Boletim GCNDIJ nº 1/2015

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EDIÇÃO 1 1º TRIMESTRE ANO 2015 Boletim Informativo GCNDIJ- Grupo Coordenador Nacional do DIJ | www.feportuguesa.pt | [email protected] | 0 1 I N F A N T I L 0 2 J U V E N I L 0 3 P A R A O S E V A N G E L I Z A D O R E S 0 4 P A R A O S P A I S SUGERIDA LEITURA A coleção “Espiritismo para crianças”, tem por objetivo a educação espírita das crianças e a viva vontade de ajudar cada educador (pais/ professores) através de recursos adequados a trilhar o maior desafio das suas vidas - Educar de forma integral a sua criança. Os temas da coleção são: O que é Deus? O que é a Alma? O que é o Corpo? O que é o Instinto? O que é a Consciência? O que é a Dor? O que é a Morte? O que é o Perdão? O que é a Oração? O que é a Caridade? O que é o Progresso? O que é o Amor? Para mais informações, consulte o site da FEP na secção de livros infantis: http://feportuguesa.pt/?post_type=product notícias do PNEIJ Desejar uma sociedade mais consciente, justa e fraterna é caminhar rumo ao progresso. As crianças e os jovens são o futuro do nosso Planeta, aqueles que concretizarão este desejo. Para isso, é necessário que sejamos conscientes da grande responsabilidade de todos aqueles que com eles trabalham, direta ou indiretamente. De um modo particular, os Evangeliza- dores cujo papel deverá ser um dos mais importantes na Casa Espírita. Para a efetivação de um trabalho melhor coordenado e sistemático, a FEP-Federação Espírita Portuguesa constituiu o GCNDIJ - Grupo Coordenador Nacional do DIJ, formado por representantes de diversas partes do país. Este grupo, assumiu a responsabilidade de criar um Programa de Evangelização Espírita infanto-juvenil, compreendendo um conjunto de ações que visam auxiliar na implementação ou complementação das aulas de Evangelização Espírita, para os diferentes escalões etários, bem como na formação do Evangelizador Espírita. Seguindo os níveis de exigência e as valências estabeleci- das pelo Ministério da Educação, para o ensino em Portugal, o GCNDIJ, estabeleceu a divisão etária para a formação de grupos de estudos e o respetivo programa/ conteúdos/ material didático e outros recursos, respeitan- do assim, o perfil de desenvolvimento psicológico, cogniti- vo e social da criança /jovem. Este trabalho está a ser desenvolvido de forma a optimizar, como recurso para a abordagem de doze temas, os livros da colecção “Espiritismo para crianças”, já editado pela FEP. Conta também com o estudo das parábolas de Jesus, que terá o suporte do livro “Eu e Jesus, Parábolas e Efemérides Cristãs”, editado brevemente.Este livro, contempla as diferentes parábolas presentes do Evangelho Segundo o Espiritismo, o enquadramento histórico das mesmas, explicação sobre o sentido moral de cada ensinamento, questões e actividades. Já foi editado um outro livro, também disponível em formato digital, este de mensagens e pensamentos, um convite à reflexão infantil, “Pensamentos que Fazem Crescer”. O presente programa está a ser organizado, numa primeira fase em 3 etapas: 1ª etapa – Criação do Programa de Evangelização Espírita referente ao 1º ciclo (6-9 anos). Dividido em duas partes: 4 módulos englobando 4 grandes temas gerais do conhecimento espírita, para o ano preparatório, referente aos 6 anos, e 12 módulos de estudos espíritas e um módulo de cariz moral com base no Evangelho, para 7-9 anos. 4 módulos para a faixa etária dos 6 anos são: Quem Sou?, Eu e Deus, Eu e os Outros, Eu e Natureza(MATERIAL EM CONSTRUÇÃO). 2ªe 3ª etapas – Criação do Programa Evangelização Espírita referente ao 2º ciclo (10-11 anos) e referente ao 3º ciclo (12-14 anos), respecti- vamente. O programa para o 2º e 3º ciclos é igualmente composto por 12 módulos de estudos espíritas desenvolvidos de acordo com a faixa etária a que se destinam e um módulo de cariz moral: Estudo do livro “Pai Nosso” de Chico Xavier, pelo Espírito de Meimei e o estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo para Infância e Juventude” – adaptado, respectivamente. Os 12 módulos de estudos espíritas, comuns aos três ciclos são: Deus, Espírito, Corpo, Instinto, Consciência, Dor, Morte Perdão, Oração, Caridade, Progresso e Amor. Os conteúdos e competências gerais de cada módulo estão apresentados de forma pormenorizada no capítulo Plano Curricular do Programa, e desenvolvidos nas planificações semanais como orientações pedagógicas para o evangelizador, todos os recursos disponíveis (ppt, propostas de atividades, etc.) são opcionais. Etapas intermediárias Divulgação do Projeto e Formação para Evangelizadores Espíritas. O programa para os demais escalões será estruturado numa 2ª fase. Visite o Website da FEP e faça