Boletim Epidemiológico 2012

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C.R.T. DST/AIDS C.V.E ANO XXIX - Nº. 1 2012

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C.R.T. DST/AIDS C.V.E ANO XXIX - Nº. 1 2012

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ExpedienteSecretaria de Estado da Saúde de São PauloCoordenadoria de Controle de DoençasCentro de Vigilância Epidemiológica “Alexandre Vranjac”Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRT-DST/AIDS-SPPrograma Estadual de DST/Aids de São Paulo

Coordenação do Programa Estadual de DST/AidsMaria Clara Gianna – CoordenadoraRosa Alencar - Coordenadora Adjunta Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids/CVE

Diretoria Ângela Tayra

Organização dessa EdiçãoCarmen Silvia Bruniera DominguesMariza Vono Tancredi Sara Romera da Silva

Elaboração Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids - SP:Ana Lúcia C. Monteiro, Ana Paula Volpato Kuga, Ângela Tayra, Carla Giana Luppi, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Mariza Vono Tancredi, Sara Romera da Silva, Solange E. C. Gomes.

Fundação Seade: Bernadette Cunha Waldvogel, Lilian Cristina Correia Moraes, Margarete Silva Jordani, Mônica La Porte Teixeira e Valmir José Aranha.

Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais: Silvano Oliveira

AgradecimentosNossos agradecimentos ao Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais pelo fornecimento do relacionamento das bases de dados do SINAN-Aids, Sistema de Mortalidade (SIM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e Sistema de Logística de Medicamentos antirretrovirais (SICLOM), em especial ao Departamento de Vigilância, Informação e Pesquisa: Gerson Fernando Mendes Pereira e Silvano Oliveira.

Revisão do Texto:Ângela Tayra, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Luiza Harunari Matida, Sara Romera da Silva.

Equipe TécnicaAna Lúcia C. Monteiro, Ana Paula Volpato Kuga, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Celsis de Jesus Pereira, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Marina Maeda T. dos Santos, Mariza Vono Tancredi, Sara Romera da Silva, Solange E. C. Gomes e Wong Kuen Alencar.

Equipe de ApoioEunice Francisco da Silva, Magda C. B. de Queiroz e Roberto Barbosa dos Santos

CapaDenis Delfran

Editoração, CTP, Impressão e AcabamentoImprensa Oficial do Estado de São Paulo

Cópias do boletim estão disponíveis no setor de Vigilância Epidemiológica do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids e no site www.crt.saude.sp.gov.br

ISSN 1984-641x

Rua Santa Cruz, 8104121-000 – São Paulo – SPFone/Fax: (11) 5539-3445 ou 5087-9864/9865E-mail: [email protected] AIDS: 0800-162550

Tiragem : 4.000 exemplares

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Secretaria de Estado da Saúde de São PauloCoordenadoria de Controle de Doenças

Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRT-DST/AIDS-SPPrograma Estadual de DST/Aids de São Paulo

ANO XXIX – Nº 1DEZEMBRO 2012

BOLETIMEPIDEMIOLÓGICO

C.R.T. – DST/AIDS. C.V.E.

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Índice

Apresentação 03

AIDS 05

AIDS em menores de 13 anos 33

Gestante infectada pelo HIV 46

Vigilância do HIV positivo 55

Sífilis em gestantes 63

Sífilis congênita 75

Informação dos Centros de Testagem e Aconselhamento no Estado de São Paulo 91

Doenças Sexualmente Transmissíveis no Estado de São Paulo 101

Acidentes ocupacionais com exposição a fluidos biológicos no Estado de São Paulo 107

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Apresentação

Nesta edição do Boletim Epidemiológico da Coordenação do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo (PE DST-AIDS – SP) são apresentados os dados de casos de aids, a partir da Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS). Essa base é formada pela vinculação das notificações de casos de aids do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) com aquelas do Sistema de Infor-mação de Mortalidade junto à Fundação Seade, complementada pelo relacionamento com a base de dados do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DN DST-AIDS e HV) do Ministério da Saúde - trabalho este de integração que já vem sendo feito pelo terceiro ano consecutivo.

Um dos importantes compromissos do PE – DST-AIDS-SP é a qualidade das informações sobre AIDS, DST e sífilis congênita. Em 2012, foi possível adequar um maior número de dados e datas prove-nientes de laboratórios, de dispensação de medicamentos, de notificação e de óbito, em conjunto com a Fundação Seade e o DN-DST-AIDS e HV. Por esse motivo, pequenas variações poderão ser notadas em relação a anos anteriores. Importante ressaltar, no entanto, que ditas variações não são significativas, a ponto de alterar a análise das possíveis mudanças no perfil da epidemia. Trata-se de um aprimora-mento dos dados que traz mais segurança diante da realidade que eles revelam para observadores, gestores e estudiosos.

Continua sendo observada a tendência de queda da incidência da AIDS no estado, assim como a queda da mortalidade e dos casos de transmissão vertical do HIV. Ainda é preocupante, no entanto, a situação da sífilis, o que traz como grave conseqüência a manutenção do quadro desfavorável da sífilis congênita. A melhoria observada na vigilância desse agravo não foi acompanhada de melhores notícias sobre o controle da transmissão vertical da sífilis, o que continua a ser um grande desafio a ser enfren-tado, juntamente com o HIV e a AIDS no estado.

Dra. Maria Clara Gianna - Dra. Rosa de Alencar Souza

Coordenação do Programa Estadual DST/AIDS-SP

Apresentação

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4 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

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Aids

A Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Ai-ds), que vem sendo atualizada anualmente des-de 2004, por um acordo de cooperação técnica com a Fundação Seade e é gerada a partir do relacionamento de banco de dados do SINAN--Aids com os dados de mortalidade do estado.

Ao lado desse acordo de cooperação, a parceria com a área de Vigilância e Informação do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde propicia, pelo tercei-ro ano consecutivo, a desco-berta de novos casos de aids registrados no Sistema de Informação de Exames Labo-ratoriais (SISCEL) e no Siste-ma de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM).

Relacionamento das bases de dados de aids

Dos 217.367 casos de aids registrados no estado de São Paulo, de 1980 até 30 de ju-nho de 2012, 195.049 casos foram notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) pelas unidades notificadoras de todo o estado; 9.883 (4,5%) o foram a partir de óbitos registrados pela Fundação Seade e ainda não notificados no SINAN e 12.435 (5,7%) puderam ser conhecidos a partir dos sistemas de controle de laboratórios e de medicamentos do Depar-tamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Vi-rais (DN-DST/AIDS-HV). Ou seja, 22.318 casos (10,3%) foram captados por outras fontes de informação, além do SINAN (Tabela 1).

O número de registros de óbitos por aids que não constam no SINAN oscila de 1,4 a 10,7% dos casos notificados entre 2000 e 2010. Já a proporção de casos originados da base de dados do DN e que não constavam no SINAN variou de 0,4% em 2001 a 18,6% em 2010 (Tabela 1). É es-perado que as proporções mais altas refiram-se aos dois ou três últimos anos, pois a integração

das bases de dados tem permitido que a infor-mação sobre o óbito ou exames laboratoriais e medicamentos chegue ao Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo (PE-DST-AIDS-SP), an-tes da notificação no SINAN. Ressalta-se que os casos identificados pela técnica de vinculação anual são enviados às equipes de vigilância epi-demiológica regionais e municipais para proce-dimentos de investigação e notificação.

A captação de casos pelas fontes alterna-tivas de informação na rotina dos serviços, como os registros de óbito e de dados de labora-tório é um mecanismo útil para reduzir o intervalo entre a data de diagnóstico e a data de notifi-cação do caso de aids.

Na Tabela 2 verifica-se que o Grupo de Vigilância Epidemiológica de Ara-raquara (GVE 12), apresentou a melhor cobertura de notificação (94,2%), sendo que 2,7% do restan-te dos casos foi conhecido por meio do sistema de mortalidade e 3,2% pelo banco de dados do DN (SISCEL e SICLOM), ou seja, 5,8% dos casos de aids não estavam notificados no SINAN. Boas coberturas também são encontradas no GVE da Capital, Araça-tuba, São José dos Campos, Barretos, Marília, Pre-sidente Prudente, Ribeirão Preto, e São José do Rio Preto, todos com mais de 90% de alcance nos seus sistemas de notificação. As regionais de Franco da Rocha, Assis, Mogi das Cruzes e Taubaté são as que apresentam as menores coberturas, todas com me-nos de 80% dos casos notificados no SINAN.

O presente boletim apresenta algumas ta-belas elaboradas a partir dessa base integrada de dados e outras que somente são possíveis a partir dos dados como categoria de exposição, só existen-tes no SINAN. As tabelas de mortalidade têm como fonte de dados os bancos da Fundação Seade.

Embora sejam apresentados dados até junho de 2012, vale lembrar que, em virtude dos atrasos no fluxo da notificação e em função das características crônicas da aids, o ano mais atual e completo para análise é o ano de 2010.

“O número de registros de óbitos por AIDS que não constam no SINAN oscila de 1,4 a 10,7% dos casos notificados entre

2000 e 2010.”

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6 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Perfil epidemiológico da aids no estado de São Paulo

No estado de São Paulo, no período de 1980 a 30 de junho de 2012, foram registrados 217.367 casos na Base Integrada Paulista de AIDS – BIPAIDS- (SINAN até 30/06/2012 e Seade até 31/12/2010) e no banco de dados do Depar-tamento Nacional de DST/AIDS, sendo 149.827 (68,9%) em homens e 67.522 (31,1%) em mu-lheres (Tabela 3).

A taxa de incidência masculina apresen-tou seu pico em 1996 (47,0 casos em homens por 100 mil habitantes). Entre as mulheres a maior taxa de incidência ocorreu em 1998 e, a partir deste ano, o número de casos e taxas vem se reduzindo paulatinamente, em ambos os sexos e de forma mais significativa em mulhe-res do que homens. Comparativamente, entre os anos de 2000 e 2010 houve uma queda de 33,7% na incidência, sendo 39,8% entre as mu-lheres e 30,1% entre os homens (Figura 1).

A razão entre o número de casos do sexo masculino e feminino foi de 34/1 em 1985 e apresentou queda até 1996, quando foi de 2/1. Essa razão vem se man-tendo estável, entretanto, é importante observar que, em números absolutos, embora tenha se mantido em queda até 2005, quando foi de 1,64 vem apresentando ligeiro acréscimo a partir desse ano, atingindo 2,07 em 2010.

Idade e sexo

De 1991 a 1995, a maior incidência con-centrou-se nas idades de 25 a 29 anos, quando foi superada, em 1996, pelo grupo de 30 a 39 anos (TI= 85,0 casos por 100.000 habitantes em 1996), que permaneceu como predominante até o presente (TI= 37,7 casos por 100.000 ha-bitantes). De 1996 até 2002, o grupo etário de 25 a 29 anos passou a ocupar a segunda posição da taxa de incidência, mas foi superado em 2003 pelo grupo de 40 a 49 anos (TI = 47,5 casos por 100.000 ha-bitantes em 2003) que passa a ser o segundo grupo etário

de maior incidência (o que transfere as idades entre 25 e 29 anos para a terceira posição) dis-tribuição essa que permanece até o último ano analisado (Tabelas 4, 5).

Observa-se que o grupo de 40 a 49 anos vem se igualando ao grupo de 30 a 39 anos, de modo que, se em 2003, estas taxas eram res-pectivamente 47,5 e 65,0; em 2009 elas passa-ram a ser praticamente iguais (37,1 e 37,7 casos por 100 mil habitantes - ano). Outra questão a ser observada é que na comparação das idades de 20 a 24 anos e de 50 a 59 anos, as taxas de incidência do grupo mais jovem foram maiores do que as dos mais velhos até 1999, tendo sido ultrapassadas por estes em 2000. A partir de en-tão, as taxas de incidência de 50 a 59 anos tem sido cada vez maiores, quando comparadas às do grupo de 20 a 24 anos (Tabelas 4, 5).

Na Tabela 5 verifica-se que a taxa de inci-dência total de aids no sexo masculino perma-nece mais elevada do que a feminina em todo o período e foi crescente até 1996, quando atingiu 47,0 por 100.000 homens, caindo para

26,5 em 2010. Entretanto, no sexo feminino, o pico da taxa de incidência foi atingi-do em 1998 com 23,8 casos por 100.000 mulheres, cain-do para 12,1 em 2010.

Finalmente, deve-se destacar que, se as meninas

entre 15 e 19 anos passaram a ter TI maiores do que os meninos desde 1997, em 2004 os meninos voltam a apresentar taxas ligeiramen-te maiores que permanecem assim até 2010. Já nas pessoas com 70 anos e mais, comparan-do-se os anos de 2000 e 2010, observa-se um aumento de 45% e 71% na taxa de incidência para homens e mulheres, respectivamente (Ta-belas 4, 5).

Raça/cor

Em 2000, a variável raça/cor foi inserida na ficha de notificação epidemioló-gica de aids (FIE). A melho-ra na qualidade de preen-chimento das FIE ocorreu a partir de 2004 e, em 2011, apenas 4,2% das notifica-ções não apresentaram esta

Comparativamente, entre os anos de 2000 e 2010 houve uma queda de 33,7% na incidência,

sendo 39,8% entre as mulheres e 30,1% entre os homens.

...”se as meninas entre 15 e 19 anos passaram a ter TI maiores do que os meninos desde 1997,

em 2004 os meninos voltam a apresentar taxas ligeiramente

maiores que permanecem assim até 2010.”

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informação. Dos 54.170 casos notificados nes-te período, a cor de pele branca correspon-deu a 59,4% dos casos, a preta 10,1%, a par-da 24,2%, a amarela 0,6% e a vermelha 0,1%. As mulheres negras e pardas apresentam uma proporção ligeiramente maior (11,5% e 25,9%) do que os homens (9,4% e 22,6%), em relação às brancas (Tabela 6).

Escolaridade

Dos 186.884 casos de aids com mais de 18 anos de idade, verifica-se na Tabela 7 um au-mento da proporção de pessoas com oito a 11 anos de estudo de 28,5% em 2005 para 39,9% em 2011 e diminuição na proporção de casos de aids entre pessoas com menos de quatro anos de estudo (de 13,2% em 2005 para 7,7% em 2011). Estas mudanças asse-melham-se às mudanças da população em geral, porém de forma ligeiramente mais acentuada. A principal dife-rença entre os sexos se man-tém entre aqueles com 12 anos e mais de estudo. Essa população representa 8,1% do total de casos em maiores de 19 anos, sendo 13,4% dos homens e 5,0% das mulheres, em 2011. Vale ressaltar o elevado percentual de casos ignora-dos (18,7%) em 2011, o que pode comprometer a análise desta variável.

Categoria de exposição - Aids em indivíduos com 13 anos ou mais de idade

Dos 189.392 casos de aids com 13 anos de idade ou mais notificados no sistema de vigilância epidemiológica (SINAN), 42,6% ti-veram exposição heterossexual, 20,3% eram homens que fizeram sexo com homens (HSH) e 20,8% eram usuários de drogas injetáveis (UDI). Ainda existem 15,7% das notificações sem informação sobre a forma de transmis-são (Tabela 8).

A análise de tendência dos casos de aids, segundo categoria de exposição, foi re-alizada utilizando-se modelos de regressão polinomial, respeitando-se a significância

estatística da tendência, admitida quando o modelo de regressão estimado obteve p < 0,05 (intervalo de confiança de 95%). Entre os 132.543 casos de aids em homens com 13 anos ou mais de idade notificados no SINAN observou-se tendência decrescente no perío-do de 2005 a 2011, para as categorias de ex-posição: Heterossexual e UDI, porém com di-ferentes velocidades de queda: 59 casos/ano e 56 casos/ano, respectivamente, com signi-ficância estatística. Entretanto, observou-se tendência de crescimento entre os HSH neste mesmo período, com velocidade de 31 casos/ano, com significância estatística. A proporção de HSH apresentou crescimento de 7% no nú-mero de casos nesse período, enquanto a pro-porção de homens heterossexuais reduziu-se em 18%. Entre os UDI a redução foi de 52%,

no mesmo período.Esse crescimento entre

os HSH aponta para a necessi-dade de maior atenção frente à vulnerabilidade desse seg-mento, se comparado aos de-mais (Tabela 9 e Figura 2).

Em relação ao sexo fe-minino (n= 56.849 casos no-tificados no SINAN), 74,1% tiveram assinalada a categoria

“relações heterossexuais” como via de trans-missão e 11,8% tiveram o uso de droga injetável (UDI). No período de 2005 a 2011, a tendência também se apresentou decrescente, com uma velocidade de queda de 125 casos/ano e 10 casos/ano para heterossexual e UDI, respecti-vamente, com significância estatística. Chama atenção que na análise da tendência entre os heterossexuais, a velocidade de queda em mu-lheres foi aproximadamente 2,2 vezes maior que em homens (Tabela 10 e Figuras 2 e 3). En-tretanto, a velocidade de queda entre homens UDI é 5,6 vezes maior entre homens do que en-tre mulheres.

Uma limitação desta análise de tendência é que não foram incluídos os casos de aids em adultos provenientes das bases Seade e DN (SIS-CEL/SICLOM), porque não existe a informação de categoria de exposição nestes sistemas. Por-tanto, as tendências poderão sofrer alterações na medida em que estes casos forem investiga-dos e notificados no SINAN.

A principal diferença entre os sexos se mantém entre aqueles com 12 anos e mais de estudo.

Essa população representa 8,1% do total de casos em maiores de 19 anos, sendo 13,4% dos homens e 5,0% das mulheres, em 2011.

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8 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Pessoas vivendo com aids

Estimou-se o número de pessoas vivendo com aids, subtraindo-se o total de casos de aids de cada ano, pelo respectivo número de óbitos do ano respectivo adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Obteve-se, portan-to, a estimativa de 103.172 pessoas vivendo com aids em 2012 (Tabela 11 e Figura 4).

O impacto da introdução dos antirretro-virais tem aumentado sobremaneira a preva-lência de pessoais vivendo com AIDS e trazido novos desafios, que merecem políticas públi-cas específicas. Adolescentes e adultos jovens que adquiriram a infecção por transmissão vertical necessitam abordagem especial, as-sim como aqueles que estão envelhecendo com aids, além da readequação dos serviços, diante da população crescente de pessoas so-bre seus cuidados e a complexidade desses novos problemas.

AIDS segundo as regionais e municípios

No período de 1980 a 2012 o Grupo de Vi-gilância Epidemiológica (GVE) 1-Capital concen-trou 39,4% dos casos de aids residentes no Estado, seguido dos GVE de Campinas com 7,3%, Santos com 6,6% e Santo André com 5,5%. A região que apresentou o menor número de casos registrados (435) foi Itapeva com 0,2% do total (Tabela 12).

As maiores TI em 2010, ocorreram nos GVE de Barretos (26,3), Santos (26,3) e Capital (25,8). As menores taxas de incidência foram as dos GVEs de Itapeva (7,0), Assis (9,7) e Presiden-te Venceslau (11,4) (Tabela 13).

Entre os anos de 2000 e 2010, obser-vou-se no estado de São Paulo uma queda de 33,7% na TI de aids (de 28,8 para 19,1 casos por 100.000 habitantes). No mesmo período, em 13 GVEs a proporção de redução foi maior do que a média do Estado – Santo André, Mogi das Cruzes, Araçatuba, Araraquara, Marília, Pi-racicaba, Ribeirão Preto, Santos, Caraguatatu-ba, São José dos Campos, São José do Rio Pre-to, Sorocaba e Taubaté. O GVE de Caraguatatu-ba, com 58,6%, Taubaté com 58,4% e Ribeirão Preto com 49,0% foram os que mais contribu-íram para esta queda. Em contrapartida apre-sentaram aumento na TI os GVE de Presidente

Venceslau, Botucatu, Jales e Franco da Rocha (Tabela 13).

O município de São Paulo concentrou a maior parte dos casos de aids do estado, 39,5% (n=83.920 casos residentes), seguido de Campinas (3,0%), Santos (2,9%), Ribeirão Preto (2,8%), Guaru-lhos 2,2% e São José do Rio Preto (2,0%) (Tabela 14).

Dos 645 municípios do Estado, 15 não ti-veram casos de aids registrados nos 30 anos de epidemia.

O município de Barretos apresentou a maior TI em 2010, 49,1 casos por 100.000 habi-tantes, seguido de Santos (38,1), Mirandópolis (36,4), Capivari (35,0) e São Vicente (33,7). O município de São Paulo ficou na 21ª posição, com TI de 25,8 casos por 100.000 habitantes. Dentre os municípios selecionados para rece-bimento de incentivo financeiro fundo a fundo, Guariba apresentou a menor taxa, que foi de 2,8 casos por 100.000 habitantes (Tabela 14).

Mortalidade

No período de 1985 a 2010 ocorreram 100.500 óbitos por aids no estado de São Paulo. Segundo dados da Fundação Seade, foram re-gistrados 3.006 óbitos no ano de 2011 e a taxa de mortalidade (TM) caiu de 7,6 no ano anterior para 7,2 óbitos por 100.000 habitantes em 2011 (Tabela 15, Figura 5).

Comparando-se os anos de 2007 e 2011 identificam-se quedas de 8,9% dos óbitos (2.219/2.021) para o sexo masculino e de 5,7% (1.045/985) para o sexo feminino. A taxa de mortalidade apresentou variação de 8,5 para 7,2 óbitos por 100.000 habitantes no período.

O Quadro 1 aponta a posição da aids en-tre os óbitos gerais, segundo lista condensada de morte, por idade (anos) e sexo no Estado de São Paulo, em 1996 e 2011. Comparando-se as posições desse agravo como causa de morte, observa-se a queda da 8ª posição em 1996 para a 18ª posição em 2011. Os grupos etários de 45 a 54 e com mais de 55 anos foram os únicos que subiram de posição, do 8º para o 6º e do 43º para o 41º lugares, respectivamente.

Ressalta-se que em 2011, pela primeira vez, a aids não aparece como primeira causa de óbito em nenhum dos grupos etários.

No ano de 1996, a aids era a primeira cau-sa de morte nas pessoas de 35 a 44 anos e entre as mulheres de 25 a 34 anos de idade. Em 2011,

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aids mudou para a terceira posição entre as mu-lheres dessa idade. Esse agravo nunca chegou a ser a primeira causa entre os homens, em ne-nhum grupo etário.

Para o sexo masculino, na faixa de 45 a 54 anos, a aids era a sétima causa de morte em 1996, passando para a sexta causa em 2011, precedida pelas doenças isquêmicas do cora-ção, doenças do fígado, cerebrovasculares, aci-dentes de transporte e pneumonia (Quadro 2).

No Quadro 3 é apresentada a mortali-dade por aids expressa em número e taxas por 100.000 habitantes-ano, segundo GVE. A maio-ria deles apresentou redução das TM no perío-do de 2000 a 2011.

Ao analisar a mortalidade por aids segun-do GVE, observa-se que em 11 GVEs as TM foram maiores do que a média do Estado (7,2 óbitos por 100.000 habitantes), em 2011: Capital, Araçatu-ba, Araraquara, Barretos, Bauru, Ribeirão Preto,

Santos, São José dos Campos, Caraguatatuba, São José do Rio Preto e Taubaté. Ressalta-se que no período de 2007 a 2011, os GVE de Franco da Rocha, Piracicaba e Ribeirão Preto apresentaram o maior crescimento na taxa de mortalidade do estado: 51,7%; 33,3% e 29,5%, respectivamente. Os GVE de Botucatu com queda de 60,4%, Jales com 21,4% e Itapeva com 101,3% apresentaram a maior redução na mortalidade (Quadro 3).

O número de óbitos acumulado do municí-pio de São Paulo, de 1990 a 2011 (n=36.162 óbi-tos) foi 37,3% do total do Estado, seguido pelos GVE de Santos, Ribeirão Preto e Guarulhos, que juntos responderam por 8,5% dos óbitos ocorri-dos no estado de 1990 até 2011 (Tabela 16).

Em 2011, as cidades com maior quanti-dade de óbitos foram São Paulo, Santos (3,2% dos óbitos), Ribeirão Preto (3,0%), São José do Rio Preto (2,0%), Santo André (2,0%) e Sorocaba (1,7%) (Tabela 17).

Figura 1. Taxa de Incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano erazão de sexo (%) por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011**

0,0

5,0

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2010

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Ano de diagnóstico

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o M

/F (%

)

Homens Mulheres Total Razão de Sexo

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal*** Casos com sexo ignorado na declaraçäo de óbito

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10 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 1. Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos captados através do Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) do Departamento Nacional de DST/Aids (DN), segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012 *

Ano de Diagnóstico SINAN Óbitos sem

SINAN (Seade)

BIPAIDS (SINAN+ Seade)

SISCEL/SICLOM Departamento Nacional DST/Aids (DN)**

BIPAIDS+ DN**

Proporção de casos captados por outras fontes de

informaçãoTotal

Em relação ao óbito (Seade)

Em relação ao SISCEL/SICLOM

1980 1 - 1 - 1 - - -

1981 - - - - - - - -

1982 8 - 8 - 8 - - -

1983 25 - 25 - 25 - - -

1984 85 - 85 - 85 - - -

1985 341 10 351 - 351 2,8 - 2,8

1986 612 16 628 - 628 2,5 - 2,5

1987 1533 48 1.581 - 1.581 3,0 - 3,0

1988 2543 99 2.642 - 2.642 3,7 - 3,7

1989 3444 111 3.555 - 3.555 3,1 - 3,1

1990 5064 299 5.363 - 5.363 5,6 - 5,6

1991 6678 444 7.122 - 7.122 6,2 - 6,2

1992 8181 491 8.672 - 8.672 5,7 - 5,7

1993 8756 632 9.388 - 9.388 6,7 - 6,7

1994 9144 616 9.760 - 9.760 6,3 - 6,3

1995 10161 307 10.468 - 10.468 2,9 - 2,9

1996 11020 274 11.294 - 11.294 2,4 - 2,4

1997 11272 594 11.866 - 11.866 5,0 - 5,0

1998 12308 176 12.484 - 12.484 1,4 - 1,4

1999 10670 397 11.067 - 11.067 3,6 - 3,6

2000 10473 190 10.663 4 10.667 1,8 - 1,8

2001 9846 340 10.186 40 10.226 3,3 0,4 3,7

2002 9597 452 10.049 386 10.435 4,5 3,7 8,0

2003 9117 456 9.573 451 10.024 4,8 4,5 9,0

2004 7781 479 8.260 671 8.931 5,8 7,5 12,9

2005 7405 456 7.861 956 8.817 5,8 10,8 16,0

2006 7048 440 7.488 999 8.487 5,9 11,8 17,0

2007 6513 497 7.010 1.069 8.079 7,1 13,2 19,4

2008 6471 776 7.247 1.147 8.394 10,7 13,7 22,9

2009 6213 661 6.874 1.323 8.197 9,6 16,1 24,2

2010 5800 622 6.422 1.464 7.886 9,7 18,6 26,5

2011*** 5440 - 5.440 2.266 7.706 - 29,4 29,4

2012*** 1499 - 1.499 1.659 3.158 - 52,5 52,5

Total 195.049 9.883 204.932 12.435 217.367 4,8 5,7 10,3

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal** DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado - Contagem de Linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm3*** Não foi realizado relacionamento entre a base de óbitos e o SINAN

Page 13: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 11

Tabela 2. Casos notificados de aids, segundo fonte de captação da notificação (SINAN, Seade, Sistema de Con-trole de Exames Laboratoriais - SISCEL e de Controle Logístico de Medicamentos - SICLOM, do Departamento Nacional de DST/Aids - DN) e proporção de casos captados pelo Seade e DN (SICLOM E SISCEL), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 1980 a 2012*

GVE de Residência

Casos Notificados Proporção de casos captados por outras fontes além do SINAN

SINAN Óbitos Seade

BIPAIDS (SINAN+ Seade)

SISCEL/ SICLOM**

BIPAIDS+SISCEL/SICLOM

Em relação aos óbitos

(Seade)

Em relação ao SISCEL/

SICLOM Total

GVE 1 - Capital 80.331 1.440 81.771 3.817 85.588 1,8 4,5 6,1

GVE 7 - Santo André 10.413 855 11.268 646 11.914 7,6 5,4 12,6

GVE 8 - Mogi Das Cruzes 6.883 803 7.686 947 8.633 10,4 11,0 20,3

GVE 9 - Franco Da Rocha 1.393 258 1.651 144 1.795 15,6 8,0 22,4

GVE 10 - Osasco 8.318 830 9.148 842 9.990 9,1 8,4 16,7

GVE 11 - Araçatuba 2.716 79 2.795 116 2.911 2,8 4,0 6,7

GVE 12 - Araraquara 3.953 111 4.064 134 4.198 2,7 3,2 5,8

GVE 13 - Assis 1.073 141 1.214 128 1.342 11,6 9,5 20,0

GVE 14 - Barretos 2.338 126 2.464 102 2.566 5,1 4,0 8,9

GVE 15 - Bauru 3.701 203 3.904 364 4.268 5,2 8,5 13,3

GVE 16 - Botucatu 1.219 46 1.265 136 1.401 3,6 9,7 13,0

GVE 17 - Campinas 13.956 883 14.839 928 15.767 6,0 5,9 11,5

GVE 18 - Franca 1.838 164 2.002 115 2.117 8,2 5,4 13,2

GVE 19 - Marília 1.817 81 1.898 108 2.006 4,3 5,4 9,4

GVE 20 - Piracicaba 5.064 441 5.505 526 6.031 8,0 8,7 16,0

GVE 21 - Presidente Prudente 1.590 71 1.661 98 1.759 4,3 5,6 9,6

GVE 22 - Presidente Venceslau 550 28 578 64 642 4,8 10,0 14,3

GVE 23 - Registro 665 39 704 37 741 5,5 5,0 10,3

GVE 24 - Ribeirão Preto 7.963 419 8.382 338 8.720 5,0 3,9 8,7

GVE 25 - Santos 12.733 944 13.677 746 14.423 6,9 5,2 11,7

GVE 26 - São João da Boa Vista 2.023 90 2.113 140 2.253 4,3 6,2 10,2

GVE 27 - São José dos Campos 5.250 264 5.514 123 5.637 4,8 2,2 6,9

GVE 28 - Caraguatatuba 1.292 84 1.376 87 1.463 6,1 5,9 11,7

GVE 29 - São José do Rio Preto 7.005 254 7.259 464 7.723 3,5 6,0 9,3

GVE 30 - Jales 447 22 469 90 559 4,7 16,1 20,0

GVE 31 - Sorocaba 6.001 608 6.609 673 7.282 9,2 9,2 17,6

GVE 32 - Itapeva 374 24 398 37 435 6,0 8,5 14,0

GVE 33 - Taubaté 4.100 462 4.562 483 5.045 10,1 9,6 18,7

GVE ignorada 43 113 156 2 158 72,4 1,3 72,8

Total 195.049 9.883 204.932 12.435 217.367 4,8 5,7 10,3

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal** DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm³

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12 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 3. Casos notificados de aids e Taxa de Incidência por 100 mil habitantes-ano* (TI), segundo ano de diag-nóstico, sexo e razão de sexo,estado de São Paulo, 1980 a 2012**

Ano de Diagnóstico

SexoTotal Razão de Sexo

Homens Mulheres Ignorado***

N TI N TI N N TI M/F

1980 1 0,0 - - - 1 0,0 - -

1981 - - - - - - - - -

1982 8 0,1 - - - 8 0,0 - -

1983 24 0,2 1 0,0 - 25 0,1 241 24,00

1984 81 0,6 4 0,0 - 85 0,3 201 20,25

1985 341 2,5 10 0,1 - 351 1,3 341 34,10

1986 594 4,2 34 0,2 - 628 2,2 171 17,47

1987 1.416 9,9 165 1,1 - 1.581 5,5 91 8,58

1988 2.257 15,4 385 2,6 - 2.642 9,0 61 5,86

1989 3.014 20,2 541 3,6 - 3.555 11,8 61 5,57

1990 4.485 29,4 878 5,6 - 5.363 17,4 51 5,11

1991 5.815 37,4 1.306 8,2 1 7.122 22,7 41 4,45

1992 6.870 43,4 1.801 11,1 1 8.672 27,1 41 3,81

1993 7.270 45,2 2.117 12,8 1 9.388 28,8 31 3,43

1994 7.443 45,4 2.314 13,7 3 9.760 29,4 31 3,22

1995 7.684 46,1 2.782 16,2 2 10.468 30,9 31 2,76

1996 7.958 47,0 3.336 19,1 - 11.294 32,8 21 2,39

1997 7.942 46,1 3.922 22,0 2 11.866 33,8 21 2,02

1998 8.155 46,5 4.328 23,8 1 12.484 35,0 21 1,88

1999 7.222 40,5 3.843 20,7 2 11.067 30,4 21 1,88

2000 6.868 37,9 3.798 20,1 1 10.667 28,8 21 1,81

2001 6.416 35,0 3.807 19,9 3 10.226 27,3 21 1,69

2002 6.581 35,5 3.853 19,9 1 10.435 27,5 21 1,71

2003 6.275 33,5 3.749 19,1 - 10.024 26,1 21 1,67

2004 5.601 29,6 3.330 16,8 - 8.931 23,0 21 1,68

2005 5.481 28,6 3.336 16,6 - 8.817 22,5 21 1,64

2006 5.383 27,8 3.104 15,3 - 8.487 21,4 21 1,73

2007 5.211 26,7 2.868 14,0 - 8.079 20,2 21 1,82

2008 5.325 27,0 3.069 14,8 - 8.394 20,8 21 1,74

2009 5.368 27,0 2.829 13,5 - 8.197 20,1 21 1,90

2010 5.315 26,5 2.571 12,1 - 7.886 19,1 21 2,07

2011 5.270 26,0 2.436 11,4 - 7.706 18,5 21 2,16

2012 2.153 - 1.005 - - 3.158 - 21 2,14

Total 149.827 - 67.522 - 18 217.367 - 21 2,22

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal*** Casos com sexo ignorado na declaraçäo de óbito

Page 15: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 13

Tabela 4. Casos notificados de aids, segundo idade (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012*

Idade (anos)

Ano de DiagnósticoTotal

80 a 89 90 a 99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

0 - 4 244 2.901 309 283 241 186 137 125 79 69 83 81 76 79 45 4.938

5 - 9 32 458 87 97 114 120 91 63 51 32 28 13 19 17 7 1.229

10 - 12 28 120 13 25 17 20 27 26 24 24 19 21 12 10 9 395

13 - 14 33 126 10 14 10 8 15 11 11 10 16 4 17 11 3 299

15 - 19 435 1.995 147 131 140 132 104 96 96 75 109 105 78 113 34 3.790

20 - 24 1.285 10.532 811 740 715 648 514 495 468 451 489 521 559 562 245 19.035

25 - 29 1.822 21.245 1.862 1.662 1.572 1.401 1.249 1.167 1.111 1.093 1.119 1.171 1.097 1.015 443 39.029

30 - 39 3.178 38.372 4.392 4.136 4.296 4.029 3.459 3.326 3.160 2.921 2.923 2.777 2.538 2.648 1.028 83.183

40 - 49 1.264 15.434 2.095 2.180 2.289 2.384 2.239 2.364 2.304 2.211 2.313 2.190 2.123 2.052 858 44.300

50 - 59 383 4.491 696 702 767 818 823 907 873 884 977 951 1.016 881 378 15.547

60 - 69 124 1.398 212 204 212 224 213 185 256 243 246 295 275 257 87 4.431

70 e mais 21 278 30 49 53 48 56 46 50 66 67 62 69 61 21 977

Ignorada 27 134 3 3 9 6 4 6 4 - 5 6 7 - - 214

Total 8.876 97.484 10.667 10.226 10.435 10.024 8.931 8.817 8.487 8.079 8.394 8.197 7.886 7.706 3.158 217.367

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Figura 2. Tendência dos casos de aids em homens adultos, segundo categoria de

exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2011*

y = 31x + 1.271

y = -59x + 1.958 r2 = 0,84; p=0,025

y = -56x + 594

0

500

1000

1500

2000

2500

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ano de diagnóstico

de c

asos

HSH** Hetero UDI*** Linear (HSH**) Linear (Hetero)

r2 = 0,60; p=0,05

r2 = 0,94; p<0,001

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal** HSH - Homens que fazem sexo com homens*** UDI - Uso de drogas injetáveis(&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS

Page 16: Boletim Epidemiológico 2012

14 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 5. Taxa de incidência de aids por 100.000 habitantes-ano* , segundo idade (anos), sexo e ano de diagnós-tico, estado de São Paulo, 1991 a 2011**

Idade (anos)

Ano de Diagnóstico

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Homens

0 - 4 6,3 7,7 8,4 9,5 10,1 10,9 13,0 9,2 8,9 9,4 7,8 7,1 5,5 4,3 4,1 2,8 2,4 2,8 2,9 2,9 2,5

5 - 9 0,7 0,9 1,0 1,0 1,3 1,8 2,1 2,0 2,3 2,7 2,8 3,0 3,9 2,6 1,6 1,7 1,1 0,7 0,3 0,5 0,8

10 - 12 0,3 0,5 0,7 0,5 0,6 0,8 1,2 0,5 0,6 0,5 1,6 0,8 0,9 1,0 1,4 1,1 1,3 0,8 1,1 0,7 0,7

13 - 14 2,4 1,6 1,7 0,5 1,2 1,9 1,0 1,0 1,3 0,7 1,0 0,1 0,7 1,0 0,4 0,1 0,6 1,0 0,0 1,2 0,1

15 - 19 16,8 11,8 10,5 7,5 6,6 5,5 4,0 4,7 3,8 3,3 2,8 3,4 3,1 3,0 2,3 2,7 2,0 3,5 3,1 2,3 4,7

20 - 24 58,9 59,3 60,1 49,2 43,5 32,8 33,1 30,9 25,8 23,8 19,6 20,4 19,1 14,8 14,9 16,0 14,9 16,7 18,9 21,7 23,5

25 - 29 88,9 112,0 118,9 115,2 119,9 113,7 103,6 96,8 82,1 69,9 60,1 54,2 47,5 41,9 38,6 38,6 38,9 38,4 43,6 42,2 39,2

30 - 39 85,8 103,3 108,7 118,3 116,7 129,1 129,1 130,9 112,5 104,6 94,3 96,0 86,3 74,5 69,4 64,8 60,4 58,3 57,0 51,9 55,9

40 - 49 49,4 60,1 59,8 61,8 66,9 71,3 69,1 74,6 65,0 63,5 63,3 64,5 66,7 59,8 61,4 58,7 56,2 57,2 54,2 53,3 49,3

50 - 59 24,2 24,8 27,2 26,3 27,9 28,1 29,6 33,9 31,5 32,8 30,3 34,0 32,5 30,9 32,1 30,6 30,0 31,5 28,5 31,2 26,0

60 - 69 11,8 12,0 11,5 13,2 16,1 13,0 13,6 16,0 15,8 15,2 14,8 15,3 14,5 13,3 10,5 14,6 13,3 12,8 15,4 13,4 11,1

70 e mais 3,1 4,9 4,2 4,4 5,9 3,9 3,9 5,2 5,3 3,1 5,9 5,0 5,1 4,9 4,1 4,6 5,6 5,3 4,1 4,5 4,3

Sub-Total 37,4 43,4 45,2 45,4 46,1 47,0 46,1 46,5 40,5 37,9 35,0 35,5 33,5 29,6 28,6 27,8 26,7 27,0 27,0 26,5 26,0

Mulheres

0 - 4 6,8 7,6 8,3 9,5 11,6 12,3 13,7 10,4 10,2 10,0 10,2 8,5 6,8 4,8 4,4 2,7 2,5 3,2 3,1 2,8 3,3

5 - 9 0,7 1,0 1,2 0,8 1,2 1,8 2,5 2,2 2,4 2,8 3,4 4,3 3,9 3,4 2,6 1,7 1,1 1,3 0,6 0,9 0,4

10 - 12 0,1 0,2 0,2 0,4 0,7 0,5 0,8 1,4 0,5 0,8 0,9 0,9 1,1 1,7 1,2 1,3 1,1 1,1 1,0 0,5 0,3

13 - 14 0,6 0,5 0,3 0,6 0,5 0,5 0,4 0,9 1,0 0,7 1,0 1,3 0,4 1,2 1,2 1,5 0,9 1,3 0,6 1,4 1,5

15 - 19 3,4 4,7 4,3 4,4 4,4 4,7 4,8 5,6 4,4 4,8 4,5 4,4 4,3 2,9 3,2 2,8 2,4 3,0 3,2 2,4 2,1

20 - 24 17,9 22,5 24,2 20,4 21,7 26,9 26,8 27,9 24,1 22,2 22,1 19,7 17,0 13,7 12,5 9,8 9,9 10,3 9,8 8,9 7,6

25 - 29 19,4 27,9 32,8 35,3 41,0 46,8 54,8 60,2 49,1 46,6 41,8 40,3 35,2 30,5 28,0 23,8 21,6 22,5 19,3 15,9 14,7

30 - 39 14,6 20,9 25,0 28,8 33,8 43,6 49,3 55,8 48,9 45,2 44,3 45,8 44,7 36,6 35,9 34,0 30,0 31,0 27,1 24,2 22,2

40 - 49 8,8 11,3 13,5 15,7 19,2 23,1 27,1 28,8 26,3 27,0 28,6 29,9 29,7 28,8 30,3 28,9 26,3 27,6 24,8 22,1 22,6

50 - 59 3,9 5,7 7,5 7,3 10,6 12,5 13,5 15,6 13,3 15,0 15,8 14,5 17,0 16,8 18,4 16,2 15,6 17,0 16,9 15,7 13,6

60 - 69 1,9 2,7 2,7 4,1 5,5 4,6 6,3 6,9 6,4 7,9 6,8 6,4 7,5 6,9 6,3 8,0 7,4 7,5 8,3 7,9 7,8

70 e mais 0,6 0,4 0,7 1,1 2,1 0,9 1,7 1,3 1,2 1,4 1,5 2,3 1,5 2,2 1,6 1,5 2,0 2,1 2,3 2,4 1,8

Sub-Total 8,2 11,1 12,8 13,7 16,2 19,4 22,0 23,8 20,7 20,1 19,9 19,9 19,1 16,8 16,6 15,3 14,0 14,8 13,5 12,1 11,4

Ambos os sexos

0 - 4 6,6 7,6 8,4 9,5 10,8 11,6 13,3 9,8 9,6 9,7 9,0 7,8 6,1 4,6 4,2 2,7 2,4 3,0 3,0 2,8 2,9

5 - 9 0,7 1,0 1,1 0,9 1,3 1,8 2,3 2,1 2,4 2,8 3,1 3,7 3,9 3,0 2,1 1,7 1,1 1,0 0,4 0,7 0,6

10 - 12 0,2 0,4 0,5 0,5 0,7 0,7 1,0 1,0 0,6 0,7 1,3 0,9 1,0 1,3 1,3 1,2 1,2 1,0 1,1 0,6 0,5

13 - 14 1,5 1,0 1,0 0,5 0,8 1,2 0,7 1,0 1,2 0,7 1,0 0,7 0,6 1,1 0,8 0,8 0,7 1,2 0,3 1,3 0,8

15 - 19 10,0 8,3 7,4 5,9 5,5 5,0 4,4 5,2 4,1 4,0 3,6 3,9 3,7 2,9 2,7 2,8 2,2 3,2 3,1 2,4 3,4

20 - 24 38,5 41,0 42,2 34,8 32,6 29,6 29,9 29,4 25,0 23,0 20,8 20,0 18,1 14,3 13,7 12,9 12,4 13,5 14,3 15,4 15,6

25 - 29 53,7 69,4 75,3 74,8 80,0 79,6 78,9 78,3 65,4 58,2 50,9 47,2 41,3 36,2 33,2 31,1 30,2 30,4 31,4 29,0 26,9

30 - 39 49,7 61,4 66,1 72,7 74,4 85,0 88,3 92,5 80,0 74,2 68,7 70,3 65,0 55,1 52,2 49,0 44,8 44,3 41,7 37,7 38,7

40 - 49 28,9 35,3 36,3 38,3 42,5 46,2 47,5 51,1 45,1 44,7 45,4 46,6 47,5 43,7 45,2 43,2 40,7 41,8 38,9 37,1 35,4

50 - 59 13,7 14,9 17,0 16,4 18,9 19,8 21,2 24,4 22,0 23,5 22,7 23,8 24,4 23,5 24,9 23,0 22,4 23,9 22,4 23,0 19,4

60 - 69 6,5 7,0 6,8 8,3 10,4 8,4 9,6 11,1 10,7 11,3 10,5 10,5 10,7 9,8 8,2 11,0 10,1 9,9 11,5 10,4 9,3

70 e mais 1,6 2,3 2,2 2,6 3,7 2,1 2,6 2,9 2,9 2,1 3,3 3,4 3,0 3,3 2,6 2,7 3,5 3,4 3,0 3,2 2,8

Total 22,7 27,1 28,8 29,4 30,9 32,8 33,8 35,0 30,4 28,8 27,3 27,5 26,1 23,0 22,5 21,4 20,2 20,8 20,1 19,1 18,5

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Page 17: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 15

Tabela 6. Casos notificados de aids, segundo ano de diagnóstico, sexo e raça/cor, estado de São Paulo, 2004 - 2012*

Ano de Diagnóstico

Raça/CorTotal

Branca Preta Parda Amarela Indígena Sem informação

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

Homens

2004 3.058 62,3 485 9,9 922 18,8 29 0,6 3 0,1 415 8,4 4.912 100,0

2005 2.911 63,1 413 9,0 933 20,2 32 0,7 4 0,1 317 6,9 4.610 100,0

2006 2.911 64,2 413 9,1 913 20,1 23 0,5 5 0,1 269 5,9 4.534 100,0

2007 2.582 60,4 432 10,1 1.007 23,6 32 0,7 6 0,1 216 5,1 4.275 100,0

2008 2.512 60,8 417 10,1 1.011 24,5 23 0,6 1 0,0 165 4,0 4.129 100,0

2009 2.507 60,4 377 9,1 1.071 25,8 20 0,5 8 0,2 166 4,0 4.149 100,0

2010 2.405 60,5 363 9,1 1.026 25,8 27 0,7 7 0,2 148 3,7 3.976 100,0

2011 2.233 59,1 317 8,4 1.032 27,3 32 0,8 8 0,2 156 4,1 3.778 100,0

2012 591 56,3 87 8,3 322 30,7 6 0,6 3 0,3 40 3,8 1.049 100,0

Subtotal 21.710 62,0 3.304 9,4 7.915 22,6 218 0,6 42 0,1 1.852 5,3 35.041 100,0

Mulheres

2004 1.650 57,5 339 11,8 613 21,4 15 0,5 - - 252 8,8 2.869 100,0

2005 1.558 55,7 346 12,4 646 23,1 18 0,6 3 0,1 224 8,0 2.795 100,0

2006 1.475 58,7 260 10,3 593 23,6 11 0,4 3 0,1 172 6,8 2.514 100,0

2007 1.262 56,4 265 11,8 599 26,8 14 0,6 2 0,1 96 4,3 2.238 100,0

2008 1.281 54,7 290 12,4 655 28,0 9 0,4 5 0,2 102 4,4 2.342 100,0

2009 1.132 54,8 229 11,1 605 29,3 10 0,5 3 0,1 85 4,1 2.064 100,0

2010 1.005 55,1 214 11,7 521 28,6 18 1,0 1 0,1 65 3,6 1.824 100,0

2011 889 53,5 170 10,2 518 31,2 12 0,7 2 0,1 71 4,3 1.662 100,0

2012 224 49,8 54 12,0 148 32,9 4 0,9 1 0,2 19 4,2 450 100,0

Subtotal 10.252 56,0 2.113 11,5 4.750 25,9 107 0,6 19 0,1 1.067 5,8 18.308 100,0

Ambos os sexos

2004 4.708 60,5 824 10,6 1.535 19,7 44 0,6 3 0,0 667 8,6 7.781 100,0

2005 4.469 60,4 759 10,2 1.579 21,3 50 0,7 7 0,1 541 7,3 7.405 100,0

2006 4.386 62,2 673 9,5 1.506 21,4 34 0,5 8 0,1 441 6,3 7.048 100,0

2007 3.844 59,0 697 10,7 1.606 24,7 46 0,7 8 0,1 312 4,8 6.513 100,0

2008 3.793 58,6 707 10,9 1.666 25,7 32 0,5 6 0,1 267 4,1 6.471 100,0

2009 3.639 58,6 606 9,8 1.676 27,0 30 0,5 11 0,2 251 4,0 6.213 100,0

2010 3.410 58,8 577 9,9 1.547 26,7 45 0,8 8 0,1 213 3,7 5.800 100,0

2011 3.122 57,4 487 9,0 1.550 28,5 44 0,8 10 0,2 227 4,2 5.440 100,0

2012 815 54,4 141 9,4 470 31,4 10 0,7 4 0,3 59 3,9 1.499 100,0

Total 32.186 59,4 5.471 10,1 13.135 24,2 335 0,6 65 0,1 2.978 5,5 54.170 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Nota: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal

Page 18: Boletim Epidemiológico 2012

16 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabe

la 7

. Cas

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otific

ados

de

aids

em

indi

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9 an

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2012

*

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200

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0820

0920

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12

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N(%

)N

(%)

N(%

)N

(%)

N(%

)N

(%)

N(%

)N

(%)

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Nen

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61.

