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BO LE TIM EDITORIAL Abril | 2017 POR SERGIO CIMERMAN, PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA Em abril, mês que comemoramos o dia do infectologista (11/4), a Sociedade Brasileira de Infectologia pode co- memorar com todos seus membros e propusemos um desafio na nossa pá- gina no Facebook. A parcipação, de verdade, superou nossa expectava, o que demonstra um interesse amplo de todos que se empenham junto da especialidade. No mesmo dia, rever amigos e colegas de todo o Brasil, li- teralmente, foi um marco de 2017 e essa ação repercuu bastante, inclu- sive junto a outras especialidades. Parabéns, mais uma vez, a todos nós! Outro fato importante e que vale destacar também nesse mês de abril foram as posses dos novos presiden- tes das federadas de São Paulo e do Paraná. Muitos desafios devem ser superados por ambas e desejamos sucesso na gestão de Eduardo Medei- ros (SP) e Carla Sakuma (PR). Parcipamos mais uma vez do Bem Estar Global, em Salvador (BA), e foi mais uma vez uma ação muito inte- ressante e com ampla parcipação da população e mostra, cada vez mais, que devemos estar próximo de to- dos os interessados e que necessitam de informação e assistência médica. Nessa ação especificamente, gosta- ríamos de agradecer a colaboração especial dos infectologistas Miralba Silva e Antonio Bandeira. Retomando febre amarela, trouxemos um argo sobre a vacina para essa doença, que ainda está em surto em algumas regiões brasileiras. Abordamos também o quadro atual do nosso The Brazilian Journal of Infecous Diseases, notas especiais e eventos. Falando nisso, o Infecto 2017 está a cinco meses de acontecer e já temos a programação acessível, inclusive do pré-congresso, e recomendamos que todos que puderem parcipar vão ter acesso às principais novidades e será um evento de trocas extremamente importantes e teremos muito prazer em recebê-los para um momento de ampla capacitação e com respeitados especialistas do Brasil e de todo o mundo que estarão presentes. Um abraço, Sergio

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BOLETIM

EDITORIAL

Abril | 2017

POR SERGIO CIMERMAN, PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA

Em abril, mês que comemoramos o dia do infectologista (11/4), a Sociedade Brasileira de Infectologia pode co-memorar com todos seus membros e propusemos um desafio na nossa pá-gina no Facebook. A participação, de verdade, superou nossa expectativa, o que demonstra um interesse amplo de todos que se empenham junto da especialidade. No mesmo dia, rever amigos e colegas de todo o Brasil, li-teralmente, foi um marco de 2017 e essa ação repercutiu bastante, inclu-sive junto a outras especialidades. Parabéns, mais uma vez, a todos nós!

Outro fato importante e que vale destacar também nesse mês de abril foram as posses dos novos presiden-tes das federadas de São Paulo e do Paraná. Muitos desafios devem ser superados por ambas e desejamos sucesso na gestão de Eduardo Medei-ros (SP) e Carla Sakuma (PR).

Participamos mais uma vez do Bem Estar Global, em Salvador (BA), e foi

mais uma vez uma ação muito inte-ressante e com ampla participação da população e mostra, cada vez mais, que devemos estar próximo de to-dos os interessados e que necessitam de informação e assistência médica. Nessa ação especificamente, gosta-ríamos de agradecer a colaboração especial dos infectologistas Miralba Silva e Antonio Bandeira.

Retomando febre amarela, trouxemos um artigo sobre a vacina para essa doença, que ainda está em surto em algumas regiões brasileiras. Abordamos também o quadro atual do nosso The Brazilian Journal of Infectious Diseases, notas especiais e eventos.

Falando nisso, o Infecto 2017 está a cinco meses de acontecer e já temos a programação acessível, inclusive do pré-congresso, e recomendamos que todos que puderem participar vão ter acesso às principais novidades e será um evento de trocas extremamente

importantes e teremos muito prazer em recebê-los para um momento de ampla capacitação e com respeitados especialistas do Brasil e de todo o mundo que estarão presentes.

Um abraço,Sergio

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FÓRUM RORAIMENSE SOBRE ARBOVIROSES

O I Fórum Roraimense sobre Arboviroses, reuniu no úl-timo dia 7 de abril, cerca de 180 profissionais de saúde no auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado de Roraima, em Boa Vista. Organização pela Associação de Infectologia do Estado de Roraima (AIERR), o evento contou com médicos, enfermeiros e acadêmicos de Medi-cina e teve como foco o recente surto de febre amarela no Brasil e os casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

As apresentações tiveram como objetivo uma ampla atu-alização sobre febre amarela, chikungunya, dengue e zika.

“A principal meta desse evento é divulgar o conhecimento sobre arboviroses aos profissionais de saúde”, diz Luis Enrique Galán, presidente da AIERR.

