birre medical clinic - Jornal o Correio da Linha · aniversário no passado mês de Junho. A...

Ano XXVII • Nº 328Julho 2016

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15 Julho 2016 | O CORREIO DA LINHA 2

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Os Bombeiros Voluntários de São Pe-dro de Sintra assinalaram o seu 110º aniversário no passado mês de Junho. A cerimónia contou com a inauguração de novas viaturas, a apresentação de novos elementos na corporação e a ho-menagem a pessoas e entidades de re-levo para a instituição. A jóia da coroa é, no entanto, a recente inauguração do “Training Center”, um campo de trei-nos criado em Ranholas, que vai permi-tir dar formação na área dos incêndios em espaço exterior e fogos industriais mas também em incêndios em espaços fechados e operações em edifícios.Foi num clima de festa que os Bombei-ros Voluntários de São Pedro de Sin-tra procederam à inauguração de três novas viaturas. Uma das novidades é um veículo de transporte múltiplo, que comporta duas cadeiras de rodas, uma maca e três pessoas sentadas, além da tripulação. A segunda viatura apresen-tada servirá para transportes de doen-tes não urgentes e foi comparticipada pela Câmara Municipal de Sintra num valor de cinco mil euros, ao abrigo do programa Táxi Social. Os dois veículos tiveram um custo aproximado de 75 mil euros. A terceira viatura, destina-da a pequenos serviços, foi oferecida pela família de um voluntário faleci-do, Henrique Duarte Costa. Neste 110º aniversário, os reforços estenderam-se também aos recursos humanos, com a apresentação de sete novos elementos que vão integrar a corporação, refor-çando o quadro efetivo de 110 elemen-tos.

A cerimónia, que contou com a presen-ça de membros do executivo e pelos presidentes da UFS, Eduardo Casinhas, e da Junta de Rio de Mouro, Bruno Par-reira, ficou ainda marcada pela atribui-ção de Medalha de Mérito Municipal a elementos da corporação, com desta-que para o comandante Pedro Nunes, que recebeu a medalha das mãos do presidente da Assembleia Municipal, Domingos Quintas.Training Center alarga oferta formativaO “Training Center”, situado no Centro de Formação de Sintra, foi criado para dar formação a bombeiros e agentes de proteção civil nas áreas do flashover, busca, salvamento e evacuação, opera-ções em espaços confinados, abertura forçada de acessos, operações em edi-fícios de grande altura, salvamentos em grande ângulo, incêndios em caves e em porões, utilização de extintores, entre outras operações. Mas esta in-fraestrutura vai mais longe e irá tam-bém acolher a formação de empresas públicas e privadas, o que constituirá uma fonte de receitas para os Bombei-ros Voluntários, numa altura em que a estabilidade financeira é uma das gran-des preocupações. A diversidade da oferta formativa é possível graças aos equipamentos existentes nas diferentes áreas deste campo de treinos, orçado em 1,2 milhões de euros, que permitem simular diversos cenários. O destaque vai para a réplica de um Boeing 777, um simulador único em Portugal Con-tinental, utilizado para a simulação de combate a incêndios em aeronaves.

O fim-de-semana de 24, 25 e 26 de Ju-nho foi de animação em Barcarena, com as festas da freguesia a ocupar a Fábrica da Pólvora. Inaugurado pelo vice-Presidente da Câmara Munici-pal de Oeiras, Carlos Morgado, e pelo Presidente da Junta de Freguesia de Barcarena, Fernando Afonso, o evento atraiu milhares de visitantes. Mesmo com condições meteorológicas pouco favoráveis à noite, o sucesso da festa foi garantido pela oferta variada – um Mercado Histórico Seiscentista, muita animação de rua, feira de artesanato e do livro usado, tasquinhas, aulas te-máticas, insufláveis para crianças, ini-ciativas culturais organizadas pelas co-letividades da freguesia, espetáculos e folclore, com o rancho “As Macanitas” de Tercena e a marcha popular do Gru-po Recreativo de Tercena. Sábado, dia de jogo do Euro2016, um esforço económico do executivo permi-tiu que fosse instalado um ecrã gigante para que os visitantes pudessem assis-tir ao Portugal x Croácia. A bancada encheu para assistir à vitória da equipa nacional.Domingo, dia em que marcou presença o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas, houve ainda tem-po para um arraial onde foram distri-buídos sardinhas e pão.No discurso oficial, Fernando Afonso considerou cumprido o objetivo das festas da freguesia. “Quero dizer que os objetivos que foram definidos para estas festas - unir os barcarenenses em torno de um projeto comum – creio te-rem sido plenamente atingidos graças ao empenho de todas as coletividades e instituições da freguesia que, desta for-ma, quiseram dar um sinal inequívoco de que partilham e defendem a ideia de que Barcarena é uma freguesia una e indivisível, pese embora a sua des-continuidade territorial e a diversidade social das suas populações”, elogiou. O presidente da Junta de Freguesia sublinhou ainda o que motivou o Executivo a avançar para esta segunda

edição do evento. “Sentimos grande apoio das gentes desta terra que, para além da ade-são do ano passado, tinham a esperança da superação neste ano”, referiu. Fernando Afonso não quis deixar de agradecer aos habitantes de Barcarena, e de freguesias vizinhas, pela presença nas festas e desta-cou ainda algumas entidades cujo apoio foi fundamental para o sucesso da iniciati-

va. “Merecem destaque os apoios da Câmara Municipal de Oeiras, a Fábrica da Pólvora com toda a sua equipa, a Traseventos na magnífica organização do Mercado Seiscentista, a cargo dos Templarios de Sintra e dos Gaiteiros de Unhais da Serra, e a SOGAPAL, pelo contributo na impressão de toda a nossa publicitação, os Nirvana Studios, os Manga Limão, os Escuteiros, os Bombeiros de Barcarena, a Polícia de Segurança Pública, a Polícia Municipal, os feirantes, os animadores de rua”, enumerou. “Merecem particular realce o Executivo da Junta que, desde a pri-meira hora, estiveram connosco na pre-paração e condução destas festas.No ar ficou a promessa de nova edição das festas de Barcarena, em 2017.

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O CORREIO DA LINHA | 15 Julho 2016 3

Festas de Barcarena Mina de Água realizaII Feira de Verão

Pintor de Cascais recebePrémio Internacional

A Junta de Freguesia da Mina de Água, na Amadora, prepara-se para receber a segunda edição da “Feira de Verão”, que se realiza já nos fins-de-semana de 22 a 24 de Julho e de 29 a 31 de Julho no Parque Central – Zona Desportiva – da cidade.O evento, cuja organização é da res-ponsabilidade do pelouro de cultura e recreio da Junta de Freguesia de Mina de Água, conta com o apoio institu-cional do Jornal O Correio da Linha, da Televisão da Amadora (TVA) e da Câmara Municipal da Amadora e vai cumprir este ano a sua segunda edi-ção, depois da estreia, em 2015. Na al-tura, Vítor Miranda, vogal da Junta de Freguesia da Mina de Água assumia o carácter “arriscado” deste evento, devi-do à sua dimensão, mas o seu sucesso fez com que os responsáveis decidis-sem repetir a Feira de Verão em 2016.Ainda assim, esta segunda edição vai ter algumas diferenças ao nível da or-ganização, nomeadamente ao nível da constituição dos feirantes. No lugar dos pavilhões de madeira que existiram no ano passado, esta edição vai contar com aquilo a que se chama a “street food” - um conceito de alimentação ready-to-

-eat vendida em pequenos veículos, o que permite vendas com mais higiene e segurança. Há também mudanças no formato ao nível da disposição dos fei-rantes que vão trazer produtos típicos e artesanato.Ao longo dos dois fins-de-semana o destaque vai também para a animação, com a II Feira de Verão a receber, todas as noites, artistas com algum renome no panorama da música ligeira por-tuguesa e que irão fazer os chamados “showcase”, com duração aproximada de 40 minutos, no lugar dos tradicio-nais espetáculos integrais. É o caso de Mila Ferreira, no dia 22 de Julho, Nuno Barroso (ex-Além Mar), no dia 23, Quinzinho Portugal, dia 24, Natacha dia 29, Lurdes Santana dia 30 e, para fe-char o evento, Edna Pimenta no dia 31. As noites contarão também com a pre-sença do Ranch Folclórico Alegria do Minho e do seu grupo de cavaquinhos, bailes animados por Ricardo Silva, Jotape, Artiduo e Ricardo e Jorge, músi-ca tradicional portuguesa com o grupo Usia e uma mega aula de Zumba, di-namizada por Ricky Andrade. Haverá também lugar para o Grupo de Gospel do Feixe Luminoso Associação e para

o Grupo de Fitness e Danças da Amavita e Carenque. “Essencialmente tivemos a intenção de fazermos esta ini-ciativa convidando muitos dos grupos que nos rodeiam, não só da freguesia mas também de áreas vizinhas”, explicou Vítor Miranda, vogal da Junta de Freguesia da Mina de Água, em entrevista ao Jornal o Correio da Linha. “Há artistas que já no ano passado estiveram cá e que este ano foram novamente con-vidados. Tivemos muito êxito na contratação de grupos que vêm cá atuar”, acrescentou.

