Bioenergética Aula Completíssima

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Bioenergética

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  • Bioenergtica

  • MetabolismoReaes qumicas que ocorrem por todo o organismo a cada minuto do dia.

    Essas reaes so denominadas metabolismo

  • Reaes de AnabolismoReaes que sintetizam molculas

  • Reaes de CatabolismoReaes que degradam molculas

  • BioenergticaVias metablicas capazes de converter nutrientes alimentares em uma forma de energia biologicamente utilizvel

  • Estrutura CelularA clula uma fbrica altamente organizada capaz de sintetizar uma grande quantidade de compostos necessrios para a funo celular normal.

  • Membrana Citoplasmtica

  • Membrana CitoplasmticaBarreira semipermevel que separa a clula do meio extra celular;

    Regula a passagem de substncias para dentro e para fora da clula;

  • Ncleo

  • NcleoO ncleo o grande corpo arredondado localizado no interior da clula que contm os componentes genticos celulares (gene)

    Gene DNA - (cdigo gentico)

  • Mitocndria

  • MitocndriaUsina da clula

    Esta envolvida na converso oxidativa de nutrientes alimentares em energia celular utilizvel

  • Reaes Qumicas CelularesA transferncia de energia no corpo ocorre por meio da liberao da energia contida em ligaes qumicas de vrias molculas;

  • Reaes EndergnicasReaes que utilizam energia para produzirem mais energia

  • Reaes ExergnicasReaes que liberam energia

  • EnzimasA velocidade das reaes qumicas celulares regulada por catalisadores denominados ENZIMAS.

    As enzimas aumentam a velocidade das reaes qumicas

    Enzimas so protenas que tem um papel importante na regulao das vias metablicas das clulas

  • Substratos para o ExerccioO organismo consome diariamente CarboidratosGorduras Protenas

    Objetivo fornecer a energia necessria para manter as atividades celulares em repouso e durante o exerccio;

  • CarboidratosOs vegetais sintetizam os carboidratos atravs da fotossntese;So compostos por tomos de Carbono, Hidrognio e Oxignio;1 grama de carboidrato fornece cerca de 4kcal de energia;

    Monossacardeos glicose e frutose Dissacardeos formado por dois monossacardeos sacarose e maltosePolissacardeos carboidratos complexos celulose e amido

  • Glicognio o termo utilizado para os polissacardeos estocados no tecido animal;Formado pela ligao de molculas de glicose;As clulas armazenam para suprir carboidratos como fonte de energia;

  • Durante o exerccio, as clulas musculares transformam glicognio em glicose para a contrao muscular

  • o glicognio tambm armazenado no fgado

  • Gorduras

  • GordurasPodem ser encontradas tanto nos animais quanto nos vegetais;1 grama de gordura fornece cerca de 9 kcal de energia;

  • Classificao da Gorduras1- cidos graxos

    2- triglicerdeos

    3- fosfolipdeos

    4- esterides

  • cidos GraxosPrincipal tipo de gordura utilizada pelas clulas musculares como fonte de energia

    So armazenados no organismo como trglicerdeos

  • Trglicerdeos3 molculas de cidos graxos mais uma molcula de glicerol (lcool)

    As clulas adiposas armazenam triglicerdeos

  • FosfolipdeosNo so utilizados como fonte de energia pelo msculo esqueltico durante o exerccio;

    FunesIntegridade da membrana celular

    Componente da bainha de mielina na clula nervosa

  • EsteridesNo so utilizados como fonte de energia pelo msculo esqueltico durante o exerccio

    O esteride mais comum o colesterol

    Funes

    Integridade da membrana celular

    Sntese de hormnios sexuais estrognio, progesterona e testosterona

  • Protenas

  • Protenas As protenas so compostos por muitas subunidades pequenas denominadas aminocidos

    As protenas contm aproximadamente 4 kcal por grama;

    Para que as protenas sejam utilizadas como fonte de energia para a clulas elas devem ser quebradas em aminocidos

  • Como a Protena pode ser utilizada como energiaO aminocido alanina pode ser transformada em glicose no fgado e armazenada como glicognio.

