Boletim Informativo - Edição 7

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Boletim Informativo 3º Trimestre 2011 Número 7 / Ano II

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Boletim Informativo da Associação FARO1540, perioricidade trimestral

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2º Trimestre de 2010

Número 2 / Ano I

Boletim Informativo

3º Trimestre 2011

Número 7 / Ano II

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relembro que já no inicio de Outubro temos a segunda edição do semi-nário de reabilitação urbana e desenvolvimen-to sustentável, RUDS, que conta com a presen-ça de oradores concei-tuados a nível nacional como: Prof. Doutora Manuela Rosa, especialis-ta em planeamento sus-tentável e docente na Universidade do Algarve, Prof. José Carlos Mota, professor da Universida-de de Aveiro e mentor do movimento “Cidades pela Retoma”, o Prof. Doutor José Maria C. S. André, professor no Insti-tuto Superior Técnico em Lisboa, especialista em transportes e mobilidade e o Prof. Doutor Desidé-rio Batista director do

Caros Associados

Nesta edição damos espe-cial destaque ao festival de curtas metragens, FARCU-ME. Como alguns já devem saber, o nome FARCUME deriva de Faro Curtas Metragem. Queremos com este tipo de evento criar uma referência cultural cinematográfica na cidade de Faro e Região Algarvia. Desde o inicio da sua pre-paração deparamos logo que este evento, num cur-to espaço de tempo, poder-se à tornar uma referência a nível nacional. Contamos

desde o inicio com apoios de algumas refe-rências turísticas da região algarvia que assim podemos concretizar com prémios bastante significativos. Desde já um grande e especial agradecimento a estas entidades.

A Direcção da FARO 1540 deliberou criar num ambiente competitivo enaltecendo assim as cria-ções com menos apoio logístico, mas em que a qualidade é uma caracte-rística sempre presente. Num ambiente bastante acolhedor e cosmopolita, típico do Algarve, o modelo FARCUME, alia-do a elaborados trabalhos cinematográficos, é um evento para ficar e pro-meter. Para terminar

Nota Editorial:

FICHA TÉCNICA

DIRECÇÃO

Bruno Lage

Nuno Antunes

COORDENAÇÃO

Nuno Antunes

REDACÇÃO

(Nesta Edição)

Bruno Lage

Idália Sebastião

Nuno Antunes

PAGINAÇÃO / DESIGN

Nuno Antunes

REVISÃO

Idália Sebastião

NOTA EDITORIAL 2

MENSAGEM DO PRESIDENTE SEMINÁRIO, FARCUME E FILIPE FERRER

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ENTREVISTA “QUALIDADE DE VIDA EM FARO”

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1º FARCUME—FESTIVAL DE CURTAS METRAGENS DE FARO

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FARO 1540 PREPARA SEMI-NÁRIO DE REABILITAÇÃO URBANA E DESENVOLVIMEN-TO SUSTENTÁVEL

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REQUERIMENTO AO SEPNA 14

PARCEIROS DA FARO 1540 16

Nesta edição:

B O L E T I M I N F O R M A T I V O

www.FARO1540.org

curso de Arquitectura Paisagista da Universi-dade do Algarve. Nesta edição do RUDS o gru-po de trabalho “Planeamento Susten-tável” da FARO 1540 apresentará um tema que mostra a alta per-formance aliada à cons-trução. A todos os interessados alertamos para a vossa rápida ins-crição uma vez que o número de inscrições está condicionada à capacidade do auditó-rio. Até à próxima edi-ção.

Nuno Antunes

Vice-Presidente da Direcção

3º Trimestre de 2011 Número: 7 / Ano: II

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De realçar que não faria sentido realizar um festival relacionado com a sétima arte em Faro, sem fazer uma homenagem ao conhecido artista farense

Filipe Ferrer, que infeliz-mente já não se encontra entre nós. Assim, no últi-mo dia de Festival foi exi-bido um documentário com textos e locução de Filipe Ferrer, “Memórias de Faro”, gentilmente cedido por João Resende. Recorda-se que Luís Filipe Martins Lopes do Rosário, conhecido pelo pseudóni-mo Filipe Ferrer nasceu em Faro, a 25 de Agosto de 1936, onde o pai, foi durante muitos anos, gerente do Banco Nacio-nal Ultramarino daquela cidade. Estudou no liceu da capital algarvia e, no Colégio de Santo Tirso, onde iniciou a sua carreira artística aos 13 anos, ten-do aí estudado declama-

Vamos ter daqui a pou-cos dias a 2ª edição do Seminário de Reabilitação Urbana e Desenvolvimen-to Sustentável, uma das nossas principais activida-des a par das Conferên-cias “Cidades pela Reto-ma”, o Bookcrossing, as acções de reflorestação do Movimento Plantar Portugal e mais recente-mente o FARCUME — Festival de Curtas Metra-gens de Faro.

