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Biossegurança Jorge Vítor, PhD Departamento de Bioquímica e Biologia Humana 1

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BiossegurançaJorge Vítor, PhD

Departamento de Bioquímica e Biologia Humana

1

BiossegurançaJorge Vítor, PhD

Departamento de Bioquímica e Biologia Humana

1

Sumário

1 – Introdução

2 – Princípios de Biossegurança

3 – Avaliação de risco biológico

4 – Níveis de confinamento

5 – Agentes infecciosos

6 – Descontaminação e desinfecção

7 – Resíduos

8 – Cores dos canos

9 – Bibliografia

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1. Introdução

• A segurança no trabalho.

• Os acidentes.

• Definições.

• A ocorrência de infecções associadas ao trabalho laboratorial.

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Actividade humana

Qualquer actividade humana tem associado um risco de acidente.

Se esse risco for estudado e conhecido pelos intervenientes, a probabilidade de acontecer um acidente diminui, bem como, a existir um acidente, a gravidade das suas consequências é menor.

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Risco comum

• Quedas

• Objectos cortantes

• Incêndio

• Choque eléctrico

• Produtos químicos tóxicos

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Empregos mais perigosos (USA 2009)

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Empregos mais perigosos (USA 2009)

1. Pescador

2. Bombeiro

3. Piloto de aviões

4. Polícia

5. Madeireiro

6. Telheiro

7. Cantoneiro do lixo

8. Condutor de camiões de passageiros

9. Agricultor

10. Carteiro

6

Acidente

Acontecimento desastroso, causador de danos morais, físicos ou materiais.

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Acidente

Acontecimento desastroso, causador de danos morais, físicos ou materiais.

7

Acidente

Acontecimento desastroso, causador de danos morais, físicos ou materiais.

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Acidentes

• Acontecem mesmo a quem nada faz!

• O que fazer?

• Manter a calma!

• Saber onde estão os meios de socorro mais próximos.

• Pedir ajuda.

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Segurança

Carácter, natureza ou condição do que é estável, firme ou seguro.

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Segurança do trabalho

A segurança do trabalho propõe-se combater os acidentes de trabalho, dum ponto de vista não médico, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer educando os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas.

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Higiene do trabalho

A higiene do trabalho propõe-se combater as doenças profissionais, também dum ponto de vista não médico, identificando os factores que podem afectar o ambiente do trabalho e o trabalhador, visando eliminar ou reduzir os riscos profissionais (condições inseguras de trabalho que podem afectar a saúde, segurança e bem estar do trabalhador).

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VIROLOGIA Laboratório

Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL

* Sewell, D.L., 1995; Clin. Microbiol. Reviews, 8: 389-405

Acidentes Nº (%) de infecções

Derrames e aerossóis 188 (26,7)

Agulhas 177 (25,2)

Objectos cortantes 112 (15,9)Mordedura/arranhão de animal ouparasita 95 (13,5)

Pipetagem com a boca 92 (13,1)

Outros, desconhecidos 39 (5.5)

TOTAL 703

TIPOS DE ACIDENTES ASSOCIADOS A INFECÇÕES LABORATORIAIS*

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2. Princípios de Biossegurança

• Protecção individual

• Protecção do ambiente de trabalho

• Protecção do ambiente

• Avaliação de risco

• Formação

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Fig. 1 The microbiome of various anatomical locations of the human body.

Y K Lee, S K Mazmanian Science 2010;330:1768-1773

Published by AAAS 15

Biossegurança

Conjunto de técnicas e procedimentos que visam prevenir ou controlar os riscos e as consequências da manipulação biológica e da actividade científica na área da biologia.

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Barreiras

• Primárias:

• Protecção do operador. Exemplo: bata

• Protecção do local de trabalho. Exemplo: câmara de fluxo laminar

• Secundárias

• Protecção do ambiente. Exemplo: edifício

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Protecção individual

• Bata (completamente abotoada)

• Luvas, óculos

• Cabelo apanhado

• Treino básico - Boas práticas

• Exames médicos regulares

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Protecção individual

• Bata (completamente abotoada)

• Luvas, óculos

• Cabelo apanhado

• Treino básico - Boas práticas

• Exames médicos regulares

20

Protecção individual

• Bata (completamente abotoada)

• Luvas, óculos

• Cabelo apanhado

• Treino básico - Boas práticas

• Exames médicos regulares

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Boas práticas

• Conjunto das melhores técnicas* para realizar determinada tarefa, identificadas pelos especialistas da área.