515

2,3

681

2,4

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983

1,9

360,

942

1,0

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147

1,2

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812

1,2

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1

De 1

a 3

1.67

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,618

.496

28,4

5.53

519

,345

710

,137

78,

528

16,

727

16,

724

86,

122

45,

721

85,

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a 7

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,11.

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,09.

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,51.

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1.45

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541

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De 1

2 e

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11,6

561

12,6

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10,6

520

12,8

543

13,3

577

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146

14,2

12.7

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7

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Bran

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,45.

307

18,5

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15,5

780

17,5

879

20,9

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20,0

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18,6

155

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6318

,1

Subt

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7.08

110

0,0

65.2

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28.7

1910

0,0

4.52

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0,0

4.44

910

0,0

4.20

710

0,0

4.05

010

0,0

4.09

010

0,0

3.91

810

0,0

3.71

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1.03

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131.

011

100,

0

Mul

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s

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366

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291,

352

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941

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215

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23,

6

De 1

a 3

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36,2

7.88

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,63.

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272

11,2

187

8,6

211

9,4

183

9,1

132

7,5

127

7,9

286,

413

.135

23,5

De 4

a 7

237

25,8

6.83

329

,15.

298

32,8

918

34,4

825

34,0

658

30,4

671

29,9

576

28,7

513

29,1

477

29,6

118

26,9

17.1

2430

,6

De 8

a 1

170

7,6

2.86

212

,23.

202

19,8

744

27,9

730

30,1

724

33,4

799

35,6

689

34,3

666

37,8

585

36,4

188

42,9

11.2

5920

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,641

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02.

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02.

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,91.

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,81.

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06.

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ensa

l

Page 19: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 17

Tabela 8. Casos notificados de aids em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012*

Ano de Diagnóstico

Categoria de Exposição

TotalHSH** Heterossexual UDI*** Hemofilia

Transfusão de sangue&

Acidente Profissional

Transmissão Vertical

Em Investigação

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

1980 1 100,0 - - - - - - - - - - - - - - 1 100,0

1981 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

1982 6 75,0 1 12,5 1 12,5 - - - - - - - - - - 8 100,0

1983 18 72,0 2 8,0 3 12,0 - - - - - - - - 2 8,0 25 100,0

1984 61 72,6 4 4,8 11 13,1 1 1,2 - - - - - - 7 8,3 84 100,0

1985 246 73,2 21 6,3 31 9,2 5 1,5 1 0,3 - - - - 32 9,5 336 100,0

1986 410 68,4 47 7,8 90 15,0 11 1,8 6 1,0 - - - - 35 5,8 599 100,0

1987 759 51,2 163 11,0 399 26,9 21 1,4 14 0,9 - - - - 126 8,5 1.482 100,0

1988 1.038 42,5 323 13,2 809 33,1 36 1,5 27 1,1 - - - - 212 8,7 2.445 100,0

1989 1.208 36,3 515 15,5 1.281 38,5 25 0,8 32 1,0 - - - - 270 8,1 3.331 100,0

1990 1.461 29,9 796 16,3 2.040 41,7 36 0,7 45 0,9 - - - - 510 10,4 4.888 100,0

1991 1.687 26,1 1.266 19,6 2.742 42,4 39 0,6 68 1,1 - - - - 661 10,2 6.463 100,0

1992 1.848 23,3 1.883 23,7 3.188 40,2 28 0,4 88 1,1 - - - - 899 11,3 7.934 100,0

1993 1.632 19,2 2.354 27,7 3.196 37,7 28 0,3 71 0,8 - - - - 1.205 14,2 8.486 100,0

1994 1.605 18,1 2.649 29,9 2.946 33,3 24 0,3 63 0,7 - - - - 1.559 17,6 8.846 100,0

1995 1.562 15,9 3.105 31,7 2.910 29,7 28 0,3 95 1,0 - - 1 0,0 2.094 21,4 9.795 100,0

1996 1.710 16,1 3.849 36,3 2.852 26,9 26 0,2 64 0,6 1 0,0 1 0,0 2.098 19,8 10.601 100,0

1997 1.825 16,9 4.628 42,8 2.669 24,7 35 0,3 24 0,2 - - 2 0,0 1.625 15,0 10.808 100,0

1998 1.963 16,5 5.171 43,3 2.559 21,5 - - 2 0,0 - - 2 0,0 2.232 18,7 11.929 100,0

1999 1.697 16,5 4.795 46,6 2.000 19,4 1 0,0 - - - - 2 0,0 1.803 17,5 10.298 100,0

2000 1.576 15,6 4.858 48,2 1.817 18,0 - - - - - - 4 0,0 1.820 18,1 10.075 100,0

2001 1.495 15,8 4.798 50,7 1.444 15,3 1 0,0 1 0,0 - - 5 0,1 1.721 18,2 9.465 100,0

2002 1.572 16,9 4.884 52,5 1.242 13,3 3 0,0 - - - - 6 0,1 1.600 17,2 9.307 100,0

2003 1.482 16,7 4.878 55,1 1.107 12,5 5 0,1 - - - - 8 0,1 1.368 15,5 8.848 100,0

2004 1.365 18,0 4.236 55,8 794 10,5 2 0,0 1 0,0 - - 10 0,1 1.188 15,6 7.596 100,0

2005 1.286 17,7 4.162 57,4 683 9,4 4 0,1 1 0,0 - - 5 0,1 1.112 15,3 7.253 100,0

2006 1.408 20,3 3.780 54,6 607 8,8 2 0,0 - - - - 10 0,1 1.122 16,2 6.929 100,0

2007 1.270 19,8 3.603 56,1 450 7,0 5 0,1 2 0,0 - - 11 0,2 1.083 16,9 6.424 100,0

2008 1.382 21,7 3.689 57,8 416 6,5 1 0,0 1 0,0 - - 16 0,3 877 13,7 6.382 100,0

2009 1.489 24,2 3.431 55,8 349 5,7 - - 1 0,0 - - 8 0,1 871 14,2 6.149 100,0

2010 1.474 25,7 3.209 55,9 315 5,5 - - - - - - 9 0,2 729 12,7 5.736 100,0

2011 1.459 27,1 2.881 53,5 294 5,5 - - - - - - 4 0,1 748 13,9 5.386 100,0

2012 427 28,8 792 53,4 67 4,5 - - - - - 1 0,1 196 13,2 1.483 100,0

Total 38.422 20,3 80.773 42,6 39.312 20,8 367 0,2 607 0,3 1 0,2 105 0,1 29.805 15,7 189.392 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal** HSH - Homens que fazem sexo com homens*** UDI - Uso de drogas injetáveis(&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS

Page 20: Boletim Epidemiológico 2012

18 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 9. Casos notificados de aids em homens com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012*

Ano deDiagnóstico

Categoria de Exposição

TotalHSH** Hetero UDI*** Hemofilia Transfusão de

Sangue &Transmissão

Vertical Em Investigação

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

1980 1 100,0 - - - - - - - - - - - - 1 100,0

1981 - - - - - - - - - - - - - - - -

1982 6 75,0 1 12,5 1 12,5 - - - - - - - - 8 100,0

1983 18 75,0 1 4,2 3 12,5 - - - - - - 2 8,3 24 100,0

1984 61 76,3 1 1,3 11 13,8 1 1,3 - - - - 6 7,5 80 100,0

1985 246 75,0 14 4,3 31 9,5 5 1,5 1 0,3 - - 31 9,5 328 100,0

1986 410 72,1 31 5,4 81 14,2 11 1,9 3 0,5 - - 33 5,8 569 100,0

1987 759 56,9 108 8,1 320 24,0 21 1,6 8 0,6 - - 117 8,8 1.333 100,0

1988 1.038 48,8 196 9,2 655 30,8 36 1,7 15 0,7 - - 185 8,7 2.125 100,0

1989 1.208 42,0 328 11,4 1.061 36,9 25 0,9 19 0,7 - - 234 8,1 2.875 100,0

1990 1.461 35,2 466 11,2 1.715 41,3 36 0,9 30 0,7 - - 443 10,7 4.151 100,0

1991 1.687 31,5 733 13,7 2.330 43,5 39 0,7 35 0,7 - - 533 9,9 5.357 100,0

1992 1.848 29,1 1.001 15,8 2.659 41,9 28 0,4 50 0,8 - - 760 12,0 6.346 100,0

1993 1.632 24,5 1.252 18,8 2.700 40,6 28 0,4 38 0,6 - - 999 15,0 6.649 100,0

1994 1.605 23,5 1.359 19,9 2.502 36,6 24 0,4 34 0,5 - - 1.303 19,1 6.827 100,0

1995 1.562 21,4 1.492 20,4 2.504 34,3 28 0,4 54 0,7 - - 1.656 22,7 7.296 100,0

1996 1.710 22,6 1.774 23,5 2.371 31,4 26 0,3 35 0,5 1 0,0 1.642 21,7 7.559 100,0

1997 1.825 25,0 2.020 27,6 2.228 30,5 35 0,5 10 0,1 1 0,0 1.187 16,2 7.306 100,0

1998 1.963 25,0 2.190 27,9 2.115 26,9 - - 1 0,0 1 0,0 1.587 20,2 7.857 100,0

1999 1.697 25,1 2.103 31,1 1.659 24,5 1 0,0 - - 2 0,0 1.308 19,3 6.770 100,0

2000 1.576 24,1 2.156 33,0 1.550 23,7 - - - - 3 0,0 1.252 19,2 6.537 100,0

2001 1.495 25,0 2.103 35,1 1.169 19,5 1 0,0 - - 3 0,1 1.218 20,3 5.989 100,0

2002 1.572 26,5 2.233 37,6 1.022 17,2 3 0,1 - - 2 0,0 1.104 18,6 5.936 100,0

2003 1.482 26,5 2.235 39,9 893 16,0 5 0,1 - - 3 0,1 979 17,5 5.597 100,0

2004 1.365 28,2 1.979 41,0 643 13,3 2 0,0 1 0,0 5 0,1 837 17,3 4.832 100,0

2005 1.286 28,3 1.937 42,6 567 12,5 4 0,1 - - 2 0,0 748 16,5 4.544 100,0

2006 1.408 31,5 1.759 39,3 505 11,3 2 0,0 - - 3 0,1 795 17,8 4.472 100,0

2007 1.270 30,0 1.777 42,0 387 9,1 5 0,1 1 0,0 4 0,1 788 18,6 4.232 100,0

2008 1.382 33,8 1.741 42,5 343 8,4 1 0,0 - - 7 0,2 618 15,1 4.092 100,0

2009 1.489 36,2 1.699 41,3 299 7,3 - - - - 5 0,1 624 15,2 4.116 100,0

2010 1.474 37,4 1.663 42,1 259 6,6 - - - - 3 0,1 547 13,9 3.946 100,0

2011 1.459 38,9 1.474 39,3 240 6,4 - - - - 1 0,0 574 15,3 3.748 100,0

2012 427 41,0 424 40,7 51 4,9 - - - - 1 0,1 138 13,3 1.041 100,0

Total 38.422 29,0 38.250 28,9 32.874 24,8 367 0,3 335 0,3 47 0,0 22.248 16,8 132.543 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal** HSH - Homens que fazem sexo com homens*** UDI - Uso de drogas injetáveis(&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS

Page 21: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 19

Figura 3. T endênc ia dos c as os de aids em adultos do s exo fem inino s egundo c ategoria de expos iç ão e ano de diagnós tic o, es tado de S ão P aulo, 2005 a 2011*

y = -125x + 2.314

y = -10x + 115

0

500

1000

1500

2000

2500

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ano de diagnóstico

de c

asos

H e te ro U D I** L in e a r (H e te ro ) L in e a r (U D I**)

r2 = 0,92; p<0,001

r2 = 0,76; p=0,034

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal** UDI - Uso de drogas injetáveis(&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS

Figura 4. Casos notificados e óbitos por aids segundo ano de ocorrência e estimativa do

número de pessoas vivendo com aids, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012*

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

19801981

19821983

19841985

19861987

19881989

19901991

19921993

19941995

19961997

19981999

20002001

20022003

20042005

20062007

20082009

20102011

2012

Ano

de c

asos

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

Estim

ativa

de

prev

alên

cia

Casos de Aids Óbitos segundo ano de ocorrência Nº pessoas vivendo com aids

103.172 pessoas vivendo com aids

em 2012

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Page 22: Boletim Epidemiológico 2012

20 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 10. Casos notificados de aids em mulheres com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico,estado de São Paulo, 1983 a 2012*

Ano de Diagnóstico

Categoria de Exposição

TotalHetero UDI**

Transfusão de sangue&

Acidente Profissional

Transmissão Vertical

Em Investigação

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

1983 1 100,0 - - - - - - - - - - 1 100,0

1984 3 75,0 - - - - - - - - 1 25,0 4 100,0

1985 7 87,5 - - - - - - - - 1 12,5 8 100,0

1986 16 53,3 9 30,0 3 10,0 - - - - 2 6,7 30 100,0

1987 55 36,9 79 53,0 6 4,0 - - - - 9 6,0 149 100,0

1988 127 39,7 154 48,1 12 3,8 - - - - 27 8,4 320 100,0

1989 187 41,0 220 48,2 13 2,9 - - - - 36 7,9 456 100,0

1990 330 44,8 325 44,1 15 2,0 - - - - 67 9,1 737 100,0

1991 533 48,2 412 37,3 33 3,0 - - - - 128 11,6 1.106 100,0

1992 882 55,5 529 33,3 38 2,4 - - - - 139 8,8 1.588 100,0

1993 1.102 60,0 496 27,0 33 1,8 - - - - 206 11,2 1.837 100,0

1994 1.290 63,9 444 22,0 29 1,4 - - - - 256 12,7 2.019 100,0

1995 1.613 64,5 406 16,2 41 1,6 - - 1 0,0 438 17,5 2.499 100,0

1996 2.075 68,2 481 15,8 29 1,0 1 0,0 - - 456 15,0 3.042 100,0

1997 2.608 74,5 441 12,6 14 0,4 - - 1 0,0 438 12,5 3.502 100,0

1998 2.981 73,2 444 10,9 1 0,0 - - 1 0,0 645 15,8 4.072 100,0

1999 2.692 76,3 341 9,7 - - - - - - 495 14,0 3.528 100,0

2000 2.702 76,4 267 7,5 - - - - 1 0,0 568 16,1 3.538 100,0

2001 2.695 77,5 275 7,9 1 0,0 - - 2 0,1 503 14,5 3.476 100,0

2002 2.651 78,6 220 6,5 - - - - 4 0,1 496 14,7 3.371 100,0

2003 2.643 81,3 214 6,6 - - - - 5 0,2 389 12,0 3.251 100,0

2004 2.257 81,7 151 5,5 - - - - 5 0,2 351 12,7 2.764 100,0

2005 2.225 82,1 116 4,3 1 0,0 - - 3 0,1 364 13,4 2.709 100,0

2006 2.021 82,3 102 4,2 - - - - 7 0,3 327 13,3 2.457 100,0

2007 1.826 83,3 63 2,9 1 0,0 - - 7 0,3 295 13,5 2.192 100,0

2008 1.948 85,1 73 3,2 1 0,0 - - 9 0,4 259 11,3 2.290 100,0

2009 1.732 85,2 50 2,5 1 0,0 - - 3 0,1 247 12,1 2.033 100,0

2010 1.546 86,4 56 3,1 - - - - 6 0,3 182 10,2 1.790 100,0

2011 1.407 85,9 54 3,3 - - - - 3 0,2 174 10,6 1.638 100,0

2012 368 83,3 16 3,6 - - - - - - 58 13,1 442 100,0

Total 42.523 74,8 6.438 11,3 272 0,5 1 0,0 58 0,1 7.557 13,3 56.849 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal** UDI - Uso de drogas injetáveis(&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS

Page 23: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 21

Tabela 11. Casos notificados de aids, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, Taxa de Letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, Taxa de Mortalidade por 100 mil habitantes-ano* (TM) e número de pessoas vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de Säo Paulo, 1980 a 2012**

Ano de Diagnóstico

Casos de AidsÓbitos reportados ao

ano de diagnósticoÓbitos segundo

ano de ocorrênciaPessoas vivendo

com aids

N N % (TL) N TM N

1980 1 1 100,0 - - 1

1981 - - - 1 0,00 -

1982 8 8 100,0 2 0,01 6

1983 25 23 92,0 14 0,05 17

1984 85 73 85,9 49 0,18 53

1985 351 294 83,8 179 0,65 225

1986 628 523 83,3 319 1,13 534

1987 1.581 1.371 86,7 794 2,75 1.321

1988 2.642 2.345 88,8 1.512 5,12 2.451

1989 3.555 3.179 89,4 2.387 7,92 3.619

1990 5.363 4.726 88,1 3.657 11,88 5.325

1991 7.122 6.349 89,1 4.846 15,42 7.601

1992 8.672 7.574 87,3 5.573 17,40 10.700

1993 9.388 8.141 86,7 6.948 21,29 13.140

1994 9.760 8.234 84,4 7.677 23,10 15.223

1995 10.468 8.418 80,4 8.366 24,72 17.325

1996 11.294 7.917 70,1 7.876 22,86 20.743

1997 11.866 7.290 61,4 6.043 17,23 26.566

1998 12.484 6.669 53,4 5.127 14,36 33.923

1999 11.067 5.659 51,1 4.849 13,34 40.141

2000 10.667 5.188 48,6 4.794 12,97 46.014

2001 10.226 4.445 43,5 4.532 12,10 51.708

2002 10.435 4.121 39,5 4.332 11,43 57.811

2003 10.024 3.490 34,8 4.277 11,16 63.558

2004 8.931 2.962 33,2 3.959 10,21 68.530

2005 8.817 2.626 29,8 3.949 10,07 73.398

2006 8.487 2.494 29,4 4.062 10,25 77.823

2007 8.079 2.370 29,3 4.095 10,23 81.807

2008 8.394 2.489 29,7 4.036 9,99 86.165

2009 8.197 2.210 27,0 4.005 9,81 90.357

2010 7.886 1.882 23,9 4.061 9,85 94.182

2011 7.706 896 11,6 1.418 3,41 100.470

2012 3.158 228 7,2 456 1,09 103.172

Total 217.367 114.195 52,5 114.195

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Page 24: Boletim Epidemiológico 2012

22 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 12. Casos notificados de aids segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012*

GVE de Residência

Ano de DiagnósticoTotal

80 a 89 90 a 99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

N N N N N N N N N N N N N N N N (%)

GVE 1 - Capital 5.113 40.588 3.690 3.656 3.697 3.638 3.132 3.226 3.093 2.930 3.007 3.013 2.900 2.741 1.164 85.588 39,4

GVE 7 - Santo André 384 5.517 564 553 578 534 556 469 435 374 456 399 379 519 197 11.914 5,5

GVE 8 - Mogi das Cruzes 211 3.426 463 382 455 452 458 416 421 406 383 365 303 349 143 8.633 4,0

GVE 9 - Franco da Rocha 47 740 54 79 91 84 96 90 97 95 75 73 74 75 25 1.795 0,8

GVE 10 - Osasco 291 4.151 527 517 550 500 459 434 458 418 350 373 432 373 157 9.990 4,6

GVE 11 - Araçatuba 47 1.118 188 153 162 137 142 142 125 153 167 101 103 113 60 2.911 1,3

GVE 12 - Araraquara 73 1.847 237 266 219 200 182 169 168 180 162 139 136 162 58 4.198 1,9

GVE 13 - Assis 42 519 60 70 76 85 71 81 62 57 60 38 44 46 31 1.342 0,6

GVE 14 - Barretos 43 1.189 121 128 112 101 94 81 105 108 122 97 118 116 31 2.566 1,2

GVE 15 - Bauru 67 1.903 212 187 258 202 156 204 189 147 166 168 174 161 74 4.268 2,0

GVE 16 - Botucatu 44 440 60 69 68 75 86 72 64 58 62 75 90 99 39 1.401 0,6

GVE 17 - Campinas 374 6.060 830 818 819 881 739 693 774 635 729 786 705 681 243 15.767 7,3

GVE 18 - Franca 49 922 90 112 113 91 71 72 129 85 93 87 86 89 28 2.117 1,0

GVE 19 - Marilia 52 814 110 94 134 100 107 106 70 71 79 79 72 82 36 2.006 0,9

GVE 20 - Piracicaba 103 2.455 350 313 351 326 250 282 264 281 270 268 229 176 113 6.031 2,8

GVE 21- Presidente Prudente 45 611 81 95 107 89 93 88 81 79 106 69 87 91 37 1.759 0,8

GVE 22 - Presidente Venceslau 13 160 26 35 45 33 36 29 43 38 42 32 57 36 17 642 0,3

GVE 23 - Registro 12 258 35 36 27 47 51 47 38 36 37 32 35 35 15 741 0,3

GVE 24 - Ribeirão Preto 304 4.185 488 459 401 350 337 290 292 322 318 305 281 295 93 8.720 4,0

GVE 25 - Santos 894 7.293 655 582 580 539 508 502 382 484 480 532 437 375 180 14.423 6,6

GVE 26- São João da Boa Vista 34 833 133 133 137 152 99 111 87 110 119 73 103 88 41 2.253 1,0

GVE 27 - São José dos Campos 116 2.580 339 299 339 248 237 235 214 198 189 206 209 168 60 5.637 2,6

GVE 28 - Cara-guatatuba 12 516 98 105 74 91 69 82 51 51 93 77 51 65 28 1.463 0,7

GVE 29 - São José do Rio Preto 218 3.710 410 340 353 363 291 276 268 284 310 262 268 274 96 7.723 3,6

GVE 30 - Jales 10 168 32 44 25 26 32 28 32 23 21 35 34 33 16 559 0,3

GVE 31 - Sorocaba 172 3.156 444 384 343 352 296 366 306 226 265 281 298 295 98 7.282 3,4

GVE 32 - Itapeva 5 152 24 18 18 30 28 34 22 13 22 19 23 23 4 435 0,2

GVE 33 - Taubaté 100 2.153 340 288 293 284 239 175 204 203 195 197 156 145 73 5.045 2,3

GVE não classificado 1 20 6 11 10 14 16 17 13 14 16 16 2 1 1 158 0,1

Total 8.876 97.484 10.667 10.226 10.435 10.024 8.931 8.817 8.487 8.079 8.394 8.197 7.886 7.706 3.158 217.367 100,0

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Page 25: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 23

Tabela 13. Taxa de Incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano, segundo Grupo de Vigilância Epidemioló-gica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2011**

GVE de Residência

Taxa de Incidência

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI

GVE 1 - Capital 35,4 34,7 34,8 34,0 29,0 29,7 28,3 26,6 27,1 27,0 25,8 24,2

GVE 7 - Santo André 24,0 23,3 24,1 22,1 22,8 19,1 17,6 15,0 18,1 15,8 14,9 20,2

GVE 8 - Mogi Das Cruzes 20,1 16,3 19,1 18,7 18,7 16,7 16,7 15,9 14,8 13,9 11,4 13,0

GVE 9 - Franco Da Rocha 12,8 18,3 20,6 18,6 20,8 19,1 20,2 19,4 15,0 14,4 14,3 14,3

GVE 10 - Osasco 22,4 21,6 22,7 20,3 18,4 17,1 17,9 16,1 13,3 14,0 16,0 13,7

GVE 11 - Araçatuba 28,6 23,1 24,2 20,3 20,8 20,6 18,0 21,8 23,6 14,2 14,3 15,6

GVE 12 - Araraquara 27,9 31,0 25,2 22,8 20,5 18,8 18,5 19,6 17,5 14,8 14,4 17,0

GVE 13 - Assis 14,2 16,4 17,6 19,6 16,2 18,4 14,0 12,8 13,4 8,4 9,7 10,1

GVE 14 - Barretos 31,2 32,8 28,5 25,5 23,6 20,2 26,1 26,7 30,0 23,7 28,7 28,1

GVE 15 - Bauru 21,9 19,1 26,1 20,2 15,5 20,0 18,4 14,1 15,8 15,9 16,3 15,0

GVE 16 - Botucatu 12,1 13,7 13,3 14,5 16,5 13,6 12,0 10,7 11,4 13,6 16,2 17,7

GVE 17 - Campinas 24,5 23,7 23,3 24,6 20,3 18,7 20,5 16,6 18,7 19,8 17,5 16,7

GVE 18 - Franca 15,3 18,8 18,8 15,0 11,6 11,6 20,6 13,4 14,6 13,5 13,2 13,6

GVE 19 - Marília 18,8 16,0 22,7 16,8 17,9 17,6 11,6 11,7 13,0 12,9 11,7 13,3

GVE 20 - Piracicaba 28,1 24,7 27,4 25,1 19,0 21,2 19,6 20,6 19,6 19,2 16,2 12,4

GVE 21 - Presidente Prudente 20,6 23,9 26,7 22,1 22,9 21,5 19,6 19,0 25,4 16,4 20,6 21,4

GVE 22 - Presidente Venceslau 9,0 12,0 15,4 11,2 12,2 9,8 14,5 12,8 14,1 10,7 19,1 12,0

GVE 23 - Registro 13,0 13,3 9,9 17,2 18,7 17,2 13,9 13,1 13,5 11,7 12,8 12,8

GVE 24 - Ribeirão Preto 44,1 40,7 35,0 30,0 28,4 24,1 23,8 25,9 25,2 23,8 21,6 22,4

GVE 25 - Santos 44,4 38,9 38,3 35,2 32,7 31,9 24,0 30,1 29,5 32,3 26,3 22,3

GVE 26 - São João da Boa Vista 18,3 18,2 18,6 20,5 13,2 14,8 11,5 14,4 15,5 9,5 13,3 11,3

GVE 27 - São José dos Campos 39,8 34,6 38,6 27,9 26,3 25,7 23,1 21,1 19,9 21,4 21,5 17,0

GVE 28 - Caraguatatuba 43,8 45,7 31,4 37,7 27,9 32,4 19,7 19,3 34,4 27,9 18,1 22,7

GVE 29 - São José do Rio Preto 37,9 31,0 31,8 32,4 25,6 24,0 23,1 24,2 26,1 21,8 22,1 22,4

GVE 30 - Jales 12,9 17,6 10,0 10,3 12,7 11,1 12,6 9,0 8,2 13,7 13,3 12,9

GVE 31 - Sorocaba 27,1 23,0 20,2 20,4 16,9 20,6 16,9 12,3 14,2 14,9 15,6 15,2

GVE 32 - Itapeva 7,4 5,5 5,5 9,1 8,5 10,3 6,7 4,0 6,7 5,8 7,0 7,0

GVE 33 - Taubaté 37,2 31,2 31,3 30,1 25,1 18,2 21,0 20,7 19,7 19,7 15,5 14,3

GVE não classificado

Total 28,8 27,3 27,5 26,1 23,0 22,5 21,4 20,2 20,8 20,1 19,1 18,5

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Page 26: Boletim Epidemiológico 2012

24 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 14. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano em 2010, por local de residência, nos municípios selecionados para o incentivo fundo a fundo, ordenados de forma decrescente, segun-do ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012**

Município

Ano de Diagnóstico Total 2010

80-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012N (%)

N N N N N N N N N N N TI

Total Estado de São Paulo 8.876 97.484 50.283 8.817 8.487 8.079 8.394 8.197 7.886 7.706 3.158 217.367 100,0 19,1

São Paulo 5.113 40.587 17.813 3.226 3.093 2.930 3.007 3.013 2.900 2.741 1.164 85.587 39,4 25,8

Campinas 216 2.728 1.603 272 267 260 289 323 292 273 90 6.613 3,0 27,1

Santos 520 3.519 962 194 157 166 183 234 162 122 51 6.270 2,9 38,6

Ribeirão Preto 266 3.115 1.332 169 174 202 205 177 164 172 58 6.034 2,8 27,2

Guarulhos 134 2.005 1.142 208 226 202 198 193 147 186 75 4.716 2,2 12,0

São José do Rio Preto 156 2.296 918 145 135 131 166 138 134 132 45 4.396 2,0 32,9

Santo André 137 2.052 880 155 135 124 158 128 115 132 44 4.060 1,9 17,0

Sorocaba 98 1.746 800 147 120 96 93 107 105 126 29 3.467 1,6 17,9

São José dos Campos 80 1.484 904 139 118 137 118 142 137 119 39 3.417 1,6 21,8

Osasco 129 1.611 789 124 121 112 103 120 133 112 52 3.406 1,6 20,0

São Bernardo do Campo 109 1.323 702 145 133 90 129 106 124 192 60 3.113 1,4 16,2

São Vicente 166 1.363 545 96 72 95 104 101 112 79 45 2.778 1,3 33,7

Bauru 30 1.069 527 85 81 64 76 83 89 79 35 2.218 1,0 25,9

Guarujá 105 1.011 503 71 47 67 63 57 51 65 25 2.065 1,0 17,6

Taubaté 43 933 532 48 71 63 47 62 53 49 25 1.926 0,9 19,0

Piracicaba 31 827 454 91 86 92 84 79 61 66 45 1.916 0,9 16,7

Jundiaí 37 827 468 81 94 57 68 85 59 66 22 1.864 0,9 16,0

Mauá 41 778 447 61 45 47 64 53 53 73 33 1.695 0,8 12,7

Diadema 43 653 433 63 77 77 75 66 48 72 29 1.636 0,8 12,4

Araraquara 28 801 352 52 45 43 44 30 51 52 22 1.520 0,7 24,5

Carapicuíba 42 607 358 60 67 71 43 48 66 56 27 1.445 0,7 17,9

Praia Grande 40 614 356 57 48 76 43 56 40 50 27 1.407 0,6 15,3

Franca 38 655 288 44 83 55 50 45 56 50 23 1.387 0,6 17,6

Jacareí 28 654 303 58 61 45 44 48 48 29 7 1.325 0,6 22,7

Limeira 25 555 345 51 44 30 40 42 44 19 14 1.209 0,6 16,0

Presidente Prudente 36 460 292 61 43 53 66 34 54 61 20 1.180 0,5 26,0

Barretos 16 535 251 35 50 46 51 50 55 59 16 1.164 0,5 49,1

Araçatuba 18 521 288 51 55 52 53 45 30 32 17 1.162 0,5 16,5

São Carlos 24 430 301 43 56 68 45 50 44 42 13 1.116 0,5 19,8

Catanduva 29 542 246 39 32 43 36 31 31 25 12 1.066 0,5 27,5

Mogi das Cruzes 19 395 261 55 48 55 60 44 34 44 16 1.031 0,5 8,8

Marília 23 479 268 49 39 30 33 32 21 31 21 1.026 0,5 9,7

Taboão da Serra 38 444 217 44 50 44 35 36 51 33 15 1.007 0,5 20,9

São Caetano do Sul 46 499 194 26 23 27 21 30 22 25 17 930 0,4 14,7

Rio Claro 21 391 234 42 56 47 36 37 36 20 6 926 0,4 19,3

Cubatão 33 451 232 32 21 31 28 23 23 17 13 904 0,4 19,4

Barueri 18 310 252 45 50 53 46 40 41 30 12 897 0,4 17,1

Itaquaquecetuba 18 272 258 49 49 49 36 42 45 38 25 881 0,4 14,0

Americana 13 314 228 44 48 35 39 52 37 41 21 872 0,4 17,6

Caçapava 7 414 231 33 33 11 23 15 22 19 12 820 0,4 26,0

Itapevi 17 305 231 45 43 34 39 36 25 31 13 819 0,4 12,5

Itu 10 309 201 26 43 36 53 44 48 33 8 811 0,4 31,2

Bebedouro 19 444 165 14 22 28 31 17 21 23 6 790 0,4 28,0

Sumaré 12 285 174 27 54 34 22 51 34 44 21 758 0,3 14,1

Suzano 11 258 198 36 39 41 38 36 28 38 13 736 0,3 10,7

Hortolândia 1 223 220 32 42 29 35 32 34 31 6 685 0,3 17,7

Embu 18 281 186 28 36 27 22 21 23 25 8 675 0,3 9,6

Franco da Rocha 20 300 144 33 36 34 26 13 20 30 9 665 0,3 15,2

Araras 6 240 190 29 14 39 26 16 11 17 17 605 0,3 9,3

Itapetininga 12 244 170 36 23 16 22 30 20 21 10 604 0,3 13,9

Caraguatatuba 3 148 180 29 24 29 36 34 32 40 15 570 0,3 31,8

Page 27: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 25

Tabela 14. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano em 2010, por local de residência, nos municípios selecionados para o incentivo fundo a fundo, ordenados de forma decrescente, segun-do ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012**

Município

Ano de Diagnóstico Total 2010

80-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012N (%)

N N N N N N N N N N N TI

Cruzeiro 7 214 176 23 24 24 32 20 18 19 4 561 0,3 23,4

Francisco Morato 17 189 130 37 40 28 19 33 24 25 6 548 0,3 15,6

Cotia 10 193 149 31 23 24 14 21 32 24 14 535 0,2 15,9

Ferraz de Vasconcelos 13 222 150 31 15 21 22 19 17 15 3 528 0,2 10,1

Guaratinguetá 11 212 152 20 25 22 31 22 16 10 6 527 0,2 14,3

Bragança Paulista 14 198 139 27 23 20 27 19 29 19 10 525 0,2 19,8

Votuporanga 5 232 128 24 16 23 27 11 17 22 6 511 0,2 20,1

Jaboticabal 13 228 121 19 15 14 16 22 15 17 3 483 0,2 20,9

Moji-Mirim 9 178 149 25 20 22 23 13 9 17 8 473 0,2 10,4

Ourinhos 12 162 134 32 18 18 19 20 13 19 10 457 0,2 12,6

Taquaritinga 7 234 112 19 11 14 13 16 12 10 4 452 0,2 22,2

Tatuí 12 186 133 20 17 13 13 9 15 19 14 451 0,2 14,0

São Sebastião 5 199 117 24 15 10 27 25 10 12 6 450 0,2 13,6

Atibaia 17 207 90 26 22 14 11 16 21 17 6 447 0,2 16,6

Sertãozinho 4 201 113 16 23 15 14 13 24 13 9 445 0,2 21,8

Pindamonhangaba 8 151 120 13 23 24 21 25 21 22 10 438 0,2 14,3

Assis 12 176 122 22 21 20 20 9 16 7 11 436 0,2 16,8

Itapira 2 193 128 20 12 17 13 9 19 14 5 432 0,2 27,7

Santa Bárbara d’Oeste 5 111 119 20 22 23 36 32 20 30 7 425 0,2 11,1

Botucatu 22 134 94 13 18 16 13 24 20 36 13 403 0,2 15,7

Lorena 8 170 102 18 16 19 19 18 15 6 7 398 0,2 18,2

Mogi-Guaçu 6 133 121 23 11 26 25 8 20 16 7 396 0,2 14,6

Indaiatuba 6 117 100 14 15 24 28 31 26 28 6 395 0,2 12,9

Itanhaém 19 128 91 27 16 16 19 25 19 21 11 392 0,2 21,9

Birigui 4 155 122 15 10 14 16 7 20 16 11 390 0,2 18,4

Jaú 9 184 77 19 20 14 13 8 17 14 6 381 0,2 13,0

Leme 3 142 106 16 16 17 22 24 15 16 4 381 0,2 16,4

Poá 9 156 91 18 17 20 17 10 19 15 5 377 0,2 17,9

Ribeirão Pires 6 165 99 15 16 9 5 9 14 15 12 365 0,2 12,4

Várzea Paulista 4 165 93 18 17 11 15 12 14 6 8 363 0,2 13,1

Tremembé 11 194 89 8 7 13 7 10 8 8 4 359 0,2 19,5

Mirassol 4 166 103 14 12 15 8 11 7 11 7 358 0,2 13,0

Ubatuba 4 142 116 22 10 9 17 11 4 12 5 352 0,2 5,1

Itapecerica da Serra 6 119 99 15 17 14 18 10 20 15 5 338 0,2 13,1

Votorantim 12 135 81 23 14 10 10 14 17 14 3 333 0,2 15,6

Lins 6 143 82 12 12 13 14 12 12 14 5 325 0,1 16,8

Itatiba 3 94 108 17 23 11 13 12 11 20 7 319 0,1 10,9

Avaré 14 131 69 20 5 7 16 16 19 10 5 312 0,1 22,9

Monte Alto 2 119 83 11 12 19 11 9 14 10 4 294 0,1 30,0

Jandira 5 112 79 13 18 15 9 10 16 15 1 293 0,1 14,8

Andradina 4 116 76 11 12 17 16 5 4 8 9 278 0,1 7,2

Amparo 7 87 98 17 11 9 10 9 9 9 1 267 0,1 13,7

Peruíbe 8 90 73 9 10 17 20 18 10 8 3 266 0,1 16,8

São João da Boa Vista 4 61 74 16 15 15 22 19 21 16 3 266 0,1 25,1

Matão 2 95 89 9 13 19 9 10 4 11 3 264 0,1 5,2

São Roque 3 101 81 19 10 4 10 6 13 9 5 261 0,1 16,5

Paulínia 6 86 77 10 16 11 15 10 9 15 4 259 0,1 11,0

Pirassununga 5 105 78 9 4 9 9 16 9 4 2 250 0,1 12,9

Valinhos 5 74 75 10 17 8 18 10 18 14 0 249 0,1 16,9

Campo Limpo Paulista 4 102 67 12 11 11 8 9 13 7 4 248 0,1 17,6

Aparecida 0 103 69 13 11 8 5 15 7 7 6 244 0,1 20,0

Cosmópolis 4 76 74 6 18 6 17 17 15 10 1 244 0,1 25,6

Capivari 4 67 57 15 15 12 15 18 17 15 7 242 0,1 35,0

Batatais 3 91 72 9 6 12 9 15 9 9 5 240 0,1 15,9

Salto 4 74 69 12 15 9 10 12 22 9 3 239 0,1 20,9

Mairiporã 2 120 44 8 7 11 11 8 13 7 3 234 0,1 16,1

Continuação

Page 28: Boletim Epidemiológico 2012

26 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 14. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano em 2010, por local de residência, nos municípios selecionados para o incentivo fundo a fundo, ordenados de forma decrescente, segun-do ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012**

Município

Ano de Diagnóstico Total 2010

80-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012N (%)

N N N N N N N N N N N TI

Tupã 8 83 56 10 9 11 13 15 8 14 5 232 0,1 12,6

Mococa 3 116 63 9 7 5 6 4 4 7 1 225 0,1 6,0

Fernandópolis 3 65 55 13 10 12 4 22 15 15 7 221 0,1 23,2

Campos do Jordão 5 76 70 8 12 7 15 9 4 11 3 220 0,1 8,4

Mirandópolis 4 90 46 9 10 10 14 6 10 5 2 206 0,1 36,4

Mongaguá 3 72 58 14 7 6 13 10 8 7 2 200 0,1 17,3

Caieiras 6 65 45 9 7 15 15 10 11 8 4 195 0,1 12,7

Pirajuí 2 92 47 10 7 6 2 4 4 4 2 180 0,1 17,6

Arujá 6 59 54 10 10 6 6 9 6 6 2 174 0,1 8,0

Itapeva 2 68 42 13 6 7 6 8 10 8 1 171 0,1 11,4

Penápolis 3 75 35 7 8 10 11 5 6 8 1 169 0,1 10,3

Lençóis Paulista 2 57 50 15 10 1 6 4 8 6 5 164 0,1 13,0

Vinhedo 5 49 39 8 7 15 9 5 13 9 5 164 0,1 20,5

Ituverava 2 50 44 6 6 9 13 14 5 12 2 163 0,1 12,9

Porto Ferreira 2 51 50 10 8 6 10 6 3 12 5 163 0,1 5,8

Olímpia 4 58 37 11 8 9 8 3 14 5 2 159 0,1 28,0

Cajamar 2 66 41 3 7 7 4 9 6 5 3 153 0,1 9,4

Registro 3 51 36 11 6 1 8 8 6 9 4 143 0,1 11,1

Jardinópolis 1 57 33 6 7 7 7 8 7 7 2 142 0,1 18,6

Paraguaçu Paulista 9 66 27 6 7 3 7 2 5 7 3 142 0,1 11,8

Bertioga 0 45 44 2 4 10 7 8 12 6 3 141 0,1 25,3

Presidente Venceslau 5 52 29 5 8 6 4 7 10 10 1 137 0,1 26,4

Presidente Epitácio 1 31 48 10 11 5 6 9 5 8 2 136 0,1 12,1

São Joaquim da Barra 2 52 42 1 6 5 5 5 11 5 2 136 0,1 23,7

Serrana 0 55 26 7 5 5 9 9 6 10 1 133 0,1 15,5

Jaguariúna 1 38 27 5 9 11 5 4 5 3 5 113 0,1 11,3

Pederneiras 1 53 22 4 4 5 5 6 3 3 1 107 0,0 7,2

Jales 2 29 22 6 9 5 9 6 6 6 6 106 0,0 12,8

Américo Brasiliense 1 42 35 8 4 3 2 5 2 2 1 105 0,0 5,8

Vargem Grande Paulista 1 36 41 5 5 5 0 3 3 4 2 105 0,0 7,0

Garça 6 48 29 2 0 3 2 3 2 6 0 101 0,0 4,6

Santa Isabel 1 24 25 5 12 6 3 2 4 4 2 88 0,0 7,9

Guariba 0 40 22 5 6 6 1 3 1 2 1 87 0,0 2,8

Santa Fé do Sul 2 32 26 5 3 3 4 2 3 2 0 82 0,0 10,3

Promissão 3 31 12 5 4 1 5 2 2 2 1 68 0,0 5,6

Laranjal Paulista 0 28 16 1 2 2 1 1 7 4 0 62 0,0 27,8

Pariquera-Açu 1 24 10 2 3 4 5 3 3 3 1 59 0,0 16,3

São José do Rio Pardo 1 29 9 5 2 4 3 1 2 2 1 59 0,0 3,9

Sub - total 8.657 93.500 46.641 8.081 7.763 7.421 7.622 7.509 7.194 7.016 2.876 204.280 0,3

Demais municípios Estado 197 3.452 3.118 642 623 578 661 592 604 593 254 11.314 5,2

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Continuação

Page 29: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 27

Tabela 15. Óbitos e Taxas de Mortalidade por aids por 100 mil habitantes-ano*, segundo sexo e ano de ocorrên-cia, estado de São Paulo, 1985 a 2011

AnosÓbitos

Razão de SexoTaxas de Mortalidade (*)

Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

1985 69 4 73 17/1 0,5 0,0 0,3

1986 195 5 200 39/1 1,4 0,0 0,7

1987 403 31 434 13/1 2,8 0,2 1,5

1988 933 138 1.071 7/1 6,4 0,9 3,6

1989 1.429 232 1.661 6/1 9,6 1,5 5,5

1990 2.636 462 3.098 6/1 17,3 3,0 10,1

1991 3.496 722 4.218 5/1 22,5 4,5 13,4

1992 4.113 908 5.021 5/1 26,0 5,6 15,7

1993 5.163 1.270 6.433 4/1 32,1 7,7 19,7

1994 5.606 1.485 7.091 4/1 34,2 8,8 21,3

1995 5.850 1.889 7.739 3/1 35,1 11,0 22,9

1996 5.371 1.898 7.269 3/1 31,7 10,8 21,1

1997 3.983 1.553 5.536 3/1 23,1 8,7 15,8

1998 3.255 1.336 4.591 2/1 18,6 7,4 12,9

1999 3.057 1.201 4.258 3/1 17,2 6,5 11,7

2000 2.940 1.241 4.181 2/1 16,2 6,6 11,3

2001 2.752 1.210 3.962 2/1 15,0 6,3 10,6

2002 2.677 1.175 3.852 2/1 14,4 6,1 10,2

2003 2.511 1.115 3.626 2/1 13,4 5,7 9,5

2004 2.304 1.028 3.332 2/1 12,2 5,2 8,6

2005 2.351 1.134 3.485 2/1 12,3 5,7 8,9

2006 2.268 1.094 3.362 2/1 11,7 5,4 8,5

2007 2.219 1.045 3.264 2/1 11,4 5,1 8,2

2008 2.235 1.131 3.366 2/1 11,3 5,5 8,3

2009 2.128 1.102 3.230 2/1 10,7 5,3 7,9

2010 2.089 1.052 3.141 2/1 10,4 5,0 7,6

2011 2.021 985 3.006 2/1 10,0 4,6 7,2

Total 74.054 26.446 100.500 3/1

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.(*) Utilizada projeção populacional Fundação Sistema de Estadual de Análise de Dados - Fundação Seade.

Figura 5. Taxa de Mortalidade (TM) por aids por 100 mil habitantes-ano*, segundo sexo e ano de ocorrência, estado de São Paulo, 1985 a 2011

0

5

10

15

20

25

30

35

40

1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011

Ano de ocorrência

TM (p

or 1

00 h

abit

ante

s-an

o)

Homens Mulheres Total

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.(*) Utilizada projeção populacional Fundação Sistema de Estadual de Análise de Dados - Fundação Seade.

Page 30: Boletim Epidemiológico 2012

28 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 16. Óbitos por aids, segundo ano de ocorrência, ordenados de forma decrescente pelo total de óbitos de 1990 a 2011, nos 50 municípios com maior número de ocorrências, estado de São Paulo e Municípios, 1990 a 2011

Estado de São Pauloe Municípios

Óbitos por Aids, segundo ano de ocorrênciaTotal 1990 a

2011

1990 a 1999

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 No. (%)

Estado de São Paulo 55.254 4.181 3.962 3.852 3.626 3.332 3.485 3.362 3.264 3.366 3.230 3.141 3.006 97.061 100,0

São Paulo 23.234 1.379 1.245 1.210 1.139 1.018 1.025 1.069 958 1.051 1.016 939 879 36.162 37,3

Santos 2.132 119 115 78 89 59 67 68 72 88 72 77 56 3.092 3,2

Ribeirão Preto 1.812 127 117 105 80 95 97 81 80 75 68 69 66 2.872 3,0

Guarulhos 1.230 108 91 114 103 105 89 79 93 87 87 84 77 2.347 2,4

Campinas 1.359 101 95 80 80 77 85 64 65 94 57 65 69 2.291 2,4

São José do Rio Preto 1.225 89 65 68 61 72 66 58 52 70 56 50 49 1.981 2,0

Santo André 1.173 56 67 63 70 49 66 68 55 52 55 49 51 1.874 1,9

Sorocaba 998 68 69 76 65 45 63 50 50 55 60 47 48 1.694 1,7

Osasco 1.013 65 64 74 51 39 44 56 40 45 54 49 44 1.638 1,7

São José dos Campos 746 70 54 60 55 52 46 41 40 52 43 63 49 1.371 1,4

São Vicente 747 75 57 39 46 38 67 41 54 54 42 42 46 1.348 1,4

Bauru 612 52 48 56 53 46 56 48 51 41 32 38 41 1.174 1,2

São Bernardo do Campo 665 43 36 34 58 41 44 46 37 42 41 28 41 1.156 1,2

Guarujá 667 50 47 55 38 34 40 32 30 24 38 36 27 1.118 1,2

Piracicaba 512 70 61 50 56 38 37 46 38 39 26 37 33 1.043 1,1

Taubaté 567 47 41 36 40 38 42 35 36 35 39 41 42 1.039 1,1

Mauá 510 34 33 31 37 44 22 17 28 21 32 25 22 856 0,9

Araraquara 465 41 39 40 20 29 26 28 30 26 12 23 18 797 0,8

Jundiaí 409 35 35 33 33 31 31 31 21 30 25 25 16 755 0,8

Franca 362 21 38 33 35 31 33 33 26 17 22 19 28 698 0,7

Diadema 366 24 29 26 27 15 25 32 33 26 24 27 27 681 0,7

Jacareí 338 35 39 32 24 32 23 23 15 26 26 21 21 655 0,7

Carapicuíba 350 29 20 32 28 27 21 23 24 18 26 22 16 636 0,7

Barretos 311 35 33 32 37 26 26 22 19 26 24 23 20 634 0,7

Praia Grande 304 21 14 21 19 16 23 24 29 24 34 34 35 598 0,6

Catanduva 302 26 32 31 11 22 23 18 27 18 17 20 21 568 0,6

Araçatuba 283 23 21 24 21 20 21 26 24 30 23 21 14 551 0,6

Limeira 271 27 29 26 27 22 20 14 25 16 28 27 16 548 0,6

São Caetano do Sul 354 18 24 14 20 11 18 14 19 10 13 14 3 532 0,5

São Carlos 236 31 27 25 19 13 15 33 26 28 22 23 28 526 0,5

Mogi das Cruzes 237 16 30 21 19 23 33 24 21 26 20 17 24 511 0,5

Presidente Prudente 258 27 29 29 14 15 14 14 20 25 14 15 20 494 0,5

Taboão da Serra 257 12 20 20 14 18 22 18 22 14 18 16 26 477 0,5

Caçapava 228 29 26 26 25 17 13 12 9 12 20 14 13 444 0,5

Bebedouro 259 22 26 19 14 13 8 14 16 14 13 9 7 434 0,4

Rio Claro 228 23 14 16 17 17 14 15 18 10 13 14 16 415 0,4

Cubatão 235 21 13 10 16 10 13 17 13 14 15 13 12 402 0,4

Itu 178 25 20 23 11 21 6 19 15 22 21 24 9 394 0,4

Marília 213 11 19 28 12 14 13 18 16 10 11 15 12 392 0,4

Barueri 182 26 16 17 16 15 21 14 12 14 13 27 18 391 0,4

Itaquaquecetuba 171 18 14 28 17 23 21 17 15 13 20 14 14 385 0,4

Itapevi 178 17 20 18 8 20 16 12 15 12 19 10 20 365 0,4

Franco da Rocha 199 11 10 5 17 16 12 11 22 8 6 12 9 338 0,3

Suzano 153 12 11 17 22 21 15 11 16 17 15 16 12 338 0,3

Embu 160 22 16 12 17 16 15 17 10 9 15 10 6 325 0,3

Americana 121 18 16 19 14 21 14 18 11 16 16 14 21 319 0,3

Cruzeiro 100 17 19 34 18 13 22 16 15 14 11 15 10 304 0,3

Sumaré 168 13 11 8 6 9 12 20 9 10 7 17 7 297 0,3

Araras 117 13 20 18 17 17 15 11 19 17 9 13 9 295 0,3

Itapetininga 136 18 11 19 12 10 14 9 11 13 15 15 7 290 0,3

Francisco Morato 127 16 12 20 9 19 17 10 15 10 16 6 9 286 0,3

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.

