boletim agroclimatológico mensal de abril

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1 ISSN 2447-5203 BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO MENSAL Foto: pt.123rf.com NÚMERO 04 - VOLUME 51 - ANO 2016 ABRI|L INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO

Transcript of boletim agroclimatológico mensal de abril

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ISSN 2447-5203

BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO

MENSAL

Foto: pt.123rf.com

NÚMERO 04 - VOLUME 51 - ANO 2016

ABRI|L

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO

2

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO.

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA - INMET

BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO

MENSAL DE ABRIL - 2016

Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Pesquisa – CDP

Boletim Agro. Mensal V.1 N.1 – 1967- Brasília 1. Clima- 2.Agricultura CDD 630.251.5

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SUMÁRIO

Informações Gerais 04

Condições Meteorológicas Ocorridas no mês de abril / 2016 05

Mapa de Precipitação 17

Mapa de Desvio de Precipitação 17

Mapa de Temperatura Média 18

Mapa de Desvio de Temperatura Média 18

Mapa de Temperatura Mínima 19

Mapa de Desvio de Temperatura Mínima -

Mapa de Temperatura Máxima 19

Mapa de Desvio de Temperatura Máxima 20

Mapa de Número de Dias com Chuva 20

Mapa de Insolação 21

Mapa de Umidade Relativa 21

Mapa de Evapotranspiração Potencial 22

Mapa de Evapotranspiração Real 22

Mapa de Déficit e Excesso Hídrico 23

Mapa de Armazenamento Hídrico (mm) 23

Fenômenos Adversos 24

Mapas dos Fenômenos Adversos 28

Mapas - Normal Climatológica 32

Balanço Hídrico 33

Termos Técnicos 45

Notas Explicativas 46

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Informações Gerais

O Boletim Agroclimatológico é uma publicação do Instituto Nacional de

Meteorologia – INMET, elaborado pela Seção de Apoio à Agricultura e Recursos

Hídricos – SEAGRE, subordinada a Coordenação-Geral de Desenvolvimento e

Pesquisa - CDP, e tem como objetivo proporcionar, aos agricultores e àqueles que

exercem suas atividades junto a eles, informações meteorológicas que possam contribuir

para o sucesso do planejamento agrícola.

Esta publicação conta com a colaboração dos meteorologistas e técnicos do

INMET, com especial participação daqueles atuando do Serviço de Processamento de

Informação – SEPINF/CMN, do Centro de Análise e Previsão do Tempo –

CAPRE/CGA, da Seção de Produtos de Imagens de Satélites – SEPIS/CGA, do

Serviço de Observações Meteorológicas – SEOME/CGA e do Serviço de Gerência de

Rede – SEGER/CSC.

Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Pesquisa - CDP Eixo Monumental, Via S1 – Sudoeste. 70680-900 – Brasília/DF Fone: (61) 2102-4791 Email da responsável: [email protected]

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Condições Meteorológicas ocorridas no Brasil no mês de ABRIL de 2016

Destacam-se, a seguir, dados referentes aos valores extremos de precipitação e temperatura observados no mês de abril nas diferentes regiões do país.

REGIÃO NORTE

Em abril, a precipitação variou de normal a acima da normal climatológica no Amapá,

norte e noroeste do Pará, Ilha do Marajó, nordeste, leste e noroeste do Amazonas e leste do Acre.

Nas demais áreas, a precipitação variou de normal a abaixo da normal climatológica,

especialmente norte do Amazonas e leste do Pará.

O maior total de precipitação nesse mês foi registrado no estado do Amapá. Em Macapá

(AP) o total mensal de precipitação de 491,6 mm. Apesar de ter sido o maior acumulado de

chuva da região norte, esse valor superou somente apenas 30% da média climatológica da região,

que é de 378,9 mm.

Ainda em relação aos maiores volumes de chuva da região no mês de abril, outras três

estações convencionais do INMET registraram chuva acima de 400,0 mm (Ver quadro 1).

Quadro 1- Maiores acumulados de chuva no mês.

Estação

(UF)

Total

mensal (mm)

Média

climatológica (mm)

Percentual acima

da média (%)

Cametá

(PA)

446,7 mm 421,7 mm 5% acima da

média

Altamir

a (PA)

441,0 mm 309,5 mm 42% acima da

média

Belém

(PA)

414,2 mm 353,4 mm 17% acima da

média

Por outro lado, o menor registro de chuva durante o mês ocorreu em Peixe (TO): 6,2 mm

que representa apenas 5% da média climatológica de abril (119,0 mm). Considerando as estações

meteorológicas automáticas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), os maiores totais

de precipitação nesse mês foram registrados em Oiapoque (AP) com 650,2 mm, Tartarugalzinho

(AP) com 539,0 e em Santarém com 492,2 mm. O número de dias com chuva na região norte

variou entre 4 (Peixe/TO e Taguatinga/TO) e 28 (Macapá/AP) dias.

Todo esse padrão de chuvas na região foi favorecido pela circulação dos ventos em altos

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níveis, pela presença da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), além do calor e a grande

quantidade de umidade disponível na atmosfera.

As chuvas mais significativas ocorreram, especialmente, no primeiro decêndio do mês,

quando a Zona de Convergência Intertropical se mostrou mais ativa sobre o norte da Região

Norte. Em Itaituba (PA) choveu 130,0 mm, em apenas um único dia (02), o que corresponde ao

terceiro maior volume de chuva registrado na estação, ficando atrás somente dos 156,8 mm em

20/04/2006 e 143,3 mm em 07/04/1984. Destaque ainda para o acumulado de chuva de 121,0

mm registrado em Caracaraí (RR) no dia 14/04/2016. Esse valor representa o maior já registrado

na estação desde 1961, superando o antigo recorde de 120,0 mm no 26/04/1999. Essas chuvas

foram decorrentes de áreas de instabilidades resultante da divergência do fluxo de ventos em

altos níveis e da advecção de calor e umidade oriunda do Oceano. Abaixo segue o quadro 2

constando os maiores volumes diários (24 horas) de chuva da região, acima de 100,0 mm

registrados das estações convencionais, a maioria localizada no estado do Pará.

Quadro 2- Maiores totais diários (24 horas) de chuva da região.