*mais seguras, rápidas, económicas, eficientes e reprodutíveis.

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Boas práticas

• No laboratório não se come, não se bebe, não se brinca

• Os procedimentos e os equipamentos são previamente estudados

• Não sabe? Não mexe!

• Tem dúvidas? Pergunta antes de proceder!

• Não vai para o bar de bata!

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Protecção do ambiente de trabalho

• Conhecimento das boas práticas

• Conhecimento de como operar os equipamentos necessários

• O que fazer em caso de acidente

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Acidentes

• O que fazer?

• Manter a calma!

• Saber onde estão os meios de socorro mais próximos.

• Pedir ajuda.

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3. Avaliação de risco

• Informação básica: ciclos de vida, vectores, patologias, cracterísticas dos reagentes, etc.

• Desenho dos laboratórios

• Criação de normas

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4. Níveis de confinamento

• Existem 4 níveis, dependendo do risco para a saúde humana e para o ambiente:

• Nível 1 - menos exigente

• Nível 4 - máxima segurança

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Nível 1

• Trabalho envolvendo estirpes bem caracterizadas de microrganismos viáveis, não causadores de patologias em humanos adultos e saudáveis; com um nível mínimo de risco para o pessoal de laboratório e para o ambiente.

• Apropriado para ensino secundário e universitário básico

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Nível 1

• Operador sem treino prévio. É necessária supervisão por pessoal competente

• Laboratório instalado num edifício normal sendo o trabalho executado em bancadas abertas, com as práticas básicas de microbiologia

• Exemplo: Escherichia coli K12

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Câmara de Fluxo laminar tipo I

• Só protege o local de trabalho

• HEPA: "High-Efficiency Particulate Air"

• Há filtros com % de retenção diferentes, particulas de 0.3 µm: retenção total >85% (E10) até >99,999995% (U17)

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Câmara com exaustão “hotte”

• Só extracção

• Manipulação de líquidos voláteis

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Nível 2

• Apropriado para trabalhar com agentes de risco moderado presentes na comunidade e associados com patologia humana de severidade variável.

• Diagnóstico, ensino e investigação

• Só pessoal treinado, bancada aberta se potencial de aerosol for baixo e supervisionado por cientistas competentes

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Nível 2 (cont.)

• Operadores treinados para trabalhar em câmara de fluxo laminar quando potencial de formação de aerosois é elevado

• Acesso ao laboratório restrito quando em actividade

• Exemplos de organismos: Salmonella enterica, Neisseria meningitidis e Toxoplasma gondii

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Câmara de Fluxo laminar tipo II-B

• Protege o local de trabalho, o operador e o ambiente

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Nível 3

• Trabalho com agentes patogénicos locais ou exóticos, em que o potencial de infecção por aerosol é real e os organismos podem induzir patologia grave ou morte

• Lista de agentes varia consoante a região ou País

• Diagnóstico clínico, ensino ou investigação

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Nível 3 (cont.)

• Operador deve ter formação específica, sem a qual não está autorizado a entrar no laboratório

• Operador protegido com roupa descartável, máscara, luvas, óculos, etc.

• Laboratório desenhado especificamente para este objectivo: pressão negativa, ar filtrado na exaustão

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Nível 3 (cont.)

• Antecâmara para mudar de roupa e registo de entradas e saídas

• Proibido trabalho em bancada aberta

• Material contaminado é descontaminado no próprio laboratório

• Exemplos: Mycobacterium tuberculosis, Brucella suis, HIV1 e HIVII, etc.

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VIROLOGIA Laboratório

Quirina Santos-Costa URIA-CPM, FFUL

Câmara de fluxo laminar de segurança biológica, Classe III

A-abertura com O-ring para luvas para todo o braço B-janela de guilhotina C-filtro HEPA de exaustão D-filtro HEPA adicional E-autoclave com 2 aberturas ou caixa fechada para passar material Nota: pode ser instalado um tanque químico por baixo da superfície de trabalho com acesso pela parte superior

Não há recirculação do ar

Necessário ligação ao sistema de exaustão do edifício

Ar filtrado p/ HEPA

Ar potencia/ Contaminado

Ar da sala

Vista de fente Vista lateral

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Planta do Lab. P3 da FFUL

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Nível 4

• Todas as condições anteriores

• A ser utilizado para agentes patogénicos altamente infecciosos, cujo tratamento é de eficiência reduzida ou inexistente

• Exemplos: vírus que provocam febres hemorrágicas tais como Lassa, Machupo e Ebola

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Nível 4 (cont.)

