Bibliologia::O Estudo das Escrituras Experiência interna...

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Bibliologia::O Estudo das Escrituras “ O homem deve tomar o melhor e a mais incontestável das teorias humanas e usá-la como jangada a qual ele posa navegar, ainda que não em risco, se é que ele não pode achar alguma palavra de Deus que possa conduzí-lo com mais certeza e segurança”. Platão, Phaedo, 85b “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos”. Sl.119.105 “As Escrituras são os óculos que nos permitem ver e focalizar as coisas sem as quais tudo será confuso” J.Calvino “Devo admitir: a Bíblia é o melhor presente que Deus deu ao homem. Todo o bem que o Salvador fez ao mundo foi transmitido nesse livro. Sem a Escritura, não poderíamos diferenciar o certo do errado. Todas as coisas necessárias para o bem-estar do homem, agora e no porvir, estão retratadas nela.” Abraham Lincoln Parte 1::A Revelação Divina Definição “É o ato de desvendar, descobrir, especialmente, a comunicação de Deus e de sua mensagem para o homem”. Inclui tanto o ato como o conteúdo resultante. Revelação geral “O descobrimento não-proposicional da pessoa de Deus disponível a todos os homens através da Sua criação” Os meios de revelação geral incluem Natureza (*Sl.19.1-6; Rm.1-19-20) Providência (Mt.5.45; *At.17.24-28; Rm.8.28) Preservação do universo (*Cl.1.17) Consciência (moralidade) humana (Gn.1.26; *Rm.1.32-2.16) Raciocínio (Rm.1.20-22, 25) Pergunta: Uma pessoa pode conhecer a Deus através da revelação geral? Revelação específica “A auto-revelação proposicional da pessoa e da mensagem de Deus através de vários meios e por meio de diversos homens na história, que foi registrada como o conteúdo das Escrituras". A Bíblia é a cópia autêntica, infalível e com autoridade desta revelação hoje. Conceitos de revelação na teologia histórica e contemporânea Ensino proposicional (doutrina) Evangelicalismo, ortodoxia (Lutero, Calvino) Catolicismo histórico (Agostinho, Aquino) História em sí é revelação (Pannenberg, Moltmann) Experiência interna (Schleiermacher, Ritschl, Tyrell, Teilhard de Chardin, Rahner) Encontro existencial (Barth, Bultmann) ou símbolos (Tillich) Nova consciência (Hick, Rahner, Leonardo Boff) A Revelação fala do caráter de Deus, dos seu planos, das suas ações, da sua interação na história, da sua verdade e sabedoria não conhecida pelo homem através dos meios naturais do conhecer, tornando-se necessário meios sobrenaturais para obter esse conhecimento. Revelação literalmente significa descobrir algo que estava coberto afim de que seja visto ou conhecido. Afim de cumprir esse propósito, Deus usou meios que fossem inteligíveis ao homem. Ele fez isso de diversas formas, através de sonhos, visões, teofanias, anjos e até mesmo através do Urim e Tumim; que era usado nos peitorais dos sacerdotes. Deus também falou através de homens chamados profetas e apóstolos. A própria ação de Deus na história e na natureza são formas dEle se revelar. Entretanto, a maior e mais direta forma de Deus se revelar foi a encarnação de Jesus Cristo. Enquanto viveu na terra, suas palavras e atos, conforme o apóstolo João, revelaram o Pai - Jo.1.1 a natureza de Deus - 14.9; 17.26 poder de Deus - 3.2 a sabedoria de Deus - 7.46 a glória de Deus - 1.14 a vida de Deus - 1Jo.1.1-3 amor de Deus - Rm.5.8 e a palavra de Deus - 17.17 A informação de que Deus se revelou através desses meios foram registrados usando a linguagem escrita, uma das mais básicas formas de comunicação. No AT Deus inspirou homens para registrar na forma escrita os eventos históricos que envolveram não somente as pessoas e os acontecimentos humanos mas também a atividade de Deus, bem como as palavras que ele disse. O processo da Revelação 1. Os pensamentos de Deus são REVELADOS (Deus manifesta a si mesmo e a sua vontade ao homem) 2. Aos Profetas e Apóstolos que INSPIRADOS (Os pensamentos de Deus são entendidos e expressos na linguagem humana 3. Os Manuscritos Originais gerando os LIVROS CANÔNICOS(A Escritura aceita como padrão objetivo para conhecer a verdade) 4. Os Livros da Escritura são copiados pela CRITICA TEXTUAL (comparar manuscritos mais antigos, remover erros, identificar o texto original) 5. O Texto Grego que reflete o original é produzido e copiado TRADUÇÕES são feitas (o texto grego traduzido na língua de cada povo) 6. Bíblias são produzidas, torna-se o livro mais lido no mundo.

