BLOG FORTALEZA NOBRE - Colégio Militar de Fortaleza

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Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos. . ãO!!! Meu Perfil FORTALEZA, CEARÁ, BRAZIL Sou uma pessoa simplesmente apaixonada por minha Cidade, não a trocaria por nenhuma outra, além de belas praias, Fortaleza é cercada(bem menos do que tinha, é verdade) por monumentos ainda preservados, belos conjuntos arquitetônicos que deixam qualquer um boquiaberto. Aqui no blog colocarei fotos que remetem a um passado onde Fortaleza lembrava a França, com seus elegantes Cafés. Fortaleza respirava cultura e crescia com uma rapidez impressionante...ou melhor, CRESCE a cada dia que passa. Visualizar meu perfil completo Fortaleza em 1920 Fortaleza em 1963 LEILA NOBRE SEGUNDA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 2010 Colégio Militar de Fortaleza Colégio Militar - Arquivo Nirez Foto panorâmica e histórica do CMF no início dos anos 60 As raízes históricas deste estabelecimento de ensino remontam ao fim do Brasil Império, quando foi criada pelo decreto 10.177, em 1 de fevereiro de 1889, a Escola Militar do Ceará tendo sido seu primeiro diretor João Nepomuceno de Medeiros Mallet. Em 1897 foi extinta e nos vinte anos que sucederam à extinção, funcionou no prédio o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, a Generated with www.html-to-pdf.net Page 1 / 16

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Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

.

ãO!!!

Meu Perfil

F O R T A L E Z A ,

CEARÁ , BRAZ IL

Sou uma pessoa

simplesmente

apaixonada por minha Cidade, não a

trocaria por nenhuma outra, além de

belas praias, Fortaleza é cercada(bem

menos do que tinha, é verdade) por

monumentos ainda preservados,

belos conjuntos arquitetônicos que

deixam qualquer um boquiaberto.

Aqui no blog colocarei fotos que

remetem a um passado onde

Fortaleza lembrava a França, com

seus elegantes Cafés. Fortaleza

respirava cultura e crescia com uma

rapidez impressionante.. .ou melhor,

CRESCE a cada dia que passa.

Visualizar meu perfil completo

Fortaleza em 1920

Fortaleza em 1963

L E I L A N O B R E

S E G U N D A-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 2010

Colégio Militar de Fortaleza

Colégio Militar - Arquivo Nirez

Foto panorâmica e histórica do CMF no início dos anos 60

As raízes históricas deste estabelecimento de ensino remontam ao fim do Brasil Império, quando foi criada pelo decreto 10.177, em 1 de fevereiro de 1889, a Escola Militar do Ceará tendo sido seu primeiro diretor João Nepomuceno de Medeiros Mallet. Em 1897 foi extinta e nos vinte anos que sucederam à extinção, funcionou no prédio o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, a

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°°°Ceará Nobre°°°

Acaba de surgir o Ceará Nobre.

Agora, além de Fortaleza, você

poderá conhecer outras cidades do

nosso Ceará, um leque de opções

acaba de surgir, espero que vocês

estejam sedentos por conhecer mais

essa novidade!

Dúvidas? Sugestões? Criticas?

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PROPAGANDAS ANTIGAS

BARÃO DE CAMOCIM

Instituto do Ceará

Força pública do Estado do Ceará e o 9º Regimento de Artilharia Montada da Polícia Militar.

Matéria do O POVO em comemoração ao aniversário de 15 anos do Colégio Militar do Ceará. Jornal O POVO, 1 de junho de 1933. "A Data de hoje marca um acontecimento de grande relevo para o Ceará, visto festeja-se com a fundação do Colégio Militar deste Estado, a 15 anos passados."

Colégio Militar - Arquivo Nirez

No ano de 1919, foi criado o Colégio Militar do Ceará - CMC, iniciando o ano letivo em 1 de junho, data de inauguração e, como tal festivamente comemorada. Destacou-se, neste período, o General de Divisão, graduado e reformado, Eudoro Corrêa, que exerceu o comando por mais de treze anos (1923 a 1936), fato pelo qual o CMF é conhecido por seus integrantes como "Casa de Eudoro Corrêa". O CMC foi extinto em 1938. Neste período de extinção, funcionou no prédio o Colégio Floriano. O Prédio: Origem e Destino

Colégio Militar - Arquivo Nirez

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Meus Favoritos

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Dezembro (3 )

Novembro (1 5)

Outubro (3 0)

Setembro (3 2)

De Rodoviária dos pobres a

Terminal Rodoviário de . . .

Antônio Rodrigues Ferreira - O

Boticário Ferreira

Aerolândia

Ceará - Terra da Luz

Retratos do passado II

Dragão do Mar - Um verdadeiro

herói

Liberdade já!

Lívio Barreto - O caixeiro poeta

Antônio Sales - Um dos maiores

nomes da l i teratura. . .

