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A BONDADE É LMA VIRTUDE. O TICQ tFICO ANNO XXI PUBLICA-SE A5 QUARTA5 FEIRA5 3I RIO DE JANEIRO, 10 DE MARÇO DE 1926 NUM. 1066 SEMANÁRIO DAS CREANÇAS T A R O L, I T O. _P__i__N__X—!_£__ U,Ayy'yA-r- >Z*A '; "" "" §fg -!' V? *~ *',;"'"r'-,;.'.'"'i--''" :>" ¦¦ ~ I _IkK?-.¦":'AA: m^^mmm»)^^^^^^^^^mr ^J* / /x/^mSbi\m^t mm^aúkA^. WSf ^/ // /] imw / 1 6m<SaS» /J» //*# llsr \ \ y / \ \-M*X> Í^^a^IL^^/)J\ É |k ^£^7Ss/\\ M I O,»SSBSS«*l«siS^r^y'^^-sT .Jj-sT^.S»*^^ª* ,*C ^-w .^/// \ \ \ | ^^Hf^ $$£-¦_o^\ \ li r-^"^\liiwSIO\V ^^ æ' ~—"««i»^iBÊaw -a*^;[\ \ E' assim mesmo Cartola: O homem, por mais valente, Nunca deixa «le tremer Quando vae tirar um dente. ÓTICO TICO PUBLICAosRETRATOS DE TODOS os SEUS LEITORES Mas. conunÍRü, *> caso ê entro. Que eu nâo uso boticão... E, quando você sentir Na cabeça, um furacão. Abre a bocea e fecha os olhos. Como alguém que se acordou, Que o teu dente foi-se embora. Foi-se embora... e te deixou! NUMERO AVULSO .300 REIS «ÚMEROATRAZADO. .500 REIS

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A BONDADE ÉLMA VIRTUDE.O TICQ tFICO

ANNO XXIPUBLICA-SE A5

QUARTA5 FEIRA5I

RIO DE JANEIRO, 10 DE MARÇO DE 1926 NUM. 1066SEMANÁRIO

DAS CREANÇAST AR O L, I T O. _P__i__N__X—!_£__

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r-^"^\ liiwS \V^^ ' ~—"««i»^ iBÊaw -a*^ \ \

E' assim mesmo Cartola:O homem, por mais valente,Nunca deixa «le tremerQuando vae tirar um dente.

ÓTICO TICO PUBLICAosRETRATOSDE TODOS os SEUS LEITORES

Mas. conunÍRü, *> caso ê entro.Que eu nâo uso boticão...E, quando você sentirNa cabeça, um furacão. —

Abre a bocea e fecha os olhos.Como alguém que se acordou,Que o teu dente foi-se embora.Foi-se embora... e te deixou!

NUMERO AVULSO .300 REIS«ÚMEROATRAZADO. .500 REIS

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J^--^ _>*^?

-*^__«_íO LOBO E A CABRA

fJjJsJALINDO em desespero, corria um bode perseguido por um lobo. O po-

bre bode, depois de muito correr, quando já se approximava da suamoita hospitaleira, por entre a relva, já via a sua cara metade, a ca-

bra, cahiu esfalfado e ^oi devorado pelo lobo esfaimado.A cabra assistiu muda e cheia de dôr áquella tragédia hedionda.

— Que fazer? di-zia ella. Aquelle mon*."stro-é mais forte do

que nós!Aconteceu que,

depois daquella scena,ella procurou o seu

ipadre cachorro e

lou-lhe tudo.

$?P cachorro ficouindignado. O cach<jgj|jprinho afilhado da ca-

tambem ficou in-

wsW^u con

r-^r4___l\__-t-%-J^o»* \j\_J 'vW

U11 14 W-3—OirelS- A) t* • _-£__•_. a

dignado com o lobo epediu muito ao pae para vingar a morte do padri-nho. Um dia, a cabra ia passando com o afilhado

por uma estrada quando avistou o lobo. O lobo tirou o chapéo comprimentou-a.¦A cabra, transida de medo, apressou o passo e voltou para a casa do compadre ca-

chorro. O lobo acom-

panhou-a, mas, quan-do viu onde ia se met-

ter quiz voltar. Eratarde.O cachorro veiu-lhe em cima e liqui-

dou-o em tres tempos.

*=*^

— ^ ^_~^ . _i_»-^rl» -*" -"-_—' __* _____~*rr' ¦Rbci-^

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O TICO-TICO _, 2 10 — Março — 1»26

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¦¦VS^Si^SdUi^^^^WWWWVMr^^rMA(^^^ICOSede: Ouvidor, 164

Officinas: Visconde de Itauna. 419Rudactor-chefe : Carlos Manhães

Gerente"- Léo OsórioANNO XXI RIO DE JANEIRO. QUARTA-FEIRA. 10 DE MARÇO DE 1926 NUM. 1.066

Q7Üͧ©B© ©B ^®<?0

POR QUE

Meus netinhos:

SOBEM OS BALÕES

Ser curioso, nao resta duvida, é umhabito não muito louvável nas creanças,como vocês. A curiosidade, porém, nemsempre é considerada como uma quali-

Ora, os balões, como vocês sabem,são de papel e enchem-se de ar quentepor meio do "gaz", isto é, da mécha em-bebida em qualquer substancia de fácilcombustão. O ar quente, que existe no

dade menos digna. Está nesse caso a que- interior do balão, é mais leve do que o ar

os meus netinhos mostram para conhe- exterior e dahi subir o balão,

cer certos factos e cousas. Hontem, ain- É um erro suppôr que é a fumaçada, Vovô recebeu um bilhete de certo que eleva aos ares os balões de papel. Anetinho que se escondeu sob o pseudo- fumaça não tem absolutamente força as-nymo de Curioso e, longe de vêr nesse cencional. O ar aquecido pela mécha di--menino um habito reprovável, só encon- lata_se? enche totalmente 0 balã0j dándotrou motivos para elogial-o. É que o ne-tinho tinha a curiosidade útil de apren-der. Queria elle saber por que um balãosobe no ar.,

A resposta é simples, meus netinhos,e basta saber que um volume qualquerde ar quente é sempre mais leve e menosdenso que o mesmo volume de ar frio.

a este a direcçao ascencional.

Como vêem vocês, a resposta á per-gunta do netinho curioso é das mais fa-

Z~}'fí e está ao alcance de todo menino ob-servador e estudioso, desde que se saiba

que o ar quente é mais leve que o ar frio.

VOVÔ.

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O T I C 0-T I C O _4 — 10 — Março — 1926

TOGOITDCQNASCIMENTOS

^ Carmen Lúcia é o nome da linda me-nina Ruth, filhinha do Sr. Antônio Vieira Lopes.Costa e de sua esposa D. Celina Vasques da Costa.

^ Está em festas o lar do Sr. Carlos Nepomucenode Almeida e de. sua esposa D. Eugenia Barbosa de Al-meida por motivo do nascimento de seu filhinho João Paulo.

ANNIVERSARIOS

<M> Faz annos hoje o menino Ary de Medeiros Gui-m.irães.

<? Passou a 5 do corrente a data natalicia da me-nina Ruth, filhinha do Sr. Antônio Vieira Lopes.

¦S*^ Maria Lúcia de Abreu, nossa prezada assignante*e amiguinha, festeja hoje a sua data natalicia.^ Completa hoje nove annos o estudioso joven Al-

berico Machado, nosso leitor residente em Santos.• •¦ Festejou hontem a passagem de seu anniversario

natalicio a menina Olga, graciosa filhinha do Sr./°"v\ Américo de Freitas Vieira.í rtk

NA BERLINDA.,,

^ Estão na berlinda as seguintesmeninas da Escola Manoel Cicero:Lourdes, por ser gorducha; Albertina,

por ser boazinha; Cândida, por gostar da Al-bertina; Maria do Carmo, por ser comportada;Hilda, por ser muito meiga; Zaira, por seramiga da Ruth; Maria Luiza, por ser riso-nha; Lidya, por ser baixinha; Maria de Lour-des, por gostar de flores; e eu, por ser bis-bilhoteira.

&$> Estão na berlinda as seguintes meni-nas da Rua Sorocaba: Sarah N., por parecer¦uma chineza; Margarida, por ser alegre; Rosinha, por ser

delicp.di; Irene S., por ser graciosa; Sylvia A., por sera mais chie; Irene P., por ser elegante; Déa A., por serbonita; Gilson P., por ser estimado; Lino S., por serquietinho; José N., por ser querido; Cecy, por ser delicada,e eu por ter a lingua de sogra/ Quem sou?

¦^ Estão na berlinda as senhoritas que conheço:Adelia M., por ser gentil; Beatriz F., por ser graciosa;Nair A., por ser meiga; Elba V., por ser elegante; AliceR., por ser amiguinha; Hilda A., por ser amável; Mer-cedes R., por ser morena; Alcides C, por ser sympathica;Adiba M., por ser

'estimada; Jandyra V., faceira; Judith

,V., por ser magra; e eu, por ser a mais camarada.

E M L E I L A O . . .

. <$¦$> ¦ Estão em leilão as seguintes meninas e meninosque conheço no bairro da Tijuca: Quanto dão pela de-licadeza de Newton D. Cruz? pela simplicidade de Horten-cia Soares? pelo attrahente olhar de Francisco de M. D. daCruz (neto)? pela sympathia de Dulce Duarte? pela for-mosura de Hélio Hungria? pela sinceridade deIrene Miranda ? pelo modo brincalhãode Jorge Oliveira? pela elegância de Au-rora Pereira? pela camaradagem de Re-nato Calaza? pela modéstia de YeddaPereira? pela ingenuidade de Ar-mando Desimone? pela elegancia da Lenyra? pela graça doDirceu? pelo sorrisoda Lucy? e, final-mente, pelo meu bom (^^^y»pensar \ — M. D. 1.

\ f\ \ \ I o «o oAv Rv*-vl A.\ tiLf o °£J | fâ*11UU tf^SJ--53

njujüwm\oü

1 i Xm\^-J&^

SECÇÃO DA DOCEIRA.r.,

^ Querendo fazer uni delicioso bolo no diade meu anniversario, escolhi os seguintes preparos em Go-vernador Portella: 400 grammas da gentileza da Odette, 200grs. da belleza da Mercedes, 250 grs. da gordura da Ernesta,100 grs. da bondade da Almerinda, 500 grs. da amabilidadeda Luizinha, 600 grs. da simplicidade da Meiguinha, 350grs. da meiguice da Maria Delphina, 250 grs. da sympathiada Julieta, 450 grs. do falar da Mariazinha, 180 grs. doriso da Iva, 700 grs. da camaradagem da Olga, 850 grs. dasfeições mimosas de Izaltina, 650 grs. pelos modos simplóriosda Hilda. Junta-se tudo e depois de bem batido, põe-se emuma fôrma, que já deve estar untada com a graça de Anna;vae ao forno e, depois de assado, serve-se a todas as gracio-sas que daqui fazem parte.

