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Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC Apesar do lento ritmo de retomada da
atividade econômica no País após a recessão de 2015
e 2016, o PIB da indústria avançou 0,6% em 2018
depois de quatro anos de retração. Entretanto, cabe
ressaltar que a indústria de transformação apresentou
crescimento um pouco menor em 2018 comparado ao
desempenho de 2017.
O ano de 2018 registrou aumento de 1,2% na
produção física industrial, segundo a Pesquisa
Mensal da Indústria - IBGE. No Estado de São Paulo,
a produção industrial teve incremento de 0,8% no ano.
Setorialmente, os segmentos de máquinas e
equipamentos, farmoquímicos e farmacêuticos e de
veículos automotores foram os que apresentaram as
maiores ampliações na produção física no ano
passado.
Ao longo destes mesmos 12 meses, segundo
a Sondagem Industrial para a amostra do Grande
ABC, houve queda da produção em relação ao mês
anterior em sete meses, inclusive no último trimestre
dezembro de 2018-janeiro-fevereiro de 2019.
Nos últimos meses o ABC paulista se deparou
com cenário turbulento no setor industrial, em
especial pela ameaça da General Motors em
interromper as operações em São Caetano e com o
efetivo fechamento da Ford Caminhões em São
Bernardo. Os últimos 30 anos foram marcados por
intensas modificações na dinâmica econômica local,
com êxodo de unidades industriais e reorganização
produtiva e setorial da economia regional. Entretanto,
nesse período nenhuma montadora de grande porte,
que caracteriza a trajetória da indústria local, havia
interrompido as atividades. Isso reacendeu a
discussão sobre o processo de desindustrialização da
região, seus efeitos e possíveis caminhos para
contorná-lo.
Frente a esse contexto, o Índice de Confiança
dos Empresários da Indústria (ICEI) diminuiu em
fevereiro de 2019 entre empresas do Grande ABC,
ante a melhora da confiança para as amostras de
indústrias paulistas e brasileiras.
A Sondagem Industrial (SI) e o Índice de
Confiança (ICEI) são elaborados e divulgados pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
(FIESP) no Estado paulista. A Universidade Metodista
de São Paulo, por meio do Observatório Econômico,
realiza desde março de 2016 um recorte regional
trimestral da indústria do Grande ABC em parceria
com CNI e FIESP. Esta é a 11ª edição do IndústriABC.
O indicador para cada item questionado na
pesquisa é formado a partir da ponderação das
frequências relativas das respostas, que apresentam
escores iguais a 0, 25, 50, 75 e 100. Ao realizar a
análise dos resultados, deve-se considerar a seguinte
regra, dado o escore X:
X = 50
50 ≤ X < 100
0 ≤ X < 50
- avaliação otimista - estoque acima do planejado - UCI acima do usual
- avaliação pessimista - estoque abaixo do planejado - UCI abaixo do usual
- indiferente - estoque dentro do planejado - UCI dentro do usual
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Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC Indústria de transformação brasileira perde participação no PIB
Com crescimento de 1,35% em 2018, a
indústria de transformação perdeu participação no
PIB brasileiro, diminuindo de 10,5% em 2017 para
9,6% em 2018. A indústria como um todo, que inclui
também os segmentos de indústria extrativista, da
construção civil e de eletricidade e gás, água, esgoto,
atividade de gestão de resíduos, apresentou
crescimento de 0,56% em 2018, após retrair 0,5% em
2017. Ao longo desta década, o setor industrial
diminui sua participação no PIB nacional de 23,27%
em 2010 para 18,4% em 2018 - o que fomenta
discussões em torno da desindustrialização da
atividade econômica do Brasil.
No Grande ABC, este debate se acirrou nos
últimos anos em vista, entre outros fatores, da
redução dos empregos no setor industrial. Segundo
dados do CAGED da Secretaria do Trabalho, do
Ministério da Economia, entre 2012 e 2017 os saldos
de geração de emprego no setor foram negativos no
ABC paulista, perfazendo perda de mais de 68 mil
empregos formais no setor. Em especial no período
2014 e 2016, as perdas somaram aproximadamente
55 mil empregos industriais.
Recentes movimentações ocorridas no setor
automotivo regional agitaram o debate sobre as
perspectivas da indústria local. O que necessita estar
claro, contudo, é a necessidade de a região alterar
sua estratégia de competição para atuar no cenário
econômico global.
