Boas Practicas Refrigeracao
Transcript of Boas Practicas Refrigeracao
REALIZAO
GTZ/Proklima Agncia de Cooperao Tcnica Alem em cooperao com SENAI e Ministrio do Meio AmbienteSUPERVISO EXECUTIVA
Juergen Usinger Gustavo ArnizautSUPERVISO TCNICA E REVISO ( 3 E D I O - B R A S I L )
Vilim Mergl Dirk Legatis Oscar Rodrigues Alves (Escola SENAI) Anibal SadoccoFOTOGRAFIA
Vilim Mergl Gustavo Arnizaut Dirk Legatis Oscar Rodrigues Alves (Escola SENAI)PROJETO GRFICO E ARTE
Clarissa SantosCONTRIBUIES
Vilim Mergl Dirk Legatis Gustavo Arnizaut Juergen Usinger RTI Agramkow Co.REVISO
Oscar Rodrigues Alves (Escola SENAI) Julho de 2005, Braslia DF BrazilIMPRESSO
Estao Grfica Junho de 2006, Braslia DF - Brasil 2MARCAS REGISTRADAS
Todas as marcas utilizadas neste manual pertencem s respectivas instituies.REPRODUO DESTE DOCUMENTO
Este documento pode ser reproduzido na ntegra ou em parte sem consentimento prvio por escrito, com tanto que a parte reproduzida seja atribuda a GTZ Proklima Montreal Protocol Unit.
BOAS PRTICAS PARA REFRIGERAO
NDICE
Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas
Captulo 1
O PROTOCOLO DE MONTREAL E A DESTRUIO DA CAMADA DE OZNIO
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29
PROTOCOLO DE MONTREALpgina
30
SUBSTNCIAS CONTROLADAS PELO PROTOCOLO DE MONTREALpgina
31
A ADESO DO BRASIL AO PROTOCOLO DE MONTREALpgina
33
OUTRAS MEDIDAS ADOTADAS PELO GOVERNO BRASILEIROpgina
36
A LEGISLAO BRASILEIRA E O PROTOCOLO DE MONTREAL
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52
MUDE DE ATITUDE! VOC NO PODE MUDAR DE PELE. CAMPANHA DO MINISTRIO DO SADE E DO MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE5
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54
O ESGOTAMENTO DA CAMADA DE OZNIO SUAS CAUSAS E EFEITOS
N D I C E
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55
EFEITOS DA REDUO DA CAMADA DE OZNIO NA SADE DOS SERES HUMANOSpgina
56
ODP DE FLUIDOS REFRIGERANTES E RETROFIT
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57
FLUIDOS ALTERNATIVOS
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58
ORGANOGRAMA DE ALGUNS REFRIGERANTES E ALTERNATIVOS AO R-12
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60
PROKLIMA BRASILpgina
62
MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE IBAMApgina
63
GTZ PNUD SENAIpgina 6
64
ENDEREOS IMPORTANTES
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67
FIQUE EM DIA COM O CADASTRO TCNICO FEDERAL
Captulo 2
FERRAMENTAS PARA REFRIGERAO
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71
001 002 003
Alargador de Impacto para tubos Base do Flangeador de Tubos Flangeador de Tubos
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72
004 005 006
Cortador de Tubos Escareador de Tubos Curvador de Tubospgina
73
007 008
Equipamentos de Medio - Manifold, Mangueiras Detalhes do Manifold
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74
009 010
Termmetro Digital 5 sensores Vacumetropgina
75
011 012
Instrumento para medio de grandezas eltricas PPU para brasagem oxiacetilenopgina 7
76
013 014 015-A
Conjunto Regulador de Presso Acetileno Conjunto Regulador de Presso Oxignio Cilindro de Nitrognio
N D I C E
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77
015-B 016
Cilindro de Nitrognio Regulador de presso de Nitrognio
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78
017 018
Unidade de recolhimento de fluido refrigerante Detalhe da unidade de recolhimento
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79
019 020
Bomba de Vcuo Cilindro de recolhimento com duas vlvulaspgina
80
021 022
Cilindro de recolhimento com uma vlvula Balana Digital
8
Captulo 2.1
FERRAMENTAS ESPECIAIS
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83
001 002 003
Alicate de perfurao de tubos Vlvula de perfurao de Tubos Tubos de Servio
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84
004 005
Bolsa para Recolhimento de Refrigerantes Utilizao da Bolsa de recolhimento
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85
006 007
Alicate Lokring - Conexes Kit de teste de acidez de leo do compressorpgina
86
008 009
Detector de Vazamentos Pente de Aletas
N D I C E9
Captulo 3
BRASAGEM
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89
PROCEDIMENTOS DE BRASAGEM (PASSO A PASSO - QUADRO 1)pgina
90
001 002 003
Ferramentas para preparao de tubos Tipos de Escareadores Tipos de Alargadorespgina
91
004 005 006 007 008 009 010
PPU para brasagem oxiacetileno Cilindro de Nitrogniopgina
92
Lixa e escova para limpeza EPIs para brasagem Varetas de brasagem e fluxopgina
93
Soldador com EPIs para brasagem Tubo de cobre cortado, alargado e escareadopgina
94
01110
Limpar o tubo utilizando lixa Juntar as peas A intensidade da chamapgina
012 013
95
014 015 016
Maarico com chama carburante Maarico com chama neutra Encaixar uma extremidade do tubo na outra
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96
017 018
Como as partes devem ser montadas; conectar N2 como gs de limpeza Brasagem de tubo com a utilizao de nitrogniopgina
97
019 020 021
Maarico aquecendo tubo de cobre para brasagem Derretendo a vareta de brasagem Limpeza do local da brasagem com escova de aopgina
98
022 023 024
Aplicao de fluxo nos tubos (ilustrao) Aplicao de fluxo nos tubos Tubo sendo serrado longitudinalmente para inspeo de brasagempgina
99
025 026
Bom aspecto interno do tubo devido ao uso de Nitrognio durante a brasagem Aspecto exterior de brasagem perfeita EXEMPLOS DE BRASAGEM IMPERFEITA
027
Maarico com chama oxidantepgina
100
028 029 030
Brasagem de tubo sem a utilizao de nitrognio "Carepas" internas ao tubo devido ao no uso de Nitrognio durante a brasagem Aspecto exterior de brasagem imperfeita11
N D I C E
Captulo 4
MONTAGEM DE SISTEMA DE REFRIGERAOpgina
103
001-A Aula terica 001-B Aula terica
002-A Aula prtica 002-B Aula prtica
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104
003 004 005
Unidade condensadora de sistema frigorfico Unidade evaporadora de sistema frigorfico Componentes bsicos do sistema frigorficopgina
105
006-A Fixar a unidade condensadora e evaporadora 006-B Fixar a unidade condensadora e evaporadorapgina
106
007 008 00912
Planejar layout da unidade frigorfica Ferramentas para montagem da unidade frigorfica Preparando tubo para conexespgina
107
010 011
Detalhe de Flangeamento Preparo de conexes e Flangeamento
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108
012 013
Conectar as conexes de servio Soldando conexo com circulao de Nitrognio
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109
014 015
Montagem do visor de lquido e Pressostato Fixar Pressostato de Alta e Baixa Pressopgina
110
016 017
Unidade condensadora montada com filtro secador e vlvula solenide Detector de Vazamentos
018-A Detectar vazamento com detector eletrnicopgina
111
018-A Detectar vazamento com detector eletrnico 019 Detectar vazamento com detergente lquido
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112
020-A Detectando vazamento com detergente lquido 020-B 021 Detectando vazamento com detergente lquido Evacuar unidade frigorficapgina
113
022 023
Diversos tipos de vacumetro eletrnicos Medir vcuo da unidade
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114
024 025 026
Ajustar Pressostato de alta e baixa presso Fixar o bulbo da vlvula de expanso termosttica Isolamento trmico do bulbo da vlvula de expanso termosttica
N D I C E13
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115
027 028
Carregar unidade com fluido refrigerante utilizando balana e manifold Pontos de medio de temperatura e presso (Diagrama)
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116
PROCEDIMENTOS DE BRASAGEM (PASSO A PASSO - QUADRO 2)
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117
029
Instrumento de Medio - Manifold e conjunto de mangueiras para medir pressopgina
118
030 031
Detalhes do Manifold. Diferentes etiquetas para cada refrigerante (R134a,R404) Termmetro Digital 5 sensores para medir temperatura
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119
032
Posio de sensores para medir temperatura de entrada e sada do evaporador para teste de rendimento da unidade de refrigerao. Medir intensidade de corrente eltrica do compressor da unidade de refrigerao
033
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120
034-A Temperatura ambiente e presso de evaporao e condensao 034-B Temperatura ambiente e presso de evaporao e condensao
Captulo 4.1
COMPONENTES DE SISTEMA DE REFRIGERAOpgina
123
001
Conjunto de componentes para Unidade de Refrigerao Vlvula de expanso termosttica Vlvula Solenoide
002 003
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124
004 005 006
Bobina Solenoide Filtro Secador Visor de lquido
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125
007 008
Pressostato Conjugado de alta e baixa presso Sifo
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126
009 010
Unidade Condensadora Unidade Evaporadora15
N D I C E
Captulo 5
RECOLHIMENTOpgina
129
001
Manifold conectado s conexes de servio do sistema de refrigerao pelos lados de alta e baixa presso Manifold conectado unidade de recolhimento Conexo da unidade de recolhimento com cilindro de recolhimento sem dispositivo de controle de nvel
002 003
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130
004
Conexo da unidade de recolhimento com cilindro de recolhimento com dispositivo de controle de nvel Cilindro de recolhimento de fluido refrigerante com dispositivo de controle de nvel e duas vlvulas de cores diferenciadas
004
16
Captulo 5.1
RECOLHIMENTO COM TX 200Fornecido sob Projeto de Reciclagem e Recolhimento PNUD
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133
001 002
Figura - Instalao Recolhedora TX 200 Esquema geral para Instalao
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134
MATERIAL FORNECIDO 003 004 Mquina recolhedora Agramkow TX 200 Cilindro de recolhimento com controle de nvel
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135
005 006 007
Filtro secador Mangueira com registro Frasco Graduado para leopgina
136
MATERIAL NECESSRIO NO FORNECIDO 008 Vlvula de Perfurao ou Alicate INSTALAO 009 Instalar vlvula de perfurao no no tubo de processo do compressor17
N D I C E
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137
010
Ligar mangueira com registro 1 entre a vlvula de perfurao e o filtro EDF Ligar a mangueira do filtro secador a TX 200pgina
011
138
012
Conexo da recolhedora TX200 ao cilindro de recolhimento com controle de nvel
013
Ligar o conector do cabo do controle de nvel ao cilindro de recolhimentopgina
139
OUTROS MODELOS PARA RECOLHIMENTO 014-A Mquinas de Recolhimento 014-B Mquinas de Recolhimentopgina
140
014-C Mquinas de Recolhimento 014-D Mquinas de Recolhimento
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141
OBSERVAES IMPORTANTES PROCEDIMENTOS 015 Instalar no tubo de processo da unidade de refrigerao a vlvula perfuradora com mangueira e "registro 1" fechado, Foto 109. Instalar o restante das mangueiras e componentes, conforme indicado na figura 109, mantendo o "registro 2" fechado.