Este ano, para além de garantirmos a continuida-de do Seminário RUDS com ausência de emis-sões de CO2 para a atmosfera, através da plantação de árvores em terrenos de recuperação florestal autóctone, vamos ter um suplemen-to no jornal Barlavento sobre a temática da Rea-bilitação Urbana e Desen-volvimento Sustentável, onde participaram através dos seus textos de opi-

nião diversos oradores deste Seminário que terão a oportunidade de compar-tilhar com os leitores o seu conhecimento e a sua expe-riência em matérias rela-cionadas com a regenera-ção urbana, a sustentabili-dade de cidades, a energia, o desenvolvimento susten-tável, edifícios de alta per-formance, a importância das cidades para a retoma económica como pólo estratega do desenvolvi-mento do país e a mobili-dade urbana. Neste sentido convido-os a lerem o jornal Barlavento da próxima semana que terá uma secção muito interessante sobre a temá-tica da Sustentabilidade, Urbanismo e Reabilitação Urbana. Sobre o FARCUME, devo dizer que superou as nos-sas melhores expectativas quer em termos de afluên-cia de público, (mais de meio milhar no total dos 3 dias), quer em termos da qualidade dos trabalhos apresentados. Este Festival surgiu, após ter-se verificado a necessi-dade de trazer a Faro um evento deste género que pudesse dar a conhecer os trabalhos que têm vindo a ser desenvolvidos nesta área em Portugal, sendo ao mesmo tempo uma exce-lente forma de promover, e apoiar o empenho, a dedi-cação e o esforço por par-te dos realizadores das curtas-metragens.

SEMINÁRIO RUDS, FARCUME E FILIPE FERRER

M E N S A G E M D O P R E S I D E N T E

Bruno Lage

Presidente da Direcção

ção e teatro, e mais tar-de viajou para o Brasil, Paris e Londres.

De regresso a Portugal, a partir da década de 1980, participou em mais de 60 filmes para cinema, nomeadamente "Camarate" e "A Bom-ba" (ambos de 2001), entrou em 15 telenove-las e séries de televisão, como por exemplo "Casino Royal", "Médico de Família", "Repórter X" (1987), "Querido L i l á s " (1987) ou "Bocage" (2006).

Realizou filmes publicitá-rios e reportagens para a RTP, fez pelo menos 14 peças de teatro para palco e para televisão, como por exemplo "As Pestanas de Greta Gar-bo", um "one-man-show" original do artista "sobre a história secreta de alguns rapazes e raparigas" da sua gera-ção, "nascidos em Portu-gal, em meados dos anos 30".

Foi director de vários grupos amadores de teatro e trabalhou como actor em companhias tão distintas como a Companhia Nacional de Teatro, Teatro do Nos-so Tempo ou Casa da Comédia. Faleceu em 2007, aos 70 anos de idade numa altu-ra em que planeava regressar em definitivo à sua terra-natal.

Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

O FARCUME superou as nos-

sas melhores expectativas quer em ter-

mos de afluên-cia de público quer em ter-

mos da qualida-de dos traba-

lhos apresenta-dos

Evento com ausência de emissões de CO2 para a atmosfera

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Entrevista dirigida pelos alunos da Escola Secundária João de Deus, André Viegas, Bruno Martinho e Rober-to Mitras, ao presidente da “FARO 1540”, Bruno Lage e publicada no blogue “Qualidade de Vida na cidade de Faro” <http://qualidadefaro.blogspot.com>

1- Num inquérito por nós realizado, 32% dos inquiridos considera Faro uma cidade atractiva do ponto de vista paisagístico. Qual a sua opi-nião enquanto perito?

Esse resultado revela que a esmagadora maioria dos inquiridos considera Faro pouco ou nada atractivo em termos de paisagem urbana e de facto têm razão. Faro

tem sido vítima de um fatal e danoso planeamento urbanístico, assente na construção desenfreada e pou-co cuidada de novos fogos habitacionais, onde faltaram acessibilidades bem planeadas, estacionamentos, áreas verdes e enquadramento paisagístico.

Por outro lado, Faro, cresceu de costas voltadas para a Ria Formosa, que tem um valor paisagístico excepcio-nal e não soube aproveitar essa mais-valia. De referir que até há muitos poucos anos esta laguna era vista como um “pântano” junto da cidade, sem valor de maior, onde eram debitados sem qualquer tipo de tra-tamento os esgotos domésticos e industriais e onde eram depositados lixos e entulhos diversos.

Faro de uma vez por todas, tem de libertar-se da teia da política da construção desenfreada, como sendo o vector de grande desenvolvimento económico do

município. Este é um conceito ultrapassado, caduco e que já em nada ajuda a cidade a atingir um patamar de excelência.

É fundamental que surja uma nova cultura de “pensar a cidade” baseada na exigência, na inovação, na criativida-de e de mãos dadas com a Ria Formosa e as suas ilhas barreira.

2- Pensa que as potencialidades de Faro estão a ser bem aproveitadas, visto que se trata de uma cidade costeira?