Page 31: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 29

Tabela 17. Taxa de mortalidade (TM) por Aids, por 100.000 habitantes-ano*, dos municípios com TM igual ou maior que a do Estado, segundo ano de ocorrência e ordenados de forma decrescente em 2011 (entre os 150 municípios com maior número de óbitos), estado de São Paulo, 2000 a 2011

Estado de São Pauloe Municípios

No. Óbitos 1990 a 20112000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Estado de São Paulo 11,3 10,6 10,2 9,5 8,6 8,9 8,5 8,2 8,3 7,9 7,6 7,2 97.061

Pirajuí 14,9 14,7 24,2 4,8 4,7 9,3 27,6 9,1 4,5 8,9 8,8 26,4 68

Catanduva 24,6 30,0 28,9 10,2 20,2 21,0 16,4 24,4 16,2 15,2 17,7 18,5 568

Jaboticabal 23,8 17,7 14,6 16,0 13,0 17,2 7,1 17,0 14,1 18,2 14,0 18,1 273

Barretos 33,7 31,5 30,3 34,8 24,3 24,1 20,2 17,3 23,6 21,6 20,5 17,7 634

Caraguatatuba 6,4 14,8 10,8 1,2 12,6 10,0 5,4 13,8 17,7 15,2 9,9 16,6 201

Pereira Barreto 8,0 8,0 12,0 8,0 12,0 4,0 16,0 24,0 24,0 40,0 12,0 16,0 55

Itapira 19,0 23,5 17,1 16,9 29,0 16,6 13,5 13,4 10,4 7,3 13,1 16,0 231

Ourinhos 9,6 20,1 10,4 16,5 9,2 19,3 9,0 10,0 4,9 8,8 8,7 15,4 222

Caçapava 38,1 33,7 33,4 31,7 21,3 16,2 14,8 11,0 14,5 23,9 16,5 15,2 444

Taubaté 19,3 16,6 14,3 15,7 14,7 16,1 13,2 13,4 12,9 14,2 14,7 14,9 1.039

São Vicente 24,7 18,6 12,6 14,7 12,1 21,0 12,8 16,7 16,5 12,7 12,6 13,7 1.348

Santos 28,5 27,5 18,6 21,2 14,1 16,0 16,2 17,1 20,9 17,1 18,4 13,3 3.092

Praia Grande 10,9 7,0 10,2 8,9 7,3 10,1 10,3 12,0 9,7 13,4 13,0 13,1 598

Taquaritinga 25,0 30,6 15,2 24,6 9,4 16,9 11,2 14,9 7,4 16,7 7,4 13,0 193

Cruzeiro 23,1 25,7 45,8 24,1 17,3 29,2 21,1 19,7 18,3 14,3 19,5 12,9 304

Mongaguá 11,5 8,3 16,1 23,5 17,7 17,2 12,0 9,3 18,2 6,6 8,7 12,8 116

São Carlos 16,1 13,8 12,6 9,4 6,4 7,2 15,7 12,2 13,0 10,1 10,4 12,5 526

Olímpia 8,7 8,6 4,3 8,5 2,1 4,2 10,3 10,2 10,2 4,0 2,0 11,9 70

São José do Rio Preto 24,9 17,9 18,5 16,3 19,0 17,2 15,0 13,2 17,6 13,9 12,3 11,9 1.981

Bauru 16,5 15,1 17,4 16,3 14,0 16,9 14,4 15,2 12,1 9,4 11,1 11,9 1.174

Paraguaçu Paulista 2,5 2,5 2,5 2,5 7,3 7,3 9,7 0,0 9,6 2,4 4,7 11,8 69

Peruíbe 5,9 9,6 11,3 18,5 7,3 21,5 14,1 8,7 15,5 10,2 10,1 11,6 132

Mogi Guaçu 4,8 4,8 7,1 5,5 7,7 4,6 3,0 5,2 7,4 5,9 7,3 11,6 167

Moji Mirim 9,8 7,3 10,9 15,7 1,2 13,1 11,8 10,6 9,4 4,7 9,3 11,5 180

Ubatuba 12,0 13,2 17,3 7,1 13,9 10,9 9,4 13,2 11,7 7,7 2,5 11,3 172

Lins 7,6 7,5 10,4 11,8 11,7 17,4 10,1 8,6 8,5 8,5 7,0 11,1 171

Ribeirão Preto 25,2 22,7 20,0 15,0 17,4 17,5 14,3 13,9 12,8 11,5 11,4 10,8 2.872

Monte Alto 18,4 15,9 15,8 9,0 8,9 13,3 8,8 21,8 17,4 10,8 10,7 10,7 135

Guaratinguetá 11,5 9,5 7,5 20,6 13,0 14,7 14,6 8,2 8,1 8,1 8,9 10,6 266

Taboão da Serra 6,1 9,9 9,7 6,6 8,3 9,9 8,0 9,5 6,0 7,5 6,6 10,5 477

Itararé 12,9 2,1 12,8 2,1 6,3 6,3 6,3 4,2 8,3 4,2 8,3 10,4 59

Itanhaém 11,2 8,2 1,3 10,5 3,8 12,6 13,6 9,7 4,8 17,5 17,3 10,2 146

Porto Feliz 6,6 2,2 2,2 4,3 4,3 10,6 2,1 4,2 4,1 4,1 2,0 10,2 52

Tatuí 16,1 5,3 17,7 11,3 19,2 10,0 5,9 7,7 13,4 6,6 5,6 10,1 224

Pindamonhangaba 8,0 8,6 5,4 4,5 5,2 5,8 4,3 5,7 4,9 4,1 6,8 10,1 193

Cubatão 19,4 11,9 9,0 14,3 8,9 11,4 14,8 11,2 12,0 12,7 11,0 10,0 402

Jacareí 18,3 20,2 16,4 12,1 16,0 11,4 11,3 7,3 12,5 12,4 10,0 9,9 655

Americana 9,9 8,6 10,1 7,3 10,8 7,1 9,0 5,4 7,8 7,7 6,7 9,9 319

Itapevi 10,5 12,1 10,6 4,6 11,3 8,8 6,5 7,9 6,2 9,7 5,0 9,8 365

Lençóis Paulista 9,1 12,6 0,0 10,5 8,7 12,0 3,4 3,4 8,3 4,9 1,6 9,7 77

Lorena 20,5 17,8 12,7 13,9 11,3 19,9 14,9 20,9 14,7 17,1 12,1 9,6 255

Presidente Prudente 14,3 15,2 15,0 7,2 7,6 7,0 7,0 9,9 12,2 6,8 7,2 9,6 494

Bebedouro 29,4 34,7 25,3 18,6 17,3 10,6 18,6 21,3 18,6 17,3 12,0 9,3 434

Guarujá 18,9 17,6 20,3 13,9 12,3 14,4 11,4 10,6 8,4 13,2 12,4 9,2 1.118

Andradina 9,1 9,0 10,8 9,0 9,0 5,4 10,8 5,4 12,6 5,4 7,2 9,0 120

Piracicaba 21,3 18,3 14,9 16,5 11,1 10,7 13,1 10,7 10,9 7,2 10,2 9,0 1.043

Franca 7,3 13,1 11,2 11,8 10,3 10,9 10,7 8,4 5,4 7,0 6,0 8,7 698

Aparecida 22,9 22,9 11,5 22,9 11,5 25,8 5,7 25,7 11,4 22,9 11,4 8,6 122

Araraquara 22,5 21,1 21,3 10,5 15,1 13,3 14,1 15,0 12,8 5,8 11,0 8,5 797

Rio Claro 13,7 8,2 9,3 9,8 9,7 7,9 8,4 10,0 5,5 7,1 7,5 8,5 415

Campos do Jordão 11,3 13,4 15,5 19,8 19,6 19,4 12,8 6,4 8,5 8,4 6,3 8,3 117

Birigui 11,7 9,4 7,2 7,1 11,0 7,9 4,9 6,7 6,6 3,7 11,0 8,2 188

Page 32: Boletim Epidemiológico 2012

30 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 17. Taxa de mortalidade (TM) por Aids, por 100.000 habitantes-ano*, dos municípios com TM igual ou maior que a do Estado, segundo ano de ocorrência e ordenados de forma decrescente em 2011 (entre os 150 municípios com maior número de óbitos), estado de São Paulo, 2000 a 2011

Estado de São Pauloe Municípios

No. Óbitos 1990 a 20112000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Sorocaba 13,8 13,7 14,8 12,5 8,5 11,7 9,1 9,0 9,7 10,4 8,0 8,1 1.694

Campo Limpo Paulista 6,3 7,7 9,1 10,5 5,9 7,3 7,2 5,6 5,6 8,2 5,4 8,0 117

Jardinópolis 13,0 0,0 9,4 9,2 6,0 5,9 2,9 8,4 8,3 10,8 5,3 7,9 61

São Paulo 13,2 11,8 11,4 10,6 9,4 9,4 9,8 8,7 9,5 9,1 8,3 7,8 36.162

São José dos Campos 13,0 9,9 10,8 9,7 9,0 7,9 6,9 6,6 8,5 6,9 10,0 7,7 1.371

Araçatuba 13,6 12,3 14,0 12,1 11,5 11,9 14,7 13,5 16,7 12,8 11,6 7,7 551

Santo André 8,6 10,3 9,6 10,6 7,4 9,9 10,2 8,2 7,7 8,2 7,2 7,5 1.874

Araras 12,5 19,0 16,8 15,7 15,5 13,5 9,8 16,6 14,7 7,7 11,0 7,5 295

Barueri 12,5 7,6 7,9 7,3 6,8 9,3 6,1 5,2 6,0 5,5 11,2 7,4 391

Mirassol 10,4 10,2 6,1 28,0 17,8 11,8 11,6 11,5 9,5 11,3 5,6 7,4 147

Votorantim 10,4 11,3 10,1 7,0 7,9 12,7 5,8 3,8 5,6 6,5 6,4 7,3 196

Mairiporã 8,3 4,8 6,2 6,0 8,8 4,3 2,8 6,7 5,2 3,8 3,7 7,3 145

Avaré 1,3 5,2 1,3 3,8 7,6 6,3 3,7 4,9 3,7 3,6 6,0 7,2 112

Pederneiras 2,7 18,9 0,0 5,2 5,2 7,7 10,1 7,5 9,9 4,9 2,4 7,2 64

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.*Utilizada projeção populacional Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.

Continuação

Page 33: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 31

Quadro 1. Posição da aids entre os óbitos gerais, segundo Lista Condensada de Morte, por idade (anos) e sexo, estado de São Paulo, 1996 e 2011

Idade (anos)Homens Mulheres Total

1996 2011 1996 2011 1996 2011

< 13 11º 22º 10º 24º 11º 21º

13 a 24 4º 7º 3º 9º 4º 7º

25 a 34 2º 4º 1º 2º 2º 3º

35 a 44 2º 5º 2º 3º 1º 3º

45 a 54 7º 6º 10º 10º 8º 6º

55 e + 33º 32º 43º 41º 43º 41º

Total 6º 16º 9º 18º 8º 18º

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.

Quadro 2. Óbitos por aids, segundo Lista Condensada de Morte, sexo e grupos de idade, estado de São Paulo, 2011

Posição Causas de morte no sexo masculino (1) Óbitos % Posição Causas de morte no sexo feminino (1) Óbitos %

Total de Óbitos Masculinos de 25 a 34 anos 7.499 100,0 Total de Óbitos Femininos de 25 a 34 anos 2.703 100,0

1º 1-102 Agressões 1.505 20,1 1º 1-096 Acidentes de transporte 242 9,0

2º 1-096 Acidentes de transporte 1.490 19,9 2º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 209 7,7

3º 1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente 444 5,9 3º 1-102 Agressões 137 5,1

4º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 392 5,2 4º 1-087 Gravidez, parto e puerpério 119 4,4

5º 1-074 Pneumonia 200 2,7 5º 1-069 Doenças cerebrovasculares 111 4,1

5º 1-080 Doenças do fígado 200 2,7 6º 1-036 Neoplasia maligna da mama 108 4,0

7º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 163 2,2 7º 1-074 Pneumonia 86 3,2

8º 1-098 Afogamento e submersão acidentais 154 2,1 8º 1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente 84 3,1

9º 1-069 Doenças cerebrovasculares 103 1,4 9º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 63 2,3

10º 1-097 Quedas 93 1,2 10º 1-037 Neoplasia maligna do colo do útero 61 2,3

Total de Óbitos Masculinos de 35 a 44 anos 10.603 100,0 Total de Óbitos Femininos de 35 a 44 anos 4.932 100,0

1º 1-096 Acidentes de transporte 1.112 10,5 1º 1-069 Doenças cerebrovasculares 418 8,5

2º 1-102 Agressões 922 8,7 2º 1-036 Neoplasia maligna da mama 413 8,4

3º 1-080 Doenças do fígado 841 7,9 3º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 341 6,9

4º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 755 7,1 4º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 295 6,0

5º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 698 6,6 5º 1-096 Acidentes de transporte 175 3,5

6º 1-069 Doenças cerebrovasculares 410 3,9 6º 1-074 Pneumonia 168 3,4

7º 1-074 Pneumonia 374 3,5 7º 1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus 115 2,3

8º 1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente 351 3,3 8º 1-080 Doenças do fígado 114 2,3

9º 1-056 Transtornos mentais e comportamentais devi-dos ao uso de substâncias psicoativas 229 2,2 9º 1-037 Neoplasia maligna do colo do útero 109 2,2

10º 1-097 Quedas 164 1,5 10º 1-102 Agressões 104 2,1

Total de Óbitos Masculinos de 45 a 54 anos 18.639 100,0 Total de Óbitos Femininos de 45 a 54 anos 9.859 100,0

1º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 2.250 12,1 1º 1-069 Doenças cerebrovasculares 947 9,6

2º 1-080 Doenças do fígado 1.650 8,9 2º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 872 8,8

3º 1-069 Doenças cerebrovasculares 1.079 5,8 3º 1-036 Neoplasia maligna da mama 751 7,6

4º 1-096 Acidentes de transporte 954 5,1 4º 1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus 337 3,4

5º 1-074 Pneumonia 815 4,4 4º 1-074 Pneumonia 337 3,4

6º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 569 3,1 6º 1-034 Neoplasia maligna da traquéia, brônquios

e dos pulmões 330 3,3

7º 1-102 Agressões 453 2,4 7º 1-066 Doenças hipertensivas 294 3,0

8º 1-052 Diabetes mellitus 416 2,2 8º 1-052 Diabetes mellitus 286 2,9

9º 1-066 Doenças hipertensivas 410 2,2 9º 1-080 Doenças do fígado 275 2,8

10º 1-027 Neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe 365 2,0 10º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência

humana (HIV) 252 2,6

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.Nota: (1) Classificação Internacional de Doenças - OMS.

Page 34: Boletim Epidemiológico 2012

32 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

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Page 35: Boletim Epidemiológico 2012

No período de 1984 até junho de 2012 foram registrados, no estado de São Paulo, 6.562 casos de aids em menores de 13 anos de idade. Deste total, 5.657 casos foram notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), mais 339 foram conhecidos a partir do Sistema de Mortalidade da Fundação SEADE e outros 566 pelos Sistemas de Controle Laboratorial e de Medicamentos do De-partamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais (DN) do Ministério da Saúde – SISCEL e SICLOM.

O SINAN apresentou, portanto, uma sub-notificação de 13,9% dos casos, mas que têm sido resgatados por meio desses outros registros, desde 2010. Vale lembrar que somente a partir de 2004, ocorre a inclusão do critério excepcional óbito na definição de caso para menores de 13 anos de idade. Esse percentual de subnotificação variou de menos de 10% nos Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) de São José dos Campos, São José do Rio Preto e Itapeva, até mais de 20% nos GVE de Santo André, Bauru e Caraguatatuba. Fatores como a existência de serviços de referên-cia para assistência ao parto e ao recém nascido na região, agilidade no fluxo de informação, entre outros, influenciam esses números.

Aqueles casos informados por meio das Declarações de Óbito, dos sistemas de registro laboratorial e de dispensação de medicamentos são investigados junto à rede de serviços de vigi-lância epidemiológica e à medida que a investi-gação é concluída, são notificados no SINAN, po-rém, já estão incluídos na base de dados estadual (BIPAIDS) para cálculo de taxas de incidência por sexo, idade e local de residência, neste boletim.

Perfil epidemiológico das crianças com aids no estado de São Paulo

Dos 6.562 casos de aids em crianças, 75,3% tinham menos de cinco anos de idade, 18,7% entre cinco a nove anos e em 6% o diagnóstico de aids ocorreu entre 10 e 12 anos de idade (Tabela 1).

Desde 1984, a taxa de incidência (TI) em me-nores de 13 anos apresentou elevação e atingiu seu pico em 1997, com 6,2 casos por 100.000 crianças

menores de 13 anos de idade-ano. Desde então, a tendência decrescente permanece, com média de 5% de queda ao ano e uma estabilização em tor-no de 1,6 nos últimos cinco anos (1,4 por 100 mil crianças menores de 13 anos em 2011) (Tabela 1). As crianças menores de cinco anos de idade são o grupo com maiores TI, com crescimento até 1997, quando chegou a 13,3. A partir daí, teve uma queda sistemática, permanecendo porém em torno de 2,5 desde 2006 (Tabela 1 e Figura 1).

A TI nas crianças com idade de 5 a 9 anos apresentou elevação até 2003, atingindo o pico de 3,9 casos por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano. Foi observada uma diminuição de 85% na comparação dos anos 2004 e 2009 (de 3,0 casos para 0,4 por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano) (Tabela 1 e Figura 1).

No grupo etário de 10 a 12 anos, a TI manteve-se razoavelmente estável, apresentan-do pequenas alterações até o ano 2000 e uma tendência à estabilidade, desde 2004, estando em média, abaixo de um caso para cada 100.000 crianças de 10 a 12 anos de idade-ano.

Os diagnósticos tardios de aids ainda são um importante problema em nosso Estado, mas o ado-ecimento em idades mais avançadas, decorrente do prolongamento do período de incubação com o uso da TARV e o diagnóstico e acompanhamento mais precoce dos casos de crianças portadoras do HIV pode explicar essas notificações após os 10 anos de idade, assim como os 105 casos diagnosticados após os 13 anos de idade (Tabela 3). Essas ocorrên-cias não significam que essas pessoas, com certeza, tenham permanecido desconhecidas do sistema de saúde até essa idade. Não obstante, todas as ocasi-ões devem ser aproveitadas para se reforçar o lem-brete da importância de realização da testagem para o HIV nos filhos até 20 anos de idade de pessoas que vivem com HIV/aids (Nota Técnica Nº 34/2010 UAT/DST-AIDS e HEPATITES VIRAIS/SVS/MS), como medi-da de prevenção e diagnóstico precoce.

Dos 5.528 casos de aids notificados no SI-NAN, a principal categoria de exposição entre me-nores de 13 anos foi a transmissão vertical do HIV, com 88,5% dos casos no período analisado. Se so-mados os casos de maiores de 13 anos notificados

AIDS em menores de 13 anos

Page 36: Boletim Epidemiológico 2012

34 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

com essa categoria de exposição, são 5.114 ca-sos notificados como transmissão vertical, desde 1984. Além desses, persistem entre as crianças de menos de 13 anos com diagnóstico de aids, mes-mo após investigação, desde 1988, 10 casos de violência sexual, pois se trata de crianças menores de 14 anos, e seis casos de uso de droga injetá-vel. Embora até 2002 tenham sido registrados 108 casos por transfusão sanguínea, não houve mais nenhuma ocorrência desse tipo até 2012. Ainda persistem cerca de 8% dos casos em crianças sem elucidação da categoria de exposição (Tabela 2).

Crianças vivendo com aids

O número de “crianças vivendo com aids” tem sido estimado, ano a ano, subtraindo-se os óbitos ocorridos em cada ano do total de casos de aids daquele ano, adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Este cálculo foi pos-sível graças à atualização da situação de vida dos casos notificados permitida pelo relacionamento das bases de dados SINAN-aids criança e óbitos do Sistema de Mortalidade da Fundação SEADE.

No estado de São Paulo, dos 6.562 casos de aids em menores de 13 anos de idade, 3.761 estão vivos e 2.801 (42,7%) evoluíram para o óbito (Figura 2 e Tabela 4).

Na primeira década da epidemia entre as crianças, a taxa de mortalidade (TM) apresentava aumento gradativo e atingiu seu pico em 1996, com 2,8 óbitos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Desde então, continua caindo siste-maticamente, sendo observada queda de 50% na mortalidade, quando comparados os anos de 2001 a 2010 (de 1,2 para 0,6 óbitos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano) (Tabela 4).

A introdução da TARV modificou o prog-nóstico para as crianças infectadas pelo HIV e contribuiu com importante redução da mortali-dade, trazendo por outro lado, novos desafios e demandas em todas as áreas da sociedade, com esse contingente de adolescentes e adultos jo-vens que convivem com a aids desde a infância e precisam ter garantida sua qualidade de vida e seus direitos de exercício da cidadania.

Crianças com aids nas regionais e municípios

Das 6.562 crianças com aids, as regio-

nais com maior número de casos foram: Capi-tal (38,4%), Santos (7,7%) e Campinas (6,6%) (Tabelas 5 e 6).

Em função das metas do Pacto pela Saúde no país e no Estado, de redução da taxa de inci-dência de aids em menores de cinco anos de ida-de, tendo por base o ano de 2005, esse indicador tem sido acompanhado com especial atenção. Houve uma redução desde 2005, mas observa-se um crescimento de 25% da incidência, apresen-tado em 2008, provavelmente devido à melhora na captação dos casos trazida pelo relacionamen-to dos bancos de dados de laboratório e medica-mentos (SICLOM e SISCEL) do Departamento Na-cional de DST, aids e hepatites virais. No entanto, mesmo considerando essa melhor captação, há evidências de uma estabilização dos números nos últimos cinco anos que pode evidenciar bar-reiras de mais difícil superação para o controle da transmissão vertical, como por exemplo, mulhe-res em situação de rua, usuárias e parceiras de usuários de droga e outros grupos de maior vul-nerabilidade e menor acesso.

O Quadro 1 e a Figura 3 mostram o com-portamento da TI em menores de cinco anos nos 50 municípios com maior número de casos e o perfil regional. Trata-se de um evento de pe-quena magnitude numérica e, portanto, de di-fícil avaliação no conjunto dos 645 municípios paulistas, por isso, são apresentadas apenas essas 50 cidades, que respondem por 83% das ocorrências.

Enquanto no estado de São Paulo a TI de aids em crianças menores de cinco anos de idade foi de 2,8 casos por 100 mil em 2010, os GVE de Araçatuba, Barretos, Bauru, Franca, Piracicaba, Registro, Santos, Jales e Sorocaba apresentaram TI maiores do que essa media (Figura 3 e Tabela 7). Nos últimos dez anos, os GVE da Capital, de Franco da Rocha, Barretos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, Caraguatatuba, Sorocaba e Taubaté têm apresentado sistematicamente TI mais elevadas que a média para o Estado. Não se pode ignorar na análise desse comportamento, a existência de ambulatórios de referência re-gionais para o atendimento de aids pediátrico nesses locais e que acabam funcionando como pólos de atração até para a moradia das famí-lias dessas crianças, porém, ou até mesmo por esse motivo, essas regiões merecem ser avalia-das e acompanhadas com atenção.

Page 37: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 35

A Coordenação Estadual de DST/Aids de São Paulo, por meio do “Protocolo para inves-tigação dos casos HIV/aids por transmissão vertical” (Ofício Circular VE. Nº 039/2010), tem como meta investigar 100% dos casos de criança portadoras do HIV e casos de aids por transmissão vertical, diagnosticados a partir de 2008 no Estado.

Neste terceiro ano do “Plano de Elimina-ção da Transmissão Vertical do HIV e da Sífi-lis”, cada caso de aids por transmissão vertical tem sido considerado um evento sentinela no Estado, a ser investigado com objetivo de res-

ponder às perguntas sobre a sua evitabilidade e as oportunidades perdidas que levaram à sua ocorrência. E esse é o desafio que continua co-locado para cada profissional, cada serviço, cada município e cada GVE, até 2015, quando se es-pera conseguir a eliminação de novas infecções de crianças pelo HIV.

Referências

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saú-de. Programa Nacional de DST e Aids. Critérios de definição de casos de AIDS em adultos e crianças. Brasília, DF;2004.

Tabela 1. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 13 anos de idade por 100 mil habi-tantes-ano, segundo a idade (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012**

Ano de Diagnóstico

Idade Total

0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 13 anos

N TI N TI N TI N TI

1984 - - 1 0,0 - - 1 0,0

1985 4 0,1 1 0,0 1 0,1 6 0,1

1986 5 0,2 5 0,2 4 0,2 14 0,2

1987 46 1,5 6 0,2 4 0,2 56 0,7

1988 89 2,8 7 0,2 7 0,4 103 1,3

1989 100 3,2 12 0,4 12 0,6 124 1,5

1990 158 5,1 21 0,6 15 0,8 194 2,3

1991 203 6,6 24 0,7 4 0,2 231 2,7

1992 238 7,6 33 1,0 7 0,4 278 3,3

1993 261 8,4 36 1,1 9 0,5 306 3,6

1994 297 9,5 30 0,9 9 0,5 336 4,0

1995 341 10,8 41 1,3 13 0,7 395 4,7

1996 366 11,6 57 1,8 13 0,7 436 5,2

1997 422 13,3 74 2,3 20 1,0 516 6,2

1998 311 9,8 67 2,1 19 1,0 397 4,7

1999 304 9,6 75 2,4 11 0,6 390 4,7

2000 309 9,7 87 2,8 13 0,7 409 4,9

2001 283 9,0 97 3,1 25 1,3 405 4,9

2002 241 7,8 114 3,7 17 0,9 372 4,5

2003 186 6,1 120 3,9 20 1,0 326 4,0

2004 137 4,6 91 3,0 27 1,3 255 3,2

2005 125 4,2 63 2,1 26 1,3 214 2,7

2006 79 2,7 51 1,7 24 1,2 154 2,0

2007 69 2,4 32 1,1 24 1,2 125 1,6

2008 83 3,0 28 1,0 19 1,0 130 1,7

2009 81 3,0 13 0,4 21 1,1 115 1,5

2010 76 2,8 19 0,7 12 0,6 107 1,4

2011 79 2,9 17 0,6 10 0,5 106 1,4

2012 45 - 7 - 9 - 61 -

Total 4.938 1.229 395 6.562

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites ViraisNotas:* Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Page 38: Boletim Epidemiológico 2012

36 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 2. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012*

Ano de Diagnóstico

Categoria de Exposição

TotalHomossexual Heterossexual UDI** Hemofilia

Transfusão Sanguínea&

Transmissão Vertical

Em Investigação

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

1984 - - - - - - 1 100,0 - - - - - - 1 100,0

1985 - - - - - - 4 80,0 1 20,0 - - - - 5 100,0

1986 - - - - - - 7 53,8 4 30,8 - - 2 15,4 13 100,0

1987 - - - - - - 12 23,5 10 19,6 25 49,0 4 7,8 51 100,0

1988 1 1,0 - - 2 2,0 4 4,1 17 17,3 66 67,3 8 8,2 98 100,0

1989 - - - - 1 0,9 9 8,0 12 10,6 83 73,5 8 7,1 113 100,0

1990 1 0,6 - - 1 0,6 16 9,1 10 5,7 134 76,1 14 8,0 176 100,0

1991 - - - - - - 4 1,9 10 4,7 190 88,4 11 5,1 215 100,0

1992 - - - - - - 4 1,6 13 5,3 212 85,8 18 7,3 247 100,0

1993 - - - - 1 0,4 3 1,1 9 3,3 233 86,3 24 8,9 270 100,0

1994 - - - - - - 1 0,3 7 2,3 267 89,6 23 7,7 298 100,0

1995 - - - - - - 2 0,5 8 2,2 328 89,6 28 7,7 366 100,0

1996 - - - - - - 1 0,2 4 1,0 379 90,5 35 8,4 419 100,0

1997 - - 1 0,2 - - - - - - 445 95,9 18 3,9 464 100,0

1998 - - - - - - - - - - 350 92,3 29 7,7 379 100,0

1999 - - 1 0,3 - - 1 0,3 - - 340 91,4 30 8,1 372 100,0

2000 - - - - - - - - 1 0,3 347 87,2 50 12,6 398 100,0

2001 - - - - 1 0,3 1 0,3 1 0,3 340 89,2 38 10,0 381 100,0

2002 - - - - - - - - 1 0,3 256 88,3 33 11,4 290 100,0

2003 - - 1 0,4 - - - - - - 238 88,5 30 11,2 269 100,0

2004 1 0,5 1 0,5 - - - - - - 170 91,9 13 7,0 185 100,0

2005 - - - - - - - - - - 146 96,1 6 3,9 152 100,0

2006 - - - - - - - - - - 106 89,1 13 10,9 119 100,0

2007 - - - - - - - - - - 86 96,6 3 3,4 89 100,0

2008 - - 1 1,1 - - - - - - 83 93,3 5 5,6 89 100,0

2009 - - - - - - - - - - 58 90,6 6 9,4 64 100,0

2010 - - 1 1,6 - - - - - - 63 98,4 - - 64 100,0

2011 - - 1 1,9 - - - - - - 50 92,6 3 5,6 54 100,0

2012* - - - - - - - - - - 14 87,5 2 12,5 16 100,0

Total 3 0,1 7 0,1 6 0,1 70 1,2 108 1,9 5009 88,5 454 8,0 5657 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas:*Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal** UDI - Uso de drogas injetáveis(&) Todos os casos por transfusão de sangue são reinvestigados de acordo com o algoritmo do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais-MS

Page 39: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 37

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Page 40: Boletim Epidemiológico 2012

38 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 4. Casos notificados em menores de 13 anos de idade, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, taxa de letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, taxa de mortalidade por 100 mil habitantes-ano* (TM), e estimativa do número de crianças vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012**

Ano de Diagnóstico Casos por ano de diagnóstico

Óbitos reportados ao ano de diagnóstico Óbitos por ano de ocorrência Crianças vivendo

com aids

N N TL (%) N TM* N

1984 1 1 100,0 1 0,0 -

1985 6 6 100,0 2 0,0 4

1986 14 11 78,6 6 0,1 12

1987 56 50 89,3 31 0,4 37

1988 103 83 80,6 52 0,6 88

1989 124 109 87,9 92 1,1 120

1990 194 152 78,4 115 1,4 199

1991 231 185 80,1 136 1,6 294

1992 278 207 74,5 180 2,1 392

1993 306 230 75,2 182 2,2 516

1994 336 230 68,5 206 2,4 646

1995 395 236 59,7 230 2,7 811

1996 436 237 54,4 238 2,8 1.009

1997 516 250 48,4 225 2,7 1.300

1998 397 167 42,1 159 1,9 1.538

1999 390 132 33,8 144 1,7 1.784

2000 409 122 29,8 119 1,4 2.074

2001 405 99 24,4 101 1,2 2.378

2002 372 83 22,3 93 1,1 2.657

2003 326 46 14,1 69 0,8 2.914

2004 255 31 12,2 63 0,8 3.106

2005 214 20 9,3 61 0,8 3.259

2006 154 22 14,3 43 0,5 3.370

2007 125 21 16,8 62 0,8 3.433

2008 130 26 20,0 67 0,9 3.496

2009 115 22 19,1 60 0,8 3.551

2010 107 16 15,0 43 0,6 3.615

2011 106 4 3,8 12 0,2 3.709

2012** 61 3 4,9 9 ... 3.761

Total 6.562 2.801 42,7 2.801

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Page 41: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 39

Tabela 5. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológi-ca (GVE) de residência, e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012*

GVE de Residência

Ano de DiagnósticoTotal

84 a 89 90 a 99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

N N N N N N N N N N N N N N N N (%)

GVE 1 - Capital 151 1.404 137 131 126 136 95 68 59 53 33 41 34 34 21 2.523 38,4

GVE 7 - Santo Andre 16 186 21 28 25 23 10 15 - 6 8 3 4 7 5 357 5,4

GVE 8 - Mogi das Cruzes 6 141 23 25 27 17 17 18 11 7 7 8 3 8 4 322 4,9

GVE 9 - Franco da Rocha 2 28 3 7 6 6 9 7 4 1 2 - 1 2 1 79 1,2

GVE 10 - Osasco 20 171 32 35 23 21 8 11 15 6 12 5 5 7 4 375 5,7

GVE 11 - Araçatuba 7 30 - 3 3 2 2 3 - 2 3 1 2 - - 58 0,9

GVE 12 - Araraquara 1 69 7 6 3 2 2 3 1 1 1 3 1 2 1 103 1,6

GVE 13 - Assis 4 15 - 2 1 - 2 3 2 - - - 1 1 - 31 0,5

GVE 14 - Barretos - 32 7 4 4 4 1 5 3 - 1 - 3 1 1 66 1,0

GVE 15 - Bauru 2 63 7 10 7 1 7 1 2 2 1 2 3 3 2 113 1,7

GVE 16 - Botucatu 3 15 3 2 3 1 - 2 - 2 3 - 1 1 1 37 0,6

GVE 17 - Campinas 9 215 25 33 28 27 17 15 9 12 7 13 9 14 2 435 6,6

GVE 18 - Franca 1 31 1 3 5 3 1 2 5 1 2 1 3 1 1 61 0,9

GVE 19 - Marilia - 38 4 1 2 3 3 - - - - - - - 1 52 0,8

GVE 20 - Piracicaba 2 86 12 9 9 11 11 8 6 5 5 3 5 1 5 178 2,7

GVE 21 - Presidente Prudente 1 15 3 5 2 3 1 1 - - 3 1 - - 1 36 0,5

GVE 22 - Presidente Venceslau 1 4 2 1 1 1 - 1 - - 1 - - - - 12 0,2

GVE 23 - Registro 1 7 2 2 1 2 2 - 2 - 1 1 3 - 1 25 0,4

GVE 24 - Ribeirao Preto 15 164 11 17 22 6 12 5 3 2 8 5 1 4 - 275 4,2

GVE 25 - Santos 39 265 38 18 20 16 19 16 10 5 18 16 11 6 6 503 7,7

GVE 26 - Sao Joao da Boa Vista 1 32 4 5 1 2 5 - - 1 2 - 2 1 1 57 0,9

GVE 27 - São José dos Campos 3 100 14 16 17 10 10 6 4 - 5 1 4 2 1 193 2,9

GVE 28 - Caraguatatuba - 26 4 3 3 3 - 1 3 3 1 1 - - - 48 0,7

GVE 29 - São José do Rio Preto 7 114 17 12 4 5 4 2 3 2 2 2 2 3 - 179 2,7

GVE 30 - Jales - 11 2 3 1 - - 1 1 2 - - 2 2 - 25 0,4

GVE 31 - Sorocaba 7 129 18 12 11 10 8 15 10 7 3 5 7 4 2 248 3,8

GVE 32 - Itapeva 1 8 1 1 - 3 - - - 2 - - - - - 16 0,2

GVE 33 - Taubaté 4 80 11 11 17 8 9 5 1 3 1 3 - 2 - 155 2,4

Total 304 3.479 409 405 372 326 255 214 154 125 130 115 107 106 61 6.562 100,0

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Page 42: Boletim Epidemiológico 2012

40 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 6. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, por local de residência, nos municípios com recursos fundo a fundo para política de incentivo às ações de DST-AIDS, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012*

Município de Residência

Ano de DiagnósticoTotal

84-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

N N N N N N N N N N N N (%)

Nº de municípios com pelo menos um caso 68 243 224 75 57 49 56 51 55 49 34 336

Americana - 5 7 - - 1 - 1 2 - - 16 0,2

Américo Brasiliense - 1 - - - - - - - - - 1 0,0

Amparo - 3 5 - - - - - 1 - - 9 0,1

Andradina - 8 3 - - - - - - - - 11 0,2

Aparecida - 4 3 1 - - - - - - - 8 0,1

Araçatuba 2 7 4 1 - - - 1 2 - - 17 0,3

Araraquara 1 27 10 1 - - - - - - 1 40 0,6

Araras 1 10 5 - - - - - - - 1 17 0,3

Arujá - 7 4 1 - - - - - - 1 13 0,2

Assis 2 3 3 - 1 - - - 1 - - 10 0,2

Atibaia 1 9 3 1 1 - - 1 1 - - 17 0,3

Avaré 2 2 1 - - - 1 - 1 - - 7 0,1

Barretos - 7 7 2 3 - 1 - - - 1 21 0,3

Barueri 1 10 7 - 1 2 2 - - - - 23 0,4

Batatais - 3 3 - - - - - - - - 6 0,1

Bauru 1 44 14 - 1 - - 1 2 2 2 67 1,0

Bebedouro - 19 7 - - - - - - - - 26 0,4

Bertioga - 3 1 - 1 - - - - - 1 6 0,1

Birigui - 5 2 - - - 1 - - - - 8 0,1

Botucatu 1 7 - - - - - - - - 1 9 0,1

Bragança Paulista - 6 5 - - - - 1 1 1 - 14 0,2

Caçapava - 10 14 - - - 2 - 1 - - 27 0,4

Caieiras - 3 4 1 - - 1 - - - - 9 0,1

Cajamar - 11 11 - - 1 - - - 1 - 24 0,4

Campinas 3 86 41 10 3 4 5 4 1 5 1 163 2,5

Campo Limpo Paulista - 5 2 - - - - - - 1 - 8 0,1

Campos do Jordão - - 2 - - - - - - - - 2 0,0

Capivari - 4 3 1 - 1 2 - 2 - - 13 0,2

Caraguatatuba - 12 6 - 2 2 1 - - - - 23 0,4

Carapicuíba 2 19 19 4 1 1 5 3 3 - - 57 0,9

Catanduva 1 25 9 - - - - - 1 - - 36 0,5

Cosmópolis - 3 6 1 2 2 - - - - - 14 0,2

Cotia 1 9 10 2 1 - - - - 1 - 24 0,4

Cruzeiro - 7 5 - 1 - 1 - - - - 14 0,2

Cubatão 4 16 8 - 2 - 1 - 1 - - 32 0,5

Diadema 2 26 18 1 - - 1 - 1 1 2 52 0,8

Embu 3 14 14 - - - - - - 1 - 32 0,5

Fernandópolis - 2 1 1 - 2 - - 2 - - 8 0,1

Ferraz de Vasconcelos - 6 7 1 - - - - - - - 14 0,2

Franca 1 19 4 2 2 1 1 - 2 1 1 34 0,5

Francisco Morato - 5 6 4 3 - 1 - 1 - 1 21 0,3

Franco da Rocha 2 7 8 2 1 - - - - 1 - 21 0,3

Guaratinguetá - 8 6 1 - 1 - - - 1 - 17 0,3

Guarujá 6 48 18 1 1 2 3 3 2 1 3 88 1,3

Guarulhos 6 68 51 11 6 4 6 2 1 4 1 160 2,4

Hortolândia - 7 4 - 1 - - - - - - 12 0,2

Indaiatuba - 5 2 - 1 - - 1 1 1 - 11 0,2

Itaí - 1 2 - - - - - - 1 - 4 0,1

Itanhaém 1 6 3 - 1 - 1 1 3 - - 16 0,2

Itapecerica da Serra - 2 2 - 1 - - - - - 1 6 0,1

Itapetininga - 6 4 3 2 - 1 1 - - 1 18 0,3

Itapeva 1 2 1 - - 1 - - - - - 5 0,1

Page 43: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 41

Tabela 6. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, por local de residência, nos municípios com recursos fundo a fundo para política de incentivo às ações de DST-AIDS, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012*

Município de Residência

Ano de DiagnósticoTotal

84-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

N N N N N N N N N N N N (%)

Nº de municípios com pelo menos um caso 68 243 224 75 57 49 56 51 55 49 34 336

Itapevi 1 10 17 1 2 1 - 1 - - - 33 0,5

Itapira - 7 3 - - - 1 - - - - 11 0,2

Itaquaquecetuba - 19 15 3 2 3 - 4 1 2 - 49 0,7

Itatiba - 3 2 - - - 1 - - 1 - 7 0,1

Itu 1 10 3 - - 1 - - 2 1 - 18 0,3

Ituverava - 4 2 - 1 - 1 - - - - 8 0,1

Jaboticabal - 7 9 1 - - 3 1 - - - 21 0,3

Jacareí - 30 14 2 2 - 2 1 1 - 1 53 0,8

Jaguariúna - 2 - - - - - - - - - 2 0,0

Jales - 5 1 - 1 - - - - - - 7 0,1

Jandira 1 4 1 - - - - 1 - - - 7 0,1

Jardinópolis - 2 - - - - - - - - - 2 0,0

Jaú - 5 1 - - - - - - 1 - 7 0,1

Jundiaí 1 30 14 - - 2 - 1 1 - - 49 0,7

Laranjal Paulista - - - - - 1 - - - - - 1 0,0

Leme - 8 3 - - - - - - 1 1 13 0,2

Lençóis Paulista - 3 2 - - - - - - - - 5 0,1

Limeira - 11 10 1 - 2 1 2 - - - 27 0,4

Lins 1 2 5 - - 1 - - - - - 9 0,1

Lorena - 4 3 1 - - - - - - - 8 0,1

Mairiporã - 2 2 - - - - - - - - 4 0,1

Marília - 20 4 - - - - - - - 1 25 0,4

Matão - 1 - - - - - 1 - - - 2 0,0

Mauá - 36 22 3 - - - - 1 - 1 63 1,0

Mirandópolis - 1 - - - 1 - - - - - 2 0,0

Mirassol - 5 2 1 - - - - - 1 - 9 0,1

Mococa - 10 3 - - - 1 - - 1 - 15 0,2

Mogi das Cruzes - 18 10 1 2 - 1 - 1 1 - 34 0,5

Mogi-Guaçu - 5 7 - - - - - - - - 12 0,2

Mogi-Mirim 1 5 2 - - - - - - - - 8 0,1

Mongaguá - 3 - - - - 2 - - - - 5 0,1

Monte Alto 1 3 1 - - - - - - - - 5 0,1

Olímpia - 1 2 1 - - - - 1 - - 5 0,1

Osasco 6 50 31 3 5 2 4 - 2 3 2 108 1,6

Ourinhos 1 5 2 2 - - - - - 1 - 11 0,2

Paraguaçu Paulista 1 3 - 1 1 - - - - - - 6 0,1

Pariquera-Açu - 1 1 - - - - - - - - 2 0,0

Paulínia - 1 1 - - 1 - - - 1 - 4 0,1

Pederneiras - 2 1 - - - - - - - - 3 0,0

Penápolis 1 2 - 1 - - - - - - - 4 0,1

Peruíbe 1 1 5 - - - 1 - - 1 - 9 0,1

Pindamonhangaba - 11 2 - - 1 - - - - - 14 0,2

Piracicaba - 37 16 2 4 1 2 - 2 - 1 65 1,0

Pirajuí - 1 1 - - - - - - - - 2 0,0

Pirassununga - 5 6 - - 1 - 1 1 - - 14 0,2

Poá - 5 7 - - - - - - 1 2 15 0,2

Porto Ferreira - 3 2 1 - - - 1 - - - 7 0,1

Praia Grande - 36 14 2 - - 2 3 - 1 1 59 0,9

Presidente Epitácio - - - - - - 1 - - - - 1 0,0

Presidente Prudente 1 13 7 1 - - 2 - - - 1 25 0,4

Presidente Venceslau 1 1 1 1 - - - - - - - 4 0,1

Promissão - - 1 - - - - - - - - 1 0,0

Registro - 1 2 - 1 - 1 1 - - 1 7 0,1

Ribeirão Pires 1 7 4 - - - - - - - - 12 0,2

Ribeirão Preto 13 125 37 2 2 - 3 2 1 3 - 188 2,9

Rio Claro 1 8 6 3 2 - - - - - - 20 0,3

Continuação

Page 44: Boletim Epidemiológico 2012

42 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 6. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, por local de residência, nos municípios com recursos fundo a fundo para política de incentivo às ações de DST-AIDS, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012*

Município de Residência

Ano de DiagnósticoTotal

84-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

N N N N N N N N N N N N (%)

Nº de municípios com pelo menos um caso 68 243 224 75 57 49 56 51 55 49 34 336

Salto - 3 3 - 1 - - 1 - - - 8 0,1

Santa Bárbara d’Oeste 1 4 4 - - - - 1 - - - 10 0,2

Santa Fé do Sul - 3 4 - - - - - - 2 - 9 0,1

Santa Isabel - 2 - - - - - - - - - 2 0,0

Santo André 7 53 33 6 - 4 4 - 1 1 - 109 1,7

Santos 16 109 33 8 4 1 5 5 3 - - 184 2,8

São Bernardo do Campo 4 38 24 4 - - 3 2 - 3 2 80 1,2

São Caetano do Sul 2 24 5 1 - 2 - 1 1 2 - 38 0,6

São Carlos - 22 6 1 1 1 1 1 1 - - 34 0,5

São João da Boa Vista - 1 - - - 1 - - 1 - - 3 0,0

São Joaquim da Barra - 1 3 - - - - - - - - 4 0,1

São José do Rio Pardo - 2 - - - - - - - - - 2 0,0

São José do Rio Preto 4 68 24 1 1 2 1 1 - 2 - 104 1,6

São José dos Campos 3 60 37 4 2 - 1 - 2 2 - 111 1,7

São Paulo 151 1.403 625 68 59 53 33 41 34 34 21 2522 38,4

São Roque - 1 3 1 1 1 - - - - - 7 0,1

São Sebastião - 4 4 - - 1 - - - - - 9 0,1

São Vicente 11 43 29 5 1 2 3 4 2 3 1 104 1,6

Serrana - 3 3 - - - - 1 - - - 7 0,1

Sertãozinho 1 9 3 - - 1 1 - - - - 15 0,2

Sorocaba 3 81 20 7 3 3 - 1 2 2 - 122 1,9

Sumaré 1 18 12 - - 1 1 1 - 3 - 37 0,6

Suzano - 15 13 1 1 - - 1 - - - 31 0,5

Taboão da Serra 3 40 3 1 3 - - - - 1 - 51 0,8

Taquaritinga - 4 2 - - - - - - - - 6 0,1

Tatuí 1 5 7 - - 1 - - - - - 14 0,2

Taubaté 2 40 29 1 - 1 - 2 - 1 - 76 1,2

Tremembé 1 - 2 - - - - - - - - 3 0,0

Tupã - 4 1 - - - - - - - - 5 0,1

Ubatuba - 9 3 1 1 - - 1 - - - 15 0,2

Valinhos 1 4 3 1 - - - - - - - 9 0,1

Vargem Grande Paulista - 2 2 - - - - - - 1 - 5 0,1

Várzea Paulista - 8 3 - - - - - - - 1 12 0,2

Vinhedo - 2 2 1 - - - - - - - 5 0,1

Votorantim 1 7 7 - 2 - - - 1 - - 18 0,3

Votuporanga - 6 1 - - - - - 1 - - 8 0,1

Sub total 292 3324 1645 199 144 118 119 104 96 100 56 6197 94,4

Total do estado de São Paulo 304 3.479 1.767 214 154 125 130 115 107 106 61 6.562 100,0