18
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016
Ligar a TX200 na fonte de energia eltrica com a tenso correta (127 V ou 220 V) conforme indicado na etiqueta do equipamento. Acionar o interruptor (ON/OFF) no painel frontal da TX200 que permanecera aceso, indicando que o equipamento esta energizado. A lmpada verde (compressor ON) permanecera apagada indicando que o compressor e o ventilador da recolhedora no esto funcionando, pois o sistema esta em vcuo ("registro 1" fechado).pgina
017
143
018
Diagrama - Mquina recolhedora TX 200 NOTApgina
144
019
Ao abrir os "registros 1 e 2", a lmpada verde do painel (compressor ON) acendera indicando que o compressor e o ventilador da TX200 esto em funcionamento.
020
Abrir a vlvula, de manopla vermelha, do cilindro de recolhimento . OBSERVAO
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145
NOTA IMPORTANTE
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146
ADVERTNCIA
N D I C E19
142
Captulo 6
CARGA DE FLUIDO REFRIGERANTE
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149
001
Figura - Coletor de evacuao e cargapgina
150
OBSERVAO 002 003 Figura - Manmetro mltiplo Vlvula de Perfuraopgina
151
004
A carga de fluido refrigerante da categoria R-4XX, dever ser feita no estado lquido, e a massa da carga controlada atravs de uma balana. Fluidos refrigerantes puros como o R-134a ou o R-22, podem ser carregados no estado de vapor. A massa da carga de fluido refrigerante, indicada pelo fabricante da unidade de refrigerao e pode ser controlada com o uso de uma balana ou de um cilindro graduado.pgina
005
152
006
20
O visor de lquido instalado na sada do tanque de liquido ou a entrada do evaporador, antes do dispositivo de expanso, podendo indicar visualmente, no caso dos refrigerantes puros, se o sistema est com uma carga completa de fluido refrigerante e tambm, auxiliando na indicao de umidade do sistema de refrigerao. Durante a operao de carga de fluido refrigerante a intensidade da corrente eltrica deve estar de acordo com o recomendado pelo fabricante da unidade de refrigerao.
007
Captulo 6.1
TROCA DE CFC POR UM BLEND (R-4XX)
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155
PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIO DE UM CFC (PASSO A PASSO)pgina
157
001-A 001-B
Recolher o CFC da unidade de refrigerao domstica Recolher o CFC da unidade de refrigerao domstica
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158
002-A 002-B
Desconectar o compressor da unidade de refrigerao Desconectar o compressor da unidade de refrigeraopgina
159
003
Esgotar o leo do compressor em um recipiente para futuro descarte controlado (no jogar o leo no ambiente) Carregar o compressor com o leo lubrificante, com um volume recomendado pelo fabricante do compressor Carregar o compressor com o leo lubrificante, com um volume recomendado pelo fabricante do compressorpgina
004
005
160
002-A 002-B
Verificando vazamentos nos pontos de solda utilizando detergente lquido Verificando vazamentos nos pontos de solda utilizando detergente lquido
N D I C E21
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161
007-A 007-B
Evacuar o sistema atravs de uma bomba de vcuo Evacuar o sistema atravs de uma bomba de vcuo
007-C Evacuar o sistema atravs de uma bomba de vcuo
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162
008-A
A carga de fluido refrigerante deve ser feita com o fluido refrigerante no estado liquido, e a massa da carga de fluido refrigerante pode ser controlada atravs de uma balana A carga de fluido refrigerante deve ser feita com o fluido refrigerante no estado liquido, e a massa da carga de fluido refrigerante pode ser controlada atravs de uma balana A carga de fluido refrigerante deve ser feita com o fluido refrigerante no estado liquido, e a massa da carga de fluido refrigerante pode ser controlada atravs de uma balana
008-B
008-B
22
Captulo 7
REFRIGERAO DOMSTICA
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165
001
Conexo da vlvula perfuradora, no tubo de servio da unidade selada, do sistema de refrigerao domstico Recolher o fluido refrigerante com auxlio da TX200 Remover o filtro secador da unidade selada, descartando-opgina
002 003-A
166
003-B
Remover o filtro secador da unidade selada, descartando-o
003-C Remover o filtro secador da unidade selada, descartando-o 003-D Remover o filtro secador da unidade selada, descartando-opgina
167
004 005 006
Retirar o compressor, soltando todos os pontos de solda com a unidade selada Retirar o leo do compressor, em descarte controlado, no joga-lo no meio ambiente Limpando internamente o compressor com pequena quantidade do novo leo, eliminando-o em um recipiente para descarte controladopgina
168
007
Colocar o novo leo, recomendado pelo fabricante do fluido refrigerante, e a quantidade recomendada pelo fabricante do compressor Fixar os tubos da unidade selada no compressor, conforme recomendaes de "Brasagem" do captulo 3.
008
N D I C E23
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169
009-A 009-B
Fixar tubo e vlvula de servio no compressor Fixar tubo e vlvula de servio no compressor
009-C Fixar tubo e vlvula de servio no compressorpgina
170
010-A 010-B
Fixar o novo filtro secador na unidade selada, interligando o condensador com o tubo capilar Fixar o novo filtro secador na unidade selada, interligando o condensador com o tubo capilar
010-C Fixar o novo filtro secador na unidade selada, interligando o condensador com o tubo capilarpgina
171
011
Pressurizar o sistema com Nitrognio seco, atravs da vlvula do tubo de servio instalado no compressor Aplicar detergente lquido com pincel nos pontos de brasagem, para localizar possveis vazamentospgina
012
172
013 014
Desidrate o sistema utilizando uma bomba de vcuo Aplicar quantidade de carga de fluido refrigerante, conforme recomendao do fabricante do equipamento de refrigerao, utilizando balana ou cilindro graduado
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173
ANOTAES PESSOAIS24
INTRODUO
Este livro usado para ilustrar as mais importantes ferramentas e prticas usadas nos servios de manuteno e reparo de equipamentos de refrigerao com CFC, de forma amistosa ao meio ambiente. As ilustraes mostram ferramentas e procedimentos da mesma maneira como so aplicados no Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas no Brasil. Esperamos que esta publicao possa facilitar e intensificar o intercmbio de conhecimento, que regularmente acontece entre as oficinas e empresas aps o treinamento. As ilustraes devem fazer lembrar, identificar e comunicar de forma fcil os elementos das Boas Prticas nos servios de refrigerao. E devem servir como meio de informao aos que no puderam participar do programa de capacitao. A produo deste livro de foto-treinamento foi possvel a partir da contribuio bilateral da Alemanha para o Brasil sob o Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal. Ela parte do Projeto Nacional de Eliminao de SDOs, no qual o Governo do Brasil assumiu o compromisso de erradicar todos os CFCs no pas e cumprir integralmente com as demandas do Protocolo do Montreal.
N D I C E25
Captulo 1
O PROTOCOLO DE MONTREAL E A DESTRUIO DA CAMADA DE OZNIO
Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas
PROTOCOLO DE MONTREAL
O Protocolo de Montreal a primeira conveno ambiental internacional ratificada por quase todos os pases do globo. Ela foi adotada em 1987 em resposta destruio da Camada de Oznio que protege a Terra contra a radiao ultravioleta emitida pelo sol. As consequncias da degradao da Camada de Oznio por substncias produzidas pelos homem, como os clorofluorcarbonetos (CFCs), afetam a sobrevivncia de plantas e animais na Terra. Esse esforo global histrico pretende restaurar a Camada de Oznio buscando sua recuperao at 2050. Pases industrializados tomaram aes imediatas e conseguiram substituir as SDOs- Substncias que Destroem o Oznio - utilizando seus prprios recursos. Em 1990/91 um Fundo Multilateral foi estabelecido para assistir os pases que no dispunham de recursos tcnicos e financeiros para atacar o problema, em sua maioria, os pases em desenvolvimento. Entre eles, o Brasil. Em 2004, o esforo para a eliminao de SDOs contava com mais de 180 pases signatrios ao Protocolo de Montreal, um resultado notvel em favor da conscientizao ambiental e da proteo da natureza.
O P R OTO C O LO D E M O N T R E A L E A D E S T R U I O D A C A M A DA D E O Z N I O29
SUBSTNCIAS CONTROLADAS PELO PROTOCOLO DE MONTREAL*
ANEXO A Grupo I Substncia CFCl3 CF2Cl2 C2F3Cl3 C2F4Cl2 C2F5Cl Nome Comercial CFC-11 CFC-12 CFC-113 CFC-114 CFC-115
Grupo II CF2BrCl CF3Br C2F4Br2 Halon - 1211 Halon - 1301 Halon - 2402
Anexo B Grupo I CF3Cl C2FCl5 C2F2 Cl4 C3FCl7 C3F2 Cl6 C3F3 Cl5 C3F4 Cl4 C3F5 Cl3 C3F6 Cl2 C3F7 Cl Grupo II CCl4 CTC - tetracloreto de carbono CFC - 13 CFC - 111 CFC - 112 CFC - 211 CFC - 212 CFC - 213 CFC - 214 CFC - 215 CFC - 216 CFC - 217
30
Grupo III C2H3Cl3 (esta frmula no se refere ao 1,1,2- tricloroetano) 1,1,1 - tricloroetano (metilclorofrmio)
* As Substncias Controladas listadas como anexo I so as mesmas integrantes daquelas apresentadas nos Anexos A e B do Protocolo de Montreal sobre Substncias que Destroem a Camada de Oznio, conforme ratificado pelo Governo brasileiro (Decreto n 99.280, de 07 de junho de 1990).
