estatutários da Associação: lazer e convívio, solidariedade social, defesa do ambiente e do património, desenvolvimento cultural, etc. Se a discussão foi viva e diversificada nos pontos de vista aborda-dos, a mesma foi consensual no que se refere à unanimidade com que a Assembleia mandatou a Direcção para pesquisar oportuni-dades de espaço para o efeito e para desenvolver as actividades que achar pertinentes para a angariação de fundos para tal objecti-vo. Sendo assim, a partir desta data todos os donativos que forem feitos para este fim ou as receitas que forem obtidas em activida-des realizadas para o mesmo fim, passam a constituir um fundo que designamos “A NOSSA SEDE”. Em todos os boletins divul-garemos a situação deste fundo.

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SORTEIO A Direcção da Associação continua a sortear entre os associados, um almoço ou jantar para duas pessoas que será oferecido pelo Restaurante CARREIRA DE TIRO, situado em Sandim - Sobreposta. O feliz contemplado foi, desta

vez, o associado n.º 43 – MARTINHO ANTÓNIO RIBEIRO GUI-MARÃES que deverá contactar a Direcção da Associação para proce-der ao levantamento da credencial que lhe confere direito ao almoço ou jantar para duas pessoas. Parabéns e bom apetite.

A ASSOCIAÇÃO AO SERVIÇO DA COMUNIDADE Acompanhamento Escolar Sabemos como é difícil a muitos pais e encarregados de educação fazer um acompanhamento sistemático da vida escolar dos seus filhos ou educandos. Os trabalhos do dia a dia, as múltiplas canseiras e preocupações, a falta de tempo e o cansaço impedem muitos pais de falar com os filhos sobre a escola e estes, quando as coisas não correm bem, também não tomam a iniciativa de falar. A vida, infeliz-mente é mesmo assim. E não admira que muitos pais fiquem sur-preendidos quando o Director de Turma lhes envia uma informação dizendo que as coisas não correm bem ou quando, no fim do trimes-tre verificam que os resultados escolares ficaram muito aquém das expectativas. Conscientes desta realidade, a Associação criou um Serviço de Acompanhamento Escolar destinado a ajudar os pais nesta tarefa. Não se pretende substituir os pais. De modo algum. Pretende-se ape-nas, com o apoio de professores experientes, cooperar na mediação entre os pais e a escola de modo a obter um maior sucesso educativo para o aluno. Se estiver interessado neste serviço contacte a nossa Sede, pessoal-mente ou pelo telefone 253 636 025. Este serviço é inteiramente gratuito para os filhos de associados. Os não associados pagarão uma propina mensal de €5,00 que reverte, inteiramente, a favor da Associação. Actualização de moradas Com a introdução da nova toponímia (nomes das ruas e números de porta) têm surgido grandes problemas na distribuição do correio. Já no Boletim anterior apelamos às pessoas para que actualizassem as suas moradas nos serviços donde habitualmente recebem correspon-dência: bancos, segurança social, caixa nacional de pensões, finan-ças, etc. Para facilitar, propomo-nos ajudar as pessoas a efectuar de uma só vez todas estas alterações. Basta dirigirem-se à nossa Sede. Fazemos as cartas e enviamos para o correio. Os associados apenas pagam os selos das cartas a enviar. Os não associados pagam mais €1,00 pelo serviço. Centro de Apoio Escolar As nossas instalações continuam abertas aos estudantes de todos os níveis de ensino que necessitem de um espaço para estudar, fazer trabalhos de grupo, fazer pesquisa na Internet ou, simplesmente usar um computador, imprimir um texto ou fazer fotocópias. Entretanto, para aceder a este serviço é indispensável fazer a inscri-ção (preencher uma ficha) e ter o respectivo cartão de acesso. Os utilizadores deste serviço são obrigados a cumprir as normas próprias de um ambiente de trabalho (silêncio e respeito pelos outros) e, caso não as cumpram, pode ser-lhes retirado o direito ao acesso. Este serviço é inteiramente grátis para os filhos de associados. Os restantes ficam sujeitos ao pagamento de uma propina mensal de €5,00.