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Bibliologia::O Estudo das Escrituras

“ O homem deve tomar o melhor e a mais incontestável das teorias humanas e usá-la como jangada a qual ele posa navegar, ainda que não em risco, se é que ele não pode achar alguma palavra de Deus que possa conduzí-lo com mais certeza e segurança”. Platão, Phaedo, 85b “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos”. Sl.119.105 “As Escrituras são os óculos que nos permitem ver e focalizar as coisas sem as quais tudo será confuso” J.Calvino “Devo admitir: a Bíblia é o melhor presente que Deus deu ao homem. Todo o bem que o Salvador fez ao mundo foi transmitido nesse livro. Sem a Escritura, não poderíamos diferenciar o certo do errado. Todas as coisas necessárias para o bem-estar do homem, agora e no porvir, estão retratadas nela.” Abraham Lincoln

Parte 1::A Revelação Divina

Definição

“É o ato de desvendar, descobrir, especialmente, a comunicação de Deus e de sua mensagem para o homem”. Inclui tanto o ato como o conteúdo resultante.

Revelação geral

“O descobrimento não-proposicional da pessoa de Deus disponível a todos os homens através da Sua criação”

Os meios de revelação geral incluem Natureza (*Sl.19.1-6; Rm.1-19-20) Providência (Mt.5.45; *At.17.24-28; Rm.8.28) Preservação do universo (*Cl.1.17) Consciência (moralidade) humana (Gn.1.26; *Rm.1.32-2.16) Raciocínio (Rm.1.20-22, 25) Pergunta: Uma pessoa pode conhecer a Deus através da revelação geral?

Revelação específica

“A auto-revelação proposicional da pessoa e da mensagem de Deus através de vários meios e por meio de diversos homens na história, que foi registrada como o conteúdo das Escrituras".

A Bíblia é a cópia autêntica, infalível e com autoridade desta revelação hoje. Conceitos de revelação na teologia histórica e contemporânea

Ensino proposicional (doutrina) Evangelicalismo, ortodoxia (Lutero, Calvino) Catolicismo histórico (Agostinho, Aquino) História em sí é revelação (Pannenberg, Moltmann)

Experiência interna (Schleiermacher, Ritschl, Tyrell, Teilhard de Chardin, Rahner)

Encontro existencial (Barth, Bultmann) ou símbolos (Tillich) Nova consciência (Hick, Rahner, Leonardo Boff)

A Revelação fala do caráter de Deus, dos seu planos, das suas ações, da sua interação na história, da sua verdade e sabedoria não conhecida pelo homem através dos meios naturais do conhecer, tornando-se necessário meios sobrenaturais para obter esse conhecimento. Revelação literalmente significa descobrir algo que estava coberto afim de que seja visto ou conhecido. Afim de cumprir esse propósito, Deus usou meios que fossem inteligíveis ao homem. Ele fez isso de diversas formas, através de sonhos, visões, teofanias, anjos e até mesmo através do Urim e Tumim; que era usado nos peitorais dos sacerdotes. Deus também falou através de homens chamados profetas e apóstolos. A própria ação de Deus na história e na natureza são formas dEle se revelar. Entretanto, a maior e mais direta forma de Deus se revelar foi a encarnação de Jesus Cristo. Enquanto viveu na terra, suas palavras e atos, conforme o apóstolo João,

revelaram o Pai - Jo.1.1 a natureza de Deus - 14.9; 17.26 poder de Deus - 3.2 a sabedoria de Deus - 7.46 a glória de Deus - 1.14 a vida de Deus - 1Jo.1.1-3 amor de Deus - Rm.5.8 e a palavra de Deus - 17.17

A informação de que Deus se revelou através desses meios foram registrados usando a linguagem escrita, uma das mais básicas formas de comunicação. No AT Deus inspirou homens para registrar na forma escrita os eventos históricos que envolveram não somente as pessoas e os acontecimentos humanos mas também a atividade de Deus, bem como as palavras que ele disse.

O processo da Revelação 1. Os pensamentos de Deus

são REVELADOS (Deus manifesta a si mesmo e a sua vontade ao homem) 2. Aos Profetas e Apóstolos

que INSPIRADOS (Os pensamentos de Deus são entendidos e expressos na linguagem humana 3. Os Manuscritos Originais

gerando os LIVROS CANÔNICOS(A Escritura aceita como padrão objetivo para conhecer a verdade) 4. Os Livros da Escritura são copiados

pela CRITICA TEXTUAL (comparar manuscritos mais antigos, remover erros, identificar o texto original) 5. O Texto Grego que reflete o original é produzido e copiado

TRADUÇÕES são feitas (o texto grego traduzido na língua de cada povo) 6. Bíblias são produzidas, torna-se o livro mais lido no mundo.

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Através da INTERPRETAÇÃO (hermenêutica, a arte de explicar do texto) 7. A Palavra de Deus é entendida em nossa mente

Através ILUMINAÇÃO (que acontece pelo Espírito Santo que nos ensina a Escritura) 8. A mente humana então é renovada

E através da APLICAÇÃO (o treinamento contínuo do nosso corpo, mente, palavras e ações) 9. O homem começa a encarnar e viver a Palavra de Deus

Através da COMUNICAÇÃO (compartilhamos com os outros a vontade de Deus na Escritura) 10. Outros recebem a Palavra de Deus e começam também a ter suas vidas

transformadas.

