Boletim Informativo - SCMPLima · Ficha Técnica. índice Coordenação. Dr. João Maria Carvalho...

Boletim InformativoS a n t a C a s a d a M i s e r i c ó r d i a d e P o n t e d e L i m a

Dezembro 2009 | Ano IX | N.º 18

Extractos de Deliberaçõesda Mesa Administrativa

índiceFicha Técnica

CoordenaçãoDr. João Maria CarvalhoDr. Adelino Tito de Morais

Edição e PropriedadeSanta Casa da Misericórdia de Ponte de Lima

Redacção e AdministraçãoCasa da Fonte do PinheiroRua General Norton de Matos, 103

ColaboradoresEducadoras do Jardim de InfânciaEducadoras da CrecheJosé Gonçalves AraújoDr.ª Maria das Dores SerrenhoDr.ª Susana Maria Martins LimaEquipa Técnica do R.S.I.

Arranjo GráficoGráfica da Graciosa, LdaPonte de Lima

FotografiasArquivo SCMPLArquivo SCMSPFoto LehtesJoão Maria CarvalhoJosé António Coutinho

Tiragem 500 exemplares

Distribuição Gratuita

Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo 23

Editorial

Visita à Maior Misericórdia do Mundo

Património

Actividades e Valências

Notícias Breves

Extractos de Deliberações

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Capa “O Natal e a criança”(Presépio no Lar D. Maria Pia)

2009.06.30 a 2009.11.16

2009.06.30:Adjudicação da edição do Bolteim Informativo Adjudicação da compra de atoalhados ;Adquirir uma motorroçadeira;Admissão de seis Confrades na Irmandade;Adjudicar proposta para fornecimento de ma-terial de escritório;Aprovar plano de actividades das valências da Juventude;Adjudicar serviço de transporte das crianças para a praia;Adjudicar venda de 2 árvores derrubadas no Parque da Vila Morais; 2009.07.14:Analisar propota de implementação do projec-to para Entidades da Economia Social elabo-rado pela União das Misericórdia s Protguesas; Admissão de um confrade na Irmandade;Autorizar estacionamento de viatura dos “Da-dores de sangue” na Vila Morais;Adjudicar reparação dos elevadores do Lar de Idosos;Aderir ao serviço de voluntariado da União das Miserciórdias Portuguesas;Arrendar uma garagem;Aprovar programa para a comemoração do Dia da Misericórdia;Adjudicar obras de substituição do telhado da Igreja da Misericórdia;

2009.07.28:Aprovar a avaliação do ano lectivo 2008/2009 da Valencia “CRECHE”;Autorizar acampamento de jovens na freguesia de Areosa, Viana do Castelo, sob supervisão de funcionários da Instituição;Adjudicar trabalhos de substituição do telhado da Igreja da Misericórdia;Tomar conhecimento de louvor atribuído às funcionárias da Creche por Encarregado de Educação;Aprovar medidas e implementar o plano de contingência contra a Gripe A (H1N1);Adjudicar restauro de uma tela representando Santa Maria Madalena;Outorgar a escritura pública de venda ao Mu-nicípio local de uma propriedade em Pentieiros, Estorãos, para construção de Centro Educati-vo. 2009.08.11: Renovar contrato com a empresa que presta serviços de Medicina, Higiene e Segurança no Trabalho;Agradecer oferta de donativos em espécie a diversos comerciantes da Vila e ao hipermerca-do “MODELO”;Tomar conhecimento de notificações judiciais sobre processos de Promoção e Protecção dos Jovens acolhidos nos Lares S. José e Ma-ria Pia;Autorizar frequência de Colónia de Férias a dois menores do Lar S. José;Tomar conhecimento da avaliação escolar dos akunos do Lar S. José;

2009.08.25:Isentar do pagamento da comparticipação do

transporte a um menino da Creche;Tomar conhecimento de um voto de louvor às funcionárias das Valências de Infância for-mulado por encarregado de educação de um menino;Admitir dois uentes para o Lar de Idosos;Participar, no Porto, num Encontro de Mise-ricórdias Portuguesas, subordinado ao tema “Protocolo de Coopreação/2009”;Tomar conhecimento da desvinculação, a seu pedido, de uma jovem da situação de acolhida do Lar Maria Pia;

2009.09.08:Autorizar a participação das Técnicas do RSI (Rendimento Social de Inserção) e das Direc-toras do Lares de Jovens no Seminário “Luso-Galaico - Multiproblemáticas”a realizar em Vila Praia de Âncora. Solicitar propostas para aplicação financeira a prazo;Autorizar a substituição dos intercomunicado-res do edifício denominado Bloco C, no Largo Dr. Vieira Araújo; Autorizar a substituição do extractor do apar-tamento 2.º Esq.do Bloco BB 1;Autorizar a cedência da Igreja da Misericórdia;Deliberar sobre a instalação de campaínhas no portal de acesso à Vila Morais de ligação aos Lares S. José e Idosos;Adjudicar pintura exterior das paredes da Igreja da Misericórdia, Consistório e grades do adro;Admitir duas utentes para o Lar de Idosos;Autorizar o Município a abater uma “araucá-ria”, no Parque da Vila Morais, que ameaçava cair na via pública;Deliberado notificar as Empresas Larlima e Rio Sul com as quais a Misericórdia celebrou uma permuta sobre a cedência de uma área de terreno da Vila Morais em troca de construção urbana para procederem ao levantamento das licenças de obras e darem cumprimento ao contrato (loteamento Conde de Aurora); 2009.09.22:Autorizar que a equipa do RSI (Rendimento Social de Inserção) celebre protocolos coms Instituições Concelhias com vista a aumentar as oportunidades de integração dos beneficiá-rios.Deliberar sobre a participação de Mesários no IX Congresso Internacional das Misericórdias;Solicitar orçamento para o restauro de quatro telas antigas, de Índole religiosa;Agendamento de reunião com pais e encarre-gados de educação das Valâncias de Infância; Adjudicar a aquisição de equipamento escolar para o Lar S. José;Adjudicar produto para desinfecção das mãos para prevenção da Gripe A;

Solicitar propostas para eventual substituição da central telefónica;

