Boletim Informativo FPEI 2015 versão digital

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Entre em contato conosco! E-mail: [email protected] ou pelo blog: http://fpeicrianca.blogspot.com Editoração e Diagramação: Solange Estanislau dos Santos Tiragem: 500 exemplares É com muita satisfação que divulgamos o primeiro Boletim Informativo/2015 da “Gestão Criança é para brincar e continuar brilhando!” do Fórum Paulista de Educação Infantil (FPEI). Nesta edição apresentamos: o histórico do FPEI, com suas lutas e conquistas ao longo da caminhada; as informações sobre as pautas de lutas e ações do momento e a chamada para o VII COPEDI, lembrando que é neste evento que um novo grupo gestor será eleito para o triênio (2016-2018). Esperamos que aproveitem a leitura do Boletim. Vejam mais informações no blog: http://fpeicrianca.blogspot.com.br/ ou https://www.facebook.com/FPEISP I Assembleia de 2015 do Fórum Paulista de Educação infantil (FPEI) que acontece no dia 22 de maio em Presidente Prudente/SP com o tema: O papel do Movimento Social e o Currículo de Educação Infantil IV Seminário Internacional: educação infantil e Pós-estruturalismo – 6 a 8 de agosto de 2015 – UFSCar - http://seminarioinfanciaeposestruturalismo.blogspot.com.br/ 37ª ANPED – 4 a 8 de outubro de 2015 – UFSC (Florianópolis) - http://37reuniao.anped.org.br/home/apresentacao/ II Seminário Internacional sobre Infâncias e Pós-Colonialismo: pesquisas em busca de Pedagogias Descolonizadoras – 26 e 27 de novembro de 2015 - https://www.fe.unicamp.br/ Maria Auxiliadora Farias, Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros e Elizabeth Gelli 9 BOLETIM INFORMATIVO Fórum Paulista de Educação Infantil Ano 6 – nº 1 – maio 2015 Chamada para o VII COPEDI Editorial Ouros eventos

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Boletim Informativo FPEI 2015

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Editoração e Diagramação: Solange Estanislau dos Santos

Tiragem: 500 exemplares

É com muita satisfação que divulgamos o primeiro Boletim Informativo/2015 da “Gestão Criança é para brincar e continuar brilhando!” do Fórum Paulista de Educação Infantil (FPEI). Nesta edição apresentamos: o histórico do FPEI, com suas lutas e conquistas ao longo da caminhada; as informações sobre as pautas de lutas e ações do momento e a chamada para o VII COPEDI, lembrando que é neste evento que um novo grupo gestor será eleito para o triênio (2016-2018).

Esperamos que aproveitem a leitura do Boletim. Vejam mais informações no blog: http://fpeicrianca.blogspot.com.br/ ou https://www.facebook.com/FPEISP

� I Assembleia de 2015 do Fórum Paulista de Educação infantil (FPEI) que acontece no dia 22 de maio em Presidente Prudente/SP com o tema: O papel do Movimento Social e o Currículo de Educação Infantil

� IV Seminário Internacional: educação infantil e Pós-estruturalismo – 6 a 8 de agosto de 2015 – UFSCar - http://seminarioinfanciaeposestruturalismo.blogspot.com.br/

� 37ª ANPED – 4 a 8 de outubro de 2015 – UFSC (Florianópolis) - http://37reuniao.anped.org.br/home/apresentacao/ � II Seminário Internacional sobre Infâncias e Pós-Colonialismo: pesquisas em busca de Pedagogias Descolonizadoras – 26 e 27

de novembro de 2015 - https://www.fe.unicamp.br/

Maria Auxiliadora Farias, Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros e Elizabeth Gelli 9

BOLETIM INFORMATIVO Fórum Paulista de Educação Infantil

Ano 6 – nº 1 – maio 2015

Chamada para o VII COPEDI

Editorial

Ouros eventos

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Tiragem: 500 exemplares

A participação do FPEI em várias instâncias, como no Fórum Estadual de Educação de SP, nos Conselhos Municipais de Educação em vários municípios, e a nossa representatividade no Comitê Diretório do Movimento Interfóruns de Educação Infantil (MIEIB), na discussão da reformulação dos Indicadores de Qualidade na Educação Infantil, na Campanha Nacional pelo Direito a Educação, na Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-brasileiros (CADARA) pautam-se nos desafios e estratégias para nos contrapormos a:

