Bike na Alta! - Nº 1

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Edição 1 - Número 1 - Ano 2016 - www.bikenaalta.com.br /bikenaalta @bikenaalta Distribuição gratuita Caminho da Fé Bike Fit Enduro Yoga Rota de peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida O que é e quais são os benefícios para você A modalidade que vem ganhando força no Brasil Importância do controle da nossa respiração

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Revista Bike na Alta! Nº1 Pedalar faz bem. www.bikenaalta.com.br

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Edição 1 - Número 1 - Ano 2016 - www.bikenaalta.com.br /bikenaalta @bikenaaltaDistribuição gratuita

Caminho da Fé

Bike Fit Enduro

Yoga

Rota de peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida

O que é e quais são os benefícios para você

A modalidade que vem ganhando força no Brasil

Importância do controle da nossa respiração

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Entre em contato: (31) 3291-5191 (31) 3335-4342 (31) 99116-9741

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CAPACETE: OBRIGATORIEDADE É BOA IDEIA?Dr. Marconi Gomes da Silva / Cardiologista e Médico do Esporte

CAMINHO DA FÉRaquel Couto

VOCÊ CONHECE BIKE FIT? Dr. Guilherme Ribeiro Branco / Fisioterapeuta

NÃO ESQUEÇA O FILTRO SOLARAmanda Gomes Dell Horto / Médica dermatologista

ENTREVISTA LUKAS KAUFMANNRaquel Couto

RECEITASPriscila Benício e Cláudia Couto

YOGA NA NATUREZASi Las Casas

ENDURO NA ALTA! Raquel Couto

BATE PAPO COM ARY LOPESLuiz Volponi

BH PEDALA!Vinícius Mundim / ciclista

Expediente

Contato

Revista Bike NA ALTA!

Raquel CoutoJornalistaEditora

Luis Filipe PenaLogotipoProj. GráficoDiagramação

Foto de capaJosé Israel AbrantesFotos de contracapaColaboração de leitoresGráficaFumarcTiragem5.000

SUMÁRIO

Editorial

[email protected]

Muita gente já descobriu que pedalar faz bem, inclusive eu. Sou jornalista por opção e ciclista por paixão… e foi dessa mistura que surgiu a ideia de fazer essa revista. Existem ciclistas que gostam de pedalar apenas por lazer, outros preferem treinar para competir, alguns são adeptos do cicloturismo e outros utilizam a bicicleta como meio de transporte. Essa revista é para

TODOS vocês. Nossa missão é mostrar que a BIKE está NA ALTA e que o uso da bicicleta faz bem para as pessoas e para as cidades. Nessa primeira edição você pode conferir dicas que eu escrevi sobre o Caminho da Fé; se informar melhor sobre o que é o Bike Fit com a explicação do fisioterapeuta Guilherme Branco; conhecer um pouco sobre Yoga e respiração no texto da Si las Casas e

muito mais. O conteúdo é exclusivo e produzido por colaboradores felizes por compartilhar conhecimento com vocês. Agradeço aqui todas as pessoas que colaboraram de alguma maneira para a realização desse projeto, vida longa ao ciclismo e ao BIKE NA ALTA! Valeuuuuu… e agora, CONFERE AI! (Raquel Couto - KEKA BIKE)

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4 Opinião

Capacetes podem oferecer uma última linha de defesa quando as coisas dão errado. É por esse mo-tivo que não se questiona o uso desse equipamento em esportes como o Downhill ou mountain bike, práticas em que o risco de queda é sabidamente maior e com maior im-pacto. Do ponto de vista médico, há uma maior tendência à recomenda-ção ao uso dos capacetes em todas as situações, inclusive no transpor-te urbano. Mas como o assunto é complexo, não se pode deixar de abordar os potenciais efeitos nega-tivos quando há obrigatoriedade no uso dos capacetes.