N O J R D M

&$ Querendo formar uma corbeille, fuidefronte ao Cine Bento Ribeiro e escolhi asseguintes flores: Uma retral.ida magnolia eraa Naíhalina, um viçoso bog.iry era a Nathalice,uma travessa açucena era a Elizia, uma simplesvioleta era a Noemia, uma mimosa accacia eraa Nênê, uma formosa orchidéa era a Vicen-tina, uma triste cravina era Lulú, uma rosaverde era Alice, uma sempre-viva era Maria M.,uma papoula era Lourdes F., um enorme gira-sol era Alice P„ um mal-me-quer era LourdesP., um lyrio era o Gedeão, um crysanthemo eraMoreira, um períumoso cravo era Juquinha, umamável myosotis era o José, um jasmin do Cabuera o Dão, um jacintho era o Luiz, um monsenhorera o Ary, uma flor de Maio era o João, um amor-perfeito era Arynaldo, uma parasita era Eustor-gio, um beijo de frade era o Guerra, uma sym-pathica angélica era Nair B., uma bondosa sau-dade era Fany, uma margarida era Marieta, uma dahlia eraLuzia, uma perpetua era Jurema, uma bocea de lobo eraMathilde A., uma flor de maravilha era Herminia, umatristonha rosa era Mimi, uma malva-rosa era Celeste, umcravo rubro tra o Isaias, e finalmnte, o que enfeitava acorbeille era a enerme folhagem do Alberto Lobo.

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N O CINEMA.

yS) *V*-S!í^ tWaaaW

.afaBBBBB. CrS/^^^R^Lv LbbVamW m\\ ÍSÍSflaari*- JoP*Y^—** V^B LaaV.

J| aaaaaaW /^igK^W^ i \!L«JSi^^^\

*$ Para elaborar um íilra, contractei os artistas daRua Andrade Figueira: Haydéa, a seduetora Pola Negri;Carmelita, a volúvel Lila Lee; Nair, a fascinante Nita Naldi;Esther, a travessa Viola Dana; Lalinha, a elegante GloriaSwanson; Odette, a viva Shír.Iey Mascn; Jandyra, a dengosaJune Ciprice; Aurora, a cavalleira Ruth Roland; Alzira, alinda Dorothy Dalton; Engracia, a simples Laura La Plante;Emilia, a menina Baby Pcggy; Isaura, a corajosa PriscillaDean; Álvaro, o querido Ramon Novarro; Chiquinho, oídolo Rudolph Valentiuo; Adriano, o "fiteiro" AntônioMoreno; Juvenal, o engraçado Harold Lloyd; Jayme, o ro-

busto Chico Boia; Waldemiro, o sympathicoRichard Dix; Oswaldo, o Jackie Coogan;

Luiz, o elegante Ricardo Cortez; Alceu,o valente Tom Mix; Paulo, o distineto

Williani Farnum; Joel, o MiltonSills; Ernesto, o Wallace Mac Do-

n..hl; Lauro, o Buck Jones;Dirceu, o cômico Buster Keaton;

Ramiro, o RichardBartelmess, e eu, amais querida. — Be-bc Daniels.

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10 — Março — 1926 — 5 — O TICO-TICO

O SAPO EA FESTA NO CÉONaquelle tempo o sapo era um dos bichos mais

velhacos da terra.Era advogado.

Tinha escriptorio a beira da lagoa, numa poçade água.

Todo o dia, lá elle passava muito empertigado,com uma pasta debaixo do braço e o anel de dou-tor brilhando no fura-bolos. Os outros bichos nãogostavam delle.

Tinham-lhe inveja do talento e da argúcia,e, além disso, muitos se queixavam com razão,das chicanas do sapo..

Por essa época ia haver uma festa no Céo.Uma festa que éra uma cousa nunca vista.

Tudo quanto foi bicho recebeu convite, fa-lava-se com grande barulho do baile em quetodos os animaes tomavam parte na quadrilha dehonra. O gallo, o papagaio, o urubu e mais umaporção de bichos de penna, espalhavam, só paraamesquinhar o sapo, que aquelle que não fosseao baile do Céo ficaria riscado da roda da gentede bem.

Ah! agora é que elles queriam ver! O sa-po andava por ahi a gabar-se que sabia- tudo,muito orgulhoso de seu talento e da sua velha-caria, agora que enventasse um meio de subir aoCéo, elle não tinha azas para voar.

O macaco dera-se por doente logo que lheconstara a festa, antes mesmo de receber o con-vite; o Coelho estava com a mãe a morrer; o Bodequeixava-se de um esgotamento nervoso que lhenão deixava andar; o Kágado vestia-se de luto,pela morte do filho; a onça andava em viagem3e recreio, em companhia do Gato, enfim, todos

os animaestinham des-culpa. O sa-po não ti-nha.

E, alémdisso, ellehavia ditopublica-mente, nasrecepções emcasa do Ti-eo-Tico queiria á festa.

A palavrade sapo nãovolta atráz.

O dia dobaile se ap-proximava.Havia

grande mo-vimento no

L U L* sXj^k VM

Wá ...-_¦ £: jfa\HAC*J.

reino animal. A garça falava com orgulho, de unabonito vestido branco com que ia figurar na qua-drilha de honra. O Peru, que dias antes recebe-ra o titulo de commendador, contava que iria pôrpela primeira vez a commenda vermelha no pa-po. Sabia-se que um alfaiate de fama estava atrabalhar na roupa preta do urubu. O urubu erahomem de bem; só vestia de preto. O pavão, nu-ma conversa no escriptorio do sapo, gabava-seda roupa que encommendara: era um manto lin-dissimo, multicor, com cauda comprida. O gallolimpava os esporões e tomara remédio para a gar-ganta, para entrar no Céo armado como um guer-reiro, cantando como um tenor.

E todos os animaes vinham a casa do sapoaguçar-lhe a inveja.

Compadre, você não vae? E elle disfarçava,puxava outra conversa e não respondia.

E foi grande o espanto entre os bichos quandose soube que o alfaiate mais caro da cidade es-tava a trabalhar numa sobrecasaca pardacenta pa-ra o sapo ir ao Céo. Ficaram todos boqueabertos.

Iria mesmo?lia... nada. Aquillo é só patulagem, gritou

o urubu.O sapo estava profundamente atrapalhado.

Por mais que queimasse as pestanas, á noite es-tudando, os livros não lhe davam azas para ir aobaile.

O dia da festa chegou.O urubu, que trazia o sapo na garganta, com-

binou que todos os animaes fossem á casa deste,no momento da partida, para fazer-lhes picardia,offerecendo-lhes pennas para voar.

Eram nove horas e o sapo estava no espelho,dando o laço na gravata, quando os animaes en-traram.

Vae ou nâo vae, compadre sapo?Vou.Quer penna para voar?Penna... nada. Vou a pé. Entrem; vão

conversar com a patroa e com as crianças emquan-to me visto.

Os bichos entraram para a sala de jantar, aconversar com a sapa e com os sapinhos.

E conversa vae, conversa vem, o tempo iapassando.

A toutinegra, que em toda a funeção era aprimeira a chegar, despediu-se, bateu as asas efoi-se embora.

O Peru pretestando gordura foi logo em se-guida. Todos os animaes foram embora.

Vão indo, vão indo, disse o urubu; eu medemoro a conversar com a comadre sapa. De res-to, eu vôo mais do que vocês e chego primeiro.

O sapo. que acabava de vestir-se, entrou nasala de jantar. Estava no trinque.

Compadre urubu, você temcharuto ahi? Perguntou elle.Na malinha, compadre. Aqui tema ciiave, abra.

Onde está a malinha?No corredor da entrada.

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O TICO-TICO — 6.— 10 — Marro — 1926

QUEBRA-Publicamos hoje a solução c*o enigma n' 16 a que con-

tõrreram:Soluções certas 1.394Soluções erradas 547Fora do regulamento '.. <?

Totaí 1.949Procedendo-se ao sorteio, foram contemplados:FERNANDA LEONARDO, residente á rua Conselheiro

João Cardoso n° 19, nesta Capital, eJOSÉ' MARQUEZ REIS, residente á rua Manoel Borba,

29, Petrolina Pernambuco, que receberão assienaturas de umarino e de seis mezes d'"0 Tico-Tico."

^ffp" o Th 7j^^

150 irÃFsSTTjpL

Tico-Tico — N. 16 — Solução

Continuamos a offerecer prêmios de assignaturas. Oo é de 40 dias.prazo

CVerticaes:

— Metal5 — Aviador brasileiro8 — ServidoII — Falle

Horizontaes:— Nota

H A V E— Lisonjear— Pronome—• Criminoso— Parente

9 —Abandonado10 — Preposição

Compadre urubu, eu deixo a chave na fe-êhadura. Não volto ahi na varanda porque vou apé para o Céo e tenho que andar depressa parachegar a tempo.

Abriu a mala, entrou e aninhou-se dentro.Era meio dia. A sapa, olhando para o Céo, avisouao urubu:

Veja, compadre, por onde anda o sol.E' tarde.O urubu não teve mais conversa.Mal teve tempo de apertar a mão da sapa, pe-

gou a mala a partiu, voando para o Céo.Quando o urubu chegou todos os bichos cer-

caram-no.Onde estava o sapo?G urubu, solemne, explicou.Um desastre o sapo tinha vindo a pé para c

baile.Foi uma gargalhada geral.A pé para para o Céo!

O ganço, que era da commissão de recepção,convidou o urubu a dcscançar a malinha no toilette.

Chegou a hora da quadrilha de honra.Os instrumentos foram afinados. Os pares fo-

jvtm tirados. Ao signal da águia, a musica ia ço-

G A B E G A SNome .. .,RuaCidadeEstado

FIEE10

Ttro-Tico N. 22 10-3-926

V-«r'\j-S*--^«'\«'\'*«^-«*-\yN^-«^-\<-^^

Espanto geral! Era o sapo que havia saltadono meio da sala, gritando:

Esperem, esperem! um par para mim.Os bichos ficaram assombrados.O sapo no Céo.O urubu franziu a cara, roendo-se de raiva.

No fim da musica ninguém viu mais o sapo.O urubu, que estava com a camisa soada en-

trou no quarto, para mudal-a.Mete a mão na malinha e deu com o sapo. Foi

um escândalo.,Todos vieram ver.Pois então seu malandro, você veio a festa

dentro da malinha do urubu.E zaz!O gallo pegou-o pela perna e atirou-o pela

porta do Céo á fora.O sapo logo que se viu em perigo gritou para

baixo.,Arredem-se que eu espatifo tudo! As arvores,

os muros, as pedras arredaram-se, com medo, e elleveiu cair dentro da lagoa de bruços.

