Biossegurança (2)

61
BIOSSEGURANÇA ESCOLA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL RECICLAR CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA: BIOSEGURANÇA Espec.. Em saúde da família e Saúde e segurança do trabalhador: MARCILENE ONÓRIO 11/06/2022 1

Transcript of Biossegurança (2)

Page 1: Biossegurança (2)

13/04/2023 1

BIOSSEGURANÇA

ESCOLA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL RECICLAR

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

DISCIPLINA: BIOSEGURANÇA

Espec.. Em saúde da família e Saúde e segurança do trabalhador: MARCILENE

ONÓRIO

Page 2: Biossegurança (2)

13/04/2023 2

BIOSSEGURANÇA

Page 3: Biossegurança (2)

3

BIOSSEGURANÇA

“É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, e proteção do trabalhador da área de saúde , minimizando os riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados"

13/04/2023

Page 4: Biossegurança (2)

13/04/2023 4

BIOSSEGURANÇA

São agentes causadores das infecções:

1. Bactérias;2. Vírus;3. Fungos;4. Parasitas.

MICROORGANISMOS

Page 5: Biossegurança (2)

13/04/2023 5

INFECÇÃO HOSPITALAR

OMS - portaria nº 192- 24/06/1993, reporta:

Infecção adquirida após a internação, ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.

Page 6: Biossegurança (2)

13/04/2023 6

INFECÇÃO HOSPITALAR

O que é infecção?

Infecção é uma doença que envolve microrganismos (bactérias, fungos, vírus e protozoários). Inicialmente ocorre a penetração do agente infeccioso (microrganismos) no corpo do hospedeiro (ser humano) e há proliferação (multiplicação dos microrganismos), com consequente apresentação de sinais e sintomas.

Page 7: Biossegurança (2)

13/04/2023 7

INFECÇÃO HOSPITALAR

infecção manifestada após 72 horas da internação, quando não se conhecer o período de incubação do germe ou não houver evidência clínica e/ou laboratorial de infecção no momento da admissão.

Infecção manifestada antes de 72 horas da internação, quando associada a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos realizados depois da internação.

INFECÇÕES MOSOCONIAICOMUNITÁRIA

HOSPITALAR-

Page 8: Biossegurança (2)

13/04/2023 8

INFECÇÃO HOSPITALAR

COMUNITÁRIA

É aquela que já estava presente no momento em que o paciente internou no hospital. Pode até estar em incubação (se desenvolvendo sem se manifestar, em “silêncio”) e aparecerem os sintomas após a internação

Page 9: Biossegurança (2)

13/04/2023 9

INFECÇÃO HOSPITALAR

HOSPITALAR-

É uma síndrome infecciosa (infecção) que o indivíduo adquire após a sua hospitalização ou realização de procedimento ambulatorial. Entre os exemplos de procedimentos ambulatoriais mais comuns estão: cateterismo cardíaco, exames radiológicos com utilização de contraste, retirado de pequenas lesões de pele e retirado de nódulos de mama, etc.

Page 10: Biossegurança (2)

13/04/2023 10

INFECÇÃO HOSPITALAR

MOSOCONIAI

Infecção hospitalar ou infecção nosocomial é qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia.

Page 11: Biossegurança (2)

13/04/2023 11

Prevenção de infecção em serviços de saúde

PREVENÇAÕ DE INFECÇÕES= tem c/ objetivos principais:a) Minimizar as infecções;b) Prevenir a transmissão de doenças graves (hepatite B e AIDS )

PROCESSO Q/ INTEROMPE A CADEIA DE TRASMISSÃO:

ESTERELIZAÇÃO DE ARTIGOS E AMBIENTES !