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Continuação

Page 45: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 43

Figura 1. Taxa de incidência de aids (TI) por 100. 000 habitantes-ano menores de 13 anos de idade, segundo idade e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1985 a 2011*

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

ano de diagnóstico

TI0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 13 anos Total

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites ViraisNotas:* Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Figura 2. Casos notificados de aids e óbitos por aids em menores de 13 anos e crianças vivendo com aids, estado de São Paulo, 1984 a 2012*

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

19841985

19861987

19881989

19901991

19921993

19941995

19961997

19981999

20002001

20022003

20042005

20062007

20082009

20102011

ano de diagnóstico

nº c

asos

Casos por ano de diagnóstico Óbitos reportados ao ano de diagnóstico Crianças vivendo com aids

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Page 46: Boletim Epidemiológico 2012

44 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 7. Taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 5 anos de idade por 100 mil crianças menores de cinco anos, se-gundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2011**

GVE Residência

Ano de Diagnóstico Total 1984 a 2011 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI N

GVE 1 - Capital 11,6 10,4 9,1 9,2 6,0 4,5 3,7 2,9 2,6 3,0 2,8 2,7 1.870GVE 7 - Santo Andre 6,6 9,8 6,3 3,7 2,2 5,5 - 2,9 4,1 1,8 1,2 1,8 247GVE 8 - Mogi das Cruzes 7,1 7,7 9,5 3,5 4,9 5,9 1,4 2,4 1,9 1,5 1,5 1,5 227GVE 9 - Franco da Rocha 2,3 11,4 9,2 4,6 11,7 9,5 4,8 - 5,0 - 2,6 5,1 56GVE 10 - Osasco 11,4 10,2 5,6 5,3 1,8 2,7 2,8 1,4 3,4 1,5 1,5 1,5 271GVE 11 - Araçatuba - 2,1 4,2 4,2 4,3 6,5 - - 4,6 - 4,7 - 47GVE 12 - Araraquara 9,1 4,6 3,1 1,6 3,2 3,2 1,6 1,7 - 5,1 1,7 3,4 88GVE 13 - Assis - 5,8 - - 6,1 3,1 6,4 - - - 3,4 - 25GVE 14 - Barretos 16,4 13,3 10,2 6,9 3,5 14,3 3,6 - - - 11,8 4,0 52GVE 15 - Bauru 7,7 9,1 5,3 - 4,1 1,4 2,8 1,4 1,5 1,5 4,5 1,5 82GVE 16 - Botucatu 6,9 4,7 7,1 2,4 - - - 5,1 7,8 - 2,7 - 28GVE 17 - Campinas 8,3 6,9 8,1 7,0 3,3 3,4 1,1 4,2 1,9 4,7 3,2 2,7 326GVE 18 - Franca 1,9 5,9 10,0 4,1 2,1 4,2 8,5 - 2,2 - 4,6 - 53GVE 19 - Marilia 8,8 - 4,6 4,7 2,4 - - - - - - - 44GVE 20 - Piracicaba 8,8 7,9 4,0 5,1 6,1 5,2 5,3 3,2 3,3 2,2 4,5 1,1 132GVE 21 - Presidente Prudente 9,7 16,4 3,3 6,8 - 3,5 - - 11,3 3,9 - - 28GVE 22 - Presidente Venceslau 8,5 4,4 - 4,6 - 4,9 - - - - - - 9GVE 23 - Registro 6,9 3,6 - 3,8 3,9 - 4,2 - 4,5 4,7 14,6 - 18GVE 24 - Ribeirao Preto 9,9 15,5 16,7 6,7 10,2 3,4 3,5 1,2 4,7 4,8 - 2,4 219GVE 25 - Santos 20,3 8,7 12,8 8,1 4,9 10,0 5,9 2,6 9,5 13,2 6,3 2,6 386GVE 26 - Sao Joao da Boa Vista 7,0 7,1 1,8 1,8 7,5 - - 2,0 - - 4,3 2,2 47GVE 27 - São José dos Campos 14,7 13,5 13,6 8,3 7,0 - 2,9 - 5,9 1,5 3,1 1,5 142GVE 28 - Caraguatatuba 13,4 8,9 4,5 9,1 - 4,6 4,7 9,4 4,8 4,8 - - 35GVE 29 - São José do Rio Preto 18,3 11,9 4,0 6,7 2,7 - 1,4 1,4 1,4 2,8 1,4 2,8 134GVE 30 - Jales 11,6 17,7 6,1 - - 6,5 - - - - 15,0 7,5 17GVE 31 - Sorocaba 6,1 5,5 6,9 4,2 2,9 5,1 3,7 3,0 2,3 3,1 4,0 2,3 175GVE 32 - Itapeva 2,8 2,9 - 6,3 - - - 3,7 - - - - 12GVE 33 - Taubaté 7,6 11,5 10,4 6,6 8,1 4,1 1,4 4,3 1,5 4,5 - - 119estado de São Paulo 9,7 9,0 7,8 6,1 4,6 4,2 2,7 2,4 3,0 3,0 2,8 2,1 4.889

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Figura 3. Taxa de incidência (TI) de aids em menores de cinco anos, por 100 mil habitantes-ano menores de cinco anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2010*

2,8

1,2 1,52,6

1,5

4,7

1,7

3,4

11,8

4,5

2,7 3,2

4,6

0,0

4,5

0,0 0,0

14,6

0,0

6,3

4,33,1

0,01,4

15,0

4,0

0,0 0,0

2,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

GVE 1 - Capita

l

GVE 7 - Santo Andre

GVE 8 - Mogi das C

ruzes

GVE 9 - Franco da Rocha

GVE 10 - Osasco

GVE 11 - Araçatuba

GVE 12 - Araraquara

GVE 13 - Assi

s

GVE 14 - Barre

tos

GVE 15 - Bauru

GVE 16 - Botucatu

GVE 17 - Campinas

GVE 18 - Franca

GVE 19 - Marili

a

GVE 20 - Pira

cicaba

GVE 21 - Presid

ente Prudente

GVE 22 - Presid

ente Venceslau

GVE 23 - Registr

o

GVE 24 - Ribeira

o Preto

GVE 25 - Santos

GVE 26 - Sao Jo

ao da Boa Vista

GVE 27 - São Jo

sé dos Campos

GVE 28 - Caraguatatuba

GVE 29 - São Jo

sé do Rio Preto

GVE 30 - Jales

GVE 31 - Sorocaba

GVE 32 - Itapeva

GVE 33 - Taubaté

estado de São Paulo

GVE de residência

TI/1

00 m

il cç

as <

5 an

os

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Page 47: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 45

Quadro 1. Total de casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids em crianças menores de cinco anos de idade, por 100 mil crianças menores de cinco anos-ano e total de casos notificados, por local de residência, nos 50 municípios com maior número de casos, ordenados de forma decrescente pelo total de casos, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2012**

Município de Residência

Taxa de Incidência Total de casos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI N

Total Estado de São Paulo 9,7 9,0 7,8 6,1 4,6 4,2 2,7 2,4 3,0 3,0 2,8 2,1 0,7 4.889

São Paulo 11,6 10,4 9,1 9,2 6,0 4,5 3,7 2,9 2,6 3,0 2,8 2,7 0,7 1870Ribeirão Preto 10,5 13,1 29,0 13,2 16,0 2,7 5,4 - 2,7 5,5 - 5,5 - 157Santos 34,4 11,7 15,9 - 16,5 21,1 17,2 4,4 17,9 22,9 9,4 - - 149Campinas 13,3 10,8 6,9 4,2 4,2 7,2 1,5 5,9 6,1 6,2 1,6 4,6 1,5 123Guarulhos 7,3 7,4 10,4 4,8 5,9 8,0 2,0 2,1 3,2 2,2 1,1 1,1 - 114Sorocaba 4,7 4,8 4,8 7,3 2,5 5,0 5,1 5,2 - 2,7 5,5 2,7 - 87São José do Rio Preto 36,1 24,2 8,1 8,2 0,0 - - 4,2 - 4,3 - 8,6 - 85São José dos Campos 14,7 6,4 19,2 4,3 4,4 - 2,2 - - - 2,4 2,3 - 80Osasco 11,8 8,6 5,3 7,2 - 3,8 7,9 - 4,2 - 2,2 4,3 2,1 76São Vicente 18,1 11,0 14,9 15,2 - 15,8 4,0 4,1 8,4 12,8 4,4 - - 75Santo André 6,3 6,4 10,8 2,2 4,5 9,2 - 7,2 9,8 - - - - 72Taubaté 14,5 34,3 24,8 - 10,2 5,1 - 5,3 - 11,0 - - - 61Guarujá 15,2 3,9 7,8 4,0 4,1 4,2 - 4,4 4,4 13,7 4,7 4,6 9,2 61Bauru 20,0 16,2 4,1 - 4,3 - 4,4 - - - 9,6 4,8 4,8 53São Bernardo do Campo 3,4 8,6 7,0 3,6 - 5,5 - - 3,9 4,0 - 4,0 2,0 52Praia Grande 21,8 5,4 16,1 10,7 - 10,6 - - 5,3 16,0 - 5,2 5,1 51Mauá 16,8 14,2 5,8 - 3,0 3,1 - - - - 3,5 - - 49Piracicaba 3,8 7,6 3,9 3,9 12,0 4,1 12,5 4,2 4,3 - 4,5 - 4,4 47Jundiaí 16,9 4,2 25,6 8,6 - - - 8,8 - 4,5 4,5 - - 43Jacareí 5,9 30,1 6,1 - 12,6 - 6,5 - 13,6 6,9 7,1 - - 41Taboão da Serra 5,2 - - - - - - - - - - - - 37Carapicuíba 14,5 8,9 6,0 - 3,1 6,4 3,3 3,4 10,3 3,5 7,2 - - 37Araraquara 24,1 8,1 8,1 - 16,3 - - - - - - - - 35Diadema 5,7 8,7 3,0 6,1 3,1 3,2 - - 3,4 - 3,6 3,5 - 34Itaquaquecetuba 6,2 6,3 12,8 - - 6,8 3,5 10,6 - 3,7 3,8 3,7 - 32Franca - 3,9 4,0 4,1 4,2 8,5 8,7 - 4,6 - 4,8 - 4,7 30São Caetano do Sul - 13,7 - 27,7 - 14,1 - 28,6 - 14,5 - - - 29São Carlos 13,7 13,8 - - - 7,2 7,2 7,3 - 7,5 7,6 - - 29Itapevi 21,1 16,0 5,4 21,7 11,0 5,6 - 5,7 - 5,9 - - - 28Embu 17,7 18,0 9,1 9,3 - - - - - - - - - 26Catanduva 26,9 13,6 13,8 28,1 14,2 - - - - - 15,7 - - 25Moji das Cruzes 6,3 6,4 9,6 - - 3,4 - - 3,5 - 3,7 - - 25Bebedouro 33,0 17,0 34,9 18,0 - - - - - - - - - 24Cubatão 19,2 9,7 19,7 10,0 - - 10,5 - - - - - - 24Sumaré 16,3 10,9 - 5,5 5,5 - - 5,6 - - - 11,4 - 24Suzano 8,4 8,5 8,7 13,3 13,7 - - - - - - - - 24Marília 12,6 - - - - - - - - - - - - 22Limeira 9,7 19,8 - 5,1 - - - 5,5 - 11,5 - - - 21Caçapava 46,3 15,6 - 47,7 16,1 - - - 34,1 - - - - 19Presidente Prudente 6,9 21,1 - 7,2 - 7,4 - - 15,6 - - - - 19Cajamar - 37,6 - 37,9 19,0 - - - - - - 19,3 - 17Cotia - 6,8 27,1 - 6,7 6,7 - - - - - 6,4 - 17Rio Claro 23,2 7,8 - 8,1 - 25,0 16,9 - - - - - - 17Barueri 9,2 9,3 - 4,8 - - - 5,2 5,4 - - - - 16Itu 16,5 - 8,5 - - - - 9,3 - - 19,7 9,6 - 16Franco da Rocha - 9,5 - - 9,8 9,9 10,0 - - - - 10,3 - 14Ubatuba 14,1 - - 30,1 - 15,8 16,3 - - 17,8 - - - 14Araras 12,4 12,5 25,3 - 12,9 - - - - - - - - 13Caraguatatuba 13,1 26,2 - - - - - 13,4 13,5 - - - - 13Francisco Morato - - 13,0 - 13,4 20,6 7,0 - 7,3 - 7,7 - - 13Barretos 26,3 13,3 13,4 - 13,7 13,9 14,0 - - - - - - 12Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, AIDS Hepatites ViraisNotas:*Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Page 48: Boletim Epidemiológico 2012

No estado de São Paulo foram registra-dos 18.360 casos de gestante com sorologia positiva para o HIV no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2012. Do total desses ca-sos, 32,7% residem no Município de São Paulo, seguido pelos GVEs de Campinas, Santos, Santo André, Mogi das Cruzes e Ribeirão Preto. Estes GVEs juntos representaram aproximadamente 60,21% dos casos notificados no Estado. O me-nor percentual de notificações no período (0,3 %) pertence aos GVEs de Presidente Venceslau, Jales e Itapeva (Tabela 1).

Os municípios de residência dessas ges-tantes são apresentados na Tabela 2, com as 83 cidades com ocorrência de 30 casos de ges-tantes portadoras do HIV, ou mais. Ressalte-se que um dos objetivos da vigilância da infecção pelo HIV na gestante, parturiente ou puérpera é acompanhar continuamente o comportamento da infecção nessa população, visando o planeja-mento e avaliação das medidas de prevenção e controle da transmissão vertical do HIV1, assim, o estímulo à notificação desses casos contribui para a adoção de medidas de controle.

Perfil sócio-demográfico da gestante HIV positiva

O conhecimento do perfil sócio-demográ-fico das gestantes portadoras do HIV é impor-tante para a identificação das populações mais vulneráveis e, consequentemente, para que seja atingida a meta de eliminação da transmissão vertical do HIV até o ano de 2015, proposta pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e adotada pelo estado de São Paulo.

Chama atenção que sete em cada 100 ges-tantes com HIV tinham idade abaixo de 19 anos, em 2011. A distribuição da idade entre estas ges-tantes não tem apresentado mudanças nos 10 úl-

1 Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST e Aids. Curso básico de vigilância epidemiológica em sífilis congênita, sífilis em gestante, infecção pelo HIV em gestantes e crianças expostas. Bra-sília, DF; 2009.

timos anos, respeitando a distribuição da fecun-didade da população feminina (Tabela 3).

Com relação à escolaridade, em 2011, 0,2% não tinha nenhuma escolaridade; 66,7% tinha de um a oito anos de estudo e 4,8% tinha mais de 12 anos de estudo, embora em 13,1% das notificações ainda não constasse essa infor-mação. Observa-se um aumento crescente da escolaridade ao longo dos anos, particularmen-te na faixa de 4 a 8 anos de estudo, refletindo o comportamento da escolaridade da população em geral (Tabela 3).

Quanto à cor e raça, a distribuição tem se mantido aproximadamente constante, sen-do 52% das gestantes brancas. Em 2011, essa distribuição foi de 51,0% brancas, 16% negras, 29,7% pardas, 0,2% amarelas e indígenas. A completude do preenchimento dessa variável vem se aprimorando, e os casos sem informa-ção da cor/raça caíram de 22% em 2000 para 2,9% em 2011, particularmente à custa da me-lhor informação sobre as mulheres pardas que apresentaram crescimento de 18,0% para 29,7% no período (Tabela 3).

Evidência laboratorial e características do pré-natal

A ação mais efetiva para a eliminação da transmissão vertical inicia-se na identificação da infecção pelo HIV na mulher em idade reprodu-tiva. Este diagnóstico realizado em momento oportuno possibilita que as medidas preventi-vas da transmissão vertical sejam aplicadas o mais precocemente possível. Porém, entre as 16.336 gestantes portadoras de HIV que realiza-ram pré-natal (89%), ainda é possível encontrar 5% que só puderam ter a evidência laboratorial do HIV no momento, ou após o parto. Só 57% conheciam sua situação sorológica antes de engravidar e 34,2 % conheceram-na durante o pré-natal (Tabela 4). A ampliação da oferta de testagem para mulheres que queiram engravi-dar e do acesso à contracepção, prevenindo as gravidezes indesejadas são ações necessárias

Gestante infectada pelo HIV

Page 49: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 47

para evitar que quase metade das mulheres que iniciam seu pré-natal o faça sem conhecer sua situação sorológica.

A cobertura do uso de antirretroviral (ARV) durante o pré-natal ainda tem sido um grande desafio. Entre aquelas que fizeram pré--natal; 5,9% não fizeram uso de ARV.

Com relação ao início do pré-natal, ape-nas 32,6% iniciaram no primeiro trimestre. Esta informação vem melhorando nos últimos anos, sendo que em 2011, 3% dos casos apresenta-ram esta informação como ignorada na notifica-ção (Tabela 4).

Características do parto e recém-nascido

As medidas preventivas disponibilizadas no momento do parto são de extrema impor-tância para a eliminação da transmissão verti-cal, já que este é um dos momentos que apre-senta a maior possibilidade de transmissão para o recém-nascido2.

Dos 18.061 casos notificados até 2012, em 16.399 a data de parto encontrava-se pre-enchida (92%) e, em 1.359 (8%), a data de parto

era ignorada ou não informada, incluindo-se en-tre essas últimas, as gestações ainda em curso.

A profilaxia no momento do parto não foi acessível para 10% das gestantes (1.867) e em apenas 72% foi possível ter a informação de que fizeram uso do ARV no momento oportuno.

A proporção de gestantes com uso de pro-filaxia no parto apresentou melhora, de 73,5% em 2005 para 91,2% em 2011. Embora 10% dos casos não tenham recebido profilaxia em todo o período verifica-se redução de 9,8% em 2005 para 5,5% das gestantes em 2011. A via de par-to cesáreo é a que vem apresentando o maior percentual (56,7%) entre os casos, inclusive com aumento ao longo da série, passando de 38,4% em 1999 para 69,3% em 2011. (Tabelas 5 e 6)

Quanto à evolução da gravidez, 1,7% evoluiu para aborto e em 1,6% houve a ocor-rência de natimortos. Dos 83,1% nascidos vivos (13.647); 89,4% iniciaram o uso do ARV nas pri-meiras 24 horas. Apesar deste percentual alto, é bastante preocupante constatar que 3,3 % das crianças não fez uso do ARV, ou só teve acesso a ele após 24 horas e em 7,2% das notificações não existe informação sobre o uso do ARV pelo recém-nascido no hospital. (Tabela 7).

2 Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e AIDS – Curso Básico de Vigi-lância epidemiológica Sífilis Congênita, Sífilis em Gestantes, Infecção pelo HIV em Gestantes e Crianças expostas – ano 2009 – Brasília – DF

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48 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

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Page 51: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 49

Tabela 2. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo município de resi-dência com 30 ou mais casos ordenados de forma decrescente pelo total de casos e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*

Município de Residência

Ano do diagnósticoTotal

1999 a 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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São Paulo 2.842 33,3 507 30,3 424 33,4 480 31,8 443 32,1 449 33,7 396 31,4 366 32,7 89 33,3 5.996 32,7

Guarulhos 302 3,5 61 3,6 38 3,0 55 3,6 59 4,3 37 2,8 37 2,9 16 1,4 2 0,7 607 3,3

Campinas 262 3,1 41 2,4 53 4,2 39 2,6 37 2,7 57 4,3 32 2,5 40 3,6 7 2,6 568 3,1

Ribeirão Preto 279 3,3 30 1,8 21 1,7 36 2,4 33 2,4 31 2,3 23 1,8 39 3,5 13 4,9 505 2,8

Santos 261 3,1 37 2,2 41 3,2 39 2,6 37 2,7 29 2,2 29 2,3 24 2,1 7 2,6 504 2,7

São José dos Campos 165 1,9 26 1,6 28 2,2 26 1,7 22 1,6 15 1,1 32 2,5 24 2,1 3 1,1 341 1,9

São José do Rio Preto 171 2,0 20 1,2 6 0,5 19 1,3 17 1,2 19 1,4 26 2,1 9 0,8 3 1,1 290 1,6

São Vicente 146 1,7 20 1,2 23 1,8 14 0,9 6 0,4 17 1,3 24 1,9 20 1,8 6 2,2 276 1,5

São Bernardo do Campo 123 1,4 23 1,4 16 1,3 18 1,2 13 0,9 19 1,4 25 2,0 20 1,8 5 1,9 262 1,4

Osasco 122 1,4 32 1,9 22 1,7 21 1,4 12 0,9 17 1,3 11 0,9 17 1,5 1 0,4 255 1,4

Santo André 117 1,4 21 1,3 5 0,4 23 1,5 23 1,7 22 1,7 24 1,9 15 1,3 4 1,5 254 1,4

Mauá 133 1,6 18 1,1 5 0,4 15 1,0 12 0,9 13 1,0 15 1,2 16 1,4 1 0,4 228 1,2

Sorocaba 118 1,4 24 1,4 11 0,9 13 0,9 8 0,6 11 0,8 14 1,1 13 1,2 3 1,1 215 1,2

Praia Grande 109 1,3 19 1,1 19 1,5 14 0,9 19 1,4 7 0,5 7 0,6 11 1,0 - - 205 1,1

Diadema 107 1,3 9 0,5 10 0,8 13 0,9 8 0,6 9 0,7 9 0,7 7 0,6 4 1,5 176 1,0

Itaquaquecetuba 63 0,7 38 2,3 13 1,0 13 0,9 13 0,9 8 0,6 7 0,6 8 0,7 4 1,5 167 0,9

Piracicaba 49 0,6 24 1,4 14 1,1 13 0,9 19 1,4 16 1,2 13 1,0 10 0,9 1 0,4 159 0,9

Franca 65 0,8 6 0,4 9 0,7 18 1,2 16 1,2 14 1,1 18 1,4 7 0,6 4 1,5 157 0,9

Guarujá 55 0,6 19 1,1 11 0,9 20 1,3 14 1,0 12 0,9 8 0,6 14 1,3 1 0,4 154 0,8

Jundiaí 78 0,9 8 0,5 15 1,2 16 1,1 10 0,7 15 1,1 7 0,6 1 0,1 1 0,4 151 0,8

Jacareí 78 0,9 13 0,8 2 0,2 9 0,6 9 0,7 11 0,8 18 1,4 8 0,7 - - 148 0,8

Taubaté 70 0,8 20 1,2 7 0,6 11 0,7 11 0,8 11 0,8 11 0,9 4 0,4 - - 145 0,8

Araraquara 82 1,0 9 0,5 8 0,6 7 0,5 8 0,6 4 0,3 10 0,8 11 1,0 2 0,7 141 0,8

Bauru 50 0,6 14 0,8 10 0,8 16 1,1 11 0,8 16 1,2 4 0,3 6 0,5 - - 127 0,7

Carapicuíba 56 0,7 6 0,4 3 0,2 7 0,5 8 0,6 20 1,5 5 0,4 9 0,8 4 1,5 118 0,6

Marília 64 0,7 10 0,6 8 0,6 11 0,7 5 0,4 5 0,4 7 0,6 3 0,3 1 0,4 114 0,6

Suzano 45 0,5 11 0,7 12 0,9 18 1,2 6 0,4 4 0,3 9 0,7 7 0,6 1 0,4 113 0,6

São Carlos 60 0,7 7 0,4 7 0,6 7 0,5 6 0,4 10 0,8 9 0,7 4 0,4 1 0,4 111 0,6

Itapevi 43 0,5 10 0,6 6 0,5 4 0,3 13 0,9 9 0,7 12 1,0 9 0,8 3 1,1 109 0,6

Moji das Cruzes 41 0,5 14 0,8 4 0,3 19 1,3 12 0,9 5 0,4 8 0,6 5 0,4 1 0,4 109 0,6

Itu 54 0,6 12 0,7 2 0,2 7 0,5 5 0,4 3 0,2 5 0,4 10 0,9 4 1,5 102 0,6

Taboão da Serra 45 0,5 9 0,5 11 0,9 9 0,6 11 0,8 4 0,3 6 0,5 4 0,4 1 0,4 100 0,5

Americana 43 0,5 16 1,0 6 0,5 6 0,4 6 0,4 3 0,2 5 0,4 7 0,6 1 0,4 93 0,5

Cubatão 40 0,5 15 0,9 13 1,0 9 0,6 4 0,3 2 0,2 5 0,4 3 0,3 2 0,7 93 0,5

Hortolândia 35 0,4 5 0,3 9 0,7 4 0,3 6 0,4 6 0,5 9 0,7 9 0,8 3 1,1 86 0,5

Embu 37 0,4 4 0,2 4 0,3 11 0,7 8 0,6 6 0,5 6 0,5 8 0,7 1 0,4 85 0,5

Caraguatatuba 46 0,5 9 0,5 4 0,3 2 0,1 6 0,4 5 0,4 8 0,6 3 0,3 1 0,4 84 0,5

Limeira 24 0,3 8 0,5 3 0,2 11 0,7 8 0,6 6 0,5 6 0,5 6 0,5 - - 72 0,4

Bebedouro 44 0,5 4 0,2 6 0,5 1 0,1 4 0,3 5 0,4 2 0,2 4 0,4 1 0,4 71 0,4

Araçatuba 35 0,4 9 0,5 5 0,4 9 0,6 4 0,3 1 0,1 2 0,2 5 0,4 - - 70 0,4

Francisco Morato 24 0,3 6 0,4 5 0,4 11 0,7 6 0,4 3 0,2 7 0,6 6 0,5 2 0,7 70 0,4

Itanhaém 33 0,4 4 0,2 1 0,1 2 0,1 9 0,7 11 0,8 4 0,3 4 0,4 1 0,4 69 0,4

Sumaré 31 0,4 11 0,7 4 0,3 6 0,4 3 0,2 5 0,4 1 0,1 5 0,4 3 1,1 69 0,4

Cotia 22 0,3 2 0,1 2 0,2 7 0,5 7 0,5 7 0,5 11 0,9 7 0,6 2 0,7 67 0,4

Rio Claro 24 0,3 3 0,2 6 0,5 4 0,3 4 0,3 8 0,6 7 0,6 7 0,6 2 0,7 65 0,4

Ubatuba 36 0,4 3 0,2 2 0,2 1 0,1 4 0,3 7 0,5 4 0,3 5 0,4 1 0,4 63 0,3

Barretos 25 0,3 5 0,3 7 0,6 4 0,3 6 0,4 5 0,4 3 0,2 7 0,6 - - 62 0,3

Barueri 31 0,4 6 0,4 1 0,1 2 0,1 0 0,0 7 0,5 4 0,3 9 0,8 2 0,7 62 0,3

Itapetininga 40 0,5 5 0,3 1 0,1 5 0,3 5 0,4 4 0,3 0 0,0 2 0,2 - - 62 0,3

Tatuí 13 0,2 8 0,5 2 0,2 5 0,3 7 0,5 11 0,8 7 0,6 4 0,4 3 1,1 60 0,3

Votuporanga 35 0,4 5 0,3 1 0,1 6 0,4 4 0,3 2 0,2 1 0,1 4 0,4 - - 58 0,3

Moji-Guaçu 21 0,2 7 0,4 7 0,6 4 0,3 4 0,3 2 0,2 6 0,5 3 0,3 1 0,4 55 0,3

Ferraz de Vasconcelos 30 0,4 3 0,2 3 0,2 8 0,5 1 0,1 2 0,2 3 0,2 4 0,4 - - 54 0,3

Page 52: Boletim Epidemiológico 2012

50 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 2. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo município de resi-dência com 30 ou mais casos ordenados de forma decrescente pelo total de casos e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*

Município de Residência

Ano do diagnósticoTotal

1999 a 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

Pindamonhangaba 34 0,4 6 0,4 2 0,2 5 0,3 4 0,3 1 0,1 0 0,0 2 0,2 - - 54 0,3

Catanduva 31 0,4 6 0,4 5 0,4 3 0,2 2 0,1 2 0,2 3 0,2 1 0,1 - - 53 0,3

Moji-Mirim 27 0,3 6 0,4 8 0,6 2 0,1 5 0,4 4 0,3 0 0,0 1 0,1 - - 53 0,3

Araras 16 0,2 4 0,2 3 0,2 8 0,5 8 0,6 5 0,4 3 0,2 5 0,4 - - 52 0,3

Birigui 30 0,4 5 0,3 1 0,1 4 0,3 4 0,3 2 0,2 4 0,3 2 0,2 - - 52 0,3

Sertãozinho 23 0,3 5 0,3 3 0,2 2 0,1 1 0,1 5 0,4 6 0,5 4 0,4 1 0,4 50 0,3

Jaboticabal 17 0,2 4 0,2 5 0,4 - - 7 0,5 7 0,5 5 0,4 4 0,4 - - 49 0,3

Peruíbe 37 0,4 3 0,2 2 0,2 - - 1 0,1 2 0,2 1 0,1 3 0,3 - - 49 0,3

Capivari 4 0,0 10 0,6 5 0,4 2 0,1 5 0,4 6 0,5 5 0,4 8 0,7 3 1,1 48 0,3

Arujá 15 0,2 12 0,7 6 0,5 2 0,1 4 0,3 2 0,2 0 0,0 5 0,4 - - 46 0,3

Amparo 25 0,3 6 0,4 2 0,2 5 0,3 1 0,1 1 0,1 2 0,2 2 0,2 1 0,4 45 0,2

Bragança Paulista 14 0,2 5 0,3 3 0,2 6 0,4 5 0,4 4 0,3 2 0,2 5 0,4 1 0,4 45 0,2

Indaiatuba 10 0,1 5 0,3 2 0,2 6 0,4 4 0,3 7 0,5 7 0,6 4 0,4 - - 45 0,2

Ourinhos 15 0,2 2 0,1 4 0,3 5 0,3 5 0,4 6 0,5 3 0,2 3 0,3 2 0,7 45 0,2

Santa Bárbara d’Oeste 18 0,2 2 0,1 3 0,2 4 0,3 8 0,6 3 0,2 4 0,3 3 0,3 - - 45 0,2

Itapecerica da Serra 22 0,3 3 0,2 3 0,2 4 0,3 2 0,1 5 0,4 1 0,1 1 0,1 3 1,1 44 0,2

Itatiba 26 0,3 2 0,1 2 0,2 4 0,3 3 0,2 4 0,3 3 0,2 - - - - 44 0,2

São Sebastião 20 0,2 3 0,2 5 0,4 2 0,1 5 0,4 3 0,2 5 0,4 - - 1 0,4 44 0,2

Votorantim 29 0,3 3 0,2 1 0,1 2 0,1 3 0,2 2 0,2 2 0,2 - - 2 0,7 44 0,2

Taquaritinga 22 0,3 7 0,4 3 0,2 1 0,1 4 0,3 - - 2 0,2 3 0,3 1 0,4 43 0,2

Franco da Rocha 20 0,2 6 0,4 1 0,1 4 0,3 3 0,2 2 0,2 1 0,1 1 0,1 2 0,7 40 0,2

Atibaia 14 0,2 3 0,2 3 0,2 - - 8 0,6 5 0,4 4 0,3 1 0,1 - - 38 0,2

Cosmópolis 13 0,2 4 0,2 1 0,1 4 0,3 8 0,6 1 0,1 1 0,1 4 0,4 - - 36 0,2

Batatais 19 0,2 6 0,4 1 0,1 1 0,1 0 0,0 4 0,3 1 0,1 - - 2 0,7 34 0,2

Valinhos 7 0,1 2 0,1 3 0,2 4 0,3 3 0,2 6 0,5 3 0,2 4 0,4 1 0,4 33 0,2

Cruzeiro 14 0,2 4 0,2 2 0,2 4 0,3 1 0,1 3 0,2 2 0,2 1 0,1 1 0,4 32 0,2

Presidente Prudente 8 0,1 5 0,3 4 0,3 1 0,1 3 0,2 3 0,2 5 0,4 3 0,3 - - 32 0,2

Assis 9 0,1 7 0,4 2 0,2 3 0,2 6 0,4 1 0,1 2 0,2 1 0,1 - - 31 0,2

Ribeirão Pires 12 0,1 6 0,4 3 0,2 2 0,1 3 0,2 2 0,2 1 0,1 2 0,2 - - 31 0,2

Matão 17 0,2 3 0,2 5 0,4 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 - - - - 30 0,2

Demais municipios <30 casos 1.054 12,3 274 16,4 219 17,3 270 17,9 232 16,8 205 15,4 222 17,6 177 15,8 43 16,1 2.696 14,7

Total 8.546 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0 267 100,0 18.360 100,0

Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal

Continuação

Page 53: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 51

Tabe

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52 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

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Page 56: Boletim Epidemiológico 2012

54 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

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Page 57: Boletim Epidemiológico 2012

A vigilância do HIV positivo teve início no es-tado de São Paulo em 1994 com a implantação do “Sistema de Informação sobre Portadores Assin-tomáticos do HIV” (SIHIV). Nesta ocasião, a coleta de dados era feita através de Planilhas com cam-pos previamente codificados. Devido a não com-pulsoriedade do HIV, este sistema era “serviço-de-pendente” e a consistência dos dados dependia da constância com que as unidades enviavam as informações e da capacidade de cobertura da rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em 1994, o SIHIV apontava tendência de diminuição na razão de sexos, aumento do nú-mero de portadores do HIV entre heterossexuais e redução entre os usuários de drogas injetáveis.

A partir de 2002, com a implantação do Sistema de Informação de Agravos de Notifi-cação, versão Windows (SINAN Windows), foi acordado junto à Coordenação Nacional de DST/Aids a inclusão dos portadores do HIV que não preenchiam critério de aids neste sistema.

Até a ocasião do encerramento do SIHIV, em 31/07/2001, 209 serviços estaduais e muni-cipais tinham informado 7.693 portadores do HIV, sendo 66% do sexo masculino.

No período de 01/01/2002 a 30/06/2012, foram registrados no SINAN (Windows e Net) 53.173 portadores do HIV, com diagnóstico realizado a partir de 1987. Deste total, 20.208 (38%) portadores são do sexo feminino e 32.965 (62%) do masculino (Tabela 1). A razão de se-xos elevou-se 95% quando comparados os anos 2004 e 2011, passou de 1,34 para 2,61 homens para uma mulher (Tabela 1 e Figura 1).

As pessoas com idade entre 20 e 29 anos representaram 36% (n=19.573) do total de ca-sos e têm concentrado a maior parte dos porta-dores do HIV desde 2008 (n=1.525). Este grupo apresentou elevação de 31% quando compara-dos os anos 2007 e 2011, passou de 1.338 para 1.754 casos, respectivamente (Figura 2).

A categoria de exposição heterossexual re-presentou aproximadamente 54% (n=28.479) do total de casos registrados no SINAN. No entanto, a partir de 2005, observou-se redução na propor-ção de casos por transmissão heterossexual ao

longo do período, passando de 58% (n=2.369) em 2005, para 43% (n=2.159) em 2011. A proporção de homens que fazem sexo com homens (HSH) elevou-se de 23% (n=945) para 38% (n=1.886) no mesmo período (Figura 3).

Ao analisar os portadores do HIV no sexo masculino observou-se que os HSH corresponde-ram a 42% (n=13.921) do total de casos, enquanto que os heterossexuais a 35% (n=11.534). Quando comparado os anos 2007 e 2011, notou-se au-mento de 82% de casos com categoria de expo-sição HSH informados no SINAN, passou de 1.038 para 1.886 casos, respectivamente (Figura 4).

No período de 2000 a 2007, a faixa etária predominante no sexo masculino era de 30 a 39 anos, representando 38% (n=5.999) dos casos. A partir de 2008, foi ultrapassada pela de 20 a 29 anos (Figura 5).

No sexo feminino a categoria de exposi-ção predominante é a heterossexual com 84% (n=16.945) dos casos. Entre 2010 e 2011 observou--se uma redução de 11% entre as portadoras do HIV, informadas no SINAN, passou de 1.548 para 1.384 casos, respectivamente (Figura 6). No entanto, este dado deve ser visto com cautela, uma vez que a no-tificação de portadores do HIV, que não preenchem critério de aids, é recomendada no estado de São Paulo e não é compulsória, podendo ocorrer atraso na entrada do dado no sistema de informação.

Entre as mulheres, enquanto o número de portadoras do HIV nas faixas etárias de 20 a 29 e 30 a 39 anos declinou a partir de 2005, com tendência a estabilização em anos posteriores, as portadoras com 50 anos ou mais de idade apresentaram au-mento de 54%, quando comparados os anos 2005 e 2011, passaram de 141 para 217 casos (Figura 7).

A análise de tendência dos indivíduos HSH positivos e dos casos de aids foi realizada em dois períodos: de 2000 a 2005 e de 2005 a 2011, devido as mudanças na série histórica. De forma similar adotou-se os mesmos períodos de análise para variável idade.

A Figura 8 apresenta os resultados da análise das tendências dos indivíduos HIV positi-vos e, dos casos de aids, segundo a categoria de exposição HSH, no período de 2000 a 2005. En-

Vigilância do HIV positivo

Page 58: Boletim Epidemiológico 2012

56 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

tre os HSH portadores do HIV, observou-se cres-cimento constante em toda a série temporal, e velocidade crescente de 137 casos por ano. Entretanto, no mesmo período, a categoria de exposição HSH entre os casos de aids apresen-tou tendência constante de queda, até o final da série temporal e velocidade decrescente de 55 casos por ano (estatisticamente significativos).

A Figura 9 apresenta, também, os resulta-dos da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos versus os casos de aids, segundo a ca-tegoria de exposição HSH, no período de 2005 a 2011. Entre os HSH portadores do HIV, observou--se crescimento constante em toda a série tem-poral, e velocidade crescente de 163 casos por ano. Para os HSH com aids a tendência também foi crescente, entretanto, com menor velocidade constante definida por 31 casos ao ano e, ambos, apresentaram-se estatisticamente significativos.

A Figura 10 apresenta os resultados da aná-lise das tendências dos indivíduos HIV positivos e, dos casos de aids, segundo faixa etária de 20 a 29 anos de idade, no período de 2000 a 2005. Entre os

jovens portadores do HIV observou-se crescimen-to constante em toda a série temporal, e velocida-de crescente de 118 casos por ano. Entretanto, no mesmo período, os jovens com aids apresentaram tendência constante de queda, até o final da série temporal e velocidade decrescente de 115 casos por ano (estatisticamente significativos).

A Figura 11 apresenta, também, os resul-tados da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos versus os casos de aids, segundo faixa etária de 20 a 29 anos de idade, no perío-do de 2005 a 2011. Entre os jovens portadores do HIV observou-se crescimento mais expressivo em toda a série temporal, e velocidade crescen-te de 93 casos por ano. Para os jovens com aids a tendência também foi crescente, entretanto, com menor velocidade constante definida por 46 casos ao ano e, ambos, apresentaram-se estatis-ticamente significativos.

O modelo que melhor se ajustou para as duas tendências foi o linear Y= (β0 + β1X) e fo-ram significativos do ponto de vista estatístico nas Figuras 8, 9, 10 e 11.

Tabela 1. Casos de portadores do HIV segundo sexo, ano de diagnóstico e relação masculino/feminino. Estado de São Paulo, 1987 a 2012*

Ano diagnósticoFeminino Masculino Total

Relação M/FN (%) N (%) N (%)

1987 20 30,8 45 69,2 65 100,0 2,251988 32 28,8 79 71,2 111 100,0 2,471989 58 35,6 105 64,4 163 100,0 1,811990 64 32,5 133 67,5 197 100,0 2,081991 71 34,0 138 66,0 209 100,0 1,941992 78 29,0 191 71,0 269 100,0 2,451993 119 43,6 154 56,4 273 100,0 1,291994 157 43,5 204 56,5 361 100,0 1,301995 223 47,9 243 52,1 466 100,0 1,091996 317 45,9 373 54,1 690 100,0 1,181997 417 44,6 519 55,4 936 100,0 1,241998 538 48,4 573 51,6 1.111 100,0 1,071999 593 50,4 583 49,6 1.176 100,0 0,982000 757 48,5 805 51,5 1.562 100,0 1,062001 956 46,6 1.095 53,4 2.051 100,0 1,152002 1.432 45,3 1.731 54,7 3.163 100,0 1,212003 1.605 40,3 2.374 59,7 3.979 100,0 1,482004 1.777 42,7 2.382 57,3 4.159 100,0 1,342005 1.645 40,2 2.450 59,8 4.095 100,0 1,492006 1.447 38,0 2.356 62,0 3.803 100,0 1,632007 1.455 36,4 2.538 63,6 3.993 100,0 1,742008 1.551 36,0 2.761 64,0 4.312 100,0 1,782009 1.460 33,1 2.957 66,9 4.417 100,0 2,032010 1.548 31,9 3.305 68,1 4.853 100,0 2,142011 1.384 27,7 3.616 72,3 5.000 100,0 2,612012 504 28,7 1.255 71,3 1.759 100,0 2,49Total 20.208 38,0 32.965 62,0 53.173 100,0 1,63

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal

Page 59: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 57

Figura 1. Casos de portadores do HIV, segundo sexo e ano de diagnóstico e relação masculino/feminino. Estado de São Paulo, 2000 a 2011

0

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1.000

1.500

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0,00

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Feminino Masculino Relação M/F

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Figura 2. Casos de portadores do HIV, segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011

0

200

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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ano de diagnóstico

de c

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13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos e mais

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Page 60: Boletim Epidemiológico 2012

58 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Figura 4. Homens portadores do HIV, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011

0

200

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800

1.000

1.200

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1.600

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2.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ano de diagnóstico

de c

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HSH Hetero UDI Ign

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Figura 5. Homens portadores do HIV, segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011

0

200

400

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1.000

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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ano de diagnóstico

de c

asos

13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos e mais

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Page 61: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 59

Figura 6. Mulheres portadoras do HIV, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ano de diagnóstico

de c

asos

Hetero UDI Ign

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Figura 7. Mulheres portadoras do HIV, segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011

0

100

200

300

400

500

600

700

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ano de diagnóstico

de c

asos

13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos e mais

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Page 62: Boletim Epidemiológico 2012

60 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Figura 8. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo categoria de exposição homens que fazem sexo com homens (HSH), estado de São Paulo, 2000 a 2005

y = -55x + 1656R² = 0,79; p=0,037

y = 137x + 208R² = 0,90; p< 0,001

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Ano de diagnóstico

Núm

ero

de c

asos

HSH aids HSH HIV + Linear (HSH aids) Linear (HSH HIV +)

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Figura 9. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo categoria de

exposição homens que fazem sexo com (HSH), estado de São Paulo, 2005 a 2011

y = 31x + 1271R² = 0,57; p= 0,050

y = 163x + 644R² = 0,94; p< 0,001

0

200

400

600

800

1000

1200

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1800

2000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ano de diagnóstico

Núm

ero

de c

asos

HSH aids HSH HIV + Linear (HSH aids) Linear (HSH HIV +)

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Page 63: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 61

Figura 10. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo faixa etária de 20 a 29 anos de idade, estado de São Paulo, 2000 a 2005

y = -115x + 1598R² = 0,97; p< 0,001

y = 118x + 210R² = 0,88; p= 0,003

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Ano de diagnóstico

Núm

ero

de C

asos

AIDS 20 a 29 anos HIV 20 a 29 anos Linear (AIDS 20 a 29 anos) Linear (HIV 20 a 29 anos)

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Figura 11. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo faixa etária, estado de São Paulo, 2005 a 2011

y = 46x + 873R² = 0,85; p= 0,014

y = 93x + 645R² = 0,91; p= 0,001

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1600

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ano de diagnóstico

Núm

ero

de c

asos

AIDS 20 a 29 anos HIV 20 a 29 anos Linear (AIDS 20 a 29 anos) Linear (HIV 20 a 29 anos)

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Page 64: Boletim Epidemiológico 2012

62 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

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Em todo o país, a triagem sorológica para a sífilis e o uso da penicilina, eficaz para o tra-tamento da sífilis adquirida e para a prevenção da sífilis congênita, foram implantados como rotina durante o pré-natal (PN) a partir da década de 40. No entanto, a sífilis na gestação só se tornou um agravo de notifi-cação compulsória, em 2005, de acordo com a Portaria nº 33 de 14/07/2005- Seção 1- DOU 15/07/2005, o que foi um pas-so importante para o alcance da meta de eliminação desse agravo no Brasil até o ano de 2015. A notificação aumenta a vi-sibilidade do problema e a partir daí permite desencadear medidas de controle de maior efi-cácia.

Desde 2005, no estado de São Paulo foram notifica-dos 12.040 casos de gestantes com sífilis (período de janeiro de 2005 a junho de 2012). O Grupo de Vigilância Epidemio-lógica (GVE) da Capital notifi-cou 42% desses casos, seguido dos GVE de Campinas com 6% e Osasco com 5%. Nove GVE tiveram menos de 1% do total de ca-sos notificados no Estado (Tabela 1).

Na Tabela 1, observa-se que o número de notificações de sífilis na gestação aumen-tou 11,5 vezes, na comparação entre os anos de 2005 e 2010 (de 189 para 2.182 casos). No mesmo perí-odo, o número de municípios e de serviços notificadores elevou-se quatro e nove ve-zes, respectivamente, passan-do de 55 municípios em 2005 para 230 em 2010 e de 117 serviços em 2005 para 1.046 em 2010 (Figura1).

Apesar do acréscimo importante no número de casos notificados e de serviços e municípios notificadores, ainda está aquém do esperado, segundo as estimativas

de incidência indicadas no estudo sentinela de 2004¹ que encontrou uma prevalência em par-turientes de 1,6%.

A sífilis na gestação é um agravo diagnosti-cado principalmente na aten-ção básica, durante a assistên-cia do pré-natal que é o mo-mento importante e oportuno para a prevenção da sífilis con-gênita. Conforme esperado, as Unidades Básicas de Saúde fo-ram responsáveis por grande parte das notificações (72%),

no período analisado. No entanto, 15% dos ca-sos foram notificados tardiamente por hospitais e maternidades (Tabela 2).

Nos casos em que a sífilis materna é diag-nosticada no momento do parto, todas as reco-

mendações de tratamento e seguimento devem ser aplica-das para a mãe, para o seu par-ceiro sexual e para o seu con-cepto, já a partir desta interna-ção hospitalar. Neste momen-to, a notificação da puérpera deverá ser feita como caso de

Sífilis Adquirida em Adulto e não mais como Sífi-lis na Gestação. A constatação da sífilis congênita nesse momento atesta a falência de todos os me-canismos de prevenção e controle anteriores.

Há necessidade de seguir aprimorando a qualidade dos dados, por meio de adequada co-

leta, investigação e preenchi-mento dos instrumentos de notificação e digitação nos sis-temas de informação (SINAN), para análise mais precisa do perfil epidemiológico dessas gestantes.

Conforme a Tabela 3, metade das gestantes apre-sentou idade entre 20 e 29 anos. Observa-se um incre-

mento nas idades mais jovens: entre 10 e 14 anos o aumento foi de seis vezes, passando de cinco gestantes com sífilis em 2007 para 28 em

...o número de notificações de sífilis na gestação aumentou

11,5 vezes, na comparação entre os anos de 2005 e 2010 (de 189

para 2.182 casos).

... as Unidades Básicas de Saúde foram responsáveis por grande parte das notificações (72%), no

período analisado.

Sífilis em gestantes

Observa-se um incremento nas idades mais jovens: entre 10 e 14 anos o aumento foi de seis vezes, passando de cinco gestantes com sífilis em 2007 para 28 em 2011 e, de quatro vezes, entre 15 e 19

anos, no mesmo período.

Page 66: Boletim Epidemiológico 2012

64 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

2011 e, de quatro vezes, entre 15 e 19 anos, no mesmo período (Tabela 3).

Em 2007, gestantes que se autodefiniram como brancas representaram 51% dos casos, havendo em 2011 um decréscimo dessa pro-porção para 45%. No mesmo período, houve aumento na proporção de gestantes com cor de pele parda de 28% em 2007 para 36% no ano de 2011 (Tabela 3).