NOVIDADES

LONDRINA RECEBEU O I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIANo Centro de eventos do Aurora Shopping, foi realizado nos dias 31/3 e 1/4 o I Congresso Paranaense de Infectologia e contou com 630 inscritos, teve 120 trabalhos enviados, mais de 50 aulas e premiações. Esse evento inédito teve um grande público e reuniu uma série de outros eventos como a 21ª Jornada de controle de infecção hospitalar da APARCIH, 9ª Imersão em antimicrobianos, 6º Fórum de Resistência antimicrobiana em Hospitais do Paraná, II Simpósio HCV – HIV e I Fórum de Sepse.

“Como tinham vários eventos que ocorriam no Paraná, optou-se por agregar num único que con-templasse infecção hospitalar, virologia, antimi-crobianos e resistência bacteriana, infecções em pediatria e ginecologia. Foram abordados ainda temas nessas áreas, em especial sífilis, zika, HCV, HIV, tratamento de infecções comunitárias e hos-pitalares, novos critérios de sepse (SEPSE 3, ra-cionalização no uso de luvas, higiene das mãos, stewardship, choosing wisely, gaps entre clínica e microbiologia etc.)”, diz a infectologista Claudia Carrilho, presidente desse Congresso.

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Vice-presidente: Jaime Luís Lopes RochaPrimeira secretária: Cláudia Maria Dantas de Maio CarrilhoSegunda secretária: Luciane Alves BotelhoPrimeira tesoureira: Gabriela Margraf Gehring

Vice-Presidente: Luis Gustavo de Oliveira Cardoso1ª Secretária: Silvia Figueiredo Costa2° Secretário: Mario Peribañez Gonzalez1° Tesoureiro: Francisco Ivanildo de Oliveira Junior

FEDERADA DO PARANÁ TEM NOVA DIRETORIA

EMPOSSADA NOVA DIRETORIA DA SOCIEDADE PAULISTA DE INFECTOLOGIA

LICENÇA DA SBI

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Segundo tesoureiro: César HelbelCoordenadora científica: Monica Gomes da SilvaCoordenadora de Divulgação: Maria Emília Avelar MachadoCoordenadora de Informática: Priscila Nader

2ª Tesoureira: Lucy Cavalcanti Ramos VasconcelosCoordenador Científico: Esper Georges KallásCoordenador de Divulgação: Claudio Penido Campos JuniorCoordenador de Informática: Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza

NOVIDADES

No dia 31 de março aconteceu, em Londrina (PR), a posse da nova diretoria da Sociedade Paranaense de Infectologia, que tem uma composição para o biênio 2017/2018. A presidente eleita da federada paranaense é a infectologista Carla Sakuma de Oliveira.

Em São Paulo, no dia 25 de março, ocorreu a posse da nova diretoria da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), eleita para o biênio 2017/2018.

O novo presidente da SPI é o infectologista Eduardo Alexandrino Servolo de Medeiros, que terá os seguintes membros em sua equipe:

Informamos que a partir do próximo dia 1 de maio, a 1ª Secretária da Sociedade Brasileira de Infectologia para o biênio 2016/2017, Dra. Maria Cássia Jacintho Mendes Correa, estará licenciada de suas atividades junto à Diretoria e ao Comitê Científico de Hepatites Virais, para o exercício da função de consultora junto ao Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde do Brasil.

Desejamos à Dra. Maria Cássia muito sucesso no exercício da nova função!

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NOVIDADE NO TRATAMENTO DO HIV/AIDSMais uma reivindicação do Comitê Científico de HIV/aids da SBI foi atendida: o inibidor de protease darunavir passou a ser alternativa ao atazanavir para os casos que têm intolerância ou contraindicação a esse medicamento, sem a necessidade de avaliação de Câmara Técnica. Basta justificar no formulário do SICLOM a escolha.

“Esse é mais um passo para termos um protocolo alinhado com as principais diretrizes internacionais”, diz Valdez Madruga, Coordenador do Comitê.

Outra novidade importante é a inclusão do antirretroviral etravirina, um inibidor da transcriptase reversa não análogo de nucleosídeo de segunda geração, com dose de um comprimido de 200 mg duas vezes ao dia. Sua indicação está restrita para terapia de resgate em pacientes com falha virológica e que apresentem resistência viral a pelo menos um antirretroviral de cada uma das classes de inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos, inibidores da transcriptase reversa não análogos de nucleosídeos e inibidores de protease, detectada em genotipagem realizada nos últimos 12 meses, devendo ser autorizada pela Câmara Técnica.

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NOVIDADES

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MUDANÇA NO TEMPO DE TRATAMENTO DA HEPATITE CFoi publicada no Diário Oficial da União em 24 de abril a Portaria nº 18 da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS), que tor-na pública a decisão de ampliar o tempo de tratamento com sofosbuvir e daclatasvir por 24 semanas nos casos de hepatite C – genótipo 3, com cirrose hepática, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Isso foi fruto de um trabalho da SBI, que reivindicou essa modalidade de tratamento e é muito importante para a saúde pública”, diz José David Urbaez Brito, Diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia e membro do Comitê de Hepatites Virais.