PROTOCOLO DE MONTREAL
O Brasil tem feito sua parte ao se analisar os esforos internacionais para a proteo da Camada de Oznio. O Protocolo de Montreal estabelece as obrigaes a serem seguidas pelas Partes, visando eliminao do consumo das substncias que destroem a Camada de Oznio. Temos cumprido as metas estabelecidas e indo alm dos compromissos formais, colaborando para a defesa do meio ambiente e para a modernizao e aumento da competitividade das indstrias brasileiras. Com a adeso do Brasil ao Protocolo de Montreal sobre Substncias que Destroem a Camada de Oznio, em 1990, foi criado o Grupo de Trabalho de Oznio - GTO que concluiu, em 1994, a elaborao do Programa Brasileiro de Eliminao das Substncias que Destroem a Camada de Oznio - PBCO. O GTO atuou no perodo 1991/94 e foi substitudo, em 1995, pelo PROZON - Comit Executivo Interministerial do Oznio. O PROZON coordenado pelo Ministrio do Meio Ambiente e possui na sua composio os Ministrios das Relaes Exteriores, do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio, da Agricultura, da Fazenda, da Cincia e Tecnologia e da Sade. Os resultados alcanados de reduo do consumo de substncias destruidoras da Camada de Oznio - SDOs com a implantao do PBCO so de extrema relevncia para o Pas e, atestam uma eliminao de CFCs, at o ano de 2004, de 82,8%. O consumo das outras substncias
O P R OTO C O LO D E M O N T R E A L E A D E S T R U I O D A C A M A DA D E O Z N I O31
A ADESO DO BRASIL AO
controladas pelo Protocolo tambm teve uma reduo mais contundente, sendo 88% para os Halons, empregados em extintores de incndio; 77,3% para o Tetracloreto de carbono, usado na indstria qumica como agente de processo e 76,3% para o Brometo de metila, que tem o seu uso principal na agricultura. O setor industrial tem apresentado significativos avanos na eliminao das SDOs. A totalidade da fabricao de ar condicionado automotivo isenta de CFCs, desde jan/99. No setor de solventes a eliminao j atinge 99%, na refrigerao industrial e comercial e em ar condicionado central, 98,5%, e na refrigerao domstica, 100%. Do consumo de CFC verificado em 2003, de 3.238,93t, estima-se que o setor de prestao de servios de manuteno em refrigerao participe com 3.149,90t, cerca de 97,3%. Esse setor caracterizado pela distribuio pulverizada pelo Pas de pequenas empresas, o que tem dificultado o seu controle e permitido avano do consumo de CFC nesse setor. Por esse motivo, o PROZON promoveu a elaborao do Plano Nacional de Eliminao de CFC. Nesse novo Plano est prevista para 2005 uma reduo de 50% do consumo de CFC, a ser realizada por meio de treinamento dos tcnicos refrigeristas, regenerao, reciclagem e combate32
ao comrcio ilegal.
OUTRAS MEDIDAS ADOTADAS PELO GOVERNO BRASILEIRO SO DESTACADAS A SEGUIR
Trmino da produo nacional de CFC11 e CFC12, a partir de 1999. Elaborao de Plano Nacional de Eliminao do Brometo de Metila para apoiar a converso tecnolgica na agricultura. Aprovao de mais de 200 projetos de converso industrial, com apoio de recursos do Fundo Multilateral de Implementao do Protocolo de Montreal, no montante de aproximadamente US$ 80 milhes. Fortalecimento do Cadastro Tcnico Federal do IBAMA, que atualmente capaz de fornecer estatsticas sobre o setor e de monitorar efetivamente o uso das SDOs no Brasil. Implantao, em 1996, do Banco de Halons, com o objetivo de suprir as necessidades do mercado por meio da reciclagem. Proibio da produo de novos produtos e equipamentos contendo halons, desde 2001. Proibio do consumo de Brometo de Metila na cultura do Tabaco. Qualificao dos trabalhadores do setor de manuteno, por meio do treinamento de refrigeristas. Controle da importao de SDOs, por meio do treinamento de oficiais de alfndega.
O P R OTO C O LO D E M O N T R E A L E A D E S T R U I O D A C A M A DA D E O Z N I O33
Aumento do grau de informao do pblico sobre os perigos para a sade, advindos da exposio excessiva aos raios ultravioleta do sol. Estmulo reciclagem e regenerao do passivo ambiental das SDOs, com a criao de centros de regenerao e distribuio de equipamentos de recolhimento e reciclagem.
CRONOGRAMA DE REDUO DAS SDOS DE ACORDO COM O PROTOCOLO DE MONTREALPases Artigo 5 (Brasil)ANEXO A
Grupo 1: CFC 11, 12, 113, 114, 115
Ano base: mdia de 1995-1997 congelamento: 10 de julho de 1999 Reduo de 100%: 10 de janeiro de 2010 (com possvel exceo para uso essencial) Reduo de 85%: 10 de janeiro de 2007 Reduo de 50%: 10 de janeiro de 2005
Grupo 2: Halons 1211,1301 e 2402
Ano base: mdia de 1995-1997 congelamento: 10 de janeiro de 2002 Reduo de 100%: 10 de janeiro de 2010 (com possvel exceo para uso essencial) Reduo de 50%: 10 de janeiro de 2005
ANEXO B
Grupo 1: outros compostos halogenados Grupo 2: tetracloreto de
Ano base: mdia 1998-2000 Reduo de 20%: 10 de janeiro de 2003 Reduo de 85%: 10 de janeiro de 2007 Reduo de 100%: 10 de janeiro de 2010 Ano base: mdia de 1998-2000 Reduo de 85%: 10 de janeiro de 2005 Reduo de 100%: 10 de janeiro de 2010 (com possvel exceo para usos essenciais) Ano base: mdia de 1998-2000 Congelamento: 10 de janeiro de 2003 Reduo de 30%: 10 de janeiro de 2005 Reduo de 70%: 10 de janeiro de 2010 Reduo de 100%: 10 de janeiro de 2015(com possvel exceo para usos essenciais)
34
carbono Grupo 3: metil clorofrmio
ANEXO C
Grupo 1: HCFC consumo Grupo 1: HCFC produo
Ano Base: 2015 Congelamento: 10 de janeiro de 2016 Reduo de 100%: 10 de janeiro de 2040 Ano base: mdia da produo e consumo em 2015 Congelamento: 10 de janeiro de 2016, com nvel base para produo.
Grupo 2: HBFC's Grupo 3: bromoclorometano
Reduo de 100%: 10 de janeiro de 1996 (com possveis excees para usos essenciais) Reduo de 100%: 10 de janeiro de 2002 (com possveis excees para usos essenciais)
ANEXO E
Grupo 1: brometo de metila
Ano Base: mdia 1995-1998 Congelamento: 10 de janeiro de 2016 Reduo de 100%: 10 de janeiro de 2040
PRINCIPAIS USOS DAS SUBSTNCIAS QUE DESTROEM A CAMADA DE OZNIOSDOs CFCs PRINCIPAIS USOS CFC 11 CFC 12 Espumas Aerossis Espumas Aerossis Refrigerao comercial, domstica e industrial Em mistura com xido de etileno como esterilizante CFC 113 CFC 114 HALONS Limpeza de elementos de preciso e eletrnica Aerossis- MDIs Extintores de incndio
TETRACLORETO DE CARBONO Matria prima para produo de CFCs Solventes METILCLOROFRMIO Solventes em adesivos Emulses para limpeza de couros Solventes de limpeza na indstria qumica BROMETO DE METILA Fumigao de solos Tratamentos de quarentena e pr-embarque
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A LEGISLAO BRASILEIRA E O PROTOCOLO DE MONTREAL
Portarias do Ministrio do Meio Ambiente 158 /159 - 25 de Junho 2004
Portarias do MMA 158, de 25 de junho de 2004 A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuies e tendo em vista o disposto na Lei n 10.683, de 28 de maio de 2003, no Decreto de 7 de maro de 2003, que restabeleceu o Comit Executivo Interministerial para a Proteo da Camada de Oznio -PROZON e no Plano Nacional de Eliminao de CFC, previsto no Programa Brasileiro de Eliminao da Produo e do Consumo de Substncias que Destroem a Camada de Oznio, resolve: Art 1. Estabelecer os seguintes critrios para a seleo dos candidatos ao treinamento em boas prticas de refrigerao: I - ter concludo as quatro primeiras sries anuais ou equivalentes do ensino fundamental, conforme previsto no caput do art 23, da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996; II - ter, no mnimo, trs anos de experincia como tcnico em servios de manuteno em refrigerao; e III- formalizar compromisso de disponibilidade de participao integral no treinamento. 36 IV- cadastrar-se no IBAMA. Art 2. Essa Portaria entra em vigor na data de sua publicao MARINA SILVA 159, de 25 de junho de 2004
A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuies e tendo em vista o disposto na Lei n 10.683, de 28 de maio de 2003, no Decreto de 7 de maro de 2003, que restabeleceu o Comit Executivo Interministerial para a Proteo da Camada de Oznio - PROZON e no Plano Nacional de Eliminao de CFC, previsto no Programa Brasileiro de Eliminao da Produo e do Consumo de Substncias que Destroem a Camada de Oznio, resolve: Art 1. Estabelecer os seguintes critrios para a seleo das empresas de servio candidatas elegibilidade para o recebimento de equipamento de coleta de diclorodifluormetano - CFC 12: I - ter consumo mnimo de 50kg/ano de CFC-12; II - pelo menos um tcnico aprovado no treinamento em boas prticas de refrigerao ou ter concludo curso tcnico e profissionalizante; III - cadastrada no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovveisIBAMA IV - dispor de meio adequado para transportar o equipamento de coleta at o local da prestao do servio; Pargrafo nico. Tero prioridade no recebimento do equipamento de coleta as empresas de servio que tiverem o maior nmero de tcnicos aprovados. Art. 2. As empresas de servios sero selecionadas conforme os critrios constantes dos incisos do Art 1 desta Portaria a exceo do inciso I. Art. 3. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao MARINA SILVA
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Alterao da Portaria do Ministrio do Meio Ambiente 158 /159 25 de Junho 2004
GABINETE DA MINISTRA PORTARIA N 159, DE 3 DE JUNHO DE 2005
A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuies legais e tendo em vista o disposto na Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, e no Decreto de 7 de maro de 2003, que restabeleceu o Comit Executivo Interministerial para a Proteo da Camada de Oznio-PROZON, resolve: Art. 1o O inciso II do art. 1o da Portaria no 158, de 25 de junho de 2004, publicada no Dirio Oficial da Unio de 28 de junho de 2004, Seo 1, pgina 92, passa a vigorar com a seguinte redao:
"Art. 1o ................................................................. ............................................................................................... II - ter, no mnimo, trs anos de experincia como tcnico em servios de manuteno em refrigerao ou ter concludo curso tcnico e profissionalizante; ....................................................................................."(NR)
Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.