Parte2::A Inspiração da Escritura Diferentemente do racionalismo, liberalismo, espiritismo; mesmo do Catolicismo e do fundamentalismo, ortodoxia histórica defendem que só a Bíblia é a autoridade final de doutrina e prática cristã. Somente a Escritura tem absoluta autoridade e sua inspiração é verbal, plena e inerrante (2Tm.3.15; cf. Gl.3.16; Mt.5.18; 2Tm.3.16; 2Pe.1.21).

Terminologia Bíblia: gr. "biblion", 32x. “rolo de papel ou pergaminho, livro” (Lc.4.17) Escritura: gr, "grafé", 51x, “escrita, letra, obra, Bíblia; a frase “está escrito”

(gégraptai), 55-70x, é uma fórmula especial que demonstra a autoridade absoluta da citação [Mt.4.4,6,7,10]).

Palavra de Deus: "o lógos tou teós", é usada referindo-se à Jesus, a Palavra Encarnada, mas também com respeito à palavra escrita, seja do AT ou do NT, conforme Hebreus 4.12.

Textos principais *2Tm.3.16: “Toda Escritura é inspirada por Deus Alcance e sujeito da inspiração "toda Escritura", abrangendo o Antigo e Novo Testamento

1. Antigo Testamento: 2Sm.23.2+Mt.22.43; Sl.119.89; Is.40.8; Rm.9.17 2. Novo Testamento: Jo.14.26; 16,13; “Escritura” do NT no NT: 1Tm.5.18;

2Pe.3.16 3. O testemunho dos apóstolos em seus livros (1Co.14.37; 1Ts.4.2; 2Pe.3.2;

Ap.22.6-10, 18-20 Fonte e processo

“inspirado por Deus” ("théopneustos"): “soprado para fora, divinamente ex-pirado. Um neologismo usado pelo apóstolo Paul exclusivo no NT significando que Deus é a causa primária das Escrituras, que seu conteúdo está em conformidade com sua Pessoa, Propósito e Obra. É sua auto-revelação. "Theopneustos" captura a idéia dos rabinos e dos apóstolos que o entendimento de

que as palavras dos profeta não vieram deles mesmos mas sim que foram o resultado da ação de Deus em guiá-los e falar através deles. Eles criam que as palavras registradas pelos profetas eram palavras vindas da boca de Deus.

Finalidade O apóstolo Paulo ainda diz que a Escritura foi "soprada por Deus" com o fim de revelar a verdade através da Escritura. Ela é "útil" para moldar o ser humano afim de que ele viva a plenitude da vontade de Deus. A Escritura ensina, corrige, educa e treina o homem para que ele seja plenamente equipado e atinja todo o potencial que ele tem como sendo a imagem de Deus que está em cada um.

*2Pe.1.19-21: "falaram movidos pelo Espírito Santo"

“...nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens [santos] falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo”.

“movidos”: "ferómenoi" “levantados, elevados (como por vento), impelidos, empurrados”. As Escrituras portanto procedem de Deus; seu conteúdo não é invenção humana.

O apóstolo Pedro, nas suas palavras antes da sua morte, chama a atenção para as Escrituras dizendo que ela não veio da entendimento ou da interpretação do próprio profeta sobre os eventos ou sobre o que Deus estava dizendo. Ele diz que os profetas foram 'conduzidos, guiados' pelo Espírito, como um navio sendo guiado pelo vento. O verbo origal ("phero") significa que eles foram foram guiado pelo Espírito para ver, entender e comunicar o que o Espírito de Deus desejava. Eles foram onde o Espírito os levava, como o navio vai por onde o vento sopra.

*1Co.2.10-13: “palavras ensinadas pelo Espírito”

"Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais".

A Bíblia portanto ensina que Deus inspirou cada palavra que os profetas falaram e que os apóstolos registraram.

Definição

“Inspiração é o superintender de Deus sobre os autores humanos afim de que, usando suas próprias personalidades, eles compusessem e registrassem sem erro, a sua revelação ao homem nas palavras dos manuscritos originais” Superintendidas por Deus: *Pv.30.5,5; Mt,15,4; At.28.25; Hb.3.7 Os autores humanos compuseram e registraram: Lc.1.1-4; 1Co.7.25,26; 2Tm.4.9-13 Até mesmo cada palavra: Ex.17.14; Jr.30-2; *Mt.24.35; Ap.22.6,7,18,19

Parte3::A Inerrância da Escritura A inerrância da Escritura se refere aos originais da Escritura (os autógrafos). Eles são inteiramente verdadeiros e nunca falsos quando propriamente interpretados a respeito da doutrina, da ética, da vida social, da vida física, história, geografia, ciência etc. De