Muitos adversários às leis obri-gatórias defendem o uso de capa-cete de maneira espontânea, e não, de forma compulsória. Eles afir-mam que as consequências negati-vas das leis podem superar os be-nefícios quando se trata de saúde pública. E eles podem ter alguma razão. Alega-se que a obrigatorie-dade é um desestímulo ao ciclis-mo urbano. Essa é a afirmação de Jim Titus, membro da Washington Area Bicyclist Association (WABA). Opinião compartilhada por diversos defensores da mobilidade urba-na no Brasil e também no mundo. Segundo eles, essas leis poderiam também causar um forte impacto negativo nos programas de bicicle-tas compartilhadas recentemente instituídos no Brasil e já bem co-nhecidos nos países desenvolvidos. As leis do capacete, segundo vários os autores, serviriam para desen-corajar os ciclistas mais prudentes. Outra alegação surpreendente é a constatação de que os motoris-tas que avistam ciclistas que estão

utilizando capacetes costumam ter um comportamento menos caute-loso em relação ao ciclista.

Toda essa polêmica parece ter um ponto de convergência ainda mais importante que o uso de ca-pacetes. Trata-se do estímulo à discussão e implantação de outras estratégias para reduzir as lesões e mortes relacionadas ao ciclismo.

As reduções nos acidentes podem ser significativamente alcançadas por outras medidas, como a intro-dução de vias com tráfego lento, chamadas zonas 30, construção de ciclovias bem estruturadas e cam-panhas de educação e segurança destinadas aos pedestres, ciclistas

e motoristas. Um número crescen-te de pessoas que usam a bicicle-ta como meio de transporte ativo, assim como em atividades de lazer ou esporte pode trazer impactos positivos até mesmo para quem não anda de bicicleta. Não se pode subestimar os dados de alguns es-tudos que demonstram que quan-do o uso de bicicleta dobra, ocorre uma diminuição do risco individual de cada ciclista em torno de 34%. A esse fenômeno deu-se o nome de “segurança em números ou se-gurança em quantidade”. O termo em inglês é “safety in numbers”. O estudo sugere que o comportamen-to dos motoristas é ajustado na presença de pessoas caminhando e pedalando, tornando o condutor do veículo automotor mais caute-loso. Isso significa que quando as cidades se tornam mais adaptadas às atividades ao ar livre, com cons-trução de parques, praças, calça-das maiores, ciclovias, ciclofaixas, zonas de menor velocidade dos

Por: Dr. Marconi Gomes da SilvaCardiologista e médico do Esporte da Clínica SPORTIFMembro diretor da Sociedade Mineira de Medicina do Exercício e do Esporte - SMEXEMembro diretor da Comissão de Cardiologia do Esporte da Sociedade Mineira de Cardiologia - SMC

Ciclista sem capacete utilizando a bicicleta como meio de transporte

Fotos Ana A

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?É interessante uma política pública que torne obrigatório o uso do capacete para ciclistas urbanos

“toda essa polêmica não deveria mascarar a neces-sidade de estratégias que

são capazes de aumentar a segurança do ciclista e do

pedestre”

opinião O que você acha

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5Opinião

veículos automotores, maior será o número de pedestres e ciclistas uti-lizando essas vias, o que tornará o deslocamento mais seguro, dentre outros motivos, pela menor veloci-dade dos veículos por vias próximas a esses locais ou mesmo em vias compartilhadas. Muitos estudos já têm demonstrado que pessoas que pedalam regularmente, tanto para ir ao trabalho ou para a escola, são mais saudáveis e esse comporta-mento é capaz de promover mais efeitos positivos sobre a saúde, tais como controle da obesidade, dia-betes e doenças cardiovasculares. Esses trabalhos concluem que os benefícios superam os risco de aci-dentes, lesões e mortes associadas ao ciclismo urbano. Entretanto, a maioria dos estudos que demons-traram esses benefícios foram re-alizados em países desenvolvidos,

locais em que a estrutura viária das cidades e a educação da população são sabidamente diferentes da re-alidade experimentada nos países em desenvolvimento.