Fedross Imani, o conceitu-ado pintor que há muitos anos se radicou no concelho de Cascais, foi recentemen-te distinguido com o pré-mio “Lorenzo il Magnifico” na Beinal de Florença, em Itália, onde foi o único re-presentante com origem em Portugal entre os 19 artistas convidados. Mais um reco-nhecimento para o artista que dedicou a sua vida pro-fissional à arquitetura mas que assume que é a pintura a sua grande paixão.Vencedor de prémios como o Cálice de Ouro da Academia de Firenze ou da Medalha de Ouro da Europa, da Academia Internacional de Arte de Roma, desde 2003 que tem vindo a participar, por convite, nos mais presti-giados concursos internacionais de pin-tura e a assumir-se num lugar de des-taque entre os grandes mestres da pin-tura do século XX e XXI. Como Imani explicou ao jornal O Correio da Linha, tratam-se de concursos muito restritos, para os quais nem todos os pintores são chamados. “No fundo, é uma compe-tição entre os melhores dos melhores. Assim, desde 2003 e até agora, eu tenho representado Portugal nesses concur-sos e tenho sempre vencido o primeiro prémio a nível europeu”.O prémio italiano “Lorenzo il Magnífico” surge numa homenagem ao antigo governador de Florença, que dava grande apoio a artistas da época. Por ocasião do seu centenário foi or-ganizada uma cerimónia que instituiu este prémio cujo objetivo é distinguir artistas cujas obras se destaquem no panorama internacional. “Trata-se de um encontro de visões diferentes so-bre a arte, é muito agradável”, relevou Imani. Na exposição foram atribuídas

placas comemorativas e diplomas, sen-do que o prémio atribuído a Fedross Imani quis destacar o interesse his-tórico da obra onde o artista retrata o Príncipe Carlos de Inglaterra. “Agora o desafio é manter a posição de premia-do e não baixar o nível”, acrescentou. “Estou muito satisfeito por Portugal ser mais uma vez lembrado, premia-do e reconhecido a nível internacional pelo seu valor artístico”. E deixa um alerta “A arte é um meio de Portugal se mostrar como nação. Eu gosto mui-to de desporto mas o foco exclusivo dos meios de comunicação social no desporto relega para segundo plano outras artes muito importantes como a pintura, a música, a escultura… e não nos podemos esquecer que é muito im-portante desenvolver o interesse das pessoas, em especial da juventude, nas artes e na cultura. Tudo deve ter um equilíbrio”, defende.Enquanto não chega outra oportuni-dade de representar Portugal fora de portas, continua a dar aulas de pintu-ra no seu atelier em Cascais e a pintar apenas quando a inspiração deixa. “Eu não pinto para prémios, não pinto por pintar. Eu pinto quando me sinto inspi-rado por uma ideia e por uma temática

que tenha interesse artístico e cultural. Prefiro pintar poucos quadros mas que estes sejam verdadeiramente inspirados, elaborados”. Pintor de tendên-cia de neorrealismo plástico, também faz abstrato com te-máticas ligadas à música, pai-sagem e tudo o que abrange a atmosfera clássica e moderna. “Temos de saber tudo para po-der ensinar tudo porque cada estudante tem a sua tendência e nós temos de ser capazes de ser um boa guia”, explica.

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Dia do Município em Oeiras

No Dia do Município do Concelho de Oeiras, dia sete de Junho, foi celebra-do o 257º aniversário, com o tradicio-nal Hastear da Bandeira na sede do Município e a Sessão Solene, desta vez realizada no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide.Neste dia foram inaugurados o Centro de Saúde de Carnaxide e o Fogão de Sala da Casa Fourdinois, no Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras.Na sua intervenção na Sessão Solene, o presidente da Câmara, Paulo Vistas, re-feria a dado passo que, “servir a causa pública é um motivo de grande orgu-lho. E deve-o ser para todos, sem exce-ção, independentemente da posição em que nos encontremos e das dificuldades ou circunstâncias em que o façamos. Desiluda-se aquele que pensa que a causa pública há de conferir eterna no-toriedade a quem a serve no presente, ou a quem a serviu no passado.Na vida pública, como na vida privada, devemos ser frontais nos diferendos, solidários nas dificuldades e determi-nados na prossecução de objetivos co-

muns, como o de con-tinuarmos a lutar por uma cada vez melhor qualidade de vida no nosso município”.Referiu também que é “importante saber-mos reviver o passa-do quando o objetivo é aprender com os erros.Importante é glorifi-carmos o passado e valorizarmos o dia

em que o rei D. José I elevou a Vila, a então desconhecida e humilde povo-ação de Oeiras, através de uma Carta de Foral onde se estabeleciam direitos e obrigações, a que o novo concelho passaria a estar vinculado. Decisivo terá sido o papel de Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro Conde de Oeiras, Homem de Luzes que tanto marcou a História do nosso município e a História do nosso país.

Não devemos, todavia, restringir a nossa admiração, pessoal ou política, a homens ou a mulheres providenciais. O que existe, e deve ser alvo do nosso assombro ou repulsa, são boas ou más políticas públicas, e os patamares de qualidade alcançados por Oeiras nos últimos anos, retratam uma espécie de contrato coletivo entre o Município e os Oeirenses que, em harmonia, ergueram uma cultura de respeito mútuo, de tra-balho e de solidariedade.Importante é dar resposta aos desafios colocados aos poderes públicos, desafios esses que nos transportam para tempos de mudança. E que bom seria que tais desafios pudessem sem-pre constituir oportunidades. Importante, em suma, é conti-nuarmos a fazer”.Nesta sessão foi também pres-tada homenagem a 22 individu-alidades e entidades, com atri-buição de Medalha de Mérito

Municipal, Grau Ouro, Medalha de Mérito Municipal, Grau Prata e Medalha de Mérito Municipal, Grau Cobre.

Inauguração do Centro de Saúde de Carnaxide

Com a presença do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, do presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, da presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa

e Vale do Tejo, Rosa Valente de Matos, do presidente da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas, Jorge Vilhena, de vereadores e autarcas do Município, de autoridades civis e militares e de muito público, foi inaugurado o novo Centro de Saúde de Carnaxide, que vai servir cerca de 30 mil utentes. Este Centro de Saúde terá valências de medicina familiar, com cerca de 40 ga-binetes de consulta, que incluem duas salas de saúde pública, quatro salas de tratamento, dez gabinetes de enferma-gem e um gabinete de saúde oral.O presidente da União de Freguesias, Jorge Vilhena, na sua intervenção a propósito desta inauguração, começou por dizer que este era um dia muito importante para população da União de Freguesias, já que durante 20 anos sonharam que este dia seria possível. Referiu que em 2005, o Movimente Isaltino Mais à Frente, anunciou a inten-são de avançar com a construção deste centro com ou sem a comparticipação do Estado, e este sonho finalmente foi concretizado, pelo que agradeceu o tra-balho desenvolvido nesse sentido pelo anterior presidente da Câmara, Isaltino Morais e pelo atual presidente Paulo Vistas, que “agarrou este problema como uma missão, com coragem e determina-ção, acreditando, lutando e vencendo”, expressando por isso, Jorge Vilhena, a gratidão dos cidadãos de Carnaxide e Queijas pelo tra-balho que desenvolveu.O presidente da Câmara, Paulo Vistas, começou o seu discurso dizendo que este talvez fosse um dos dias mais felizes da sua vida, jus-tificando isso com a presença de tantas pessoas nesta ceri-

mónia, refletindo a importância desta obra e justificando o investimento que se fez para melhorar a qualidade de vida dos munícipes e de quem vai pres-tar o serviço.Deixou o agradecimento a todos quan-tos ao serviço da autarquia contribuí-ram para a concretização deste sonho, mostrando que “em Oeiras vale a pena sonhar”.Referiu que Oeiras no total vai investir

cinco milhões de euros em equipamen-tos de saúde, para servirem Carnaxide, Algés e Barcarena.Segundo Paulo Vistas, este foi um pro-cesso que ao longo dos anos não teve andamento por parte dos sucessivos governos, apesar de mostrarem von-tade de avançar com o processo e foi o atual governo que assinou os contratos programa que garantem a compartici-pação do Estado nestas obras, pelo que expressou o seu reconhecimento ao Ministro da Saúde, deixando patente a disponibilidade para continuar a cola-borar com o Governo no que for preciso para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.O ministro da saúde começou a sua intervenção dizendo que era um pri-vilégio partilhar com as pessoas desta União de Freguesias este ato de grande dimensão social, acrescentando que na política a única coisa que faz sentido é os políticos serem eficazes na sua ação, serem capazes de ultrapassar as suas diferenças e servirem o interesse das pessoas.Referiu-se ao seu contacto com os mu-nicípios para melhorar os cuidados de saúde no país deixando o slogan para os autarcas usarem, passando classifi-car os seus municípios como “municí-pios que fazem bem à saúde”, que é o caso de Oeiras.Terminou dizendo que devemos ser “realisticamente esperançosos”, por-que considera que podemos olhar o futuro com esperança já que “ela não é inimiga do realismo”. A construção deste equipamento re-sultou da parceria entre a Câmara de Oeiras e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, tendo um investimento que atinge o valor de cerca de dois milhões e 220 mil euros.