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forma simples, inerrância é a doutrina que diz que a Bíblia é sem erro. Parte do teste da sua origem divina é a sua precisão e sua fidedignidade (Dt.13.1-5;

18.20-22). O próprio Jesus ensinou que a Escritura não podia errar (Jo.10.34-35). A veracidade e exatidão das Escrituras incluia até os seus mínimos detalhes:

� "Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um "i" ou um "til" jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra". Mt.5.18

� Mesmos os tempos verbais, as formas dos subtantivos - Mt.22.32; Gl.3.16 A própria Escritura depende da sua própria inerrância quando ela cita outra

Escritura como prova de certas verdades e conceitos (Mt.22.32; Gl.3.16). O Bispo Agostinho (354-430 d.C) defende a inerrância das Escrituras quando ele diz:

a mais desastrosa consequência seguirá nossa crença de que algo falso possa ser encontrado nos livros sagrados. Ou seja, que os homens pelos quais a Escritura nos foi dada tenha escrito algum erro. Se você admitir uma única falsa declaração nesse mais alto santuário de autoridade, nenhuma simples sentença restará nesses livros…" (Carta de Agostinho a Jerônimo 394 d.C. Carta 28:3)

Opinião de Jesus Jesus aceitou a Escritura do VT como sendo precisas historicamente. Isso é particularmente interessante se considerarmos que Jesus, como membro da Trindade, ele mesmo fez parte dessas histórias no VT. Jesus considerou esses eventos e pessoas como sendo históricos e concordou com a descrição bíblica de cada um deles. Jesus corrigiu muitas pessoas - incluindo escribas, sacerdotes e até as tradições, mas ele nunca corrigiu as Escrituras Judaicas, o Velho Testamento. Jesus repetidamente demonstrou que ele cria que o Antigo Testamento era verdadeiro e a palavra de Deus.

Adão e Eva - Mt.19.3-5; Mc.10.6-8 Noé e o Dilúvio - Mt.24.38-39; Lc.17.26-27 Sodoma, Gomorra e Ló - Mt.10.15; Lc.17.28-29 Jonas - Mt.12.40 Isaías - Mt.12.17; 13.13-15 Elias - Mt.17.11-12 Daniel - Mt.24.15 Abel - Mt.23.35 Moisés - Mt.8.4

Erros comuns sobre a Inspiração Bíblica Inspiração Natural

Os escritores foram grandes homens e gênios, e escreveram baseado na sua própria leitura da realidade.

Inspiração Dinâmica Os escritores ao ter "experiências de revelação" com Deus, eles interpretavam e escreviam em suas próprias palavras como tinha sido aquela experiência.

Inspiração Parcial Algumas partes são mais inspiradas que outras. Inspiração é aceita no caso de

ensino doutrinário, mas alguns dados e fatos históricos são equívocos, mitos e fábulas (p.ex. o relato da criação, Abraão, Jó e os milagres).

Inspiração Conceitual As idéias da Escritura foram inspiradas mas não as palavras propriamente. A Bíblia portanto é a palavra de Deus mas não as palavras de Deus. As palavras exatas da Bíblia não são inspiradas mas quando você lê as palavras, elas se tornam inspiradas

Inspiração Mecânica Os escritores foram apenas usados como "processadores de palavras". Deus então ditou palavra por palavra, e os escritores simplesmente as escreveu. Nesse caso, a personalidade, a experiência, o vocabulário do escritor teria sido completamente ignorado

Prontos cruciais sobre a Inspiração das Escrituras Toda Escritura é inspirada - 2Tm.3.16 A Escritura vem da boca de Deus - 2Tm.3.16 A Escritura revela o plano e a vontade de Deus para o homem - 2Tm.3.16 A Escritura não foi originada nos pensamentos do homem - 2Pe.1.20 A Escritura originou na mente de Deus e veio a homens que foram inspirados e

guiados pelo Espírito Santo em seu pensamento, fala e escrita - 2Pe.1.20 As palavras da Escritura foram escritas através da inspiração divina - 1Co.2.13

R.C.Sproul nos ajuda a embasar a confiabilidade da Bíblia através de uma linha simples de raciocínio, como segue: Premissa A - A Bíblia é um documento razoavelmente confiável Premissa B - Baseado nessa confiabilidade básica, podemos ter evidência suficiente

para crêr que Jesus é o filho de Deus Premissa C - Se Jesus Cristo é filho de Deus, ele é uma autoridade inerrante Premissa D - Jesus ensinou que a Bíblia é mais que "basicamente confiável", ela é a

própria Palavra de Deus Premissa E - Se ela é a Palavra que vem de Deus, ela é definitivamente confiável

porque Deus é definitivamente confiável Conclusão - Baseado na autoridade de Jesus Cristo, a igreja crê que a Bíblia é

confiável; ou, inerrante.

