Boletim 78

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Centro Espírita Joseph Gleber Boletim Eletrônico Semanal Edição 78 – Ano 1, n°42 – 14 de outubro de 2012 Nesta edição Evangelização e Educação Mensagem da Semana Amados Meus O Centro Espírita Joseph Gleber e você: - Reuniões públicas - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - Educação Espírita Infanto Juvenil e Família Calendário de Eventos Campanha Permanente de Leitura das Obras Básicas Acesse: FEB UEMMG ESTUDANDO KARDEC ESPIRITISMO BH REDE AMIGO ESPÍRITA KARDEC ONLINE RÁDIO CHICO XAVIER COEZMUC INSTITUTO ANDRÉ LUIZ PORTAL SER Dúvidas ou comentários? Envie um e-mail para: [email protected] Evangelização e Educação A EVANGELIZAÇÃO INFANTIL é um campo bastante propício ao emprego da simplicidade utilizada por Jesus para semear as verdades celestes. Com efeito, a criança, na sua pureza e espontaneidade, reclama de nós, adultos, métodos e recursos simples para aprendizagem da Doutrina Espírita. Espíritos muitas vezes mais inteligentes do que nós, os incumbidos de os evangelizar, as crianças exigem respeito, sinceridade e, acima de tudo, amor, para que, através do nosso exemplo, continuem o seu percurso em busca da luz. Assim é que a primeira regra para bem evangelizar consiste em não tratar a criança como criança - isto é, como alguém incapaz ainda de apreender o sentido da Doutrina - e sim como espírito eterno em evolução, com experiências próprias, adquiridas em muitos séculos de aperfeiçoamento. Dessa regra segue uma consequência inevitável: não se poderá impor à criança o nosso conhecimento doutrinário, pois isso seria uma violação do seu livre arbítrio, sendo tarefa do evangelizador apenas despertá-la para o interesse das coisas superiores. O nosso trabalho, portanto, não será, propriamente, o de transmitir-lhe conteúdos doutrinários e sim o de conduzi-la a buscá-los por si mesma, sem qualquer constrangimento, em consonância com sua maior ou menor predisposição para apreendê-los. Nossa função será a de indicadores do caminho, fazendo-a compreender que lhe compete, exclusivamente, a responsabilidade de palmilhá-lo. Nessa linha de raciocínio, passamos a compreender a evangelização em sua feição educativa. Em verdade, ao evangelizarmos não nos devemos deter na instrução, naquilo que queremos informar, mas sim na educação, em como despertar a infância para o Cristo, para Deus. Nosso objetivo, portanto, deverá ser a formação do evangelizando, a aquisição de virtudes, por sua parte, e este objetivo não será alcançado se agirmos, em evangelização, como agem os professores nas escolas, porque nestas, não obstante o ideal de alguns, por enquanto se instrui, mas não se educa. Se almejamos, realmente, evangelizar, temos de trabalhar com o material interno que a criança nos oferece, individualmente. Partiremos dos seus interesses, para que, estimulada por estes, possa descobrir, dentro de si mesma, o ideal eterno e com ele construir o seu destino. Por isso, o evangelizador precisa conhecer o evangelizando, as suas aspirações, o clima emocional em que vive. É preciso que aprenda a ouvi-lo para sentir-lhe a alma, a fim de procurar trazê-lo para Deus, na razão direta do seu interesse, sem violentar-lhe o livre arbítrio. Esse procedimento não é fácil embora possa parecê-lo à primeira vista. Conscientes da verdade que a Doutrina Espírita encerra, nosso primeiro impulso é tentar dirigir o raciocínio infantil com a nossa lógica, a fim de que ele não tenha outra alternativa senão aceitar como certo aquilo que estamos afirmando. Agindo dessa forma, entretanto, praticamos duplo erro: apresentamo-nos à criança como donos da verdade, aproveitando a ascendência natural que possuímos sobre ela e impedimo-la de tirar as suas próprias conclusões, tolhendo-lhe a liberdade de exame. Se desejamos, sinceramente, evangelizar, despertar para Deus o espírito infantil, é preciso aprender a dialogar sem impor, conversar conduzindo a criança não para os nossos pontos de vista, mas para o amor do Cristo, a fim de que ela possa concluir livremente, ao sabor das suas reais necessidades e da parcela da verdade que, como Espírito em evolução, possa, no momento, comportar. Apresentemo-nos às crianças não como professores de Evangelho ou de Espiritismo, que, evidentemente, não somos, mas como irmãos que desejam trocar experiências com elas para aprender também. Mostremos-lhes que as suas opiniões valem tanto quanto as nossas e que só a Doutrina Espírita contém a verdade, assimilável pelo Espírito de acordo com o seu grau evolutivo. Sejamos espíritas não só pelas palavras, mas, principalmente pelos nossos exemplos, façamo-las sentir que realmente as amamos e, assim, por certo, não estaremos simplesmente doutrinando, mas, em verdade, evangelizando. José Carlos da Silva Silveira -Reformador - fevereiro de 1975