Page 12: Biossegurança (2)

13/04/2023 12

DEFINIÇÕES1. AGENTE DE RISCO :É td elemento presente no interior , q/ produz

efeitos nocivos sobre o organismo causando dano a integridade física do homem ;

2. ANTI-SEPSIA: Destruição ou inibição de microorganismos presentes nas camadas superficiais ou profundas da pele, mediante a aplicação de um agente germicida (anti-séptico );

3. ASSEPSIA: Medidas utilizadas p/ impedir a disseminação de germes infecciosos( limpeza, desinfecção, anti-sepsia, esterilização ) ;

4. DESCONTAMINAÇÃO: Processo físico ou químico q/ reduz o nº de microorganismos num objeto inanimado,tornando-se seguro p/ o manuseio

Page 13: Biossegurança (2)

13/04/2023 13

DEFINIÇÕES5-DEGERMAÇÃO : Redução de microorganismos da pele através de limpeza mecânica ( sabão / detergente neutro ) , escovação, agentes químicos germicidas ( degermantes anti-sépticos );

6- DESINFECÇÃO: Processo físico ou químico destinado a destruir os microorganismos exceto as formas bacterianas esporuladas, de superfície ou objetos inanimados;

7-FONTE DE INFECÇÃO: 1. PESSOAS2. ANIMAIS3. OBJETOS ; 4. SUBSTÂNCIAS (agnt. Infeccioso passa diretamente p/ o hospedeiro ou

individuo susceptível 5. Quartos ou enfermarias –pct. c/ tto imunossupressores.6. Indivíduos Infectantes: doentes, em P.I, pós portadores crônicos de agnts.

Infecciosos.

Page 14: Biossegurança (2)

13/04/2023 14

DEFINIÇÕES

8- HOSPEDEIRO:

1. É o homem ou outro animal vivo, inclusive aves e artrópodes, que ofereça, em condições naturais, substâncias ou alojamento a um agente infeccioso.

Divide-se em:

Primário ou Definitivo - Aquele em que o parasita se encontra em forma larvária ou assexuada Secundário - Parasita quando atinge a maturidade e passa para sua fase sexuada  

Page 15: Biossegurança (2)

13/04/2023 15

DEFINIÇÕES9-  INFECÇÃO

É a presença e multiplicação de microorganismo no hospedeiro INFECÇÃO CRUZADA

É a infecção provocada por uma cepa que penetra no organismo do enfermo com um sistema defensivo gravemente afetado, procedente de um enfermo com um sistema defensivo gravemente afetado, procedente de um portador ou através dos fômites de outros doentes.

INFECÇÃO OPORTUNISTAÉ a infecção provocada por germes não patogênicos de um organismo

comprometido, que se aproveita dessa fragilidade para manter sua permanência.

VIRULÊNCIAÉ a capacidade de um microorganismo produzir casos graves ou fatais. Um mesmo

agente infeccioso pode ter diferentes cepas grupadas em sorogrupos ou sorotipos, com constituição genética determinando modificações na produção de fatores de virulência.

Page 16: Biossegurança (2)

13/04/2023 16

1. Agente infeccioso 2. A via de transmissão3. A suscetibilidade do hospedeiro4. Meio ambiente

FATORES DE INFECÇÃO

1. As pessoas2. Fômites3. Alimentos4. Animais/artrópodes

FATORES QUE INFLUENCIAM AS INFECÇÕES HOSPITALARES

Page 17: Biossegurança (2)

Vias de Transmissão de InfecçõesMODO TIPO DOENÇA

Contato Direto

Indireto

Hepatite, Sífilis e gonorréia

Malária, hepatite B

Transferência pelo ar Gotículas

Poeira

Sarampo, faringite por estreptococos

Varicela, tuberculose e difeteria

Veículos Comuns Alimentos

Água

Salmonelose, gastroenterite,

Shilose, CóleraVetores Mosquito, pulga,

carrapato, ácaro e piolho

Malária, peste bubônica, dengue

Page 18: Biossegurança (2)

13/04/2023 18

VIAS DE TRANSMISSÃO : ContatoVia direta – da fonte ao receptorVia indireta – da fonte ao receptor através de um objeto intermediáriosPor gotículas – Ocorre quando os agentes infecciosos são transmitidos em forma de gotícula ao receptor. EX: vias de transmissão ArVeículosÁgua e Alimentos – Muitos casos de doenças estão relacionados com uma única fonte de infecção EX: Salmonelose por alimentos e Shiguelose que pode ser transmitida pela água.