MARINA SILVA
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Instruo Normativa IBAMA n 37 de 29 Junho 2004
INSTRUO NORMATIVA N 37, DE 29 DE JUNHO DE DE 2004 O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVVEIS - IBAMA, no uso das atribuies que lhe confere o art.24 do Anexo I da Estrutura Regimental aprovada pelo Decreto n 4.756, de 20 de julho de 2003, e no art. 95, inciso VI, do Regimento Interno aprovado pela Portaria GM/MMA n 230, de 14 de maio de 2002; Considerando o disposto no Decreto 99.280, de 06 de junho de 1990, que promulga a Conveno de Viena para a Proteo da Camada de Oznio e o Protocolo de Montreal sobre Substncias que Destroem a Camada de Oznio - SDOs; Considerando o Programa Brasileiro de Eliminao da Produo e do Consumo das Substncias que Destroem a Camada de Oznio - PBCO, que estabelece a eliminao gradativa do uso dessas substncias no Pas, em consonncia com os prazos, limites e restries estabelecidas pelo Protocolo de Montreal sobre Substncias que Destroem a Camada de Oznio; Considerando as Resolues CONAMA n 267, de 14 de setembro de 2000, e n 340, de 25 de setembro de 2003, especialmente no que dispem, respectivamente, sobre: o cadastramento junto ao IBAMA das empresas que operam com as substncias controladas e os procedimentos de recolhimento, armazenamento e destinao de substncias controladas a centros de coleta e acumulao associados aos centros regionais de regenerao de Substncias que Destroem a Camada de Oznio;
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Considerando a implementao do Plano Nacional de Eliminao de CFC, aprovado na 37 Reunio do Comit Executivo do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal, que prev o treinamento para tcnicos e mecnicos em refrigerao aos quais sero distribudos equipamentos de recuperao e de acondicionamento de CFC; Considerando o disposto na Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, alterada pela Lei n 10.165, de 27 de dezembro de 2000, que institui o Cadastro Tcnico Federal e obriga o registro de pessoas fsicas e jurdicas que exercem atividades potencialmente poluidoras e a apresentao de Relatrio Anual de Atividade; Considerando a necessidade de atualizao e aperfeioamento do sistema vigente de cadastramento das empresas que operam com substncias controladas pelo Protocolo de Montreal, gerenciado pelo IBAMA, resolve: Art. 1 Para efeitos desta Instruo Normativa, so adotadas as seguintes definies: I - Substncias que Destroem a Camada de Oznio - conhecidas como substncias controladas e como SDOs, so aquelas substncias listadas nos anexos do Protocolo de Montreal e disponveis no stio do Cadastro Tcnico Federal (CTF)/IBAMA; II - substncia alternativa - substncias que reduzem, eliminam ou evitam efeitos adversos sobre a camada de oznio; 40 III - efeitos adversos - significa alteraes no meio ambiente, fsico, ou biota, inclusive modificaes no clima, que tenham efeitos deletrios significativos sobre a sade humana, sobre a composio, capacidade de recuperao e produtividade de ecossistemas naturais ou administrados, ou sobre materiais teis humanidade;
IV - importador - pessoa jurdica que importa, regular ou eventualmente, para consumo prprio ou para comercializao, substncias controladas ou substncias alternativas; V - exportador - pessoa jurdica que exporta, regular ou eventualmente, substncias controladas ou substncias alternativas; VI - produtor - pessoa jurdica que produz substncias controladas ou substncias alternativas; VII - comercializador - pessoa jurdica que comercializa substncias controladas ou substncias alternativas; VIII - usurio - pessoa fsica ou jurdica que utiliza ou consome substncias controladas ou substncias alternativas em seu ramo de negcios ou em sua atividade profissional; IX - centro de coleta ou recolhimento - unidade que receber os cilindros contendo as substncias controladas recolhidas e encaminhar aos centros de regenerao; X - centro de regenerao - unidade que executar a regenerao/purificao ou destinao final de substncias controladasrecolhidas de acordo com as suas caractersticas; XI - quantidade utilizada - quantidade anualmente utilizada ou consumida pelo usurio de cada uma das substncias controladas ou substncias alternativas;
XII - substncias controladas recolhidas - substncia SDOs recolhida por meio de equipamento de coleta e transferida para cilindros conforme especificado na Resoluo CONAMA n 340, de 2003,que ser recebida pelos centros de recolhimento;
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XIII - prestadores de servios em refrigerao tcnicos especializados em mecnica e refrigerao (refrigeristas), pessoa fsica ou jurdica vinculada indstria ou empresa de prestao de servios de manuteno, ou autnoma. Art. 2 Todo produtor, importador, exportador, comercializador e usurio de quaisquer das substncias, controladas ou alternativas pelo Protocolo de Montreal, bem como os centros de coleta e armazenamento e centros de regenerao ou reciclagem, pessoas fsicas ou jurdicas, devem estar registrados no Cadastro Tcnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras, gerenciado pelo IBAMA. 1 O registro no Cadastro Tcnico Federal visa possibilitar ao IBAMA a implementao de procedimentos sistematizados para o controle e monitoramento da produo, importao, comercializao, usurios, coleta, armazenamento e regenerao ou reciclagem de Substncias que Destroem a Camada de Oznio (SDOs), em atendimento ao estabelecido no Protocolo de Montreal. 2 Inclui-se na categoria de usurios de substncias controladas, citada no caput deste artigo, os prestadores de servios e assistncia tcnica em refrigerao. Art. 3 As pessoas fsicas e jurdicas que se enquadram nas definies dos itens IV, V, VI, VII, VIII, IX, X e XIII do art. 1desta Instruo Normativa, devero realizar o registro no Cadastro Tcnico Federal diretamente no endereo eletrnico do 42 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - IBAMA: www. ibama.gov.br, no stio correspondente ao Cadastro Tcnico Federal, preenchendo os formulrios eletrnicos correspondentes ao seu ramo de atividade, no prazo de sessenta dias a partir da publicao desta Instruo Normativa.
Pargrafo nico. Todas as empresas j registradas, via formulrios anteriormente disponibilizados, e que j apresentaram o Inventrio Anual com os dados quantitativos e qualitativos relativos s substncias controladas e alternativas utilizadas e/ ou comercializadas, correspondente ao exerccio de 2003, devero renovar seu registro no Cadastro Tcnico Federal de acordo com os procedimentos estabelecidos nesta Instruo Normativa.
Art. 4 Os entes registrados no novo sistema disponibilizado no Cadastro Tcnico Federal, pessoas fsicas e jurdicas, devem fornecer anualmente ao IBAMA os relatrios com os dados quantitativos e qualitativos relativos s substncias controladas e alternativas utilizadas e/ou comercializadas em cada perodo, de 01 de janeiro a 31 de dezembro, preenchendo os formulrios eletrnicos correspondentes, at 30 de abril de cada ano subseqente ao perodo considerado.
Pargrafo nico. As empresas comercializadoras de substncias controladas devero fornecer os dados mensais referentes s empresas que compraram substncias controladas e as quantidades por elas adquiridas, preenchendo os formulrios eletrnicos correspondentes.
Art. 5 O registro, junto ao Cadastro Tcnico Federal, dos prestadores de servios em refrigerao que operam com CFC-12 (diclorodifluormetano) pr-requisito para o treinamento em boas prticas de refrigerao a ser ministrado aos tcnicos e mecnicos que sero selecionados pelos centros de treinamento do SENAI, conforme previsto no Plano Nacional de Eliminao de CFC.
Art. 6 As exigncias constantes desta Instruo Normativa no isentam os interessados do atendimento de outras previstas na legislao vigente.
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Art. 7 O no cumprimento do disposto nesta Instruo Normativa implica na aplicao de sano prevista no art. 17-I da Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, no que couber. Art. 8 Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao. MARCUS LUIZ BARROSO BARROS
Resoluo CONAMA 267
RESOLUO NO 267, DE 14 DE SETEMBRO DE 2000. O Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA, no uso das competncias que lhe so conferidas pela Lei n 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto n 99.274, de 06 de junho de 1990 tendo em vista o disposto nos Decretos n 99.280, de 07 de junho de 1990, e 181, de 24 de julho de 1991 e Decretos Legislativos ns 051, de 29 de maio de 1996, e 91, de 1998, Considerando os prazos, limites e restries previstos no Protocolo de Montreal sobre Substncias que Destroem a Camada de Oznio, produo, ao comrcio e ao consumo mundial das substncias que destroem a Camada de Oznio, em seu conjunto conhecidas como substncias controladas e como SDOs; 44 considerando o Programa Brasileiro de Eliminao da Produo e do Consumo das Substncias que Destroem a Camada de Oznio-PBCO, compromisso formalizado pelo Governo Brasileiro junto ao Secretariado do Protocolo de Montreal, em junho de 1994, que estabelece a eliminao gradativa do uso dessas substncias no Pas;
considerando a necessidade de aperfeioamento da Resoluo CONAMA n 13, de 13 de dezembro de 1995, que estabeleceu procedimentos e prazos para a eliminao das substncias controladas e, em face do apontado no PBCO, revisado em maro de 1999, resolve: Art. 1 proibida, em todo o territrio nacional, a utilizao das substncias controladas especificadas nos Anexos A e B do Protocolo de Montreal sobre Substncias que Destroem a Camada de Oznio, constantes do Anexo desta Resoluo nos sistemas, equipamentos, instalaes e produtos novos, nacionais ou importados: I - em quaisquer produtos utilizados sob a forma aerossol, exceto para fins medicinais conforme estabelecido no art. 4 desta Resoluo; II - equipamentos e sistemas de combate a incndio; III - instalaes de ar condicionado central; IV - instalaes frigorficas com compressores de potncia unitrias superior a 100 HP; V - ar condicionado automotivo; VI - todos os usos como solventes. Art. 2 Fica proibida, a partir de 1 de janeiro de 2001, em todo o territrio nacional, a utilizao das substncias controladas constantes dos Anexos A e B do Protocolo de Montreal nos sistemas, equipamentos, instalaes e produtos novos, nacionais ou importados: I - refrigeradores e congeladores domsticos;
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II - todos os demais equipamentos e sistemas de refrigerao; III - espuma rgida e semi-rgida (flexvel e moldada/ pele integral); e IV - todos os usos como esterilizantes. Pargrafo nico. para fins desta Resoluo, entende-se como novos, os produtos, sistemas, equipamentos e instalaes, discriminados no art. 1 e neste artigo, produzidos e/ou instalados a partir de 1 de janeiro de 2001. Art. 3 Ficam restritas, a partir de 1 de janeiro de 2001, as importaes de CFC-11 (triclorofluormetano), CFC-12 (diclorodifluormetano), Halon 1211 (bromoclorodifluormetano) e Halon 1301 (bromotrifluormetano) como se segue: I - as importaes mximas de CFC-12 sofrero redues gradativas em peso, por empresa importadora/produtora, obedecendo ao cronograma constante das alineas a a g deste inciso e tendo como base a quantidade de CFC-12 importada/ produzida no ano de 1999, no podendo exceder a mdia de importao/produo dessa substncia, por empresa, no perodo de 1995 a 1997: a) quinze por cento no ano de 2001; b) trinta e cinco por cento no ano de 2002; c) cinqenta e cinco por cento no ano de 2003; d) setenta e cinco por cento no ano de 2004; e) oitenta e cinco por cento no ano de 2005; f) noventa e cinco por cento no ano de 2006; e
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g) cem por cento no ano de 2007. II - ficam proibidas as importaes de CFC-12 a partir de 2007; III - as importaes de CFC-11 sero permitidas apenas para suprir os consumos das empresas cadastradas junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovveisIBAMA e que tenham projetos de converso s tecnologias livres dessa substncia, em processo de implantao, ou em vias de apresentarem propostas para tal finalidade, at doze meses a partir da data de publicao desta Resoluo; IV - para o atendimento das aplicaes apontadas como de (uso essencial), definidas no art. 4 desta Resoluo. Art. 4 Consideram-se usos essenciais, para efeito desta Resoluo, os usos e/ou aplicaes permitidas para utilizao das substncias constantes dos Anexos A e B do Protocolo de Montreal, quais sejam: I - para fins medicinais e formulaes farmacuticas para medicamentos na forma aerossol, tais como os Inaladores de Dose de Medida-MDI e/ou assemelhados na forma spray para uso nasal ou oral; II - como agente de processos qumicos e analticos e como reagente em pesquisas cientficas;
III - em extino de incndio na navegao area e martima, aplicaes militares no especificadas, acervos culturais e artsticos, centrais de gerao e transformao de energia eltrica e nuclear, e em plataformas martimas de extrao de petrleo
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- Halons: bromoclorodifluormetano (Halons 1211) e bromotrifluormetano (Halons 1301). Art. 5 proibida, com os pases no signatrios do Protocolo de Montreal, a importao e exportao de quaisquer das substncias controladas ou de produtos/equipamentos que as contenham. Art. 6 proibida a importao de substncias controladas recicladas, exceto o bromoclorodifluormetano (Halon 1211) e o bromotrifluormetano (Halon 1301) para atendimento aos usos essenciais especificados no art. 4, Inciso III desta Resoluo. Art. 7 Em todo e qualquer processo de retirada de substncias controladas no local da instalao ou em oficinas de manuteno e reparo, os fluidos refrigerantes ou de extino de incndios devem ser adequadamente recolhidos, acondicionados e posteriormente enviados para centros de incinerao ou unidades de reciclagem licenciados pelo rgo ambiental competente. 1 Na ausncia de incineradores ou centros de reciclagem licenciados pelos rgos ambientais competentes, as substncias a que se refere este artigo devem ser acondicionadas adequadamente em recipientes que atendam s normas NBR 12.790 e NBR 12.791, ou normas supervenientes. 2 Somente podero ser utilizados para a comer48 cializao de CFC-11 e CFC-12 cilindros retornveis de ao para gases comprimidos que atendam s normas tcnicas NBR 12.790 e NBR 12.791, ou normas supervenientes.