Barão de Ibiapaba e seu famoso

sobrado

Cronologia dos Portos de

Fortaleza - d e 1 8 1 1 a 1 8 9 . . .

Jornal D. Pedro II / Pedro II -

A n o : 1 8 4 0

Passeio Público II

Use a Cabeça, Bote o Pé na Casa

Pio

Vídeo - Fortaleza Belle Époque

Fontes do passado

Vídeo - Fortaleza de Ontem e de

Hoje

Fagner

4 ;

FIQUE DE OLHO

Confraternização de Natal com os

alunos -

2 semanas atrás

°°°Ceará Nobre°°° Baturité -

Baturité antiga -

Vista parcial da

cidade - Arquivo

Pessoal de Clóvis Acário Maciel

Região habitada por diversas etnias como os *Potyguara*,*

Jenipapo*, ...

4 semanas atrás

Trabalhe em casa

- O objetivo da* FR Promotora*,

é cadastrar pessoas que queiram g a n h a r dinheiro trabalhando a

partir de *casa*, pois somos

uma empresa *Promotora de

Vendas . . .

5 meses atrás

Corria o ano de 1877, assinalado na história cearense pela maior seca registrada na memória das nossas populações. Governava o Ceará o Presidente da Província, o Desembargador Caetano Estelita Cavalcante Pessoa, designado para a função pelo gabinete conservador de 25 de junho de 1875, presidido pelo Duque de Caxias. Em 22 de novembro daquele ano, o prestigioso comerciante e político cearense Joaquim da Cunha Freire, Barão de Ibiapaba, procura o Presidente da Província e, no desejo de amparar a pobreza da Capital, cuja situação se agravara com a seca, faz a oferta ao governo provincial da quantia de dez contos de réis (10:000$000) e de um terreno localizado entre as Ruas do Sol (atual Costa Barros), da Leopoldina, da Soledade (atual Nogueira Acioly) e a Rua do Colégio das Órfãs (atual Santos Dumont), devendo ali o governo provincial construir um Asilo de Mendicidade.

Colégio Militar - Arquivo Nirez

Terreno e dinheiro eram doados com a condição de que, enquanto o edifício não ficasse concluído, seria de exclusiva propriedade do doador e de seus herdeiros, no caso de sua morte. Logo, porém, que estivesse ultimada a construção passaria ao patrimônio da Província do Ceará, nos termos da Escritura lavrada pelo Escrivão Augusto Barbosa de Castro e Silva. As obras foram iniciadas quase imediatamente, recebendo-se mais donativos e utilizando-se nas mesmas o trabalho dos flagelados da seca, não só na construção como na fabricação de telhas e tijolos.

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Escola Preparatória de Fortaleza

Colégio Militar de Fortaleza

Expresso de luxo

Retratos do passado

Bairro de Fátima - Antigo

Redenção

Perseverança e Porvir -

Movimento Abolicionista na...

Pici e a II Guerra Mundial

Tirada do Baú - Bairros de

Fortaleza

Jornal A Oposição

Constitucional - A n o : 1 8 3 6

Jornais de Fortaleza - Ano: 1834

e 1 8 3 5

As três fases da Itapuca Villa e a

luta em defesa . . .

Alfredo Salgado e sua residência

aristocrática

Nogueira Accioly - Década de

despotismo no governo...

Autódromo Internacional

Virgí l io Távora

Fotos Antigas de Fortaleza - Anos

50 e 60

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Caderneta escolar de 1970- Arquivo de Daniel C. de Figueiredo

1970 - Arquivo de Daniel C. de Figueiredo

Desconhecem-se dados que positivem ter o Asilo de Mendicidade chegado a funcionar. Assim a Lei nº 2.152, de 10/08/1889, determinava a entrega da construção ao Sr. Bispo da Diocese do Ceará para servir de Asilo de Mendicidade. Poucos meses depois, já na República, o Decreto nº 04, de 24/02/1890, revogou a Lei citada e restituiu o prédio ao Patrimônio do Estado do Ceará, que não o utilizou até 1892, praticamente abandonado. Em 17 de março daquele ano, o Vice-Presidente do Estado, capitão Benjamin Barroso, telegrafava ao Presidente Floriano Peixoto, oferecendo-o para sede da Escola Militar, feitas as reformas e adaptações necessárias, aliás já projetadas e orçadas pelo Coronel Carlos Eduardo Saulnier de Pierrelevée, Diretor das Obras Militares, condicionando-se a oferta ao funcionamento ali da Escola Militar.

