Bibliografia Básica Curso de Pedagogia EaD ALBANUS, Lívia ...
Bibliografia Básica (1)
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MAT
EMÁT
ICA
LICENCIATURA
INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
Irene Magalhães Craveiro
Lilian Akemi Kato
Jader Otavio Dalto
Rafael Monteiro dos Santos
Campo Grande, MS - 2011
PRESIDENTA DA REPÚBLICADilma Rousseff
MINISTRO DA EDUCAÇÃOFernando Haddad
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SULREITORA
Célia Maria Silva Correa OliveiraVICE-REITOR
João Ricardo Filgueiras TogniniCOORDENADORA DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA - UFMSCOORDENADORA DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UFMS
Angela Maria Zanon
COORDENADOR ADJUNTO DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UFMSRodrigo Juliano de Oliveira
COORDENADORA DO CURSO DE MATEMÁTICA (MODALIDADE A DISTÂNCIA)Sonia Maria Monteiro Burigato
Obra aprovada pelo Conselho Editorial da UFMS - Resolução nº 03/2010
CONSELHO EDITORIAL UFMS
Dercir Pedro de Oliveira (Presidente)Celina Aparecida Garcia de Souza Nascimento
Claudete Cameschi de SouzaEdgar Aparecido da Costa.
Edgar Cézar NolascoElcia Esnarriaga de Arruda
Gilberto MaiaJosé Francisco Ferrari
Maria Rita MarquesMaria Tereza Ferreira Duenhas Monreal
Rosana Cristina Zanelatto SantosSonia Regina JuradoYnes da Silva Felix
CÂMARA EDITORIAL
SÉRIE
Angela Maria ZanonDario de Oliveira Lima FilhoPatricia Graciela da Rocha
Carina Elizabeth MacielSonia Maria Monteiro Burigato
SUMÁRIO
Informações sobre o material 5Prefácio 7
CAPÍTULO I Conjuntos e Funções 9
1. Introdução 112. Conjuntos 12 3. Funções 184. Apêndice: Relações Binárias e Aplicações 26
CAPÍTULO II Números Reais 31
2. Módulo de um Número Real 392.1 Supremo e Ínfimo em conjuntos de Números Reais 43
CAPÍTULO IIISequências e Séries de Números Reais 49
3.1 Introdução 513.2 Definições e Propriedades 523.3. Limite de uma Sequência 543.4 Sequências Limitadas 593.5 Sequências Monótonas 623.6 Subsequências 633.7 Critério de Convergência de Cauchy 663.8 Séries Numéricas 723.9 Critérios de Convergências de Séries Numéricas 79
3.10 Séries Alternadas 813.11 Convergência Absoluta, Testes da Raiz e da Razão 82
CAPÍTULO IVTopologia da Reta 92
4.1 Introdução 934.2 Conjuntos Abertos 934.3 Conjuntos Fechados 954.4 Pontos de Acumulação 994.5 Conjuntos Compactos 101
CAPÍTULO VFunções, Limites e Continuidade 107
CAPÍTULO VIDerivadas e a Integral de Riemann 119
6.1 Derivadas: Definição e Exemplos 1216.2 Derivadas: Regras Operacionais 1246.3 Derivadas: Regra da Cadeia 1256.4 Derivadas: Interpretação Geométrica 1266.5 Derivadas: Interpretação Cinemática 1276.6 A Soma de Riemann 1276.7 Integral: Interpretação Geométrica 131
Referências Bibliográficas 134
INFORMAÇÕES SOBRE O MATERIAL
2
INFORMAÇÕES SOBRE O MATERIAL
PREZADO ALUNO,
Este livro apresenta uma introdução à Análise na reta, contemplando os assuntos
relacionados à análise em uma variável real.
A Análise Real tem características explicativas de conceitos e situações encontradas no
Cálculo Diferencial e Integral I, que em geral é uma das primeiras disciplinas de Cálculo dos
cursos de graduação da área de Ciências Exatas e da Terra. Procuramos descrever os aspectos
organizados do Cálculo I com as suas respectivas demonstrações e justificativas.
Para uma melhor compreensão do conteúdo deste material, orientamos que a leitura deste
material seja feita detalhadamente, de maneira que cada passo de cada demonstração ou
resolução de exercício seja compreendido plenamente antes de se ler o passo seguinte ou de se
analisar o próximo exercício. Para tanto, se for necessário, leia várias vezes até atingir 100%
de compreensão.
Esperamos que este material possa contribuir para sua formação enquanto professor de
Matemática e desejamos a você um bom trabalho.
PREFÁCIO
3
PREFÁCIO
O objetivo principal da Análise Real para a Licenciatura em Matemática é a prática em
demonstrações. Esta abordagem lógico-formal dos conteúdos, bem como a habilidade no trato
com as definições, teoremas e demonstrações é fundamental ao futuro professor de
Matemática da Educação Básica, uma vez que as definições, axiomas, demonstrações
constituem-se como embasamentos lógicos de toda a Matemática.
O Século XIX foi marcante na matemática e desta forma, os matemáticos elegeram-no como
do “Século do Rigor”. Foi nesse século que Cauchy, formalmente, iniciou as ideias de limite e
derivada. Um dos marcos no desenvolvimento da Análise foi o trabalho de Lagrange, que
pode ser encarado como o início da teoria moderna de funções reais de uma variável real.
Antes do Século XIX, muitas descobertas importantes surgiram, mas não houve preocupação
com os fundamentos lógicos dos métodos que funcionavam com tanto êxito. O conceito de
função, apesar de parecer simples nos dias atuais, é resultado de uma evolução histórica,
iniciada na Antiguidade com, por exemplo, os matemáticos babilônicos, que usavam tabelas
de quadrados, raízes quadradas, raízes cúbicas, mas o conceito de função não estava
claramente definido. Outro conceito matemático cujas origens remontam a antiguidade é o
conceito de limite. Durante muitos séculos, as noções de limite eram confusas e vagas. Apesar
dessa noção ser fundamental no que se refere ao desenvolvimento ordenado e lógico do
Cálculo, sua consolidação enquanto conceito ocorreu mais recentemente, há pouco mais de 50
anos.
Sobre os Autores
IRENE MagalhãES CRavEIRoPossui graduação em Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1996), mestrado em Ciências Matemática pela Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Filho (1999) e doutorado em Matemática pela Universidade Estadual de Campinas(2004). atualmente é Professor adjunto da Universidade Federal da grande Dourados. Tem experiência na área de
Matemática, com ênfase em Matemática Discreta e Combinatória.
lIlIaN akEMI kaToPossui graduação em Matemática pela Universidade Estadual de Maringá (1992), mestrado em Matemática pela Universidade de São Paulo (1996) e
doutorado em Matemática aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (2004). atualmente é Professor adjunto da Universidade Estadual de Maringá.
Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Biomatemática, atuando principalmente nos seguintes temas: modelagem matemática e Ensino
de Ciências e Educação Matemática.
JaDER oTavIo DalToPossui graduação em Matemática pela Universidade Estadual de londrina (2002), mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática também pela Universidade Estadual de londrina (2007) e atualmente é acadêmico do Doutorado em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela mesma
instituição. É Professor Assistente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, atuando principalmente na formação inicial e
continuada de professores de Matemática.
RaFaEl MoNTEIRo DoS SaNToSPossui graduação em Matemática pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (2005) e mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(2008) e atualmente é Professor Assistente da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
CAPÍTULO I
CONJUNTOS E FUNÇÕES
CONJUNTOS E FUNÇÕES
CAPÍTULO I
1. Introdução
4
CAPÍTULO 1 Conjuntos e Funções
De modo geral, considera-se que a teoria moderna dos conjuntos foi criada em 1859
pelo famoso matemático Georg Cantor (1845 -1918), que notou a necessidade de tal teoria
quando estudava séries trigonométricas. Cantor escreveu: “Por um „conjunto‟ entenderemos
qualquer coleção dentro de um todo de objetos distintos definidos, de nossa intuição ou
pensamento". Esta definição não proíbe ninguém de considerar o “conjunto” de todos os
conjuntos, como o fez Bertrand Russel. A dificuldade real na definição de Cantor de um
conjunto é a palavra “coleção”. O que é uma coleção? É claro que podemos procurá-la em um
dicionário e encontrar algo como estas definições:
“coleção: um grupo de objetos coletados.”
“grupo: um agregado ou coleção.”
“agregado: uma coleção.”
Tais definições dificilmente nos ajudarão. Quando um matemático dá uma definição,
não é para que seja um mero sinônimo tal como o são “coleção” e “conjunto”, ou uma
definição circular como encontraremos em um dicionário. Aparentemente, Cantor não estava
consciente de que o termo “conjunto” era realmente indefinível.
Para evitar qualquer dificuldade, devemos aceitar os termos “conjunto” e “elemento”
como termos indefinidos, ou primitivos, e guiar estes conceitos primitivos por um número de
axiomas.
Apesar dessas dificuldades relacionadas à definição, a teoria dos conjuntos de Cantor
já penetrou em todos os ramos da matemática moderna e provou ser de importância particular
nos fundamentos da análise moderna e da topologia. Na verdade, mesmo os mais simples e
bem construídos sistemas axiomáticos da teoria dos conjuntos são inteiramente adequados
para a construção de virtualmente toda a matemática clássica (a teoria dos números reais e
complexos, álgebra, topologia, etc.).
Conforme já mencionado, o que é um conjunto é uma questão difícil de se responder.
Não pretendemos aqui entrar em nenhuma abordagem axiomática complicada da Teoria dos
Conjunto. Neste material, consideraremos a definição intuitiva dada primeiramente por Georg
Cantor (1845 – 1918) que considera um conjunto como qualquer coleção dentro de um todo
EaD•UFMS12 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
5
de objetos definidos e distinguíveis, chamados elementos, de nossa intuição ou pensamento..
Destacamos os seguintes exemplos:
(a) O conjunto de todas as cadeiras existentes no prédio, destinado para funcionar o
Curso de Matemática;
(b) O conjunto de todas as carteiras na sala aula de número 612, onde ocorrem as
aulas de Análise Real, neste semestre;
(c) O conjunto de todas as salas existentes no prédio, destinado para funcionar o
Curso de Matemática;
(d) O conjunto de todos os estudantes desta universidade;
(e) O conjunto das letras a, b, c e d;
(f) O conjunto das regras de uso do laboratório de informática;
Os conjuntos são frequentemente designados delimitando com chaves os símbolos que
representam seus elementos, quando for possível fazê-lo. Assim, o conjunto no Exemplo (e),
dado na introdução, pode ser representado por {a, b, c, d}. Usaremos letras maiúsculas para
denotar conjuntos, e letras minúsculas para denotar seus elementos. Se a é um elemento de
um conjunto A, escrevemos a A (leia-se: “a é um elemento de A" ou “ a pertence a A"),
enquanto que a A significa que a não é elemento de A.
Definição 1. 1. Dados dois conjuntos A e B, dizemos que está contido em , ou que
é subconjunto de e denotamos por se e somente se, todo elemento de A também
é elemento de B. Simbolicamente, temos que . Com base na definição acima, podemos concluir que todo conjunto é sempre subconjunto de si mesmo? Definição 1. 2. Dados dois conjuntos A e B, dizemos que é igual e denotamos por
se, e somente se, e Simbolicamente, equivale a dizer que
.
A ordem em que aparecem os elementos num conjunto não tem importância. Assim, o
conjunto {a; b; c} é o mesmo que {b; c; a}, etc. Além disso, como os elementos de um
conjunto são distintos, a notação {a; a; b}, por exemplo, não é apropriada para designar um
conjunto, e deveria ser substituída por {a; b}. Se a é um elemento de um conjunto, a e {a} são
2. Conjuntos
Conjuntos e FunçõesEaD•UFMS 13
6
considerados diferentes, isto é, a {a}. Pois {a} denota o conjunto que contém o elemento a
somente, enquanto que a é apenas o elemento do conjunto {a}.
Quando e A B, dizemos que A é um subconjunto próprio de B. Em outras
palavras, A é um subconjunto próprio de B quando todo elemento de A é um elemento de B,
mas existe pelo menos um elemento de B que não é elemento de A. Se A não é subconjunto
de B, escrevemos A B.
Definição 1. 3. Chamamos conjunto vazio, o conjunto que não possui elemento e
denotamos por ou { }
O conjunto é um subconjunto de qualquer conjunto.
Demonstração. Se A é um conjunto qualquer, então temos apenas duas possibilidades A ou A. Porém, se A, então existiria x tal que x A, o que seria uma contradição, uma vez que o conjunto não possui elementos. Logo, a primeira possibilidade, A, é verdadeira. Definição 1. 4. Se A B e B C então A C.
Demonstração. Demonstraremos que para todo x A temos que x C. Se x A então x
B pois A B e como B C então x C. Portanto mostramos que A C.
Definição 1. 5. Dados dois conjuntos A e B, o conjunto união de e , denotada por
A B, é formado por todos os elementos que estão em pelo menos um dos conjuntos A e B.
Simbolicamente, { }
Definição 1. 6. Dados dois conjuntos A e B, o conjunto interseção de e , denotada
por , é formado por todos os elementos que estão em A e em B. Simbolicamente,
{ }
Definição 1. 7. Dados dois conjuntos A e B, a diferença de um conjunto em relação
ao conjunto , denotada por é formado por todos os elementos que estão em A e
que não pertencem a B. Simbolicamente, { }
Proposição 1.1.
Definição 1.4.
Definição 1.5.
Definição 1.6.
EaD•UFMS14 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
7
Quando lidamos com subconjuntos de um mesmo conjunto X, entende-se por complementar
de um conjunto A, indicado pelo símbolo , como sendo o conjunto dos elementos
de X que não estão em A, ou seja: = {x X: x A}.
Definição 1. 8. Dados dois elementos e , o par ordenado de e denotado por
( com primeira coordenada e a segunda coordenada é o conjunto ( {{ } { }}
Observação: Observe que ( {{ } { }} {{ } { }} ( . Convém ressaltar,
que ordem neste caso tem importância, daí o significado do nome par ordenado. No par
ordenado a primeira coordenada é chamada abscissa e a segunda ordenada.
Proposição 1. 1 : Sejam dois elementos e ( ( e
Demonstração. Seja A um conjunto qualquer. Provaremos
( Suponha ( ( Segue da definição que: {{ } { }} {{ } { }}. Desta
forma temos duas considerações a fazer, ou seja, { } { } e { } { } ou
{ } { } e { } { } Do primeiro caso concluímos que e Do segundo caso
concluímos que e Logo, Portanto, e como queríamos demonstrar.
( Reciprocamente, suponha e e observe:
e { } { } e { } { } { } { } { } { } { } { } Portanto, ( (
Definição 1. 9. Dados dois conjuntos e quaisquer, o produto cartesiano de e
denotado por é o conjunto
{( } Segue da definição que ( ou
Observação: Considere um conjunto qualquer e o conjunto . Temos que ou seja, é o conjunto dos pares ordenados ( tal que e Como por
definição, o vazio é conjunto não contém nenhum elemento, então neste caso, não existe
consequentemente não existe nenhum par ( Portanto Analogamente,
:Considere { } e { } Exemplo 1. 1
Definição 1.7.
Definição 1.8.
Proposição 1.2.
Conjuntos e FunçõesEaD•UFMS 15
8
{( ( ( ( ( ( } e
{( ( ( ( ( ( } Observe que, em geral
Proposição 1. 2 : Se A, B e C são conjuntos quaisquer, então ( ( ( Demonstração: De fato, seja ( ( ( ( e e e ( e ( ( ( (
Sejam { } e { } Determine os conjuntos Exemplo 1. 2
e .
Solução: e { }
Sejam { } e { } Determine os conjuntos Exemplo 1. 3
e .
Solução: { ou } e { } { }
Sejam { } e { } Determine os Exemplo 1. 4
conjuntos e Solução { } e { }
Sejam { } e { } Determine os Exemplo 1. 5
conjuntos e Solução: Neste caso, { } e { } Logo, { } e { }
Sejam { } e { } Determine os conjuntos Exemplo 1. 6
e Solução: Neste caso, ] [ ] [ e ] [ ] [ Logo,
] [ ] [ e ] [ ] [
Sejam { } e { } Determine os conjuntos Exemplo 1. 7
e Solução: ] ] [ [ e ] ] [ [
Proposição 1.3.
EaD•UFMS16 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
9
Sejam { } e { } Determine os conjuntos Exemplo 1. 8
e Solução: ( ] ] [ [ { √ √ } e ] √ ] [ √ [
Sejam { } e { { } { } { }} Determine as partes de e as Exemplo 1. 9
partes de , ou seja, ( e ( . Solução:
( { { } { } { } { } { } { } { } { } { } { } { } { } { } { } { }}
( { { } { } {{ }} {{ }} {{ }} { } { { }} { { }} { { }} { { }}
{ { }} { { }} {{ } { }} {{ } { }} {{ } { }} { { }} { { }} { { }} { { } { }} { { } { }} { { } { }} { { } { }} { { } { }} { { } { }} {{ } { } { }} { { } { }} { { } { }} { { } { }}
{ { } { } { }} { { } { } { }} { { } { } { }}}.
Sejam e conjuntos. Prove que, se e , então Exemplo 1. 10
Solução: Hipótese: e Tese: . Segue da definição que: e ( ) e ( Seja
( Neste caso, e e daí e Portanto,
: Sejam e conjuntos quaisquer. Se então Exemplo 1. 11
Prove esta proposição, caso seja verdadeira, ou dê um contraexemplo, caso seja falsa.
Solução: A proposição é falsa. Para verificar este fato, considere { } { } e
{ } Neste caso, temos que { } e { }. Logo e .
Sejam e conjuntos quaisquer. Se então Exemplo 1. 12
Prove esta proposição, caso seja verdadeira, ou dê um contraexemplo, caso seja falsa.
Solução: A proposição é falsa, para verificar este fato, considere { } { } e
{ } Neste caso, temos que { } e { }. Logo e
.
Conjuntos e FunçõesEaD•UFMS 17
10
Se { } e { }, então Prove Exemplo 1. 13
esta proposição, caso seja verdadeira, ou dê um contraexemplo, caso seja falsa.
Solução: A proposição é verdadeira, para verificar este fato, considere arbitrário
provaremos que . Observe que:
; Podemos escrever: ( e Portanto
Exercícios Propostos
1) Prove que A B = B A.
2) Prove que A (B C) = (A B) C.
3) Prove que A (B C) = (A B) (A C)
4) Demonstre que o conjunto de letras da palavra “catarata” e o conjunto de letras da
palavra “catraca” são iguais.
5) Liste todos os subconjuntos do conjunto { - 1; 0; 1}.
6) Demonstre que se A então A = .
7) Demonstre que se A B e B A então A = B.
8) Em cada um dos seguintes itens, determine se a afirmação é verdadeira ou falsa. Se
for verdadeira, demonstre-a. Se for falsa, dê um contraexemplo.
(a) Se x A e A B então x B.
(b) Se A B e B C então A C.
(c) Se A B e B C então A C.
(d) Se A B e B C então A C.
(e) Se x A e A B então x B.
(f) Se A B e x B então x A.
9). Prove que A (B C) = (A B) (A C)
10). Prove que (A – B) (B – A) = .
11) ( ( ( 12) ( ( (
EaD•UFMS18 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
3. Funções
11
Definição 1. 10. Sendo A e B conjuntos quaisquer, uma função f de A em B é uma regra
que associa a cada elemento x de A um único elemento de B denotado por f(x). Neste caso, A
é o domínio de f, B é o contradomínio de f e f(x) é a imagem de x pela função f.”
Definição 1. 11. Seja uma função. O conjunto { ( } chama-se
imagem de f e é denotado por Im(f) ou f(A). Dado um conjunto , chama-se imagem de
segundo e indica-se por ( o subconjunto de B tal que ( { ( }, ou seja,
( é o conjunto das imagens dos elementos de E por .
Definição 1. 12. Seja uma aplicação. Dizemos que é injetora ou
simplesmente que é uma injeção se dois elementos distintos quaisquer de possuem imagens
também distintas. Em símbolos diz-se que é injetora se para quaisquer ( ( .
Exemplo: Sejam os conjuntos { } e { }, a função de Exemplo 1. 14
em tal que ( ( ( ( é injetora.
Definição 1. 13. Seja uma função. Dizemos que é sobrejetora ou que é uma
sobrejeção, quando se verifica a condição de que a ( , ou seja, ( .
Sejam os conjuntos { } e { }, a aplicação de em Exemplo 1. 15
tal que ( ( ( ( ( é sobrejetora.
Observemos que para toda , temos que ( , portanto, basta Exemplo 1. 16
provar que ( para verificar se a aplicação é uma sobrejeção. Ou seja, ( .
Definição 1. 14. Seja uma função. Dizemos é bijetora quando é uma
aplicação injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
A aplicação ( é uma aplicação bijetora, pois: Exemplo 1. 17
11
Definição 1. 10. Sendo A e B conjuntos quaisquer, uma função f de A em B é uma regra
que associa a cada elemento x de A um único elemento de B denotado por f(x). Neste caso, A
é o domínio de f, B é o contradomínio de f e f(x) é a imagem de x pela função f.”
Definição 1. 11. Seja uma função. O conjunto { ( } chama-se
imagem de f e é denotado por Im(f) ou f(A). Dado um conjunto , chama-se imagem de
segundo e indica-se por ( o subconjunto de B tal que ( { ( }, ou seja,
( é o conjunto das imagens dos elementos de E por .
Definição 1. 12. Seja uma aplicação. Dizemos que é injetora ou
simplesmente que é uma injeção se dois elementos distintos quaisquer de possuem imagens
também distintas. Em símbolos diz-se que é injetora se para quaisquer ( ( .
Exemplo: Sejam os conjuntos { } e { }, a função de Exemplo 1. 14
em tal que ( ( ( ( é injetora.
Definição 1. 13. Seja uma função. Dizemos que é sobrejetora ou que é uma
sobrejeção, quando se verifica a condição de que a ( , ou seja, ( .
Sejam os conjuntos { } e { }, a aplicação de em Exemplo 1. 15
tal que ( ( ( ( ( é sobrejetora.
Observemos que para toda , temos que ( , portanto, basta Exemplo 1. 16
provar que ( para verificar se a aplicação é uma sobrejeção. Ou seja, ( .
Definição 1. 14. Seja uma função. Dizemos é bijetora quando é uma
aplicação injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
A aplicação ( é uma aplicação bijetora, pois: Exemplo 1. 17
Definição 1.9.
Definição 1.10.
Definição 1.11.
Definição 1.12.
Definição 1.13.
Conjuntos e FunçõesEaD•UFMS 19
12
(i) Sendo , temos que ( ( . Logo é
uma aplicação injetora;
(ii) ( . Logo é uma aplicação
sobrejetora.
Segue de i) e de ii) que é bijetora.
Definição 1. 15. Há muitas aplicações que não são nem injetoras nem sobrejetoras, Por
exemplo, seja ( . Tomando , mas ( ( ,
logo não é injetora, mas também não é sobrejetora, pois , mas tal que
( , já que tal que .
Proposição 1. 3 Se f:A B é uma função bijetora, então para cada y em B, existe um único x
em A tal que f(x) = y. Seja f-1:BA a função definida a partir de f da seguinte forma: para
cada y em B, f-1(y) = x, sendo que x é tal que f(x) = y. A função f definida desta forma,
chama-se inversa de f.”
É possível definir função inversa de qualquer função?
Definição 1. 16. Se e são duas aplicações, chamamos de aplicação
composta de e a aplicação indicada por , que fica definida da seguinte maneira:
( ( ( ) .
Sejam defina e ( e e defina ( . A Exemplo 1. 18
aplicação composta de e : ( ( ( ) ( ( .
Observações:
(i) A função composta de só está definida quando a imagem da está contida
no domínio de , ou seja, ( ( . (ii) A função composta de tem seu domínio igual ao domínio da função , ou
seja, ( ( . (iii) Se e , então existem e mas nem sempre
. O exemplo anterior da definição deixa isto bem claro, pois conforme este
exemplo .
(iv) se f possui inversa, então fof-1(y) = y e f-1of(x) = x, para todo y em B e para todo x em A.
Definição 1.14.
Proposição 1.4.
EaD•UFMS20 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
13
Proposição 1. 4 Se e são aplicações injetoras, então é injetora.
Demonstração: Se são tais que ( ( , então ( ( ) ( ( e, como é injetora por hipótese, ( ( . Por hipótese , também é
injetora, logo e, portanto, é injetora.
Proposição 1. 5 Se e são aplicações sobrejetoras, então é
sobrejetora.
Demonstração: Se , como é sobrejetora, existe tal que ( . Sendo
sobrejetora, existe tal que ( . Logo, temos: ( ( ( ) ( , o
que prova que é sobrejetora.
( Calcule , e . Exemplo 1. 19
a) (
b) (
c) ( ( ) .
Considere a função ( e Exemplo 1. 20
( Calcule , esboce o gráfico de , calcule e esboce o
gráfico de a) ( ( ( ( b) ( ( ( ) ( (
Considere a função ( Prove que é bijetora e Exemplo 1. 21
determine sua inversa.
Provemos primeiramente que é injetiva. Sejam tais que ( ( . Observe que :
( ( Portanto é
injetiva. Agora, provemos que é sobrejetiva . Para isso, seja e considere
Observe que
( ( ) ( ) Portanto é bijetora.
A inversa de é definida por ( .
Proposição 1.5.
Proposição 1.6.
Conjuntos e FunçõesEaD•UFMS 21
14
Considere a função { } { } definida por ( Prove Exemplo 1. 22
que é bijetora e determine sua inversa.
Provemos primeiramente que é injetiva. Sejam { } tais que ( ( Desta forma, e com ( ( . Observe que:
{ } ( (
( ( ( (
Portanto, é injetiva.
Agora, provemos que { } { } é sobrejetiva, para isso, dado
{ } considere { } Ressaltamos, que
, leva-nos a
uma contradição, pois, caso isto aconteça em Desta forma, dado { }
considere { } e observe:
( ( ) ( )
( )
Portanto que { } { } é bijetora.
A inversa de { } { } é { } { } definida por
( .
Considere a função definida por ( Prove que é Exemplo 1. 23
bijetora e determine sua inversa.
Provemos primeiramente que é injetiva. Sejam tais que ( ( Observe que:
( ( √ √
Portanto é injetiva.
Agora, provemos que é sobrejetiva. Para isso, dado considere
√ Observe que ( (√ ) (√ ) Desta forma, é
sobrejetiva.
Portanto é bijetora.
EaD•UFMS22 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
15
A inversa de é definida por ( √ .
Sejam as funções e , definidas por ( e Exemplo 1. 24
( Obtenha as leis que definem e ( ( ( ( (
Sejam as funções e , definidas por ( e Exemplo 1. 25
( Determinar ( tal que ( De fato,
( ( Portanto, ou
Sejam as funções reais e , definidas por ( e ( Exemplo 1. 26
Obtenha as leis que definem e . ( ( ( ( (
Sejam as funções reais e , definidas por ( e ( Exemplo 1. 27
Determinar os valores dos domínios da função que produzem imagens .
Portanto, ou
Sejam as funções reais e , definidas por ( e ( Exemplo 1. 28
Obtenha as leis que definem e .
( ( (
( ( ( (
Conjuntos e FunçõesEaD•UFMS 23
16
Considere a função em definida por ( Qual é a Exemplo 1. 29
lei que define ( ? E ( )? E (
Temos que ( ( ( ( Portanto, (
( ) ( ) ( )
( )
Portanto,
( )
Finalizando,
( ( ( (
( =
= Portanto,
(
Dadas as funções reais definidas por ( e ( Exemplo 1. 30
determinar o valor de de modo que .
( (
Dadas as funções reais definidas por ( e ( , mostre que Exemplo 1. 31
, temos que ( ( , ou seja, Portanto
Considere as funções definidas por ( √ e ( . Exemplo 1. 32
Determinar os domínios das funções e Por definição, segue que ( ( ( ) Desta forma,
( ( ( ) √ (
√ ( ( . Vamos encontrar Logo, procuramos o conjunto dos tais que ( ou
seja, que satisfazem Portanto, ( ] ] [ [
EaD•UFMS24 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
17
Por outro lado, por definição, segue que ( ( ( ) Desta forma,
( ( ( ) ( ( (√ ) √
( ( √ Portanto, ( [ [
Sejam as funções reais ( e ( ( . Determinar a Exemplo 1. 33
lei que define a função Por definição, segue que ( ( ( ( ) Desta forma,
( ( ( Assim, ( Portanto,
( . Observe que (
satisfaz:
( ( ( )
Sejam as funções reais ( e ( ( . Exemplo 1. 34
Determinar a lei que define a função Por definição, segue que ( ( ( ( ) Desta forma,
( ( ( ( ) ( Assim, (
(
( Portanto, (
Observe que ( satisfaz:
( ( ( )
Sejam e uma função. ( ( Exemplo 1. 35
De fato, por hipótese, , e sabemos que ( Seja ( ( (
Como e temos que Assim, ( e Portanto, (
Sejam e uma função. ( ( Exemplo 1. 36
Conjuntos e FunçõesEaD•UFMS 25
18
Por hipótese, , e sabemos que ( Seja ( ( e (
Como ( e temos que ( Assim, e ( Portanto,
(
Sejam e uma função. Então Exemplo 1. 37
( ( ( Lembremos que ( ( ( ( ( ( e ( ( ( I) ( ( (
Seja ( ( ( ( ( ou ( Se ( então, existe tal que ( Como então
Portanto, ( Se ( então existe tal que ( Como então
Portanto, (
II) ( ( ( Seja ( ( ( ou
( . Se ( e então ( Portanto, ( ( Se ( e então ( Portanto ( (
Seja ( calcule ({ } ([ [ e Exemplo 1. 38
([ ] .
({ } { ( }
{ } { } ([ [ { ( [ [ } { }
] ] [ [
([ ] { ( [ ]} { ( } [ ]
EaD•UFMS26 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
4. Apêndice: Relações Binárias e Aplicações
19
Definição 1. 17. Sejam e conjuntos quaisquer. Uma Relação Binária de em é
um subconjunto de que indicamos por . Se o par ( pertence a relação , dizemos
que está relacionado com pela relação e denotamos por .
: Dados os conjuntos { } e { }, se então Exemplo 1. 39
{( ( ( ( ( ( ( ( ( }. Qualquer subconjunto de é
uma relação de em . As seguintes relações são exemplos de relações de em :
;
= {( ( ( };
= {( ( ( };
= {( ( ( };
Definição 1. 18. Dada uma relação binária de em , o conjunto definido por
{ } é chamado domínio da relação e é denotado por
( . O conjunto definido por ( { } é chamado
imagem da relação e é denotado por ( .
Considere o conjunto formado por uma família composta de cinco pessoas, na Exemplo 1. 40
qual o pai é , a mãe é e os filhos são e considere a relação “ser mãe de”. O domínio
da relação considerada é ( { } e a imagem da mesma relação é ( { }.
Definição 1. 19. Seja uma relação de em . Chama-se Relação Inversa de , e
denota-se por a seguinte relação de em {( ( }.
Se {( ( }, então {( ( }. Exemplo 1. 41
Definição 1. 20. Se é uma relação de em e se , então, diz-se que a relação
é reflexiva se, para todo .
20
Seja o conjunto de todos os em um plano e a relação definida Exemplo 1. 42
como: “é congruente a”. Como todo quadrado é congruente a si mesmo, então,
, logo é reflexiva.
Definição 1. 21. Uma relação em um conjunto é denominada Simétrica quando
sempre que então
: Seja o conjunto de todos os filhos do sexo masculino de um casal. Se Exemplo 1. 43
e , logo e , se define a relação de irmão entre os elementos de .
Portanto, é simétrica.
Definição 1. 22. Uma relação em um conjunto é chamada transitiva se a seguinte
condição é satisfeita: , se .
A relação sobre o conjunto dos números naturais definida por Exemplo 1. 44
é transitiva, pois, dados três números naturais , temos que se e ,
então, .
Definição 1. 23. Seja uma relação em . Dizemos que é anti-simétrica se tais que se e , então .
Exemplo: A relação sobre , assim definida: é anti-Exemplo 1. 45
simétrica, pois, para e , se e , então .
Definição 1. 24. Uma relação sobre um conjunto não vazio será uma relação de
equivalência sobre se, e somente se, for uma relação que seja ao mesmo tempo reflexiva,
simétrica e transitiva.
A relação de igualdade sobre é uma relação de equivalência, pois para todo Exemplo 1. 46
, , também, para todo , se e para todo .
Definição 1. 25. Seja uma relação de equivalência sobre o conjunto A classe de
equivalência de segundo a relação é um subconjunto de cuja notação é
Definição 1.15.
Definição 1.16.
Definição 1.17.
Definição 1.18.
Conjuntos e FunçõesEaD•UFMS 27
20
Seja o conjunto de todos os em um plano e a relação definida Exemplo 1. 42
como: “é congruente a”. Como todo quadrado é congruente a si mesmo, então,
, logo é reflexiva.
Definição 1. 21. Uma relação em um conjunto é denominada Simétrica quando
sempre que então
: Seja o conjunto de todos os filhos do sexo masculino de um casal. Se Exemplo 1. 43
e , logo e , se define a relação de irmão entre os elementos de .
Portanto, é simétrica.
Definição 1. 22. Uma relação em um conjunto é chamada transitiva se a seguinte
condição é satisfeita: , se .
A relação sobre o conjunto dos números naturais definida por Exemplo 1. 44
é transitiva, pois, dados três números naturais , temos que se e ,
então, .
Definição 1. 23. Seja uma relação em . Dizemos que é anti-simétrica se tais que se e , então .
Exemplo: A relação sobre , assim definida: é anti-Exemplo 1. 45
simétrica, pois, para e , se e , então .
Definição 1. 24. Uma relação sobre um conjunto não vazio será uma relação de
equivalência sobre se, e somente se, for uma relação que seja ao mesmo tempo reflexiva,
simétrica e transitiva.
A relação de igualdade sobre é uma relação de equivalência, pois para todo Exemplo 1. 46
, , também, para todo , se e para todo .
Definição 1. 25. Seja uma relação de equivalência sobre o conjunto A classe de
equivalência de segundo a relação é um subconjunto de cuja notação é
21
{ }. Portanto, e é formado pelos elementos de tal que está
relacionado com .
Seja a relação binária em definida abaixo: dados , Exemplo 1. 47
. é uma relação de equivalência em , pois:
(i) . Logo, é reflexiva;
(ii) Sejam . Neste caso, o inteiro -t
satisfaz ( . Logo é simétrica;
(iii) Sejam . Neste caso, . Ao somarmos estas duas expressões, obtemos ( o que significa que . Logo é transitiva e, portanto, é relação
de equivalência.