download dos “Materiais DIJ”, sem quais quer compromissos. Pedimos-lhe, apenas, que os use, teste, e nos informe quais foram os resultados obtidos, que ajustes faria, etc. Colabore, seja também, partícipe neste Projeto Nacional!Ana Duarte Plano Nacional de Evangelização Infanto-Juvenil A educação tem regime de urgência. Na tarefa da educação devem ser investidos os melhores recursos de que se pode dispor, a fim de que se colmem os objetivos elevados em prol de uma sociedade mais justa, mais feliz. Na sua condição de animal social, o homem não prescinde de hábitos convencionalmente equilibrados, mediante os quais, pelo conhecimento intelectual, doma as suas más inclinações, submetendo os instintos agressivos que respondem pela violência e arbitrariedades outras. Na génese dos muitos males que assolam a vida na Terra, encontramos a indisciplina, que deflui da falta de educação, como a responsável. (...) A reencarnação, em si mesma, é um mecanismo de educação, de que se utilizam as leis da Vida, de modo a conjurar males e imperfeições que escravizam o Espírito às faixas primárias da evolução de onde procede. (...) Serão os processos educativos que encontre, durante o trânsito reencarnacionista, que o auxiliarão a completar com êxito ou desenvoltura o superior cometimento. Se nos reportar- mos aos fatores psicossociais e genéticos desencadeadores da delinquência, bem como aos de ordem socioeconómica, a negligência a respeito da educação responde por males e problemas perfeitamente evitáveis, quando considerada. Nesse contexto deve ser situada a criança - complexo humano susceptível de aprimoramento -, que numa sociedade digna tem direito aos processos relevantes da educação, a fim de que venha a cumprir com a destinação para a qual renasceu, que é o seu processo intelecto-moral. Desejando homens nobres, no futuro, deve-se educar a criança desde hoje. Educar é fomentar a vida sob qualquer aspeto em que se apresente. A abrangência do verbo educar envolve o compromisso espiritual de criar, desenvolver e estimular os valores transcen- dentes do ser, não se atendo, apenas, a qualquer programática exclusivista, cuja óptica distorcida limita o vasto campo das suas realizações. (...) Realmente educados, o que equivale dizer esclarecidos e preparados para a vida, teremos homens sadios, livres dos ataviamos perniciosos e em condições de enfrentar os insucessos, pressões e tentações lamentáveis, com o equilíbrio que discerne o que deve daquilo que lhe não é lícito fazer, ao mesmo tempo avançando sem trauma nem frustração diante dos comportamentos alucinados. A educação é compromisso de todo dia e instante, em razão da sua complexidade. A educação espírita - que se baseia no "amor" e na "instrução", que iluminam a consciência e libertam o ser das injecções perniciosas-, tem como instrumento o exemplo do educador que deve pautar a conduta pelo que ensina, superando-se em atos, de modo que as sementes de que se vale, de superior qualidade, se manifestem em forma de paz e realização nele próprio. (...) Parafraseando Jesus, que disse: "somente pelo amor será salvo o homem", permitimo-nos afirmar que somente pela educação espírita serão salvos o amor e o homem.« o que nos diz a ESPIRITUALIDADE Mensagem de Benedita Fernandes, psicografada por Divaldo Franco, in "Antologia Espiritual" No livro espírita “O Espírito e o tempo - Introdução Antropológica ao Espiritismo” de Herculano Pires, na IV parte – Antropologia Espírita, no item 4 – O problema da Educação, o autor exalta a excelente contribuição de pedagogos avançados, como René Hubert (orientação tipicamente espírita), na França, Kerchesteiner, na Alemanha, Maria Montessori e seus atuais seguidores, na Itália e em todo o mundo. Herculano Pires chama a atenção para a necessidade de seguirmos essas novas “tendências renovadoras que propiciam o aparec- imento da Pedagogia Espírita, em perfeito entrosamento com a Pedagogia Geral em desenvolvimen- to para adaptação aos novos tempos.” Dando sequência à sua exposição, Herculano Pires informa ainda: “Para a Pedagogia Espírita o educando é um reencarnado que necessita de ensino adequado à sua condição de portador de experiências vividas em encarnações anteriores. As novas gerações de educandos devem preparar-se para um novo mundo, onde os fenómenos mediúnicos serão indispensáveis à própria vida prática. A telepatia, a precognição e a retrocognição, a clarividência ou a visão à distância são faculdades novas que o homem de amanhã terá de usar nas viagens espaci- ais e aqui mesmo na Terra. O problema do paranormal tem de figurar forçosamente num sistema educacional e numa orientação pedagógica num futuro próximo. Cabe ao Espiritismo a abertura dessa nova era