Colegio Militar - Humanistas/1971- Arquivo de Daniel C. de

Figueiredo

Colégio Militar de Fortaleza - Humanistas de 1971 - Arquivo de José

Jairo Santana Em 1897, com a extinção da Escola Militar, retorna o imóvel à posse do Estado do Ceará. Somente pela Lei nº 1.931, de 05/11/1921, o poder Legislativo Estadual transferiu em definitivo para o Ministério da Guerra o velho casarão do Outeiro, onde já vinha funcionando desde 1919 o Colégio Militar do Ceará.

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Aurine ide Camurupim (1 )

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Capela Santa Teresinha (1 )

Capistrano de Abreu (1 )

Carlito Pamplona (1 )

Carlos Rilmar (1 )

Em 1894, o edifício constava somente da ala fronteira à Praça da Bandeira, sendo o restante cercado por muros, sem nenhuma edificação interna. Mesmo a fachada não estava terminada: segundo documentação da época, apresentava 31 janelas do lado direito e 10 do esquerdo. A parte central da frente, com andar superior, é de 1910, completado o segundo andar na reforma iniciada em 1958. Numerosas modificações, obras novas e ampliações, foram feitas ao longo do tempo pelos Estabelecimentos de Ensino que ali funcionaram, destacadamente pelo antigo Colégio Militar do Ceará, Escola Preparatória de Cadetes e o atual Colégio Militar de Fortaleza.

Nesta histórica edificação, a partir de 1892, funcionaram quatro Estabelecimentos de Ensino do Exército: a Escola Militar do Ceará, o Colégio Militar do Ceará, a Escola Preparatória de Cadetes de Fortaleza, o Colégio Militar de Fortaleza; dois estabelecimentos civis de ensino: o Colégio Nossa Senhora de Lourdes e o Colégio Floriano. Nela aquartelaram a Policia Militar do Ceará e o 9º Regimento de Artilharia Montada.

Campo de futebol do colégio militar 1970-7 1- Arquivo de Daniel

Caetano de Figueiredo

Interior do colégio militar de fortaleza 1970 - Arquivo de Daniel

Caetano de Figueiredo Colégio Militar de Fortaleza 1961 - Dias atuais

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Carnaval fortalezense (3 )

Casa Barão de Camocim (2 )

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Casarão (9 )

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Casarão Meton Gadelha (1 )

Casarões (6 )

Castelão (2 )

Ceará (1 3 4)

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Cemitério São Vicente de Paula (1 )

Center Um (3 )

Centro (5 8)

Centro Cultural Dragão do Mar (4 )

Centro de Turismo do Ceará (1 )

Ceras Johnson (4 )

Charles Dell'Eva (3 )

Chefatura de Polícia (1 )

C h e g a d i m (1 )

Chico Albuquerque (1 )

Chico Anysio (1 )

Cidade 2 0 0 0 (1 )

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Cine Rex (1 )

Cine Riche (3 )

Cine Rio Branco (2 )

Cine São Luiz (3 )

Cine União (1 )

C i n e m a (8 )

Cinema Pio X (1 )

Cinema São José (1 )

Cinema União dos Moços Católicos (1 )

C i r a n d i n h a (2 )

Clarindo de Queiroz (1 )

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Clube Iracema (6 )

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Clóvis Beviláqua (1 )

Cobal (1 )

Coelce (2 )

Colégio 7 de Setembro (1 )

Colégio Castelo Branco (2 )

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Coração (1 )

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Colégio Lourenço Filho (2 )

Colégio Militar de Fortaleza (2 )

Colégio Nogueira (1 )

Colégio Padre José Nilson (2 )

Colégio Santa Cecília (1 )

Colégio Santo Inácio (1 )

Colégio Tiradentes (1 )

Colégio Torres de Melo (2 )

Comando da 1 0ª Região Militar (5 )

Comunidade da Graviola (1 )

Conjunto Ceará (2 )

Conjunto São Pedro (2 )

O novo estabelecimento, criado pelo Decreto nº 166, de 17 de Novembro de 1961, foi implantado a 1º de Janeiro de 1962, considerando-se o herdeiro do antigo Colégio Militar do Ceará e por isto comemora como data aniversária o 1º de junho, a exemplo daquele estabelecimento anterior.