Fogão de Sala no Palácio do Marquês

Na sequência dos eventos que mar-caram o Dia do Município, foi feita a inauguração do Fogão de Sala da Casa Fourdinois, uma peça única de mobili-ário que, depois de um longo trabalho de restauro, ficará em exposição na sala de entrada do Palácio Marquês de Pombal. Neste ato, estiveram presentes o presi-dente da Câmara, Paulo vistas, a vere-adora da Cultura Marlene Rodrigues, a arquiteta Isabel Soromenho e a presi-dente do Concelho de Administração da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, Conceição Amaral.Segundo o presidente da Câmara, a referência que lhe foi feita em determi-nada altura sobre a existência do fogão não lhe despertou grande interesse, mas a arquiteta Isabel Soromenho sou-be conduzir o processo que levou o pre-sidente a perceber a importância desta peça.Considera, Paulo Vistas, que esta não é uma peça que se deva quedar entre quatro paredes, tem que ser dada a co-nhecer, divulgando o mais possível a sua existência, havendo já possibilida-de de ser exposta em França de onde é originária. Enalteceu o trabalho de restauro que a da Fundação Ricardo Espírito Santo realizou e considera que nos devemos sentir orgulhosos de ser feito entre nós um trabalho desta qua-lidade.

O Fogão de Sala pertenceu ao segundo proprietário do Palácio, Artur Brandão, que o adquiriu num leilão do Palácio Foz e o trouxe para Oeiras.O Fogão é uma peça de mobiliário fran-cês, criada pela Maison Fourdinois, lo-calizada em Paris, da autoria de Henri Auguste, com a colaboração do escultor Jerôme, que terá sido o autor das escul-turas em madeira. Esta peça, que mede 6,15 metros de altura, terá sido exibida em algumas exposições universais de Paris. Segundo a arquiteta Isabel Soromenho, o fogão estava totalmente desmantela-do e as diversas peças espalhadas pelas salas do palácio e foi da sua reunião que se percebeu a importância desta obra de arte, que passa a integrar o pa-trimónio concelhio.


Novo presidente para os Rotários

Nova direcçãoPresidente Olivio DiasPast Presidente e Protocolo e Relaçoes Publicas: Gabriela CarvalhoVice-Presidente: Pedro BarbudoVice Presidente: José RomãoSecretario: Roberto CarvalhoTesoureiro: Constantin OstermanNovas Gerações: António RomãoRotary Foundation: Klaus KoenckProjectos: Carlos NunesQuadro Social: Henrique Gomes de Almeida

Natural: Alfaiates Concelho Sabugal (Aldeia Milenária)Signo: PeixePedra Preciosa: Topázio(pedra da medicina)Prato gastronómico: Cabrito ou Borrego grelhado na brasa só com sal!Sopa: de feijão com hortaliça(bem portuguesa)Férias: MalásiaLocal para passar ferias: Hotel Mariot - Serra d'rei ObidosVício : Cavalgar no campoUma qualidade: Todas de um Médico verdadeiro MaçonDefeito: Demasiado obstinado pelo trabalhoO que me tira o sono: Os políti-cos medíocres que governam o mundo.

Perfil

O Rotary Club Cascais-Estoril elegeu nova presidência. Olívio Dias, médico responsável pelas clínicas Olívio Dias e a Birre Medical Clinic, tem agora um ano pela frente para gerir o clube e já prometeu trazer novidades. “Não é que as anteriores direções não te-nham trabalhado afincadamente, mas eu gostaria de imprimir inovações”. E uma dessas inovações, já prometidas, é a organização de um concurso hípico em homenagem a Américo Estevens , rotário e organizador das Jornadas de Saúde: “Foi um grande obreiro, um grande rotariano e devemos-lhe muito na promoção social e na organização das Jornadas”. Mas não é a única novi-dade. Vão também fazer uma passagem de modelos com os netos e filhos dos membros dos clubes Rotary e Lions, clube com quem mantêm uma relação próxima, organizando vários eventos, incluindo as já referidas Jornadas de Saúde: “Vamos ver como é que resul-ta o desfile, eu penso que vai resultar bem. Pelo menos, divertido vai ser!”Mas as tradições não ficam de fora e há tarefas que se mantêm. Desde o

combate à poliomielite, que “tem sido uma grande luta e temos apoios a nível mundial” e já conseguiram erradicá-la também na Nigéria, e ao apoio a várias instituições particulares de solidarie-dade social, à CERCICA, a manuten-ção de uma Aldeia de Crianças SOS e “outros compromissos”. Um deles é a entrega do “cabaz de natal”, que “não é bem um cabaz de Natal”, mas sim um cesto com bens de primeira neces-sidade, como alimentos e roupas “e da época”, uma iniciativa que conta com a ajuda dos Rotaract, programa para jo-vens rotários entre os 18 e os 30 anos, que “são os futuros rotários, são fan-tásticos, e conseguem ultrapassar-se a si próprios no que respeita a angariar bens” e as Inner Wheel, a organização feminina do clube que também elogia: “São pessoas fantásticas, que dispen-sam quase o todo o tempo livre em prol da comunidade”. A “Transmissão de Tarefas” da ex--presidente Gabriela Carvalho para o seu sucessor, Olívio Dias, teve lugar no Hotel Cidadela, no dia 28 de junho, pe-rante uma audiência de cerca de uma centena de pessoas, entre rotários e fi-guras ligadas ao clube, como o director do jornal Portugal Rotário, o governa-dor assistente, a Inner Wheel e o Rotaract, e também a verea-dora da Câmara Municipal de Cascais, Paula Gomes da Silva. Ao longo de um ano, Olívio Dias acompanhou o trabalho da ex-presidente, para apren-der o ofício, agora é a vez do

vice-presidente fazer o mesmo. Na mesma cerimó-nia, foram passados os mandatos da pre-sidente do Rotaract Club Cascais Estoril, Sofia Miranda, para António Sousa e fo-ram atribuídas duas medalhas de reconhecimento Paul Harris: uma a Gabriela Carvalho e outra a Roberto Carvalho, pela doação, cada um, de mil dólares à Rotary Foundation para projectos humanitários. Foram ainda oferecidos quadros para ho-menagear alguns membros do clube. Olívio Dias acredita que vai

conseguir levar a cabo estas tarefas com sucesso, não só porque, como “chefe da orquestra”, pode contar com a sua nova equipa, a qual apresentou na tomada de posse, como faz questão em fazer bem e o bem: “Darei o meu melhor, porque sempre que abraço um cargo, sofro quando não consigo fazer o que é obrigatório e ultrapas-sar as metas que são instituídas. Quero sempre fazer mais e dar o meu melhor em beneficio da sociedade”. Tanto assim é que, todos os anos, através das suas clínicas, oferece uma bolsa de estudo a estudantes do ensino superior pagando-lhes as propi-nas, tendo já ajudado a formar um engenheiro e “está agora a finalizar uma jovem no campo da investigação”. No final do ano, os alunos apresentam os seus resultados e “é sempre uma gran-de festa recebê-los”, confessa o novo presidente do clube.O Rotary Club Cascais Estoril, com 45 anos, é um dos 154 clubes portugueses do Rotary International, uma das maio-res Organizações Não Governamentais do mundo com a missão ajudar as co-munidades, a única com assento per-

manente na ONU e que levou à criação da UNESCO.