Observe que
{ } { } { }. É o conjunto dos números
pares.
{ } { } { }. É o conjunto dos
números ímpares.
Definição 1. 26. O conjunto das classes de equivalência em módulo denotado por é chamado conjunto-quociente de por .
Seja tal que . A relação de congruência módulo em é a Exemplo 1. 48
relação de equivalência definida abaixo:
dados ,
. Prove que R é, de fato, uma relação de equivalência.
Vejamos como fica o conjunto-quociente .
Sendo , efetuemos a divisão euclidiana de por , obtendo o quociente e o
resto . Temos: e . E daí vem . Portanto: ( ou . Concluímos que é uma classe igual a , em que é o resto da divisão de por .
Como { }, vem: { }.
Definição 1.19.
Definição 1.20.
Definição 1.21.
Definição 1.22.
Definição 1.23.
EaD•UFMS28 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
21
{ }. Portanto, e é formado pelos elementos de tal que está
relacionado com .
Seja a relação binária em definida abaixo: dados , Exemplo 1. 47
. é uma relação de equivalência em , pois:
(i) . Logo, é reflexiva;
(ii) Sejam . Neste caso, o inteiro -t
satisfaz ( . Logo é simétrica;
(iii) Sejam . Neste caso, . Ao somarmos estas duas expressões, obtemos ( o que significa que . Logo é transitiva e, portanto, é relação
de equivalência.
Observe que
{ } { } { }. É o conjunto dos números
pares.
{ } { } { }. É o conjunto dos
números ímpares.
Definição 1. 26. O conjunto das classes de equivalência em módulo denotado por é chamado conjunto-quociente de por .
Seja tal que . A relação de congruência módulo em é a Exemplo 1. 48
relação de equivalência definida abaixo:
dados ,
. Prove que R é, de fato, uma relação de equivalência.
Vejamos como fica o conjunto-quociente .
Sendo , efetuemos a divisão euclidiana de por , obtendo o quociente e o
resto . Temos: e . E daí vem . Portanto: ( ou . Concluímos que é uma classe igual a , em que é o resto da divisão de por .
Como { }, vem: { }.
22
Proposição 1. 6 Em uma relação de equivalência sobre na qual e as
seguintes proposições são equivalentes:
I) ;
;
III) ;
IV) .
Demonstração:
Devemos provar que . I : É decorrente da definição de classe de equivalência.
II : Como , então . Daí, pela simetria de , e, portanto .
III : Por hipótese, , ou seja, . é simétrica, logo, . Temos que
provar que e . Tomemos . Então e, levando em conta que ,
concluímos pela transitividade de , que . Daí, e, então, .
Analogamente se prova que . IV : Como e , os conjuntos e não são vazios. Tomando ,
como , temos que , ou seja, e . Segue, pela simetria de , que e
e a transitividade de garante, então, que .
Definição 1. 27. Seja uma relação de em . Dizemos que é uma aplicação de
em se, e somente se:
(i) O domínio de , ( é igual a ;
(ii) Dado um elemento ( é único o elemento tal que ( .
Assim, é uma aplicação de em , escrevemos ( onde se lê “ é imagem de
pela ”, com a finalidade de indicar que ( e utiliza-se a notação para
indicar que é uma aplicação de em . Nesta aplicação o conjunto é chamado de
contradomínio de .
Definição 1. 28. Dado , é chamado imagem inversa de , pela , e indicamos por
( , o subconjunto de : ( { ( }, isto quer dizer que é o
conjunto dos elementos de que têm imagem em pela função .
Seja , assim, ( { ( } √ ( . Exemplo 1. 49
Definição 1.24.
Proposição 1.7.
Conjuntos e FunçõesEaD•UFMS 29
22
Proposição 1. 6 Em uma relação de equivalência sobre na qual e as
seguintes proposições são equivalentes:
I) ;
;
III) ;
IV) .
Demonstração:
Devemos provar que . I : É decorrente da definição de classe de equivalência.
II : Como , então . Daí, pela simetria de , e, portanto .
III : Por hipótese, , ou seja, . é simétrica, logo, . Temos que
provar que e . Tomemos . Então e, levando em conta que ,
concluímos pela transitividade de , que . Daí, e, então, .
Analogamente se prova que . IV : Como e , os conjuntos e não são vazios. Tomando ,
como , temos que , ou seja, e . Segue, pela simetria de , que e
e a transitividade de garante, então, que .
Definição 1. 27. Seja uma relação de em . Dizemos que é uma aplicação de
em se, e somente se:
(i) O domínio de , ( é igual a ;
(ii) Dado um elemento ( é único o elemento tal que ( .
Assim, é uma aplicação de em , escrevemos ( onde se lê “ é imagem de
pela ”, com a finalidade de indicar que ( e utiliza-se a notação para
indicar que é uma aplicação de em . Nesta aplicação o conjunto é chamado de
contradomínio de .
Definição 1. 28. Dado , é chamado imagem inversa de , pela , e indicamos por
( , o subconjunto de : ( { ( }, isto quer dizer que é o
conjunto dos elementos de que têm imagem em pela função .
Seja , assim, ( { ( } √ ( . Exemplo 1. 49
Definição 1.25.
Definição 1.26.
CAPÍTULO II
NÚMEROS REAIS
NÚMEROS REAIS
CAPÍTULO IICAPÍTULO 2
Números Reais
Apesar de a noção de número real já existir antes do século XIX, foi em meados desse século
que os matemáticos começaram a sentir necessidade de uma fundamentação rigorosa dos
diferentes sistemas numéricos. É interessante ressaltar que, conforme encontramos na
literatura, a sistematização dos diferentes conjuntos numéricos ocorreu na ordem inversa do
seu desenvolvimento histórico pelo homem, ou seja, enquanto, historicamente, surgiram as
noções de número natural, inteiro, racional, irracional, real e complexo, nesta ordem, a
sistematização matemática desses conjuntos ocorreu da seguinte forma: primeiro foram
organizados os números complexos, depois os números reais, os racionais, os inteiros e
finalmente, os números naturais.
Neste livro não faremos um estudo sistemático dos conjuntos numéricos em questão, mas
vamos abordar os conjuntos dos racionais, irracionais e dos reais resumidamente, trazendo
algumas de suas principais propriedades e resultados. Para estudos mais aprofundados, o
leitor pode recorrer a bibliografia [38]. Nesse trabalho, o autor faz um tratamento completo da
construção do conjunto dos números reais, iniciando pela construção dos números naturais
( a partir de três axiomas, conhecidos como axiomas de Peano. Em seguida, inicia a
construção do conjunto dos inteiros, dos racionais e dos reais.
Usaremos as seguintes notações:
{ }, para o conjunto dos números naturais.
{ }, para o conjunto
dos números inteiros.
{ }, para o conjunto dos números racionais.
Apesar de as frações serem consideradas apenas como uma das representações dos números
racionais, na Educação Básica elas passam a ser consideradas como um conteúdo a ser
ensinado e, por isso, o conjunto dos números racionais passa a ser definido, nesse nível de
ensino, como sendo o “conjunto das frações”.
Neste livro, iremos verificar propriedades matemáticas que justificam as afirmações que são
feitas, na Educação Básica, para o “conjunto das frações”. Vamos iniciar com as frações do
tipo , sendo . Tais números racionais são identificados com o número inteiro e,
com um certo abuso de linguagem, dizemos que é um subconjunto de , ou seja,
41
EaD•UFMS34 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
2
Quando aprendemos a operar com as frações, a rigor, o que fazíamos era definir operações de
adição e multiplicação, que escreveremos a seguir, que são casos mais gerais da adição e da
multiplicação de números inteiros.
Para quaisquer definimos:
; (1)
(2)
Na Educação Básica, aprendemos a somar duas frações de denominadores diferentes por meio
do cálculo do mínimo múltiplo comum (mmc). Quando calculamos mmc dos denominadores
e efetuamos o procedimento do “divide pelo numerador e multiplica pelo numerador”,
estamos, na verdade, escrevendo os dois números racionais que estão sendo somados sob a
forma de duas outras frações, equivalentes às duas frações iniciais, mas de denominadores
comuns. Esse processo é equivalente à definição (1), uma vez que, aos efetuarmos as
operações indicadas, estamos reescrevendo e por meio de duas frações equivalentes, e
respectivamente.
Observe que, pelas definições (1) e (2), quando temos, temos as operações de
adição e multiplicação de números inteiros, ou seja,
No conjunto dos números racionais, com a soma e a multiplicação definida em (1) e (2), são
verdadeiras as seguintes propriedades:
,
1. Propriedade comutativa da adição e da multiplicação,
respectivamente: p. ex,
e
2. ( ( ( Propriedade associativa da adição e da
multiplicação, respectivamente: p. ex, ( )
(
) e (
)
(
)
3. Existe um elemento tal que Existência do elemento neutro da
adição;
Números ReaisEaD•UFMS 35
3
4. Existe um elemento tal que Existência do elemento neutro da
multiplicação;
5. Dado existe tal que ( Existência do inverso aditivo;
6. Dado existe tal que Existência do
inverso multiplicativo;
7. ( Propriedade distributiva: p. ex: ( )
Podemos associar os números racionais com pontos de uma reta . Para isso,
escolhemos dois pontos dessa reta para associar os racionais 0 e 1. Os números inteiros são
marcados facilmente se usarmos o segmento de extremidades 0 e 1 como sendo a unidade,
marcando os positivos à direita de 0 e os negativos à esquerda de 0.
Os racionais são obtidos por subdivisões adequadas do segmento unidade. Por
exemplo, dados dois segmentos retilíneos AB e CD, dizer que a razão é o número
racional , significa que existe um terceiro segmento EF tal que EF “caiba” p vezes em AB
e que EF “caiba” q vezes em CD. Vamos ilustrar a situação para o caso em que p = 8 e q = 5:
ABCD
pq
85
ABCD
D
B
C
A
E FE
O
0
-3 -2 -1 1 20u u u u u
u 1 2
EaD•UFMS36 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
4
De acordo com a figura anterior, os segmentos AB e CD podem ser subdivididos em
segmentos de tamanho EF. Assim, pode-se verificar que o segmento EF “cabe” oito vezem
em AB e que o segmento EF “cabe” cinco vezes em CD. Assim, podemos dizer que AB está
para CD assim como oito está para cinco, ou seja, .
Observe que AB e CD são segmentos, não números. É por isso que “razão” não é o
mesmo que “fração”. Os gregos não usavam “frações”, apenas “razões”; e não escreviam
para indicar a razão de dois segmentos. Mesmo nos dias de hoje costuma-se escrever AB
: CD = p : q, e dizer “AB está para CD assim como p está para q”
No tempo de Pitágoras (580-500 a. C. aproximadamente) – e mesmo durante boa parte
do século V a. C. – pensava-se que dados dois segmentos quaisquer, AB e CD, seria sempre
possível encontrar um terceiro segmento EF contido um número inteiro de vezes em AB e
outro número inteiro de vezes em CD, situação esta que descrevemos dizendo que EF é um
submúltiplo comum de AB e CD.
Uma simples reflexão revela que essa é uma ideia muito razoável; afinal se algum
segmento EF não servir, podemos imaginar um segmento menor, outro menor ainda, e assim
por diante.
Nossa intuição geométrica parece dizer-nos que há de existir um certo segmento EF,
talvez muito pequeno, mas que satisfaz aos propósitos desejados. Você deve ir muito além,
imaginando um segmento EF tão pequeno que nem se possa mais desenhar, para se
convencer, pela sua intuição geométrica, da possibilidade de sempre encontrar um
submúltiplo comum de AB e CD.
Dois segmentos nessas condições são ditos comensuráveis, justamente por ser possível
medi-los ao mesmo tempo, com a mesma unidade EF.
Para representar os números racionais, podemos utilizar a escala orientada que
definimos. Se desejarmos representar um racional, cujo denominador é b, devemos dividir
cada segmento de comprimento unitário em b partes iguais. Por exemplo, se b=3,
representamos todos os racionais cujo denominador é 3. Se procedermos com esta construção
para todo valor de b, todos os números racionais se acharão representados por um ponto na
reta. Reciprocamente, a cada ponto da reta estaremos correspondendo uma classe de racionais
equivalentes, por exemplo,
Observe que dado um ponto qualquer da
reta, podemos obter racionais tão perto dele quanto se queira, bastando tomar subdivisões
cada vez mais finas da unidade.
O conjunto dos números racionais tem ordem total compatível com as operações
definidas em (1) e (2). Este ordem é uma extensão da ordem natural dos inteiros, em que a
85
ABCD
ABCD
Números ReaisEaD•UFMS 37
5
diferença entre dois inteiros consecutivos é sempre igual a 1, daí cada racional fica entre dois
inteiros consecutivos. A ordem natural dos inteiros:
.
Usamos a seguinte notação para comparar dois números racionais ou Proposição 2. 1 Cada racional fica entre dois inteiros
consecutivos.
Demonstração:
Considere o Algoritmo da Divisão para os inteiros Segue do
algoritmo da divisão que existem únicos inteiros tais que . Observe que: que
e
Assim, se n > 0, então Portanto, está entre os inteiros
consecutivos Se n < 0, então , ou seja, . Logo,
Portanto, está entre os inteiros consecutivos .
Por mais que existam infinitos números racionais entre quaisquer dois outros
racionais, esses números não cobrem toda a reta, ou seja, nem todo ponto P da reta
corresponde a um racional. A existência de pontos P da reta que não são relacionados a
números racionais já era conhecida pelos matemáticos da Escola Pitagórica. Apesar de a
interpretação geométrica e o apelo à intuição sugerirem que sempre dois segmentos são
comensuráveis, existem segmentos que não podem ser medidos com a mesma unidade de
medida. Esses fatos caracterizam um novo tipo de número, o qual denominamos número
irracional.
A origem histórica da necessidade da construção dos números irracionais está
relacionada a dificuldades de natureza geométrica e aritmética. Como fazer para dar a medida
da hipotenusa de um triângulo retângulo isósceles, cujos catetos têm uma unidade de medida?
O Teorema de Pitágoras nos garante que sendo a hipotenusa e e os
catetos de mesma medida. Em particular, se então e denotamos a
medida deste segmento √ O ponto P da reta, correspondente a é obtido traçando a
EaD•UFMS38 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
6
circunferência centrada em 0 e raio igual a hipotenusa e esse número não corresponde a um
racional.
Definição 2. 1. Sejam inteiros, tal que Dizemos a fração é
irredutível se o ( . Caso contrário, diremos que a fração é redutível.
Lembre que ( é o maior divisor positivo comum de e .
Proposição 2. 2
{ ( }
Demonstração:
Claro que { ( } . Agora seja
Então podemos supor com , pois ( é o maior divisor comum
positivo de e , e daí ( ( ( (
Se ( então { ( }
Se ( com então e com Logo
e ( Portanto
{ ( }
Proposição 2. 3 Seja , tal que é fator de . Prove que é fator de .
Proposição 2. 4 A hipotenusa √ de um triângulo retângulo de catetos com medida 1
unidade não é um número racional.
A Proposição 2.4 nos garante que existem pontos da reta que não correspondem a elementos
de e daí constatamos uma deficiência no conjunto dos números racionais. Dessa forma,
vamos descrever um conjunto numérico mais amplo que o conjunto dos números racionais e
cujos elementos estejam em correspondência bijetora com os pontos da reta. O conjunto neste
caso, é conjunto dos números reais, denotado por e formados pelos números racionais e
não racionais.
Números ReaisEaD•UFMS 39
7
Assim como no conjunto dos números racionais, no conjunto dos números reais, são
verdadeiras as seguintes propriedades:
Dados ,
1. 2. ( ( ( (
3. Existência do neutro: existe um número real denotado por tal que
4. Existência da unidade: existe um número real denotado por tal que
5. Existência do inverso aditivo: para cada existe tal que (
6. Existência do inverso multiplicativo: se , então existe tal que
7. ( 8. Para quaisquer, , temos que:
e e e e e 0 e e z qualquer
2.1. MÓDULO DE UM NÚMERO REAL
Sendo chamamos módulo de e denotamos por ao maior dos números e – Assim, por definição:
{ } A interpretação geométrica do módulo do número real na reta real (em certa unidade de
medida) traduz a distância do ponto correspondente à origem do referencial, que adotamos
como sendo o número 0. A ordem nos permite reescrever o valor absoluto do número real
como sendo { Assim, para todo x real, e
2.1 Módulo de um Número Real
7
Assim como no conjunto dos números racionais, no conjunto dos números reais, são
verdadeiras as seguintes propriedades:
Dados ,
1. 2. ( ( ( (
3. Existência do neutro: existe um número real denotado por tal que
4. Existência da unidade: existe um número real denotado por tal que
5. Existência do inverso aditivo: para cada existe tal que (
6. Existência do inverso multiplicativo: se , então existe tal que
7. ( 8. Para quaisquer, , temos que:
e e e e e 0 e e z qualquer
2.1. MÓDULO DE UM NÚMERO REAL
Sendo chamamos módulo de e denotamos por ao maior dos números e – Assim, por definição:
{ } A interpretação geométrica do módulo do número real na reta real (em certa unidade de
medida) traduz a distância do ponto correspondente à origem do referencial, que adotamos
como sendo o número 0. A ordem nos permite reescrever o valor absoluto do número real
como sendo { Assim, para todo x real, e
EaD•UFMS40 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
8
Figura 2.1 – Representação geométrica de |x|
O módulo de números reais satisfaz as seguintes propriedades: Para todo 1. ( 2. 3.
A partir dessas, podem ser obtidas as seguintes propriedades:
1. 2. 3. 4. 5.
6. | |
7. | |
8. 9. 10. 11. 12. 13. √
Usaremos as notações abaixo para representar subconjuntos especiais dos números reais.
Dados com , definimos o intervalo de extremos aos seguintes
subconjuntos da reta :
0
0
| x | = x
| x | = - x
x
x
Números ReaisEaD•UFMS 41
9
( ] [ { }
[ [ [ { }
( ] ] ] { }
[ ] { };
O conjunto { } é a semirreta positiva e o conjunto { } é a semirreta negativa. Em geral, uma semirreta é um conjunto de
uma das seguintes formas: Dados ( ] [ { }
[ [ [ { }
( ] [ { }
( ] ] ] { }
Os intervalos podem ser descritos por meio de valor absoluto, por exemplo:
( { } [ ] { };
Em geral, se com então:
( { } [ ] { }; ( { } [ ] { }.
a
a
a
a
a
a
b
b
b
b
b
b
EaD•UFMS42 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
10
Exemplo 2. 1. Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, cuja a distância a 1 é
menor ou igual a 4.
Primeiramente vamos descrever uma expressão para o conjunto pedido. Ou seja, dado
queremos que Assim,
[ ] { } Geometricamente, temos
Exemplo 2. 2. Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, definido por
{ }
Temos que encontrar e ou seja, e , pois x > 0, já que
. Assim, [ [ {
} Geometricamente, temos
Exercícios Propostos
1) Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, definido por
{ }; 2) Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, definido por
{ } 3) ) Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, definido por
{ }; 4) ) Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, definido por
{ ( ( ( };
5) Dados se mostre que
6) Mostre que quaisquer que sejam
-3
1/2
5
1
Números ReaisEaD•UFMS 43
11
7) Dados tais que e Mostre que √ Quando é que as
médias aritméticas e geométricas são iguais? O que podemos dizer geometricamente sobre
este fato?
8) Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, definido por
{ }
9) Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, definido por
{ }
2.2 SUPREMO E ÍNFIMO EM CONJUNTOS DE NÚMEROS REAIS
Definição 2. 2. Diz-se que um conjunto de números reais é limitado à direita ou
limitado superiormente se existe um número tal que Do mesmo modo,
é limitado à esquerda ou limitado inferiormente se existe um número tal que . Os números e são chamados de cotas do conjunto C, superior e inferior,
respectivamente.
Exemplo 2. 3. a) O conjunto dos números naturais é limitado inferiormente, mas não superiormente,
enquanto que o conjunto dos números racionais menores do que 8 é limitado
superiormente, mas não inferiormente.
b) O conjunto dos números reais x tais que x 2 10 é limitado, tanto à direita como à
esquerda, isto é:
={x R: x 2 10} = { x R: x }.
Neste caso, é cota inferior do conjunto e √ é cota superior do
conjunto.
Definição 2. 3. Diz-se que um conjunto de números reais é limitado, quando é
limitado superiormente e inferiormente.
Definição 2. 4. Quando um conjunto é limitado superiormente, ele pode ter um
elemento que seja o maior de todos. Nesse caso, é chamado o máximo do conjunto
.
10, 10 10 10
10
11
7) Dados tais que e Mostre que √ Quando é que as
médias aritméticas e geométricas são iguais? O que podemos dizer geometricamente sobre
este fato?
8) Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, definido por
{ }
9) Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, definido por
{ }
2.2 SUPREMO E ÍNFIMO EM CONJUNTOS DE NÚMEROS REAIS
Definição 2. 2. Diz-se que um conjunto de números reais é limitado à direita ou
limitado superiormente se existe um número tal que Do mesmo modo,
é limitado à esquerda ou limitado inferiormente se existe um número tal que . Os números e são chamados de cotas do conjunto C, superior e inferior,
respectivamente.
Exemplo 2. 3. a) O conjunto dos números naturais é limitado inferiormente, mas não superiormente,
enquanto que o conjunto dos números racionais menores do que 8 é limitado
superiormente, mas não inferiormente.
b) O conjunto dos números reais x tais que x 2 10 é limitado, tanto à direita como à
esquerda, isto é:
={x R: x 2 10} = { x R: x }.
Neste caso, é cota inferior do conjunto e √ é cota superior do
conjunto.
Definição 2. 3. Diz-se que um conjunto de números reais é limitado, quando é
limitado superiormente e inferiormente.
Definição 2. 4. Quando um conjunto é limitado superiormente, ele pode ter um
elemento que seja o maior de todos. Nesse caso, é chamado o máximo do conjunto
.
10, 10 10 10
10
2.2 Supremo e Ínfimo em conjuntos de Números Reais
EaD•UFMS44 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
12
Exemplo 2. 4.
a) O conjunto dos números racionais x tais que x 10 tem 10 como máximo;
b) O conjunto A = não tem máximo, embora seja limitado
superiormente. Observe que . Os elementos desse conjunto são
frações dispostas de maneira crescente: e nenhuma dessas
frações é maior do que todas as outras. Pelo contrário, qualquer delas é superada pela
que vem a seguir, isto é, , .
Além disso, qualquer elemento do conjunto é menor do que o número 1, o qual é,
portanto, uma de suas cotas superiores. Aliás, o 1 é a menor dessas cotas. Desta forma,
ilustramos uma situação interessante: o conjunto é limitado superiormente e, apesar de não ter
máximo, tem cota superior mínima. Isto sugere a seguinte definição:
Definição 2. 5. Chama-se supremo de um conjunto de números reais, à menor de
suas cotas superiores. Ou seja, um número S chama-se supremo de um conjunto se satisfaz
as seguintes condições:
a. b. Se r é cota superior de C, então S é menor ou igual a r.
Notação: Denotamos o supremo de C por
Exemplo 2. 5. Seja X o conjunto formado pelos números racionais x tais que x 10. Neste
caso, e
Axioma: Todo conjunto não vazio de números reais, que seja limitado superiormente,
possui supremo.
Definição 2. 6. Chama-se ínfimo de um conjunto de números reais, à maior de suas
cotas inferiores. Ou seja, um número é o ínfimo de um conjunto se satisfaz as seguintes
condições:
a) b) Se t é cota inferior de C, então s é maior ou igual a t
1 2 3, , , ,2 3 4 1
nn
11
nn
1 2 32 3 4 1
nn
11 2
n nn n
...
... ...
nn + 1
nn + 1
12
Exemplo 2. 4.
a) O conjunto dos números racionais x tais que x 10 tem 10 como máximo;
b) O conjunto A = não tem máximo, embora seja limitado
superiormente. Observe que . Os elementos desse conjunto são
frações dispostas de maneira crescente: e nenhuma dessas
frações é maior do que todas as outras. Pelo contrário, qualquer delas é superada pela
que vem a seguir, isto é, , .
Além disso, qualquer elemento do conjunto é menor do que o número 1, o qual é,
portanto, uma de suas cotas superiores. Aliás, o 1 é a menor dessas cotas. Desta forma,
ilustramos uma situação interessante: o conjunto é limitado superiormente e, apesar de não ter
máximo, tem cota superior mínima. Isto sugere a seguinte definição:
Definição 2. 5. Chama-se supremo de um conjunto de números reais, à menor de
suas cotas superiores. Ou seja, um número S chama-se supremo de um conjunto se satisfaz
as seguintes condições:
a. b. Se r é cota superior de C, então S é menor ou igual a r.
Notação: Denotamos o supremo de C por
Exemplo 2. 5. Seja X o conjunto formado pelos números racionais x tais que x 10. Neste
caso, e
Axioma: Todo conjunto não vazio de números reais, que seja limitado superiormente,
possui supremo.
Definição 2. 6. Chama-se ínfimo de um conjunto de números reais, à maior de suas
cotas inferiores. Ou seja, um número é o ínfimo de um conjunto se satisfaz as seguintes
condições:
a) b) Se t é cota inferior de C, então s é maior ou igual a t
1 2 3, , , ,2 3 4 1
nn
11
nn
1 2 32 3 4 1
nn
11 2
n nn n
e
Números ReaisEaD•UFMS 45
13
Notação: Denotamos o ínfimo de C por ( .
Exemplo 2. 6. a) O conjunto formados pelos números racionais, x tais que Neste caso,
e
b) Considere o conjunto . Neste caso e
Também existe e Os elementos desse conjunto são
frações dispostas de maneira crescente: ; e nenhuma dessas
frações é maior do que todas as outras, pois 0 < , . Tem-se
também que 1 é a menor das cotas superiores dessas e 0 é a maior das cotas inferiores
Teoremos 2. 1. Todo conjunto não vazio de números reais, que seja limitado
inferiormente, possui ínfimo.
A demonstração deste fato, baseia-se no Axioma fundamental da Análise Matemática.
Observe que se nos restringirmos ao conjunto dos números racionais, então não é verdade que
todo conjunto limitado superiormente tenha supremo ou que todo conjunto limitado
inferiormente tenha ínfimo. Este fato está ligado a inexistência de raízes quadradas racionais
de certos números inteiros, dentre outras razões. Veja o exemplo a seguir:
Exemplo 2. 7. Considere { }. Vamos provar que o conjunto
não tem ínfimo em Para isso, vamos considerar o conjunto { }. Como não existe
racional r tal que dado um racional positivo temos que ou .
P1: Se então existe um racional p entre zero e 1 tal que
De fato, tomemos um racional p tal que e ( )( . Neste caso, (
( . Como e daí ( ( Portanto, implica na existência de 0 < tal que
1 2 30, , , , , ,...2 3 4 1
nn
1 2 32 3 4 1
nn
11 2
n nn n
...
... ...
nn + 1
nn + 1
12
Exemplo 2. 4.
a) O conjunto dos números racionais x tais que x 10 tem 10 como máximo;
b) O conjunto A = não tem máximo, embora seja limitado
superiormente. Observe que . Os elementos desse conjunto são
frações dispostas de maneira crescente: e nenhuma dessas
frações é maior do que todas as outras. Pelo contrário, qualquer delas é superada pela
que vem a seguir, isto é, , .
Além disso, qualquer elemento do conjunto é menor do que o número 1, o qual é,
portanto, uma de suas cotas superiores. Aliás, o 1 é a menor dessas cotas. Desta forma,
ilustramos uma situação interessante: o conjunto é limitado superiormente e, apesar de não ter
máximo, tem cota superior mínima. Isto sugere a seguinte definição:
Definição 2. 5. Chama-se supremo de um conjunto de números reais, à menor de
suas cotas superiores. Ou seja, um número S chama-se supremo de um conjunto se satisfaz
as seguintes condições:
a. b. Se r é cota superior de C, então S é menor ou igual a r.
Notação: Denotamos o supremo de C por
Exemplo 2. 5. Seja X o conjunto formado pelos números racionais x tais que x 10. Neste
caso, e
Axioma: Todo conjunto não vazio de números reais, que seja limitado superiormente,
possui supremo.
Definição 2. 6. Chama-se ínfimo de um conjunto de números reais, à maior de suas
cotas inferiores. Ou seja, um número é o ínfimo de um conjunto se satisfaz as seguintes
condições:
a) b) Se t é cota inferior de C, então s é maior ou igual a t
123 ,,,,2341
nn
11
nn
1232341
nn
112
nnnn
...
...
EaD•UFMS46 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
14
P2: Se então existe um racional p entre zero e 1 tal que .
De fato, tomemos um racional tal que e ( ) Neste caso,
, ou seja, . Logo, ( Portanto,
implica na existência de 0 < tal que
Temos que ] [ . Suponhamos, por absurdo, que existe ( Então
Segue da P2, Desta forma, Se então existe um racional tal que e Como temos que é cota inferior para e este fato contradiz a hipótese de (
Proposição 2. 5 O conjunto dos números reais não é limitado superiormente
Demonstração:
Suponhamos, por absurdo, que o conjunto dos números naturais seja limitado
superiormente. Como existe tal que Logo, não é cota
superior de Consequentemente, existe tal que ou seja, o que
é absurdo, pois é natural e
Proposição 2. 6 Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Demonstração:
Suponhamos, por absurdo, que o conjunto seja limitado superiormente. Como existe tal que Logo, √ não é cota superior de Consequentemente, existe tal que √ ou seja, √ Observe que √ , para algum , e daí √ √ √ ( √
Absurdo, pois √ e
Proposição 2. 7 Mostre que dado um real existe um inteiro positivo tal
que
Demonstração:
Como . Segue da proposição 2.5 que existe tal que ou seja,
Números ReaisEaD•UFMS 47
15
Proposição 2. 8 Mostre que dados dois números reais com existe um
inteiro positivo tal que .
Demonstração: Como Segue da proposição 2.7 que existe tal que
ou seja,
Proposição 2. 9 Em qualquer intervalo ] [ existe pelo menos um número
racional.
Demonstração: Sejam com Vamos verificar o caso em que
Considere Temos que existem e tais que e
.
Tome { } e observe que e
Aplicando a proposição 2.8 para os números reais e , concluímos que existe tal
que Logo, . Como (ou seja, mb > 2), Seja
{ } . Temos que
e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, Em outras palavras, existe o número
racional tal que
No caso em que , temos que e vamos aplicar a primeira parte da demonstração ao
intervalo ] [ , pois, neste caso, Pelo que vimos, existe um racional q tal que
– . Logo, -q é um número racional tal que , ou seja, no caso em que
, também existe pelo menos um número racional no intervalo ] [.
Proposição 2. 10 Em qualquer intervalo ] [ existe pelo menos um número
irracional.
Demonstração: Sejam com Vamos verificar o caso em que Considere e { √ }. Segue da proposição 2.9 que existem
e tais que e
. Tome { } e observe que
,
e √ para algum
Aplicando a proposição 2.8 para os números reais e , concluímos que existe tal
que Como então Seja { } . Temos
EaD•UFMS48 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
17
([ ] .
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
CAPÍTULO III
SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS
SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS
CAPÍTULO III
Abordaremos, neste Capítulo, os temas sequências e séries de números reais, que são
de grande importância na Matemática, por possibilitar modelar matematicamente alguns
processos discretos e infinitos.
O interesse na determinação de expressões matemáticas para os valores de irracionais
como e 2 , por exemplo, datam de muitos anos. Uma antiga placa de barro continha listas
de aproximações para raízes quadradas. Mais tarde, Ptolomeu calculou uma tabela de valores
trigonométricos para serem usados em Astronomia. Mais recentemente, foram calculadas
tabelas de trigonometria, logaritmos e exponenciais e estas podem ser encontradas como
apêndices de livros de matemática e ciência. Apesar de hoje essas tabelas estarem superadas
pelas calculadoras e computadores, podemos nos perguntar como as calculadoras e os
computadores determinam valores como esses, o que pode ser feito pelo estudo de sequências
e séries de números reais. Além disso, esses conceitos possuem muitas outras aplicações na
matemática pura e aplicada
Ambos os assuntos, aqui tratados, necessitam de diversos conceitos do Cálculo
Diferencial e Integral I, como função, limite, derivada e integral em uma variável real. Assim,
sempre que preciso, recorra ao livro de Cálculo para relembrar alguns conceitos.
Utilizaremos, aqui, o conjunto dos números naturais, , para definir uma sequência
de números reais, para tanto assumiremos o seguinte conjunto, 1,2,3, .
3.1 Introdução
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
= {1, 2, 3, ... n, ...}.
EaD•UFMS52 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
3.2 Definições e Propriedades
2
Consideremos o exemplo de uma partícula A, em movimento, partindo de um ponto
sobre uma reta de modo que a partícula A descreva uma trajetória, no sentido horário do
seguinte forma:
Partindo do ponto a partícula descreve uma semicircunferência de raio e
centro ;
A partir do ponto descreva uma semicircunferência de raio , cuja
extremidade recai no ponto , sobre a reta, que coincide com o ponto A partir do ponto , a partícula descreve uma semicircunferência de raio
= , cuja extremidade recai no ponto .
A curva é obtida repetindo estes passos indefinidamente, sendo o raio da
ésima semicircunferência para As três primeiras
etapas estão representadas na figura [veja, 19], a seguir:
Qual é o ponto sobre a reta, do qual a partícula se aproxima com o passar do tempo? Observe
que podemos definir uma função, cujo domínio é conjunto dos números naturais, a saber, o
tempo e o contradomínio é o conjunto dos números reais e os valores que a função assume
são: ,
, sendo e estes valores descrevem a trajetória da partícula
(BISOGNIN, FERREIRA, & BISOGNIN, 2007).
Definição 3. 1. Uma sequência numérica a1 , a2 , a3 , . . . , an , . . . é uma função f,
definida no conjunto dos números naturais N: f : n f (n) = an. O número n que aí aparece é
chamado o índice e an , o n-ésimo elemento da sequência, ou o termo geral da sequência.
P0
R1R
P1P3P4R2
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 53
3
, onde é um número real positivo. Temos f : N Exemplo 3. 1
, ou seja
a sequência é: (
). Esta sequência descreve a trajetória de uma partícula
A, em movimento, partindo de um ponto sobre uma reta.
an = n. Temos f : N an = n, ou seja a sequência é: (1, 2, 3, 4, . . . ). Exemplo 3. 2
an = 2n; Exemplo 3. 3 Temos f : N an = 2n, ou seja a sequência é: (2, 4, 6, 8, . . . )
an = 2n +1 ; Temos f : N an = 2n+1, ou seja a sequência é: (3, 5, 7, 9, . . . ) Exemplo 3. 4
an = 1n
Exemplo 3. 5
Temos f : N an = 1n
, ou seja a sequência é: 1 11, , ,2 3
.
an = 1
12n Exemplo 3. 6
Temos f : N an = 1
12n , ou seja a sequência é: 1 1 1 11, , , , , ,...