Art. 8 As empresas contempladas com recursos do Fundo Multilateral para a Implementao do Protocolo de Montreal-FMPM ao substiturem os equipamentos, nos prazos estabelecidos nos respectivos projetos, ou adequarem tecnologias para operar sem as substncias controladas, no mais podero fazer uso destas, devendo os equipamentos substitudos serem retirados da linha de produo. Art. 9 As empresas que produzam, importem, exportem, comercializem ou utilizem as substncias controladas relacionadas nos Anexos do Protocolo de Montreal, ou produtos que as contenham, especialmente no setor de servios, em quantidade anual igual ou superior a duzentos quilogramas, devero estar cadastradas junto ao IBAMA at doze meses a partir da data de publicao desta Resoluo. 1 Esto dispensadas do cadastramento de que trata este artigo as empresas que operem, no total de suas unidades, com menos de duzentos quilogramas anuais de substncias controladas, e tambm as empresas, como lojas e supermercados, que apenas comercializam produtos que contenham essas substncias. 2 Para as substncias controladas constantes do Grupo II do Anexo A do Protocolo de Montreal, quais sejam, Halon 1211, Halon 1301 e o dibromotetrafluoretano (Halon 2402), o cadastramento junto ao IBAMA obrigatrio para qualquer quantidade importada, exportada, comercializada ou utilizada, conforme previsto em Instruo Normativa especfica do IBAMA ou Norma equivalente. Art. 10 As empresas cadastradas devem fornecer anualmente ao IBAMA, at 30 de abril de cada ano,
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o inventrio com os dados quantitativos relativos s substncias controladas comercializadas e/ou utilizadas no perodo de 1 de janeiro a 31 de dezembro do exerccio imediatamente anterior ao corrente. Pargrafo nico. Para o atendimento das disposies previstas no art. 9 e no caput deste artigo, as empresas devero responder aos formulrios de Cadastro e de Inventrio Anual de Empresas que Operam com Substncias Controladas pelo Protocolo de Montreal, disponibilizados pelo IBAMA. Art. 11 As empresas vendedoras de substncias controladas devem enviar ao IBAMA no final de cada semestre, correspondente aos perodos de 1 de janeiro a 30 de junho e de 1 de julho a 31 de dezembro, a relao das empresas que compraram substncias controladas, com os respectivos cdigos de cadastro do IBAMA e as quantidades adquiridas. Pargrafo nico - Nas operaes comerciais com as substncias controladas, as empresas compradoras devero apresentar seu cdigo de cadastro fornecido pelo IBAMA. Art. 12 O IBAMA e os rgos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente devem exercer atividades orientadoras e fiscalizadoras com vistas ao cumprimento do disposto nesta Resoluo. 50 Art. 13 O IBAMA colocar disposio dos rgos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente os dados oficiais de seu cadastro relativo s empresas de cada estado, a fim de auxiliar a participao destes rgos nas aes de controle e fiscalizao previstas nesta Resoluo.
Art. 14 Os OEMAs devem fornecer ao IBAMA dados e informaes disponveis e de interesse relativos s substncias controladas nos respectivos estados. Art. 15 O no cumprimento ao disposto nesta Resoluo sujeitar os infratores s penalidades previstas na Lei n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, regulamentada pelo Decreto n 3.179, de 21 setembro de 1999. Art. 16 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao. Art. 17 Ficam revogadas as Resolues CONAMA ns 13, de 13 de dezembro de 1995 e 229, de 20 de agosto de 1997.
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O ESGOTAMENTO DA CAMADA DE OZNIO SUAS CAUSAS E EFEITOS
Ozonio uma molcula trixigenia. A camada de oznio absorve a radiao ultravioleta solar. Devido radiao ultravioleta mais intensa surgem riscos para a sade.
Buraco de oznio: O CFC foi usado durante muitos anos como refrigerante, porm provoca a destruio da camada de oznio.
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EFEITOS DA REDUO DA CAMADA DE OZNIO NA SADE DOS SERES HUMANOS
O aumento da radiao UV-B resulta em cncer de pele.
A destruio da camada de oznio resulta em cataratas que se formam na lente do olho e limitam a viso.
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ODP DE FLUIDOS REFRIGERANTES
ODP - Poder de destruio da Camada de Oznio Medido em relao ao R-11, que apresenta ODP MXIMO = 1
RETROFIT Na rea de refrigerao, o termo retrofit vem sendo empregado, para designar as adaptaes que so feitas em equipamentos, que trabalham com CFCs, para que estes possam operar com os fluidos alternativos.
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ALGUNS FLUIDOS ALTERNATIVOS :
R-401-A, R-401 B, R-409A, R-413A(ISCEON 49) SUBSTITUTO DO R-12. R-402A, R-402-B, R-408A, R-403A(ISCEON 69) SUBSTITUTO DO R-502. R-407C, R-417A (ISCEON 59) SUBSTITUTO DO R-22.
FLUIDOS ALTERNATIVOS - VANTAGENS
so utilizados nos equipamentos, sem a necessidade de troca de componentes (dispositivo de expanso, compressor, etc) compatvel com leo mineral e alquilbenzeno e com os materiais existentes. obs. (smente quando da aplicao do r-407-c , dever ser trocado o leo mineral por leo polioester. a carga do equipamento com fluido alternativo dever ser de 80% da carga original. (menor quantidade de fluido refrigerante) a carga do equipamento com fluido alternativo dever ser feita smente na forma lquida. mnimas variaes das presses (succo e descarga) do equipamento. fcil manuseio. garante a vida til do equipamento produtos reconhecidos pelos fabricantes de compressores.
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ORGANOGRAMA DE ALGUNS REFRIGERANTES
ALTERNATIVOS AO R-12
PRODUTO: SuvaR MP39 (R-401A) APLICAES: Retrofit para refrigerao Comercial/ Domstica. Acima de -23C (evaporador) OBSERVAES PARA RETROFIT:58
Uma troca de leo, fluido refrigerante e filtro necessria. Usar leo alquilbenzeno. Maior capacidade que o R-12 Usar filtro tipo XH-9
PRODUTO: SuvaR MP66 (R-401B) APLICAES: Retrofit para refrigerao Comercial Domstica. Abaixo de -23C (evaporador). Retrofit para transporte refrigerado. OBSERVAES PARA RETROFIT: Uma troca de leo, fluido refrigerante e filtro necessria. Usar leo alquilbenzeno. Maior capacidade que o R-12 Usar filtro tipo XH-9
PRODUTO: SuvaR 134a (R-134a) APLICAES: Para novos equipamentos. Retrofit acima de 7C (evaporador) OBSERVAES PARA RETROFIT: So necessrias vrias trocas de leo. Usar leo poliolster ou PAG para A C automotivo Menor capacidade que o R-12 para temperatura abaixo de -7C (evaporador). Usar filtro tipo XH-9. Uma troca de fluido refrigerante e filtro necessria.
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PROKLIMA BRASIL Entre as substncias perigosas, os Clorofluorcarbonetos (CFCs) so o maior grupo de eleentos que destroem a Camada de Oznio. Os CFCs so usados como refrigerantes, aerossis e agentes de limpeza. Sua larga utilizao no setor de refrigerao durante a produo, servios e reparos, fazem da interveno no setor de refrigerao uma das mais efetivas medidas para bloquear a destruio da Camada de Oznio. No Brasil, o consumo no setor de servios de refrigerao o mais significativo entre todos, e responde pela metade do total consumido no pas. Sem a bem sucedida eliminao dos CFCs no setor de servios, o Brasil no ter condies de cumprir com seus compromissos junto ao Protocolo de Montreal, e os esforos mundiais pela proteo do globo tero sido em parte vos. O projeto Proklima atua em resposta demanda do Governo Brasileiro para implementao do Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas da rea de servios e manuteno. O objetivo treinar os mecnicos de refrigerao sobre as "boas prticas" na conservao de equipamentos que contm CFC. Isto poder reduzir a demanda por CFC no setor,60
a partir de melhores servios de conservao a prova de vazamentos, recolhimento e recuperao de CFCs, retrofite, finalmente, a substituio de velhos equipamentos.