CLASSE DE GINÁSTICA DE MANUTENÇÃO

PARA SENHORAS - 2007/2008

Normas e Ficha de Inscrição

NORNAS 1. Na condição de associadas incluem-se, também, cônjuges e filhas de associados. Estas têm prioridade de inscrição relativamente a outras candidatas. 2. Só devem inscrever-se as pessoas que estão determinadas a fre-quentar, com assiduidade e durante todo o ano, a classe de ginástica. De contrário, estão a retirar a outras pessoas a oportunidade de serem admitidas. 3. Dado que esta actividade não tem qualquer objectivo lucrativo, as desistências a meio do percurso podem colocar em risco a sustenta-bilidade financeira da actividade que tem custos fixos, como é óbvio. 4. Se, por razões de força maior, houver a intenção de desistir, deve ser avisada a coordenadora, com tempo adequado, para que possa preencher a vaga.

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Horário: 3ª feira – das 21,00 às 22,00 5ª feira – das 20,00 às 21,00 Local: Pav. Gimnodesportivo de Sobreposta Propinas: Associadas…….10,00€/mês Não associadas…. 15,00€/mês Duração: de 18/09/07 a 31 de Julho de 2008 Docente: D. Elsa Gonçalves

Coordenadora: Enf. Zilda Ribeiro

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FESTA DO SENHOR Continuação da página 8

No Domingo a festa começou com a celebração festiva da Santa Missa e a comunhão solene de muitos adolescentes. À tarde houve a adoração do Santíssimo Sacramento, seguida de procissão. Depois dos actos religiosos coube aos Amigos de Sobreposta fazerem a animação da tarde. A festa encerrou com nova sessão de fogo de artifício. Parabéns a todos quantos trabalharam na realização desta festa. Para o ano 2007/2008, a Confraria do Senhor e a realização da sua festa, fica confiada aos seguintes mesários e mordomos: Juiz - Alexandre Marques de Anunciação; Secretário - Manuel Vaz Antu-nes; Tesoureiro - João de Carvalho Fernandes; Procurador - José da Silve e Sá Mordomos dos anuais Lageosa – Marco Paulo Macedo Teixeira Sobreposta – Rui Miguel Sá Vieira Mordomos do Arco Joaquim Ribeiro de Sá – Filho de Alexandre de Jesus R. Sousa e Sá; Ricardo André – Filho de Joaquim Alves Antunes Mordomas Joana – Filha de António Clemente da Silva Rodrigues Jacinta – Filha de Lurdes Teixeira Gomes Alexandra – Filha de José Manuel da Silva Freitas Andreia – Filha de Fernando Lopes Mordomos de acompanhar Lageosa - Carlos Alberto Lopes da Silva; Carlos Fernando Marques Mendes; José Maria A. de Freitas; Domingos Antunes Mendes. Sobreposta: José Joaquim Esteves Vaz; António da Cunha Fernandes; António Filipe Teixeira Gomes; António Vieira de Araújo.

FESTA DA SENHORA DE GUADALUPE E DO BOM JESUS DOS MILAGRES

Continuação da página 8 se podiam ver os bonitos andores de Nossa Senhora de Guadalupe e do Bom Jesus dos Milagres. Na procissão integraram-se perto de uma centena de figurantes que repre-sentavam várias cenas bíblicas. No final da tarde foi possível apreciar a actuação da Banda Filarmónica de Cabreiros que também abrilhantou a procissão. À noite actuaram os “Amigos de Sobreposta”, tendo a festa encerrado com uma sessão de fogo de artifício. Refira-se que esta festa registou a presença de muito público, certamen-te devotos fervorosos que quiseram honrar a Senhora de Guadalupe e o

Bom Jesus dos Milagres. Para o ano 2007/2008, os trabalhos da Confraria da Senhora de Guadalu-pe, nomeadamente a organização da sua festa, ficarão a cargo dos seguin-tes mesários e mordomos: Juiz - Carlos Alberto Ribeiro Guimarães; Secretário - António Vaz Rodri-gues; Tesoureiro - Joaquim da Costa Antunes; Procurador - Henrique Frei-tas Gonçalves. Mordomos dos anuais: Lageosa - Carlos Augusto Macedo Ribeiro; Sobreposta - Manuel Antunes Lopes. Mordomas: Marta – Filha de António Silva Leite Joana – Filha de António Rodrigues Lima Márcia – Filha de Maria Custódia Gomes Fernandes Cátia – Filha de Maria Conceição Freitas Cunha Mordomos de acompanhar Lageosa - Raul de Jesus Marques; António Novais de Freitas; Joaquim Almeida Silva; David Mendes Freitas. Sobreposta - Aníbal Gomes da Mota; David Rodrigues Fernandes; Antó-nio Freitas Fernandes; António Marques Vieira.