VetorMosquitos (dengue), pulga (peste bubônica), barbeiro (doença de chagas) Estafilococos – Transmitido por: Contato, Ar, Veículo comum, Via preferencial (contato direto).

FATORES QUE INFLUENCIAM AS INFECÇÕES HOSPITALARES

Page 19: Biossegurança (2)

13/04/2023 19

-Idade - Condição de imunização- Tipo de doença básica- Efeitos do procedimento de diagnóstico e da terapêutica

SUSCETIBILIDADE DO HOSPEDEIRO – FATORES MAIS SIGNIFICATIVOS

Os pacientes portadores de doenças crônicas como: câncer (leucemia), diabetes mellitus, linfoma, são pacientes mais vulneráveis a contrair infecções hospitalares e à suscetibilidade do hospedeiro. Há também procedimentos, que tendem a aumentar o risco de infecção para o paciente, como a biopsia, a cateterização, a aspiração de fluídos, a cirurgia, a antibióticoterapia, radiações etc.

Page 20: Biossegurança (2)

13/04/2023 20

MEIO AMBIENTE O homem está constantemente em contato com uma grande variedade de microorganismo, no entanto, raramente este contato resulta em infecção.

O controle da infecção está relacionado com o nível de qualidade dos serviços prestados na unidade de internação, dos cuidados médicos e da assistência de enfermagem de forma global.

MÉTODO DE PROTEÇÃO ANTIINFECCIOSA :

1) Limpeza É o processo pelo qual são eliminados, fisicamente todo sangue e secreções corporais, ou qualquer outro material estranho, visível. Ex: poeira, sujeira da pele ou objetos inanimados.O ambiente hospitalar merece cuidados especiais, sobretudo aqueles passíveis de sofrer maior contaminação e que estiverem mais próximas do paciente.

Page 21: Biossegurança (2)

13/04/2023 21

2) Desinfecção É o processo por meio do qual são eliminados dos objetos inanimados, as

maiorias, mas não todos, os microorganismos que acusam doenças.A desinfecção de áreas e instalações hospitalares é uma tradição que remonta

ao século passado e ao contexto epidemiológico das grandes epidemias. Para facilitar a viabilização operacional dos procedimentos antimicrobianos, classificaremos estes artigos e áreas em três categorias: critico , ñ criticos, semi- critico :

Críticos: Aqueles que penetram nos tecidos subepiteliais, no sistema vascular e em outros órgãos insetos de flora microbiana próprio bem como todos que estejam conectados com este sistema. Estes requerem esterilização para satisfazer os objetos a que se propõe, são eles:

-Instrumentos de corte ou ponta, pinças, afastadores, fios, cateteres venoso, etc.-- Soluções injetáveis- Roupas utilizadas nos atos cirúrgicos na unidade de queimados e berçário de alto risco.

Os artigos críticos devem estar totalmente livres de microorganismos (bactérias, fungos, vírus e esporos).

Page 22: Biossegurança (2)

13/04/2023 22

Semi críticos: São aqueles que entram em contato com a mucosa íntegra, com a pele não integra e requerem desinfecção de alto nível ou esterilização para ser garantida a qualidade do múltiplo uso. São eles

- Equipamentos de anestesia gasosa e de assistência ventilatória- Medicamentos orais inaláveis- Alguns endoscópios- Pratos, talheres e alimentosOs cateteres; traquéias, nasogástricos e vesicais deverão estar esterilizados.

Não-críticos: São todos os que entram em contato como a pele íntegra e os que não entram em contato direto com o paciente. Requerem limpeza ou desinfecção.

- Telefones- Mesa de aparelho de RX- Equipamentos de hidroterapiaIncubadoras sem umidificação- Microscópios cirúrgicos- Artigos de higiene do paciente, roupa e de uso pessoal- Equipamento sanitário- Recipiente de lixo, piso, paredes, etc.

