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  • 8/13/2019 Boletim 117-1

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    As condies climatricas , embora consentneascom o perodo de ns do Outono e Inverno, tm sido de -masiado rigorosas, afastando as populaes de lugares deconvvio ao ar livre com excepo dos amantes da neve.

    natural, pois, que algumas actividades desportivasde ar livre tenham diminudo a prtica ou a preparao ldi-ca ou competitiva. No caso do atletismo, as provas de longa distncia(corta-mato, corridas de estrada, trails running) so normal-mente mantidas com regularidade embora a hipotermia sejauma situao a considerar. As restantes provas, mais associadas s caracters-ticas tcnicas diversicadas, realizam-se em pistas cobertasou, pontualmente, em pistas de ar livre quando o piso e otempo o permitem. Em Coimbra, no h condies para essa prtica re-gular de inverno no s porque as pistas cobertas so rars-simas no pas, sendo a de Pombal a mais procurada , nemos estdios tm anexos dimensionados e apetrechados parao efeito. Assim, muito natural que os atletas no possam teruma preparao compatvel nem condies para um treinopreenchido por exerccios repetitivos, de pormenor, anal-ticos, a exigirem material especco - barreiras, colches,engenhos, caixas de salto, blocos, sinalticas, tapetes, etc.

    Perde-se assim muito tempo de prtica regular e,inclusivamente, a possibilidade de num desporto individual,ter bons perodos de grupo e rentveis processos de ensinoe aprendizagem.

    evidente que esta contrariedade, que associmosao tempo, no exclusiva da modalidade, mas relevantequando nos interrogamos sobre os motivos por que o atle-tismo to universal, em Portugal to limitado, (emboratenhamos atletas de elevado nvel) e em Coimbra estamosto longe do que seria expectvel. Pensar-se que est ao alcance da estrutura associa-tiva ultrapassar as carncias do foro das infraestruturas pura fantasia. Porm, urgente diagnosticar toda esta problem-tica de modo srio e exaustivo e estabelecer com outrasentidades um projecto faseado para a estabilidade da mo-

    dalidade em Coimbra, ainda que possa parecer ambicioso,profundo e at utpico.Rui Costa

    Editorial

    Jorge Lemos, atleta e nos-so scio fundador nmero45, deixou-nos. No podia

    ter sido pior a notcia naquelasexta feira chuvosa. O Jorge era uma boa pes-soa, O Jorge era um amigoforam as frases mais ouvidasdurante as cerimnias f-nebres e durante as muitasconversas nos dias seguintes.

    Partiu cedo demais era aconcluso muito sentida. Tudo verdades. Jorge, jamais te esquecere-

    mos! Descansa em paz, amigo! Carlos Gonalves

    O CluVe est de lutoJorge Lemos deixou-nos

    Elegemos o valor da Amizade de modo to intenso eimprescindvel que a sua ausncia deixa-nos mais ss.

    Jorge Lemos faleceu de doena prolongada , mas odesenlace rpido e traioeiro deixou-nos perplexos. Era um amigo de lealdade extrema , com vnculoaos outros , colaborando com todo o empenho em desaospartilhados .

    Foi no campo desportivo que convivemos mais inti-mamente, quer na modalidade de atletismo quer como ve-reador da autarquia de Coimbra. Mas, a sua actividade dispersava-se por outras mo-dalidades, nomeadamente pelo futebol, futsal , andebol erecordamos o seu interesse e empenho de muitos anos naCasa do Povo de S. Martinho do Bispo. Sendo scio fundador do Clube de Veteranos de

    Atletismo de Coimbra e atleta de velocidade e lanamentos,tinha em cada um de ns um amigo e admirador, pois sassim era possvel retribuir o seu comportamento solidrio. Mas h dias que nos deixam muita saudade e Jor-

    ge Lemos deixou-nos No o esqueceremos Rui Costa

    Mais ss...

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    Telescpio agradvel ver fotograas que nos recordem bonsmomentos, no apenas na conquista de trofus, mas tam-bm na alegria expressa do convvio. O Telescpio elegeu este momento brilhante e ra-dioso que as moas do CluVe nos proporcionaram. Era legtimo que os atletas masculinos ansiassem -car neste bocadinho de papel, mas isso obrigaria a retirar afaixa e aumentar em muito o espao.

    Assim, o Telescpio promete aguardar para o prxi-mo ano, se o CluVe conseguir que os seus atletas estejamtodos presentes nos Campeonatos.

    Graas ao trabalho levado a cabo noCenter for Exercise and Sport and Mana-gement of Southern Cross University, Aus-trlia, os cientistas dividiram 30 estudantesde cincia do exerccio, que tinham estadoenvolvidos com o treino de pesos, pelo me-

    nos, e com experincia de um ano em doisgrupos diferentes (todos os atletas podiam

    executar o exerccio de meio agachamento com uma cargamaior que a massa corporal).

