Boletim 13 Ano nº 1

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ISSN 1679-0901

CIÊNCIA DAS

PLANTAS DANINHASN°1 ANO 2007 VOLUME 13

BOLETIM INFORMATIVO BOLETIM INFORMATIVO

SBCPD

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Boletim Informativo Editado pela Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas

Diretoria – Gestão 2006/2008 Presidente: Décio Karam – EMBRAPA

1o Vice-Presidente: Maria Helena T. Mascarenhas – EPAMIG

2o Vice-Presidente: Francisco Affonso Ferreira – UFV

1o Secretário: Elifas Nunes de Alcântara – EPAMIG

2o Secretário: Tarcisio Cobucci - EMBRAPA

1o Tesoureiro: João Baptista da Silva – SAMA

2o Tesoureiro: Nestor Gabriel da Silva – Syngenta

Conselho consultivo Robert Deuber – IAC

Julio Cezar Durigan – UNESP

Dionisio Luiz P. Gazziero – EMBRAPA

Ricardo Victoria Filho – USP

Marcus Barifouse Matallo – IB

Roberto José de Carvalho Perreira – UNB

Jesus Juarez Oliveira Pinto – UFPEL

Luiz Lonardoni Foloni – UNICAMP

Conselho Fiscal

Edson Begliomini – BASF

Eduardo Luiz Panini – DuPont

Antonio Alberto da Silva – UFV

Suplentes Maurílio Fernandes da Oliveira – EMBRAPA

Lino Roberto Ferreira – UFV

Neimar de Freitas Duarte – UEMG

Representantes Regionais Região N: Antonio Pedro da S. S. Filho – EMBRAPA

Região NE: Francisco Cláudio L. de Freitas – UFERSA

Região CO: Eliana Regina Archangelo – UNITINS

Região SE: Cleber Daniel de Góes Maciel - UNESP

Região Sul: Aldo Merotto Jr – UFRGS

Revista Planta Daninha

Editor-Chefe: Francisco Affonso Ferreira – UFV

Revista Brasileira de Herbicidas

Editor-Chefe: Leandro Vargas – EMBRAPA

Boletim Informativo

Editor-Chefe: Aldo Merotto Junior – UFRGS

Editores-Auxiliares:

Maria Alice Weber - UFRGS

Ana Carolina Roso - UFRGS

Augusto Kalsing - UFRGS

Relações internacionais Robinson A. Pitelli – UNESP

Ulisses Rocha Antuniassi – UNESP

João Baptista da Silva – SAMA

Pedro Luis da C.A. Alves – UNESP

SBCPD

EMBRAPA – CNPMS

Rod. MG 424, Km 65 - CP 151

35701-970– Sete Lagoas, MG, Brasil

Fone: 55 0xx (31) 3779-1086 ou 3779-1035

Fax: 55 0xx (31) 3779-1088

E-mail: [email protected]

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BOLETIM DE PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS DE PESQUISA, EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS, NOVOS

MÉTODOS E TECNOLOGIAS E NOTÍCIAS DA SOCIEDADE BRASILEIRA DA CIÊNCIA DAS PLANTAS

DANINHAS

E D I T O R I A L

É com muita satisfação que assumimos a editoração do Boletim informativo de nossa sociedade. Primeiramente, gostaríamos de congratular o Prof. Pedro Luis da Costa Aguiar Alves (FCAV/UNESP – Jaboticabal) e sua equipe pelo excelente trabalho desempenhado a frente deste veículo de comunicação. Salientamos o esforço do Prof. Pedro para a consolidação deste Boletim em relação a periodicidade, riqueza de conteúdo e qualidade.

Pretendemos dar continuidade à formatação atual do presente Boletim com algumas adequações em relação às necessidades atuais de nossos associados e a novas formas de comunicação já utilizadas em nossas atividades. Indubitavelmente, a circulação eletrônica é uma realidade que nos fornece rapidez e economia, e assim sendo, continuará como a principal forma de circulação do Boletim. Ainda, salientamos a importância da Revista Planta Daninha e da Revista Brasileira de Herbicidas como as formas de divulgação científica de nossa sociedade. Cabe ressaltar, o contínuo ganho em qualidade de tais revistas, fato que orgulha a todos nós associados.

Reiteramos a função do Boletim como veículo de comunicação formal da SBCPD, que acontece em conjunto com a página na internet e mensagens de correio eletrônico. No entanto, pretendemos adicionar ao Boletim espaços informais de comunicação das atividades diversas desempenhadas pelos associados e que certamente são de interesse comum. Neste sentido, disponibilizamos o Boletim para comunicações diversas, formais e informais, sobre diversos assuntos relacionados à ciência das Plantas Daninhas. Nesta edição, iniciamos a seção de Empregos e Oportunidades com o objetivo de proporcionar maior divulgação da oferta e procura de empregos, bolsas, estágios, ect. Ainda, pretendemos intensificar a publicação de resumos de trabalhos de conclusão, dissertações e teses. Entendemos que os portais de acesso na Internet deste tipo de produção são de acesso amplo e com eficientes ferramentas indexação e procura. No entanto, a forma conjunta de divulgação destes resumos em nosso Boletim enriquece a sua utilização e aumenta o acesso ás informações produzidas. Desta forma, salientamos a todos os associados que tal divulgação depende exclusivamente dos autores ou orientadores em relação ao envio de tais resumos para publicação neste boletim. Gostaríamos de obter opiniões de nossos associados em relação à publicação dos títulos e autores de artigos publicados nas principais revistas científicas especializadas em assuntos relacionados à ciência das Plantas Daninhas. Semelhantemente, gostaríamos de propor a criação de um espaço para publicação de resumos de artigos e informações produzidos por nossos associados e publicados em revistas diversas. Reiteramos que o fornecimento de tais informações a este Boletim será de responsabilidade dos autores. Entendemos que desta forma, as publicações científicas ou informais relacionas a assuntos sobre plantas daninhas podem tornar-se mais facilmente divulgadas e obtidas por nossos associados.