Estação (UF) Total diário de chuva (mm) Classificação Climatológica de

chuva desde 1961 para o mês

de abril

Itaituba (PA) 130,0 mm 02/04/2016

(3° maior da série climatológica)

156,8 mm 20/04/2006

143,3 mm 07/04/1984

130,0 mm 02/04/2016

Caracaraí (RR) 121,0 mm 14/04/2016

(Recorde de abril)

121,2 mm 14/04/2016

120,0 mm 26/04/1999

Monte Alegre (PA) 115,0 mm 03/04/2016

(3° maior da série climatológica)

153,4 mm 09/04/2011

127,6 mm 04/04/1985

121,6 mm 14/04/2016

Tracuateua (PA) 107,0 mm 02/04/2016

(8° maior da série climatológica)

154,3 mm 25/04/1986

149,1 mm 15/04/1995

132,8 mm 28/04/2011

120,2 mm 02/04/2015

119,2 mm 16/04/2002

115,3 mm 13/04/1997

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112,5 mm 10/04/1975

107,3 mm 02/04/2016

Em relação às temperaturas: observou-se que as temperaturas máximas médias ficaram

acima da média climatológica em toda a região norte, especialmente no centrossul do Tocantins e

norte do Amazonas, onde a temperatura foi superior a 3,3°C. Já as temperaturas mínimas médias

variam de normal a acima da média. As mesorregiões que apresentaram os maiores desvios de

temperatura mínima foram: sul e centro do Amazonense (Amazonas), Vale do Acre (Acre), Alto

Madeira (Rondônia), sudoeste e sudeste Paraense (Pará), extremo sul de Roraima e no oeste,

centro, Jalapão e especialmente no sudeste de Tocantins, onde o desvio foi de 3,6°C na estação

convencional do INMET em Taguatinga (TO).

Em termos médios, a temperatura média compensada variou de 24,7°C em Cametá (PA) a

29,1°C em Porto Nacional (TO). A temperatura máxima média variou de 30,2°C em Óbidos

(PA) a 35,5°C em Porto Nacional (TO). Já a temperatura mínima médias esteve compreendida

entre 19,6°C em Cruzeiro do Sul (AC) a 25,1°C registrados em Manaus (AM) e Itaituba (PA).

REGIÃO NORDESTE

Em abril de 2016 as chuvas ficaram abaixo da normal climatológica em praticamente

todo o nordeste brasileiro. As exceções foram duas regiões que registrou chuva um pouco acima

da média, no norte do Ceará na região de Fortaleza e no litoral e no brejo paraibano. Os maiores

desvios negativos foram observados no leste maranhense, litoral do Piauí, sul/sudoeste do Ceará,

sertão do Seridó no Rio Grande do Norte e áreas do sertão paraibano e pernambucano, bem como

no leste de Alagoas e de Sergipe e no recôncavo na Bahia. No semiárido nordestino alguns

municípios não registraram chuva e a grande maioria onde houve registro os volumes foram

pequenos e não alterou o quadro da seca. O maior volume acumulado foi de 411,3 mm em

Fortaleza-CE, uma das regiões que ficou um pouco acima da média histórica. As regiões que

registraram bons volumes e mesmo assim ficaram abaixo da média para o mês ocorreu em

Recife-PE com 292,4 mm, São Luís com 318,2 mm, Zé Doca com 371,3 mm e Bacabal com

245,1 mm, as três no Maranhão.

No mês de abril nenhuma frente fria atingiu o sul/litoral da região. Um Vórtice Ciclônico

nos Altos Níveis (VCAN) atuou em dois dias do mês, 13 e 14, contribuindo para as chuvas

ocorridas.

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A Zona de Convergência Intertropical (ITCZ) teve atuações frequentes no decorrer das

duas primeiras semanas do mês na parte norte da região Nordeste e contribuiu com chuva no

Maranhão, no Ceará e no Rio Grande do Norte.

Houve registros de chuvas intensas em períodos de 24 horas em Turiaçu-MA, com 113,0

mm no dia 03/04. Nesse dia, Caicó, no Rio Grande do Norte registrou 74,0 mm em 24 horas. No

dia 22/04 Fortaleza registrou 88,0 mm.

A temperatura média compensada ficou acima da média histórica em praticamente toda

região, exceto no noroeste cearense que teve pequenos desvios negativos. Os desvios positivos

foram significativos no sudoeste/sudeste do Piauí, sul e oeste da Bahia, sul e norte maranhense e

região do São Francisco em Pernambuco. Variou entre 21,4ºC calculadas em duas cidades,

Garanhuns-PE e em Itiruçu-BA e 30,0ºC que foi calculada na cidade de São João do Piauí, no

Piauí. As temperaturas máximas também foram elevadas. A média das máximas ficou entre

25,3ºC em Guaramiranga-CE e 36,4ºC em Pão de Açucar-AL e São João do Piauí-PI. A média

das temperaturas mínimas variou entre 16,4ºC em Itaberaba-BA e 26,0ºC que foi calculada em

Natal, Rio Grande do Norte.

REGIÃO CENTRO-OESTE

Em abril, as precipitações ficaram abaixo da normal climatológica em praticamente toda a

região. As únicas exceções foram o sul do Mato Grosso - onde as chuvas variaram de normal a

próximas da normalidade, e o extremo sul do Mato Grosso do Sul, onde choveu ligeiramente

próximo do normal.

Os maiores desvios positivos de chuva ocorrerem em Goiás, onde das dez estações

meteorológicas da rede do INMET no estado, sete registraram os menores totais diários de chuva

no mês de abril desde 1961 (Ver Quadro 3). Já em Brasília (DF), choveu apenas 10,8 mm o que

corresponde a apenas 8% do volume esperado para o mês que é de 123,8 mm e, representa o

segundo mais seco desde 1961, ficando atrás apenas de abril de 1983 quando choveu 10,2 mm.

Quadro 3 - Menores totais diários de chuva no mês de abril no período de 1961-2016.

Estação (UF) Novo recorde (total mensal – Abril

2016)

Antigo recorde (total

mensal- Abril 1961-2015)

Aragarças (GO) 12,2 mm 16,2 mm (abril de 2000)

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Catalão (GO) 6,8 mm 10,9 mm (abril de 1986)

Formosa (GO) 1,5 mm 10,2 mm (abril de 2002)

Goiânia (GO) 1,3 mm 13,2 mm (abril de 1979)

Goiás (GO) 0 mm 10,8 mm (abril de 1966)

Pirenópolis (GO) 6,1 mm 13,6 mm (abril de 1979)

Posso (GO) 5,5 mm 22,1 mm (abril de 1989)

Em relação aos dados mais relevantes de chuva registrados nas estações meteorológicas

convencionais do INMET, destacaram-se: 244,0 mm em São Vicente (MT) e 139,0 mm em

Matupá (MT) - maiores totais mensais de chuva da região; 118,0 mm em São Vicente (MT) no

dia 26 – maior total diário de chuva (24 horas). Esse total diário de chuva corresponde ao maior

já registrado no mês de abril desde 1961, superando o antigo recorde que era de 74,8 mm

ocorridos no dia 17/04/2003.