E' por isso que elle tem a barriga, o peito e opapo achatados.

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10 — Março — 1926 7 — O TICO-TICO*

CONSELHOS A' PENNAAntes de começarmos o nosso

trabalho, ouve, penna amiga, ai-guns conselhos de quem te preza enão te quer vêr enxovalhada.

Não te envolvas em polemicas denenhum gênero, nem políticas, nemliterárias, nem quaesquer outras;doutro modo, verás que passas dehonrada a deshonesta, de modestaa pretenciosa, e, num abrir e fecharde olhos, perdes o que tinhas e oque eu te fiz ganhar. O pugilatodas idéas é muito peior que o dasruas, Tu és franzina; retrae-te naJuta e fecha-te no circulo dos teusdeveres, quando couber a tuavez de escrever chronicas. Sê en-thusiasta para o gênio, cordeadpara o talento, desdenhosa para anullidade, justiceira sempre, e tudoisso com áquella meia tinta, tão ne-cessaria em melhores effeitos dapintura. Commenta os factos comreserva, louva ou censura como teditar a consciência, sem cair naexageração dos extremos.

E assim viverás honrada e feliz.Machado dc Assis.

UM CAVALLDÍHO PARA BONECA

1

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Tomem um carre.tel de linha, vasio,e façam nelle quatro furos para col-locar as patas do cavallo, que podemser feitas de quatro pedacinhos de

madeira. Introduzam-n'as nos bura-

cos feitos no carretei, podendo usai

um pouco de gomma-arabica, para

que fiquem bem colladas. Dese-nhem, em seguida a cabeça e acauda de um cavallo num pedaço de

papelão e depois recortem os doisdesenhos. Estes desenhos devemser collocados em ranhuras que pra-ticarem no carretei, tal como mos-tram os "clichês" acima. E terão

prometo um cavallinho de boneca.

A B O N E m.Deixando a bola e a petéca,Com que inda ha pouco brinca-

[vam.Por causa d'uma bonecaDuas meninas brigavam.

Dizia a primeira: — E' minha!— E' minha!—a outra gritava;

E nenhuma se continhaNem a boneca largava.

Quem mais soffria (coitada!)Era a boneca. Já tinhaToda a roupa estraçalhada,E amorrotada a oarinha.

Tanto puxaram por ella,Que a pobre rasgou-se ao meio,Perdendo a estopa amarellaque lhe formava o recheio.

E, ao fim de tanta fadiga,Voltando" á bola e á petéca,Ambas, por causa da briga,Ficaram sem a boneca...

Olavo Bilac.

CLINICA MEDICA D'0 TICO-TICOCONSULTAS DÁ SEMANA

A. P. (Cândido Motta) — A docn-te usará, depois de cada refeição prin--cipal, um pequieno cálice do Vinho deJurubeba Ferrttginoso Marinho. Fará por«emana, 3 injecções intramusculares, coma Seroferrine Chevrvtin- Externamenteempregará o Zonal, — (lima colher dasde sopa), para cada um litro d'agua mor-na, em lavagens diárias, por meio doirrigador, pela manhã e á noite.

G. M. (Rio) — A creança usará d:uma só vez e pela manhã, em jejum:essência de aniz, I gotta; essência dehortelã, 2 gottas, chloroformio, 5 got-tas; oleo essencial de chenopodio 12gottas, oleo de ricino, 25 gra; xarope deameixas, 25 grs.

M. L. (Nictheroy) — Uk'e Idolalô-se Galbrun, — 12 gottas, num cálicecTagua assucarada, ao começar as re-feições principaess. -Externamente deveempregar: sulfato de zinco 6 centigrsi.,chlorliydrato de cocaína 10 centigrs.,hydrolato de rosas, 15 grs. 1— umagotta, insitillada em cada globo ocular,pela manhã e á noite.

EDNA (Sorocaba) — Deve usarStaphylasia Iodurada Doyen, 3 colheres(das de sopa) por dia. Externamenteenmpregue: acido crysophanico, 2 grs;acido salicylico, 2 grs.; acido borico, 2grs. ; vaselina esterilizada, 100 grs. ; emnnccÕ"s. na região indicacta.

J. C. P. (Leopoklina)' — Use: calome-lsnos S centigrs.; rhuibarbo em pó, 10centgrs.; extracto de genciana q. s. —em uma pilula, vindo 12 iguaes, paratomar uma pela manhã e outra ánoite. Depois de cada refeição principal,

DE QUEM E' O PAPAGAIO?

Estes quatro porquinhos empunhamum cordel e cada um af firma que estásegurando no ar o papagaio. Na ver-dade, porém, um .só segura o papagaio.

Qual é, descubram vecês.

tome uma capsu'a de Choleokinase. A'noite ao deitar-se, use um comprimidode Nyctal, ingerindo, cm seguida, umachavena de matte quente.

O. S. T. (S. Simão) — Depois decada refeição, tome uma colher (das desopa) de Avaricura. A' noite ao deitar-se, tome 2 comprimidos de Purgatil.Faça, por semana, 3 injecções intra-mujcuJares com Sulphydrargyre Daus-se. Externamente empregue: extracto dsroeimendro 1 gr., extracto hydro-alco-olico de cicuta, 2 grs. ; iodureto dechumbo, 2 grs. ; pomada de belladona,20 grs — em uneções, nos pontos» men-cionados.

MARINA (S. Paulo) — Pela ma-nhã e á noite, use uma pastilha dsThyrodóse. Depois de cada refeiçãoprincipal, use o Dynamogenol. Extcr-namente empregue: laudano de Syde-nham 4 grs., iohthyoíl, 30 grs.; glyce-rina mentra, 300 grs. — uma colher(das de sopa), para um irregador cheiod'agua morna, em lavagens) diárias, fei-tas á noite. Se reapparecer a insomnia,use, no momento de se recolher ao lei-to uma colher (das de chá) de Sacerol,n'um cálice d'agua assucarada.

W. D. (Campos-) — Não recebi acarta. Queira ter a bondade de escre*ver novamente.

DR. DURVAL DE BRITO. |

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O TIC 0-T I C O 8 — 10— Março — 1926

;»0k>§À[5EnTQJIDOESTALÂO (Recife) — Dá-se o nome de Renascença

á renovação literária, artística.e scientifica que se operouna Europa nos séculos XV e XVI.

NELSON (Rio) — A propósito da sua pergunta vemmesmo a calhar o que acaba de ser resolvido pelo Sr. mi-nistro da Guerra: Ordenou ao Sr. director da Escola Mi-litar que admittisse á matricula, até preencher o effcctivo,os candidatos que tivessem, pelo menos, "sete preparatóriosúteis". Taes preparatórios, são: Francez, Inglez, Geographia,Historia Universal, Historia do Brasil, Physica e Ch!micae Historia Natural.

O exame de Portuguez faz parte do vestibular, ondefiguram as sciencias matheinaticas, e é prova eliminatória.

Alerta, pois!OROZIMBO (Campos) — Sim, concordamos. Tam-

bem temos ouvido falar em matazana, com a significaçãodescripta pelo amiguinho. Entretanto, os bons diccionariosensinam que o vocábulo é matasanos, com a pronuncia —nia-ta-ííó-nos— Vem do hespanhol — matasanos — e querdizer: curandeiro, charlatão; medico inhabil. E cita-se estaphrase de Castilho: Um matasanos qualquer... punha-se"tem isto e aquillo", e não salvava a mulher.

Tome nota de tudo e junte ao seu cabedal de aprendi-zagem, que é da melhor qualidade, pa-lavra!

CHERER (Porto Alegre) — O dia20 de Setembro de 1835 (anno da Guerrados Farrapos), foi um domingo.

ESTRELLA RUBRA (Rio) — Asua letra revela um temperamento capri-choso, cheio de incertezas e hesitações.Tem a vontade muito ambiciosa, masperde muita energia ao se exercer sobrequalquer cousa. O espirito é imponderado,repleto de arabescos e dispersivo Hasignaes de grande egoismo intimo e deinveja. Predomina a materialidade, com-quanto saiba affectar algum idealismo. Falta notável de bon-dade cordial. Parece que só tem coração para amar a tortoe a direito...

— A mulher nascida a 20 de Abril será de gênio altivoe teimosa, pouco esperta em seus negócios. Chegará á.po-breza, embora depois recupere o perdido. Casará, mas ficaráviuva. Não viverá até avançada idade e morrerá com muitoboa fama. »

CURIOSISSIMO (Minas) — O rio Amazonas é oterceiro em extensão, com 6.200 kilometros. O primeiro éo Mississipi, com 7.200 kilometros; o segundo é o Nilo,com 6.500. Mas a bacia do Amazonas é a primeira domundo, com os seus 7.000.000 em kilometros quadrados,pois a bacia do Mississipi—Missouri só tem 3.300.000.

FABRICIO (Victoria) — Para se matricular no Cursode Pharmacia precisa apresentar os seguintes certificados deexame: Portuguez (com exclusão da grammatica histórica,o que deve ser mencionado no requerimento de inscripção.Na União ha Varias Faculdades. Escolha a que lhe ficarmais próxima.

ZOAZEL (São José dos Campos) — Tem uma na-tureza idealista, é certo, porém, que muito eivada de instin-ctos sensuaes. Sua vontade é fraca e não tem a menor con-stancia. O espirito é expansivo, pouco reflectido e fragilis-simo. Um egoismo feroz e um grande amor-próprio, tornama sua personalidade muito precária em sympathias. O co-

00000000000000

MENINO !00o

Ter liberdade não quer di-•* ser que se possua o direito¦* de fazr tudo o que se quer.

Não. A liberdade dá o di-¦*¦ reito de faser tudo que se

deve.0000000000000 00

ração, porém, não é dos peores: apresenta mesmo algunsindícios de grande bondade.

— O homem nascido em 19 de Junho será bondoso,com muita presumpção e bastante malícia. Será astuto emnegócios. Sua tendência é para a constância nas afflições:mas não poderá pesistir, pela intromissão presumpçosa doseu todo. O coração é bondoso; todavia, não será a bon-dade o seu traço característico. Poderá ser q amor... aosprazeres.

J. A. P. (São Paulo) — Até á eleição do Dr. Washin-gton Luis, cujo resultado ainda depende da apuração doCongresso Nacional, o presidente que alcançou maior nu-mero de votos foi o Dr. Rodrigues Alves, em 1902, coma somma apurada de 592.039. O immediato em numero desuffragíos é o Dr. Wencesláo Braz, que teve 532.107 votos,em 1914. Os outros presidentes foram menos votados. Ajulgar pela eleição do Districto Federal, parece que a doDr. Washington figurará entre as mais concorridas.