Faro tem um enorme potencial nesta área e não está a ser minimamente aproveitado.

Faro tem o privilégio de ver uma enorme área do seu concelho inserida no Parque Natural da Ria Formosa. Contudo, esta realidade tem sido vista por muitos res-ponsáveis como uma ameaça e um entrave ao desenvol-vimento do município quando, antes pelo contrário,

ENTREVISTA: “Qualidade de Vida em Faro” Entrevista com o presidente da “FARO 1540”

E N T R E V I S T A Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

É fundamental que surja uma nova cultura de “pensar a

cidade” baseada na exigên-cia, na inovação, na criativida-

de e de mãos dadas com a Ria Formosa e as suas ilhas

barreira

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deve ser vista como uma poderosa fonte de oportunida-des.

Para além de ser possuidora de uma riqueza incalculável em termos de biodiversidade e de paisagens naturais, que importa aproveitar e não desperdiçar, alia-se um conjunto de praias de grande qualidade e de água límpi-da. Convém não esquecer o clima ameno, agradável, simpático e convidativo que permite uma boa interliga-ção com o meio natural durante todo o ano e que per-mite uma aposta forte no desporto náutico e no turis-mo náutico e de natureza.

Para além do que referi importa não esquecer as activi-dades ligada aos produtos da ria (mariscadores, pesca-dores e viveiristas) que importam serem valorizados.

3- Considera que há falta de espaços desportivos em Faro? E os que existem estão em boas condi-ções?

A carência de espaços desportivos em Faro é enorme e nem todos estão nas melhores condições. Neste momento, a população farense está a recorrer aos hiper-lotados pavilhões escolares e de clubes, que infelizmen-

te não oferecem as condições ideais para uma prática desportiva mais rigorosa e metódica. É essencial que o pavilhão Gimnodesportivo que se encontra praticamen-te pronto há mais de 4 anos seja disponibilizado à popu-lação farense. Não se pode admitir que Faro, capital de uma das regiões mais desenvolvidas do nosso país conti-nue, em 2011, privada de um equipamento desta nature-za.

Por outro lado, é fundamental criar condições para se desenvolver o desporto náutico na Ria Formosa que tem condições excepcionais para a prática da canoagem, do remo, da vela, do windsurf, do surf, do bodyboard e do kitesurf.

4- O que falta a Faro em termos de espaços de lazer?

Por exemplo falta criar na mata do Pontal (o grande Pul-mão verde do concelho de Faro) um Parque Ambiental, que permita a interacção entre a população farense e a natureza, sendo um excelente local para actividades de recreio e lazer e ainda para acções de sensibilização e educação ambiental e mesmo para desenvolver activida-des ligadas ao turismo de natureza.

Para além do que referi, na minha opinião faz falta um parque de campismo, uma rede de ciclovias, o pavilhão gimnodesportivo e um parque de feiras e exposições.

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Faz falta um parque de cam-pismo, uma rede de ciclovias, o pavilhão gimnodesportivo e um parque de feiras e exposi-

ções

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5- Qual a sua opinião acerca da construção/demolição na praia da Faro? A Praia de Faro é um dos locais mais sensíveis do litoral português pois a sua estreita faixa de areia está forte-mente urbanizada, encontrando-se nela quase 700 casas, que acolhem durante a época de Verão cerca de 4 mil pessoas, a que se juntam cerca de 6 mil veraneantes que diariamente ali se deslocam por automóvel, barco, moto, bicicleta ou autocarro lotando por completo os mais de mil lugares de estacionamento e entupindo a estrada longitudinal de alcatrão que atravessa a praia.

Por estes motivos, esta praia é um dos maus exemplos de ordenamento do litoral algarvio e do país e um dos locais que maior risco ambiental apresenta. São vários os problemas associados a esta praia: a cons-trução, o pisoteio das dunas, a poluição e o tráfego automóvel, que debilitam o cordão dunar e aumentam a erosão costeira, a degradação ambiental e os riscos de catástrofe. Contudo, não se pode esquecer o papel determinante que os esporões da Marina de Vilamoura

e os molhes da praia de Quarteira tiveram no aumento acentuado da erosão nesta faixa de litoral, ao interrom-perem de forma abrupta a deriva litoral que é a grande responsável pelo fornecimento de areias. O grande número de pessoas que, principalmente no Verão acede à praia, origina um estacionamento sobre-lotado e caótico que aliado à acessibilidade quase única que é a “ponte da Ilha”, com uma só via e semáforos, provoca congestionamentos de trânsito com grandes consumos de combustível e emissões desproporciona-das de ruído e de gases poluentes em pleno Parque Natural da Ria Formosa.