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“O tempo voa”. Foi assim que o vice--presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Carlos Morgado, se referiu ao Palmeiras Shopping, no breve discurso que fez no 30º aniversário deste centro comercial. O aniversário foi celebrado com música ao vivo na hall Central. Primeiro atuou a Tuna da Associação Cultural Senior de Alges (ACSA/USILA), depois, o espaço transformou--se numa casa de fados, com fadistas de peso: Nelson Lemos, Filipa Maltieiro, António Pereira, também organizador

do evento, e Beatriz Felício, acompa-nhados de Moisés Canita na guitar-ra portuguesa e António Amorim na viola. A qualidade do som foi possível com a ajuda da Câmara Municipal de Oeiras, que emprestou duas mesas de som e dois tecnicos.E como fado pede petiscos, não faltou o caldo verde, caracóis, pataniscas e outras iguarias que o Doce Pecado, o Cantinho Tradicional, o Mabuba, Dom Coco e Hamburgão fizeram es-pecialmente para esse dia. Foram mon-

tadas 25 a 30 mesas para assistir aos espetáculos que rapidamente enche-ram, pelo que muitas pessoas tiveram que assistir das galerias do segundo andar. Muitas dezenas de pessoas

vieram assistir ao evento e não arre-daram pé enquanto não terminou, elogiando a qualidade do espetáculo. O Palmeiras Shopping foi construído em 1986 pelo empresário Francisco da


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grande e moderno. Em Lisboa, os maiores centros comerciais do género eram o Imaviz e o Amoreiras, mas, em Oeiras, não havia nada assim e o Palmeiras foi visto com bons olhos. Hoje, entram em média cerca de 6 mil visitantes por dia. A crise afetou o centro comercial, mas, ao con-trário do que aconteceu a outros que abriram na mesma época e que acabaram por fechar portas, o Palmeiras conseguiu sobre-viver, sendo mais de metade lojas de beleza, moda, acessó-rios, ourivesarias e restauração – distribuídas pelos dois pisos, com uma grande variedade de serviços, incluindo bancos e su-permercado, e estacionamento gratuito com arrumadores au-torizados. A par do comércio e dos serviços, o centro tem sido animado com eventos e exposi-ções. Recentemente atuou uma pianista no hall central; em maio fez-se o Mercado da Primavera, uma iniciativa da loja Cantinho Tradicional, que contou com as atuações do Grupo de Cavaquinhos da Associação de Reformados e Idosos do Murtal (ARIM) e da Banda do Centro de Cultura e Desporto (CCD) de Oeiras; em ju-lho a feira repete-se com novos mol-des e já tem datas marcadas para os próximos meses. Depois há datas como o Dia da Criança ou o Natal, que não são esquecidas, sendo a animação mais antiga e conhecida o Comboio de Natal: um carrossel gratuito que viaja pelo mundo na-talício. Assim se vai fazendo do Palmeiras

Shopping um centro comercial com vida.


Jovens da AFID fazem tapeçaria

Sete Sois Sete LuasO Festival Sete Sóis Sete Luas (FSSSL) arranca no dia 1 de Ju-lho, às 22H00, com RYTHMES DES 7LUNES (Mediterrâneo), uma criação artística original 2016 made in Sete Sóis, surgida do trabalho conjunto de cinco prestigiosos músicos provenien-tes de Portugal, Cabo Verde, Andaluzia, Marrocos e Sul da Itália, que partilham tradições culturais e musicais, resultando na criação de temas inéditos. O FSSSL decorrerá de 1 de ju-lho a 5 de agosto, na Fábrica da Pólvora de Barcarena acolhen-do este ano sete concertos, que decorrerão às sextas-feiras, às 22H00. O Festival, realidade única na Europa, e talvez no mundo, nasceu em 1993 como uma ponte cultural entre Itá-lia e Portugal, ampliando-se ao longo dos anos com o envolvimento de mais 11 países: Brasil, Cabo Verde, Croácia, Espanha, Eslovénia, França, Grécia, Is-rael, Marrocos, Roménia e Tunísia.

Em 1997 Oeiras associou-se a esta rede cultural em que, ano após ano, repre-sentantes de diversas áreas (músicos, pintores, fotógrafos, escultores, chefs), unindo fronteiras e rompendo barreiras linguísticas, tornam-se embaixadores da cultura dos seus países.

Jovens da Fundação AFID Diferença criam tapeçaria coletiva no Museu Na-cional de Etnologia Amadora, 12 de maio de 2016 – Oito jovens utentes da Fundação AFID Di-ferença, instituição que apoia pessoas com deficiência no concelho da Ama-dora, estarão, no próximo dia 18 de maio, no Museu Nacional de Etnologia, onde irão criar uma tapeçaria coletiva.A iniciativa surge no âmbito do Dia In-ternacional dos Museus, este ano dedi-cado ao tema “Museus e Paisagens Culturais”, e será acompanhada pela artesã Isabel Bordaleiro, das 10h00 às 12h00 e das 13h30 às 17h30.A tapeçaria será feita por utentes com defi-ciência da instituição, em conjunto com par-ticipantes da oficina de tecelagem manual que funciona no Museu Na-cional de Etnologia e é inspirada na exposição permanente “O museu,

muitas coisas”.O trabalho final ficará exposto no local enquanto decorrerem as celebrações do Dia Internacional dos Museus, até 21 de maio.O ateliê de tecelagem da Fundação AFID Diferença é apenas um entre vários onde jovens com deficiência da instituição desenvolvem as suas capa-cidades psico-motoras, nomeadamente pintura, cerâmica, culinária, dança, en-tre outros.

A Comunidade Baha'i de Portugal organiza novamente,como em anos anteriores, um encontro internacional durante as férias de verão no Santarém Hotel, para dar oportunidade aos par-ticipantes de assistirem a diversas acti-vidades culturais e artísticas, com pro-gramas para diferentes grupos etários, diversas palestras sobre temas de actu-

alidade, como a Unidade na Divers idade, Educar pela Paz, Espírito de Cooperação entre outras e está aberto para todas as raças, crenças e culturas.Os palestrantes são de Portu-gal mas tam-bém de outros

Países,vão igualmente realizar-se semi-nários, workshops sobre arte, desenho e pintura, teatro, musica, assim como diversas visitas e passeios culturais onde a família é envolvida á cidade de Santarém. A Escola de Verão decorre entre 4 a 8 de Agosto e pode marcar ou receber mais informações através do te-lefone 217 590 474

Escola de Verão

Utentesdo CECD limpamPraia de Sintra

Cerca de 50 Colaboradores da Merce-des-Benz Portugal e da EvoBus Portu-gal uniram esforços recentemente para proporcionarem aos utentes do Centro de Educação para o Cidadão com De-ficiência (C.E.C.D.) de Mira Sintra, um dia muito especial com uma ação de responsabilidade social na Praia Gran-de, em Sintra.Foram mais de 100 pessoas, entre Cola-boradores da Mercedes-Benz Portugal e EvoBus Portugal, utentes da C.E.C.D., da Associação Empresarial de Sintra e com o apoio da Camara Municipal de Sintra, que efetuaram em conjunto a

limpeza da Praia Grande mesmo a tem-po do início da época balnear. Esta ação desenvolvida voluntariamente entre as várias áreas combinou ainda com um pequeno curso de pastelaria, desenvol-vido no Hotel Arribas, e que irá permi-tir à C.E.C.D. produzir e comercializar futuramente a partir das suas instala-ções sobremesas e biscoitos. Após uma manhã bastante atarefada e que reuniu cerca de 30 sacos de lixo do extenso are-al da Praia Grande, foi ainda possível proporcionar a todos os participantes um batismo de surf com uma aula nas areias limpas da praia.

Os municípios de Oeiras, da Amadora e de Sintra e a Parques de Sintra assi-naram no dia 14 de Julho um protocolo para a criação do “Eixo Verde e Azul”, no auditório do Palácio Nacional de Queluz.Este eixo visa requalificar a bacia hidro-gráfica do Jamor e a área circundante do Palácio, de forma a valorizar toda a região. Numa primeira fase, o inves-timento estimado é de cerca de 11 mi-lhões de euros.O projeto do Eixo Verde e Azul do Rio Jamor estabelece uma estratégia integrada de intervenção, destinada a criar um eixo ecoló-gico ao longo do rio Jamor, assente na regu-larização do rio e defe-sa contra cheias, proce-dendo à requalificação do espaço público en-volvente, melhorando o acesso das populações à natureza e ao patrimó-nio cultural e criando um circuito de mobili-dade suave através dos concelhos de Sintra, Amadora e Oeiras.O projeto envolve um programa con-junto de ações de cariz intermunicipal, que atende às necessidades de cada ter-ritório, e define como objetivo comum a melhoria da qualidade de vida das populações e a dinamização da econo-mia local.A requalificação da bacia hidrográfica do Jamor e a consequente prevenção do risco de cheias assume-se como um objetivo prioritário. O projeto integra, assim, um conjunto de ações que irá promover a melhoria da qualidade das

massas de água do Jamor e seus afluen-tes e assegurar o controlo dos caudais, tendo em vista a segurança de pessoas e bens nas áreas atualmente sujeitas a risco de inundação.O “Eixo Verde e Azul” visa também melhorar o acesso das populações à fruição da natureza e do património, através da criação de espaços verdes e da implementação de um circuito de mobilidade suave ao longo dos conce-lhos de Sintra, Amadora e Oeiras.A reabilitação do rio Jamor e seus

afluentes vai desde a nascente até à foz, criando assim, um espaço público de qualidade em torno da linha de água e conferindo um novo corredor verde desde a serra da Carregueira até à Cruz Quebrada.O protocolo foi assinado pelos pre-sidentes das câmaras municipais de Oeiras, Paulo Vistas, de Sintra, Basílio Horta, da Amadora, Carla Tavares e pelo presidente do Conselho de Admi-nistração da Parques de Sintra, Manuel Baptista.

Requalificação do Rio Jamor


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Presidente visita obras...