2 4 8 2n .
an = 12n Exemplo 3. 7
Temos f : N an = 12n , ou seja a sequência é: 1,2,4,8, ,2 ,...n
.
Seja e considere Exemplo 3. 8
Temos f : N an = , ou seja a sequência é: , , , , , ,...c c c c c.
Seja e considere Exemplo 3. 9
Temos f : N an = , ou seja a sequência é: 1, 1,1, 1, , ( 1) ,...n .
Nem sempre o termo geral de uma sequência é dado por uma fórmula, é esse o Exemplo 3. 10
caso da sequência infinita das aproximações decimais por falta de 2 , que formam a
sequência infinita: (1,4 ; 1,41 ; 1,414 ; 1,4142 ; 1,41421 ; 1,414213 ; ...). Outro exemplo é a
sequência dos números primos: (2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, . . ).
Notação: A notação (an) é muito usada para designar uma sequência. Também se escreve:
(an )n N ou (a1 , a2 , a3 , . . .) ou simplesmente an. Convém observar: - existe uma
diferença entre o conjunto dos elementos que formam a sequência an que é representada por
{an } e a sequência (an ). Por exemplo a sequência (an ) = (1, -1, 1, -1, 1, -1, . . .) é infinita e
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
-1 ,
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
... , ...1n'
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
12n - 1
2n - 1
, ......
... , , ...
... , , ...
... , , ...
3
, onde é um número real positivo. Temos f : N Exemplo 3. 1
, ou seja
a sequência é: (
). Esta sequência descreve a trajetória de uma partícula
A, em movimento, partindo de um ponto sobre uma reta.
an = n. Temos f : N an = n, ou seja a sequência é: (1, 2, 3, 4, . . . ). Exemplo 3. 2
an = 2n; Exemplo 3. 3Temos f : N an = 2n, ou seja a sequência é: (2, 4, 6, 8, . . . )
an = 2n +1 ; Temos f : N an = 2n+1, ou seja a sequência é: (3, 5, 7, 9, . . . ) Exemplo 3. 4
an = 1n
Exemplo 3. 5
Temos f : N an = 1n
, ou seja a sequência é: 11 1,,,23
.
an =1
12
n Exemplo 3. 6
Temos f : N an = 1
12
n, ou seja a sequência é: 1111 1,,,,,,...2482
n.
an =1
2n
Exemplo 3. 7
Temos f : N an = 1
2n
, ou seja a sequência é: 1,2,4,8,,2,...n
.
Seja e considere Exemplo 3. 8
Temos f : N an = , ou seja a sequência é: ,,,,,,... ccccc.
Seja e considere Exemplo 3. 9
Temos f : N an = , ou seja a sequência é: 1,1,1,1,,(1),...n
.
Nem sempre o termo geral de uma sequência é dado por uma fórmula, é esse o Exemplo 3. 10
caso da sequência infinita das aproximações decimais por falta de 2, que formam a
sequência infinita: (1,4 ; 1,41 ; 1,414 ; 1,4142 ; 1,41421 ; 1,414213 ; ...). Outro exemplo é a
sequência dos números primos: (2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, . . ).
Notação:A notação (an) é muito usada para designar uma sequência. Também se escreve:
(an )n N ou (a1 , a2 , a3 , . . .) ou simplesmente an. Convém observar: - existe uma
diferença entre o conjunto dos elementos que formam a sequência an que é representada por
{an } e a sequência (an ). Por exemplo a sequência (an ) = (1, -1, 1, -1, 1, -1, . . .) é infinita e
3
, onde é um número real positivo. Temos f : N Exemplo 3. 1
, ou seja
a sequência é: (
). Esta sequência descreve a trajetória de uma partícula
A, em movimento, partindo de um ponto sobre uma reta.
an = n. Temos f : N an = n, ou seja a sequência é: (1, 2, 3, 4, . . . ). Exemplo 3. 2
an = 2n; Exemplo 3. 3Temos f : N an = 2n, ou seja a sequência é: (2, 4, 6, 8, . . . )
an = 2n +1 ; Temos f : N an = 2n+1, ou seja a sequência é: (3, 5, 7, 9, . . . ) Exemplo 3. 4
an = 1n
Exemplo 3. 5
Temos f : N an = 1n
, ou seja a sequência é: 11 1,,,23
.
an =1
12
n Exemplo 3. 6
Temos f : N an = 1
12
n, ou seja a sequência é: 1111 1,,,,,,...2482
n.
an =1
2n
Exemplo 3. 7
Temos f : N an = 1
2n
, ou seja a sequência é: 1,2,4,8,,2,...n
.
Seja e considere Exemplo 3. 8
Temos f : N an = , ou seja a sequência é: ,,,,,,... ccccc.
Seja e considere Exemplo 3. 9
Temos f : N an = , ou seja a sequência é: 1,1,1,1,,(1),...n
.
Nem sempre o termo geral de uma sequência é dado por uma fórmula, é esse o Exemplo 3. 10
caso da sequência infinita das aproximações decimais por falta de 2, que formam a
sequência infinita: (1,4 ; 1,41 ; 1,414 ; 1,4142 ; 1,41421 ; 1,414213 ; ...). Outro exemplo é a
sequência dos números primos: (2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, . . ).
Notação:A notação (an) é muito usada para designar uma sequência. Também se escreve:
(an )n N ou (a1 , a2 , a3 , . . .) ou simplesmente an. Convém observar: - existe uma
diferença entre o conjunto dos elementos que formam a sequência an que é representada por
{an } e a sequência (an ). Por exemplo a sequência (an ) = (1, -1, 1, -1, 1, -1, . . .) é infinita e
3
, onde é um número real positivo. Temos f : N Exemplo 3. 1
, ou seja
a sequência é: (
). Esta sequência descreve a trajetória de uma partícula
A, em movimento, partindo de um ponto sobre uma reta.
an = n. Temos f : N an = n, ou seja a sequência é: (1, 2, 3, 4, . . . ). Exemplo 3. 2
an = 2n; Exemplo 3. 3Temos f : N an = 2n, ou seja a sequência é: (2, 4, 6, 8, . . . )
an = 2n +1 ; Temos f : N an = 2n+1, ou seja a sequência é: (3, 5, 7, 9, . . . ) Exemplo 3. 4
an = 1n
Exemplo 3. 5
Temos f : N an = 1n
, ou seja a sequência é: 11 1,,,23
.
an =1
12
n Exemplo 3. 6
Temos f : N an = 1
12
n, ou seja a sequência é: 1111 1,,,,,,...2482
n.
an =1
2n
Exemplo 3. 7
Temos f : N an = 1
2n
, ou seja a sequência é: 1,2,4,8,,2,...n
.
Seja e considere Exemplo 3. 8
Temos f : N an = , ou seja a sequência é: ,,,,,,... ccccc.
Seja e considere Exemplo 3. 9
Temos f : N an = , ou seja a sequência é: 1,1,1,1,,(1),...n
.
Nem sempre o termo geral de uma sequência é dado por uma fórmula, é esse o Exemplo 3. 10
caso da sequência infinita das aproximações decimais por falta de 2, que formam a
sequência infinita: (1,4 ; 1,41 ; 1,414 ; 1,4142 ; 1,41421 ; 1,414213 ; ...). Outro exemplo é a
sequência dos números primos: (2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, . . ).
Notação:A notação (an) é muito usada para designar uma sequência. Também se escreve:
(an )n N ou (a1 , a2 , a3 , . . .) ou simplesmente an. Convém observar: - existe uma
diferença entre o conjunto dos elementos que formam a sequência an que é representada por
{an } e a sequência (an ). Por exemplo a sequência (an ) = (1, -1, 1, -1, 1, -1, . . .) é infinita e
c
(- 1)n
Revisao do livro introducao a Analise Real.
Capıtulo 2 e 3
1) Na pagina 37 do capıtulo de numeros reais a proposicao 2.1 esta duplicada. Elimineda proposicao 2.1 da pagina 33 ate pagina 38, onde aparece a proposicao 2.1, novamenterepete outros textos;
2) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.1 na primeira linha
f : N → R, Rn =R
2n−1
3) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.2 na primeira linhaf : N → R, an = n
4) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.3 na primeira linhaf : N → R, an = 2n
5) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.4 na primeira linhaf : N → R, an = 2n + 1
6) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.5 na primeira linha
f : N → R, an =1
n
7) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.6 na primeira linha
f : N → R, an =q
2n−1
8) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.7 na primeira linhaf : N → R, an = 2n−1
9) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.8 na primeira linhaf : N → R, an = c
10) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.9 na primeira linhaf : N → R, an = (−1)n−1
11) Na pagina 58, na quarta linha1
n + 1< �
12) Na pagina 59, na penultima linha n > n0 ⇒ |zn − 1| <�
|a|
13) Na pagina 63, na linha 19 nao tem o ponto final entre B − bn → 0 e 1B.bn
1
Revisao do livro introducao a Analise Real.
Capıtulo 2 e 3
1) Na pagina 37 do capıtulo de numeros reais a proposicao 2.1 esta duplicada. Elimineda proposicao 2.1 da pagina 33 ate pagina 38, onde aparece a proposicao 2.1, novamenterepete outros textos;
2) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.1 na primeira linha
f : N → R, Rn =R
2n−1
3) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.2 na primeira linhaf : N → R, an = n
4) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.3 na primeira linhaf : N → R, an = 2n
5) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.4 na primeira linhaf : N → R, an = 2n + 1
6) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.5 na primeira linha
f : N → R, an =1
n
7) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.6 na primeira linha
f : N → R, an =q
2n−1
8) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.7 na primeira linhaf : N → R, an = 2n−1
9) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.8 na primeira linhaf : N → R, an = c
10) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.9 na primeira linhaf : N → R, an = (−1)n−1
11) Na pagina 58, na quarta linha1
n + 1< �
12) Na pagina 59, na penultima linha n > n0 ⇒ |zn − 1| <�
|a|
13) Na pagina 63, na linha 19 nao tem o ponto final entre B − bn → 0 e 1B.bn
1
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Capıtulo 2 e 3
1) Na pagina 37 do capıtulo de numeros reais a proposicao 2.1 esta duplicada. Elimineda proposicao 2.1 da pagina 33 ate pagina 38, onde aparece a proposicao 2.1, novamenterepete outros textos;
2) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.1 na primeira linha
f : N → R, Rn =R
2n−1
3) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.2 na primeira linhaf : N → R, an = n
4) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.3 na primeira linhaf : N → R, an = 2n
5) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.4 na primeira linhaf : N → R, an = 2n + 1
6) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.5 na primeira linha
f : N → R, an =1
n
7) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.6 na primeira linha
f : N → R, an =q
2n−1
8) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.7 na primeira linhaf : N → R, an = 2n−1
9) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.8 na primeira linhaf : N → R, an = c
10) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.9 na primeira linhaf : N → R, an = (−1)n−1
11) Na pagina 58, na quarta linha1
n + 1< �
12) Na pagina 59, na penultima linha n > n0 ⇒ |zn − 1| <�
|a|
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1) Na pagina 37 do capıtulo de numeros reais a proposicao 2.1 esta duplicada. Elimineda proposicao 2.1 da pagina 33 ate pagina 38, onde aparece a proposicao 2.1, novamenterepete outros textos;
2) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.1 na primeira linha
f : N → R, Rn =R
2n−1
3) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.2 na primeira linhaf : N → R, an = n
4) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.3 na primeira linhaf : N → R, an = 2n
5) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.4 na primeira linhaf : N → R, an = 2n + 1
6) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.5 na primeira linha
f : N → R, an =1
n
7) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.6 na primeira linha
f : N → R, an =q
2n−1
8) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.7 na primeira linhaf : N → R, an = 2n−1
9) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.8 na primeira linhaf : N → R, an = c
10) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.9 na primeira linhaf : N → R, an = (−1)n−1
11) Na pagina 58, na quarta linha1
n + 1< �
12) Na pagina 59, na penultima linha n > n0 ⇒ |zn − 1| <�
|a|
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1) Na pagina 37 do capıtulo de numeros reais a proposicao 2.1 esta duplicada. Elimineda proposicao 2.1 da pagina 33 ate pagina 38, onde aparece a proposicao 2.1, novamenterepete outros textos;
2) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.1 na primeira linha
f : N → R, Rn =R
2n−1
3) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.2 na primeira linhaf : N → R, an = n
4) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.3 na primeira linhaf : N → R, an = 2n
5) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.4 na primeira linhaf : N → R, an = 2n + 1
6) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.5 na primeira linha
f : N → R, an =1
n
7) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.6 na primeira linha
f : N → R, an =q
2n−1
8) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.7 na primeira linhaf : N → R, an = 2n−1
9) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.8 na primeira linhaf : N → R, an = c
10) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.9 na primeira linhaf : N → R, an = (−1)n−1
11) Na pagina 58, na quarta linha1
n + 1< �
12) Na pagina 59, na penultima linha n > n0 ⇒ |zn − 1| <�
|a|
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1
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2) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.1 na primeira linha
f : N → R, Rn =R
2n−1
3) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.2 na primeira linhaf : N → R, an = n
4) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.3 na primeira linhaf : N → R, an = 2n
5) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.4 na primeira linhaf : N → R, an = 2n + 1
6) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.5 na primeira linha
f : N → R, an =1
n
7) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.6 na primeira linha
f : N → R, an =q
2n−1
8) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.7 na primeira linhaf : N → R, an = 2n−1
9) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.8 na primeira linhaf : N → R, an = c
10) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.9 na primeira linhaf : N → R, an = (−1)n−1
11) Na pagina 58, na quarta linha1
n + 1< �
12) Na pagina 59, na penultima linha n > n0 ⇒ |zn − 1| <�
|a|
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2) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.1 na primeira linha
f : N → R, Rn =R
2n−1
3) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.2 na primeira linhaf : N → R, an = n
4) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.3 na primeira linhaf : N → R, an = 2n
5) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.4 na primeira linhaf : N → R, an = 2n + 1
6) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.5 na primeira linha
f : N → R, an =1
n
7) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.6 na primeira linha
f : N → R, an =q
2n−1
8) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.7 na primeira linhaf : N → R, an = 2n−1
9) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.8 na primeira linhaf : N → R, an = c
10) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.9 na primeira linhaf : N → R, an = (−1)n−1
11) Na pagina 58, na quarta linha1
n + 1< �
12) Na pagina 59, na penultima linha n > n0 ⇒ |zn − 1| <�
|a|
13) Na pagina 63, na linha 19 nao tem o ponto final entre B − bn → 0 e 1B.bn
1
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Capıtulo 2 e 3
1) Na pagina 37 do capıtulo de numeros reais a proposicao 2.1 esta duplicada. Elimineda proposicao 2.1 da pagina 33 ate pagina 38, onde aparece a proposicao 2.1, novamenterepete outros textos;
2) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.1 na primeira linha
f : N → R, Rn =R
2n−1
3) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.2 na primeira linhaf : N → R, an = n
4) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.3 na primeira linhaf : N → R, an = 2n
5) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.4 na primeira linhaf : N → R, an = 2n + 1
6) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.5 na primeira linha
f : N → R, an =1
n
7) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.6 na primeira linha
f : N → R, an =q
2n−1
8) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.7 na primeira linhaf : N → R, an = 2n−1
9) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.8 na primeira linhaf : N → R, an = c
10) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.9 na primeira linhaf : N → R, an = (−1)n−1
11) Na pagina 58, na quarta linha1
n + 1< �
12) Na pagina 59, na penultima linha n > n0 ⇒ |zn − 1| <�
|a|
13) Na pagina 63, na linha 19 nao tem o ponto final entre B − bn → 0 e 1B.bn
1
Revisao do livro introducao a Analise Real.
Capıtulo 2 e 3
1) Na pagina 37 do capıtulo de numeros reais a proposicao 2.1 esta duplicada. Elimineda proposicao 2.1 da pagina 33 ate pagina 38, onde aparece a proposicao 2.1, novamenterepete outros textos;
2) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.1 na primeira linha
f : N → R, Rn =R
2n−1
3) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.2 na primeira linhaf : N → R, an = n
4) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.3 na primeira linhaf : N → R, an = 2n
5) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.4 na primeira linhaf : N → R, an = 2n + 1
6) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.5 na primeira linha
f : N → R, an =1
n
7) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.6 na primeira linha
f : N → R, an =q
2n−1
8) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.7 na primeira linhaf : N → R, an = 2n−1
9) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.8 na primeira linhaf : N → R, an = c
10) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.9 na primeira linhaf : N → R, an = (−1)n−1
11) Na pagina 58, na quarta linha1
n + 1< �
12) Na pagina 59, na penultima linha n > n0 ⇒ |zn − 1| <�
|a|
13) Na pagina 63, na linha 19 nao tem o ponto final entre B − bn → 0 e 1B.bn
1
EaD•UFMS54 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
4
cada elemento genérico é dado por an = (-1)n+1 mas seu conjunto de valores possui apenas
dois elementos, ou seja, {an } = {-1, 1}.
O interesse principal no estudo de sequências são as chamadas sequências
convergentes. Em termos intuitivo, uma sequência (an ) é convergente se, à medida que o
índice n cresce, o elemento an vai se tornando cada vez mais próximo de um certo número L,
que é chamado limite da sequência.
A proximidade entre an e L é medida pelo valor absoluto da diferença entre esses dois
números, isto é, por na L . Portanto, dizer que an vai se tornando arbitrariamente próximo
de L significa dizer que na L torna-se inferior a qualquer número positivo , por menor que
seja, desde que façamos o índice n suficientemente grande.
Definição 3. 2. Dizemos que uma sequência (an) converge para o número L, ou possui
limite L R se, para cada número > 0, existe um número N() N tal que:
n > N na L <
Escreve-se, neste caso, lim nna L
ou lim an = L ou ainda an L. Uma sequência que
não converge é chamada divergente.
Considere a sequência (an ) = 1n
. Temos que an 0, pois dado > 0 basta Exemplo 3. 11
tomarmos N() > 1
e teremos que para todo n > N() > 1
tem-se 1 10n n
Considere a sequência (an ) = 1n
. Temos que an 0, pois dado > 0 basta Exemplo 3. 12
tomarmos N() > 1
e teremos que para todo n > N() > 1
tem-se 1 10n n
OBSERVAÇÃO: Quando dizemos “dado qualquer > 0”, está implícito que este pode ser
arbitrariamente pequeno, ou seja, tão pequeno quanto quisermos. E se a condição da definição
de convergência for satisfeita para um certo = o , estará satisfeita para qualquer > o ;
portanto, basta prová-la para todo positivo, menor do que um certo o , como muitas vezes
se faz, para que ela fique provada para qualquer > 0.
3.3 Limite de uma sequência
16
que e ou seja,
Provemos que Suponhamos, por
absurdo, que Daí,
e
isto contradiz o fato de que . Portanto, , e daí, Provemos que
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Logo, , ou seja, √ e daí √ (
. Portanto, √ é racional, o que é uma
contradição.
Proposição 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ ( ] [ e
( ] [ Demonstração:
i) ( ] [ É claro que é cota inferior de ] [ Provemos que é a maior das
cotas inferiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
inferior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
ii) ( ] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
cotas superiores. Para isso, provemos que para todo tal que não é cota
superior de ] [ Se então para todo ] [
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que ( ] ] e
(] ] .
Exercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([ [ .
Exercício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
4
cada elemento genérico é dado por an = (-1)n+1 mas seu conjunto de valores possui apenas
dois elementos, ou seja, {an } = {-1, 1}.
O interesse principal no estudo de sequências são as chamadas sequências
convergentes. Em termos intuitivo, uma sequência (an ) é convergente se, à medida que o
índice n cresce, o elemento an vai se tornando cada vez mais próximo de um certo número L,
que é chamado limite da sequência.
A proximidade entre an e L é medida pelo valor absoluto da diferença entre esses dois
números, isto é, por na L . Portanto, dizer que an vai se tornando arbitrariamente próximo
de L significa dizer que na L torna-se inferior a qualquer número positivo , por menor que
seja, desde que façamos o índice n suficientemente grande.
Definição 3. 2. Dizemos que uma sequência (an) converge para o número L, ou possui
limite L R se, para cada número > 0, existe um número N() N tal que:
n > N na L <
Escreve-se, neste caso, lim nna L
ou lim an = L ou ainda an L. Uma sequência que
não converge é chamada divergente.
Considere a sequência (an ) = 1n
. Temos que an 0, pois dado > 0 basta Exemplo 3. 11
tomarmos N() > 1
e teremos que para todo n > N() > 1
tem-se 1 10n n
Considere a sequência (an ) = 1n
. Temos que an 0, pois dado > 0 basta Exemplo 3. 12
tomarmos N() > 1
e teremos que para todo n > N() > 1
tem-se 1 10n n
OBSERVAÇÃO: Quando dizemos “dado qualquer > 0”, está implícito que este pode ser
arbitrariamente pequeno, ou seja, tão pequeno quanto quisermos. E se a condição da definição
de convergência for satisfeita para um certo = o , estará satisfeita para qualquer > o ;
portanto, basta prová-la para todo positivo, menor do que um certo o , como muitas vezes
se faz, para que ela fique provada para qualquer > 0.
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 55
5
Quanto ao número N, podemos supor que ele é inteiro positivo, ou seja, um índice da
sequência, caso contrário ele poderia ser substituído por qualquer inteiro maior.
Se retirarmos de uma sequência (an) uma quantidade finita de termos, em particular, se
eliminarmos seus k primeiros termos, isso em nada altera o caráter da sequência com n .
Assim, se a sequência original converge para L, ou diverge, a nova sequência (sem os k
primeiros termos) também convergirá para L ou divergirá.
Proposição 3. 1 Seja (an) uma sequência convergente tal an L1 e an L2. Então L1 = L2.
Demonstração: Suponhamos, por absurdo, que L1L2, e consideremos 1 202
L L
Como an L1 então existe N1() tal que 1 21 2n
L La L
se n > N1(). (1)
Como an L2 então existe N2() tal que 1 22 2n
L La L
se n > N2(). (2)
Se tomarmos N() = max{ N1(),N2()} então temos que valem as condições (1) e (2)
simultaneamente para todo n > N(), e somando membro a membro (1) e (2) teremos que:
1 2 1 2n na L a L L L < 1 2n nL a a L 1 2n na L a L
Ou seja, 1 2 1 2L L L L o que é um absurdo.
Definição 3. 3. Dado um número L qualquer, chama-se vizinhança de L a todos os
números x do intervalo (L - , L + ). Denotaremos esse intervalo com o símbolo V (L).
Observe que: a condição x V (L) pode ser escrita das seguintes maneiras equivalentes:
x V (L) . x L - < x – L < . L - < x < L +
Assim, quando definimos limite de uma sequência , estamos dizendo que:
n > N an V (L).
É importante observar também, na definição de limite de uma sequência, que uma vez dado o
número , esse número permanece fixo; a determinação de N depende do particular que se
considere, de forma que, mudando-se o , deve-se, em geral, mudar também o número N. Em
outras palavras, o valor de pode ser dado arbitrariamente, mas, uma vez prescrito, não pode
ser mudado até a determinação de N.
Dada ( ) Determine os 5 primeiros termos da sequência e, Exemplo 3. 13
seguida responda se é convergente ou divergente.
EaD•UFMS56 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
6
Vamos provar, por definição que a sequência converge para De fato,
dado qualquer temos:
| | | | |
|
Isto quer dizer que, dado qualquer > 0, existe N positivo que é o menor inteiro
. Dessa forma, n > N 1na . Portanto ( ) é convergente.
Complete na tabela a seguir os valores de N para cada fixado.
an 1na
12
| |
15
| |
110
| |
1100
| |
2
| |
Vamos provar, por definição, que a sequência Exemplo 3. 14
(an) = 12
nn
= 1 2 3, , , , ,13 14 15 12
nn
converge para .
De fato, dado qualquer > 0, temos:
Ɛ<
... , , ...
6
Vamos provar, por definição que a sequência converge para De fato,
dado qualquer temos:
| | | | |
|
Isto quer dizer que, dado qualquer > 0, existe N positivo que é o menor inteiro
. Dessa forma, n > N 1na . Portanto ( ) é convergente.
Complete na tabela a seguir os valores de N para cada fixado.
an 1na
12
| |
15
| |
110
| |
1100
| |
2
| |
Vamos provar, por definição, que a sequência Exemplo 3. 14
(an) = 12
nn
= 1 2 3, , , , ,13 14 15 12
nn
converge para .
De fato, dado qualquer > 0, temos:
6
Vamos provar, por definição que a sequência converge para De fato,
dado qualquer temos:
| | | | |
|
Isto quer dizer que, dado qualquer > 0, existe N positivo que é o menor inteiro
. Dessa forma, n > N 1na . Portanto ( ) é convergente.
Complete na tabela a seguir os valores de N para cada fixado.
an 1na
12
| |
15
| |
110
| |
1100
| |
2
| |
Vamos provar, por definição, que a sequência Exemplo 3. 14
(an) = 12
nn
= 1 2 3, , , , ,13 14 15 12
nn
converge para .
De fato, dado qualquer > 0, temos:
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 57
7
12 121 1 1212 12n
na nn n
Isto quer dizer que, dado qualquer > 0, existe N 12 12
tal que n > N
1na .
Faça como exercício: complete na tabela a seguir os valores de N para cada fixado.
N N an 1na
12
15
110
1100
2
Dada (
) Supondo que persista a tendência Exemplo 3. 15
observada em cada caso, escreva a forma geral da sequência
Observe
que os denominadores dos termos da sequência são:
que são respectivamente, Além disso, o sinal de cada
termo é alternado, começando com 1 que positivo, assim
Sejam e uma sequência de números reais. Considere Exemplo 3. 16
. Prove que se então
Seja . Por hipótese, então dado o número real | | existe tal que
| | | |
Temos que
=
Revisao do livro introducao a Analise Real.
Capıtulo 2 e 3
1) Na pagina 37 do capıtulo de numeros reais a proposicao 2.1 esta duplicada. Elimineda proposicao 2.1 da pagina 33 ate pagina 38, onde aparece a proposicao 2.1, novamenterepete outros textos;
2) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.1 na primeira linha
f : N → R, Rn =R
2n−1
3) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.2 na primeira linhaf : N → R, an = n
4) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.3 na primeira linhaf : N → R, an = 2n
5) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.4 na primeira linhaf : N → R, an = 2n + 1
6) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.5 na primeira linha
f : N → R, an =1
n
7) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.6 na primeira linha
f : N → R, an =q
2n−1
8) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.7 na primeira linhaf : N → R, an = 2n−1
9) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.8 na primeira linhaf : N → R, an = c
10) Na pagina 55, do capıtulo de sequencias e series, exemplo 3.9 na primeira linhaf : N → R, an = (−1)n−1
11) Na pagina 58, na quarta linha1
n + 1< �
12) Na pagina 59, na penultima linha n > n0 ⇒ |zn − 1| <�
|a|
13) Na pagina 63, na linha 19 nao tem o ponto final entre B − bn → 0 e 1B.bn
1
EaD•UFMS58 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
8
| | | | | | | | | | | | | |
| |
Portanto,
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que a sequência (an) = k R converge para L = k. Construa uma tabela
semelhante ao do exemplo anterior para os mesmos valores de .
Exercício 2: Determine os 5 primeiros termos de cada uma das sequências a seguir,
classificando-as em convergente ou divergente.
a) (an) = (4)
b) (an) = (2 + (0,1)n )
c) (an) = ((-1)n )
d) (an) = (-1 + (-1) n+1 )
e) (an) = (8n + 1)
Exercício 3 Prove, por definição, que a sequência (an) converge para o limite L:
a) (an ) = 11n
converge para L = 1
b) (an ) = 2 1
nn
converge para L = 12
c) (an ) = 31n
converge para L = 0
Exercício 4: Em cada sequência damos os primeiros termos. Supondo que persista a
tendência observada em cada caso, escreva a forma geral de cada uma das sequências:
a) 1 2 3 4, , , ,2 3 4 5
b) 1 1 11, , , ,2 3 4
c) 1 1 11, , , ,4 9 16
...
...
......
...
...
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 59
3.4 Sequências Limitadas
9
O cálculo do limite de uma sequência pode tornar-se cada vez mais complicado, se
insistirmos em fazê-lo diretamente pela definição de limite. Assim existem alguns teoremas
que facilitam a determinação da convergência ou divergência de uma sequência.
Definição 3. 4. Dizemos que uma sequência (an) é limitada à esquerda, ou limitada
inferiormente, se existe um número A tal que A an para todo n; e limitada à direita ou
limitada superiormente, se existe um número B tal que an B para todo n. Quando a
sequência é limitada à esquerda e à direita ao mesmo tempo, dizemos simplesmente que ela é
limitada.
Considere tome e observe que Logo ( ) é Exemplo 3. 17
limitada superiormente pela constante positiva 1 e ( ) é limitada inferiormente pela
constante positiva 0. .
Considere tome e observe que Logo Exemplo 3. 18
( ) é limitada superiormente.
Considere , ou seja Temos que é Exemplo 3. 19
limitada inferiormente, pois Porém não é limitada superiormente de
fato, podemos escrever: . Segue que da desigualdade de Bernoulli que . logo , para todo
existe tal que . Basta tomar , tal que e observar que
Daí Logo não é
limitada superiormente.
é limitada tal que | | Exemplo 3. 20
é limitada existem constantes reais, tais que Tome
{| | | |}. Temos que e | |
Suponha que existe o número real tal que | | Tome e . Como | | ou seja, Portanto é limitada.
Considere tome e observe Logo Exemplo 3. 21
é limitada.
Considere tome e observe
Exemplo 3. 22
Logo é limitada.
0.
(2, 4, 16, 32, ... ).
EaD•UFMS60 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
10
O teorema a seguir estabelece uma estreita relação entre sequências convergentes e limitadas.
Proposição 3. 2 Toda sequência convergente é limitada.
Demonstração: Seja (an) uma sequência convergente com limite L, então dado > 0, existe
um índice N tal que para todo n > N tem-se L - < an < L + . Assim tem-se que a partir do
índice n = N+1, a sequência (an) é limitada à direita por L+ e à esquerda por L-. Considere
agora os números A e B como sendo o menor e o maior, respectivamente, entre todos os a1,
a2, ..., aN, L -, L+, neste caso teremos A an B, logo (an) é limitada
A recíproca da Proposição 3.2 não é válida, ou seja, nem toda sequência limitada é
convergente. Por exemplo, a sequência (-1)n é limitada pela constante real 1, mas não é
convergente. Também, segue da proposição 3.2 que as sequências não limitadas são
divergentes.
Considere A sequência não é limitada superiormente. Dessa Exemplo 3. 23
forma, é ilimitada e daí, segue da proposição 3.2 que é divergente.
Proposição 3. 3 Se uma sequência (an) converge para um limite L, e se A < L < B, então, a
partir de um certo índice N, A < an < B.
Demonstração: Sendo (an) uma sequência convergente com limite L, então temos que dado
> 0, existe um índice N tal que, a partir desse índice, temos L - < an < L + . Assim se
tomarmos como sendo o menor entre os números L – A e B – L, teremos L - > L – (L – A)
= A e L + < L + (B – L) = B. Logo para todo n > N teremos A < an < B.
Teorema 3. 1. Sejam (an) e (bn) duas sequências convergentes, com limites A e B
respectivamente. Então as sequências (an + bn), (an bn) e (k an), onde k é um número real
qualquer, são todas convergentes também, e:
1) lim(an + bn ) = A + B;
2) lim(an bn ) = AB;
Se tivermos que B 0 então também teremos que:
4) lim n
n
a Ab B
.
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 61
11
Demonstração:
Prova de (1):Dado > 0, existem N1(), N2() N tais que:
2na A para todo n N1() e
2nb B para todo n N2().
Tomando-se N() = max{ N1(),N2()} temos que as desigualdades anteriores valem
simultaneamente para todo n N(), e além disso teremos:
( ) ( )n n n n n na b A B a A b B a A b B
Ou seja: ( ) ( )2 2n na b A B como queríamos demonstrar.
Prova de (2): Observe inicialmente que:
n n n n n n n n na b AB a b a B a B AB a b B a A B
Como (an) é convergente então é limitada, portanto existe M > 0 tal que na M . Por
outro lado como an A e bn B, então, dado > 0 existem N1(), N2() N tais que:
2 1na AB
para todo n N1() e 2nb B
M
para todo n N2().
Assim temos que para todo n N() = max{ N1(),N2()} valem:
2 2 1n n n n na b AB a b B a A B M BM B
Ou seja: 2 2n na b AB , como queríamos demonstrar.
Prova de (3): Observe que fazendo e em 2) temos que:
e Portanto
Prova de (4): Observe que fazendo basta provarmos que pois
Para
isso, temos que verificar e é limitada. Vamos usar a proposição 3.3, para
confirmar este resultado, tome
e na proposição 3.3. Dessa forma,
conseguimos um tal que, ou seja,
Portanto é limitada.
Exemplo 3. 24
EaD•UFMS62 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
11
Demonstração:
Prova de (1):Dado > 0, existem N1(), N2() N tais que:
2na A para todo n N1() e
2nb B para todo n N2().
Tomando-se N() = max{ N1(),N2()} temos que as desigualdades anteriores valem
simultaneamente para todo n N(), e além disso teremos:
( ) ( )n n n n n na b A B a A b B a A b B
Ou seja: ( ) ( )2 2n na b A B como queríamos demonstrar.
Prova de (2): Observe inicialmente que:
n n n n n n n n na b AB a b a B a B AB a b B a A B
Como (an) é convergente então é limitada, portanto existe M > 0 tal que na M . Por
outro lado como an A e bn B, então, dado > 0 existem N1(), N2() N tais que:
2 1na AB
para todo n N1() e 2nb B
M
para todo n N2().
Assim temos que para todo n N() = max{ N1(),N2()} valem:
2 2 1n n n n na b AB a b B a A B M BM B
Ou seja: 2 2n na b AB , como queríamos demonstrar.
Prova de (3): Observe que fazendo e em 2) temos que:
e Portanto
Prova de (4): Observe que fazendo basta provarmos que pois
Para
isso, temos que verificar e é limitada. Vamos usar a proposição 3.3, para
confirmar este resultado, tome
e na proposição 3.3. Dessa forma,
conseguimos um tal que, ou seja,
Portanto é limitada.