ZÉZÉ (Petropolis) — Já que escreveu em papel pau-tado, só tem direito ao horóscopo: A mulher nascida em20 de Março terá superioridade physica e moral, grangeandofrancas sympathias na sociedade em que viver. Terá algunsdesgostos na mocidade por se ver contrariada em suas affci-

ções, mas casará com um homem quea amará fielmente. E será muito feliz.

JOANNISBERG (São Paulo) — Oprimeiro vôo de Santos Dumont foi nodia 4 de Julho de 1906, em Paris. Nãopassou de 25 metros mas, segundo umcommentario da época, "deixou o mundomaravilhado". A primeira Demoiselle foiconstruída em 1907. Tinha um motor daforça de 32 cavallos, ideado pelo in-ventor.' Não ha duvida, pois: Santos Dumonté o pae da aviação moderna — áquellaque resolveu o problema da dirigibilidade

e do — "mais pesado que o ar".ISADORA (São Paulo) — Natureza materialista, em

que predominam extraordinariamente os instinetos sensuaes.Sua, vontade é ambiciosa, decidida e, ás vezes, violenta. Oseu espirito é muito vibrante, apaixonando-se facilmentepelos assumptos. Possue grande ligação de idéas — o que,junto á perspicácia de que dispõe, é a mais poderosa armana propugnação e defesa de seus interesses. Seu coraçãoé um tanto duro, mas tem alguma bondade.

NOB NEUB (Minas) — Calcula-se em seis milhõeso numero de automóveis existentes no mundo. Desse numerosão attribuidoà cerca de quatro milhões aos Estados Unidos.Ficam, portanto, Jo!s miihões para o resto do mundo...,

Esses yankees são estupendos para informações...ROGÉRIO (Belém) — Joanna D'Arc tem cerca de

vinte estatuas eqüestres. Só a França conta treze! A deNova York, inaugurada em 1916, tem nos alicerces pedrada torre de Rouen, na qual a santa foi desterrada. E hatambém fragmentos de uma pilastra furada de bala, queveiu da Cathedral de Reims.

Outros detalhes poderemos dar nos próximos números.RUBENS (Rio) — E' um menino de bom gênio, pre-,

guiçoso e um tanto desleixado. Tem, comtudo, um espiritociar ividente e é de lamentar que o não cultive. Precisariacrear um pouco de vontade própria e capricho para reagircontra o desanimo que o avassalla. O seu coração é magnífico.

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10 — Março — 192G — 9 — O T I C O-T I C O

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O U R S í N H SÀNFONIST

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^^^-^-__ ^/ /il _r\ ! /|^\ wRecortem a linha de pontos que sevè no accordeum da mão direita do ur-sinho e pela abertura introduzam a ,parte da sanfona do braço esquerdo,que será preso ao hombro do bichinhocom um grampo de papeis. Movam, de-pois, este braço e verão o ursinho tocara sanfona.

ModeloCollem os im» ftcas tm ^-Wtf fino antes d* recortalos

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REINO OS BICHO

. D. Ursa despachara o compadreHippopotamo e o amigo Avestruz paraapanharem ovos de albatrozes- £ emseguida recommendára aos pequenosque fossem, tambem, apanhar...

... ovos no quintal. Os pequenos,pensaram logo num passeio e mais quedepressa foram se esconder nos saccosdo Hippopotamo e do Avestruz. Ellestambem queriam dar o seu passeiomarítimo.

Quando o Hippopotamo e o Avestruzvieram apanhar seus saccos, acharam-nos muito pesados, mas nâo* suspeita-ram de estarem os pequenos dentrodelles.

E os pequenos foram collocados nofundo do bote e sem que os maiofesdessem pela sua presença, chegaramaos rochedos da ilha onde moram osalbatrozes.

Sahindo então dos saccos e emquan-to o Hippopotamo e seus companheiroscolhiam ovos pela beirada dos ro-chedos, os garotos subiam ás grim-pas e...

...enchiam os saccos dc uma enor-me quantidade de bons ovos de alba-trozes. Os pequenos trataram de ar-ranjar outra canoa para voltar ácasa.

^g^ffc *írtíí Jlifllillli I \ Kk £j <**S__k. "pkr -«•»**•*»

Quando o Hippopotamo e seus amigos chegaram á casade D. Ursa, traziam apenas tres cestos com ovos. D. Ursaachou a colheita muito pequena e censurou-os:

Os pequenos chegaram logo depois com saccos cheiosde ovos de albatrozes. Haviam pregado uma peça aos/;maiores.

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O T I C 0-T I C O — 12 — 10 — Março — 192€

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ALGUNS DE NOSSOS AM1GUI. //^ííí^____i __fc__^5x\\ twi\NHOS. NO BAILE INFANTIL DO //ÍÍÍ^^—ÉB ____^%$5v\\ Vfil\l

OREM IO R. PORTUGUEZ. //y^___l ___/N^\\\ I 'À f!'

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1 U\l __ÉÉl —» * # flj __L///^_^_F////// «jS5** ^I TRES GRACI0SAS FANTASrAS\ \ \\\\ ^___! 8r""t_____i 1 ____ ^__^ III 8s_^/» ATFO SAO PEDRO

QUATRO LINDOS MASCARA- \Vwk^^ftfc___B:*m\ WW D WW///// DOS QUE O ¦TICO-TICO" ViU \ VWS. ^B-^VH MMT ///// ' ~ "NO OKFEAO PORTUGUEZ \\WK T-__J __"—__"^_i MW////// -___

NO TERRAÇO DO THEATRO SAO PEDRO. // .' H (& ^\.SEGUNDA-FEIRA DE CARNAVAL X> XK.

<7' -*-_..*-í^ eJ| -• . • «£H , fS?*-., ,*.> j v^

..OUTRO ASPECTO DA ASSISTÊNCIA INFANTIL "I»! ~* «JaLÍaU' T ~' "_J*

HJlSiAj!) ^ 'FESTA IIO GRÊMIO R PORTUGUEZ. NO TERRAÇO DO THEATRO SAO PEDRO/~^^^gf DA FEIRA DE CARNAVAL || l

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10 — Março — 1926 — 13- O TICO-TICO

UMA G.OTINHA DE CHUVAUm homem quiz formar uma

grande roça de milho.Roçou, arrancou os tocos, revol-

veu a terra, abriu as covas e plan-tou o milho, que logo germinou.

Elle tinha muito cuidado com asplantinhas; afofava-lhes a terrapara que o matto não as prejudi-casse, pois era desse milho que de-penderia o sustento da sua nume-rosa familia. Mas, apesar de tantotrabalho, viu' as plantas aniquila-rem-se e pouco a pouco ir mur-chando por falta de chuva. Re-ceiava muito pela sorte do seu po-bre milho, do seu sustento.

Dia após dia, ia elle muito tristeexaminar a sua plantação. Em vãocontemplava as nuvens, querendoachar nellas prenuncio de chuva.

Nessa attitude o viram duas go-tinhas de chuva.

Uma disse á outra:"Olhe aquelle pobre lavrador.

.Tenho muita pena delle! Caprichoutanto com a plantação do seu mi-lho, e, veja em que estado elle está!Gostaria bem de poder ajudal-o!"

"Sim", falou a companheira,"mas você é apenas uma gotinhade chuva. Que beneficio poderáfazer? Você, nem ao menos um pé,

MYOPIA

A VINGANÇA

^p*^^_j£. ^%r".3á£****** .. .jC -•• *_g

Passa fora! seu cachorro!

•— Vou te mostrar qiaem é cachorro.

* H*£C ^^-^^g?*»?" - -<-^_~>

Isto não é pé de cachorro!

O que aconteceu a um niyope que foiapanhar os óculos cahidos «o-'chão..

quanto mais uma touceira de mi-lho, pôde molhar!"

— "E' verdade", respondeu a

primeira, "que muito não posso

fazer, mas ao menos posso alegrar,dar esperanças ao lavrador. Voucahir sobre o milho, para mostrara minha bôa vontade". E cahiu.Assim que a primeira gota se des-

prendeu, a segunda disse: "Si

você vae, eu vou tambem".E lá se foram as duas gotinhas;

uma cahiu no rosto do lavrador ea outra num pé de milho.

Ao sentir a gota, o homem ex-

clamou, passando a mão pelo ros-to: "Um pingo de chuva! Dondeveiu ? Parece que vamos ter chuva .Que bom!"

As outras gotas ouviram o queas companheiras disseram antes decahir. Quando viram que ellas ti-nham ido alegrar o lavrador e re-

gar o milho, falaram: "Si nossasirmãs foram em tal missão, vamosseguir-lhes o exemplo":

E logo abundante chuva caliiusobre a roça; o milho revivesceu,granou, amadureceu.

Tudo isto porque uma gotinhainsignificante de chuva resolveufazer o seu pouquinho de bem.

Crianças, não desanimeis quan-do não puderdes effectuar gigan-lescas empresas, grandes acções. Obom exemplo e as pequenas acçõesvalem, ás vezes, muito mais.

AS SERPENTES

As serpentes não têm ferrão,como as abelhas, pois não picam asua victima mas sim a mordem,inoculando-lhe um veneno terrivelque sae das presas por um'orifícioque se communica com a bolsa doveneno.

O maior — Se ea te dér uma dúziade bonbons para dividires igualmente comteus1 tres irmãos, quantos bonbons toca-rão a cada um delles?

O menor — Nenhum, porque comereitodos antes de dividil-os..

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O TICO-TICO 14 —. 10 ã-i Marco — 1926

EFFEITOS DE -UMA MENTIRA^-» •

Havia numa pequena villa de Minas uma pobre mulherque, depois de enviuvar, muito Iuctava para educar seus qua-tro filhos, tendo que passar o dia fora, fazendo umas costuras.

Flávio, um de seus filhos, logo que a via sahir, em vezde estudar ou ajudar seus tres irmãos nos serviços domesti-cos, ia caçar passarinhos.

Um dia, talvez á tarde, ao caçar um passarinho, atirando-lhe uma pedra, esta foi mal dirigida indo partir uma vidraçada frente de uma casa ali existente; vendo que ninguém appa-recia aquella hora, pois haviam sahido. Flávio, voltou no-vãmente para casa e passou o resto do dia, muito quietinho,a ponto de causar admiração a suas irmãs; nunca o tinhamvisto tão bem comportado e serviçal.

Ao anoitecer, mal sua mãe chegara da casa onde tra-balhára, indo á janella viu uma vidraça quebrada na casafronteira; perguntando-lhe se tinha sido elle que fizera aquil-Jo, respondeu que não; o mesmo fez a suas irmãs ç ellasresponderam-lhe também que não tinham sido ellas.

A senhora ao receber esta resposta ficou contente porver, que não tinha que pagar uma nova vidraça.

