Boletim 31

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Rua Dorival Alves, 39 Vila Xavier – (16) 9963-2524 Reuniões aos domingos: 10h – Escola Bíblica Dominical 19h Culto de adoração e louvor Pastor Wilson Porte Junior [email protected] – Boletim 13/10/2013 Pastoral Por Ericson Martins A palavra “murmura- ção”, tanto no Antigo quan- to no Novo Testamento, significa: “persistente recla- mação”, “reinvindicação”, “descontentamento”, “falar mal de outrem em voz bai- xa, em segredo” ou “ques- tionamento malicioso”. Nesses dias, jovens e adultos, descontentes com a imoralidade política dos seus representantes nos três poderes da Repúbli- ca, transformaram as prin- cipais capitais de todo Bra- sil em palcos de manifesta- ções. Seus protestos foram reconhecidamente justos e dignos de serem considera- dos, pois rogaram pela pu- nição dos corruptos, fortale- cimento do sistema de saú- de, humanização do trans- porte coletivo, dentre outras obrigações constitucionais da administração pública. A possibilidade dessas ma- nifestações é um dos privi- légios e responsabilidades de uma sociedade demo- Murmuração o pecado da ingratidão

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Boletim Semanal da Igreja Batista Liberdade em Araraquara

Transcript of Boletim 31

Rua Dorival Alves, 39 Vila Xavier – (16) 9963-2524

Reuniões aos domingos: 10h – Escola Bíblica Dominical19h – Culto de adoração e louvor

Pastor Wilson Porte Junior

[email protected] – Boletim 13/10/2013

Pastoral

Por Ericson Martins

A palavra “murmura-ção”, tanto no Antigo quan-to no Novo Testamento, significa: “persistente recla-mação”, “reinvindicação”, “descontentamento”, “falar mal de outrem em voz bai-xa, em segredo” ou “ques-tionamento malicioso”.

Nesses dias, jovens e adultos, descontentes com a imoralidade política dos seus representantes nos três poderes da Repúbli-ca, transformaram as prin-cipais capitais de todo Bra-sil em palcos de manifesta-ções. Seus protestos foram reconhecidamente justos e dignos de serem considera-dos, pois rogaram pela pu-

nição dos corruptos, fortale-cimento do sistema de saú-de, humanização do trans-porte coletivo, dentre outras obrigações constitucionais

da administração pública. A possibilidade dessas ma-nifestações é um dos privi-légios e responsabilidades de uma sociedade demo-

Murmuraçãoo pecado da ingratidão

Pastoral

crática. Não é errado recla-mar quando a reivindicação é justa e irrevogavelmen-te necessária. Por exemplo: os helenistas murmuraram contra os hebreus porque as suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária (At 6:1). Nesse ca-so a murmuração significou uma justa reclamação, sem denotação pecaminosa.

Contudo, em boa par-te da bíblia a murmuração é tratada como sendo mais que uma justa reclamação, e sim como um protesto da rebeldia, do egoísmo, da in-gratidão e da difamação. Ou seja, é tratada como pecado.

O texto de Números 14:1-3 relata um dos mo-mentos em que os israelitas murmurarem contra Deus, sendo Ele clemente e amo-roso, e contra Moisés que fo-ra designado para conduzir Israel pelo caminho que Ele mesmo dirigiu (Nm 14:14 cf. Êx 13:21, Ne 9:12). O povo de Israel murmurou frequentemente ao longo da sua peregrinação no deserto, e toda uma geração foi des-truída por causa disso (1 Co 10:10-11).

Infelizmente, muitos são murmuradores, se quei-xam o tempo todo e por to-do motivo, no contexto da sociedade, da profissão, da família e da igreja. Nada

lhes satisfazem, já não con-seguem reconhecer as be-nesses de Deus nesses con-textos e serem sinceramente gratos. Para esses, ser gra-to é ser passivo ou omisso, e enchem seus corações de amargura e seus lábios de injustiça.

Murmuradores são insa-ciáveis, porque suas expec-tativas são irreais e infantis. Veio João Batista, que não comia nem bebia, e disse-ram: “Tem demônio!”. Veio o Filho do homem, que co-mia e bebia, e disseram: “Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores” (Mt 11:18-19). O tom geral dessa conduta do coração e do relaciona-mento, se resume no fato de, se não atender as falsas ex-pectativas que criam, se não estiver de acordo com seus interesses infantis, murmu-ram. Não nos enganemos: a murmuração é pecado e, portanto, passivo da disci-plina do Senhor.