Exemplo 3. 24
12
3 1lim 3lim 3.0 0n n
4 4 4lim lim lim lim 1 0 1 1n nn n n n
2
2
2 2
44 lim 3 lim33 4 3 0 3lim lim 7 75 7 5 0 55 lim 5 lim
n n nnn
n n
Vimos que toda sequência convergente é limitada. Mas nem toda sequência limitada é
convergente. Veremos, entretanto, que há uma classe importante de sequências limitadas – as
chamadas sequências monótonas – que são convergentes.
Definição 3. 5. Dizemos que uma sequência (an) é crescente se a1 < a2 < . . . < an < . .
. e decrescente se a1 > a2 > . . . > an > . . . . Dizemos que uma sequência (an) é não
decrescente se a1 a2 . . . an . .. e não crescente se a1 a2 . . . an . . . ..Uma
sequência que satisfaz qualquer uma dessas propriedades é chamada de sequência monótona.
Exemplo 3. 25
1) A sequencia (an)= 1n
é monótona decrescente.
2) A sequencia (an)= ( )n é monótona crescente.
3) A sequencia (an)= 1 n não é monótona.
Teorema 3. 2. Toda sequência monótona e limitada é convergente.
Demonstração: Consideremos, sem perda de generalidade, uma sequência (an) não
decrescente, portanto, limitada inferiormente pelo elemento a1. Como (an) é limitada, por
hipótese, então ela é limitada superiormente, logo existe um número S tal que an S para
todo n. Vamos provar que S é o limite de (an). Dado > 0 existe um índice N tal que S - <
aN S, por nossa hipótese. Como a sequência é não decrescente então aN < an para todo n >
N, de sorte que:
3.5 Sequências Monótonas
≤
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 63
13
n > N S - < an < S + e portanto na S < para todo n > N.
Considere a sequência 2!
n
n
. Os elementos desta sequência são: Exemplo 3. 26
14 2 2 22,2, , , , , ,3 3 ! ( 1)!
n n
n n
. Logo podemos observar que esta sequência é limitada
(inferiormente por 0 e superiormente por 2). Para mostrarmos que esta sequência é não
crescente, devemos mostrar que: 1
12 2 2 ( 1)! 2 ! 2 ( 1) ! 2 2 ! 1 2! ( 1)!
n nn n n nn n n n n n
n n
Logo a sequência é monótona e limitada e, portanto é convergente.
Para todo real com Prove que Exemplo 3. 27
A sequência é limitada, pois, ,
é monótona decrescente.
Como é limitada. Como é monótona decrescente e
limitada, então é convergente. Dessa forma, onde { }. Temos que { } com real, . Portanto
Quando eliminamos um ou vários termos de uma dada sequência, obtemos o que se
chama uma subsequência da primeira. Por exemplo, a sequência dos números pares positivos
é uma subsequência da sequência dos números naturais. Também são subsequências da
sequência dos naturais: a sequência dos números ímpares positivos; a sequência dos números
primos; a sequência (an) sendo an = 5n + 17.
Definição 3. 6. Uma subsequência de uma dada sequência (an) é uma restrição dessa
sequência a um subconjunto do conjunto dos números naturais. Ou analogamente, uma
subsequência de (an) é uma sequência do tipo (bj) = jna , onde (nj) é uma sequência
crescente de inteiros positivos, isto é, n1 < n2 , ....
Como consequência desta definição segue que, 1 n1, 2 n2, ..., e em geral, j nj. Mas
como j < nj para algum j, a menos que a subsequência seja a própria sequência dada, esta
3.6 Subsequências
13
n > N S - < an < S + e portanto n aS < para todo n > N.
Considere a sequência 2!
n
n
. Os elementos desta sequência são: Exemplo 3. 26
14222 2,2,,,,,,33!(1)!
nn
nn
. Logo podemos observar que esta sequência é limitada
(inferiormente por 0 e superiormente por 2). Para mostrarmos que esta sequência é não
crescente, devemos mostrar que: 1
1 222(1)!2!2(1)!22!12!(1)!
nnnnnn
nnnnnnnn
Logo a sequência é monótona e limitada e, portanto é convergente.
Para todo real com Prove que Exemplo 3. 27
A sequência é limitada, pois, ,
é monótona decrescente.
Como é limitada. Como é monótona decrescente e
limitada, então é convergente. Dessa forma, onde { }. Temos que { } com real, . Portanto
Quando eliminamos um ou vários termos de uma dada sequência, obtemos o que se
chama uma subsequência da primeira. Por exemplo, a sequência dos números pares positivos
é uma subsequência da sequência dos números naturais. Também são subsequências da
sequência dos naturais: a sequência dos números ímpares positivos; a sequência dos números
primos; a sequência (an) sendo an = 5n + 17.
Definição 3. 6. Uma subsequência de uma dada sequência (an) é uma restrição dessa
sequência a um subconjunto do conjunto dos números naturais. Ou analogamente, uma
subsequência de (an) é uma sequência do tipo (bj) = j n a, onde (nj) é uma sequência
crescente de inteiros positivos, isto é, n1 < n2 , ....
Como consequência desta definição segue que, 1 n1, 2 n2, ..., e em geral, j nj. Mas
como j < nj para algum j, a menos que a subsequência seja a própria sequência dada, esta
... , , , ... 2n
n!2n-1
(n+1)!
EaD•UFMS64 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
14
desigualdade permanecerá válida para todos os índices subseqüentes ao primeiro índice para o
qual ela ocorrer.
Descreva os elementos das seguintes subsequências da sequência Exemplo 3. 28
(an) = 11 1n
n
:
(a2n) = 11 ;2n
(a4n) = 114n
(a2n - 1) = 112 1n
(a4n - 1) = 114 1n
(an2) =
2
2
1 2 11 1n n n
Observe que as subsequências (a2n), (a4n) e (an2) convergem para 1 e as subsequências
(a2n - 1) e (a4n - 1) convergem para – 1.
Teorema 3. 3. Se uma sequência (an) converge para um limite L, então qualquer
subsequência (anj) de (an) também converge para L.
Demonstração: Como (an) converge para L então dado > 0 existe um índice N() tal que n >
N implica na L . Como vimos na definição de subsequências, j nj, de forma que j > N
significa que nj > N o que implica também que jna L .
Verifique se a afirmação dada é falsa ou verdadeira. Exemplo 3. 29
1) Toda sequência limitada é convergente.
Falsa. Considere , ou seja, . Vamos considerar duas
subsequências de se é ímpar e se é par. Como e
então segue do Teorema 3.3 é divergente. Porém limitada pela
constante real 2.
2) Considere a sequência definida por . Esta sequência é divergente.
Verdadeiro. Vamos provar que ( ) não é limitada superiormente. Dessa forma, segue da
proposição 3.2 que é divergente.
14) Na pagina 66, na linha 19 fica: ou seja, xn = (−1)n−12
15) Na pagina 73, na linha 6 trocar menor das cotas inferiores por maior das cotasinferiores
16) Na pagina 75, na linha 5 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
17) Na pagina 75, na linha 11 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
18) Na pagina 75, na linha 13 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
19) Na pagina 75, na linha 17 e para padronizar (un), e nao {un}
20) Na pagina 76, na linha 1 e para padronizar (un), e nao {un}
21) Na pagina 79, na linha 1 e a serie∞�
n=1
1
2n − 1=
∞�
n=1
1
2
n − 1
2
22) Na pagina 79, na linha 2 segue do Teorema 3.13 que...
23) Depois de corrigir o exemplo 3.44 e para coloca-lo logo apos ao teorema 3.13 coma numeracao 3.45, observe que a ordem dos exemplos ficara invertida;
24) Na pagina 80, na linha 2 nao tem a virgula entre a serie∞�
n=1
1
2ne ”e”
25) Na pagina 80, na linha 4 nao tem o ponto final entre un + tn e ”e”
26) Na pagina 80, no exemplo 3.47 a serie e∞�
n=1
�1
4n+
4
3n
�.
este exemplo passara a ter a numeracao 3.49 e daı a solucao dele sera:
Segue dos exemplos 3.47 e 3.48 e do teorema 3.13 que a serie∞�
n=1
�1
4n+
4
3n
�e
divergente.
27) Na pagina 80, na ultima linha e teorema 3.13 e nao 3.14;
28) Na pagina 82, na linha 5 no Teorema 3.15, Seja∞�
n=1
an e∞�
n=1
bn
2
.
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 65
15
( ) não é limitada superiormente, pois dado o real tome ⌊ ⌋= menor inteiro Logo ⌊ ⌋= menor inteiro
Teorema 3. 4. (Teorema dos intervalos encaixados) Seja In = [an ,bn ], com n = 1, 2, ..., uma
família de intervalos fechados e encaixados, isto é, I1 I2 ... In .... Então existe pelo
menos um número c pertencendo a todos os intervalos In. Se, além das hipóteses feitas, o
comprimento nI = bn - an do n-ésimo intervalo tender a zero, então o número c será único,
isto é, I1 I2 ... In ... = {c}.
Demonstração: Como an e bn são os extremos dos intervalos In = [an ,bn ] fechados e
encaixados, temos que a1 a2 ... an ... e b1 b2 ... bn ...ou seja, a sequência (an ) é
não decrescente e (bn ) é não crescente. Além disso, como a1 an bn b1 , temos que (an) é
limitada à direita por b1 e (bn ) é limitada à esquerda por a1. Assim (an ) e (bn ) são sequências
monótonas e limitadas e portanto convergem, digamos, para A e B respectivamente. Como an
< bn , temos que an A B bn . Portanto [A, B] In para todo n, o que significa que se A
< B, a interseção dos intervalos In é o próprio intervalo [A, B]; e se A = B, ou seja se bn - an
tende a zero, essa interseção é o número c = A = B.
Definição 3. 7. Diz-se que L é um valor de aderência ou ponto de aderência de uma
dada sequência (an ) se (an ) possui uma subsequência convergindo para L.
Quando a sequência não é limitada, seus elementos podem se espalhar por toda a reta,
distanciando-se uns dos outros, como acontece com as sequências an = n, an = 1 – n ou an =
(-1)n(2n+1). Em casos como esses não há pontos aderentes.
Se a sequência for limitada, estando seus elementos confinados a um intervalo [A,B],
eles são forçados a se acumularem em um ou mais “lugares” desse intervalo, o que resulta em
um ou mais pontos aderentes da sequência. Esse é o conteúdo do teorema de Bolzano-
Weierstrass, considerado a seguir.
Teorema 3. 5. (Teorema de Bolzano-Weierstrass) Toda sequência limitada (an) possui uma
subsequência convergente.
Demonstração: Seja (an) uma sequência limitada, portanto, contida num intervalo I, de
comprimento c. Dividindo esse intervalo ao meio, obtemos dois novos intervalos fechados de
mesmo comprimento c/2, um dos quais necessariamente conterá infinitos elementos da
EaD•UFMS66 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
16
sequência; seja I1 esse intervalo. Caso os dois intervalos contenham infinitos elementos da
sequência, escolhe-se um deles para ser I1. procedendo analogamente com o intervalo I1
obteremos um intervalo fechado I2 de comprimento c/22, que também contém infinitos
elementos da sequência. Continuando indefinidamente esse processo, obtemos uma sequência
de intervalos fechados e encaixados In, de comprimento c/2n, que tende a zero, cada um deles
contendo infinitos elementos da sequência an . Pelo teorema dos intervalos encaixados, existe
um número L que está contido em todos os intervalos In. Agora é só tomar um elemento an1 da
sequência (an) no intervalo I1, an2 da sequência (an) no intervalo I2, etc, tomando-os um após
outro de forma que n1 < n2 < ... . Assim obtemos uma subsequência jna convergindo para L.
De fato, dado qualquer > 0, seja N tal que c/2N < , de sorte que Im (L-, L+) para m > N.
Portanto, para j > N, nj será maior do que N (pois nj j), logo, jna estará no intervalo (L-,
L+), o que prova que jna L.
A demonstração do teorema de Bolzano-Weierstrass permite, eventualmente, duas escolhas
de intervalo em um ou mais estágios da divisão dos intervalos. Isto significa que pode haver
uma, duas ou mais subsequências convergentes, o que significa também que a sequência
original pode ter vários pontos aderentes.
Sabemos, por um teorema demonstrado anteriormente, que toda sequência monótona e
limitada é convergente, ou seja, este teorema é um critério que nos permite saber se uma
sequência é convergente mesmo sem conhecer seu limite, desde que a sequência seja
monótona. O teorema a seguir oferece outro critério de convergência que pode ser aplicado a
qualquer sequência.
Teorema 3. 6. (Teorema de convergência de Cauchy) Uma condição necessária e suficiente
para que uma sequência (an) seja convergente é que, qualquer que seja > 0, exista N tal que:
n, m > N n ma a .
Demonstração: Para provar que a condição é necessária devemos provar que se (an) converge
para L, então para qualquer que seja > 0, existe N tal que n, m > N n ma a . De fato,
3.7 Critério de Convergência de Cauchy
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 67
17
pela nossa hipótese, temos que dado > 0, existe N tal que n > N e m > N 2na L
e
2ma L . Assim temos:
n m n m n ma a a L L a a L a L .
Para provar que a condição é suficiente, temos como hipótese que dado qualquer > 0,
existe N tal que n, m > N n ma a e queremos provar que existe L tal que an L.
Vamos provar a existência desse L. Para tanto mostraremos primeiramente que a sequência
(an) é limitada, e portanto pelo teorema de Bolzano-Weierstrass possui uma subsequência
convergente para um certo número L que será o limite de (an).
Fazendo m = N+1 na nossa hipótese, teremos: n > N aN+1 - < an < aN+1 + , e
portanto a sequência é limitada a partir do índice m = N+1. No entanto a quantidade de termos
correspondentes aos N primeiros índices é finita, portanto limitados, ou seja, a sequência toda
é limitada pelo maior dos números: 1 1 1, , , ,N N Na a a a . Assim pelo teorema de
Bolzano-Weierstrass (an) possui uma subsequência jna que converge para um certo L.
Fixando j suficientemente grande para que tenhamos simultaneamente jna L < e nj > N,
então, como:
j j j jn n n n n n na L a a a L a a a L , teremos que, n > N
2j jn n n na L a a a L como queríamos provar.
Dados e tal que . Se , então existe , tal Exemplo 3. 30
que, . Hipóteses: e Tese: tal que Como então para , existe | |
| | Para temos:
Portanto,
Sejam e e . Se então Exemplo 3. 31
Hipóteses: ; e Tese:
|a1|, ... , |an|, |aN+1 - Ɛ|, |aN+1 + Ɛ|.
EaD•UFMS68 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
18
Suponha por absurdo que Como e , então existe tal que,
. Temos que e Dessa forma, segue do exercício 1 que existe
tal que Analogamente, usando que e temos que
existe tal que , Agora, tome { } e observe que:
e ou seja o que é absurdo. Portanto
.
Verifique se as afirmações abaixo são falsas ou verdadeiras. Justifique cada Exemplo 3. 32
uma delas.
a) Se e então
Falso. Basta tomar e Temos que e e .
b) Se e então Verdadeiro. De fato, dado existem tais que
e Seja { }. Então Dessa forma,
Portanto c) | | | | Verdadeiro. De fato, por hipótese, existe tal que
| | Logo, || | | || | | | | | | Dessa forma,
|| | | || Portanto | | | |.
d) Dado tal que | | | | .
Falso. Basta tomar ou seja temos que é
divergente . Por outro lado, | | | | | | e | |
e) e é limitada, então .
Verdadeiro. De fato, por hipótese, é limitada, daí existe tal que | | para
todo Seja Então, por hipótese Dado existe tais
que | | Segue daí,
| | | | | | | | ( ) Portanto
f) A sequência é convergente.
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 69
19
Considere as seguintes subsequências
{
Logo,
{
Portanto é divergente.
g) A sequência
Verdadeiro. De fato, tome e no exercício3, item e) e observe
e é limitada. Portanto
h)
Por hipótese, existe , tal que | | Observe que: | | | | Portanto
Por outro lado, suponha existe , tal que
| | Observe que: | | | | Portanto
Seja uma sequência monótona decrescente, tal que Exemplo 3. 33
{ }. Prove que: se é limitada, então .
De fato, Hipótese: monótona decrescente limitada e { } Tese:
Seja uma sequência monótona decrescente e limitada. Considere
{ e } { } com Provemos que Sendo monótona decrescente, então Dado temos que não é cota inferior de X, pois é a maior das cotas
inferiores de e para todo . Como não é cota inferior de X e
então segue da definição de ínfimo de um subconjunto dos reais, que existe
tal que Como uma sequência monótona decrescente, então Dessa forma,
ou seja, Portanto
EaD•UFMS70 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
20
Seja uma sequência monótona não crescente e Exemplo 3. 34
{ }. Prove que se é limitada, então . A resolução do exercício 5 é análoga a prova do exercício 4.
Seja uma sequência monótona crescente e { }. Exemplo 3. 35
Prove que, Se é limitada, então De fato, seja uma sequência monótona crescente e limitada. Considere
{ e } { } e . Para isso seja
Como não é cota superior e , então segue da definição de supremo de
subconjunto dos reais que existe tal que Como uma
sequência monótona crescente então Dessa forma, Assim ou seja, | | Portanto
Seja uma sequência monótona não decrescente e Exemplo 3. 36
{ }. Se é limitada, então . A resolução deste exemplo é é análoga a do exemplo anterior.
Dado . Seja , ou seja, Exemplo 3. 37
. Prove que é convergente.
De fato, considere (I) e (II). Fazendo (I) –(II), temos:
.
Dessa forma,
(
) pois
Considere
ou seja,
Exemplo 3. 38
. Prove que .
De fato, fazendo no exercício 8, temos que e daí
Prove que Exemplo 3. 39
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 71
21
Agora provemos que
Para isso, vamos provar que é uma sequência
monótona decrescente e limitada e daí ,
- De fato,
ou seja,
Pois, a função logarítma na base é crescente. Dessa forma, é uma sequência monótona
decrescente. Agora, provemos que: ,
- isto é,
é a menor das cotas inferiores de
(a) Claro que é cota inferior de ,
-.
(b) Provemos que não é cota inferior de .
Se Daí
ou seja, e não é cota inferior de X.
Se , então, tome ⌊ ⌋
Assim, para todo , temos
⌊ ⌋
Assim, para todo
Portanto
Prove que Exemplo 3. 40
De fato, vamos descrever uma forma equivalente para Ou seja
Observe que:
( ) (
)
. Agora faça:
( ) e
. Provemos que é limitada e
Provemos que ( ) De fato, a função log na base é crescente e como
então (
) . Dessa forma, ( ) é limitada.
Segue do exercício 10 que
Portanto, ( )
21
Agora provemos que
Para isso, vamos provar que é uma sequência
monótona decrescente e limitada e daí ,
- De fato,
ou seja,
Pois, a função logarítma na base é crescente. Dessa forma, é uma sequência monótona
decrescente. Agora, provemos que: ,
- isto é,
é a menor das cotas inferiores de
(a) Claro que é cota inferior de ,
-.
(b) Provemos que não é cota inferior de .
Se Daí
ou seja, e não é cota inferior de X.
Se , então, tome ⌊ ⌋
Assim, para todo , temos
⌊ ⌋
Assim, para todo
Portanto
Prove que Exemplo 3. 40
De fato, vamos descrever uma forma equivalente para Ou seja
Observe que:
( ) (
)
. Agora faça:
( ) e
. Provemos que é limitada e
Provemos que ( ) De fato, a função log na base é crescente e como
então (
) . Dessa forma, ( ) é limitada.
Segue do exercício 10 que
Portanto, ( )
21
Agora provemos que
Para isso, vamos provar que é uma sequência
monótona decrescente e limitada e daí ,
- De fato,
ou seja,
Pois, a função logarítma na base é crescente. Dessa forma, é uma sequência monótona
decrescente. Agora, provemos que: ,
- isto é,
é a menor das cotas inferiores de
(a) Claro que é cota inferior de ,
-.
(b) Provemos que não é cota inferior de .
Se Daí
ou seja, e não é cota inferior de X.
Se , então, tome ⌊ ⌋
Assim, para todo , temos
⌊ ⌋
Assim, para todo
Portanto
Prove que Exemplo 3. 40
De fato, vamos descrever uma forma equivalente para Ou seja
Observe que:
( ) (
)
. Agora faça:
( ) e
. Provemos que é limitada e
Provemos que ( ) De fato, a função log na base é crescente e como
então (
) . Dessa forma, ( ) é limitada.
Segue do exercício 10 que
Portanto, ( )
21
Agora provemos que
Para isso, vamos provar que é uma sequência
monótona decrescente e limitada e daí ,
- De fato,
ou seja,
Pois, a função logarítma na base é crescente. Dessa forma, é uma sequência monótona
decrescente. Agora, provemos que: ,
- isto é,
é a menor das cotas inferiores de
(a) Claro que é cota inferior de ,
-.
(b) Provemos que não é cota inferior de .
Se Daí
ou seja, e não é cota inferior de X.
Se , então, tome ⌊ ⌋
Assim, para todo , temos
⌊ ⌋
Assim, para todo
Portanto
Prove que Exemplo 3. 40
De fato, vamos descrever uma forma equivalente para Ou seja
Observe que:
( ) (
)
. Agora faça:
( ) e
. Provemos que é limitada e
Provemos que ( ) De fato, a função log na base é crescente e como
então (
) . Dessa forma, ( ) é limitada.
Segue do exercício 10 que
Portanto, ( )
21
Agora provemos que
Para isso, vamos provar que é uma sequência
monótona decrescente e limitada e daí ,
- De fato,
ou seja,
Pois, a função logarítma na base é crescente. Dessa forma, é uma sequência monótona
decrescente. Agora, provemos que: ,
- isto é,
é a menor das cotas inferiores de
(a) Claro que é cota inferior de ,
-.
(b) Provemos que não é cota inferior de .
Se Daí
ou seja, e não é cota inferior de X.
Se , então, tome ⌊ ⌋
Assim, para todo , temos
⌊ ⌋
Assim, para todo
Portanto
Prove que Exemplo 3. 40
De fato, vamos descrever uma forma equivalente para Ou seja
Observe que:
( ) (
)
. Agora faça:
( ) e
. Provemos que é limitada e
Provemos que ( ) De fato, a função log na base é crescente e como
então (
) . Dessa forma, ( ) é limitada.
Segue do exercício 10 que
Portanto, ( )
maior
EaD•UFMS72 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
3.8 Séries Numéricas
22
Vamos retornar ao exemplo dado na seção 3.2 que consiste em considerar uma
partícula A, em movimento, partindo de um ponto sobre uma reta de modo que a partícula
A descreva uma trajetória, no sentido horário do seguinte forma:
Partindo do ponto a partícula descreve uma semicircunferência de raio e
centro ;
A partir do ponto descreva uma semicircunferência de raio , cuja
extremidade recai no ponto , sobre a reta, que coincide com o ponto A partir do ponto , a partícula descreve uma semicircunferência de raio
= , cuja extremidade recai no ponto ;
A curva é obtida repetindo estes passos indefinidamente, sendo o raio da ésima
semicircunferência para As três primeiras etapas estão representadas
na figura ..., e para a compreensão da situação proposta, considere inicialmente, o caso em
que e
Queremos responder as seguintes questões:
É possível determinar o comprimento da curva descrita pela partícula ?
O comprimento da curva é finito?
Como é calculado o comprimento da curva?
Observe que a partir desta aplicação, podemos construir a seguinte sequência de pontos:
0 1/2 5/8 3/4
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 73
23
Em geral,
Observe que a sequência de pontos para é obtida por meio da sequência:
. Por meio desta concepção, considere uma sequência:
u1, u2, u3, ..., un. Agora, construiremos uma nova sequência {sn }, adicionando os sucessivos
elementos de {un }, da seguinte forma:
s1 = u1
s2 = u1 + u2
s3 = u1 + u2 + u3
sn = u1 + u2 + u3 + ... +un
A sequência {sn } obtida dessa maneira da sequência {un } é chamada de série infinita.
Definição 3. 8. Se {un } for uma sequência e sn = u1 + u2 + u3 + ... +un, então a
sequência {sn } será chamada de série infinita, cuja notação:
1nnu = u1 + u2 + u3 + ... +un
+ ...
Os números u1, u2, u3, ... un, ... são chamados de termos da série infinita. Os números s1, s2, s3,
..., sn, ... são chamados de somas parciais da série infinita.
Considere a sequência {un }, onde un = 121n . Então: Exemplo 3. 41
{un } = ,2
1,,161,
81,
41,
21,1 1n
A partir dela, vamos formar uma sequência de somas parciais:
s1 = 1
s2 = 1 + 21 s2 = 2
3
s3 = 1 + 41
21 s3 = 4
7
s4 = 1 + 81
41
21
s4 = 815
sn = 1 + 121
161
81
41
21
n
(sn)
(sn)
(sn)
(un)
(un)
(un)
(un)
(un)
EaD•UFMS74 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
24
Essa sequência de somas parciais {sn } é a série infinita denotada por:
1
11 2
1161
81
41
211
21
nn
n
Quando {sn } é uma sequência de somas parciais, sn-1 = u1 + u2 + u3 + ... + un-1. Assim,
sn = sn-1 + un
Definição 3. 9. Seja
1nnu uma dada série infinita, e seja {sn } a sequência das somas
parciais que definem a série. Então, se nn
slim
existir e for igual a S, dizemos que a série dada
será convergente, sendo S a soma da série infinita dada. Se nn
slim
não existir, a série será
divergente e não terá uma soma.
Considere a série: Exemplo 3. 42
1
11 2
1161
81
41
211
21
nn
n
Então: sn = 1 + 121
161
81
41
21
n
Para determinar se esta série infinita tem uma soma, precisamos calcular nn
slim
. Para tanto,
precisamos encontrar uma fórmula para sn. Mas,
1
1 1 1 1 112 4 8 16 2n =
21211 n
De fato:
(an – bn) = (a – b) (an-1 + an-2 b + an-3 b2 + … + a bn-2 +bn-1)
Para obter a soma acima tome a = 1 e b = ½
Assim sn =
n2
112 e nn
slim
= 22122 limlim
n
nn
Logo, 22
11
1
nn
(sn)
(sn)
(sn)
...+ 12n-1
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 75
25
Como na maioria dos casos, não é possível obter uma expressão para sn em termos de n,
precisamos de outros métodos para determinar se uma dada série infinita tem uma soma ou,
equivalentemente, se uma dada série é convergente ou divergente.
Teorema 3. 7. Se é uma série convergente, então Demonstração: Por hipótese, é uma série convergente. Logo é uma
subsequência de . Como é convergente, então e onde .
Podemos escrever:
Dessa forma,
. Portanto , ou seja,
Se lim 0na , não é necessariamente verdadeiro que a série seja convergente. Um exemplo
disso, é a chamada série harmônica, que veremos mais adiante:
1
1n n
.
Definição 3. 10. A série
1
1n n
= n1
31
211 é chamada série harmônica.
Prove que as seguintes séries são divergentes: Exemplo 3. 43
a)
1
2
2 1n n
n b) 311
1
n
n
a) Neste caso e
ou seja,
Portanto
1
2
2 1n n
n
é divergente.
b) Neste caso e é divergente pois possui duas subsequências
e . Portanto é divergente 1
11 3.
n
n
Teorema 3. 8. Seja {sn } a sequência das somas parciais de uma dada série convergente
1nnu .
Então, para todo > 0, existe um número N tal que se R > N e T > N então TR ss < .
Teorema 3. 9. Se
1nna e
1nnb são duas séries infinitas que diferem somente pelos seus m
primeiros termos (isto é, ak = bk se k > m, então ambas convergem ou ambas divergem.
(sn)
EaD•UFMS76 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
26
Demonstração: Basta observar que convergência ou divergência de uma série está relacionada a convergência ou a divergência de uma sequência . Logo a demonstração segue diretamente do conceito de sequências numéricas.
Teorema 3. 10. Seja c uma constante não-nula.
a) Se a série
1nnu for convergente e sua soma for S, então a série
1nncu
também será convergente e sua soma será cS.
b) Se a série
1nnu for divergente, então a série
1nncu também será divergente.
Demonstração: Basta observar que convergência ou divergência de uma série está relacionada a convergência ou a divergência de uma sequência . Logo a demonstração segue diretamente do conceito de sequências numéricas.
Definição 3. 11. A série: 2 3
0... ...,n n
nba b ba ba ba ba
é chamada de
série geométrica de razão .
Teorema 3. 11. A série geométrica converge para a soma 1
ba
se a < 1 e a série
geométrica diverge se a > 1.
Demonstração: De fato, podemos escrever 0 0
.n n
n nba b a
1Seja as reduzidas da série0
n
na
, assim (I) e
(II). Fazendo (I) –(II), temos:
.
Dessa forma,
(
)
Para a < 1, e daí (
) e
0
n
na
é convergente.
No caso em que a > 1 e daí 0
n
na
é divergente. Segue do Teorema 3.10 que
para e a < 1: 0
1 .1 1
n
n
bba ba a
Segue do Teorema 3.10 que Para | | 0
n
nba
é divergente.
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 77
27
Podemos escrever a série 1 1 1
11 1 12 .1 12 1 2
2 2n n nn n n
Dessa forma, Exemplo 3. 44
segue do teoremas 3.10 e 3.11 que a convergência ou a divergência de 1
1n n
implica na
convergência ou na divergência de 1
1 .2 1n n
Segue do Teorema 3.10 que a série 1 1
1 1 1.2 2n nn n
Dessa forma, a Exemplo 3. 45
convergência ou a divergência de 1
1n n
implica na convergência ou na divergência de
1
1 .2n n
Teorema 3. 12. Se
1nna e
1nnb são séries infinitas convergentes com somas S e R,
respectivamente, então:
a)
1nnn ba é uma série convergente e sua soma é S + R;
b)
1nnn ba é uma série convergente e sua soma é S – R.
Demonstração: Basta observar que convergência ou divergência de uma série está relacionada a convergência ou a divergência de uma sequência . Logo a demonstração segue diretamente do conceito de sequências numéricas.
Teorema 3. 13. Se a série
1nna for convergente e a série
1nnb for divergente, então a
série
1nnn ba será divergente.
Demonstração: Basta observar que convergência ou divergência de uma série está relacionada a convergência ou a divergência de uma sequência . Logo a demonstração segue diretamente do conceito de sequências numéricas.
prove que a série harmônica é divergente: Exemplo 3. 46
De fato, suponha por absurdo que a série harmônica é convergente e seja as reduzidas da
série 1
1.n n
Dessa forma, existe tal que
1
1 1 1 1 1lim(1 ... ) .2 3 4 n
sn n
Sejam
27
Podemos escrever a série 1 1 1
11 1 12 .1 12 1 2
2 2n n nn n n
Dessa forma, Exemplo 3. 44
segue do teoremas 3.10 e 3.11 que a convergência ou a divergência de 1
1n n
implica na
convergência ou na divergência de 1
1 .2 1n n
Segue do Teorema 3.10 que a série 1 1
1 1 1.2 2n nn n
Dessa forma, a Exemplo 3. 45
convergência ou a divergência de 1
1n n
implica na convergência ou na divergência de
1
1 .2n n
Teorema 3. 12. Se
1nna e
1nnb são séries infinitas convergentes com somas S e R,
respectivamente, então:
a)
1nnn ba é uma série convergente e sua soma é S + R;
b)
1nnn ba é uma série convergente e sua soma é S – R.
Demonstração: Basta observar que convergência ou divergência de uma série está relacionada a convergência ou a divergência de uma sequência . Logo a demonstração segue diretamente do conceito de sequências numéricas.
Teorema 3. 13. Se a série
1nna for convergente e a série
1nnb for divergente, então a
série
1nnn ba será divergente.
Demonstração: Basta observar que convergência ou divergência de uma série está relacionada a convergência ou a divergência de uma sequência . Logo a demonstração segue diretamente do conceito de sequências numéricas.
prove que a série harmônica é divergente: Exemplo 3. 46
De fato, suponha por absurdo que a série harmônica é convergente e seja as reduzidas da
série 1
1.n n
Dessa forma, existe tal que
1
1 1 1 1 1lim(1 ... ) .2 3 4 n
sn n
Sejam
14) Na pagina 66, na linha 19 fica: ou seja, xn = (−1)n−12
15) Na pagina 73, na linha 6 trocar menor das cotas inferiores por maior das cotasinferiores
16) Na pagina 75, na linha 5 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
17) Na pagina 75, na linha 11 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
18) Na pagina 75, na linha 13 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
19) Na pagina 75, na linha 17 e para padronizar (un), e nao {un}
20) Na pagina 76, na linha 1 e para padronizar (un), e nao {un}
21) Na pagina 79, na linha 1 e a serie∞�
n=1
1
2n − 1=
∞�
n=1
1
2
n − 1
2
22) Na pagina 79, na linha 2 segue do Teorema 3.13 que...
23) Depois de corrigir o exemplo 3.44 e para coloca-lo logo apos ao teorema 3.13 coma numeracao 3.45, observe que a ordem dos exemplos ficara invertida;
24) Na pagina 80, na linha 2 nao tem a virgula entre a serie∞�
n=1
1
2ne ”e”
25) Na pagina 80, na linha 4 nao tem o ponto final entre un + tn e ”e”
26) Na pagina 80, no exemplo 3.47 a serie e∞�
n=1
�1
4n+
4
3n
�.
este exemplo passara a ter a numeracao 3.49 e daı a solucao dele sera:
Segue dos exemplos 3.47 e 3.48 e do teorema 3.13 que a serie∞�
n=1
�1
4n+
4
3n
�e
divergente.
27) Na pagina 80, na ultima linha e teorema 3.13 e nao 3.14;
28) Na pagina 82, na linha 5 no Teorema 3.15, Seja∞�
n=1
an e∞�
n=1
bn
2
forma, segue do Teorema 3.13 que a
Exemplo 3. 45
Exemplo 3. 44
27
Podemos escrever a série 1 1 1
11 1 12 .1 12 1 2
2 2n n nn n n
Dessa forma, Exemplo 3. 44
segue do teoremas 3.10 e 3.11 que a convergência ou a divergência de 1
1n n
implica na
convergência ou na divergência de 1
1 .2 1n n
Segue do Teorema 3.10 que a série 1 1
1 1 1.2 2n nn n
Dessa forma, a Exemplo 3. 45
convergência ou a divergência de 1
1n n
implica na convergência ou na divergência de
1
1 .2n n
Teorema 3. 12. Se
1nna e
1nnb são séries infinitas convergentes com somas S e R,
respectivamente, então:
a)
1nnn ba é uma série convergente e sua soma é S + R;
b)
1nnn ba é uma série convergente e sua soma é S – R.