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Centro Espírita Joseph Gleber Boletim Eletrônico Semanal

Edição 78 – Ano 1, n°42 – 14 de outubro de 2012

Nesta edição• Evangelização e

Educação

• Mensagem da Semana

• Amados Meus

• O Centro Espírita Joseph Gleber e você: - Reuniões públicas

- Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita

- Educação Espírita Infanto Juvenil e Família

• Calendário de Eventos

• Campanha Permanente de Leitura das Obras Básicas

Acesse:

FEB

UEMMG

ESTUDANDO KARDEC

ESPIRITISMO BH

REDE AMIGO ESPÍRITA

KARDEC ONLINE

RÁDIO CHICO XAVIER

COEZMUC

INSTITUTO ANDRÉ LUIZ

PORTAL SER

Dúvidas ou comentários?

Envie um e-mail para:

[email protected]

Evangelização e EducaçãoA EVANGELIZAÇÃO INFANTIL é um campo bastante propício ao emprego da

simplicidade utilizada por Jesus para semear as verdades celestes.Com efeito, a criança, na sua pureza e espontaneidade, reclama de nós, adultos,

métodos e recursos simples para aprendizagem da Doutrina Espírita.Espíritos muitas vezes mais inteligentes do que nós, os incumbidos de os evangelizar,

as crianças exigem respeito, sinceridade e, acima de tudo, amor, para que, através do nosso exemplo, continuem o seu percurso em busca da luz.

Assim é que a primeira regra para bem evangelizar consiste em não tratar a criança como criança - isto é, como alguém incapaz ainda de apreender o sentido da Doutrina - e sim como espírito eterno em evolução, com experiências próprias, adquiridas em muitos séculos de aperfeiçoamento.

Dessa regra segue uma consequência inevitável: não se poderá impor à criança o nosso conhecimento doutrinário, pois isso seria uma violação do seu livre arbítrio, sendo tarefa do evangelizador apenas despertá-la para o interesse das coisas superiores.

O nosso trabalho, portanto, não será, propriamente, o de transmitir-lhe conteúdos doutrinários e sim o de conduzi-la a buscá-los por si mesma, sem qualquer constrangimento, em consonância com sua maior ou menor predisposição para apreendê-los. Nossa função será a de indicadores do caminho, fazendo-a compreender que lhe compete, exclusivamente, a responsabilidade de palmilhá-lo.

Nessa linha de raciocínio, passamos a compreender a evangelização em sua feição educativa. Em verdade, ao evangelizarmos não nos devemos deter na instrução, naquilo que queremos informar, mas sim na educação, em como despertar a infância para o Cristo, para Deus. Nosso objetivo, portanto, deverá ser a formação do evangelizando, a aquisição de virtudes, por sua parte, e este objetivo não será alcançado se agirmos, em evangelização, como agem os professores nas escolas, porque nestas, não obstante o ideal de alguns, por enquanto se instrui, mas não se educa.

Se almejamos, realmente, evangelizar, temos de trabalhar com o material interno que a criança nos oferece, individualmente. Partiremos dos seus interesses, para que, estimulada por estes, possa descobrir, dentro de si mesma, o ideal eterno e com ele construir o seu destino. Por isso, o evangelizador precisa conhecer o evangelizando, as suas aspirações, o clima emocional em que vive. É preciso que aprenda a ouvi-lo para sentir-lhe a alma, a fim de procurar trazê-lo para Deus, na razão direta do seu interesse, sem violentar-lhe o livre arbítrio. Esse procedimento não é fácil embora possa parecê-lo à primeira vista.

Conscientes da verdade que a Doutrina Espírita encerra, nosso primeiro impulso é tentar dirigir o raciocínio infantil com a nossa lógica, a fim de que ele não tenha outra alternativa senão aceitar como certo aquilo que estamos afirmando. Agindo dessa forma, entretanto, praticamos duplo erro: apresentamo-nos à criança como donos da verdade, aproveitando a ascendência natural que possuímos sobre ela e impedimo-la de tirar as suas próprias conclusões, tolhendo-lhe a liberdade de exame.