NOVO ANO LECTIVO Continuação da página 2

Jardim de Infância de Pedralva O Jardim de Infância funciona em instalações próprias, inauguradas há cerca de 15 anos. Tem capacidade para uma turma e, no presente ano lectivo tem 23 crianças.

As actividades formativas estão a cargo da Senhora Educadora D. Maria da Conceição Lobo Fernandes, coadjuvada pela Auxiliar de Acção Educativa D. Isabel Machado. No mesmo espaço, sob a responsabilidade da Junta de Freguesia, está organizado o ATL com um prolongamento de horário e ser-viço de refeição. Estes serviços que cobrem, fora das as activida-des lectivas, o período desde as 7,30 às 19,00 horas, é assegurado por duas monitoras: D. Daniela Rodrigues e D. Fátima Gabriela. Conclusão Em todas as escolas ou unidades educativas de Espinho, Pedralva e Sobreposta que visitámos encontramos um entusiasmo conta-giante por parte de todos os actores educativos: Professores, Alu-nos e Auxiliares. Todos começam o novo ano lectivo com expec-tativas elevadas de sucesso por parte dos alunos e consequente gratificação profissional por parte dos docentes e auxiliares. É um reencontro feliz que se realiza todos os anos e que humedece de emoção os olhos dos professores e faz brilhar ainda mais os olhi-nhos das crianças. A todas as comunidades escolares das três freguesias – alunos, professores e auxiliares – desejamos um ano lectivo caracterizado pelo sucesso e pela excelência. As escolas são as oficinas do futu-ro. Por isso, queremos que a escola, em cooperação com as famí-lias, ensinem as nossas crianças a que sejam, acima de tudo, BOAS PESSOAS. E o futuro vai ser melhor!

Rua de Bacelar Começaram já as obras para o alargamento e repavimentação da agora denominada Rua de Bacelar. Este sinuoso, estreito e irregular caminho que liga a estrada nacio-nal ao lugar de Pedregal, entroncando com o caminho que segue para Britelo, vai oferecer melhores condições e facilitar a circula-ção de pessoas e veículos que por ali transitam e especialmente àqueles que ali moram.

No seguimento desta obra está também previs-to o arranjo urbanístico do largo do Souto. Oxalá que o projecto seja interessante e agradável já que a nossa fregue-sia necessita de criar e preservar alguns espaços

públicos de que os seus habitantes possam usufruir. São melhoramentos que com agrado registamos já que vão certa-mente tornar o lugar de Lageosa mais agradável para aí se viver.

BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO S. C. SOBREPOSTA - N.º 11 . Setembro 2007 Página 6

Torneio de Futsal

O Futebol Clube de Sobreposta organizou, este Verão, um tor-neio de Futsal. Participaram no torneio 16 equipas e os jogos realizaram-se nos finais do mês de Julho e início de Agosto, com grande participação do público. A final foi disputada entre as equipas de Transp. Henrique & Catarina e Copofonias. A equipa Transp. HC venceu o jogo por 3-0 e foi, por isso, a equi-pa vencedora do torneio. Os objectivos da organização deste torneio foram dar oportuni-dade à nossa juventude de mostrar o seu valor atlético e propor-cionar à população momentos de lazer e descontracção. Apesar de algumas situações menos próprias da actividade desportiva, a organização pensa que o saldo é positivo. O des-porto busca o desenvolvimento cultural, social e individual das populações e lamenta-se que, por vezes, assuntos exteriores à actividade desportiva venham criar mal estar e divisão entre as pessoas. A organização agradece o apoio e a compreensão de todos através de uma crítica positiva e construtiva para que no futuro possamos organizar novos torneios e que satisfaçam os objecti-vos definidos acima.