2009.10.06: Adjudicação de calçado para os jovens do Lar S. José;Agendar reunião a pedido do Sindicato dos Trabalhadores de Escritório;Solicitar orçamentos para compra de papel de

fotocópias;Autorizar uma acção de formação para as chefias dos sectores; Autorizar o desbloqueamento de alguns te-lemóveis a certos números de contacto oficial alguns números;Tomar conhecimento e aprovar proposta para prevenção de problemas de comportamentos no Lar Maria Pia; 2009.10.20: Autorizar estágio a uma Técnica da Acção Educativa do Centro de Formação da senhora da Hora, Porto, na Valência do Jardim Infantil;Autorizar a realização de exames médicos aos praticantes de desporto da Instituição que inte-gram as colectividades concelhias;Aprovar o programa para a comemoração do Dia de S. Martinho na Instituição;Deliberado autorizar a apresentação a candi-daturas aos programas de Emprego-Inserção junto do IEFP, para apoio na área de Prefeita nos Lares S. José e D. Maria Pia;Autorizar inspecções às redes de abasteci-mento de gás às Valências;Aderir a candidaturas para acções de forma-ção que a União das Misericórdias vai apresen-tar para 2010;Adjudicar orçamento para limpar e pratear al-faias religiosas;Deliberar sobre a afixação de normativo na Igreja da Misericórdia sobre proibição de obter fotos;Agendar data para a acelebração de exéquias pelos Irmãos falecidos;Admitir dois homens para o Lar de Idosos;Participar nas comemorações dos 500 anos da fundação da Misericórdia de Penafiel;

2009.11.03: Adjudicar instalação e forneciemtno de equi-pamento intercomunicador no portal de acesso à Vila Morais para os Lares S. José e de Ido-sos;Admissão de um confrade na Irmandade;Análise da prevenção contra a Gripe A e de-senvolvimendo do programa;Reunião com a supervisora do programa DOM (Desafios,Oportunidades e Mudança);

2009.11.16:Solicitar propostasde orçqmento para aquisi-ção de uma arca congeladora;Actualizar o cadastro da vinha;Estudar para proposta para publicação de pá-gina WEB;Adjudicar proposta de orçamento para com-pra de calçado;Admitir três confrades na Irmandade;Aprovar Plano de Actividades e Orçamento para 2010;Agendar data da “Ceia de Natal” da Institui-ção;Autorizar a realização de estágio profissional na área de gerontologia;Mandar colocar “pauta” na Sacristia da Igreja da Miericórdia, onde constem os benfeitores e seus legados;Adjudicar a 18.ª edição do Boletim Informativo da Irmandade.

Serviços Administrativos da SCMPLIMA-2009.11.23

Editorial

22 Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo

Em todas as casas e também na nossa vila que, nesse ponto, diga-se a verdade, tem as melho-res iluminações de todas as vilas do Alto Minho, e não estamos a ser bairristas, apesar de sabermos o porquê destas iluminações, que depois das Feiras Novas, passando pela Semana Santa, não deixam por mãos alheias estas do Natal, porque, sem fazer publicidade, a firma concessionária sempre se esmerou em nos servir bem, ou melhor, servir bem a nossa linda vila de Ponte de Lima.

Pois para além das iluminações que anunciam, numa profusão de luz em tudo quanto é casa, cape-la, torre, cruzeiro, junta e sei lá o quê, para já não falar nas casas comerciais, hoje vou falar neste editorial, de luzes diferentes – as da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima.

Não, não vou dar despesa à Casa, não vou dizer que tudo es-teja iluminado, não vou recordar que haja presépio, mas deve exis-tir, vou isso sim lembrar o ligar, o montar outras iluminações, com outra força motriz que tão bem fi-cam a uma Santa Casa – assim se diz por aí – como a Misericórdia de Ponte de Lima.

É que dar um jantar à pressa, ou até fazer uma grande ceia com os utentes que são a família desta casa, mas apenas com o brio pro-fissional que se exige a qualquer funcionário de qualquer empresa, é o mínimo que se pode pedir.

Mas acender uma lâmpada em todo o tempo de Natal em cada trabalho, mesmo nos mais exigen-tes – o dar um banho com mais ca-rinho, um levar um miminho com o tabuleiro a quem não pode sair do quarto, o ter o brilho no olhar, como dum familiar se tratasse, mas um familiar querido, era essa iluminação que eu queria contra-tar a uma empresa qualquer, se ela existisse, para que se sentisse mais Natal, mais Amor, mais Qualida-de, por parte dos prestadores de serviços aos nossos utentes – ago-ra querem que se chame clientes – gosto pouco do termo, neste tipo de instituições.

Pois este ano vou abrir concur-so, vou exigir caderno de encar-gos, vou apontar metas, vou dizer o que se deseja nesta Santa Casa.

Se cada um de nós, a começar pelos elementos da Direcção, pas-sando pelos Técnicos, até ao fun-cionário de qualquer nível, acen-desse a luz do Natal de Jesus, que

disse: “Eu sou a LUZ do Mundo” e a levasse em todas as suas ati-tudes e desempenho de funções, nesta época natalícia, pelos me-nos, porque seria de desejar que o realizasse sempre, eu creio bem que a Santa Casa da Misericór-dia de Ponte de Lima ia ganhar o primeiro prémio das iluminações de Natal, mesmo que nos prédios e casas, onde funcionam as suas diferentes valências, não existisse sequer uma lâmpada ou um pisca-pisca exterior.

É que por dentro, é que nos ac-tos, é que na prática de cada dia, é que nos cuidados bem prestados, sobretudo com amor, para além do interesse na remuneração é que se encontra a verdadeira ilumina-ção de Natal.

Vamos todos acendê-la?É um desafio que vos deixa

toda a Mesa e sobretudo com mui-ta amizade o

Padre Eurico

Luzes de Natal

Notícias Breves

MANIFESTAÇÕES DE APREÇO

Para que fique registado e sirva como prova de bons serviços pres-tados à comunidade, aqui ficam algumas das palavras de louvor di-rigidas às educadoras da Creche e Jardim de Infância da Instituição:

Ceia de Natal

Pelas 19,00 horas de 21 do cor-rente mês, realiza-se no salão po-livalente do Lar de Idosos Cónego Barbosa Correia, a tradicional Ceia de Natal.

Para além dos membros de to-dos os órgãos sociais, voluntários, utentes e funcionários da institui-ção, foram também convidadas as entidades parceiras ou colabora-doras da Santa Casa da Misericór-dia: o Centro Distrital de Solidarie-dade Social (Segurança Social) e a Câmara Municipal, na pessoa dos seus responsáveis máximos, o Di-rector Dr. António Correia e o Presi-dente eng º Victor Mendes.

Na vivência da quadra natalícia, também o portão da quinta da Villa Moraes e edifício do Lar de Idosos, foram iluminados. Por igual motivo, nas nossas valências construíram-se presépios, um dos quais foi seleccionado para capa do nosso Boletim Informativo.

Eleições na Misericórdia

Os Irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima estão convocados para a Assembleia geral eleitoral, a ter lugar a 26 do corrente, Sá-bado, a partir das 14,00 h no Consistório (Adro da Matriz).

