BIBLIOGRAFIA - ABEn Nacional · Web viewNo que concerne à cobertura das ações, o melhor...

551
Associação Brasileira de Enfermagem Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem - CEPEn I n f o r m a ç õ e s sobre pesquisas e pesquisadores em E n f e r m a g e m 2007

Transcript of BIBLIOGRAFIA - ABEn Nacional · Web viewNo que concerne à cobertura das ações, o melhor...

BIBLIOGRAFIA

PAGE

364

Associao Brasileira de Enfermagem

Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem - CEPEn

I n f o r m a e s

sobre pesquisas e pesquisadores em

E n f e r m a g e m

2007

Braslia DF

Novembro

2008

DIRETORIA DA ASSOCIAO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM

ABEn NACIONAL - GESTO 2007/2010

Presidente

Maria Goretti David Lopes

Vice-Presidente

Maria Salete Silva Pontieri Nascimento

Secretria Geral

Simone Aparecida Peruzzo

Primeira Secretaria

Telma Ribeiro Garcia

Primeira Tesoureira

Maria Goreti Lima

Segunda Tesoureira

Regina Coeli Nascimento de Souza

DIRETORIAS DE:

Educao

Maria Madalena Janurio Leite

Cientfico-Cultural

Rosalina Aratani Sudo

Assuntos Profissionais

Maria Jos Moraes Antunes

Publicaes e Comunicao Social

Jussara Gue Martini

Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem

Ivone Evangelista Cabral

Membros do Conselho Fiscal

Maria Jos Fernandes Torres

Nilton Vieira do Amaral

ngela Maria Alvarez

Comisso Permanente de Estudos e Pesquisas em Enfermagem

Coordenadora

Ivone Evangelista Cabral

Membros

Equipe responsvel pelo volume XXVI do Catlogo

Informaes sobre Pesquisas e Pesquisadores em Enfermagem

Ivone Evangelista Cabral

Coordenao

Sonia K. Sakai Teixeira

Elaborao

Carina de Brito Aguiar

Apoio Tcnico

Leonardo Passos Xavier

Tcnico de Informtica

I

ISSN 1414-7688

Associao Brasileira de Enfermagem

Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem - CEPEn

I n f o r m a e s

sobre pesquisas e pesquisadores em

E n f e r m a g e m

2007

Volume XXVI

Braslia DF

Novembro

2008

FICHA CATALOGRFICA CEPEn (Braslia-DF)

Associao Brasileira de Enfermagem. Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem.

Informaes sobre pesquisas e pesquisadores em enfermagem. -- Braslia, 1979- .

v. ; 30cm.

Volumes publicados: v. 1-26.

Publicao anual.

A partir do v. 21, disponvel para downloadno site da ABEn www.abennacional.org.br

ISSN 1414-7688

1. Enfermagem Pesquisa Bibliografia. 2. Enfermagem Dissertaes Acadmicas - Bibliografia. I. Ttulo.

CDU 016:616-083(043)

Para solicitao de cpias dos trabalhos arroladas neste Catlogo, os

interessados devem procurar o:

Banco de Teses do CEPEn

Associao Brasileira de Enfermagem

Av. L2 Norte - SGAN Quadra 603 - Conjunto B

70830-030 - Braslia - DF

Fone: (0xx61) 3226-0653

Fax: (0xx61) 3225-4473

Home Page: www.abennacional.org.br

e-mail: [email protected]

Apresentao

A ser substituda pela da Profa. Ivone.

---( Apresentao do catlogo de 2006.

A Associao Brasileira de Enfermagem, nos seus 80 anos, lanou no 14 SENPE o CD-ROM comemorativo que rene os catlogos de 2001-2005 no qual contm 2289 resumos de dissertaes e teses.

No 59 CBEn, ainda comemorando seus 80 anos, momento em que a ABEn apresenta uma histria longa com grandes realizaes tcnicos, sociais,acadmicas e polticas, estar lanando o catlogo de 2006 de Informaes sobre Pesquisas e Pesquisadores em Enfermagem.

Com o aumento do nmero de programas de Ps-graduao, os resumos de dissertaes e teses defendidas e recebidas no Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem - CEPEn, da ABEn Nacional em Braslia, aumentaram consideravelmente, razo porque somente neste volume contm 518 trabalhos significando, portanto, uma grande produo de conhecimento da profisso.

