Biologia e controle de serpentes peçonhentas

43
SERPENTES PEÇONHENTAS

Transcript of Biologia e controle de serpentes peçonhentas

Page 1: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

SERPENTES PEÇONHENTAS

Page 2: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

ANIMAIS VENENOSOS E PEÇONHENTOS

Animais Peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente. Ex.: serpentes, aranhas, escorpiões, abelhas, arraias

Animais Venenosos são aqueles que produzem veneno, mas não possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões) provocando envenenamento passivo por contato (taturana), por compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu)

O veneno produzido pelas serpentes é um complexo enzimático com finalidades principalmente digestivas, além de seu efeito defensivo contra predadores e outros animais que representem perigo. Nas serpentes peçonhentas a capacidade de veneno está associada às ações tóxicas que neutralizam e matam a presa durante a captura

O mecanismo utilizado pelas serpentes peçonhentas para injetar veneno são os dentes e a ação muscular sobre as glândulas

Page 3: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

A AUDIÇÃO DAS SERPENTES

As serpentes não possuem ouvido externo, médio e nem tímpano. São praticamente surdas. Não são capazes de ouvir sons mas sim vibrações

físicas (mecânicas) fortes, como passos, queda de objetos, que chegam ao cérebro do animal por um pequeno osso (chamado columela) que une a

base da mandíbula à caixa craniana

Se a columela vibrar, a serpente percebe o som sem, contudo, precisar corretamente a direção

Page 4: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

O OLFATO DAS SERPENTES

O principal órgão de orientação, capaz de suprir as deficiências visuais e auditivas é o olfato

Todo o sistema de captação de partículas dispersas no ar, que constituem o odor, é realizado pela língua

Quando em movimento, as serpentes agitam constantemente a sua língua bífida (com duas pontas). Cada vez que a língua é projetada para fora da boca, uma secreção grudenta faz com que as partículas dispersas no ar fiquem aderidas às duas pontas, razão pela qual ela vibra rapidamente para que a maior quantidade possível de elementos fiquem aderidos às extremidades

Quando a língua é retraída, antes de ser limpa e banhada novamente com a secreção, cada ponta , com a secreção contendo as partículas coletadas no ar, é introduzida em um orifício localizado no 'céu da boca' onde as partículas são depositadas e analisadas. A ponta que estava mais próxima da fonte de odor terá mais partículas e isto é o suficiente para fornecer com precisão a direção

Page 5: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

UM SENSOR INFRAVERMELHO

As serpentes são carnívoras e caçadoras por natureza. Todos os animais de 'sangue quente' (aves e mamíferos), corretamente denominados de homeotérmicos, emitem raios de calor do tipo infravermelho, formando uma espécie de ‘aura' invisível

As serpentes noturnas, que alimentam-se de animais homeotérmicos, possuem, de cada lado da cabeça, um orifício entre o olho e a narina, chamado de Fosseta LorealFosseta Loreal

Estas aberturas possuem uma membrana ricamente enervada com terminações nervosas capazes de perceber variações de calor de até 0,5 graus Celsius num raio de 5 metros de distância

As emissões de calor, emanadas pelo animal homeotérmico, atingem a membrana e criam uma 'imagem térmica' altamente precisa, fornecendo o tamanho do animal (através das concentrações dos raios infravermelhos), a distância (através da variação de temperatura) e os movimentos (pelo deslocamento da 'imagem térmica')

Page 6: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

COMO IDENTIFICAR

A identificação prática entre peçonhentas e não peçonhentas é feita pela presença da fosseta lorealfosseta loreal associada ao tipo de dentiçãotipo de dentição. A única exceção são as Corais

Podemos dizer de maneira geral que toda serpente que tiver fosseta loreal ou colorido vermelho, preto, branco (ou amarelado) sob a forma de anéis no corpo, com presas situadas na parte anterior da boca são peçonhentas, com exceção das falsas corais que, apesar do colorido vermelho no corpo, não são peçonhentas

Page 7: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

COMO IDENTIFICAR

Page 8: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

COMO IDENTIFICAR

BothropsBothrops Jararacas. Apresentam cauda lisa

CrotalusCrotalus Cascavéis. Apresentam cauda com chocalho

LachesisLachesis Surucucus. Apresentam cauda com escamas arrepiadas

Page 9: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

COMO IDENTIFICAR

Corais: Apesar de terem o veneno mais tóxico, entre as serpentes brasileiras, não possuem fosseta loreal, uma vez que, apesar de noturnas, não se alimentam de roedores (comem outras serpentes), não necessitando de um órgão térmico para localizar a presa