Vale relembrar que a Sociedade Brasileira de Infectologia, em parceria com a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), emitiu parecer técnico sobre a necessidade dessa mudança e enviou ao Ministério da Saúde, solicitando rea-valiação do esquema terapêutico proposto anteriormente.O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) pode ser acessado AQUI.

CAMPANHA DE MALÁRIAO Ministério da Saúde lançou no dia 25 de abril, Dia Mundial da Malária, uma nova campanha para o tratamento da doença. O slogan é “Faça o Tratamento até o fim. Sem a doença, você vive muito melhor”. O foco é para conscientizar as pessoas a buscar o diagnóstico de malária em uma unidade de saúde. A Região Amazônica é prioridade dessa nova campanha, já que é responsável por 99% dos casos da doença no Brasil.

“É muito importante conscientizar as pessoas e também os profissionais de saúde principalmente, para fazer o diagnóstico oportuno da malária”, diz Tânia Chaves, infectologista do Comitê de Medicina do Viajante da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Em 2016, foram notificados 129.195 casos (dados preliminares) em todo o país, que representa uma queda de 9,7% em relação ao ano anterior (143.161 casos). Comparando a última década, a diminuição foi de 76,5%, já que em 2006 foram registrados 550.847 mil casos da doença. Quanto ao número de óbitos houve uma queda expressiva de 67,6% e passou de 105 em 2006 para 34 em 2015.

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EM FOCO

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RECOMENDAÇÃO PARA VACINA DE FEBRE AMARELAO Ministério da Saúde do Brasil anunciou que, a partir do mês de abril/2017, recomendará dose única de vaci-na contra a febre amarela para a vida toda nas áreas de recomendação, seguindo o já proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2014, abolindo-se a ne-cessidade de reforço após dez anos após a 1ª dose, indi-cada anteriormente. Dessa maneira, de agora em diante, pessoas que tomaram uma dose de vacina, não precisarão tomar a segunda.

Um Plano de Contingência para fracionamento das doses de vacina foi elaborado, com a participação de represen-tantes do Ministério da Saúde, da Organização Pan-ameri-cana da Saúde (OPAS) e Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos (CDC). Essa estratégia tem caráter preventivo e será adotada no caso de expansão da doença em regiões metropolitanas com elevado índice populacional, sem recomendação permanente para vaci-nação, que necessitarem de bloqueio, o que não acontece no presente momento. É importante destacar que a dose fracionada não é aceita para a emissão do Certificado In-ternacional de Vacinação e Profilaxia.

A vacinação não é recomendada para todos, devido ao risco de efeitos adversos. No momento, está indicada a vacina apenas para as pessoas que vivem ou viajam para

as áreas de recomendação e nunca tomaram a vacina ao longo da vida. A população que não vive na área de reco-mendação ou não vai se dirigir a essas áreas não precisa buscar a vacinação neste momento.

Não houve mudança na idade de recomendação da vacina: crianças a partir de 9 meses, adolescentes e adultos até 60 anos. Crianças até 6 meses não devem ser vacinadas. Em situações de emergência epidemiológica, surtos, epidemias ou viagem inadiável para área de risco, crianças de 6 a 9 meses, indica-se a vacinação, com orientação médica.

Idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres amamen-tando, pessoas com reação alérgica grave à proteína do ovo deverão passar por avaliação médica.

Está contraindicada nas seguintes situações:• Pessoas com imunodeficiência primária ou adquirida;• Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso

de medicação; • Pacientes HIV sintomáticos ou CD4 abaixo de 200 célu-

las/mm3 (crianças menores do que 6 anos com <15%);• Pacientes com neoplasias em quimioterapia ou radioterapia;• Pacientes que tenham apresentado doença neurológica

desmielinizante no período de seis semanas após a apli-cação de dose anterior da vacina;

• Pacientes que realizaram transplante de órgãos em uso de terapia imunossupressora;

• Pacientes que realizaram transplante de medula óssea devem ser avaliados, considerando o estado imunoló-gico e o risco epidemiológico, respeitando-se o período mínimo de 24 meses após o transplante;

• Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina. Se alergia a ovo de galinha e seus derivados, avaliar risco/benefício pela hi-persensibilidade;

• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

A Nota Informativa n°94/2017, que orienta e indica a dose única da vacina febre amarela, pode ser acessada AQUI.

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EM FOCO

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11 DE ABRIL – DIA DO INFECTOLOGISTA: MAS POR QUE ESSE DIA?Não por acaso que 11 de abril foi escolhido o Dia do Infectologista. Essa é a data de nascimento de um dos mais respei-tados médicos do Brasil: Emílio Marcondes Ribas. Por conta do seu notável trabalho em prol da Infectologia, a formali-zação desse dia se deu em Assembleia Geral da Sociedade Brasileira de Infectologia, em 2005, durante o XIV Congresso Brasileiro de Infectologia, em Belo Horizonte (MG), e referendada pelo Conselho Deliberativo da SBI em reunião reali-zada em janeiro de 2006, em São Paulo.