Com base em todas essas infor-mações, estamos diante de 2 per-guntas básicas: qual o efeito da política pública que promove ou mesmo obriga o uso de capacetes para a sociedade? E em um nível individual, qual é o efeito em se usar capacete? Ambas as pergun-tas são desafiadoras e fomentam uma grande discussão. Tudo indica que essa discussão ainda precisará de muito tempo para ser definiti-vamente concluída. Enquanto isso, toda essa polêmica não deveria mascarar a necessidade de estraté-gias que são capazes de aumentar a segurança do ciclista e do pedestre.

Como médico e ciclista, diante

de dados ainda contraditórios, en-voltos de subjetividade e parciali-dade, tendo a levar em considera-ção os princípios da física clássica e um pouco de bom senso para admitir que os capacetes devem fornecer alguma proteção, mesmo que a magnitude dessa proteção possa ser contestada. Parece-me que a reação contra os capacetes é mais emocional e baseada em evi-dências científicas importadas de outros países. Capacetes, quando usados de maneira correta, ofe-recem pelo menos algum grau de segurança para o indivíduo, sobre-tudo em impactos de menor gravi-dade, mas que poderiam ser mais graves sem o uso do equipamento. Acredito também que uma legisla-ção que promova a obrigatoriedade no uso do capacete pode represen-tar mais malefícios que benefícios, sobretudo ao potencial desestímu-lo ao ciclismo urbano e impedir os ganhos à saúde da população ad-vindos da prática regular de exer-cícios físicos por meio da bicicleta. Mas não sejamos ingênuos, andar sobre duas rodas no Brasil ainda é totalmente diferente de andar so-bre duas rodas na Holanda e na Di-namarca. Leis que obriguem o uso de capacetes podem atrasar ainda mais a mudança que queremos ver em nossas cidades. Enquanto isso, sejamos prudentes e empenhados em transformar a sociedade em organismo verdadeiramente coo-perativo e interligado por pessoas menos movidas ao petróleo e mais pelo coração.

Ciclistas e pedestres compartilham a faixa na Praça da Liberdade em Belo Horizonte

Grupo de ciclistas na Lagoa da Pampulha Adulto e criança utilizam o capacete

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Caminho da FéPor Raquel Couto

Quando fazer o caminho da Fé? A melhor data é aquela que você tem dis-ponibilidade. Eu fiz em junho/julho e acho uma ótima opção. Alguns amigos foram em janeiro e pegaram muito sol e bastante calor.

O CAMINHO É BEM SINALIZADO? O caminho é todo sinalizado com setas amarelas que estão espalhadas em placas, árvores, postes, paredes, ruas, etc. Não é necessário mapa ou guia. Apenas siga as setas amarelas com atenção.

ONDE COMEÇA O CAMINHO? Atualmente existem várias cidades onde é possível começar o caminho. Você pode verificar as opções no mapa oficial on line (caminhodafe.com.br). Mas o local de saída mais tradicional e original é Águas da Prata, uma pequena cidade que fica ao lado de Poços de Caldas. Desse ponto de largada são 308km até o santuário em Aparecida.

QUANTOS DIAS PEDALANDO? Depende… depende de tudo: da turma, do clima, das bikes, do ponto de partida, etc. Se for sair de Águas da Prata é ideal programar 4 ou 5 dias de pedal. Para um grupo de ciclistas amadores pode ser necessário mais de 6 dias para completar o caminho.

TEM MUITA SUBIDA? Temmmmm… muita subida. O caminho é lindo mas não pense que vai ser fácil. Para curtir o visual é preciso subir a serra. Mas não tem longa subida que não encontre uma descida… e as descidas são bem longas também. As altitudes variam bastante.

O QUE PRECISA LEVAR? Só o essencial, economize no luxo e no peso. Quan-to menos peso sua bagagem tiver mais confortável e mais seguro será o seu pedal. Eu prefiro usar uma mochila nas costas do que usar mochila/alforge na bicicleta. É legal ter um chinelo (não levo tênis), uma segunda pele, um casaco para o frio, um colete corta vento, uma calça e uma camisa para usar a noite após o banho, algumas meias, um conjunto extra de roupa de bike, uma lanterna pequena, escova de dente, documento, celular, dinheiro, câ-mara de ar e algumas ferramentas para eventuais reparos na bicicleta. Acho que é isso! Você vai passar a maior parte do dia pedalando mesmo, depois é banho e cama.

