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ENVELHECER É NATURAL SER VELHO É OPCIONAL

A Universidade Sénior pretende ser uma resposta social e cultural, que visa criar, dinamizar e organizar regularmente actividades culturais, de educação não formal, recreativas e de convívio, por e para maiores de 50 anos. Destinatários: Todos aqueles que estão prestes a abandonar a vida activa e aqueles que já se encontram em situação de reforma. Disciplinas:

• Inglês (nível 1 e 2) • Informática (nível 1 e 2) • Música • Dança Criativa • Teatro • Ginástica • Psicologia • Literatura • Artes Manuais • Envelhecimento Activo

Objectivos:

• Combater o isolamento a seguir à reforma • Incentivar a participação dos seniores na

sociedade • Reduzir o risco de dependência

• Promover uma visão activa do envelhecimento • Possibilitar aos mais velhos o risco de aprender e

ensinar • Pólo de convívio

Condições de Admissão:

• Maiores de 50 anos • Disponibilidade horária • Aptidão para o conhecimento

Documentos necessários para a Inscrição:

• Bilhete de Identidade • Número de Contribuinte • 2 Fotos tipo passe

No acto de inscrição os alunos deverão proceder ao pagamento:

• Jóia de Inscrição • Quota Mensal • Seguro

Morada: Rua 15 de Agosto, 2 3440-342 Santa Comba Dão Contactos: Telemóvel: 912 061 378 ou 965 709 707 E-mail: useniorscd@gmail.com Directora Pedagógica: Emília Ramos

Dão Sénior

HORÁRIO SEMANAL 2ª F S 3ª F S 4ª F S 5ª F S 6ª F S Sáb. S

9:15 / 10:15 Ginástica

EA

9:30 / 10:30 Envelhecimento

Ativo

US

9:00 / 10:00 Ed. Musical

EA

10:30 / 11:30 Artes

US

10:30 / 11:30 Artes

US

10:15 / 11:15 Hidroginástica

PM

10:00 / 11:00 Teatro

EA

10:00 / 11:00 Ed. Musical

EA

EA

11:00 / 12:00 Teatro

EA

11:00 / 12:00 Envelhecimento

Ativo

EA

14:30 / 15:30 Psicologia

US

14:30 / 15:30 Saúde

US

14:00 / 15:30 Literatura

US

14:30 / 15:30 Psicologia

US

14:00 / 15:00

Educação para a Saúde

15:30 / 16:30 Informática

1

US

15:30 / 16:30 Inglês 1

US

15:30 / 16:30 Inglês 2

US

15:30 / 16:30 Informática

2

US 15:00 / 17:00

Rancho Folclórico EA

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Este boletim foi elaborado pelos alunos e professores da Universidade Sénior de Santa Comba Dão

EDITORIAL “Os anos passam depressa e os dias demoram uma

eternidade”

Já citei esta frase da escritora Virgínia Wolf, em diversas situações em que, no exercício das funções que me foram confiadas pelos Santacombadenses, partilhei com aqueles que, tendo passado uma grande parte da vida, a viver a vida dos outros, se preparam para viver a sua própria vida. Hoje dizemos que são seniores, idosos ou reformados. Essa importante fatia da sociedade cuja vida foi dedicada a filhos, netos, sobrinhos, enfim, a todos aqueles que agora têm a sua própria vida e a vivem esquecendo aqueles que os ajudaram a ser o que são! De facto, a sociedade não se preparou para “acolher” gente com grande dinâmica e ainda tanto para dar! E abandona-os deixando-os a ver os anos a passar rapidamente e os dias a durarem uma eternidade. Em Santa Comba Dão, a visão, a dedicação e a sensibilidade de uma jovem, permitiu dar a toda essa mole de gente, uma nova oportunidade e hoje são muitos os que já vêem os dias a passar depressa e os anos a terem a duração normal.