Terminado o prazo de apre-sentação de listas concorren-tes aos órgãos sociais, apenas deu entrada uma única candi-datura, a qual apresenta na sua quase totalidade a reeleição de dirigentes.

Assim, a lista concorrente apresenta o actual Provedor António Martins Veloso na re-condução do cargo, tal como para Presidentes da Assem-bleia Geral e Conselho Fiscal, respectivamente o Padre Dr. José Gomes de Sousa (Prior da Vila) e o Dr. José António Cou-tinho, para além de seus pares para os restantes cargos.

Assim, apelamos à partici-pação da Irmandade no acto eleitoral, como um direito con-sagrado no Compromisso (Es-tatutos).

4 Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo 21

Desde há quase vinte anos, por ocasião das nossas férias e acti-vidades culturais luso - brasilei-ras, que habitualmente agenda-mos uma visita à Santa Casa da Misericórdia de São Paulo.

O motivo da deslocação ao complexo hospitalar e social duma das maiores cidades do planeta prende-se com amiza-de em sucessivos Provedores e Mesários, e parentesco com um deles, o advogado e Mordomo do Museu da instituição, autor do seu estandarte e logotipo: o coleccionador de obras de arte e bibliófilo, Luiz Rodrigues de Moraes.(1)

Pelo seu braço visitámos, re-visitámos aquelas instalações

históricas, ícone da comunidade portuguesa radicada na capital paulista associada a outras na-cionalidades que prosseguiram ou levantaram outros pilares para cumprimento das Obras de Misericórdia.

Eis então, algumas notas sobre a prestigiada Instituição fundada em data anterior a 1560, no Pátio do Colégio, em pleno casco his-tórico da cidade, o então planal-to de Piratininga.

O desenvolvimento da Irman-dade atravessou séculos, perdu-rando alguns dos seus investi-mentos vultuosos realizados por sucessivas Mesas, geralmente patrocinados por benfeitores e a coroa portuguesa, depois Impé-

rio, e nos dias de hoje em parce-rias com o governo do estado de S. Paulo e o Federal de Brasília.

Como salienta o actual Prove-dor, o Dr. Kalil Rocha Abdalla

“ … história é o que não nos falta… (Ela) faz parte da história da saúde da cidade ... são mais de 400 anos actuando na área da saúde e proporcionando assis-tência aos mais necessitados “, em nota de abertura ao roteiro do Museu, com que gentilmente nos presenteou em 30 de Novembro último.

VISITA À MAIOR MISERICÓRDIA DO MUNDO

Fundada em 1560 em São Paulo (Brasil)

(1) Neto do agrónomo Manuel do Carmo Rodrigues de Moraes (1845-1909), Inspector Geral da Agricultura no reinado de D. Carlos I, fundador e director da Escola Prática de Agricultura de Ponte de Lima, na Quinta das Cruzes, freguesia de Moreira, que lhe pertenceu, autor de várias obras sobre agricultura e viticultura, entre outras funções.

O Dr. Luis Rodrigues de Moraes, proprietário e advogado, aposentado da direcção do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) no Estado de São Paulo, além de outras funções como na Directoria do CAP (Clube Atlético Paulistano), tem acrisolada dedicação a Portugal e Ponte de Lima, terra dos pais, avós e bisavós. Infatigável investigador, especialmente na arte religiosa, escultura e pintura, Luiz Moraes possui uma valiosa colecção com centenas de peças, originais e réplicas, repartidas pelas suas três residências .

Realizou-se, no passado dia 5 de Dezembro, com sala cheia, a reunião Ordinária da Assembleia Geral que tinha em agenda a aprovação do Plano de Trabalho e Orçamento para 2010, ano de grandes investimentos previstos no âmbito da assistência e da Soli-dariedade. O mais marcante chama-se Centro Comunitário de Arco-zelo da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima que prevê um investimento de aproximadamente 5 milhões de euros. Aguarda-se a aprovação de algumas das suas valências através dos programas

Logótipo Misericórdia de São Paulo

Notícias Breves

comunitários de ajuda e comparticipação, e espera-se que as mes-mas venham a constituir uma mais valia na protecção e prestação de cuidados aos mais necessitados. O Plano foi aprovado por una-nimidade.

No espaço do Consistório, local de realização da reunião, esti-veram expostas as telas do anteprojecto daquele Centro Comunitá-rio, um trabalho da responsabilidade de uma conceituada gabinete de projectos de arquitectura da nossa vila.

A Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima foi criada em 2 de Agosto de 1530 tendo no momento a bonita idade de 479 anos e aproximando-se a pas-sos largos dos seus 500 anos.

Como de costume, foi come-morada a efeméride com a cele-bração de uma Missa de Acção de Graças, na Igreja da Miseri-córdia, presidida pelo Senhor D. Carlos Pinheiro, Bispo Emérito de Braga e com a intervenção coral do Grupo das 10 da Matriz. Aí estiveram presentes delega-

ções da Delegação do Centro de Solidariedade e Segurança So-cial de V. do Castelo, da Câmara Municipal e Governo Civil, mui-tos fiéis e convidados de outras Misericórdias, bem como os vo-luntários e pessoas que de uma forma ou de outra contribuem no seu dia-a-dia para o bem-estar dos utentes da Instituição. Na cerimónia foram empossados os novos Irmãos, tendo-se seguido um almoço comemorativo.

5 DE DEZEMBRO ASSEMBLEIA GERAL

2 DE AGOSTO Dia de Aniversário da Instituição

8 DE DEZEMBRO DIA DA IMACULADA CONCEIÇÃOA Santa Casa da Misericordia de Ponte de Lima celebrou no passa-

do dia 8 de Dezembro, com todo o carinho e dignidade a festa da sua padroeira. Às 11 horas foi celebrada uma missa solene na Igreja da Ins-tituição, presidida por S. Exª Revma o Senhor D. Carlos Pinheiro, Bispo Emérito de Braga,(agora restabelecido), com participação coral do Coro da Missa das 11, da Matriz e com brilhante homilia proferida pelo Pe Dr. António Moreira, de Arcos de Valdevez.


Actividades e Valências Lar de Idosos

O que é a doença de Alzheimer? A doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, pro-gressiva e irreversível, que se caracteriza pela morte das células cerebrais e consequente atrofia do cérebro. Co-meça por atingir a memória e, progressivamente, outras funções mentais, acabando por determinar a completa ausência de autonomia dos doentes afectados por ela. Os doentes de Alzheimer tornam-se incapazes de realizar a mais pequena tarefa, deixam de reconhecer os rostos dos seus familiares, ficam incontinentes e acabam, quase sempre, acamados. É uma doença muito relacionada com a idade, afectan-do maioritariamente as pessoas com mais de 50 anos. A estimativa de vida para os doentes situa-se entre os 2 e os 15 anos.