QUAL A MÉDIA DE PREÇO de hospedagem? As diárias são em média entre R$30,00 e R$80,00. No site oficial do caminho da fé é possível baixar um arquivo com o contato e valores de todos os hotéis e pousadas que são par-ceiros oficiais do peregrino. Não deixe de ficar na pousada Casa da Fazenda, um paraíso localizado 6km após Paraisópolis.

VALE A PENA FAZER O CAMINHO DA FÉ? Eu recomendo! Sempre volto com o corpo mais forte e a as energias positivas renovadas. O caminho exige superação física e emocional mas é sempre surpreendente e especial. As pai-sagens são bonitas, a cultura local tem história, os personagens ao longo das estradas são únicos, as plantações são de brilhar os olhos, o gado e os pás-saros estão sempre de seguranças e a cada km rumo ao objetivo é um vitória e um crescimento pessoal. VALE A PENA D+! BASTA TER FÉ E DISPOSIÇÃO.

Fazer o Caminho da Fé é uma experiência especial. Essa rota foi inspirada no milenar Caminho de Santiago de Compostela e foi criada para dar estrutura para as pessoas que fazem peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida. Estradas de terra, asfalto, plantações e trilhas que cruzam o estado de Minas Gerais e São Paulo até a cidade de Aparecida do Norte.

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7Utilidade

O mundo contemporâneo vem observando uma evolução tecno-lógica espantosa ao longo destes últimos anos. E para o ciclismo, isso não é diferente. Essa modalidade definitivamente ingressou numa nova era, na qual o desenvolvimen-to de equipamentos e treinamentos de excelência vem sendo persegui-do cada vez mais, grande parte das vezes pautado por ciência de pon-ta. E é neste contexto que o bike fit vem ocupando seu espaço.

De maneira geral, o bike fit é um processo de análise do conjunto bike-ciclista e adequação da bike, através de ajustes de seus compo-nentes às características físicas in-dividuais do ciclista. Seu principal propósito é manter os principais segmentos corporais envolvidos na prática esportiva dentro dos limi-tes de normalidade e de segurança. Esse processo de adequação leva em conta que a interação entre a bike e o ciclista ocorre através de três pontos de apoio: pedais, selim e guidão. Caso estes pontos não estejam adequadamente equilibra-

dos, o conforto certamente sofre-rá influências negativas, podendo levar a pontos de pressão, atrito aumentado e sobrecarga mecânica.

O surgimento do bike fit se deu com base nas crenças sobre como o ciclista deveria se apresentar so-bre a bike, sem considerar as ca-racterísticas individuais do mesmo. Gradativamente, foi incorporando a consideração dos aspectos corporais dos atletas, inicialmente, de modo generalizado e padronizado para to-dos e sem o uso de dados. Finalmen-te, surgiram os métodos individuais, que consideram a variabilidade ana-tômica do ciclista como tamanho da coxa, da perna e do pé e posiciona-mento dos tacos e a variabilidade dos equipamentos e das possibilidades

de seus ajustes. Dentro desses mé-todos, há duas linhas de trabalho: o bike fit estático e o bike fit dinâmico. Ambos se utilizam de dados quanti-tativos e se preocupam com as ca-racterísticas corporais do atleta. A principal diferença entre eles é que o método estático analisa o ciclista parado sobre sua bike em determi-nadas posições da pedalada e infere que estes posicionamentos ocorram durante o dinamismo da prática. Já o método dinâmico utiliza-se da aná-lise do ciclista sobre sua bike durante a pedalada, muitas vezes utilizando-se de intensidade de prática similar à enfrentada pelo atleta durante sua performance na trilha ou na estrada.