O treinamento financiado bilateralmente pelo Governo da Alemanha como parte do Plano Nacional de Eliminao de CFCs no Brasil que liderado pelo PNUD. O projeto bilateral implementado pela unidade internacional Proklima da Agncia de Cooperao Tcnica Alem - GTZ. O Proklima assiste os parceiros nacionais como o Ministrio do Meio Ambiente e a agncia nacional executora do programa SENAI - Servio Nacional de Aprendizagem Industrial - na realizao deste projeto. A estratgia do programa segue a filosofia de treinar multiplicadores vocacionais e sua base de conhecimento em todo o Brasil at 2008. As escolas do SENAI e parceiros industriais no Brasil facilitaro os treinamentos Boas Prticas em Refrigerao e conservao de CFC". Esta publicao parte dos materiais distribuidos no escopo dos treinamentos.
O P R OTO C O LO D E M O N T R E A L E A D E S T R U I O D A C A M A DA D E O Z N I O61
MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE O Ministrio do Meio Ambiente o rgo oficial do governo brasileiro responsvel pela coordenao de polticas pblicas, objetivos e gerenciamento das atividades relacionadas ao Protocolo de Montreal conduzidas no pas. A implementao e financiamento destas atividades assistida por agncias multilaterais de desenvolvimento, a exemplo da GTZ e do PNUD. (www.mma.gov.br)
IBAMA O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renovveis (IBAMA) uma instituio governamental para proteo ambiental. Sob a coordenao do MMA, o instituto o organismo fiscalizador dos resultados obtidos a partir da execuo dos projetos de treinamento, converso tecnolgica e recolhimento de gases sob a assistncia do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal. O IBAMA tambm coordena o registro de empresas que operam substncias controladas em acordo com a IN 37/2004 que dispe sobre o Cadstro Tcnico Federal. (www.ibama.gov.br).
62
GTZ Agncia de Cooperao Tcnica Alem Por intermdio de contribuies bilaterais do Governo da Alemanha a Unidade Proklima da GTZ promove o desenvolvimento e monitoramento de programas nacionais de capacitao, de reforo de regulamentaes e de converso tecnolgica em mais de 40 pases do globo conforme assitncia internacional prevista no Protocolo de Montreal.
PNUD Projeto das Naes Unidas para o Desenvolvimento O Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento a agncia lder dos programas de investimento do Protocolode Montreal no Brasil. O organismo o responsvel pelos componentes de converso tecnlogica nos setores comercial e industrial e tambm na implementao de um sistema de recolhimento e reciclagem de CFCs que prev a doao de equipamentos e estabelecimento de centros de regenerao de gases no pas.
SENAI O Servio Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI - a entidade executora do Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas. Com excelncia comprovada no treinamento vocacional, dispe de capacidade e infra-estrutura suficientes para disseminao do programa a todos os estados do Brasil.63
O P R OTO C O LO D E M O N T R E A L E A D E S T R U I O D A C A M A DA D E O Z N I O
IBAMA Programa Oznio SCEN Trecho 2 - Ed. Sede Cx. Postal n 09870 CEP 70818-900 Braslia-DF Fone: +55 (61) 3316.1325 / 3316.1284 Internet: www.ibama.gov.br SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial SBN Ed.Roberto Simonsen QD.1 BL.C 5 andar Braslia DF Fone: +55 61 3317.9174 Internet: www.senai.br/proklima ESCOLA OSCAR RODRIGUES ALVES Rua 1822, 76 Ipiranga So Paulo - SP Fone: +55 (11) 6914.6320/ 4559 PNUD PROGRAMA DAS NAES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO Projeto BRA/02/G76 Plano Nacional para Eliminao de CFCs64
SCN, Quadra 02, Bloco D, Torre A, Sala 808 Cep 70.712-903 - Braslia - DF Tel: 55 (61) 3327-4553 Fax: 55 (61) 3327-4555 Email: [email protected]
PARA MAIORES INFORMAES, FAVOR CONTACTAR: GTZ Agncia de Cooperao Tcnica Alem PROKLIMA Dag-Hammarskjld-Weg 1-5 65760 Eschborn Fone: ++49 61 96 79 12 52 Fax: ++49 61 96 79 63 18 Email: [email protected] Internet: www.gtz.de/Proklima Governo do Brasil Ministrio do Meio Ambiente Unidade Nacional do Oznio ProControle Esplanada dos Ministrios Bl. B 5@andar 70068-900 Braslia DF Fone: +55 61 4009.1017 / 4009.1274 Internet: www.mma.gov.br
O P R OTO C O LO D E M O N T R E A L E A D E S T R U I O D A C A M A DA D E O Z N I O65
OUTROS ENDEREOS DE CONTATO: Laboratrio de Oznio - Instituto Nacional Pesquisas Espaciais INPE Prdio DGE, Av. Astronautas 1758, Jardim da Granja, Cx. Postal 515 Cep: 12.227 010 So Jos dos Campos, SP Brasil , Fone: (12) 3945 6000 Fax: (12) 3941 2077 www.inpe.br Sociedade Brasileira de Dermatologia Fone: (21) 2253 6747 www.sbd.org.br Centrais de Regenerao - FRIGELAR Comrcio e Refrigerao S.A. Rua Arinos, 251 - Parque Industrial Anhangera Osasco SP Tel: (11) 36042828 / (11) 36042810
66
FIQUE EM DIA COM O CADASTRO TCNICO FEDERAL O QUE O CADASTRO TCNICO FEDERAL? um instrumento da Politica Nacional de Meio Ambiente, pelo qual o IBAMA controla e monitora as atividades potencialmente poluidoras e ou a extrao, produo, transporte e comercializao de produtos perigosos ao meio ambiente, as substncias que agridem a Camada de Oznio esto includas neste controle. QUEM DEVE SE CADASTRAR? obrigatrio o registro de todas as pessoas fsicas ou jurdicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras e/ou a extrao, produo, transporte e comercializao de produtos potencialmente perigosos. COMO SE CADASTRAR? O cadastramento gratuito e s pode ser feito pela Internet. Entre agora no site www.ibama.gov.br , verifique o Manual de Montreal e cadastre-se , muito simples. Duvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (61) 316-1676 / 1677 ou ainda atravs da Linha Verde 0800-618080. QUAL O CUSTO ? Nenhum. O registro no cadastro tcnico federal a nica forma da sua empresa estar em dia com as obrigaes legais exigidas pelo governo brasileiro.Ateno o IBAMA est de olho, sem o registro no CTN, voc poder sofrer fiscalizao do IBAMA e multa conforme a lei de crimes ambientais.
O P R OTO C O LO D E M O N T R E A L E A D E S T R U I O D A C A M A DA D E O Z N I O67
BENEFCIOS As empresas do setor de refrigerao, podem ser beneficiados no ambito do Programa Nacional de Eliminao de CFCs, desde que estejam cadastrados no CTF com treinamento , gratuito de Boas Praticas em Refrigerao, ministrado pelo SENAI. Participar do programa de recolhimento e regenerao de CFC12,desde que atendam aos critrios estabelecidos na portaria 159 do Ministerio do Meio ambiente, os quais so: Ter consumo minimo de 50Kg/ano de CFC12, pelo menos um tcnico aprovado no treinamento em boas prticas em refrigerao, cadastrada no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovveisIBAMA, dispor de meio adequado para transportar o equipamento de coleta at o local da prestao do servio. Tero prioridade no recebimento do equipamento de coleta as empresas que tiverem o maior numero de tcnicos treinados e aprovados. Proteger o meio ambiente um dever de todos, faa a sua parte! LEGISLAO Resoluo CONMA n001, de 16 de maro de 1988; Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981, alterada pela Lei n 7.804 de 18 de julho de 1989; Lei n 7.679 de 23 de novembro de 1988; Lei n 10.165 de 27 de dezembro de 2000; Lei n 9.605 de 12 de fevereiro de 1998; Decreto68
n 3.179 de 21 de outubro de 1999; e Instruo Normativa - IN n 010/01 de 29 de agosto de 2001 ( Anexo II); Instruo Normativa - IN n37 de 29 de junho de 2004; Portaria 159 de 25 de junho de 2004
Captulo 2
FERRAMENTAS PARA REFRIGERAO
Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas
001
Alargador de Impacto para Tubos
002
Base do Flangeador de Tubos
003
Flangeador de Tubos
F E R R A M E N T A S71
P A R A
R E F R I G E R A O
004
Cortador de Tubos
005
Escareador de Tubos006
72
Curvador de Tubos
007
008
Detalhes do Manifold
F E R R A M E N T A S73
P A R A
Equipamentos de Medio - Manifold, Mangueiras
R E F R I G E R A O
009
Termmetro Digital 5 sensores
010
74
Vacumetro
011
Instrumento para medio de grandezas eltricas
012
PPU para brasagem oxiacetileno
F E R R A M E N T A S75
P A R A
R E F R I G E R A O
013
Conjunto Regulador de Presso Acetileno
014
Conjunto Regulador de Presso Oxignio
015-A
76
Detalhe do Cilindro de Nitrognio
015-B
Cilindro de Nitrognio
016
Regulador de presso de Nitrognio
F E R R A M E N T A S77
P A R A
R E F R I G E R A O
017
Unidade de Recolhimento de fluido Refrigerante
018
Detalhe da unidade de Recolhimento
78
019
Bomba de Vcuo
020
Cilindro de recolhimento com duas vlvulas
F E R R A M E N T A S79
P A R A
R E F R I G E R A O
021
Cilindro de recolhimento com uma vlvula
022
80
Balana Digital
Captulo 2.1
FERRAMENTAS ESPECIAIS
Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas
001
Alicate de perfurao de tubos
002
Vlvula de perfurao de tubos
003
Tubos de Servio
F E R R A M E N T A S83
E S P E C I A I S
004
Bolsa para Recolhimento de Refrigerantes
005
84
Utilizao da Bolsa de recolhimento
Alicate Lokring - Conexes
007
Kit de teste de acidez do leo do compressor
F E R R A M E N T A S85
E S P E C I A I S
006
008
Detector de Vazamentos
009
86
Pente de Aletas
Captulo 3
BRASAGEM
Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas
LEGENDA
Prtica Ruim
Boa prtica
PROCEDIMENTOS DE BRASAGEM (QUADRO 1)
Passo 1: Prepare os tubos de Cobre (Cortar, Escarear e Alargar) - FOTO 10; Passo 2: Limpar o tubo utilizando lixa (Grana 180) para remover detritos - FOTO 11; Passo 3: Encaixar uma extremidade do tubo na outra; - FOTO 12; Passo 4: Acender o maarico regulando a chama (neutra ou carburante) - FOTO 13; Passo 5: Realizar circulao de Nitrognio com presso de 0,2 bar pelo interior do tubo. - FOTO 14; Passo 6: Aquecer os dois tubos uniformemente - FOTO 19; Passo 7: Efetuar a brasagem derretendo a vareta de brasagem phoscooper com o calor do tubo, e no com o calor direto da chama - FOTO 18; Passo 8: Limpe o local da brasagem com escova de ao e verifique se no h falhas na brasagem e corrija se for necessrio FOTO 21;
Passo 9: Ao ser brasado tubo de ao com tubo de cobre devemos proceder o encaixe de um tubo dentro do outro - FOTO 16; Passo 10: Aplicar o fluxo entre os tubos, de acordo com a vareta de brasagem selecionada, - FOTO 23; Passo 11: Efetuar a brasagem derretendo a vareta (prata ou lato) com o calor do tubo - FOTO 20. Seguindo posteriormente os procedimentos dos itens de 5 a 8.