Qual é a causa da doença de Alzheimer?A causa da doença de Alzheimer ainda não está deter-minada.

Como se faz o diagnóstico?Não há nenhum exame que permita diagnosticar, de modo inquestionável, a doença. Assim, o diagnóstico da do-ença de Alzheimer faz-se pela exclu-são de outras causas de demência, pela análise do historial do paciente, por análises ao sangue, tomografia ou ressonância, entre outros exames. Quais são os sintomas da doença de Alzheimer?

Ao princípio observam-se pequenos esquecimentos, per-das de memória, normalmente aceites pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e, por vezes, agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta. Acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a ne-cessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as actividades elementares do quotidiano, como ali-mentação, higiene, vestuário, etc.

Dez sinais de alerta da doença de Alzhei-mer.

A Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Do-entes de Alzheimer (APFADA) elaborou uma lista de dez

sinais de alerta ou sintomas comuns da doença.

1. Perda de memória;2. Dificuldade em executar as tarefas domésticas;3. Problemas de linguagem;4. Perda da noção do tempo e desorientação;5. Discernimento fraco ou diminuído;6. Problemas relacionados com o pensamento abstracto;7. Trocar o lugar das coisas;8. Alterações de humor ou comportamento;9. Alterações na personalidade;10. Perda de iniciativa.

Ao cuidador É extremamente difícil cuidar de um doente de Alzheimer. Tem de acompanhar o doente ao longo do tempo, viver um dia-a-dia que se torna progressivamente mais difícil

e experimentar sentimentos diversos, muitos deles negativos.É normal que sinta tristeza pela sen-sação de que a pouco e pouco vai per-dendo alguém que lhe é muito queri-do.Sentirá também frustração, pois tem a consciência de que todos os seus cuidados, atenção e carinho não impe-dem a progressão da doença.Vai sentir culpa, pela falta de paciência que por vezes tem, pelo sentimento de revolta em relação ao próprio doente, pela situação que vive e por poder ad-mitir a hipótese de procurar um lar.Poderá também sentir solidão, pelo afastamento gradual da família e dos

amigos, pela impossibilidade de deixar o doente, pela fal-ta de convívio.Todos esses sentimentos negativos não significam que não seja um bom prestador de cuidados e de apoio. São apenas reacções humanas!

Pelo que, para seu bem e para o bem do seu do-ente:

Fonte: Ministério da SaúdeA equipa de Enfermagem

Rita Carneiro/ Rita Campelo

cantinho da saúde…Doença de Alzheimer

Figura 1: Exemplo demonstrativo de um cérebro afectado pela doença de Alzheimer e um cérebro sem a patologia.

Não se recrimine demasiado; Cuide de si e vigie a sua saúde; Sensibilize os seus familiares para o ajudarem. Es-clareça-os sobre a doença e sobre o modo como po-dem colaborar consigo; Conheça os seus limites e tente encontrar auxílio; Lembre-se que a sua presença, a sua ternura, o seu amor são indispensáveis, quer mantenha o doente em casa quer tenha de recorrer a internamento numa instituição.

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Valências de Saúde da MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO

Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo 19 6 Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo


No dia 11 de Novembro, a Santa Casa da Misericórdia Proporcionou a todos os utentes e funcionários um magusto e lanche-convívio para todos. Como numa festa desta envergadura não pode deixar de existir animação, dramatizou-se a peça de Teatro S. Martinho, tendo o Grupo Musical Passo Latino, a convite da Directora do Lar de S. José, “abrilhantado” a nossa festa.

CELEBRAÇÃO DO

DIA DE S. MARTINHO

7 Hospitais e 200 mil pacientes por mês, só no

central!

A estrutura física, administra-tiva e assistencial facultada pelos colegas da maior Misericórdia do mundo apresenta alguns números que nos permitem avaliar, a quase dez mil quilómetros de distância, o “mundo” existente e repartido por paredes, bairros e serviços.

Assim, informamos os nossos leitores que o complexo da maior Santa Casa do globo, e decerto o mais vasto da América do Sul, compõe-se de: sete hospitais, um laboratório de especialidades, três policlínicas, um Centro de Saúde/Escola, uma Faculdade de Ciências Médicas e uma Escola Profissional deEnfermagem e Radiologia.

Por essas unidades de saúde cir-culam, mensalmente, milhares e milhares de pacientes, com desta-que para o Hospital Central (e sede administrativa e histórica) cujas instalações recebem uma média de 200 mil. O principal edifício, cons-truído em 1884 em estilo neogótico de influência britânica, assinalou no passado mês de Outubro a efe-méride dos 125 anos, tema central também do derradeiro número do

SANTA CASA DE SP, o jornal da Irmandade, o qual já conta 42 edi-ções.

Neste edifício, onde reúne a Mesa composta por 50 elementos, situam-se a Provedoria e outros gabinetes donde diariamente se di-rige a megaempresa de quase dois mil trabalhadores; referimo-nos aos amigos Dr. António Carlos Forte, Superintendente da Santa Casa, e actual Presidente da Associação Brasileira dos Hospitais Universi-tários e de Ensino e da Associação Beneficiente Pró – Saúde Policial Militar do Estado de S. Paulo e Dr. Edison Ferreira da Silva, Chefe de Gabinete da Superintendência da Santa Casa.

Museu com 5000 Peças

O Museu da Irmandade é um re-positório da sua história, composto por uma pinacoteca de provedores e beneméritos, material cirúrgico, parte da antiga farmácia e presentes de personalidades mundiais, entre outras peças.

Uma visita a este centro de cul-tura, desde a presença portuguesa até nossos dias, pode ser demorada mas vale a pena. O valioso acervo de cinco mil peças justificou a sua classificação, o seu tratamento e

restauro, isto é, tiveram uma nova vida, mercê do trabalho, dedicação e voluntariado de Mesários e Mor-domos: o engº. Augusto Ferreira Vellozo, especialista em arte e co-leccionador, o nosso primo Dr. Luis Rodrigues de Moraes, e a coorde-nadora D. Maria Nazaré Andrade.

O espaço e o recheio do Museu desdobra-se pelo seguinte roteiro: hall dos provedores, salas da medi-cina, sala de arte (pintura, móveis e escultura), sala dos benfeitores, salão nobre e farmácia antiga.

O acervo documental é com-pletado com uma outra área, fora da zona da Provedoria: trata-se do quinto andar do chamado Pavilhão Fernandinho Simonsen, onde estão expostos vários diplomas, lauréis, certificados, medalhas e outros tes-temunhos, num total de 700 peças que pertenceram ao saudoso Prove-dor e amigo, Prof. Doutor Walde-mar Carvalho Pinto.