• Normalmente edifício isolado

• Operador com fato de pressão positiva

• Roupa “normal” não entra no lab

• Duche à saída obrigatório

• Operador nunca trabalha só

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NSB Agentes PráticasEquipamento de

segurança (barreiras primárias)

Instalações (barreiras

secundárias)

1Q u e s e d e s c o n h e ç a causarem doença de forma consistente em adultos saudáveis

Práticas de Microbiologia gerais Bata Laboratório com lavatório, sabão e toalhetes

2

Associados com doença no Homem, Perigo= lesão percutânea, ingestão, exposição a membrana mucosa

NBS-1 mais: acesso limitado, Sinalização de perigo biológico, Precauções c/objectos cortantes, Manual de biosegurança que defina politicas de descontaminação de qualquer material necessário ou vigilância médica

Barreiras 1ªS = NBS Classe I ou II ou outros dispositivos físicos usados para todas as manipulações de agentes que causem salpicos ou aerossóis de materiais infecciosos; Protecção: batas de laboratório, luvas, protecção da face, sempre que necessário

NBS-1 mais: Autoclave disponível

3

Agentes indígenas ou exóticos potencialmente t r a n s m i s s í v e i s p o r aerossóis; a doença pode ter consequências sérias ou letais

NBS-2 mais: acesso controlado. Descontaminação de todo o lixo e do vestuário do laboratório antes de ser lavado. Amostra reduzida ao mínimo

Barreiras 1ªS = NBS Classe I ou II ou outros dispositivos físicos usados para todas as manipulações abertas de agentes que causem salpicos ou aerossóis de materiais infecciosos; Protecção: vestuário de protecção à bata de laboratório, luvas, protecção respiratória, sempre que necessário

NBS-2 mais: Separação física dos corredores de acesso; Dupla porta de acesso que se feche automaticamente. Exaustão de ar que não recircule. Pressão negativa no laboratório.

4

Agentes perigosos ou exóticos que apresentem risco elevado de causar morte, devido a infecções laboratoriais transmitidas por aerossóis; ou agentes aparentados com risco de transmissão desconhecido.

NBS-3 mais: trocar de vestuário antes de entrar. Chuveiro à saída. Descontaminação de todo o material à saída da instalação

Barreiras 1ªS = todos os procedimentos na NBS Classe III ou Classe I ou II em conjunto com fato completo, com fornecimento de ar e pressão positiva

NBS-3 mais: Edifício separado ou i s o l a d o ; S i s t e m a s d e fornecimento de ar, exaustão, vácuo e de descontaminação e s p e c i a l i z a d o s . O u t r o s equipamentos como autoclave com 2 portas, portas de acesso c o m c h a v e s , s i s t e m a s d e comunicação, etc.

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5. Agentes infecciosos

A - Bactérias

B - Fungos

C - Parasitas

D – Riquétsias

E – Vírus

F – Toxinas

G – Priões

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6. Descontaminação e desinfecção

• Descontaminar: Eliminar as substâncias nocivas, perigosas ou poluentes. Eliminar os agentes responsáveis pela propagacção de doenças infecto-contagiosas.

• Desinfectar: limpar usando um produto que elimine as bactérias, vírus, etc. Não elimina esporos.

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Desinfestação

• Processo de eliminação de animais, geralmente através de produtos químicos ou agentes físicos.

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Tipos de descontaminação

• Química: hipoclorito de sódio, gases, álcool, peróxido de hidrogénio, gluteraldeído, etc.

• Física: temperatura e pressão, radiação (UV, gama)

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7. Resíduos - legislação

• Decreto-Lei 178/2006 de 5 de Setembro

• Artigo 9º, nº 2 - É proibida a realização de operações de armazenagem, tratamento, valorização e eliminação de resíduos não licenciadas.

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Resíduos

• Quaisquer substâncias ou objectos de que o detentor se desfaz ou tem intenção ou a obrigação de se desfazer.

• Urbanos - os resíduos domésticos ou os que pela sua natureza ou composição sejam semelhantes aos resíduos domésticos.