Demonstração: Basta observar que convergência ou divergência de uma série está relacionada a convergência ou a divergência de uma sequência . Logo a demonstração segue diretamente do conceito de sequências numéricas.
Teorema 3. 13. Se a série
1nna for convergente e a série
1nnb for divergente, então a
série
1nnn ba será divergente.
Demonstração: Basta observar que convergência ou divergência de uma série está relacionada a convergência ou a divergência de uma sequência . Logo a demonstração segue diretamente do conceito de sequências numéricas.
prove que a série harmônica é divergente: Exemplo 3. 46
De fato, suponha por absurdo que a série harmônica é convergente e seja as reduzidas da
série 1
1.n n
Dessa forma, existe tal que
1
1 1 1 1 1lim(1 ... ) .2 3 4 n
sn n
Sejam
EaD•UFMS78 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
29
Como
e 2
1( 1)n n n
é convergente, então segue do critério da
comparação que é 21
1n n
convergente.
Determine se a série infinita é convergente ou divergente: Exemplo 3. 48
1
1 1 .4 4n
n n
Se ambas as séries
1nna e
1nnb forem divergentes, a série
1nnn ba poderá ou não ser
convergente. Por exemplo, se an = n1 e bn =
n1 , então an + bn =
n2 e
1
2n n
será divergente.
Mas se an = n1 e bn =
n1
, então an + bn = 0 e
10
n será convergente.
Considere a série 1
14n n
e observe que
1
14n n
1
1 1.4n n
Desta forma, tome Exemplo 3. 49
14
c e 1 .nun
Portanto
1
14n n
diverge.
Considere a série 0
43n
n
e observe que
0
43n
n
1
14 .3n
n
Desta forma, tome Exemplo 3. 50
4c , 13n nu
e
0
1 33 2n
n
. Portanto 0
4 34 6.3 2n
n
Considere a série 0
4 1( )3 1n
n n
e observe que segue do exemplo anterior que Exemplo 3. 51
0
4 6.3n
n
Além disso,
0 1
1 1.1n nn n
Como a série
1
1n n
diverge, então segue do
Teorema 3.14 que a série 0
4 1( )3 1n
n n
é divergente.
Considere a série 0
4 1( )3 2n n
n
e observe que 0
4 6.3n
n
Além disso,
Exemplo 3. 52
0
1 2.2n
n
Então, segue do Teorema 3.12 que 0
4 1( ) 6 2 8.3 2n n
n
Exemplo 3. 49
14) Na pagina 66, na linha 19 fica: ou seja, xn = (−1)n−12
15) Na pagina 73, na linha 6 trocar menor das cotas inferiores por maior das cotasinferiores
16) Na pagina 75, na linha 5 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
17) Na pagina 75, na linha 11 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
18) Na pagina 75, na linha 13 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
19) Na pagina 75, na linha 17 e para padronizar (un), e nao {un}
20) Na pagina 76, na linha 1 e para padronizar (un), e nao {un}
21) Na pagina 79, na linha 1 e a serie∞�
n=1
1
2n − 1=
∞�
n=1
1
2
n − 1
2
22) Na pagina 79, na linha 2 segue do Teorema 3.13 que...
23) Depois de corrigir o exemplo 3.44 e para coloca-lo logo apos ao teorema 3.13 coma numeracao 3.45, observe que a ordem dos exemplos ficara invertida;
24) Na pagina 80, na linha 2 nao tem a virgula entre a serie∞�
n=1
1
2ne ”e”
25) Na pagina 80, na linha 4 nao tem o ponto final entre un + tn e ”e”
26) Na pagina 80, no exemplo 3.47 a serie e∞�
n=1
�1
4n+
4
3n
�.
este exemplo passara a ter a numeracao 3.49 e daı a solucao dele sera:
Segue dos exemplos 3.47 e 3.48 e do teorema 3.13 que a serie∞�
n=1
�1
4n+
4
3n
�e
divergente.
27) Na pagina 80, na ultima linha e teorema 3.13 e nao 3.14;
28) Na pagina 82, na linha 5 no Teorema 3.15, Seja∞�
n=1
an e∞�
n=1
bn
2
29
Como
e 2
1( 1)n n n
é convergente, então segue do critério da
comparação que é 21
1n n
convergente.
Determine se a série infinita é convergente ou divergente: Exemplo 3. 48
1
1 1 .4 4n
n n
Se ambas as séries
1nna e
1nnb forem divergentes, a série
1nnn ba poderá ou não ser
convergente. Por exemplo, se an = n1 e bn =
n1 , então an + bn =
n2 e
1
2n n
será divergente.
Mas se an = n1 e bn =
n1
, então an + bn = 0 e
10
n será convergente.
Considere a série 1
14n n
e observe que
1
14n n
1
1 1.4n n
Desta forma, tome Exemplo 3. 49
14
c e 1 .nun
Portanto
1
14n n
diverge.
Considere a série 0
43n
n
e observe que
0
43n
n
1
14 .3n
n
Desta forma, tome Exemplo 3. 50
4c , 13n nu
e
0
1 33 2n
n
. Portanto 0
4 34 6.3 2n
n
Considere a série 0
4 1( )3 1n
n n
e observe que segue do exemplo anterior que Exemplo 3. 51
0
4 6.3n
n
Além disso,
0 1
1 1.1n nn n
Como a série
1
1n n
diverge, então segue do
Teorema 3.14 que a série 0
4 1( )3 1n
n n
é divergente.
Considere a série 0
4 1( )3 2n n
n
e observe que 0
4 6.3n
n
Além disso,
Exemplo 3. 52
0
1 2.2n
n
Então, segue do Teorema 3.12 que 0
4 1( ) 6 2 8.3 2n n
n
29
Como
e 2
1( 1)n n n
é convergente, então segue do critério da
comparação que é 21
1n n
convergente.
Determine se a série infinita é convergente ou divergente: Exemplo 3. 48
1
1 1 .4 4n
n n
Se ambas as séries
1nna e
1nnb forem divergentes, a série
1nnn ba poderá ou não ser
convergente. Por exemplo, se an = n1 e bn =
n1 , então an + bn =
n2 e
1
2n n
será divergente.
Mas se an = n1 e bn =
n1
, então an + bn = 0 e
10
n será convergente.
Considere a série 1
14n n
e observe que
1
14n n
1
1 1.4n n
Desta forma, tome Exemplo 3. 49
14
c e 1 .nun
Portanto
1
14n n
diverge.
Considere a série 0
43n
n
e observe que
0
43n
n
1
14 .3n
n
Desta forma, tome Exemplo 3. 50
4c , 13n nu
e
0
1 33 2n
n
. Portanto 0
4 34 6.3 2n
n
Considere a série 0
4 1( )3 1n
n n
e observe que segue do exemplo anterior que Exemplo 3. 51
0
4 6.3n
n
Além disso,
0 1
1 1.1n nn n
Como a série
1
1n n
diverge, então segue do
Teorema 3.14 que a série 0
4 1( )3 1n
n n
é divergente.
Considere a série 0
4 1( )3 2n n
n
e observe que 0
4 6.3n
n
Além disso,
Exemplo 3. 52
0
1 2.2n
n
Então, segue do Teorema 3.12 que 0
4 1( ) 6 2 8.3 2n n
n
28
e as reduzidas das séries 1
1 ,2n n
1
1 ,2 1n n
respectivamente. Como 1
1n n
é
convergente, então 1
1 ,2n n
e
1
12 1n n
são convergentes e daí e . Temos que
pois ) é subsequência de Por outro lado,
e 1 1
1 1 1 1 .2 2 2 2n n
su sn n
Logo, Podemos escrever:
1 1 1 1 1( ) lim lim 1 ...2 2 3 2 1 2
1 1 1 1lim lim ... 0.1.2 3.4 5.6 (2 1)2
n n
n n
u t u tn n
u tn n
Logo absurdo, pois Portanto a série 1
1n n
é divergente.
prove que a série 21
1 .n n
é convergente: Exemplo 3. 47
De fato, podemos escrever 2 21 2
1 11 .n nn n
Agora vamos trabalhar com a série 22
1 .n n
Observe , com , ou seja
Provemos que a série 2
1( 1)n n n
é convergente. De fato, fazendo
e daí,
2 1
1 1 .( 1) ( 1)n mn n m m
Podemos escrever
Portanto,
1 1
1 1 1 .( 1) ( 1)n mm m m m
Seja as reduzidas da série1 1
1 1 1 .( 1) ( 1)n mm m m m
Temos que e
( ) Portanto
1
1( 1)n m m
é convergente.
29
Como
e 2
1( 1)n n n
é convergente, então segue do critério da
comparação que é 21
1n n
convergente.
Determine se a série infinita é convergente ou divergente: Exemplo 3. 48
1
1 1 .4 4n
n n
Se ambas as séries
1nna e
1nnb forem divergentes, a série
1nnn ba poderá ou não ser
convergente. Por exemplo, se an = n1 e bn =
n1 , então an + bn =
n2 e
1
2n n
será divergente.
Mas se an = n1 e bn =
n1
, então an + bn = 0 e
10
n será convergente.
Considere a série 1
14n n
e observe que
1
14n n
1
1 1.4n n
Desta forma, tome Exemplo 3. 49
14
c e 1 .nun
Portanto
1
14n n
diverge.
Considere a série 0
43n
n
e observe que
0
43n
n
1
14 .3n
n
Desta forma, tome Exemplo 3. 50
4c , 13n nu
e
0
1 33 2n
n
. Portanto 0
4 34 6.3 2n
n
Considere a série 0
4 1( )3 1n
n n
e observe que segue do exemplo anterior que Exemplo 3. 51
0
4 6.3n
n
Além disso,
0 1
1 1.1n nn n
Como a série
1
1n n
diverge, então segue do
Teorema 3.14 que a série 0
4 1( )3 1n
n n
é divergente.
Considere a série 0
4 1( )3 2n n
n
e observe que 0
4 6.3n
n
Além disso,
Exemplo 3. 52
0
1 2.2n
n
Então, segue do Teorema 3.12 que 0
4 1( ) 6 2 8.3 2n n
n
Exemplo 3. 47
Exemplo 3. 48
Exemplo 3. 50
3.13
14) Na pagina 66, na linha 19 fica: ou seja, xn = (−1)n−12
15) Na pagina 73, na linha 6 trocar menor das cotas inferiores por maior das cotasinferiores
16) Na pagina 75, na linha 5 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
17) Na pagina 75, na linha 11 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
18) Na pagina 75, na linha 13 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
19) Na pagina 75, na linha 17 e para padronizar (un), e nao {un}
20) Na pagina 76, na linha 1 e para padronizar (un), e nao {un}
21) Na pagina 79, na linha 1 e a serie∞�
n=1
1
2n − 1=
∞�
n=1
1
2
n − 1
2
22) Na pagina 79, na linha 2 segue do Teorema 3.13 que...
23) Depois de corrigir o exemplo 3.44 e para coloca-lo logo apos ao teorema 3.13 coma numeracao 3.45, observe que a ordem dos exemplos ficara invertida;
24) Na pagina 80, na linha 2 nao tem a virgula entre a serie∞�
n=1
1
2ne ”e”
25) Na pagina 80, na linha 4 nao tem o ponto final entre un + tn e ”e”
26) Na pagina 80, no exemplo 3.47 a serie e∞�
n=1
�1
4n+
4
3n
�.
este exemplo passara a ter a numeracao 3.49 e daı a solucao dele sera:
Segue dos exemplos 3.47 e 3.48 e do teorema 3.13 que a serie∞�
n=1
�1
4n+
4
3n
�e
divergente.
27) Na pagina 80, na ultima linha e teorema 3.13 e nao 3.14;
28) Na pagina 82, na linha 5 no Teorema 3.15, Seja∞�
n=1
an e∞�
n=1
bn
2
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 79
3.9 Critérios de Convergências de Séries Numéricas
30
Exercícios Propostos:
Para os exercícios abaixo, encontre os quatro primeiros elementos da sequência de somas
parciais {sn }, e obtenha uma fórmula para sn em termos de n. Determine também se a série
infinita é convergente ou divergente, se for convergente, encontre a sua soma:
1)
1 12121
n nn 2)
1 23135
n nn
3)
1 14342
n nn 4)
115
2n
n
5)
1
1
32
nn
n
6)
1 1n nn 7)
1 2312
n nn
8)
111
n
n 9)n
n
1 32
10)
12
2
13
n nn 11)
113
2n
n
12) n
n
n 231
1
1
13) n
n cos
1
14) nn
sen1
Teorema 3. 14. Uma série infinita de termos positivos será convergente se e somente se
sua sequência de somas parciais tiver um limitante superior.
Demonstração: Para uma série infinita de termos positivos, a sequência das somas parciais
tem um limitante inferior de 0. Se a sequência das somas parciais também tiver um limitante
superior, então ela será limitada. Além disso, a sequência das somas parciais de uma série
infinita de termos positivos é crescente. Como uma sequência monótona limitada é
convergente, segue, então, do Teorema, que a sequência das somas parciais é convergente e,
portanto, a série infinita é convergente.
30
Exercícios Propostos:
Para os exercícios abaixo, encontre os quatro primeiros elementos da sequência de somas
parciais {sn }, e obtenha uma fórmula para sn em termos de n. Determine também se a série
infinita é convergente ou divergente, se for convergente, encontre a sua soma:
1)
1 12121
n nn 2)
1 23135
n nn
3)
1 14342
n nn 4)
115
2n
n
5)
1
1
32
nn
n
6)
1 1n nn 7)
1 2312
n nn
8)
111
n
n 9)n
n
1 32
10)
12
2
13
n nn 11)
113
2n
n
12) n
n
n 231
1
1
13) n
n cos
1
14) nn
sen1
Teorema 3. 14. Uma série infinita de termos positivos será convergente se e somente se
sua sequência de somas parciais tiver um limitante superior.
Demonstração: Para uma série infinita de termos positivos, a sequência das somas parciais
tem um limitante inferior de 0. Se a sequência das somas parciais também tiver um limitante
superior, então ela será limitada. Além disso, a sequência das somas parciais de uma série
infinita de termos positivos é crescente. Como uma sequência monótona limitada é
convergente, segue, então, do Teorema, que a sequência das somas parciais é convergente e,
portanto, a série infinita é convergente.
29
Como
e 2
1( 1)n n n
é convergente, então segue do critério da
comparação que é 21
1n n
convergente.
Determine se a série infinita é convergente ou divergente: Exemplo 3. 48
1
1 1 .4 4n
n n
Se ambas as séries
1nna e
1nnb forem divergentes, a série
1nnn ba poderá ou não ser
convergente. Por exemplo, se an = n1 e bn =
n1 , então an + bn =
n2 e
1
2n n
será divergente.
Mas se an = n1 e bn =
n1
, então an + bn = 0 e
10
n será convergente.
Considere a série 1
14n n
e observe que
1
14n n
1
1 1.4n n
Desta forma, tome Exemplo 3. 49
14
c e 1 .nun
Portanto
1
14n n
diverge.
Considere a série 0
43n
n
e observe que
0
43n
n
1
14 .3n
n
Desta forma, tome Exemplo 3. 50
4c , 13n nu
e
0
1 33 2n
n
. Portanto 0
4 34 6.3 2n
n
Considere a série 0
4 1( )3 1n
n n
e observe que segue do exemplo anterior que Exemplo 3. 51
0
4 6.3n
n
Além disso,
0 1
1 1.1n nn n
Como a série
1
1n n
diverge, então segue do
Teorema 3.14 que a série 0
4 1( )3 1n
n n
é divergente.
Considere a série 0
4 1( )3 2n n
n
e observe que 0
4 6.3n
n
Além disso,
Exemplo 3. 52
0
1 2.2n
n
Então, segue do Teorema 3.12 que 0
4 1( ) 6 2 8.3 2n n
n
Exemplo 3. 51
(sn)
EaD•UFMS80 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
31
Vamos supor agora, que uma série infinita de termos positivos seja convergente. Então, a
sequência das somas parciais também será convergente. Como uma sequência monótona
convergente é limitada, segue do Teorema que a sequência das somas parciais será limitada, e
assim sendo, terá um limitante superior.
Teorema 3. 15. Sejam 1
nn
b
e
1n
nb
séries de termos não negativos. Se existem
e tais que e temos e Então:.
a) Se 1
nn
b
for convergente, então
1n
na
será convergente.
b) Se 1
nn
a
for uma série divergente, então
1n
nb
será divergente.
Demonstração: a) De fato, sem perda de generalidade vamos supor Sejam e as reduzidas das séries
1n
na
e
1,n
nb
respectivamente. Podemos
escrever e Dessa forma, sendo então e são sequências monótonas crescentes. Temos que assim é limitada, pois por hipótese é
convergente. Sendo monótona e limitada, então é convergente e daí 1
nn
a
é
convergente.
b) Como 1
nn
a
é divergente por hipótese e é crescente, então ) é ilimitada. Temos
que e é ilimitada, então e ilimitada, logo divergente. Exemplo: Use o teste da comparação e verifique se a série
∑
é convergente ou divergente. De fato, temos
, para Vimos que
0
12n
n
que é convergente, então segue
do teste da comparação que a série é convergente.
14) Na pagina 66, na linha 19 fica: ou seja, xn = (−1)n−12
15) Na pagina 73, na linha 6 trocar menor das cotas inferiores por maior das cotasinferiores
16) Na pagina 75, na linha 5 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
17) Na pagina 75, na linha 11 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
18) Na pagina 75, na linha 13 (sn) e minusculo e nao maiusculo como esta
19) Na pagina 75, na linha 17 e para padronizar (un), e nao {un}
20) Na pagina 76, na linha 1 e para padronizar (un), e nao {un}
21) Na pagina 79, na linha 1 e a serie∞�
n=1
1
2n − 1=
∞�
n=1
1
2
n − 1
2
22) Na pagina 79, na linha 2 segue do Teorema 3.13 que...
23) Depois de corrigir o exemplo 3.44 e para coloca-lo logo apos ao teorema 3.13 coma numeracao 3.45, observe que a ordem dos exemplos ficara invertida;
24) Na pagina 80, na linha 2 nao tem a virgula entre a serie∞�
n=1
1
2ne ”e”
25) Na pagina 80, na linha 4 nao tem o ponto final entre un + tn e ”e”
26) Na pagina 80, no exemplo 3.47 a serie e∞�
n=1
�1
4n+
4
3n
�.
este exemplo passara a ter a numeracao 3.49 e daı a solucao dele sera:
Segue dos exemplos 3.47 e 3.48 e do teorema 3.13 que a serie∞�
n=1
�1
4n+
4
3n
�e
divergente.
27) Na pagina 80, na ultima linha e teorema 3.13 e nao 3.14;
28) Na pagina 82, na linha 5 no Teorema 3.15, Seja∞�
n=1
an e∞�
n=1
bn
2
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 81
32
Teorema 3. 16. Seja 1
nn
b
uma série de termos positivos com tal que
1n
nb
é
convergente. Considere um sequência de números reais positivos. Se a sequência ( )
for um sequência limitada, então a série1
nn
a
é convergente.
Demonstração: De fato, ( ) limitada. Logo existe tal que | | Como então |
| Ou seja, existe tal que 0<
Como, por hipótese, 1
nn
b
é convergente, então segue do critério da comparação que
1n
na
é convergente.
Consideraremos agora, séries infinitas constando tanto de termos negativos como positivos.
Discutiremos primeiramente um tipo de série cujos termos são alternadamente positivos e
negativos – as chamadas séries alternadas.
Definição 3. 12. Se an > 0 para todo n inteiro positivo, então a série:
1
11n
nn a = a1 – a2 + a3 – a4 + ... + (-1)n+1an + ... e a série:
11
nn
n a = - a1 + a2 - a3 + a4 - ... + (-1)nan + ..., são chamadas de séries alternadas.
A série dada descreve um exemplo de uma série alternada. Exemplo 3. 53
.1141
31
21111 1
1
1
nnn
n
n
O próximo teorema fornece um teste de convergência para uma série alternada. Ele é
chamado de teste de séries alternadas; também é conhecido com teste de Leibniz, pois foi
formulado por ele em 1705.
3.10 Séries Alternadas
Exemplo 3. 52
EaD•UFMS82 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
33
Teorema 3. 17. (Critério de Leibniz) Considere a série alternada
1
11n
nn a ou a série
alternada
11
nn
n a , onde an > 0 e an + 1 < an para todo n inteiro positivo. Se 0lim
nn
a , a
série alternada converge.
Demonstração: Caso o leitor queira ver e entender a demonstração do Critério de Leibniz veja Lima (2004)
Se todos os termos de uma série infinita forem substituídos pelos seus valores absolutos e a
série resultante for convergente, então dizemos que a série dada é absolutamente convergente.
Definição 3. 13. Dizemos que a série infinita
1nnu será absolutamente convergente se a
série
1nnu for convergente.
Considere a série: Exemplo 3. 54
nn
nn
n
321
32
32
32
32
321 1
4321
1 (1)
Essa série será absolutamente convergente se a série:
n
nn 3
232
32
32
32
32
4321
for convergente.
Como se trata de uma série geométrica com 131r , ela será convergente. Logo a série
(1) é absolutamente convergente.
Teorema 3. 18. Se a série infinita 1
nn
a
for absolutamente convergente, então
1n
na
e
será convergente. .
Demonstração: De fato, vamos definir { e {
3.11 Convergência Absoluta, Testes da Raiz e da Razão
Exemplo 3. 53
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 83
34
Observe que: | | { .
Dessa forma, por definição,
| | | |
Como | |, | | é 1| |n
na
convergente, então segue do critério da
comparação que 1
nn
p
e
1n
nq
são convergentes. Note que Assim,
1 1 1 1( )n n n n n
n n n na p q p q
e 1
nn
a
é convergente, como queríamos demonstrar.
Utilize o teorema 3.19 para mostrar que a série abaixo é convergente: Exemplo 3. 55
12
31cos
n n
n
De fato, temos 2 2 2 21 1 1 1
1 1cos cos 1 13 3 .n n n n
n n
n n n n
Como 21
1n n
é convergente,
então segue do critério da comparação que 21
1cos3
n
n
n
é absolutamente convergente e,
portanto convergente.
Teorema 3. 19. (Teste da Razão) Seja para todo . Se existe tal que
| |
(em particular, | | ). Então a série 1
nn
a
é absolutamente convergente.
Demonstração: Por hipótese, e existe tal que | | Dessa forma,
| |
| || |
| |
| |
Fazendo | | e
| | Temos que é monótona
decrescente e limitada. Como ( | | ) é limitada e é convergente então
segue do teorema 3.16 que | | é convergente.
Portanto 1
nn
a
é absolutamente convergente.
28
e as reduzidas das séries 1
1 ,2n n
1
1 ,2 1n n
respectivamente. Como 1
1n n
é
convergente, então 1
1 ,2n n
e
1
12 1n n
são convergentes e daí e . Temos que
pois ) é subsequência de Por outro lado,
e 1 1
1 1 1 1 .2 2 2 2n n
su sn n
Logo, Podemos escrever:
1 1 1 1 1( ) lim lim 1 ...2 2 3 2 1 2
1 1 1 1lim lim ... 0.1.2 3.4 5.6 (2 1)2
n n
n n
u t u tn n
u tn n
Logo absurdo, pois Portanto a série 1
1n n
é divergente.
prove que a série 21
1 .n n
é convergente: Exemplo 3. 47
De fato, podemos escrever 2 21 2
1 11 .n nn n
Agora vamos trabalhar com a série 22
1 .n n
Observe , com , ou seja
Provemos que a série 2
1( 1)n n n
é convergente. De fato, fazendo
e daí,
2 1
1 1 .( 1) ( 1)n mn n m m
Podemos escrever
Portanto,
1 1
1 1 1 .( 1) ( 1)n mm m m m
Seja as reduzidas da série1 1
1 1 1 .( 1) ( 1)n mm m m m
Temos que e
( ) Portanto
1
1( 1)n m m
é convergente.
28
e as reduzidas das séries 1
1 ,2n n
1
1 ,2 1n n
respectivamente. Como 1
1n n
é
convergente, então 1
1 ,2n n
e
1
12 1n n
são convergentes e daí e . Temos que
pois ) é subsequência de Por outro lado,
e 1 1
1 1 1 1 .2 2 2 2n n
su sn n
Logo, Podemos escrever:
1 1 1 1 1( ) lim lim 1 ...2 2 3 2 1 2
1 1 1 1lim lim ... 0.1.2 3.4 5.6 (2 1)2
n n
n n
u t u tn n
u tn n
Logo absurdo, pois Portanto a série 1
1n n
é divergente.
prove que a série 21
1 .n n
é convergente: Exemplo 3. 47
De fato, podemos escrever 2 21 2
1 11 .n nn n
Agora vamos trabalhar com a série 22
1 .n n
Observe , com , ou seja
Provemos que a série 2
1( 1)n n n
é convergente. De fato, fazendo
e daí,
2 1
1 1 .( 1) ( 1)n mn n m m
Podemos escrever
Portanto,
1 1
1 1 1 .( 1) ( 1)n mm m m m
Seja as reduzidas da série1 1
1 1 1 .( 1) ( 1)n mm m m m
Temos que e
( ) Portanto
1
1( 1)n m m
é convergente.
28
e as reduzidas das séries 1
1 ,2n n
1
1 ,2 1n n
respectivamente. Como 1
1n n
é
convergente, então 1
1 ,2n n
e
1
12 1n n
são convergentes e daí e . Temos que
pois ) é subsequência de Por outro lado,
e 1 1
1 1 1 1 .2 2 2 2n n
su sn n
Logo, Podemos escrever:
1 1 1 1 1( ) lim lim 1 ...2 2 3 2 1 2
1 1 1 1lim lim ... 0.1.2 3.4 5.6 (2 1)2
n n
n n
u t u tn n
u tn n
Logo absurdo, pois Portanto a série 1
1n n
é divergente.
prove que a série 21
1 .n n
é convergente: Exemplo 3. 47
De fato, podemos escrever 2 21 2
1 11 .n nn n
Agora vamos trabalhar com a série 22
1 .n n
Observe , com , ou seja
Provemos que a série 2
1( 1)n n n
é convergente. De fato, fazendo
e daí,
2 1
1 1 .( 1) ( 1)n mn n m m
Podemos escrever
Portanto,
1 1
1 1 1 .( 1) ( 1)n mm m m m
Seja as reduzidas da série1 1
1 1 1 .( 1) ( 1)n mm m m m
Temos que e
( ) Portanto
1
1( 1)n m m
é convergente.
34
Observe que: | | { .
Dessa forma, por definição,
| | | |
Como | |, | | é 1| |n
na
convergente, então segue do critério da
comparação que 1
nn
p
e
1n
nq
são convergentes. Note que Assim,
1 1 1 1( )n n n n n
n n n na p q p q
e 1
nn
a
é convergente, como queríamos demonstrar.
Utilize o teorema 3.19 para mostrar que a série abaixo é convergente: Exemplo 3. 55
12
31cos
n n
n
De fato, temos 2 2 2 21 1 1 1
1 1cos cos 1 13 3 .n n n n
n n
n n n n
Como 21
1n n
é convergente,
então segue do critério da comparação que 21
1cos3
n
n
n
é absolutamente convergente e,
portanto convergente.
Teorema 3. 19. (Teste da Razão) Seja para todo . Se existe tal que
| |
(em particular, | | ). Então a série 1
nn
a
é absolutamente convergente.
Demonstração: Por hipótese, e existe tal que | | Dessa forma,
| |
| || |
| |
| |
Fazendo | | e
| | Temos que é monótona
decrescente e limitada. Como ( | | ) é limitada e é convergente então
segue do teorema 3.16 que | | é convergente.
Portanto 1
nn
a
é absolutamente convergente.
Exemplo 3. 54
3.18
EaD•UFMS84 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
35
Teorema 3. 20. Seja 1
nn
a
uma série infinita para a qual é não nulo. Então:
1) 1 1lim n
n n
a La
, a série dada é absolutamente convergente.
2) Se 1 1n
n
a La ou em particular se 1 1lim n
n n
a La
ou
1lim n
n n
aa
, então série dada é divergente.
3) Se 1 1lim n
n n
aa
, nenhuma conclusão quanto à convergência pode ser tirada
do teste.
Demonstração: 1) É um caso particular do teorema 3.9; 2) Se então | | então| | | | para todo Dessa forma | | é monótona crescente | |. Se | | é limitada então | | onde {| | } . Portanto, neste caso, | | e daí segue do teorema que
1| |n
na
é divergente. Caso contrário, | | é ilimitada então | | é divergente. Dessa
forma, 1| |n
na
é divergente.
3) A série harmônica é divergente 1
1n n
e | | |
|
Por outro lado, 21
1n n
é convergente e | | |
|
prove que a série: Exemplo 3. 56
∑
é convergente. Fazendo
e
. Temos
34
Observe que: | | { .
Dessa forma, por definição,
| | | |
Como | |, | | é 1| |n
na
convergente, então segue do critério da
comparação que 1
nn
p
e
1n
nq
são convergentes. Note que Assim,
1 1 1 1( )n n n n n
n n n na p q p q
e 1
nn
a
é convergente, como queríamos demonstrar.
Utilize o teorema 3.19 para mostrar que a série abaixo é convergente: Exemplo 3. 55
12
31cos
n n
n
De fato, temos 2 2 2 21 1 1 1
1 1cos cos 1 13 3 .n n n n
n n
n n n n
Como 21
1n n
é convergente,
então segue do critério da comparação que 21
1cos3
n
n
n
é absolutamente convergente e,
portanto convergente.
Teorema 3. 19. (Teste da Razão) Seja para todo . Se existe tal que
| |
(em particular, | | ). Então a série 1
nn
a
é absolutamente convergente.
Demonstração: Por hipótese, e existe tal que | | Dessa forma,
| |
| || |
| |
| |
Fazendo | | e
| | Temos que é monótona
decrescente e limitada. Como ( | | ) é limitada e é convergente então
segue do teorema 3.16 que | | é convergente.
Portanto 1
nn
a
é absolutamente convergente.
35
Teorema 3. 20. Seja 1
nn
a
uma série infinita para a qual é não nulo. Então:
1) 1 1lim n
n n
a La
, a série dada é absolutamente convergente.
2) Se 1 1n
n
a La ou em particular se 1 1lim n
n n
a La
ou
1lim n
n n
aa
, então série dada é divergente.
3) Se 1 1lim n
n n
aa
, nenhuma conclusão quanto à convergência pode ser tirada
do teste.
Demonstração: 1) É um caso particular do teorema 3.9; 2) Se então | | então| | | | para todo Dessa forma | | é monótona crescente | |. Se | | é limitada então | | onde {| | } . Portanto, neste caso, | | e daí segue do teorema que
1| |n
na
é divergente. Caso contrário, | | é ilimitada então | | é divergente. Dessa
forma, 1| |n
na
é divergente.
3) A série harmônica é divergente 1
1n n
e | | |
|
Por outro lado, 21
1n n
é convergente e | | |
|
prove que a série: Exemplo 3. 56
∑
é convergente. Fazendo
e
. Temos
35
Teorema 3. 20. Seja 1
nn
a
uma série infinita para a qual é não nulo. Então:
1) 1 1lim n
n n
a La
, a série dada é absolutamente convergente.
2) Se 1 1n
n
a La ou em particular se 1 1lim n
n n
a La
ou
1lim n
n n
aa
, então série dada é divergente.
3) Se 1 1lim n
n n
aa
, nenhuma conclusão quanto à convergência pode ser tirada
do teste.
Demonstração: 1) É um caso particular do teorema 3.9; 2) Se então | | então| | | | para todo Dessa forma | | é monótona crescente | |. Se | | é limitada então | | onde {| | } . Portanto, neste caso, | | e daí segue do teorema que
1| |n
na
é divergente. Caso contrário, | | é ilimitada então | | é divergente. Dessa
forma, 1| |n
na
é divergente.
3) A série harmônica é divergente 1
1n n
e | | |
|
Por outro lado, 21
1n n
é convergente e | | |
|
prove que a série: Exemplo 3. 56
∑
é convergente. Fazendo
e
. Temos
3.19;
.
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 85
36
Como ( ) então segue do critério da razão que
∑
é convergente.
Exercício: Determine se a série é convergente ou divergente:
1
1
21
nn
n n
Exercício: Mostre que a série
1 1
21n
n
nnn é convergente. Em seguida, verifique se ela é
absolutamente convergente ou condicionalmente convergente: Teorema 3. 21. (Critério da raiz) Seja uma sequencia tal que √| | ,
para todo e para algum , (em particular √| | ). Então a série é é
absolutamente convergente.
Demonstração: Por hipótese, existe tal que √| | Dessa forma,
(√| | ) | |
é convergente então segue do teorema 3.16 que | | é convergente.
Portanto 1
nn
a
é absolutamente convergente. .
Teorema 3. 22. (Critério da raiz)
Seja 1
nn
a
uma série infinita para a qual un é diferente de zero. Então:
1) Se | | 1limnn
na L
, a série dada é absolutamente convergente.
2) Se 1limnn
na L
ou selimnn
na
, a série dada é divergente.
3) Se 1limnn
na
, nenhuma conclusão quanto à convergência pode ser tirada
do teste.
35
Teorema 3. 20. Seja 1
nn
a
uma série infinita para a qual é não nulo. Então:
1) 1 1lim n
n n
a La
, a série dada é absolutamente convergente.
2) Se 1 1n
n
a La ou em particular se 1 1lim n
n n
a La
ou
1lim n
n n
aa
, então série dada é divergente.
3) Se 1 1lim n
n n
aa
, nenhuma conclusão quanto à convergência pode ser tirada
do teste.
Demonstração: 1) É um caso particular do teorema 3.9; 2) Se então | | então| | | | para todo Dessa forma | | é monótona crescente | |. Se | | é limitada então | | onde {| | } . Portanto, neste caso, | | e daí segue do teorema que
1| |n
na
é divergente. Caso contrário, | | é ilimitada então | | é divergente. Dessa
forma, 1| |n
na
é divergente.
3) A série harmônica é divergente 1
1n n
e | | |
|
Por outro lado, 21
1n n
é convergente e | | |
|
prove que a série: Exemplo 3. 56
∑
é convergente. Fazendo
e
. Temos
36
Como ( ) então segue do critério da razão que
∑
é convergente.
Exercício: Determine se a série é convergente ou divergente:
1
1
21
nn
n n
Exercício: Mostre que a série
1 1
21n
n
nnn é convergente. Em seguida, verifique se ela é
absolutamente convergente ou condicionalmente convergente: Teorema 3. 21. (Critério da raiz) Seja uma sequencia tal que √| | ,
para todo e para algum , (em particular √| | ). Então a série é é
absolutamente convergente.