Turma de 1962

Turma de 1963

Turma de 1971

Exerceram o comando do mesmo o Cel Inf Raimundo Teles Pinheiro; Cel Inf João Perboyre de Vasconcelos Ferreira; Cel Inf Petrônio Maia Vieira do Nascimento e Sá; Cel Art Haroldo Erichsen da Fonseca; Cel Art Hyran Ribeiro Arnt; Cel Art Roberto Pinheiro Klein; Cel Art Mario dos Santos André; Cel Inf Roberto Pontual Pinto de Lemos; Cel Eng Ricardo Moniz Aragão; Cel Inf Domingos Miguel Antônio Gazzineo; Cel Inf Roberto Luiz D’Avila Saraiva; Cel Art Adelson Leite Julião; Cel Inf Nilo Guilherme da Silva; Cel Inf Hiran de Freitas Câmara; Cel Inf Júlio Lima Verde Campos de Oliveira; Cel Art Nelson Marcelino de Farias Filho; Cel Art Eduardo Fernandes Ferreira, Cel Inf Adyr da Silva Sampaio; Cel Cav Luiz Alberto Roggia Pithan; Cel Art Estevam Cals THEÓPHILO Gaspar de Oliveira; sendo seu atual comandante o Cel Eng José Antonio MENDONÇA da Cruz. Os quatro estabelecimentos de ensino militar que funcionaram no casarão do Outeiro mantêm uma continuidade histórica, garantindo-lhe a unidade de uma tradição comum. Muitos dos que passaram pelo Estabelecimento anterior comandaram, serviram, exerceram o magistério, educaram filhos e netos no estabelecimento seguinte pela

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Cordão das coca-colas (2 )

corpo de bombeiros (5 )

Couto Fernandes (1 )

Cr ispim (1 )

Crédito Popular São José (1 )

Cuca Che Guevara (1 )

Círculo Militar (1 )

D. Guidinha do Poço (2 )

Damas (1 )

Das antigas (3 7)

Dias Macedo (2 )

Diário do Nordeste (3 )

Dnocs (1 )

Dragão do Mar (6 )

Dunas (1 )

Ed. Jalcy (1 )

Ed. Jaqueline (1 )

Ed. Pedro Sampaio (1 )

Edson Queiroz (5 )

E m c e t u r (2 )

Emilio Hinko (5 )

Empresa Iracema (1 )

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Empresa Redentora (1 )

Empresa Redenção (1 )

Empresa São José de Ribamar (1 )

Empresa Telefônica do Ceará (1 )

Ensino Mútuo (1 )

Escola Alba Frota (1 )

Escola Antº Dias Macedo (1 )

Escola Cidade da Criança (1 )

Escola de Jesus Maria José (3 )

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Escola Honório Bezerra (1 )

Escola Johnson (3 )

Escola Moura Brasil (1 )

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Escola Preparatória de Fortaleza (1 )

Escola Técnica Federal do Ceará (1 )

estação (1 8)

Estação de Couto Fernandes (1 )

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Estoril (4 )

Estrada de Messejana (3 )

Estrada do Sol (4 )

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Excelsior (9 )

Exposição Corações e Mentes da Praia

de Iracema (3 )

Expresso de luxo (1 )

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Faculdade de Farmácia e Odontologia

do Ceará (1 )

F a g n e r (1 )

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Farmácia Pasteur (2 )

Farol (6 )

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Fernando da Gata (1 )

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Floriano Peixoto (1 2)

FM 9 3 (1 )

Fortaleza (2 3 2)

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Forte de Schoonemborch (1 )

Fotos (7 6)

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Fábrica Progresso (2 )

Fábrica Vitória (1 )

Fênix Caixeiral (3 )

Gafieira Rabo da Jumenta (1 )

Garagem Elite (3 )

Garapeira do Bembem (1 )

Gelatt i (1 )

ordem cronológica, assegurando a permanência de seus valores e princípios tradicionais.

O Colégio Militar de Fortaleza, fundamentalmente órgão de assistência social do Exército para o seu pessoal e, subsidiariamente, colaborando com alta eficácia na educação de jovens oriundos de pais civis, é o herdeiro inconteste desta tradição quase secular.

Fonte: Wikipédia, Site CMF e pesquisa de internet

Postado por Leila Nobre à s 18:00

Marcadores: Colégio Militar de Fortaleza , Fortaleza , Fotos Antigas

2 comentários:

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Anônimo 5 de novembro de 2010 10:00

Servi com o gen Bda hyran riberito arnt no Arsenal de Guerra do Rio em 1988.sds...

Responder

Anônimo 14 de novembro de 2012 18:08

nasci em 1999

Responder

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Genti lândia (1 8)

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H o m e n a g e m (8 )

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M a g u a r i (5 )

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Pavilhão Atlântico (1 )

Paço Municipal (1 )

Pedro Borges (1 )

Pedro Henrique Saraiva Leão (1 )

Pedro Pereira (1 )

Pedro Sampaio (1 )

Pensão Familiar (1 )

Pensões (2 )

Pergentino Ferreira (1 )

Perseverança e Porvir (1 )

Personalidades (7 2)

Pessoa Anta (1 4)

Philomeno Gomes (9 )

Pici (1 )

Pinto Martins (1 )

P i r a m b u (7 )

Pirata Bar (2 )

Plácido de Carvalho (1 )

Ponte metálica (1 2)

Porangabuçu (1 )

Porto (2 1)

p r a i a (4 0)

Praia de Iracema (3 5)

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Praia do Caça e Pesca (1 )

Praia do Futuro (4 )

Praia do Peixe (1 3)

Praia Formosa (6 )