Durante o período analisado, aumentou o número de anos de estudo das gestantes com sífilis, seguindo o comportamento da população em geral do estado de São Paulo. Em 2011, 41% dos casos possuíam de oito a onze anos de estudo. Contudo, deve ser considerada a elevada proporção de casos com informação ignorada (24%), que pode com-prometer a análise deste quesito (Tabela 3).

Profissionais de vigilância epidemiológica e de serviços de saúde têm apontado o aumento do número de casos de sífilis em gestantes pertencentes a gru-pos mais vulneráveis (usuárias de drogas lícitas e ilícitas, pro-fissionais do sexo, moradoras de rua, migrantes, privadas da liberdade, adolescentes, mulhe-res parceiras sexuais de homens pertencentes a grupos mais vul-neráveis, entre outras). A ocor-rência das DST nesses grupos caminha lado a lado com a maior ocorrência de gravidezes indese-jadas e dificuldade na adesão ao atendimento pré-natal. Esses dois problemas juntos exigem a adoção de abordagens mais efi-cientes e específicas para esses diferentes grupos populacionais.

Em 2007, com a inclusão no SINAN de campos relaciona-dos ao diagnóstico, foi possível analisar alguns dados do PN das gestantes com sífilis. Na Ta-bela 4, observa-se que 35% de-las iniciaram o PN no primeiro trimestre de gestação, confor-me o recomendado.

A realização de pelo menos um VDRL durante o PN ocorreu na quase totalidade

...serviços de saúde têm apontado o aumento do

número de casos de sífilis em gestantes pertencentes a grupos

mais vulneráveis (usuárias de drogas lícitas e ilícitas,

profissionais do sexo, moradoras de rua, migrantes, privadas da liberdade, adolescentes,

mulheres parceiras sexuais de homens pertencentes a grupos mais vulneráveis, entre outras).

dos casos (98%). Contudo, em 2011 e primeiro semestre de 2012 ocorreram 77 e 35 casos res-pectivamente, de mulheres que não realizaram o teste ou das quais não se tinha informação na ficha de investigação epidemiológica do SINAN.

A partir da Portaria CCD Nº 25 de 18/07/2011, há recomendação da utilização de teste treponêmico, conforme algoritmo esta-belecido, em todos os casos que apresentarem sorologia não treponêmica reagente (Tabela 4). Esta Portaria, elaborada pelo Programa Esta-dual de DST/AIDS de São Paulo e pelo Instituto Adolfo Lutz, dispõe sobre as medidas a serem seguidas em testes laboratoriais para o diag-nóstico da sífilis. Ela apresenta um algoritmo al-ternativo para municípios com maior demanda

de testes e com capacidade para iniciar a pesquisa da sí-filis por meio de testes trepo-nêmicos. Esta iniciativa avan-çou na proposta diagnóstica laboratorial, indo além dos testes não treponêmicos que subsidiam a atual definição de caso de sífilis. Embora seja uma medida recente, o teste treponêmico já foi realizado em 80% em 2012.

Quanto à forma clínica, 34% das gestantes tiveram sífi-lis classificada como primária. A forma latente apresentou aumento na proporção de casos durante o período ana-lisado, indo de 27% em 2007 para 30,5%, em 2011. Entre-tanto, ao se observar os dados de tratamento, foi possível verificar que 22% das gestan-tes receberam 2.400.000 UI de penicilina benzatina (dose adequada para fase primária) e 59% receberam 7.200.000

UI, dose utilizada no tratamen-to da forma terciária, latente tardia, indeterminada ou igno-rada (Tabela 4).

Essa discordância entre a classificação clínica e o tra-tamento prescrito reforça a necessidade de investimento na capacitação e atualização

Portaria CCD Nº 25 de 18/07/2011, há recomendação da utilização de teste treponêmico,

conforme algoritmo estabelecido, em todos os casos que

apresentarem sorologia não treponêmica reagente.

Essa discordância entre a classificação clínica e o

tratamento prescrito reforça a necessidade de investimento na

capacitação e atualização para profissionais que assistem os pacientes

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Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 65

para profissionais que assistem os pacientes, assim como na divulgação de materiais técnicos como o “Guia de Referências Técnicas e Progra-máticas para as Ações do Plano de Eliminação da Sífilis Congênita”, elaborado pelo Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo e o manual “Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita” do Ministério da Saúde.

No período analisado, não existe informa-ção sobre o tratamento ou este não foi realiza-do, em 8% dos casos. Em 2011 e 2012, isto ocor-reu com 258 e 126 gestantes, respectivamente. Gestantes que receberam outro esquema de tratamento representaram 3% do total de casos (Tabela 4). Vale ressaltar que o tratamento rea-lizado com outras drogas, que não a penicilina benzatina, não é capaz de tratar o concepto; nestes casos, o recém-nascido deverá ser trata-do com penicilina, logo após o parto.

É histórica a ausência do homem adulto jovem na rede de atenção básica à saúde. Cerca de 80% dos usuários destes serviços são mulhe-res, crianças e idosos. É necessário um grande empenho para estimular o homem a cuidar de sua saúde e incluí-lo nas ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis, para que se alcance a meta de eliminação da transmissão vertical desse agravo.

A informação sobre o tratamento do par-ceiro foi disponibilizada no SINAN – Net a partir de 2010 e isto permitiu observar que, em média, 42% dos parceiros receberam tratamento, ha-vendo desde 2010 uma discreta melhora dessa informação (21,8% em 2010, 13,6% em 2011 e 17% das notificações em 2012 não traziam infor-mação sobre a situação do parceiro (Tabela 4).

O Departamento Nacional de DST/AIDS propôs em seu Boletim Epidemiológico do ano 2007, o cálculo da taxa de detecção (TD) de sífi-lis na gestação como indicador operacional para medir a ocorrência do agravo em locais e tem-pos específicos. Diante do contexto de elevada taxa de subnotificação, este indicador é útil para o estabelecimento de metas de captação de casos no pré--natal, tendo como parâmetro a taxa de soroprevalência para sífilis, resultado do estudo sentinela de 2004¹ (prevalên-cia da sífilis em parturientes = 1,6%). A taxa de detecção é calculada dividindo-se o nú-

mero de casos novos notificados de gestantes com sífilis pelo total de nascidos vivos do mesmo local e ano, multiplicado por 1.000.

Taxa de detecção (TD)

=

nº de casos notificados de sífilis na gestação (ano e local)

nº de nascidos vivos (ano e local)

x 1.000

A Sífilis na Gestação nas Regionais de Saúde e Municípios

No estado de São Paulo, a taxa de detec-ção para sífilis na gestação foi de 5,3 casos/1.000 nascidos vivos (NV) ano, ou 0,53%, no ano de 2011, muito abaixo do valor esperado, que seria de aproximadamente 16 casos/1.000 NV - ano, conforme o estudo sentinela referido acima. Dos 28 GVE, seis apresentaram taxa de detecção igual ou maior que o Estado (Figura 2 e Tabela 5).

Em 2011, o GVE da Capital foi o que apre-sentou a maior taxa de detecção de casos de sífilis na gestação (8,7casos/1.000 NV – ano), enquanto que os GVE de Taubaté e Registro a menor taxa (1,1 casos e 1,7/1.000 NV - ano, res-pectivamente) (Tabela 5).

As Tabelas 5, 6 e Quadro 1 apresentam o número de casos de sífilis na gestação e taxas de detecção, segundo GVE e municípios de residên-cia. Em 2011, o município com a maior taxa de de-tecção de sífilis na gestação foi Boa Esperança do Sul (23,1 casos/1000 NV-ano) e com a menor taxa, Barueri (1,6 casos/1000 NV-ano). Considerando-se a prevalência encontrada no estudo sentinela de 2004¹, a maioria dos municípios apresentou taxas de detecção de casos de sífilis na gestação muito abaixo do esperado (Tabela 6 e Quadro 1).

O desafio da eliminação da sífilis congê-nita se traduz, sem dúvida no controle da sífilis na gestação. A notificação, os testes treponêmi-cos, novos estudos de prevalência, o pré-natal do homem, assim como a introdução do teste

rápido de triagem em homens e mulheres, são novos recur-sos que vêem se somar ao ar-senal existente para esse con-trole mais eficaz. No entanto, os dados mostram que ainda ocorrem perdas de oportu-nidades em todas as fases da história natural desse agravo e que podem ser enfrentadas

A taxa de detecção para sífilis na gestação foi de 5,3 casos/1.000

nascidos vivos (NV) ano, ou 0,53%, no ano de 2011, muito abaixo do valor esperado, que seria de aproximadamente 16

casos/1.000 NV – ano.

Page 68: Boletim Epidemiológico 2012

66 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

com medidas simples e sem custo. Por isso, ao se abordar a questão da sífilis, o esforço deve ser continuado e persistente.

Vale ressaltar nesse contexto, a criação da Rede Cegonha. Lançada pelo Governo Federal em março de 2011, visa implementar uma rede de cui-dados, assegurando às mulheres o direito ao pla-nejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto, ao puerpério e às crianças o direito ao nascimento seguro e crescimento e de-senvolvimento saudáveis. Para isso, é fundamen-tal que se qualifique o acesso ao diagnóstico do HIV e da sífilis na gestante e que o tratamento seja realizado em tempo oportuno na Atenção Básica.

Sabe-se há muito, que o diagnóstico ade-quado de sífilis durante o período gestacional é fundamental para a redução da transmissão ver-tical, sendo necessário, portanto que as equipes da Atenção Básica estejam capacitadas para re-alizar os testes rápidos diagnóstico para HIV e de triagem para sífilis no âmbito da atenção pré--natal para todas as gestantes e suas parcerias sexuais. Entretanto, somente o acesso ao diag-nóstico não é suficiente para garantir melhoria da qualidade da atenção a gestante; é necessá-rio agregar à testagem uma rede organizada de assistência nos diversos níveis de atenção, que garanta também o acesso de gestantes, parcei-

ros sexuais, parturientes e recém–nascidos à conclusão do diagnóstico, controle e manejo da infecção por sífilis assim como pelo HIV.

Notas e Resoluções importantes para o controle da sífilis na gestação

• Nota Técnica CCD - 001/2007 - Nº 185 - DOE 29/09/07

Assunto: Abordagem dos parceiros sexu-ais de gestantes com sífilis

• Nota Técnica CCD – DOE 01/10/09 Assunto: O uso da penicilina benzatina na

Rede de Atenção Básica à Saúde e demais Ser-viços do Sistema Único de Saúde do Estado de São Paulo

• Portaria CCD – 25, de 18/07/2011- N° 143, Seção I, p. 42 publicada no D.O.E. 30/07/2011 . Assunto: Dispõe sobre as reco-mendações a serem utilizados em testes labora-toriais para o diagnóstico da sífilis.

1 Tayra A, Holcman MM, Szwarcwald CL, Soares CL, Placco ALN, Matida LH, et al. Relatório do estudo sentinela par-turiente HIV e sífilis – estado de São Paulo-2004. Boletim Epidemiológico de AIDS do Estado de São Paulo – SES-SP. 2006; 25(1): 37-41.

Figura 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo municípios e serviços notificadores, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2005 a 2012*

0

100

200

300

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3500

de c

asos

Municípios 55 122 185 206 199 230 251 197

Serviços 117 292 608 757 882 1046 1220 797

Casos 189 539 1088 1450 1776 2182 3260 1556

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota:* Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

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Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 67

Tabela 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residên-cia e ano de diagnostico, estado de São Paulo, 2005 a 2012*

GVE de Residencia

Ano de Diagnóstico

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Total

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

GVE 1 Capital 61 32,3 165 30,6 331 30,4 628 43,3 786 44,3 893 40,9 1538 47,2 708 45,5 5.110 42,4

GVE 7 Santo André 2 1,1 15 2,8 100 9,2 86 5,9 82 4,6 115 5,3 148 4,5 75 4,8 623 5,2

GVE 8 Mogi das Cruzes 10 5,3 56 10,4 74 6,8 89 6,1 112 6,3 82 3,8 146 4,5 47 3,0 616 5,1

GVE 9 Franco da Rocha 3 1,6 2 0,4 7 0,6 9 0,6 9 0,5 19 0,9 16 0,5 17 1,1 82 0,7

GVE 10 Osasco 3 1,6 31 5,8 72 6,6 68 4,7 88 5,0 136 6,2 176 5,4 65 4,2 639 5,3

GVE 11 Araçatuba 3 1,6 9 1,7 19 1,7 22 1,5 23 1,3 26 1,2 32 1,0 7 0,4 141 1,2

GVE 12 Araraquara 21 11,1 9 1,7 25 2,3 25 1,7 47 2,6 67 3,1 98 3,0 33 2,1 325 2,7

GVE 13 Assis 5 2,6 6 1,1 15 1,4 22 1,5 23 1,3 23 1,1 38 1,2 30 1,9 162 1,3

GVE 14 Barretos 0 0,0 0 0,0 21 1,9 14 1,0 6 0,3 10 0,5 11 0,3 10 0,6 72 0,6

GVE 15 Bauru 3 1,6 13 2,4 17 1,6 19 1,3 28 1,6 44 2,0 57 1,7 32 2,1 213 1,8

GVE 16 Botucatu 6 3,2 10 1,9 15 1,4 15 1,0 15 0,8 29 1,3 52 1,6 27 1,7 169 1,4

GVE 17 Campinas 14 7,4 36 6,7 73 6,7 103 7,1 122 6,9 149 6,8 176 5,4 95 6,1 768 6,4

GVE 18 Franca 0 0,0 0 0,0 8 0,7 16 1,1 24 1,4 31 1,4 40 1,2 15 1,0 134 1,1

GVE 19 Marília 0 0,0 4 0,7 9 0,8 10 0,7 17 1,0 9 0,4 18 0,6 11 0,7 78 0,6

GVE 20 Piracicaba 5 2,6 35 6,5 37 3,4 25 1,7 42 2,4 49 2,2 80 2,5 38 2,4 311 2,6

GVE 21 Presidente Prudente 0 0,0 2 0,4 3 0,3 4 0,3 6 0,3 16 0,7 12 0,4 3 0,2 46 0,4

GVE 22 Presidente Venceslau 5 2,6 11 2,0 5 0,5 8 0,6 6 0,3 9 0,4 10 0,3 4 0,3 58 0,5

GVE 23 Registro 1 0,5 3 0,6 5 0,5 7 0,5 3 0,2 6 0,3 7 0,2 9 0,6 41 0,3

GVE 24 Ribeirão Preto 8 4,2 24 4,5 46 4,2 35 2,4 30 1,7 56 2,6 80 2,5 56 3,6 335 2,8

GVE 25 Santos 10 5,3 30 5,6 35 3,2 47 3,2 69 3,9 88 4,0 157 4,8 88 5,7 524 4,4

GVE 26 São João da Boa Vista 8 4,2 28 5,2 12 1,1 24 1,7 29 1,6 49 2,2 43 1,3 30 1,9 223 1,9

GVE 27 São José dos Campos 0 0,0 1 0,2 34 3,1 26 1,8 34 1,9 48 2,2 50 1,5 21 1,3 214 1,8

GVE 28 Caraguatatuba 2 1,1 11 2,0 11 1,0 16 1,1 12 0,7 8 0,4 21 0,6 4 0,3 85 0,7

GVE 29 São José do Rio Preto 0 0,0 8 1,5 34 3,1 35 2,4 28 1,6 52 2,4 70 2,1 35 2,2 262 2,2

GVE 30 Jales 0 0,0 0 0,0 4 0,4 9 0,6 8 0,5 11 0,5 13 0,4 7 0,4 52 0,4

GVE 31 Sorocaba 17 9,0 21 3,9 51 4,7 63 4,3 97 5,5 113 5,2 129 4,0 63 4,0 554 4,6

GVE 32 Itapeva 0 0,0 1 0,2 8 0,7 10 0,7 5 0,3 25 1,1 27 0,8 11 0,7 87 0,7

GVE 33 Taubaté 2 1,1 8 1,5 17 1,6 15 1,0 25 1,4 19 0,9 15 0,5 15 1,0 116 1,0

Total 189 100,0 539 100,0 1.088 100,0 1.450 100,0 1.776 100,0 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 12.040 100,0

Nº Municipios Notificadores 39 3,7 106 9,9 163 15,3 198 18,6 183 17,2 211 19,8 166 15,6 _ _ 1.066 100,0

Nº serviços notificadores 94 2,2 280 6,6 567 13,5 763 18,1 848 20,1 1.005 23,9 656 15,6 _ _ 4.213 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota:* Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Tabela 2. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo tipo de serviço notificador e ano de diagnóstico, estado de São Paulo 2005 a 2012*

Ano de Diagnóstico

Tipo de Serviço Notificador

Total Hospitais/ Maternidades

Centros de Saúde/Unidades Básicas

Unidade de Vigilância epidemiológica

Outros serviços** Unidades não

classificadas***

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

2005 32 16,9 107 56,6 7 3,7 36 19,0 7 3,7 189 100,0

2006 125 23,2 307 57,0 26 4,8 66 12,2 15 2,8 539 100,0

2007 190 17,5 761 69,9 35 3,2 102 9,4 0 0,0 1.088 100,0

2008 243 16,8 1.053 72,6 47 3,2 107 7,4 0 0,0 1.450 100,0

2009 261 14,7 1.291 72,7 61 3,4 163 9,2 0 0,0 1.776 100,0

2010 280 12,8 1.598 73,2 62 2,8 242 11,1 0 0,0 2.182 100,0

2011 470 14,4 2.432 74,6 56 1,7 287 8,8 15 0,5 3.260 100,0

2012 233 15,0 1.164 74,8 30 1,9 117 7,5 12 0,8 1.556 100,0

Total 1.834 15,2 8.713 72,4 324 2,7 1.120 9,3 49 0,4 12.040 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas:*Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal**Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros***Unidades cujo códigos não consta na relação do CNES

Page 70: Boletim Epidemiológico 2012

68 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 3. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características sociodemográficas e ano de diagnósti-co, estado de São Paulo, 2007 a 2012*

Características sociodemográficas

Ano de Diagnóstico

2007 2008 2009 2010 2011 2012* Total

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

Idade (em anos)

10 a 14 5 0,5 12 0,8 17 1,0 31 1,4 28 0,9 16 1,0 109 1,0

15 a 19 157 14,4 213 14,7 252 14,2 384 17,6 597 18,3 295 19,0 1.898 16,8

20 a 24 283 26,0 372 25,7 477 26,9 570 26,1 833 25,6 405 26,0 2.940 26,0

25 a 29 269 24,7 393 27,1 426 24,0 525 24,1 786 24,1 373 24,0 2.772 24,5

30 a 34 209 19,2 245 16,9 321 18,1 355 16,3 551 16,9 258 16,6 1.939 17,1

35 a 39 119 10,9 162 11,2 208 11,7 242 11,1 321 9,8 149 9,6 1.201 10,6

40 e mais 46 4,2 53 3,7 75 4,2 75 3,4 144 4,4 60 3,9 453 4,0

Ign/Branco - - - - - - - - - - - - - -

Raça/cor

Branca 557 51,2 697 48,1 871 49,0 1035 47,4 1466 45,0 716 46,0 5.342 47,2

Preta 131 12,0 161 11,1 228 12,8 231 10,6 402 12,3 184 11,8 1.337 11,8

Amarela 7 0,6 10 0,7 15 0,8 14 0,6 28 0,9 10 0,6 84 0,7

Parda 308 28,3 489 33,7 540 30,4 717 32,9 1159 35,6 548 35,2 3.761 33,2

Indígena 12 1,1 19 1,3 33 1,9 36 1,6 29 0,9 14 0,9 143 1,3

Ign/Branco 73 6,7 74 5,1 89 5,0 149 6,8 176 5,4 84 5,4 645 5,7

Escolaridade (em anos)

Nenhuma 11 1,0 17 1,2 10 0,6 11 0,5 34 1,0 9 0,6 92 0,8

De 1 a 3 111 10,2 154 10,6 170 9,6 146 6,7 208 6,4 104 6,7 893 7,9

De 4 a 7 341 31,3 446 30,8 451 25,4 580 26,6 835 25,6 378 24,3 3.031 26,8

De 8 a 11 392 36,0 551 38,0 726 40,9 894 41,0 1332 40,9 669 43,0 4.564 40,3

De 12 e mais 17 1,6 16 1,1 23 1,3 32 1,5 62 1,9 24 1,5 174 1,5

Ign/Branco 216 19,9 266 18,3 396 22,3 519 23,8 789 24,2 372 23,9 2.558 22,6

Total 1.088 100,0 1.450 100,0 1.776 100,0 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 11.312 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: * Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Figura 2 - Taxa de detecção (TD) de casos de sífilis na gestação (por 1.000 nascidos vivos**), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 2011

5,3

0

1

2

3

4

5

6

Capita

l

Araraq

uara

Botucatu

Assis

Santos

Itapeva ESP

Caragu

atatuba

S. José do Rio Preto

Jales

Soroca

ba

Franca

Ribeirão Preto

S. João

da Boa V

ista

Piracic

aba

Santo André

Bauru

Osasco

Araçatu

ba

S. José dos C

ampos

Mogi das

Cruzes

Campinas

Presidente Vence

slau

Marília

Presidente Prudente

Barretos

Franco

da Roch

a

Registro

Taubaté

GVE

TD (p

or 1

.000

NV

)

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas:*Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal**População de nascidos vivos - Fundação Seade

Page 71: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 69

Tabela 4. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características da gestante no pré-natal (PN) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2007 a 2012*

Características**

Ano de Diagnóstico

2007 2008 2009 2010 2011 2012* Total

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

VDRL no PN

Reagente 1044 96,0 1384 95,4 1706 96,1 2120 97,2 2969 91,1 1401 90,0 10.624 93,9

Não reagente 14 1,3 33 2,3 34 1,9 35 1,6 214 6,6 120 7,7 450 4,0

Não realizado 14 1,3 13 0,9 21 1,2 15 0,7 55 1,7 20 1,3 138 1,2

Ign/Branco 16 1,5 20 1,4 15 0,8 12 0,5 22 0,7 15 1,0 100 0,9

Teste treponêmico no PN

Reagente 759 69,8 1064 73,4 1308 73,6 1611 73,8 2531 77,6 1199 77,1 8.472 74,9

Não reagente 23 2,1 32 2,2 39 2,2 40 1,8 52 1,6 40 2,6 226 2,0

Não realizado 225 20,7 262 18,1 298 16,8 362 16,6 482 14,8 223 14,3 1.852 16,4

Ign/Branco 81 7,4 92 6,3 131 7,4 169 7,7 195 6,0 94 6,0 762 6,7

Início do PN

1º trimestre da gestação 353 32,4 430 29,7 600 33,8 789 36,2 1151 35,3 592 38,0 3.915 34,6

2º trimestre da gestação 342 31,4 466 32,1 569 32,0 742 34,0 1060 32,5 482 31,0 3.661 32,4

3º trimestre da gestação 291 26,7 445 30,7 532 30,0 553 25,3 933 28,6 430 27,6 3.184 28,1

Ign/Branco 102 9,4 109 7,5 75 4,2 98 4,5 116 3,6 52 3,3 552 4,9

Classificação clínica da sífilis

Primária 423 38,9 526 36,3 632 35,6 723 33,1 1045 32,1 559 35,9 3.908 34,5

Secundária 113 10,4 156 10,8 167 9,4 162 7,4 240 7,4 112 7,2 950 8,4

Terciária 113 10,4 128 8,8 180 10,1 216 9,9 343 10,5 140 9,0 1.120 9,9

Latente 289 26,6 432 29,8 498 28,0 705 32,3 994 30,5 443 28,5 3.361 29,7

Ign/Branco 150 13,8 208 14,3 299 16,8 376 17,2 638 19,6 302 19,4 1.973 17,4

Tratamento prescrito

Penicilina benzatina 2.400.000UI 285 26,2 348 24,0 440 24,8 474 21,7 646 19,8 331 21,3 2.524 22,3

Penicilina benzatina 4.800.000UI 94 8,6 139 9,6 141 7,9 181 8,3 191 5,9 91 5,8 837 7,4

Penicilina benzatina 7.200.000UI 594 54,6 795 54,8 992 55,9 1268 58,1 2078 63,7 964 62,0 6.691 59,1

Outro esquema 31 2,8 56 3,9 54 3,0 61 2,8 87 2,7 44 2,8 333 2,9

Não realizado 52 4,8 70 4,8 105 5,9 155 7,1 187 5,7 82 5,3 651 5,8

Ign/Branco 32 2,9 42 2,9 44 2,5 43 2,0 71 2,2 44 2,8 276 2,4

Total 1.088 100,0 1.450 100,0 1.776 100,0 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 11.312 100,0

Parceiro tratado concomitante à gestante***

Sim … … … … … … 846 38,8 1451 44,5 652 41,9 2.949 42,1

Não … … … … … … 861 39,5 1366 41,9 640 41,1 2.867 41,0

Ign/Branco … … … … … … 475 21,8 443 13,6 264 17,0 1.182 16,9

Total … … … … … … 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 6.998 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas:*Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal** Dados disponíveis a partir de 2007 no SINAN Net***Informação disponível no SINAN a partir de 2010

Page 72: Boletim Epidemiológico 2012

70 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 5. Casos notificados de sífilis na gestação e taxa de detecção (TD) por 1.000 nascidos vivos, segundo Grupo de Vigilância Epidemiologica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2007 a 2011

GVE de Residência

Ano de Diagnóstico

2007 2008 2009 2010 2011

N TD N TD N TD N TD N TD

GVE 1 Capital 331 1,9 628 3,6 786 4,5 893 5,1 1.538 8,7

GVE 7 Santo André 100 2,8 86 2,3 82 2,2 115 3,2 148 4,1

GVE 8 Mogi das Cruzes 74 1,7 89 2,0 112 2,8 82 1,9 146 3,3

GVE 9 Franco da Rocha 7 0,8 9 1,1 9 1,1 19 2,2 16 1,8

GVE 10 Osasco 72 1,5 68 1,4 88 1,9 136 2,8 176 3,6

GVE 11 Araçatuba 19 2,2 22 2,4 23 1,8 26 2,9 32 3,5

GVE 12 Araraquara 25 2,1 25 2,1 47 3,9 67 5,6 98 8,1

GVE 13 Assis 15 2,5 22 3,6 23 3,7 23 3,7 38 6,3

GVE 14 Barretos 21 3,9 14 2,6 6 1,1 10 2,0 11 2,1

GVE 15 Bauru 17 1,2 19 1,4 28 2,1 44 3,2 57 4,0

GVE 16 Botucatu 15 1,9 15 1,9 15 2,0 29 3,8 52 6,7

GVE 17 Campinas 73 1,4 103 1,9 122 2,2 149 2,6 176 3,1

GVE 18 Franca 8 0,8 16 1,7 24 2,6 31 3,5 40 4,6

GVE 19 Marília 9 1,2 10 1,4 17 2,3 9 1,2 18 2,4

GVE 20 Piracicaba 37 2,0 25 1,3 42 2,3 49 2,7 80 4,3

GVE 21 Presidente Prudente 3 0,6 4 0,8 6 1,1 16 3,0 12 2,2

GVE 22 Presidente Venceslau 5 1,4 8 2,2 6 2,7 9 2,5 10 2,7

GVE 23 Registro 5 1,1 7 1,7 3 0,7 6 1,5 7 1,7

GVE 24 Ribeirão Preto 46 2,7 35 2,0 30 1,7 56 3,2 80 4,4

GVE 25 Santos 35 1,4 47 1,9 69 2,8 88 3,6 157 6,2

GVE 26 São João da Boa Vista 12 1,2 24 2,5 29 3,0 49 5,1 43 4,4

GVE 27 São José dos Campos 34 2,5 26 1,8 34 2,6 48 3,3 50 3,4

GVE 28 Caraguatatuba 11 2,6 16 3,6 12 2,8 8 1,8 21 4,7

GVE 29 São José do Rio Preto 34 2,4 35 2,4 28 1,9 52 3,6 70 4,7

GVE 30 Jales 4 1,6 9 3,2 8 3,0 11 4,0 13 4,7

GVE 31 Sorocaba 51 1,9 63 2,3 97 3,7 113 4,1 129 4,7

GVE 32 Itapeva 8 1,5 10 2,0 5 1,0 25 5,2 27 5,5

GVE 33 Taubaté 17 1,2 15 1,1 25 1,8 19 1,4 15 1,1

Total 1.088 1,8 1.450 2,4 1.776 3,0 2.182 3,6 3.260 5,3

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade

Page 73: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 71

Tabela 6. Casos notificados de sífilis na gestação segundo município de residência com ocorrência de 20 casos ou mais, ordenados pelo número total de casos, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2012*

Município de Residência

Ano de Diagnóstico

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

São Paulo 61 32,3 165 30,6 331 30,4 628 43,3 786 44,3 893 40,9 1.538 47,2 708 45,5 5.110 42,4

Campinas 5 2,6 13 2,4 25 2,3 39 2,7 51 2,9 93 4,3 98 3,0 46 3,0 370 3,1

Guarulhos 4 2,1 45 8,3 39 3,6 52 3,6 62 3,5 37 1,7 57 1,7 4 0,3 300 2,5

Sorocaba 0 0,0 3 0,6 17 1,6 29 2,0 48 2,7 67 3,1 67 2,1 20 1,3 251 2,1

Ribeirão Preto 3 1,6 15 2,8 24 2,2 18 1,2 23 1,3 39 1,8 50 1,5 31 2,0 203 1,7

Diadema 0 0,0 1 0,2 19 1,7 37 2,6 31 1,7 41 1,9 48 1,5 16 1,0 193 1,6

Osasco 1 0,5 22 4,1 22 2,0 22 1,5 18 1,0 43 2,0 49 1,5 11 0,7 188 1,6

São Bernardo do Campo 2 1,1 6 1,1 23 2,1 22 1,5 13 0,7 34 1,6 51 1,6 31 2,0 182 1,5

São José dos Campos 0 0,0 0 0,0 26 2,4 22 1,5 27 1,5 37 1,7 35 1,1 14 0,9 161 1,3

Santos 8 4,2 16 3,0 21 1,9 20 1,4 22 1,2 22 1,0 26 0,8 22 1,4 157 1,3

São Vicente 0 0,0 0 0,0 1 0,1 6 0,4 23 1,3 30 1,4 67 2,1 28 1,8 155 1,3

Santo André 0 0,0 4 0,7 23 2,1 18 1,2 26 1,5 24 1,1 27 0,8 15 1,0 137 1,1

São José do Rio Preto 0 0,0 4 0,7 9 0,8 13 0,9 15 0,8 34 1,6 39 1,2 18 1,2 132 1,1

Mogi das Cruzes 3 1,6 6 1,1 11 1,0 8 0,6 14 0,8 18 0,8 48 1,5 15 1,0 123 1,0

Franca 0 0,0 0 0,0 7 0,6 9 0,6 19 1,1 28 1,3 36 1,1 14 0,9 113 0,9

Bauru 3 1,6 7 1,3 4 0,4 5 0,3 16 0,9 30 1,4 32 1,0 10 0,6 107 0,9

São Carlos 1 0,5 0 0,0 7 0,6 5 0,3 20 1,1 26 1,2 37 1,1 11 0,7 107 0,9

Araraquara 17 9,0 8 1,5 7 0,6 10 0,7 9 0,5 17 0,8 20 0,6 5 0,3 93 0,8

Itu 13 6,9 4 0,7 7 0,6 8 0,6 19 1,1 12 0,5 18 0,6 8 0,5 89 0,7

Piracicaba 0 0,0 4 0,7 9 0,8 13 0,9 15 0,8 15 0,7 21 0,6 12 0,8 89 0,7

Itapevi 0 0,0 3 0,6 7 0,6 8 0,6 5 0,3 18 0,8 31 1,0 16 1,0 88 0,7

Limeira 4 2,1 20 3,7 9 0,8 4 0,3 3 0,2 14 0,6 18 0,6 12 0,8 84 0,7

Mauá 0 0,0 3 0,6 31 2,8 7 0,5 3 0,2 11 0,5 15 0,5 13 0,8 83 0,7

Suzano 1 0,5 0 0,0 13 1,2 8 0,6 13 0,7 12 0,5 19 0,6 11 0,7 77 0,6

Carapicuiba 1 0,5 2 0,4 2 0,2 5 0,3 16 0,9 4 0,2 31 1,0 11 0,7 72 0,6

Itaquaquecetuba 2 1,1 1 0,2 5 0,5 9 0,6 9 0,5 8 0,4 15 0,5 16 1,0 65 0,5

Botucatu 1 0,5 3 0,6 3 0,3 3 0,2 7 0,4 13 0,6 24 0,7 9 0,6 63 0,5

Indaiatuba 0 0,0 0 0,0 2 0,2 5 0,3 4 0,2 13 0,6 21 0,6 15 1,0 60 0,5

Itapeva 0 0,0 1 0,2 6 0,6 7 0,5 5 0,3 15 0,7 19 0,6 7 0,4 60 0,5

Cotia 0 0,0 0 0,0 7 0,6 5 0,3 10 0,6 14 0,6 16 0,5 6 0,4 58 0,5

Praia Grande 0 0,0 3 0,6 5 0,5 2 0,1 4 0,2 9 0,4 18 0,6 11 0,7 52 0,4

Santa Cruz do Rio Pardo 4 2,1 5 0,9 7 0,6 7 0,5 11 0,6 6 0,3 10 0,3 1 0,1 51 0,4

Taboão da Serra 0 0,0 0 0,0 8 0,7 3 0,2 15 0,8 15 0,7 4 0,1 6 0,4 51 0,4

Guarujá 0 0,0 1 0,2 3 0,3 3 0,2 7 0,4 4 0,2 16 0,5 14 0,9 48 0,4

Ourinhos 0 0,0 0 0,0 4 0,4 10 0,7 8 0,5 4 0,2 8 0,2 11 0,7 45 0,4

Mogi-Guaçu 2 1,1 11 2,0 1 0,1 5 0,3 5 0,3 8 0,4 4 0,1 5 0,3 41 0,3

Americana 1 0,5 7 1,3 12 1,1 3 0,2 5 0,3 6 0,3 6 0,2 0 0,0 40 0,3

Embu 0 0,0 1 0,2 4 0,4 4 0,3 5 0,3 14 0,6 10 0,3 2 0,1 40 0,3

Cubatão 2 1,1 5 0,9 3 0,3 5 0,3 3 0,2 6 0,3 9 0,3 6 0,4 39 0,3

Itanhaém 0 0,0 0 0,0 0 0,0 7 0,5 8 0,5 12 0,5 10 0,3 2 0,1 39 0,3

Mairiporã 0 0,0 1 0,2 2 0,2 4 0,3 2 0,1 14 0,6 8 0,2 8 0,5 39 0,3

Barueri 0 0,0 1 0,2 9 0,8 6 0,4 4 0,2 5 0,2 9 0,3 3 0,2 37 0,3

Atibaia 4 2,1 2 0,4 1 0,1 8 0,6 6 0,3 4 0,2 6 0,2 5 0,3 36 0,3

Itapetininga 1 0,5 6 1,1 6 0,6 6 0,4 1 0,1 2 0,1 1 0,0 13 0,8 36 0,3

Jacarei 0 0,0 1 0,2 8 0,7 3 0,2 2 0,1 8 0,4 11 0,3 3 0,2 36 0,3

Tatuí 0 0,0 0 0,0 4 0,4 4 0,3 8 0,5 10 0,5 8 0,2 2 0,1 36 0,3

Bragança Paulista 0 0,0 1 0,2 5 0,5 12 0,8 11 0,6 2 0,1 4 0,1 0 0,0 35 0,3

Moji-Mirim 3 1,6 5 0,9 3 0,3 3 0,2 5 0,3 4 0,2 7 0,2 5 0,3 35 0,3

Porto Ferreira 0 0,0 0 0,0 2 0,2 6 0,4 6 0,3 4 0,2 14 0,4 1 0,1 33 0,3

Avaré 4 2,1 2 0,4 1 0,1 1 0,1 2 0,1 3 0,1 8 0,2 11 0,7 32 0,3

Hortolândia 1 0,5 3 0,6 4 0,4 4 0,3 2 0,1 6 0,3 6 0,2 6 0,4 32 0,3

Santa Cruz das Palmeiras 1 0,5 1 0,2 3 0,3 9 0,6 2 0,1 7 0,3 7 0,2 2 0,1 32 0,3

Itapecerica da Serra 0 0,0 0 0,0 5 0,5 6 0,4 4 0,2 5 0,2 10 0,3 1 0,1 31 0,3

Ubatuba 0 0,0 4 0,7 6 0,6 3 0,2 7 0,4 1 0,0 10 0,3 0 0,0 31 0,3

Page 74: Boletim Epidemiológico 2012

72 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 6. Casos notificados de sífilis na gestação segundo município de residência com ocorrência de 20 casos ou mais, ordenados pelo número total de casos, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2012*

Município de Residência

Ano de Diagnóstico

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

Assis 1 0,5 1 0,2 3 0,3 2 0,1 2 0,1 4 0,2 8 0,2 9 0,6 30 0,2Cosmópolis 0 0,0 0 0,0 2 0,2 4 0,3 4 0,2 3 0,1 9 0,3 8 0,5 30 0,2Rio Claro 0 0,0 1 0,2 2 0,2 1 0,1 12 0,7 8 0,4 5 0,2 1 0,1 30 0,2Sumaré 0 0,0 1 0,2 6 0,6 5 0,3 7 0,4 4 0,2 3 0,1 4 0,3 30 0,2Barretos 0 0,0 0 0,0 8 0,7 6 0,4 1 0,1 5 0,2 3 0,1 6 0,4 29 0,2Espirito Santo do Pinhal 0 0,0 1 0,2 0 0,0 2 0,1 2 0,1 7 0,3 9 0,3 7 0,4 28 0,2Votorantim 1 0,5 0 0,0 5 0,5 5 0,3 6 0,3 3 0,1 6 0,2 2 0,1 28 0,2Ferraz de Vasconcelos 0 0,0 0 0,0 5 0,5 8 0,6 8 0,5 3 0,1 2 0,1 0 0,0 26 0,2Marilia 0 0,0 3 0,6 4 0,4 3 0,2 6 0,3 3 0,1 4 0,1 3 0,2 26 0,2Rancharia 0 0,0 0 0,0 2 0,2 2 0,1 3 0,2 11 0,5 5 0,2 3 0,2 26 0,2Taubaté 0 0,0 4 0,7 4 0,4 3 0,2 5 0,3 4 0,2 3 0,1 3 0,2 26 0,2Catanduva 0 0,0 0 0,0 9 0,8 6 0,4 3 0,2 2 0,1 4 0,1 1 0,1 25 0,2Votuporanga 0 0,0 0 0,0 6 0,6 2 0,1 5 0,3 3 0,1 4 0,1 5 0,3 25 0,2Caraguatatuba 0 0,0 0 0,0 2 0,2 7 0,5 3 0,2 4 0,2 6 0,2 2 0,1 24 0,2Salto 1 0,5 0 0,0 5 0,5 1 0,1 3 0,2 7 0,3 2 0,1 5 0,3 24 0,2São João da Boa Vista 0 0,0 4 0,7 2 0,2 1 0,1 3 0,2 6 0,3 5 0,2 3 0,2 24 0,2Conchal 0 0,0 3 0,6 13 1,2 2 0,1 1 0,1 0 0,0 4 0,1 0 0,0 23 0,2Franco da Rocha 3 1,6 1 0,2 2 0,2 3 0,2 4 0,2 4 0,2 3 0,1 3 0,2 23 0,2Itapira 1 0,5 1 0,2 0 0,0 2 0,1 8 0,5 7 0,3 4 0,1 0 0,0 23 0,2Araçatuba 1 0,5 1 0,2 2 0,2 3 0,2 5 0,3 6 0,3 4 0,1 0 0,0 22 0,2Penápolis 1 0,5 0 0,0 6 0,6 3 0,2 4 0,2 2 0,1 4 0,1 2 0,1 22 0,2Pirassununga 0 0,0 2 0,4 0 0,0 0 0,0 3 0,2 4 0,2 11 0,3 2 0,1 22 0,2Pitangueiras 1 0,5 1 0,2 1 0,1 4 0,3 2 0,1 5 0,2 5 0,2 3 0,2 22 0,2Santana de Parnaíba 0 0,0 1 0,2 1 0,1 0 0,0 2 0,1 5 0,2 10 0,3 2 0,1 21 0,2Ibitinga 0 0,0 0 0,0 2 0,2 1 0,1 3 0,2 1 0,0 7 0,2 6 0,4 20 0,2Ilhabela 1 0,5 4 0,7 3 0,3 6 0,4 1 0,1 1 0,0 2 0,1 2 0,1 20 0,2Peruíbe 0 0,0 4 0,7 1 0,1 2 0,1 1 0,1 3 0,1 7 0,2 2 0,1 20 0,2Demais municipios 25 13,2 90 16,7 169 15,5 197 13,6 204 11,5 246 11,3 344 10,6 199 12,8 1.474 12,2Total 189 100,0 539 100,0 1.088 100,0 1.450 100,0 1.776 100,0 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 12.040 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SPVE-PE DST/AIDS - SP Notas:*Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Continuação

Page 75: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 73

Quadro 1. Casos e taxa de detecção de sífilis na gestação (TD) por local de residência nos municípios com cinco casos ou mais no ano de 2011, ordenados de forma crescente por TD de 2011, segundo ano de diagnóstico, es-tado de São Paulo, 2005 a 2011

Município de Residência

Ano de notificação

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

N TD N TD N TD N TD N TD N TD N TD

Total do estado de São Paulo 189 0,3 539 1,1 1.088 1,8 1.450 2,4 1.776 3,0 2.182 3,6 3.260 5,3

Boa Esperança do Sul 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 4,7 2 10,1 5 23,1

Osvaldo Cruz 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 3,2 0 0,0 7 22,4

Porto Ferreira 0 0,0 0 0,0 2 2,8 6 8,8 6 9,0 4 5,8 14 20,5

Castilho 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 5 18,1

Espírito Santo do Pinhal 0 0,0 1 2,4 0 0,0 2 4,4 2 3,6 7 14,9 9 17,8

Santa Cruz do Rio Pardo 4 6,0 5 9,7 7 12,6 7 12,0 11 17,5 6 9,9 10 17,2

Santa Cruz das Palmeiras 1 2,1 1 2,6 3 6,9 9 19,6 2 5,0 7 16,5 7 16,9

Teodoro Sampaio 1 3,2 1 3,8 1 3,4 4 14,3 0 0,0 3 10,2 5 15,8

Botucatu 1 0,6 3 2,1 3 1,8 3 1,7 7 4,1 13 7,9 24 14,1

Itapeva 0 0,0 1 0,7 6 4,1 7 4,8 5 3,7 15 11,0 19 13,8

Guararapes 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 8,5 1 2,6 4 9,4 5 13,2

São Miguel Arcanjo 0 0,0 1 2,3 1 2,0 1 2,0 1 2,3 0 0,0 6 13,0

Rancharia 0 0,0 0 0,0 2 5,9 2 5,4 3 7,9 11 30,5 5 12,9

São Vicente 0 0,0 0 0,0 1 0,2 6 1,2 23 4,5 30 6,0 67 12,8

São Pedro 0 0,0 1 2,9 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 5,2 5 12,8

São Carlos 1 0,4 0 0,0 7 2,4 5 1,8 20 7,0 26 9,2 37 12,8

Pirassununga 0 0,0 2 2,8 0 0,0 0 0,0 3 3,4 4 4,7 11 12,0

Ibitinga 0 0,0 0 0,0 2 3,1 1 1,5 3 4,5 1 1,4 7 11,1

Cosmópolis 0 0,0 0 0,0 2 2,5 4 4,7 4 4,7 3 3,5 9 10,7

Pitangueiras 1 1,6 1 2,0 1 1,7 4 7,1 2 3,7 5 9,1 5 9,5

Ubatuba 0 0,0 4 3,5 6 4,9 3 2,6 7 6,3 1 0,9 10 9,0

São Paulo 61 0,3 165 1,1 331 1,9 628 3,6 786 4,5 893 5,1 1.538 8,7

Taquaritinga 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 4,6 5 8,3

Paraguaçu Paulista 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 1,8 5 8,6 5 8,3

Franca 0 0,0 0 0,0 7 1,5 9 1,9 19 4,2 28 6,2 36 8,3

Itapevi 0 0,0 3 1,0 7 1,9 8 2,2 5 1,3 18 4,8 31 7,9

Sorocaba 0 0,0 3 0,5 17 2,1 29 3,6 48 6,1 67 8,1 67 7,9

Moji das Cruzes 3 0,5 6 1,2 11 1,9 8 1,3 14 2,3 18 3,1 48 7,9

Araraquara 17 6,9 8 3,9 7 3,0 10 4,1 9 3,6 17 6,7 20 7,8

Itu 13 5,6 4 2,1 7 3,1 8 3,5 19 8,4 12 5,1 18 7,6

Indaiatuba 0 0,0 0 0,0 2 0,8 5 1,9 4 1,5 13 4,7 21 7,5

São José do Rio Preto 0 0,0 4 1,0 9 1,9 13 2,7 15 2,9 34 6,5 39 7,5

Itanhaém 0 0,0 0 0,0 0 0,0 7 5,1 8 6,3 12 8,7 10 7,5

Diadema 0 0,0 1 0,2 19 2,8 37 5,5 31 4,7 41 6,6 48 7,5

Peruíbe 0 0,0 4 4,4 1 0,9 2 1,9 1 0,9 3 2,8 7 7,1

Bauru 3 0,6 7 1,8 4 0,9 5 1,1 16 3,7 30 6,8 32 6,9

Mairiporã 0 0,0 1 1,0 2 1,8 4 3,4 2 1,8 14 11,9 8 6,8

Assis 1 0,9 1 1,0 3 2,5 2 1,7 2 1,6 4 3,3 8 6,6

Avaré 4 3,2 2 2,0 1 0,9 1 0,9 2 1,7 3 2,6 8 6,6

Campinas 5 0,4 13 1,1 25 1,8 39 2,7 51 3,4 93 6,2 98 6,6

Moji-Mirim 3 2,7 5 5,5 3 2,7 3 2,7 5 4,8 4 3,6 7 6,3

Ribeirão Preto 3 0,4 15 2,4 24 3,3 18 2,3 23 2,9 39 4,8 50 6,0

Araras 0 0,0 1 0,8 2 1,4 0 0,0 1 0,7 0 0,0 9 5,9

Registro 0 0,0 1 1,3 4 4,8 2 2,4 0 0,0 1 1,2 5 5,6

Ourinhos 0 0,0 0 0,0 4 3,0 10 7,2 8 5,3 4 2,7 8 5,5

Santana de Parnaíba 0 0,0 1 0,8 1 0,7 0 0,0 2 1,2 5 2,8 10 5,4

São João da Boa Vista 0 0,0 4 4,8 2 2,1 1 1,1 3 3,3 6 6,4 5 5,4

Santos 8 1,4 16 3,6 21 3,9 20 3,8 22 4,5 22 4,5 26 5,3

Limeira 4 1,1 20 6,2 9 2,6 4 1,1 3 0,9 14 4,0 18 5,2

Tatuí 0 0,0 0 0,0 4 2,7 4 2,7 8 5,2 10 6,1 8 4,8

Cubatão 2 1,0 5 2,9 3 1,5 5 2,5 3 1,6 6 3,2 9 4,7

Carapicuíba 1 0,1 2 0,4 2 0,3 5 0,8 16 2,5 4 0,6 31 4,6

Page 76: Boletim Epidemiológico 2012

74 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Quadro 1. Casos e taxa de detecção de sífilis na gestação (TD) por local de residência nos municípios com cinco casos ou mais no ano de 2011, ordenados de forma crescente por TD de 2011, segundo ano de diagnóstico, es-tado de São Paulo, 2005 a 2011

Município de Residência

Ano de notificação

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

N TD N TD N TD N TD N TD N TD N TD

Osasco 1 0,1 22 2,3 22 2,0 22 2,0 18 1,7 43 4,1 49 4,6

São Bernardo do Campo 2 0,2 6 0,6 23 2,0 22 1,9 13 1,2 34 3,1 51 4,6

Piracicaba 0 0,0 4 0,9 9 1,9 13 2,6 15 3,1 15 3,2 21 4,4

Cotia 0 0,0 0 0,0 7 2,2 5 1,5 10 2,9 14 3,9 16 4,3

Suzano 1 0,2 0 0,0 13 3,1 8 1,9 13 3,2 12 2,9 19 4,3

Praia Grande 0 0,0 3 1,0 5 1,3 2 0,5 4 1,0 9 2,3 18 4,1

Caraguatatuba 0 0,0 0 0,0 2 1,5 7 4,7 3 1,9 4 2,6 6 3,7

São José dos Campos 0 0,0 0 0,0 26 2,9 22 2,4 27 3,0 37 3,9 35 3,6

Itapecerica da Serra 0 0,0 0 0,0 5 1,7 6 2,2 4 1,5 5 1,9 10 3,6

Votorantim 1 0,6 0 0,0 5 3,1 5 3,2 6 3,9 3 1,8 6 3,6

Jacareí 0 0,0 1 0,4 8 2,6 3 1,0 2 0,7 8 2,6 11 3,4

Guarujá 0 0,0 1 0,2 3 0,6 3 0,6 7 1,5 4 0,9 16 3,3

Atibaia 4 2,1 2 1,3 1 0,6 8 4,4 6 3,2 4 2,0 6 3,2

Santo André 0 0,0 4 0,5 23 2,7 18 2,0 26 2,9 24 2,6 27 3,0

Guarulhos 4 0,2 45 2,6 39 1,9 52 2,5 62 3,0 37 1,8 57 2,7

Itaquaquecetuba 2 0,4 1 0,2 5 0,9 9 1,7 9 1,7 8 1,5 15 2,7

Mauá 0 0,0 3 0,6 31 5,0 7 1,2 3 0,5 11 1,9 15 2,5

Americana 1 0,4 7 3,1 12 4,7 3 1,2 5 2,0 6 2,3 6 2,4

Embu 0 0,0 1 0,3 4 0,9 4 0,9 5 1,1 14 3,1 10 2,2

Hortolândia 1 0,4 3 1,4 4 1,6 4 1,6 2 0,8 6 2,2 6 2,1

Rio Claro 0 0,0 1 0,5 2 0,9 1 0,4 12 5,1 8 3,4 5 2,1

Barueri 0 0,0 1 0,2 9 1,8 6 1,2 4 0,8 5 0,9 9 1,6

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade

Continuação

Page 77: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 75

A sífilis congênita (SC) é um agravo de notificação compulsória em todo o território nacional, desde 19861. O número total de casos de SC notificados no estado de São Paulo, no período de 1989 a junho de 2012, foi de 16.378 (Tabela 1).