na Educação, mas se os espíritas não se interessarem por ela os educadores e pedagogos não - espíritas terão de fazê-lo.” E certamente o farão, pois à lei do Progresso ninguém pode colocar travão. Com Espíritas ou não o sistema educativo irá avançar com transformações sucessivas rumo a outros patamares de evolução. Transcrevemos algumas passagens do livro (não espírita) “Hoje não vou à escola” de Eduardo de Sá, psicólogo clínico e psicanalista, professor da Universidade de Coimbra e do ISPA, e convidamos todos os espíritas a uma reflexão acerca das mensagens que este cientista nos proporciona, trazendo a genial e oportuna ideia da necessidade de uma nova concepção da escola, dizendo mesmo que esta deverá ser recriada: “ A escola de futuro tem de ter uma escola de rosto humano” (no prefácio): “As crianças transformam-se de dentro para fora da família, e o mundo “pula e avança” de dentro da escola para fora dela. Mas só quando a família e a escola se emparelham nos mesmos objetivos, as revoluções acontecem. Infelizmente, quase nunca escola e família esperam o mesmo das crianças e, talvez por isso, as coloquem no meio de birras rezingonas, mais ou menos sem fim. As famílias desejam que as crianças se tornem pessoas sempre melhores. A escola aspira que tenham mais conhecimentos e, sobretudo, que os dominem com precocidade e eficácia. Mas, quando passa, simplesmente, pela periferia do coração, o conhecimento pode transformar-se no maior inimigo da sabedoria.”(pág. 180) E, chamando a atenção para aquilo que é essencial e se adequa ao nosso momento de transcendência, em forma de desabafo e conclusão, acrescenta: “(...)Sendo assim, gostava muito que – um dia, num mundo amigo da sabedoria – a escola educasse para o invisível, e desse a entender que nos transcendemos sempre um pouco mais quando, quem nos ensina, só deseja que aprendamos a namorar os motivos que o tenham levado a apaixonar-se por tudo o que aprendeu.” (pág. 180) Naturalmente o professor como ser imortal que é, com toda a sua bagagem cultural, espiritual, terá que assumir, apesar de todas as dificuldades inerentes à sua profissão, a sua própria cura, para que se disponha a uma nova atitude. A mensagem dada através da boa energia de quem a possui é capaz de predispor o outro à aprendizagem e ao estudo. Isto diz respeito não só aos professores, como aos pais e a toda a sociedade que, afinal, é formada por todos nós. Como espíritas, nem sempre colocamos em prática aquilo que aprendemos com a doutrina, faltando-nos, não tanto o conhecimento, mas sim a coragem e a fé que nos permite sair da nossa zona de conforto e atuar de forma diferente. Eduardo de Sá, com profundidade, discursa sobre a grande necessidade de mudança: “Vivemos um tempo em que se torna urgente humanizar a educação e reinventar a escola! De forma que ela ensine a viver, seja amiga da boa educação e acarinhe o conheci- mento e o pensar. Uma escola que faça com que brincar rime com trabalhar e aprender. Uma escola onde os professores eduquem os pais, os pais eduquem os profes- sores, e as crianças sejam educadas por ambos e os eduquem a todos. E onde a autoridade seja sinónimo de bondade, de sentido de justiça e de sabedoria.” (pág. 184) Será tudo isto um convite à mudança de atitude num despertar cada vez mais ampliado da consciência? “Despertar, significa identificar novos recursos ao alcance, descobrir valores expressivos que estão desperdiçados, propor-se significados novos para a vida e antes não percebidos.”Joanna de Ângelis “O Ser consciente” (cap. 10) Será este, também, um convite para que os homens e mulheres se vinculem na Boa obra? Na necessi- dade de um despertar/ampliar da consciência? Um assumir de responsabili- dades, acolhendo os desafios da vida e fazendo melhor em cada dia? Partilhamos convosco estas considerações e convidamo-los a que partilhem connosco propos- tas que consider- em interessantes para divulgação. Entretanto, caso tenham interesse, deixamos as referências destas duas obras que nos fizeram parar e ponderar: “O Espírito e o tempo - Introdução Antropológica ao Espiritismo” de Herculano Pires, editora Paidéia Ltda, 9ª edição setembro 2005; “Hoje não vou à escola – porque é que os bons alunos não tiram sempre boas notas?” de Eduardo de Sá, editora Lua de papel 1ª edição 2014.Manuela Vieira reflexão sobre: EDUCAÇÃO http://feportuguesa.pt/?page_id=5315 Dê-nos a sua opinião em relação ao PNEIJ, preencha o formulário e colabore connosco! Sugestão: teste o PNEIJ na sua casa espírita! Poderá descarregar os materiais através do link: http://feportuguesa.pt/?multiverso-categories=pneij-documentos-2 Colecção Espiritismo para Crianças 7-8 anos Destaques: 25 e 26 abril ENJE junho CONCESP