O Bike Fit considera, então, a in-dividualidade do ciclista, desde a avaliação inicial de postura, flexibi-lidade, força e equilíbrio musculares, padrões de movimento até a imple-mentação dos ajustes dos compo-nentes da bike. Os ajustes realizados durante o processo do fit se direcio-nam para otimizar as ações muscu-lares e proteger as articulações de cargas excessivas desnecessárias, visando assim contribuir para a re-dução do aparecimento de lesões nos ciclistas. Além disso, sabe-se que o alinhamento mecânico possui impacto direto sobre a eficiência dos músculos que agem sobre cada arti-culação. Ao se obter alinhamento o mais próximo do ideal, maior vanta-gem mecânica dos músculos e maior conforto sobre a bike são alcança-dos. Com a otimização do conforto e do alinhamento, pode-se ter uma influência substancial e positiva na performance do ciclista.

Em princípio todos os praticantes de ciclismo podem se beneficiar das adequações efetuadas durante este processo, independente da moda-lidade praticada, dos objetivos da prática e da experiência no espor-te. Faça sua experiência e verifique o que a tecnologia pode fazer por você e sua bike!

VOCÊ CONHECE BIKE FIT?por: Dr. Guilherme Ribeiro Branco Fisioterapeuta CREFITO-4 / Nº 70407-F Especialista em Fisioterapia Esportiva SONAFE 272 Sócio-diretor e Fitter BIKE FIT BH

Ajustes de Componentes de acordo com características individuais do ciclista

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“Ao se obter alinhamento o mais próximo do ideal, maior vantagem mecâni-ca dos músculos e maior conforto sobre a bike são

alcançados.”

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8 Saúde

Durante a prática de esportes out door os cuidados com a pele devem ser redobrados, por causa da exposição excessiva e prolon-gada à radiação ultravioleta pro-veniente do sol.

Essa radiação é responsável pelo aparecimento do câncer mais co-mum na humanidade, o câncer de pele. Além disso, causa manchas, queimaduras, flacidez e envelhe-cimento. Nos primeiro minutos de exposição solar a pele começa a produzir radicais livres e uma en-zima que literalmente destroem o colágeno (proteína extremamen-te importante na sustentação da pele).

Mas existe uma maneira inteli-gente de curtir o sol sem acumular todo esse prejuízo: usar filtro so-lar. Sem dúvidas é o melhor ami-go da pele! Pode ser um filtro com FPS 30, de boa qualidade e sem oleosidade. Lembrando que uma camada generosa deve ser rea-plicada a cada 3 horas. Sol, bike e filtro solar é uma combinação que dá muito certo!

Não esqueça o FILTRO SOLAR

Por: Amanda Gomes Dell Horto Médica dermatologista SBD – RQE30166 – CRM 43959

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9Entrevista

Por: Raquel Couto

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ENTREVISTA LUKAS KAUFMANN

Lukas Kaufmann é o suíço que trocou o chocolate pelo pão de queijo… o gringo que virou brasileiro. Direto da Suíça para as trilhas de Minas Gerais, o ciclista casou com uma brasileira e segue carreira como

atleta profissional. Lukas já conquistou vários pódios e muitos amigos por onde passou.

Quando você conheceu o Brasil? A minha primeira vez no Brasil foi

em 2010 para participar do Brasil Ride, uma maratona de 7 dias na Chapada Diamantina (Bahia). Na minha opinião é a melhor competi-ção do Brasil.

Como surgiu sua paixão pela bicicleta?

Quem me incentivou foi meu pai, que sempre pedalava e ainda pe-dala. Ele sempre me levava para as trilhas com ele.

Qual foi sua primeira bicicleta? Minha primeira bike eu ganhei

no natal de presente com 7 anos de idade. Foi uma Wheeler com sus-pensão e 21 marchas. Foi o começa da minha carreira de bike (hehehe). A bike evoluiu muito nos últimos 20 anos.

Como é seu treinamento?Eu treino Mountain Bike e Speed, faço corrida a pé, faço muscula-ção... tudo para ficar mais equili-brado e mais forte.

Você se adaptou bem a culinária brasileira?

A culinária brasileira é ótima. Acho que a comida é uma das coi-sas que eu gostei muito quando cheguei aqui. Eu gosto muito de pão de queijo e outras coisas sim-ples que não tem na minha terra.

O Lukas agora é do Brasil ou você pretende voltar para Suíça?