• Propósitos e projetos como a implantação de creches noturnas/ domiciliares;

• Sistemas de avaliação baseados no desempenho das crianças;

• Concursos para professores/as sem a exigência de formação estabelecida pela legislação;

• Contratação de profissionais não habilitados para exercer a docência;

• Emprego de outras denominações que não professor/a para o exercício da docência;

• Terceirização do serviço de educação infantil com a contratação indireta de profissionais;

• Compra de vagas em instituições privadas;

• Adoção de apostilas;

• Medicalização e patologização da infância;

• Políticas e programas de ampliação da educação sem adequação das estruturas físicas e da materialidade, bem como sem investimento na formação do docente. Defendemos a participação plena na construção dos Planos Municipais de Educação e a defesa da implantação do PNE. O cenário nacional encontra-se marcado pela construção de políticas públicas e a materialização de uma legislação que, por vezes, afirma as conquistas e, ao mesmo tempo tenciona constantemente o campo, na luta pela constituição de um projeto democrático para a educação das crianças de zero a seis anos do Brasil.

Estamos atent@s para enfrentar qualquer retrocesso na Educação Infantil Pública e de qualidade!

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As lutas em defesa da Educação das crianças pequenas – FPEI/MIEIB Por Peterson Rigato da Silva

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Reunião com o Ministro da Educação Prof. Renato Janine Ribeiro na sede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação/SP – 28/4/2015

Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro; Secretário da SESu/MEC, Jesualdo Farias; Secretário da Sase/MEC, Binho Marques; Secretário da SEB/MEC, Manuel Palácios; Convidado do Ministro, Alexey Dodsworth; Convidada do Ministro, Helena Singer; Coordenador Geral da Campanha, Daniel Cara; Coordenadora de Projetos

da Campanha, Maria Rehder; Assessora Internacional, Mila Dezan; Assessora de Comunicação e Mobilização, Andressa Pellanda; Ação Educativa, Luis Serrao; Mieib , Peterson Silva; Undime, Vivian Fuhr; Uncme, Artur Costa

Neto.

Reunião técnica dos Indicadores de Qualidade na Educação Infantil da SME/SP

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Tiragem: 500 exemplares

A Universidade de São Paulo possui uma pequena rede de 5 creches articuladas em torno da Divisão de Creches e Educação Infantil. Desde sua fundação, há mais de 30 anos, as Creches da USP têm desenvolvido um importante trabalho articulando Pesquisa, Ensino e Extensão, colaborando com diversas pesquisas sobre a infância em diferentes áreas do conhecimento, formando estagiários/as e assessorando municípios na construção de suas práticas.

As Creches da USP são direcionadas aos funcionários/as, docentes e alunos/as da universidade. Anualmente é realizada uma seleção sócio-econômica para a distribuição das vagas.

No início de 2015 as creches e as famílias foram surpreendidas com um comunicado da Superintendência de Assistência Social (SAS) adiando por tempo indeterminado matrícula das novas crianças. Segundo a SAS, o Plano de Incentivo à Demissão Voluntária afetaria o quadro funcional das creches e não seria possível atender os ingressantes. A não entrada das cerca de 200 crianças, algumas já selecionadas e matriculadas, fere brutalmente o direito das famílias e, sobretudo o direito das crianças a uma educação infantil de qualidade. Diversas manifestações foram realizadas pelas associações de famílias e pelas creches, planos de atendimento foram construídos para o ingresso das crianças diante do novo quadro, ações judiciais e audiências públicas. Todo este movimento foi ignorado pela SAS, mesmo após as equipes das creches afirmarem a possibilidade de receber as crianças em cada unidade. Neste momento de luta por direitos é preciso exigir da Universidade de São Paulo o ingresso imediato das crianças, a contratação de professoras/as para repor o quadro e a garantia da permanência e da qualidade desta rede de creches.