José Manuel Mendes (Organização)

Opinião de um espectador Relativamente a este torneio e não ignorando os altos objecti-vos pretendidos pela organização, recebemos do nosso associa-do José Faria, residente em França, a carta que a seguir publica-mos nos exactos termos em que foi enviada. Naturalmente, o desagrado do nosso associado não se dirige à organização mas a alguns participantes cuja forma de estar na vida e no desporto os não recomenda. Segue o desabafo do senhor José Faria: “Sou imigrante e este jornal permite-me saber a actualidade da minha freguesia e também de dar as minhas opiniões e por isso estou revoltado com o torneio de futebol que houve este verão, eu que gosto de futebol e do espectáculo. Vi crianças a chorar, não houve nenhum respeito para com os árbitros, jogadores e espectadores. Houve um regulamento. Será que foi respeitado? Quem são os responsáveis? Muitas perguntas sem resposta. Eu agradeço a este jornal por me terem deixado escrito estas linhas.” (José Faria)

AGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS DE SOBRE-POSTA CELEBRA XX ANIVERSÁRIO

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Foram também convidados Zilda Maria Ribeiro e Celeste Rodrigues, e o padrinho do Agrupamento Sr. Domingos Mendes, estes têm trabalhado no grupo, dando a sua colaboração naquilo que o grupo precisa. Fizeram parte deste convite também a Junta de Fre-guesia e o Presidente ou representante da Associação Social e Cultural de Sobreposta. Este almoço oferecido aos pais, foi uma maneira de convivermos uns com os outros, num dia diferente onde ouve muita alegria e muito divertimento. Para isso os escuteiros prepararam uma gincana de jogos tradicionais para os pais. Para finalizar, a todos os pais foi oferecido um lan-che. Este lanche foi aberto a todas as pessoas que quiseram participar. No final do dia, comentários

foram feitos e todos acharam que o dia tinha sido pequeno para a festa e apelavam que para o ano continuássemos. Da parte dos escuteiros ficámos todos muito contentes com a presença de todos e quisemos mostrar que assim vale a pena ser escuteiro, vivendo em amizade e com a alegria de verdadeiros filhos da nossa terra, porque não interessa a vaidade, o orgulho nem o individualismo, devemos ser todos

amigos uns dos outros. Foi assim que este movimen-to celebrou o começo do seu XX aniversário, que irá ser celebrado nos dias 17/18 de Novembro, com a promessa de vários elementos e mudanças de lenço de outros. Neste dia contaremos com a presença de vários Agrupamentos da nossa

comunidade do Núcleo de Braga. Há vinte anos atrás quisemos lançar este movimento para trabalhar com os jovens, educando-os no método escutista a viverem virados para um ambiente de amizade uns com os outros e saberem apreciar o melhor que a natureza nos pode dar. Daqui para a frente queremos continuar a trabalhar da mesma forma que trabalhámos até aqui, para a juventude e para a freguesia, colaborando sem-pre em tudo que nos é possível. Para terminar, este movimento de escuteiros quer agradecer a todos quantos têm colaborado com o Agrupamento e a toda a freguesia, pelo apoio que nos têm dado.

O Chefe do Agrupamento António Teixeira

Declaro aceitar as presentes normas e, nesses termos, pro-

cedo à minha inscrição.

FICHA DE INSCRIÇÃO Nome_________________________________________________

Nascida a___/___/___

Morada:______________________________________

C.P._____ ____ _________________

Telefone: ___________Telemóvel:___________

Mail:____________________------____________

Marque com um X:

Associada � Filha de Associado � Cônjuge de Associado �

Não Associada �

Data: ___/___/___

Assinatura:-----

CLASSE DE GINÁSTICA DE MANUTEN-

ÇÃO

PARA SENHORAS - 2007/2008 Continuação da página 4

5. O cumprimento rigoroso da pontualidade é condi-ção essencial para um bom aproveitamento do tempo e para o desenvolvimento de todas as actividades programadas pela docente. 6. No acto de inscrição são pagas duas mensalida-des. A partir daí, as mensalidades serão pagas à coordenadora na última sessão de cada mês ou na primeira do mês seguinte. A mensalidade paga adiantadamente corresponde à mensalidade do mês de Julho de 2008 e, em caso de desistência, não há direito a devolução. As participantes activas e cumpridoras das normas de assiduidade e pontualidade, garantem o direito à prioridade na inscrição para o ano seguinte.