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Enfatizamos a todos os associados da SBCPD para continuar fazendo de nossa sociedade um veículo de aglutinação para a evolução da ciência das plantas daninhas em nosso país. Neste momento em que comemoramos o sucesso obtido na maioria das culturas na safra que se encerra, e que projetam-se boas perspectivas para as safras seguintes, chamamos a atenção para nossas responsabilidades em relação a estes resultados. Esperamos que o presente Boletim continue a ser um elemento no esforço de nossa sociedade, e que resulte na máxima obtenção de seu objetivo que é a integração de nossos associados. Finalmente, salientamos a importância de todos, não somente como leitores, mas principalmente como autores deste Boletim que é de todos nós.

Prof. Aldo Merotto Junior Editor-chefe Boletim informativo da Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas

1 - COMUNICAÇÕES DA SBCPD

1.1 - XXVI CONGRESO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS XVIII CONGRESO DE LA ASOCIACION LATINOAMERICANA DE MALEZAS

Editorial

O XXVI CBCPD e o XVIII Congreso de la Asociación Latinoamericana de

Malezas – ALAM, programados para o período de 4 a 8 de maio de 2008, serão realizados na belíssima cidade barroca mineira de Ouro Preto, nas dependências do Parque Metalúrgico – Centro de Artes e Convenções da UFOP. Os congressos estão sendo realizados pela Embrapa Milho e Sorgo e pela Universidade Federal de Ouro Preto e a Secretaria Executiva está a cargo da empresa Central de Eventos e Promoções, a mesma empresa que montou o XXI CBCPD em 1997, o inesquecível congresso de Caxambu, MG.

A Comissão Organizadora dos dois eventos está trabalhando com todo empenho para garantir aos membros e congressistas das duas sociedades promotoras, uma oportunidade ímpar para apresentação e publicação de seus trabalhos científicos, participação em seis conferências e dez mesas redondas, além de desfrutar de vários eventos sociais para promover a confraternização entre os participantes. A Comissão Organizadora não se esqueceu dos acompanhantes. Um programa de visitas a cidades históricas está sendo programado para os quatro dias dos congressos, com retorno a tempo da programação social.

O Parque Metalúrgico – Centro de Artes e Convenções da UFOP, com 7.206m2 de área construída, oferece todo conforto para a realização dos congressos. O Teatro Ouro Preto, com 878m2 e 510 poltronas, e o Salão São João Del Rei, com 300 poltronas, serão os auditórios para as conferências, mesas redondas e sessões técnicas. A Sessão de Pôsteres terá espaço para 600 trabalhos e será instalada no Salão Tiradentes. A área de feiras, com 1210m2, será o ponto de encontro diário dos congressistas com as empresas participantes. Nessa área serão realizados dois coffee-breaks diários e os coquetéis e happy-hours, promovendo a visita aos stands das empresas. O Salão Mariana, com 900m2, será o espaço para os almoços (já incluídos nas inscrições) e para o jantar de confraternização da SBCPD e ALAM.

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A Comissão Organizadora publicará por e-mail, no site dos congressos e por mala direta, até 30 de junho próximo, a 2ª Circular, com todos os detalhes sobre as inscrições, submissão eletrônica de trabalhos, rede hoteleira e passeios para acompanhantes. Faça desde já o seu planejamento para participar dos congressos. Ouro Preto, com seu clima ameno, igrejas barrocas e muita história, espera-o de braços abertos. Contatos: [email protected].

João Baptista da Silva

Presidente da Comissão Organizadora 1.2 – COMPOSIÇÃO DO COMITÊ ORGANIZADOR DO XXVII CBCPD E XVIII ALAM: Presidente João Baptista da Silva Tesoureiro Geraldo Nogueira Vilela (Embrapa Milho e Sorgo) Presidente da SBCPD Décio Karam, Embrapa Milho e Sorgo Presidente da Comissão Cientifica Antônio Carlos de Oliveira, Embrapa Milho e Sorgo Comissão de Programação Científica Dagoberto Martins (Unesp/FCA) Dionísio Luiz Pisa Gazziero (Embrapa Soja) Francisco Affonso Ferreira (UFV) Guilherme Guimarães (Andef) José Carlos Cruz (Embrapa Milho e Sorgo) Jose Luis Gonzalez Andujar (ALAM) José Silva Soares (Emater/MG) Leandro Vargas (Embrapa Trigo) Maria Helena Tabim Mascarenhas (Epamig) Maurílio Fernandes de Oliveira (Embrapa Milho e Sorgo) Pedro Jacob Christoffoleti (USP/Esalq) Pedro Luis da Costa Aguiar Alves (Unesp/FCAV) Ribas A. Vidal (UFRGS) Ricardo Carmona (Universidade de Brasília) Ricardo Victória Filho (USP/Esalq – ALAM) Comissão de Planejamento e Suporte Logístico Dilermando Lúcio de Oliveira Israel Alexandre Pereira Filho (Embrapa Milho e Sorgo) Mônica Aparecida Castro (Embrapa Milho e Sorgo) Maria Lúcia Teixeira Diniz da Silva (Servittech) Comissão de Captação de Recursos Central de Eventos e Promoções Décio Karam, Embrapa Milho e Sorgo Geraldo Nogueira Vilela (Embrapa Milho e Sorgo) Marçal Zuppi da Conceição (Andef)

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Comissão de Divulgação Aldo Merotto (UFRGS) – Região Sul Amália Rios (INIA – ALAM) Antônio Pedro da Silva Souza Filho (Embrapa Amazônia Oriental) – Região Norte Bielinski M. Santos (ALAM) Cléber Daniel de Góes Maciel (Funge/Esapp) – Região Sudeste Eliana Regina Archangelo (Unitins) – Região Centro-Oeste Francisco Cláudio L. de Freitas (Ufersa) – Região Nordeste Juscelino Eugênio de Siqueira Rabelo (Emater-MG) Marcelo Kogan (Univ. Católica de Chile) Raghavan Charudattan (Univ. of Florida - IWSS) Salvador Chaila (Univ. Nac. de Tucumã – ALAM) Walfrido Machado Albernaz (Emater-MG) Wilsom José Rosa (Emater-MG) Secretaria Técnica Cecília Eulália Rosa (SBCPD)