As Creches da USP Por Alexandre Rodrigo N. da Silva e Beatriz Boriollo

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http://www.ler-qi.org/Bloco-de-Carnaval-Oh-abre-vagas-denuncia-Reitoria-da-USP-e-exige-abertura-de-vagas-nas-Creches

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=679416462143880&set=gm.312771188892753&type=1&theater

http://educacao.uol.com.br/album/2015/02/11/pais-e-criancas-protestam-contra-fechamento-de-vagas-em-creche-da-usp.htm#fotoNav=19

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Tiragem: 500 exemplares

A Educação Infantil, ao longo do tempo, vem conquistando maior reconhecimento e espaço no âmbito educacional brasileiro, sendo percebida como uma etapa fundamental na educação das crianças pequenas. Nesse sentido, entendemos que a compreensão pelos professores do processo de desenvolvimento das crianças desse período torna-se essencial para a realização de uma prática que possibilite o desenvolvimento humano das crianças e que seja capaz de ressignificar o papel da escola da infância.

Assim, na tentativa de oferecer aos professores subsídios teóricos, que fundamentem suas práticas pedagógicas e suas reflexões, demos início ao trabalho de formação continuada dos professores gestores do Fórum Regional de Educação Infantil pertencentes aos municípios de Assis, Ourinhos, Santa Cruz do Rio Pardo e Pompéia (2011 e 2012) e aos novos gestores eleitos em assembleia no ano de 2013 pertencentes aos municípios de Cândido Mota, Canitar, Echaporã, Marília, Ibirarema, Lupércio, Quintana e Herculandia. As atividades foram e continuam sendo realizadas nas dependências da UNESP, Campus de Assis, apoiadora do movimento social. O trabalho de formação vinculado ao grupo de pesquisa “Implicações Pedagógicas da teoria histórico-cultural “(UNESP – Marília) e Grupo de estudos sobre Educação Infantil (UNESP – Marília) tem como objetivo estudar o desenvolvimento infantil, as Políticas Publicas sob o enfoque histórico-cultural e abordar as suas implicações para as práticas pedagógicas. Este trabalho de formação foi desenvolvido durante os anos de 2011 e 2012, 2013 e 2014, encerrando-se as atividades do presente ano com a realização do II Encontro Regional de Educação Infantil – reflexões e ações: teoria e práticas, reunindo 160 pessoas, representantes de 14 municípios da região. Para a realização do evento contamos com o apoio da UNESP (Campus de Assis), do Conselho Regional de Psicologia e do Fórum Paulista de Educação Infantil. Durante o primeiro semestre de 2015 o grupo gestor reuniu-se para discutir problemas da região assim como organizar o projeto “Formação de gestores regionais: Políticas, pesquisas e práticas pedagógicas”, tendo este como objetivo promover estudos e reflexões sobre questões atuais relativas à Educação Infantil na dialogicidade teórico- prática e o atual cenário das Políticas Públicas para a Educação Infantil. O Público –alvo serão coordenadores e diretores de escolas de Educação Infantil da região, que serão mediados pelos gestores regionais. Para o segundo semestre, pretende-se organizar uma assembleia sobre as concepções de educação e desenvolvimento infantil encontradas nas práticas pedagógicas atuais, destacando que será realizado neste mesmo evento, eleição para novos gestores regionais. A atividade está prevista para dia 25 de setembro de 2015, nas dependências da UNESP, campus de Assis.

Além das reuniões com os gestores durante o período de atuação do Fórum Regional foram realizadas outras atividades como: Encontros com pesquisadores da área da Infância e Políticas Públicas, discussões e exposições sobre práticas pedagógicas e Assembleias para discutir questões regionais, estaduais e nacionais.

Nessa perspectiva o Fórum Regional de Educação Infantil com o apoio do FPEI e do Mieib tem por objetivo construir um espaço de discussão constituído pelo tripé: Políticas, Pesquisas e Práticas Pedagógicas que conta assim com contribuições dos movimentos sociais, representantes da sociedade civil, do poder público e da universidade.

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL /ASSIS: conquistas e desafios (2011-2015)

Por Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros

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Flávia Murbach, Maralice B. Freitas Chiampi, Marcia Fonseca Souza Reis, Valdene de Fátima Lopes Reis, Maria

Angelica Braga, Vanessa Pereira Ribeiro da Silva, Elenirce Pedroso Pereira Mendes de Oliveira, Sílvia Helena Prado,

Janaína dos Santos Monteiro, Karina Jacob Monteiro

Maria Auxiliadora Farias, Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros e Elizabeth Gelli Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros, Ana Maria Carvalho, Silvio Yasui e Elizabeth Gelli com a

imagem da Fúlvia Rosemberg no telão.