Demonstração: Por hipótese, existe tal que √| | Dessa forma,
(√| | ) | |
é convergente então segue do teorema 3.16 que | | é convergente.
Portanto 1
nn
a
é absolutamente convergente. .
Teorema 3. 22. (Critério da raiz)
Seja 1
nn
a
uma série infinita para a qual un é diferente de zero. Então:
1) Se | | 1limnn
na L
, a série dada é absolutamente convergente.
2) Se 1limnn
na L
ou selimnn
na
, a série dada é divergente.
3) Se 1limnn
na
, nenhuma conclusão quanto à convergência pode ser tirada
do teste.
36
Como ( ) então segue do critério da razão que
∑
é convergente.
Exercício: Determine se a série é convergente ou divergente:
1
1
21
nn
n n
Exercício: Mostre que a série
1 1
21n
n
nnn é convergente. Em seguida, verifique se ela é
absolutamente convergente ou condicionalmente convergente: Teorema 3. 21. (Critério da raiz) Seja uma sequencia tal que √| | ,
para todo e para algum , (em particular √| | ). Então a série é é
absolutamente convergente.
Demonstração: Por hipótese, existe tal que √| | Dessa forma,
(√| | ) | |
é convergente então segue do teorema 3.16 que | | é convergente.
Portanto 1
nn
a
é absolutamente convergente. .
Teorema 3. 22. (Critério da raiz)
Seja 1
nn
a
uma série infinita para a qual un é diferente de zero. Então:
1) Se | | 1limnn
na L
, a série dada é absolutamente convergente.
2) Se 1limnn
na L
ou selimnn
na
, a série dada é divergente.
3) Se 1limnn
na
, nenhuma conclusão quanto à convergência pode ser tirada
do teste.
36
Como ( ) então segue do critério da razão que
∑
é convergente.
Exercício: Determine se a série é convergente ou divergente:
1
1
21
nn
n n
Exercício: Mostre que a série
1 1
21n
n
nnn é convergente. Em seguida, verifique se ela é
absolutamente convergente ou condicionalmente convergente: Teorema 3. 21. (Critério da raiz) Seja uma sequencia tal que √| | ,
para todo e para algum , (em particular √| | ). Então a série é é
absolutamente convergente.
Demonstração: Por hipótese, existe tal que √| | Dessa forma,
(√| | ) | |
é convergente então segue do teorema 3.16 que | | é convergente.
Portanto 1
nn
a
é absolutamente convergente. .
Teorema 3. 22. (Critério da raiz)
Seja 1
nn
a
uma série infinita para a qual un é diferente de zero. Então:
1) Se | | 1limnn
na L
, a série dada é absolutamente convergente.
2) Se 1limnn
na L
ou selimnn
na
, a série dada é divergente.
3) Se 1limnn
na
, nenhuma conclusão quanto à convergência pode ser tirada
do teste.
critério da comparação
36
Como ( ) então segue do critério da razão que
∑
é convergente.
Exercício: Determine se a série é convergente ou divergente:
1
1
21
nn
n n
Exercício: Mostre que a série
1 1
21n
n
nnn é convergente. Em seguida, verifique se ela é
absolutamente convergente ou condicionalmente convergente: Teorema 3. 21. (Critério da raiz) Seja uma sequencia tal que √| | ,
para todo e para algum , (em particular √| | ). Então a série é é
absolutamente convergente.
Demonstração: Por hipótese, existe tal que √| | Dessa forma,
(√| | ) | |
é convergente então segue do teorema 3.16 que | | é convergente.
Portanto 1
nn
a
é absolutamente convergente. .
Teorema 3. 22. (Critério da raiz)
Seja 1
nn
a
uma série infinita para a qual un é diferente de zero. Então:
1) Se | | 1limnn
na L
, a série dada é absolutamente convergente.
2) Se 1limnn
na L
ou selimnn
na
, a série dada é divergente.
3) Se 1limnn
na
, nenhuma conclusão quanto à convergência pode ser tirada
do teste.
EaD•UFMS86 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
37
Demonstração: 1) Segue diretamente do teorema 3.20) Se e √| | | | com Dessa forma, | | para todo com assim
1| |.n
nc
Logo, segue do critério da comparação 1| |n
na
é divergente. Portanto
1n
na
é divergente.
3) A série harmônica é divergente 1
1n n
e 2
1
1n n
a série servem como exemplos, que o teste
da raiz não é conclusivo, neste caso.
Verifique se a série dada, a seguir é absolutamente convergente Exemplo 3. 57
2
21
3 .4 7
n
n
nn
Segue do Teste da raiz que : 141
743
743
2
2
2
2
n
nlimnnlim
nn
n
n, logo esta série converge
absolutamente.
Verifique se a série dada, a seguir é absolutamente convergente
1313n
n
nn ; Exemplo 3. 58
Segue do Teste da Raiz:
127273
33333 3
1313131
.
nlimnlimnlimnlim on
nnn
nn
nnn
nn
n
n. Logo, a série é
divergente.
Prove que 0
1 10 .10 9n
n
Exemplo 3. 59
De fato, considere (I)
Multiplicando (I) por temos: (II)
Assim, fazendo (I)-(II) obtemos:
Ou seja,
(
)
Portanto,
3.16; 2)
29) Na pagina 84, na linha 17 nao tem o ”e”entre∞�
n=1
an sera convergente
30) Na pagina 85, na linha 18 no exemplo 3.55 e para corrigir Utilize o teorema 3.18
31) Na pagina 86, na linha 16 e para corrigir do teorema 3.19
32) Na pagina 86, na linha 18 e para tirar o sımbolo |an| entre as palavras cresente.Se
33) Na pagina 87, na linha 18 e para corrigir entao segue do criterio da comparacaoem vez de teorema 3.16
34) Na pagina 88, apartir da linha 1 e para corrigir:
35) Segue diretamento do teorema 3.16; 2) Se c > 1, e ∀n ∈ N n�
|an| > c ⇔ .... com
c > 1. Como∞�
n=1
|cn| e divergente, pois c > 1, entao segue do criterio da comparacao que
∞�
n=1
|an| e divergente.
37) Na pagina 88, acima do exemplo 3.58 escrever: Exercıcios Resolvidos
38) Na pagina 90, na penultima linha bem no final e para tirar o sinal de = que esta
entre os sımbolos → e1
3
39) Na pagina 90, na ultima linha e para colocar Segue do criterio da razao que
40) Na pagina 91, linha 10 e para mudar para Segue do criterio da razao que
41) Na pagina 91, linha 18 e para mudar para Segue do criterio da razao que
Capıtulo 4 e 5
41) Na pagina 96, linha 4 e para eliminar o exemplo 4.4, pois esta repetido, a partirdai a numeracao do exemplos irao mudar
42) Na pagina 96, linha 6 e para mudar a numeracao do exemplo este passara a sero exemplo 4.4
43) Na pagina 96, linha 11 e para mudar a numeracao do exemplo este passara a sero exemplo 4.5
3
29) Na pagina 84, na linha 17 nao tem o ”e”entre∞�
n=1
an sera convergente
30) Na pagina 85, na linha 18 no exemplo 3.55 e para corrigir Utilize o teorema 3.18
31) Na pagina 86, na linha 16 e para corrigir do teorema 3.19
32) Na pagina 86, na linha 18 e para tirar o sımbolo |an| entre as palavras cresente.Se
33) Na pagina 87, na linha 18 e para corrigir entao segue do criterio da comparacaoem vez de teorema 3.16
34) Na pagina 88, apartir da linha 1 e para corrigir:
35) Segue diretamento do teorema 3.16; 2) Se c > 1, e ∀n ∈ N n�
|an| > c ⇔ .... com
c > 1. Como∞�
n=1
|cn| e divergente, pois c > 1, entao segue do criterio da comparacao que
∞�
n=1
|an| e divergente.
37) Na pagina 88, acima do exemplo 3.58 escrever: Exercıcios Resolvidos
38) Na pagina 90, na penultima linha bem no final e para tirar o sinal de = que esta
entre os sımbolos → e1
3
39) Na pagina 90, na ultima linha e para colocar Segue do criterio da razao que
40) Na pagina 91, linha 10 e para mudar para Segue do criterio da razao que
41) Na pagina 91, linha 18 e para mudar para Segue do criterio da razao que
Capıtulo 4 e 5
41) Na pagina 96, linha 4 e para eliminar o exemplo 4.4, pois esta repetido, a partirdai a numeracao do exemplos irao mudar
42) Na pagina 96, linha 6 e para mudar a numeracao do exemplo este passara a sero exemplo 4.4
43) Na pagina 96, linha 11 e para mudar a numeracao do exemplo este passara a sero exemplo 4.5
3
37
Demonstração: 1) Segue diretamente do teorema 3.20) Se e √| | | | com Dessa forma, | | para todo com assim
1| |.n
nc
Logo, segue do critério da comparação 1| |n
na
é divergente. Portanto
1n
na
é divergente.
3) A série harmônica é divergente 1
1n n
e 2
1
1n n
a série servem como exemplos, que o teste
da raiz não é conclusivo, neste caso.
Verifique se a série dada, a seguir é absolutamente convergente Exemplo 3. 57
2
21
3 .4 7
n
n
nn
Segue do Teste da raiz que : 141
743
743
2
2
2
2
n
nlimnnlim
nn
n
n, logo esta série converge
absolutamente.
Verifique se a série dada, a seguir é absolutamente convergente
1313n
n
nn ; Exemplo 3. 58
Segue do Teste da Raiz:
127273
33333 3
1313131
.
nlimnlimnlimnlim on
nnn
nn
nnn
nn
n
n. Logo, a série é
divergente.
Prove que 0
1 10 .10 9n
n
Exemplo 3. 59
De fato, considere (I)
Multiplicando (I) por temos: (II)
Assim, fazendo (I)-(II) obtemos:
Ou seja,
(
)
Portanto,
Exercícios Resolvidos
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 87
38
*
+
Prove que 1
1 1.( 1)n n n
Exemplo 3. 60
De fato, fazendo
, podemos determinar constantes tais que
,
Assim,
Dessa forma,
.
1
1 1lim lim 1 1.( 1) 1n
nS
n n n
Mostre que a série dada é convergente: Exemplo 3. 61
∑(
)
.
De fato, temos que
∑
Assim:
∑(
) ∑
∑
EaD•UFMS88 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
39
Podemos escrever Exemplo 3. 62
. Prove que
∑
onde, Podemos escrever:
(
)
Pois,
∑
Prove que a série 1
1 1 1 1 11 2 3p p p p p
n n n
diverge se a constante p Exemplo 3. 63
1 .
Se p = 1, a série em questão é a série harmônica a qual diverge. E se p < 1, então n p n;
assim, nn p11
para todo n inteiro positivo. Logo pelo teste da comparação, a série p é
divergente se p < 1.
Prove que a série Exemplo 3. 64
∑
é são absolutamente convergente
De fato,
Temos que
|
|
( )
(
)
Portanto segue do critério da comparação que
+ +1np
......
→
razão que
Sequências e Séries de Números ReaisEaD•UFMS 89
40
∑
é convergente.
Prove que a série Exemplo 3. 65
∑
é absolutamente convergente.
De fato,
Temos que
|
|
(
)
(
)
Portanto segue do critério da comparação que
∑
é absolutamente convergente.
Prove que a série Exemplo 3. 66
∑
é absolutamente convergente.
De fato, temos que
|(
)
|
( )
(
)
Portanto segue do critério da comparação que
∑
é absolutamente convergente.
razão que
razão que
CAPÍTULO IV
TOPOLOGIA DA RETA
TOPOLOGIA DA RETA
CAPÍTULO IV
A topologia se preocupa com grandes generalidades, por exemplo, a noção de limite de uma
função, as propriedades de funções contínuas e dos conjuntos onde estas funções são
definidas e tomam valores. Para que tenha sentido este tipo de investigação, é necessário
estabelecer um ambiente adequado, tal ambiente de investigação destes objetos, é definido
por espaço topológico. Os espaços topológicos são estruturas onde fazem sentido questionar
características sobre as funções, como por exemplo, o limite e a continuidade destas funções.
O espaço topológico que frequentemente trabalhamos nos ensino médio e de graduação em
áreas exatas é o conjunto dos números reais.
Definição 4. 1. Dizemos que é ponto interior ao conjunto se somente se,
existe tal que ( ) . O conjunto dos pontos interiores a chama-se
interior do conjunto e denotamos por ( ) * é ponto interior+
Definição 4. 2. Dizemos que um conjunto é aberto em , se somente se,
( ) .
Seja . /. Para todo é ponto interior a
, tome Exemplo 4. 1
Observe que ( ) Para todo
, é ponto interior a
Seja . /. Temos que não é ponto interior de , pois para todo Exemplo 4. 2
o intervalo . / não esta contido . /
4.1 Introdução
4.2 Conjuntos Abertos
EaD•UFMS94 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
2
Seja . /. Para todo é ponto interior a , tome Exemplo 4. 3
Observe que ( ) Para todo , é ponto interior a
Portanto . / ( . /) Como não é ponto interior, então ( . /)
. / Neste caso, . / é aberto em
. / é aberto para todo . Exemplo 4. 4
Seja 0 / Exemplo 4. 5
, não é ponto interior a 0 /. Pois , temos que . /
0 / Analogamente o exemplo anterior, temos para todo é ponto interior a
Portanto . / (0 /) Como não é ponto interior ,então
(0 /) . / Neste caso, 0 / não é aberto em
Sejam Prove que ( ) é aberto em Exemplo 4. 6
De fato, para todo ( ) tome 0 *| | | |+ Temos que
( ) Portanto ( ) (( )) Além disso, ( ) ( ) Desta forma, ( ) (( )) Portanto ( ) (( )) e ( ) é aberto.
. / é aberto para todo Exemplo 4. 7
Teorema 4. 1. a) Se e são conjuntos abertos em , então a interseção, é um
conjunto aberto em .
b) Se( ) é uma família qualquer de conjuntos abertos em então
⋃ é um conjunto aberto em .
Demonstração: Suponha que e são abertos e seja Temos que:
e Como e é aberto, então existe tal que ( ) .
Analogamente é aberto, então existe tal que ( ) . Agora,
considere * +. Logo, ( ) e ( ) Ou seja,
( ) e é ponto interior a Portanto é aberto em
b) Seja ⋃ Temos que ⋃ , para algum Como e é aberto, então existe tal que ( ) Mas,
2
Seja . /. Para todo é ponto interior a , tome Exemplo 4. 3
Observe que ( ) Para todo , é ponto interior a
Portanto . / ( . /) Como não é ponto interior, então ( . /)
. / Neste caso, . / é aberto em
. / é aberto para todo . Exemplo 4. 4
Seja 0 / Exemplo 4. 5
, não é ponto interior a 0 /. Pois , temos que . /
0 / Analogamente o exemplo anterior, temos para todo é ponto interior a
Portanto . / (0 /) Como não é ponto interior ,então
(0 /) . / Neste caso, 0 / não é aberto em
Sejam Prove que ( ) é aberto em Exemplo 4. 6
De fato, para todo ( ) tome 0 *| | | |+ Temos que
( ) Portanto ( ) (( )) Além disso, ( ) ( ) Desta forma, ( ) (( )) Portanto ( ) (( )) e ( ) é aberto.
. / é aberto para todo Exemplo 4. 7
Teorema 4. 1. a) Se e são conjuntos abertos em , então a interseção, é um
conjunto aberto em .
b) Se( ) é uma família qualquer de conjuntos abertos em então
⋃ é um conjunto aberto em .
Demonstração: Suponha que e são abertos e seja Temos que:
e Como e é aberto, então existe tal que ( ) .
Analogamente é aberto, então existe tal que ( ) . Agora,
considere * +. Logo, ( ) e ( ) Ou seja,
( ) e é ponto interior a Portanto é aberto em
b) Seja ⋃ Temos que ⋃ , para algum Como e é aberto, então existe tal que ( ) Mas,
3
( ) ⋃ Portanto é o ponto interior a ⋃ e é
aberto.
Seja Considere . / . Fazendo { no Teorema, temos Exemplo 4. 8
que é aberto, Observe que ⋃ ( ) e é aberto.
Seja Considere ( ) . Fazendo { no Teorema, temos Exemplo 4. 9
que é aberto, Observe que ⋃ ( ) e é aberto.
Definição 4. 3. Dizemos que um ponto é aderente a um conjunto , quando
é limite de alguma sequência de pontos . Ou seja,
é ponto aderente a ;( ) e .
Seja Para todo temos que é ponto aderente a . Exemplo 4. 10
De fato, tome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto aderente a .
Considere . / Provemos que e é ponto aderente ao Exemplo 4. 11
conjunto .
De fato, tome
Observe que
. Logo .
/
Além disso, Portanto é ponto aderente a .
Considere ( ) . Prove que e são pontos aderente a Basta Exemplo 4. 12
tomar . Observe que ( ) e
Da mesma forma, provamos que é ponto de aderência de considerando a sequência
em
Definição 4. 4. Chama-se fecho de um conjunto ao conjunto formado pelos
pontos aderentes de e denotamos por * é o ponto aderente a +.
Para todo prove que Exemplo 4. 13
, considere . ( ) e . Logo,
Exemplo 4.4
Exemplo 4.5
Exemplo 4.6
3
( ) ⋃ Portanto é o ponto interior a ⋃ e é
aberto.
Seja Considere . / . Fazendo { no Teorema, temos Exemplo 4. 8
que é aberto, Observe que ⋃ ( ) e é aberto.
Seja Considere ( ) . Fazendo { no Teorema, temos Exemplo 4. 9
que é aberto, Observe que ⋃ ( ) e é aberto.
Definição 4. 3. Dizemos que um ponto é aderente a um conjunto , quando
é limite de alguma sequência de pontos . Ou seja,
é ponto aderente a ;( ) e .
Seja Para todo temos que é ponto aderente a . Exemplo 4. 10
De fato, tome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto aderente a .
Considere . / Provemos que e é ponto aderente ao Exemplo 4. 11
conjunto .
De fato, tome
Observe que
. Logo .
/
Além disso, Portanto é ponto aderente a .
Considere ( ) . Prove que e são pontos aderente a Basta Exemplo 4. 12
tomar . Observe que ( ) e
Da mesma forma, provamos que é ponto de aderência de considerando a sequência
em
Definição 4. 4. Chama-se fecho de um conjunto ao conjunto formado pelos
pontos aderentes de e denotamos por * é o ponto aderente a +.
Para todo prove que Exemplo 4. 13
, considere . ( ) e . Logo,
Segue diretamente do exemplo 4.5
Topologia da RetaEaD•UFMS 95
3
( ) ⋃ Portanto é o ponto interior a ⋃ e é
aberto.
Seja Considere . / . Fazendo { no Teorema, temos Exemplo 4. 8
que é aberto, Observe que ⋃ ( ) e é aberto.
Seja Considere ( ) . Fazendo { no Teorema, temos Exemplo 4. 9
que é aberto, Observe que ⋃ ( ) e é aberto.
Definição 4. 3. Dizemos que um ponto é aderente a um conjunto , quando
é limite de alguma sequência de pontos . Ou seja,
é ponto aderente a ;( ) e .
Seja Para todo temos que é ponto aderente a . Exemplo 4. 10
De fato, tome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto aderente a .
Considere . / Provemos que e é ponto aderente ao Exemplo 4. 11
conjunto .
De fato, tome
Observe que
. Logo .
/
Além disso, Portanto é ponto aderente a .
Considere ( ) . Prove que e são pontos aderente a Basta Exemplo 4. 12
tomar . Observe que ( ) e
Da mesma forma, provamos que é ponto de aderência de considerando a sequência
em
Definição 4. 4. Chama-se fecho de um conjunto ao conjunto formado pelos
pontos aderentes de e denotamos por * é o ponto aderente a +.
Para todo prove que Exemplo 4. 13
, considere . ( ) e . Logo,
4.3 Conjuntos Fechados
A = [-1,1]
Exemplo 4.7
Exemplo 4.8
Exemplo 4.9
Exemplo 4.10
Exemplo 4.11
Exemplo 4.12
EaD•UFMS96 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
4
Considere ( ). Calcule o fecho Exemplo 4. 14
Temos que e ou seja, são pontos aderente a Além disso, para todo temos que é ponto aderente Basta tomar ( ) ( ), ( ) e . Portanto
, - Como ( ) Então e é fechado é fechado em
Considere . / Calcule o fecho do conjunto Exemplo 4. 15
Para todo temos que é ponto aderente a .
De fato, tome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto aderente a e
Observe que , mas . Desta forma, 0 /.
Para todo Prove que: Exemplo 4. 16
Seja . Como , então ( ) com . Por hipótese, , então
concluímos que ( ) Desta forma, ( ) e . Portanto
Proposição 4. 1 Um ponto é aderente a um conjunto , temos que:
( )
Demonstração:
( ) Hipotése: é ponto aderente a Tese: temos que ( ) Seja tal que é ponto aderente. Segue da definição que é ponto aderente
a ( ) e .
/ | | / (
). Como e ( ), então ( )
( )Hip.: ( )
Tese: é ponto aderente a
Por hipótese dado ( )
Assim seja ( )
Dado .
/ assim, seja .
/
Em geral, dado .
/ assim, seja,
.
/.
4
Considere ( ). Calcule o fecho Exemplo 4. 14
Temos que e ou seja, são pontos aderente a Além disso, para todo temos que é ponto aderente Basta tomar ( ) ( ), ( ) e . Portanto
, - Como ( ) Então e é fechado é fechado em
Considere . / Calcule o fecho do conjunto Exemplo 4. 15
Para todo temos que é ponto aderente a .
De fato, tome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto aderente a e
Observe que , mas . Desta forma, 0 /.
Para todo Prove que: Exemplo 4. 16
Seja . Como , então ( ) com . Por hipótese, , então
concluímos que ( ) Desta forma, ( ) e . Portanto
Proposição 4. 1 Um ponto é aderente a um conjunto , temos que:
( )
Demonstração:
( ) Hipotése: é ponto aderente a Tese: temos que ( ) Seja tal que é ponto aderente. Segue da definição que é ponto aderente
a ( ) e .
/ | | / (
). Como e ( ), então ( )
( )Hip.: ( )
Tese: é ponto aderente a
Por hipótese dado ( )
Assim seja ( )
Dado .
/ assim, seja .
/
Em geral, dado .
/ assim, seja,
.
/.
;
xn∈
4
Considere ( ). Calcule o fecho Exemplo 4. 14
Temos que e ou seja, são pontos aderente a Além disso, para todo temos que é ponto aderente Basta tomar ( ) ( ), ( ) e . Portanto
, - Como ( ) Então e é fechado é fechado em
Considere . / Calcule o fecho do conjunto Exemplo 4. 15
Para todo temos que é ponto aderente a .
De fato, tome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto aderente a e
Observe que , mas . Desta forma, 0 /.
Para todo Prove que: Exemplo 4. 16
Seja . Como , então ( ) com . Por hipótese, , então
concluímos que ( ) Desta forma, ( ) e . Portanto
Proposição 4. 1 Um ponto é aderente a um conjunto , temos que:
( )
Demonstração:
( ) Hipotése: é ponto aderente a Tese: temos que ( ) Seja tal que é ponto aderente. Segue da definição que é ponto aderente
a ( ) e .
/ | | / (
). Como e ( ), então ( )
( )Hip.: ( )
Tese: é ponto aderente a
Por hipótese dado ( )
Assim seja ( )
Dado .
/ assim, seja .
/
Em geral, dado .
/ assim, seja,
.
/.
(∀n > n0 ⇒ | xn - a | < Ɛ )∀n > n0 ⇒ | xn - a | < Ɛ ⇔ ∀n > n0 ⇒ - Ɛ < xn - a < Ɛ∀n > n0 ⇒ - Ɛ + a < xn < Ɛ + a ⇔ ∀n > n0 ⇒ xn ∈ (a - Ɛ, a + Ɛ)
Exemplo 4.13
Exemplo 4.14
Exemplo 4.15
Topologia da RetaEaD•UFMS 97
5
Logo, e
ou seja, e
Portanto e .
Corolário: Um ponto é aderente ao conjunto , intervalo, com , tem-se
.
Definição 4. 5. Seja é fechado em se, e somente, se
Considere . / Calcule o fecho do conjunto Exemplo 4. 17
Para todo temos que é ponto aderente a .
De fato, tome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto aderente a e
Observe que , mas . Desta forma, 0 / e não é fechado em
Considere 0 0 Calcule o fecho do conjunto Exemplo 4. 18
Para todo temos que é ponto aderente a .
De fato, tome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto aderente a e
Desta forma, 0 / Portanto, e é fechado em
Considere Calcule Exemplo 4. 19
De fato, segue da definição . Por outro lado,
( ) Portanto, . Daí, concluímos que
, ) não é fechado. Exemplo 4. 20
De fato, observe que , - e Desta forma, não é fechado em
Teorema 4. 2. Um conjunto é fechado é aberto.
( )Hipótese: é fechado
Tese: é aberto
é fechado . Queremos provar que é aberto,
ou seja, ( )
(i) Sempre é valido ( ) .
- a
Exemplo 4.16
Exemplo 4.17
Exemplo 4.18
Exemplo 4.19
5
Logo, e
ou seja, e
Portanto e .
Corolário: Um ponto é aderente ao conjunto , intervalo, com , tem-se
.
Definição 4. 5. Seja é fechado em se, e somente, se
Considere . / Calcule o fecho do conjunto Exemplo 4. 17
Para todo temos que é ponto aderente a .
De fato, tome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto aderente a e
Observe que , mas . Desta forma, 0 / e não é fechado em
Considere 0 0 Calcule o fecho do conjunto Exemplo 4. 18
Para todo temos que é ponto aderente a .
De fato, tome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto aderente a e
Desta forma, 0 / Portanto, e é fechado em
Considere Calcule Exemplo 4. 19
De fato, segue da definição . Por outro lado,
( ) Portanto, . Daí, concluímos que
, ) não é fechado. Exemplo 4. 20
De fato, observe que , - e Desta forma, não é fechado em
Teorema 4. 2. Um conjunto é fechado é aberto.
( )Hipótese: é fechado
Tese: é aberto
é fechado . Queremos provar que é aberto,
ou seja, ( )
(i) Sempre é valido ( ) .
EaD•UFMS98 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
6
(ii) Agora provemos que ( ). Seja . Logo
não é ponto aderente a / ( ) Como e ( ) então ( ) .
Portanto ( ). Segue de (i) e (ii) que ( ) e é aberto.
( ) Hipótese: é aberto
Tese:
(i) Sempre vale .
(ii) Provemos que . Para isso, seja , queremos provar que .
Suponha por absurdo que . Logo,
Como e é aberto, então é ponto interior de . Segue da
definição, que existe tal que ( ) . Logo, ( ) e
, o que é absurdo. Portanto e . Segue de (i) e (ii) que e é fechado
em .
Corolário: Um conjunto é aberto em é fechado em .
Corolário: a) Se e são conjuntos fechados em , então a interseção, ⋃ é um
conjunto fechado .
b) Se( ) é uma família qualquer de conjuntos fechados em então
é um conjunto fechado em .
Este corolário é uma aplicação direta do teorema combinado com as das Leis de Morgan [].
Considere Prove que é fechado em . Exemplo 4. 21
De fato, já vimos que é aberto em Como e é aberto em então
segue do Teorema que é fechado em Como conseqüência do corolário e do exemplo, temos que é fechado em Desta forma,
os subconjuntos a saber, e são fechados e abertos ao mesmo tempo.
Prove que todo conjunto finito * + é fechado em . Exemplo 4. 22
De fato, suponha . Observe que:
( ) ( ) ( )
0
[37].
Exemplo 4.20
Exemplo 4.21
Topologia da RetaEaD•UFMS 99
7
Como ( ) ( ) ( ) ( ), são abertos, então ( ) ( ) ( ) é aberto. Portanto, * + é fechado em .
Considere o conjunto dos números inteiros Prove que é fechado Exemplo 4. 23
em .
De fato, vamos definir a seguinte família de conjuntos fechados em que são
* + * + * + * + * + Em geral,
* + e * + Segue do exemplo anterior que e * + são conjuntos fechados em Logo, e são conjuntos
abertos de Podemos escrever ⋃
. Logo, é aberto em . Portanto,
é fechado.
Considere Calcule Exemplo 4. 24
Em geral, a interseção de uma família qualquer de conjuntos abertos em Exemplo 4. 25
não gera um subconjunto aberto em . De fato, Considere a seguinte família de abertos em
, . / Temos que ⋂ ⋂ .
/ * + e * + é fechado.
Definição 4. 6. Seja . Dizemos que é denso em quando .
Considere e Prove que é denso em Exemplo 4. 26
De fato, vimos no capítulo de Conjuntos Inumeráveis e não enumeráveis que todo intervalo da
reta contém número racionais e irracionais, ou seja, , temos que ( ) . Desta
forma, todo é aderente a pois , ( ) Portanto,
, temos que Portanto o conjunto dos números racionais é denso no
conjunto dos reais.
Definição 4. 7. Dizemos que é ponto de acumulação do conjunto se, e
somente, se dado ( ) ( * +) . O conjunto dos pontos de
acumulação de um conjunto C é e representado pela notação:
* é o ponto de acumulação de +.
Considere conjunto e Prove que 0 é ponto de acumulação de . Exemplo 4. 27
4.4 Pontos de Acumulação
7
Como ( ) ( ) ( ) ( ), são abertos, então ( ) ( ) ( ) é aberto. Portanto, * + é fechado em .
Considere o conjunto dos números inteiros Prove que é fechado Exemplo 4. 23
em .
De fato, vamos definir a seguinte família de conjuntos fechados em que são
* + * + * + * + * + Em geral,
* + e * + Segue do exemplo anterior que e * + são conjuntos fechados em Logo, e são conjuntos
abertos de Podemos escrever ⋃
. Logo, é aberto em . Portanto,
é fechado.
Considere Calcule Exemplo 4. 24
Em geral, a interseção de uma família qualquer de conjuntos abertos em Exemplo 4. 25
não gera um subconjunto aberto em . De fato, Considere a seguinte família de abertos em
, . / Temos que ⋂ ⋂ .
/ * + e * + é fechado.
Definição 4. 6. Seja . Dizemos que é denso em quando .
Considere e Prove que é denso em Exemplo 4. 26
De fato, vimos no capítulo de Conjuntos Inumeráveis e não enumeráveis que todo intervalo da
reta contém número racionais e irracionais, ou seja, , temos que ( ) . Desta
forma, todo é aderente a pois , ( ) Portanto,
, temos que Portanto o conjunto dos números racionais é denso no
conjunto dos reais.
Definição 4. 7. Dizemos que é ponto de acumulação do conjunto se, e
somente, se dado ( ) ( * +) . O conjunto dos pontos de
acumulação de um conjunto C é e representado pela notação:
* é o ponto de acumulação de +.
Considere conjunto e Prove que 0 é ponto de acumulação de . Exemplo 4. 27
7
Como ( ) ( ) ( ) ( ), são abertos, então ( ) ( ) ( ) é aberto. Portanto, * + é fechado em .
Considere o conjunto dos números inteiros Prove que é fechado Exemplo 4. 23
em .
De fato, vamos definir a seguinte família de conjuntos fechados em que são
* + * + * + * + * + Em geral,
* + e * + Segue do exemplo anterior que e * + são conjuntos fechados em Logo, e são conjuntos
abertos de Podemos escrever ⋃
. Logo, é aberto em . Portanto,
é fechado.
Considere Calcule Exemplo 4. 24
Em geral, a interseção de uma família qualquer de conjuntos abertos em Exemplo 4. 25
não gera um subconjunto aberto em . De fato, Considere a seguinte família de abertos em
, . / Temos que ⋂ ⋂ .
/ * + e * + é fechado.
Definição 4. 6. Seja . Dizemos que é denso em quando .
Considere e Prove que é denso em Exemplo 4. 26
De fato, vimos no capítulo de Conjuntos Inumeráveis e não enumeráveis que todo intervalo da
reta contém número racionais e irracionais, ou seja, , temos que ( ) . Desta
forma, todo é aderente a pois , ( ) Portanto,
, temos que Portanto o conjunto dos números racionais é denso no
conjunto dos reais.
Definição 4. 7. Dizemos que é ponto de acumulação do conjunto se, e
somente, se dado ( ) ( * +) . O conjunto dos pontos de
acumulação de um conjunto C é e representado pela notação:
* é o ponto de acumulação de +.
Considere conjunto e Prove que 0 é ponto de acumulação de . Exemplo 4. 27
7
Como ( ) ( ) ( ) ( ), são abertos, então ( ) ( ) ( ) é aberto. Portanto, * + é fechado em .
Considere o conjunto dos números inteiros Prove que é fechado Exemplo 4. 23
em .
De fato, vamos definir a seguinte família de conjuntos fechados em que são
* + * + * + * + * + Em geral,
* + e * + Segue do exemplo anterior que e * + são conjuntos fechados em Logo, e são conjuntos
abertos de Podemos escrever ⋃
. Logo, é aberto em . Portanto,
é fechado.
Considere Calcule Exemplo 4. 24
Em geral, a interseção de uma família qualquer de conjuntos abertos em Exemplo 4. 25
não gera um subconjunto aberto em . De fato, Considere a seguinte família de abertos em
, . / Temos que ⋂ ⋂ .
/ * + e * + é fechado.
Definição 4. 6. Seja . Dizemos que é denso em quando .
Considere e Prove que é denso em Exemplo 4. 26
De fato, vimos no capítulo de Conjuntos Inumeráveis e não enumeráveis que todo intervalo da
reta contém número racionais e irracionais, ou seja, , temos que ( ) . Desta
forma, todo é aderente a pois , ( ) Portanto,
, temos que Portanto o conjunto dos números racionais é denso no
conjunto dos reais.
Definição 4. 7. Dizemos que é ponto de acumulação do conjunto se, e
somente, se dado ( ) ( * +) . O conjunto dos pontos de
acumulação de um conjunto C é e representado pela notação:
* é o ponto de acumulação de +.
Considere conjunto e Prove que 0 é ponto de acumulação de . Exemplo 4. 27
7
Como ( ) ( ) ( ) ( ), são abertos, então ( ) ( ) ( ) é aberto. Portanto, * + é fechado em .
Considere o conjunto dos números inteiros Prove que é fechado Exemplo 4. 23
em .