3.º ENCONTRO CONVIVIO Continuação da página 1

nosso associado Alberto Gomes da Silva assumiram a preparação e distribuição do almoço a todos os presentes. Sem dúv ida que o “restaurante” funcionou muito bem quer em quanti-dade quer em qualidade. Parabéns! A chuva continuava. As sardinhas e fêveras estavam prontas para saciar os apeti-tes. Todos se acomodaram nos mesmos espaços onde se abrigaram durante a Santa Missa. Com a colaboração e compreensão de todos o almoço decorreu com toda a normalidade e com total indiferença para com as condições climatéricas. Ven-do que não conseguia estra-gar a boa disposição dos presentes, a chuva aborreci-da foi desaparecendo e deu lugar a alguns raios de sol que vieram permitir que cada um se divertisse ao caça, na mesa da sueca, jogando a malha, cantando ou simples-mente conversando com aquele familiar ou amigo que há muito tempo não encon-trava.

Quando todos ao fim da tarde regressaram a suas casas certamente leva-ram consigo o sentimento de contentamento por tudo o que se passou , com vontade de ali voltar no próximo ano e com a esperança que muitos outros possam também comparecer.

Página 7 BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO S. C. SOBREPOSTA - N.º 11 . Setembro 2007

A ESTRADA NACIONAL 309 É a segunda vez que o nosso Boletim fala da Estrada Nacio-nal 309 que, entre muros da freguesia, passou a designar-se por Avª de Sobreposta e Avª da Lageosa. Esta estrada, em 1920, terminava onde hoje se situa a rotunda. A partir daí, a estrada era continuada por dois caminhos de carro de bois: um para Pedralva e outro para Lageosa. 1. Um pouco de história A partir de então travara-se uma autêntica batalha de influên-cias: os homens ilustres de Pedralva defendiam que a estrada deveria continuar em direcção à Póvoa de Lanhoso, atraves-sando a sua freguesia; por sua vez os homens ilustres de Lageosa defendiam a importância da ligação à Citânia de Briteiros, passando por Lageosa, evidentemente. Os de Pedralva tinham a seu favor a influência do Padre José Dias que foi, durante muitos anos, Presidente da Câmara da Póvoa de Lanhoso e, por isso, queria que a estrada seguisse em direcção àquela vila, atravessando Pedralva. Por sua vez, os interesses de Lageosa, foram defendidos por Venceslau Rai-mundo da Silva (da Casa do Paço) e por Domingos Antunes Ribeiro (da Casa Caniços). Estes homens ilustres eram ami-gos da Senhora D. Zefinha, cozinheira da Casa da Igreja de Briteiros a que pertencia o Ministro das Obras Públicas da época. Por influência da D. Zefinha, aqueles representantes de Lageosa conseguem falar com o senhor Ministro, Engº Antunes Guimarães, que lhes garantiu que a estrada continua-ria em direcção à Citânia, atravessando Lageosa se os pro-prietários não exigissem indemnizações pelos terrenos. E assim foi, apesar de algumas dificuldades na cedência das terras por onde haveria de ser cortada a estrada. A obra foi adjudicada ao empreiteiro Campos, de Braga. O senhor Domingos Antunes Ribeiro (Casa Caniços) cedeu, nas imediações da sua casa um terreno para estaleiro e instalação do pessoal. Não se sabe ao certo quando a obra terá começa-do mas há indicações que teria terminado em 1934 pois esta data está gravada na ponte de Portuguediz. 2. Onde estão os passeios? A estrada que liga os diferentes núcleos populacionais de Sobreposta era, há 73 anos, uma autêntica auto-estrada. Até há 30 anos atrás ela era cruzada mais por carros de bois do que por automóveis. Toda a gente, incluindo crianças da escola ou da catequese, circulava tranquilamente estrada abai-xo, estrada acima. Hoje, caminhar na estrada tornou-se um autêntico perigo. Quando a estrada foi feita – há 73 anos! – havia passeios em paralelo ou terra batida e valetas para as águas pluviais. Entretanto, a colocação de tapetes de alcatrão e algum alarga-mento das vias rodoviárias engoliram os passeios e deixaram as valetas a um grande desnível do piso da estrada. Resulta-do: os peões têm de caminhar na estrada e para se desviarem dos automobilistas têm de descer às valetas. Não é fácil ser peão em Sobreposta! Não é fácil e é perigoso! Então, como cumprir as recomendações de médicos e demais técnicos de saúde que nos mandam fazer cerca de uma hora de caminhada diária? A verdade é que todos os dias vemos dezenas de pessoas a fazê-lo apesar do perigo que correm. Há cerca de 80 anos os tais homens ilustres de Lageosa servi-ram-se da cozinheira do Ministro para conseguir o traçado da estrada. Hoje eu sirvo-me do nosso humilde Boletim para apelar a quem de direito – Estradas de Portugal, Autarquias Locais, etc – para que avaliem esta situação e encontrem rapi-damente uma solução técnica para que todos possamos fazer as nossas caminhadas, de saúde preventiva ou dos afazeres quotidianos, com tranquilidade. Não vale a pena esperar que a tragédia aconteça.