1.3 PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA DO XXVII CBCPD E XVIII ALAM

A CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NA SUSTENTABILIDADE DOS SISTEMAS

AGRÍCOLAS

DOMINGO – 04/05/08 Local: Secretaria do Congresso 14:00 – 18:00 Inscrição e entrega de credenciais 20:00 Sessão Solene de Abertura

Conferência Magna: A Ciência na Sustentabilidade dos Sistemas Agrícolas

SEGUNDA-FEIRA – 05/05/08 08:30 – 09:30 Conferência: O ensino da ciência das plantas daninhas nas

universidades brasileiras 09:30 – 10:00 Café 10:00 – 12:00 Mesa Redonda I: Biodiversidade de plantas daninhas 10:00 – 12:00 Mesa Redonda II: Plantas daninhas aquáticas 12:00 – 13:30 Almoço 13:30 – 14:30 Apresentação de trabalhos técnicos 14:30 – 16:00 Apresentação de trabalhos técnicos 16:00 – 16:30 Café 16: 30 –18:30 Mesa Redonda III: Manejo integrado de plantas daninhas em

cana-de-açúcar 16: 30 –18:30 Mesa Redonda IV: Manejo integrado de plantas daninhas em

soja 18:30 Visita aos Estandes TERÇA-FEIRA – 06/05/08 08:30 – 09:30 Conferência: Culturas resistentes a herbicidas, legislação e

liberação

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09:30 – 10:00 Café 10:00 – 12:00 Mesa Redonda V: Interação herbicida-ambiente 10:00 – 12:00 Mesa Redonda VI: Resistência de culturas e plantas

daninhas a herbicidas 12:00 – 13:30 Almoço 13:30 – 14:30 Apresentação de pôsteres 14:30 – 16:00 Apresentação de trabalhos técnicos 14:30 – 16:00 Apresentação de trabalhos técnicos 16:00 – 16:30 Café 16:30 – 18:30 Inovações Tecnológicas 18:30 Visita aos Estandes QUARTA-FEIRA – 07/05/08 08:30 – 09:30 Conferência: Potencial de utilização e manejo de plantas

daninhas nas culturas da mamona, girassol e pinhão-manso 09:30 – 10:00 Café 10:00 – 12:00 Mesa Redonda VII: Dinâmica espacial e temporal de plantas

daninhas 10:00 – 12:00 Mesa Redonda VIII: Tecnologia de aplicação de herbicidas 12:00 – 13:30 Almoço 13:30 – 14:30 Apresentação de pôsteres 14:30 – 15:30 Apresentação de trabalhos técnicos 14:30 – 15:30 Apresentação de trabalhos técnicos 15:30 – 16:00 Café 16:00 – 18:00 Assembléia da SBCPD / Assembléia da ALAM QUINTA – FEIRA - 08/05/08 08:30 – 09:30 Conferência: Manejo de plantas daninhas em áreas urbanas,

ferrovias, rodovias e linhas de alta tensão 09:30 – 10:00 Café 10:00 – 12:00 Mesa Redonda IX: Manejo de plantas daninhas em sistemas

agroecológicos 10:00 – 12:00 Mesa Redonda X: Manejo de plantas daninhas em

povoamentos florestais 12:00 – 13:30 Almoço 13:30 – 14:30 Apresentação de pôsteres 14:30 – 15:30 Apresentação de trabalhos 14:30 – 15:30 Apresentação de trabalhos 15 :30 – 16:00 Café 16 :00 – 17:00 Conferência: A importância da extensão rural na adoção de

tecnologias para o correto manejo de plantas daninhas 17:00 Encerramento

1.4 – NOVA PÁGINA NA INTERNET DA SBCPD: A página na Internet da SBCPD foi modificada e apresentado um novo layout. Confira as alterações acessando www.sbcpd.org.

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2 - NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES

2.1 - Cooperações internacionais do grupo de Herbologia da UFRGS O Grupo de Herbologia da UFRGS está realizando um dos maiores programas

de intercâmbio científico da UFRGS. Atualmente se encontra em período pós-doutoral o prof. Dr. Ribas Vidal na Universidade de Córdoba, na Espanha. O prof. Ribas Está em visita ao laboratório do Prof. Rafael de Prado, renomado especialista internacional em resistência de plantas aos herbicidas. o projeto de ambos se concentra em estudos sobre os diversos casos de resistência múltipla aos herbicidas encontrados pelo grupo de Herbologia da UFRGS.

Também se encontra em doutorado-sanduíche na Universidade de Arkansas, a doutoranda Fabiane Lamego. Ela está realizando estudos detalhados de biologia molecular da resistência aos herbicidas em diversas espécies daninhas brasileiras junto ao laboratório da prof. Nilda Burgos. Além disto, o estudante de graduação em Agronomia Ives Goulart, encontra-se na Universidade de Assumpción, no Paraguai. Ele tem sido bolsista de Iniciação Científica do grupo de Herbologia da UFRGS desde o início do curso de Agronomia e atualmente está repassando os conhecimentos dos métodos de estudos que aprendeu na UFRGS sobre resistência aos herbicidas para os estudantes do prof. Hugo Raberi, da Universidade de Assumpción.

Estes três pesquisadores estão com a tarefa de atuarem como embaixadores da Ciência das Plantas Daninhas junto aos países anfitriões. Todo intercâmbio é uma via de duas mãos e contamos com o bom relacionamento que está se estabelecendo com estes intercâmbios.