B R A S A G E M89
001
Ferramentas para preparao de tubos002
Tipos de Escareadores003
90
Tipos de Alargadores
004
PPU para brasagem oxiacetileno005
Cilindro de Nitrognio
B R A S A G E M91
006
Lixa e escova para limpeza
007
EPIs para brasagem008
92
Varetas de brasagem e fluxo
009
Soldador com EPIs para brasagem
010
Tubo de cobre cortado, alargado e escareado
B R A S A G E M93
011
Limpar o tubo utilizando lixa
012
Juntar as peas
013
94
A intensidade da chama
014
Maarico com chama carburante
015
Maarico com chama neutra
016
Encaixar uma extremidade do tubo na outra95
B R A S A G E M
017
Como as partes devem ser montadas; conectar N2 como gs de limpeza
018
96
Brasagem de tubo com a utilizao de nitrognio
019
Maarico aquecendo tubo de cobre para brasagem020
Derretendo a vareta de brasagem
021
Limpeza do local da brasagem com escova de ao
B R A S A G E M97
022
Aplicao de fluxo nos tubos
023
Aplicao de fluxo nos tubos024
98
Tubo sendo serrado longitudinalmente para inspeo de brasagem
025
Bom aspecto interno do tubo devido ao uso de Nitrognio durante a brasagem026
Aspecto exterior de brasagem perfeita
ATENO: BRASAGEM IMPERFEITA027
Maarico com chama oxidante
B R A S A G E M99
028
Brasagem de tubo sem a utilizao de nitrognio
029
"Carepas" internas ao tubo devido ao no uso de Nitrognio durante a brasagem
030
100
Aspecto exterior de brasagem imperfeita
Captulo 4
MONTAGEM DE SISTEMA DE REFRIGERAO
Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas
Aula terica
Aula prtica002-A 001-B
001-A
002-B
M O N T A G E M
D E
S I S T E M A
D E
R E F R I G E R A O
103
003
Unidade condensadora de sistema frigorfico004
Unidade evaporadora de sistema frigorfico005
104
Componentes bsicos do sistema frigorfico
Fixar a unidade condensadora e evaporadora006-A 006-B
M O N T A G E M
D E
S I S T E M A
D E
R E F R I G E R A O
105
007
Planejar layout da unidade frigorfica008
Ferramentas para montagem da unidade frigorfica009
106
Preparando tubo para conexes
010
Detalhe de Flangeamento
011
Preparo de conexes e Flangeamento
M O N T A G E M107
D E
S I S T E M A
D E
R E F R I G E R A O
012
Conectar as conexes de servio
013
108
Soldando conexo com circulao de Nitrognio
014
015
Fixar Pressostato de Alta e Baixa Presso
M O N T A G E M109
Montagem do visor de lquido e Pressostato
D E
S I S T E M A
D E
R E F R I G E R A O
016
Unidade condensadora montada com filtro secador e vlvula solenide
017
Detector de Vazamentos
018-A
110
Detectar vazamento com detector eletrnico
018-B
019
Detectar vazamento com detergente lquido111
M O N T A G E M
D E
S I S T E M A
D E
Detectar vazamento com detector eletrnico
R E F R I G E R A O
020-A
020-B
Detectando vazamento com detergente lquido
021
112
Evacuar unidade frigorfica
022
023
Medir vcuo da unidade
M O N T A G E M113
D E
S I S T E M A
Diversos tipos de vacumetro eletrnicos
D E
R E F R I G E R A O
024
Ajustar Pressostato de alta e baixa presso
025
Fixar o bulbo da vlvula de expanso termosttica
026
114
Isolamento trmico do bulbo da vlvula de expanso termosttica
027
028
1. Temperatura da linha de liquido 2. Temperatura interna. 3. Temperatura Interna. 4. Condensador. 5. Filtro Secador 6. Dispositivo de Expanso 7. Evaporador 8. Evaporador 9. Temperatura de descarga 10. Compressor 11. Presso de alta 12. Presso de baixa 13. Temperatura de Suco.
Pontos de medio de temperatura e presso
M O N T A G E M115
D E
S I S T E M A
Carregar unidade com fluido refrigerante utilizando balana e manifold
D E
R E F R I G E R A O
PROCEDIMENTOS DE BRASAGEM (QUADRO 2)
1. Fixar a unidade Evaporadora e Condensadora - FOTO 10, PGINA 93, CAPTULO 3; 2. Interligar as unidades com todos os componentes necessrios (vlvula solenide, dispositivo de expanso, visor de liquido, feltro secador, pressostato); 3. Teste de vazamento com Nitrognio seco, considerando-se como presso de teste 2,5 vezes (duas vezes e meia) maior que a menor presso do sistema (linha de baixa presso); 4. Verificar vazamento nas conexes roscadas e brasagem realizadas durante a interligao das unidades com seus respectivos componentes, utilizando-se os processos das FOTOS 18 (A E B), 19 E 20 (A E B); 5. Realizar a Evacuao do sistema - FOTO21;
6. Colocar a carga de fluido refrigerante no sistema - FOTO 27; 7. Efetuar partida do sistema; 8. Realizar testes de rendimento do sistema - FOTO 32; 9. Edir e ajustar superaquecimento e subresfriamento - FOTO 34 (A E B);116
10. Realizar medidas de Intensidade de corrente eltrica e tenso do sistema funcionando com carga total. 11. Marcar, para fins de registro, os ITENS 8 A 9 em uma planilha referente a unidade de refrigerao.
Instrumento de Medio - Manifold e conjunto de mangueiras para medir presso
M O N T A G E M117
029
D E
S I S T E M A
D E
R E F R I G E R A O
030
Detalhes do Manifold. Diferentes etiquetas para cada refrigerante (R134a,R404)
031
118
Termmetro Digital 5 sensores para medir temperatura
032
033
Medir intensidade de corrente eltrica do compressor da unidade de refrigerao
M O N T A G E M119
D E
S I S T E M A
Posio de sensores para medir temperatura de entrada e sada do evaporador para teste de rendimento da unidade de refrigerao
D E
R E F R I G E R A O
034-A
034-B
Temperatura ambiente e presso de evaporao e condensao
120
Captulo 4.1
COMPONENTES DE SISTEMA DE REFRIGERAO
Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas
001
002
Vlvula de expanso termosttica
003
Vlvula Solenoide
C O M P O N E N T E S123
D E
S I S T E M A
Conjunto de componentes para Unidade de Refrigerao
D E
R E F R I G E R A O
004
Bobina Solenoide
005
Filtro Secador
006
124
Visor de lquido
Sifo008
Pressostato Conjugado de alta e baixa presso007
C O M P O N E N T E S
D E
S I S T E M A
D E
R E F R I G E R A O
125
009
Unidade Condensadora
010
Unidade Evaporadora126
Captulo 5
RECOLHIMENTO
Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas
001
Manifold conectado s conexes de servio do sistema de refrigerao pelos lados de alta e baixa presso002
Manifold conectado unidade de recolhimento003
Conexo da unidade de recolhimento com cilindro de recolhimento sem dispositivo de controle de nvel
R E C O L H I M E N T O129
004
Conexo da unidade de recolhimento com cilindro de recolhimento com dispositivo de controle de nvel
005
130
Cilindro de recolhimento de fluido refrigerante com dispositivo de controle de nvel e duas vlvulas de cores diferenciadas
Captulo 5.1
RECOLHIMENTO COM TX 200Fornecido sob Projeto de Reciclagem e Recolhimento PNUD
Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas
INSTALAO RECOLHEDORA TX 200 Para o recolhimento de fluido refrigerante de baixos volumes, como em refrigeradores domsticos e condicionadores de ar compactos e pequenos, sistema dividido, a TX200 pode ser instalada como no esquema abaixo:FIGURA 001
1. Conector do controle de Nvel OFP 2. Vlvula de Lquido 3. Registro 2 4. Cilindro com controle de Nvel 5. Recolhedora TX200 6. Filtro secador 7. Registro 1 8. Refrigerador (sistema de refrigerao) 9. Vlvula de perfurao
002
Esquema geral para Instalao
R E C O L H I M E N T O133
C O M
T X
2 0 0
MATERIAL FORNECIDO003
Mquina recolhedora Agramkow TX 200004
134
Cilindro de recolhimento com controle de nvel
005
Filtro secador
006
Mangueira com registro
007
Frasco Graduado para leo
R E C O L H I M E N T O135
C O M
T X
2 0 0
MATERIAL NECESSRIO NO FORNECIDO
008
Vlvula de perfurao
INSTALAO
009
136
Instalar vlvula de perfurao no tubo de processo do compressor
010
Ligar mangueira com registro 1 entre a vlvula de perfurao e o filtro EDF
011
Ligar a mangueira conectando o filtro secador a TX200
R E C O L H I M E N T O137
C O M
T X
2 0 0
012
Conexo da recolhedora TX200 ao cilindro de recolhimento com controle de nvel
013
138
Ligar o conector do cabo do controle de nvel ao cilindro de recolhimento
OUTROS MODELOS PARA RECOLHIMENTO
014-A
014-B
Mquinas de Recolhimento
R E C O L H I M E N T O139
C O M
T X
2 0 0
014-C
Alguns cilindros de mquinas recolhedoras no tem sensor de nvel, portanto necessrio balana para controlar o volume de fluido refrigerante no seu interior. Colocar um volume mximo de fluido refrigerante entre 75% a 80% do volume interno do cilindro. Cilindros de recolhimento convencionais no dispem de sensores com interruptores de nvel.014-D
140
Checar a presso no manmetro durante a operao recolhimento Desligar a recolhedora ao atingir a presso "0" (zero) na escala manomtrica Caso a recolhedora entre em regime de operao em presso de vcuo pode ocorrer aquecimento do compressor e causar danos a recolhedora.