P r a i n h a (2 3)

Praça (6 9)

Praça Almirante Saldanha (2 )

Praça Caio Prado (1 )

Praça Castro Carreira (2 )

Praça Clóvis Beviláqua (3 )

Praça Coração de Jesus (1 )

Praça Cristo Redentor (3 )

Praça da Alfândega (1 )

Praça da Bandeira (6 )

Praça da estação (1 3)

Praça da Lagoinha (5 )

Praça da Sé (1 )

Praça de Pelotas (2 )

Praça do BNB (1 )

Praça do Café Avião (1 )

Praça do Carmo (1 )

Praça do Ferreira (6 1)

Praça do Hospital Militar (2 )

Praça do Lago Jacarey (1 )

Praça do Liceu (2 )

Praça dos Correios (1 )

Praça dos Leões (4 )

Praça dos Mártires (6 )

Praça dos Voluntários (3 )

Praça Fernandes Vieira (2 )

Praça Filgueira de Melo (2 )

Praça General Tibúrcio (4 )

Praça Gustavo Barroso (2 )

Praça José de Alencar (9 )

Praça Marquês do Herval (1 )

Praça Murilo Borges (1 )

Praça Portugal (1 )

Praça São Sebastião (1 )

Praça Waldemar Falcão (1 )

prefei tura (9 )

Primeira estação radiotelegráfica de

Fortaleza (1 )

Primeiro Automóvel (1 )

PROCURA-SE (1 )

Publicidades Antigas (1 )

Pão de Açúcar (1 )

Péricles Moreira da Rocha (1 )

Quint ino Cunha (1 )

Rabos de burro (1 )

R a i m u n d i n h a (2 )

Raimundo Girão (2 )

Ramon Romero de Castro (1 )

Raquel de Queiroz (2 )

Restaurante do Ramon (1 )

Restaurante Lido (4 )

Riacho (2 )

Riacho Jacarecanga (1 )

Riacho Pajeú (1 )

Rio Cocó (1 )

Rodolfo Teófilo (2 )

Rodoviária de Fortaleza (1 )

Rodoviária dos pobres (2 )

Rodoviária Engenheiro João Tomé (1 )

R o m c y (1 )

Rossicléa (3 )

Royal Briar (2 )

r u a (8 6)

Rua 2 4 de Maio (3 )

Rua Barão do Rio Branco (3 )

Rua Conde D'eu (2 )

Rua da Alfândega (4 )

Rua da Cadeia (2 )

Rua da Ponte (4 )

Rua da Praia (6 )

Rua das Hortas (2 )

Rua do Barreiro (3 )

Rua do Colégio das Órfãs (4 )

Rua do Quartél (1 )

Rua do Seminário (5 )

Rua Dr. João Moreira (2 )

Rua Dragão do Mar (3 )

Rua Formosa (5 )

Rua Franco Rabelo (1 )

Rua General Bezerril (2 )

Rua General Sampaio (2 )

Rua Guilherme Rocha (6 )

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Rua Nº 1 6 (1 )

Rua Nº 1 9 (3 )

Rua Padre Mororó (3 )

Rua Padre Valdevino (1 )

Rua Senador Alencar (3 )

Rua Senador Pompeu (2 )

Rua São Cosme (1 )

Rua São Paulo (2 )

r u a s (2 )

Rádio Assunção (1 )

Rádio Dragão do Mar (1 )

Rádio Educadora cearense (1 )

Rádio Iracema (3 )

Rádio Verdes Mares (3 )

Rótulos antigos (1 )

Sanatório de Messejana (1 )

Santa Casa (7 )

S a v a n a h (1 )

seca (2 )

Secretaria da Fazenda (6 )

Secul t (2 )

Sefaz (3 )

Seminário da Prainha (7 )

Senador Pompeu (1 )

Seu Lunga (1 )

Seu Vavá (3 )

Sobrado Dr. José Lourenço (2 )

Tamancolâdia (2 )

Teatro (1 3)

Teleceará (1 )

T e l e m a r (1 )

Terminal do Antônio Bezerra (1 )

Terminal do Conjunto Ceará (1 )

Tipos folclóricos (5 )

Tipos populares (5 )

T ir i r ica (1 )

Tristeza (1 )

T u p i (1 )

Tv Ceará (7 )

TV Cidade (1 )

TV Uirapuru (1 )

U i r a p u r u (3 )

Unifor (1 )

Universidade Federal do Ceará (1 0)

Usina Elétrica Serviluz (1 )

Usina Gurgel (2 )

Viação Bons Amigos (1 )

Vi la Azul (1 )

Vila Diogo (1 )

Vi la Genti l (4 )

Vila Quixadá (1 )

Vila União (2 )

Viva Fortaleza 1 9 5 0-2 0 1 0 (1 )

Vocalistas Tropicais (1 )

Vídeos (5 )

Waldonys (2 )

Waltério Alves Cavalcanti (1 )

Welles (1 )

Wellington Muniz (1 )

Zoológico Sargento Prata (1 )

Zé Pinto (1 )

Álvaro da Cunha Mendes (1 )

Ítalo e Renno (1 )

Ônibus (1 2)

Bode Ioiô

O bode Ioiô deu as caras por aqui no

ano da pior seca que assolou o Ceará

( 1 9 1 5 ) , vendido por um retirante que

estava numa liseira total. Quem o

adquiriu foi uma empresa inglesa,

instalada na praia de Iracema,

chamada Rossbach Brazil Company.