Flávio ao deitar-se não lhe pediu a benção como de cso-tume. Despiu-se de vagar; quasi voltou á sala para confes-sar a travessura; mas, porque já tinha dito que não fora oautor delia, era mais difficil. Pela madrugada, Flávio aindadormia quando sentiu que uma voz interior lhe dizia: "Tuamãe morrerá por lhe não contares a verdade."

Afinal acorda, num sobresalto; corre ao leito da mãe ejá não a encontra, apesar de ser tão cedo. Seria verdade?Vae á cozinha. Lá estava ella, tranquillamente, preparandoo café. Vendo-a, grita-lhe: Mamãe, tu vives! — e, alliviado,abraça-a, confiadamente. Conta-lhe a sua falta e promettenão faltar nunca mais á verdade. — Antônio Lopes Pinto.

AO PÔR DO SOL. ..:J(Composição;

.6.25! No céo, ainda azul como anü veem-se nuvensroseas, como o rosto de uma donzella formosa.

. A tarde morre! O sol ha muito que se deitou. O tra-balho excessivo, de alluminar^ o dia inteiro a terra can-çou-o, e elle vae repousar no fofo leito de nuvens.

Como está bello o céo! Que melancholia pesa sobre aterra! Uma suave tristeza invade-nos o coração, e, nessahora sublime, em que os pássaros procuram seus ninhospara repousarem, sentimos nós a alma elevar-se ao Crea-dor, e os lábios murmurarem uma prece

Hora sublime como és bella! Uma brisa suave agi-ta as palmas de um coqueiro, que vejo ao longe erecto efirme, erguer suas verdes folhas ao céo...

E, na egreja próxima, oiço a voz sonora do sino, an-nunciar aos christãos, a hora divina em que o anjo annun-ciou a Maria, o próximo nascimento do Messias!

E' a hora da Ave-Maria!Então ajoelhando-ma contricta, faço o signal da cruz

e peço á Virgem Maria, a vida e a saúde de meus pães...

Crcusa C. DorncUas.

E FUTURISMO(Monólogo)

Quando se vê hoje um poetaFazendo malabarismo,Nas rimas todo... capenga,Não pergunte por mais nada:

E' futurismo.

Mocinha que mostra as pernasDizendo que isto é chiquismo,Usa o decote bem baixo,Não pensem que seja moda,

E' futurismo.

Pjredro que diz Jer firmeQue é leal ao partidarismoPorém lá vira a casaca,Não julguem que é por... fraqueza.

E' futurismo.

Maestro que escreve musicaSem se importar com o lyrismoPondo ao lado a melodia,Assasisinando a harmonia...

E' futurismo;

Sajeito que vae ao jogoDisfarçado no sportismo,Porque gosta de cavallos.Não é verdade, elle mente.,,

E' futurismo.

Escultor que faz bonecosDe aleijões um paroxismo,Sem fôrma, sem cousa alguma,Que a gente entende o que seja,

3y futurismo.

~~Af írv*«rPY,\\fí: h7\J¥^\w7^Ct%èK7 Irm «BacdNBR^-' mt Wf í

Mamãe, as goiabas têm pernas eandam?

Não, meu filho.Então eu comi um bezouruiho en-•amado pensando que era goiaba.

Menino que quer ser homemE sem medo ao tabagismoFuma cigarros, charutos,Diz o pae idiota e tolo:

E' futurismo...

Pintor de tela» extranhas,Do mais feroz strabismo,Si ninguém o comprehende,Efe af firma: — Isto senhores,

E' futurismo.

E' a desculpa que hoje temQuem soffre de maluquismo,E que faz tudo ás avessas,Dizendo aos que têm juizo:

B' futurismo.

E. Wanderley.

ü Pescador e a Tainha(FÁBULA DE ESOPO)

Estava um homem, um dia, apescar num rio e apanhou' umatainha. Emquanto lhe tirava o an-zol para a collocar na cestinha, atainha abriu a bocea e, muito lamu-riosa, pediu ao pescador que a dei-tasse de novo nas águas do rio.

O pescador perguntou-lhe entãopor que pedia para assim procedere a tainha, que ainda era pequena,respondeu-lhe:

Porque sou ainda pequena,não valho nada e pouca carne dareia quem me comer. Se me deixaresvoltarei á água, crescerei e em bre-ve, quando de novo me pescares,poderei ser-te mais útil.

Quando te pescar de novo?r- interrogou o pescador que nãoera tolo. Nada disso, rqinha ami-ga, mais vale um peixe na mão doque dois a pescar. '

Essa fábula do grande Èsopo en-tina aos meninos que antes um pe-rjueno bem que é certo do que umgrande bem que não passa de umaesperança.

CINEARTE é a melhor revista eme-matographica da America do Sud, edita-da ás auartas-feiras.

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10 —, Março — 1926 to •—¦ O TI C O-T ICO

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MEIOS DE PURIFICAR A

ÁGUA

Ha processos de applicação agrandes massas, que pouco nosinteressa saber. O que interes-sa ao escoteiro é purificar a pe-quena quantidade necessária pa-ra o seu cantil.

A maneira mais segura é fer-vel-a. Ha outros meios, lançan-do-se mão de substancias chimi-cas, mas nenhuma com a segu-rança da fervura. Servem parapurificar:

Água oxygenada — diluindo5 centímetros cúbicos, o queeqüivale a uma colher de café,num litro da água; sulphato decobre, em solução de um pormil; o iodo — em pequena quan-tidade, é um bom purificador; olimão, que contém grande quan-tidade de ácido citrico é um pre-cioso preservativo contra o ty-pho e o cholera; o próprio caféé um bom desinfectante.

Outro processo de purificaçãoé a filtragem. Tem o ineonveni-ente de ser demorado, no em-tanto, nos acampamentos, devoser usado. Vejamos uma manei-

ra fácil de improvisar um excel-lente filtro de carvão.

Toma-se um vaso de barro, ouqualquer outra vasilha, com umfuro na parte lateral inferior.Enche-se o fundo de seixos gran-des, que se cobre de seixos me-nores, depois um pouco de areiagrossa e fina e finalmente umacamada de 10 centim. de carvãomoido e peneirado. Umas telasde panno separam essas diffe-rentes camadas. Põe-se a águadirectamente sobre o carvão, ei-',Ia atravessa todas as camadas esahe pelo orificio, livre de qual-quer impureza e perfeitamenteclaro, Um apparelho destes pó-de servir durante muitos annos.

Si quizermos cousa mais ligei-ra, podemos coar a água atra-vés de uma camada de algodão,ou senão usar os filtros de phar-macia, que são fáceis de trans-portar na ambulância da patru-lha. Ha vários typos de peque-nos filtros portáteis, em fôrma,de moringues, e até filtros debolso, todos aconselháveis.

Quando a água for muito tur-va, um bom meio de precipitar,fazendo com que se deposite nofundo todo o sujo em suspensão,é lançar na vasilha que con-tenha a água um pequeno pe-daço de pedra hume ou areia."Depois, filtrar.

Quando estiverem na margemde um rio, sem água potável esem recursos para preparar umfiltro, podem cavar, a cerca demetro e meio da água, um pe-queno poço de um metro deprofundidade e terão boa água.

Quando o rio for sujo essa dis-tancia não será talvez suffici-

ente para filtrar bem e poderãofazel-o um pouco mais afastado.

Em resumo: os escoteiros de-vem ter um cuidado extremocom a água que bebem, não sóno campo, mas também em casa,onde deve haver sempre um fil-tro, e nunca ir para o camposem o seu cantil cheio de águafiltrada, com uma fraca dissolu-ção de café.

O cantil ó um dos primeirosaccessorios que o escoteiro de-ve adquirir. Antes mesmo depensar em comprar o chapéo,deve comprar o cantil. Se porfalta de recursos não pode com-prar, tem um meio muito fácilde improvisar um, cortando umespaço entre nós, de um bambugrosso e fazendo um pequenofuro que fechará com uma ro-lha.

Pode ser feio mas é pratico.Em caso algum levar água emgarrafa, o que é um serio peri-go. Um conselho que deve sersempre seguido é o escoteiro nun-ca tomar água antes da autorisa-ção do chefe, mormente quandose tratar de água encontrada pe-Ia primeira vez e cuja origemignoram.

PARA DESCOBRIR ACUA

Em geral, todo valle, gargan-ta, dobra de terreno, tem umcurso de água. Mas ás vezes nos.logra — por ser subterrâneo,

Quando a vegetação é maisverde, tenra, indica proximida-de de água.

Nas pistas dos animaes, quese encaminham para o bebedou-ro, também temos uma indica-cão.

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TICO-TICO -16 — 10 — Março — 1926

O T .A. _N" I CONuma floresta enorme e silen-

ciosa onde jamais penetrava o sol,vivia um homem solitário e triste,mas de uma bondade incompara-vel.

Os poucos lenhadores que por alisurgiam de vez em vez, teceramuma historia em torno dessa per-sonagem de lenda.

Diziam os rústicos homens dafloresta na sua fantasia de sim-pies: — Aquelle homem, de appa-rencia alquebrada, envelhecido, comexpressão de fidalgo e cujo olhardivagador parece estar sempre emêxtase dentro da vida interior dosseus triste^ pensamentos, era ummysteriosp, um lunático diziamelles porque viam-no sempre sob achuva que flagella, fazendo as suaslongas caminhadas murmurandocousas jncomprehensiveis.

Era um triste e desilludido queprocurava no seio da mãe natureza

' o lenitivo que não encontrara entreos homens no centro da civilisa-

ção.Fora elle, um fidalgo de alta li-

nhagem, vivera no fausto, mas,dentro das riquezas e dos paláciosnunca encontrara a lealdade, oamor, ç, como era um philosopho,um sonhador, tragara até as ulti-mas o seu calix de amargura e de-

Um leão que...

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.. .espera sentado._/vyS_*s>w'w-.»#*»_'*»>s*«^^

pois resolvera viver fora do mun-do.

Ali na vida isolada encontrara afelicidade, tudo lhe sorria sem arti-ficio e sem hypocrisia.

Era um homem de vasta culturae amando as sciencias naturaescom acendrado carinho dedicou-seali no seio da natureza ao estudoda Botânica.

E, quanta digressão encontrarapara o seu espirito investigador!

Desde a minúscula e quasi im-

perceptível folhinha até as orchi-deas, ocçultavam um mundo extra-nho de sabedoria e elle com acry-solado amor ia reunindo no álbum

PROESAS DE URSINHO

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i • «* j

n— Vou fazer um beKo balanço! — di-

zia o Ursinho amarrando uma corda ásrolhas dos dois barris de vinho.

das suas pesquizas os exemplaresmais raros de flores e folhas depropriedades me.dicinaes fazendo aexperiência na cura de certas mo-lestias e para o preparo de coresartificiaes, as raizes e fructas de ai-gunias arvores dizendo com eleva-do orgulho:

—¦ Oh! Brasil immenso e rico,quanto me satisfaz em ser teu fi-lho!