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Boletim Informativo do Grupo Coordenador Nacional do Departamento Infanto Juvenil da Federação Espírita Portuguesa. 1º trimestre de 2015

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EDIÇÃO 11º TRIMESTRE

ANO 2015

Boletim InformativoGCNDIJ- Grupo Coordenador Nacional do DIJ

| www.feportuguesa.pt | [email protected] |

01 INFANTIL

02 JUVENIL

03 PARA OS EVANGELIZADO

RES

04 PARA OS PAIS

SUGERIDALEITURA

A coleção “Espiritismo para crianças”, tem por objetivo a educação espírita das crianças e a viva vontade de ajudar cada educador (pais/ professores) através de recursos adequados a trilhar o maior desa�o das suas vidas - Educar de forma integral a sua criança.

Os temas da coleção são: O que é Deus? O que é a Alma? O que é o Corpo? O que é o Instinto? O que é a Consciência? O que é a Dor? O que é a Morte? O que é o Perdão? O que é a Oração? O que é a Caridade? O que é o Progresso? O que é o Amor?

Para mais informações, consulte o site da FEP na secção de livros infantis: http://feportuguesa.pt/?post_type=product

notícias do PNEIJ Desejar uma sociedade mais consciente, justa e fraterna é caminhar rumo ao progresso. As crianças e os jovens são o

futuro do nosso Planeta, aqueles que concretizarão este desejo. Para isso, é necessário que sejamos conscientes da grande responsabilidade de todos aqueles que com eles trabalham, direta ou indiretamente. De um modo particular, os Evangeliza-dores cujo papel deverá ser um dos mais importantes na Casa Espírita.Para a efetivação de um trabalho