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O Encontro, na Pinacoteca Benedicto Calixto, homenageou Fúlvia Rosemberg, pela Lealdade com as crianças pequeninas no âmbito do trabalho.

A assembleia teve caráter formativo e deliberativo e contou com 80 participantes incluindo

representantes de Fóruns Regionais da capital e do interior paulista. Houve apresentação da Camerata de Violões de Cordas, exposição de fotos “Nossos fazeres e saberes”, com produções infantis das crianças pequenas das escolas públicas de Cubatão e debates sobre os seguintes temas: Infância e Cultura Afro-

Brasileira -Profª Juliane Olivia dos Anjos / Ambientes e Educação Infantil - Profª Drª Maria Walburga dos Santos / Avaliação na Educação Infantil -Profª Drª Gabriela Guarnieri de Campos Tebet .

Após as palestras as discussões ocorreram em torno dos seguintes temas: gestão democrática; avaliação; valorização da participação das famílias na rotina institucional; dificuldades relativas a atribuição de mais de um professor por turma e a importância de se afinar as concepções dentro de uma mesma escola/ sala para que o trabalho em equipe, que preze a qualidade para a criança, aconteça.

Por fim, votou-se pela criação do Fórum Regional de Educação Infantil na Baixada Santista e foi sugerido um encontro entre fóruns municipais para a troca de experiências. As representantes do FPEI indicaram que o espaço para o encontro entre os fóruns regionais são as assembleias do FPEI e o COPEDI, mas a sugestão ficou registrada.

Em 19 de setembro de 2014 aconteceu a II Assembleia de 2014 intitulada: “Nossos Olhares”, em Santos- SP

Por Gabriela G. de Campos Tebet e Débora Alves Neto

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Qual a causa da educação infantil no Brasil? Por qual causa nos

mobilizamos? Este é o ponto de partida: me mobilizo, nos

mobilizamos pela expansão da oferta de vagas em creches e pré-

escolas de qualidade para as crianças de 0 a 6 anos, que cumpram,

com eqüidade, o direito à educação das crianças e o direito dos pais,

especialmente o das mães, ao trabalho extra-doméstico.

(Educação infantil pós-FUNDEB: avanços e tensões- Fúlvia Rosemberg. Disponível em:

http://www.diversidadeducainfantil.org.br/PDF/Educa%C3%A7%C3%A3o%20infantil%20p%C

3%B3s-FUNDEB%20avan%C3%A7os%20e%20tens%C3%B5es%20-

%20F%C3%BAlvia%20Rosemberg.pdf )

Maria Walburga dos Santos, Juliane Olivia dos Anjos e Gabriela Guarnieri de Campos Tebet

Débora Alves Neto, Gabriela Guarnieri de Campos Tebet , Maria Walburga dos Santos, Indira A. P. Castellanos e Juliane Olivia dos Anjos .

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1ª ASSEMBLEIA DO FPEI 2015 – Presidente Prudente/SP 22 de Maio de 2015

http://www.presidenteprudente.sp.gov.br/site/noticias.xhtml;jsessionid=FA825BAB9F27CB2A3CC631822A3A0B38?cod=3050

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Presença de 33 municípios na 1ª Assembleia/2015 do FPEI: Regente Feijó, Paulicéia, Marabá Paulista, Álvares Machado, Taciba, Maracaí, Pompéia, Presidente Bernardes, Tarabai, Candido Mota, Rancharia, Assis, Teodoro Sampaio, Indiana, São Paulo, Alfredo Marcondes, Piracicaba, Santo Expedito, Adamantina, Junqueirópolis, Piquerobi, Herculândia, Martinópolis, Estrela do Norte, Quintana, Barretos, Avaré, Araçatuba, São Carlos, Araraquara, Presidente Prudente.