Page 23: Biossegurança (2)

13/04/2023 23

ÁREAS CRÍTICASSão aquelas que albergam pacientes com resistência antiinfecciosa deprimida,

como:- Sala de operações- Sala de parto- Sala de recuperação pós anestésica- Unidade de diálise- Unidade de queimados.

Page 24: Biossegurança (2)

13/04/2023 24

ÁREAS DE RISCO DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS

COMUNITÁRIAS

UNIDADE DE ISOLAMENTO;SALA DE NECROPSIA;LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLINICAS;COZINHA, LACTÁRIOS, LAVANDERIAS DOS HOSPITÁIS DE ISOLAMENTO.

Page 25: Biossegurança (2)

13/04/2023 25

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS HOSPITALARES

ÁREAS SEMI-CRITICAS: São todas as dependências hospitalares ocupadas por pcts. de doenças ñ infecciosas.

ÁREA NÃO-CRÍTICAS: área onde é permitido o aceso p/ os pcts. p/ a realização de exames clínicos ( sanitário, escritórios, depósitos, etc. )

ÁREA RESTRITA:Conjunto de ambientes de maior rigor asséptico, protegido por barreira contra contaminação.

ÁREA LIMPA: Local onde são executados os procedimentos de desinfecção, preparo, acondicionamento, esterilização, armazenamento e distribuição do material.

Page 26: Biossegurança (2)

13/04/2023 26

ESTERILIZAÇÃODestruição ou eliminação total dos microorganismos(bactérias,vírus, fungos, parasitas e esporos ) dos objetos inanimados

OBS- A escolha do processo de esterilização, vai depender da natureza do artigo a ser esterilizados.

1. AUTOCLAVE- (calor úmido ), meio + seguro , atua diretamente no artigo;O T.E = 121º a 132º por 15 á 30’ (roupa, vidros, metais, borrachas, fios e líquidos ).

2. ESTUFA- ( CALOR SECO )- Circulação de ar quente através da condução do calor. Requer maior tempo de exposição e temperatura mais elevada, T.E -140º a 170º POR 60 á 100 ‘. ( vidrarias, óleos, pomadas, instrumentais de corte ou de ponta, cerdas e pós )

3. -RADIAÇÃO IONIZANTE- A esterilização á alcançada pela circulação do material ao redor da fonte ativa, do COBALTO 60

Page 27: Biossegurança (2)

13/04/2023 27

MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO

ESTUFA

ESTUFA

AUTOCLAVE

Page 28: Biossegurança (2)

13/04/2023 28

INFECÇÃO HOSPITALAR

Toda manifestação clinica de infecção q/ se apresente a partir de 72 hrs após a adm.do pct. EX=

I. Queimaduras ;II. Cirurgias recentes;III. temp. de permanência no hospital. INFECÇÕES MAIS COMUNS:

A. Infecção do TU- ( cateterismo vesical );B. Infecções das vias aéreas baixas;C. Curativos.

Page 29: Biossegurança (2)

13/04/2023 29

INFECÇÃO HOSPITALARMICROORGANISMOS RESPONSÁVEIS PELA INFECÇÃO HOSPITALAR:

1. bacilos gram- positivos(staphylococus aureos) e S.negativos (pseudomas, 60% da infecções;

CAUSAS DA INFECÇÕES:

Além das causas associadas à agressão diagnóstica e terapêutica, temos as decorrentes de procedimentos invasivos ao interior do organismo, tais como:

1. Biópsia;2. Cateterismo vascular;3. Punções e drenagem de cavidades serosas;

Page 30: Biossegurança (2)

13/04/2023 30

INFECÇÃO HOSPITALAR

CAUSAS DA INFECÇÕES:

3-sondagem e entubação através de orifícios naturais;4- Procedimento endoscópios, através do O.N (citoscópias,

broncoscópia );5- Procedimento endoscópios, através de incisões

(laparoscopia, artroscópia );6- Procedimentos cirúrgicos complementares ( traqueostomia,

semi-arteriovenoso , flebotomia).OBS- existem características inerentes ás doenças, ao doente e

ao próprio procedimento.Ex= ( cirúrgias em tecidos contaminados ou infectados- )...