De fato, vamos definir a seguinte família de conjuntos fechados em que são
* + * + * + * + * + Em geral,
* + e * + Segue do exemplo anterior que e * + são conjuntos fechados em Logo, e são conjuntos
abertos de Podemos escrever ⋃
. Logo, é aberto em . Portanto,
é fechado.
Considere Calcule Exemplo 4. 24
Em geral, a interseção de uma família qualquer de conjuntos abertos em Exemplo 4. 25
não gera um subconjunto aberto em . De fato, Considere a seguinte família de abertos em
, . / Temos que ⋂ ⋂ .
/ * + e * + é fechado.
Definição 4. 6. Seja . Dizemos que é denso em quando .
Considere e Prove que é denso em Exemplo 4. 26
De fato, vimos no capítulo de Conjuntos Inumeráveis e não enumeráveis que todo intervalo da
reta contém número racionais e irracionais, ou seja, , temos que ( ) . Desta
forma, todo é aderente a pois , ( ) Portanto,
, temos que Portanto o conjunto dos números racionais é denso no
conjunto dos reais.
Definição 4. 7. Dizemos que é ponto de acumulação do conjunto se, e
somente, se dado ( ) ( * +) . O conjunto dos pontos de
acumulação de um conjunto C é e representado pela notação:
* é o ponto de acumulação de +.
Considere conjunto e Prove que 0 é ponto de acumulação de . Exemplo 4. 27
7
Como ( ) ( ) ( ) ( ), são abertos, então ( ) ( ) ( ) é aberto. Portanto, * + é fechado em .
Considere o conjunto dos números inteiros Prove que é fechado Exemplo 4. 23
em .
De fato, vamos definir a seguinte família de conjuntos fechados em que são
* + * + * + * + * + Em geral,
* + e * + Segue do exemplo anterior que e * + são conjuntos fechados em Logo, e são conjuntos
abertos de Podemos escrever ⋃
. Logo, é aberto em . Portanto,
é fechado.
Considere Calcule Exemplo 4. 24
Em geral, a interseção de uma família qualquer de conjuntos abertos em Exemplo 4. 25
não gera um subconjunto aberto em . De fato, Considere a seguinte família de abertos em
, . / Temos que ⋂ ⋂ .
/ * + e * + é fechado.
Definição 4. 6. Seja . Dizemos que é denso em quando .
Considere e Prove que é denso em Exemplo 4. 26
De fato, vimos no capítulo de Conjuntos Inumeráveis e não enumeráveis que todo intervalo da
reta contém número racionais e irracionais, ou seja, , temos que ( ) . Desta
forma, todo é aderente a pois , ( ) Portanto,
, temos que Portanto o conjunto dos números racionais é denso no
conjunto dos reais.
Definição 4. 7. Dizemos que é ponto de acumulação do conjunto se, e
somente, se dado ( ) ( * +) . O conjunto dos pontos de
acumulação de um conjunto C é e representado pela notação:
* é o ponto de acumulação de +.
Considere conjunto e Prove que 0 é ponto de acumulação de . Exemplo 4. 27
7
Como ( ) ( ) ( ) ( ), são abertos, então ( ) ( ) ( ) é aberto. Portanto, * + é fechado em .
Considere o conjunto dos números inteiros Prove que é fechado Exemplo 4. 23
em .
De fato, vamos definir a seguinte família de conjuntos fechados em que são
* + * + * + * + * + Em geral,
* + e * + Segue do exemplo anterior que e * + são conjuntos fechados em Logo, e são conjuntos
abertos de Podemos escrever ⋃
. Logo, é aberto em . Portanto,
é fechado.
Considere Calcule Exemplo 4. 24
Em geral, a interseção de uma família qualquer de conjuntos abertos em Exemplo 4. 25
não gera um subconjunto aberto em . De fato, Considere a seguinte família de abertos em
, . / Temos que ⋂ ⋂ .
/ * + e * + é fechado.
Definição 4. 6. Seja . Dizemos que é denso em quando .
Considere e Prove que é denso em Exemplo 4. 26
De fato, vimos no capítulo de Conjuntos Inumeráveis e não enumeráveis que todo intervalo da
reta contém número racionais e irracionais, ou seja, , temos que ( ) . Desta
forma, todo é aderente a pois , ( ) Portanto,
, temos que Portanto o conjunto dos números racionais é denso no
conjunto dos reais.
Definição 4. 7. Dizemos que é ponto de acumulação do conjunto se, e
somente, se dado ( ) ( * +) . O conjunto dos pontos de
acumulação de um conjunto C é e representado pela notação:
* é o ponto de acumulação de +.
Considere conjunto e Prove que 0 é ponto de acumulação de . Exemplo 4. 27
7
Como ( ) ( ) ( ) ( ), são abertos, então ( ) ( ) ( ) é aberto. Portanto, * + é fechado em .
Considere o conjunto dos números inteiros Prove que é fechado Exemplo 4. 23
em .
De fato, vamos definir a seguinte família de conjuntos fechados em que são
* + * + * + * + * + Em geral,
* + e * + Segue do exemplo anterior que e * + são conjuntos fechados em Logo, e são conjuntos
abertos de Podemos escrever ⋃
. Logo, é aberto em . Portanto,
é fechado.
Considere Calcule Exemplo 4. 24
Em geral, a interseção de uma família qualquer de conjuntos abertos em Exemplo 4. 25
não gera um subconjunto aberto em . De fato, Considere a seguinte família de abertos em
, . / Temos que ⋂ ⋂ .
/ * + e * + é fechado.
Definição 4. 6. Seja . Dizemos que é denso em quando .
Considere e Prove que é denso em Exemplo 4. 26
De fato, vimos no capítulo de Conjuntos Inumeráveis e não enumeráveis que todo intervalo da
reta contém número racionais e irracionais, ou seja, , temos que ( ) . Desta
forma, todo é aderente a pois , ( ) Portanto,
, temos que Portanto o conjunto dos números racionais é denso no
conjunto dos reais.
Definição 4. 7. Dizemos que é ponto de acumulação do conjunto se, e
somente, se dado ( ) ( * +) . O conjunto dos pontos de
acumulação de um conjunto C é e representado pela notação:
* é o ponto de acumulação de +.
Considere conjunto e Prove que 0 é ponto de acumulação de . Exemplo 4. 27
7
Como ( ) ( ) ( ) ( ), são abertos, então ( ) ( ) ( ) é aberto. Portanto, * + é fechado em .
Considere o conjunto dos números inteiros Prove que é fechado Exemplo 4. 23
em .
De fato, vamos definir a seguinte família de conjuntos fechados em que são
* + * + * + * + * + Em geral,
* + e * + Segue do exemplo anterior que e * + são conjuntos fechados em Logo, e são conjuntos
abertos de Podemos escrever ⋃
. Logo, é aberto em . Portanto,
é fechado.
Considere Calcule Exemplo 4. 24
Em geral, a interseção de uma família qualquer de conjuntos abertos em Exemplo 4. 25
não gera um subconjunto aberto em . De fato, Considere a seguinte família de abertos em
, . / Temos que ⋂ ⋂ .
/ * + e * + é fechado.
Definição 4. 6. Seja . Dizemos que é denso em quando .
Considere e Prove que é denso em Exemplo 4. 26
De fato, vimos no capítulo de Conjuntos Inumeráveis e não enumeráveis que todo intervalo da
reta contém número racionais e irracionais, ou seja, , temos que ( ) . Desta
forma, todo é aderente a pois , ( ) Portanto,
, temos que Portanto o conjunto dos números racionais é denso no
conjunto dos reais.
Definição 4. 7. Dizemos que é ponto de acumulação do conjunto se, e
somente, se dado ( ) ( * +) . O conjunto dos pontos de
acumulação de um conjunto C é e representado pela notação:
* é o ponto de acumulação de +.
Considere conjunto e Prove que 0 é ponto de acumulação de . Exemplo 4. 27
7
Como ( ) ( ) ( ) ( ), são abertos, então ( ) ( ) ( ) é aberto. Portanto, * + é fechado em .
Considere o conjunto dos números inteiros Prove que é fechado Exemplo 4. 23
em .
De fato, vamos definir a seguinte família de conjuntos fechados em que são
* + * + * + * + * + Em geral,
* + e * + Segue do exemplo anterior que e * + são conjuntos fechados em Logo, e são conjuntos
abertos de Podemos escrever ⋃
. Logo, é aberto em . Portanto,
é fechado.
Considere Calcule Exemplo 4. 24
Em geral, a interseção de uma família qualquer de conjuntos abertos em Exemplo 4. 25
não gera um subconjunto aberto em . De fato, Considere a seguinte família de abertos em
, . / Temos que ⋂ ⋂ .
/ * + e * + é fechado.
Definição 4. 6. Seja . Dizemos que é denso em quando .
Considere e Prove que é denso em Exemplo 4. 26
De fato, vimos no capítulo de Conjuntos Inumeráveis e não enumeráveis que todo intervalo da
reta contém número racionais e irracionais, ou seja, , temos que ( ) . Desta
forma, todo é aderente a pois , ( ) Portanto,
, temos que Portanto o conjunto dos números racionais é denso no
conjunto dos reais.
Definição 4. 7. Dizemos que é ponto de acumulação do conjunto se, e
somente, se dado ( ) ( * +) . O conjunto dos pontos de
acumulação de um conjunto C é e representado pela notação:
* é o ponto de acumulação de +.
Considere conjunto e Prove que 0 é ponto de acumulação de . Exemplo 4. 27
7
Como ( ) ( ) ( ) ( ), são abertos, então ( ) ( ) ( ) é aberto. Portanto, * + é fechado em .
Considere o conjunto dos números inteiros Prove que é fechado Exemplo 4. 23
em .
De fato, vamos definir a seguinte família de conjuntos fechados em que são
* + * + * + * + * + Em geral,
* + e * + Segue do exemplo anterior que e * + são conjuntos fechados em Logo, e são conjuntos
abertos de Podemos escrever ⋃
. Logo, é aberto em . Portanto,
é fechado.
Considere Calcule Exemplo 4. 24
Em geral, a interseção de uma família qualquer de conjuntos abertos em Exemplo 4. 25
não gera um subconjunto aberto em . De fato, Considere a seguinte família de abertos em
, . / Temos que ⋂ ⋂ .
/ * + e * + é fechado.
Definição 4. 6. Seja . Dizemos que é denso em quando .
Considere e Prove que é denso em Exemplo 4. 26
De fato, vimos no capítulo de Conjuntos Inumeráveis e não enumeráveis que todo intervalo da
reta contém número racionais e irracionais, ou seja, , temos que ( ) . Desta
forma, todo é aderente a pois , ( ) Portanto,
, temos que Portanto o conjunto dos números racionais é denso no
conjunto dos reais.
Definição 4. 7. Dizemos que é ponto de acumulação do conjunto se, e
somente, se dado ( ) ( * +) . O conjunto dos pontos de
acumulação de um conjunto C é e representado pela notação:
* é o ponto de acumulação de +.
Considere conjunto e Prove que 0 é ponto de acumulação de . Exemplo 4. 27
, X = { ; n ∈ }.1n
3
( ) ⋃ Portanto é o ponto interior a ⋃ e é
aberto.
Seja Considere . / . Fazendo { no Teorema, temos Exemplo 4. 8
que é aberto, Observe que ⋃ ( ) e é aberto.
Seja Considere ( ) . Fazendo { no Teorema, temos Exemplo 4. 9
que é aberto, Observe que ⋃ ( ) e é aberto.
Definição 4. 3. Dizemos que um ponto é aderente a um conjunto , quando
é limite de alguma sequência de pontos . Ou seja,
é ponto aderente a ;( ) e .
Seja Para todo temos que é ponto aderente a . Exemplo 4. 10
De fato, tome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto aderente a .
Considere . / Provemos que e é ponto aderente ao Exemplo 4. 11
conjunto .
De fato, tome
Observe que
. Logo .
/
Além disso, Portanto é ponto aderente a .
Considere ( ) . Prove que e são pontos aderente a Basta Exemplo 4. 12
tomar . Observe que ( ) e
Da mesma forma, provamos que é ponto de aderência de considerando a sequência
em
Definição 4. 4. Chama-se fecho de um conjunto ao conjunto formado pelos
pontos aderentes de e denotamos por * é o ponto aderente a +.
Para todo prove que Exemplo 4. 13
, considere . ( ) e . Logo,
é representado pela notação:
Exemplo 4.22
Exemplo 4.23
Exemplo 4.24
Exemplo 4.25
EaD•UFMS100 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
8
De fato, dado temos que ( ) ( * +) Portanto 0 é ponto de
acumulação de Sejam conjunto e Prove que * + Exemplo 4. 28
De fato, segue da definição é ponto de acumulação de se, e somente se dado
( ) ( * +) . Segue da proposição () que:
( ) ( * +) * +
Definição 4. 8. Se não é ponto de acumulação de , então dizemos que é
ponto isolado de .
Segue da definição () que não é ponto de acumulação de um conjunto se, e
somente, se existe tal que, ( ) * +. Ou seja,
é ponto isolado de ( ) * + Teorema 4. 3. Dados e , as seguintes afirmações são equivalentes.
(a) é um ponto de acumulação em .
(b) é limite de uma sequência de pontos * +. (c) Todo intervalo aberto de centro contém uma infinidade de pontos de .
Demonstração:
( ) ( ) é ponto de acumulação de ( ) ( * + .
Dado existe ( ) ( * +)
Dado existe .
/ ( * +).
Dado existe .
/ ( * +).
Portanto temos que:
.
/ e | | . Como , então .
( ) ( ) Suponha que é limite de uma sequência de pontos * +
Temos que ( ). Consideremos o conjunto * +. Vamos provar que é um conjunto infinito. De fato, suponha por absurdo que
Y é finito. Desta forma, existe tal que * + e irá se repetir uma
infinidade de vezes. Logo obtemos uma sequência constante ( ) com Isto que a
acabamos de verificar gera um absurdo, pois obtemos uma subseqüência de ( ) que é
diferente de e isto contradiz nossa hipótese.
(4.1) que:
(a) a
(b) a
(c) Todo intervalo aberto de centro a contém uma infinidade de pontos de X.
Exemplo 4.26
Topologia da RetaEaD•UFMS 101
9
( ) ( ) Por hipótese, temos que ( ) tem infinitos pontos de Logo, ( ) ( * + .
Definição 4. 9. Seja um conjunto Dizemos que é compacto se, e
somente, se é limitado e fechado.
Considere , - Prove que é compacto. Exemplo 4. 29
De fato, já vimos que todo intervalo da reta da forma , - com é fechado e
limitado inferiormente por e superiormente por Portanto , - é compacto.
Considere * + com Prove que é Exemplo 4. 30
compacto.
De fato, já vimos que todo conjunto finito de números reais é fechado em Vamos verificar
que é limitado. Seja *| | | | | | | |+ Temos que limitado
inferiormente por e superiormente por Portanto é compacto.
Considere { } Prove que não é compacto. Exemplo 4. 31
De fato, apesar de limitado inferiormente por e superiormente por não é fechado,
pois e
Considere o conjunto dos números inteiros Prove que não é Exemplo 4. 32
compacto.
De fato, apesar de ser fechado em como vimos anteriormente, temos que não é
limitado. Portanto não é compacto.
Teorema 4. 4. Um conjunto não compacto ( ) com ( ) possui
uma subseqüência ( ) tal que Demonstração:
( ) Suponha que é compacto, ou seja, é limitado e fechado. Considere ( ) com
Provemos que com De fato, seja
* + Observe que e é limitado por hipótese, logo é
limitado.
4.5 Conjuntos Compactos
é
Exemplo 4.27
Exemplo 4.28
Exemplo 4.29
Exemplo 4.30
EaD•UFMS102 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
10
Como ( ) é limitada, então segue do teorema de Bolzano-Weierstrass ( ) com
. Temos que para todo , e por hipótese, é fechado,
desta forma, ( ) Reciprocamente, suponha ( ) com ( ) possui uma subseqüência
( ) tal que Provemos que é fechado e limitado. De fato, que é
fechado segue diretamente da hipótese. Suponha por absurdo que não seja limitado, ou
seja, para cada com | | Logo podemos construir uma
subseqüência ( ) tal que é divergente, o que é um absurdo. Portanto é limitado.
Seja limitado, não vazio. Então e são aderentes a Exemplo 4. 33
.
Por hipótese é limitado e não vazio. Sejam e Provemos que
e são aderentes . De fato,
, como , pois Logo e é aderente a
. Da mesma forma, , com pois
Logo e é aderente a
Prove que ( ) ( ( )) Exemplo 4. 34
Faça ( ) Provemos que:
(i) ( ) e (ii) ( ) i) Sempre é válido.
) Seja Como ( ), então existe tal que, ( ) Provemos que ( ) ( ) Seja ( ), queremos provar que
( ), ou seja, é ponto interior de .
Tome *| ( )| | ( )| e observe que ( ) ( ) Logo ( ) Portanto, segues de (i) e (ii) que ( ) ( ( ))
Dados . Prove que ( ) ( ) ( ) Exemplo 4. 35
De fato, temos que provar:
i) ( ) ( ) ( ) ii) ( ) ( ) ( )
i) Seja ( ).
Exemplo 4.31
Exemplo 4.32
Exemplo 4.33
Topologia da RetaEaD•UFMS 103
11
( ) tal que ( ) . Temos que
( ) e ( ) Logo existe
( ) e ( ) Dessa forma, ( ) e
( ) Portanto ( ) ( ) ii) Seja ( ) ( ).
( ) ( ) ( ) e ( ) ( ) ( ) .
( ) ( ) Tome * + Logo,
( ) ( ) e
( ) ( ) Como ( ) e ( ) então ( ) Portanto
( ).
Dados . Prove que ( ) ( ) ( ) Exemplo 4. 36
De fato, seja ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ou ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Se ( ), então existe tal que ( ) ( ) ( ) E se ( ), então existe
tal que ( ) Portanto ( )
Mostre que ( ) ( ) ( ) Exemplo 4. 37
De fato dado ( - e , ) temos
( ), ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) e
( ) ( ) ( ) ( ). Portanto, ( ) ( ) ( ) Para todo O conjunto , chama-se a fronteira de e é definido por Exemplo 4. 38
( ) * ( ) e ( ) ( ) + Segue da definição que: ( )
a) Seja Prove que é aberto
( ) De fato, suponha por absurdo ( ) ( ) existe tal que ( ) existe tal que
( ) e ( ) ( ) . Dessa forma,
Exemplo 4.34
Exemplo 4.35
Exemplo 4.36
EaD•UFMS104 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
12
( ) Logo ( ) O que é contradição da hipótese dada.
Portanto ( ) .
( ) Reciprocamente, suponha ( ) e provemos em seguida que ( ) Ou seja: (i) ( ) e (ii) ( )
(i) ( ) É sempre válido.
ii) Seja Como e ( ) então ( ) ( ) ( ) ou o que é uma contradição, pois supomos, inicialmente, Logo
existe ( ) ( ) Dessa forma, existe
( ) Portanto ( ) Segue de (i) e (ii) que ( ) e A é aberto.
b) Prove que, para todo , vale De fato, provemos:
(i) ( ) (ii) ( )
(i)Seja . Temos que ou Caso então ( ) Caso então Logo e ou seja,
( ) Portanto ( )
(ii) Seja ( ) ( ) ou ( ). Caso
Caso ( ) ( ) Segue de i) e ii) que
Para cada um dos conjunto seguintes determine sua fronteira: , - Exemplo 4. 39
( ) - , .
( ) * + ( ) * +
12
( ) Logo ( ) O que é contradição da hipótese dada.
Portanto ( ) .
( ) Reciprocamente, suponha ( ) e provemos em seguida que ( ) Ou seja: (i) ( ) e (ii) ( )
(i) ( ) É sempre válido.
ii) Seja Como e ( ) então ( ) ( ) ( ) ou o que é uma contradição, pois supomos, inicialmente, Logo
existe ( ) ( ) Dessa forma, existe
( ) Portanto ( ) Segue de (i) e (ii) que ( ) e A é aberto.
b) Prove que, para todo , vale De fato, provemos:
(i) ( ) (ii) ( )
(i)Seja . Temos que ou Caso então ( ) Caso então Logo e ou seja,
( ) Portanto ( )
(ii) Seja ( ) ( ) ou ( ). Caso
Caso ( ) ( ) Segue de i) e ii) que
Para cada um dos conjunto seguintes determine sua fronteira: , - Exemplo 4. 39
( ) - , .
( ) * + ( ) * +
(A)
Exemplo 4.37
Topologia da RetaEaD•UFMS 105
13
( ) (Segue do exercício 5 e 6 do capítulo 1capitulo que todo intervalo da
reta tem racionais e irracionais )
Sejam Exemplo 4. 40
a) Prove que De fato, (i) e vem e Logo (ii) Seja
existe ( ) com e Se para infinitos valores de então Ou para infinitos valores de
então Logo Portanto
Segue de (i) e (ii) que b) que ;
De fato, e para quaisquer Logo, e Portanto .
c) Dê exemplo em Considere , ) e ( - Claro que Assim,
, - , - * +. Por outro lado, , -
(Segue das proposições 2.9 e 2.10, do capítulo 2 que todo
Exemplo 4.38
13
( ) (Segue do exercício 5 e 6 do capítulo 1capitulo que todo intervalo da
reta tem racionais e irracionais )
Sejam Exemplo 4. 40
a) Prove que De fato, (i) e vem e Logo (ii) Seja
existe ( ) com e Se para infinitos valores de então Ou para infinitos valores de
então Logo Portanto
Segue de (i) e (ii) que b) que ;
De fato, e para quaisquer Logo, e Portanto .
c) Dê exemplo em Considere , ) e ( - Claro que Assim,
, - , - * +. Por outro lado, , -
13
( ) (Segue do exercício 5 e 6 do capítulo 1capitulo que todo intervalo da
reta tem racionais e irracionais )
Sejam Exemplo 4. 40
a) Prove que De fato, (i) e vem e Logo (ii) Seja
existe ( ) com e Se para infinitos valores de então Ou para infinitos valores de
então Logo Portanto
Segue de (i) e (ii) que b) que ;
De fato, e para quaisquer Logo, e Portanto .
c) Dê exemplo em Considere , ) e ( - Claro que Assim,
, - , - * +. Por outro lado, , -
CAPÍTULO V
FUNÇÕES, LIMITES E CONTINUIDADE
FUNÇÕES, LIMITES E CONTINUIDADE
CAPÍTULO V
O objetivo principal deste capítulo é estudar o comportamento de uma classe de funções,
denominadas na literatura como funções reais de uma variável. Uma função é real se o seu
campo de definição é o conjunto dos números reais, ou subconjuntos deste e o seu
contradomínio é o conjunto dos números reais. Para isso, é fundamental definir o conceito de
limite e continuidade. A noção de limite não surgiu de uma hora para outra, foi um processo
que começou na antiguidade. Na Grécia Antiga, Arquimedes (287 – 212 A.C) já utilizava este
conceito que ele denominou método de exaustão (BOYER, 1996, pg 62 ). Séculos depois,
Cavaliere repete a ideia de Arquimedes, cujo nome dado por ele foi método dos indivisíveis
(BOYER, 1996).
Euler (1707 -1783) foi quem utilizou pela primeira vez o símbolo para representar uma
função, definindo-a como qualquer expressão analítica. Euler dividiu as funções em duas
classes, levando em consideração a lei de formação de cada uma delas; as definidas por uma
única expressão analítica seriam classificada como contínuas e caso esta lei mudasse em cada
intervalo então chamaríamos de descontínuas ou mistas.
Perto do fim do século XVIII, quando muitos absurdos e contradições tinham surgidos na
matemática em decorrência do emprego descontrolado da intuição e da falta de formalismo
deste século, sentiu-se que era essencial examinar as bases da análise, para dar-lhes uma
fundamentação rigorosa a diversos conceitos de matemática. Foi, então, que a ideia de função
foi esclarecida e noções como a de limite, continuidade, diferenciabilidade e integrabilidade
foram cuidadosamente definidos.
EaD•UFMS110 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
2
Definição 5. 1. Seja uma função definida num intervalo contendo um ponto Dizemos que o limite de , quando tende a podendo não estar definida no
ponto precisa ser ponto de acumulação do é igual ao número real e
escrevemos
se, para todo número real podemos obter de tal forma que | | | |
Seja { { } Mostre que Exemplo 5. 1
De fato, dado tome e observe que { } se | | então
| | | | Portanto
Seja { Mostre que Exemplo 5. 2
De fato, dado tome e suponha que | |
| | | | | |
| | | |
Dessa forma, | | | | Portanto
Teorema 5. 1. Sejam e com ponto de acumulação de Se
e então
Demonstração: Suponha por absurdo que e com
Como então tome | | Para este | | temos:
a) Existe , com | | | |
b) Existe , com | | | | Dessa forma, tome { } e daí com | | | | e | | Assim, com | | | | | | | |
Funções, Limites e ContinuidadeEaD•UFMS 111
3
| | | | | | Logo, | | | | o que é
absurdo. Portanto
O Teorema 5.2 descreve o conceito de limite segundo Heine, ou seja, o conceito de limite é
caracterizado por meio de convergência de sequências de números reais.
Teorema 5. 2. Sejam e com ponto de acumulação de { } Demonstração: Suponha que Dessa forma,
dado podemos obter de tal forma que | | | | Seja { } tal que Queremos provar que Para isso,
considere para este podemos obter de tal forma que { } | | | | Como então, em particular para , existe tal que implica
| | Logo, que implica que | | Portanto Reciprocamente suponha que { }, Faremos a recíproca deste teorema, supondo por absurdo que o limite da função quando é diferente do número real Ou seja, dado existe
{ } e | | Para existe
(
) { } e | | Assim, sucessivamente ...
Para do existe (
) { } e | |
Portanto temos que uma sequência ( com { } e | | Este fato contraria a hipótese que
Sejam { } definida por ( ) Prove que não existe Exemplo 5. 3
3
| | | | | | Logo, | | | | o que é
absurdo. Portanto
O Teorema 5.2 descreve o conceito de limite segundo Heine, ou seja, o conceito de limite é
caracterizado por meio de convergência de sequências de números reais.
Teorema 5. 2. Sejam e com ponto de acumulação de { } Demonstração: Suponha que Dessa forma,
dado podemos obter de tal forma que | | | | Seja { } tal que Queremos provar que Para isso,
considere para este podemos obter de tal forma que { } | | | | Como então, em particular para , existe tal que implica
| | Logo, que implica que | | Portanto Reciprocamente suponha que { }, Faremos a recíproca deste teorema, supondo por absurdo que o limite da função quando é diferente do número real Ou seja, dado existe
{ } e | | Para existe
(
) { } e | | Assim, sucessivamente ...
Para do existe (
) { } e | |
Portanto temos que uma sequência ( com { } e | | Este fato contraria a hipótese que
Sejam { } definida por ( ) Prove que não existe Exemplo 5. 3
3
| | | | | | Logo, | | | | o que é
absurdo. Portanto
O Teorema 5.2 descreve o conceito de limite segundo Heine, ou seja, o conceito de limite é
caracterizado por meio de convergência de sequências de números reais.
Teorema 5. 2. Sejam e com ponto de acumulação de { } Demonstração: Suponha que Dessa forma,
dado podemos obter de tal forma que | | | | Seja { } tal que Queremos provar que Para isso,
considere para este podemos obter de tal forma que { } | | | | Como então, em particular para , existe tal que implica
| | Logo, que implica que | | Portanto Reciprocamente suponha que { }, Faremos a recíproca deste teorema, supondo por absurdo que o limite da função quando é diferente do número real Ou seja, dado existe
{ } e | | Para existe
(
) { } e | | Assim, sucessivamente ...
Para do existe (
) { } e | |
Portanto temos que uma sequência ( com { } e | | Este fato contraria a hipótese que
Sejam { } definida por ( ) Prove que não existe Exemplo 5. 3
EaD•UFMS112 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
4
De fato, Tome
e
Observe que ( )
( ) e que ( ) (
) diverge. Logo
diverge. Portanto, segue do Teorema 5.1 que não existe
Sejam definida por Exemplo 5. 4
{
Prove que não existe
De fato, seja Considere o intervalo da reta Segue do
Exercício 5 do capítulo (números reais) que existe tal que Da
mesma forma, para o intervalo ( ) existe tal que (
).
Seguindo este raciocínio sucessivamente, temos que existe tal que (
) e assim obtemos a sequência de números racionais , tal que e
Considere o intervalo da reta Segue do do Exercício 6 do capítulo
(números reais) que existe tal que é irracional e Da mesma forma,
para o intervalo ( ) que existe tal que é irracional e (
). Seguindo este raciocínio sucessivamente, temos que existe irracional tal que
( ) e assim obtemos a sequência de números irracionais , tal que e
Dessa forma, segue do Teorema 5.2 não existe
Definição 5. 2. Sejam e com ponto de acumulação de { } e O número real é chamado de limite lateral a direita de
Definição 5. 3. Sejam e com ponto de acumulação de { } e O número real é chamado de limite lateral a esquerda de Teorema 5. 3. Sejam e Demonstração:
A demonstração da recíproca deste Teorema a consiste em juntar as definições 5.2 e 5.3 e
obter uma sequência de pontos arbitrária { } A partir daí, temos , tal
da
proposição 2.9 do capítulo (números reais)
proposição 2.10 do capítulo
Funções, Limites e ContinuidadeEaD•UFMS 113
5
que e Como então
Teorema 5. 4. Sejam , com e . Então:
a) [ ] b) [ ]
c)
, se
Demonstração: Seja tal que Temos que e assim Também e daí a) Portanto a sequência arbitrária e Segue do Teorema 5.2 que [ ]
b) Portanto a sequência arbitrária e Segue do Teorema 5.2 que [ ]
c) Portanto a sequência arbitrária e ( ) Segue do Teorema 5.2
que
, se
Definição 5. 4. Seja uma função, tal que e sendo ponto de acumulação do Dizemos que é contínua em se e somente se
caso contrário, dizemos que , é descontínua em . Dado dizemos que é contínua em se é contínua em para todo caso
contrário, dizemos que , é descontínua em
: Seja [ ] definida por Exemplo 5. 5
{
Pode-se verificar que a função não é contínua em e mas é contínua no ] [ A função não é contínua no ponto [ ] pois não é contínua em
EaD•UFMS114 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
6
O Teorema a seguir caracteriza a continuidade de uma função em ponto , por
meio de sequências, este resultado é obtido pelo Teorema 5.2 fazendo neste
Teorema.
Teorema 5. 5. Sejam e com com ponto de acumulação de é contínua em , se e só se, para toda sequência tal que A demonstração deste Teorema é análoga a demonstração do Teorema 5.2., pois é um caso
particular (quando Este Teorema é de grande utilidade na resolução dos
exercícios sobre continuidade.
Teorema 5. 6. Sejam , contínuas em Então:
a) definida por: é contínua em b) definida por: é contínua em
a) definida por: ( ) é contínua em
Demonstração: A demonstração deste Teorema é análoga a demonstração do Teorema 5.3.
Uma função é contínua num intervalo ] [ se e somente se é contínua em todos os pontos do intervalo ] [ Uma função é contínua num intervalo [ ] se e somente se é contínua em todos os pontos do intervalo ] [ Além disso, os seguintes limites laterais existem, e
Seja [ ] definida por Exemplo 5. 6
{
Pode-se verificar que a função não é contínua em e mas é contínua no ] [ A função não é contínua no ponto [ ] pois não é contínua em Teorema 5. 7. Seja contínua em Se então existe
tal que Demonstração:
Como é contínua em então dado então tal que
| | implica | | Dessa forma, implica Portanto,
Funções, Limites e ContinuidadeEaD•UFMS 115
7
implica
Teorema 5. 8. Sejam [ ] contínua. Se então existe ] [ tal que Demonstração: Considere { [ ] } Observe que [ ] pois Temos que é limitado superiormente sendo uma cota superior de Assim, seja e com Como então Sendo contínua em [ ] e então . Portanto
Agora temos e então concluímos que Assim
] [ Provemos que ou
Caso então segue do Teorema 5.6, que então existe tal que Logo podemos encontrar [ ] tal que com Daí e o que absurdo pois
Portanto,
Sejam e . Se , Exemplo 5. 7
então existe tal que .
De fato, seja Tome e observe
Dado existe tal que
| | | |
Dado existe tal que
| | | | Agora, tome { } então temos:
} Assim,
Sejam e . Exemplo 5. 8
Se { } então .
De fato, dado arbitrariamente existem e tais que:
5.7,
EaD•UFMS116 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
8
| | e
| | .
Tome { } e veja, | | temos
Portanto, Sejam e tais que e existe tal Exemplo 5. 9
que
| | Prove que ( ) De fato, seja o Assim,
para existe tal que | | | |
Observe que,
| | | | | | | |
Portanto, ( )
Sejam e { } . Prove que: Exemplo 5. 10
.
De fato,
tal que, { } e Como e então Assim, existe ( ) tal que
Portanto
Sejam continuas no ponto , com . Prove que Exemplo 5. 11
existe tal que
De fato, seja e considere .
Para este em particular, temos que e além disso, existem
e tais que :
| | e
| | .
Dessa forma, para { } temos, | | .
Portanto, existe tal que Sejam contínua em contínua no ponto Exemplo 5. 12
e . Então é contínua no ponto a.
8
| | e
| | .
Tome { } e veja, | | temos
Portanto, Sejam e tais que e existe tal Exemplo 5. 9
que
| | Prove que ( ) De fato, seja o Assim,
para existe tal que | | | |
Observe que,
| | | | | | | |
Portanto, ( )
Sejam e { } . Prove que: Exemplo 5. 10
.
De fato,
tal que, { } e Como e então Assim, existe ( ) tal que
Portanto
Sejam continuas no ponto , com . Prove que Exemplo 5. 11
existe tal que
De fato, seja e considere .
Para este em particular, temos que e além disso, existem
e tais que :
| | e
| | .
Dessa forma, para { } temos, | | .
Portanto, existe tal que Sejam contínua em contínua no ponto Exemplo 5. 12
e . Então é contínua no ponto a.
Funções, Limites e ContinuidadeEaD•UFMS 117
9
De fato, seja Para este existe, pela continuidade de g no ponto b, um numero tal
que | | implica que | | .
Por sua vez a continuidade de f no ponto a assegura que existe tal que
| | implica | | .
Dessa forma , implica | | e daí
| ( ) | | ( ) | | | | ( ) | | | Portanto é contínua no ponto a.
Sejam contínuas. Prove que X é aberto, então o conjunto Exemplo 5. 13
{ } é aberto em
De fato, temos que onde { } Provemos que é fechado
em Daí, concluímos que é aberto.