Se desejamos, sinceramente, evangelizar, despertar para Deus o espírito infantil, é preciso aprender a dialogar sem impor, conversar conduzindo a criança não para os nossos pontos de vista, mas para o amor do Cristo, a fim de que ela possa concluir livremente, ao sabor das suas reais necessidades e da parcela da verdade que, como Espírito em evolução, possa, no momento, comportar.

Apresentemo-nos às crianças não como professores de Evangelho ou de Espiritismo, que, evidentemente, não somos, mas como irmãos que desejam trocar experiências com elas para aprender também. Mostremos-lhes que as suas opiniões valem tanto quanto as nossas e que só a Doutrina Espírita contém a verdade, assimilável pelo Espírito de acordo com o seu grau evolutivo.

Sejamos espíritas não só pelas palavras, mas, principalmente pelos nossos exemplos, façamo-las sentir que realmente as amamos e, assim, por certo, não estaremos simplesmente doutrinando, mas, em verdade, evangelizando.

José Carlos da Silva Silveira -Reformador - fevereiro de 1975

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Programas Espíritas na TV e Internet:

Despertar Espírita Lar Fabiano de Cristo CNT-rede nacional - Domingo 8h-8h30www.despertarespirita.com

Alvorada Espírita 24 horas de programação com palestras e programas de TV www.tvalvoradaespirita.com.br

TV Mundo Maior Emissora da Fundação Espírita André Luiz www.tvmundomaior.com.br

Transição A visão espírita para um novo tempo - Rede TV Domingo - 16h15 www.programatransicaotv.br

TV CEI www.tvcei.com

“O inferno tem o tamanho da

rebeldia espiritual de

cada um, assim como o céu tem a dimensão das

consciências renovadas no

bem.”

Jerônimo Mendonça

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Mensagem da Semana..

SEXO“Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si

mesma imunda a não ser para aquele que a tem por imunda.” — Paulo. (Romanos 14:14)

Quando Paulo de Tarso escreveu esta observação aos romanos, referia-se à alimentação que, na época, representava objeto de áridas discussões entre gentios e judeus.

Nos dias que passam, o ato de comer já não desperta polêmicas perigosas, entretanto, podemos tomar o versículo e projetá-lo noutros setores de falsa opinião.

Vejamos o sexo, por exemplo. Nenhum departamento da atividade terrestre sofre maiores aleives. Fundamente cego de espírito, o homem, de maneira geral, ainda não consegue descobrir aí um dos motivos mais sublimes de sua existência. Realizações das mais belas, na luta planetária, quais sejam as da aproximação das almas na paternidade e na maternidade, a criação e a reprodução das formas, a extensão da vida e preciosos estímulos ao trabalho e à regeneração foram proporcionadas pelo Senhor às criaturas, por intermédio das emoções sexuais; todavia, os homens menoscabam o “lugar santo”, povoando-lhe os altares com os fantasmas do desregramento.

O sexo fez o lar e criou o nome de mãe, contudo, o egoísmo humano deu-lhe em troca absurdas experimentações de animalidade, organizando para si mesmo provações cruéis.

O Pai ofereceu o santuário aos filhos, mas a incompreensão se constituiu em oferta deles. É por isto que romances dolorosos e aflitivos se estendem, através de todos os continentes da Terra.

Ainda assim, mergulhado em deploráveis desvios, pergunta o homem pela educação sexual, exigindo-lhe os programas. Sim, semelhantes programas poderão ser úteis; todavia, apenas quando espalhar-se a santa noção da divindade do poder criador, porque, enquanto houver imundície no coração de quem analise ou de quem ensine os métodos não passarão de coisas igualmente imundas.

Livro Pão Nosso – Emmanuel por Chico Xavier - Lição 94

Amados Meus,Quando se reúnem irmãos de boa vontade, unidos pelos

princípios fraternos do amor, entrelaçados pelos ideais abnegados da causa do Mestre, certamente que nos fazemos presentes com os nossos corações cheios de esperança e alegria, porque, realmente, meus amados, somente os ideais cristãos e o amor podem iluminar a trajetória daqueles que caminham na terra e que desejam progredir.

As responsabilidades abraçadas no dia de hoje pelos queridos irmãos são motivo de alegria e fé, porque estaremos unidos nos ideais santos da causa do Mestre.