Já nas estações meteorológicas automáticas do INMET os dados mais significativos

foram: 163,2 mm em Ponta Porã (MS) e 134,6 mm em Guarantã do Norte (MT) – maiores totais

mensais de chuva; 82,0 mm em Sete Quedas (MS) no dia 26 - maior total diário de chuva (24

horas); 52,2 mm às 18 UTC em Paranaíba (MS) dia 26 – maior total horário de chuva; 85 km/h

em Campo Verde (MT) às 19 UTC no dia 4 e em Caiapônia (GO) às 20 UTC no dia 3- maiores

rajadas de vento registradas pelas estações do INMET. O número de dias com chuva na região

variou de 1 (Rio Verde e Pirenópolis-GO) a 9 dias (Padre Ricardo Remetter e São Vicente-MT).

O padrão de chuvas abaixo da normal climatológica esse mês na região foi devido ao

predomínio de uma intensa massa de ar quente e seco (Bloqueio Atmosférico). Esse sistema se

manteve praticamente estacionário durante os dois primeiros decêndios do mês.

Consequentemente, houve a inibiu da formação de nuvens de chuva o que contribuiu para manter

as temperaturas elevadas e para a ocorrência de baixos índices de umidade relativa do ar, no

período da tarde.

Durante todo o mês, apenas uma frente fria conseguiu avançar sobre a região. No dia 26,

o sistema de origem frontal atingiu o Mato Grosso do Sul. No dia 26, a frente fria atuou sobre o

Mato Grosso do Sul, oeste e o sul Mato Grosso. Na sequência (dias 28 e 29) o sistema avançou

sobre o Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal. Posteriormente, após a passagem da frente

fria, observou-se a atuação de uma massa de ar frio e seco (de origem polar) sobre a região o que

caracterizou o fenômeno conhecido como Friagem.

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Em relação as temperaturas, notou-se que tanto as temperaturas máximas médias quanto

as temperaturas médias compensadas ficaram acima da normal climatológica em toda a região e,

em ambos os casos, verificou-se que os maiores desvios positivos ocorreram no estado de Goiás.

Em Goiânia (GO) e em Brasília (DF) esses parâmetros tiveram valores recorde (Ver Quadro 4).

Já as temperaturas mínimas médias ficaram acima média climatológica em praticamente

toda a região. As exceções ocorreram no centrossul e oeste do Mato Grosso e no extremo sul de

Goiás, onde observou-se desvio negativos. Tal comportamento é devido a atuação da forte massa

de ar frio e seco que derrubou as temperaturas no final do mês e configurou a Friagem na região.

Em Diamantino e Cuiabá, ambas no Mato Grosso foram registrados os declínios de temperaturas

mais significativos. Em Diamantino (MT), por exemplo, a temperatura mínima sofre uma

variação de 10,5°C em 24 horas: 24,6°C no dia 26 e 14,1°C no dia 27.

Finalmente, em termos de variações médias pontuais, as temperaturas mínimas médias

variaram de 16,2°C em Ponta Porã (MS) a 22,7ºC em Padre Ricardo Remetter (MT). As

temperaturas máximas médias variaram de 27,4°C em Ponta Porã (MS) a 36,7ºC em Nova

Xavantina (MT). Já as temperaturas médias compensadas variaram de 20,7°C em Ponta Porã

(MS) a 28,3ºC em Aragarças (GO).

Quadro 4 – Maiores temperaturas máximas e médias compensadas no mês de abril no

período de 1961-2016.

Temperatura Máxima Média (abril_2016)

Novo Recorde (1961-2016) Antigo Recorde (1961-2015)

Goiânia (GO) 33,2°C 32,3°C (abril de 2007)

Brasília (DF) 29,7°C 28,4°C (abril de 1998)

Temperatura Média Compensada (abril_2016)

Novo Recorde (1961-2016) Antigo Recorde (1961-2015)

Goiânia (GO) 26,6°C 26,1°C (abril de 1998)

Brasília (DF) 23,3°C 23,1°C (abril de 1998)

REGIÃO SUDESTE

Em março, as precipitações variaram de normal a abaixo da média em praticamente toda

a região. A única exceção ocorreu somente na região metropolitana de Belo Horizonte em Minas

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Gerais, onde a precipitação ficou acima da normal climatológica.

Os maiores desvios negativos foram observados na mesorregião do Jequitinhonha em

Minas Gerais. Em Pedra Azul (MG) choveu apenas 0,3 mm esse valor não corresponde sequer a

1% da média climatológica no mês, que é de 64,3 mm. Não houve registro de chuva, ou essas

ficaram abaixo de 1,0 mm em cinco estações meteorológicas convencionais do INMET na região

sudeste durante esse mês de abril.

Já os maiores desvios positivos também ocorrem em Minas gerais. Em Conceição do

Mato Dentro (MG) choveu 116,9 mm, o que corresponde a 50% acima da média climatológica

de chuva da estação (72,1 mm) e ao maior volume mensal de chuva no mês. No dia 29, a estação

convencional de Conceição do Mato Dentro (MG) também registrou o maior acumulado de

chuva em 24 horas de 100,1 mm. Esse valor representa o maior já registrado na estação,

superando o antigo recorde de 74,0 mm registrado em 22/04/1977.

Nas estações meteorológicas automáticas do INMET na região os dados mais

significativos foram: 135,6 mm em São Carlos (SP) – maior total mensal de chuva; 81,8 mm

também em Monte Verde (MG) no dia 05 - maior total diário de chuva (24 horas); 88 km/h em

Ariranha (SP) no dia 01 - maior rajada de vento. O número de dias com chuva na região variou

de 1 (Janaúba-MG, Januária-MG, Montes Claros-MG, Patos de Minas-MG, Maricá-RJ e

Catanduva-SP) a 7 dias (Caratinga-MG, São Mateus-ES e Vitória-ES).