Jogado pra escanteio e se sentindo

solitário num cantão, o bode, um dia,

cismou de dar umas bandas até a

Praça do Ferreira, mais diretamente

até o Café Java, onde se reuniam

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desocupados e artistas. Furão que só, o

bode imediatamente se enturmou

com a rapaziada. Dizem que

Raimundo Cela (pintor famoso) parou

logo na do esperto caprino e lhe

serviu no ato uma dose de pinga, que

o bicho engoliu sem cuspir depois. Daí

que o bode não largou mais a galera.

Esteve em todas. Participou de

solenidades, frequentou o teatro e até

comeu a fita inaugural daquele que se

tornaria mais tarde o cinema mais

frequentado da terrinha (Cine

Moderno). Comentam que o caprino -

muito jeitoso -, também paquerou

algumas dondocas e chegou a receber

homenagens da Câmara Municipal de

Fortaleza. O bode de tal modo

incrustrou-se na vida cultural de

nossa amada Fortaleza, que até hoje

ainda alimenta a inspiração de nossos

melhores cronistas, esses

circunspectos senhores que habitam

com sua sabedoria e verve a afamada

Academia Cearense de Letras. Depois

de muitas peripécias, o bode,

f inalmente, partiu dessa para uma

melhor, tendo sido sua carcaça

empalhada, ganhando lugar de

destaque no Museu Histórico e

Antropológico do Ceará. Mas a

história não termina aí não, meus

camaradas. Um belo dia, como diria

um narrador cabra da peste, um

sujeito da terra do nosso padim Ciço,

todo cheio de moral, assentou os

fundilhos de seu filho caçula no

espinhaço do bicho - supondo que fosse

o bode apenas apetrecho de um

fotógrafo de feira - e não deu tempo

nem de bater a foto do menino: o

bicho se desconjuntou todo,

provocando um alvoroço dos diabos.

Mas, como os homens da Cultura

num dormem no serviço, no dia

seguinte lá estava o bode novamente

nos conformes, para receber aqueles

que visitam a terra de José de

A l e n c a r . (Por Astolfo Lima)

O outro banco

Ao lado do BANCO DA OPINIÃO

PÚBLICA, na Praça do Ferreira,

formou-se o OUTRO BANCO, o qual

era presidido pelo Dr, Irineu Filho.

Nas constantes reformas por que

passou o principal logragradouro de

Fortaleza, o OUTRO BANCO foi

arrancado. Ficou no seu lugar um

banquinho de cimento, apertado, sem

comodidade. Eis uma fotografia dos

áureos tempos, mostrando a maioria

de seus componentes. Da esquerda

para a direita - sentados: O poeta

Cruz Filho, Josafã Linhares, Gomes de

Matos, Prof. Clodoaldo Pinto, Prof.

Humberto Fontenele, Dr. Irineu

Filho, Jornalista DanieI Carneiro Job

e A. Batista Fontenele. De pé, na

mesma ordem - Carlos Braga, Dr.

Fidelis Silva, Aderbal Pamplona, Dr.

Belo da Mota, Egidio Lobo. Prof.

Martins Filho, Dr. Guilherme Satiro

Rabelo e João Gaspar. Deixaram de

figurar nesta fotografia os habitués -

Ubatuba de Miranda, Aluizio Gurgel

do Amaral , Meton Lima, J. Leitão,

Julio Albertino e outros. __________

Publicado no Almanaque do Ceará de

1 9 6 2 .

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Qual desses prédios históricos é o mais bonito?

O Cajueiro da Coragem Por volta do ano de 1887, no tempo

do Brasil - Colônia, o Ceará era

governado pelo oficial da marinha

portuguesa Luiz da Mota Féo e Torres.

Fortaleza era ainda uma pequena

aldeia, muito embora tivesse o status

de capital do Estado.

À época existia um frondoso cajueiro

no cruzamento das Ruas Pedro

Borges, Major Facundo e Liberato

Barroso. No local onde hoje se

encontra a Praça do Ferreira,

havia uma vila de casas conhecida

por Beco do Cotovelo, de cuja

extremidade partiam três ruelas.