Mesa: "Curriculo da Educação Infantil em observância nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/2009" Debatedoras: Profa Dra Maristela Angotti (UNESP), Profa Dra Suely Mello (UNESP). Coord: Profa Dra Flavia Murbach (FPEI)

Mesa: "O Papel dos Movimentos Sociais e a Mobilização contra tod@s as Formas de Antecipar a Escolarização" - Debatedoras: Profa. Dra. Elisabeth Gelli (UNESP/CRP) e Prof. Ms. Peterson Rigato (FPEI, MIEIB). Coord: Profa. Dra. Maria Walburga dos Santos (UFSCar).

Membr@s do Grupo Gestor do FPEI e apoiador@s: Maristela Angotti, Marli de Oliveira Rodrigues, Flavia C. Murbach, Angela Leonor Fernandes, Railda Barreto, Ana Lucia de Almeida, Maria Aparecida Fernandes, Marcia Satomi Tsuda, Peterson Rigato, Elisabeth Gelli, Walburga dos Santos e Suely Mello.

Márcia Satomi Tsuda fazendo a abertura da Assembleia

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O direito ao delírio

Que acham se delirarmos um pouquinho?

Que acham se fixarmos nossos olhos mais além da infâmia? Para imaginarmos outro mundo possível.

O ar estará limpo de todo veneno que não venha dos medos humanos e das humanas paixões.

Nas ruas, os carros serão esmagados pelos cães. As pessoas não serão dirigidas pelos carros. Nem serão programadas pelo computador.

Nem serão compradas pelos supermercados. Nem serão também assistidas pela TV.

A TV deixará de ser o membro mais importante da família, e será tratada como o ferro de passar ou a maquina de lavar roupa.

Será incorporado aos códigos penais o crime de estupidez para aqueles que o cometem.

Por viver para ter ou para ganhar, ao invés de viver para viver simplesmente. Assim como canta o pássaro sem saber que canta, e como brinca a criança sem

saber que brinca. Em nenhum país irão prender os rapazes que se recusam a cumprir o serviço

militar, senão aqueles que queiram servi-lo. Ninguém viverá para trabalhar, mas todos nós trabalharemos para viver.

Os economistas não chamarão mais o nível de vida ao nível de consumo, nem chamarão de qualidade de vida a quantidade de coisas.

Os cozinheiros não acreditarão que as lagostas adoram serem fervidas vivas. Os historiadores não acreditarão que os países adoram serem invadidos.

Os políticos não acreditarão que os pobres adoram comer promessas. A solenidade deixará de acreditar que é uma virtude, e ninguém, ninguém levará

a sério alguém que não seja capaz de tirar sarro de si mesmo. A morte e o dinheiro perderão seus mágicos poderes, e nem por falecimento,

nem por fortuna, se tornará o canalha em um virtuoso cavaleiro. A comida não será uma mercadoria, nem a comunicação um negocio, porque a

comida e a comunicação são direitos humanos. Ninguém morrerá de fome, porque ninguém morrerá de indigestão.

As crianças de rua não serão tratadas como se fossem lixo, porque não existirão crianças de rua.

As crianças ricas não serão tratadas como se fossem dinheiro, porque não haverá crianças ricas.

A educação não será privilégio daqueles que podem pagá-la, e a polícia não será a maldição de quem não possa comprá-la.

A justiça e a liberdade, irmãs siamesas condenadas a viver separadas, serão novamente juntas de volta, bem grudadinhas, costas com costas.

Na Argentina, as loucas da “Plaza de Mayo” serão um exemplo de saúde mental, porque elas se negaram a esquecer nos tempos de amnésia obrigatória.

A Santa Madre Igreja corrigirá algumas erratas das escritas de Moisés, e o sexto mandamento mandará festejar o corpo.

A Igreja também realizará outro mandamento que Deus havia esquecido: “Amarás a natureza da qual fazes parte”.

Serão reflorestados os desertos do mundo e os desertos da alma. Os desesperados serão esperados, e os perdidos serão encontrados, porque eles são os que se desesperam de muito, muito esperar, e eles se perderam de muito,

muito procurar. Seremos compatriotas e contemporâneos de todos os que tenham vontade de beleza e vontade de justiça, tenham nascido quando tenham nascido e tenham vivido onde tenham vivido, sem que importem nem um pouquinho as fronteiras

do mapa nem do tempo. Seremos imperfeitos, porque a perfeição continuará sendo o chato privilégio dos

Deuses, mas neste mundo, neste mundo trapalhão, seremos capazes de viver cada dia como se fosse o primeiro e cada noite como se fosse a última.