    Alguns aminocidos podem ser transformados em intermedirios metablicos e serem aproveitados pela clula como energia.

  • Fosfato de Alta EnergiaFonte de energia utilizvel para todas as clulas

    A fonte imediata de energia para a contrao muscular o composto de fosfato de alta energia

    ADENOSINA TRIFOSFATO (ATP) Adenosina Difosfato (ADP) + Fosfato Inorgnico (Pi)

    ATP ADP + Pi + energia

  • BioenergticaAs clulas musculares armazenam quantidades limitadas de ATP;

    O exerccio muscular requer um suprimento constante de ATP para fornecer a energia necessria para a contrao muscular;

    Devem existir vias metablicas celulares com capacidade de produo rpida de ATP

  • Vias Metablicas1- Formao de ATP pela degradao da creatina fosfato;

    2- Formao do ATP por meio da degradao de glicose ou do glicognio (denominada gliclise);

    3- Formao oxidativa da ATP

  • Via AerbicaPRODUO DE ATPVia AnaerbicaSEM

  • PRODUO ANAERBICA DE ATPSISTEMA ATP- CP

    GLICLISE ANAERBICA

  • SISTEMA ATP-CP (Sistema Fosfagnio)- Doao de um grupo fosfato e de sua ligao energtica da creatina fosfato para a ADP formando 1 ATP CPADPATPCCreatina FosfatoAdenosina difosfatoAdenosinaTrifosfatoCreatina

  • SISTEMA ATP-CP (Sistema Fosfagnio)Fornece energia para a contrao muscular no incio do exerccioExerccios de curta durao e de alta intensidade (durante menos de 5 segundos)

  • SISTEMA ATP-CP (Sistema Fosfagnio)Corrida de 50 metrosSalto em alturaLevantamento rpido de peso

    Essas atividades exigem apenas alguns segundos para serem completadas e por isso necessitam de um suprimento rpido de ATP

  • SISTEMA ATP-CP

  • O fato de a depleo de creatina fosfato poder limitar o exerccio de curta durao e alta intensidade levou a sugesto de que a ingesto de grandes quantidades de creatina pode melhorar o desempenho no exerccio

  • GLICLISE ANAERBICAA gliclise envolve a degradao da glicose ou do glicognio para formar duas molculas de cido pirvico ou de cido ltico Glicosecido Pirvicocido Pirvicocidolcticocido lctico

  • SALDO DE 2 ATP Glicose2 ATP4 ATP2 NADH2 PIRUVATOOU 2 LACTATOS

  • (Fosforilao Oxidativa)A energia para a fosforilao proveniente principalmente da queima biolgica de macronutrientes:Carboidratos;Gorduras;Protenas.Obs: uma molcula reduzida quando aceita eltrons provenientes de um doador de eltrons.A molcula que fornece o eltron acaba sendo oxidada.Reaes de oxidao (aquelas que doam eltrons);Reaes de reduo (aquelas que recebem eltrons)

  • Fosforilao oxidativaProduto do catabolismo das molculas armazenadas de carboidratos, gorduras e protenas : HidrognioMitocndrias: conhecidas como usinas de energia da clula, em seu interior contm molculas carreadoras que removem eltrons do hidrognio (oxidao) e acabam transferindo para o oxignio (reduo). A sntese de ATP ocorre durante as reaes de oxidao-reduo.

  • Fosforilao OxidativaTransporte de eltrons: feito para o oxignio;Enzimas desidrogenases: catalisam a liberao de hidrognio pelo substrato (nutriente) NAD ( nicotinamida-adenina dinucleotdeo) aceitando pares de eltrons (energia);O NAD ganha hidrognio e dois eltrons:Sendo reduzido a NADH, o outro hidrognio aparece como H+ no lquido celular.