Quanta riqueza occultaes nasvossas mattas sem que os homensda cidade attrahidos pelos prazerese pela yida intensa jamais pres-cutam. E elle, dia a dia, embeve-cido pela riqueza da nossa flora iaenriquecendo de pesquizas e de mi-nucias p seu álbum!

** *

E, os pobres lenhadores na suasimplicidade ingênua nem sonha-vam que, ali dentro da apparenciamiserável de um lunático como di-ziam elles, estava o scientistà queconhece os segredos da Natureza, ogrande pesquizador que estuda ededuz, para depois entregar aomundo a obra dos seus sacrifícios,demonstrando a vasta riqueza donosso paiz.

Rachel PradoA^ry^ÊÊsmllmmMmmL^^siWt /lW f'*,V*N<*V-V-*--V-»>->*->^ .

Mas quando menos esperava, as rolhassaltaram dos barris* e o Ursinho tomoinum banho de vinlio que o deixou todosujo.

Que fazes ahi?Estou esperando que le-

vantem esta pedra para tiraro meu cãosinho que está embaixo.¦'¦^¦*'l-*-*l**-'fc-*-*'1*--**--**-'1*^

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10 — Março — 1926 r- 17,- O TICO-TICO

RESULTADO DO CONCURSON. 2.095

Sohicionistas: ¦— Bidiga Evaristo deSouza, José Alencar de Carvalho, LuizAlvarenga, Izabel M. Gtalvão, MarionAragão, Waldemar Walladão, Maria deLourdes da Fonseca e Silva, Lucilia Cal-das, Arino de Sá Linhares, Júlio PintoDuarte, Romeu G. d'01iveira Brito, Ro-¦berto Alysio Rosa, Antônio de SouzaBarros Junior, Helena Nascimento, Alva-ro de Carvalho, Edith Silva, IshellaGuerriere Briig&gão, Amyres Serra, Her-minta Visetti, Buju' de Mello, José Pau-lino Ribeiro René Nunes dos Santos,Raul Ciccoli. Daniel Simões de Almeida,

Gkldalthi Valente Pontes, Waldyr Ra-mos Maiíi, Zilda Delduque, Oswaldo deMedeiros, Maia Izabel Fabino, Luiz Gon-zaga R. de Neves, Raymu»do Silva deAssis, Maria José Koenow, Ary Caraar-go. Waldir' da Fonsecar e Silva, Walde-mar Lages, José de S. e Mello, Peque-¦lina Rodrigues, Gteraldo Sampaio de Sou-za, ¦ Clovis Ribeiro, Edson Leonis, WalterRabello Leite, Vicente Mattos, Sylvo Sa,Ernani Vieira da Cunha, Eno Barcellosde Carvalho, Luiz Gtonzaga da Costa, Di-nah da Cunha, Arlindo Neves, MarcelloGornaleiro. Pedro L. P. Gama. IoddaRegai Fossollo, Constantina Leandro, Ma-noel Dyonisio Americano, Alieu S. PortoAlegre, Pedro Gerlach, Joanna Oliveira,•Garmem Carneiro, Aroldo Azevedo, Gio-ria de Souza. Helondina Maurício daFonseca, Humíbeirto Santa Cruz, José Pe-trolino Santa Cruz, Sylvia da Silva Mes-quita. Lucia Ferreira, Maria AjpparecdaLamas, Loanda de Calazans, Renato Ce-zar de Carvalho, Eline Parente, Ed-

¦gardo Guimarães. Air Felix de Souza,Carlos Araújo Vcrlang, Humberto Mi-

randa, Manoel Pereira Reis, Mario An-tunes, Olga Eimes Pimentel, Wellingtonda Silva Vasconcellos, Ignacio de Alen-castro Guimarães, João Carlos Giabriel,Ruy da R. Werneck, Manoel dos San-tos, Heloisa Pacheco, Lázaro de Olivei-ra, Álvaro Pestana Barreto, WalmorLeverrier Borges Camozatto, Juvenallunes da Silva, Octavio Coelho da Sil-va, Edson Estella de Mello AdelaideScarpenilli, Elza de Carvalho UchOa,

A solução exacta do concurso

Maria de Lourdes Barracho, José daCosta Pinto, Maria Evelina Fonseca deMoraes, Yolanda Barros Freixe, Fran-cisco Calil, Oscar da Rocha Pfuhl, Iza-bel Pen-eira, Edir Barbedo, LeUa Bar-bedo, José Marques Reis, Abiüo Eze-quiel, Domingos, Alice Figueiredo Sal-!es, Manir Farrah, Antônio Alves doValle, Gilberto Garrido, Herminio Bap-tista, Nelson Campos de Paiva, Anto-nietta de Stefano, Osmar Moraes Gar-cia, Marina Franco, Djalma Ayres deCarvalho, Lysette Martins de Veiga,Wç-ber Pimenta Gomes, Maria de Lour-

des Santiago, Faria Lemos, Alfredo Al-ves de Farias, Mario da Silveira Braga,Ruth de Moraes, José Telles, VicenteBarbosa, Oswaldo C. Rfbeiro, Dirceu doCastro Alves, Maria de Lourdes Wan-derley, Ethel Lavondes, Angelino deiVechio, Moacyr Roque de Alencar, Vic-tor Kate, Jenny Miranda Neves, Fran-cisco Nunes, Moacyr Nogueira, CarlosGF., Isabel de Castro, Arlnda PenhaHenriques, Licio Marcondes do Amaral,

José Ribeiro da Silva, Roberto de Ma-galhães, Alcides Faria, Cel!a Reiff, EI-dy Pupo Aiello, Francelina Duarte daCosta Reis, Luiz Augusto Barroso, Vir-gilio A. de Carvalho Pinto, Aldo Gnec-co, José Soares da Costa, Rosalina Ber-tola, Célia Rezende, Venecio Pereira,Lysette Resende, João Ferreira da SU-va, Layr Souza Alvarenga, Waldette Re-zende, Guiomar Rezende, Paulo Soaresdos Santos, Maria de Lourdes Castilho,Wilson Flores, Walter de Souza Araújo,Henrique R. Barbosa, Arrigo DomingosF., Ildefonso Dominsmes, Licéa Macha-do, Eurico Costa Macedo, Marina Pour-roy Motta, Lourival Castro Ramos. Edl

José da Silva, Lina L. Camargo, IrineuBaptista, Rolando Maohado, Dulce Mar-tins da Cunha, João Caetano da SilvaJunior, Rosa Malheiro, Thomaz SouzaMondes, Carlos M. Garcia, Aurora daCosta G., Canuto S. Torres, Franklinde Figueiredo Netto, Waldyr Souza Ser-gio Ferreira, Manoel Fernandes de Arau-Jair Luiz da Silva, Maria Tpirres, Cau-

by José Trevas, Geraldo Vasques, LyciaCosta, Raul Soares Falcão, Gino Cisla-ghi, íris Aldrighi, Ruy Lacerda, ManoelWalter, Hermelinda Valentim, Ivada Ro-cha Dias, Hélio Proença Doyle, Anahy-de de Sonles, Domingos Robllotta. CelI-na Fortelli, Gteorge Ribeiro, Wander

PARA "CRIANÇAS" Aviso útil a todas as mães

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SYPHIL1S-FERIDAS

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O TICO-TICO — le — 10 .- Março — 1926

Corradini, Marina Ribeiro, Wilson daSilva Ribeiro, Erie Falcão, Cléa daMello, Clara Rocha, Lúcia Pires de La-cerda, Homero Dias Leal, Marllia DiasLeal, Rubens Dias Leal, Manoel de Sou-za Barbosa, Armando de Arruda Camar-so. José Novaes de Lara Filho, Dario[Bittencourt, Zair Mury, Magnolia Rosada Silva, Walcyr, Brenn, Marcial Portode Queiroga, Alfredo Cadavid Ruiz, Ja-cyr Serqueira Maia, Claudina Soares,Aridith Nogueira, Sylvio G., Maria Ap-(parecida Chagas, Edmar S. Holppner,Mozart Ducan, Edu' Guimarães, AroldoDutra, Annita Almeida, Jacy Torres daCunha, Maria Amélia Almeida França,ÍNelsin Silveira Leme, Almir PinheiroCâmara, Mario Madeira Vianna, Mareio_t. Porto, Elza Fina, Ismael Gulrelli,Fernando de Alvarenga Calha, FelliopeAdum, Fausto Ruggero, Nilza MassonFilg»ueiras Lima, Oscar Fastino da Sil-va, José Penna Firme, Luiz AugutoBohmgabrem, Jaoques Lacerda, ArmandoDuval, Alfredo Freire Filho, HumbertoCavaliari, Nelson Luiz Lopes da Silva,Nelson Firme, Annita Mazzieri, AmaurySilva Alves, Carlos Nascimento dos San-tes, Haroldo Luiz de Souza Lima. Vicen-te Marino, Iracema Corrêa Teixeira, Ma-ria Adelia Carreiro, Nair de OliveiraJoão Baptista Ribeiro, Antonio Quares-ma, Dulce Coelho, Humberto Bucheni,Ondini Guimarães, Homero BittencourtLomardo, Carlos S. Tavares, WalterLeão Silva, Maria N. da Fonseca Porei-ra, Ignez Oliveira da Silva, ErnestoMarra, Américo Spisso, Paulo Rei, Adol-pho Sylzon, Vespasiano S. Ramos, Evan-dro Vaz, Walter Mulier, Cecilia Passos,João E. Nunes de Oliveira, Eugênio Bar-bosa Paixão, Clovis de Figueiredo Cer-queira, Hely Esperança de Oliveira, C.Rocha, Sylvio __., Alberto Barbosa Ma-dureira, Walter Filardi, Alcy Jardim deMattos, Diva e Walter Ferraz, Osiar Ma-cedo Pimentel, Álvaro da Câmara Filho,Romeu da Fonseca, Rodoipho Braecher,Odette de Souza Maia, José Luiz da Cos-ta, Ezilda Oliveira Paes, Thereza A. C.Carosanilhas, Riziere Betronl, ArletteDuarte, Helia Hees, Maria da Conceiçãoda S. Ramos, Helvécio Gonçalves, Moa-cyr Marques, Francisco Pantola Junior,Wandy Franga Coelho, Maria de LourdesRumbelsperger, Maria Coulomb, Gleraldado Valle Martins, Ary Goulart Curty, Mil-ka Pereira, Luiz F. Werner, Alfredo Ma-lafaia, Joeny Lama Lopes, Lourdes Lo-pes, Lourdes Campos, Accacio JoaquimEsteve, ldalina de Carvalho, Brene Viei-ra de Souza, Carlos Antônio GoulartCurty, Domingos Gonçalves, Delcy Bap-tlsta Almir Pereira da Silva, TabajaraM. de Oliveira, Maria Julia Dias Coe-lho, Ignez Droghetti, Annibal Couto, De-cio Ribeiro, Gelta Pereira Paz, ErnestoFina, Ruth Ramos, Odilon Stefanini, Os-waMo de Alencastro Guimarães, Umahde Figueiredo, Adalberto Eduardo Silva,Lucinda Lessa Cordeiro, Geraldo Pires,Rodoipho Mraz, Alberto Rodrigues daSilva, Adelia Abud, Irmã Martins, LéaLana Lopes, Gieorzires Colomb, Robertodo Espirito Santo, Ilka Diniz. VivaldoCoracy Soares da Gama Gonçalves Cruz,Antonio Geraldo Lagden Cavalcanti, Ma-ria Azutes Azurem Fontes, Orlando Mo-raes Rego Marques de Souza, Corina Vil-Ias Boas, Aristides Ferreira Lopes, Se-bastiana Leite Chaves, Marietta RosaAzarany, Walter Costa, Ruth Ilemburg,Luiza Amazonas, Aurélio Ferreira, Odet-te Pfeiffor, Sylvia de Moraes Conceição,iPaulo Hamilton de Lemos Picanço, Ado-lina Gomes de Almeida, José Rios Lopes,Hemvramis Damasceno, Antonio Raphael,.daria Zambano, Nery Corrêa, PauloFrança Ourino, Luiz Soares, Maria Vic-toria de Iolosa, Francisco Fernando deMagalhães, Irita Villa Bella, Ayrton Mar-quês Pires, João Baptista de Miranda