O menino que carregava água na peneira

Tenho um livro sobre águas e meninos. Gostei mais de um menino que carregava água na peneira.

A mãe disse que carregar água na peneira era o mesmo que roubar um vento e sair correndo com ele para mostrar aos irmãos.

A mãe disse que era o mesmo que catar espinhos na água. O mesmo que criar peixes no bolso.

O menino era ligado em despropósitos. Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos.

A mãe reparou que o menino gostava mais do vazio, do que do cheio. Falava que vazios são maiores e até infinitos.

Com o tempo aquele menino que era cismado e esquisito, porque gostava de carregar água na peneira.

Com o tempo descobriu que escrever seria o mesmo que carregar água na peneira.

No escrever o menino viu que era capaz de ser noviça, monge ou mendigo ao mesmo tempo.

O menino aprendeu a usar as palavras. Viu que podia fazer peraltagens com as palavras. E começou a fazer peraltagens.

Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela. O menino fazia prodígios. Até fez uma pedra dar flor.

A mãe reparava o menino com ternura. A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta! Você vai carregar água na peneira a vida toda.

Você vai encher os vazios com as suas peraltagens, e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos!

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Nossa homenagem ao eterno Eduardo Galeano Nossa homenagem ao eterno Manoel de Barros

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Editoração e Diagramação: Solange Estanislau dos Santos

Tiragem: 500 exemplares

Apoiadoras: Profa. Dra. Ana Lúcia Goulart de Faria (UNICAMP); Profa. Dra. Anete Abramowicz (UFSCar); Profa. Dra. Célia Serrão (Mackenzie); Profa. Dra. Elisabeth Gelli - (Unesp/Assis) Profa. Dra. Márcia Gobbi (USP); Profa. Dra. Maria Letícia Nascimento (USP); Profa. Dra. Maristela Angotti (UNESP/Araraquara); Profa. Dra. Patrícia Prado (USP); Profa. Dra. Suely Mello (Unesp Marília); Profa. Sônia Larrubia - (Rede Municipal de SP.); Profa. Ms. Sylvie Klein (Rede Municipal de SP.); Profa. Ms. Beatriz Boriollo (Creche USP – S. Carlos).

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O Fórum Paulista de Educação Infantil é uma instância comprometida com a Educação Infantil tanto no que se refere a assegurar o acesso a um

atendimento de qualidade a todas as crianças de 0 a 6 anos quanto em fortalecer esse campo de conhecimentos e de atuação profissional no Estado de São

Paulo.

De caráter suprapartidário, interinstitucional, aberto ao debate público e democrático, o Fórum Paulista de Educação Infantil tem como princípios

defender: � O acesso da criança de 0 a 6 anos aos sistemas públicos de educação enquanto direito constitucional tanto das crianças (independentemente de sua

origem sócio-econômica ou cultural, raça, idade, gênero, etnia, credo, etc.) quanto dos trabalhadores urbanos e rurais conforme prevê a Constituição

de 1988;

� A destinação de recursos públicos específicos e adequados, imprescindíveis ao bom funcionamento dos sistemas de Educação Infantil;

� A indissociabilidade cuidar/educar visando o bem estar, o crescimento e o pleno desenvolvimento da criança de 0 a 6 anos, de acordo com o prescrito

na Política Nacional de Educação Infantil (MEC/SEF/COEDI, 1994);

� A implementação de políticas públicas que visem a melhoria da qualidade do atendimento atual e sua expansão futura, abrangendo toda a faixa etária

0 a 6 anos;

� A participação das famílias respeitando suas demandas, bem como as da comunidade como um todo;

� A ampliação e a flexibilização – com qualidade – do atendimento em período parcial ou integral, dos horários de funcionamento, das rotinas, do

calendário letivo, das normas de acesso, etc.;

� A implementação de propostas pedagógicas de qualidade, baseadas em conhecimentos produzidos cientificamente e que considerem a criança de 0 a

6 anos como sujeito ativo e interativo, parte do contexto sócio-cultural;

� A efetivação de projetos pedagógicos que promovam a autonomia e a multiplicidade de experiências para as crianças de 0 a 6 anos;

� A pluralidade de propostas pedagógicas, respeitando-se os princípios acima;

� A ampliação da Educação Infantil enquanto campo intersetorial, interdisciplinar, multidimensional e em permanente evolução;

� A implementação de projetos de formação inicial e continuada dos profissionais de educação infantil visando sua qualificação específica e ampla,

contemplando-se temas de formação com abrangência compatível com a complexidade do campo;

� A constituição, delimitação e regulamentação do campo de atuação e formação dos profissionais de educação infantil.