Na saída de uma delas estava o

cajueiro, à sombra do qual ficava o

açougue do Fagundes, que morava

numa casinha em frente. Certa feita,

ao passar o governador em seu

cavalo, um galho baixo da árvore

a r r a n c o u-lhe o chapéu, lançando-o ao

solo.

Como o açougueiro descansava por

ali, o governador ordenou-lhe que

apanhasse o chapéu.

O Fagundes nem se alterou. Não

gostava de ser mandado, muito

menos quando o pedido não era feito

com educação.

O governador insistiu colérico,

mesmo assim, foi ignorado pelo

açougueiro.

Irritado o governador foi embora,

ameaçando mandar cortar a árvore.

Do palácio, na Rua Conde d’E u,

partiu a ordem de deitar abaixo o

cajueiro. O açougueiro, com a ajuda

dos seus magarefes, não deixou que os

soldados executassem a ordem. É que

o Fagundes já lançara por toda cidade

o seu grito de revolta: vieram em seu

auxílio outros açougueiros,

flandeiros, merceeiros, ferreiros, até

os pescadores da P r a i n h a, todos

armados com cacetes e facões, que

f izeram a tropa recuar.

L e v a n t a r a m-se então trincheiras na

encruzilhada das três ruas

perpetuando o episódio: Rua do

Cajueiro (Pedro Borges) , Rua das

Trincheiras (Liberato Barroso) e

Rua do Fogo (Major Facundo). Depois

do episódio, o governador desistiu de

derrubar o cajueiro.

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gfedc Teatro José de Alencar

gfedc Alfândega

gfedc Ass. Legislativa

gfedc Sta. Casa de Misericórdia

gfedc Estoril

gfedc Merceeiros

gfedc Sec. da Fazenda

gfedc Casa do barão de Camocim

gfedc Casa do estudante

gfedc Paço Municipal - Casa do Bispo

gfedc Castelinho

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Venceu a coragem de um povo que

tinha dignidade e brio.

Extraído do livro

História Abreviada de Fortaleza

e Crônicas sobre a Cidade

A m a d aAutor: Mozart Soriano

Aderaldo

°°°

Os Gatos Pingados Na Fortaleza antiga, os enterros eram

solenes e a pé. A frente do cortejo, a

cruz alçada e o padre paramentado. O

caixão do falecido era carregado por

amigos, parentes ou pelos “gatos

pingados” , homens contratados

para levar o defunto ao cemitério.

V e s t i a m-se com casacas compridas e

negras, uma fita amarela a t iracolo,

calças com listas vermelhas, cartolas

altas de oleado, de abas enroladas.

O esquife era equilibrado sobre duas

tábuas, em cujas pontas haviam

aldravas seguras pelas mãos

enluvadas dos Gatos-Pingados, e

transportado num ritmo cadenciado,

subindo e descendo, num caminhar

lento e silencioso.

Somente homens, todos de preto,

acompanhavam o féretro. Se o

defunto era pessoa importante, o

cortejo terminava com uma banda de

música tocando peças fúnebres.

Durante um mês, a família só saía de

casa para assistir as missas, de sétimo

e trigésimo dia. Só escrevia cartas

tarjadas de preto e usava luto

fechado: os homens, camisa e terno

pretos, as mulheres vestido comprido

totalmente negro, a cabeça coberta

por um véu. Os viúvos usavam luto

fechado pelo resto da vida.

°°°

Os borós Há muito tempo surgiu no Ceará um

dinheiro muito especial: o boró. A

origem do nome não se sabe, mas no

fim do século passado circularam em

Fortaleza e logo em todo o Ceará os

famosos borós. Eram espécies de

vales. Inicialmente foram emitidos

pela Câmara Municipal e pela

Companhia de Bondes e eram

impressos. Depois todo mundo passou

a fazer os seus próprios borós,

impressos, datilografados ou escritos

à mão mesmo, até os bodegueiros.

Chegou a um ponto que quase não se

via mais o dinheiro propriamente

dito. Quando o governo federal

mandou acabar com a inovação

monetária a coisa já assumia grandes

proporções e muita gente que emitia

borós sem ter dinheiro para resgatá-

los acabou na falência.

O boró, criação genuína e

fundamentalmente cearense, nasceu,

nos tempos dantanho, quando havia,

então, absoluta falta de troco.

Eram pequeninos vales, que

c i rculavam atr ibuindo-se-lhes o

mesmo valor das moedas, e que eram

aceitos, como se fossem, na verdade,

de feição legal. Encheram toda uma

época e tiveram, assim, a sua história

deveras interessante, dentro da vida

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comercial do Ceará. Foram emitidos a

torto e a direito. Grassou como que

uma verdadeira epidemia de borós.

Qualquer um se achava com o direito

de lançá-los. E surgiram "à bessa",

pletoricamente, de todos os formatos,

de todos os tamanhos, impressos e

escritos a mão, bonitos e feios,

coloridos e de uma só cor, todos

valendo ora 100 ora 200 réis e

ensaiaram resolver a difícil questão

do troco.