Page 31: Biossegurança (2)

13/04/2023 31

INFECÇÃO HOSPITALAR

NORMAS E PRECAUÇÕES Q/ DEVEM SER SEGUIDAS P/ MINIMIZAR OS RISCOS DE CONTRAIR INFECÇÕES :

1) Descontaminação / degermação das mãos dos profissionais q/ executam procedimentos;

2) Uso de luvas esterilizadas;3) Uso do EPI de acordo c/ o que for realizar;4) Equipe restrita no ato do exame.

Page 32: Biossegurança (2)

13/04/2023 32

INFECÇÃO MOSOCOMIAL

Infecção hospitalar ou Infecção Nosocomial é toda infecção (pneumonia, infecção urinária, infecção cirúrgica, ...) adquirida dentro de um ambiente relacionado à saúde (hospitais, unidades básicas, asilos...). A maioria das infecções hospitalares são de origem endógena, isto é, são causadas por microrganismos do próprio paciente. Isto pode ocorrer por fatores inerentes ao próprio paciente (ex: diabetes, tabagismo, obesidade, imunossupressão, etc.) ou pelo fato de, durante a hospitalização, o paciente ser submetido a procedimentos invasivos diagnósticos ou terapêuticos (cateteres vasculares, sondas vesicais, ventilação mecânica, etc.). As infecções hospitalares de origem exógena geralmente são transmitidas pelas mãos dos profissionais de saúde ou outras pessoas que entrem em contato com o paciente.

Page 33: Biossegurança (2)

13/04/2023 33

CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

Criado em 11 de Maio de 1984. Desde então, reúne equipe treinada, normas de funcionamento e infra-estrutura para que sejam desenvolvidas as melhores práticas de prevenção e controle das infecções hospitalares.

A CCIH conta com profissionais especializados na área e que atuam em regime de dedicação exclusiva, seguindo os parâmetros do conhecimento científico na especialidade, literatura internacional e normas legais. Compõe a CCIH, um médico, Diretor Clínico do Hospital, um Administrador Hospitalar, uma médica infectologista, uma enfermeira especializada, um chefe do Laboratório Clínco, um farmacêutico e uma enfermeira coordenadora de enfermagem.

Page 34: Biossegurança (2)

13/04/2023 34

objetivo de oferecer aos pacientes assitëncia segura, a CCIH desenvolve as seguintes atividades no dia-a-dia do Hospital.· 1. Treinamento dos funcionários e profissionais de saúde quanto à medidas de

prevenção e controle de infecção hospitalar;2. Padronização de procedimentos e técnicas aplicadas na assitência aos pacientes;3. Normas de isolamento de pacientes com maléstias intecto-contagiosas;4. Normas para uso de soluções germicidas;5. Orientação para uso racional de antibióticos;6. Vigilância epidemiológica, ativa e permanente, para casos de infecção hospitalar7. Normas para a proteção e imunização dos profissionais de saúde contra infecções

e afastamento dos profissionais infectados, para maior segurança dos pacientes;8. Interação com o Centro de Vigilância Epidemiológica e notificação de moléstias

infecto-contagiosas;9. Acessoria técnica a todos os departamentos do Hospital quanto a temas

referentes à prevenção e controle das infecções hospitalares.

Page 35: Biossegurança (2)

13/04/2023 35

MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇAO risco de transmissão para o TAS (trabalhador da área de saúde ),

depende da hierarquização e complexidade da atividade que desenvolve (hospital terciário ou unidade primária de saúde),

do tipo de atendimento (imunodeprimido)

função que desempenha (laboratório, endoscopia, patologia, odontologia, terapia intensiva, lavanderia, patologia clínica, enfermagem, limpeza, etc.)

