BioCel - Proteína P53

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CENTRO UNIVERSITÁRIO – UNIRG

BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR

GURUPI, MARÇO – 2015

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CENTRO UNIVERSITÁRIO – UNIRGDocente: HERIVELTODiscentes: CASSIANO

CINTHIA FELICIANO LOURENÇO 01241884GUSTAVOMATHEUSSALMERON

BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR – PROTEÍNA P53

GURUPI, MARÇO – 2015

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1. INTRODUÇÃO

Estudos sobre mutações genéticas em pacientes com câncer revelam que parte deles apresentam alterações no gene p53, um dos chamados supressores, ou seja, aqueles responsáveis pelo controle da multiplicação das células. O p53 é um conhecido gene supressor de tumor, estudado por diversos grupos de pesquisa em todo o mundo. A todo momento, novas descobertas sobre essa proteína mostram que ainda há muito a ser desvendado. Alguns pesquisadores estão investigando alguns aspectos da p53 visando entender o papel dessa estrutura na evolução dos carcinomas. Visto que a doença se caracteriza exatamente pela proliferação desordenada de células, a descoberta indica que esses pacientes provavelmente são de alto risco e que devem ser submetidas a um tratamento mais agressivo e adequado, mesmo que o tumor tenha sido detectado no início de sua formação. (Portal do Programa de Oncobiologia, 2013)

Com este trabalho pretendeu-se reunir, de forma global, informações importantes sobre a p53, especialmente sobre sua ação supressora de tumor, expressão nos diferentes tipos de neoplasias, sua proliferação celular e a sua análise celular.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 FUNÇÕES DO GENE P53

O gene p53 é capaz de codificar uma proteína para impedir o processo de divisão celular, enquanto o sistema de reparo de DNA (sistema que verifica se o material genético que deverá ser copiado está adequado ou contém erros) faz a checagem do DNA danificado. O p53 garante que o processo de divisão celular interrompa, impedindo que um DNA danificado seja transmitido às células filhas e colocando-o em um programa de morte celular (apoptose) enquanto ocorre essa checagem. Este gene, p53, tem a capacidade de eliminar uma célula com potencial para se transformar em tumoral. (FAPESP, 1997)

A análise do p53 é importante tanto para determinar o prognóstico, em relação à história natural do tumor (quanto maior o número de mutações, pior é o prognóstico da doença), quanto para determinar se vai ou não haver resposta terapêutica. Podendo, com esta análise, medir o grau de malignidade do tumor, e então iniciar-se um tratamento mais agressivo. Se a paciente possui um tumor, mas não apresenta lesão no p53, a resposta à quimioterapia ou radioterapia é muito mais eficiente. Assim, o que se busca é determinar a incidência e a natureza de mutações do gene p53 em carcinomas primários e fibroadenomas (tumores benignos). (FAPESP, 1997)

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2.2 EXPRESSÃO NOS DIFERENTES TIPOS DE NEOPLASIAS

2.3 PROLIFERAÇÃO CELULAR

O desenvolvimento do câncer resulta de uma série de alterações genéticas que ocasionam a perda progressiva do mecanismo normal de controle de crescimento celular. Normalmente, a ação do gene supressor numa célula pode impedir que ela funcione como uma célula cancerosa. Mas, se esse gene sofre algum tipo de mutação, pode ocorrer uma proliferação celular sem controle, ocasionando a formação de um tumor. Quando um tumor começa a ser formado, ele é aparentemente pequeno e não provoca o comprometimento dos gânglios linfáticos da região. (FAPESP, 1997)

No entanto, as estatísticas mostram que uma parte desses tumores recidivam (retornam) e matam. Isso significa que, embora esse tumor parecesse localizado, já estava disseminado. E os métodos de diagnóstico disponíveis não são capazes de encontrar um número pequeno de células cancerosas espalhadas pelo organismo. Daí a importância de parâmetros moleculares (estudo da proteína p53), que ajudam a predizer a malignidade, independentemente do estágio clínico do tumor, isto é, se ele ainda é pequeno e de bom prognóstico, se é um nódulo comprometido ou se já sofreu metástase. (FAPESP, 1997)

2.4 ANÁLISE DE DNA

Os pesquisadores examinam DNAs obtidos de tumor e de tecido normal de pacientes com carcinoma primário e pacientes com fibroadenoma, para a detecção de alterações envolvendo o gene p53. Observam-se as mutações. Depois disso, os pesquisadores realizam uma análise preliminar para avaliar a existência ou não de associações entre as mutações observadas e as características clínico-patológicas dos pacientes. Essas características seriam: idade, tamanho do tumor, tipo histológico, diferenciação celular, envolvimento de nódulos linfáticos, conteúdo de receptores dos hormônios estrógeno e progesterona, sobrevida, etc. (FAPESP, 1997)

Existem várias técnicas para se identificar a proteína p53 como PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), Imuno-histoquímica e Microarray, mas o PCR é uma técnica relativamente cara e demorada, sendo a Imuno-histoquímica uma técnica de fácil acesso

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e com o mesmo grau de precisão em diagnóstico. (KLUMB e CAVALCANTI JUNIOR 2002; PRIOLLI 2008 apud MAGNONI.; FRANCISCO, 2004, p.6).

Sobre a técnica Imuno-histoquímica, comentam Klumb; Cavalcanti-Junior (2002 apud MAGNONI.; FRANCISCO, 2004, p.6):

A técnica de Imuno-histoquímica compreende numa técnica barata e de diagnóstico preciso. O método da IH consiste na eliminação da parafina dos cortes, exposição antigênica em panela de pressão ou forno de microondas, seguindo por marcação com o Anticorpo Monoclonal (AcMo) e revelação. A IH tem suas limitações e a ausência de marcação não significa ausência de alteração da proteína (falso negativo). Inversamente, o acúmulo da proteína não é sinônimo de mutação. A ausência de expressão da proteína pode ocorrer em virtude de condições adversas de fixação do tecido diminuindo a sensibilidade da técnica.

3. CONCLUSÃO

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Expressão da proteína p53 na reparação do dna correlacionando oncogenes em humanos. MAGNONI, M. S.; FRANCISCO, O. Departamento de Ciências Biológicas – Faculdades Integradas de Ourinhos FIO/FEMM, 2004. Disponível em: <http://fio.edu.br/cic/anais/2009_viii_cic/Artigos/04/04.01.pdf>. Acesso em: 28 mar 2015.

Mutação em gene pode definir prognóstico do câncer de mama. Pesquisa FAPESP. Disponível em:<http://revistapesquisa.fapesp.br/1997/11/01/mutacao-em-gene-pode-definir-prognostico-do-cancer-de-mama/>. Acesso em: 28 mar 2015.

O papel do p53 no câncer de mama. Portal do Programa de Oncobiologia, 2013. Disponível em: <http://www.oncobiologia. bioqmed.ufrj.br /noticias_ onconews_detalhes .asp?id=568>. Acesso em: 28 mar 2015.