    Um, o de controlo, continuou simplesmente o seutreino normal durante um perodo de oito semanas.

    O segundo grupo tambm treinou normalmente,mas adicionou duas sesses complementares de fora porsemana, cada uma consistindo em 4 a 6 sries, de 6 a 10repeties de esforos mximos, com 3 minutos de pausaentre as sries.

    S dois exerccios foram utilizados no treino suple-

    mentar o agachamento e o supino - (cada um foi comple-tado com 4 a 6 sries por sesso). A resistncia era tal queum sujeito podia executar pelo menos 6 mas no mais que10 repeties (a resistncia foi gradualmente aumentada du-rante o perodo de oito semanas medida que os atletas setornavam mais fortes). Ao m de oito semanas, ambos os grupos foram ava-liados numa variedade de testes de fora e poder incluindo: 1.Um arremesso em supino com um peso 30% domximo (este arremesso visa atirar o peso o mais alto poss-vel. Um sistema de travo electromagntico agarra a barraantes que esta, de volta, te possa estrangular). 2.Um salto em contra-movimento (salto vertical feitoenquanto se executa uma oscilao de braos para trs emsimultneo com um agachamento, e depois para a frente epara cima, esticando as pernas). 3.Agachamento mximo e supino mximo (os doisexerccios-chave do estudo). 4.Um teste de exo de braos executado numa pla-

    Casos de Arbitragem

    Treino de fora - Modos comparadostaforma de fora para medir precisamente a fora gerada pe-los ombros e braos ( uma exo normal exceptuando queos atletas empurram contra a plataforma com fora mximae tentam projectar os seus troncos o mais depressa possvelao solo. As mos de facto deixam o cho quando os seustorsos se movimentam para cima).

    5.Um sprint de 40 metros. 6.Um ciclo de exerccios de 6 segundos, no qual ossujeitos tentam exercer poder de topo. 7.Uma srie de testes efectuados numa mquina Cy-bex destinada a medir a fora de ombros e pernas.

    Os resultados destes testes apoiaram fortemente oprincpio especco de treino. Por exemplo, se nos focaliza-mos s nos msculos das pernas por um momento, dois dostestes - o agachamento mximo e o salto vertical - forammuito semelhantes a um dos exerccios bsicos utilizadosdurante o treino - o agachamento. A nica diferena entretreinar agachamento e teste (competitivo) do mesmo exerc-

    cio foi que as cargas no maximais foram usadas durante otreino. De modo parecido , a postura do corpo e os padresde carga muscular do salto vertical so muito semelhantesao que acontece durante o agachamento (ambos requerema mesma posio; ambos requerem que foras poderosassejam exercidas numa direco vertical a m de completar oexerccio). E quanta melhoria os atletas atingiram no agacha-mento e salto vertical mximo depois de oito semanas detreino de agachamento? Uns, nada pobres, 21%! O agacha-mento de capacidade mxima trepou de 115 para 139 Kgse a capacidade de salto vertical de 53 cm para 64 cm.

    Continuaremos Coligido por Prof. Antnio Matos

    RECORDES

    Tem havido alguns recordes europeus e mundiais aonvel dos diferentes escales de Veteranos. No entanto, nofoi homologada a prova de 800m, de um atleta alemo, porno ter reunido os devidos requisitos. Para que as provas de corrida de 800m sejam homo-logadas tm que seguir os seguintes requisitos, constantesna regra 260 Recordes: 260.9 - No caso de provas individuais, pelo menos 3atletas tm de participar na prova, de boa f. 260. 22. b) Em corridas de 800 m s sero acei-tes os resultadoscronometrados porum dispositivo total-mente automtico,previamente apro-vado, de acordocom a Regra 165.

    c) A ima-

    gem fotogrca produzida pelo sistema de cronometragemautomtica (obrigatrio), bem como a evidncia do testezero, deve ser includa na documentao remetida IAAFpara raticao do Recorde do Mundo/Europeu.

    Helena Carvalho

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    Helena Carvalho - um nome incontornvel do nosso Atletismo Helena Carvalho um nome incontornvelno desporto de Coimbra e,muito em especial, no Atle-tismo.

    A Lena, como ca-rinhosamente, por todos, tratada, j desenvolveu

    muitas tarefas na moda-lidade, quer a nvel local,quer como nacional ou in-ternacional. Helena Carvalhogoza de um grande pres-tgio e, por isso mesmo, uma gura de vulto no nos-so CluVe.

    Porque recentemente foi distinguida pelo Conselho deArbitragem da Federao Portuguesa de Atletismo com a Pla-ca de Mrito Desportivo, eis a oportunidade esperada para a

    entrevistar para o nosso Boletim. Boletim do CluVe (BC) -O CA da FPA acabou de tedistinguir com a Placa de Mrito da PFA como reconhecimentopelo teu trabalho em prol da modalidade. Como sentiste estadistino?