É importante destacar que a sífilis congênita é uma doença totalmente evitável desde que a gestante com sí-filis seja identificada e as me-didas recomendadas de tra-tamento e acompanhamento sejam tomadas2. Entretanto, apesar de todos os esforços, a sífilis congênita constitui-se em um grave problema de saúde pública para o Estado.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que essa doença está eliminada com a ocorrência 0,5 caso para cada 1.000 nascidos vivos, e essa é a meta no estado de São Paulo para o ano de 2015. Entretan-to, a taxa de incidência (TI) de SC no Estado manteve-se aci-ma de 1,0 por 1.000 nascidos vivos (NV), a partir do ano de 1999. Em 2010 e 2011, esta taxa esteve acima de 2,0 por 1.000 NV e apresentou um aumento de 85% entre 2009 e 2011, passando de 1,38 para 2,56 casos por ano, por 1.000 NV.

Algumas considerações devem ser reali-zadas para a interpretação dessa elevação na TI de SC no ESP:

- As equipes de saúde que fazem assistência ao par-to e vigilância epidemiológica vêm apresentando um esfor-ço relevante de captação e notificação de casos, estimu-ladas por várias ações para a redução da transmissão verti-cal da sífilis no Estado, entre elas o “Plano de Eliminação

da Sífilis Congênita”. Esse esforço, que ocorre nos níveis municipal, regional e estadual con-tribuiu para a redução da subnotificação com

a consequente elevação no número de casos conhecidos;

- A ocorrência de possí-vel elevação da prevalência de sífilis adquirida em mulheres em idade reprodutiva e, em especial, em grupos mais vul-neráveis (usuárias de drogas lícitas e ilícitas, privadas da li-berdade, profissionais do sexo, mulheres em situação de rua,

adolescentes, mulheres parceiras sexuais de ho-mens pertencentes a grupos mais vulneráveis, entre outros). Estas mulheres em situação de alta vulnerabilidade apresentam, adicionalmente, maior dificuldade de início e/ou seguimento do

pré-natal, reduzindo as opor-tunidades de diagnóstico e tratamento adequado da sífilis na gestação.;

- As inúmeras perdas de oportunidade de diagnós-tico, tratamento e seguimen-to adequados no pré-natal, que levam as gestantes e seus parceiros infectados com o Treponema pallidum a não

serem diagnosticados, ou não receberem o tra-tamento correto, em momento oportuno.

Outro importante destaque é a evolução do número de óbitos atribuídos à SC, segundo o ano de ocorrência, que também está apresen-tado na Tabela 1. Em 2010, o número de óbitos

por SC foi quatro vezes maior que em 2009. A taxa de mor-talidade em 2010 foi maior que em 1989, a maior taxa de mortalidade de SC, até então. Em 2011, ocorreram oito ca-sos de óbitos por SC no esta-do de São Paulo. Apesar des-ta redução em 2011, ainda é extremamente preocupante a

a sífilis congênita é uma doença totalmente evitável desde

que a gestante com sífilis seja identificada e as medidas

recomendadas de tratamento e acompanhamento

sejam tomadas2

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que essa

doença está eliminada com a ocorrência 0,5 caso para cada 1.000 nascidos vivos, e essa é

a meta no estado de São Paulo para o ano de 2015.

...mulheres em situação de alta vulnerabilidade apresentam,

adicionalmente, maior dificuldade de início e/ou seguimento do pré-natal, reduzindo as oportunidades

de diagnóstico e tratamento adequado da sífilis na gestação.

Sífilis Congênita

Page 78: Boletim Epidemiológico 2012

76 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

ocorrência de óbitos por SC, classificados como óbitos evitáveis. Faz-se necessária uma investi-gação mais apurada, pelos serviços locais, alme-jando a identificação das oportunidades perdi-das para a ocorrência desses óbitos.

A ocorrência de perdas fetais também cha-ma atenção. Em 2011, foi atribuída à SC a ocor-rência de sete natimortos. Apesar de subnotifi-cada, a elevação de natimortalidade em decor-rência da SC aponta para a possível elevação do número de casos de infecção por sífilis nas fases primária e secundária nas gestantes, com poten-cial maior de transmissibilidade e, consequente maior ocorrência de abortos e perdas fetais.

Tipo de serviço notificador

Oitenta e cinco por cento das notificações de SC no estado de São Paulo foi realizada por maternidades e hospitais (85%), local em que ocorre a maioria dos diagnósticos e, portanto, a captação e notificação dos casos (Tabela 2). É desejável que a totalidade do número de casos notificados de SC seja oriunda de maternidades e hospitais.

Ao longo do período, as Unidades Bá-sicas de Saúde (UBS) notifi-caram 1.214 casos de SC. In-felizmente, o percentual de notificações de SC realizadas em UBS ainda mantém-se aci-ma de 5% dos casos de SC no-tificados no Estado: 7,6% em 2011 (Tabela 2).

A vigilância nas unidades hospitalares e maternidades pú-blicas ou privadas deve ser refor-çada, pois a notificação oriunda de outras unidades não hos-pitalares pode refletir falha na captação, e consequentemente possível falha no diagnóstico e na terapêutica adequada, po-dendo resultar em casos graves ou fatais de SC.

A Figura 2 mostra o au-mento do número de serviços notificadores de SC no estado: em 2011, foram notificados 1.561 casos por 277 serviços, sendo 61% deles unidades hos-pitalares.

Perfil dos casos de sífilis congênita

Dos 14.067 casos de sífilis congênita no-tificados de 1998 a 2012, 13.355 crianças nas-ceram vivas. Dos nascidos vivos, 90% dos casos notificados de SC foram diagnosticados com menos de sete dias de vida. Desde 2008, este percentual foi superior a 95% dos casos, indi-cando diagnóstico precoce, ainda no período de permanência na maternidade (Tabela 3).

Infelizmente, apesar do diagnóstico pre-coce, a avaliação laboratorial e radiológica para o diagnóstico e acompanhamento dos casos de SC ainda não é garantida para 100% dos casos notificados. Em 2011, dos 1.450 casos de nasci-dos vivos notificados de SC 23% não realizaram avaliação de liquor e 15% não realizaram avalia-ção com RX de ossos longos. Esta avaliação labo-ratorial e com exame de imagem, é imprescindí-vel não só para o diagnóstico, mas também para o seguimento clínico-laboratorial das condutas preconizadas pelo MS2,3.

Em 2011, 90% das crianças nascidas vivas notificadas com SC, foram submetidas a trata-mento (Tabela 3). No entanto, dada a relevân-cia e importância do tratamento para evitar os danos decorrentes da SC, este percentual ainda

está abaixo do aceitável. Es-forços das vigilâncias locais e municipais para a busca ativa daqueles casos em que não há informação, são impres-cindíveis para a pronta execu-ção de medidas profilático-te-rapêuticas, com consequente seguimento ambulatorial, tanto em relação à criança, assim como para seus pais.

Como esperado, 69% dos casos de SC é assintomá-tico. Das 1.875 crianças sin-tomáticas neste período, 53% (1.003 crianças) apresentaram icterícia, 16% anemia, 15% he-patomegalia, 11% esplenome-galia e 9,1% lesões cutâneas. Os demais sintomas apresen-taram referência inferior a 5% dos sintomáticos (Tabela 4).

Apesar do grande nú-mero de casos assintomáticos ao nascimento, verificou-se

A vigilância nas unidades

hospitalares e maternidades públicas ou privadas deve ser reforçada, pois a notificação

oriunda de outras unidades não hospitalares pode refletir falha na

captação, e consequentemente possível falha no diagnóstico e na terapêutica adequada, podendo

resultar em casos graves ou fatais de SC.

verificou-se que um número considerável de casos não

realizou a investigação completa.

Em 2010, os abortos, natimortos e óbitos por SC representaram

8,5% (n=134) dos casos

Page 79: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 77

que o número de abortos, natimortos e óbitos por SC foi de 939 (6,7%), durante o período ana-lisado. Em 2011, estas ocorrências representa-ram 8,5% (134) dos casos (Tabela 4). Conside-rando a sífilis na gestação como uma doença tratável, de acordo com as recomendações téc-nicas, estes eventos fatais teriam sido evitados, se todas as gestantes tivessem tido acesso ao pré-natal, com diagnóstico e tratamento em tempo oportuno e se seus parceiros sexuais também tivessem sido abordados (Tabela 4).

Vale lembrar que durante 2001 e 2005, ocorreram várias modificações na ficha de noti-ficação e investigação epidemiológica de SC, es-pecialmente nos campos referentes aos sinais/sintomas e aborto.

Perfil das mães dos casos notificados com SC

Entre os casos de SC, observou-se um au-mento no percentual de mães com idade entre 15 e 19 anos, de 11%, em 2007, para 17%, em 2011 (Tabela 5), o que é reforçado pelos dados de notificação de sífilis na ges-tação (vide item anterior deste boletim). Novamente, esta ele-vação percentual corrobora a hipótese de maior transmissão nas populações mais jovens, e consequentemente em con-texto de maior vulnerabilidade para a transmissão das doen-ças sexualmente transmissí-veis e gravidezes indesejadas.

A variável escolaridade das mães é um item que, ao longo dos anos, continua com uma elevada proporção de casos com informação ignorada (32%), o que inviabili-za qualquer tipo de análise (Tabela 5).

Em 2011, 26% das mães de crianças no-tificadas com SC não realizaram pré-natal. Este percentual está aumentando desde 2006, indi-cando que ações de prevenção devem ser re-forçadas para as mães de população vulnerável que possivelmente apresentam maior dificulda-de de acesso aos serviços de saúde. (Tabela 5). É necessário o empenho contínuo de esforços para aumentar a adesão das gestantes ao pré--natal, em especial esse grupo de populações com maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS.

De modo geral, o perfil das mães dos ca-sos de SC mostrou uma população com maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS. São mulheres jovens, com menor percentual de pré-natal rea-lizado, 74%, em 2010, quando comparado com a cobertura geral do estado de São Paulo, apro-ximadamente 78% em mães com sete ou mais consultas de pré-natal4. Por outro lado, é im-portante destacar que, em 2011, de 1.162 mães que realizaram pré-natal, apenas 69% fizeram o diagnóstico de sífilis no pré-natal. Ou seja, ape-sar de acesso ao pré-natal, existe um grande contingente de casos oriundos de serviços com falhas na aplicação do protocolo assistencial de captação precoce, diagnóstico e tratamento da sífilis na gestação.

Em 2011, dos 1.561 casos notificados com SC, 6,5% relataram tratamento adequado. Chama atenção que 536 mulheres não realiza-ram nenhum tratamento para sífilis (Tabela 5).

Também, chamou a atenção o aumento do número de mães com VDRL reagente no momen-

to do parto, 86% dos casos em 2007 e 89% em 2011 (Tabela 5). Este fato sugere várias pos-sibilidades, como: a) reinfec-ção de gestante diagnosticada e tratada no pré-natal, porém sem tratamento do parceiro sexual, b) infecção recente pró-xima ao momento do parto, c) gestante não diagnosticada e/ou não tratada adequadamen-te, d) não adesão materna ao serviço, dentre outros, indican-do a necessidade de investigar fatores que contribuem para a

transmissão vertical da sífilis.Para melhorar este cenário da assistência

ao pré-natal, parto e puerpério o MS propôs em 2011, um conjunto de medidas para garantir a todas as brasileiras, atendimento adequado, se-guro e humanizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde a confirmação da gravidez, passan-do pelo pré-natal, parto, pós-parto e assistência às crianças (Portaria Nº 1.459 de 24 de junho de 2011). Este conjunto de medidas é uma estraté-gia denominada como “Rede Cegonha”. Entre as ações propostas, consta a implantação do teste rápido para sífilis nas gestantes e suas parcerias sexuais na Atenção Básica em Saúde. No esta-do de São Paulo, o processo de implantação dos

Entre os casos de SC, observou-se um aumento no percentual de mães com idade entre 15 e 19

anos, de 11%, em 2007, para 17%, em 2011

De modo geral, o perfil das mães dos casos de SC mostrou

uma população com maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS.

Page 80: Boletim Epidemiológico 2012

78 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

testes rápidos para sífilis na rede de Atenção Básica deverá ser coordenado e monitorado re-gionalmente pelo Grupo Condutor Regional do Projeto Rede Cegonha, com o apoio técnico do interlocutor Regional de DST/AIDS. A implanta-ção dos testes rápidos para sífilis e HIV na rede de Atenção Básica depende da capacitação de profissionais de saúde de nível superior das uni-dades básicas de saúde.

A Sífilis Congênita nas Regionais de Saúde e Municípios

No período de 1998 a junho de 2012, o Grupo de Vigilância Epidemio-lógica (GVE) da Capital noti-ficou 50,5% dos casos, pois este GVE apresenta o maior contingente de serviços notifi-cadores do Estado (Tabela 6). Chama atenção o aumento su-perior a 50% na notificação de 2011, em relação a 2010 em alguns GVE: GVE 7 de Santo André, GVE 9 de Franco da Rocha, GVE 10 de Osasco, GVE 13 de Assis, GVE 15 de Bauru, GVE 16 de Botucatu, GVE 20 de Piracicaba, GVE 25 de San-tos e GVE 33 de Taubaté.

No entanto, é preocupante a ausência de notificações de SC em 2011 e 2012 no GVE 18 de Franca, a ocorrência de apenas um caso notificado no GVE 22 de Presidente Venceslau e seis casos no GVE 30 de Jales (Tabela 6). Es-tes números estão muito abaixo do esperado para estas regiões, indicando a necessidade do aprimoramento das ações de vigilância na busca ativa dos casos.

Em 2011, foi observada elevação da TI de SC por local de residência em quase todos os GVE, exceto nos GVE de Araçatuba, Barretos, Campinas, Franca, Registro e Jales. As maiores taxas de incidência ocorreram no GVE 1 Capital e no GVE de Caraguatatuba com TI=4,0 por 1000 NV. (Tabela 7).

O número de municípios com casos resi-dentes de SC aumentou 25%, quando compara-dos 2010 e 2011 (Tabela 7).

Dos 645 municípios do estado de São Paulo, 11,9% (77) apresentaram 15 ou mais ca-sos de SC, representando 90,8% do total das no-tificações (Tabela 8).

Em 2011, o maior percentual de notifica-ções ocorreu nos municípios com maior núme-ro de nascidos vivos. Destaca-se o município de São Paulo que apresentou 709 casos notifi-cados. Em 2012, com dados provisórios até ju-nho, pode-se observar o atraso da entrada da notificação no SINAN em alguns grandes mu-nicípios que apresentaram um número muito baixo de notificações, neste primeiro semestre (Tabela 8). Este atraso pode acarretar avalia-ções imprecisas da tendência de notificação dos municípios, além de reduzir a oportunida-de da notificação.

A Tabela 9 apresenta os municípios em que ocorreram mais de dois casos de SC na sé-

rie histórica. Em 2011, os mu-nicípios que apresentaram as maiores TI de SC foram aque-les com o menor número de NV (<50 NV por ano). Dos mu-nicípios com mais de 5.000 NV por ano as três maiores taxas

de incidência de SC foram as de Diadema com 6,5 casos por 1.000 NV, São José do Rio Preto com 5,6 casos por 1.000 NV e Itaquaquecetuba 5,2 por 1.000 NV.

Referências

1. Brasil. Portaria Nº 542/1986. Inclui na relação constante da Portaria ministerial 608/BSB, DE 28 de outubro de 1979, a síndrome de imunodeficiência adquirida SIDA/AIDS e a sífilis congênita e os casos confirmados de AIDS e sífilis congênita deverão ser obrigatoriamente notificados as autoridades sanitárias. DOU. Brasília, 24 dez 1986, p. 19827.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigi-lância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Dire-trizes para Controle da Sífilis Congênita, 2005.

3. São Paulo. Centro de Referência de DST/AIDS. Coordenadoria de Controle de Doenças. Secretaria de Es-tado da Saúde. Guia de Referências técnicas e programáti-cas para as ações do plano de eliminação da sífilis congêni-ta [documento na internet]. Guia, 2010, p. 1-196. [Acesso em 15/02/2012]. Disponível em:

http://www3.crt.saude.sp.gov.br/arquivos/elimi-nacao_transmissao_vertical_hiv_sifilis/sifilis/guia_integra-do_versao_digital.pdf.

4. Fundação SEADE. Informações dos Municípios Paulistas – IMP - Consultas de Pré-natal. Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de Pré-Natal; 2010 [acesso em 20 jan 2012]. Disponível em: http://www.seade.gov.br/pro-dutos/imp/index.php?page=tabela >.

O número de municípios com casos residentes de SC aumentou

25%, quando comparados 2010 e 2011.”

Page 81: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 79

Tabela 1. Casos e óbitos por sífilis congênita, taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos [NV]), taxa de mor-talidade (TM por 100.000 NV) e taxa de mortalidade perinatal (TMPN por 100.000 NV e perdas fetais) segundo ano de diagnóstico e de ocorrência do óbito, estado de São Paulo, 1986 a 2012*

Ano Casos TI Óbitos TM Natimortos TMPN

1986 - - 29 4,1 - -

1987 - - 21 3,0 - -

1988 - - 24 3,4 - -

1989 17 0,02 20 2,9 - -

1990 32 0,05 12 1,9 - -

1991 57 0,09 10 1,5 - -

1992 47 0,07 12 1,9 - -

1993 316 0,47 8 1,2 - -

1994 359 0,52 5 0,7 - -

1995 434 0,64 8 1,2 - -

1996 494 0,72 9 1,3 - -

1997 555 0,79 6 0,9 - -

1998 727 0,99 2 0,3 - -

1999 846 1,16 9 1,2 - -

2000 970 1,39 4 0,6 - -

2001 900 1,39 7 1,1 - -

2002 913 1,45 4 0,6 - -

2003 992 1,59 3 0,5 - -

2004 911 1,45 5 0,8 - -

2005 864 1,40 3 0,5 - -

2006 818 1,35 4 0,7 - -

2007 810 1,36 3 0,5 - -

2008 858 1,43 2 0,3 4 0,7

2009 828 1,38 5 0,8 - -

2010 1.213 2,02 25 4,2 5 0,8

2011 1.561 2,56 8 1,3 7 1,2

2012 856 - 1 - 1

Total 16.378 249 17

Fontes: SINAN - (Vigilância Epidemiológica- Programa Estadual DST/Aids-SP) e Fundação SeadeNota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2012

Tabela 2. Casos notificados de sífilis congênita, segundo tipo de serviço notificador e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012*

Ano de Diagnóstico

Tipo de Serviço Notificador

Maternidades e Hospitais

UBSVigilância

Epidemiológica Outros Serviços**

Unidade não Clas-sificada***

Total

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

1998 a 2000 2082 81,9 268 10,5 106 4,2 58 2,3 29 1,1 2543 100,0

2001 748 83,1 92 10,2 23 2,6 21 2,3 16 1,8 900 100,0

2002 780 85,4 87 9,5 13 1,4 22 2,4 11 1,2 913 100,0

2003 828 83,5 86 8,7 26 2,6 45 4,5 7 0,7 992 100,0

2004 771 84,6 66 7,2 18 2,0 44 4,8 12 1,3 911 100,0

2005 736 85,2 65 7,5 15 1,7 35 4,1 13 1,5 864 100,0

2006 685 83,7 75 9,2 14 1,7 27 3,3 17 2,1 818 100,0

2007 681 84,1 69 8,5 20 2,5 33 4,1 7 0,9 810 100,0

2008 746 86,9 64 7,5 20 2,3 25 2,9 3 0,3 858 100,0

2009 709 85,6 63 7,6 10 1,2 35 4,2 11 1,3 828 100,0

2010 1024 84,4 111 9,2 27 2,2 39 3,2 12 1,0 1213 100,0

2011 1355 86,8 119 7,6 23 1,5 54 3,5 10 0,6 1561 100,0

2012 750 87,6 49 5,7 20 2,3 20 2,3 17 2,0 856 100,0

Total 11895 84,6 1214 8,6 335 2,4 458 3,3 162 1,2 14064 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas:*Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal**Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros***Códigos que não constam na relação do CNES

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80 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 3. Casos notificados de sífilis congênita em crianças nascidas vivas, segundo características da criança e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012*

Características da criança

Ano de diagnósticoTotal

1998 a 2000 2001 a 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N % N (%)

Idade

< 7 dias 1.963 78,9 3.988 89,2 726 92,4 698 93,3 736 95,2 729 96,0 1041 95,6 1380 95,2 753 95,1 12.014 90,0

7-27 dias 251 10,1 235 5,3 22 2,8 21 2,8 18 2,3 15 2,0 27 2,5 30 2,1 18 2,3 637 4,8

28 dias a 1 ano 246 9,9 190 4,3 34 4,3 23 3,1 16 2,1 15 2,0 20 1,8 39 2,7 18 2,3 601 4,5

2 a 12 anos 19 0,8 29 0,6 2 0,3 6 0,8 3 0,4 - - 1 0,1 1 0,1 3 0,4 64 0,5

Ign/Branco 9 0,4 28 0,6 2 0,3 - - - - - - - - - - - - 39 0,3

Resultado de VDRL no sangue periférico

Reativo 1.011 40,6 1.826 40,9 274 34,9 446 59,6 491 63,5 493 65,0 787 72,3 1121 77,3 651 82,2 7.100 53,2

Não reativo 527 21,2 927 20,7 87 11,1 233 31,1 215 27,8 209 27,5 220 20,2 243 16,8 100 12,6 2.761 20,7

Não realizado 344 13,8 809 18,1 275 35,0 27 3,6 32 4,1 37 4,9 47 4,3 41 2,8 24 3,0 1.636 12,3

Ign/Branco 606 24,4 908 20,3 150 19,1 42,0 5,6 35,0 4,5 20,0 2,6 35 3,2 45 3,1 17 2,1 1.858 13,9

Resultado de VDRL no Liquor

Reativo 78 3,1 123 2,8 33 4,2 9 1,2 32 4,1 24 3,2 44 4,0 41 2,8 27 3,4 411 3,1

Não Reativo 1.073 43,1 2.394 53,6 438 55,7 424 56,7 470 60,8 448 59,0 643 59,0 906 62,5 482 60,9 7.278 54,5

Não realizado 530 21,3 1.028 23,0 198 25,2 241 32,2 205 26,5 237 31,2 315 28,9 398 27,4 224 28,3 3.376 25,3

Ign/Branco 807 32,4 925 20,7 117 14,9 74 9,9 66 8,5 50 6,6 87 8,0 105 7,2 59 7,4 2.290 17,1

Alteração Liquórica

Sim 83 3,3 239 5,3 28 3,6 12 1,6 34 4,4 25 3,3 65 6,0 110 7,6 58 7,3 654 4,9

Não 862 34,6 2.545 56,9 474 60,3 471 63,0 488 63,1 481 63,4 650 59,7 884 61,0 472 59,6 7.327 54,9

Não realizado - - 236 5,3 128 16,3 170 22,7 166 21,5 192 25,3 268 24,6 327 22,6 199 25,1 1.686 12,6

Ign/Branco 1.543 62,0 1.450 32,4 156 19,8 95 12,7 85 11,0 61 8,0 106 9,7 129 8,9 63 8,0 3.688 27,6

Alteração no RX de Ossos Longos

Sim 77 3,1 115 2,6 23 2,9 19 2,5 28 3,6 15 2,0 25 2,3 36 2,5 32 4,0 370 2,8

Não 1.446 58,1 3.071 68,7 531 67,6 551 73,7 543 70,2 536 70,6 787 72,3 1057 72,9 572 72,2 9.094 68,1

Não realizado - - 171 3,8 87 11,069 99 13,2 109 14,1 131 17,3 166 15,2 218 15,0 114 14,4 1.095 8,2

Ign/Branco 965 38,8 1.113 24,9 145 18,4 79 10,6 93 12,0 77 10,1 111 10,2 139 9,6 74 9,3 2.796 20,9

Esquema de Tratamento**

Penic G Cristal 100.000 UI Kg/dia/10 14 dias 1.454 58,4 1.648 36,9 5 0,6 400 53,5 460 59,5 466 61,4 643 59,0 882 60,8 493 62,2 6.451 48,3

Penic G Procaina 50.000 UI Kg/ dia/10 dias 163 6,6 191 4,3 2 0,3 57 7,6 49 6,3 41 5,4 103 9,5 163 11,2 82 10,4 851 6,4

Penic G Benzatin 50.000 UI Kg/dia dose única 119 4,8 173 3,9 2 0,3 110 14,7 112 14,5 114 15,0 140 12,9 164 11,3 103 13,0 1.037 7,8

Outro esquema 300 12,1 242 5,4 - - 38 5,1 69 8,9 64 8,4 82 7,5 99 6,8 53 6,7 947 7,1

Não realizado 166 6,7 219 4,9 - - 61 8,2 36 4,7 45 5,9 72 6,6 85 5,9 33 4,2 717 5,4

Ign/Branco 286 11,5 1.997 44,7 777 98,9 82 11,0 47 6,1 29 3,8 49 4,5 57 3,9 28 3,5 3.352 25,1

Total 2.488 100,0 4.470 100,0 786 100,0 748 100,0 773 100,0 759 100,0 1.089 100,0 1450 100,0 792 100,0 13.355 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas:*Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal**O esquema de tratamento da criança foi excluído da ficha de notificação - SINAN no período de 14/01/2004 até 19/07/2005

Page 83: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 81

Tabela 4. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da criança (clínica/evolução) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012*

Características da criança (clínica/evolução)

Ano de DiagnósticoTotal1998 a

20002001 a 2005

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

Presença de sinais/ sintomas**

Ictericia 300 57,0 444 57,0 64 61,5 2 28,6 10 34,5 35 52,2 60 47,2 88 55,3 40 51,9 1.003 53,5

Anemia 101 19,2 100 12,8 9 8,7 3 42,9 5 17,2 13 19,4 25 19,7 37 23,3 8 10,4 293 15,6

Hepatomegalia 94 17,9 101 13,0 7 6,7 3 42,9 7 24,1 14 20,9 21 16,5 37 23,3 20 26,0 284 15,1

Esplenomegalia 65 12,4 73 9,4 9 8,7 3 42,9 6 20,7 13 19,4 16 12,6 31 19,5 14 18,2 216 11,5

Lesões cutâneas 60 11,4 70 9,0 4 3,8 - - 2 6,9 6 9,0 14 11,0 14 8,8 8 10,4 170 9,1

Osteocondrite 15 2,9 29 3,7 2 1,9 - - 2 6,9 2 3,0 8 6,3 8 5,0 4 5,2 66 3,5

Rinite sanguinolenta 17 3,2 10 1,3 3 2,9 - - - - 1 1,5 2 1,6 7 4,4 1 1,3 40 2,1

Pseudoparalisia 7 1,3 9 1,2 1 1,0 - - - - 1 1,5 2 1,6 1 0,6 - - 21 1,1

Diagnóstico clinico

Assintomatico 1.701 66,9 3.329 72,7 630 77,0 239 29,5 476 55,5 604 72,9 871 71,8 1170 75,0 650 75,9 9.670 68,7

Sintomático 526 20,7 779 17,0 104 12,7 7 0,9 29 3,4 67 8,1 127 10,5 159 10,2 77 9,0 1.875 13,3

Não se aplica - - 66 1,4 32 3,9 27 3,3 49 5,7 61 7,4 114 9,4 102 6,5 64 7,5 515 3,7

Ign/Branco 316 12,4 406 8,9 52 6,4 537 66,3 304 35,4 96 11,6 101 8,3 130 8,3 65 7,6 2.007 14,3

Evolução

Vivo 1.461 57,5 3.381 73,8 677 82,8 721 89,0 741 86,4 732 88,4 1.045 86,2 1.406 90,1 770 90,0 10.934 77,7

Óbito por sífilis congênita 16 0,6 28 0,6 3 0,4 10 1,2 9 1,0 6 0,7 27 2,2 17 1,1 2 0,2 118 0,8

Óbito por outras causas*** 32 1,3 64 1,4 4 0,5 8 1,0 10 1,2 8 1,0 7 0,6 8 0,5 6 0,7 147 1,0

Aborto 2 0,1 67 1,5 11 1,3 28 3,5 58 6,8 41 5,0 78 6,4 67 4,3 31 3,6 383 2,7

Natimorto 50 2,0 43 0,9 21 2,6 18 2,2 19 2,2 27 3,3 39 3,2 42 2,7 32 3,7 291 2,1

Ign/Branco 982 38,6 997 21,8 102 12,5 25 3,1 21 2,4 14 1,7 17 1,4 21 1,3 15 1,8 2.194 15,6

Total 2.543 100,0 4.580 100,0 818 100,0 810 100,0 858 100,0 828 100,0 1213 100,0 1561 100,0 856 100,0 14.067 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas:*Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal**Os percentuais foram calculadas sobre o total de casos sintomáticos em cada ano (cada recém-nascidos pode ter apresentado mais de um sintoma)*** Informação disponíveis no SINAN a partir de 2007

Figura 1. Casos de sífilis congênita e Taxa de Incidência (TI) por 1.000 nascidos vivos-ano (NV-ano), segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1989 a 2012

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

1989

1991

1993

1995

1997

1999

2001

2003

2005

2007

2009

2011

Ano

de c

asos

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3TI

(por

1.0

00 N

V-a

no)

Casos TI

Fontes: SINAN - (Vigilância Epidemiológica- Programa Estadual DST/Aids-SP) e Fundação SeadeNota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2012

Page 84: Boletim Epidemiológico 2012

82 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 5. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da mãe e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012*

Características da mãe

Ano de diagnóstico

Total1998 a 2000

2001 a 2005

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

Idade (em anos)

10 a 14 6 0,2 7 0,2 5 0,6 - - 3 0,3 6 0,7 9 0,7 11 0,7 9 1,1 56 0,4

15 a 19 310 12,2 474 10,3 85 10,4 89 11,0 125 14,6 119 14,4 166 13,7 270 17,3 157 18,3 1.795 12,8

20 a 24 600 23,6 1.100 24,0 187 22,9 206 25,4 204 23,8 239 28,9 335 27,6 419 26,8 245 28,6 3.535 25,1

25 a 29 568 22,3 1.076 23,5 202 24,7 211 26,0 215 25,1 194 23,4 283 23,3 363 23,3 214 25,0 3.326 23,6

30 a 34 448 17,6 856 18,7 155 18,9 160 19,8 151 17,6 141 17,0 219 18,1 268 17,2 128 15,0 2.526 18,0

35 a 39 263 10,3 554 12,1 97 11,9 81 10,0 103 12,0 83 10,0 124 10,2 153 9,8 64 7,5 1.522 10,8

40 e mais 72 2,8 182 4,0 52 6,4 50 6,2 33 3,8 29 3,5 50 4,1 47 3,0 24 2,8 539 3,8

Ign/Branco 276 10,9 331 7,2 35 4,3 13 1,6 24 2,8 17 2,1 27 2,2 30 1,9 15 1,8 768 5,5

Escolaridade (em anos)

Nenhum 156 6,1 182 4,0 22 2,7 14 1,7 13 1,5 8 1,0 17 1,4 17 1,1 7 0,8 436 3,1

De 1 a 3 1.074 42,2 930 20,3 75 9,2 74 9,1 76 8,9 55 6,6 57 4,7 86 5,5 53 6,2 2.480 17,6

De 4 a 7 5 0,2 1.094 23,9 267 32,6 240 29,6 225 26,2 214 25,8 296 24,4 308 19,7 215 25,1 2.864 20,4

De 8 a 11 213 8,4 579 12,6 154 18,8 239 29,5 254 29,6 247 29,8 381 31,4 526 33,7 291 34,0 2.884 20,5

De 12 e mais 20 0,8 89 1,9 18 2,2 10 1,2 13 1,5 15 1,8 16 1,3 17 1,1 12 1,4 210 1,5

Ign/Branco 1.075 42,3 1.706 37,2 282 34,5 233 28,8 277 32,3 289 34,9 446 36,8 607 38,9 278 32,5 5.193 36,9

Momento do diagnóstico da mãe

Durante o pré-natal - - 1 - 8 1,0 425 52,5 451 52,6 419 50,6 630 51,9 805 51,6 435 50,8 3.174 22,6

No parto/curetagem - - - - 4 0,5 299 36,9 339 39,5 334 40,3 476 39,2 602 38,6 343 40,1 2.397 17,0

Após o parto 35 1,4 81 1,8 14 1,7 37 4,6 42 4,9 52 6,3 69 5,7 107 6,9 51 6,0 488 3,5

Não realizado - - - - - - 9 1,1 4 0,5 2 0,2 9 0,7 14 0,9 7 0,8 45 0,3

Ign/Branco 2.508 98,6 4.498 98,2 792 96,8 40 4,9 22 2,6 21 2,5 29 2,4 33 2,1 20 2,3 7.963 56,6

Realização de pré-natal

Sim 1.724 67,8 3.604 78,7 676 82,6 660 81,5 693 80,8 633 76,4 906 74,7 1162 74,4 614 71,7 10.672 75,9

Não 437 17,2 571 12,5 90 11,0 126 15,6 137 16,0 167 20,2 257 21,2 347 22,2 219 25,6 2.351 16,7

Ign/Branco 382 15,0 405 8,8 52 6,4 24 3,0 28 3,3 28 3,4 50 4,1 52 3,3 23 2,7 1.044 7,4

Tratamento materno

Adequado 96 3,8 262 5,7 15 1,8 38 4,7 41 4,8 44 5,3 68 5,6 101 6,5 47 5,5 712 5,1

Inadequado 1.271 50,0 2.564 56,0 478 58,4 455 56,2 506 59,0 412 49,8 566 46,7 789 50,5 403 47,1 7.444 52,9

Não realizado 326 12,8 801 17,5 196 24,0 256 31,6 240 28,0 294 35,5 470 38,7 536 34,3 325 38,0 3.444 24,5

Ign/Branco 850 33,4 953 20,8 129 15,8 61 7,5 71 8,3 78 9,4 109 9,0 135 8,6 81 9,5 2.467 17,5

Tratamento do parceiro

Sim 291 11,4 605 13,2 87 10,6 97 12,0 109 12,7 101 12,2 141 11,6 218 14,0 112 13,1 1.761 12,5

Não 573 22,5 2.227 48,6 526 64,3 582 71,9 603 70,3 597 72,1 903 74,4 1109 71,0 608 71,0 7.728 54,9

Ign/Branco 1.679 66,0 1.748 38,2 205 25,1 131 16,2 146 17,0 130 15,7 169 13,9 234 15,0 136 15,9 4.578 32,5

Realização de VDRL no parto

Reativo 1.572 61,8 3.288 71,8 639 78,1 696 85,9 742 86,5 727 87,8 1114 91,8 1385 88,7 784 91,6 10.947 77,8

Não reativo 146 5,7 423 9,2 72 8,8 75 9,3 81 9,4 68 8,2 55 4,5 101 6,5 33 3,9 1.054 7,5

Não realizado 113 4,4 214 4,7 42 5,1 19 2,3 19 2,2 12 1,4 20 1,6 49 3,1 21 2,5 509 3,6

Ign/Branco 712 28,0 655 14,3 65 7,9 20 2,5 16 1,9 21 2,5 24 2,0 26 1,7 18 2,1 1.557 11,1

Total 2.543 100,0 4.580 100,0 818 100,0 810 100,0 858 100,0 828 100,0 1213 100,0 1561 100,0 856 100,0 14067,0 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Page 85: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 83

Tabela 6. Casos notificados de sífilis congênita, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012*

GVE de Notificação

Ano de DiagnósticoTotal

1998 a 2000 2001 a 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

GVE 1 Capital 1.564 61,5 2.278 49,7 342 41,8 360 44,4 420 49,0 425 51,3 581 47,9 732 46,9 389 45,4 7.091 50,4

GVE 7 Santo André 95 3,7 297 6,5 64 7,8 50 6,2 76 8,9 47 5,7 57 4,7 92 5,9 42 4,9 820 5,8

GVE 8 Mogi das Cruzes 58 2,3 391 8,5 86 10,5 80 9,9 66 7,7 72 8,7 92 7,6 96 6,1 21 2,5 962 6,8

GVE 9 Franco da Rocha 1 - 22 0,5 2 0,2 4 0,5 3 0,3 3 0,4 3 0,2 11 0,7 6 0,7 55 0,4

GVE 10 Osasco 69 2,7 380 8,3 78 9,5 58 7,2 52 6,1 39 4,7 63 5,2 101 6,5 50 5,8 890 6,3

GVE 11 Araçatuba 5 0,2 21 0,5 5 0,6 5 0,6 8 0,9 10 1,2 16 1,3 9 0,6 8 0,9 87 0,6

GVE 12 Araraquara 18 0,7 41 0,9 7 0,9 18 2,2 12 1,4 25 3,0 24 2,0 23 1,5 26 3,0 194 1,4

GVE 13 Assis 1 - 13 0,3 7 0,9 11 1,4 15 1,7 8 1,0 13 1,1 20 1,3 17 2,0 105 0,7

GVE 14 Barretos 1 - 14 0,3 - - 2 0,2 5 0,6 5 0,6 6 0,5 5 0,3 6 0,7 44 0,3

GVE 15 Bauru 2 0,1 31 0,7 10 1,2 7 0,9 12 1,4 7 0,8 16 1,3 19 1,2 11 1,3 115 0,8

GVE 16 Botucatu 5 0,2 19 0,4 6 0,7 2 0,2 3 0,3 5 0,6 9 0,7 33 2,1 18 2,1 100 0,7

GVE 17 Campinas 85 3,3 247 5,4 54 6,6 46 5,7 46 5,4 45 5,4 82 6,8 76 4,9 36 4,2 717 5,1

GVE 18 Franca 2 0,1 20 0,4 1 0,1 - - 4 0,5 6 0,7 4 0,3 - - - - 37 0,3

GVE 19 Marília 15 0,6 33 0,7 5 0,6 3 0,4 5 0,6 5 0,6 - - 6 0,4 - - 72 0,5

GVE 20 Piracicaba 5 0,2 45 1,0 15 1,8 7 0,9 1 0,1 13 1,6 11 0,9 19 1,2 9 1,1 125 0,9

GVE 21 Presidente Prudente 32 1,3 29 0,6 3 0,4 4 0,5 5 0,6 7 0,8 11 0,9 13 0,8 2 0,2 106 0,8

GVE 22 Presidente Venceslau 3 0,1 6 0,1 - - 3 0,4 2 0,2 1 0,1 - - 1 0,1 1 0,1 17 0,1

GVE 23 Registro 35 1,4 42 0,9 11 1,3 9 1,1 3 0,3 4 0,5 13 1,1 8 0,5 5 0,6 130 0,9

GVE 24 Ribeirão Preto 93 3,7 67 1,5 10 1,2 16 2,0 11 1,3 6 0,7 26 2,1 31 2,0 26 3,0 286 2,0

GVE 25 Santos 98 3,9 205 4,5 40 4,9 35 4,3 27 3,1 32 3,9 43 3,5 77 4,9 70 8,2 627 4,5

GVE 26 São João da Boa Vista 12 0,5 26 0,6 8 1,0 5 0,6 9 1,0 5 0,6 19 1,6 20 1,3 17 2,0 121 0,9

GVE 27 São José dos Campos 207 8,1 116 2,5 24 2,9 32 4,0 25 2,9 11 1,3 27 2,2 28 1,8 15 1,8 485 3,4

GVE 28 Caraguatatuba 7 0,3 23 0,5 1 0,1 5 0,6 9 1,0 5 0,6 5 0,4 17 1,1 3 0,4 75 0,5

GVE 29 São José do Rio Preto 24 0,9 53 1,2 14 1,7 15 1,9 7 0,8 10 1,2 31 2,6 50 3,2 35 4,1 239 1,7

GVE 30 Jales 2 0,1 2 0,0 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 6 0,5 6 0,4 - - 21 0,1

GVE 31 Sorocaba 20 0,8 73 1,6 15 1,8 17 2,1 23 2,7 19 2,3 36 3,0 34 2,2 24 2,8 261 1,9

GVE 32 Itapeva 18 0,7 36 0,8 5 0,6 2 0,2 1 0,1 1 0,1 15 1,2 16 1,0 10 1,2 104 0,7

GVE 33 Taubaté 66 2,6 50 1,1 4 0,5 13 1,6 7 0,8 10 1,2 4 0,3 18 1,2 9 1,1 181 1,3

Total 2.543 4.580 818 810 858 828 1213 1561 856 14.067 100,0

Nº serviços notificadores 430 14,8 976 33,6 188 6,5 193 6,6 204 7,0 210 7,2 237 8,2 277 9,5 189 6,5 2.904 100,0

Nº municipios notificadores 167 12,3 452 33,3 93 6,9 99 7,3 101 7,4 111 8,2 103 7,6 129 9,5 102 7,5 1.357 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Page 86: Boletim Epidemiológico 2012

84 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

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Page 87: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 85

Tabela 8. Casos notificados de sífilis congênita, segundo município de residência com maior ocorrência de casos (≥15 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012*

Municipio de residência

Ano de Diagnóstico

98-20002001-2005

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

1 São Paulo 1.487 58,5 2.224 48,6 333 40,7 349 43,1 411 47,9 418 50,5 566 46,7 709 45,4 374 43,7 6.871 48,8

2 Guarulhos 57 2,2 223 4,9 65 7,9 60 7,4 52 6,1 50 6,0 72 5,9 49 3,1 4 0,5 632 4,5

3 São José dos Campos 184 7,2 96 2,1 15 1,8 28 3,5 22 2,6 9 1,1 25 2,1 23 1,5 14 1,6 416 3,0

4 Diadema 47 1,8 127 2,8 23 2,8 15 1,9 25 2,9 21 2,5 32 2,6 42 2,7 12 1,4 344 2,4

5 Campinas 28 1,1 86 1,9 26 3,2 23 2,8 22 2,6 15 1,8 45 3,7 24 1,5 11 1,3 280 2,0

6 Osasco 23 0,9 96 2,1 25 3,1 25 3,1 25 2,9 17 2,1 19 1,6 23 1,5 21 2,5 274 1,9

7 Carapicuiba 12 0,5 128 2,8 22 2,7 12 1,5 5 0,6 5 0,6 6 0,5 21 1,3 8 0,9 219 1,6

8 Santos 41 1,6 75 1,6 19 2,3 16 2,0 12 1,4 9 1,1 11 0,9 20 1,3 7 0,8 210 1,5

9 São Bernardo do Campo 15 0,6 86 1,9 7 0,9 6 0,7 18 2,1 12 1,4 14 1,2 26 1,7 15 1,8 199 1,4

10 Ribeirão Preto 73 2,9 42 0,9 4 0,5 9 1,1 6 0,7 3 0,4 14 1,2 15 1,0 12 1,4 178 1,3

11 Itaquaquecetuba 7 0,3 72 1,6 12 1,5 10 1,2 9 1,0 15 1,8 11 0,9 29 1,9 12 1,4 177 1,3

12 São Vicente 33 1,3 38 0,8 1 0,1 5 0,6 3 0,3 6 0,7 16 1,3 23 1,5 24 2,8 149 1,1

13 Santo André 33 1,3 42 0,9 21 2,6 13 1,6 16 1,9 2 0,2 3 0,2 7 0,4 6 0,7 143 1,0

14 São José do Rio Preto 12 0,5 20 0,4 4 0,5 5 0,6 3 0,3 5 0,6 19 1,6 29 1,9 22 2,6 119 0,8

15 Taboão da Serra 30 1,2 36 0,8 4 0,5 7 0,9 6 0,7 2 0,2 8 0,7 6 0,4 7 0,8 106 0,8

16 Praia Grande 3 0,1 29 0,6 8 1,0 3 0,4 3 0,3 7 0,8 7 0,6 21 1,3 18 2,1 99 0,7

17 Taubaté 43 1,7 24 0,5 3 0,4 1 0,1 1 0,1 4 0,5 3 0,2 10 0,6 4 0,5 93 0,7

18 Cubatão 9 0,4 33 0,7 5 0,6 9 1,1 5 0,6 9 1,1 7 0,6 5 0,3 8 0,9 90 0,6

19 Itapevi 4 0,2 25 0,5 7 0,9 5 0,6 4 0,5 2 0,2 6 0,5 22 1,4 12 1,4 87 0,6

20 Ferraz de Vasconcelos 25 1,0 47 1,0 - - 3 0,4 2 0,2 2 0,2 3 0,2 3 0,2 1 0,1 86 0,6

21 Embu 14 0,6 26 0,6 9 1,1 4 0,5 1 0,1 3 0,4 15 1,2 10 0,6 3 0,4 85 0,6

22 Mauá 3 0,1 17 0,4 10 1,2 12 1,5 11 1,3 5 0,6 8 0,7 9 0,6 6 0,7 81 0,6

23 Sorocaba 4 0,2 17 0,4 2 0,2 3 0,4 5 0,6 8 1,0 17 1,4 13 0,8 8 0,9 77 0,5

24 Itapecirica da Serra 3 0,1 43 0,9 3 0,4 - - 8 0,9 1 0,1 5 0,4 9 0,6 1 0,1 73 0,5

25 Araraquara 3 0,1 20 0,4 5 0,6 7 0,9 2 0,2 13 1,6 10 0,8 5 0,3 7 0,8 72 0,5

26 Mogi das Cruzes 2 0,1 19 0,4 2 0,2 3 0,4 1 0,1 4 0,5 4 0,3 23 1,5 6 0,7 64 0,5

27 Sumaré 4 0,2 24 0,5 8 1,0 3 0,4 4 0,5 5 0,6 7 0,6 4 0,3 5 0,6 64 0,5

28 Suzano 1 0,0 27 0,6 7 0,9 4 0,5 4 0,5 4 0,5 6 0,5 5 0,3 4 0,5 62 0,4

29 Itapeva 3 0,1 24 0,5 2 0,2 - - 1 0,1 - - 15 1,2 10 0,6 6 0,7 61 0,4

30 São Carlos 11 0,4 4 0,1 - - 8 1,0 7 0,8 5 0,6 6 0,5 9 0,6 9 1,1 59 0,4

31 Jundiai 18 0,7 26 0,6 2 0,2 2 0,2 2 0,2 1 0,1 5 0,4 2 0,1 - - 58 0,4

32 Presidente Prudente 18 0,7 13 0,3 3 0,4 2 0,2 3 0,3 5 0,6 4 0,3 7 0,4 1 0,1 56 0,4

33 Hortolândia 8 0,3 15 0,3 9 1,1 2 0,2 1 0,1 3 0,4 4 0,3 4 0,3 2 0,2 48 0,3

34 Ourinhos - - 4 0,1 3 0,4 8 1,0 13 1,5 2 0,2 4 0,3 6 0,4 7 0,8 47 0,3

35 Jacareí 16 0,6 15 0,3 8 1,0 2 0,2 1 0,1 1 0,1 - - 1 0,1 - - 44 0,3

36 Barueri 3 0,1 10 0,2 7 0,9 8 1,0 3 0,3 5 0,6 3 0,2 3 0,2 1 0,1 43 0,3

37 Baurú - - 9 0,2 3 0,4 1 0,1 3 0,3 2 0,2 11 0,9 11 0,7 3 0,4 43 0,3

38 Limeira - - 22 0,5 5 0,6 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 5 0,3 5 0,6 41 0,3

39 Botucatu 2 0,1 3 0,1 1 0,1 - - 2 0,2 3 0,4 4 0,3 15 1,0 10 1,2 40 0,3

40 Cotia 4 0,2 18 0,4 2 0,2 3 0,4 - - 2 0,2 3 0,2 4 0,3 1 0,1 37 0,3

41 Itu 4 0,2 25 0,5 1 0,1 0 0,0 1 0,1 1 0,1 - - 3 0,2 - - 35 0,2

42 Mogi-Guacu 0 0,0 7 0,2 1 0,1 2 0,2 5 0,6 1 0,1 8 0,7 6 0,4 5 0,6 35 0,2

Page 88: Boletim Epidemiológico 2012

86 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 8. Casos notificados de sífilis congênita, segundo município de residência com maior ocorrência de casos (≥15 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012*

Municipio de residência

Ano de Diagnóstico

98-20002001-2005

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

43 Guarujá 12 0,5 11 0,2 3 0,4 - - 1 0,1 - - - - 2 0,1 5 0,6 34 0,2

44 Ubatuba 9 0,4 12 0,3 - - 2 0,2 2 0,2 2 0,2 1 0,1 5 0,3 1 0,1 34 0,2

45 Marília 5 0,2 15 0,3 2 0,2 1 0,1 4 0,5 2 0,2 - - 3 0,2 1 0,1 33 0,2

46 Itapetininga 2 0,1 3 0,1 3 0,4 6 0,7 5 0,6 - - 1 0,1 1 0,1 11 1,3 32 0,2

47 Indaiatuba - - 2 0,04 - - 1 0,1 - - 3 0,4 6 0,5 11 0,7 8 0,9 31 0,2

48 Francisco Morato 1 0,04 12 0,3 - - 4 0,5 - - - - 1 0,1 8 0,5 4 0,5 30 0,2

49 Atibaia 9 0,4 10 0,2 - - - - 2 0,2 1 0,1 2 0,2 2 0,1 1 0,1 27 0,2

50 Cajati 3 0,1 13 0,3 - - 2 0,2 - - 1 0,1 5 0,4 3 0,2 - - 27 0,2

51 Poá 3 0,1 15 0,3 2 0,2 3 0,4 - - 1 0,1 - - 2 0,1 - - 26 0,2

52 Franca 1 0,04 14 0,3 0 0,0 - - 1 0,1 5 0,6 4 0,3 - - - - 25 0,2

53 Salto 1 0,04 5 0,1 5 0,6 4 0,5 2 0,2 1 0,1 6 0,5 1 0,1 - - 25 0,2

54 Caraguatatuba 1 0,04 1 0,02 - - 0 0,0 6 0,7 3 0,4 2 0,2 9 0,6 2 0,2 24 0,2

55 São Caetano do Sul 1 0,04 7 0,2 3 0,4 2 0,2 4 0,5 5 0,6 1 0,1 - - - - 23 0,2

56 Americana - - 2 0,0 3 0,4 6 0,7 3 0,3 2 0,2 3 0,2 2 0,1 1 0,1 22 0,2

57 Cosmópolis 1 0,04 6 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 2 0,2 1 0,1 7 0,4 - - 21 0,1

58 Franco da Rocha 1 0,04 8 0,2 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 4 0,3 3 0,4 21 0,1

59 Penápolis 3 0,1 6 0,1 - - - - 3 0,3 1 0,1 4 0,3 1 0,1 3 0,4 21 0,1

60 Tremembé 7 0,3 8 0,2 - - 2 0,2 - - 1 0,1 - - 2 0,1 1 0,1 21 0,1

61 Barretos - - 1 0,02 - - 1 0,1 4 0,5 3 0,4 4 0,3 3 0,2 4 0,5 20 0,1

62 Casa Branca 8 0,3 8 0,2 - - 1 0,1 - - 0 0,0 1 0,1 2 0,1 - - 20 0,1

63 Catanduva 0 0,0 8 0,2 6 0,7 - - - - 2 0,2 3 0,2 1 0,1 - - 20 0,1

64 Itanhaém 1 0,0 13 0,3 - - 2 0,2 1 0,1 0 0,0 1 0,1 2 0,1 - - 20 0,1

65 Várzea Paulista 5 0,2 9 0,2 - - 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 - - 1 0,1 20 0,1

66 Piracicaba 1 0,04 5 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 2 0,2 2 0,2 4 0,3 1 0,1 19 0,1

67 Tatuí 3 0,1 9 0,2 - - - - - - 1 0,1 1 0,1 2 0,1 3 0,4 19 0,1

68 Votorantim 2 0,1 2 0,04 2 0,2 - - 5 0,6 3 0,4 1 0,1 3 0,2 1 0,1 19 0,1

69 Leme 2 0,1 9 0,2 2 0,2 - - - - 3 0,4 - - 1 0,1 - - 17 0,1

70 Bragança Paulista 1 0,04 8 0,2 2 0,2 2 0,2 1 0,1 2 0,2 - - - - - - 16 0,1

71 Pitangueiras - - 6 0,1 - - - - 1 0,1 1 0,1 3 0,2 2 0,1 3 0,4 16 0,1

72 Promissão - - 8 0,2 2 0,2 2 0,2 1 0,1 2 0,2 - - 1 0,1 - - 16 0,1

73 Ribeirão Pires 2 0,1 9 0,2 - - - - 1 0,1 1 0,1 - - 2 0,1 1 0,1 16 0,1

74 Serrana 10 0,4 6 0,1 - - - - - - - - - - - - - - 16 0,1

75 Moji Mirim 2 0,1 2 0,0 2 0,2 1 0,1 1 0,1 2 0,2 - - 2 0,1 3 0,4 15 0,1

76 Porto Ferreira 1 0,04 1 0,02 1 0,1 3 0,4 1 0,1 3 0,4 1 0,1 3 0,2 1 0,1 15 0,1

77 Rio Claro 1 0,04 2 0,04 - - 1 0,1 - - 4 0,5 4 0,3 2 0,1 1 0,1 15 0,1

Demais municípios 157 6,2 387 8,4 80 9,8 80 9,9 75 8,7 79 9,5 125 10,3 197 12,6 114 13,3 1.294 9,2

Total 2.543 4.580 818 810 858 828 1.213 1.561 856 14.067

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS Nota: * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeito à revisão mensal.

