Boletim CPI - São Carlos, Campinas, Sorocaba e Ribeirão Preto

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1995-2013 1995-2013: governo estadual do PSDB assinou 618 contratos em várias áreas, suspeitos de superfaturamento e pagamento de propina. O governo Fleury (1990-1994) também esteve envolvido. As irregularidades vêm sendo denunciadas desde 2008, mas só agora ganharam destaque na mídia, depois que um executivo da Siemens admitiu que a empresa pagou suborno para ganhar licitações. Um dos casos envolve o Metrô e a CPTM, no qual as empresas ao lado formaram um cartel da corrupção, ou seja, fizeram acordo entre si para participarem das licitações, aumentando o custo das obras em até 30% e pagando ao governo estadual cerca de 8% do valor dos contratos em propina. Este dinheiro poderia ter sido investido em habitação, transporte de qualidade, educação, saúde e até em tarifa gratuita para a população na capital e no interior. Fabio Rodrigues Pozzebom/ABR Foto: Dorival Elze José Luis da Conceição/GovSP José Luis da Conceição/GovSP Gilberto Marques/GovSP Gilberto Marques/GovSP Flaviana Serafim Flaviana Serafim

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1995-20131995-2013: governo estadual do PSDB assinou 618 contratos em várias áreas, suspeitos de superfaturamento e pagamento de propina. O governo Fleury (1990-1994) também esteve envolvido. As irregularidades vêm sendo denunciadas desde 2008, mas só agora ganharam destaque na mídia, depois que um executivo da Siemens admitiu que a empresa pagou suborno para ganhar licitações.

Um dos casos envolve o Metrô e a CPTM, no qual as empresas ao lado formaram um cartel da corrupção, ou seja, fizeram acordo entre si para participarem das licitações, aumentando o custo das obras em até 30% e pagando ao governo estadual cerca de 8% do valor dos contratos em propina. Este dinheiro poderia ter sido investido em habitação, transporte de qualidade, educação, saúde e até em tarifa gratuita para a população na capital e no interior.

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Rogerio NogueiraPDT

Roberto MassaferaPSDB

Roberto EnglerPSDB

Rita PassosPSD

Milton VieiraPSD

Maria Lucia AmaryPSDB

Gilson de SousaDEM

Feliciano FilhoPEN

Dilmo dos SantosPV

O alto valor dos pedágios paulistas prejudica tanto quem usa carro ou ônibus quanto aqueles que sequer têm um veículo, já que o custo aumenta o preço dos produtos transportados, fazendo com que alimentos, remédios e outros cheguem sempre mais caros à população.

O valor médio das tarifas nas rodovias paulistas é de R$ 12,76 a cada 100 km, contra R$ 5,11 nas estradas federais e R$ 8,00 do custo médio em outros países. Isso é o resultado de 15 anos de privatizações nas estradas, quando o governo do PSDB passou às

concessionárias a responsabilidade pela administração das rodovias. São 6,3 mil km privatizados, com mais de 140 praças de pedágio.

Quem vai da capital até Bauru (330 km), paga R$ 50,60 na ida e mais R$ 53 na volta. Até nos trajetos menores, o preço é elevado. Quem sai de Indaiatuba para trabalhar em Campinas, paga R$ 21 diariamente para circular apenas 31 km em cada trajeto, ou R$ 462 mensais, só nos dias úteis.

Assalto ao bolso dos trabalhadores/as - Mesmo sem o reajuste anual - que seria em julho último, mas foi

suspenso por conta da pressão das manifestações populares - o preço continua muito caro. Desde as privatizações, o aumento dos pedágios chegou a 168% acima da inflação. Um verdadeiro roubo ao bolso da população!

E enquanto todos nós bancamos esse 'assalto', empresas e governo 'engordam' seus cofres - de 1998 a maio de 2013, as concessionárias lucraram mais de R$ 52 bilhões e outros R$ 10,4 bilhões foram repassados ao governo estadual do PSDB.

As comissões parlamentares de inquérito, também conhecidas pela sigla CPI, servem para levantar informações e fiscalizar um determinado assunto de interesse da sociedade. A criação da CPI da corrupção do PSDB na Assembléia Legislativa de São Paulo (ALESP) irá investigar os desvios de recursos públicos nas obras do Metrô e da CPTM.

Para que isso seja possível, você pode ajudar fazendo pressão sobre os parlamentares de sua região. Para a criação de uma CPI, 32 deputados precisam assinar o pedido a ser protocolado na ALESP. Até agosto deste ano, apenas 27 deputados assinaram a solicitação.

Barros MunhozPSDB

Samuel MoreiraPSDB

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EXPEDIENTE: Conselho Editorial Presidente:Secretário Geral: Secretário de Finanças: Secretária de Comunicação: Jornalista responsável:

Projeto Gráfico e Diagramação: Impressão: Simetal -

Redação e Administração: R. Caetano Pinto, 575 - Brás - CEP: 03041-000 - Tel: (11) 2108.9162 - E-mail: [email protected]. - Adi dos Santos Lima - Sebastião Cardozo - Renato Zulato - Adriana Magalhães - Flaviana Serafim (Mtb 32827) - Estagiária: Vanessa Ramos

- Redação: Flaviana Serafim e Vanessa Ramos - Revisão: Maria Helena Domingues - Maria Dias - Impressão: 50.000 exemplares.

EXPEDIENTE: Conselho Editorial Presidente:Secretário Geral: Sebastião Cardozo - Secretário de Finanças: Renato Zulato - Secretária de Comunicação: Adriana Magalhães - Jornalista responsável: Flaviana Serafim (Mtb 32827) - Estagiária: Vanessa Ramos - Redação: Flaviana Serafim e Vanessa Ramos - Revisão: Maria Helena Domingues - Projeto Gráfico e Diagramação: Maria Dias - Impressão: Simetal - Impressão: 50.000 exemplares.

Redação e Administração: R. Caetano Pinto, 575 - Brás - CEP: 03041-000 - Tel: (11) 2108.9162 - E-mail: [email protected]. - Adi dos Santos Lima -

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Cauê MacrisPSDB

Aldo DemarchiDEM

Carlos CezarPSB

Baleia RossiPMDB

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Chico SardelliPV

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Roberto MoraisPPS

Campos MachadoPTB

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Célia LeaoPSDB

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Welson GaspariniPSDB

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Rafael SilvaPDT