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Resíduos (cont.)

• Resíduo hospitalar: resultante de actividades médicas desenvolvidas em unidades de prestação de cuidados de saúde, em actividades de prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e investigação, relacionada com seres humanos ou animais, em farmácias, em actividades médico-legais, de ensino e em quaisquer outras que envolvam procedimentos invasivos, tais como acupunctura, piercings e tatuagens.

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Resíduos (cont.)

• Resíduos perigosos - todos os que apresentam características de perigosidade para a saúde humana ou animal e para o ambiente.

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Classificação resíduos perigosos

• HI Explosivos - substâncias e preparações que possam explodir sob o efeito de uma chama ou que sejam mais sensíveis aos choques e aos atritos que o dinitrobenzeno.

• H2 Comburentes - substâncias e preparações que em contacto com outras substâncias, nomeadamente com substâncias inflamáveis, apresentem uma reacção fortemente exotérmica.

http://www.osha.gov/SLTC/healthguidelines/dinitrobenzeneallisomers/recognition.html

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• H3A Facilmente inflamáveis -em estado líquido, cujo ponto de inflamação seja inferior a 21°C (incluindo os líquidos extremamente inflamáveis), ou que possam aquecer e inflamar-se ao ar, a uma temperatura normal, sem contributo de energia externa, ou sólidos que possam inflamar-se facilmente por uma breve acção de uma fonte de inflamação e que continuem a arder ou a consumir-se após o afastamento desta, ou gasosos que sejam inflamáveis ao ar a uma pressão normal, ou que em contacto com a água ou o ar húmido desenvolvam gases facilmente inflamáveis em quantidades perigosas.

• H3B Inflamáveis - substâncias e preparações líquidas cujo ponto de inflamação seja igual ou superior a 21°C e igual ou inferior a 55°C.

• H4 Irritantes - substâncias e preparações não corrosivas que, por contacto imediato, prolongado ou repetido com a pele ou as mucosas, possam provocar uma reacção inflamatória.

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• H5 Nocivos - substâncias e preparações cuja inalação, ingestão ou penetração cutânea possam ocasionar efeitos de gravidade limitada.

• H6 Tóxicos - substâncias e preparações cuja inalação, ingestão ou penetração cutânea possam provocar riscos graves, agudos ou crónicos e inclusivamente a morte (incluindo as substâncias e preparações muito tóxicas).

• H7 Cancerígenos - substâncias e preparações cuja inalação, ingestão ou penetração cutânea possam provocar o cancro ou aumentar a sua frequência.

• H8 Corrosivos - substâncias e preparações que, em contacto com tecidos vivos, possam exercer uma acção destrutiva sobre estes últimos.

• H9 Infecciosos - matérias que contenham microrganismos viáveis ou suas toxinas, em relação aos quais se saiba, ou haja boas razões para crer, que causam doenças no homem ou noutros organismos vivos

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• H10 Teratogénicos - substâncias e preparações cuja inalação, ingestão ou penetração cutânea possam induzir deformações congénitas não hereditárias ou aumentar a sua frequência.

• H11 Mutagénicos - substâncias e preparações cuja inalação, ingestão ou penetração cutânea possam provocar defeitos genéticos hereditários ou aumentar a sua frequência.

• H12 - Substâncias e preparados que, em contacto com a água, o ar ou um ácido, libertem gases tóxicos ou muito tóxicos.

• H13 - Substâncias susceptíveis de, após eliminação, darem origem, por qualquer meio, a uma outra substância, por exemplo um produto de lixiviação que possua uma das características atrás enumeradas.

• H14 Ecotóxicos - substâncias e preparações que apresentem ou possam apresentar riscos imediatos ou diferidos para um ou vários sectores do ambiente.

• Radioactivos - substâncias e preparações que apresentem radiotoxicidade.