Page 10: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

COMO IDENTIFICAR

Page 11: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

LEGENDASerpente não peçonhenta. Não possui presas inoculadoras de peçonha. Pode morder, mas sua mordida não apresenta perigo algum. Algumas espécies matam suas presas por constrição. Exemplos: Jibóia, Sucuri e alguns colubrídeos

Serpente muito peçonhenta. Possui presas inoculadoras de peçonha localizadas anteriormente. Sua peçonha é muito tóxica, podendo ser fatal, se não utilizada a soroterapia. Os casos não fatais podem deixar seqüelas. Exemplos: Cascavéis, Jararacas, Surucucus e Corais-Verdadeiras

Serpente peçonhenta. Possui presas inoculadoras de peçonha, mas sua peçonha é pouco tóxica, ou suas presas inoculadoras são localizadas posteriormente. Podem causar acidentes de pouca gravidade, geralmente não-fatais. Exemplos: alguns colubrídeos e falsas-corais

Page 12: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

TIPOS DE DENTIÇÃO

11

33

22

44Áglifa, Opistóglifa, Proteróglifa,

Solenóglifa

São 4 os tipos de dentição existentes:

Page 13: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

TIPOS DE DENTIÇÃO

ÁGLIFAÁGLIFA Dentição que apresenta os

dentes iguais, não apresenta nenhum sulco ou canal para inoculação de veneno. Não apresentam perigo algum. Serpentes com esse tipo de dentição não são peçonhentas e matam suas presas por meio de constricção. Esses dentes são especializados para segurar a presa para que não escape na hora que vai se alimentar

EXEMPLOS: Jibóia, Salamanta, Caninana, Sucuri etc

Page 14: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

TIPOS DE DENTIÇÃO

OPISTÓGLIFAOPISTÓGLIFA Tipo de dentição que apresenta o

dente inoculador posicionado na região posterior do maxilar superior. O dente não possui um canal interno e sim uma parte escavada, como uma calha por onde o veneno escorre penetrando na vitima ou presa. Este tipo de serpente com este tipo de dentição é chamada de semi-peçonhenta. Em caso de acidentes elas provocam uma sintomatologia semelhante ao da jararaca, apresentando edema importante, porém o Tempo de Coagulação não se altera

EXEMPLOS: Cobra Cipó, Cobra Verde, Coral Falsa etc

Page 15: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

TIPOS DE DENTIÇÃO

PROTERÓGLIFAPROTERÓGLIFA Dentição não muito eficiente,

o dente inoculador não possui um orifício bem definido, e assemelha-se a uma agulha hipodérmica. Está localizado na parte anterior do maxilar superior sendo pequeno e fixo

EXEMPLOS: As Corais Verdadeiras, as Najas, Mambas e Serpentes Marinhas No Brasil ocorre apenas a coral

Page 16: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

TIPOS DE DENTIÇÃO

SOLENÓGLIFASOLENÓGLIFA Tipo de dentição de serpente

peçonhenta sendo altamente especializado. O mais eficiente dos dentes das peçonhentas. O dente inoculador possui um canal interno por onde o veneno passa, sendo introduzido para dentro da vitima, como uma injeção intra-muscular. Esse dente é projetado para frente na hora do bote devido a sua estrutura craniana, onde em alguns ossos existe articulações que direcionam a presa para frente, sendo retraído quando o animal volta à sua posição normal

EXEMPLOS: Jararaca, Surucucu, Cascavel

Page 17: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

PRINCIPAIS GRUPOS DE SERPENTES PEÇONHENTAS

No Brasil, as serpentes causadoras de acidentes com potencial para desenvolver quadro clínico grave, as peçonhentas, estão divididas em quatro grupos:

1.1. BotrópicoBotrópico (Jararacas)2.2. LaquéticoLaquético (Surucucus)3.3. CrotálicoCrotálico (Cascavéis)

4.4. ElapídicoElapídico (Corais)

Page 18: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

GÊNERO: BothropsO gênero BothropsBothrops é encontrado principalmente em zonas rurais e

periferias de grandes cidades, preferindo ambientes úmidos como matas e áreas cultivadas e locais onde haja facilidade para proliferação de roedores (paióis, celeiros, depósitos de lenha).

O acidente botrópico é responsável por cerca de 90% dos envenenamentos em nosso país.

Jararaca (Jararaca (Bothrops jararacaBothrops jararaca) ) Coloração esverdeada com desenhos semelhantes a um “V” invertido, corpo delgado medindo aproximadamente 1m.