  • Fosforilao oxidativaTransporte de eltrons:A outra coenzima : FAD (flavina adenina dinucleotdeo) que contm riboflavina:Tambm funciona como aceitador de eltrons, importante na oxidao.FAD aceita ambos os hidrognios: FADH2FADH2 e NADH+ : molculas ricas em energia, pois carreiam eltrons com alto potencial de transferncia de energia.

  • Fosforilao OxidativaA fosforilao oxidativa sintetiza ATP pela transferncia de eltrons de NADH e FADH2, para o oxignio;NADH + H+ 3ADP +3P +1\2O2 = NAD+ H2O + 3 ATPFADH2 doa hidrognio: so formadas 2 molculas de ATP, para cada par de hidrognio oxidado.

  • Papel do oxignio no metabolismo energtico3 pr requisitos para a ressntese de ATP durante a fosforilao oxidativa:Disponibilidade de NADH ou FADH2 nos tecidos;Presena do agente oxidante oxignio nos tecidos;Concentrao de enzimas em quantidades adequadas e de mitocndrias nas reaes de transferncias de energias.

  • Exerccio intensoInadequado suprimento de oxignio: Desequilbrio na liberao de hidrognio e de sua aceitao final pelo oxignio;Fluxo de eltrons desta maneira retrocede e os hidrognios acumulam-se ligados ao NAD+ e FAD;Com isso o excesso desses ons hidrognio unem-se ao piruvato (produto final do fracionamento dos carboidratos) para formar lactato.

  • Metabolismo aerbicoReaes geradoras de energia na presena do oxignio;Oxignio funciona como aceitador final de hidrognio na cadeia respiratria;O oxignio combina-se com o hidrognio para formar gua;Importncia portanto do oxignio no exerccio de longa durao, endurance.

  • Liberao de energia pelo alimentoCatabolismo de macronutrientes = fosforilar o ADP para voltar a formar o ATP;Divide-se em trs estgios sendo eles:Digesto, absoro e assimilao das macromolculas;Degradao do aminocido, da glicose, do cido graxo assim como o glicerol em acetil CoA (formada dentro da mitocndria)- havendo uma produo limitada de ATP e de NADH.C) Dentro da mitocndria acetil CoA degradado para CO2 e H2O com considervel produo de ATP.

  • Fontes de energia- macronutrientes- para oxidao e formao de ATP

    Nas clulas musculares: molculas de triglicrides e de glicognioGlicognio heptico : glicoseTriglicerdeos existentes no fgado e nos adipcitos : cidos graxos livresTecido muscular e fgado : esqueletos de carbono para formao de aminocidos.

    OBS: UMA PEQUENA QUANTIDADE DE ATP PRODUZIDA VIA ANAERBICA ATRAVS DA DEGRADAO DA GLICOSE E DO GLICOGENIO OU NA FOSFORILAO DO ADP PELA CP.

  • Liberao de energia via carboidratosnico substrato que gera ATP via anaerbica importante no exerccio mximo liberao rpida de energia pela clula fonte bsica : glicognio muscular.A hidrlise aerbica dos carboidratos mais rpida que da gordura ( cidos graxos );A depleo das reservas de glicognio reduzem a capacidade de produo de potncia durante o exerccio (fadiga no exerccio aerbico de longa durao como a maratona ).No exerccio aerbico leve e moderado : um tero desta energia fornecida pelos carboidratos.

  • GlicliseGera energia anaerbica; o primeiro estgio da degradao da glicose;Ocorre no meio aquoso da clula;Importante nas atividades fsicas de curta durao ( esforo mximo at 90 segundos );A reao a seguinte:Glicose glicose 6-fosfato sob a ao da fosfatase retirado o fosfato , isso faz com que a glicose possa sair da clula sendo transportada para as diversas partes do corpo.