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, visitou recente-mente, obras a decorrer em várias fre-guesias de Sintra.O circuito de fitness com 12 equipa-mentos de treino instalado na zona verde ao longo da Avenida Salgueiro Maia, no Casal da Barota, na União das Freguesias de Queluz-Belas, está concluído. “Estamos a criar em várias freguesias do concelho espaços para os nossos munícipes praticarem desporto ao ar livre e aqui na União das Fregue-sias de Queluz e Belas é mais um exem-plo dessa estratégia”, afirmou Basílio Horta.Na Tapada das Mercês, na freguesia de Algueirão-Mem Martins, Basílio Horta visitou as obras do plano de recupe-ração de infraestruturas desenvolvido pela autarquia. Assim foi construído um novo parque de estacionamento com cerca de 30 lugares na principal entrada e reabilitados diversos espaços de estacionamento ao longo da Urbani-zação. Encontra-se também concluída a substituição dos coletores doméstico e pluvial na Rua D. António Ferreira Go-mes e respetiva pavimentação da via,

bem como a reabilitação de passeios na Av. Miguel Torga. Os PI Salguei-ro Maia e PI Francisco Costa foram alvo de uma relevante requalifica-ção. Em vários pontos da Urbaniza-ção foram igualmente requalificados os passeios, pavimentos rodoviários e as caldeiras das árvores. “Inves-timos cerca de 320 mil euros nestas obras de requalificação desta fregue-

sia e vamos fazer um novo reforço do investimento para obras que sirvam as famílias”, referiu Basílio Horta.Ainda nesta freguesia, o presidente da Câmara esteve na Bacia de Retenção, no Algueirão, uma área de cerca de 16 250,00m2 reabilitada com um investi-mento de cerca de 36 mil euros. No ar-ranjo paisagístico foi colocado mobiliá-rio urbano, recuperado o passadiço, os guarda corpos em madeira e recupera-dos os percursos pedonais. Procedeu-se a plantações de árvores na orla exterior de modo a criar um espaço de clareira.A visita prosseguiu para o Mercado de Almoçageme onde estão a decorrer obras de reabilitação daquele es-paço na praça junto a igreja. Este investimento de 67 mil euros transforma aquele es-paço, que se encontrava em mau estado de conservação e desadequado, numa área com bancas para os comer-ciantes autónomas e módu-los de arrumação fechados quando estão fora do ho-rário de funcionamento A

nova zona de alpendre permitirá uma melhor circulação e será melhorado o espaço reservado a momentos de lazer dos mais idosos. Ainda nesta fregue-sia Basílio Horta visitou a conclusão das obras de construção da rotunda de acesso a Praia Grande. O presidente da Câmara esteve tam-bém nas obras de requalificação do pavimento da Avenida das Forças Ar-madas, em Sintra, com uma área total aproximadamente de 7600 m2, cuja intervenção consiste na repavimen-tação de dois troços do arruamento, beneficiação pontual do sistema super-ficial de águas pluviais, garantindo a acessibilidade às habitações, estabeleci-mentos comerciais e criando as devidas condições de segurança de circulação e rodoviárias. “As obras nas estradas do concelho em mau estado de conserva-ção vão continuar para garantir segu-rança de condutores e peões”, salientou Basílio Horta.

Dia do Município em SintraEram dez da manhã quando se hasteou a bandeira do Município de Sintra, no edifício dos Paços do Concelho, ao som da Banda da Sociedade Recreativa e Musical de Almoçageme. Começava as-sim a celebração do Dia do Município, que se festeja a 29 de Junho, dia de S. Pedro.Nos mesmo local, a seguir a este tra-dicional ato solene, foi inaugurada a exposição “Sintra Desenhada – Urban Sketchers e os 20 anos do Património da Humanidade” e foi assinado um pro-tocolo de cooperação com a Região de Cacheu, Guiné-Bissau, para “fortalecer os laços históricos, culturais de coope-ração e de amizade que unem Portugal à Guiné” e “aprofundar as relações nos diversos domínios de interesse comum, especialmente no desenvolvimento económico”, segundo a autarquia. Depois, inaugurou-se o Parque da Quinta da Fidalga, na freguesia de Agualva, área que estava ao abandono

há muitos anos. O espaço ainda espera pelo verde e pelos equipamentos, estes virão numa segunda fase, mas quando acontecer, o Jardim Horto da Quinta da Fidalga será um parque de lazer com área para estadia, jogos sensoriais, par-que infantil, zona de seniores e área de piquenique. A requalificação do espaço custou à autarquia cerca de 240 mil eu-ros e o presidente da Câmara Municipal de Sintra (CMS), Basílio Horta, espera agora que a população lhe dê vida. As inaugurações não ficaram por aqui e, na freguesia de Rio de Mouro, no Parque Urbano Rinchoa-Fitares, que abriu o ano passado, nasceu também um parque infantil. De seguida, também numa área aberta ao público recentemente, na Quinta da Ribafria, começou o evento “Encontro de Culturas”, onde, ao longo de 4 dias, estiveram representadas todas as cida-des com as quais a CMS tem acordos de geminação e cooperação. Um evento

que contou com conferên-cias, cinema, exposições, gastronomia e vários es-petáculos, desde a dança à comédia de de quase todos os continentes.No Museu das Artes de Sintra (MU.SA), à tarde, apresentou-se o projeto vencedor do Silo de Sintra. Para responder ao proble-ma de mobilidade e estacionamento do município, foi lançado um concurso de ideias para o silo da Portela de Sintra. O projeto vencedor foi agora conheci-do: o silo ficará na Praceta D. Afonso Henriques, na Portela de Sintra, com uma área de cerca de 8 mil metros qua-drados. Terá um “atrativo espaço-pú-blico”, a que se vai chamar terraços-jar-dim da Portela de Sintra. Para Basílio Horta, esta proposta valoriza a zona, já que, segundo a autarquia irá “revi-talizar e promover a área envolvente e

oferecer novos espaços para estaciona-mento, comércio, estadia e lazer”. No mesmo museu, e para fechar um dia cheio de inaugurações e apresentações, foi anunciada também a plataforma “Sintra Online”, que irá ligar os muní-cipes à autarquia através da internet. O Dia do Município é também o úl-timo dia das Festas de São Pedro de Penaferrim, depois de 12 dias de ar-raial, música, carrosséis e feira de ar-tesanato, terminou com a atuação da Banda Jamor.

A Câmara assinou o auto de consigna-ção para a reabilitação dos pavimentos e sistemas de drenagem da União das Freguesias de Queluz-Belas e da União das Freguesias de Massamá-Monte Abraão, com um investimento de apro-ximadamente 260 mil euros para cada uma das freguesias.Basílio Horta referiu que “este progra-ma abrange todas as nossas freguesias ”, salientando que “o resultado destas empreitadas não se traduz apenas na melhoria das condições de circulação, mas também na qualidade de vida dos munícipes”.Estes investimentos inserem-se no âm-bito do Plano de Requalificação das Redes Viárias (PRRV) realizado pela autarquia, no qual está previsto a exe-cução de trabalhos de pavimentação e beneficiação e conservação dos arrua-mentos, substituição de lancis e repo-sição de sinalização horizontal, entre outros trabalhos nos espaços exteriores e sistema de drenagem.

e assina programas


Clube Hong Longcomemora 14 anos

Daniel San, o miúdo do icónico filme “Karaté Kid”, de 1984, tinha um problema: era vítima de bullying na escola. Agredido e gozado por alguns colegas mais velhos, um dia conhece Mr. Miyagi, um senhor que apanha moscas com pauzinhos, que pro-mete ensinar-lhe artes marciais. Durante boa parte do filme, o rapaz limpa e tra-balha para o mestre, até que desespera: afinal quando é que aprende a combater, que “truques” de artes marciais se podem aprender e até que ponto é só ficção?

Não falámos nem com o senhor Miyagi, nem sobre Karaté, mas sim com o mes-tre de Kung Fu Mário Lameiras, funda-dor do Clube Hong Long, em Oeiras, clube que celebrou 14 anos de vida, dia 8 de Julho e trouxe mais 21 medalhas para casa, pela prestação no campeo-

nato de Kung Fu Tradicional, que de-correu no final de maio. Aproveitámos para falar do clube, dos seus campeões e de alguns mitos à volta das artes mar-ciais que o cinema ajuda a construir. Ao Hong Long também chegam ví-timas de bullying que, tal como a personagem do Karaté Kid, querem aprender a defender-se e, tal como no filme, aprendem mais do que espera-vam: aprendem a ganhar confiança, auto-controlo e equilíbrio e isso, diz o mestre, “muda a atitude e a postura perante os outros”, pelo que, “passado algum tempo, a situação de bullying acaba de forma natural”. Como dizia o mestre no filme, “não faz mal perder para o adversário, faz mal é perder para o medo”.As artes marciais são muito procuradas