Durante o mês, as condições meteorológicas de tempo foram influenciadas pela atuação

de um Massa de Ar Quente e Seco e pela presença de um sistema de origem frontal. Entre os dias

01 a 13, observou-se que um bloqueio atmosférico favoreceu a presença de uma Massa de ar

quente e Seco o que contribui para o registro de altas temperaturas (Temperaturas máximas,

diária) na região. Toda essa configuração de bloqueio atmosférico foi caracterizada pela

presença, nesse caso específico, da Alta Subtropical do Atlântico Sul que se manteve

estacionário sobre o Oceano Atlântico, impedindo o avanço de sistemas de origem frontal e

consequentemente das massas de ar frio e seco (de origem polar) sobre o país.

Em virtude da atuação da Massa de ar Quente e Seco, pela segunda vez no mês, a estação

convencional do INMET em Santa Cruz (RJ) voltou a quebrar o recorde de temperatura máxima,

embora seja inverno. No dia 21, a estação registrou a maior temperatura máxima de região de

39°C, superando os 38,8°C registrado na tarde do dia 22. É valido ressaltar que, antes desses

registros, em 2016, o antigo recorde de temperatura máxima registrado na estação para o mês de

abril, desde 1961, era de 38,5°C em 26/04/2007.

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Por conta da configuração de bloqueio atmosférico, houve a redução no padrão de chuvas

sobre a região, especialmente na primeira quinzena do mês. Muito embora, esporadicamente,

observou-se a formação de áreas de instabilidade, devido a convergência dos ventos úmidos da

Amazônia e a passagem de sistemas frontais pelo Oceano, que contribuíram para a ocorrência de

chuvas fracas, especialmente no leste do Espirito Santo e Rio de Janeiro.

No último decêndio, as áreas de instabilidade foram reforçadas devido a atuação de um

sistema de origem frontal sobre a região. Entre os dias 26 e 27 uma frente fria atuou sobre São

Paulo, ocasionando um acumulado de chuva de 43,0 mm em Votuporanga (SP), no dia 26. Esse

valor representa quase a metade da média de climatológica de precipitação no mês, que é de 91,8

mm. No dia 28, o sistema deslocou-se para o Rio de Janeiro e Minas Gerais, ocasionando fortes

temporais e vários transtornos à população de Conceição do Mato Dentro (MG), por exemplo. A

estação convencional do INMET na cidade registrou em apenas 24horas, um acumulado de 101,0

mm de chuva – recorde de precipitação diária desde 1961, conforme já mencionado.

Em relação às temperaturas, observou-se que as temperaturas máximas médias ficaram a

acima da média climatológica em toda a região. Já as temperaturas mínimas médias variam de

normal a acima da média, sendo que o norte de São Paulo, o Triângulo Mineiro, noroeste,

central, oeste e metropolitana de Belo Horizonte o desvio de temperatura mínima foi menor.

Em termos médios, a temperatura média compensada variou de 14,7°C em Campos do

Jordão (SP) a 27,8°C em Araçuaí (MG). A temperatura máxima média variou de 21,1°C em

campos do Jordão (SP) a 35,4°C em Araçuaí (MG). Já a temperatura mínima médias esteve

compreendida entre 10,5°C em Campos do Jordão (SP) a 24,1°C no Rio de Janeiro (RJ).

REGIÃO SUL

Em abril, as chuvas ficaram acima da média climatológica no Rio Grande do Sul e em

Santa Catarina, com exceção de pontos isolados do oeste do estado (que ficaram abaixo da

média). Já no Paraná, observou-se que as precipitações ficaram próximas da normal

climatológica (sudoeste e sul), acima da média no leste e abaixo da climatologia nas demais áreas

do estado.

Os maiores desvios positivos de chuva ocorreram no sul do Rio Grande do Sul. Em Santa

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Vitória do Palmar (RS), por exemplo, choveu quase seis vezes o esperado climatologicamente

para o mês de março: 406,0 mm (média de 68,2 mm). Esse valor corresponde ao maior já

registrado no mês de abril no período de 1961-2016, superando o antigo recorde que era de 282,2

mm ocorridos em abril de 1993. Nesse mesmo contexto, mais três cidades registraram quebra de

recorde histórico (ver Quadro 5). Já em Bagé (RS), choveu 367,9 mm o que representa mais de

quatro vezes a média climatológica do mês (média de 83,3 mm). Além disso, ainda em Bagé

(RS), abril de 2016 é o terceiro mais chuvoso desde 1961, ficando atrás apenas dos seguintes

abril: 1991 quando choveu 532,0 mm e 1992 com 460,6 mm.

Por outro lado, os maiores desvios negativos foram registrados no norte do Paraná. Em

Campo Mourão (PR) choveu 68,4 mm o que corresponde a apenas 59% da média climatológica

para o mês que é de 115,4 mm.

Quadro 5- recordes de chuva no mês de abril no período de 1961-2016.

Estação (UF) Novo recorde (total mensal – Abril

2016)

Antigo recorde (total

mensal- Abril 1961-2015)

Uruguaiana (RS) 365,2 mm 360,9 mm (abril de 1973)

Torres (RS) 295,3 mm 212,6 mm (abril de 1999)

Caxias do Sul (RS) 245,8 mm 225,5 mm (abril de 2005)

Esse padrão de anomalias de chuvas, bastante variável, foi devido, especialmente ao

comportamento dos sistemas de origem frontal, que ao longo de todo o mês apresentaram uma

frequência relativamente grande de atuação. No entanto, na maioria dos casos, os sistemas

avançaram apenas sobre o Rio Grande do Sul.

No total, oito frentes frias influenciaram as condições de tempo na região. Porém, apenas

três conseguiram atingir o Paraná. A primeira frente fria atuou sobre o litoral do Rio Grande do

Sul no dia 03. Posteriormente, o sistema avançou para o litoral de Santa Catarina e do Paraná. No

dia 07 observou-se a formação da segunda frente fria (frontogênese) sobre Santa Catarina. Nesse

evento, o sistema deslocou-se muito rapidamente para o Oceano. O terceiro sistema de origem

frontal formou-se sobre o Rio Grande do Sul no dia 14 e, similarmente ao ocorrido com a

segunda frente fria, esse sistema também apresentou um deslocamento muito rápido para Santa

Catarina e em seguida o Oceano Atlântico (no dia 15). A partir do dia 17 observou-se uma maior

frequência de atuações de sistemas frontais sobre a região e, além disso, uma maior atividade da

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Baixa do Chaco - bem configurada. A quarta frente fria atuou sobre o sul do Rio Grande do Sul

no dia 17. A quinta frente fria configurou-se sobre o sul do Rio Grande do Sul no dia 19. No dia

20, o sistema avançou sobre todo o Rio Grande do Sul. Em seguida, no dia 21, a sexta frente fria

formou-se sobre o Rio Grande do Sul alinhando-se como outro sistema que atuava sobre o

Oceano. O sétimo e mais intenso sistema de origem frontal atuou sobre o Rio Grande do Sul no

dia 25 e, nesse mesmo dia (25), deslocou-se rapidamente para Santa Catarina e no dia 26

avançou sobre o Paraná. Finalmente, a oitava frente fria influenciou as condições de tempo

apenas no leste do Paraná no dia 30.