Que haverá de mais belo na terra que a doação de si em prol dos semelhantes?Haverá maior felicidade que marcharmos iluminados pelo amor do Cristo?A vida é meus amados, um momento fugaz, uma oportunidade de aprimoramento

para trajetórias maiores, um passo dado na jornada da evolução.Tudo o mais fica, passa e se perde.Aproveitai bem meus queridos, e unidos fraternalmente, levai o calor de vossos

corações àqueles que sofrem enregelados pelas mais rudes provações.Unidos, levai o amparo às criancinhas famintas.Amparai aqueles que se perdem no torvelinho das obsessões, presas fáceis da

ignorância espiritual.Reuni, mais uma vez vossas energias, entrelaçando-vos no entendimento e na

boa vontade para que as boas ações que semeardes hoje se transformem em colheita farta de paz e felicidade em vossos caminhos futuros!

Que Jesus os abençoe e ilumine.Joseph

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Mãos

Harpas de amor tangendo de mansinho

A música do bem ditosa e bela,

As mãos guardam a luz que te revela

A mensagem de paz e de carinho.

Não te digas inútil ou sozinho...

Na existência mais triste ou mais singela,

Nas mãos todo um tesouro se encastela,

Derramando-se em bênçãos no caminho.

Ara, semeia, tece, afaga e ajuda...

Mãos no trabalho são a prece muda

De nosso coração, vencendo espaços...

E, aprendendo com Cristo, ante o futuro,

Tuas mãos, como servas do amor puro,

São estrelas fulgindo nos teus braços.

Auta de Souza

Centro Espírita Joseph Gleber Boletim Eletrônico Semanal

O Centro Espírita Joseph Gleber e Você Reuniões públicas

Domingo – 8h – Palestra com tema evangélicoQuarta-feira – 20h – Estudo interativo de “O Livro dos Espíritos”Sexta-feira – 20h – Palestra com tema evangélico

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Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - ESDE “ Estudar, portanto, o Espiritismo, para vivê-lo integralmente, consciente da

finalidade existencial, é o compromisso que firmamos no Grande Lar antes do retorno ao corpo físico”. Divaldo Pereira Franco

O ESDE - ocorre todos os sábados das 18h às 19h30. Participe!.

Educação Espírita Infanto Juvenil e Família Domingo – 8h – Evangelização infanto juvenil

Sábado – 16h – Evangelização infantil e reunião de pais Sábado – 18h – Mocidade

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Programe-se e participe dos eventos espíritas de nossa cidade:

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Campanha Permanente de Leitura das Obras Básicas.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Qual é o motivo da mudança que se opera no caráter dos indivíduos a uma certa idade, sobretudo quando saem da adolescência?

O motivo disso é que, nessa fase da vida, o Espírito retoma a natureza que lhe é própria e se mostra tal qual era. (O Livro dos Espíritos, questão 385.)

Duas pessoas que se conheceram e se amaram numa existência, podem encontrar-se e reconhecer-se numa outra existência?

Reconhecer-se, não. Podem, porém, sentir-se atraídos um para o outro e, frequentemente, diversa não é a causa dessas íntimas ligações fundadas em sincera afeição. (Obra citada, questões 386, 386-A, 387 e 388.)

Qual a causa das simpatias e antipatias terrenas?

A simpatia nem sempre tem por princípio um anterior conhecimento. Dois Espíritos que se ligam bem naturalmente se procuram um ao outro, sem que se tenham conhecido como homens. Entre os seres pensantes há ligações que ainda não conhecemos. O magnetismo é o piloto dessa ciência, que mais tarde compreenderemos melhor.

A antipatia pode derivar da diversidade no modo de pensar. Um Espírito mau antipatiza com quem quer que o possa julgar e desmascarar. Ao ver pela primeira vez uma pessoa, logo sabe que vai ser censurado. Seu afastamento dessa pessoa se transforma em ódio, em inveja e lhe inspira o desejo de praticar o mal. O bom Espírito sente repulsão pelo mau, por saber que este o não compreenderá e porque díspares dos dele são seus sentimentos. (Obra citada, questões 386 a 391.)

(www.oconsolador.com.br)

nformativo Eletrônico do Centro Espírita Joseph Gleber - Editado pela Equipe de Comunicação do Departamento de Comunicação Social Espírita – DCSE. Caso não queira receber a publicação, enviar e-mail com a palavra “exclusão” no campo “assunto” para [email protected]

XXIII Semana Espírita de Teófilo Otoni

De 23 a 28/10/1012 – 19° Batalhão de Polícia Militar