É imperativo que o Grande ABC crie
mecanismos que ampliem suas vantagens
competitivas. Se não conseguir reunir competências
no campo tecnológico, da capacidade inovativa em
produtos e processo, a ponto de atrair novas
oportunidades de negócios tanto para empresas já
estabelecidas quanto para atração de novas
companhias, a região será pressionada cada vez
mais a competir via preços. Isso representa redução
e flexibilização dos custos da mão-de-obra e
concessão de benefícios tributários.
Não só no ABC, mas para todo o processo
de desenvolvimento da economia é necessário
compreender que a geração e manutenção do
emprego ocorrem a partir do crescimento econômico,
da ampliação da produção e da geração de riqueza,
com reflexos positivos sobre o mercado de trabalho.
0,96
1,35
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Indústrias extrativas
Indústrias de transformação
Eletricidade e gás, água eafins
Construção
Total
Crescimento indústria em 2018 (% a.a.)
2018 2017
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Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC
Sondagem Industrial – Região do Grande ABC
Ao longo de 2018, em cinco meses os
empresários industriais apontaram melhoras no
nível de produção em relação ao mês
imediatamente anterior, frequência um pouco menor
que o observado no ano anterior. Embora o último
biênio 2017-2018 tenha apresentado trajetória mais
favorável em relação ao período 2015/2016, os
resultados corroboram com o cenário de lenta
recuperação da atividade produtiva. A pesquisa PIM
do IBGE apontou quedas no volume de produção
agregada em quatro meses no Brasil e em cinco
meses em São Paulo.
No Grande ABC, contudo, conforme aponta
o gráfico abaixo, em apenas três meses os
empresários declararam ter ocorrido aumento do
volume de produção, o que demonstra
desaceleração no ritmo de retomada do setor
industrial da região. O trimestre entre novembro de
2018 e janeiro de 2019, contudo, apresentou
tendência mais definida de retração da atividade
produtiva do setor.
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ABC
Índice de difusão (0 a 100)
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Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC Os meses de dezembro e janeiro últimos
apontaram grau de utilização de cerca de 66% da
capacidade instalada da indústria. O
índice é timidamente superior aos apontados em
iguais meses nos dois anos anteriores. Esse
indicador revela a lenta retomada na utilização da
estrutura produtiva da indústria brasileira, apesar do
pequeno avanço observado entre o terceiro e quarto
trimestres do ano passado, quando se observou o
melhor nível de utilização da capacidade instalada
após a recessão de 2015-2016.
A capacidade ociosa do setor produtivo é
importante indicador do nível de atividade
econômica, pois permite avaliar a intensidade de
utilização do potencial produtivo dos setores. Esse
indicador também auxilia na avaliação de
expectativas sobre o fluxo futuro de investimento.
Com ociosidade elevada, como no atual momento, a
tendência é de que a demanda por realização de
novos investimentos produtivos na indústria seja
menos intensa.
O relatório FOCUS da última semana de
março divulgado pelo Banco Central aponta
expectativa de crescimento da produção industrial de
2,57% em 2019, o que resultará, se confirmado, na
manutenção de elevada capacidade ociosa.
No Estado de São Paulo e na região
Sudeste, o grau de utilização da capacidade
instalada se mostra abaixo do observado no começo
de 2018. No Grande ABC, a utilização da capacidade
instalada está em 66%, pouco acima do observado
há um ano, aproximando-se da média nacional.
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66
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Utilização de Capacidade InstaladaBrasil (em %)
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Sudeste
São Paulo
ABC
Utilização da Capacidade Instalada -Jan/ 2019 (em %)
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Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC Com relação ao número de
empregados, desde meados de 2018 têm se
observado índices próximos à estabilidade (50
pontos), o que é endossado pelos dados do CAGED
da Secretaria do Trabalho, que apresentam pequeno
saldo positivo na geração de empregos industriais.
No Grande ABC, as respostas da Sondagem
Industrial apontaram piora no nível de emprego
industrial a partir do segundo semestre de 2018, após
pequena melhora no semestre anterior. Esse
comportamento também é observado no fluxo de
geração de empregos formais divulgado pelo
CAGED/MTE.
No último semestre de 2018 e janeiro de
2019, na maior parte dos meses observou-se
redução no nível de estoques efetivos, segundo
avaliação de gestores do setor industrial. Ao mesmo
tempo, na maior parte dos meses, o estoque efetivo
ficou acima do planejado, o que aponta um
descasamento entre o ritmo de demanda esperada e
a demanda efetivamente realizada.