Eis, em linhas gerais, uma re-cordação das várias deslocações à entidade congénere do país–irmão, nascida sob a bandeira lusitana, de-senvolvida com os governos do Im-pério, e novamente engrandecida pela vontade e energia de dedicados Mesários até à actualidade.

Adelino Tito de Morais(Secretário e Director)

NOVO HORÁRIO

P H A R M Á C I A

BRIT O

SEGUNDA A SEXTA-FEIRA: 8:30H ÀS 22H00SÁBADO: 9:00 ÀS 13H00

rua do souto, 70 4990-107 ponte de lima

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Administração de Primeiros Socorros

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Ponte de Lima,Terra Rica da Hu-manidade, posui imensos bens culturais que devem ser objecto de conservação e restauro, preservan-

do-lhes as características originais o mais intactas possível, como forma de verem o seu valor e importância não diminuídos por intervenções pouco ou nada especializadas que apenas tornam as obras mais apela-tivas ao olhar comum, mas consti-tui um verdadeiro atentado ao mais especializado.Nem sempre tem havido uma cons-ciência, quer para a conservação e restauro de bens culturais, como tratamento preventivo ou curati-vo, como para as consequências que podem advir das intervenções, muitas condicionadas pela politica dos preços baixos e pela falta de qualificação ou actualização de co-nhecimentos, quer pela falta de um acompanhamento conhecedor que possa pôr cobro a intervenções me-nos cuidadas ou conseguidas. Por todas essas questões, a importância do trabalho realizado decorre, em larga escala, das competências do interventor e da sua ética profissio-nal.Esta arte tem um grande paralelo com a medicina. Tal como o médi-co tem um paciente, o conservador restaurador tem uma peça que pos-suiu patologias causadas pelo meio ambiente, agressões externas, aci-dentes, intervenções, idade, etc., no fundo, por todos os factores que en-volveram a sua existência, tal como um paciente que não se sente bem e

A artrose é uma das doenças mais frequentes na espécie hu-mana, é um dos principais facto-res determinantes de incapacida-de física no indivíduo idoso. Em vários graus de intensidade e de comprometimento articular, afec-ta a maior parte da população de-pois dos 60 anos. A frequência da artrose aumenta de modo signifi-cativo com a idade. Afecta cerca de 20% da população aos 45 anos e quase 100% aos 80 anos.

Embora não haja cura para a artrose, a implementação de um protocolo terapêutico adequado, permite prevenir ou corrigir pro-blemas da morfologia, aliviar os sintomas, melhorar a capacidade funcional e fundamentalmente, a qualidade de vida. Do mesmo modo, o conhecimento do pacien-te sobre a sua doença é um ele-mento da maior importância na determinação dos resultados do seu tratamento.

Todas as articulações podem ser atingidas pela artrose. Contu-do, as ancas, os joelhos, os pés, a coluna e os ombros, são de longe as mais vulgarmente atingidas, de-vido ao esforço a que são sujeitas.

COMO “VIVER” COM A ARTROSEDe uma maneira geral, a artrose é mais frequente e mais agressiva no sexo feminino. A obesidade constitui um importante factor de risco, sobretudo no caso do joelho e da anca, sendo a relação menos clara para a artrose da coluna, em-bora a obesidade aumente a sinto-matologia álgica nesta situação.

O sintoma predominante na artrose é a dor articular, podendo no entanto ter localização variável consoante a articulação afectada. Em regra, tem um inicio insidioso e progressivo e na sua forma mais característica, é desencadeada principal ou até exclusivamente, pelo movimento ou uso excessivo da articulação, acabando o repou-so por a atenuar ou a fazer desapa-recer. No entanto alguns doentes poderão sentir dores mesmo em repouso, sendo normal observar-se igualmente um aumento da dor após longos períodos de repouso.

É profundamente errado o conceito enraizado de que para artrose e para o sofrimento que lhe está associado nada há a fazer para além de suportar as dores e assistir à deformação articular. Não existem tratamentos médi-

cos que permitam parar ou inver-ter em definitivo uma situação de artrose. No entanto, é possível, nas fases iniciais, diminuir a dor e a rigidez das articulações, bem como melhorar os movimentos e a capacidade geral do indivíduo, proporcionando uma melhor qua-lidade de vida.

Consiste em evitar que as arti-culações atingidas sejam sujeitas a esforços excessivos, capazes de aumentar a dor ou agravar a do-ença. O doente poderá aprender a executar tarefas correntes de uma forma mais tolerável e adequada.

Um programa de exercício físico diário é fundamental no controlo da artrose. Sem ele, as articulações tendem a ficar mais dolorosas e rígidas, os músculos mais debilitados e a situação do doente agrava-se progressivamen-te. O programa de exercícios deve ser adaptado a cada caso particu-lar. A prática diária de 10 minutos de bicicleta estática proporciona beneficio na artrose do joelho. São formas eficazes de diminuir a dor e a rigidez, aplicar calor em áreas articulares dolorosas.

Pedro RodriguesFisioterapeuta

vai ao médico expor os problemas que lhe surgiram ao longo da vida, para quem as sente e entende, as peças também comunicam as suas patologias. Para intervir numa “obra de arte”, primeiro é necessário conhecer a sua história, a sua constituição, o seu percurso de vida, as interven-ções sofridas; identificar as pato-logias, os agentes patológicos, o estado patológico, e, para o efeito, a métodos de exame e análise tais como radiografias, refletografia a infra-vermelho e ultra violeta, ma-cros, luz rasante, análises químicas/estratigráficas, para um diagnóstico

correcto e tratamen-to optimizado pelas bases científicas. Os tratamentos podem ser também diversi-ficados, conforme o estado de “saúde” do bem cultural em ques-tão. Neste sentido, o espólio de bens cultu-rais/artísticos moveis (escultura, pintura) da Santa Casa da Mise-ricórdia de Ponte de Lima tem vindo a ser intervencionado pela Conserv’arte de Tâ-nia Maria Teixeira Lopes, empre-sa creditada a nível superior para a Conservação e restauro de bens patrimoniais, assente na experiên-cia de intervenções executadas ao longo dos últimos dez anos, sediada em Ponte de Lima. A empresa tem