Os riscos são variáveis e dependem também de problemas administrativos. Financeiros, treinamento e educação continuada, normas e rotinas, existência de EPI.EX de doenças ocupacionais devido a contatos com material biológico contendo os mais diferentes tipos de agentes:

Page 36: Biossegurança (2)

13/04/2023 36

MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA

1. HVB, HIV, protozoários, bactérias.O sangue humano é a principal fonte de contágio.

Nas vias aéreas, a contaminação pode ser:

2. Tuberculose, 3. Varicela, 4. Sarampo, 5. Rubéola, 6. Doença meningocócica7. Difteria 

Trabalhador – Transmite x Adquire – doenças  

Page 37: Biossegurança (2)

13/04/2023 37

biossegurançaSignifica o conjunto de normas relativas a segurança do trabalhador da

saúde, submetido ao risco potencial de acidente com materiais ou instrumentos contaminados com material biológico.

No Brasil a Lei Federal 8.974 de 05 de janeiro de 1995 – Lei de Biossegurança – estabelece as diretrizes para o controle das atividades e produtos originados pela moderna Biotecnologia.

Normas a ser iniciadas na admissão do funcionário

Reciclagem durante o exercício profissionalExames periódicosExames adimensionais

Page 38: Biossegurança (2)

13/04/2023 38

Propostos relacionados à segurança do trabalho perante as instituições de saúde. A adoção dessas se refere a:

Implementação de um plano de controle de exposição, escrito, para eliminar ou diminuir a exposição do TAS a patógenos veiculados pelo sangue;

Adoção das precauções padrão: controle de engenharia e de prática de trabalho para eliminar ou minimizar a exposição;

Equipamento de proteção individual;

avaliação e seguimento pós-exposição, incluindo profilaxia quando necessário;

Vacinação gratuita contra hepatite B, oferecida para o TAS com exposição a patógenos veiculados pelo sangue;

Page 39: Biossegurança (2)

13/04/2023 39

Proibição de entortar reencapar ou remover agulhas contaminados e outros perfuro-cortantes e não se quer tal ato seja requerido em um procedimento específico e que não haja alternativa;

Proibição de quebrar agulhas contaminadas; treinamento do trabalhador;

Avaliação e seguimento pós exposição, incluindo profilaxia quando necessário.

Page 40: Biossegurança (2)

13/04/2023 40

Informações devem ser dadas aos trabalhadores: RiscosResponsabilidade Normas básicas de higiene rigorosaRotinas estabelecidas pela instituição

PLANO DE CONTROLE DE EXPOSIÇÃODETERMINAÇÃO OCUPACIONAL

Exposição Ocupacional

Contato das membranas mucosas (olho, boca, etc), pele não íntegra, como por acidente percutâneos, sangue, fluidos orgânicos (secreção e excreção), potencialmente veiculadores do HIV, HBV e HCV, que eventualmente possa ocorrer . 

Page 41: Biossegurança (2)

13/04/2023 41

PLANO DE CONTROLE DE EXPOSIÇÃO

Infecção Ocupacional

- Infecção adquirida pelo trabalhador de saúde no ambiente de trabalho. PRECAUÇÕES PADRÃO São destinadas a reduzir o risco de transmissão de microorganismos de fontes conhecidas ou não. Aplica-se a sangue, todo fluído corporal (secreção e excreção), pele não íntegra e mucosas. Essas devem ser empregadas a qualquer cliente.

O termo precauções universais foram substituídas por precauções padrão, passou a ser reconhecido mundialmente, devido à impossibilidade de se detectar a presença dos vírus HIV, HBV, HCV.

Page 42: Biossegurança (2)

13/04/2023 42

MEDIDAS DE PRECAUÇÕES Lavagem das mãos

Antes e após contato com cliente

Após remoção das luvas

Entre um cliente e outro, entre um procedimento e outro ou sem situação de risco de transferência de MO para cliente ou ambiente.

Entre procedimentos com o mesmo cliente (exame físico, curativo, etc)

Após contato com sangue e fluídos orgânicos, artigos ou equipamentos contaminados

OBS: Uso de sabão, sem anti-séptico, é suficiente para a lavagem rotineira das mãos.