. ____J________,

u_^...j^_r-_%^.,..-.,--P--'-"V-^-.v ./---»VJ-th-i -.oflrrndo dendê tenra edttde £

Rio. S d« <íNovembro da K1.19 — Illms. <CSrs. VIum >Silveira & Fi- J»lho. — Sou 1pae de uma ,fcreança cha- Jm a d a Alice Jda Costa, ?qual vinha ?soffrendo des- i!de tenra eda- cde do grandes tespinhas e ou- ítrás enfer- <Cmidades, que \

a jaziam definhar dia para dia. Sroubande-lhe toda a alegria, sem- Jipre notada em todas as creanças., j

Imaginem a minha tristeza da ,«pae ao experimentar vários medi- ,'camentos sem que com algum ob- /tivesse melhora alguma a minha /filha. ?

Deparou-me feliz acaso umapessoa amiga, que me aconselhouo ELIXIR DE NOGUEIRA dopharmnceutico chimico João daSilva Silveira. Minha filha, usandoesse providencial medicamento,num curto espaço de tempo re-cuperou a saúde,.sendo a sua ale-gria a satisfação do meu lar.

Ao dar-vos este testemunho, vaecom elle o roeu mais alto agrade-cimento, por ver que o poderosoELIXIR D_i NOGUEIRA ê um sa-lutar medicamento para a buma-nidade que soffre. Gloria pois aogrande chimico João da Silva Sil-veira. — De VV. SS. Am. Att. o Cr. \a rogo de Cyriaco da Costa, resl- \dente 6. rua Visconde Itauna, n. S111, casa 65 — Manoel Lopes 5iFirma reconhecida). 5

_V-^-J"--^r-'-".---_-.-.-_-rw-»"vw_-_v^.---r.

Prado Junior, Alurt B. Portella FilhoDarcy Mufler de Campre, José MoriraJunior, Helena Grande, Rosa A. Gomes,Plinio F. dos Santos. Adelfa Ugliengo,Nelson Figueiredo, Paschoal Grlco, Ce-saltina de Jesus Na/polis, Lúcia Alvaren-ga, Sepulveda, Cassio Freixo, João JacobFresch Furtado, Isaac Cook, Aurith P.Tavares, Elza Carvalho, AValter Corrêade Aquino, Edgard Bencio da Silva, Luiz

Vaz Pacheco, Horacio Guida Filho, Edwinde Mello, Álvaro de Mello Alves Filho,Dagmar Torres, Gabriel Carlos de Fi-gueiredo, Antônio Sitta, Elza Freitas Gui-marães, Edmundo Montini, Almir VilleloTeixeira, Oswaldo Villela Teixeira, Ma-noel Teixeira, Chaves, Dermeval BragaCarvalho, Plinio de A. Carvalho, Oswal-do R. da Silva, Salvador Medina, Fer-nando de Araujo Monteiro, Moacyr Ro-drigues da Silva, Jayme Pinto, WalterAndrade, Francisco Caudio, Albina Pe-reira da Cruz, Nelzina de Azevedo Fon-seca Pinto, Arthur Alvim de Mello, Ivet-te Prado Olymlho, Miguel Arruda Filho,Ai2y Wiffart, Paulo Carlos Botelho, Dul-3e Béda Santiago, José Aracaty Tavares,Ozamam Gomes, Paulo Bé M. Machado,Eumclia Conte Les,'ey, Edson L/u., AbelSunlh do Assis, Halevey Cilordano, MariaJosé Azevo.Io Valente. Apparecida Fonse-ca, Adhemar Mesquita Rocha, Maria

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O T ICO-TI COPREÇO DA VENDA AVUL..A

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PREÇO DAS ASSIGNATURASi Um anno (Serio de 52 ns.) 15$000" semestre (26 ns.) 8$000| Estrangeiro (1 anno), 45J0OO

(Semestre) 23»000í A» -ii.itlKnn-.irn» começam Hemiire no dia 1 do mez em <n_ue forem tomndnn' _ -erflo n-celtnn nnniml on aemeatrnlmente. Toda a correspondência, com»

.4 toda n reme__n de dinheiro, (que pOdc Mer feita por vale pontal ou enrta_ -OKlittracln com -nlor declnrndo), devo aer <llri_lil_ A Sociedade Anonymn

U MALHO — ttu_ do Ouvidor, 104. -Snde.-co i<-l<<_. ii<iV»<<<>: O ._Al.no —Rio, Teleplioncul Gerenciai Norte B402| __icriptor_»i Norte 5818.

Annuncloici Norte 01.11. Offl-tna-i Villa 0-47.Succnranl ,m s. Paulo dlrijrldn por Gnxt_o Moreira — Bna Benjamln

Con-lant, 10, — Tei. Ccnt. 51)4-. Caiu Poatal O-.__»l|i||||li_:illlllll_llliailll!lllÍ.!Ílllillilllllliliillli:iiillli!!l!llÍl!il!lll^^

Bastos de Albuquerque, Carmelio SantosJosé Carlos Pereira da Lima, ErnaniVlllar, Washington Oliveira, MariettaBastos Lisboa, Maria Anttonletta Pon-tual Cavalcanti, Delzá Pereira de Souza.Eurico Crespo Pereira, Mauro Xavier,Waldemar Maciel, Lázaro Domingos Ma-ciei, Antonio Mônaco, Geraldo Freitas,Eulina Fonseoa, Eugênio Campos, Arthui-ÜMacaggi, Oscar __hmidt. Jersie AméaGuimarães de Mattos, Homero BuenoCaldas, Maria Thereza Fernandes Nobre,José Augusto Marcondes da Fonseca,Nelson Constantino, Maria Ophelia Bo-telho da Rocha, Clotilde Corrêa, MariaM. Alves, Manoel Bonifácio da CostaNetto, Alfredo Kiuchner, Ninha Guima-rães. Nina Barbosa da Costa, Wilson Bur-naso/aes, Gilberto de Campos Valladão.Halmalo Pereira Cardoso, Edson GomesMartins, Nelita Lopes Pereira, Manoe!Leovegudo de Oliveira, Abel dos Santosde Moraes, Sylvio Vaente, Adriano Pe-reira Moraes Filho, Ethel dos Santos,Volana Samipaio, Dólares Nunes Brandão,Maria Luiza Alheiro Dias, Arthmon Jc-sé Maseron, Aintonio Folgosi, Joaquim deOliveira, Jandy Ba/ptista, Antonio DavidLima, Maria Apparecida Felgosi, NelsonRibeiro da Silva, Alexandre José d'Es-

cragnolle, Arthur Emabank, José daSilva Gonçalves, Maria L. Corrêa, Os-waldo Moreira Pinto, Ruy Barrtto, Ine-

sia Dornely, Eudoxia de Oliveira, HomeroMoraes de Lacerda Coutinho, AcuzioCordeiro Pinto, Maria Duarte Carneiro,Jobel Sampaio Cardoso, Paulo Soares, Ju-lio Moreira, Maria José Vianna, MariaJosé Coelho F., Miguel Torre, Noeinia.mia Alves da Encornaçâo, Enêa OscarF. Filho, Durvalino Junqueira Plmente!,Joaquim Arruda Netto, May de Araujo,José Maria de Paiva Ronco, Marina Fer-reira Lima, Jone Ribeiro, Lúcia Medeira,Rosita Waingort, Sylvia Pontual de Pe-trolina, Gustavo Fernandes, Forda Boa-ventura, Ernani F. Cardoso, Ynaiâ Tei-xeira Fernandes, Jacinilha Passos, DoraBorges Coutinho, Jorge Marim, JuditliCunha, Oswaldo Muoci, Diogo Assump-ção, Isabel Mestres, Manoel Wolf, NairSalvatore, Isaura Alves da Rosa, EvaldoMartins Carneiro da Cunha, Carlos Al-berto de Carvalho Armando, Ede Maz-zet, Marilia Silva, José Monteiro, JulietaMendes, Imeni No_uelra, Hélio Peixoto,Octavio Oliveira, Ruy Gomes Salengue,Izaura Leal, Colombo Telles Sequeira,Maria da Costa Medina, Elina A. Oso-rio, Mario Pereira Braga, Eriberto Ma-'galhãea, Oswaldo Peixoto, Maria Athil-de Coelho, Eva Alvares da Silva, HugoSauders, Luiz Gentil de S. Mendes, Pau-lo de Gusmão Horta, Domingos Cuoco,Almicar Calixto de Freitas, AdolphoGrath, Freddy de Gaegher, Arthur Mi-son, Gullaci, Jossé Fernandes Leite, Vic-tor Costa Romano, Ivo Pereira de O!:-veira. Armando Herrera, Urias Bellarmí-no Netto, Diva Suppa, José Affonso doCastro, Paulo Amea-co Galvão, WaltorPinho, Maria de Lourdes Couto Vieira,Roberto de Ressaech, Maria da Concei-ção Niemeyer, Geraldo Gouvêa Souto,Oilne Martins, Walmir de Albuquerque,Stella Ferino Soutto, Amélia Porto, The-rezinha Neves, Orlando Rosse, JuremaGonçalves, Tarciso Leoce Pinheiro Cintra,João B. Figuero Filho, Mana Villela,Darvín Fonseca, Leonor Constantino, Ma-ria Apparecida Carneira Fonseca, ZitaCinto-a de Barros, José Ferreira de AI-buquerque Filho, Oswaldo Pereira Leme,Gustavo A. Taylor de F. Costa, Caio A.de Queiroz, Nelson Teixeira Pinto, J. Sã,

Poi o seguinte o resultado final do con-.curso

Io Prcmio:

IVO PEREIRA DE OLIVEIRA

dfi 8 annos dc idade c morador á rua FreiBento n. 206, em Oswaldo Cruz. nestacapital.