O CEPEn, cumpre assim, mais um compromisso com a ABEn e a rea de Enfermagem, e deste modo contribuindo que as informaes estejam sempre atualizadas.

Joste Luzia Leite

Diretora do CEPEn

Sumrio

APRESENTAO ...............................................................................................................

v

SUMRIO ............................................................................................................................

vi

DISTRIBUIO DAS PESQUISAS SEGUNDO:

I - GRAU ACADMICO ........................................................................................................

vii

II - ANO DE DEFESA ...........................................................................................................

vii

III - LOCAL DE DEFESA ......................................................................................................

vii

IV - REA DE CONCENTRAO E INSTITUIO DE DEFESA .......................................

viii

PROPOSTA DE LINHAS DE PESQUISA ..........................................................................

ix

ORGANIZAO DO CATLOGO ......................................................................................

xi

BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................

1

NDICE POR AUTOR ..........................................................................................................

999

NDICE POR TTULO ..........................................................................................................

999

NDICE POR ASSUNTO ......................................................................................................

999

Distribuio das Pesquisas Segundo:

I GRAU ACADMICO

Total

DISSERTAO DE MESTRADO

335

TESE DE DOUTORADO

110

TESE DE LIVRE DOCNCIA

0

T O T A L

445

II ANO DE DEFESA

Total

2002

01

2003

05

2004

03

2005

15

2006

31

2007

390

III LOCAL DE DEFESA

Total

So Paulo

233

Santa Catarina

43

Bahia

34

Cear

34

Rio de Janeiro

29

Minas Gerais

23

Paraba

23

Rio Grande do Sul

14

Paran

10

Distrito Federal

02

IV REA DE CONCENTRAO E INSTITUIO DE DEFESA

Total

ENFERMAGEM

442

Universidade de So Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto USP/EERP

126

Universidade de So Paulo. Escola de Enfermagem USP/EE

88

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Cincias da Sade. Departamento de Enfermagem UFSC

43

Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem UFBA

34

Universidade Federal do Cear. Faculdade de Farmcia, Odontologia e Enfermagem - UFCE

33

Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Enfermagem UFMG

23

Universidade Federal da Paraba. Centro de Cincias da Sade UFPB

23

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Escola de Enfermagem Alfredo Pinto - UNIRIO

18

Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Cincias Mdicas. Departamento Enfermagem - UNICAMP

14

Fundao Universidade Federal do Rio Grande - FURG

14

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Enfermagem Anna Nery UFRJ

11

Universidade Estadual de Maring. Centro de Cincias da Sade. Departamento de Enfermagem - UEM

06

Universidade de So Paulo. Escola de Enfermagem e Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto. Programas Interunidades USP

05

Universidade Federal do Paran. Setor de Cincias da Sade - UFPR

04

CINCIAS DA SADE

02

Universidade de Braslia. Faculdade de Cincias da Sade - UnB

02

CUIDADOS CLNICOS EM SADE

01

Universidade Estadual do Cear. Centro de Cincias da Sade - UEC

01

Proposta de Linhas de Pesquisa em Enfermagem

REA/CAMPO 1 PROFISSIONAL

Esfera do sujeito epistmico/conscincia cognoscente: disciplinas, contedos tericos e experincias que se ajustam ou compem a parte mais substantiva do saber profissional ou rea do conhecimento (Carvalho, 2000).

LINHA DE PESQUISA

DESCRIO

1.1 Fundamentos Terico-Filosficos do Cuidar em Sade e Enfermagem

Correntes filosficas, teorias, conceitos, habilidades e atitudes que norteiam o saber e o fazer em Sade e Enfermagem.

1.2 Tecnologia em Sade e Enfermagem

Processos de produo e incorporao de bens e servios ao processo de cuidar face aos avanos do conhecimento em Sade e Enfermagem.

1.3 tica em Sade e Enfermagem

Condutas profissionais e a construo e expresso da cidadania; valores, princpios e dilemas ticos; direitos e responsabilidades profissionais em Sade e Enfermagem.

1.4 Histria da Enfermagem

Desenvolvimento histrico-social da profisso, das prticas e das organizaes da Enfermagem.