E assim nasceu a “Universidade Sénior de Santa Comba Dão”! Um projecto que deu mais vida a quem via a vida a fugir e que contribuiu para que Santa Comba Dão, a nossa terra, seja mais feliz porque tem gente mais feliz! E é da vida que se trata quando se aborda a Universidade Sénior!

Os nossos seniores descobriram as novas tecnologias, a língua inglesa, as artes dramáticas, a dança, cuidaram do físico e trataram, dessa forma, muito bem da alma. Hoje é impossível imaginar a nossa terra sem estes “jovens” que voltaram a sorrir, a brincar, enfim, a VIVER! E partilham com a comunidade essa alegria e saber! São outra vez úteis, quando se achavam e os achavam “um empecilho”! Com esse exemplo de dedicação motivaram também um conjunto alargado de jovens voluntários, que com eles partilham conhecimentos, ensinando e aprendendo, construindo para ambos um futuro que parecia tão cinzento! É também de partilha que se trata quando está em causa a Universidade Sénior! Obrigado a todos pela forma como encararam este projecto que, certamente, por muito que a crise nos desmotive, jamais deverá acabar!... É que, na calha, estamos nós, os da minha geração, que vão olhando para este exemplo como uma forma de continuar a contribuir para a construção de uma sociedade mais solidária, mais respeitadora, mais culta e, acima de tudo, MAIS FELIZ! Pela minha parte estou grato pela oportunidade que criaram para sentir com mais conforto a passagem dos anos! É, pois, também de gratidão que a Universidade Sénior nos fala! Bem hajam!

João Lourenço, Presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão

DÃO SÉNIOR BOLETIM INFORMATIVO

Parceiros Janeiro de 2012 - Número 03 - Trimestral Rua 15 de Agosto, 2 / 3440-342 Santa Comba Dão 912 061 378 / 965 709 707 / useniorscd@gmail.com

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COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DO IDOSO 1 de Outubro de 2011

No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Idoso, a USSCD proporcionou aos alunos e professores um passeio cultural com paragens em Mafra, Sobreira e Budha Éden, no Bombarral. Por volta das 10 horas da manhã entramos no grandioso Palácio – Convento de Mafra. Algumas das pessoas já lá tinham estado, mas para a maioria de nós era uma novidade. Ficamos deslumbrados com a dimensão, arquitectura e decoração dos espaços. Por momentos sentimo-nos reis e rainhas. No fim da visita fomos comer o nosso farnel. Mafra oferece a quem a visita um modelar parque de merendas onde podemos saborear as iguarias rodeados de jardins floridos e enormes plátanos que proporcionavam benditas sombras e cantares alegres de passarinhos. Nesse parque há uma nora que cumpre o seu fadário de trazer e levar a água como nos velhos tempos. A nora parecia que cantava uma canção triste, arrastada, sofrida, mas muito bela.

Seguidamente visitamos na Sobreira, entre Mafra e Ericeira, a Aldeia Típica de José Franco, que nasceu em 1920 filho de uma numerosa família com tradição na olaria. Um dia sonhou, corria o ano de 1945, que podia fazer nas horas vagas e junto da sua casa um museu vivo que reproduzisse os costumes e actividades laborais da sua região saloia.

É um regalo para os olhos penetrar naquele museu de brincar com m i n i a t u r a s e m movimento, com casas rurais e cenas da vida quotidiana!

Este homem simples que foi oleiro, ceramista, escultor dedicado à arte foi agraciado com o título de comendador pelo Presidente da República Ramalho Eanes. Amigo de Jorge Amado que levou para o Brasil obras suas. O Papa João Paulo II deu-lhe a sua bênção. João Franco partiu deste mundo e o seu lugar ficou vazio. Ficou contudo a sua obra e a sua alma de grande coleccionador. Ninguém vem desta aldeia sem trazer um pão saloio ou um pão com chouriço. Finalizamos este nosso passeio pelo Buddha Éden concebido pelo Comendador Joe Berardo. Enorme espaço, envolto em vegetação e muito especialmente sobreiros. Na relva, em todo o espaço, Budas Gigantes, Deusas, soldados perfilados, lembrando o Oriente.