Parte4::O Cânon da Escritura A palavra "cânon" vem do grego "kanon" que significa "régua", fita de medir, nível. O termo foi aplicado originalmente por Irineu ao se referir à Escritura como um padrão objetivo pelo qual a verdade seria medida. Especialmente perante a necessidade de discernimento sobre os inúmeros livros que surgiram durante os primeiros séculos do cristianismo. O "cânon" - o conjunto de livros inspirados - traziam entrão um padrão de clareza para rejeitar os livros heréticos, especialmente gnósticos.

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Devemos entender que a igreja primitiva não fez o cânon da Escritura ou selecionou alguns livros para ser o cânon do Cristianismo. A igreja primitiva simplesmente reconheceu o que Deus já havia dado através dos apóstolos e profetas como sendo o cânon. A igreja apenas identificou quais eram os livros que tinham canonicidade e os reconheceu como verdadeiros, inspirados e inerrantes. A canonicidade do Antigo Testamento basea-se: 1. No reconhecimento de Jesus

O fato de Jesus ter cita o Antigo Testamento e jamais o critica 2. Na Autoridade

O livro tinha que ser escrito por algum profeta reconhecido ou lider provado para ser ungido através de uma evento histórico ou pelo testemunho profético

3. Na Evidência interna Os livros testemunham entre si mesmo sobre a autoridade do todo

4. Na Causa e Efeito Pessoas que viveram na mesma época dos autores talvez pudessem rejeitar o autor, mas os resultados históricos provam que o livro era inspirado, p.ex. o cumprimento das profecias de Daniel.

A autenticidade e canonicidade do AT é comprovada por várias outras evidências bibliográficas como

Texto Samaritano (Pentateuco) (500 a.C) Septuaginta (250 a.C) Lista do historiador Flávio Josefo (85 d.C) Talmudistas (100 d.C) Massoretas (500 d.C).

Todos eles copiaram e alistaram os livros aceitos no cânon judaico. Essa lista é exatamente a mesma do Antigo Testamento como a conhecemos hoje. Escritos de Qumram Com base em vários métodos de datação, incluindo o paleográfico e o do carbono 14, os Manuscritos do Mar Morto foram escritos durante o período de cerca de 200 AC a 68 DC. Muitos manuscritos messiânicos cruciais (como o Salmo 22, Isaías 53 e Isaías 61) datam de pelo menos 100 a.C. Como tal, os Manuscritos do Mar Morto têm revolucionado a crítica textual da profecia do Antigo Testamento quanto à vinda do Messias. É impressionante notar que os textos bíblicos de Qumran estão substancialmente de acordo com o texto Massorético, a versão “Septuaginta” e várias traduções do Antigo Testamento que usamos hoje. Especiamente o Rolo de Isaías que com mais de 2.000 anos de existência confirma que as cópias existentes hoje possuem mais de 95% de correção. A canonicidade do Novo Testamento basea-se

Na Apostolicidade Para que fosse incluído no cânon, o livro teria que sido escrito sobre a autoridade direta de um apóstolo.

No Ensino Apostólico

O livro tinha que se harmonizar e concordar com o que os outros apóstolos tinham ensinado. Igrejas como em Jerusalém, Antioquia, Éfeso, Roma, etc que foram estabelecidas e supervisionadas pelos apóstolos, tinham agora seus discípulos colocados em posição de autoridade espiritual nessas igrejas (Inácio 70d.C, Policarpo 80 d.C., Clemente 95 d.C., Eusébio 130 d.C, Irineu 180 d.C), que colecionavam os ensinos apostólicos afim de ensinar a doutrina. Ao longo do tempo, essas igrejas se tornaram hábeis em reconhecer o ensino apostólico e discernir o engano e o erro, e se tornaram unidos e universalmente foram reconhecendo os livros coerentes com o ensino apostólico. Se essas igrejas apostólicas tivessem rejeitado esses livros, eles nunca teriam sido aceitos nos Concílios que aconteceram mais tarde.

Na Evidência interna Cada livro precisava mostrar sua própria evidência interna de canonicidade, bem como pelo menos alguma indicação de autoridade ou inspiração

Durante os primeiros 350 anos da igreja (30-397 d.C) a igreja reconheceu os livros do cânon sem qualquer Concílio da igreja. Nenhuma lista oficial tinha sido feita. Nenhum comitê votou contra ou a favor. Eles foram sendo "naturalmente" aceitos simplesmente pela igreja pela prática desses três critérios. A igreja do segundo século ainda tinha os discípulos diretos dos apóstolos liderando a igreja. À medida que o terceiro século foi se aproximando, o peso da autoridade dos livros 'soprados por Deus' já tinham expostos e eliminado os livros heréticos e a genuinidade dos livros canônicos já era aceita pela igreja perseguida. Isso se torna especialmente verdadeiro pois durante a perseguição instalada por Diocleciano (303 d.C). O imperador, bastante informado sobre os cristãos e seu "cânon" da Escritura, mandou destruir toda Escritura existente. E muitos foram mortos em defesa da Escritura que hoje carregamos. Décadas mais tarde, o Imperador Constantino muda a história e financia a reprodução de 50 cópias das Escrituras. Interessante notar que os perseguidores sabiam que livros queimar, e o imperador sabia que livros deveriam ser copiados. Existe forte evidência de que o remanescente dessas cópias sejam o Codex Sinaiticus (British Library), Codex Vaticanus (Vaticano) e Codex Alexandrinus (British Library), produzidos entre o séc III e IV. Em 397 no Concílio de Cartago a então igreja instituída pelo Estado concordou com a atual lista de 27 livros do cânon do Novo Testamento. Entretanto, algumas listas e coleções dos livros do cânon já haviam sido reunidas muito antes do Concílio de Cartago.