Para combater este cenário nada animador para o ambiente e para a sustentabilidade da própria praia, é urgente encontrar uma política de gestão correcta e equilibrada para esta estreita língua de areia, sem funda-mentalismos exacerbados e com opções técnicas que permitam efectivamente a recuperação do sistema dunar e a fixação de areias sob pena de num curto espaço de tempo esta ter sofrido danos irreparáveis. Estou convencido que é com esse propósito que a Sociedade Polis está a trabalhar. Quanto às demolições na praia de Faro, devo dizer que desconheço o plano de pormenor que está previsto para o local e desconheço com rigor o número de casas que vai abaixo e qual os critérios utilizados para decidir as demolições. No entanto posso adiantar que qualquer intervenção que seja decidida deve ser realiza-da com bom senso e sem fundamentalismos exacerba-dos de parte a parte. O Homem é parte integrante do Ambiente e com ele deve saber interagir e respeitar e se assim for, todos ficam a ganhar. Na minha opinião os pescadores e mariscadores deveriam continuar a viver na praia, pois este é o seu local de trabalho, embora admita que muitas das suas habitações fossem relocali-zadas noutros pontos da praia.

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Qualquer intervenção que seja decidida deve ser reali-zada com bom senso e sem

fundamentalismos exacerba-dos de parte a parte

Um dos locais que maior ris-co ambiental apresenta

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6- Qual(is) a(s) zona(s) mais degradada(s) na cidade? Porquê?

São várias as zonas. Temos a periferia da cidade que foi crescendo de forma galopante e sem grandes cuidados em termos urbanísticos e paisagísticos. E o resultado final foi ter uma periferia desleixada, desordenada e com acessibilidades insuficientes.

Depois surge a área Industrial do Bom João que se apre-senta num estado de degradação e abandono quase total. E na baixa da cidade começa a surgir uma vasta área de casas devolutas com portas e janelas empareda-das que vão transformando esta parcela de Faro numa “cidade fantasma”, que tem características fatais para o desenvolvimento de uma cidade que se quer equilibrada, competitiva e com qualidade de vida.

De facto, este fenómeno normalmente conhecido como “Efeito Donut”, ou se preferirmos o esvaziamento dos centros urbanos, está neste momento a tornar-se uma realidade em diversas cidades, onde Faro não foge à regra sendo comum, como já referi, a depararmo-nos com inúmeras casas fechadas, emparedadas e num esta-

do de degradação acentuado, onde por vezes, se assiste derrocadas de maior ou menor gravidade. Algumas des-sas casas, muitas vezes tornam-se por parte de toxico-dependentes em autênticas “salas de chuto”, ou em depósito de lixos e entulhos com as repercussões que isso implica em termos de saúde pública. De referir que as cidades têm vindo a assumir um papel determinante, enquanto centros de decisão política, cultural e económica o que efectivamente condicionou as formas de habitação e onde Faro, não é excepção. Nesta cidade tem-se verificado um ritmo de construção e uma especulação imobiliária superior à média do ter-ritório nacional.

Em consequência deste fenómeno temos a franja mais jovem da sociedade (jovens famílias) a fixarem-se na periferia onde os preços das habitações são mais acessí-veis, enquanto se assiste ao envelhecimento e à deserti-ficação do centro urbano. Como consequência, vê-se o comércio na baixa da cidade a definhar, as ruas com falta de vida e alegria, as habitações a degradarem-se e o sentimento de insegurança a aumentar.

Como consequência, vê-se o comércio na baixa da cidade a definhar, as ruas com falta de vida e alegria, as habitações a degradarem-se e o sentimen-to de insegurança a aumentar

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E o resultado final foi ter uma periferia desleixada, desorde-

nada e com acessibilidades insuficientes

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7- Faro respeita as pessoas com deficiências em termos de mobilidade nas ruas?

Tem havido um esforço nesse sentido, mas ainda está muito longe do que seria desejável. Qualquer pessoa que ande pelas ruas de Faro com facilidade se apercebe que o concelho de Faro não está preparado para permi-tir uma boa e correcta mobilidade de pessoas com defi-ciências físicas. Os passeios não têm largura suficiente, em muitos locais o seu piso está em mau estado ou nem sequer existe e até os edifícios e os transportes não estão preparados para facilitar a vida a estas pessoas. Portanto, nesta matéria há muito trabalho para ser feito.

8- Existe falta de espaços para estacionar. Qual seria a melhor solução para resolver este proble-ma?

Na minha opinião, o que existe é falta de espaços para estacionar gratuitos. Pois o parqueamento automóvel pago abrange já uma extensa área da cidade e que na maioria dos casos consegue ter preços mais caros daqueles que se pratica em Lisboa.

Para resolver este problema do estacionamento, há que apostar no uso dos transportes públicos. Mas para que isso aconteça é necessário oferecer ao cidadão circuitos abrangentes e carreiras frequentes e cómodas e na minha opinião deviam ser as empresas que exploram os parquímetros da cidade que deveriam fornecer estes serviços.