Provemos que F é fechado, ou seja, Claro que Agora pois : seja ; tal que e . Queremos provar que . Seja tal que
Temos que Sendo, f contínua em , então Da mesma forma é contínua em ,
então Como a unicidade do limite garante que
Logo Portanto e é fechado em
Sejam . Prove que Exemplo 5. 14
| | | |
De fato, seja Para este , em particular, existe tal que | | temos
que | | Assim, | | temos que || | | || | | Portanto, | | | |
(4) Prove que Exemplo 5. 15
| |
69) Na pagina 104, linha 25 e para mudar a numeracao do exemplo este passara aser o exemplo 4.33
70) Na pagina 105, linha 14 e para mudar a numeracao do exemplo este passara aser o exemplo 4.34
71) Na pagina 105, linha 22 e para mudar a numeracao do exemplo este passara aser o exemplo 4.35
72) Na pagina 105, linha 26 e para mudar a numeracao do exemplo este passara aser o exemplo 4.36
73) Na pagina 107, linha 1 e para substituir Segue das proposicoes 2.9 e 2.10
74) Na pagina 107, linha 3 e para mudar a numeracao do exemplo este passara a sero exemplo 4.37
75) Na pagina 107, linha 11 e para tirar o que que aparece entre b) e o sımboloX ∩ Y
76) Na pagina 107, eliminar as 3 ultimas linhas, ou seja o item c todo.
77) Na pagina 113, linha 23 tirar do bem no comeco desta linha que esta entre opara e o sımbolo δn =
78) Na pagina 114, linha 9 trocar o exercicio 5 por proposicao 2.9
79) Na pagina 114, linha 13 trocar o exercicio 6 por proposicao 2.10
80) Na pagina 115, linha 20 tirar a virgula que esta entre dizemos que f e e
81) Na pagina 117, linha 12 corrigir Segue do Teorema 5.7 e nao 5.6 como esta
82) Na pagina 118, ultima linha e para corriigir e f(X) ⊂ Y (o y e maiusculo e naominusculo como esta
83) Na pagina 119, linha 7 aparece a igualdade = onde nao deve e para corriigir
|g(f(x))−g(b)| = |g(f(x))−g(f(a))| = |(gof(x))−(gof)(a)| = |g(f(x))−g(f(a))| =|g(y) − g(b)| < �
84) Na pagina 120, linha 25 corrigir para
De fato, g(0) = 0 ⇒ 0 ≤ |f(0)| ≤ g(0) = 0. Logo f(0) = 0.
6
EaD•UFMS118 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
10
De fato, seja | | existe tal que
| | || | | Assim | | | | | | || || || | |
Portanto, Use a caracterização de continuidade por meio de sequências de números reais Exemplo 5. 16
e verifique:
a) definida por { | |
,
não é contínua no ponto
De fato, tome e Assim,
Portanto não é contínua no ponto
b) definida por { Prove que não é contínua em
De fato, tome Temos que e
Portanto e não é contínua em
Seja [ ] [ ] contínua em [a, b], tal que e Exemplo 5. 17
Prove que f possui um ponto fixo, ou seja, existe [ ] tal que De fato, vamos definir [ ] [ ] tal que Sendo e contínuas, então é continua,
[ ] Observe que e assim, Tome [ ] é contínua, então existe tal que
Mas e então
Sejam , . Se g contínua em com Exemplo 5. 18
| | | | Prove que f é contínua em .
De fato, | | Como | | | | Então | | | | | | | | Pois, por hipótese g contínua em com
Portanto | | e f é contínua em .
69) Na pagina 104, linha 25 e para mudar a numeracao do exemplo este passara aser o exemplo 4.33
70) Na pagina 105, linha 14 e para mudar a numeracao do exemplo este passara aser o exemplo 4.34
71) Na pagina 105, linha 22 e para mudar a numeracao do exemplo este passara aser o exemplo 4.35
72) Na pagina 105, linha 26 e para mudar a numeracao do exemplo este passara aser o exemplo 4.36
73) Na pagina 107, linha 1 e para substituir Segue das proposicoes 2.9 e 2.10
74) Na pagina 107, linha 3 e para mudar a numeracao do exemplo este passara a sero exemplo 4.37
75) Na pagina 107, linha 11 e para tirar o que que aparece entre b) e o sımboloX ∩ Y
76) Na pagina 107, eliminar as 3 ultimas linhas, ou seja o item c todo.
77) Na pagina 113, linha 23 tirar do bem no comeco desta linha que esta entre opara e o sımbolo δn =
78) Na pagina 114, linha 9 trocar o exercicio 5 por proposicao 2.9
79) Na pagina 114, linha 13 trocar o exercicio 6 por proposicao 2.10
80) Na pagina 115, linha 20 tirar a virgula que esta entre dizemos que f e e
81) Na pagina 117, linha 12 corrigir Segue do Teorema 5.7 e nao 5.6 como esta
82) Na pagina 118, ultima linha e para corriigir e f(X) ⊂ Y (o y e maiusculo e naominusculo como esta
83) Na pagina 119, linha 7 aparece a igualdade = onde nao deve e para corriigir
|g(f(x))−g(b)| = |g(f(x))−g(f(a))| = |(gof(x))−(gof)(a)| = |g(f(x))−g(f(a))| =|g(y) − g(b)| < �
84) Na pagina 120, linha 25 corrigir para
De fato, g(0) = 0 ⇒ 0 ≤ |f(0)| ≤ g(0) = 0. Logo f(0) = 0.
6.
69) Na pagina 104, linha 25 e para mudar a numeracao do exemplo este passara aser o exemplo 4.33
70) Na pagina 105, linha 14 e para mudar a numeracao do exemplo este passara aser o exemplo 4.34
71) Na pagina 105, linha 22 e para mudar a numeracao do exemplo este passara aser o exemplo 4.35
72) Na pagina 105, linha 26 e para mudar a numeracao do exemplo este passara aser o exemplo 4.36
73) Na pagina 107, linha 1 e para substituir Segue das proposicoes 2.9 e 2.10
74) Na pagina 107, linha 3 e para mudar a numeracao do exemplo este passara a sero exemplo 4.37
75) Na pagina 107, linha 11 e para tirar o que que aparece entre b) e o sımboloX ∩ Y
76) Na pagina 107, eliminar as 3 ultimas linhas, ou seja o item c todo.
77) Na pagina 113, linha 23 tirar do bem no comeco desta linha que esta entre opara e o sımbolo δn =
78) Na pagina 114, linha 9 trocar o exercicio 5 por proposicao 2.9
79) Na pagina 114, linha 13 trocar o exercicio 6 por proposicao 2.10
80) Na pagina 115, linha 20 tirar a virgula que esta entre dizemos que f e e
81) Na pagina 117, linha 12 corrigir Segue do Teorema 5.7 e nao 5.6 como esta
82) Na pagina 118, ultima linha e para corriigir e f(X) ⊂ Y (o y e maiusculo e naominusculo como esta
83) Na pagina 119, linha 7 aparece a igualdade = onde nao deve e para corriigir
|g(f(x))−g(b)| = |g(f(x))−g(f(a))| = |(gof(x))−(gof)(a)| = |g(f(x))−g(f(a))| =|g(y) − g(b)| < �
84) Na pagina 120, linha 25 corrigir para
De fato, g(0) = 0 ⇒ 0 ≤ |f(0)| ≤ g(0) = 0. Logo f(0) = 0.
6
CAPÍTULO VI
DERIVADAS E A INTEGRAL DE RIEMANN
DERIVADAS E A INTEGRAL E RIEMANN
CAPÍTULO VI
Neste capítulo será descrita uma breve introdução dos conceitos de derivada e integral de
Riemann. A origem da derivada encontra-se nos problemas geométricos clássicos de
tangência, ou seja, problemas cujo objetivo era determinar quando uma reta intercepta uma
curva dada, em um único ponto. Euclides constatou que a reta tangente a um círculo em
qualquer ponto P é perpendicular ao raio deste em P. (BOYER, 1996, p. 62 ). As aplicações
de derivadas são muitas; diversas áreas contemplam este conceito como a Física, Química,
Engenharias, Economia, Administração, Biologia, entre outras.
O cálculo integral se originou com os problemas de quadratura. Resolver um problema de
quadratura significa encontrar o valor da área de uma região do plano, cuja fronteira consiste
de uma ou mais curvas. Na Grécia Antiga, Arquimedes (287 – 212 A.C) utilizou uma técnica
de aproximação para encontrar a quadratura da parábola, cujo nome na literatura é dado por
método de exaustão (BOYER, 1996, p. 62 ). Séculos depois, Cavaliere repete a ideia de
Arquimedes, cujo nome dado por ele foi método dos indivisíveis (BOYER, pg 226 ).
6.1 Derivadas: Definição e exemplos
Definição 6. 1. Seja e A derivada da função no ponto é o
limite, denotado por ( ) definido por
( ) ( ) ( )
( ) ( )
Se existir tal limite, dizemos que derivável (ou diferenciável) no ponto Quando existe a
derivada ( ) dizemos que é derivável (ou diferenciável) no
conjunto Quando a derivada é contínua, então dizemos que de classe
: Seja { ( ) Calcule a derivada da no ponto Exemplo 6. 1
6.1 Derivadas: Definição e exemplos
EaD•UFMS122 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
2
De fato, seja
( ) ( ) ( )
( )
( ) Portanto ( )
Seja { ( ) sendo uma constante arbitrária. Prove que ( ) Exemplo 6. 2
De fato, seja
( ) ( ) ( )
Portanto ( )
Seja { ( ) sendo constantes arbitrárias. Prove que Exemplo 6. 3
( ) De fato, seja
( ) ( ) ( )
( )
Portanto ( )
Para qualquer considere { ( ) . Prove que ( ) Exemplo 6. 4
De fato, seja Segue do Teorema Binomial ou Binômio de Newton que
Derivadas e a Integral de RiemannEaD•UFMS 123
3
( ) ( ) ( )
∑ . /
. /
. /
∑ . /
. /
Assim,
( ) ( )
∑ ( )
(
)
∑ . /
.
/ ∑ . /
( )
( ) ( )
( ∑ . /
)
Portanto ( ) Teorema 6. 1. Toda função derivável em um ponto do seu domínio é contínua neste
ponto.
Demonstração: Seja com ( ) Podemos escrever:
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Fazendo, ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( )
( ) Portanto
( ) ( ) ou seja
( ) ( )
6.2 Derivadas: Regras Operacionais
EaD•UFMS124 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
6.2 Derivadas: Regras Operacionais
4
Teorema 6. 2. Sejam deriváveis no ponto e uma constante real. Então:
a) definida por: ( )( ) ( ) ( ) é derivável em b) definida por: ( )( ) ( ) é derivável em c) definida por: ( )( ) ( ) ( ) é derivável em
d) ( ) definida por: . / ( ) ( ) ( ) é derivável em
Demonstração:
a) Basta notar que
( )( ) ( )( )
( ) ( )
( ) ( )
Portanto
( )( ) ( )( )
( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
b) Basta notar que
( )( ) ( )( ) (
( ) ( ))
( ) ( )
Portanto
( )( ) ( )( )
( ( ) ( ))
( ) ( )
( ) ( )
( )
c) Basta notar que
( )( ) ( )( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( )
Portanto
( )( ) ( )( )
( ) ( ) ( )
( )
( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
d) Basta notar que
Derivadas e a Integral de RiemannEaD•UFMS 125
4
Teorema 6. 2. Sejam deriváveis no ponto e uma constante real. Então:
a) definida por: ( )( ) ( ) ( ) é derivável em b) definida por: ( )( ) ( ) é derivável em c) definida por: ( )( ) ( ) ( ) é derivável em
d) ( ) definida por: . / ( ) ( ) ( ) é derivável em
Demonstração:
a) Basta notar que
( )( ) ( )( )
( ) ( )
( ) ( )
Portanto
( )( ) ( )( )
( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
b) Basta notar que
( )( ) ( )( ) (
( ) ( ))
( ) ( )
Portanto
( )( ) ( )( )
( ( ) ( ))
( ) ( )
( ) ( )
( )
c) Basta notar que
( )( ) ( )( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( )
Portanto
( )( ) ( )( )
( ) ( ) ( )
( )
( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
d) Basta notar que
5
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) (
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) )
Portanto
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) (
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) )
( ) ( ) ( ) ( )
( )
6.3 Derivadas: Regra da Cadeia
Teorema 6. 3. Sejam , e com ( ) Considere e sendo ( ) Se é derivável no ponto e derivável no ponto Então é derivável em e além disso ( ) ( ) ( ( )) ( ) Demonstração: Vamos definir
( ) { ( ) ( ( )) ( ) ( ( )) ( )
( )
( )
( ) ( ( )) Se e ( ) então ( ) ( ( )) ( ( ))( ( )) ( )( ( )) Observe que ( ) ( ( )) ( ( ))( ( )) ( )( ( )) é trivialmente satisfeita para o caso ( ) Agora, fazendo ( ) com Neste caso
( ( )) ( ( )) ( ( )) ( )
( ) ( ( )) ( )
( )
Como é contínua em e é contínua em ( ) então
6.3 Derivadas: Regra da Cadeia
Observe que y ∈ Y
�f
g
�(x) −
�f
g
�(a)
x − a=
1
g(x)g(a)
�f(x) − f(a)
x − ag(a) − f(a)
g(x) − g(a)
x − a
�.
Portanto
limx→a
�f
g
�(x) −
�f
g
�(a)
x − a= lim
x→a
1
g(x)g(a)
�f(x) − f(a)
x − ag(a) − f(a)
g(x) − g(a)
x − a
�=
f�(a)g(a) + f(a)g
�(a)
g(a)2.
1
EaD•UFMS126 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
6
( ) ( ) ( ( )) ( ( ))
( ( ))
( ) ( )
( ( ))
( ) ( )
( ( )) ( ) ( ) ( ( )) ( )
Seja definida por ( ) ( ) Calcule a função derivada Exemplo 6. 5
De fato, segue da fórmula do Teorema 6.4 que ( ) 2( ) 6.4 Derivadas: Interpretação Geométrica
Considere a curva ilustrada na figura abaixo, dada por ( ) onde será definida a
seguir.
Seja uma função real contínua definida no intervalo , - O gráfico de ou
seja, os pontos do plano da forma ( ) com ( ), O gráfico de é chamado de
curva, cujo ponto inicial é o ponto ( ( )) e o final é ( ( )) Considere , - A razão
onde ( ) e ( ) ( ) representa o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos ( ) e ( ) Esta razão mede inclinação que esta reta faz com o eixo Estamos interessados na reta que passa pelo ponto ( ) e tangencia esta curva, ( ), neste ponto Tal reta é chamada reta tangente à curva no ponto Quando existe
então temos que
( )
é o coeficiente angular da reta
Considere a curva definida por , - Encontre a inclinação da Exemplo 6. 6
reta tangente a curva no ponto ( )
6.4 Derivadas: Interpretação Geométrica
0β
αy0
x0 x
y r
P
Q
S
y = f(x)y0 + ∆y0
x0 + ∆x0
∆y0
∆x0
6
( ) ( ) ( ( )) ( ( ))
( ( ))
( ) ( )
( ( ))
( ) ( )
( ( )) ( ) ( ) ( ( )) ( )
Seja definida por ( ) ( ) Calcule a função derivada Exemplo 6. 5
De fato, segue da fórmula do Teorema 6.4 que ( ) 2( ) 6.4 Derivadas: Interpretação Geométrica
Considere a curva ilustrada na figura abaixo, dada por ( ) onde será definida a
seguir.
Seja uma função real contínua definida no intervalo , - O gráfico de ou
seja, os pontos do plano da forma ( ) com ( ), O gráfico de é chamado de
curva, cujo ponto inicial é o ponto ( ( )) e o final é ( ( )) Considere , - A razão
onde ( ) e ( ) ( ) representa o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos ( ) e ( ) Esta razão mede inclinação que esta reta faz com o eixo Estamos interessados na reta que passa pelo ponto ( ) e tangencia esta curva, ( ), neste ponto Tal reta é chamada reta tangente à curva no ponto Quando existe
então temos que
( )
é o coeficiente angular da reta
Considere a curva definida por , - Encontre a inclinação da Exemplo 6. 6
reta tangente a curva no ponto ( )
De fato, segue do Teorema 6.3 que
Derivadas e a Integral de RiemannEaD•UFMS 127
7
De fato, a derivada da função , no ponto, cuja a primeira coordenada é =5 é igual a Este valor ( ) significa que a tangente trigonométrica da reta tangente à curva no ponto ( ), será igual a 10 , conforme visto acima. Ora, sendo o ângulo formado por esta reta tangente com o eixo , então será um ângulo, tal que . Logo, 84,28o.
6.5 Derivadas: Interpretação Cinemática
Consideremos uma partícula deslocando-se de um ponto inicial e um ponto final sobre
uma reta Considere a função , - que para cada instante - , da posição
da partícula sobre a reta Fixado um , - a razão ( ) ( ) representa a velocidade
média da partícula no trecho entre ( ) e ( ) O limite
( ) ( ) ( ) representa a
velocidade no instante
Um corpo cai em queda livre de uma altura de metros. Sabendo que a Exemplo 6. 7
equação horária do mesmo é dada por sendo em metros e em segundos,
encontrar com que velocidade este corpo atinge o solo.
De fato, quando metros, então será o tempo de queda, portanto ou seja , isto é Como não tem sentido tempo negativo, devemos considerar segundos. A velocidade do corpo é dada por ( ) ( )
Para segundos teremos Observe que a aceleração é constante igual a
6.6 A Soma de Riemann
Seja , - uma função definida no intervalo , - tal que é limitada. Dessa
forma, existem números reais e tais que ( ) , - onde
* ( ) , - + e * ( ) , - +
6.5 Derivadas: Interpretação Cinemática
6.6 A Soma de Riemann
A
B
r
t
EaD•UFMS128 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
8
Definição 6. 2. Considere , - as intercalações de pontos da reta real
tais que e , - é denominado partição do
intervalo , - e denotamos por ou ( ) Observe que , - foi divido em intervalos. Para cada um destes intervalos intercalamos novos pontos entre eles, e daí
obtemos uma nova partição, esta nova partição ( ) ou é chamada
de refinamento da partição Também podemos dizer que refina
Definição 6. 3. Seja , - uma função limitada e ( ) uma
partição de , - chamamos somas de Riemann as seguintes expressões:
( ) ∑ ( )
( ) ∑ ( )
onde, * ( ) , -+ e { ( ) [ ]} ( ) e ( ) são chamadas de soma superior e soma inferior das somas de Riemann.
Observação: Os e são finitos, uma vez que a função é limitada e daí, existem reais
e tais que ( ) , - Assim, Como
consequência ( ) ( )
Definição 6. 4. Sejam e duas partições do intervalo , - Dizemos que é
um refinamento de se o conjunto dos pontos que formam contiver o conjunto dos
pontos de Considere , - Seja uma partição de , - tal que e Exemplo 6. 8
Agora vamos definir a partir de da seguinte
forma:
e A
partição ( ) refina
Considere , - Seja uma partição de , - tal que e Exemplo 6. 9
Agora vamos definir a partir de da
seguinte forma: * + e , - Temos que ( ) refina
85) Na pagina 120, linha 27 bem no final corrigir para g(0) = 0.
86) Na pagina 120, linha 2 e para corrigir o simbolo que aparece do lago direito daigualdade entre parentese depois do sinal menos, neste momento esta f(x) e para trocarpor f(a)
87) Na pagina 128, linha 5 e para corrigir
De fato, segue do Teorema 6.3
88) Na pagina 130, linha 11 tem vırgula entre os sımbolos [xj−1, xj] atualmente naoconsta esta virgula nas duas vezes em que ele aparace na linha 11
89) Na pagina 131, linha 2 eliminar o e que esta no ınicio da linha
90) Na pagina 132, entre as linhas 15 e inıcio da 16 corrigir substituindo por a =x0 < x1 < x2 < ... < xn−1 < xn = b
91) Na pagina 133, entre as linhas 02 e inıcio da 3 corrigir substituindo por 0 = x0 <x1 < x2 < ... < xn−1 < xn = 1
7
85) Na pagina 120, linha 27 bem no final corrigir para g(0) = 0.
86) Na pagina 120, linha 2 e para corrigir o simbolo que aparece do lago direito daigualdade entre parentese depois do sinal menos, neste momento esta f(x) e para trocarpor f(a)
87) Na pagina 128, linha 5 e para corrigir
De fato, segue do Teorema 6.3
88) Na pagina 130, linha 11 tem vırgula entre os sımbolos [xj−1, xj] atualmente naoconsta esta virgula nas duas vezes em que ele aparace na linha 11
89) Na pagina 131, linha 2 eliminar o e que esta no ınicio da linha
90) Na pagina 132, entre as linhas 15 e inıcio da 16 corrigir substituindo por a =x0 < x1 < x2 < ... < xn−1 < xn = b
91) Na pagina 133, entre as linhas 02 e inıcio da 3 corrigir substituindo por 0 = x0 <x1 < x2 < ... < xn−1 < xn = 1
7
Derivadas e a Integral de RiemannEaD•UFMS 129
9
Teorema 6. 4. Sejam , - uma função limitada e uma partição de , -tal que
e Seja * + com , -. Então
) ( ) ( ) ) ( ) ( ). Demonstração: De fato, temos que Sejam e respectivamente os
ínfimos de nos intervalos , - e [ ] Temos que e
( ) ( ) Temos que
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )( ) ( )( ) Ou seja,
( ) ( ) ( ) ( ) Dessa forma, provamos 1). Analogamente
prova-se 2), ou seja, ( ) ( )
Para obter um resultado mais geral para do que este teorema que acabamos de demonstrar,
basta acrescentarmos pontos na partição e * + e é válido:
( ) ( ); ( ) ( ) Este resultado garante que quando refinamos uma
partição a soma superior não aumenta e soma inferior não diminui.
Teorema 6. 5. Para quaisquer partições do intervalo , - e qualquer função
, - limitada tem-se ( ) ( ) Demonstração: De fato, tome Neste caso refina e simultaneamente.
Dessa forma, ( ) ( ) ( ) ( )
Segue do Teorema 6.5, que o conjunto,
* ( ) , -+ das somas inferiores é limitado superiormente
por ( ), fixada qualquer partição de , - Da mesma forma, podemos concluir que
o conjunto
* ( ) , -+ das somas superiores é limitado inferiormente. E isto justifica as definições a seguir.
Definição 6. 5. Seja , - limitada. Denominamos integral superior, e
denotamos
∫
* ( ) , -+
9
Teorema 6. 4. Sejam , - uma função limitada e uma partição de , -tal que
e Seja * + com , -. Então
) ( ) ( ) ) ( ) ( ). Demonstração: De fato, temos que Sejam e respectivamente os
ínfimos de nos intervalos , - e [ ] Temos que e
( ) ( ) Temos que
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )( ) ( )( ) Ou seja,
( ) ( ) ( ) ( ) Dessa forma, provamos 1). Analogamente
prova-se 2), ou seja, ( ) ( )
Para obter um resultado mais geral para do que este teorema que acabamos de demonstrar,
basta acrescentarmos pontos na partição e * + e é válido:
( ) ( ); ( ) ( ) Este resultado garante que quando refinamos uma
partição a soma superior não aumenta e soma inferior não diminui.
Teorema 6. 5. Para quaisquer partições do intervalo , - e qualquer função
, - limitada tem-se ( ) ( ) Demonstração: De fato, tome Neste caso refina e simultaneamente.
Dessa forma, ( ) ( ) ( ) ( )
Segue do Teorema 6.5, que o conjunto,
* ( ) , -+ das somas inferiores é limitado superiormente
por ( ), fixada qualquer partição de , - Da mesma forma, podemos concluir que
o conjunto
* ( ) , -+ das somas superiores é limitado inferiormente. E isto justifica as definições a seguir.
Definição 6. 5. Seja , - limitada. Denominamos integral superior, e
denotamos
∫
* ( ) , -+
,,
EaD•UFMS130 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
10
Definição 6. 6. Seja , - limitada. Denominamos integral inferior , e
denotamos
∫
* ( ) , -+
Também segue do Teorema 6.5,
∫
∫
Definição 6. 7. Seja , - limitada. Dizemos que , - é integrável
se
∫
∫
O valor comum das integrais superior e inferior é chamado integral de que se denota por
∫ ∫ ( )
Assim, se f é integrável, temos
∫
∫
∫
Seja , - e ( ) onde é uma constante real Exemplo 6. 10
arbitrária.
De fato, seja qual for a partição de de , - digamos, dada por temos que em todos os intervalos [ ] Logo, e pois sempre existe um número irracional em , -, de forma que ( ) ( ) Assim, é integrável, com
∫
∫
∫ ( )
Seja , , e ( ) , , ( ) , , Exemplo 6. 11
( ) , , Temos que é uma função em escada.
Seja , - e definida por Exemplo 6. 12
( ) {
10
Definição 6. 6. Seja , - limitada. Denominamos integral inferior , e
denotamos
∫
* ( ) , -+
Também segue do Teorema 6.5,
∫
∫
Definição 6. 7. Seja , - limitada. Dizemos que , - é integrável
se
∫
∫
O valor comum das integrais superior e inferior é chamado integral de que se denota por
∫ ∫ ( )
Assim, se f é integrável, temos
∫
∫
∫
Seja , - e ( ) onde é uma constante real Exemplo 6. 10
arbitrária.
De fato, seja qual for a partição de de , - digamos, dada por temos que em todos os intervalos [ ] Logo, e pois sempre existe um número irracional em , -, de forma que ( ) ( ) Assim, é integrável, com
∫
∫
∫ ( )
Seja , , e ( ) , , ( ) , , Exemplo 6. 11
( ) , , Temos que é uma função em escada.
Seja , - e definida por Exemplo 6. 12
( ) {
10
Definição 6. 6. Seja , - limitada. Denominamos integral inferior , e
denotamos
∫
* ( ) , -+
Também segue do Teorema 6.5,
∫
∫
Definição 6. 7. Seja , - limitada. Dizemos que , - é integrável
se
∫
∫
O valor comum das integrais superior e inferior é chamado integral de que se denota por
∫ ∫ ( )
Assim, se f é integrável, temos
∫
∫
∫
Seja , - e ( ) onde é uma constante real Exemplo 6. 10
arbitrária.
De fato, seja qual for a partição de de , - digamos, dada por temos que em todos os intervalos [ ] Logo, e pois sempre existe um número irracional em , -, de forma que ( ) ( ) Assim, é integrável, com
∫
∫
∫ ( )
Seja , , e ( ) , , ( ) , , Exemplo 6. 11
( ) , , Temos que é uma função em escada.
Seja , - e definida por Exemplo 6. 12
( ) {
10
Definição 6. 6. Seja , - limitada. Denominamos integral inferior , e
denotamos
∫
* ( ) , -+
Também segue do Teorema 6.5,
∫
∫
Definição 6. 7. Seja , - limitada. Dizemos que , - é integrável
se
∫
∫
O valor comum das integrais superior e inferior é chamado integral de que se denota por
∫ ∫ ( )
Assim, se f é integrável, temos
∫
∫
∫
Seja , - e ( ) onde é uma constante real Exemplo 6. 10
arbitrária.
De fato, seja qual for a partição de de , - digamos, dada por temos que em todos os intervalos [ ] Logo, e pois sempre existe um número irracional em , -, de forma que ( ) ( ) Assim, é integrável, com
∫
∫
∫ ( )
Seja , , e ( ) , , ( ) , , Exemplo 6. 11
( ) , , Temos que é uma função em escada.
Seja , - e definida por Exemplo 6. 12
( ) {
10
Definição 6. 6. Seja , - limitada. Denominamos integral inferior , e
denotamos
∫
* ( ) , -+
Também segue do Teorema 6.5,
∫
∫
Definição 6. 7. Seja , - limitada. Dizemos que , - é integrável
se
∫
∫
O valor comum das integrais superior e inferior é chamado integral de que se denota por
∫ ∫ ( )
Assim, se f é integrável, temos
∫
∫
∫
Seja , - e ( ) onde é uma constante real Exemplo 6. 10
arbitrária.
De fato, seja qual for a partição de de , - digamos, dada por temos que em todos os intervalos [ ] Logo, e pois sempre existe um número irracional em , -, de forma que ( ) ( ) Assim, é integrável, com
∫
∫
∫ ( )
Seja , , e ( ) , , ( ) , , Exemplo 6. 11
( ) , , Temos que é uma função em escada.
Seja , - e definida por Exemplo 6. 12
( ) {
Temos que: f = 1 + 7.4 + 3.1 = 320
6
85) Na pagina 120, linha 27 bem no final corrigir para g(0) = 0.
86) Na pagina 120, linha 2 e para corrigir o simbolo que aparece do lago direito daigualdade entre parentese depois do sinal menos, neste momento esta f(x) e para trocarpor f(a)
87) Na pagina 128, linha 5 e para corrigir
De fato, segue do Teorema 6.3
88) Na pagina 130, linha 11 tem vırgula entre os sımbolos [xj−1, xj] atualmente naoconsta esta virgula nas duas vezes em que ele aparace na linha 11
89) Na pagina 131, linha 2 eliminar o e que esta no ınicio da linha
90) Na pagina 132, entre as linhas 15 e inıcio da 16 corrigir substituindo por a =x0 < x1 < x2 < ... < xn−1 < xn = b
91) Na pagina 133, entre as linhas 02 e inıcio da 3 corrigir substituindo por 0 = x0 <x1 < x2 < ... < xn−1 < xn = 1
7
10
Definição 6. 6. Seja , - limitada. Denominamos integral inferior , e
denotamos
∫
* ( ) , -+
Também segue do Teorema 6.5,
∫
∫
Definição 6. 7. Seja , - limitada. Dizemos que , - é integrável
se
∫
∫
O valor comum das integrais superior e inferior é chamado integral de que se denota por
∫ ∫ ( )
Assim, se f é integrável, temos
∫
∫
∫
Seja , - e ( ) onde é uma constante real Exemplo 6. 10
arbitrária.
De fato, seja qual for a partição de de , - digamos, dada por temos que em todos os intervalos [ ] Logo, e pois sempre existe um número irracional em , -, de forma que ( ) ( ) Assim, é integrável, com
∫
∫
∫ ( )
Seja , , e ( ) , , ( ) , , Exemplo 6. 11
( ) , , Temos que é uma função em escada.
Seja , - e definida por Exemplo 6. 12
( ) {
Derivadas e a Integral de RiemannEaD•UFMS 131
11
Mostre que não é integrável em , - De fato, se é uma partição de , - digamos, dada por temos que pois sempre existe um número racional em , -, e pois sempre existe um número irracional em , -, de forma que
( ) ∑ ( )
( ) ∑ ( )
∑ ( )
Logo
∫
∫
Teorema 6. 6. Toda função contínua , - limitada é integrável.
Demonstração: A demonstração deste fato, baseia-se da continuidade uniforme da função no conjunto compacto , - 6.8: Integral: Interpretação Geométrica
Seja uma função real contínua definida no intervalo , - Suponha que seja positiva no intervalo , - ou seja, ( ) , Considere uma partição de , - dividindo este intervalo , - em subintervalos,
cada um terá largura Dessa forma,
( )
( )
( )
Considere ( ), para algum [ ] Lembre que { ( ) [ ] }
e { ( ) [ ] }. Assim,
( ) e daí ( )
Logo, fazendo divisões
sucessivas do intervalo , - em partes iguais, obtemos uma sequência, cujo termo geral é
6.7 Integral: Interpretação Geométrica
11
Mostre que não é integrável em , - De fato, se é uma partição de , - digamos, dada por temos que pois sempre existe um número racional em , -, e pois sempre existe um número irracional em , -, de forma que
( ) ∑ ( )
( ) ∑ ( )
∑ ( )
Logo
∫
∫
Teorema 6. 6. Toda função contínua , - limitada é integrável.
Demonstração: A demonstração deste fato, baseia-se da continuidade uniforme da função no conjunto compacto , - 6.8: Integral: Interpretação Geométrica
Seja uma função real contínua definida no intervalo , - Suponha que seja positiva no intervalo , - ou seja, ( ) , Considere uma partição de , - dividindo este intervalo , - em subintervalos,
cada um terá largura Dessa forma,
( )
( )
( )
Considere ( ), para algum [ ] Lembre que { ( ) [ ] }
e { ( ) [ ] }. Assim,
( ) e daí ( )
Logo, fazendo divisões
sucessivas do intervalo , - em partes iguais, obtemos uma sequência, cujo termo geral é
x0c1 c2 c3 c4x1 x2 x3 x4
1,
85) Na pagina 120, linha 27 bem no final corrigir para g(0) = 0.
86) Na pagina 120, linha 2 e para corrigir o simbolo que aparece do lago direito daigualdade entre parentese depois do sinal menos, neste momento esta f(x) e para trocarpor f(a)
87) Na pagina 128, linha 5 e para corrigir
De fato, segue do Teorema 6.3
88) Na pagina 130, linha 11 tem vırgula entre os sımbolos [xj−1, xj] atualmente naoconsta esta virgula nas duas vezes em que ele aparace na linha 11
89) Na pagina 131, linha 2 eliminar o e que esta no ınicio da linha
90) Na pagina 132, entre as linhas 15 e inıcio da 16 corrigir substituindo por a =x0 < x1 < x2 < ... < xn−1 < xn = b
91) Na pagina 133, entre as linhas 02 e inıcio da 3 corrigir substituindo por 0 = x0 <x1 < x2 < ... < xn−1 < xn = 1
7
EaD•UFMS132 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
12
∑ ( )
onde a partição de , - varia, de acordo com número de divisões em partes iguais do
intervalo , - E para todo
∫
∫
Portanto,
∫
∑ ( )
Seja a área entre e o eixo , para Exemplo 6. 13
Esta área é igual a:
Como ( ) é contínua em , - então
∫
∫
∫
Podemos notar que o processo do limite nos leva ao resultado procurado. Considere uma
partição de , - dividindo este intervalo , - em subintervalos, cada um terá
largura , - Dessa forma,
Temos que ( ) ( )
( )
( )
b
b
y
x
x1 xn-1
y = x
0
Derivadas e a Integral de RiemannEaD•UFMS 133
13
( )
( ) ∑ ( )
∑
( )
∑
( )
( )
( )
Analogamente, provamos que
( ) ∑ ( )
∑
( )
Como
∫
* ( ) , -+ ( )
Também,
( ) ∫
* ( ) , -+
Portanto
∫
∫
∫
Segue do Teorema do Confronto, para sequências de números reais que
∫
EaD•UFMS134 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
Referências Bibliográficas
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EaD•UFMS136 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL
EaD - UFMS
Projeto gráfi co:Lennon Godoi
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