O Fragmento Muratoriano - Escrito por volta de 170 d.C, que excluia o livro de Hebreus, Tiago, 1 e 3 Pedro e não apresentava nenhum outro livro não reconhecido.

Versão Siríaca - Uma tradução pra as igrejas na Síria que era usada por volta de 170 d.C. Excluía 2 Pedro, 2 e 3 João, Judas e Apocalipse. Novamente, nenhum outro livro não aceito fora incluído.

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Os livros não-canônicos (apócrifos) Antigo Testamento O nome significa "escondido" ou "oculto" e são os livros presentes em algumas versões. Eles causaram muitas controvérsias durante a formação do cânon, exatamente por causa dos questionamentos que a igreja levantava sobre sua inspiração divina. São eles

Sabedoria de Salomão (30a.C) Eclesiástico (Siraque) 132 a.C Tobias (200 a.C) Judite (150 a.C) 1Esdras (150-100 a.C) 1Macabeus (110 a.C) 2Macabeus (110 – 70 a.C) Baruque (150 – 50 a.C) Epístola de Jeremias (300 – 100 a.C) 2Esdras (100 d.C) Adições a Ester (140 –110 a.C) Oração de Azarias (300 – 100 a.C) Susana (séc. I ou II a.C) Bel e o Dragão (100 a.C) Oração de Manassés (séc. I ou II a.C)

No Concílio de Trento (1546) a Igreja Católica os aceitou no cânon apesar das evidências contrárias:

Jesus nunca citou os apócrifos Não há evidência de inspiração Alguns possuem claros erros históricos Alguns promovem erros doutrinarios (2 Macabeus 12.45-46, sobre oração pelos

mortos) Josefo rejeitou os apócrifos Os manuscritos do Mar Morto não os consideram inspiradosJerônimo rejeitou a

inspiração dos apócrifos e se recusou a traduzinos na Vulgata, mas no final os incluiu por pedido do bispo de Roma. Mas ele adicionou uma nota na sua tradução: "não aplique esses livros para estabelecer doutrina pois eles não tem autoridade como sagrada escritura".

A aceitação no Concílio de Trento rompeu com a visão tradicional dos judeus, da igreja primitiva e dos maiores Concílios do passado.

Um dos motivos da decisão foi uma reação contra a crítica de Lutero sobre a oração e as indulgências pelos mortos, amplamente aceitas pela Igreja Católica.

O Concílio aceitou somente 11 livros apócrifos. Foi aceito 2 Macabeus porque apoiava a oração pelos mortos, mas rejeitaram 2 Esdras porque o livro se opunha à oração pelos mortos.

Alguns livros não-canônicos do Novo Testamento

Evangelho de Tomé Epístola de Pedro a Filipe Epístola de Tiago

Epístola de Barnabé Evangelho de Maria Madalena Evangelho de Eva Evangelho de Judas Evangelho de Filipe Evangelho da Infância de Jesus Apocalipse de Adão Apocalipse de Pedro Apocalipse de Paulo Apocalipse de Tiago

Em linhas gerais os livros apócrifos do Novo Testamento nunca foram aceitos pela igreja, seja pela comunidade da fé, seja pelos os Concílios da Igreja. Embora inúmeros escritos circulassem durante aquela época, o motivo da não aceitação até que o cânon fosse formalmente reconhecido era evidente uma vez que os livros apócrifos ensinavam claramente a heresia chamada Gosticismo. Os apóstolos e seus sucessores combaterem claramente e duramente essa heresia e esses livros foram banidos e destruídos.

O ministério pessoal dos primeiros apóstolos ensinando a doutrina até o fim do século I

A continuação do ensino apostólico através dos seus discípulos até o fim século II combatendo as heresias