por quem “quer calçar umas luvas e começar a combater”, sejam as vítimas de bullying ou os próprios bullies (os agressores), e mesmo estes, “apesar de darem água pela barba” também po-dem mudar de atitude se se mantive-rem no clube: “Muitas vezes, as pessoas que agridem têm tanto medo como as vítimas, têm é outra forma de estar e usam a intimidação para se afirmar”. É que apesar das diferenças entre fic-ção e realidade e entre Karaté e Kung Fu, há ensinamentos comuns ao filme a às duas modalidades: é preciso ser humilde, persistente, disciplinado e ter paciência para se chegar a algum lado. “Os que vão à procura de fazer a figu-ra do Bruce Lee ou do Jackie Chan não aguentam. Não têm capacidade para se submeter a essa disciplina”. Essa disciplina envolve regras, maneiras de estar e exercícios que mexem muitos músculos. “As pessoas têm uma ideia errada que as artes marciais são apenas para combater, mas há exercícios que são apenas de preparação física, quase como num ginásio, embora adaptados às artes marciais”. Aliás, o primeiro mito que desfaz é o de que o Kung Fu não é apenas um desporto de combate, mas uma forma de estar na vida, uma filosofia que exige uma postura mental e carácter próprios. “O que se apren-de serve para auto defesa – sendo das mais eficazes - mas tem uma vertente mental e espiritual que, hoje em dia, é muito importante: ganhar auto confian-ça, auto domínio, aprender a ser boa pessoa e a ter um espírito aberto, de cooperação com os outros. É uma mensagem que as artes marciais transmitem mui-to e o Kung Fu tradicional não perdeu essas raízes”. Há uma vertente meramente desportiva, o Wu Shu moderno, criado nos anos 60, que “utiliza cambalho-tas, saltos no ar, rotações, mas não toca sequer na parte espi-ritual e não serve para defesa pessoal”. Ainda assim, esqueça as acrobacias que vê nos filmes: tanto numa modalidade como noutra não há nada de “Tigre e Dragão” nem de “Matrix”. Isso é tudo ficção: “Na reali-dade, as pessoas não conseguem fazer aqueles movimentos que se vê nos fil-

mes”.Apesar do lado espiritual, a competi-ção, mesmo no Kung Fu tradicional, é saudável e importante, sobretudo nos primeiros anos, porque não só mantém os alunos motivados como é a parte visível do desporto. O clube tem parti-cipado tanto nas provas do calendário da Federação como em torneios locais, com bons resultados. É o caso dos ir-mãos Diogo e Gonçalo Sá, de 17 e 14 anos, respectivamente, que foram cam-peões nacionais em juniores e já ganha-ram várias medalhas de ouro; Miguel Escudeiro, de 16 anos que conquistou uma medalha de ouro; os seniores Pedro Luiten e Luís Moreira que tam-bém conquistaram medalhas de prata e bronze ou a esperança, Tomás Cruz,


que também trouxe algumas medalhas no torneio de 28 de maio, organizado pela associação internacional Yang Martial Arts Association (YMAA), uma prova importante onde compe-tem quase todas as associações da zona de Lisboa. Nesta edição, o Hong Long trouxe 21 medalhas: 8 de ouro, 4 de pra-ta e 9 de bronze. Este ano esperam entrar na selec-ção, mas há um problema: “Como a Federação Portuguesa de Artes Marciais Chinesas tem sede no Porto e os treinos são sempre lá é muito difí-cil deslocar os atletas. Muitas vezes, os pais e familiares não estão disponíveis para os levar e o clube não tem possi-bilidade. Além disso, os atletas da se-lecção, hoje em dia, têm que pagar uma parte da deslocação. A Federação re-cebe 15 mil euros por ano (1250/mês), o que é claramente insuficiente para deslocar uma equipa a Moscovo ou ao Azerbaijão ou à China. O ano passado, foram ao campeonato do mundo, na China, e tiveram que andar atrás de patrocínios”. Mas os patrocínios de-pendem da visibilidade e das vitórias e a visibilidade e as vitórias dependem dos apoios, seja para poder participar nas competições ou para ter instalações e meios para adequados para treinar. Um “ciclo vicioso” difícil de quebrar. Por isso, uma forma de ajudar a ter vi-sibilidade é através da Dança do Leão, uma dança tradicional chinesa, em que os praticantes serpenteiam um leão co-lorido, sendo a trupe do clube uma das poucas do país. Até há pouco tempo, nem mesmo a comunidade chinesa ti-nha uma, e o clube tem sido convidado para actuar em diversos eventos, entre os quais a abertura do ano chinês.Mas afinal, quanto tempo demora até se conseguir fazer uns “truques”?

Depende do “talento e da dedicação”. Os campeões Gonçalo e Diogo estão há 4 e 5 anos no clube, Luís Moreira há 7 e a esperança Tomás Cruz há 3 anos. Ou seja, não é só calçar as luvas: “temos lá dois jovens que entraram há menos de 1 ano e são promessas para as próximas competições, porque estão empenha-dos, vão aos treinos todos, querem sa-ber mais, querem treinar mais”. E que cinturão são eles? Esqueça. “Cinto é para segurar calças”. Esta é uma frase do filme e também do mes-tre do Hong Long. Afinal o famoso e temido cinturão negro, na verdade, não é mais do que o cinto dado aos inicia-dos. “Quem passava do cinto branco para o cinto negro era o que deixava de limpar o chão e servir comida ao mes-tre e passava a treinar”. Então, de onde vieram essas cores? “As faixas às cores como escalões foram inventadas pelos japoneses, depois da segunda Guerra Mundial, para vender o Karaté aos nor-te-americanos e, entre o cinto branco e negro inventaram uma série de cores”. Isso não existe nas artes marciais tradi-cionais. “O Kung Fu era muito centrado na figura no mestre e no conhecimento que ele tinha dos alunos e das suas ca-pacidades e ia-lhes dando matéria para eles treinarem e dominarem e passarem para um escalão diferente”. É o célebre momento “Wax-on, wax-off” de Karaté Kid, em que todo o tempo passado a encerar o chão se transforma num ges-to marcial.Por isso, no Hong Long não há cintos às cores, mas há níveis (doze, um por ano), porque as pessoas gostam de sen-tir que estão a progredir, explica. Além do treino físico, inclui formação teórica, uma prática pouco habitual nestas es-colas. “Aqui no clube, entendemos que é importante. A pessoa vai à internet e noventa porcento daquilo é disparate. É um bocado como o cinema e a ficção. E a realidade não é essa. As artes marciais têm uma cultura própria e uma história muito rica, muito ligada à história da própria China e da Ásia em geral e nós procuramos desmistificar as coisas, en-sinar um pouco de história, um pouco de cultura”. Assim, os dois primeiros seminários são abertos ao público (um já está marcado para Novembro) e os seguintes são só para os praticantes do clube. Ainda assim, para chegar a mes-tre é preciso muito mais: “Ninguém chega a mestre só com 12 anos. É preci-so mais. É preciso treinar muito e dedi-car um bocado da vida a isso”. Qualquer semelhança entre o cinema e

a realidade pode ser coincidên-cia, mas “Há uma cena marcante no filme Karaté Kid de 2010 (que acho que erradamente se chama Karaté Kid), em que uma prati-cante de artes marciais está em cima de um precipício, em equilí-brio, a encantar uma cobra. Acho que isso traduz muito o que são as artes marciais: é o auto domí-nio, a perda do medo...São men-sagens extremamente importan-tes destas artes e melhoram qual-quer individuo”.

De 7 a 9 de Julho, o Passeio Marítimo de Algés encheu-se de gen-te. Foram três dias de calor, com 97 concertos e 24 espetáculos es-palhados por 7 palcos, lotação esgotada e mui-to público estrangeiro que viu aqui um festival bom, barato, num sítio bonito.No primeiro dia, o palco NOS abriu com os 1975, que pu-xaram lágrimas de emoção nas fãs. Mas antes, na nova rua EDP, um cenário montado de Lisboa antiga, com lojas portuguesas, essas verdadeiras, estava o Fado Café com Marco Rodrigues a aquecer a voz e logo Raquel Tavares, Dead Combo e as Cordas da Má Fama encheram a sala. No palco NOS, Robert Plant, voca-lista dos Led Zepellin, veio com os Sensational Space Shifters, transportan-do o público para os anos 70, depois os Pixies empurraram para os anos 90 e, a fechar, os Chemical Brothers fizeram a festa a toda a gente. No Heineken, a festa continuou com 2ManyDjs, onde já

NOS Alive volta em 2017

tinha dado espetáculo John Grant, que arrepiou os fãs. O segundo dia esgotou depressa. Tudo para ver Radiohead, que já não subiam a um palco há quatro anos e, mais ain-da, não tocavam a sua música mais co-nhecida, Creep, há uns sete. Aliás, em Portugal, só quem os viu nos coliseus de Lisboa e Porto, há 14 anos, é que podia contar essa história. Mas este ano, a banda andou em digressão pelo mundo, surpreendendo os fãs com o Creep e o Alive não foi exceção. Depois do segundo “só mais uma!”, voltaram ao palco e fizeram as delícias do públi-co, tocando esse clássico dos anos 90, pelo qual Thom yorke, o vocalista, não

morre de amores. No Fado, Hélder Moutinho trouxe os “Amigos” que mostraram o lado “típico” de Lisboa, fechando a casa, como to-das as noites, com pista de slows. No último dia, a tarde co-meçou com os sintrenses Them Flying Monkeys, no palco Heineken, a desen-ferrujar o público ainda em passeio. A Mesa de Frades abria o Fado Café e, en-quanto os oeirenses Galgo tocavam no Coreto, o por-

tuguês AGIR pisava o palco principal, reservado aos grandes nomes interna-cionais. Nomes como Vetusta Morla, Band of Horses, e Arcade Fire e M83 que esgotaram os bilhetes. Este ano a organização atribuiu, em parceria com o Instituto Gulbenkian de Ciência, duas bolsas de investigação científica e prémios para dois projetos na área da econimia social, um no Porto e outro na Nazaré.Balanço feito, mais de 150 mil pessoas de 88 países vieram a este festival que vai na 10ª edição e ganhou pelo quar-to ano seguido o Prémio Marketeer na categoria “Eventos e Entretenimento”. E o “melhor festival de sempre” já tem data marcada para 2017 com bilhetes à venda, embora ainda sem cartaz. Na conferência de imprensa, também este-ve o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo vistas, que elogiou as forças de segurança e de socorro pre-sentes.