Em termos de ligação a outras cidades, sobretudo Tavi-ra, Olhão, Loulé e Albufeira creio que a aposta num metro de superfície seria a melhor opção. Dentro da cidade para além dos transportes públicos há sempre a saudável hipótese de andar a pé ou apostar no uso da bicicleta. Mas para isso é necessário construir ciclovias

dignas desse nome, com pisos apropriados e que garan-tam a segurança dos seus utilizadores. A utilização de scooters eléctricas, até pelo preço elevadíssimo dos combustíveis e por ser fácil de estacionar, é algo que estou convencido que será, num futuro próximo, cada vez mais utilizado.

9- Faro apresenta uma enorme carência de espaços verdes. Quais as desvantagens deste fac-to e a que se deve essa carência?

Houve duas causas para este fenómeno. A principal causa foi a especulação imobiliária que levou à valoriza-ção muito elevada dos terrenos, contribuindo para que cada cm de terreno fosse optimizado ao máximo para a construção. A segunda causa, foi a pouca sensibilidade dos nossos responsáveis para causas como o ambiente e a qualidade de vida. Há mais de 100 anos que não é construído um jardim em Faro e os grandes espaços verdes da cidade resumem-se à mata do Liceu, ao jar-dim Manuel Bívar e à Alameda João de Deus. Os espa-ços são de tal maneira diminutos que para chegar aos 5 dedos de uma mão temos de referir a rotunda da entrada de Faro junto ao Fórum Algarve e o separador central da Avenida Calouste Gulbenkian como outros dois grandes espaços verdes da cidade de Faro. Felizmente dentro de pouco tempo estará pronto um espaço junto ao Fórum Algarve onde o cidadão farense poderá ter um espaço relvado para actividades lúdicas, contribuindo para a sua qualidade de vida e para um desenvolvimento psico-social mais saudável, para além de minimizar deficit profundo que Faro tem nesta área.

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O parqueamento automóvel pago abrange já uma extensa área da cidade e que na maio-

ria dos casos consegue ter preços mais caros daqueles que se pratica em Lisboa

Há mais de 100 anos que não é construído um jardim em Faro e os grandes espaços

verdes da cidade resumem-se à mata do Liceu, ao jardim

Manuel Bívar e à Alameda João de Deus

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Mais de meio milhar de espectadores passou pela espla-nada da Sociedade Recreativa Artística Farense para assistir às três sessões da primeira edição do FARCUME – Festival de Curtas-Metragens de Faro, organizado pela associação “FARO 1540”. De referir que esta edição foi, de acordo com a organização, o ano “zero” de um festi-val que se quer de referência a sul do país, no curto pra-zo.

A qualidade dos trabalhos apresentados neste festival superaram as expectativas da própria organização, pois muitas das curtas-metragens tinham participado em diversos festivais de referência como Fantasporto, Porto7, Motelx e Shortcutz Lisboa e Porto, tendo obtido excelentes classificações. Para além disso, muitas das curtas contavam com a participação de actores reputados como: Ivo Canelas, Afonso Pimentel, Sara Barros Leitão, Cristóvão Campos, Rita Blanco, Guilher-me Filipe, Pedro Barroso, Beatriz Batarda, Filipe Duarte, Nuno Brandão, Elisa Lisboa, Maria José Pascoal entre outros, o que, fruto da qualidade das representações, é inevitavelmente uma mais-valia para a valorização da

curta-metragem em si. Este Festival tem como objectivo dar, aos espectadores, a oportunidade de conhecer os bons trabalhos que são realizados nesta área em Portu-gal e de premiar o esforço, a dedicação e o empenho destes jovens realizadores e argumentistas divulgando, valorizando e promovendo os seus trabalhos.

A classificação final nas diferentes categorias foi:

Categoria Animação

1º Classificado: “Bats in the Belfry” (Morcegos no Campanário) de João Alves;

2º Classificado: “Bruxas” de Francisco Lança

Categoria Documentário

1º Classificado: “Matriz” de Rui Oliveira

A C T I V I D A D E S

1º FARCUME — FESTIVAL DE CURTAS METRAGENS DE FARO

Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

Mais de meio milhar de espectadores passou pela esplanada da Sociedade

Recreativa Artística Farense para assistir às três sessões da

primeira edição do FARCUME

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Categoria Experimental

1º Classificado: “Procurei por ti quando deixei de te ver, ao encontrar-te deixei que desapareces-ses” de Max Fernandes

Menção Honrosa: “Volant” de Nuno Fernandes

Categoria Ficção

1º Classificado: “Senhor X” de Gonçalo Galvão Teles;

2º Classificado: “A Cova” de Luís Alves;

3º Classificado: “Comando” de Patrício Faísca e Sonat Duyar

Menções Honrosas: “Weakest Part” de Bernardo Gomes de Almeida; “Luzes, Câmara, Tortura” de Marco Barbosa e Ricardo Salgado; “Até ao fim do dia” de Luís Campos Brás; “O Risco” de José Pedro Lopes; “Os Últimos Dias” de Francisco Manuel Sousa e “O Profissional” de Alexandre Rodrigues.