2° Prcmio:

MANOEL DIONISIO AMERICANO

,d: 13 annos de idad3 e residente á ruaGovernador Gonçalves n. 81, cm Va-lcnça, Estado da Bahia..,

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10 — Março — 1926 •—19 — O TICO-TICO

RESULTADO DO CONCURSON. 3.002

Respostas certas:

I* —• Manga.2* — Sol.3* — Carvalho-Per-jira.4* — Ivo-Ovo.5* — Perna-Pera.

Soluckmístas: — Maria N. da Fonse-ca Pereira, Elza Zioglitz, liaria de Lour-des Figueiredo, Álvaro Foiígi de Figuei-redo Nair e Silva, Walkyria Mattos, Iri-ta Vüla Bella, Antônio P. Sampaio, Di-no Andrade, Antonietta IVAstorina, Jof-fre Nunes Pereira, Wallington da SilvaVasconcellos, Diva Nascimento, TácitoPereira da Fonseca, Sylvio Sá, Adail Xa-vier, Annibal Cooito, Dina Carvalho, Ma-rina Ribeiro, João Jacob Tesch Furtado,Ruth Ramos, Celina Netto, Annita de Al-meida. Sebastião Rodrigues, Homero Dias -Leal,, Marilia Dias Leal, Rubens DiasLeal, Manoel França de Campos, Carlosda Silva Guimarães Juior, Célia ReginaP. de Carvalho, Waldemar Walladao,Júlio Ribeiro, José de S. e Mello, Arman-do Duval Paiva, Roberto Alysio Rosa,João Baptista de Miranda Prado Júnior,Celio Marcondes, Sylvia A. Fontenelle,Armando Diniz Juraor, João Ghizzi, Ni-ninha Guimarães, Walter Madeira, Oro-zimbo D. Bicalho, Antônio David Lima,Daphnes Penna, Júlio Ribeiro dos San-tos, Maria Apparecida Lamas, Walte.'Américo Fróes, Wanderley Teixeira Pinto.Qeraldo Freitas, Maria de Lourdes Wan-derley, Maria José de Almeida, EmaniVieira da Cunha, Ethel dos Santos Mo-raes, I.asthenia Franzel, Júlio Arantcsde Queiroz, Guilherme Monteiro, Cio-vis de Brito e Maria José Koenora.

Foi premiado o soluciomsta:

ERNANI VIEIRA DA CUNHA

de 8 armos de idade e residente á ruados Navegantes n. 396, em Porto Ale-gre, Estado do Rio Grande do Sul.

CONCURSOS ATRAZADOS

093 —. Dinah da Cunha, Mario deI.nca, Lasthenia Frazel, Damocrito CostaSilva, Gilberto Penteado Medioi e EdsonGomes do Rego.

2.098 — Sebastião Baptista Aüvarcsda Silva. .... j

000 Sebastião Baptista Alvares daSilva, Braga Júnior, Walter Madeira. Ce-cilia Guimarães Montes, Antônio DavaLimei Zilda DeWiKjue, Lúcia Pires neLacerda, Maria de Lourdes Wanderley,Atayde Ramos e Geraldo Freitas.

CONCURSO N. 3.010

Para os leitores desta capital e dos Es-tddos próximos

Perguntas:

1* — Qual a parte do corpo que com asegunda letra trocada é animal?

(3 syllabas)Sebastião A. da Silva.

2* — Qual a mulher que não é pobrese uma letra lhe trocarmos?

(3 syllabas).Odette Vieira.

3* — Qual é o sobrenome que tem umsoberano no meio?

(syllabas).Mario Costa Aguiar.

4* — Qual o cesto formado de doisdverbios ?

Antônio Veloso.

5* — Qual o nome de mulher qce semas duas ultimas syüabas é peccado mor-tal?

(4 syllabas).Iracema Velho da Costa.

As soluções devem ser enviadas a es-ta redacção acompanhadas das declara-

ções de idade e residência, assignatura do

próprio punho do concorrente e ainda dovale que vae a seguir e tem o n. 3.010.

Para este concurso que será encerradono dia 1 de Abril daremos como premio

por sorte, um rico livro de historias.11}

PAÍ^oC0fí(UP/0

nUPlEFbO 3.010

CONCURSO N. 3011

Para os leitores desta capital e dos Estados

íffiilvJ \ / \ U \ U :

¦¦'

Um concurso nada difficil é o de hoje.Consiste no seguinte. — Chiquinho dis-Pe que escreveu no interior do quadroacima uma phrase, affirmativa de uma

cousa que o rato faz. Ninguém, porém,

pôde ler o que elle escreveu olhando ape-

nas para o quadrado.Se, porém, vocês dobrarem duas vezes

o papel de certa maneira verão que Chi-quinho escreveu de facto a phrase acimaaüudida. Mãos á obra e resolvam o pro-blema.

AVISO

Pedimos aos caros solucionistas, parafacilitar o nosso trabalho de selecção decorrespondência, escrever sempre por fó-ra do enveloppe onde enviarem suas so-luções CONCURSO. Melhor será ter oendereço: Redacção d'0 TICO-TICO —Rua do Ouvidor, 164 — Rio.

PÍLULAS

As soluções devem ser enviadas a estaredacção acompanhadas das declaraçõesde idade e residência, assignatura do pro-prio punho do concorrente e amda dovale que vae publicado a seguir e temo n. 3.011.

Para este concurso, que será encerrado110 dia 4 de Maio vindouro, daremos co-mo pr.emio de 1° e 2" logares, por sorte,entre as soluções certas, dois ricos livrosde historias illustradas.

^É^P

DAPsA O K.

nuriERO jW3.011 M A \

1

(PÍLULAS DB PAPAINA E PODOPHT»LINA)

Empregadas com suecesso nas moles-t:as do estômago, figado ou intestino».Estas pilulas além de tônicas, são lndl-ca das nas dyspepslas, dores ds cabeça,ir.oletias do figado e prisão de ventre,tão um poderoso digestivo e regularlsadordes funeções g-aatro-intestinaes

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Page 22: BN - m^^mmm»)^^^^^^^^^mr ^J*memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1926_01066.pdfConhecidissiina em todo o Brasil por vender barato e servir bem, lan«ja, a titulo de RECLAME, aos seus

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Com um único frascoDo Peitoral de Angico Pelotense, o cidadão Pedro»

José Rodrigues de Araújo, e com um sô vidro ficoucompletamente curado de uma tosse pertinaz."Certifico que soffrendo de uma constLpagão segui.da de uma tosse pertinaz fiz uso do Peitoral de An-Bico Pelotense, preparado do distineto Pharmaceufcolllmo. Sr. Domingos da Silva Pinto, e com um súvidro fiquei completamente curado, por Isso aconselhonos que soffrem do referido lncommodo o Peitoral «i«Angico Pelotense.

Pelotas, 13 de Maio de 1924.Pedro José Rodrigues de Araújo.

Uma cura em diminuto tempo de appllcaçao doTeitoral de Angico Pelotense, obtido pelo conhecidoagrlmenssor Flrmino Manoel Silveira, residente emMonte Bonito.

Illmo. Sr. Dr. Domingos da Silva Pinto. — Pe-ço-lhe mais um vidro do seu xarope ou Peitoral de An-glco. Considero-me bom. Isto de hontem para câ. Porprevenção natural, não quero ter falta desse medica-mento em minha casa, que tão depressa curou-me deuma constipaçâo contrahlda ha longo tempo. Sou comestima, seu amigo e ofog-.

Firmo Manoel da Silveira.Monte Bonito, 21 de Agosto de 192..Pedir sempre o verdadeiro.

O PEITORAL DE ANGICO PELOTENSlí vende-seem iodas as pharmacias e drogarias de todos os Esta-dos do Brasil. Deposito Geral: DROGARIA EDUARDOC. SEQUEIRA — PELOTAS.

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O SEGURO MORREU DE VELHO,ERIMBAU era um burro que levava o dia inteiro a zurrar, emittindo

sons, agudos e graves. Chamava a attenção dos outros, porque eraespecial o seu modo de zurrar. Imitava o clarinete o fagote, atrompa, o trombone de vara e até mesmo o rabecão. Aquelle Berim-bau tinha um dom especial, nascera para musica e por irrisao da sor-te fora puxar carroça.

No pasto, os animaes deixavam o capim para ouvir o cantor, isto é, o burro.As vaccas leiteiras chamavam-n'o — O mestre. O burro vaidoso entendeu mesmo

que era musico e ima-ginava-se ao piano,rodeado de outros bur-ros discípulos.

Um dia, appare-ceu-lhe em casa o loboque queria aprenderclarinete. O burrodava-lhe lições ao arlivre sob uma arvore.

Dias depois, po-rém, o mestre espera-va pelo discípulo,quando ouviu um tro-pel de muitos ani-

um mães.Ir feriS tt\.[ jf ^ol ver o que*

era.Um bando de lobos capitaneado pelo seu dis-

cipulo. O burro, pensando que era uma aggressão,fugiu.

"=5^:_J Os l°bos queriam todos aprender musicacom o burro.» fe

Entretanto, 0 bur-ro achou prudente fu*gir e mudar de offi-tio.

Cautela e caldode gallinha nunca fi-zeram mal a doentes!

O Seguro mor-reu de velho e, assimmesmo, morreu!

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A§ AVENTURAS DE CHIQUINHO — Os patins

— Aqui temos o prato do dia I — dizia Chiquinho ao inseparável Benja-mim. Temos aqui dois pares de patins para a nossa pândega de hoje!

E assim dizendo, Chiquinho enfiou nos pés... a»

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Benjamim, num salto, ainda quiz segurar o amigo. Chiquinho fazendoum barulho terrível, rolava pela escada arrastado pelos patins. Jagunço, numsalto prodigioso, passou sobre a cabeça de todos...

...um par de patins e sahiu quasi a cahir em direcção da escada. Ben-jamin gritou. Era tarde, porém, porque Chiquinho já havia perdido o governoe entrava no vão da escada de sabida. ,.v

I^Sfcl^^^ ^iT ^^J^^-^Vg^y^ M^* rtffl

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...mas, de nada serviu. Chiquinho lá estava sentado «em poder falar, naposição em que cahira. O fim desta historia deixamos de contar a pedido doseu protagonista. Chiquinho jurou jamais pegar em patins.