Nesse ano, no dia 11 de abril, uma ação na página da SBI no Facebook movimentou a comunidade da SBI! Convidamos infectologistas de todo país a enviarem suas fotos res-pondendo à pesquisa “Qual o maior desafio atual dos infectologistas”?

Ao longo de todo o dia, recebemos dezenas de fotos de profissionais e equipes, orgulho-sos da profissão e ansiosos por responder à pesquisa. No final, o tema que demonstrou render maior atenção dos infectologistas foram as infecções hospitalares provocadas por bactérias multirresistentes. As IST e Hepatites vieram em segundo lugar, seguidas pelas Arboviroses/Doenças Tropicais, Imunizações e Influenza.

A ação atraiu cerca de 400 novos fãs para a nossa página. Aliás, o número total de se-guidores do Facebook já passa dos 28 mil!

Quem foi Emílio Ribas?A trajetória de vida do médico Emílio Ribas foi bem representativa. Graduou-se em Medicina na Faculdade de Medi-cina do Rio de Janeiro e, em 1896, foi selecionado para ser inspetor sanitário em São Paulo. Seu desafio: enfrentar as epidemias de febre amarela.

Pesquisou febre amarela e concluiu que o problema não era transmitido de pessoa a pessoa, mas que tinha um vetor, no caso o Aedes aegypti. Criticado, deixou-se picar pelo mosqui-to infectado pelo vírus da febre amarela junto com Adolfo Lutz e outros voluntários, ficando doente em seguida.

Foi gestor no Instituto Sanitário por duas décadas. Du-rante esse período, exterminou grande quantidade do mosquito da febre amarela. Em 1904, foram notificados apenas dois casos no estado de São Paulo. Emílio viajou para Cuba para acompanhar trabalhos dos médicos Wal-ter Reed e Carlos Finley. Retornando ao Brasil, defendeu a tese da transmissão da doença pelo mosquito. Com Osvaldo Cruz e Vital Brasil, atuou num período caracte-rizado pelas péssimas condições sanitárias e de saúde e

SBI EM PAUTA

educação da população, além da vinda de correntes mi-gratórias e da falta de recursos à pesquisa científica.

Atuou ainda como sanitarista no combate a outras doen-ças endêmicas do estado de São Paulo. Combateu a peste bubônica, a tuberculose e a hanseníase. Implantou a Se-ção de Proteção à Infância, a Inspetoria Sanitária Escolar, o Serviço de Profilaxia e Tratamento do Tracoma e a Seção de Engenharia Sanitária.

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas foi um dos primei-ros serviços de Saúde Pública em São Paulo, inaugurado em 1880, com o objetivo de isolar e tratar os pacientes portadores de doenças infecciosas. No início, o Hospital atendia somente casos de varíola, mas, em 1894, foi am-pliado para poder enfrentar as epidemias de doenças in-fecciosas, como febre amarela, tifo, peste e difteria, quan-do passou a se chamar Hospital de Isolamento de São Paulo (Capital), e foi considerado no início do século XX um dos melhores do mundo.

Em 1922, Emílio Ribas fez sua última conferência no centro acadêmico da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo. Três anos depois, faleceu aos 63 anos de idade.

AÇÃO NA PÁGINA DO FACEBOOK DA SBI

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Para estender a comemoração do Dia do Infectologista, fizemos uma enquete com os presidentes da SBI, para saber a opinião deles sobre a prática da Infectologia no Brasil. Todos prontamente responderam e apontam questões importantes para a especialidade.

ROBERTO BADARÓ (PRESIDENTE 1996/1999)

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ROBERTO BADARÓ (PRESIDENTE 1996/1999)

“O desafio é para o desenvolvimento de estratégia de controle de Infecção Hospitalar, sobretudo para tratamento de bactérias multirresistentes, em especial das KPCs. Além disso, o real enfrentamento das arboviroses é fundamental. Outro aspecto é avaliar bem as vacinas eficazes e também estruturar o ensino de Infectologia em todo o Brasil”.

ADAUTO CASTELO FILHO (PRESIDENTE 2000/2001)

“Talvez um dos principais desafios do infectologista seja definir seu espaço de atuação. Crescentemente, a especialidade dependerá de suporte laboratorial sofisticado e constantemente atualizado. É possível que o espaço para o infectologista eminentemente clínico seja progressivamente reduzido ou ocupado por especialistas de outras áreas. Creio, portanto, que o infectologista do futuro deverá ser um profissional com capacidade de gerar informação no laboratório e levá-las ao contexto do atendimento clínico do paciente portador de quadros infecciosos”.