Continuação

Page 89: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 87

Tabela 9. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo municípios de residência (≥ 02casos diagnosticados em 2011), estado de São Paulo, 2001 a 2011

Municipio de residência

Ano de Diagnóstico

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total de casosN TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI

Total Estado de São Paulo 900 1,4 913 1,4 992 1,6 911 1,5 864 1,4 818 1,4 810 1,4 858 1,4 828 1,4 1213 2,0 1561 2,6 14.067 Americana - - - - 2 0,8 - - - - 3 1,3 6 2,4 3 1,2 2 0,8 3 1,2 2 0,8 22 Apiaí - - - - 1 2,0 1 2,3 1 2,1 2 5,5 2 5,2 - - - - - - 2 5,0 13 Araraquara 2 0,9 3 1,3 3 1,3 9 3,7 3 1,2 5 2,4 7 3,0 2 0,8 13 5,2 10 3,9 5 1,9 72 Assis - - - - - - - - - - - - 1 0,8 - - 1 0,8 2 1,6 5 4,1 14 Atibaia 1 0,5 1 0,5 1 0,5 2 1,0 5 2,7 - - - - 2 1,1 1 0,5 2 1,0 2 1,1 27 Avaré - - - - - - - - 1 0,8 - - - - - - 1 0,9 - - 2 1,7 4 Barretos - - - - - - - - 1 0,7 - - 1 0,7 4 2,8 3 2,0 4 2,9 3 2,0 20 Barueri 1 0,2 1 0,2 2 0,4 3 0,6 3 0,6 7 1,6 8 1,6 3 0,6 5 0,9 3 0,5 3 0,5 43 Baurú - - 1 0,2 - - 1 0,2 7 1,5 3 0,8 1 0,2 3 0,7 2 0,5 11 2,5 11 2,4 43 Biriguí 2 1,6 - - 1 0,8 - - - - - - - - - - - - - - 2 1,4 6 Bom Sucesso de Itararé - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 30,3 3 Botucatu - - - - 1 0,6 1 0,6 1 0,6 1 0,7 - - 2 1,2 3 1,8 4 2,4 15 8,8 40 Burí - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 6,0 4 Caieiras - - - - 3 2,2 3 2,3 - - 1 0,9 - - - - - - 1 0,8 2 1,4 13 Cajati 4 6,3 1 1,7 1 1,7 3 4,6 4 6,4 - - 2 3,8 - - 1 2,0 5 10,5 3 5,5 27 Campinas 2 0,1 14 1,0 3 0,2 22 1,5 45 3,2 26 2,3 23 1,6 22 1,5 15 1,0 45 3,0 24 1,6 280 Campo Limpo Paulista 1 0,8 1 0,9 3 2,7 - - 1 0,9 - - - - - - - - - - 2 1,7 10 Cândido Mota - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 5,1 3 Capão Bonito - - - - - - 2 2,2 1 1,1 - - - - - - 2 2,9 1 1,4 3 4,4 9 Caraguatatuba - - - - - - - - 1 0,7 - - - - 6 4,1 3 1,9 2 1,3 9 5,6 24 Carapicuiba 16 2,3 35 5,2 21 3,1 24 3,5 32 4,6 22 3,9 12 1,8 5 0,8 5 0,8 6 0,9 21 3,1 219 Casa Branca 2 5,8 3 7,6 3 7,7 - - - - - - 1 2,8 - - - - 1 2,7 2 5,6 20 Castilho - - - - - - - - - - - - - - 1 3,9 - - 1 4,1 2 7,2 4 Cosmópolis - - 2 2,4 0 0,0 1 1,2 3 4,1 1 1,5 1 1,2 2 2,3 2 2,3 1 1,2 7 8,3 21 Cotia 7 2,0 3 0,9 1 0,3 2 0,6 5 1,6 2 0,7 3 1,0 - - 2 0,6 3 0,8 4 1,1 37 Cravinhos - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 4,9 4 Cubatão 3 1,3 6 2,8 7 3,4 9 4,3 8 3,8 5 2,9 9 4,6 5 2,5 9 4,8 7 3,8 5 2,6 90 Diadema 34 4,4 28 3,7 27 3,7 19 2,6 19 2,8 23 4,0 15 2,2 25 3,7 21 3,2 32 5,1 42 6,5 344 Embu 11 2,4 4 0,9 4 0,9 1 0,2 6 1,3 9 2,3 4 0,9 1 0,2 3 0,7 15 3,3 10 2,2 85 Espírito Santo do Pinhal - - - - - - 1 1,8 - - - - - - - - - - - - 6 11,9 10 Fernandópolis - - 1 1,3 - - - - - - - - - - - - - - 1 1,5 2 2,8 6 Ferraz de Vasconcelos 15 4,9 8 2,6 14 5,0 7 2,4 3 1,1 - - 3 1,1 2 0,7 2 0,7 3 1,1 3 1,0 86 Francisco Morato 1 0,4 1 0,3 3 1,0 3 1,0 4 1,4 - - 4 1,5 - - - - 1 0,4 8 2,9 30 Franco da Rocha 1 0,5 2 0,9 - - 4 1,8 1 0,5 1 0,6 1 0,5 1 0,5 1 0,5 1 0,5 4 1,9 21 Guaratinguetá - - - - - - - - - - - - - - 1 0,6 - - - - 3 2,1 6 Guarujá 5 0,9 2 0,4 4 0,8 - - - - 3 0,7 - - 1 0,2 - - - - 2 0,4 34 Guarulhos 45 2,0 37 1,7 25 1,2 77 3,6 39 1,8 65 3,7 60 2,9 52 2,5 50 2,4 72 3,5 49 2,4 632 Guzolândia - - - - - - - - 1 16,9 1 20,8 - - - - - - - - 2 27,0 4 Hortolândia 1 0,4 - - - - 11 4,1 3 1,1 9 4,2 2 0,8 1 0,4 3 1,1 4 1,5 4 1,4 48 Ibitinga - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 3,2 6 Igaraçu do Tietê - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 2,7 3 9,5 5 Ilhabela 1 2,1 2 4,5 1 2,4 1 2,1 4 8,2 1 2,5 - - - - - - - - 2 7,1 13 Indaiatuba 0 0,0 0 0,0 1 0,4 1 0,4 - - - - 1 0,4 - - 3 1,1 6 2,2 11 3,9 31 Itanhaém 1 0,7 3 2,2 2 1,4 7 5,0 - - - - 2 1,5 1 0,7 - - 1 0,7 2 1,5 20 Itapecirica da Serra 12 3,2 9 2,5 11 3,6 5 1,6 6 2,0 3 1,2 - - 8 2,9 1 0,4 5 1,9 9 3,2 73 Itapeva 9 4,5 5 2,8 7 4,1 2 1,2 1 0,6 2 1,4 - - 1 0,7 - - 15 11,0 10 7,3 61 Itapevi 5 1,3 9 2,4 3 0,8 - - 8 2,2 7 2,3 5 1,3 4 1,1 2 0,5 6 1,6 22 5,6 87 Itapira - - - - - - - - 2 2,5 1 1,4 - - 1 1,4 1 1,3 4 5,3 3 3,9 14 Itaquaquecetuba 8 1,3 14 2,4 29 5,2 14 2,5 7 1,3 12 2,7 10 1,8 9 1,7 15 2,8 11 2,1 29 5,2 177 Itu - - 1 0,4 15 6,4 7 2,9 2 0,9 1 0,5 - - 1 0,4 1 0,4 0 0,0 3 1,3 35 Jandira - - - - - - - - - - 1 0,7 1 0,6 1 0,6 1 0,6 1 0,6 5 2,9 12 Jundiai 7 1,4 6 1,2 11 2,2 2 0,4 - - 2 0,5 2 0,4 2 0,4 1 0,2 5 1,0 2 0,4 58 Laranjal Paulista - - - - - - - - 1 3,1 - - - - - - - - - - 3 8,2 5 Lençóis Paulista - - - - - - 1 1,1 - - - - - - 1 1,1 - - 1 1,2 3 3,4 6 Limeira 2 0,5 1 0,3 4 1,1 8 2,1 7 1,8 5 1,5 1 0,3 1 0,3 1 0,3 1 0,3 5 1,4 41 Mairiporã 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,9 2 1,7 1 1,0 1 0,9 3 2,6 - - 2 1,7 2 1,7 13

Page 90: Boletim Epidemiológico 2012

88 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 9. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo municípios de residência (≥ 02casos diagnosticados em 2011), estado de São Paulo, 2001 a 2011

Municipio de residência

Ano de Diagnóstico

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total de casosN TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI

Marília 2 0,7 7 2,4 2 0,7 2 0,7 2 0,7 2 0,9 1 0,4 4 1,5 2 0,7 0 0,0 3 1,0 33 Mauá 4 0,6 - - 2 0,3 5 0,8 6 0,9 10 1,9 12 1,9 11 1,8 5 0,9 8 1,4 9 1,5 81 Mogi das Cruzes 1 0,2 6 1,0 8 1,3 3 0,5 1 0,2 2 0,4 3 0,5 1 0,2 4 0,7 4 0,7 23 3,8 64 Mogi-Guacu - - - - 2 1,1 4 2,2 1 0,6 1 0,7 2 1,1 5 2,8 1 0,6 8 4,3 6 3,1 35 Moji Mirim - - - - 1 0,9 1 0,9 - - 2 2,2 1 0,9 1 0,9 2 1,9 - - 2 1,8 15 Monte Alto - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 3,6 2 Monte Mor 1 1,3 - - 2 2,8 - - 3 4,1 - - - - - - 1 1,3 1 1,3 2 2,5 12 Nhandeara - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 16,4 2 Nova Canaã Paulista - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 100,0 2 Olímpia - - 1 1,6 - - - - 1 1,5 - - - - 1 1,6 2 3,3 3 4,8 2 3,2 10 Osasco 11 0,9 15 1,3 17 1,5 32 2,7 21 1,8 25 2,6 25 2,3 25 2,3 17 1,6 19 1,8 23 2,2 274 Ourinhos - - - - 1 0,7 - - 3 1,9 3 2,4 8 5,9 13 9,4 2 1,3 4 2,7 6 4,2 47 Paraguaçu Paulista - - - - - - - - 2 3,3 - - - - - - 2 3,6 2 3,5 2 3,3 10 Paraibuna - - 1 3,7 - - - - 1 4,0 1 5,4 1 4,5 - - - - 2 8,5 2 7,9 12 Pardinho - - - - - - 1 11,9 1 13,2 - - - - - - - - - - 2 23,0 4 Pederneiras - - - - - - - - - - - - - - 1 1,7 - - - - 3 5,1 4 Peruíbe - - - - 1 1,0 - - - - 1 1,1 - - - - - - - - 3 3,0 6 Piracicaba 1 0,2 1 0,2 2 0,4 1 0,2 - - 1 0,2 2 0,4 1 0,2 2 0,4 2 0,4 4 0,8 19 Pirassununga - - - - - - 1 1,1 1 1,1 4 5,6 - - - - 1 1,1 2 2,4 4 4,4 14 Pitangueiras 1 1,6 2 3,5 3 4,7 - - - - - - - - 1 1,8 1 1,8 3 5,5 2 3,8 16 Poá 1 0,6 1 0,6 7 4,0 4 2,2 2 1,1 2 1,3 3 1,6 - - 1 0,5 - - 2 1,1 26 Pontal - - - - - - - - - - 1 1,7 - - - - - - 1 1,5 2 3,2 6 Porto Ferreira - - - - 1 1,4 - - - - 1 1,5 3 4,2 1 1,5 3 4,5 1 1,5 3 4,4 15 Praia Grande 3 0,8 2 0,6 - - 12 3,2 12 3,2 8 2,6 3 0,8 3 0,8 7 1,8 7 1,8 21 4,8 99 Presidente Prudente 2 0,7 7 2,5 - - 1 0,4 3 1,1 3 1,2 2 0,7 3 1,1 5 1,9 4 1,5 7 2,7 56 Registro 1 0,9 - - - - - - - - - - 1 1,2 1 1,2 - - - - 2 2,2 10 Ribeirão Pires 3 1,6 2 1,2 2 1,1 2 1,2 - - - - - - 1 0,7 1 0,7 - - 2 1,3 16 Ribeirão Preto 14 1,8 6 0,8 7 0,9 7 0,9 8 1,0 4 0,6 9 1,2 6 0,8 3 0,4 14 1,7 15 1,8 178 Rio Claro - - 1 0,4 - - 1 0,4 - - - - 1 0,4 - - 4 1,7 4 1,7 2 16,9 15 Salto de Pirapora - - - - - - - - - - - - 2 3,5 - - - - - - 2 3,8 4 Salto Grande - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 16,9 2 Santa Branca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 11,6 2 Santana do Parnaiba 1 0,7 - - - - 1 0,7 1 0,6 - - 1 0,7 - - 2 1,2 1 0,6 5 2,7 13 Santo André 8 0,8 3 0,3 9 1,0 9 1,0 13 1,4 21 2,8 13 1,5 16 1,8 2 0,2 3 0,3 7 0,8 143 Santos 21 3,8 30 5,5 9 1,7 8 1,4 7 1,3 19 4,2 16 3,0 12 2,3 9 1,8 11 2,3 20 4,1 210 São Bernardo do Campo 14 1,2 24 2,1 22 1,9 13 1,1 13 1,1 7 0,7 6 0,5 18 1,6 12 1,1 14 1,3 26 2,3 199 São Carlos 2 0,7 - - 1 0,3 - - 1 0,4 - - 8 2,8 7 2,5 5 1,7 6 2,1 9 3,1 59 São João da Boa Vista - - - - - - 1 0,9 - - - - - - - - 1 1,1 - - 2 2,1 5 São José do Rio Preto 2 0,4 0 0,0 2 0,4 8 1,7 8 1,7 4 1,0 5 1,0 3 0,6 5 1,0 19 3,7 29 5,6 119 São José dos Campos 31 3,2 19 2,1 18 2,0 9 1,0 19 2,1 15 2,0 28 3,1 22 2,4 9 1,0 25 2,6 23 2,4 416 São Manuel - - 1 1,6 - - - - 1 1,9 1 2,3 - - - - - - - - 2 3,9 8 São Paulo 471 2,5 473 2,6 525 2,9 393 2,1 362 2,0 333 2,3 349 2,0 411 2,4 418 2,4 566 3,3 709 4,0 6.871 São Vicente 5 1,0 4 0,7 5 1,0 14 2,6 10 1,9 1 0,2 5 1,0 3 0,6 6 1,2 16 3,2 23 4,4 149 Sorocaba 1 0,1 2 0,2 7 0,9 4 0,5 3 0,4 2 0,3 3 0,4 5 0,6 8 1,0 17 2,0 13 1,5 77 Sumaré - - - - 5 1,5 13 4,0 6 1,7 8 2,8 3 0,9 4 1,1 5 1,4 7 1,9 4 1,1 64 Suzano 3 0,7 7 1,5 7 1,5 4 0,9 6 1,3 7 1,9 4 1,0 4 0,9 6 1,0 5 1,4 4 1,1 62 Taboão da Serra 15 3,1 7 1,5 5 1,0 4 0,9 5 1,1 4 1,1 7 1,6 6 1,3 2 0,5 8 1,8 6 1,3 106 Tatuí 2 1,2 - - 1 0,6 1 0,6 5 3,0 - - - - - - 1 0,6 1 0,6 2 1,2 19 Taubaté 8 2,0 9 2,3 3 0,8 3 0,8 1 0,2 3 0,9 1 0,3 1 0,3 4 1,0 3 0,8 10 2,5 93 Tremembé 4 7,8 3 6,2 - - - - 1 2,2 - - 2 4,4 - - 1 2,2 - - 2 3,7 21 Tupã 1 1,2 1 1,2 1 1,2 1 1,3 0 0,0 - - 1 1,4 - - 3 3,9 - - 2 3,0 13 Ubatuba - - 5 3,6 2 1,5 2 1,6 3 2,2 - - 2 1,6 2 1,7 2 1,8 1 0,9 5 4,5 34 Urânia - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 21,1 2 Valinhos - - 1 0,8 2 1,7 - - 1 0,8 - - 1 0,8 1 0,8 - - 1 0,8 3 2,3 12 Vinhedo - - - - 2 2,7 - - 1 1,3 - - - - - - 2 2,2 1 1,1 3 3,3 10 Votorantim - - 1 0,6 - - - - 1 0,6 2 1,4 - - 5 3,2 3 2,0 1 0,6 3 1,8 19 Votuporanga - - 1 1,1 - - - - - - - - 3 3,2 - - 1 1,1 2 2,0 2 1,9 14 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual- DST/AIDS-SP (VE - PE DST/AIDS - SP)Nota: * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeito à revisão mensal.

Continuação

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Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 89

Figura 2. Casos de sífilis congênita e serviços notificadores, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2012

0

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1904ral

de c

asos

Total de Serviços 184 193 201 197 201 188 193 204 210 237 277 189Casos 900 913 992 911 864 818 810 858 828 1213 1561 856

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas:*Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal**Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros***Códigos que não constam na relação do CNES

Figura 3. Número de serviços notificadores de sífilis congênita, segundo tipo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2012

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2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Ano

de s

ervi

ços

Maternidades e Hospitais UBS Vigilância Epidemiológica Outros Serviços**

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas:*Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal**Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros***Códigos que não constam na relação do CNES

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90 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

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Informação dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Estado de São Paulo

No período de 1995 a julho de 2012, os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) informaram através do Sistema de Informação - SICTA 727.695 testagens no estado de São Pau-lo. Foram cadastrados 114 CTA em 66 municí-pios, entretanto o Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo recebeu exportações de tes-tagens de 59 CTA pertencentes a 22 municípios.

Vale ressaltar que a análise dos dados não discrimina os indivíduos que frequentaram pela primeira vez ou mais vezes o CTA durante o ano, assim como as testagens, que podem ser feitas repetidas vezes entre os usuários, nem contempla o seguimento dos mesmos. Dessa forma, a análise diz respeito às proporções de atendimentos e de testagens, não permitindo, por exemplo, fazer inferências para prevalências ou incidências.

Observa-se na Tabela 1 que os CTA situa-dos no município de São Paulo apresentaram o maior volume de testagens realizadas no perío-do, atingindo 45% do total de atendimentos, se-guido dos GVE de Santos e Campinas, responsá-veis por 9,8% e 7,6% do total de atendimentos, respectivamente.

Nas 727.695 testagens sorológicas predo-minou o sexo masculino em todos os anos, os-cilando entre 53,3% em 2006 e 64,4% em 2012 (Tabela 2). No período de 2006 a 2009 houve ex-pressivo aumento de sorologias realizadas, com crescimento de 64.958 para 96.944 testagens, entretanto, entre 2009 e 2011, observou-se de-clínio de 31%.

A maioria dos testados tem entre 20 e 29 anos de idade (38,0%), e essa distribuição se mantêm nos dois sexos. Nota-se um incremen-to na proporção dos usuários de 25 a 29 anos e de 30 a 34 anos, ao longo do tempo. Há uma diminuição na proporção de usuários de 13 a 19 anos, passando de 13,5% em 2006 para 8,3% em 2011e as crianças menores de 13 anos de idade representaram menos de 1% do total (Tabela 2).

Em relação à escolaridade, 42% dos usuá-rios tinham de oito a 11 anos de estudo. Obser-va-se que esse percentual vem aumentando ao longo dos anos, passando de 39,7% em 2006 a

46,0% em 2011, enquanto diminui a categoria “não informado”: de 17,5% em 2006 para 5,3% em 2011, sugerindo uma melhora na qualidade da coleta desse dado. Os indivíduos sem esco-laridade contribuíram com a menor parcela dos testes (1,4%) (Tabela 2).

No que concerne ao estado civil, a maio-ria (49%) dos usuários era solteira. Essa catego-ria predomina em todos os anos, variando de 45,7% em 2006 para 55,3 % em 2011 (Tabela 2).

Observou-se maior concentração de indi-víduos com cor de pele branca (34,0%). Esta pro-porção em 2006 foi de 23,1% e elevou-se para 57,9% em 2011. O percentual da categoria de cor parda elevou-se de 15,0% em 2006 para 28,7% em 2011. As demais categorias representam menos de 1% do total de testagens. A categoria “ignorado” apresentou uma expressiva queda ao logo do período. Era de 99,0% entre 2001 e 2005 e passou a 3,7% em 2011 (Tabela 2).

Observa-se na Tabela 3 que, em todos os anos, os motivos de procura mais frequentes foram: exposição à situação de risco (27,3%), prevenção (26,1%), e conhecimento do status sorológico (21,6%). O motivo da procura por “prevenção” apresentou declínio durante todo o período reduzindo-se de 48,7% em 1995-2000 para 21,7% em 2011. O “conhecimento do sta-tus sorológico” também se reduziu de 26,4% de 2001-2005 para 15,4% em 2011. Entretanto, a procura por “exposição a situação de risco” que era de 24,6% em 2001-2005, superou a propor-ção por “prevenção” em 2008 (25,6%) e atingiu 37,0% em 2011 onde ocupa a principal posição.

Das 727.695 testagens realizadas, 44,6% das mulheres informaram ter parceria sexual só com homens e 46,1% dos homens referiram ter parceria sexual só com mulheres. No período de 2007 a 2012 as proporções entre os homens he-terossexuais foram crescentes, entretanto, para as mulheres heterossexuais foram decrescen-tes. Um total de 53.543 testagens (7,4%) foram representadas por HSH com crescimento pro-gressivo ao longo de todo o período. As demais categorias representaram menos de 1% do total das testagens (Tabela 4 e Figura 1).

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92 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Quanto ao uso de preservativos com par-ceiro eventual (Tabela 5), a maioria dos usuários 46,9%, ou seja, 341.474 respostas foram “Não se aplica” e “Não informado”. Ressalta-se que o percentual de “não informado” para essa va-riável apresentou expressiva queda a partir de 2001-2005. Não se sabe se essa categoria inclui a falta de informação ou se o usuário não tinha parceiro eventual, o que confere viés na análise e interpretação dos resultados. Somente 15,7% (114.558) informaram usar preservativo em to-das as relações sexuais com parceria eventual e esta proporção vem apresentando declínio ao longo do período.

Em relação aos parceiros fixos, apenas 11,8% usaram preservativo em todas as relações sexuais. A proporção de “Não se aplica” e “Não informado” também é alta (47,3% e 16,1%, no total do período), porém mostra diminuição ao longo do tempo. Assim, em 2006, 18,7% era “não informado” decrescendo para 6,6%, em 2009, e 4,7%,em 2012. As categorias “não usou” e “usou menos da metade das vezes” permaneceram mais frequentes ao longo dos anos, do que a categoria “ usou todas as vezes”. A primeira cor-responde a cerca de 24,6% dos atendimentos de todo o período, e a segunda a 12,4% (Tabela 5).

Dentre todas as testagens reportadas, observou-se que 7,0% (47.929) dos indivíduos referiram ter DST no último ano da testagem. Na Tabela 6 foram calculadas as proporções de DST no último ano, segundo categoria de expo-sição e, utilizou-se como numerador, o número de indivíduos com DST no último ano e, como denominador, o total de testados segundo a ca-tegoria de exposição.

Observou-se que as maiores proporções de indivíduos com DST no último ano concen-trou-se em travestis/transexuais (13,9%), segui-da por UDI (12,8%) e HSH (12,1%). As mulheres heterossexuais apresentaram 7,0% de DST e entre os homens heterossexuais essa proporção foi de 5,3% (Tabela 6).

O número e a proporção de positividade dos usuários que realizaram testagens para o HIV, hepatites e sífilis são apresentados na Ta-bela 7 e Figura 4.

O percentual de soropositividade para HIV foi de 3,0% (n = 21.712 / 727.695) para o total dos testados e para o sexo feminino e masculino as proporções foram de 1,6% (5.344 / 324.228) e 4,1% (16.368 / 403.467), respectivamente.

A proporção de positividade para sífilis foi de 4,1% (n= 21.409), sendo que as proporções para o sexo feminino e masculino foram de 2,6% e 5,3%, respectivamente.

Para as hepatites B e C, foram reportadas 381.472 (52,4%) e 295.621 (40,6%) testagens, respectivamente, dentre o total de atendimen-tos. Entre as testagens, as sorologias foram po-sitivas em 3,6% para a hepatite B e de 2,7% para a hepatite C.

A Figura 2 mostra a proporção de sorolo-gias positivas para HIV, VDRL e Hepatites, onde se observa que o sexo masculino concentra mais que dobro da proporção de soropositividade compara-do com o sexo feminino, exceto para a sorologia de Hepatite C cuja razão foi de 3,0 para 2,2.

A Tabela 8 apresenta as proporções de soropositividade na série histórica, onde se ob-serva que houve tendência expressivamente decrescente no percentual de soropositividade para o HIV entre os testados das diversas cate-gorias de exposição, mesmo com o crescimento das testagens. Observa-se em todo o período que as maiores proporções de indivíduos soro-positivos concentraram-se entre UDI, que mes-mo com um número reduzido no denominador, apresentou em 2001-2005 soropositividade de 20,2% (78/387), em 2006-2010 houve declínio para 14,5% (78/352) e, em 2011-2012, chegou a 10,4% (7/67).

A segunda posição entre proporções de soropositividade foi ocupada pelos HSH, entre os anos de 2001-2005,com 13% (2007/15.460), em 2006-2010 manteve-se em 13,5% (4.046/30.065) e em 2011-2012 reduziu para 12,1% (968/7.989). A terceira posição foi ocupa-da por travestis/transexuais cuja proporção de positividade foi de 11,8% (142/1.203). Obser-vou-se nos períodos de 2001-2005; 2006-2010 e 2011-2012 proporções de soropositividade de 13,6%, 12,7% e 8,8%, respectivamente.

Os heterossexuais masculinos e femininos apresentaram a menor proporção de soropositi-vidade, que se manteve em patamar inferior a 3% durante todo o período nesta população adulta.

Na Figura 3 são apresentadas as sorolo-gias positivas para HIV em população HSH, onde se observa maior predomínio nas faixas etárias de 13 a 29 anos e, a partir de 2007 superou a fai-xa de 30 a 39 anos de idade que passou a ocupar a segunda posição. A faixa etária de 40 a 49 anos ocupou em todo período a terceira posição,

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Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 93

com tendência crescente até 2009 e, posterior declínio até 2011. A soropositividade na faixa de 50 anos e mais de idade apresenta tendência crescente ao longo de todo o período.

Na Tabela 9 verifica-se que a proporção de HIV positivos no total da série foi mais eleva-da entre os adultos com 25 a 49 anos de idade (3,9%), em segundo lugar, o grupo com 50 anos e mais (3,5%), seguida daqueles com 13 a 19 anos (1,9%).

Observou-se na serie histórica uma ten-dência de queda dessa proporção entre as fai-xas etárias de adultos e idosos, entretanto entre os jovens observou-se crescimento no período de 2001 à 2012.

Analisando-se na Figura 4 a distribuição de mulheres soropositivas segundo a faixa etária observa-se crescimento até 2008 e tendência de queda à partir deste ponto em todos os grupos

etários, exceto entre menores de 13 anos que mantém reduzido número de soropositividade e estabilidade em todo o período.

Na Figura 5 observa-se na população mas-culina que a soropositividade do HIV foi crescen-te até 2008 e tendência de queda a partir deste ponto em todos os grupos etários, exceto nas fai-xas de 13 a 19 anos e menores de 13 anos que apresentaram estabilidade em todo o período.

As informações obtidas por meio da utiliza-ção do SI-CTA contribuem para a vigilância do HIV em segmentos populacionais que buscam o diag-nóstico do HIV, outras DST e hepatites nos CTA. Es-tas informações, particularmente a identificação do perfil da demanda e comportamento sexual relacionado com atitudes e práticas de prevenção dos indivíduos, podem ser utilizadas no processo de planejamento e controle das ações de controle das DST, HIV e hepatites nos municípios.

Tabela 1. Distribuição das testagens realizadas em CTA segundo grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012*

GVE

Ano de Atendimento

TotalNº

cadas-trados

Nº infor-mantes1995 a

20002001 a 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

N N N N N N N N N N % N N

São Paulo GVE 1 65 107.438 27.070 26.751 48.767 51.983 35.953 23.069 7.281 328.377 45,1 26 11

Santos GVE 26 - 28.625 7.413 6.740 6.698 6.967 5.842 6.197 2.558 71.040 9,8 9 5

Campinas GVE 17 - 13.823 5.793 5.965 8.615 7.321 7.401 6.553 125 55.596 7,6 16 8

Santo André GVE 7 - 19.459 3.847 3.350 3.487 3.815 5.489 7.867 2.191 49.505 6,8 9 5

São José do Rio Preto GVE 29 532 11.330 3.041 3.752 3.350 3.772 4.118 2.731 1.370 33.996 4,7 1 1

Sorocaba GVE 31 - 12.993 3.498 3.270 3.111 3.149 2.671 3.044 1.442 33.178 4,6 4 2

Franco da Rocha GVE 9 - 2.756 3.629 3.330 2.721 3.479 6.874 3.073 364 26.226 3,6 4 0

Assis GVE 13 1.594 5.359 1.687 1.881 3.757 2.799 4.019 3.288 643 25.027 3,4 3 3

São José dos Campos GVE 27 - 7.257 2.009 1.926 1.792 1.802 1.828 2.297 1.147 20.058 2,8 3 2

Baurú GVE 15 3.017 1.743 633 1.667 1.526 1.106 2.121 3.552 1.378 16.743 2,3 5 3

Ribeirão Preto GVE 25 1 2.657 2.030 2.382 2.450 3.143 2.142 1.584 94 16.483 2,3 7 4

Mogi das Cruzes GVE 8 15 9.613 1.417 205 20 - - - - 11.270 1,5 4 1

Franca GVE 18 1 998 1.071 1.308 1.412 1.512 2.041 809 - 9.152 1,3 3 1

Osasco GVE 10 1 504 631 1.023 2.180 1.045 799 679 289 7.151 1,0 6 2

Marília GVE 19 1 959 215 205 596 757 1.503 639 56 4.931 0,7 3 2

Piracicaba GVE 20 - 196 - 292 564 969 1.004 893 116 4.034 0,6 3 2

Araraquara GVE 12 - 0 746 1.078 1.839 246 - - - 3.909 0,5 2 0

Araçatuba GVE 11 - 848 217 422 406 522 1.407 80 - 3.902 0,5 5 2

Presidente Prudente GVE 21 - 1 11 19 868 1.807 774 - - 3.480 0,5 1 1

Botucatú GVE 16 - 0 - 38 417 750 858 223 592 2.878 0,4 3 2

Taubaté GVE 33 - 0 - - - - - 227 447 674 0,1 3 1

Barretos GVE 14 - 0 - - - - - 6 79 85 0,0 3 1

Total 5.227 226.559 64.958 65.604 94.576 96.944 86.844 66.811 20.172 727.695 100,0 123 59

Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids* Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Page 96: Boletim Epidemiológico 2012

94 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 2. Distribuição dos usuários de CTA segundo características sociodemográficas e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012*

Características

Ano de AtendimentoTotal

2001 a 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

% N % N % N % N % N % N % N % N % N %

Sexo

Feminino 43,4 103.833 45,8 30.312 46,7 31.909 48,6 42.775 45,2 42.390 43,7 37.363 43,0 26.194 39,2 7.186 35,6 324.228 44,6

Masculino 56,6 122.726 54,2 34.646 53,3 33.695 51,4 51.801 54,8 54.554 56,3 49.481 57,0 40.617 60,8 12.986 64,4 403.467 55,4

Idade (anos)

<13 2,0 2.383 1,1 720 1,1 583 0,9 907 1,0 783 0,8 638 0,7 459 0,7 106 0,5 6.685 0,9

13-19 24,6 38.963 17,2 8.770 13,5 8.090 12,3 9.780 10,3 8.684 9,0 7.335 8,4 5.168 7,7 1.681 8,3 89.756 12,3

20-24 23,0 49.763 22,0 13.135 20,2 12.565 19,2 17.880 18,9 17.993 18,6 15.864 18,3 12.304 18,4 3.903 19,3 144.608 19,9

25-29 16,2 38.896 17,2 11.778 18,1 11.651 17,8 17.907 18,9 18.052 18,6 15.822 18,2 12.674 19,0 4.103 20,3 131.730 18,1

30-34 11,5 28.775 12,7 8.342 12,8 8.710 13,3 12.994 13,7 13.596 14,0 12.350 14,2 10.162 15,2 3.129 15,5 98.659 13,6

35-39 7,9 22.378 9,9 6.655 10,2 6.724 10,2 9.762 10,3 10.010 10,3 9.266 10,7 7.299 10,9 2.314 11,5 74.821 10,3

40-44 6,3 16.444 7,3 5.073 7,8 5.572 8,5 7.778 8,2 8.325 8,6 7.304 8,4 5.455 8,2 1.628 8,1 57.909 8,0

45-49 3,4 11.734 5,2 3.727 5,7 4.136 6,3 5.872 6,2 6.421 6,6 5.866 6,8 4.396 6,6 1.197 5,9 43.529 6,0

50-54 2,0 7.410 3,3 2.548 3,9 3.002 4,6 4.468 4,7 4.876 5,0 4.568 5,3 3.320 5,0 804 4,0 31.101 4,3

55-59 1,4 4.268 1,9 1.696 2,6 1.940 3,0 2.941 3,1 3.306 3,4 3.199 3,7 2.235 3,3 555 2,8 20.213 2,8

60 e mais 1,6 5.545 2,4 2.514 3,9 2.631 4,0 4.287 4,5 4.898 5,1 4.632 5,3 3.339 5,0 752 3,7 28.684 3,9

Escolaridade

Nenhuma 0,6 2.577 1,1 992 1,5 1.115 1,7 1.736 1,8 1.553 1,6 1.171 1,3 803 1,2 212 1,1 10.188 1,4

1 a 3 9,6 10.920 4,8 3.835 5,9 4.119 6,3 4.907 5,2 5.099 5,3 4.327 5,0 2.682 4,0 570 2,8 36.961 5,1

4 a 7 6,7 41.461 18,3 12.728 19,6 15.076 23,0 19.967 21,1 19.834 20,5 17.308 19,9 11.638 17,4 3.325 16,5 141.686 19,5

8 a 11 3,3 79.720 35,2 25.758 39,7 29.135 44,4 44.071 46,6 45.849 47,3 39.802 45,8 30.740 46,0 9.449 46,8 304.696 41,9

12 ou mais 1,3 28.521 12,6 10.284 15,8 12.078 18,4 18.726 19,8 20.237 20,9 19.995 23,0 17.438 26,1 4.939 24,5 132.284 18,2

Näo informado 78,6 63.360 28,0 11.361 17,5 4.081 6,2 5.169 5,5 4.372 4,5 4.241 4,9 3.510 5,3 1.677 8,3 101.880 14,0

Estado Civil

Solteiro(a) 14,0 91.354 40,3 29.662 45,7 34.673 52,9 51.733 54,7 52.987 54,7 46.582 53,6 36.923 55,3 11.420 56,6 356.067 48,9

Casado(a) / Amigado(a) 5,1 50.564 22,3 17.301 26,6 20.689 31,5 29.679 31,4 30.809 31,8 28.532 32,9 20.449 30,6 5.330 26,4 203.620 28,0

Separado(a) 1,5 17.559 7,8 5.159 7,9 4.946 7,5 7.205 7,6 7.734 8,0 6.971 8,0 5.629 8,4 1.597 7,9 56.881 7,8

Viúvo(a) 0,5 3.833 1,7 1.415 2,2 1.669 2,5 2.283 2,4 2.582 2,7 2.180 2,5 1.536 2,3 351 1,7 15.875 2,2

Näo informado 78,8 63.249 27,9 11.421 17,6 3.627 5,5 3.676 3,9 2.832 2,9 2.579 3,0 2.274 3,4 1.474 7,3 95.252 13,1

Raça

Amarela 0,0 13 0,0 272 0,4 601 0,9 863 0,9 952 1,0 910 1,0 757 1,1 229 1,1 4597 0,6

Branca 0,5 1.307 0,6 15009 23,1 32334 49,3 50045 52,9 50557 52,2 47973 55,2 38662 57,9 11735 58,2 247648 34,0

Indigena 0,0 11 0,0 178 0,3 287 0,4 397 0,4 445 0,5 352 0,4 259 0,4 79 0,4 2008 0,3

Parda 0,2 733 0,3 9687 14,9 20394 31,1 30094 31,8 32158 33,2 26601 30,6 19153 28,7 5302 26,3 144133 19,8

Preta 0,1 303 0,1 3235 5,0 6140 9,4 8791 9,3 9003 9,3 7861 9,1 5508 8,2 1535 7,6 42383 5,8

Ignorado 99,2 224.192 99,0 36577 56,3 5848 8,9 4386 4,6 3829 3,9 3147 3,6 2472 3,7 1292 6,4 286926 39,4

Total 100,0 226.559 100,0 64.958 100,0 65.604 100,0 94.576 100,0 96.944 100,0 86.844 100,0 66.811 100,0 20.172 100,0 727.695 100,0

Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids* Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Page 97: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 95

Tabe

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Tota

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2001

-200

520

0620

0720

0820

0920

1020

1120

12

N%

N%

N%

N%

N%

N%

N%

N%

N%

N%

Hom

em H

eter

osse

xual

2.24

048

,212

1.16

549

,425

.630

41,2

26.4

1741

,741

.824

44,6

38.9

7242

,735

.743

44,1

33.7

0950

,29.

631

50,6

335.

331

46,1

Mul

her H

eter

osse

xual

2.26

648

,810

3.83

342

,430

.312

48,8

31.9

0950

,442

.775

45,6

42.3

9046

,437

.363

46,1

26.1

9439

,07.

186

37,7

324.

228

44,6

HSH

290,

615

.460

6,3

4.72

07,

63.

633

5,7

7.17

47,

78.

058

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06.

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,153

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--

199

0,1

920,

171

0,1

970,

119

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60,

327

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457

0,3

1.20

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2

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0,0

1.71

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760

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069

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087

51,

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20,

739

30,

610

70,

65.

897

0,8

UDI

20,

038

70,

276

0,1

490,

188

0,1

790,

160

0,1

450,

122

0,1

808

0,1

Igno

rado

106

2,3

2.38

31,

072

01,

258

30,

990

71,

078

30,

963

80,

845

90,

710

60,

66.

685

0,9

Tota

l4.

644

100,

024

5.14

110

0,0

62.1

5310

0,0

63.3

5310

0,0

93.7

7610

0,0

91.3

4710

0,0

81.1

1210

0,0

67.1

2910

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19.0

4010

0,0

727.

695

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0

Font

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Page 98: Boletim Epidemiológico 2012

96 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 5. Distribuição dos usuários de CTA segundo uso de preservativo com parceria sexual no último ano, e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012* .

Parceria Sexual e uso de preservativos

Ano de AtendimentoTotal

1995-2000 2001-2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %

Parceiro Fixo

Nao usou 213 4,1 43.193 19,1 14.035 21,6 16.346 24,9 26.939 28,5 29.358 30,3 25.565 29,4 18.345 27,5 5.262 26,1 179.256 24,6

Usou mais da metade das vezes 2 0,0 87 0,0 1.988 3,1 3.915 6,0 7.238 7,7 6.970 7,2 5.508 6,3 4.324 6,5 1.307 6,5 31.339 4,3

Usou menos da metade das vezes 207 4,0 40.963 18,1 9.967 15,3 6.712 10,2 9.586 10,1 9.032 9,3 7.275 8,4 4.991 7,5 1.297 6,4 90.030 12,4

Usou todas as vezes 254 4,9 30.439 13,4 7.994 12,3 7.347 11,2 10.957 11,6 11.246 11,6 8.781 10,1 6.538 9,8 2.040 10,1 85.596 11,8

Nao Informado 4.484 85,8 66.389 29,3 12.139 18,7 7.432 11,3 6.955 7,4 6.423 6,6 4.070 4,7 3.235 4,8 949 4,7 112.076 15,4

Nao se Aplica 67 1,3 45.488 20,1 18.835 29,0 23.852 36,4 32.901 34,8 33.915 35,0 35.645 41,0 29.378 44,0 9.317 46,2 229.398 31,5

Parceiro Eventual

Nao usou 18 0,3 14.123 6,2 3.825 5,9 4.303 6,6 6.753 7,1 7.385 7,6 6.194 7,1 5.216 7,8 1.548 7,7 49.365 6,8

Usou mais da metade das vezes 1 0,0 71 0,0 1.734 2,7 4.037 6,2 7.749 8,2 8.223 8,5 6.663 7,7 5.771 8,6 1.504 7,5 35.753 4,9

Usou menos da metade das vezes 40 0,8 39.935 17,6 9.175 14,1 3.210 4,9 3.909 4,1 4.163 4,3 3.313 3,8 2.512 3,8 630 3,1 66.887 9,2

Usou todas as vezes 48 0,9 42.272 18,7 10.874 16,7 9.325 14,2 14.749 15,6 14.999 15,5 11.386 13,1 8.608 12,9 2.297 11,4 114.558 15,7

Nao Informado 5.027 96,2 67.338 29,7 12.287 18,9 7.804 11,9 7.705 8,1 6.905 7,1 4.467 5,1 3.512 5,3 2.022 10,0 117.067 16,1

Nao se Aplica 93 1,8 62.820 27,7 27.063 41,7 36.925 56,3 53.711 56,8 55.269 57,0 54.821 63,1 41.192 61,7 12.171 60,3 344.065 47,3

Total 5.227 100,0 226.559 100,0 64.958 100,0 65.604 100,0 94.576 100,0 96.944 100,0 86.844 100,0 66.811 100,0 20.172 100,0 727.695 100,0

Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P.* Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Tabela 6. Número e proporção de usuários de CTA segundo categoria de exposição e presença de DST no último ano, estado de São Paulo, período de 1995 a 2012*.