Sua picada causa muita dor e edema no local, podendo haver sangramento também nas gengivas ou em outros ferimentos pré-existentes.

É encontrada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia.

Seu veneno tem ação proteolítica, coagulante e hemorrágica.

Page 19: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

GÊNERO: Bothrops

Cruzeira, Urutu (Cruzeira, Urutu (Bothrops alternatusBothrops alternatus))Coloração marrom escuro, possui

desenhos em forma de gancho de telefone. Mede aproximadamente 1,5m. Encontrada em vegetação rasteira, perto

de rios e lagos ou plantações. Sua picada causa muita dor local,

podendo haver sangramento também nas gengivas ou em outros ferimentos pré-

existentes

É encontrada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais.

Seu veneno tem ação proteolítica, coagulante e hemorrágica

Page 20: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

JARARACAS (Bothrops)

URUTUURUTUBothrops alternatus

JARARACA DO JARARACA DO NORTENORTEBothrops atrox

JARARACA DA SECAJARARACA DA SECABothrops erythromelas

COTIARACOTIARABothrops fonsecai

11 22

4433

Page 21: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

JARARACAS (Bothrops)

55 66

8877

JARARACA ILHOAJARARACA ILHOA Bothrops insularis

JARARACAJARARACABothrops jararaca

JARARACUÇUJARARACUÇU Bothrops jararacussu

JARARACAJARARACABothrops leucurus

Page 22: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

JARARACAS (Bothrops)

99

1111

1010JARARACA ILHOAJARARACA ILHOA Bothrops moojeni

JARARACAJARARACABothrops neuwiedi

JARARACA VERDEJARARACA VERDEBothriopsis bilineata

Page 23: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

GÊNERO: CrotalusCascavel (Crotalus durissus)Cascavel (Crotalus durissus)

Coloração marrom-amarelada, corpo robusto, medindo aproximadamente 1m. Apresenta chocalho na ponta da cauda

Após a picada, o paciente apresenta visão dupla e borrada e sua face se apresenta alterada (pálpebras caídas, aspecto sonolento). A urina pode se tornar escura de 6 a 12 horas após a picada

É encontrada nos Estados de Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Tocantins, Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás

Seu veneno tem ação neurotóxica, miotóxica e coagulante

Page 24: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

GÊNERO: LachesisSurucucuSurucucu ((Lachesis mutaLachesis muta))

Também conhecida como pico-de-jaca. A cauda apresenta escamas eriçadas como uma escova. É a maior das serpentes peçonhentas das Américas, atingindo até 3,5m

São encontradas apenas em áreas de floresta tropical densa, como a Amazônia, pontos da Mata Atlântica e alguns enclaves de matas úmidas do Nordeste

Seu veneno tem ação proteolítica, coagulante, hemorrágica e neurotóxica

Page 25: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

GÊNERO: MicrurusCoral Verdadeira (Coral Verdadeira (Micrurus sp.Micrurus sp.))

Possui anéis vermelhos, pretos e brancos ao redor do corpo, medindo entre 70 e 80cm. Se esconde em buracos, montes de lenha e troncos de árvores

Após a picada, o paciente apresenta a visão dupla e borrada, a face se apresenta alterada (pálpebras caídas, aspecto sonolento), dores musculares e aumento da salivação. Insuficiência respiratória pode ocorrer como complicação do acidente

É encontrada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Bahia Seu veneno tem ação neurotóxica

Page 26: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

CORAIS VERDADEIRAS

Micrurus corallinus

Micrurus frontalis

Page 27: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

CORAIS VERDADEIRAS

Micrurus lemniscatus

Micrurus decoratus

Page 28: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

CORAIS VERDADEIRAS

Micrurus nigrocinctus

Micrurus tschudii

Page 29: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

CORAIS VERDADEIRAS

Micrurus multifasciatus

Micrurus albicinctus

Page 30: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

CORAIS VERDADEIRAS

Micruroides euryxanthus

Micrurus brasiliensis

Page 31: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

CORAIS VERDADEIRAS

Micrurus anellatus

Espécie de coral verdadeira que

possui coloração bastante diversa

do que se esperaria ser o comum de uma

cobra coral

Page 32: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

FALSAS CORAIS

Apesar dos anéis coloridos no corpo, não são peçonhentas.