CELSO FERREIRA RAMOS FILHO (PRESIDENTE 2002/2003)

“Sem dúvida, o maior problema e o mais emergente que temos hoje em dia está relacionado à expansão do Aedes aegypti e as doenças transmitidas por esse inseto. Isso é um grande problema de saúde pública. Além disso, temos que observar o controle de bactérias multirresistentes”.

QUAIS OS PRINCIPAIS DESAFIOS PARA A INFECTOLOGIA ATUALMENTE NO BRASIL?

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JOÃO SILVA DE MENDONÇA (PRESIDENTE 2004/2007)

“Aumentar a demanda pela especialidade, assim como maior interesse e motivações apropriadas. Precisamos aprofundar várias questões de doenças infecciosas no ambiente acadêmico. Outro aspecto que merece destaque é a resistência a antibióticos, que ainda é pouco valorizada”.

JUVÊNCIO JOSÉ DUAILIBE FURTADO (PRESIDENTE 2008/2009)

“As doenças infecciosas estão cada vez mais presentes no dia a dia dos habitantes de nosso país, e os médicos das diversas áreas de atuação da Medicina brasileira deparam-se com novos desafios na identificação e tratamento dessas afecções. Dessa forma, entendo que o maior de todos os desafios é levar o conhecimento do manejo dessas enfermidades aos diversos setores da Medicina, principalmente à atenção primária. Em segundo lugar e não menos importante, destaco o combate a vetores e o desenvolvimento de vacinas capazes de conter o avanço das doenças por eles transmitidas. Em terceiro lugar, o controle e acompanhamento adequado das doenças infecciosas que se cronificam”.

MARCELO SIMÃO FERREIRA (PRESIDENTE 2010/2013)

“Podemos entre tantos pontos, destacar cinco desafiadores na atualidade: arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela), crescimento das infecções sexualmente transmissíveis (em especial, sífilis e HIV), infecções hospitalares, tuberculose e doenças parasitárias (principalmente as leishmanioses)”.

ERICO ANTÔNIO GOMES DE ARRUDA (PRESIDENTE 2014/2015)

“Fazer compreender autoridades, profissionais de saúde e população em geral, que resistência antimicrobiana é um problema de saúde pública dos mais graves, que precisa ser melhor enfrentado”.

SERGIO CIMERMAN (PRESIDENTE 2016-ATUAL)

“Temos grandes desafios e elencarei a necessidade de uma melhor política para controle das arboviroses em todo o Brasil. Além disso, devemos dar maior prioridade para a resistência bacteriana, já que a infecção hospitalar é um grave problema no Brasil. Outro aspecto são as infecções sexualmente transmissíveis, em especial HIV e sífilis”.

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BEM ESTAR GLOBAL EM SALVADOR

Pela segunda vez a SBI participou do “Bem Estar Global”. Dessa vez essa grande ação de utilidade pública ocorreu em Salvador (BA), no dia 31 de março, no estacionamento da Arena Fonte Nova. O evento é uma iniciativa da Rede Globo em parceria com o Sesi e tem como objetivo oferecer serviços de saúde e informações gratuitamente para toda a população.

Nesse evento, que contou com cerca de 7 mil pessoas, a SBI teve duas tendas, onde foram detectados 9 resultados reagentes para sífilis e 1 para HIV. Nessa edição, a Federada foi representada pelos infectologistas Miralba Silva e Antonio Bandeira (presidente da Sociedade Baiana de Infectologia). Além deles, a SBI teve apoio dos infectologistas Tiago Pessoa e Fabianna Bahia, e de doze testadores.

A SBI foi novamente convidada pelo sucesso dos serviços oferecidos, que estão entre os mais procurados pelo público.

“Um ação como essa, expressa o que devemos fazer sempre: oferecer saúde à população e sabemos que o papel da Infectologia é extremamente importante”, diz Sergio Cimerman, presidente da SBI.

De acordo com Antônio Bandeira, o evento superou as expectativas. “Com o Bem Estar Global conseguimos colocar a SBI cada vez mais próxima da população e fomos muito

bem-sucedidos para atender necessidades e com testes rápidos como esses”, diz ele, que ainda fez um talk show respondendo a dezenas de perguntas de febre amarela.

Para esse evento a SBI contou com o apoio do Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, que enviou kits para realização dos exames. Ao longo do evento, ainda foram distribuídos cerca de seis mil preservativos masculinos e femininos, e muitas dúvidas da população foram esclarecidas. “Foi uma experiência muito positiva e poder falar sobre infecções sexualmente transmissíveis a todos nos gratifica, pois as pessoas precisam de informação”, complementa Miralba Silva.

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RESISTÊNCIA BACTERIANANo dia 8 de abril, aconteceu em São Paulo o XVII Workshop de Resistência Bacteriana, liderado pela Dra. Flávia Rossi, coordenadora do Comitê de Laboratório da SBI. Estiveram presentes 680 profissionais de saúde de todo o Brasil, que discutiram e atualizaram-se sobre temas relevantes para a prática clínica e laboratorial na área de Microbiologia Clínica.