  • GlicliseNa presena da enzima glicognio sintetase, a glicose pode unir-se a outras molculas de glicose e formar glicognio.Metabolismo da glicose para glicognio e deste para glicose:- Citoplasma das clulas hepticas e musculares contm glicognio e enzimas que participam da sntese (glicognese) ou degradao (glicogenlise) de glicognio.

  • Regulao no metabolismo do glicognioAps uma refeio:Enzima glicognio fosforilase : tornam-se inativas;Enzima glicognio sintetase: aumentam sua atividade para armazenamento da glicose obtida no alimento;Entre as refeies:Quando as reservas de glicognio sofrem reduo, ocorre um aumento da atividade da fosforilase heptica, glicognio sintetase (depleo), preservando assim a glicose sangunea para os tecidos corporais.No msculo em repouso : maior atividade da enzima sintetase;No msculo em atividade: maior atividade da fosforilase.

  • Regulao do metabolismo do glicognioAdrenalina : acelera o ritmo com que a fosforilase cliva a molcula de glicose separando a da molcula de glicognio;Adrenalina portanto: produz rpida mobilizao de glicognio, principalmente durante o exerccio intenso ( aumento da atividade simptica );J no exerccio de intensidade baixa e moderada : ocorre mais oxidao dos cidos graxos ( mantendo o ATP no msculo em atividade ).

  • Formao de lactatoDurante o exerccio leve e moderado: hidrognios (eltrons) arrancados do substrato e carreados pelo NADH so oxidados dentro das mitocndrias para formar gua quando se unem ao oxignio.Portanto o hidrognio oxidado na mesma proporo em que se torna disponvel (estado estvel) gliclise aerbica piruvato como produto final.

  • Formao de lactatoExerccio intenso: ultrapassam os limites de suprimento de oxignio;A cadeia respiratria no consegue suprir o processamento de todas as molculas de hidrognio ligado ao NADH;NAD+ liberado a medida que pares de hidrognios no oxidados se combinam ao piruvato para formar lactato;O acmulo de cido ltico e no sua produo caracterizam o incio do metabolismo anaerbico.

  • Formao de lactatoAps a produo de lactato no msculo: se difunde para o espao intersticial e para o sangue onde tamponado;Quando o ritmo do exerccio diminui ou quando novamente torna-se disponvel o oxignio, o NAD+ varre os hidrognios ligados ao lactato para oxidao a fim de formar ATP.

  • Ciclo do cido ctricoPiruvato + NAD+ + CoA = acetil-CoA + CO2 + NADH+ + H+

  • Liberao de energia pelas gordurasMaior fonte de energia potencial;Representa quantidade ilimitada de energia;Fontes de energia:Triglicerdeos = tecido muscular;Triglicerdeos = circulantes nos complexos lipoproticos;cidos graxos livres .

  • Liberao de energia pelas gordurasTriglicerdeos + 3 H2O = glicerol + 3 cidos graxos= LipaseAdipcitos : local de armazenamento e a mobilizao da gordura;O catabolismo do cido graxo requer oxignio;Durante o exerccio intenso : oxidao do hidrognio no consegue acompanhar o ritmo de sua produo;O piruvato se une ao hidrognio, formando cido ltico, isso permite a gliclise anaerbica.

  • Liberao de energia pelas protenasFunciona como um substrato importante;Aps a retirada de nitrognio da molcula de aminocido durante a desaminao;Quando a protena produz energia: corpo elimina o grupo amino que contm nitrognio;Os produtos de desgaste deixam o corpo dissolvidos na urina portanto o catabolismo excessivo das protenas aumentam as necessidades hdricas corporais.

  • AminocidosPiruvatocidos GraxosAcetil CoACiclo de KrebsCadeia de Transporte de EltronsOxidaoLiberao de CO2Consumo de O2Formao De H2O

  • SALDO FINAL: 38 ATP a partir de uma molcula de Glicose

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