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D A N I E L O L I V E I R A

Dedico esse livro a três pessoas que não estão aqui em corpo,mas estarão para sempre em pensamento:

Nélida Maria S.de M. Oliveira, Marlene B. Gualhianoni e Paulo Leônidas Gualhianoni.

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Amanhã é dia dos pais. E isto é tão estranho quando é vivido pela primeira vez... e logo eu que não acreditava na conversa que a primeira vez a gente nunca esquece!

O meu presente hoje tem dez meses, sorri quando me vê e que cresce como se tivesse fermento.

Mas porque estou dizendo tudo isso. É porque quero compartilhar a minha alegria, e a minha preocupação em ensinar algo que não me explicaram como fazer.

Primeiro eu quero apresentá-lo a vocês. Esse ai em baixo é o senhor Pedro Gualhianoni Oliveira, nasceu dia 13 de outubro do ano passado, numa noite quente de primavera em Porto Alegre.

Como um bom libriano nasceu com uma cara de quem parece que sabe de tudo e não tem medo de nada. Já na incubadora olhou direto pra mim e riu. Pensei comigo:

- Esse dai vai mandar, em mim!

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Mas ninguém faz criança sozinho!

E eu não posso começar a falar em Pedro se eu não citar alguém que se tornou essencial para a minha vida.

Com vocês Andreina Borges Gualhianoni, agora Oliveira. Uma brasileira com uns traços de árabe, com bugre, com cigano e mais uma meia dúzia de etnias, que acabou formando uma personalidade forte e um jeito único de ser.

Sei que vocês vão gostar dela, porque todos gostam! Apesar de seu jeito meio tímido, meio anti-social, ela é uma pessoa muito agradável. Nunca a vi brigar com ninguém, além de mim é claro. Mas isso já é parte de nossa história e parte da paisagem.

Seu apelido é Nena e ela é responsável por esse primeiro dia dos Pais.

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Um primeiro dia difícil

Acho que nascer não foi algo simples. Sair do bem-bom para ter que enfrentar esse mundo de calor, de frio, de gripes, de barulhos e de fome.

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Um mundo de luz

Nem mesmo o dia havia clareado e o Pedro já enfrentava as luzes.

E r a m 2 3 : 3 0 h s quando ele nasceu.

Do alto dos seus 48,5 cm e dos seus 3.130 kg ele ja percebia nosso sentimento de carinho e alegria por sua perfeição.

Deus nos deu o que q u e r i a m o s , m u i t a saúde!

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São detalhes tão pequenos

A gente olha aquela mãozinha, que não deve ter nem cinco centímetros, e ela tem tudo perfeito, tem unha, tem dobra, tem linhas.

E isso acontece com cada pedaço. É tudo tão perfeito e ao mesmo tempo tão pequeno. Uma infinidade de detalhes que preocupa se de olhar.

Como cuidar de algo tão delicado e tão cheio de detalhes?

Colorado com a assinatura

do Capitão do Mundial

Somente o melhor!

Por respeito ao meu filho eu o fiz ser colorado, campeão de tudo antes de nascer, e duas vezes

campeão nos seus 10 primeiros meses de vida.

Quer mais???

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