LPI

Bibliotecas, localização e tempo

SENAC TI

Fernando Costa

Agenda

• Bibliotecas– Páginas 21 e 67 AlkaLinux 101

• Tempo – data e hora– Páginas 44-46 AlkaLinux 102

Agenda

• Bibliotecas– Páginas 21 e 67 AlkaLinux 101

Bibliotecas compartilhadas

• Uma biblioteca é um conjunto de funções que os programas podem usar para implementar suas funcionalidades.

• Quando o executamos (link) um programa, essas bibliotecas podem ser estática ou dinâmica ligada a um executável.– estática - significa que o programa final conterá a função da

biblioteca dentro do seu arquivo. (Lib.a)

– dinâmica - significa que as bibliotecas necessárias que precisam ser carregados na memória RAM quando o programa precisa ser executado. (Lib.so)

Bibliotecas compartilhadas

Os diretórios padrão para todas as bibliotecas padrão são:

• /lib: Usado principalmente por programas /bin.

• /usr/lib: Usado principalmente por programas do /usr/bin.

• O arquivo /etc/ld.so.conf é usado pelo sistema para especificar locais de biblioteca.

• Para criar um arquivo cache de todas as bibliotecas disponíveis usadas pelos programas, use ldconfig.– O arquivo /etc/ld.so.cache será gerado.

Dependências de bibliotecas

• Para verificar quais são necessárias para um programa ou uma outra biblioteca utilize o comando:

# ldd [-vdru] programa|library

Exemplo:

debian:~# ldd /bin/ls

linux-gate.so.1 => (0xb77a4000)

librt.so.1 => /lib/i686/cmov/librt.so.1 (0xb778d000)

libselinux.so.1 => /lib/libselinux.so.1 (0xb7774000)

libacl.so.1 => /lib/libacl.so.1 (0xb776c000)

libc.so.6 => /lib/i686/cmov/libc.so.6 (0xb7611000)

libpthread.so.0 => /lib/i686/cmov/libpthread.so.0 (0xb75f8000)

/lib/ld-linux.so.2 (0xb77a5000)

libdl.so.2 => /lib/i686/cmov/libdl.so.2 (0xb75f4000)

libattr.so.1 => /lib/libattr.so.1 (0xb75ef000)

debian:~#

Carregar bibliotecas dinâmicas

• O programa que carrega em tempo de

execução as bibliotecas dinâmicas

(ld.so) encontra a biblioteca necessária de um

programa e carrega na RAM. A ordem de

busca de ld.so é:

1. LD_LIBRARY_PATH (variável de ambiente)

2. O arquivo de cache /etc/ld.so.cache

3. Os diretórios padrão /lib e /usr/lib

Agenda

Tempo – data e hora– Páginas 44-46 AlkaLinux 102

Hora do sistema• O Linux mantém dois relógios: um deles é alimentado por

bateria, conhecido como “Real Time Clock”, (RTC) “CMOS clock”, “Hardware clock”, ou popularmente conhecido como relógio da máquina. Ele conta o tempo quando o sistema é desligado e não é utilizado quando o sistema está ativo. O outrorelógio chamado de “System Clock”, “Kernel Clock”, “Software Clock” ou relógio do sistema é um software que conta o tempo baseado nas interrupções do processador. Ele precisa ser inicializado pelo RTC durante a carga do sistema.

• Geralmente poderá haver diferenças entre o tempo marcado entre estes dois relógio e a hora e data reais. Veremos alguns comandos para ajustar o relógio do sistema.date

Iniciando o relógio do sistema

• Durante a carga do sistema, o comando /sbin/hwclockcopia a hora corrente no relógio da máquina para o relógio do sistema. Este comando irá assumir que a hora no hardware é a hora local, a menos que a opção --utc seja utilizada.

• Para configurar a hora da máquina com a hora do sistema, o comando /sbin/hwclock -systohc deverá ser utilizado

• O comando “date” também pode ser utilizado para alterar a data e hora do sistema

Hora do sistema

Sintaxe:

# date [MMDDHHmmAAAA]

# date 062816302010

Este configura a hora e a data para 28 de junho de 2010 as 16:30. Para uso deste comando de uma forma mais amigável utiliza-se o parâmetro –s que permite especificar a data e a hora de forma real.