sido responsável por intervenções que se têm vindo a executar recen-temente em bens patrimoniais mó-veis, nomeadamente escultura em suporte de madeira dourada e poli-cromada e pintura a óleo sobre tela. Este ano, foi intervencionada uma pintura a óleo representando icono-graficamente Sta. Madalena a cho-rar. A tela apresenta atributos que a identificam: o Cristo crucificado ao colo e a caveira pousada sobre cordas, simbolizando a sua morte, o seu despojar da vida física e o liber-tar-se da vida de matéria para uma vida espiritual em Cristo. Trata-se de uma pintura de elevado valor artístico, de uma grande qualidade técnica e de execução excepcionais. É uma pintura setecentista (sec.XVIII), de escola italiana, de estilo barroco, o que transparece nos pa-nejamentos que caem ondulantes e na figura de formas curvas e arre-dondadas com cabelos compridos que caem ondulados pelos ombros e com uma expressão de grande do-çura olhando o Cristo crucificado pousado no seu colo.A possível identificação do autor está em estudo, tendo sido encon-tradas dificuldades na legibilidade

da assinatura. R e c o r r e u - s e a métodos de exame como macro e luz rasante para melhorar a per-cepção, aguar-dando-se, de momento, os resultados da investigação. Terminar-se-á, ainda este ano, a intervenção que está a de-correr nas ins-talações desta I n s t i t u i ç ã o ,

numa pintura sobre tela que tem como tema iconográfico “Descida da Cruz”, pintura de elevado valor patrimonial, ainda em estudo para investigação histórico/artística.

Tânia Maria Teixeira Lopes

Restauro de Obras de ArtePatrimónio


Actividades e Valências Lar S. José

Visita ao Regimento de Cavalaria de Braga

No dia 3 de Agosto, os residentes tiveram a oportunidade de visitar o Regimento de Cavala-ria n.º 6, em Braga. Esta visita teve um carácter pedagógico, no senti-do em que proporcio-nou uma visão acerca do Exército Português, sendo que esta realidade pode ser uma possibilidade de futuro para al-guns jovens, como foi o caso do jovem Miguel Rodrigues que, recentemente, ingressou no Exercito Português.

Piquenique e Mergulho no Pincho

Nos dias 13 e 17 de Agosto, os re-sidentes deslocaram-se até ao Pincho, para realizarem um piquenique e toma-rem banho nas suas águas límpidas e transparentes. Esta actividade foi mui-to estimulante para todos, quer crian-ças/jovens, quer para os adultos que acompanharam. Segundo o Sr. Amân-dio Matos, colaborador do Lar, “foi a primeira vez que os meninos foram ao Pincho e puderam desfrutar de um dia solarengo e divertido”. Tam-bém o jovem Ricardo Monteiro referiu: “passei um dia espectacular foi mui-to divertido. Para o próximo Verão gostaríamos de voltar ao Pincho!”

Visita à ResulimaCom o objectivo de consciencializar

os nossos jovens para o respeito pelo meio ambiente, bem como a impor-tância da reciclagem, organizou-se, no passado dia 9 de Setembro, uma visita à Resulima, em Vila Nova de Anha. Foi uma visita com carácter pedagógico, tendo o jovem Lucas Baía referido que “foi fixe, aprendi como se faz o trata-mento do lixo!”

Feiras Novas/Momentos de Lazer No passado dia 24 de Setembro, a Equipa de Trabalho promoveu momentos mui-

to divertidos a todos os residentes. Também os adultos vivenciaram as alegrias e o entusiasmo manifestado por estes e prometem que para o ano é para se repetir!

MAGUSTO A convite das Educadoras de Infância do

Jardim de Infância da Instituição, a Equipa Técnica e os residentes organizaram um Teatro de Fantoches alusivo ao Dia de São Martinho, que foi apresentando no dia 11 de Novembro às crianças do Jardim de Infância. A apresentação da peça teve a participação dos jovens que se encontravam no Lar, que não tinham aulas no período da tarde, tendo estes também colaborado na apresentação

dos cenários, bem como procedido à preparação destes e à decoração do espaço. Foram momentos muito divertidos, principalmente para os mais pequenos.

Fernanda Maria Alves

Directora Técnica do Lar São José

Mergulhos no Rio Lima (Praia Fluvial) e Caminhadas na Ecovia

Também gostaríamos de agradecer à Câmara Municipal de Ponte de Lima a sua colaboração, por ter permitido, a título gracioso, que as nossas crian-ças e jovens acolhidos nos Lares de Infância e Juventude tivessem acesso a várias actividades lúdico-recreativas, desde o Festival da Expolima (concer-tos de música), a Piscina do Natura, os Passeios de Bicicletas, os Jogos de Futebol no Campo Sintético e o Festi-val de Jardins.

É missão da Equipa de Trabalho do Lar São José organizar e promover diversas actividades lúdicas e pedagógicas junto dos seus residentes, com o intuito de minimizar o afastamento da família e proporcionar bem-estar emocional e social às crianças e jovens com medidas de promoção e protecção em acolhimento institucional.


Rendimento Social de InserçãoActividades e Valências

Dando cumprimento ao plano de acção para o ano de 2009, um conjunto de crianças pertencentes a agregados familiares em situação de carência económica, acompa-nhados pela Equipa de RSI da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima (SCMPL), e com idades com-preendidas entre os 6 e os 12 anos de idade, tiveram a oportunidade de participar, no passado dia 21 de Ju-lho, numa actividade de cariz lúdico-pedagógico designada por “Um dia na quinta”.

Esta iniciativa, que teve como objectivo geral a promoção da igual-dade de oportunidades para as crianças que residem em locais mais

isolados e em risco social, facilitando assim o acesso a actividades que fa-vorecem o seu desenvolvimento, de-correu na Quinta de Pentieiros, em S. Pedro d´Arcos e contou com o apoio logístico da SCMPL e da Câmara Municipal de Ponte de Lima. Com esta acção, a Equipa pretendeu de-senvolver competências de relacio-namento interpessoal, estimulando a convivência entre pares e fomentan-do o respeito pelo outro, bem como promover os direitos das crianças, nomeadamente o direito a brincar e a divertir-se, através da participação em actividades adequadas à sua fai-xa etária.

A alegria das crianças foi visí-

vel ao longo dia. Foi com a grande expectativa de encontrar o ansiado troféu que exploraram a quinta pe-dagógica. Participando activamente na Caça ao Tesouro, aliando assim a brincadeira à aprendizagem, foi com um misto de atracção e algum dis-tanciamento que, pela primeira vez, montaram a cavalo, deixando-se conquistar pelo momento ao longo do Volteio Equestre. A piscina trouxe muita diversão, brincadeira à mistura e boa disposição.

Esta iniciativa teve grande recep-tividade por parte das crianças e res-pectivos encarregados de educação, que apelaram à sua continuidade.

Os problemas sociais das últimas décadas, actualmente agravados pela crise económica e financeira, exigem novos desafios às instituições ligadas à área social, que são obrigadas a recorrer à criatividade de forma a conseguirem desem-penhar a sua função.