Categoria de exposição

DSTTotal

sim não

n % n % N %

MULHER HETEROSSEXUAL 22.696 7,0 301.532 93,0 324.228 100,0

HOMEM HETEROSSEXUAL 17.772 5,3 317.559 94,7 335.331 100,0

HSH 6.478 12,1 47.065 87,9 53.543 100,0

TRAVESTI/TRANSEXUAL 167 13,9 1.036 86,1 1.203 100,0

BISSEXUAL 619 10,5 5.278 89,5 5.897 100,0

UDI 103 12,8 705 87,2 808 100,0

IGNORADO 94 1,4 6.591 98,6 6.685 100,0

Total 47.929 7,0 679.766 93,0 727.695 100,0

Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids* Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Tabela 7. Número e proporção de testagens realizadas e de sorologias positivas (HIV, VDRL, Hepatites), dentre o número total de atendimentos de CTA (n= 727.695) segundo sexo no estado de São Paulo, 1995 a 2012*

Sorologia

sexototal

feminino masculino

Positivas Positivas Positivas

N %• N %• N %b

HIV 5.344 / 324.228 1,6 16.368/ 403.467 4,1 21.712 / 727.695 3,0

VDRL 6.088 / 232.698 2,6 15.321 / 287.794 5,3 21.409 / 520.492 4,1

Hepatite B 3.989 / 169.924 2,3 9.823 / 211.548 4,6 13.812 / 381.472 3,6**

Hepatite C 2.908 / 129.906 2,2 4.940 / 165.715 2,9 7.848 / 295.621 2,7***

Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P.* Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.● = (número de resultados positivos para cada sorologia /número de testagens realizadas para cada tipo de sorologia) x 100** marcadores HBs-Ag ou Anti -HBC Total reagente*** Anti - HCV reagente

Page 99: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 97

Figura 1. Distribuição percentual de usuários de CTA, segundo categoria de exposição e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012*.

0

10

20

30

40

50

60

1995-2000 2001-2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

ano de atendimento

% d

e te

stag

em

HomemHeterossexual

MulherHeterossexual

HSH

Travesti

Bissexual

UDI

Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids

* Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Tabela 8. Número e proporção de testagens sorológicas positivas para o HIV segundo categoria de exposição, dentre o número total de atendimentos de CTA e período de testagem, estado de São Paulo, 1995 a 2012*

Categoria de exposição

Período de testagem Total

1995-2000 2001-2005 2006-2010 2011-2012

n %a n %a n %a n %a n %a

MULHER HETEROSSEXUAL 64/2.266 2,8 1865/103.833 1,8 2885/184.749 1,6 530/33.380 1,6 5344/324.228 1,6

HOMEM HETEROSSEXUAL 136/2.240 6,1 2.457/121.165 2,0 4.986/168.586 2,2 959/43.340 2,2 8.538/335.331 2,5

HSH 5/29 17,2 2.007/15.460 13,0 4.046/30.065 13,5 968/7.989 12,1 7.026/53.543 13,1

TRAVESTI/TRANSEXUAL - - 27/199 13,6 86/676 12,7 29/328 8,8 142/1203 11,8

BISSEXUAL 1/1 100,0 174/1.714 10,2 179/3.682 4,9 23/500 4,6 377/5.897 6,4

UDI 1/2 50,0 78/387 20,2 78/352 14,5 7/67 10,4 164/808 20,3

IGNORADO 0/106 - 41/2.383 1,7 58/3.631 1,6 22/565 3,9 121/6.685 1,8

Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P.* Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.a = ( número de testagens para HIV / número de atendimentos) x 100

Tabela 9. Número e proporção de testagens realizadas e de sorologias positivas para o HIV segundo a idade, dentre o número total de atendimentos de CTA (n= 727.695) e período de testagem, estado de São Paulo, 1995 a 2012*

Idade

Período de testagemTotal

1995-2000 2001-2005 2006-2010 2011-2012

n %a n %a n %a n %a n %

até 24 46 1,8 1.257 1,4 2.346 1,9 557 2,4 4.206 1,7

25-49 151 6,4 5.042 4,3 9.026 3,9 1.778 3,4 15.997 3,9

50 e mais 10 3,8 350 2,0 946 1,8 203 1,8 1.509 1,9

Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P.* Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.a = ( número de testagens para HIV / número de atendimentos) x 100

Page 100: Boletim Epidemiológico 2012

98 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

1,6

4,1

3,0

2,6

5,3

4,1

2,3

4,6

3,6

2,2

2,92,7

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

% d

e po

siti

vida

de

HIV VDRL Hepatite B Hepatite C

sorologia

Figura 2. Distribuição percentual de sorologias positivas para HIV, VDRL e Hepatites, dentre o número total de atendimentos de CTA (n= 727.695) no estado de São Paulo, 1995 a 2012*

feminino

masculino

Total

Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids

* Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Figura 3. Distribuição de sorologias positivas realizadas em CTA em HSH segundo a idade e ano de testagem, estado de São Paulo, 2000 a 2010

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

ano de testagem

nº d

e so

ropo

siti

vos

13-19 20-29 30-39 40-49 50 e mais

Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids* Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Page 101: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 99

Figura 4. Distribuição das sorologias positivas para o HIV realizadas em CTA em mulheres, segundo a idade e ano de testagem, estado de São Paulo, 2000 a 2011*

0

50

100

150

200

250

300

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

ano de testagem

nº d

e so

ropo

sitivo

s<13 13-19 20-29 30-39 40-49 50 e mais

Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids* Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Figura 5. Distribuição das sorologias positivas para o HIV realizadas em CTA em homens segundo a idade e ano de testagem, estado de São Paulo, 2000 a 2011*

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

ano de testagens

de s

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vos

<13 13-19 20-29 30-39 40-49 50 e mais

Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids* Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Page 102: Boletim Epidemiológico 2012

100 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Page 103: Boletim Epidemiológico 2012

Doenças sexualmente transmissíveis no Estado de São Paulo

A vigilância das doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou infecções sexualmente transmissíveis (IST) no estado de São Paulo foi iniciada em 1989, como uma recomendação para a notificação dos casos de DST. No perí-odo 1998 a 2005 foram utilizados para isso dois sistemas de notificação: o Sistema Na-cional de Agravos de Notificação (SINAN) e o Sistema Informatizado de Notificação das DST (SINDST). A partir de 2006, a notificação tem sido realizada no SINAN, sendo que a partir de 2010, a sífilis adquirida e a síndrome do corri-mento uretral masculino tornaram-se agravos de notificação compulsória em todo território nacional (Portaria nº2472 do GM/MS de 31 de agosto de 2010).

O Sistema Informatizado de Notificação das DST (SINDST), implantado pelo Programa Estadual de DST/Aids-SP em junho de 1998, não era um sistema de notificação universal. Ele era utilizado pelos serviços de referência de DST e permitia a caracterização do perfil comporta-mental dos pacientes, assim como a definição do diagnóstico etiológico. Por meio desse siste-ma, eram notificadas as seguintes IST de acordo com os diagnósticos etiológicos ou sindrômicos: corrimento genital feminino, desconforto ou dor pélvica feminina, corrimento uretral, ulcera-ção genital, vesículas genitais, verrugas genitais, lesões extragenitais, lesões aceto- brancas ge-nitais e casos de pacientes assintomáticos, mas que apresentavam exames laboratoriais com al-guma alteração. Este sistema foi encerrado em 2005, com 34.122 casos notificados.

A notificação de DST no SINAN vem sendo empregada para o registro dos seis agravos de transmissão sexual a seguir: síndrome da úlcera genital (excluindo o herpes genital), síndrome do corrimento uretral, síndrome do corrimen-to cervical, sífilis em adultos (excluindo a forma primária), o primeiro episódio de herpes geni-tal e o condiloma acuminado, HPV ou verrugas anogenitais. Até a data atual já foram notifica-dos pelo SINAN 45.321 casos.

A Tabela 1 apresenta a série histórica dos casos notificados de sífilis adquirida e da

síndrome do corrimento uretral masculino des-sa base do SINAN no estado de São Paulo até junho de 2012. Foram notificados 58.402 ca-sos neste período, com destaque para a sífilis, com um aumento de 6,9 vezes no número de notificações de 2006 a 2011. A partir de 2007 foram notificados 46.139 casos de DST no Es-tado, 75% (34.724 casos) de sífilis adquirida e 25% (11.415 casos) da síndrome do corrimento uretral masculino.

É importante destacar que a notificação de DST, apesar de compulsória desde 2010, re-flete a qualidade dos serviços de referência às ações de vigilância propostas, e não a incidência da doença no Estado. Por outro lado, deve-se levar em consideração o aumento expressivo do número de casos notificados de sífilis adquirida e que poderia ser decorrente de políticas públi-cas de estímulo à testagem para sífilis na popu-lação em geral, em especial como decorrência do plano de eliminação da transmissão vertical da sífilis congênita (Figura 1).

Sífilis Adquirida

A Tabela 2 apresenta os casos notificados de sífilis adquirida, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), por ano de notificação. Dos 34.724 casos notificados no estado de São Paulo, no período de 2007 a 2012, aproximada-mente metade foi notificada pelo GVE I - Capital, com 16.821 casos (48%). Este resultado apon-ta, em parte, a maior concentração de serviços especializados em DST neste município, e con-sequentemente maior volume de notificações dos casos atendidos e notificados. O aumento no número de casos notificados no estado, de 2010 para 2011 foi de 45%, e no GVE 1 - Capital foi de 82%.

A Tabela 3 apresenta os casos notificados de sífilis adquirida segundo características so-ciodemográficas e ano de notificação. A distri-buição dos casos notificados foi de 60% do sexo masculino, 37% nas idades de 20 a 34 anos e 49% da raça/ cor branca.

Page 104: Boletim Epidemiológico 2012

102 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Em termos de vigilância das infecções sexualmente adquiridas no Estado, a sífilis ad-quirida é hoje um evento sentinela importante no controle das DST e da sífilis congênita. Por isso, a meta para 2013 é elevar o número de serviços notificadores. Com a maior adesão dos serviços, será possível utilizar essas informações para monitorar a ocorrência da sífilis na popu-lação, visando subsidiar a organização de ações de prevenção da sífilis e suas complicações, em especial a forma congênita.

Síndrome corrimento uretral masculino

A Tabela 4 apresenta os casos notifica-dos da secreção uretral segundo GVE e ano de notificação. Foram notificados 11.414 casos no período de 2007 a junho de 2012. Ocorreu uma pequena elevação, 18,5%, no número de noti-ficações de 2011, com relação a 2010. O maior notificador, como esperado, foi o GVE I – Capi-tal, responsável por 29,1% das notificações. Em relação à distribuição do total de casos notifica-dos, segundo as características dos indivíduos, destacam-se 61% com idades de 20 a 34 anos, conforme apresentado na Tabela 5.

Figura 1. Distribuição de casos notificados de sífilis e corrimento uretral segundo o ano de notificação, estado de São Paulo, 2000 a 2012*

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Casos de sífilis Casos de corrimento uretral

Page 105: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 103

Tabela 1. Casos notificados de sífilis adquirida*, segundo ano de notificação, estado de São Paulo, 2000 a 2012**

Ano de notificação Casos de sífilis Casos de corrimento uretral Total

N % N % N

2000 678 83,5 134 16,5 812

2001 610 85,2 106 14,8 716

2002 831 69,8 359 30,2 1.190

2003 1.015 66,9 502 33,1 1.517

2004 1.322 60,9 847 39,1 2.169

2005 1.351 60,4 887 39,6 2.238

2006 1.447 58,7 1.019 41,3 2.466

2007 2.350 59,9 1.574 40,1 3.924

2008 3.654 64,6 2.004 35,4 5.658

2009 5.070 71,0 2.068 29,0 7.138

2010 6.892 77,0 2.061 23,0 8.953

2011 10.022 80,4 2.444 19,6 12.466

2012 6.735 84,2 1.263 15,8 7.998

Total 41.977 73,3 15.268 26,7 57.245Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)Notas:* Sífilis adquirida: CID 10 = A53.0 Sífilis latente não especificada se recente ou tardia e A53.9 Sífilis não especificada** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Tabela 2. Casos notificados de sífilis adquirida *, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012**

GVE de notificação

Ano de notificação

2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

GVE 1 Capital 661 3,9 1.230 7,3 2.137 12,7 3.047 18,1 5.560 33,1 4.186 24,9 16.821 48,4

GVE 7 Santo André 81 5,7 128 9,0 120 8,5 252 17,8 493 34,7 345 24,3 1.419 4,1

GVE 8 Mogi das Cruzes 306 22,8 257 19,2 248 18,5 220 16,4 251 18,7 59 4,4 1.341 3,9

GVE 9 Franco da Rocha 12 11,0 1 0,9 13 11,9 21 19,3 32 29,4 30 27,5 109 0,3

GVE 10 Osasco 44 7,4 25 4,2 73 12,3 132 22,3 218 36,8 100 16,9 592 1,7

GVE 11 Araçatuba 46 13,6 35 10,4 62 18,4 81 24,0 67 19,9 46 13,6 337 1,0

GVE 12 Araraquara 48 10,4 92 19,9 66 14,3 97 21,0 88 19,0 72 15,6 463 1,3

GVE 13 Assis 27 8,8 41 13,4 23 7,5 79 25,8 71 23,2 65 21,2 306 0,9

GVE 14 Baretos 16 13,8 19 16,4 14 12,1 31 26,7 28 24,1 8 6,9 116 0,3

GVE 15 Bauru 33 12,2 28 10,4 44 16,3 44 16,3 56 20,7 65 24,1 270 0,8

GVE 16 Botucatu 50 5,7 89 10,2 99 11,4 168 19,3 317 36,4 147 16,9 870 2,5

GVE 17 Campinas 341 8,3 564 13,7 794 19,3 956 23,2 960 23,3 501 12,2 4.116 11,9

GVE 18 Franca 0 0,0 7 5,4 32 24,8 33 25,6 21 16,3 36 27,9 129 0,4

GVE 19 Marília 21 10,8 1 0,5 3 1,5 42 21,5 77 39,5 51 26,2 195 0,6

GVE 20 Piracicaba 88 16,1 58 10,6 72 13,2 94 17,2 155 28,3 80 14,6 547 1,6

GVE 21 Presidente Prudente 5 7,6 16 24,2 3 4,5 22 33,3 15 22,7 5 7,6 66 0,2

GVE 22 Presidente Venceslau 1 3,7 3 11,1 0 0,0 3 11,1 8 29,6 12 44,4 27 0,1

GVE 23 Registro 5 8,9 3 5,4 7 12,5 9 16,1 20 35,7 12 21,4 56 0,2

GVE 24 Ribeirão Preto 110 11,0 160 16,0 190 19,0 222 22,2 194 19,4 125 12,5 1.001 2,9

GVE 25 Santos 78 4,5 304 17,4 405 23,2 376 21,6 359 20,6 222 12,7 1.744 5,0

GVE 26 São João da Boa Vista 39 8,3 51 10,9 71 15,1 95 20,2 124 26,4 90 19,1 470 1,4

GVE 27 São José dos Campos 160 14,7 205 18,9 134 12,3 200 18,4 243 22,4 144 13,3 1.086 3,1

GVE 28 Caraguatatuba 6 4,1 45 30,6 31 21,1 14 9,5 24 16,3 27 18,4 147 0,4

GVE 29 São José do Rio Preto 63 5,2 124 10,1 158 12,9 333 27,3 340 27,8 204 16,7 1.222 3,5

GVE 30 Jales 17 11,6 28 19,2 36 24,7 36 24,7 15 10,3 14 9,6 146 0,4

GVE 31 Sorocaba 46 7,2 75 11,8 108 16,9 199 31,2 179 28,1 31 4,9 638 1,8

GVE 32 Itapeva 15 8,2 14 7,7 19 10,4 18 9,9 68 37,4 48 26,4 182 0,5

GVE 33 Taubaté 31 10,1 52 16,9 108 35,1 68 22,1 39 12,7 10 3,2 308 0,9

Total 2.350 6,8 3.654 10,5 5.070 14,6 6.892 19,8 10.022 28,9 6.735 19,4 34.724 100,0

Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)Notas:* Sífilis adquirida: CID 10 = A53.0 Sífilis latente não especificada se recente ou tardia e A53.9 Sífilis não especificada** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Page 106: Boletim Epidemiológico 2012

104 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 3. Casos notificados de sífilis adquirida*,segundo características sociodemográficas e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012**

Características sociodemográficas

Ano de notificação

2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

Sexo

Masculino 1.257 53,5 1.985 54,3 2.926 57,7 4.149 60,2 6.157 61,4 4.173 62,0 20.647 59,5

Feminino 1.093 46,5 1.670 45,7 2.144 42,3 2.743 39,8 3.865 38,6 2.562 38,0 14.077 40,5

Idade (anos)

Até 14 11 0,5 12 0,3 17 0,3 28 0,4 45 0,4 22 0,3 135 0,4

15 a 19 141 6,0 181 5,0 281 5,5 419 6,1 524 5,2 366 5,4 1.912 5,5

20 a 34 962 40,9 1.345 36,8 1.914 37,8 2.646 38,4 3.568 35,6 2.501 37,1 12.936 37,3

35 a 49 803 34,2 1.216 33,3 1.593 31,4 2.043 29,6 2.896 28,9 1.810 26,9 10.361 29,8

50 a 64 335 14,3 687 18,8 925 18,2 1.257 18,2 2.089 20,8 1.413 21,0 6.706 19,3

65 ou mais 93 4,0 200 5,5 310 6,1 469 6,8 855 8,5 585 8,7 2.512 7,2

Ignorada/em branco 5 0,2 14 0,4 30 0,6 30 0,4 45 0,4 38 0,6 162 0,5

Raça/cor

Branca 1.147 48,8 1.782 48,8 2.445 48,2 3.584 52,0 5.078 50,7 3.166 47,0 17.202 49,5

Parda 542 23,1 868 23,7 1.356 26,7 1.799 26,1 3.004 30,0 2.136 31,7 9.705 27,9

Preta 215 9,1 314 8,6 499 9,8 654 9,5 1.025 10,2 726 10,8 3.433 9,9

Amarela 11 0,5 22 0,6 39 0,8 44 0,6 51 0,5 43 0,6 210 0,6

Indígena 9 0,4 19 0,5 23 0,5 25 0,4 43 0,4 26 0,4 145 0,4

Ignorada/em branco 426 18,1 650 17,8 708 14,0 786 11,4 821 8,2 638 9,5 4.029 11,6

Escolaridade

Nenhuma 17 0,7 60 1,6 69 1,4 97 1,4 178 1,8 95 1,4 516 1,5

1 a 4ª série incompleto do Ensino funda-mental 153 6,5 270 7,4 470 9,3 567 8,2 893 8,9 666 9,9 3.019 8,7

4ª série completa do Ensino fundamental 175 7,4 253 6,9 326 6,4 451 6,5 653 6,5 418 6,2 2.276 6,65ª a 8ª série incompleta do Ensino funda-mental 509 21,7 643 17,6 823 16,2 1.058 15,4 1.504 15,0 1.014 15,1 5.551 16,0

Ensino fundamental completo 425 18,1 503 13,8 622 12,3 882 12,8 1.239 12,4 754 11,2 4.425 12,7

Ensino médio incompleto 225 9,6 253 6,9 413 8,1 536 7,8 791 7,9 499 7,4 2.717 7,8

Ensino médio completo 177 7,5 387 10,6 724 14,3 1.090 15,8 1.662 16,6 1.180 17,5 5.220 15,0

Educação superior incompleta 32 1,4 67 1,8 107 2,1 170 2,5 269 2,7 169 2,5 814 2,3

Educação superior completa 36 1,5 90 2,5 164 3,2 295 4,3 373 3,7 292 4,3 1.250 3,6

Ignorada/em branco 593 25,2 1.110 30,4 46 0,9 1.702 24,7 2.394 23,9 1.592 23,6 8.697 25,0

Não se aplica 8 0,3 19 0,5 1.306 25,8 44 0,6 66 0,7 56 0,8 239 0,7Total 2.350 100,0 3.655 100,0 5.070 100,0 6.892 100,0 10.022 100,0 6.735 100,0 34.724 100,0

Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)Notas:* Sífilis adquirida: CID 10 = A53.0 Sífilis latente não especificada ,se recente ou tardia e A53.9 Sífilis não especificada** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Page 107: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 105

Tabela 3. Casos notificados de corrimento uretral masculino*, segundo GVE e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012**

GVE de notificação

Ano de notificação

2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

GVE 1 Capital 421 12,7 526 15,9 627 18,9 660 19,9 763 23,0 321 9,7 3.318 29,1

GVE 7 Santo André 97 13,3 143 19,6 149 20,4 142 19,5 124 17,0 74 10,2 729 6,4

GVE 8 Mogi das Cruzes 63 20,3 54 17,4 59 19,0 42 13,5 74 23,8 19 6,1 311 2,7

GVE 9 Franco da Rocha - - - - 6 19,4 11 35,5 9 29,0 5 16,1 31 0,3

GVE 10 Osasco 39 14,7 41 15,5 54 20,4 44 16,6 64 24,2 23 8,7 265 2,3

GVE 11 Araçatuba 30 21,6 32 23,0 36 25,9 20 14,4 15 10,8 6 4,3 139 1,2

GVE 12 Araraquara 37 17,1 54 24,9 43 19,8 27 12,4 32 14,7 24 11,1 217 1,9

GVE 13 Assis 7 8,4 16 19,3 28 33,7 14 16,9 7 8,4 11 13,3 83 0,7

GVE 14 Barretos 13 14,8 19 21,6 19 21,6 14 15,9 14 15,9 9 10,2 88 0,8

GVE 15 Bauru 16 13,2 37 30,6 25 20,7 13 10,7 22 18,2 8 6,6 121 1,1

GVE 16 Botucatu 42 6,3 95 14,3 103 15,5 113 17,0 206 31,0 106 15,9 665 5,8

GVE 17 Campinas 145 13,7 184 17,4 195 18,5 186 17,6 212 20,1 133 12,6 1.055 9,2

GVE 18 Franca - - 2 4,4 9 20,0 22 48,9 6 13,3 6 13,3 45 0,4

GVE 19 Marília 27 29,3 5 5,4 8 8,7 17 18,5 24 26,1 11 12,0 92 0,8

GVE 20 Piracicaba 36 11,7 65 21,1 46 14,9 34 11,0 82 26,6 45 14,6 308 2,7

GVE 21 Presidente Prudente 12 25,0 16 33,3 4 8,3 6 12,5 6 12,5 4 8,3 48 0,4

GVE 22 Presidente Venceslau 3 9,4 1 3,1 1 3,1 11 34,4 15 46,9 1 3,1 32 0,3

GVE 23 Registro 20 25,6 21 26,9 16 20,5 8 10,3 6 7,7 7 9,0 78 0,7

GVE 24 Ribeirão Preto 163 17,6 157 16,9 169 18,2 170 18,3 172 18,5 97 10,5 928 8,1

GVE 25 Santos 67 11,3 115 19,4 84 14,2 104 17,6 131 22,1 91 15,4 592 5,2

GVE 26 São João da Boa Vista 36 24,7 34 23,3 23 15,8 24 16,4 14 9,6 15 10,3 146 1,3

GVE 27 São José dos Campos 80 12,3 108 16,6 95 14,6 99 15,2 158 24,3 111 17,1 651 5,7

GVE 28 Caraguatatuba 11 12,8 19 22,1 13 15,1 18 20,9 21 24,4 4 4,7 86 0,8

GVE 29 São José do Rio Preto 75 10,2 112 15,2 162 22,0 170 23,1 139 18,9 77 10,5 735 6,4

GVE 30 Jales 11 40,7 6 22,2 4 14,8 2 7,4 3 11,1 1 3,7 27 0,2

GVE 31 Sorocaba 107 23,2 126 27,3 74 16,0 52 11,3 69 14,9 34 7,4 462 4,0

GVE 32 Itapeva 11 8,7 7 5,6 7 5,6 33 26,2 51 40,5 17 13,5 126 1,1

GVE 33 Taubaté 5 13,9 9 25,0 9 25,0 5 13,9 5 13,9 3 8,3 36 0,3

Total 1.574 13,8 2004 17,6 2.068 18,1 2.061 18,1 2.444 21,4 1.263 11,1 11.414 100,0

Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)Notas:* Corrimento uretral masculino: CID 10 = R36 Secreção uretral** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Page 108: Boletim Epidemiológico 2012

106 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 4. Casos notificados de síndrome do corrimento uretral masculino*, segundo características sociodemo-gráficas e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012**

Características sociodemográficas

Ano de notificação

2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

Idade (anos)

Até 14 6 0,4 10 0,5 14 0,7 14 0,7 9 0,4 7 0,6 60 0,5

15 a 19 181 11,5 234 11,7 237 11,5 259 12,6 309 12,6 173 13,7 1.393 12,2

20 a 34 1.000 63,5 1.216 60,7 1.295 62,6 1.218 59,1 1.488 60,9 756 59,9 6.973 61,1

35 a 49 293 18,6 419 20,9 384 18,6 405 19,7 465 19,0 247 19,6 2.213 19,4

50 a 64 77 4,9 93 4,6 109 5,3 117 5,7 135 5,5 54 4,3 585 5,1

65 ou mais 16 1,0 24 1,2 24 1,2 41 2,0 33 1,3 19 1,5 157 1,4

Ignorada/em branco 1 0,1 8 0,4 5 0,2 7 0,3 6 0,2 7 0,6 34 0,3

Raça/cor

Branca 863 54,8 1.007 50,2 1.093 52,9 1.077 52,3 1.314 53,7 630 49,9 5.984 52,4

Parda 356 22,6 464 23,2 496 24,0 520 25,2 623 25,5 336 26,6 2.795 24,5

Preta 136 8,6 173 8,6 172 8,3 169 8,2 210 8,6 110 8,7 970 8,5

Amarela 11 0,7 12 0,6 5 0,2 11 0,5 14 0,6 5 0,4 58 0,5

Indígena 6 0,4 11 0,5 10 0,5 7 0,3 5 0,2 1 0,1 40 0,4

Ignorada/em branco 202 12,8 337 16,8 292 14,1 277 13,4 279 11,4 181 14,3 1.568 13,7

Escolaridade

Nenhuma 6 0,4 12 0,6 8 0,4 10 0,5 9 0,4 6 0,5 51 0,4

1 a 4ª série incompleto do Ensino fundamental 51 3,2 75 3,7 69 3,3 90 4,4 99 4,0 52 4,1 436 3,8

4ª série completa do Ensino fundamental 86 5,5 116 5,8 81 3,9 73 3,5 97 4,0 44 3,5 497 4,4

5ª a 8ª série incompleta do Ensino fundamental 338 21,5 337 16,8 331 16,0 301 14,6 324 13,3 143 11,3 1.774 15,5

Ensino fundamental completo 347 22,0 379 18,9 311 15,0 261 12,7 247 10,1 131 10,4 1.676 14,7

Ensino médio incompleto 171 10,9 220 11,0 229 11,1 203 9,8 219 9,0 127 10,1 1.169 10,2

Ensino médio completo 175 11,1 273 13,6 368 17,8 418 20,3 486 19,9 269 21,3 1.989 17,4

Educação superior incompleta 34 2,2 54 2,7 61 2,9 50 2,4 94 3,8 46 3,6 339 3,0

Educação superior completa 59 3,7 49 2,4 60 2,9 67 3,3 96 3,9 42 3,3 373 3,3

Ignorada/em branco 306 19,4 477 23,8 540 26,1 574 27,9 765 31,3 395 31,3 3.057 26,8

Não se aplica 1 0,1 12 0,6 10 0,5 14 0,7 9 0,4 8 0,6 54 0,5

Total 1.574 100,0 2.004 100,0 2.068 100,0 2.061 100,0 2.445 100,0 1.263 100,0 11.415 100,0

Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)Notas:* Síndrome do corrimento uretral masculino: CID 10 = R36 Secreção uretral** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Page 109: Boletim Epidemiológico 2012

Acidentes ocupacionais com exposição a fluidos biológicos no estado de São Paulo

Na análise das notificações de acidentes com material biológico do período de janeiro de 2007 a maio de 2012, foram 62.970 casos no pe-ríodo. Historicamente, o município de São Pau-lo e seu respectivo GVE concentram a maioria dos casos notificados de acidente com material biológico (21,4%), seguido por Ribeirão Preto (7,3%), São José do Rio Preto (4,0%) e Campinas (3,1%).(Tabela 1 e 2).

As mulheres concentram o maior núme-ro de ocorrências (76,7%), com predomínio en-tre as idades de 20 e 49 anos (87,5%). Não são observadas mudanças com o passar dos anos, refletindo possivelmente a composição de sexo e idade dos profissionais da área da saúde em atividade (tabela 3).

As categorias profissionais mais freqüen-tes em que o acidente ocupacional ocorreu por ordem de magnitude, neste período, foram as de auxiliares (34,8%) e técnicos (17,7%) de en-fermagem, que juntos representam 52,5% dos casos notificados, seguidas de médicos (10,7%), auxiliares de limpeza (8,1%), enfermeiros (6,6%) e estudantes (6,3%), sem que tenha havido mu-danças nesse padrão de distribuição, ao longo dos últimos cinco anos e meio. (tabela 4).

Ao se analisar as circunstâncias de ocor-rência do acidente ocupacional, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2011, observa--se que o descarte inadequado foi a segunda causa de acidentes ocupacionais (15,6%), per-dendo apenas para administração de medica-ção (17,2%) (Figura 1). Portanto, esforços de-vem ser concentrados para incentivar o descar-te adequado em todas as instituições. Também foram percentualmente importantes os aciden-tes ocorridos durante coleta de sangue (11,8%) e procedimentos cirúrgicos (11,3%).

O uso de luvas de procedimento durante o momento do acidente ocorreu em 74,4% das ve-

zes. No entanto, ao se analisar as atividades espe-cíficas, observa-se que na administração de medi-cações e punções venosas para coleta de sangue, embora o uso de luvas seja obrigatório, em 35,4% das administrações de medicação e 18,9% das co-letas de sangue, os funcionários ainda não as utili-zavam no momento do acidente (Figura 2).

Na tabela 5 estão apresentados os dados referentes ao encerramento dos 62.970 casos de acidentes com material biológico ocorridos no período avaliado. Em 13,2% desses atendimen-tos notificados, não foi possível ter informação sobre o tipo de encerramento na ficha de noti-ficação. Em cerca da metade dos casos (50,2%) a alta ocorreu porque a fonte era sabidamente negativa para todos os agentes pesquisados - HIV e hepatites B e C - demonstrando uma boa qualidade na busca de informações referentes ao paciente fonte do acidente. Esse percentual sobe para 55,9% se analisados apenas os casos com informação. Os casos em que o paciente fonte tinha sorologia positiva para HIV ou hepa-tite B ou C e que os profissionais tiveram que ser acompanhados por seis meses foram 16.912, ou 26,9% do total. A taxa de encerramento por abandono foi de 12,8%, ou 14, 2%, se observa-dos apenas os casos com informação sobre o tipo de encerramento. (Tabela 5).

A vigilância dos acidentes ocupacionais com exposição a materiais biológicos é funda-mental para a elaboração e adoção de estraté-gias de prevenção e controle. Apesar da imple-mentação da NR32, a administração de medica-mentos e o descarte de perfuro cortantes con-tinuam sendo as principais causas de acidentes. Aparentemente, houve melhora, no sentido de identificar e coletar sorologias da fonte, entre-tanto, muito trabalho há pela frente, visando melhoria da informação e ações buscando a prevenção de acidentes.

Page 110: Boletim Epidemiológico 2012

108 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 1. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico, segundo os 30 municípios de ocorrência com maior número de notificações, ordenados de forma decrescente em relação ao total, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007a 2012*

Município

Ano de NotificaçãoTotal

2007 2008 2009 2010 2011 2012

N % N % N % N % N % N % N %

São Paulo 1.961 20,8 2.890 25,6 2.783 22,4 2.691 20,5 2.538 19,9 612 15,6 13.475 21,4

Ribeirão Preto 294 3,1 459 4,1 1.186 9,5 1.441 11,0 958 7,5 284 7,2 4.622 7,3

São José do Rio Preto 353 3,8 508 4,5 434 3,5 487 3,7 587 4,6 164 4,2 2.533 4,0

Campinas 261 2,8 396 3,5 419 3,4 404 3,1 368 2,9 79 2,0 1.927 3,1

Marília 256 2,7 306 2,7 336 2,7 252 1,9 299 2,3 92 2,3 1.541 2,4

Taubaté 254 2,7 277 2,5 300 2,4 250 1,9 227 1,8 93 2,4 1.401 2,2

São Bernardo do Campo 211 2,2 198 1,8 184 1,5 241 1,8 291 2,3 135 3,4 1.260 2,0

Guarulhos 235 2,5 197 1,7 248 2,0 262 2,0 185 1,4 54 1,4 1.181 1,9

Botucatu 186 2,0 166 1,5 223 1,8 216 1,6 216 1,7 64 1,6 1.071 1,7

São José dos Campos 192 2,0 230 2,0 182 1,5 201 1,5 194 1,5 2 0,1 1.001 1,6

Barretos 154 1,6 178 1,6 177 1,4 180 1,4 163 1,3 71 1,8 923 1,5

Jundiaí 164 1,7 237 2,1 193 1,6 128 1,0 142 1,1 - 0,0 864 1,4

Araraquara 161 1,7 159 1,4 161 1,3 163 1,2 159 1,2 60 1,5 863 1,4

Piracicaba 84 0,9 140 1,2 181 1,5 214 1,6 115 0,9 29 0,7 763 1,2

Moji das Cruzes 145 1,5 126 1,1 158 1,3 155 1,2 130 1,0 37 0,9 751 1,2

Catanduva 132 1,4 123 1,1 213 1,7 129 1,0 133 1,0 15 0,4 745 1,2

Araçatuba 88 0,9 99 0,9 98 0,8 148 1,1 111 0,9 52 1,3 596 0,9

Bauru 95 1,0 123 1,1 104 0,8 118 0,9 133 1,0 15 0,4 588 0,9

Diadema 107 1,1 79 0,7 104 0,8 108 0,8 136 1,1 50 1,3 584 0,9

Franca 60 0,6 96 0,8 110 0,9 137 1,0 150 1,2 31 0,8 584 0,9

Moji-Guaçu 108 1,1 103 0,9 116 0,9 106 0,8 98 0,8 24 0,6 555 0,9

Presidente Prudente 25 0,3 40 0,4 87 0,7 202 1,5 155 1,2 29 0,7 538 0,9

Taboão da Serra 87 0,9 118 1,0 86 0,7 111 0,8 105 0,8 29 0,7 536 0,9

Sorocaba 31 0,3 54 0,5 125 1,0 136 1,0 144 1,1 33 0,8 523 0,8

Santos 35 0,4 59 0,5 66 0,5 78 0,6 168 1,3 50 1,3 456 0,7

Bragança Paulista 76 0,8 92 0,8 68 0,5 82 0,6 80 0,6 45 1,1 443 0,7

Votuporanga 57 0,6 72 0,6 100 0,8 101 0,8 79 0,6 32 0,8 441 0,7

Guaratinguetá 68 0,7 64 0,6 103 0,8 69 0,5 79 0,6 44 1,1 427 0,7

Osasco 134 1,4 69 0,6 81 0,7 73 0,6 52 0,4 5 0,1 414 0,7

Outros 3.396 36,1 3.643 32,2 3.793 30,5 4.269 32,5 4.574 35,8 1.689 43,1 21.364 33,9

Total 9.410 100,0 11.301 100,0 12.419 100,0 13.152 100,0 12.769 100,0 3.919 100,0 62.970 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal

Page 111: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 109

Tabela 2. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico, segundo Grupo de Vigilância Epi-demiológica (GVE) de ocorrência,ordenados de forma decrescente em relação ao total, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007a 2012*

GVE de Notificação

Ano de notificaçãoTotal

2007 2008 2009 2010 2011 2012

N % N % N % N % N % N % N %

GVE 1 - Capital 1.961 20,8 2.890 25,6 2.783 22,4 2.691 20,5 2.538 19,9 612 15,6 13.475 21,4

GVE 17 - Campinas 892 9,5 1.188 10,5 1.227 9,9 1.280 9,7 1.248 9,8 351 9,0 6.186 9,8

GVE 24 - Ribeirão Preto 325 3,5 504 4,5 1.228 9,9 1.494 11,4 1.019 8,0 302 7,7 4.872 7,7

GVE 29 - São José do Rio Preto 579 6,2 771 6,8 837 6,7 805 6,1 912 7,1 252 6,4 4.156 6,6

GVE 33 - Taubaté 522 5,5 506 4,5 557 4,5 495 3,8 509 4,0 205 5,2 2.794 4,4

GVE 8 - Mogi das Cruzes 517 5,5 437 3,9 556 4,5 607 4,6 514 4,0 153 3,9 2.784 4,4

GVE 7 - Santo André 486 5,2 390 3,5 388 3,1 536 4,1 703 5,5 271 6,9 2.774 4,4

GVE 20 - Piracicaba 369 3,9 594 5,3 522 4,2 434 3,3 415 3,3 194 5,0 2.528 4,0

GVE 10 - Osasco 445 4,7 394 3,5 418 3,4 478 3,6 469 3,7 141 3,6 2.345 3,7

GVE 19 - Marília 400 4,3 443 3,9 507 4,1 434 3,3 439 3,4 122 3,1 2.345 3,7

GVE 31 - Sorocaba 235 2,5 299 2,6 411 3,3 417 3,2 455 3,6 156 4,0 1.973 3,1

GVE 26 - São João da Boa Vista 361 3,8 360 3,2 375 3,0 326 2,5 354 2,8 118 3,0 1.894 3,0

GVE 25 - Santos 255 2,7 312 2,8 297 2,4 313 2,4 400 3,1 148 3,8 1.725 2,7

GVE 12 - Araraquara 270 2,9 277 2,5 273 2,2 335 2,5 375 2,9 156 4,0 1.686 2,7

GVE 11 - Araçatuba 264 2,8 257 2,3 268 2,2 346 2,6 316 2,5 129 3,3 1.580 2,5

GVE 14 - Barretos 272 2,9 284 2,5 293 2,4 312 2,4 252 2,0 106 2,7 1.519 2,4

GVE 15 - Bauru 173 1,8 243 2,2 234 1,9 320 2,4 309 2,4 88 2,2 1.367 2,2

GVE 16 - Botucatu 223 2,4 176 1,6 270 2,2 264 2,0 232 1,8 69 1,8 1.234 2,0

GVE 27 - São José dos Campos 217 2,3 247 2,2 244 2,0 247 1,9 255 2,0 24 0,6 1.234 2,0

GVE 21 - Presidente Prudente 75 0,8 88 0,8 127 1,0 251 1,9 207 1,6 52 1,3 800 1,3

GVE 18 - Franca 71 0,8 119 1,1 130 1,0 173 1,3 224 1,8 42 1,1 759 1,2

GVE 30 - Jales 71 0,8 86 0,8 116 0,9 140 1,1 162 1,3 68 1,7 643 1,0

GVE 13 - Assis 111 1,2 95 0,8 95 0,8 125 1,0 131 1,0 35 0,9 592 0,9

GVE 28 - Caraguatatuba 109 1,2 88 0,8 70 0,6 107 0,8 85 0,7 19 0,5 478 0,8

GVE 9 - Franco da Rocha 89 0,9 115 1,0 79 0,6 62 0,5 88 0,7 41 1,0 474 0,8

GVE 32 - Itapeva 32 0,3 50 0,4 33 0,3 65 0,5 67 0,5 29 0,7 276 0,4

GVE 22 - Presidente Venceslau 27 0,3 39 0,3 53 0,4 60 0,5 56 0,4 24 0,6 259 0,4

GVE 23 - Registro 59 0,6 49 0,4 28 0,2 35 0,3 35 0,3 12 0,3 218 0,3

Total 9.410 100,0 11.301 100,0 12.419 100,0 13.152 100,0 12.769 100,0 3.919 100,0 62.970 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)(*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal

Page 112: Boletim Epidemiológico 2012

110 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Tabela 3. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico segundo sexo* e idade das pessoas acidentadas, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012**

Idade (anos) / Sexo

Ano de NotificaçãoTotal

2007 2008 2009 2010 2011 2012

N % N % N % N % N % N % N %

Mulheres

13-19 179 2,5 176 2,1 168 1,8 171 1,7 174 1,8 58 1,9 926 1,9

20-24 1.214 16,8 1.417 16,5 1.515 16,1 1.743 17,1 1.568 15,8 448 14,9 7.905 16,4

25-29 1.669 23,1 2.130 24,8 2.323 24,6 2.424 23,7 2.341 23,6 669 22,3 11.556 23,9

30-39 2.087 28,9 2.395 27,9 2.792 29,6 3.134 30,7 3.095 31,3 967 32,2 14.470 29,9

40-49 1.319 18,3 1.512 17,6 1.623 17,2 1.699 16,6 1.657 16,7 535 17,8 8.345 17,3

50-59 553 7,7 643 7,5 696 7,4 735 7,2 759 7,7 241 8,0 3.627 7,5

60+ 75 1,0 85 1,0 109 1,2 99 1,0 104 1,1 30 1,0 502 1,0

Ignorado 117 1,6 217 2,5 210 2,2 207 2,0 202 2,0 55 1,8 1.008 2,1

Sub-total 7.213 100,0 8.575 100,0 9.436 100,0 10.212 100,0 9.900 100,0 3.003 100,0 48.339 100,0

Homens

13-19 35 1,6 38 1,4 45 1,5 45 1,5 57 2,0 20 2,2 240 1,6

20-24 409 18,6 445 16,3 452 15,2 450 15,3 424 14,8 125 13,6 2.305 15,8

25-29 621 28,3 831 30,5 927 31,1 848 28,8 803 28,0 234 25,5 4.264 29,1

30-39 650 29,6 804 29,5 885 29,7 909 30,9 882 30,8 307 33,5 4.437 30,3

40-49 283 12,9 345 12,7 379 12,7 378 12,9 370 12,9 124 13,5 1.879 12,8

50-59 125 5,7 136 5,0 150 5,0 169 5,7 207 7,2 61 6,7 848 5,8

60+ 25 1,1 36 1,3 53 1,8 58 2,0 37 1,3 16 1,7 225 1,5

Ignorado 49 2,2 91 3,3 92 3,1 83 2,8 88 3,1 29 3,2 432 3,0

Sub-total 2.197 100,0 2.726 100,0 2.983 100,0 2.940 100,0 2.868 100,0 916 100,0 14.630 100,0

Total

13-19 214 2,3 214 1,9 213 1,7 216 1,6 231 1,8 78 2,0 1.166 1,9

20-24 1.623 17,2 1.862 16,5 1.967 15,8 2.193 16,7 1.992 15,6 573 14,6 10.210 16,2

25-29 2.290 24,3 2.961 26,2 3.250 26,2 3.272 24,9 3.144 24,6 903 23,0 15.820 25,1

30-39 2.737 29,1 3.199 28,3 3.677 29,6 4.043 30,7 3.978 31,2 1.274 32,5 18.908 30,0

40-49 1.602 17,0 1.857 16,4 2.002 16,1 2.077 15,8 2.027 15,9 659 16,8 10.224 16,2

50-59 678 7,2 779 6,9 846 6,8 904 6,9 966 7,6 302 7,7 4.475 7,1

60+ 100 1,1 121 1,1 162 1,3 157 1,2 141 1,1 46 1,2 727 1,2

Ignorado 166 1,8 308 2,7 302 2,4 290 2,2 290 2,3 84 2,1 1.440 2,3

Total 9.410 100,0 11.301 100,0 12.419 100,0 13.152 100,0 12.769 100,0 3.919 100,0 62.970 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)(*) Total de dados ignorados para a variável sexo: 1(**) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal

Page 113: Boletim Epidemiológico 2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 111

Tabela 4. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico, segundo categoria profissional das pessoas acidentadas, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007a 2012*.

Categoria profissional

Ano de notificaçãoTotal

2007 2008 2009 2010 2011 2012

N % N % N % N % N % N % N %

Auxiliar de enfermagem 3.750 39,9 4.175 36,9 4.363 35,1 4.485 34,1 4.070 31,9 1.094 27,9 21.937 34,8

Técnico de enfermagem 1.295 13,8 1.719 15,2 2.182 17,6 2.492 18,9 2.648 20,7 805 20,5 11.141 17,7

Médico 977 10,4 1.283 11,4 1.467 11,8 1.386 10,5 1.292 10,1 350 8,9 6.755 10,7

Faxin/Coletor de lixo/Empreg domést. 747 7,9 969 8,6 961 7,7 1.125 8,6 1.000 7,8 294 7,5 5.096 8,1

Enfermeiro 590 6,3 784 6,9 800 6,4 862 6,6 860 6,7 259 6,6 4.155 6,6

Estudante 537 5,7 705 6,2 828 6,7 876 6,7 806 6,3 207 5,3 3.959 6,3

Cirurgião dentista 234 2,5 302 2,7 313 2,5 356 2,7 324 2,5 97 2,5 1.626 2,6

Biólogo/Trab. de laboratório de patol. Clín 156 1,7 183 1,6 214 1,7 221 1,7 271 2,1 72 1,8 1.117 1,8

Recepcionista 133 1,4 141 1,2 155 1,2 176 1,3 153 1,2 56 1,4 814 1,3

Auxiliar de lavanderia 121 1,3 135 1,2 148 1,2 139 1,1 96 0,8 38 1,0 677 1,1

Policial militar/Bombeiro/vigia 70 0,7 86 0,8 105 0,8 131 1,0 104 0,8 45 1,1 541 0,9

Farmacêutico 56 0,6 84 0,7 103 0,8 102 0,8 133 1,0 50 1,3 528 0,8

Técnico em higiene dental 79 0,8 89 0,8 94 0,8 95 0,7 86 0,7 39 1,0 482 0,8

Instrumentador cirúrgico 50 0,5 69 0,6 95 0,8 68 0,5 77 0,6 18 0,5 377 0,6

Fisioterapeuta 54 0,6 81 0,7 60 0,5 59 0,4 80 0,6 16 0,4 350 0,6

Motorista 40 0,4 42 0,4 52 0,4 49 0,4 57 0,4 22 0,6 262 0,4

Agente comunitário de saúde 36 0,4 36 0,3 28 0,2 27 0,2 36 0,3 12 0,3 175 0,3

Outros 189 2,0 203 1,8 239 1,9 276 2,1 426 3,3 371 9,5 1.704 2,7

Em branco 296 3,1 215 1,9 212 1,7 227 1,7 250 2,0 74 1,9 1.274 2,0

Total 9.410 100,0 11.301 100,0 12.419 100,0 13.152 100,0 12.769 100,0 3.919 100,0 62.970 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)(*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal

Tabela 5. Casos notificados de acidentes com material biológico, segundo tipo de encerramento dos casos e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012*

Tipo de encerramento

Ano de notificaçãoTotal

2007 2008 2009 2010 2011 2012

N % N % N % N % N % N % n %

Alta após seis meses 2.819 30,0 3.042 26,9 3.204 25,8 3.486 26,5 3.429 26,9 932 23,8 16.912 26,9

Alta com paciente-fonte negativo 4.229 44,9 5.544 49,1 6.337 51,0 6.746 51,3 6.536 51,2 2.204 56,2 31.596 50,2

Abandono 1.193 12,7 1.513 13,4 1.694 13,6 1.879 14,3 1.502 11,8 267 6,8 8.048 12,8

Óbito por outra causa 1 0,0 3 0,0 2 0,0 1 0,0 - - - - 7 0,0

Ignorado/em branco 1.168 12,4 1.199 10,6 1.182 9,5 1.040 7,9 1.302 10,2 516 13,2 6.407 10,2

Total 9.410 100,0 11.301 100,0 12.419 100,0 13.152 100,0 12.769 100,0 3.919 100,0 62.970 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)(*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal

Page 114: Boletim Epidemiológico 2012

112 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

0

20

40

60

80

100

%

Administraç

ão de m

edicamento

Coleta de sa

ngue

Descarte

perfuroco

rtante

Procedim

ento Cirúrgi

co

Procedim

ento Odontológico

Procedim

ento Laborat

orial

Outros

Procedimento no momento do acidente

Figura 2. Proporção de uso ou não de luvas nos acidende profissionais com material biológico notificados, segundo as circunstâncias do acidente, estado de São Paulo, 2007 a 2012*

com uso de luvas

sem uso de luvas

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)(*)dados preliminares até 31/05/2012

Figura 1. Casos notificados de acidentes com material biológico, segundo circunstâncias do acidente, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2011*

0

500

1000

1500

2000

2500

2007 2008 2009 2010 2011ano de notificação

nº d

e ca

sos

Administraçãodemedicamento

Coleta desangue

Descarte deperfurocortantes

Procedimentocirúrgico

ProcedimentoOdontológico

Procedimentolaboratorial

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)(*)dados preliminares até 31/05/2012

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C.R.T. DST/AIDS C.V.E ANO XXIX - Nº. 1 2012

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5

25

75

95

100

Capa_2012 Final

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