Além das frentes frias, intensas áreas de instabilidade, na maioria dos casos, estão

associadas a configuração da Baixa do Chaco, ocasionaram chuvas na região, especialmente no

Rio Grande do Sul. A maior atividade convectiva foi observada nos seguintes dias e áreas do Rio

Grande do Sul: entre os dias 02 e 05 no oeste; no dia 07 no sudoeste; no dia 08 no sul; dia 10 no

oeste; dia 13 no sudoeste; entre os dias 16 e 22 no extremo sul; e no dia 23 no sul.

Notou-se ainda que a presença de baixas pressões atmosféricas no Oceano, contribuíram

para a ocorrência de chuva no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina nos dias 06, 08 e

09 e no litoral entre Santa Catarina e Paraná no dia 22.

Em relação aos dados mais relevantes de chuva registrados nas estações meteorológicas

convencionais do INMET, destacaram-se: 406,0 mm em Santa Vitória do Palmar (RS), 367,9

mm em Bagé (RS) - maiores totais mensais de chuva da região; 141,0 mm em Santa Vitória do

Palmar (RS) no dia 18– maior total diário de chuva (24 horas). Esse total diário de chuva

corresponde ao segundo maior já registrado no mês de abril desde 1961, ficando atrás apenas dos

167,6 mm ocorridos no dia 04/04/1993.

Já nas estações meteorológicas automáticas do INMET os dados mais significativos

foram: 425,8 mm em Quaraí (RS), 417,6 mm em Jaguarão (RS)– maiores totais mensais de

chuva; 124,2 mm em Chuí (RS) no dia 18 - maior total diário de chuva (24 horas); 61,4 mm às 2

UTC em Rio do Campo (SC) dia 14 – maior total horário de chuva; 143 km/h em Canela (RS) às

23 UTC no dia 22, 103 km/h em Bom Jardim da Serra (SC) às 6 UTC no dia 25, 95 km/h em

Santa Maria (RS) às 21 UTC no dia 26 - maiores rajadas de vento registradas pelas estações do

INMET. O número de dias com chuva na região variou de 3 (Londrina-PR) a 20 dias (Bagé-RS).

Em relação ao comportamento das temperaturas, observou-se que apenas quatro massas

de ar frio influenciaram a região no mês de abril. No entanto, esses sistemas, na sua quase

totalidade, não avançaram muito sobre toda a região.

15

A primeira massa de ar frio atuou sobre o centro e leste do Rio Grande do Sul e de Santa

Catarina no dia 04 e no leste de toda a região no dia 05. No dia 10, a segunda massa de ar frio

atingiu o sul do Rio Grande do Sul. Posteriormente, no dia 11, o sistema avançou sobre todo o

Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná e, entre os dias 12 e 13 atuou sobre o leste da

região. A terceira massa de ar frio influenciou as condições de tempo apenas no Rio Grande do

Sul no dia 22. Por fim, a quarta e mais intensa massa de ar frio permaneceu sobre o oeste do Rio

Grande do Sul durante os dias 26 e 27 e, no período de 28 a 30 influenciou as condições de

tempo sobre toda a região sul. Durante a atuação desse sistema foram registradas as menores

temperaturas mínimas e máximas da região: -3,6°C no dia 28 em Bom Jardim da Serra (SC) e

4,6°C em São Joaquim (SC) no dia 27, respectivamente. Além disso, esse sistema é até então, o

responsável pelas menores temperaturas do ano registradas na rede do INMET: -3,6°C em Bom

Jardim da Serra (SC), -0,5°C em Clevelândia (PR) e -0,3°C em São José dos Ausentes (RS),

todas ocorridas no dia 28/04. As baixas temperaturas registras no período de 28 a 30/05

favoreceram a formação de geada nas áreas serranas dos três estados.

Em termos médios, as temperaturas máximas médias ficaram acima da média

climatológica em praticamente toda a região. A única exceção foi o extremo sul do Rio Grande

do Sul, onde as temperaturas máximas médias ficaram abaixo da média (até 1,5°C). Os maiores

desvios positivos ficaram concentrados no centro e leste do Paraná (3,8°C a 4,4°C). Em Curitiba

(PR) a temperatura máxima média foi de 27,5°C, isto é, 4,4°C acima da média. Logo, essa

temperatura máxima média é a maior desde 1961, superando o antigo recorde que era de 26,3°C

registrado em abril de 2002.

As temperaturas mínimas médias ficaram acima média climatológica em toda a região

(2,3°C a 4,5°C). Sendo que os maiores desvios foram verificados no noroeste e leste do Rio

Grande do Sul (4,1°C a 4,5°C). Em Pelotas (RS) a temperatura mínima média foi de 17,3°C,

enquanto que a climatologia para abril é de 12,8°C. Esse valor corresponde ao maior desde 1961,

ultrapassando os 16,5°C registrados em abril de 2007.

Já as temperaturas médias compensadas tiveram um comportamento similar às das

mínimas e máximas médias, acima de média climatológica em toda a região. Os desvios

positivos variam de 0,9°C a 4,0°C, sendo os menores valores observados no extremos sul do Rio

Grande do Sul (0,9°C a 1,5°C). Destaque para Curitiba (PR) novamente, onde a temperatura

média compensada foi de 21,4°C, enquanto que a climatologia para o mês é de 17,2°C. Sendo

assim, esse valor é a maior temperatura média compensada já registrada em abril desde 1961,

16

superando o antigo recorde que era de 20,4°C registrado em abril de 2002.

Finalmente, em termos de variações médias pontuais, as temperaturas mínimas médias

variaram de 12,7°C em São Joaquim (SC) a 22,3ºC em Paranaguá (PR). As temperaturas

máximas médias variaram de 21,0°C em São Joaquim (SC) a 31,8ºC em Londrina (PR). Já as

temperaturas médias compensadas variaram de 16,2°C em São Joaquim (SC) a 25,1ºC em

Maringá (PR).