A fé viva dos milhares de discípulos de Jesus que morreram por defender as verdades da Escritura durante as ondas de perseguição até o século III. O Gnosticismo É uma concepção filosófico-religiosa surgida no oriente, antes de Cristo que se infiltrou na Igreja gerando uma terrível heresia que foi severamente combatida já pelos Apóstolos Paulo, Pedro e João em suas cartas, bem como por seus sucessores como Irineu (130-200) no seu famoso livro "Contra os Hereges". O gnosticismo ensina que existem que dois deuses, um deus bom e outro mau. O mundo teria sido criado pelo deus mau, um deus menor, que eles chamam de "demiurgo". Esse seria o nosso Deus da Bíblia, o que explica todas as tragédias contadas nela. Para esta crença, as almas dos homens já existiam em um universo de luz e paz (Pleroma); mas houve uma "tragédia" – algo como uma revolta – e assim esses espíritos foram castigados sendo aprisionados em corpos humanos, como em uma cadeia, pelo deus demiurgo, e que os impede de voltar ao estado inicial. A salvação dessas almas só seria possível mediante a libertação dessa cadeia que é o corpo, que é mau, e isto só seria possível através de um conhecimento ("gnose" em grego) secreto, junto com práticas mágicas (esotéricas) sobre Deus e a vida, revelados aos "iniciados", e que dariam condições a eles de se salvarem. Por isso os gnósticos não acreditam na salvação por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo; não acreditam no pecado, nos anjos, nos demônios, e nem no pecado original. Para eles o mal vem da matéria e do corpo humano, que são maus. Para o gnosticismo tudo que é material foi criado pelo deus mal e deve ser desprezado; assim, por exemplo, o casamento e tido como mau porque através dele o homem (corpo) se multiplica. Paulo combateu esses ensinos em 1Tm 4,1ss. E por outro lado, tudo o que é espiritual teria sido criado pelo deus bom. Segundo ainda o gnosticismo, o Deus Supremo, teria enviado ao mundo o seu mensageiro, Jesus Cristo, como redentor (um eon), um “Avatar”, portador da “gnósis” - a palavra revelada - a alguns escolhidos que os levaria à salvação (libertação do corpo). Jesus não teria tido um corpo de verdade, mas apenas um corpo aparente (docetismo). Jesus teria então um corpo ilusório que não teria sido crucificado. S. João combateu isto em suas cartas (cf.1Jo 18.23). Embora tendo sido banido pela igreja nos primeiros séculos o gnosticismo tem vivido um reavivamento dado à descoberta recente nos manuscritos de Nag Hamadi, no Egito, do "Evangelho de Judas", que é de fundo gnóstico. Também por causa do livro "O Código da Vinci", de Dan Brown (Editora Sextante, 2004), onde o autor diz que se baseou nos evangelhos apócrifos e gnósticos de Maria Madalena, Filipe e Tomé, para fazer as suas afirmação contra a Igreja católica. O gnosticismo está também na base filosófica e religiosa de muitos movimentos e seitas como o espiritismo, hinduísmo e a Nova Era.

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A Autenticidade do Novo Testamento Três fatores são importantes para testar a autenticidade dos manuscritos do Novo Testamento 1. Causa e Efeito Algo realmente extraordinário deve ter acontecido por volta de 30 A.D. porque

Resultou em 2.000 anos de história da igreja Os seguidores de Jesus causaram um grande impacto na história mundial Existem milhares de testemunhos pessoas de vidas que foram transformadas por

aquele evento 2. Quantidade e Qualidade dos manuscritos disponíveis Nenhum outro documento histórico da antiguidade siquer se aproxima da quantidade de manuscritos existente do Novo Testamento.

Tácito, "História", com 5 cópias Platão, "Tetralogia", com 7 cópias Tucídides, "História", com 8 cópias Heródoto, "História", com 8 cópias César, "Gerras Gálicas", com 10 cópias Aristóteles, com 49 cópias Homero, Illíada, com 643 cópias Novo Testamento com 48.600 manuscritos

3. Espaço de tempo entre o original e as primeiras cópias

Outros Manuscritos Autor Documento Original Manuscrito Intervalo Cesar Tácito

Tucídides Heródoto

Platão Aristóteles

Guerras Histórias Histórias Histórias

Tetralogias

58-58 a.C 100 dC

460-400 aC 488-428 aC 427-347 aC 3840322 ac

850 dC 850 dC 900 dC 850 dC 900 dC

1100 dC

900 anos 750 anos

1300 anos 1300 anos 1250 anos 1400 anos

Manuscritos do Novo Testamento

Livro Nome do MS Original Manuscrito Intervalo Ev. João Ev. João

NT Bíblia toda Bíblia toda

John Ryland Bodmer Papyr Cherter Papyri

Code Vaticanus Code Sinaíticus

85 dC 85 dC

45-95 dC 45-95 dC 45-95 dC

115 dC 150 dC 150 dC 325 dC 350 dC

30 anos 65 anos 55 anos

250 anos 275 anos

Parte5::A Bíblia em Português As primeiras traduções da bíblia para a língua portuguesa foram derivadas da Vulgata, a Bíblia Católica em latim traduzida do grego por Jerônimo no século IV DC a partir da Septuaginta, a tradução em grego do Antigo Testamento. Essas primeiras versões em português foram realizadas em Portugal nos séculos XIII a XV. Duas fontes básicas foram utilizadas para produzir as traduções em Português,o Textus