Eu estou apaixonado pelo Brasil e acho que não volto mais não. E tem também meu amor a Ana Flavia, a brasileira com quem eu me casei. É a coisa mais linda e mais importan-te da minha vida e temos tudo para um futuro bacana.

Como foi sua última participação na "Brasil Ride”, que foi a com-petição que fez você conhecer o Brasil?

"A Brasilride é uma das maiores desafios para um atleta de moun-tainbike. Uma ultramaratona de 7 dias com 600km e 13mil metros de acumolados na chapada diamantina na bahia. Esse ano foi minha sexta participaçao e posso dizer que deu tudo certo e eu e meu parceiro de equipe, Hugo Pradoneto, fomos a dupla vice-campeã no ranking geral da prova. Aprendemos muito nos ultimos anos sofrendo em baixo de 45graus de calor durante horas, assim era tudo sobre estratégia, ali-mentaçao, recuperaçao, bike top e sempre com cabeça fresca. Não sen-ti bem no sexto dia voltando de Rio de contas para mucuge, tive uma leve insolaçao e foram os 145km mais dura da minha vida…. nessas horas é importante ficar tranquilo e não perder o foco e boas palavras ou um empurrão do parceiro auxilia muito. nosso objetivo era defender um lugar no podio, treinamos mui-to para esse sonho. Foi uma prova muita constante, alguns momentos criticos com o enorme calor mas fora disso fizemos uma prova per-feita dentro das nossas condiçoes. segundo lugar geral e melhor dupla do brasil.”

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Lukas Kaufmann no Brasil Ride 2015

Lukas Kaufmann acelerando no Brasil Ride 2015, Chapada Diamantina, BahiaAnuncie aqui8cmx29,7cm

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10 Alimentação

HUMM... RECEITAS!

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Receita de Panqueca de Banana

Receita de Bolo de Milho

Bater tudo no liquidifi cador e assar em forno pré aquecido por 35 min.*Se quiser coloque pedaços de queijo sem lactose.

Ingredientes:

Como fazer:

(Sem gluten e sem lactose)

3 ovos1 lata de milho1 lata de leite sem lactose1 lata de fuba1 lata de acucar1 lata de oleo menos 2 dedos1 col. cha de bicabornato1 colher de sopa de po royal

PorCláudia Couto

Bata tudo no mixer ou liquidifi cadorAqueça bem a frigideira, unte com ghee ou azei-te, e coloque a massa. Rende 05 panquecas pe-quenas Decore com frutas, mel ou geleia

Ingredientes:

Como fazer:

(Sem gluten e sem lactose)

2 ovos 1 banana2cs de aveia (ou farinha de linhaça)

PorPriscila Benício

@DOCERIASEMCULPA

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11Corpo e mente

Praticante de yoga desde os 18 anos descobri que o controle da nossa respiração é uma das coisas mais importantes das nossas vidas, pois infl uência de forma signifi ca-tiva nossos pensamentos, mobi-lizando a mente e também nossa performance, gerando cada vez mais força e energia. Quando esta-mos em uma competição o objetivo maior é vencer, mas muitas vezes não prestamos a mínima atenção no padrão respiratório. Uma vez que estejamos conscientes para mudar o padrão expandindo a ca-pacidade respiratória, cada célula do nosso corpo é afetada instanta-neamente e nossa “máquina” passa a trabalhar de forma muito mais efi ciente.

Existem algumas técnicas que podemos utilizar com este objetivo. Fazer res-pirações completas e ab-dominais irá acalmar seu

sistema e aos poucos o seu

corpo vai absorvendo mais ener-gia para continuar. Antes de uma competição ou treino longo, é pos-sível realizar alguns pranayamas (respiratórios) com o objetivo de expandir a capacidade respiratória de imediato, gerando grande quan-tidade de oxigenação. Neste caso, o ideal é que tenhamos um pouco mais de conhecimento para apro-fundar nestas técnicas, que são extremamente poderosas e devem ser feitas com a instrução de um professor.