melhor coordenado e sistemático, a FEP-Federação Espírita Portuguesa constituiu o GCNDIJ - Grupo Coordenador Nacional do DIJ, formado por representantes de diversas partes do país.Este grupo, assumiu a responsabilidade de criar um Programa de Evangelização Espírita infanto-juvenil, compreendendo um conjunto de ações que visam auxiliar na implementação ou complementação das aulas de Evangelização Espírita, para os diferentes escalões etários, bem como na formação do Evangelizador Espírita.Seguindo os níveis de exigência e as valências estabeleci-das pelo Ministério da Educação, para o ensino em Portugal, o GCNDIJ, estabeleceu a divisão etária para a formação de grupos de estudos e o respetivo programa/ conteúdos/ material didático e outros recursos, respeitan-do assim, o per�l de desenvolvimento psicológico, cogniti-vo e social da criança /jovem.Este trabalho está a ser desenvolvido de forma a optimizar, como recurso para a abordagem de doze temas, os livros da colecção “Espiritismo para crianças”, já editado pela FEP. Conta também com o estudo das parábolas de Jesus, que terá o suporte do livro “Eu e Jesus, Parábolas e Efemérides Cristãs”, editado brevemente.Este livro, contempla as diferentes parábolas presentes do Evangelho Segundo o Espiritismo, o enquadramento histórico das mesmas, explicação sobre o sentido moral de cada ensinamento, questões e actividades.Já foi editado um outro livro, também disponível em formato digital, este de mensagens e pensamentos, um convite à re�exão infantil, “Pensamentos que Fazem Crescer”.O presente programa está a ser organizado, numa primeira fase em 3 etapas:1ª etapa – Criação do Programa de Evangelização Espírita referente ao 1º ciclo (6-9 anos).Dividido em duas partes: 4 módulos englobando 4 grandes temas gerais do conhecimento espírita, para o ano preparatório, referente aos 6 anos, e 12 módulos de estudos espíritas e um módulo de cariz moral com base no Evangelho, para 7-9 anos.4 módulos para a faixa etária dos 6 anos são: Quem Sou?, Eu e Deus, Eu e os Outros, Eu e Natureza(MATERIAL EM CONSTRUÇÃO).2ªe 3ª etapas – Criação do

Programa Evangelização Espírita referente ao 2º ciclo (10-11 anos) e referente ao 3º ciclo (12-14 anos), respecti-vamente.O programa para o 2º e 3º ciclos é igualmente composto por 12 módulos de estudos espíritas desenvolvidos de acordo com a faixa etária a que se destinam e um módulo de cariz moral: Estudo do livro “Pai Nosso” de Chico Xavier, pelo Espírito de Meimei e o estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo para Infância e Juventude” – adaptado, respectivamente.Os 12 módulos de estudos espíritas, comuns aos três ciclos são: Deus, Espírito, Corpo, Instinto, Consciência, Dor, Morte Perdão, Oração, Caridade, Progresso e Amor. Os conteúdos e competências gerais de cada módulo estão apresentados de forma pormenorizada no capítulo Plano Curricular do Programa, e desenvolvidos nas plani�cações semanais como orientações pedagógicas para o evangelizador, todos os recursos disponíveis (ppt, propostas de atividades, etc.) são opcionais.Etapas intermediárias – Divulgação do Projeto e Formação para Evangelizadores Espíritas.O programa para os demais escalões será estruturado numa 2ª fase.

Visite o Website da FEP e faça download dos “Materiais DIJ”, sem quais quer compromissos. Pedimos-lhe, apenas, que os use, teste, e nos informe quais foram os resultados obtidos, que ajustes faria, etc.Colabore, seja também, partícipe neste Projeto Nacional!Ana Duarte

Plano Nacional de Evangelização Infanto-Juvenil

A educação tem regime de urgência.Na tarefa da educação devem ser investidos os melhores recursos de que se pode dispor, a �m de que se colmem os objetivos elevados em prol de uma sociedade mais justa, mais feliz.Na sua condição de animal social, o homem não prescinde de hábitos convencionalmente equilibrados, mediante os quais, pelo conhecimento intelectual, doma as suas más inclinações, submetendo os instintos agressivos que respondem pela violência e arbitrariedades outras. Na génese dos muitos males que assolam a vida na Terra, encontramos a indisciplina, que de�ui da falta de educação, como a responsável. (...) A reencarnação, em si mesma, é um mecanismo de educação, de que se utilizam as leis da Vida, de modo a conjurar males e imperfeições que escravizam o Espírito às faixas primárias da evolução de onde procede.(...) Serão os processos educativos que encontre, durante o