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Ficha TécnicaMedalha de Mérito Municipal Grau Prata

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Paço de Arcos recebeVII Mostra Gastronómica

Universidade visitou Escola Nautíca

Mesas postas em dia de sol, no centro histórico de Paço de Arcos. Foi assim a VII Mostra Gastronómica, organizada pela ACECOA e a Câmara Municipal de Oeiras (CMO), para dinamizar o comércio e o centro histórico, que de-correu no fim-de-semana de 17 a 19 de junho e que, desta vez, foi abençoada pelo bom tempo. Ao longo da praça e debaixo de um tol-do que este ano serviu para proteger do calor e não da chuva, dispuseram-se as tendinhas onde alguns estabelecimen-tos locais serviram amostras dos seus produtos com mais saída.

Variedade não faltou ao almoço. Novamente esti-veram presentes os restaurantes Pátio Antico, Casa Galega, Os Arcos, Casa da Dízima, Fornos do Padeiro, A Taberna e Momentos no Paço.Na Casa Galega, que participa no evento desde a primei-ra edição, havia paelha, sopa de peixe e bacalhau dourado que Marina Alonzo,

sócia proprietária do restaurante, con-ta que não pode deixar de ter, porque os clientes não deixam, mas este ano acrescentou ao cardápio as pataniscas de bacalhau com salada avinagrada. Além destes participantes habituais, há sempre um restaurante novo no evento e este ano não foi excepção. A estreia coube ao Comida Goesa que não só é novo na mostra como é novo em Paço de Arcos. Teresa Rebelo, ou Tessa, apre-sentou uma pequena amostra do menu da casa: chamuças, caril de camarão de Goa (especialidade do restaurante), Xacuti de frango e a bebinca - autêntica, garante - para sobremesa. Nesta edição, a ACECOA assegurou as bebidas comuns, para facilitar a logísti-ca, mas os visitantes podiam provar outras bebidas mais especiais, servidas por al-guns espaços, como sangria, por exemplo, ou os vinhos da Confraria dos Enófilos do Vinho de Carcavelos, tam-bém uma presença assídua na mostra.Para o lanche ou para so-bremesa, a cereja no topo para os bolos da Pastelaria Oceânia que também já é veterana no evento. Doces e bolos tradicionais como as queijadinhas “Os Amigos” (nome da pastelaria, há 64 anos), a Delícia Oceânia, feita com vinho de Carcavelos, as Nozes e o emblemático “Stick”, um bolo-pão em forma de sti-ck de hóquei. O bolo foi criado em homenagem aos campeões nacionais de hóquei em patins do Clube Desportivo de Paço d’Arcos (Correia dos Santos, Emídio Pinto, Jesus Correia - um dos cinco violinos do Sporting), como explicou José António Castro, sócio da pastelaria, que começou ali como empregado, há 46 anos, e hoje divide a so-ciedade com o pasteleiro David

Balão.Como anunciámos na edição anterior, também este ano, no sábado, decor-reu a 12ª edição do “Passeio de Carros Antigos”, que desta vez teve três con-centrações e percursos diferentes: além de Algés, como é habitual, houve também concentração em Carnaxide e Oeiras para animar o comércio des-tas zonas, tudo com destino a Paço de Arcos. Cerca de uma centena de carros de particulares e clubes desfilaram pe-las ruas do concelho, alguns com mais de cem anos, como o Ford que fez capa há duas edições: “O nosso coqueluche é um carro de 1909, à manivela, sem marcha atrás e anda e acompanha os outros”, conta João Antunes, presiden-te da ACECOA e organizador dos dois eventos. O passeio é mais uma forma de dinamizar o comércio, razão por que adicionaram estas duas concentrações. Quanto à mostra gastronómica, para os proprietários presentes no evento é uma forma interessante de dinamizar o centro histórico, já que, como alguns referiram, durante o resto do ano quase nada acontece e, sabendo que pela boca morre o peixe, é também uma forma de dar a conhecer as suas casas, atra-vés dos seus pratos, já que os visitantes têm a oportunidade de provar estas es-pecialidades em preços e porções mais reduzidas. Dado o sucesso destes eventos, a ACECOA garante que para o ano há mais.

A Escola Náutica Infante D. Henrique (ENIDH) recebeu uma visita de 14 alunos de mestrado da Universidade Marítima Mundial (WMU), uma ins-tituição de referência internacional. Todos os anos, os alunos desta uni-versidade vêm a Portugal conhecer estruturas e equipamentos marítimos, incluindo escolas, e, sendo a ENIDH a única escola do país que forma oficiais da Marinha Mercante e técnicos supe-riores do sector Marítimo-Portuário, é ponto de paragem obrigatório nestas visitas. Assim, os alunos foram primeiro ao Centro de Controlo de Tráfego Marítimo do Continente (VTS) e depois foram conhecer a escola, os cursos, as instalações e os simuladores de nave-gação, de engenharia de máquinas e de comunicações marítimas.Para a ENIDH esta visita é importante, não só para “dar a conhecer a escola a alunos estrangeiros”, mas sobretudo pelo peso da WMU, com quem alunos e professores trocam conhe-cimentos e experiências so-bre a actividade nos encon-tros que vão promovendo, sobretudo na ENIHD, mas também na WMU em anos anteriores. “O contacto com uma universidade muito importante na área maríti-ma pode fornecer aos estu-dantes e docentes da escola um grande enriquecimento técnico e científico sobre assuntos marítimos”. A WMU foi fundada na Suécia pela Organização Marítima

Internacional, uma agência das Nações Unidas para regular e gerir a navega-ção comercial, a segurança marítima e a eficácia da navegação no plano inter-nacional. Tal como a Escola Náutica, a WMU forma pessoal especializado nes-ta área, sendo uma organização “de e para a comunidade marítima”. Com cerca de 750 alunos, a ENIHD ofe-rece cursos superiores para funções es-pecíficas da actividade marítima, sendo as licenciaturas mais procuradas as de Pilotagem, Gestão de Transportes e Logística e Gestão Portuária. A escola tem vindo a acrescentar mais formação e, no ano passado, criaram os Cursos Técnicos Superiores Profissionais, cur-sos de 2 anos, para qualificar técnicos superiores em função, e que tiveram bastante adesão, pelo que já estão apro-vados mais dois cursos desta modalida-de: os de “Climatização e Refrigeração” e “Redes e Sistemas Informáticos”, que a ENIDH espera vir a ter a mesma res-posta do público.

O Estatudo Editorial encontra-se na pagina da Internet


Mercadode Verãonas Palmeiras

Presidente entrega"Prémio

Excelência"

2016 02 15_AF_varilux_rodape Soloptica 23x8 AF.pdf 1 15/02/16 20:00

Mário Assis Ferreira, Presidente da Es-toril Sol, foi distinguido nos Prémios AHRESP 2016, recebendo o “Prémio Excelência”, das mãos do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sou-sa, em cerimónia realizada no Pátio da Galé, em Lisboa.A celebrar o seu 120º aniversário, a AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, distinguiu com o mais prestigiado ga-lardão Mário Assis Ferreira, que vê, uma vez mais, reconhecidos os seus relevantes serviços prestados ao sector em Portugal.Recorde-se que, os prémios AHRESP visam distinguir os profissionais, as tradições, as inovações e tudo o que de melhor se faz no nosso país, alicerçado na gastronomia, na hotelaria, no turis-mo e na cultura.Na sua intervenção, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, identificou a AHRESP como a maior Associação Empresarial de Portugal e congratulou a organização pela inicia-tiva, caracterizando-a como um evento de referência que apresenta exemplos de sucesso e novos trilhos aos profissio-nais e empresas do Turismo.A entrega de prémios foi encetada com as duas distinções de prestígio, que reconhe-cem o legado de ilustres personalida-des de renome das áreas em destaque, nomes eleitos pela Comissão de Honra e entregues pelo próprio Presidente da República: o “Prémio Excelência” foi para Mário Assis Ferreira; o troféu de “Personalidade do Ano” foi para Dio-nísio Pestana.