Em São Paulo e no Grande ABC, contudo,
nesse mesmo período houve maior frequência de
meses com redução dos estoques efetivos e
tendência à redução em relação ao planejado.
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Evolução dos Estoques Efetivos e sua comparação com o Planejado Brasil
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Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC
No último quadrimestre após o período mais
intenso de especulações em torno do processo
eleitoral majoritário em outubro de 2018, as
intenções de investimento voltaram a
se ampliar. Esse período registrou a maior intenção
de realização de investimentos pelo setor industrial
tanto em nível nacional quanto no Sudeste e no
Estado de São Paulo.
Nesse ponto é importante ressaltar que, a
depender das expectativas de crescimento
econômico do Brasil em 2019, este indicador poderá
se alterar. Diante do atual cenário político, dada as
dificuldades enfrentadas, e por vezes criadas, pelo
Executivo Nacional em realizar reformas econômicas
prometidas, há a tendência de que nos próximos
meses observemos redução nas intenções de
investimentos.
No Grande ABC, a Sondagem Industrial
registrou no último quadrimestre oscilação,
inicialmente positiva em função da definição do
quadro eleitoral em outubro e novembro. Os efeitos
provocados pelo anúncio da GM, que ameaçou
encerrar as operações em São Caetano, e com a
decisão da Ford Caminhões de fechar a planta
instalada em São Bernardo do Campo, deverão ser
captados em fevereiro e março de 2019, na próxima
edição do Boletim IndústriABC.
De forma semelhante, ao longo do primeiro
semestre de 2019, poderemos observar os efeitos
dos programas de incentivo do governo paulista ao
setor automotivo e de ferramentaria, anunciados nas
últimas semanas.
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Intenção de Investimento pela Indústria
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Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC
As perspectivas de melhora da demanda
interna e para compra de matéria-prima
voltaram se elevar no último quadrimestre no Grande
ABC, após redução entre o primeiro e o terceiro
trimestre de 2018. Esses fatores sugerem que as
expectativas estão apostando na melhora da
atividade econômica. Os indicadores conjunturais do
setor industrial também são sensíveis à capacidade
do governo de executar as reformas programadas.
Ao mesmo tempo, a perspectiva de geração
de empregos permanece estável (próxima a 50
pontos), apontando para lenta retomada da atividade
e de desconfiança em torno de sua robustez. Essa
perspectiva tende a caminhar de forma interligada às
perspectivas de demanda interna e externa por parte
dos gestores do setor industrial.
Com relação às exportações
(demanda externa), o último ano apresentou
diminuição das perspectivas, mesmo diante da
tendência de valorização do dólar. Entre os fatores
explicativos, além da trajetória de crescimento
econômico dos principais parceiros comerciais, é
preciso considerar o custo de importações de
insumos produtivos, que impacta sobre os principais
produtos exportados.
A insuficiência da demanda interna e de
demanda externa está entre os 10 principais
problemas enfrentados pelo setor industrial, segundo
gestores do Grande ABC. Esse cenário só tende a se
alterar com a ampliação dos níveis de crescimento
econômico e o aprimoramento do ambiente de
negócios.
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Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC
Com relação à condição financeira
das indústrias, os indicadores da Sondagem
Industrial permanecem apontando cenários
desfavoráveis desde 2015, apesar de se observar
avaliação menos pessimista no plano nacional e
estadual, comparativamente ao início de 2018.
As indústrias do Estado de São Paulo são as
que apresentam melhor evolução das condições
financeiras ao longo do ano, em especial com relação
à situação financeira (fluxo de caixa). Isso não
significa que a condição média apesentada ainda não
seja desfavorável
Como ressaltado no Boletim IndústriABC
anterior, é importante observar que o setor industrial
é o que apresenta menor taxa média de retorno na
economia brasileira, comparada ao setor financeiro,
aos serviços e comércio.
Perspectivas do Setor Industrial
ABC
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Evolução de Demanda
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Evolução do número de empregados
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jan/16 jun/16 nov/16 abr/17 set/17 fev/18 jul/18 dez/18
Evolução das compras de mátéria prima
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Evolução da quantidade exportada
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Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC
As indústrias do ABC paulista, por sua vez,
apresentaram avaliação ainda mais pessimista em
relação à condição financeira. A maior queda ocorreu
no item condições de acesso ao crédito, frente a
baixa observada nos demais itens avaliados (ver
gráfico acima).