A bíblia diz: “Fazei tudo sem murmurações nem con-tendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, fi-lhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração per-vertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo...” (Fl 2:14-15).

Infelizmente, a murmu-ração, na qualidade de uma

persistente reclamação, é um dos pecados mais co-muns em nosso meio. Nin-guém deveria tolerar o mur-murador e suas reinvindica-ções porque a murmuração é pecado. Também, por-que ela aborrece a paz e a tranquilidade com a rixa e o pessimismo (Pv 21:9).

Murmuradores são des-contentes eufóricos. Grande parte dos nossos interesses jamais serão atendidos por-que somos pecadores (Tg 4:1-3). Também, porque in-terpretamos mal a experiên-cia da vida. Julgamos que o que dá prazer é sempre bom, e não admitimos que o des-prazer de determinadas ex-periências seja eficazmente útil para tratar as nossas fal-sas expectativas e interesses egoístas (Hb 12:11; Tg 2:1-4). Por isso, o descontenta-mento gera a murmuração. Os cristãos são ensinados a se contentarem com as suas necessidades (1 Tm 6:7-8; Hb 13:5); porém o descon-tente, tendo suas necessida-des mais fundamentais su-pridas, murmura, porque tu-do tem de ser conforme os seus interesses ou modo de pensar. Também, o descon-tentamento gera o desca-so com a palavra de Deus: “desprezaram a terra apra-zível e não deram crédito à sua palavra; antes, murmu-

raram em suas tendas e não acudiram à voz do Senhor” (Sl 106:24-25). Murmura-dores podem ter tudo, mas agem como se nada tives-sem. Porém, os que dão cré-dito à palavra de Deus ex-perimentam o contentamen-to por confiarem no Senhor.

A bíblica diz: “De fa-to, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamen-to. Porque nada temos trazi-do para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos conten-tes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e ci-lada, e em muitas concupis-cências insensatas e perni-ciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e al-guns, nessa cobiça, se des-viaram da fé e a si mesmos se atormentaram com mui-tas dores. Tu, porém, ó ho-mem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justi-ça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” (1 Tm 6:6-11).

Murmuradores são calu-niadores discretos. A pala-vra grega que traduz “mur-muração” tem o sentido de murmúrio, resmungação, palavras desagradáveis di-tas em voz baixa. O murmu-rador é aquele que, discreta-

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E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”João 8:32

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mente, espalha seus descon-tentamentos sobre determi-nadas pessoas e, com essa conduta, provocam dissen-sões. Geralmente agem as-sim pela firme certeza que estão mais certos do que os demais. Leia este rela-to: “Falaram Miriã e Arão contra Moisés,... E disse-ram: Porventura, tem falado o Senhor somente por Moi-sés? Não tem falado tam-bém por nós? O Senhor o ouviu… E a ira do Senhor contra eles se acendeu; e re-tirou-se” (Nm 12:1-2, 9).

As queixas dos murmu-radores expressam, tam-bém, sua imensa inquieta-ção com o crescimento dos outros. Se queixam da sua realidade e dos outros, pois são frustrados com as suas próprias experiências pes-soais nos contextos da so-ciedade, ou da profissão, ou da família ou da igreja.

São infelizes e amargurados consigo mesmos.

A bíblica ensina subs-tituir a murmuração pela ação de graças (1 Ts 5:18), porque somente a gratidão pode vencer o desconten-tamento do coração. Reco-nhecer as virtudes mais que os defeitos, as oportunida-des mais que as dificulda-des, o que já tem mais do que poderia ter, o que os ou-tros fazem pelo nosso bem mais que aquilo que dei-xam de fazer e etc, dá a vi-da pessoal maior significa-do e felicidade pelos efei-tos da gratidão (Fl 4:11-13; 1 Tm 4:4).

Que em nossos corações haja mais gratidão que in-gratidão, haja mais conten-tamento que a perturbado-ra insatisfação por confiar-mos no Senhor as nossas vi-das com tudo o que ela ne-cessita.

Pastoral Agenda dos Jovens:

02/11– Evangelismo no Esplanada (a tarde) e reunião na casa das Romãs, às 20h.

09/11– Treinamento e preparativos para a viagem a Cristolândia.

23 e 24/11– Acampamento jovens (pesqueiro do Marcelo)

30/11– Festa de fim de ano para os meninos da Fundação Casa!

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