Exemplo:

# date –s “09/28/2010 20:30”

Zona e fuso horário

• As informações de fuso horário são requeridas geralmente durante a instalação do Linux. Se por alguma razão for necessário alterar a zona do sistema, algumas ações são necessárias:

• O diretório /usr/share/zoneinfo contém as informações de configuração das zonas de fuso horário. A zona local do sistema é determinada por um link simbólico de algum arquivo deste diretório para o arquivo /etc/localtime.

• Desta maneira, para alterar a zona do sistema é necessário alterar o link simbólico para este arquivo.

Cal

Sintaxe:

# cal [parâmetro]

Este comando mostra na tela um calendário amigável do ano corrente. Com a opção –y podemos visualizar o calendário completo do ano.

Exemplo:

# cal –y

# cal 2011

NTP

• O NTP é um protocolo para sincronização dos

relógios dos computadores, ou seja, ele define

um jeito para um grupo de computadores

conversar entre si e acertar seus relógios,

baseados em alguma fonte confiável de tempo,

como os relógios atômicos do Observatório Nacional, que definem a Hora Legal Brasileira.

• Com o NTP é fácil manter o relógio do

computador sempre com a hora certa, com

exatidão de alguns milésimos de segundo

NTP

Arquivos importantes para ajuste de hora e data utilizando o NTP são:

• ntpd - servidor e cliente NTP

– /etc/ntpd.conf

• ntpupdate – cliente esporádico para ajustar o relógio.

NTP

Instalação de um cliente/servidor de tempo:# apt-get install ntpd

Inicialização:# cd /etc/init.d# ./ntpd start

Instalação:# apt-get install ntpdate

Utilização de um relógio remoto# ntpdate ntp.cais.rnp.br# ntpdate ntp.br

Brinde do dia

• Introdução ao Editor de texto

VIM

Vim – Editor de texto

• Um Editor de texto

• Para poder escrever/alterar um texto é só apertar “insert”

• Para executar algum comando do vim é só apertar “esc” digitar o comando

• Comandos uteis:– :q - sair do vim

– :w - Salvar as alterações do arquivo

– Usar a ! (exclamação) força a execução de algum comando

Opções do VIM:q – sai do arquivo; :q! - sai sem salvar

:w – salva; :wq ou :x – salva e sai

:<número> - vai até a linha desejada

:/<texto> - pesquisa a próxima ocorrênciacom o <texto>

x – apaga um caracter

dd – recorta uma linha inteira

p – cola; P – cola antes do cursor

i – insere onde está o cursor

a – insere a frente do cursor

o – cria nova linha seguinte ao cursor

D – apaga do cursor até o final da linha

G – vai para o final do arquivo

vim

• Usando o vim:

– Sintaxe:

• vim <nome do arquivo>

• vi <nome do arquivo>

• Se o arquivo não existir, o vim criará um se as

alterações no arquivo forem salvas

Vamos praticar...

O que já aprendemos?

• Estrutura de um sistema operacionalKernel, shell, lsusb, lspci, lsmod, rmmod, modprobe

• Manipular arquivoscp, mv, ls, rm, mkdir, rmdir, pwd, cat, cut, expand,fmt, head, join, nl, od,

paste, pr, split, tac, tail, tr, wc, xargs, touch, tee, ntpdate, ntpd

• Redirecionadores e LinksPipeline ( | ), >, <, ln

• Manipular variáveisecho, export, variáveis PS1, PS2, PATH

• Consultar histórico de comandos e logs.bash_history, history, /var/log/messages, dmesg

O que já aprendemos?

• Organização dos diretórios/usr, /var, /home, /tmp, /etc, /dev, /sys, /proc, /, ...

• Agendamento de tarefas com o CRONTABcrontab –l, contrab -e

• Particionamento e sistemas de arquivosfdisk, mkfs, fsck, mkswap, du, df, /etc/fstab, mount e umount

• Inicialização e runlevels/sbin/init, /etc/rc.local, inittab,/etc/init.d

Fernando Costa

www.fernandocosta.com.br

fernandocosta@gmail.com