    Helena Carvalho (HC)- No podia deixar de sentirum duplo sentimento: por um lado, a imensa honra pela dis-tino que me foi atribuda, por outro, a enorme responsabi-lidade acrescida que a partir de agora tentarei honrar, aindacom mais entusiasmo, dedicao e rigor no exerccio das di-ferentes funes para que for nomeada no mbito da arbitra-gem, quer nas actuaes em Portugal, quer nas actuaes decariz internacional. BC- A qualidade da arbitragem nacional est ao nvelda internacional? HC- A arbitragem nacional tem estado bem represen-tada a nvel internacional com vrias participaes de ITO,Sem grandes competies internacionais, como Jogos Olmpi-cos. No contexto nacional, verica-se maior qualidade no tra-balho dos juzes, podendo dizer que tm sido dados passos naequiparao dos nveis nacionais aos de nvel internacional. BC- Que passos nos faltam dar?

    HC- Quanto arbitragem regional, no geral, falta--nos empenhamento ao nvel da reciclagem de conhecimen-tos, principalmente quando as regras so alteradas, ou mesmo

    no apostar das qualidades inerentes ao juiz de atletismo. 3.BC- Que mais te surpreendeu, a nvel da arbitragem,

    nas recentes provas internacionais em que estiveste presen-te? HC- A enorme e complexa tarefa de montagem deuma organizao a uma escala europeia ou mundial. H umenorme trabalho anterior a qualquer campeonato internacio-nal que, por vezes, no se traduz no completo sucesso dosmesmos. BC- Quais as tuas prximas participaes internacio-nais? HC- Juiz rbitro nos Campeonatos Europeus de Lan-

    amentos Longos, em Leiria, e ITO (Juiz Internacional) , no5th European Athletics Team Championships, Super League,na Alemanha.

    BC - Por m, podes explicar-nos como conseguesconciliar, de forma exemplar, todas as actividades desportivasque exerces?

    HC - Consigo conciliar as diferentes actividades deum modo efectivo, por um lado por ser organizada e planearatempadamente as tarefas e por outro por ter tido ao lon-gos dos anos o apoio incondicional do Jorge Carvalho e de

    meus lhos que sempre me apoiaram e incentivaram.

    Dirio de Coimbra

    As Beiras

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    Calendrio de Provas1/Mar Torneio de Pista Benjamins,

    Infantis, Iniciados + Prova ExtraECC ADAC

    2/Mar Camp. Nacional LanamentosVeteranos (Peso e Martelo)

    Leiria ANAV/FPA

    8/Mar Louzan 100 Trail Running Lous Montanha CT Lous

    8 e 9/Mar

    Torneio de Pista Benjamins,Infantis, Iniciados + Prova Extr

    ECC ADAC

    8/Mar Camp. Nacional Veteranos PistaCobertaPombal FPA

    9/Mar 3 Corrida e Caminhada da Faz Ftima GA Ftima

    15/Mar Camp. Nacional Corta Mato Cur-to, Escolas, Univ. e Veteranos

    Portalegre FPA

    16/Mar Km Verde e 8 Caminhada Verde Choupal CluVe

    16/Mar Maratona de Badajoz Espanha FM Deportes/Ayto B.

    16/Mar 24 Meia Maratona de Lisboa/EDP

    Lisboa Maratona C. Portugal

    25 a30/Mar

    Campeonato Mundial de Vetera-nos Pista Coberta

    Budapeste EVAA

    29/Mar Campeonato Nacional 10.000 mts

    Veteranos

    Lisboa INATEL

    29/Mar II INATEL Pido Trail Running Pido O Mundo da Corrida

    30/Mar Vi Trilhos do Pastor - S. Mamede Ftima AC S. Mamede

    30/Mar 9 Corrida do Benca AntnioLeito

    Lisboa SL Benca

    FICHAT

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    Proprie

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    200

    MARO1 Eduardo Martinho

    5 Jos Filipe Aires

    9 Jos Manuel Machado

    10 Abel Jos Monteiro

    13 Joo Gilberto Orvalho

    14 M Isabel Trindade

    17 Antnio Manuel Reis

    25 Fernando Lus

    25 Joo Alberto Ferreira

    29 Vasco Micaelo

    Jos Alfredo Ribeiro

    Maria Almira Mateus

    30 Carlos Alberto Corino

    Vitor Lopes Cardoso

    Hlder Jos ferreira

    Corta Mato de CondeixaCondeixa - 16.02.2014

    CluVe vence por equipas!

    O CluVe esteve presente com 9 atletas (7 masculinos+ 2 femininos) no Vi Corta Mato de Condeixa-A-Nova, reali-zado no Parque Verde da Ribeira de Bruscos. Com boas prestaes, os nossos companheiros fo-ram vrias vezes ao pdium e o CluVe alcanou a 1 posiopor equipas, cando frente da AAC e GS RC.