Somando este indicador com a observação
de queda na atividade produtiva nos últimos meses,
com a persistência de elevada capacidade ociosa e
com a baixa projeção para crescimento da produção
industrial, a perspectiva é de que a retomada do nível
de investimentos na indústria regional deva ocorrer
de forma lenta, ainda que tenhamos melhora na
demanda.
10
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Brasil SP ABC
Condição Financeira das Empresas - janeiro 2019
Margem de lucro operacional Situação Financeira Acesso ao crédito
De
sfa
vorá
vel
10
Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC
Entretanto, o principal problema enfrentado
pelo setor industrial, segundo os gestores, é a falta
de demanda interna. Entre os principais problemas
também estão questões estruturais relacionadas à
elevada carga tributária e a insegurança jurídica.
Com relação à taxa de câmbio, embora a
posição de desvalorização mantida pelo R$ nos
últimos meses possa tornar mais competitivos os
preços das exportações locais, essa posição
aumenta o custo das importações. Nas últimas
décadas, a estrutura produtiva do Grande ABC se
tornou dependente de importações de insumos, dado
o modelo de política macroeconômica implementada.
Com isso, a atual posição da taxa de câmbio amplia
o custo das importações, e consecutivamente o custo
de produção.
Curiosamente, apesar das condições de
acesso ao crédito terem piorado, segundo avaliação
dos gestores industriais do Grande ABC, eles não
apontaram a taxa de juros como um dos principais
problemas enfrentados. Essa questão foi ressaltada
pelos industriais do Estado de São Paulo e do Brasil.
Entretanto, os mesmos ressaltaram a falta de
financiamento de longo prazo como uma das
questões a influenciar negativamente a atividade
industrial na região.
Diante dos itens apontados ao lado, em
especial no plano nacional, há vários fatores a
interferir na atividade produtiva do setor industrial.
Em que pese a importância do ajuste das contas
públicas para melhoria da capacidade de
investimentos do Estado, à qual inclui a necessidade
de reformar o sistema previdenciário, isso não
significa que esta solução basta para recolocar a
atividade produtiva na rota de crescimento, como por
vezes é colocada. 18,7
8,0
9,7
20,9
18,9
5,5
21,4
12,1
49,1
27,9
11,24
8,88
10,06
15,98
10,65
8,88
21,3
13,02
55,62
41,42
15,38
15,38
23,08
23,08
23,08
23,08
30,77
30,77
53,85
61,54
Inadimplência dos clientes
Falta de financiamento delongo prazo
Demanda externainsuficiente
Competição desleal
Falta ou alto custo deenergia
Insegurança jurídica
Falta de capital de giro
Taxa de câmbio
Elevada carga tributária
Demanda internainsuficiente
Principais problemas enfrentados pelas empresas - dezembro de 2018
ABC
SP
Brasil
11
Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC
Indicadores de Confiança da Indústria
O Índice de Confiança da Indústria (ICEI) em
fevereiro de 2019 mostrou-se maior que o ICEI do
início de 2018, tanto no Estado de São Paulo e na
Região Sudeste como no Brasil. O maior crescimento
ocorreu nas Expectativas com Relação à Economia
Brasileira. .
Este comportamento foi observado não só
em nível nacional, mas também para as amostras do
Estado de São Paulo e do Grande ABC.
A principal melhora observada foi no
Indicador de Expectativa, influenciado pela melhora
da Expectativa sobre a Economia Brasileira e sobre
a trajetória da empresa.
Indicador de Confiança da Indústria – fevereiro / 2019
Brasil Sudeste São Paulo GABC
ICEI 64,5 64,3 65,7 61,5
Indicador de Condições 55,6 55,5 58,8 53,6
Indicador de Expectativas 69,0 68,8 69,0 65,5
Condições da Economia 57,1 57,0 60,1 60,7
Condições da Empresa 55,0 55,0 58,1 50,0
Expectativas da Economia Brasileira 68,5 68,3 69,0 67,9
Expectativas da Empresa 69,2 69,0 69,0 64,3
Ao longo do último ano, o ICEI do Grande
ABC apresentou queda, considerando o indicador
referente ao início de 2019 e ao início de 2018. Este
resultado foi composto em especial pela redução do
indicador de confiança relativo às condições da
empresa.
Comparativamente, os industriais do Grande
ABC mostram-se menos confiantes quando
comparados com seus pares no Estado de São Paulo
e no Brasil.