Para meditar, a chegada em um cachoeira, mirante, ou até mesmo sentar-se na beira de um riacho pode ser a oportunidade que faltava para você recarregar todas as ener-gias. Sente-se de maneira confortá-vel e fi que alguns instantes de olhos fechados, consciente do movimento do ar que entra e sai da suas nari-nas. Apenas um minuto é sufi ciente para que uma imensa sensação de bem estar tome conta de você.

Por: SI LAS CASAS

@SILASCASAS

Yoga na natureza

Fotos Arquivo Pessoal

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Modalidades12

Dentro da mochila é preciso ter uma bolsa de água para hidratação, algumas coisas para se alimentar, ferramentas para eventuais repa-ros, uma capa de chuva e um te-lefone registrando tudo no Strava. Esse é o kit básico de um ciclista treinando ou competindo na mo-dalidade ENDURO. Ele precisa ser autossuficiente na prova e mostrar que tem força nas pernas e técnica nas trilhas. Essa modalidade já con-quistou muitos mountain bikers na Europa e agora vem ganhando for-ça no Brasil.

A prova de Enduro começa com largadas individuais e são 30 se-gundos separando um participante do outro. O ciclista precisa percor-rer um deslocamento com tempo li-mite até chegar nas “especiais”, que são os trechos cronometrados. O competidor recebe um adesivo com o seu horário exato para a larga-da do primeiro deslocamento e de cada especial. Quem não cumprir os horários e não percorrer o desloca-mento dentro do tempo determina-do é penalizado. Na maioria das pro-vas é exigido uma bicicleta modelo full suspension (com suspensão na frente e atrás) porque é preciso en-carar descidas longas e técnicas. A regra exige que o participante use o capacete fechado, óculos e joe-

lheiras durante os trechos crono-metrados. Muitos pilotos adotam o uso do canote com selim hidráulico (que pode ter a altura ajustada por um controle no guidom da bicicleta) para não perder desempenho em eventuais trechos planos ou subi-das. No final, quem fizer todas as especiais com o menor tempo acu-mulado é o mais veloz e o vencedor.

Eu conheci a modalidade par-ticipando do Brasil Enduro Series (BES), um campeonato dividido em 3 etapas ao longo de 2015. Achei bem legal a proposta pois é pos-sível trocar ideia com os amigos durante os deslocamentos e du-rante os trechos cronometrados é adrenalina e concentração. Ganhei muita experiência e conquistei bons resultados, o que me garan-tiu o título nacional do BES na elite feminina. Felicidade total e boas lembranças para guardar.

O ciclista ideal para o Enduro é o competidor que tenha habilida-des de um piloto do downhill mas com o fôlego e a força exigidos no cross country. É preciso resistên-cia, preparo físico, força, disposição e muita técnica para se destacar. Acredito que seja por isso que mui-tos atletas consideram o ENDURO a modalidade mais completa do mountain bike.

Enduro NA ALTA!Por: Raquel Couto

Raquel Couto e Joana Hornestam mostrando que amizade está acima da concorrência

Terrenos variados durante as especiais no Enduro

Fotos Jonatha Jünge

"A essência do enduro é a liberda-de de pedalar nas montanhas com os amigos e tirar uns pegas nas des-cidas, assim como o Mountainbike se iniciou. É simples! Ter preparo de atleta de xc, explosão de piloto de DH, estratégia de atleta de maratona e entender um pouco de mecânica.”

Yuri BognerAtleta do enduro

"A essência do enduro está em po-der desfrutar das montanhas utilizando técnicas do downhill para ganhar mais e mais velocidade morro abaixo e poder contemplar a natureza enquanto se pe-dala morro acima. Acredito que as bikes de enduro por proporcionar uma descida bem radical e permitir pedaladas longas sem sofrimento, se tornaram uma nova tendência que irá crescer bastante no próximos anos.”

Leo MattioliAtleta do enduro

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Apelido: Não tenho. Ter um nome de 3 letras não pega apelido.

Primeira Bike: Uma Peugeot Turismo. Ganhei como prêmio num con-cuso de dança e que uma semana depois, quebrei ao meio em um salto.