Considerando as carências de vária ordem no seio das fa-mílias beneficiárias de RSI acompanhadas pela nossa Equipa. No seguimento da Campanha “Dê o que não precisa a quem + precisa”, levada a cabo no ano transac-to pela Equipa de RSI da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima, onde apelámos à solidariedade local e que permitiu angariar géneros diversificados, essencial-mente vestuário e alguns brinquedos, recentemente abra-çámos um novo desafio - criar uma “loja social”.

Esta iniciativa teve receptividade por parte da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima, que não só cedeu o espa-ço, como também tem disponibilizado roupa doada por parti-culares à Instituição (esta distribuída pelas várias valências, conforme as necessidades). Os artigos disponíveis no espaço solidário provêm ainda de donativos em géneros, de particula-res e outras entidades do concelho, nomeadamente superfícies comerciais.

O objectivo da “Loja Social” é suprir as necessidades imediatas das famílias carenciadas acompanhadas pela nossa Equipa, nomeadamente ao nível da alimentação, vestuário, calçado, mobiliário, roupas de cama, brinquedos, entre ou-tros artigos, a custo zero. A missão desta loja passa também

por dar com dignidade e tratar com dignidade quem recebe.

A Equipa de RSIDulce PereiraCatarina Silva

Clarisse AraújoDores Lopes

Susana Fernandes

“um dia na quinta”

“loja social”

ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS

“Brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas uma actividade dotada de uma significação social precisa que, como outras, necessita de aprendizagem.”

(Brougère, 1998: 20)Desta forma, planificaram-se durante as férias de Verão várias actividades para as crianças/jovens que não tiveram oportunidade de passar todo o período de férias com as suas famílias (família nuclear e/ou alargada), mas que fossem do interesse destes, destacando-se as seguintes:

Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo 9 16 Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo

Actividades e Valências Lar S. José Actividades e Valências Jardim de Infância

vulnerabilidade social um novo desafio

No início do passado mês de Junho, realizou-se nos Lares de Infância e Juventude uma acção de sensibilização subordinada ao tema “Higiene Den-tária” promovida pelas Farmacêuticas da Farmácia Brito. Esta acção teve como objectivo central sensi-bilizar as nossas crianças e jovens para importância da higiene oral ser executada na nossa rotina diária. Foram momentos de grande aprendizagem, ficando agendada uma nova sessão acerca do tabagismo.

acção de sensibilização higiene dentária

Feiras Novas

Dia da Alimentação

Dia da Água

Colheitas

Magusto

Dia da Água

Actualmente, a sociedade depara-se com múltiplos desa-fios para assegurar a protecção e bem-estar das crianças e jovens institucionalizadas, uma vez que as problemáticas a si associadas

V. L. Walgrave desenvolveu “(…) a noção de «vulnerabilidade da

sociedade»: o indivíduo não é vul-nerável em si, mas perante uma si-tuação específica. Por outro lado,

considera que a vulnerabilidade da sociedade está estreitamente

ligada à posição que os indivíduos ocupam na sociedade, estando os

indivíduos socialmente desfavo-recidos particularmente expostos

ao risco da vulnerabilidade da sociedade.”

(Tyrode, Y & Bourcet, S., 2000: 75)

são cada vez mais complexas e implicam uma intervenção mul-tidisciplinar, bem como o recurso aos diversos serviços disponíveis na sociedade.

Assim, as crianças e jovens institucionalizadas são uma res-ponsabilidade, não só dos Lares de Infância e Juventude, mas de toda a sociedade em geral. Cabe às diversas entidades sociais garantir os direitos e deveres associados às crianças e jovens, independen-temente dos seus trajectos de vida e comportamentos, os quais estão por vezes associados à vulnera-bilidade familiar e social, a que estão sujeitos. Ao terem direito à protecção e integração na socie-dade, têm também direito a serem repreendidos quando não cum-prem com os seus deveres, pois só assim é possível iniciar um novo processo de socialização e de ree-ducação. Importa referir que a in-

tervenção e trabalho desenvolvido junto das crianças e jovens institu-cionalizadas passa pela sua resso-cialização, o que implica todo um trabalho de extinguir os hábitos e condutas existentes e ensinar no-vas formas de viver em sociedade. Neste sentido, é importante que se unam esforços e conhecimentos e se delineiem estratégias de traba-lho, como o propósito de alcançar mudança social, uma vez que esta responsabilidade diz respeito a to-dos os cidadãos, ou seja, a todos nós.

A título de conclusão, pode-mos afirmar que estamos perante um grande desafio, ao tentar mini-mizar as consequências negativas impostas por uma sociedade vul-nerável, que incute no indivíduo o sentimento de transgressão.

Equipa Técnica – DOM do Lar São José

Manter uma boa Higiene Oral é uma das atitudes mais importantes a ter com os dentes e as gengivas.

Uns dentes saudáveis não só permitem que pareça e se sinta bem como, também, tornam possível que se coma e se fale adequadamente.

Uma boa saúde oral é importante para um bem-estar total.

Actividades e Valências Creche


Actividades e Valências Jardim de Infância

No Dia da AlimentaçãoFoi uma boa confusão!

Muitas frutas nós juntámosE uma salada elaborámos!

A coordenadora e educadoras da valência: Felisbela Alves, Cristina Sá, Gorete Pereira, Nadège Meireles.

Temos lançado desde o início do ano lectivo, novos desafios: continuar com um tipo de projecto que encoraja acções, reconhece e premeia o trabalho levado a cabo pela Instituição, na melhoria do seu desempenho na saúde e no ambiente.Com o mote “Sei proteger a minha Saúde e o Ambiente”, procuramos sensibilizar para os graves desequilíbrios praticados

na alimentação e no ambiente.

JARDIM DE INFÂNCIA

SAÚDE E AMBIENTEEd

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Para o Dia de S. Martinho,Trouxemos castanhas para assar.

Fizemos um lanchinhoE vimos um teatro para festejar!


Actividades e Valências Creche Actividades e Valências Lar D. Maria Pia

Quanto ao Dia do AnimalFoi muito educativo!

Conhecemos um amigo especialQue é do nosso grupo o símbolo!

A ovelhinha, é dos bebés...E tu, tartaruga, de quem és?És dos meninos de um ano,Assim como o coelhinho!

Já às crianças de dois anos,Pertencem com muito carinho,

O caracol caracolinhoE o urso fofinho!

Com o objectivo de continuar a tornar o Lar mais acolhedor, ouvidas as crianças e jovens que aqui vivem, uma das actividades programada para o Verão foi a pintura do pátio. As residentes gostaram muito de serem elas a dar cor à sua casa, de uma forma criativa.