REA/CAMPO 2 - ASSISTENCIAL

Esfera do objeto cognoscvel ou realidade objetiva: o que se cogita ou se possa cogitar pensar ou saber sobre aquilo que a conscincia profissional se d, a si mesma, como real objetivado e, tambm, como tudo aquilo que se possa predicar sobre o saber-fazer do profissional (Carvalho, 2000).

LINHA DE PESQUISA

DESCRIO

2.1 Processo de Cuidar em Sade e Enfermagem

Processo sistematizado de cuidar do ser humano sadio ou doente, no mbito individual ou coletivo; dimenses subjetiva e objetiva de cuidar e de ser cuidado.

2.2 Sade e Qualidade de Vida

Determinantes, indicadores e expresses da sade e qualidade de vida e sua relao com o processo sade-doena no mbito individual e coletivo.

* As linhas 2.3 Determinantes do Processo Sade-Doena e 2.4 Infeco Hospitalar e No-Hospitalar foram incorporadas s linhas 2.1 e 2.2.

REA/CAMPO 3 - ORGANIZACIONAL

Esfera da imagem ou instrumental: disciplinas, contedos tericos e experincias de cincias afins, correlatas ou do domnio conexo e que servem s aproximaes da realidade no mbito das atividades do conhecimento (Carvalho, 2000).

LINHA DE PESQUISA

DESCRIO

3.1 Polticas e Prticas em Sade e Enfermagem

Concepo, formulao e estratgias de operacionalizao de polticas pblicas de sade e a articulao com as prticas de Enfermagem.

3.2 Polticas e Prticas de Educao e Enfermagem

Concepes pedaggicas, polticas e tecnologias educacionais aplicadas ao campo da Sade e da Enfermagem; a dimenso educativa do trabalho em Sade e na Enfermagem.

3.3 Produo Social e Trabalho em Sade e Enfermagem

Produo e processo de trabalho em Sade e Enfermagem; relao entre trabalho e sade.

3.4 Gerenciamento dos Servios de Sade e de Enfermagem

Teorias, princpios e finalidades da administrao e organizao de servios; gerenciamento da estrutura, do processo e dos resultados do cuidar em Sade e Enfermagem.

3.5 Informao/Comunicao em Sade e Enfermagem

Teorias, princpios, finalidades e operacionalizao de sistemas de informao e de processos de comunicao em Sade e Enfermagem.

Fonte: Proposta discutida na Oficina de Coordenadores dos Programas de Ps Graduao Stricto Sensu, Capes/CNPq, realizada em Salvador - Bahia, em junho de 2000. Publicado na Escola Anna Nery: Revista de Enfermagem, v. 6, n.1, abr.2002.

Organizao do Catlogo

Cada registro deste Catlogo apresenta os seguintes elementos: nmero de classificao no Banco de Teses do CEPEn, autor, ttulo, local, instituio, ano de defesa, nmero de pginas, grau acadmico, orientador(es) e resumo.

Os resumos foram transcritos dos originais encaminhados ao CEPEn, sendo de inteira responsabilidade de seus respectivos autores. A atual verso do Banco de Dados possibilitou a incluso integral dos resumos, sem limitao de nmero de caracteres como aconteceu nos catlogos automatizados anteriormente publicados.

A ordem do nmero de classificao segue a chegada ao Banco de Teses do CEPEn. No final do catlogo encontram-se os ndices de autores, ttulos e assuntos que remetem a esse nmero de classificao.

Bibliografia

N de Classificao: 4981

BARRETO, Ivete Santos. Programas de ateno sade mental dos trabalhadores das instituies federais de ensino superior. Goinia. Universidade de Braslia. Faculdade de Cincias da Sade. Convnio UnB/UFG/UFMS, 2007. 76 f.