trânsito reencarnacionista, que o auxiliarão a completar com êxito ou desenvoltura o superior cometimento. Se nos reportar-mos aos fatores psicossociais e genéticos desencadeadores da delinquência, bem como aos de ordem socioeconómica, a negligência a respeito da educação responde por males e problemas perfeitamente evitáveis, quando considerada.Nesse contexto deve ser situada a criança - complexo humano susceptível de aprimoramento -, que numa sociedade digna tem direito aos processos relevantes da educação, a �m de que venha a cumprir com a destinação para a qual renasceu, que é o seu processo intelecto-moral. Desejando homens nobres, no futuro, deve-se educar a criança desde hoje.Educar é fomentar a vida sob qualquer aspeto em que se apresente.A abrangência do verbo educar envolve o compromisso espiritual de criar, desenvolver e estimular os valores transcen-dentes do ser, não se atendo, apenas, a qualquer programática exclusivista, cuja óptica distorcida limita o vasto campo das suas realizações.(...) Realmente educados, o que equivale dizer esclarecidos e preparados para a vida, teremos homens sadios, livres dos ataviamos perniciosos e em condições de enfrentar os insucessos, pressões e tentações lamentáveis, com o equilíbrio que discerne o que deve daquilo que lhe não é lícito fazer, ao mesmo tempo avançando sem trauma nem frustração diante dos comportamentos alucinados.A educação é compromisso de todo dia e instante, em razão da sua complexidade.A educação espírita - que se baseia no "amor" e na "instrução", que iluminam a consciência e libertam o ser das injecções perniciosas-, tem como instrumento o exemplo do educador que deve pautar a conduta pelo que ensina, superando-se em atos, de modo que as sementes de que se vale, de superior qualidade, se manifestem em forma de paz e realização nele próprio.(...) Parafraseando Jesus, que disse: "somente pelo amor será salvo o homem", permitimo-nos a�rmar que somente pela educação espírita serão salvos o amor e o homem.«

o que nos diz a

ESPIRITUALIDADE Mensagem de Benedita Fernandes, psicografada por Divaldo Franco, in "Antologia Espiritual"

No livro espírita “O Espírito e o tempo - Introdução Antropológica ao Espiritismo” de Herculano Pires, na IV parte – Antropologia Espírita, no item 4 – O problema da Educação, o autor exalta a excelente contribuição de pedagogos avançados, como René Hubert (orientação tipicamente espírita), na França, Kerchesteiner, na Alemanha, Maria Montessori e seus atuais seguidores, na Itália e em todo o mundo. Herculano Pires chama a atenção para a necessidade de seguirmos essas novas “tendências renovadoras que propiciam o aparec-imento da Pedagogia Espírita, em perfeito entrosamento com a Pedagogia Geral em desenvolvimen-to para adaptação aos novos tempos.”Dando sequência à sua exposição, Herculano Pires informa ainda: “Para a Pedagogia Espírita o educando é um reencarnado que necessita de ensino adequado à sua condição de portador de experiências vividas em encarnações anteriores. As novas gerações de educandos devem preparar-se para um novo mundo, onde os fenómenos mediúnicos serão indispensáveis à própria vida prática. A telepatia, a precognição e a retrocognição, a clarividência ou a visão à distância são faculdades novas que o homem de amanhã terá de usar nas viagens espaci-ais e aqui mesmo na Terra. O problema do paranormal tem de �gurar forçosamente num sistema educacional e numa orientação pedagógica num futuro próximo. Cabe ao Espiritismo a abertura dessa nova era na Educação, mas se os espíritas não se interessarem por ela os educadores e pedagogos não - espíritas terão de fazê-lo.” E certamente o farão, pois à lei do Progresso ninguém pode colocar travão. Com Espíritas ou não o sistema educativo irá avançar com transformações sucessivas rumo a outros patamares de evolução. Transcrevemos algumas passagens do livro (não espírita) “Hoje não vou à escola” de Eduardo de Sá, psicólogo clínico e psicanalista, professor da Universidade de Coimbra e do ISPA, e convidamos todos os espíritas a uma re�exão acerca das mensagens que este cientista nos proporciona, trazendo a genial e oportuna ideia da necessidade de uma nova concepção da escola, dizendo mesmo que esta deverá ser recriada: “ A escola de futuro tem de ter uma escola de rosto humano” (no prefácio):“As crianças transformam-se de dentro para fora da família, e o mundo “pula e avança” de dentro da escola para fora dela. Mas só quando a família e a escola se emparelham nos mesmos objetivos, as revoluções acontecem. Infelizmente, quase nunca escola e família esperam o mesmo das crianças e, talvez por isso, as coloquem no meio de birras rezingonas, mais ou menos sem �m. As famílias desejam que as crianças se tornem pessoas sempre melhores. A escola aspira que tenham mais conhecimentos e, sobretudo, que os dominem com precocidade e e�cácia. Mas, quando passa, simplesmente, pela periferia do coração, o conhecimento pode transformar-se no maior inimigo da sabedoria.”(pág. 180)E, chamando a atenção para aquilo que é essencial e se adequa ao nosso momento de transcendência, em forma de desabafo e conclusão, acrescenta:“(...)Sendo assim, gostava muito que – um dia, num mundo amigo da sabedoria – a escola educasse para o invisível, e desse a entender que nos transcendemos sempre um pouco mais quando, quem nos ensina, só deseja que