3 – COMUNICAÇÕES TÉCNICAS (RESUMOS)

3.1 - TESES

3.2 – DISSERTAÇÕES

CONTROLE DE ARROZ-VERMELHO E TOLERÂNCIA DE CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO AO HERBICIDA NICOSULFURON OU A MISTURA FORMULADA DE IMAZETHAPYR + IMAZAPIC. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade - Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel – UFPel. Autor: FONTANA, L. C. Orientador: Prof. Dr. Dirceu Agostinetto

Os objetivos do estudo foram avaliar o controle de arroz-vermelho e a tolerância de cultivares de arroz irrigado ao herbicida nicosulfuron ou a mistura formulada de imazethapyr + imazapic. Para tal, foram conduzidos experimentos em casa-de-vegetação na Universidade Federal de Pelotas, em Capão do Leão - RS. Os tratamentos constaram de duas cultivares de arroz irrigado (IRGA 417 e IRGA 422CL) e de sete doses dos herbicidas imazethapyr + imazapic e nicosulfuron, aplicados em arroz (estádios de desenvolvimento V2 ou V4) e arroz-vermelho. As variáveis analisadas foram controle, estatura e massa seca da parte aérea de arroz-vermelho, e nas cultivares de arroz a fitotoxicidade dos herbicidas, estatura de planta, massa seca da parte aérea e radical e área foliar. Houve interações significativas entre os fatores estudados para as variáveis resposta avaliadas. Incrementos nas doses dos herbicidas resultaram em respostas crescentes de fitotoxicidade ao arroz, resultando em redução na taxa

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de crescimento das plantas e aumento no controle do arroz-vermelho. A cultivar IRGA 417 foi suscetível à ação dos herbicidas, mostrando danos mesmo em doses reduzidas. Por outro lado, a cultivar IRGA 422CL mostrou-se tolerante aos herbicidas imazethapyr + imazapic e nicosulfuron, os quais controlaram com eficácia o arroz-vermelho. BANCO DE SEMENTES NO SOLO EM SISTEMAS DE CULTIVO LAVOURA-PASTAGEM. Brasília: UnB, 2007.137p. Dissertação – Mestrado em Ciências Agrárias / Área de Concentração Produção Vegetal Autor: IKEDA, F. S. Orientador: Ricardo Carmona Co-orientadora: Danielle Mitja

Avaliou-se, na Embrapa Cerrados, Planaltina, DF, o banco de sementes no solo em áreas submetidas a três sistemas de cultivo (lavoura contínua, lavoura-pastagem-lavoura e pastagem-lavoura-pastagem), dois sistemas de preparo do solo (convencional e semeadura direta), dois níveis de adubação (manutenção e corretiva gradual) e duas condições de queimada (queimada e não queimada). Avaliaram-se também duas áreas de pastagem contínua com preparo convencional e adubação corretiva gradual, uma queimada e outra não queimada. Os resultados mostraram que as espécies forrageiras proporcionaram redução na densidade de sementes e no número de espécies de plantas daninhas dos bancos de sementes. Além disso, verificou-se que a semeadura direta reduziu a densidade de sementes no solo apenas em áreas de lavoura. Observou-se também que na maioria das áreas não houve efeito do nível de adubação sobre a densidade de sementes no solo. Em relação à estrutura florística dos bancos de sementes, constatou-se que o sistema de cultivo e o de preparo do solo foram os fatores mais importantes na sua determinação, enquanto que a adubação influenciou principalmente o número de famílias e de espécies de plantas daninhas. Ademais, verificou-se que várias famílias e espécies apresentaram condições ambientais preferenciais para o desenvolvimento. De modo geral, pode-se dizer que os resultados obtidos nas áreas queimadas apresentaram tendências semelhantes às áreas não queimadas, com a diferença de apresentarem menor densidade de sementes e número de espécies que as áreas correspondentes não queimadas. Palavras-chave: florística, planta daninha, preparo do solo, adubação, queimada

REQUISITOS PARA GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DE APAGA-FOGO (Alternanthera tenella Colla) E ALTERNATIVAS DE CONTROLE QUÍMICO. Dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-graduação em Agronomia, da Universidade Estadual de Maringá, em: 09/02/2007 Autor: Rosecler Salete Canossa Orientador: Dr. Rubem Silvério de Oliveira Junior Co-orientadores: Dr. Alessandro de Lucca e Braccini e Dr. Jamil Constantin

Alternanthera tenella Colla é considerada uma espécie infestante que ocorre com muita freqüência em lavouras. Estudos sobre mecanismos de germinação e fatores que afetam a emergência dessa infestante são escassos. Os objetivos do presente trabalho foram estudar os aspectos relacionados à germinação, emergência e controle químico de A. tenella. Para isso, conduziram-se três experimentos. No primeiro, em casa-de-vegetação, as sementes foram colocadas em colunas de PVC preenchidas com solo, sob sete diferentes profundidades e duas situações de cobertura (com e sem palha). A emergência das plântulas foi anotada diariamente até 28 dias após a semeadura, calculando-se a porcentagem total de emergência para cada

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tratamento e o índice de velocidade de emergência (IVE). No segundo experimento, conduzido em laboratório, as sementes foram colocadas para germinar em caixas plásticas, do tipo “gerbox”, e mantidas em câmara de germinação do tipo B.O.D., sob temperaturas constantes de 20, 25, 30 e 35 ± 1ºC no escuro e de 25 ± 1ºC sob luz contínua. As avaliações de germinação foram diárias, computando-se as plântulas normais. Calculou-se porcentagem total de sementes germinadas após o período de 34 dias e o índice de velocidade de germinação (IVG). O terceiro experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, sendo constituído de dois ensaios: no primeiro, foram avaliadas alternativas de herbicidas aplicados em pré-emergência e, no segundo, foram avaliados herbicidas aplicados em pós-emergência (estádio de 2 pares de folhas verdadeiras) visando o controle químico de A. tenella. Os resultados indicaram que a emergência das plântulas de A. tenella é maior até 4 cm de profundidade e que não ocorre emergência quando as sementes são colocadas a 10 cm de profundidade. A presença de palha de aveia-preta (Avena strigosa) sobre o solo reduziu a emergência de A. tenella quando as sementes foram posicionadas na superfície do solo, comparado ao solo desnudo. Para o segundo experimento, observou-se que o aumento da temperatura proporcionou aumento na porcentagem de germinação e IVG das sementes até um ponto de máximo de 28,2ºC. A luz aumentou tanto a porcentagem como a velocidade de germinação das sementes de apaga-fogo. Para o controle químico, todos os herbicidas aplicados em pré-emergência foram considerados eficazes no controle de A. tenella, proporcionando um controle acima de 98% aos 28 dias após aplicação (DAA). Em relação aos herbicidas aplicados em pós-emergência, fomesafen, lactofen e bentazon não proporcionaram níveis aceitáveis para o controle de A. tenella. Os demais herbicidas foram altamente eficazes, resultando em controles acima de 97% aos 28 DAA. Palavras-chave: apaga-fogo, herbicidas, profundidade, temperatura