Buddha Éden, Jardim da Paz, espaço com 35 hectares, lugar de reconciliação e tranquilidade. Não podíamos sair deste local, e publicidade à parte, sem trazer umas garrafas de vinho da Quinta da Bacalhoa. E este Passeio Cultural só foi possível graças ao apoio da Santa Casa da Misericórdia de Santa Comba Dão e à colaboração do seu motorista Vítor Fernandes. Aqui ficam os nossos sinceros agradecimentos.

Elsa Silvestre do Amaral e Emília Ramos

A TELEVISÃO NA INTERNET

Sítios na internet a consultar RTP http://www.rtp.pt SIC http://www.sic.pt TVI http://www.tvi.pt Sobre a Televisão Digital Terrestre (TDT) http://tdt.telecom.pt/

Miguel Real - Docente da USSCD

Dão Sénior

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Dão Sénior ATÉ À VOLTA

Teria dito a Rainha Dona Amélia, na despedida para o exílio

E assim aconteceu, Dona Amélia, última rainha de Portugal, voltaria à pátria que tanto amou, não como uma exilada mas uma convidada de honra do Sr. Dr. Oliveira Salazar. Uma homenagem de estado recebida pelo próprio presidente, que a esperou com um sorriso nos lábios. “No dia 17 de Maio de 1945 chegou a Portugal, a Senhora Dona Amélia de Orleães, viúva do Rei D. Carlos e mãe dos malogrados príncipes D. Luís Filipe e do último rei de Portugal D. Manuel II. Foi carinhosamente aclamada e recebida pelo povo português entre vivas e flores, desde Vilar Formoso a Lisboa. À sua passagem pela estação de Santa Comba Dão, poucas pessoas souberam, foi a senhora saudada com palmas e vivas por aqueles que estavam na gare”. Ela vinha à janela na carruagem e já de longe sorria à multidão. Esta terra era-lhe familiar. Foi aqui que mudou de fato, quando veio para se casar. Foi também nesta estação que muitas vezes desceu das termas de São Pedro do Sul. Era esta a terra do Dr. Oliveira Salazar.

Veio ao encontro dos seus mortos, da juventude perdida, da pátria que tanto amou e onde deixou o seu coração, a pátria da sua saudade. Os portugueses não a esqueceram e as manifestações de simpatia, os vivas à rainha, foi assim até ao final da sua visita. Sozinha, como assim o quis, desceu à cripta de São Vicente, onde repousam o seu marido e filhos, e no meio do silêncio rezou por eles. Foi ao Terreiro do Paço recordar aquele dia em que um lamentável atentado roubou a vida do seu marido e filho, quando no regresso de Vila Viçosa. Sempre a morte a persegui-la.

Ajoelhou na capelinha das aparições, em Fátima, no dia 8 de Junho, e agradeceu à Virgem por ter voltado a Portugal, terra que julgava não voltar a ver. A Ericeira a doce praia que os viu partir para o exílio, também foi visitada em romagem de saudade. Partiu num Sábado de regresso ao seu castelo de Bellevue, em Chesnay, em França. Teve uma despedida afectuosa. Entregou duzentos contos ao provedor da Misericórdia de Lisboa, para os pobres, e quinhentos contos ao Dr. Oliveira Salazar para o fim que ele quisesse. Destinou este dinheiro ao Sanatório D. Manuel II, em construção no Porto.