É de destacar que a curta-metragem “Bats in the Belfry” de João Alves (vencedora da categoria Animação), foi exibida recentemente no Fright Fest em Londres e no Animaldiçoados no Rio de Janeiro, tendo vencido o prémio Motelx 2010 (melhor curta de terror portuguesa) e o prémio Shortcutz Lisboa – melhor animação. Chegou este ano ao Fantasporto e venceu o prémio para melhor Jovem realizador 2011.

Já na categoria Ficção, o vencedor do FARCUME, Gonçalo Galvão Teles já tinha vencido com a curta-metragem “Senhor X” o prémio de melhor realizador

no Festival Caminhos do Cinema Português (2010), enquanto que a curta-metragem “A Cova” de Luís Alves, também já tinha sido premiada, tendo ven-cido o Shortcutz Lisboa (Abril 2011). Por sua vez, o 3º classificado “Comando” de Patrício Faísca e Sonat Duyar já tinha obtido o prémio de melhor curta no Shortcutz Porto e o prémio de melhor produção no Shortcutz Lisboa.

Recorde-se que as decisões sobre os vencedores em cada categoria foram repartidas em 60% pelo Júri des-te Festival e 40% por parte do público, que teve a

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Na categoria Ficção, o vencedor do FARCUME,

Gonçalo Galvão Teles já tinha vencido com a curta-

metragem “Senhor X” o prémio de melhor realizador

no Festival Caminhos do Cinema Português (2010)

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oportunidade de exprimir a sua opinião, votando nas suas curtas favoritas no final de cada categoria.

De referir que as “Pousadas de Portugal”, o “Zoomarine”, o “Aquashow Park Hotel”, o “Zoo de Lagos” e a “Vila Termal das Caldas de Monchique”, jun-taram-se à iniciativa, garantido estas entidades os pré-mios às películas vencedoras., a que se juntou o impor-tante apoio da Hagábê Informática, sem esquecer a Sociedade Recreativa Artística Farense e a Direcção Regional da Cultura do Algarve.

A organização vai agora fazer o balanço desta 1ª edição, mas considera-o desde já um enorme sucesso quer em termos de assistência, quer em termos da qualidade dos trabalhos apresentados. E dentro de poucos meses vai começar já a preparar a 2ª edição. No 1º dia de festival que decorreu no dia 23 de Agosto, contou com a presença de 150 espectadores e teve a 1ª meia-final na categoria Ficção a que se seguiu a decisão na categoria Experimental. Na meia final da categoria Ficção, não passaram três curtas à final como estava previsto, mas sim quatro. Foram elas: “A Cova” de Luís

Alves, “Senhor X” de Gonçalo Galvão Teles, “O Ris-co” de José Pedro Lopes, “Até ao fim do dia” de Luís Campos Brás.

De referir que as curtas que não foram seleccionadas para a final também tiveram uma excelente votação por parte do público e houve emoção na contagem dos votos até ao fim, pois só mesmo nos últimos votos é que ficou definido quais as curtas a passarem para a fase seguinte (a que se juntou depois a decisão do júri, que coincidiu com a opinião do público).

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A organização vai agora fazer o balanço desta 1ª edição,

mas considera-o desde já um enorme sucesso quer em

termos de assistência, quer em termos da qualidade dos

trabalhos apresentados

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No segundo dia de FARCUME, que decorreu a 30 de Agosto, foi ultrapassada a fasquia dos 200 espectado-res, que puderam assistir à categoria Animação segui-da da 2ª meia-final da categoria Ficção.

A curta Bats in the Belfry venceu a categoria Anima-ção e foi exibida recentemente no Fright Fest em Lon-dres e no Animaldiçoados no Rio de Janeiro. João Alves, venceu o prémio Motelx 2010 (melhor curta de terror portuguesa) e o prémio Shortcutz Lisboa – melhor animação. Chegou este ano ao Fantasporto e venceu o prémio para melhor Jovem realizador 2011. Junta agora mais um prémio! A melhor curta na categoria de animação no 1º FARCUME: Festival de

Curtas-Metragens de Faro, cidade que João Alves tem no coração e onde passou 5 anos da sua vida a tirar a licenciatura em Biologia Marinha e Pescas.

Na categoria Ficção, passaram à final, não três, mas sim quatro curtas e que foram: “Comando” de Patrí-cio Faísca e Sonat Duyar; “Weakest Part” de Bernar-do Gomes de Almeida; “Os Últimos Dias” de Fran-

cisco Manuel Sousa; “Luzes, Câmara, Tortura” de Marco Barbosa e Ricardo Salgado.

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A “Faro 1540” acolheu nos

últimos três meses dois asso-

ciados efectivos a saber: Tiago Borba e Andrea Lourei-

ro.