IMPACTO DO GLYPHOSATE SOBRE SOJA (Glycine max (L.) Merril) TRANSGÊNICA E SUA SIMBIOSE COM Bradyrhizobium spp. Dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-graduação em Agronomia, da Universidade Estadual de Maringá, em: 28/02/2007. Autor: Eslauco César Dvoranen Orientador: Dr. Rubem Silvério de Oliveira Jr. Co-orientador: Dr. Jamil Constantin

Foi realizado um estudo envolvendo dois experimentos em casa de vegetação, com soja transgênica resistente ao herbicida glyphosate (RR), com o objetivo de determinar e quantificar efeitos do herbicida glyphosate sobre as plantas de soja e seu simbionte: Bradyrhizobium spp. O primeiro experimento foi realizado com 20 cultivares de soja RR e cinco modalidades de aplicação do herbicida glyphosate. O segundo experimento contou com duas cultivares de soja RR e seis modalidades de aplicação com os herbicidas fluazifop, fomesafen e glyphosate. Em ambos os experimentos, foram avaliados massa de matéria seca do sistema radicular (MSSR), massa de matéria seca da parte aérea (MSPA), massa de matéria seca de nódulos acumulados (MSNT) e número de nódulos acumulados (NN). No primeiro experimento, o glyphosate mostrou-se inibitório para todas as variáveis analisadas em pelo menos uma das cultivares testadas. A variável mais prejudicada pelas aplicações de glyphosate foi NN, posteriormente MSNT, MSSR e MSPA, que apresentou apenas seis das 20 cultivares com redução em pelo menos uma das modalidades de aplicação. Os resultados sugerem que o efeito sobre MSSR é mais dependente da modalidade de aplicação do que da dose. O efeito dos tratamento sobre MSPA depende do grupo de maturação das cultivares e da modalidade de aplicação, sendo menos evidente sobre cultivares precoces e aplicações em dose única. MSNT e NN são dependentes do material genético e do grupo de maturação em questão. No segundo experimento, os herbicidas fluazifop e glyphosate causaram redução nas variáveis MSSR, MSNT e NN em apenas uma das cultivares testadas. Palavras-chave: fixação biológica do N2, herbicida, nodulação, Rhizobium

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VARIABILIDADE ESPACIAL DE PROPRIEDADES FÍSICAS DE SOLO E DE VARIÁVEIS DE PLANTAS DANINHAS EM DOIS SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO. Tese de doutorado defendida no Programa de Pós-graduação em Agronomia, da Universidade Estadual de Maringá, em: 10/02/2006. Autor: Valter Roberto Schaffrath. Orientador: Dr. Cássio Antônio Tormena. Co-orientadores: Dr. Antônio Carlos Andrade Gonçalves, Dr. Rubem Silvério de Oliveira Jr e Dr. Jamil Constantin.

Variáveis físicas de solo e de plantas daninhas têm sido quantificadas e descritas como espacialmente dependentes. Estas descrições têm sido realizadas com o auxílio de ferramentas geoestatísticas, que permitem detectar a existência da dependência espacial, descrevê-la e fazer estimativas para locais não amostrados através da krigagem ou da co-krigagem. Este trabalho tem por objetivo estabelecer e descrever a variabilidade espacial dos seguintes parâmetros: Densidade do solo (Ds); macro (Mac); micro (Mic) e porosidade total (Pt) do solo; capacidade de aeração da matriz do solo (CAMS); teor de água armazenado na tensão de 100 cm de coluna de água - definido como a capacidade de campo do solo (CC); biomassa das plantas daninhas (biomassa); densidade de plantas daninhas (Dp); densidade de Commelina benghalensis (commelina) e densidade de Bidens pilosa (bidens), todos sob dois sistemas de manejo do solo, plantio direto (PD) e preparo convencional (PC). Amostragens foram realizadas em 128 pontos para cada sistemas, no cruzamento de coordenadas X e Y em malha de 3 x 5 m e de 3 x 2,5 m. Amostras de solo indeformadas foram coletadas no centro da camada de 0 –15 cm. A densidade total de plantas e de cada espécie foi obtida em uma área de 1 m2. A biomassa foi obtida coletando-se a parte aérea das plantas daninhas e secada em estufa até peso constante. A análise exploratória dos dados mostrou a existência de tendência determinística para as variáveis físicas de solo no PC e para as variáveis de plantas daninhas nos dois sistemas de manejo, com exceção da variável densidade de commelina, no PD. Os dados foram transformados para logaritmo natural e valores ‘outliers’ foram excluídos, atendendo à análise exploratória. A variabilidade espacial foi estudada utilizando-se a geoestatística, mediante a análise de semivariogramas e semivariogramas cruzados, interpolação por krigagem e construção de mapas de isolinhas. As variáveis apresentaram dependência espacial, com exceção da densidade de commelina no PC. Os alcances dos semivariogramas foram maiores no PC do que no PD, com exceções à biomassa e à CAMS. Nos semivariogramas cruzados entre as variáveis físicas de solo, o padrão da amplitude da dependência espacial se manteve, com alcances maiores no PC, exceto o alcance da Ds x CC. Os alcances dos semivariogramas cruzados entre variáveis físicas de solo e de plantas daninhas, em alcances foram, em geral, maiores no PD. Conclui-se que as propriedades físicas de solo e de plantas daninhas estudadas são espacialmente dependentes, com exceção da densidade de commelina no PC, e que as variáveis que apresentam correlação espacial e amostradas em menor intensidade, podem ser estimadas pela co-krigagem. Palavras-chave: Distribuição espacial, correlação espacial, densidade do solo,

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UTILIZAÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS PARA ESTIMAR INTERFERÊNCIA E DETERMINAR NÍVEL DE DANO ECONÔMICO DE CAPIM-ARROZ EM ARROZ IRRIGADO. 2007. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade - Área de Conhecimento em Plantas Daninhas. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. Autor: GALON, Leandro. Orientador: Dr. Dirceu Agostinetto