Com oitenta e seis anos, a rainha Dona Amélia faleceu a 25 de Outubro de 1951, no seu castelo de Bellevue. Terá dito – morro em França, mas é em Portugal que repousarei para sempre. A sua mortalha foi o casaco que usava no dia do regicídio, manchado de sangue do seu marido e filho. Morreu rodeada dos seus familiares e amigos. Sofreu muito e as suas últimas palavras seriam “Sofro tanto! Deus está comigo. Adeus e levem-me para Portugal.” Logo que se soube da sua morte, o governo português decretou três dias de luto nacional com bandeira a meia haste. O caixão coberto com as bandeiras francesa e portuguesa embarcou no navio de guerra português, em 26 de Novembro de 1951, rumo a Lisboa. A sua chegada foi recebida com vinte e um tiros de canhão. Foi digna de um funeral de estado, estando presentes os Presidente da República, o Presidente do conselho e todas as altas individualidades. Os portugueses acolheram-na silenciosamente nesse dia 30 de Novembro de 1951, depois de duas horas e meia de exéquias, numa cerimónia grandiosa. Os seus restos mortais desceram à cripta de S. Vicente de Fora, no Panteão dos Braganças. Repousa para sempre junto dos que mais amava.

Elsa Silvestre Amaral - Aluna da USSCD

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A LENDA DA CRUZ DA PEDROSA

No cruzamento Gestosa - Pregoínho com a estrada real, existiu um grande cruzeiro de pedra assente numa base quadrangular com vários degraus. Conta a lenda que um rico comerciante passava nesta estrada montado no seu cavalo. Ao passar nesse cruzamento, o cavalo teve um comportamento estranho; erguendo-se nas patas traseiras e relinchando muito, atirou várias o cavaleiro ao chão. Desanimado o homem e não sabendo o que fazer, olhou para o lado e avistou num cabeço, a capela da Gestosa. Naquele momento, implorou a ajuda divina: “ Valha-me Deus aqui, Santa Capeluda”. Imediatamente o cavalo amansou e o cavaleiro seguiu o seu caminho. Como forma de agradecimento o homem mandou erigir o cruzeiro e todos os anos vinha à Gestosa em romaria, à festa da Nossa Senhora da Graça, ofertando um moio (sessenta alqueires) e um cento de esteios para feijões. A promessa foi cumprida todos os anos e também pelos seus descendentes. Dizem que o comerciante se chamava Pedrosa e que seria dos lados de Pinheiro de Ázere.

O cruzeiro ficou conhecido como a Cruz do Pedrosa e mais tarde como Cruz da Pedrosa. As terras daquela zona são conhecidas como terras da Cruz. Ao longo da minha infância, ouvia muitas vezes esta lenda, pela voz meiga da minha avó. Do cruzeiro antigo, tenho uma vaga lembrança, principalmente dos degraus e de uma linda trepadeira de pequeninas rosas que o adornava. Mais tarde, finais dos anos 40 do século passado, o antigo caminho Gestosa-Pregoínho foi transformado na estrada que hoje existe e o antigo cruzeiro foi demolido. Em substituição, encontra-se no cruzamento das estradas, um outro cruzeiro a assinalar o facto ocorrido.

Maria Zélia - Aluna da USSCD

A CASINHA DA COLINA

Você sabe de onde eu venho De uma casinha que eu tenho

Fica dentro de um pomar? É uma casa pequenina,

Lá no alto da colina De onde se ouve, longe, o mar.

Entre as palmeiras bizarras Cantam todas as cigarras Sob o pó de ouro do sol,

Do beiral vê-se o horizonte No jardim canta uma fonte

E na fonte um rouxinol.

Do jasmineiro tão branco Tomba, de leve, no banco A flor que ninguém colheu

No canteiro há uma rosinha No curral uma ovelhinha

E em casa o meu cão e eu. Sobre a minha cabeceira

Minha santa padroeira Que está sempre em seu altar

Cuida de mim se adoeço Vela por mim se adormeço

E me acorda devagar.

Quando eu desço pela estrada E olho a casa abandonada Sinto ao vê-la não sei quê Anda em tudo uma tristeza Como é triste a natureza Com saudade de você.

Se você é minha amiguinha Venha ver minha casinha Minha santa e meu pomar Que o meu cavalo é ligeiro É uma légua só do outeiro Chega a tempo de voltar.