Quadro Social

A curta Bats in the Belfry venceu a categoria Animação e foi exibida recentemente no Fright Fest em Londres e no Animaldiçoados no Rio de

Janeiro

De referir que as curtas que não foram seleccionadas para a final também tiveram uma excelente votação por parte

do público

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Dia 7 de Outubro, a FARO 1540 vai levar a efeito, no Auditório do Instituto Superior de Engenharia da Uni-versidade do Algarve, a 2ª edição do Seminário de Rea-bilitação Urbana e Desenvolvimento Sustentável.

Através das comunicações que serão apresentadas por um conjunto de especialistas, este evento procurará, tal como no ano transacto, fomentar um debate profícuo e objectivo com o intuito de informar os participantes de forma esclarecedora sobre as tendências e as matérias que giram em torno destas temáticas. O Seminário ter-minará por volta das 18 horas com uma mesa redonda onde se espera que sejam colocadas diversas questões e onde os participantes terão a oportunidade de apresen-tar os seus pontos de vista e as suas experiências. Segundo a organização do Seminário, ainda há muito para debater nesta área uma vez que o conceito de sus-tentabilidade tem ganho especial relevância nos últimos anos, passando de um “chavão” de difícil definição, mas

amplamente utilizado em diversos discursos, programas e planos para um conceito efectivamente importante e de aplicação concreta no nosso quotidiano, quer ao nível da energia, transportes e construção, como no planeamento de cidades e na gestão e administração de organizações públicas e privadas.

O mesmo se passa com a reabilitação urbana que tem vindo a ganhar uma maior importância e dinamismo fru-to da nova realidade económica e financeira que o mun-do está a atravessar, aliado à necessidade urgente de recuperar e reformular os cascos degradados e abando-nados das cidades sob pena das mesmas perderem de forma irreversível identidade, coesão e atractividade.

Este evento conta com as parcerias do Banco Santander Totta, da Vodafone, do Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve, da Lusoambiente, do Jornal Barlavento, do Jornal Arquitecturas, da Revista Jardins e da Hagâbê Informática e será totalmente livre de emis-sões de gases de efeito de estufa (Evento Carbon Free), uma vez que as emissões de CO2 geradas pelas desloca-ções dos participantes, energia e tratamento dos resí-duos gerados serão compensadas com a plantação de árvores em terrenos de recuperação florestal autócto-ne.

A C T I V I D A D E S

FARO 1540 PREPARA 2º SEMINÁRIO DE REABILITAÇÃO URBANA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

Dia 7 de Outubro, decorre a 2ª edição do Seminário de

Reabilitação Urbana e Desenvolvimento Sustentável

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A “FARO 1540” no âmbito das suas atribuições questio-nou no passado dia 14 de Setembro, via e-mail, o SEP-NA (Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente) da Guarda Nacional Republicana (GNR) perante um incêndio que ocorreu durante uma semana num centro de reciclagem localizado no Ludo. O SEPNA, de acordo com a GNR, tem como missão: - Zelar pelo cumprimento das disposições legais e regu-lamentares referentes a conservação e protecção da natureza e do meio ambiente, dos recursos hídricos, dos solos e da riqueza cinegética, piscícola, florestal ou outra, previstas na legislação ambiental, bem como investigar e reprimir os respectivos ilícitos;

- Zelar pelo cumprimento da legislação florestal, da caça e da pesca, bem como investigar e reprimir os respecti-vos ilícitos;

- Assegurar a coordenação ao nível nacional da activida-de de prevenção, vigilância e detecção de incêndios flo-restais e de outras agressões ao meio ambiente, nos termos definidos superiormente;

- Velar pela observância das disposições legais no âmbi-to sanitário e de protecção animal;

- Proteger e conservar o património natural, bem como colaborar na aplicação das disposições legais referentes ao ordenamento do território;

- Cooperar com entidades públicas e privadas, no âmbi-to da prossecução das suas competências;

- Promover e colaborar na execução de acções de for-mação, sensibilização, informação e educação em maté-ria ambiental, de conservação da natureza e da biodiver-sidade;

- Realizar as acções de vigilância e de fiscalização que lhe sejam solicitadas pela Direcção-Geral dos Recursos Flo-restais;

Apoiar o sistema de gestão de informação de incêndios florestais (SGIF), colaborando para a actualização per-manente dos dados. De acordo com as informações avançadas no site da GNR, à Equipa de Protecção da Natureza e do Ambien-te compete:

- Garantir a preservação de meios de prova, promo-vendo a detecção e recolha de indícios de contamina-ção e /ou extermínio para posterior entrega às entida-des competentes, evitando, assim, situações que ponham ou venham a por em causa a saúde pública ou que sejam susceptíveis de constituírem um crime ou contra-ordenação ambientais; - Conhecer com exactidão a topografia e recursos naturais da sua Zona de Acção; Manter actualizados os censos das espécies protegidas da fauna e flora nacionais;

- Impedir e reprimir as actividades que perturbem o desenvolvimento harmonioso da fauna e da flora, espe-cialmente as espécimes protegidas; - Vigiar os recursos hídricos, geológicos, florestais, cinegéticos e piscícolas, denunciando qualquer tipo de contaminação, agressão ou aproveitamento ilegal; Efectuar a fiscalização de todas as áreas de actividade desenvolvidas pelo SEPNA; Desenvolver, subsidiariamente, as restantes tarefas que respeitem a missão geral da Guarda. Assim, enviou-se a este serviço da Guarda Nacional Republicana o requerimento a seguir transcrito e apre-senta-se a respectiva resposta.