Receptus, uma tradução do Novo Testamento em língua grega, preparada por Erasmo de Rotterdam,baseada em manuscritos do século XII, e publicada em 1516. E o Texto Crítico, baseado nos manuscritos mais antigos, o Codex Vaticanus e o Codex Sinaiticus, do Séc. IV. As primeiras versões impressas em português 1753 - Primeira versão de João Ferreira de Almeida, baseada no Textus Receptus,

mas com muitos erros. 1790 - Versão de Figueiredo, elaborada a partir da Vulgata pelo padre católico

Antônio Pereira de Figueiredo. 1898 – Versão Revista e Corrigida – com revisão ortográfica e eliminação de termos

obsoletos. 1956 – Versão Revista e Atualizada – utiliza o Texto Crítico 1967 - A Imprensa Bíblica Brasileira publicou a versão: “Almeida Revisada de

Acordo com os Melhores Textos”, baseada totalmente no Texto Crítico e com uso abusivo de variantes.

As Versões mais atuais 1981 – Bíblia de Jerusalém (BJ). Tradução empreendida por exegetas católicos e

protestantes e por um grupo de revisores literários. 1982 – Bíblia Sagrada Vozes – Tradução original do texto hebraico/aramaico e

grego. 1988 – Bíblia na linguagem de hoje (BLH), elaborada pela Sociedade Bíblica do

Brasil a partir dos idiomas originais. 1990 – Edição pastoral Paulus - Tradução dos textos originais em linguagem

corrente. A preocupação básica, de acordo com a editora, é oferecer um texto acessível ao povo,

principalmente às comunidades de base, círculos bíblicos, catequese, escolas, celebrações.

2001 – Nova Versão Internacional (NVI) - Publicada pela Editora Vida e pela Sociedade Bíblica Internacional. Tem sido elogiada pela clareza do texto. Baseada no Texto Crítico.

Final::A Bíblia por si mesma

A unidade da Bíblia 66 livros (39 do AT e 27 do NT) 1500 anos para ser composta, contendo documentos de mais de 4.000 anos de

idade 40 autores de diversos níveis culturais Escrita em 3 línguas básicas, hebraico, aramaico e grego Diversas culturas e três continentes, Ásia, África e Europa Um único problema: o pecado Uma única solução: O salvador Jesus

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Ninguém decidiu organizá-la. Os livros iam sendo escritos, lidos, copiados, colecionados e acrescentados à coleção simplesmente por serem tidos como inspirados.

As Profecias (contrastando com Os Vedas e O Alcorão) Centenas de predições concretizaram-se literalmente A época do nascimento de Jesus (Dn.9) A cidade que ele nasceria (Mq.5.2) A natureza da concepção/nascimento (Is.7.14)

A Influência Nenhum livro largamente disseminado, nem exercido tão forte influencia sobre o

curso mundial Nenhum livro foi traduzido em mais línguas, impressas em maior número, influenciou

mais o pensamento, inspirado mais artes e motivado mais descobertas que qualquer outro livro.

Traduzido em mais de 1000 línguas Os maiores best-sellers ocupam um insignificante segundo lugar Nenhum dos escritos religiosos excede a profundidade do conceito da moral e do

amor como a Bíblia oferece. E ela é a base, senão na sua totalidade, de todos os códigos morais e leis existentes na história da raça humana.

A Indestrutibilidade Inúmeros lideres tentaram exterminá-la ao longo da história, mas não conseguiram Voltaire deu 100 anos para a Bíblia tornar-se obsoleta e sua casa se tornou uma

Imprensa Bíblica Críticos julgavam-na mitológica, mas arqueólogos comprovaram sua historicidade Antagonistas atacam seus ensinos como primitivos e obsoletos, mas os moralistas

exigem que seus ensinos sobre o amor sejam postos na prática hoje Céticos, cientistas, psicólogos e antropólogos não conseguem desfazer o que Jesus

disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Mc.13.31)

A Distribuição De acordo com a Wycliffe International, mais de 168.000 Bíblias são distribuídas nos

Estados Unidos a cada dia, e 30 milhões são distribuídas anualmente. A United Bible Society estima que já distribuiu mais de 9 bilhões de Bíblias desde

1947 Desde sua fundação em 1948, a Sociedade Bíblica Brasileira já distribuiu 80 milhões

de Bíblias. Só em 2011 foram quase 7 milhões de exemplares.

Esboço do Conteúdo

Bibliologia::O Estudo das Escrituras Parte1: A Revelação Divina

Definição Revelação Geral Revelação Específica O processo da Revelação

Parte2: A Inspiração das Escrituras Terminologia Textos Principais Definição

Parte3: A Inerrância das Escrituras A opinião de Jesus Erros comuns Pontos cruciais

Parte4: O Cânon da Escritura Canonicidade do Antigo Testamento Os Escritos de Qumran Canonicidade do Novo Testamento Livros Não-Canônicos Gnosticismo A Autenticidade do Novo Testamento

Parte5: A Bíblia em Português As primeiras versões As versões atuais

Final: A Bíblia por si mesma A Unidade As profecias A influência A indestrutibilidade A distribuição