OBSERVAES IMPORTANTES
PROCEDIMENTOS
015
Instalar no tubo de processo da unidade de refrigerao a vlvula perfuradora com mangueira e "registro 1" fechado, FOTO 2 (PGINA 133). Instalar o restante das mangueiras e componentes, conforme indicado na FIGURA 1 (PGINA 133), mantendo o "registro 2" fechado.
R E C O L H I M E N T O141
2. Procedimentos incorretos na instalao de mangueiras e conexes no impedem da recolhedora entrar em funcionamento, porm tornam o recolhimento de fluido refrigerante ineficiente.
C O M
1. Alguns equipamentos de recolhimento recolhem 100 % do fluido refrigerante do interior da unidade de refrigerao mas no devem ser utilizadas para trabalhar em vcuo ou evacuarem o sistema.
T X
2 0 0
016
Ligar a TX200 na fonte de energia eltrica com a tenso correta (127 V ou 220 V) conforme indicado na etiqueta do equipamento.
017
Acionar o interruptor (ON/OFF) no painel frontal da TX200 que permanecera aceso, indicando que o equipamento esta energizado.142
A lmpada verde (compressor ON) permanecera apagada indicando que o compressor e o ventilador da recolhedora no esto funcionando, pois o sistema esta em vcuo ("registro 1" fechado).
018
NOTA
No caso do conector do controle de nvel OFP no estar bem conectado a TX200 no entrara em funcionamento.
Assim que todo o fluido refrigerante for recolhido do sistema, conseqentemente abaixando a presso de entrada da TX200, o sistema entrara em vcuo e desligara a recolhedora, dando por encerrado o recolhimento, desligando o compressor e o ventilador e apagando a lmpada verde do painel.
R E C O L H I M E N T O143
C O M
T X
2 0 0
019
Ao abrir os "registros 1 e 2", a lmpada verde do painel (compressor ON) acendera indicando que o compressor e o ventilador da TX200 esto em funcionamento.020
144
Abrir a vlvula, de manopla vermelha, do cilindro de recolhimento .
OBSERVAO
Se o "registro 2" for mantido fechado, a presso interna dos sistema da recolhedora aumentara, e a TX200 em pouco tempo desligara o compressor.
NOTA IMPORTANTE
021
O interruptor de vcuo (Deep Vacuum) no painel frontal da TX200 utilizado depois que todo o fluido refrigerante ter sido recolhido do sistema. Quando este interruptor dever ser mantido apertado, por alguns segundos, ligando novamente o compressor e o ventilador da TX200, para retirada de pequenas quantidades de fluido refrigerante que eventualmente possa ter ficado nas mangueiras. Assim que o interruptor for solto o compressor e o ventilador da recolhedora se desligara.
R E C O L H I M E N T O145
C O M
Quando o cilindro de recolhimento com controle de nvel OFP atingir de 75% a 80 % de seu volume a lmpada vermelha do painel (cylinder FULL) acendera, desligando o compressor e o ventilador da recolhedora apagando a lmpada verde do painel.
T X
2 0 0
ADVERTNCIA
1. Para cada 25 operaes de recolhimento, obrigatrio a adio de 60 ml de leo lubrificante, recomendado pelo fabricante da TX200, para evitar engripamento do compressor, a adio de leo feita com o auxilio do frasco graduado para leo, conforme FOTO 115, que acompanha a recolhedora. 2. O filtro secador, FIGURA 113, deve ser substitudo a cada 20 operaes, pois no decorrer das operaes de recolhimento o filtro tende a ficar entupido, o que far com que a TX200 venha a se desligar por baixa presso pois o sistema entrar em vcuo.O FILTRO SECADOR NO DEVE SER REPARADO
146
Captulo 6
CARGA DE FLUIDO REFRIGERANTE
Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas
FIGURA 001
Portugus Coletor de evacuao e carga Manmetro de baixa Manmetro de alta Vacumetro de termistor Vlvula D Vlvula E Tubo secador/processo Mangueira de carga Compressor Cilindro de carga Mangueira de carga Vlvula Tubo compressor proceso Mangueira de carga Tubo de cobre de polegada Bomba de vcuo Vlvula F
English Evacuating and charging manifold Low-side gauge High-side gauge Thermistor vacuum gauge Valve D Valve E Drier/Process tube Charging hose Compressor Charging cylinder Charging hose Valve Compressor process tube Charging hose " copper tubing Vacuum pump Valve F
C A R G A149
D E
F L U I D O
R E F R I G E R A N T E
OBSERVAO
A carga de fluido refrigerante pode ser feita com cilindro graduado (Charging Cylinder" conforme FIGURA 1, ou balana, conforme FIGURA 2. Para a boa eficincia da unidade de refrigerao a carga de fluido refrigerante deve ser feita com um valor de massa, conforme indicado pelo fabricante da unidade de refrigerao. Antes de iniciarse a carga de fluido refrigerante, deve ser feita a perfeita desidratao do sistema de refrigerao, atravs de bomba de vcuo, com um vcuo recomendado para operaes de manuteno entre 500 micros a 300 micros.FIGURA 002
003
150
Vlvula de Perfurao
004
005
Fluidos refrigerantes puros como o R134a ou o R-22, podem ser carregados no estado de vapor. A massa da carga de fluido refrigerante, indicada pelo fabricante da unidade de refrigerao. e pode ser controlada com o uso de uma balana ou de um cilindro graduado.
C A R G A151
D E
F L U I D O
A carga de fluido refrigerante da categoria R-4XX, dever ser feita no estado lquido, e a massa da carga controlada atravs de uma balana.
R E F R I G E R A N T E
006
O visor de lquido instalado na sada do tanque de lquido ou na entrada do evaporador, antes do dispositivo de expanso, podendo indicar visualmente, no caso dos refrigerantes puros, se o sistema est com uma carga completa de fluido refrigerante e, tambm, auxiliando na indicao de umidade do sistema de refrigerao.007
152
Durante a operao de carga de fluido refrigerante a intensidade da corrente eltrica deve estar de acordo com o recomendado pelo fabricante da unidade de refrigerao.
Captulo 6.1
TROCA DE CFC POR UM BLEND (R-4XX)
Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas
PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIO DE UM CFC
2. Desconectar o filtro secador da unidade de refrigerao; 3. Desconectar o compressor do sistema; 4. Esgotar o leo do compressor em um recipiente para futuro descarte controlado (no jogar o leo no ambiente). 5. Lavar o compressor com o novo leo lubrificante, mineral ou alquibenzeno, que ser utilizado com o "blend R-4XX". Descartar este leo em um recipiente para descarte controlado. 6. Carregar o compressor com o leo lubrificante, mineral ou alquibenzeno, com um volume recomendado pelo fabricante do compressor.
7. Soldar o compressor na unidade de refrigerao.
T R O C A155
D E
C F C
P O R
U M
B L E N D
1. Recolher o refrigerante CFC (R-12)
( R - 4 X X )
8. Soldar vlvula no tubo de servio do compressor. 9. Soldar o novo tubo secante. 10. Pressurizar a unidade de refrigerao com Nitrognio seco, verificando vazamentos nos pontos de solda utilizando detergente lquido. 11. Retirar o Nitrognio da unidade de refrigerao e evacuar o sistema atravs de uma bomba de vcuo. 12. Carregar o fluido refrigerante com o blend (R-4XX) correspondente ao CFC retirado, seguindo recomendaes de massa recomendada pelo fabricante do fluido refrigerante.
156
001-A
001-B
Recolher o CFC da unidade de refrigerao domstica157
T R O C A
D E
C F C
P O R
U M
B L E N D
( R - 4 X X )
002-A
002-B
Desconectar o compressor da unidade de refrigerao158
003
Esgotar o leo do compressor em um recipiente para futuro descarte controlado (no jogar o leo no ambiente)004
Carregar o compressor com o leo lubrificante, com um volume recomendado pelo fabricante do compressor005
Carregar o compressor com o leo lubrificante, com um volume recomendado pelo fabricante do compressor
T R O C A159
D E
C F C
P O R
U M
B L E N D
( R - 4 X X )
006-A
006-B
160
Verificando vazamentos nos pontos de solda utilizando detergente lquido
007-A
007-B
007-C
Evacuar o sistema atravs de uma bomba de vcuo
T R O C A161
D E
C F C
P O R
U M
B L E N D
( R - 4 X X )
008-A
008-B
008-C
162
A carga de fluido refrigerante deve ser feita com o fluido refrigerante no estado liquido, e a massa da carga de fluido refrigerante pode ser controlada atravs de uma balana
Captulo 7
REFRIGERAO DOMSTICA
Programa Nacional de Treinamento de Mecnicos Refrigeristas
001
Conexo da vlvula perfuradora, no tubo de servio da unidade selada, do sistema de refrigerao domstico002
Recolher o fluido refrigerante com auxlio da TX200003-A
Remover o filtro secador da unidade selada, descartando-o
R E F R I G E R A O165
D O M S T I C A
003-B
003-C
003-D
166
Remover o filtro secador da unidade selada, descartando-o
004
005
Retirar o leo do compressor, em descarte controlado, no joga-lo no meio ambiente006
Limpando internamente o compressor com pequena quantidade do novo leo, eliminando-o em um recipiente para descarte controlado
R E F R I G E R A O167
Retirar o compressor, soltando todos os pontos de solda com a unidade selada
D O M S T I C A
007
Colocar o novo leo, recomendado pelo fabricante do fluido refrigerante, e a quantidade recomendada pelo fabricante do compressor
008
168
Fixar os tubos da unidade selada no compressor, conforme recomendaes de "Brasagem" do captulo 3
009-A
009-B
009-C
Fixar tubo e vlvula de servio no compressor
R E F R I G E R A O169
D O M S T I C A
010-A
010-B
010-C
170
Fixar o novo filtro secador na unidade selada, interligando o condensador com o tubo capilar
011
Pressurizar o sistema com Nitrognio seco, atravs da vlvula do tubo de servio instalado no compressor
012
Aplicar detergente lquido com pincel nos pontos de brasagem, para localizar possveis vazamentos
R E F R I G E R A O171
D O M S T I C A
013
Desidrate o sistema utilizando uma bomba de vcuo014
172
Aplicar quantidade de carga de fluido refrigerante, conforme recomendao do fabricante do equipamento de refrigerao, utilizando balana ou cilindro graduado