17

MAPA DE PRECIPITAÇÃO (mm)

DESVIO DE PRECIPITAÇÃO

18

TEMPERATURA MÉDIA (ºC)

DESVIO DE TEMPERATURA MÉDIA

19

TEMPERATURA MÍNIMA (ºC)

TEMPERATURA MÁXIMA (ºC)

20

DESVIO DE TEMPERATURA MÁXIMA

NÚMERO DE DIAS COM CHUVA

21

INSOLAÇÃO

UMIDADE RELATIVA (%)

22

EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (mm)

EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL (mm)

23

DÉFICIT E EXCESSO HÍDRICO (mm)

ARMAZENAMENTO HÍDRICO (mm)

24

25

26

27

28

MAPAS FENÔMENOS ADVERSOS

29

30

31

32

MAPAS DA NORMAL CLIMATOLÓGICA- 1961 a 1990 PRECIPITAÇÃO ( mm)

TEMPERATURA MÉDIA (ºC)

33

Tabelas de Balanço Hídrico

Sistema Nacional de Informações Hidro-Meteorológicas - SIM

82704-CRUZEIRO DO SUL

82915-RIO BRANCO

82807-TARAUACA

82098-MACAPA

82113-BARCELOS

82410-BENJAMIN CONSTANT

82425-COARI

82326-CODAJAS

82610-EIRUNEPE

82212-FONTE BOA

82067-IAUARETÊ

82336-ITACOATIARA

82723-LABREA

82331-MANAUS

82533-MANICORE

82240-PARINTINS

82106-SAO GABRIEL DA CACHOEIRA

82317-TEFE

82353-ALTAMIRA

82191-BELEM

82246-BELTERRA

82188-BREVES

82263-CAMETA

07°36' S

09°57' S

08°10' S

00°03' S

00°58' S

04°23' S

04°05' S

03°50' S

06°40' S

02°32' S

00°36' N

03°08' S

07°15' S

03°06' S

05°49' S

02°38' S

00°07' S

03°50' S

03°13' S

01°26' S

02°38' S

01°41' S

02°15' S

072°40' W

067°52' W

070°46' W

051°07' W

060°55' W

070°02' W

063°08' W

062°03' W

069°52' W

066°10' W

069°11' W

058°26' W

064°50' W

060°00' W

061°18' W

056°44' W

067°03' W

064°42' W

052°13' W

048°26' W

054°57' W

050°29' W

049°30' W

24,9

26,2

26,8

27,3

27,6

26,5

26,0

26,0

26,2

26,6

25,7

27,6

26,7

27,7

26,9

26,7

26,6

27,5

27,3

27,8

25,9

27,3

24,7

30,8

32,2

32,9

31,0

34,6

32,1

31,5

32,3

33,6

31,8

30,8

31,6

32,2

32,3

32,7

30,7

33,0

32,3

32,3

32,8

30,7

32,2

33,2

19,6

22,7

22,9

24,9

23,5

23,1

20,9

24,2

20,9

22,4

22,2

24,4

23,3

25,1

24,0

24,1

22,3

24,4

24,6

24,8

22,1

22,1

24,4

318,3

134,0

491,6

72,4

200,0

348,5

186,4

254,5

353,2

254,4

303,9

333,8

369,3

283,7

441,0

414,2

275,3

307,2

446,7

167

67

129

23

67

121

70

89

108

80

97

98

125

96

142

117

96

94

105

17

15

28

8

5

24

13

26

21

14

22

18

20

24

27

26

19

23

28

128,0

138,1

148,6

154,6

133,6

135,3

135,5

135,7

154,0

136,3

156,0

139,5

136,3

151,8

148,1

158,4

125,0

148,5

101,7

100,0

96,0

100,0

0,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

128,0

138,0

148,6

72,4

133,6

135,3

135,5

135,7

154,0

136,3

156,0

139,5

136,3

151,8

148,1

158,4

125,0

148,5

101,7

0,0

0,0

0,1

0,0

82,2

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

190,3

0,0

343,0

0,0

66,4

0,0

213,2

50,9

118,8

0,0

199,2

118,1

147,9

194,3

0,0

233,0

131,9

292,9

255,8

150,3

158,7

345,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da

NormalTotalmmMínMáxCompLati Long

Temp Medias do Ar(Graus Celsius)

Precipitação

ACRE

AMAPÁ

AMAZONAS

PARÁ

Balanço Hídrico

Insolação

78,0

40,0

70,0

20,0

79,0

99,0

49,0

35,0

76,8

64,0

54,0

73,0

74,0

77,0

43,0

82,0

52,0

66,0

39,0

72,0

73,3

168,0

99,0

127,0

131,0

110,0

132,7

138,0

126,0

126,0

113,9

130,0

104,7

143,0

119,9

137,0

102,0

153,0

128,0

170,0

116,0

127,0

182,0

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

27

16

3

20

13

23

12

24

22

14

25

11

4

8

1

13

13

3

22

8

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

08/06/2016

14:31:43

Data:

Hora:

Pág.:

Mensal de Abril/2016

1/11

Sistema Nacional de Informações Hidro-Meteorológicas - SIM

82861-CONCEICAO DO ARAGUAIA

82862-CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA

82445-ITAITUBA

82562-MARABA

82181-MONTE ALEGRE

82178-OBIDOS

82184-PORTO DE MOZ

82668-SAO FELIX DO XINGU

82141-SOURE

82026-TIRIOS - AEROPORTO

82145-TRACUATEUA

82361-TUCURUI

82024-BOA VISTA

82042-CARACARAI

82659-ARAGUAINA

83033-PALMAS

82863-PEDRO AFONSO

83228-PEIXE

83064-PORTO NACIONAL

83235-TAGUATINGA

82989-AGUA BRANCA

82994-MACEIO

82992-PALMEIRA DOS INDIOS

08°16' S

08°20' S

04°17' S

05°22' S

02°00' S

01°55' S

01°44' S

06°38' S

00°44' S

02°13' N

01°04' S

03°46' S

02°49' N

01°50' N

07°12' S

10°11' S

08°58' S

12°01' S

10°43' S

12°24' S

09°17' S

09°40' S

09°27' S

049°16' W

049°18' W

055°59' W

049°08' W

054°06' W

055°31' W

052°14' W

051°58' W

048°31' W

055°56' W

046°54' W

049°40' W

060°39' W

061°08' W

048°12' W

048°18' W

048°11' W

048°21' W

048°25' W

046°25' W

037°54' W

035°42' W

036°42' W

28,3

27,8

28,0

26,7

26,7

27,4

27,8

27,0

26,8

27,2

28,0

28,3

26,5

28,5

27,6

27,6

29,1

27,7

24,1

26,6

26,1

34,4

32,5

33,1

31,1

30,2

31,4

33,4

30,8

31,0

33,4

33,0

33,4

31,7

35,2

33,7

35,4

35,5

34,4

30,1

30,7

31,5

23,3

25,1

24,5

21,5

24,1

24,8

23,1

21,2

24,2

20,1

23,5

24,8

23,0

23,9

23,6

22,6

24,5

23,9

18,7

23,2

22,0

48,4

223,8

216,8

384,4

343,8

348,1

129,3

368,1

388,5

214,5

289,8

107,6

80,5

142,6

6,2

36,8

28,7

52,7

142,7

61,0

23

81

69

133

121

95

45

88

49

80

80

5

25

21

53

59

10

18

14

26

23

27

11

21

20

24

16

17

8

13

4

6

4

8

13

16

165,8

157,8

161,6

136,5

136,2

150,3

155,9

141,2

139,7

145,6

144,7

136,9

168,0

152,2

151,2

183,4

151,9

129,0

134,1

134,7

30,9

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

76,7

100,0

100,0

100,0

100,0

74,6

6,3

90,8

12,8

10,2

13,3

0,0

23,2

0,0

117,5

157,8

161,6

136,5

136,2

150,3

152,6

141,2

139,7

145,6

144,7

133,0

89,4

151,8

47,9

70,9

60,9

52,7

134,1

61,0

48,3

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

3,2

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

3,9

78,6

0,4

103,3

112,5

91,0

76,3

0,0

73,7

0,0

0,0

66,0

55,2

247,9

207,6

197,8

0,0

226,9

0,0

248,8

68,9

0,0

45,1

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da

NormalTotalmmMínMáxCompLati Long

Temp Medias do Ar(Graus Celsius)

Precipitação

PARÁ

RORAIMA

TOCANTINS

ALAGOAS

Balanço Hídrico

Insolação

23,0

130,0

66,0

115,0

49,0

42,0

29,0

55,0

107,0

48,0

121,0

23,0

29,0

66,0

2,0

18,0

21,0

19,0

45,0

12,0

183,0

140,0

154,0

143,0

120,0

134,0

105,6

134,0

139,0

142,0

129,2

148,3

179,0

192,0

173,0

243,0

191,0

196,8

217,0

198,0

188,0

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

30

2

12

3

14

13

1

1

2

11

14

26

8

29

4

28

11

18

14

16

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

08/06/2016

14:31:43

Data:

Hora:

Pág.:

Mensal de Abril/2016

2/11

Sistema Nacional de Informações Hidro-Meteorológicas - SIM

82990-PAO DE AÇUCAR

82996-PORTO DE PEDRAS

83249-ALAGOINHAS

83179-BARRA

83236-BARREIRAS

83288-BOM JESUS DA LAPA

83339-CAETITE

83398-CANAVIEIRAS

83498-CARAVELAS

83408-CARINHANHA

83192-CIPO

83286-CORRENTINA

83446-GUARATINGA

83182-IRECE

83244-ITABERABA

83295-ITIRUÇU (JAGUAQUARA)

83292-ITUAÇU

83186-JACOBINA

83242-LENCOIS

83090-MONTE SANTO

83184-MORRO DO CHAPEU

82979-REMANSO

83229-SALVADOR (ONDINA)

83190-SERRINHA

83076-STa. R. DE CASSIA (IBIPE

09°45' S

09°11' S

12°08' S

11°05' S

12°09' S

13°15' S

14°04' S

15°40' S

17°44' S

14°17' S

11°05' S

13°19' S

16°44' S

11°18' S

12°31' S

13°31' S

13°48' S

11°10' S

12°33' S

10°26' S

11°13' S

09°38' S

13°00' S

11°38' S

11°01' S

037°26' W

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1

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

08/06/2016

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Hora:

Pág.:

Mensal de Abril/2016

4/11

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mm

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Precipitação

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PERNAMBUCO

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8,0

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24hs

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16

16

15

15

16

6

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30

9

15

16

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6

10

10

12

10

1

12

6

3

8

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

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Data:

Hora:

Pág.:

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5/11

Sistema Nacional de Informações Hidro-Meteorológicas - SIM

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05°07' S

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26

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0,0

0,0

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da

NormalTotalmmMínMáxCompLati Long

Temp Medias do Ar(Graus Celsius)

Precipitação

PIAUÍ

R. GRANDE DO NORTE

SERGIPE

ESPÍRITO SANTO

MINAS GERAIS

Balanço Hídrico

Insolação

45,4

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24hs

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29

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

08/06/2016

14:31:43

Data:

Hora:

Pág.:

Mensal de Abril/2016

6/11

Sistema Nacional de Informações Hidro-Meteorológicas - SIM

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18°44' S

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19°53' S

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17°44' S

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0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

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NormalTotalmmMínMáxCompLati Long

Temp Medias do Ar(Graus Celsius)

Precipitação

MINAS GERAIS

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Insolação

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

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29

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2

29

29

28

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27

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30

13

30

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

08/06/2016

14:31:43

Data:

Hora:

Pág.:

Mensal de Abril/2016

7/11

Sistema Nacional de Informações Hidro-Meteorológicas - SIM

83441-SALINAS

83736-SAO LOURENCO

83586-SETE LAGOAS

83492-TEOFILO OTONI

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141,3

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RIO DE JANEIRO

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3,0

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12,0

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24hs

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30

21

29

28

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2

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2

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2

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30

30

29

29

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

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Data:

Hora:

Pág.:

Mensal de Abril/2016

8/11

Sistema Nacional de Informações Hidro-Meteorológicas - SIM

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21°29' S

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25°00' S

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23°24' S

25°32' S

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28°40' S

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30°32' S

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28°13' S

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29,5

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27,5

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22,3

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16,7

13,7

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18

15

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14

14

16

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110,7

69,7

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77,6

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68,7

111,1

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mm

EvaptrRealmm

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EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da

NormalTotalmmMínMáxCompLati Long

Temp Medias do Ar(Graus Celsius)

Precipitação

SÃO PAULO

PARANÁ

R. GRANDE DO SUL

Balanço Hídrico

Insolação

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13,0

4,0

6,0

2,0

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56,0

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274,0

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

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11

14

26

26

26

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24

25

11

25

25

14

14

25

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

08/06/2016

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Data:

Hora:

Pág.:

Mensal de Abril/2016

9/11

Sistema Nacional de Informações Hidro-Meteorológicas - SIM

83985-PELOTAS

83967-PORTO ALEGRE

83936-SANTA MARIA

83997-SANTA VITORIA DO PALMAR

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83948-TORRES

83927-URUGUAIANA

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83883-CHAPECO

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83872-INDAIAL

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83374-GOIAS

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15°47' S

15°54' S

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15°32' S

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17°55' S

15°51' S

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24,1

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26,8

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19,6

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17,5

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70

113

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15

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1

0

23

22

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4

19

14

18

17

16

15

15

11

9

10

10

13

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2

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82,6

68,6

88,8

94,5

74,6

74,5

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106,1

72,7

66,0

69,5

70,6

71,8

68,6

74,8

72,7

87,2

77,3

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202,4

200,8

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0,0

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0,0

0,0

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da

NormalTotalmmMínMáxCompLati Long

Temp Medias do Ar(Graus Celsius)

Precipitação

R. GRANDE DO SUL

SANTA CATARINA

DISTRITO FEDERAL

GOIÁS

Balanço Hídrico

Insolação

49,0

73,0

23,0

141,0

98,0

116,0

73,0

62,0

33,0

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1,0

1,0

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110,0

98,0

132,0

161,0

60,0

196,0

199,0

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146,0

156,0

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180,0

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250,0

249,0

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

25

25

26

18

25

12

19

14

27

27

27

23

27

30

12

27

28

27

3

27

30

10

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

08/06/2016

14:31:43

Data:

Hora:

Pág.:

Mensal de Abril/2016

10/11

Sistema Nacional de Informações Hidro-Meteorológicas - SIM

83470-RIO VERDE

83270-CANARANA

83361-CUIABA

83309-DIAMANTINO

83214-MATUPA

83319-NOVA XAV.(XAVANTINA)

83364-PADRE RICARDO REMETTER

83358-POXOREO

83410-RONDONOPOLIS

83267-SAO JOSE DO RIO CLARO

83363-SÃO VICENTE

83565-PARANAIBA

83702-PONTA PORA

17°48' S

13°28' S

15°37' S

14°24' S

10°15' S

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15°47' S

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15°49' S

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25,8

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20,6

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87

90

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9

4

9

4

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132,8

139,1

89,3

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134,6

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133,7

126,5

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137,4

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3,8

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Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da

NormalTotalmmMínMáxCompLati Long

Temp Medias do Ar(Graus Celsius)

Precipitação

GOIÁS

MATO GROSSO

MATO GROSSO DO SUL

Balanço Hídrico

Insolação

10,0

16,0

40,0

52,0

88,0

3,0

54,0

70,0

118,0

75,0

255,0

293,0

213,0

187,6

247,0

275,0

235,0

159,0

198,0

268,0

218,4

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

27

15

14

10

11

13

27

11

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27

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

08/06/2016

14:31:43

Data:

Hora:

Pág.:

Mensal de Abril/2016

11/11

Termos Técnicos ANTICICLONE SUBTROPICAL - Séries de células de alta pressão alinhadas aproximadamente ao longo de uma linha de latitude em ambos os hemisférios. O eixo do cinturão se localiza nos níveis baixos a cerca de 35° de latitude em média e tem um pequeno deslocamento meridional anual. CAVADO - Região da atmosfera em que a pressão é baixa, relativa às regiões circunvizinhas do mesmo nível. Importante na previsão de tempo, porque geralmente está associado a chuvas. CONVECÇÃO - Movimentos internos organizados dentro de uma camada de ar, produzindo o transporte vertical de calor. A convecção é essencial para a formação de muitas nuvens, especialmente do tipo cumulus. CUMULUS - Tipo de nuvens com desenvolvimento vertical. A altura varia de aproximadamente 600 metros na base e de 5000 metros no seu topo. Os cumulus representam condições de ar instável e geralmente ocorrem ao longo das frentes frias. CUMULONIMBUS - Nuvens com grande desenvolvimento vertical. O cumulonimbus dá origem a pancadas de chuva forte, granizo, relâmpagos, trovões e ventos fortes. FRENTE - Faixa de nuvens geralmente bem definidas em imagens de satélites e cartas meteorológicas, que ocorre entre duas massas de ar diferentes, é o limite entre duas massas de ar diferentes que tenham se encontrado. Temos dois tipos de frentes: frias e quentes, todas associadas com chuvas. RAJADA - Aumento repentino da velocidade do vento em poucos minutos, causado pela turbulência. Por diversas razões, a velocidade do vento em algumas ocasiões torna-se extremamente variável. É um dos fenômenos meteorológicos que causa mais destruição. LINHA DE INSTABILIDADE - Linha mais ou menos interrompida de nuvens cumulonimbus, com tempestades e trovoadas com um deslocamento algo retilíneo. Em geral é mais duradouro que uma rajada, via de regra ocorrendo com a passagem de um eixo de cavado, e assim que este passou, o vento ronda rápido com uma violenta rajada, a temperatura cai de modo súbito acompanhada por pancadas de chuva e granizo e muitas vezes, por relâmpagos e trovões. O vento pode aumentar abruptamente calmo até 20 a 30 nós. MASSA POLAR - Massa de ar que tem sua origem nas regiões polares, provoca queda de temperatura em quase todas as regiões do País e geadas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, durante o inverno. ONDA DE ESTE - Perturbação migratória tipo onda dos estes tropicais. É uma onda dentro da larga corrente dos estes e que se desloca de este para oeste, em geral maisvagarosa que a corrente na qual está envolvida. As ondas de este ocasionalmente se intensificam dentro dos ciclones tropicais.

VENTOS ALÍSIOS - Ventos persistentes, principalmente na atmosfera inferior, que sopram sobre vastas regiões de um anticiclone subtropical em direção às regiões equatoriais. Direção predominante no hemisfério sul, é de sudeste. ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) - Estreita faixa de nuvens Na região tropical, onde convergem os ventos alísios dos hemisférios, no Atlântico Tropical. Influi diretamente nas chuvas da região Nordeste e principalmente ao norte da região Nordeste. EL NINO - Fenômeno oceânico caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, por isso provoca uma série de eventos atmosféricos capazes de alterar o clima em todo o mundo. O EL NINO mais forte manifestou-se nos anos de 1982/1983, quando as temperaturas da água do mar chegaram a ficar sete graus acima do normal, com enchentes nos estados da região sul e seca na região nordeste.