Page 43: Biossegurança (2)

13/04/2023 43

Uso de EPI´s:

LuvasAventalMáscaraÓculos ou protetor facial

Page 44: Biossegurança (2)

13/04/2023 44

NORMAS GERAIS SOBRE O USO DE EPI

- Os equipamentos devem ser adequados a função destinada

- O serviço deve fornecer gratuitamente, os equipamentos necessários e o trabalho deve ser usá-los devidamente

- O funcionário deve receber treinamento específico sobre o assunto. Embora haja resistência para o uso destes, deve-se conscientizar o trabalhador de que eles serão utilizados para garantir sua saúde e segurança, embora nem sempre estes apresentem conforto

- Os EPI´s devem estar disponíveis para o uso, sempre que houver necessidade.

Page 45: Biossegurança (2)

13/04/2023 45

Cuidado na manipulação de equipamentos

Manusear com cuidado, equipamentos e artigos contaminados com fluídos corporais, secreção e excreção orgânica;

Proceder à limpeza seguida da desinfecção ou esterilização, conforme o caso, antes da sua reutilização.

Descontaminação da superfície

Limpar e descontaminar superfícies ambientais, macas, mesas de exames, equipamentos odontológicos e outros, em presença de contaminação com sangue, secreção e excreção orgânica.

Page 46: Biossegurança (2)

13/04/2023 46

Prevenção de acidentes com materiais perfuro-cortantes (P.C)

Descartar P.C em local apropriado

Dispensar cuidados com o uso, manipulação, limpeza e descarte

Agulhas das seringas, não dobrá-las nem reencapá-las

Manter recipientes de coleta de P.C localizados o mais próximo possível da área de uso

Realizar procedimentos com máxima atenção

Page 47: Biossegurança (2)

13/04/2023 47

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E DE PRÁTICA DE TRABALHO PARA :

ELIMINAR OU MINIMIZAR A EXPOSIÇÃO ATRAVÉS DO :PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR AGULHASUSO DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA TAIS COMO :

1) Dispositivo sem agulhas;2) Componentes de segurança3) Uso de dispositivo que funcione preferencialmente de forma

passiva, não necessitando de ativação do usuário 4) Proteção que não necessite ser desativada e permaneça durante

o descarte5) Dispositivo de fácil uso6) Dispositivo seguro e eficaz para o cliente

Page 48: Biossegurança (2)

13/04/2023 48

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL AVALIAÇÃO E SEGUIMENTO PÓS-EXPOSIÇÃO, INCLUINDO PROFILAXIA QUANDO NECESSÁRIO

A unidade de saúde deve manter um banco de dados contendo informações sobre todas as atividades desenvolvidas na prevenção e controle de doenças ocupacionais transmitidas através do sangue, fluidos orgânicos e outras doenças infecto – contagiosas como: tuberculose, rubéola e tétano

Obs.- Estar consciente do problema é fundamental, mas não é suficiente para eliminar riscos. Ações precisam ser tomadas. Os indivíduos necessitam estar conscientes dos seus compromissos com os outros.

Page 49: Biossegurança (2)

13/04/2023 49

OBS: São contra-indicações medidas que aumentem a área exposta (corte, injeções locais, etc.) e a utilização de substâncias químicas como éter, cloro ou glutareldeídos. Estes irritam o local facilitando a penetração do vírus.

O uso de anti-sépticos a base de PVP-I ou Clorexidina pode ser utilizado na exposição percutânea, embora não haja evidência das vantagens destes comparados com água e sabão.

Page 50: Biossegurança (2)

13/04/2023 50

VACINAÇÃO GRATUITA CONTRA HEPATITE B, OFERECIDA PARA TAS COM EXPOSIÇÃO A PATOGÉNOS VEICULADOS PELO SANGUE

A proteção por vacina contra hepatite B, é recomendada para todo. TAS exposto ao risco de contaminação por sangue e outros fluídos orgânicos.

O MS preconiza um intervalo entre as doses de zero, um e seis meses.

Sua aplicação deve ser sempre por via IM, no músculo deltóide ou no vasto lateral da coxa, quando se tratar de criança pequena.

A aplicação na região glútea, comprovadamente tem menos eficácia. Para os não-vacinados, primeira dose, até 7 dias do acidente.