Tempo de Biker: 35 anos de Biker e 21 anos de MTBiker

Primeira corrida: 1º Iron Biker em 1993

Trilha favorita: Cachorro Morto (Retiro das Pedras), Perdidas/Desapa-recidas e 27 Voltas.

Ídolo: Ayrton Senna

Musica: Led Zeppelin (Todas)

Lugar: Praia ou Montanha com silencio, sossego, boa comida e sem nenhum horário ou obrigação a cumprir.

Por: Luiz Volponi

Ary Lopes Um bate papo com o único ciclista de ferro que participou de TODAS as edições do “IRON BIKER BRASIL”

Ary Lopes posando com sua coleção de medalhas do Iron Biker

O que signifi ca Bike para você? “Com certeza para mim é a Vida!! Sempre curti muito um rolé de bike pela sensação de liberdade e independência que ela dá, afi nal, pedalando posso ir onde eu quiser com o vento batendo no rosto. Em 1988 eu tinha uma moto e fui atropelado por uma outra moto. Sofri 11 fraturas no pé, perna e braço, fi z três cirurgias, fi quei internado uma semana e engessado por mais 60 dias. Após um ano e meio de tratamento e fi sioterapia e com 10 quilos acima do peso, recomecei a pedalar levemente, o que aos pou-cos foi me fortalecendo. Depois disso nunca mais parei. Foi exatamente a minha paixão pela bike que me ajudou a retomar a vida normal. Hoje, me considero totalmente recuperado e tento manter uma rotina de pedalar sempre que possível para não perder a forma física e para fazer uma higiêne mental. Bike é um super anti stress. Como todo ano eu participo do Iron Biker eu nunca posso pa-rar de pedalar por um tempo longo, o que me mantém sempre na obrigação mas também no prazer do pedalar. Tenho certeza de que enquanto viver e o corpo aguentar, eu vou continuar pedalando”

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PEDAL NOTURNO

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Editoria14

BH PEDALAPor: Vinícius Mundim / ciclista

Uma boa maneira de pedalar com segurança é conhecer os vários grupos que promovem passeios ur-banos e trilhas de Belo Horizonte. Os grupos mais antigos em ativida-de são o Le Vèlo (2004) e o RUTs - Rolé Urbano das Terças (2008). As pedaladas em grupo inserem o ciclista em um ambiente mais des-contraído, onde a solidariedade dos participantes faz os passeios ren-derem bons batepapos, amizades e companheirismo.. BH conta com passeios noturnos de segunda a

sexta, e vários grupos que realizam atividades aos finais de semana, seja nas trilhas ou na cidade. Tem grupo para iniciantes, passeios por caminhos desconhecidos, trajetos longos ou rápidos, tem para todo gosto! Os grupos servem também como trampolim para quem quer usar mais a bicicleta nos seus tra-jetos cotidianos (trabalho, escola…) pois é uma oportunidade para sair de casa pedalando e conhecer ruas e avenidas com um olhar diferente daquele por trás do parabrisa. Nos

sites da BH em Ciclo e do Bike Anjo, se encontra uma lista com detalhes sobre a maioria deles. Prepare as pernas, chame os amigos e apro-veite!

Confira>

https://bikeanjobh.wordpress.com/grupos-de-ciclistas-de-belo-horizonte/

Foto Hudson Vasconcelos

BH pedala

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Como chegar?

Rua 6 de Outubro, 1987, (estrada da cachoeira)São Sebastião das Aguas Claras (Macacos)

> Suítes Luxo ou Super Luxo

> Área de 20.000m² de puro verde, com cachoeiras, rio de águas límpidas e trilhas para caminhadas

> A região é privilegiada para quem gosta de fazer trilhas de BIKE

A Pousada Passaggio é uma opção de hospedagem diferenciada e charmosa em Macacos, apenas 25 minutos do centro de Belo Horizonte. A hospitalidade dos proprietários oferece um atendimento diferenciado aliado a uma excelente gastronomia do tradicional Restaurante Passaggio. Ideal para um momento de lazer com os amigos, diversão com a família ou para um momento romântico em casal.

CONTATO E RESERVAS:(31) 99169-3619 (31) 99169-3767

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