Alberto Gomes da Silva (Porto Salvo)

Abrigos das paragens

A junta de freguesia procedeu à pintura e limpeza dos abrigos das paragens dos autocarros. Todos esperamos que os abrigos permaneçam muito tempo com “a cara lavada” e todos tenham a edu-cação de não os sujarem, escrevendo, pintando ou fazendo outras coisas mais “mal cheirosas”.

Futebol “Escolinhas”

A Associação está em condições de criar um grupo de futebol do nível “Escolinhas”, para rapazes dos 6 aos 12 anos, caso haja crian-ças e/ou pais interessados nesta actividade desportiva e educativa. O grupo será orientado por pessoa qualificada para o efeito e, em princípio, treinará aos Domingos de manhã. Os objectivos desta actividade são, além do desenvolvimento físico harmonioso das crianças, o desenvolvimento das suas qualidades humanas, como a disciplina, o auto-controle, o espírito de equipa, a camaradagem e a amizade. Se houver um número suficiente de inscrições, os trabalhos come-çarão nos finais de Outubro/princípio de Novembro.

BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO S. C. SOBREPOSTA - N.º 11 . Setembro 2007 Página 8

FESTA DA SENHORA DE GUADALUPE E DO BOM JESUS DOS MILAGRES

Em 19 de Agosto realizou-se a festa de Nossa Senhora de Guadalupe e do Bom Jesus dos Milagres.

Na véspera, à noite, houve “arraial” e fogo de artifício. No Domingo, de manhã, foi celebrada Missa própria da festa de Nossa Senhora de Guadalupe e, à tarde, em Honra do Bom Jesus dos Milagres. No final da Missa da tarde realizou-se imponente e muito participada procissão onde, para além de outros,

Continua na página 5

FESTA DO SENHOR

Realizou-se, em 29 de Julho, a Festa do Senhor, da responsabili-dade da Confraria do Santíssimo Sacramento. Logo no Sábado, como habitualmente, procedeu-se ao erguer do arco, um acto sem-pre interessante e onde muitos comparecem para darem a sua mâozinha. È que onde todos ajudam nada custa” . Parabéns aos Mordomos do Arco, Domin-gos Joaquim e Paulo, pelo traba-lho desenvolvido e pelo esforço feito para que esta interessante tradição se mantenha. À noite , o grupo musical Kontr@astes animou o arraial que terminou com uma sessão de fogo de artifício.

Continua na página 5

AGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS DE SOBREPOSTA CELEBRA XX ANIVERSÁ-

RIO

“Com o espírito do passado, vivemos o presen-te construindo o futuro”

Foi no passado dia 8 de Setembro de 2007 que o Agrupamento de Escuteiros de Sobreposta deu início às comemorações do seu XX aniversário, que con-tou com a presença do Pároco da Freguesia, Sr. Padre Artur. Este evento foi

programado pelos escuteiros e foi escolhido o recinto da capela de S. Tomé, por este ser um local propício para a festa. Depois de um dia de intenso trabalho em que preparámos o local para a nossa festa, às 21 h, demos início a uma vigília de agradecimento a Nossa Senhora Mãe dos escutas.

No Domingo foi celebrada a eucaristia pelo Pároco da Freguesia, em que todos os escuteiros e seus pais tomaram parte. No fim da eucaristia estava preparado pelos escu-teiros um almoço convívio para oferecer a todos os pais. Foram convidados de honra para este ani-versário o Pároco da freguesia Sr. Padre Artur, como também o fundador deste Agru-pamento, Sr. Padre Manuel José Gonçal-ves. Continua na página 6

Chefes fundadores com o Padre Dr. Manuel Gonçalves (Da esquerda para a direita: Maria Teresa Silva, Mário Fernandes, P. Dr. Manuel Gonçalves, António Teixeira, Ládia Oliveira, Domingos Ribeiro, José Teixeira)

Agrupamento no dia da fundação, com a madrinha Celeste Almeida Marques e o padrinho Domingos Antunes Mendes