Mas se acaso anoitecer

Tudo pode acontecer Que será de mim depois?

A casinha pequenina Lá do alto da colina

Chega bem para nós dois.

Uma homenagem a “Zé Maurício”, sogro da amiga da USSCD Branca Costa

Dão Sénior

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I FEIRA À MODA ANTIGA O PASSADO FEZ-SE PRESENTE!

16 de Outubro de 2011 O Largo do Município acolheu a I Feira à Moda Antiga e, desde cedo, muitos foram aqueles que quiseram ver de perto um evento que foi, sem dúvida, um sucesso! Mas comecemos pelo princípio… E no princípio foi a ideia de dar vida a um espaço que é de todos e que, tantas vezes, nos passa ao lado… Dar vida ao Largo do Município… Este foi o mote para uma verdadeira chuva de ideias que pairaram durante algumas semanas no meu pensamento…

Nesta “chuva” vieram-me à memória aspectos como a identidade beirã, as tradições agrícolas, os trajes de outrora e, tudo isso, se conjugou no projecto da I Feira à Moda Antiga; um projecto a que muitos disseram SIM… E foi com eles que se passou da ideia à realidade! Com organização e logística da Câmara Municipal através da Casa da Cultura e da Expressart, e com o empenho e a dedicação da Universidade Sénior de Santa Comba Dão e dos Ranchos Folclóricos do Concelho concretizou-se o sonho… E s t e s g r u p o s a s s o c i a r a m - s e desde logo a esta i n i c i a t i v a e asseguram a sua concretização! Mais tarde as inscrições da Santa C a s a d a Misericórdia, do Grupo de Escuteiros e de algumas pessoas a título individual faziam antever a realização de um belo quadro vivo do passado.

E no dia 16 de Outubro assim foi! O colorido das bancas preenchido com produtos agrícolas, com pão e bolos tradicionais e com artefactos de sempre, parecia ganhar vida ao som do barulho das conversas dos muitos visitantes, que falavam das peças recheadas de memórias e que ajudavam a compor cada espaço. A fogueira com as panelas de ferro fazia adivinhar um almoço à antiga: papas com sardinha e cozido foram as propostas do Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Mondego”, porco no espeto foi a ementa servida pelo Rancho Folclórico e Etnográfico de S. Joaninho. E a feira ganhou vida com muito mais: um grupo de Carregal de Friúmes trabalhava o linho, a “cigana” lia a sina, os “frades” davam mote para muitas fotografias, a padeira apregoava o seu pão e uma burra dava passeios com a carroça cheia de miúdos e graúdos que experimentavam o tão antigo veículo!

Ao almoço as mesas foram poucas para tantos que escolheram esta feira para almoçar e, à tarde, a animação dos Ranchos do Concelho trouxe consigo memórias de tempos idos que são mote para histórias de sempre… E os meninos da Santa Casa da Misericórdia também se vestiram a rigor e dançaram mostrando que, também eles, se orgulham da identidade beirã! À medida que a tarde avançava já se pedia para repetir mais vezes este evento… E a promessa fica feita: haverão mais momentos de memórias, de reviver o passado e recordar as nossas histórias!

Paula Francisca - Docente da USSCD

Dão Sénior

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ÀS VOLTAS PELAS FREGUESIAS

A Universidade Sénior de Santa Comba Dão está a desenvolver uma iniciativa designada “Às voltas pelas freguesias”. Este projecto pretende não só promover a própria entidade, como dar a conhecer aos residentes das várias freguesias do concelho de Santa Comba Dão, as actividades que fazem parte do plano curricular da USSCD. Esta viagem teve início no dia 20 de Novembro em Vila de Barba, mais precisamente no Clube Recreativo, Desportivo e Cultural de Vila de Barba. Pelas 15:30, de uma bela tarde de Domingo, alunos e professores brindaram a assistência com um espectáculo cultural onde a música e a representação assumiram o papel principal.