Com o tema “Atualização da padronização CLSI”, foram abordados os seguintes tópicos: bactérias emergentes, desafio para tratamentos de novos e antigos antibióticos, padronização laboratorial, construção de inovação de resistência entre outros.

“Queremos contextualizar a respeito de um sério problema de saúde pública, uma verdadeira epidemia silenciosa”, diz Flávia Rossi.

Merece destaque a discussão sobre a situação de doze patógenos graves apontados por documento da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Discutimos a nossa realidade com esses patógenos e sobretudo apontamos perspectivas, já que a situação da resistência bacteriana no Brasil ainda é grave”, diz Flávia, que também é membro do grupo assessor de vigilância de resistência antimicrobiana da OMS.

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O The Brazilian Journal of Infectious Diseases (BJID) é um patrimônio científico da SBI. Uma revista científica que atin-giu indexadores de alta qualidade na comunidade científica nacional e internacional ao longo dos últimos anos. No en-tanto, o custeio de editoração da revista tem sido muito alto e vem dependendo de recursos provenientes do CNPq e pa-trocínios da iniciativa privada. Esses recursos tornaram-se muitos escassos nesses últimos dois anos, em decorrência da crise financeira em que nos deparamos no país. O auxílio financeiro da SBI ao BJID tem sido necessário para cobrir-mos os altos custos. Nesse sentido, e da mesma forma que outras revistas científicas brasileiras, estamos introduzindo o pagamento por publicação de artigos pelos autores. Des-sa maneira, poderemos manter a revista autossustentável, sem dependermos de recursos externos. Em função do ele-vado número de artigos submetidos, agregado a um corpo editorial de alto nível, acreditamos que manteremos o mes-mo padrão de qualidade científica, sem prejuízos ao BJID.

Atenciosamente,Luciano Z. GoldaniEditor-ChefeBJID

Sugestões do Editor-ChefeRESISTÊNCIA DE GRAM-NEGATIVOS ESKAPE

ISOLADOS DE PACIENTES HOSPITALIZADOS

COM INFECÇÕES INTRA-ABDOMINAL E TRATO

URINÁRIO EM PAÍSES LATINO-AMERICANOS:

SMART 2013-2015.

Karlowsky e cols.

Bacterias gram-negativas do grupo ESKAPE (Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa, and Enterobacter species) foram isoladas de pacientes hospitalizados em 11 países latino-americanos de 2013 a 2015, como parte do Estudo para Monitoramento de Resistência Antimicrobiana (SMART) referente ao programa de vigilância global. No total, 2113 isolados de infecções intra-abdominais (IA) e 970 isolados de infecções do trato urinário (ITU) foram testados contra agentes antimicrobianos usando metodologia

padronizada de microdiluição de caldo CLSI. Dos agentes testados, a amicacina demonstrou as maiores taxas de susceptibilidade para K. pneumoniae (92,2%, 92,3%), Enterobacter spp. (97,5%, 92,1%) e P. aeruginosa (85,3%, 75,2%) isolados de IA e ITU, respectivamente. Ertapenem (68,5%, 62,6%) e imipenem (79,2%, 75,9%) mostraram taxas de suscetibilidade substancialmente mais elevadas do que outras β-lactâmicos, incluindo piperacilina-tazobactam (35,9%, 37,4%) contra isolados positivas para ESBL de K. pneumoniae causadores IA e ITU , respectivamente. As taxas de susceptibilidade a todos os agentes testados contra A. baumannii foram ≤ 30,9%. Bactérias gram-negativas do grupo ESKAPE isolados da América Latina demonstraram suscetibilidade in vitro comprometida a antimicrobianos de amplo espectro comumente prescritos. É necessário o desenvolvimento de novos agentes antimicrobianos com atividade potente contra bactérias gram-negativas do grupo ESKAPE.

PREZADOS MEMBROS ASSOCIADOS DA SBI,

BJID

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PERIGO NAS RUAS: EXPOSIÇÃO A AGENTES

PATOGÊNICOS SANGÜÍNEOS APÓS LESÕES AGUDAS

DA COMUNIDADE NO RIO DE JANEIRO, BRASIL

Dias Costa e cols.

As exposições a ferimentos por perfurocortantes são re-lativamente freqüentes. Estudo descreveu características de exposições acentuadas da comunidade relatadas na ci-dade do Rio de Janeiro de 1997 a 2010.