A decisão de controle de capim-arroz (Echinochloa spp.), com base no conceito de nível de dano econômico (NDE), permite ao orizicultor adotar práticas de controle somente quando os prejuízos causados pela planta daninha forem superiores ao custo da medida utilizada. Os objetivos do trabalho foram testar modelos matemáticos e identificar variáveis explicativas, visando determinar o NDE de capim-arroz na cultura do arroz irrigado em função de cultivares de arroz e de épocas de entrada de água na lavoura. Para isso, foram conduzidos experimentos a campo, no ano agrícola 2005/06. As perdas de produtividade da cultura do arroz irrigado, pela interferência do capim-arroz, podem ser estimadas adequadamente pelo modelo da hipérbole retangular. A variável explicativa população de plantas, mostra melhor potencial de uso em modelos matemáticos para quantificar as perdas de produtividade de grãos da cultura. As cultivares de arroz IRGA 421 (ciclo muito curto) IRGA 416 ou 417 (ciclo curto) apresentam maior habilidade competitiva e aumentam os valores dos NDE quando comparadas à cultivar de ciclo mais longo. A antecipação da entrada de água aumenta o NDE e diminui a necessidade de implementação de medidas de controle. O aumento da produtividade de grãos de arroz, do preço do arroz, da eficiência do herbicida e a redução do custo de controle diminui o NDE. Palavras-chave: Oryza sativa. Echinochloa spp.. Hipérbole retangular. Competição.

EFEITO DO ESPAÇAMENTO NA INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO AMENDOIM

Autor: Dias, T. C. S. - Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária - FCAV - UNESP - Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n°, Jaboticabal, SP - 14884-900 Orientador: Prof. Dr. Pedro Luis da C. A. Alves Co-orientador: Profª Drª Maria do Carmo M. D. Pavani

A presente pesquisa objetivou avaliar o efeito da redução do espaçamento entrelinhas sobre os períodos de interferência e a produtividade do amendoim rasteiro (Arachis hypogaea cv. Runner IAC 886). O experimento foi instalado no município de Jaboticabal, SP, em um Latossolo Vermelho de textura média. Os tratamentos constaram de dois espaçamentos entrelinhas de semeadura (80 e 90 cm), divididos em dois grupos. No primeiro as plantas daninhas foram controladas desde a emergência até os 0 (inteiramente no mato), 30, 45, 60, 82, 97 e 112 dias. Após estes períodos, as plantas daninhas que germinaram foram deixadas crescer livremente. No segundo, as plantas daninhas conviveram com a cultura pelos mesmos períodos do grupo anterior, sendo que após cada período foram removidas das parcelas. O delineamento experimental foi o de parcelas subdivididas, nas quais se constituíram por parcelas os diferentes espaçamentos e por subparcelas os períodos, totalizando 28 tratamentos em quatro repetições. As principais plantas daninhas presentes na área foram Digitaria sp., Xanthium strumarium, Acanthospermum hispidum e Cenchrus echinatus. Para uma perda tolerável de 5% de produtividade, o período crítico de prevenção da interferência foi dos 27 aos 76 e dos 35 aos 96 dias após a emergência para os espaçamentos de 80 e 90 cm, respectivamente, sendo que a queda de produtividade das parcelas mantidas no mato em relação às no limpo foi de mais de 80%, independentemente do espaçamento.

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EFEITO DA ÉPOCA E LOCAL DE SEMEADURA NA INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO AMENDOIM Autor: Nepomuceno, M. P. - Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária - FCAV - UNESP - Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n°, Jaboticabal, SP - 14884-900 Orientador: Prof. Dr. Pedro Luis da C. A. Alves

A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o efeito da época e do local de semeadura sobre os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura do amendoim rasteiro (Arachis hypogaea cv. IAC Runner 886). Nas safras de 2004/05 e de 2005/06, dois experimentos foram instalados em duas épocas diferentes e em duas áreas no município de Jaboticabal (FEPP-UNESP e Luzitânia), ambas com Latossolo Vermelho, porém de textura argilosa e média, respectivamente, totalizando quatro experimentos por safra. Para cada experimento o delineamento experimental foi de blocos ao acaso com os tratamentos constituídos por períodos crescentes de convivência ou de controle das plantas daninhas com as plantas de amendoim, em quatro repetições. As plantas daninhas que se destacaram em Importância Relativa na FEPP 2004/05 foram: Xanthium strumarium, Cenchrus echinatus, Digitaria nuda, Panicum maximum e Alternanthera tenella, enquanto em Luzitânia foram: Cyperus rotundus, Commelina benghalensis, Euphorbia heterophylla, Desmodium tortuosum e Ipomoea triloba; na safra de 2005/06 na FEPP foram: C. echinatus, P. maximum, Amaranthus retroflexus, Indigofera hirsuta, A. tenella, Acanthospermum hispidium e Eleusina indica, enquanto em Luzitânia foram: I. triloba, D. nuda, Hyptis lophanta, Sida ssp e Saccharum spp. Embora a comunidade infestante dos locais de semeadura tenha se diferenciado quanto à composição, densidade e acúmulo de matéria seca, os efeitos da infestação sobre os períodos de interferência obtidos foram próximos, resultando em um Período Anterior a Interferência (PAI) médio de 30 dias após a emergência (DAE) e um Período Total de Prevenção da Interferência (PTPI) médio de 90 DAE. Independente do local, a semeadura do amendoim na segunda época, particularmente no início de dezembro, resultou em menor produção da cultura, decorrente do maior acúmulo de matéria seca pelas plantas daninhas, porém sem alterar o PAI, mas estendendo o PTPI em sete dias, em média. Isso indica que, independentemente da medida de controle, tanto para a primeira época quanto para a segunda, e independentemente da localidade, ele deve ser realizado por volta dos 30 DAE. Porém, para a segunda época, o residual deve ser maior, ao redor de 95 DAE. EFEITOS DO CAPIM-COLONIÃO SOBRE O CRESCIMENTO INICIAL DE CLONES DE EUCALIPTO Autor: Nepomuceno, M. P. - Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária - FCAV - UNESP - Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n°, Jaboticabal, SP - 14884-900. Orientador: Prof. Dr. Pedro Luis da C. A. Alves Co-orientador: Dr. Décio Karam

Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar o efeito da convivência de capim-colonião (Panicum maximum) sobre o crescimento inicial de plantas de diferentes clones eucalipto (Eucalyptus urograndis). Foram instalados dois ensaios, nos quais foram utilizadas mudas de clones eucalipto e de capim-colonião. O crescimento das plantas foi realizado em parcelas delimitadas lateralmente por paredes de alvenaria preenchidas com terra. Cada parcela recebeu uma muda de eucalipto. O primeiro ensaio obedeceu o delineamento experimental

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inteiramente casualizado, com três repetições, e tratamentos dispostos em esquema fatorial 5 x 2 (cinco clones de eucalipto, e a ausência ou presença de duas plantas de capim-colonião plantadas a 10 cm da muda de eucalipto). O segundo ensaio foi semelhante ao primeiro, porém foram utilizados apenas três clones de eucalipto, com cinco repetições, e os tratamentos foram em esquema fatorial 3 x 2 (três clones de eucalipto e a ausência ou presença de capim-colonião plantadas a 10 cm da muda de eucalipto). Os clones de eucalipto não afetaram de modo diferenciado o crescimento das plantas de capim-colonião. Os clones de eucalipto que conviveram com a planta daninha não apresentaram diferença no seu desenvolvimento, igualando-os quando sob competição. As características dos clones de eucalipto mais sensíveis à convivência com capim-colonião foram área foliar, matéria seca de folhas e caule. O clone 3 foi o que se mostrou mais sensível à convivência com capim-colonião e o clone 1 mais tolerante, mas todos os clones estudados sofreram influência negativa da convivência com capim-colonião.

3.3 - MONOGRAFIAS

3.4 - TRABALHOS DE GRADUAÇÃO

EFICÁCIA E SELETIVIDADE DE ALGUNS HERBICIDAS NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO AMENDOIM IAC-RUNNER-886. Autor: Luvezuti, R. A. - Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária - UNESP - Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n°, Jaboticabal, SP - 14884-900. Orientadores: Prof. Dr. Pedro Luís da C. A. Alves Profa. Dra. Maria do Carmo M. D. Pavani Eng. Agr. Ms. Mariluce P. Nepomuceno

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas no controle das plantas daninhas em diferentes épocas de aplicação e seletividade destes para a cultivar de amendoim IAC Runner-886. Para tanto, instalou-se no município de Jaboticabal – SP, sobre um Latossolo Vermelho eutroférrico típico de textura argilosa, um experimento no qual foi semeado o cultivar de amendoim IAC Runner 886, que possui hábito de crescimento rasteiro, o qual foi submetido aos seguintes tratamentos: 1-imazapic (0,140 kg p.c. ha-1) em pré-emergência, 2-imazapic (0,140 kg p.c. ha-1) em pós-emergência, 3-imazapic e pendimetalina (0,140 kg e 2,5 L p.c. ha-1) em pré-emergência, 4-imazapic e pendimetalina (0,140 kg e 2,5 L p.c. ha-1) em pós-emergência, 5-imazapic e trifluralina (0,140 kg e 3,5 L p.c. ha-1) em pré-emergência, 6-imazapic (0,140 kg p.c. ha-1) em pós-emergência e trifluralina (3,5 L p.c. ha-1) em pré-emergência, 7-trifluralina (3,5 L p.c. ha-1) em pré-emergência e bentazon (1,2 L p.c. ha-1) em pós-emergência, 8-trifluralina (3,5 L p.c. ha-1) em pré-emergência e 2,4-D (0,75 L p.c. ha-1) em pós-emergência, 9-imazapic (0,08 kg p.c. ha-1) em pré-emergência e bentazon + paraquat (2,0 L p.c. ha-1) em pós-emergência, 10-imazapic e bentazon + paraquat (0,08 kg e 2,0 L p.c. ha-1) em pós-emergência, 11-testemunha sem capina (no mato) sob interferência das plantas daninhas e 12-testemunha capinada (no limpo) sem interferência das plantas daninhas. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições e os tratos fitossanitários seguiram os padrões regionais. Foram avaliados a eficácia dos herbicidas e os sintomas de intoxicação nas plantas de amendoim, ambos através de avaliações visuais, aos 7, 14, 21, 28, 45 e 90 dias após a aplicação dos herbicidas. A produtividade foi avaliada determinando-se a produtividade do amendoim em vagem, peso de 100 vagens, peso de grãos de 100 vagens e peso de 100 grãos. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância pelo teste F. A comparação das médias foi realizada através do teste de Tukey a 5%

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de probabilidade. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que para uma comunidade infestante da cultura de amendoim ‘IAC Runner-886’, composta principalmente por capim-carrapicho (Cenchrus echinatus - CCHEC), carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum – ACNHI), caruru (Amaranthus deflexus – AMADE), losna-branca (Parthenium hysterophorus – PTNHY), apaga-fogo (Alternanthera tenella – ALRTE) e capim-pé-de-galinha (Eleusine indica – ELEIN), o melhor controle das plantas daninhas foi obtido por imazapic e pendimetalina (Pré/Pré), imazapic e trifluralina (Pré/Pré) e imazapic e trifluralina (Pós/Pré), que, embora tenham causado uma intoxicação inicial nas plantas de amendoim, não afetaram a produtividade da cultura nem o tamanho das sementes. O pior tratamento foi imazapic e (bentazon + paraquat) (Pós/Pós), que não logrou em controlar a comunidade infestante e, conseqüentemente, resultou em perda de produção, embora tenha sido levemente tóxico à cultura. 4 – RESULTADOS DE PESQUISA

Desvendada pela primeira vez em planta daninha brasileira a mutação que confere resistência aos herbicidas. O grupo de herbologia de Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) juntamente com o grupo de Herbologia da Universidade de Córdoba (UCO), Espanha, pode desvendar a mutação que causa resistência em Eleusine indica (capim pé-de-galinha) aos herbicidas inibidores de ACCase. Trata-se de uma mutação na posição 2078 da enzima ACCase, onde a uma asparagina na planta suscetível corresponde uma glicina na planta resistente. Os pesquisadores da UFRGS e da UCO utilizaram pela primeira vez no mundo em pesquisas no reino vegetal uma tecnologia nova chamada PIROSEQUENCIAÇÃO. Estas tecnologia de pesquisa e a descoberta científica abrem caminho para que a ciência brasileira encontre novas alternativas para o manejo destas infestantes que sejam mais duradouras no longo prazo

5 – PUBLICAÇÕES

Gazziero, D, L, P.; Brighenti, A. M.; Lollato, R. P.; Pitelli, R. A.; Voll, E.; Oliveira, E.; Moriyama, T. 2006. Manual de identificação de plantas daninhas na cultura da soja. Documentos 274. Embrapa Soja. Londrina, PR. 115 p.

Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na Embrapa Soja, atravé do

endereço na internet www. Cnpso.embrapa.br ou email: [email protected]

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6 – OPORTUNIDADES E EMPREGOS

Apresentamos este espaço para a divulgação de oportunidades referentes a estágios, bolsas, visitas, etc e notificações de procura ou oferecimento de empregos referentes a área de Plantas Daninhas e Agronomia.

7 - CALENDÁRIO DE EVENTOS Junho 2007 14th Symposium of the European Weed Research Society Período: 18 a 21 Junho Local: Hamar, Norway Promoção: EWRS Informação: http://www.ewrs-symposium2007.com/ Congresso Brasileiro da Ciência Aeroagrícola 2007 Período: 28 a 30 de junho Local: Botucatu, SP Promoção: Aeroagro e ABCAg - Associação Brasileira da Ciência Aeroagrícola Informações: www.aeroagro.com.br II Simpósio Internacional Sobre Prevenção E Combate Aéreo A Incêndios Em Campos E Florestas Período: 25 a 28 de junho Local: Botucatu, SP Promoção: Aerofogo e ABCAg - Associação Brasileira da Ciência Aeroagrícola Informações: www.aerofogo.com.br Julho 2007 51ª Reunião Técnica Anual de Milho 34ª Reunião Técnica Anual de Sorgo Período: 11 a 13 de julho de 2006 Local: Passo Fundo, RS Promoção: Embrapa Trigo e EMATER/RS Informações: http://www.cnpt.embrapa.br/eventos/2006/rtapms/index.htm XLV Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural Período: 22 a 25 de julho Local: UEL – Londrina, PR Promoção: Sober Informações: http://daywork.com.br/itarget.com.br/clients/sober.com.br/2007

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35ª Reunião de Pesquisa da Soja da Região Sul Período: 25 a 27 de julho Local: Santa Maria, RS Organização: UFSM Informações: http://www.reuniaodasoja.com.br/ XXXVI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola Período: 30 de julho a 02 de agosto Local: Bonito, MS Promoção: Associação Brasileira de Engenharia Agrícola Informações: http://www.acquacon.com.br/conbea2007/index.html Reunião de Soja Período: 31 de julho a 01 de agosto Local: Campo Grande, MS Promoção: Embrapa Soja e Uniderp Informações: www.cnpso.embrapa.br/rpsrcb Agosto 2007 8th International Symposium on Adjuvants for Agrochemicals Período: 6 a 9 de agosto Local: Columbus, Ohio, EUA Promoção: ISAA Society Informação: http://www.isaa-online.org/isaa2007.htm V Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado Período: 07 a 10 de agosto Local: Pelotas, RS Promoção: Sociedade Sul-Brasileira de Arroz Irrigado e Embrapa Clima Temperado Informações: www.sosbai.com.br Setembro 2007 XI Congreso Brasileiro de Fisiologia Vegetal Período: 09 a 14 de setembro de 2007 Local: Gramado, RS Promoção: SBFV Informações: http://www.xicbfv.org.br International Conference on the Ecology and Management of Alien Plant Invasions Período: 17 a 21 de setembro Promocao: The Weeds Society of WA Local: Perth, Australia Informações: http://www.congresswest.com.au/emapi9/

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Weed Science School 2007 Período: 24 a 26 de setembro Local: Davis, CA, EUA Promoção: University of California Research and Informayion Center Informação: http://wric.ucdavis.edu/education/weedschool07.html Outubro 2007 V Encontro Brasileiro de Ecologia Química Período: 01 a 04 de outubro Local: Londrina, PR Promoção: Embrapa Soja Informações: www.cnpso.embrapa.br/ebeq I SIG - I Simpósio Internacional sobre Glyphosate Período: 15 a 19 de outubro Local: UNESP/Botucatu Promoção: Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP Informações: http://www.glyphosate.com.br/ Novembro 2007 I Simpósio Internacional Amazônico Sobre Plantas Daninhas Período: 20 a 22 de novembro de 2007 Local: Belém/PA Promoção: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, EMBRAPA e Univ. Federal Rural da Amazônia Informações: http://www.sbcpd.org/Folder_simposio_daninhas.pdf 2008 52 º Weed Science Society of American Annual Meeting Período: 04 a 07 de fevereiro Local: Chicago, Illinois, EUA Promoção: WSSA Informações: http://www.wssa.net/ XXVI Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas XVIII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Malezas Período: 4 a 8 de maio de 2008 Local: Ouro Preto, MG Promoção: SBCPD & ALAM Informações: http://www.sbcpd.org/Programação%20XXVI%20CBCPD_XVIII%20ALAM.pdf 16th Australian Weeds Conference Período: 18 a 22 de maio Local: Queensland, Austrália Promoção:The Weed Society of Queensland Inc. Informações: www.16awc.com.au

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5º International Weed Science Congress Período: 23 a 26 de junho Local: Vancouver, BC, Canadá Promoção: IWSS Informaçôes: http://iws.ucdavis.edu/5intlweedcong.htm 8. NOTA DO EDITOR Lembramos aos associados que para a manutenção do Boletim Informativo é importante o envio das matérias (comunicações técnicas, relatos, resumos de trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses, notícias, eventos, etc). As matérias deverão ser enviadas para: Aldo Merotto através do email: [email protected]. O conteúdo das comunicações técnicas publicadas no Boletim é de inteira responsabilidade de seus autores