Enquanto que nas corais verdadeiras o corpo é coberto

de tríades completas que circulam o dorso e ventre, no caso das falsas corais essas

tríades não circundam, apenas ficam no dorso e lateral, o

ventre fica branco Lampropeltis triangulum

Page 33: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

FALSAS CORAIS

Oxyrhopus guibei

Erythrolamprus aesculapii

Page 34: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

FALSAS CORAIS

Elapomorphus tricolor

Anilius scytale

Page 35: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

FALSAS CORAIS

Lystrophis semicinctus

Simophis rhinostoma

Page 36: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

FALSAS CORAIS

Pseudoboa rhombifer

Oxyrhopus petola

Page 37: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

COMO EVITAR ACIDENTES

USE BOTAS: O uso de botas de cano alto evita até 80% dos acidentes (geralmente as cobras picam do joelho para baixo). Botinas e sapatos evitam até 50% dos acidentes. Mas antes de calçá-los, verifique se dentro deles não há cobras, aranhas ou outros animais peçonhentos

PROTEJA AS MÃOS: Não enfie as mãos em tocas, cupinzeiros, ocos de troncos, etc. Use um pedaço de pau. Na colheita manual é preciso estar sempre atento para evitar surpresas. Protegendo as pernas e as mãos, você reduzirá ao máximo o risco de acidentes

ACABE COM OS RATOS: Eles atraem cobras. Mantenha sempre limpos os terrenos, quintais, paióis e plantações. A maioria das cobras alimentam-se de roedores

PRESERVE OS PREDADORES: Emas, seriemas, gaviões, gambás e a cobra Muçurana são os predadores naturais das cobras venenosas e garantem o equilíbrio do ecossistema

CONSERVE O MEIO AMBIENTE: Desmatamentos e queimadas devem ser evitados. Além de destruir a natureza, provocam mudanças de hábitos dos animais, que se refugiam em paióis, celeiros ou mesmo dentro das casas. Também não se deve matar as cobras. Eles contribuem para o equilíbrio ecológico, alimentando-se de ratos

Page 38: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

PRIMEIROS SOCORROS

Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão

Manter o paciente deitado, se possível

Manter o paciente hidratado, se possível

Encaminhar o paciente ao serviço médico mais próximo

Se possível, levar a serpente para identificação, viva ou morta

Page 39: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

PRIMEIROS SOCORROS

NÃO FAZER EM HIPÓTESE NENHUMA:NÃO FAZER EM HIPÓTESE NENHUMA:

Não fazer torniquete ou garrote. Impedindo a circulação do sangue, você pode causar gangrena e necrose

Não cortar o local da picada Não perfurar ao redor do local da picada Não colocar folhas, pó de café ou qualquer coisa que possa

contaminar o local Não oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou qualquer outro

líquido tóxico Não fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar

ainda mais o atendimento médico

Page 40: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

TRATAMENTO

O tratamento consiste na administração, o mais precocemente possível, do soro antiofídico, distribuído gratuitamente pelo Ministério da Saúde para todos os hospitais e postos de atendimento médico

A dose utilizada deve ser a mesma para adultos e crianças, visto que o objetivo do tratamento é neutralizar a maior quantidade possível de veneno circulante, independentemente do peso do paciente

Page 41: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

TRATAMENTO

Cada tipo de veneno ofídico requer um soro específico, preparado com o veneno do mesmo gênero de serpente que causou o acidente:

Antibotrópico Antibotrópico ((SABSAB)):: para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara

Anticrotálico (SAC):Anticrotálico (SAC): para acidentes com cascavel Antilaquético (SAL):Antilaquético (SAL): para acidentes com surucucu Antielapídico (SAE):Antielapídico (SAE): para acidentes com coral Antibotrópico-crotálico (SABC):Antibotrópico-crotálico (SABC): para acidentes com

jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara ou cascavel Antibotrópico-laquético (SABL):Antibotrópico-laquético (SABL): para acidentes com

jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara ou surucucu

Page 42: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

PARA MAIORES INFORMAÇÕES ENTRE EM

CONTATO: INSTITUTO VITAL BRAZIL

Endereço: Rua Vital Brazil Filho,64 – Niterói - RJ

Caixa Postal: 100.028Telefones: (021) 2711-3131 / (021) 2711-0012

SAC: 0800-26105708 / 0800-221036E-mail: [email protected] INSTITUTO BUTANTANEndereço: Av. Vital Brazil 1500 - São Paulo - SPCEP: 05503-900

Telefone: (011) 3726-7222 Fax: (011) 3726-1505

E-mail: [email protected]

Page 43: Biologia e controle de serpentes peçonhentas

FIM

Treinamento desenvolvido pelos Departamentos Técnico e de Comunicação da Astral Franqueadora