Foram analisadas 582 exposições ao todo. A idade média dos expostos foi de 30 anos, sendo que 83 (14%) aciden-tes envolveram crianças com menos de 10 anos de idade. Duzentos e dezessete (37%) caos ocorreram com objetos cortantes encontrados nas ruas. A exposição percutânea ocorreu em 515 (89%) casos e agulhas em 406 (70%) de-les. Os objetos cortantes estavam presentes no lixo em 227 (39%) dos casos e no ambiente em 167 (29%) dos relatórios. Os profissionais que trabalham com contato freqüente com resíduos domésticos ou urbanos represen-taram 196 (38%) dos casos. A fonte era conhecida em 112 (19%) das exposições e sangue estava envolvido em 269 (46%). Apenas 101 (19%) dos indivíduos lesados relata-ram um ciclo completo de vacinação para a hepatite B. A profilaxia anti-retroviral foi prescrita para 392 (68%) dos indivíduos expostos. Os ferimentos causados por objetos cortantes que ocorrem na comunidade são um importan-te problema de saúde. Uma grande proporção de exposi-ções seriam evitadas se fossem implementadas práticas como descarte apropriado de agulhas e objetos cortantes usados fora das unidades de saúde.

PREDITORES DA SOROCONVERSÃO DE HBEAG

APÓS O TRATAMENTO COM ANÁLOGOS NÚCLEOS(T)

ÍDEOS DE LONGO PRAZO PARA HEPATITE B

CRÔNICA: UM ESTUDO MULTICÊNTRICO EM

AMBIENTE CLÍNICO REAL

Yu e cols.

Para esse estudo retrospectivo, foram analisados 251 pacientes foram recrutados de janeiro de 2001 a setembro de 2009 em quatro hospitais na província de Hebei, China. As taxas de seroconversão acumulada de HBeAg foram de 14,3%, 32,7%, 43,0%, 46,9% e 50,5% após 1, 2, 3, 5 e 8

anos, respectivamente. 45 pacientes (17,9%) não eram aderentes ao tratamento. A aderência (p <0,001, FC = 2,203), níveis elevados de alanina aminotransferase (ALT) (p <0,001, HR = 2,049) e transmissão não vertical (p = 0,006, HR = 1,656) foram preditores de seroconversão HBeAg em pacientes com hepatite B crônica tratados com análogos núcleos(t)ídeos.

PERFIL DE RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES

COM MIELOPATIA ASSOCIADA AO HTLV-1

Ladeia e cols.

HAM / TSP (mielopatia associada ao HTLV-1 / paraparesia espástica tropical) é uma doença lentamente progressiva, caracterizada por uma paraparesia espástica crônica. Não se sabemos se pacientes com a doença apresentam um risco independente para doença cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de risco cardiovascular relacionado ao HAM / TSP e compará-lo com a população em geral.

Este foi um estudo transversal, com um grupo controle. Os pacientes com HAM / TSP foram avaliados com pontuação de risco cardiovascular (Risco ASCVD, SCORE e Framingham) e marcadores inflamatórios (CRP e IL-6 ultra-sensíveis) e comparados com um grupo controle de indivíduos saudáveis. Também avaliamos a correlação entre o risco cardiovascular e o estado funcional de pacientes com HAM / TSP avaliados pela escala FIM.

Oitenta por cento dos pacientes neste estudo eram do sexo feminino, idade média de 51 anos (11,3). O grupo controle mostrou um risco aumentado de eventos cardiovasculares em 10 anos quando o ASCVD foi analisado (risco cardiovascular ≥ 7,5% em 10 anos visto em 43% dos pacientes no grupo controle versus 23% dos pacientes com HAM / TSP, p = 0,037) . Não houve diferença nos valores de CRP ou IL-6 ultra-sensíveis entre os grupos, mesmo quando os grupos foram estratificados em baixo e alto risco. Não houve correlação entre o estado funcional dos pacientes com HAM / TSP e o risco cardiovascular.Neste estudo, o perfil de risco cardiovascular dos pacientes com HAM / TSP foi melhor do que o risco do grupo controle.

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EVENTOS COM APOIO DA SBI

II SIMPÓSIO PARAIBANO DE BIOSSEGURANÇA E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALARData: 3/5/2017Local: Centro de Ciências Médicas - Universidade Federal da Paraíba - João Pessoa (PB) Informações: www.ccs.ufpb.br/dfp/contents/eventos/ii-simposio-paraibano-de-biosseguranca-e-controle-de-infeccao-hospitalar

XIV FÓRUM SEPSEData: 4 e 5/5Local: São Paulo (SP)Informações: www.forumsepse.com.br

II SIMPÓSIO DE INFECTOLOGIA PEDIÁTRICA DO HOSPITAL INFANTIL DARCY VARGASData: 6/5/2017Local: Faculdade das Américas - Rua Augusta, 973 - São Paulo (SP)Informações: [email protected]

CURSO DE PATOLOGIA DA HANSEANÍASEData: 13/5/2017Local: Hospital de Clínicas de Uberlândia - Uberlândia (MG) informações: www.infectologia.org.br/admin/zcloud/201/2017/01/Patologia_da_Hanseniase_-_Uberlandia.pdf