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Símbolos de Perigo

Explosivo Oxidante Inflamável Irritante CorrosivoPerigoso para o

ambiente

Alta voltagemLaserRadiação Ionizante

Radiaçãonão

Ionizante

RiscoBiológico

Tóxico Radiação

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Recolha de resíduos

• Urbanos - serviços da CML

• Hospitalares - empresa creditada

• Radioactivos - ITN

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Recolha de resíduos

• Contentores cinzentos, sacos pretos - resíduos domésticos (CML - aterro sanitário)

• Contentores Verdes, saco branco

• Contentores Vermelhos, saco vermelho

• Contentores Amarelos

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Saco preto

• GRUPO I

• Resíduos provenientes de serviços gerais e de apoio (instalações sanitárias, zonas administrativas, sala de espera, entre outros);

• Embalagens (cartão, plástico, vidro) e invólucros comuns;

• GRUPO II

• Frascos vazios de medicamentos ou de outros produtos de uso clínico ou comum, com excepção dos materiais de risco biológico (no caso das embalagens de vidro não reciclável, proceder ao prévio acondicionamento num recipiente intermédio);

• Todo o material não contaminado e sem vestígios de sangue (material de protecção individual).

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Saco Branco

• GRUPO III

• Compressas e algodões contaminados ou com vestígios de sangue;

• Material de protecção individual descartável, contaminado ou com vestígios de sangue;

• Seringas não acopladas;

• Material dos kits que se encontre contaminado ou com vestígios de sangue;

• Papel protector de bancada contaminado ou com vestígios de sangue;

• Todos os restantes resíduos contaminados ou com vestígios de sangue;

• Peças anatómicas não identificáveis (tecidos, amostras biológicas).

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Saco vermelho

• GRUPO IV - Material Cortante e Perfurante

• Agulhas, lâminas;

• Seringas acopladas;

• Fármacos rejeitados (fora do prazo ou resultantes da administração);

• Acrilamida, ßME (todos os criostáticos);

• Resíduos contaminados com Brometo de Etídeo;

• Cadáveres de animais provenientes de experiência laboratorial.

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65

65

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66

8. Cores dos canos

• Água potável: azul em fundo verde

• Água não tratada: verde

• Gás natural: amarelo pálido em fundo ocre

• Água incêndio: vermelho

• Esgoto: preto

• Ar comprimido: azul claro

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BS 1710 Basic Identification Coloursand Colour Code Indication

Natural GasCompressed Air

VacuumSteamDrainage

Electrical Conduits and Vent DuctsAcid and Alkalis

Yellow OchreYellow Ochre Primrose

Light Blue

Light Blue Light BlueWhite

Silver Grey

Black

Orange

Violet

Refrigerant 502Anhydrous AmmoniaOther Refrigerants

Refrigerant 22Refrigerant 12 Yellow Ochre Yellow Ochre

Yellow Ochre

Yellow Ochre

Yellow Ochre

Yellow Ochre

Yellow Ochre

Yellow Ochre

Yellow Ochre

Yellow Ochre

Sea Green

Golden Brown

Dark Mauve

Emerald Green

Blue

DrinkingCooling (Primary)

Boiler FeedCondensateChilledCentral Heating < 100CCentral Heating > 100C

Cold Down ServiceHot Water SupplyHydraulic PowerSea, River, UntreatedFire Extinguishing

Auxiliary BlueGreen

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

Green

White

White

WhiteWhite

WhiteWhite

WhiteWhite

Green

Crimson Crimson

Crimson Crimson

Crimson

Crimson

Crimson

Crimson

Emerald

Emerald

Salmon Pink

Red

Blue Blue

Blue

Blue

Diesel FuelFurnace FuelLubricatingHydraulic PowerTransformer

White

Salmon Pink

Crimson

Brown

Brown

Brown

Brown

Brown

Brown

Brown

Brown

Brown

Emerald

Pipe Contents Basic ID Colour Basic ID ColourColour Code IDWater

Oils

Refrigeration Services

Others

NB The above chart is issued on the basis of reference only. For true color matching reference should be made to BS5252F

Norma BritânicaBS 1710

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Evolução

• Normas em permanente actualização

• Bom senso!

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Legislação Portuguesa

• Despacho n.º 242/96 (de 13 de Agosto de 1996 - Classificou os Resíduos Hospitalares) Decreto-lei nº 35/2004,

• Código do trabalho, artigos 41 a 65 (Diário da República, 1ª série, nº 177, 29 de Julho de 2004)

• Decreto-Lei nº 178/2006 (Diário da República, 1ª série, nº 171, 5 de Setembro de 2006)

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Bibliografia

• Biological Safety - Principles and practices. 4th Edition. Diana O. Fleming and Debra L. Hunt, Editors. ASM, 2006.

• Manual da AAP para as PME

• Manual do CDC

• Y K Lee, S K Mazmanian. Science 2010;330:1768-1773

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