Page 51: Biossegurança (2)

13/04/2023 51

VACINAÇÃO GRATUITA CONTRA HEPATITE B, OFERECIDA PARA TAS COM EXPOSIÇÃO A PATOGÉNOS VEICULADOS PELO SANGUE

Neste caso deve ser aplicada a IMUNOGLOBULINA – hiperimune contra o vírus da Hepatite B, na dose de 0,06 ml/Kg IM, dose unica juntamente com a primeira dose da vacina, porém em sítio diferente daquele utilizado para a vacina.

Ela confere proteção por dois meses e pode ser indicada para grávidas e lactentes.

Aplicada nas primeiras 24 horas após o acidente.

Quando a primeira dose da vacina não puder ser administrada, uma segunda dose de HBIg poderá ser repetida 1 mês após a primeira. A eficácia é maior 90%.

Page 52: Biossegurança (2)

13/04/2023 52

CAUSA DE ACIDENTE COM PERFUROCORTANTE

1. Manuseio inadequado2. Acondicionamento em recipiente inapropriado3. Falta de treinamento e educação continuada4. Inexistência de normas e rotina

LAVAGEM DAS MÃOS (DESCREVER TODO O METODO NA PAG 19

INDICAÇÃO DA LAVAGEM DAS MÃOS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE METODO NA PAG 19

DISPENSADORES DE SABÃO LÍQUIDO

USO DE PAPEL TOALHA

DEGERMINAÇÃO E ANTISEPSIA DAS MÃOS

Page 53: Biossegurança (2)

13/04/2023

VACINA HEPATITE BVacina contra hepatite B. Iniciar ao nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a mãe for AgHBs positiva, aplicar simultaneamente, em outro local, a imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB). O esquema deve ser de 0, 1 e 6 meses, com dose habitual (10 mcg). Se a criança tiver confirmado o diagnóstico de infecção pelo HIV, aplicar a quarta dose entre 6 e 12 meses após a terceira dose (dose dobrada). Recomenda-se a realização de sorologia um mês após o término do esquema.

LOCAL DE APLICAÇÃO

Page 54: Biossegurança (2)

13/04/2023 54

Anticorpos (Ac), imunoglobulinas (Ig) ou gamaglobulinas, são glicoproteínas sintetizadas e excretadas por células plasmáticas derivadas dos linfócitos B, os plasmócitos, presentes no plasma, tecidos e secreções que atacam proteínas estranhas ao corpo, chamadas de antígenos, realizando assim a defesa do organismo (imunidade humoral). Depois que o sistema imunológico entra em contato com um antígeno (proveniente de bactérias, fungos, etc.), são produzidos anticorpos específicos contra ele.Há cinco classes de imunoglobulina com função de anticorpo: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Os diferentes tipos se diferenciam pela suas propriedades biológicas, localizações funcionais e habilidade para lidar com diferentes antígenos.

Page 55: Biossegurança (2)

13/04/2023 55

FIGADO

MODO

DE

TRANSMISSÃO

LOCAL DE APLICAÇÃO DELTÓIDE

Page 56: Biossegurança (2)

13/04/2023 56

PROTEASEÉ uma enzima secretada pelo pâncreas que participa na degradação das proteínas, resultantes da ação da pepsina gátrica. A protease é secretada na forma de pró-enzima e é ativada pelo suco intestinal. É administrada junto com outras pró-enzimas pancreáticas amilase e lípase quando existe diminuição das secreções pancreáticas.

Page 57: Biossegurança (2)

13/04/2023 57

SEMINÁRO

GRUPO 1-PAG 24-25;lavagem das mãosGRUPO 2- 26-27-28GRUPO 3- 28-29-30

OBG !

Page 58: Biossegurança (2)

13/04/2023 58

Page 59: Biossegurança (2)

13/04/2023 59

Page 60: Biossegurança (2)

13/04/2023 60

A enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, como a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é o tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo. (Florence Nighthingale ) !

Page 61: Biossegurança (2)

OBRIGADA !