A “Lenda de Santa Comba Dão” dramatizada pelo grupo de teatro da USSCD fez rir miúdos e graúdos. As cantigas populares portuguesas foram brilhantemente executadas e mais uma vez os espectadores quiseram participar. Por momentos, fez-se cultura em Vila de Barba!

E em jeito de agradecimento, também houve lugar para a poesia:

Vila de Barba em arromba Recebeu com dignidade

Os Seniores de Santa Comba Aqueles que não têm idade.

Com carinho tão sincero

Do fundo do coração Apresentamos com esmero

Toda a nossa actuação.

Foi um gosto aqui estar Já tão perto do Natal A todos vamos cantar

Em alegria total.

Músicas de aprendizes Tocadas de mão em mão Mostram as nossas raízes

Somos de Santa Comba Dão. Agradecemos o apoio da ExpressArt. Sem a sua colaboração, este espectáculo não seria possível. No seguimento desta jornada, a Universidade Sénior de Santa Comba Dão actuou no dia 15 de Dezembro em São João de Areias, mais precisamente no Lar de São José. Pelas 11h da manhã, assistimos à celebração da Eucaristia, magnificamente conduzida pelo Sr. Padre Leitão. De seguida, foi servido o almoço, onde a alegria e a boa disposição eram uma constante. Após uma visita pelas ruas de são João de Areias, era tempo da actuação da USSCD. Mais uma vez a “Lenda de Santa Comba Dão” estava em cartaz e animou a plateia que nos seguia interessadamente.

F i c a a q u i o n o s s o agradecimento, pela forma como fomos recebidos… Não há palavras para descrever, por isso aqui ficam as imagens.

Maria Luísa Ruas (Aluna da USSCD) e Emília Ramos

Dão Sénior

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CEIA QUASE MEDIEVAL 11 de Dezembro de 2011

No dia 11 de Dezembro de 2011, realizamos a nossa Ceia de Natal. Este ano procuramos ser diferentes e resolvemos inovar. Em vez do tradicional jantar de Natal, servido num restaurante habitual, criamos um ambiente à época e servimos uma “Ceia quase medieval”.

De trajes a rigor e com louças de barro, deliciamo-nos com algumas das iguarias típicas da era medieval. Apesar de estar definido a não utilização de talheres, dada a especificidade da idade dos nossos alunos, tivemos que abrir algumas excepções.

Foram momentos de verdadeira animação, acompanhados com bom vinho e música alusiva ao cenário.

Emília Ramos

MELODIAS DE NATAL 17 de Dezembro de 2011

A Universidade Sénior de Santa Comba Dão e a ExpressArt juntaram-se o resultado não poderia ser melhor. Numa tarde fria de Sábado, animaram as ruas de Santa Comba Dão, com as mais belas canções de Natal.

Para que a festa ainda fosse mais completa, brindamos alguns dos comerciantes locais com as melodias. Em contrapartida, também fomos presenteados com um lanche, pois percorrer ruas e ruelas não é tarefa fácil. A todos aqueles que pararam para nos ouvir, os nossos agradecimentos!

Emília Ramos

MÚSICA Oh Santa Comba Princesa da Beira Com ar de fidalga mas sempre romeira. Tão linda terra, terra de encantar Pois quem te visita vai sempre voltar. Tuas colinas, becos e escadinhas As fontes singelas com águas fresquinhas O Outeirinho com lindos rochedos Onde os namorados guardam seus segredos. Refrão Cidade de Santa Comba Dão encosta a trepar São tantos os encantos que tens para nos dar Tens aos pés o Rio Dão e na cintura a Ribeira És a princesa bonita desta província da Beira. O Caramulo e a Serra da Estrela São a fortaleza que te guarda e zela E lá no alto a Pedra Talhada Lembrando a grinalda com que és adornada. Terra de encanto de sonho e magia Quero-te cantar com muita alegria És tão bonita Santa Comba Dão És terra bendita do meu coração.

Olinda Ramos - Aluna da USSCD

Dão Sénior