Isso se deve em grande parte ao fato de a região
ter sentido, de forma mais intensa, os impactos da
recessão econômica que se refletiram na atividade
industrial nos últimos anos.
Nos próximos meses, a capacidade do novo
governo de estabelecer diretrizes claras em direção
à proposta que o elegeu, com diminuição dos ruídos
políticos vistos nestes primeiros três meses, refletirá
nas perspectivas de crescimento e
consequentemente no nível de confiança do setor
produtivo.
12
Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC
ANEXO
Evolução nº Empregados
40
,7 43
,64
1,2
41
,44
2,2
42
,04
1,5
41
,4 42
,84
3,1
43
,34
3,7
44
,64
5,1
46
,34
6,5
45
,84
5,0
44
,7 46
,04
5,9 47
,54
7,0
48
,14
7,6
48
,24
9,1
49
,04
9,7
49
,04
7,6
48
,0 49
,64
9,6
49
,24
8,3
48
,14
8,5
49
,14
9,2
50
,04
9,1
47
,2 49
,7
30
50
70
jun
-15
ago
-15
ou
t-1
5
de
z-1
5
fev-
16
ab
r-16
jun
-16
ago
-16
ou
t-1
6
de
z-1
6
fev-
17
ab
r-17
jun
-17
ago
-17
ou
t-1
7
de
z-1
7
fev-
18
ab
r-18
jun
-18
ago
-18
ou
t-1
8
de
z-1
8
Evolução nº Empregados - BrasilÍndice de difusão (0 a 100)
46
,94
5,1
47
,24
7,1
47
,94
6,4
46
,64
7,7
49
,54
9,2
49
,44
6,8
47
,05
0,2
49
,84
9,0
48
,54
9,3
47
,95
0,3
48
,65
1,1
50
,24
6,6 49
,4
30
50
70
jan
-17
fev-
17
mar
-17
ab
r-17
mai
-17
jun
-17
jul-
17
ago
-17
set-
17o
ut-
17
no
v-1
7d
ez-
17
jan
-18
fev-
18
mar
-18
ab
r-18
mai
-18
jun
-18
jul-
18
ago
-18
set-
18o
ut-
18
no
v-1
8d
ez-
18
jan
-19
SÃO PAULO
49
,14
3,4
44
,84
4,7
45
,55
0,0
47
,55
1,3 52
,55
0,0
47
,24
7,5
49
,05
4,2
50
,0 55
,44
8,6
50
,04
5,6
50
,04
8,3
48
,54
5,3
44
,24
2,9
30
50
70
jan
-17
fev-
17
mar
-17
ab
r-17
mai
-17
jun
-17
jul-
17
ago
-17
set-
17o
ut-
17
no
v-1
7d
ez-
17
jan
-18
fev-
18
mar
-18
ab
r-18
mai
-18
jun
-18
jul-
18
ago
-18
set-
18o
ut-
18
no
v-1
8d
ez-
18
jan
-19
ABC
45
,74
5,0
46
,44
6,7
47
,14
7,0
46
,74
7,3
47
,34
7,9
48
,64
7,5
47
,94
8,4
48
,64
7,3
48
,04
1,4 4
7,8
48
,54
8,4
49
,64
8,4
48
,04
8,1
30
50
70
jan
-17
fev-
17
mar
-17
ab
r-17
mai
-17
jun
-17
jul-
17
ago
-17
set-
17o
ut-
17
no
v-1
7d
ez-
17
jan
-18
fev-
18
mar
-18
ab
r-18
mai
-18
jun
-18
jul-
18
ago
-18
set-
18o
ut-
18
no
v-1
8d
ez-
18
jan
-19
Índice de difusão (0 a 100)
SUDESTE
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Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC
Observatório Econômico
Universidade Metodista de São Paulo
Escola de Gestão e Direito
Curso de Ciências Econômicas
Reitor
Dr. Paulo Borges Campos Jr.
Diretor do Campus Rudge Ramos
Prof. Dr. Kleber Nogueira Carrilho
Coord. do Curso de Ciências Econômicas
Ma. Silvia Cristina da Silva Okabayashi
Coordenador de Estudos
Me. Sandro Renato Maskio
Professor Pesquisador
Dr. Moisés Pais dos Santos
URL:http://www.metodista.br/observatorio-economico
14
Região do Grande ABC / SP
BOLETIM Ano IV - Março/2019
IndústriABC
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