Os borós que circularam com melhor

aceitação foram os emitidos pela

Câmara Municipal de Fortaleza, em

1896, sendo intendente Guilherme

da Rocha, para custear por 360.000

$000 a construção do mercado de

ferro, o mesmo que há muito foi

desmontado. Dentro de uma, quando

da oposição da pedra fundamental,

dizem os da época, Guilherme Rocha

ajuntou um punhado desses vales,

a m a r r o u-os, e escreveu por fora a

seguinte frase: "Com isto, fiz isto".

Havia borós muito curiosos, não só

curiosos como também muito

pitorescos. A propósito de tudo, e

mesmo sem propósito algum,

apareciam borós, cujos dizeres eram,

mais ou menos, os seguintes, às vezes

escritos pelo próprio punho do

emissor:

"João Pinto deve ao portador por falta

de troco quinhentos réis (a) João Pinto.

Massapê. Estreito." Ou ainda: "A

Comissão do Comércio abaixo

assinada garante ao portador deste a

quantia de 100 réis. Baturité, setembro

de 1893. Bernardino Proença.

Raimundo Maciel. Francisco Antônio.

João Ramos da Silva. João de Pontes

Medeiros. Marques d'Oliveira". E bem

no alto a figura de uma gaiola do

A m a z a n a s .

Ou ainda com um simples carimbo,

onde se lia: "Fernandes do Amaral.

Devo cem réis. Milagres-Ceará".

O mais das vezes o vale era despido de

qualquer prolixidade: "Vale um quilo

de carne", e com estes simples dizeres

corria a praça, tendo o seu valor.

Ainda emitiram borós as companhias

de bondes de burro: Empresa Ferro

Carril do Ceará, Empresa Ferro

Carril do Outeiro e Companhia de

Bondes de Parangaba.

Certa vez, - contou-me o prof. Dias da

Rocha, - um vendedor ambulante da

feira de Fortaleza inventou, como

toda gente, borós de sua emissão, com

a seguinte e pitoresca inscrição: "Vale

este uma tigela de arroz-doce" e a coisa

chegou aos ouvidos do intendente,

que proibiu a circulação dos mesmos e

determinou seu recolhimento pelo

negociante, pois só os da Câmara

t inham, então, valor circulatório.

Aquele, porém, a proporção que os

recebia, depositava-os na lata do lixo.

A meninada esperta descobriu a

mina e toca a comer arroz-doce,

gratuitamente, com os vales, que, por

inadvertência do pobre vendedor

ambulante , vo l tavam a c i rcu lar .

O ingênuo negociante bateu quase às

portas da falência.. .

E por falar em bancarrota, muita

gente boa chegou à mesma situação

por emitir borós, sem possuir o

necessário lastro e o resultado era

fatal: o resgate não se dava.

Eusébio de Sousa narra-nos, a

propósito, o seguinte caso: "Em

Baturité, um proprietário de sítio,

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°°°

chamado Clementino Holanda, para

facilitar o pagamento dos seus

assalariados, emitiu boró a quando

pôde. Em partidas mais

que "dobradas": quadruplicadas. Mais

tarde, ou porque não fosse oportuna a

época da quitação, ou porque

o "lastro"não fosse suficiente, tal

resgate não se deu. Veio o descrédito.

Ninguém queria aceitá-lo. E a mofina

surgiu. Até um cego, pedinchão, que

esmolava em Cangati, cantarolava ao

pé da viola:

Eu peço por caridade Pelo seu Senhor

Divino...

Eu só não quero boró Que seja do

Clementino...

Os borós tiveram sua época de fastígio

e, depois, com os anos, ficaram

desacreditados. Tendo sua origem no

Ceará, os borós, todavia, foram

copiados, por alguns dos Estados

brasileiros, entre os quais Rio

Grande do Norte, Paraíba,

Pernambuco, Alagoas, Bahia e

Minas Gerais, que também os

emitiram, larga e profusamente.

Boró - Dinheiro/salário - "Já saiu o

boró deste mês!". Não se sabe ao certo

a origem do nome, mas, no fim do

século XIX circularam em Fortaleza e

logo em todo o Ceará.

Mais recentemente, com o estado em

uma crise financeira, o então

governador, Gonzaga Mota

(antecessor do Tasso Jereissati) ,

andou reeditando o boró. Só mudou o

nome. Os papéis ou "gonzaguetas",

nome criado pelo povo, não passavam

de "borós". Desta vez, emitidos pelo

próprio Governo do Estado, para o

pagamento do funcionalismo

estadual. O comércio aceitou, foram

todos depois resgatados e tudo acabou

bem.

Fonte: Raimundo de Menezes

Coisas que o Tempo Levou

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