aprendamos a namorar os motivos que o tenham levado a apaixonar-se por tudo o que aprendeu.” (pág. 180)Naturalmente o professor como ser imortal que é, com toda a sua bagagem cultural, espiritual, terá que assumir, apesar de todas as di�culdades inerentes à sua pro�ssão, a sua própria cura, para que se disponha a uma nova atitude. A mensagem dada através da boa energia de quem a possui é capaz de predispor o outro à aprendizagem e ao estudo. Isto diz respeito não só aos professores, como aos pais e a toda a sociedade que, a�nal, é formada por todos nós. Como espíritas, nem sempre colocamos em prática aquilo que aprendemos com a doutrina, faltando-nos, não tanto o conhecimento, mas sim a coragem e a fé que nos permite sair da nossa zona de conforto e atuar de forma diferente. Eduardo de Sá, com profundidade, discursa sobre a grande necessidade de mudança:“Vivemos um tempo em que se torna urgente humanizar a educação e reinventar a escola! De forma que ela ensine a viver, seja amiga da boa educação e acarinhe o conheci-mento e o pensar. Uma escola que faça com que brincar rime com trabalhar e aprender. Uma escola onde os professores eduquem os pais, os pais eduquem os profes-sores, e as crianças sejam educadas por ambos e os eduquem a todos. E onde a autoridade seja sinónimo de bondade, de sentido de justiça e de sabedoria.” (pág. 184)Será tudo isto um convite à mudança de atitude num despertar cada vez mais ampliado da consciência?“Despertar, signi�ca identi�car novos recursos ao alcance, descobrir valores expressivos que estão desperdiçados, propor-se signi�cados novos para a vida e antes não percebidos.”Joanna de Ângelis “O Ser consciente” (cap. 10)Será este, também, um convite para que os homens e

mulheres se vinculem na Boa obra? Na necessi-dade de um despertar/ampliar da consciência? Um assumir de r e s p o n s a b i l i -dades, acolhendo os desa�os da vida e fazendo melhor em cada dia?P a r t i l h a m o s convosco estas considerações e convidamo-los a que partilhem connosco propos-tas que consider-em interessantes

para divulgação. Entretanto, caso tenham interesse, deixamos as referências destas duas obras que nos �zeram parar e ponderar: “O Espírito e o tempo - Introdução Antropológica ao Espiritismo” de Herculano Pires, editora Paidéia Ltda, 9ª edição setembro 2005;“Hoje não vou à escola – porque é que os bons alunos não tiram sempre boas notas?” de Eduardo de Sá, editora Lua de papel 1ª edição 2014.Manuela Vieira

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Colecção Espiritismo para Crianças 7-8 anos

Destaques:25 e 26 abril ENJE

junho CONCESP