Durante o último Verão, foram muitas as actividades realizadas, entre as quais, visitas guiadas a várias instituições de Ponte de Lima, como o Arquivo, o Teatro e a Biblioteca Municipal. A visita guia-da ao quartel dos Bombeiros foi outra das actividades realizadas. As meninas adoraram… Agrade-cemos, deste modo, ao Município e aos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima, a possibilidade de todas estas visitas e outras activi-dades proporcionadas.

Ainda a relembrar o Verão…

O Estágio Curricular da São“Quero agradecer a todas as pessoas que me ajudaram a que eu con-

seguisse realizar o meu estágio no Lar de Idosos. Tenho muito prazer em estar na cozinha, gosto muito e espero que um dia consiga aquilo que desejo, o meu grande sonho: conseguir um emprego (quem sabe, na Santa Casa da Misericórdia), ganhar o meu próprio dinheiro e ter a minha independência.” Ascensão Sousa, 35 anos

Um novo ano lectivoAcabadas as “férias grandes”, e

depois de muito divertimento, chegou a hora de trabalhar, de fazer um esfor-ço para que o ano lectivo corra bem e, assim, ser ultrapassada mais uma etapa na vida das meninas do Lar. Ac-tualmente, o Lar D. Maria Pia integra:• Uma menina de seis anos que ini-

ciou a vida académica no 1º ano, no Centro Educativo da Feitosa;

• Uma menina de dez anos que fre-quenta o 4º ano, no Centro Educati-vo da Ribeira;

• Uma menina de dez anos no 5º ano e duas adolescentes de treze e catorze anos no 8º ano, que estão inseridas na Escola EB 2,3 António Feijó;

• Uma adolescente de 15 anos a fre-quentar o CEF de Assistente Admi-nistrativo, na Escola Secundária de Ponte de Lima;

• Uma adolescente de quinze anos inserida no CEF de Empregado de Bar, na Epralima;

• Três jovens adultas integradas na APPACDM de Ponte de Lima.

A nossa casa

Visita aos Bombeiros


Actividades e Valências C r e c h eActividades e Valências Lar D. Maria Pia

A Creche é um espaço dedicado ao crescimento e desenvolvimento de crianças entre os quatro meses de idade e os três anos. Esta faixa etária está repleta de aprendizagens disfarçadas em brincadeiras. A brincar se aprende e a brincar se ensina.

Porém, mais do que as aprendizagens visíveis no papel ou na lembrança enviada para casa, o que mais marca a passagem pela Creche é a aprendizagem de comportamentos, regras de convivência, o desenvolvimento de competências pessoais e o desenvolvimento de relações afectivas.

Não chegam a quatro os meses de trabalho com as nossas crianças; no entanto, é já enorme o seu desenvolvimento nestes campos!

Olá! O ano lectivo já começou e, logo no início, demos as boas-vindas aos nossos novos colegas!

São muito simpáticos e já somos bons amigos!

No Dia da Água,Com muitas brincadeiras,Descobrimos coisas novasE fizemos experiências!

O ciclismo

A Câmara Municipal de Ponte de Lima tem proporcionado a algu-mas das nossas residentes momen-tos de descontracção e de prazer únicos para elas…

“Costumo andar quase todos os dias nas bicicletas da Câmara. Gos-to muito, divirto-me muito e faz-me muito bem. Gostava de agradecer a todas as pessoas que me possibili-

A dança e a Música

Na Escola EB2,3 António Feijó, existe o Clube da Dança e da Mú-sica que permite aos seus alunos aprenderem alguns passos de dança e iniciarem-se no mundo da música. A Flávia Cardoso quis experimentar…e gostou.“Eu estou nos Clubes da Dança e da Música na Escola porque gos-to muito de música e de dançar e porque posso conhecer meninas novas e outros professores. Obri-gada por me deixarem ir.” Flávia Cardoso, 10 anos

A natação e o InglêsTodos os anos, as residentes do Lar têm a possibilidade de de-senvolver actividades de tempos livres fora da Instituição. Este ano, mais uma vez, optaram por praticar Natação e ter aulas de Inglês. Assim, uma vez por sema-na, a maioria das meninas apro-veita parte do seu tempo fazendo o desporto de que mais gosta e aprendendo, ou melhorando, uma língua estrangeira fundamental.

Actividades de Tempos Livres Integração na Comunidade

taram esta oportunidade.” Ascensão Sousa, 35 anos“Eu comecei há pouco tempo

e gostei muito. Por isso, vou to-dos os fins-de-semana andar de

bicicleta um bocadinho. Faz-me muito bem porque me faz sentir mais animada durante o resto da semana.”Carla Fernandes, 32 anos

O Sonho de ser Bombeira

Tornar os sonhos realidade e me-lhorar o presente e o futuro das meninas do Lar é a nossa princi-pal Missão…“Ser Bombeira é uma grande res-ponsabilidade!Sempre sonhei ser Bombeira e agora consegui! Estou a realizar o meu grande sonho…desde pe-quenina que sonhava com isto. E agora, duas vezes por semana, costumo ir para o quartel conhe-cer o dia-a-dia dos Bombeiros e a forma como aqueles que eu tanto admiro trabalham. Estou a adorar a experiência!Aproveito para agradecer a todos as pessoas que fizeram com que este sonho se tornasse realidade e também aos Bombeiros, pela oportunidade e apoio que me têm dado.” Ivone Esteves, 15 anos

Sê Bem-vinda, VâniaNo passado mês de Setembro, o Lar D. Maria Pia rece-beu mais uma menina, muito bonita. Chama-se Vânia, tem 13 anos e vem de Viana do Castelo. Desejamos-lhe Boa Sorte, cá em Ponte de Lima…

MarianaMenina de olhar doce... Sorriso que abraça todos os corações. Menina que faz magia com gargalhadas contagiantes, que despertam as nossas emoções.

Meio metro de altura e é tanto o que ela nos ensina. Este ano partiu para uma nova aventura que a torna mais crescida. Agora, no Centro Educativo da Feitosa, soma experiências, multiplica amiguinhos e subtrai dificuldades! Estas operações farão toda a diferença na apresentação das igualdades. Bonita, inteligente, vaidosa,irrequieta, comunicativa,querida, brincalhona, teimosa...Uma princesa muito divertida! Falo da pequenina Mariana que a cada dia que passa nos surpreende. Cada vitória... cada descoberta... é um pequeno grande passo, em frente.

Telma Afonso (Prefeita do Lar)

Boletim Informativo - SCMPLima · Ficha Técnica. índice Coordenação. Dr. João Maria Carvalho...

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