XVIII CONGRESO PANAMERICANO DE INFECTOLOGÍAData: 16 a 20/5/2017Local: Cidade do Panamá, PanamáInformações: www.apipanama2017.com

6TH WORLD CONGRESSO N LEISHMANIASISData: 16 a 20/5/2017Local: Toledo, EspanhaInformações: http://worldleish2017.org/

JORNADA DE ATUALIZAÇÃO PÓS-CROI 2017 (CONFERÊNCIA EM RETROVÍRUS E INFECÇÕES OPORTUNISTAS)Data: 20/5/2017Local: São Paulo (SP)Informações: (11) 5087-9903 (Vilciane ou Maura)Inscrições: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=31272 (até 17/05/2017)

ESPID 2017 - 35TH ANNUAL MEETING OF THE EUROPEAN SOCIETY FOR PAEDIATRIC INFECTIOUS DISEASESData: 23 a 25/5/2017Local: Madri, EspanhaInformações: http://espid2017.kenes.com/

XII SUL ENCONTRO DE ENCONTRO DE CONTROLE DE INFECÇÃOData: 24 a 27/5Local: Gramado (RS)Informações: www.mcibrasil.com.br/controledeinfeccao2017

II JORNADA DE INFECTOLOGIA (SIES)Data: 1 e 2/6Local: Auditório da FECOMÉRCIO – Vitória (ES)Informações: www.infectologia.org.br/admin/zcloud/201/2017/02/Jornada_SIES_2017.pdf

ASM MICROBE/ICAAC 2017Data: 1 a 5/6/2017Local: Nova Orleans, Estados UnidosInformações: www.asmmicrobe.org10º HEPATOAIDSData: 8 a 10/6/2017Local: Hotel Maksoud Plaza - São Paulo (SP)Informações: www.hepatoaids.com.br

V CONGRESSO NORTE NORDESTE DE EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR E CONTROLE DE INFECÇÕESData: 9 e 10/6/2017Local: Mar Hotel - Recife (PE)Informações: www.acihpe.com.br

6TH INTERNATIONAL CONFERENCE ON PLASMODIUM VIVAX RESEARCHData: 11 a 14/6/2017Local: Tropical Manaus Ecoresort - Manaus (AM)Informações: http://icpvr.org/

VII JORNADA DE INFECÇÕES ORTOPÉDICASData: 22 e 23/6/2017Local: Centro de Convenções Rebouças - São Paulo (SP)Informações: https://www.facebook.com/jornadainfeccoesortopedicas/Tel: (11) 3086-4106, (11) 3086-4105 ou e-mail [email protected]

II SIMPÓSIO DE ATUALIZAÇÃO EM ELASTOGRAFIA HEPÁTICA - ELASTO 2017Data: 23 e 24/6/2017Local: Renaissance São Paulo Hotel - São Paulo (SP)Informações: www.elastohepatica.com.br ou [email protected]

14TH INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON MODERN CONCEPTS IN ENDOCARDITIS AND CARDIOVASCULAR INFECTIONS (ISCVID 2017)Data: 22 a 24/6/2017Local: Trinity College – Dublin, IrlandaInformações: http://iscviddublin2017.com/

1ST ANDEAN PACIFIC WORKSHOP ON HIV AND AIDSData: 30/6 e 1/7/2017Local: Santiago, ChileInformações: https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/201/2017/03/Flyer__1st_Andean_Pacific_Meeting.pdf

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HEPATOLOGIA DO MILÊNIOSimpósio Multidisciplinar de Terapêutica em Doenças do FígadoData: 5 a 7/7/2017Local: Bahia Othon Palace Hotel - Salvador (BA)Informações: www.hepatologiadomilenio.com.br

7TH CONGRESS OF EUROPEAN MICROBIOLOGISTSData: 9 a 13/7/2017Local: Valência, EspanhaInformações: http://fems-microbiology2017.kenes.com/

STI & HIV WORLD CONGRESS 2017Data: 9 a 12/7/2017Local: Windsor Convention & Expo Center - Rio de Janeiro (RJ)Informações: http://stihivrio2017.com/

9TH IAS CONFERENCE ON HIV SCIENCE (IAS 2017)Data: 23 a 26/7/2017Local: Paris, FrançaInformações: www.ias2017.org

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Presidente: Sergio CimermanVice-presidente: J. Samuel Kierszenbaum1º Secretária: Maria Cassia Jacintho Mendes Correa2º Secretário: Luciano Zubaran Goldani1º Tesoureiro: Marcos Antonio Cyrillo2º Tesoureiro: Kleber Giovanni LuzCoordenador Científico: Clovis Arns da Cunha Coordenadora de Informática: Maria do Perpétuo Socorro Costa CorreaCoordenador de Comunicação: José David Urbaéz Brito

Assessor da Presidência: Leonardo WeissmannSecretária: Givalda Guanás

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