O Cantinho Tradicional volta a or-ganizar o Mercado de Primavera, no Palmeiras Shopping, em Oeiras, no fim de semana de 22 a 24 de julho. E como a prima-vera já lá vai, o que aí vem é, na verdade, um mer-cado de verão. Isto porque Iolanda Silva, proprietá-ria do Cantinho Tradicional e or-ganizadora do Mercado, decidiu adaptar o evento à estação “no verão não se quer coi-sas tão quentes”. Assim, se nas duas edições anteriores havia sobretu-do mercearias e artesanato regionais, desta vez vai haver também gelados, petiscos e animação para adultos e crianças. Nos petiscos pode-se contar com sandes de leitão, pataniscas e ou-tras iguarias regionais, já nas bebidas vai haver uma tasquinha de cervejas do mundo, incluindo algumas cervejas caseiras: “Nesta altura apetece uma cer-vejinha gelada”. Tudo passado primei-

ro pelo crivo experiente de Iolanda: “Vou à terra à procura dos produtos. Tenho que escolhê-los e tenho trabalhado com o que há de melhor”. O Mercado de Primavera é uma iniciativa desta proprietária que, sozi-nha, decidiu arregaçar

as mangas e dinamizar a sua loja e o próprio centro comercial: “Não sou pessoa para estar de braços cruzados, tinha que fazer alguma coisa”. Mas o que começou por ser um mercadinho de produtos biológicos dentro da loja superou as expectativas e transformou--se no Mercado de Primavera, usando a Praça Central do centro comercial. E o interesse, tanto do público como dos fornecedores, tem vindo a crescer: já há lista de espera para os participan-tes e têm aparecido caras novas entre os visitantes. Também há mais lojistas do Palmeiras a aderir e apoiar o mer-cado, por isso, além da “Detalhes de Decoração” que já “é prata da casa”, nesta edição associam-se ainda a loja de malas “H Bolsas”, o café “Mabuba” e a pastelaria “Doce Pecado”. Para animar a festa, as crianças têm uma tendinha de guloseimas, podem passar

pelas pinturas faciais e brincar de cara pintada e os aspirantes a pasteleiro vão poder aprender a fazer biscoitos no workshop marcado para domingo, dia 24. A juntar a tudo isto, há música ao vivo: no dia 22, atua a Tuna da Cruz Vermelha da Parede e sexta--feira, 23 de Julho, ao fim da tarde, a animação fica a cargo do fadista Marcelo Rebelo

da Costa.A iniciativa promete continuar. A quar-ta edição está marcada para o início de Setembro, mas “pequeno mercado” mantém-se aos Sábados e, entretanto, Iolanda foi convidada para participar, em Agosto, no Mercado de Pontevedra, em Espanha.


Juramento de Bandeira no RAAA1

Numa cerimónia militar presidida, pelo 2º comandante do Comando das Forças Terrestres, major-general Fernando Joaquim Alves Cóias Ferreira, realiza-da, no dia nove de Junho, na parada do Regimento de Artilharia Antiaérea Nº 1 (RAAA1) teve lugar o Juramento de Bandeira do 5º Curso de Formação Geral Comum de Praças do Exército de 2016. Com a parada emoldurada pelos fa-miliares dos recrutas e na tribuna a presença do presidente da Assembleia Municipal de Sintra, Domingos Quintas, do vereador, Pedro Ventura,

do presidente da União das Junta de Freguesia de Massamá e Monte Abraão, Pedro Brás e diversas autoridades civis, militares e policiais, esta ceri-mónia começou pelo prestar de honras à bandeira nacional e o recordar dos militares do regimento que deram a vida pela pátria.Na sua alocução, o coman-dante do RAAA1, coronel de artilharia José Costa Reis, co-meçou por agradecer a presen-ça do general, que considerou

como o reconhecimento pelo trabalho que realizam e agradeceu também a presença dos autarcas e das famílias dos militares.Segundo o Comandante do RAAA1, após 12 anos de interregno foi com or-gulho que esta unidade retomou esta formação de recrutas, tendo este curso conferido um renovado dinamismo à unidade.Costa Reis agradeceu a todos quantos contribuíram com o esforço e compe-tência para que todos os soldados deste 5º curso pudessem jurar bandeira.Para Costa Reis a “presença destes

novos recrutas significa que o serviço militar não é uma atividade supérflua, desprovida de razão de ser” e consi-derando que “estes jovens são oriun-dos da sociedade com quem o exército mantém um elo indissociável, a deci-são de servir Portugal no exército de-monstra a importância vital das forças armadas, enquanto pilar estruturante do Estado que servem, por isso se deve sentir orgulho por estes militares que voluntariamente deram um passo em direção às forças armadas, uma decisão que revela coragem e determinação”.Dirigindo-se aos militares o Comandante do RAAA1, disse que esta ligação que vão estabelecer com a pá-tria vai manter-se pelo resto das suas vidas, devendo ter em mente a nobreza desta profissão, “tantas vezes banali-zada pelo desconhecimento da nossa história. Este juramento de bandeira revela a renúncia ao individualismo ao conforto e ao facilitismo, representa a escolha de valores mais nobres”.No final da cerimónia militar, teve lu-gar a atuação da Banda Sinfónica do Exército e uma demonstração no âmbi-to da formação ministrada ao 5º Curso de Formação Geral Comum de Praças.

Militares vão vigiar SerraNa sequência das Missões de Apoio ao Desenvolvimento e Bem-Estar da população, nomeadamente com as Câmaras Municipais de Sintra e Cascais, iniciou-se em 27 de junho de 2016, os patrulhamentos do Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1 (RAAA1) à Serra de Sintra.Este apoio, à semelhança de anos ante-riores, conta igualmente com a presen-ça do Regimento de Comandos (RCmd) que, em colaboração com o RAAA1, mantêm a sua presença na área a pro-teger através de patrulhamentos no-turnos durante os meses de risco de incêndios em estreita colaboração com as autoridades locais.Esta atividade reveste-se de particu-lar importância para o Concelho de Sintra e Cascais, na medida em que

permite reduzir o risco de deflagra-ção de incêndios, numa ação con-certada entre o Exército (RAAA1 e RCmd), Câmaras Municipais de Sintra e Cascais, Guarda Nacional Republicana, a empresa Parques de Sintra – Monte da Lua SA, Junta de Freguesia de Colares e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.Este tipo de parceria ilustra uma das missões do Exército, nomeadamente o apoio ao desenvolvimento e ao respe-tivo bem-estar da população, zelando pela salvaguarda do património natu-ral do país numa época do ano duran-te a qual o mesmo é particularmente justificado, apostando-se na preven-ção para uma melhor preservação dos recursos naturais do país.

Silo na Portela

Necrópole da CarenqueAMADORA

SINtRA

A apresentação do projeto vencedor do concurso de ideias para o silo da Portela de Sintra promovido pela Câ-mara de Sintra realizou-se, ontem, no MU.SA (Museu das Artes de Sintra). “Em Sintra temos um problema de mobilidade e estacionamento e é preciso dar resposta a estas questões. Para isso fizemos um concurso para apresentação de projetos e esta pro-posta é a melhor e que valoriza aque-la zona”, afirmou Basílio Horta. O silo será construído na Praceta D. Afonso Henriques, na Portela de Sintra, e corresponde a uma área de ocupação de 7785,00m2. A proposta contempla um atrativo espaço-públi-co designado por terraços-jardim da Portela de Sintra que será associado à criação da nova e eficiente infraes-trutura urbana para estacionamento automóvel devidamente enquadrada na paisagem.

Até ao dia 31 de julho, a Câmara Mu-nicipal da Amadora está a promover a abertura da Necrópole de Caren-que, aos fins-de-semana (sábados e domingos).A iniciativa, gratuita, permite conhe-cer as 3 Grutas Artificiais, escavadas na rocha, que fazem parte de uma tradição cultural funerária mediter-rânica. No Museu Municipal de Arqueolo-gia, está patente a exposição tempo-rária "Gear - Grupo de Esquadrilhas Aviação República".

O projeto Praia Acessível está de novo presente na praia de Santo Amaro de Oeiras, durante os meses de Julho e Agosto, para facilitar o acesso das pes-soas com mobilidade condicionada à praia e aos banhos de mar. Este proje-to da Câmara Municipal de Oeiras, em parceria com a Associação Humanitá-

ria de Bombeiros de Oeiras e a CERCIOEIRAS, funciona todos os dias da semana, entre as 9H00 e as 13H00, junto ao bar “O Amarelo”.Este ano, a equipa dos Bombei-ros de Oeiras, presente diaria-mente na praia para apoio aos utilizadores, terá a colaboração de voluntários da Associação Juvenil Pró-Atlântico.Em funcionamento na praia de

Sto. Amaro de Oeiras desde a época balnear de 2005, esta iniciativa dispo-nibiliza gratuitamente às pessoas com deficiência ou incapacidade cadeiras de praia anfíbias e outros equipamen-tos de apoio à mobilidade, que visam facilitar o acesso à praia e aos banhos de mar.

Praia acessível

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