R E Q U E R I M E N T O Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

REQUERIMENTO JUNTO DO SEPNA — GNR A PRO-

POSITO DO INCÊNDIO NUM CENTRO DE RECI-

CLAGEM NO LUDO

A “FARO 1540” no âmbito das suas atribuições questio-

nou no passado dia 14 de Setembro, via e-mail, o SEP-

NA perante um incêndio que ocorreu durante uma semana

num centro de reciclagem localizado no Ludo

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….. Ex.mos Sr.s, A FARO 1540 - Associação de Defesa e Promoção do Património Ambiental e Cultural de Faro, contribuinte número 508918626, com sede na Rua Reitor Teixeira Guedes, 133 / 8000-424 Faro, com o estatuto de ONGA atribuído pela Agência Portuguesa de Ambiente, vem pelo presente meio requerer junto do SEPNA algu-mas informações sobre o incêndio que está a ocorrer num aterro situado na Mata do Pontal – Ludo, entre o concelho de Faro e Loulé, que está a arder interrupta-mente há mais de 48 horas. Assim, caso seja possível, pretendemos ter conhecimen-to do seguinte: 1 – São já conhecidas as causas do incêndio? 2 – Para além do aterro de inertes, a mata circundante foi afectada? 3 – Há conhecimento ou estimativa da quantidade de material inflamável ardido e sua tipologia? 4 – Foi accionado pelas autoridades competentes algum sistema de alerta junto da população farense perante a pluma de fumo com dioxinas e furanos, altamente lesivos para a saúde humana e ambiente, que afectou e tem afectado a cidade? 5 – A que se deve a dificuldade dos bombeiros em extinguir este fogo? Agradecendo desde já a atenção dispensada, O Presidente da Direcção Bruno Lage

……

Exm.º Senhor:

Bruno Lage

Presidente da Associação de Defesa e Promoção do Património Ambiental e Cultural de Faro

Relativamente ao assunto em epígrafe,

encarrega-me o Exmo. Major General,

Comandante Operacional em substituição, de

informar V.ª Ex.ª que o assunto é da compe-

tência da Policia Judiciária, entidade que está a

efectuar diligências de investigação.

Com os melhores cumprimentos,

José Manuel Amaral Grisante

Coronel de Infantaria

Director do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR

R E Q U E R I M E N T O Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

Próximos Cursos - Jornal arquitecturas 2011 Contactos: 218 806 148 o email [email protected]

Curso de Jardins de Cobertura e Jardins Verti-cais

1.ª Edição Lisboa - 12 e 13 de Outubro - Hotel Sana Reno 2.ª Edição Porto - 26 e 27 de Outubro - Hotel Tryp Porto Cen-tro Curso de Fitossanidade em Ambiente Urbano: Nível I e Nível II Nível Iniciação - 14,15 e 16 de Novembro Nível Avançado - 17 e 18 de Novembro Formador: Eng.º Bernardo Patrocínio Duração: 37 horas Conferência Edifício Balanço Zero:

Rumo ao Impacte Nulo da Construção e Reabilitação nas Cidades 22 de Novembro - Museu das Comunicações (Lisboa) Organização: APEA - Conferência Nacional sobre Sustentabilidade no Sec-tor do Turismo, 28 a 30 de Outubro, Auditório do Évora Hotel - 3 de Novembro Certificação da Qualidade do Ar Inte-rior em Edifícios Públicos e Sociais (Porto) - 8 de Novembro - Ecoeficiência Empresarial através de Economia de Baixo Carbono (Gaia)

DIVULGAÇÃO

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Para a prossecução dos seus objectivos a FARO 1540 tem estabelecido diversos protocolos de cooperação

com associações, movimentos e empresas.

PARCERIAS COM ASSOCIAÇÕES E MOVIMENTOS

As parcerias com colectividades visam fomentar actividades paralelas ou em parceria contribuindo para a pro-

moção, defesa e recuperação do património ambiental, arquitectónico, cultural e histórico de Faro e do Algar-

ve.

PARCERIAS COM EMPRESAS

Estas parcerias, para além de fomentar relações privilegiadas entre a FARO 1540 e as entidades comerciais aqui mencionadas, estas disponibilizam junto dos nossos associados um conjunto exclusivo de vantagens e regalias.

PARCEIROS

B O L E T I M I N F O R M A T I V O

www.FARO1540.org