Quem somos

Luci Aparecida Guidio Godinho (prof. de ed. Infantil e Ens. Fund. e diretora de

CEI).

Lucia Maria Salgado Lombardi (Profa. UFSCar Sorocaba)

Mairise Souza (Mestre em Educação pela FE Unicamp)

Márcia Anacleto - doutoranda da FE/UNICAMP (Rede Municipal; de Campinas)

Márcia Satomi Tsuda (Gestora – Secretaria Municipal de Educação /Presidente

Prudente e Mestre em Educação).

Maria Auxiliador de Farias (CMDCA e diretora de creche).

Maria Walburga dos Santos (Profa. UFSCar).

Peterson Rigato da Silva (Rede Municipal de Piracicaba, mestre em Educação -

UNICAMP).

Railda Barreto (gestora - Secretaria Municipal de Educação).

Renata Aparecida Dezo Singulani (Doutoranda em educação na UNESP Marilia

e Santa Cruz do Rio Pardo - SME). Renata Cristina Dias Oliveira (Rede Municipal de São Paulo/ Mestre em

Educação USP).

Reny Scifoni Schifino (Rede Municipal de Santo André, Mestre em Educação pela

FE Unicamp).

Roselene Crepaldi - PMSP-SEME, Aliança pela Infância, consultora.

Solange Estanislau dos Santos (Doutora em educação pela UNICAMP).

Tatiana Noronha Souza (Doutora pela USP-Ribeirão Preto e professora da UNESP

de Jaboticabal).

Valéria Sitta (mestranda USP).

Waldete Tristão Farias Oliveira (Doutoranda FE/USP, Rede Municipal de São

Paulo/CEERT).

Adriana Silva (Doutora em Educação pela Unicamp)

Adriane Borges Scudeler (Diretora de creche - Santa Cruz, mestranda - UNESP/

Marília).

Alessandra Arrigoni (Secretaria Municipal de Educação /SP/SESI)

Alexandre Rodrigo N. da Silva (coordenador pedagógico creche USP).

Ana Claudia Caldeiron (Rede Municipal de Campinas), mestranda da FE/UNICAMP

Ana Helena Rizzi Cintra (Creche Pré Escola Oeste-USP)

Ana Laura Ribeiro da Silva (Professora de Educação Infantil - Cubatão - Doutoranda em Educação

)

Ana Maria Gentil – profa. Ensino Superior

Cassiany Amaral Navas Leite (Ourinhos - Secretaria Municipal de Educação -

coordenação pedagógica – Infantil)

Daniela Finco (Profa. Unifesp).

Débora Alves Neto (Coord. da rede de creches em Cubatão e prof. de Ed. Infantil da

rede municipal de Santos). Denise Rocha Pereira (Secretaria Municipal de Educação /Lins)

Eliana Aparecida Pires da Costa (Rede Municipal de Campinas).

Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros (Doutora em Educação - Unesp -

Marilia).

Gabriela Guarnieri de Campos Tebet (Docente – FE/Unicamp).

Indira A. P. Castellanos (Professora da Rede Municipal de São Paulo - Ed. Infantil).

Ivan Ferreira Santos de Carvalho (estudante pedagogia USP).

Jael Iori Paulini (Ourinhos - Secretaria Municipal de Educação – formadora).

Jessica Vega (creche da Unicamp)

Katia Paixão (Pedagoga, mestre em Psicologia e no momento atua na inclusão escolar,

inclusive educação infantil).

Lane Mary Faulin Gamba Gamba (Secretaria Municipal de Educação)

Gestão “Criança é para brincar e continuar brilhando”!