Bioquímica Clínica_enzimologia Clínica II

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BIOQUÍMICA CLÍNICA EDUARDO MACIEL, Esp, M.Sc. ENZIMOLOGIA CLÍNICA II Marcadores Bioquímicos no Marcadores Bioquímicos no Infarto Agudo do Infarto Agudo do Miocárdio Miocárdio

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Enzimologia CLinica

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Slide 1BIOQUÍMICA CLÍNICA
EDUARDO MACIEL, Esp, M.Sc.
Uma das principais causas de morte entre adultos nos países desenvolvidos
DOENÇA ATEROSCLERÓTICA CORONARIANA
Idade, Raça, Gênero Masculino, Genética
Modificáveis pelo Estilo de Vida
Dieta rica em gordura saturada e colesterol; pobre em frutas, vegetais e grãos
Colesterol sangüíneo alto e estresse oxidativo
Obesidade
Tabagismo
Modificáveis por Drogas
PERFIL LIPÍDICO
APOLIPOPROTEÍNA B E APOLIPOPROTEÍNA A-1
LIPOPROTEÍNA (a) - associada à DAC nas raças branca e amarela. Inibidor competitivo do ativador do plasminogênio tecidual inibindo a geração de plasmina e a fibrinólise.
HOMOCISTEÍNA - elevações associadas à disfunção endotelial, trombose e maior gravidade da aterosclerose.
*
INFARTO DO MIOCÁRDIO E
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO
Angina Instável
Bloqueio parcial das artérias coronárias na passagem de sangue. Não chega a comprometer o abastecimento de nutrientes e/ou O2.
IAM
*
Insuficiência Cardíaca Congestiva
*
EDUARDO MACIEL, Esp, M.Sc.
O infarto agudo do miocárdio (IAM) continua ser a emergência médica de maior causa de morbidade e mortalidade cardiovascular.
IAM
O objetivo de seu tratamento é salvar o miocárdio, o que é melhor obtido quando o diagnóstico é realizado o mais precocemente possível.
BIOQUÍMICA CLÍNICA
EDUARDO MACIEL, Esp, M.Sc.
Segundo a OMS, o diagnóstico do IAM requer pelo menos dois dos seguintes critérios:
História característica de dor precordial;
Alteração eletrocardiográfica típica;
Elevação enzimática seriada.
EDUARDO MACIEL, Esp, M.Sc.
Em 50% dos pacientes que são admitidos em pronto-socorro; a historia clinica não é característica ou não apresenta eletrocardiografias típicas.
IAM
EDUARDO MACIEL, Esp, M.Sc.
Substâncias existentes no interior de células que são liberadas na circulação por ocasião da injúria celular temporária ou permanente.
O QUE É UM MARCADOR BIOQUÍMICO?
*
Necrose irreversível do miocárdio
Determinam a extensão do infarto
Detectam reinfarto
* Lactato Desidrogenase (LDH)
* Mioglobina
* Troponinas
Massa
Enzimático
cTnT
cTnI
Atingir precocemente a circulação sanguínea.
Como o coração é um órgão essencialmente contrátil, as proteínas estruturais e as enzimas requeridas para a produção de energia para a contração são potencias marcadores da injúria do miocárdio.
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Níveis normais 4 a 5 dias
Valores excedem em 5 a 10 vezes o normal
Enzima catalisadora
> Atividade
ASPARTATO AMINOTRANSFERASE (AST)
TGO elevada após início da dor
Boa sensibilidade
EDUARDO MACIEL, Esp, M.Sc.
Enzima relacionada à catálise da Oxidação Reversível do Lactato a Piruvato
Existente nos tecidos: miocárdio, eritrócitos, pulmão, linfócito, baço, pâncreas, fígado e músculos
LDH é formada por 5 isoenzimas
LD1
LD2
LD3
LD4
LD5
LD1 e LD2 ricas no miocárdio
IAM
Característico no IAM
LACTATO DESIDROGENASE (DHL)
* Anemia Megaloblástica
Isoenzima presente nos tecidos muscular e cerebral
Impede que haja uma rápida depleção de ATP e abastece os músculos com fosfato de alta energia
Existe como três enzimas diméricas
CK-MM (CK-3)
CK-MB (CK-2)
CK-BB (CK-1)
BIOQUÍMICA CLÍNICA
no tecido cerebral (raramente presente no sangue)
Encontradas no citossol ou associadas à estruturas miofibrilares
CK-BB (CK-1)
CK-MB (CK-2)
CK-MM (CK-3)
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Precoce na indicação de lesões dos músculos esquelético e cardíaco
Representa a atividade de suas isoenzimas na totalidade
Concentração plasmática
Normal em 3 a 4 dias
CREATINO FOSFOQUINASE (CPK ou CK)
Ferramenta biológica
diagnóstico IAM
BIOQUÍMICA CLÍNICA
... Além do IAM
Distrofia Muscular Progressiva
CK: zero a 3% no m. esquelético
CK-MB
Especificidade quando há lesões no miocárdio E no m. esquelético
Dosagem de CK-MB:
CREATINO FOSFOQUINASE FRAÇÃO MB (CK-MB)
BIOQUÍMICA CLÍNICA
< 4% Músculo esquelético
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Pico máximo 12 a 24 horas
Normal 48 a 72 horas
CREATINO FOSFOQUINASE FRAÇÃO MB (CK-MB)
*
Outras desordens coronarianas
Método Colorimétrico
Método Imunométrico
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Vantagem CK-MB Massa X CK-MB Enzimático:
* Teste de Massa detecta lesões no miocárdio 1 a 2 horas antes que a CK-MB Enzimático
Desvantagem CK-MB Massa:
* Ocorre aumento após danos em outros tecidos não cardíacos (músculo liso e músculo esquelético)
Falso positivo
* CK-MB Massa: até 5,1 ng/ml
CREATINO FOSFOQUINASE FRAÇÃO MB (CK-MB)
BIOQUÍMICA CLÍNICA
complexo de CK-BB ou CK-MM ligado à IgA ou IgG
MACRO-CK2
Arquivos Brasileiros de Cardiologia 66(3), 143,1996
BIOQUÍMICA CLÍNICA
inibe
Quantificadas a 37°C
Não é inibida nem a 45 °C por 20 minutos
Por quer a MACRO-CK pode dar resultado falso-positivo?
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Teste não enzimático para o IAM
hemeproteína de ligação do O2 presente nos músculos esquelético e cardíaco
MIOGLOBINA
Lesões celulares durante o IAM
Liberam Mioglobina no sangue
Elevação 2 horas
Normal 24a 36 horas
BIOQUÍMICA CLÍNICA
* Lesão muscular esquelética
* Atrofia Muscular Progressiva
* Insuficiência Renal Grave
* Uso de cocaína
Valor de Referência:
* Até 70 ng/ml
Proteínas que atuam na regulação da contração do músculo estriado
3 tipos distintos :
TROPONINA T
TROPONINA T
Normalização 10 a 12 dias
4 a 7 horas
TROPONINA
maior especificidade para lesão do miocárdio
CK-MB é encontrada em tecidos não cardíacos
permitem detectar pequenas lesões miocárdicas
Pequenas lesões miocárdicas não são detectadas na mensuração de CK-MB
TROPONINA
*Confinada ao miocárdio
Valor de Referência:
* Até 1,0 ng/ml
Início
Início
Pico
Pico
Normalização
Normalização
Mioglobina
CKmassa: 0.100 – 4.94 ng/mL
CK-MB: 0 – 24 U/L