Dissertao (Mestrado em Cincias da Sade)

Orientador(es): BEZERRA, Ana Lcia Queiroz

RESUMO: A ateno sade mental do trabalhador integra as polticas de gesto de pessoas e constitui um instrumento na promoo da qualidade de vida dos indivduos, de resgate da cidadania e da incluso social. Esta pesquisa se prope a identificar se as Instituies Federais de Ensino Superior - IFES, dispem de programas de sade mental, para atender seus trabalhadores, sua caracterizao e insero no plano gestor das universidades e tambm, descrever o Programa SAUDAVELMENTE, desenvolvido pela Equipe de Sade Mental da Pr-Reitoria de Assuntos da Comunidade Universitria, da Universidade Federal de Gois, na ateno sade mental dos seus trabalhadores. Trata-se de um estudo descritivo/exploratrio, do tipo survey e pesquisa documental. Os resultados so apresentados em dois tpicos: 1. Aproximao da Realidade da Ateno Sade Mental dos Trabalhadores das IFES, com as unidades temticas: A Sade Mental nas IFES, Assistncia Sade Mental nas IFES, Limitadores para a Assistncia Sade Mental nas IFES; 2. Descrio do Programa SAUDAVELMENTE, apresentando a experincia documentada pela PROCOM/UFG, dos caminhos trilhados pelos profissionais, para desenvolvimento de programa de ateno sade mental de comunidade universitria. Das 13 (100%) das IFES pesquisadas, nove (69%) desenvolvem aes de ateno sade mental, sendo cinco (38%) destinadas aos universitrios e quatro (31%) aos trabalhadores. Trs (23%) no desenvolvem programas de ateno sade mental e uma (8%) no informa. O Programa SAUDAVELMENTE apresenta carter interdisciplinar, funciona h quatro anos e constitui um instrumento com aes para preveno e tratamento de agravos da sade mental da comunidade da Universidade Federal de Gois. O sofrimento do trabalhador reflete no seu cotidiano familiar, na equipe com repercusses na produtividade do trabalho coletivo, e cabe ao gestor implementar aes para que os trabalhadores e ele prprio alcancem xitos pessoal e profissional, que implicaro sensivelmente na qualidade de vida no trabalho.

Acesso ao texto integral: http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2331

N de Classificao: 4982

MESIANO, Eni Rosa Aires Borba. Infeces hospitalares do trato urinrio e corrente sangnea e fatores associados em pacientes internados nas unidades de tratamento intensivo no Distrito Federal. Braslia. Universidade de Braslia. Faculdade de Cincias da Sade, 2007. 121 f.

Tese (Doutorado em Cincias da Sade)

Orientador(es): HAMANN, Edgar Merchn

RESUMO: Introduo: A infeco hospitalar constitui um problema de sade pblica causando aumento na morbidade, letalidade e no tempo de internao dos pacientes com conseqente elevao dos custos hospitalares. Nos estabelecimentos de sade as unidades de tratamento intensivo (UTIs) despertam maior preocupao com a infeco hospitalar devido gravidade dos pacientes internados bem como ao fato destes pacientes estarem mais expostos aos procedimentos de risco. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo conhecer o coeficiente de incidncia e os fatores de risco associados s infeces do trato urinrio e infeco da corrente sangnea por Cateter Venoso Central (CVC), em pacientes internados nas unidades de tratamento intensivo dos hospitais da rede do Sistema nico de Sade (SUS) no Distrito Federal (DF). Mtodos: Realizou-se um estudo epidemiolgico analtico tipo coorte prospectivo em mbito clnico. Serviram de campo de pesquisa oito UTIs pertencentes ou credenciadas pelo SUS sendo constituda uma amostra seqencial que incluiu todos os pacientes internados por mais de 24 horas durante dez meses. Resultados: Do total de pacientes internados nessas unidades no perodo do estudo (1006), 96% (966) de cateter vesical e 62,6% (630) fizeram uso de cateter venoso central. Foi encontrada uma incidncia de 8,7% de ITU-H e 6,3% de ITU comunitria. Houve uma associao positiva entre ITU e doenas endcrinas, respiratrias, renais e ortopdicas e traumatolgicas. O uso concomitante de flebotomia e cateter vesical apresentou-se como fator de risco para ITU mesmo aps controlado o efeito confundidor . J o uso de cateter perifrico, tipo Scalp, se comportou como fator protetor para ITU com significncia estatstica. 77% dos pacientes com ITU foram submetidos a tratamento antimicrobiano. Houve uma incidncia de 6,4% de infeco da corrente sangnea (ICS) sendo que a presena dessa infeco mostrou-se associada ao tempo de internao dos pacientes nas UTIs ( tempo mdio de 40,3 dias contra 11,5 dias para os pacientes que no tiveram infeco); pacientes com problemas neurolgicos (30%) foram os mais acometidos; 62,5% dos pacientes que apresentaram ICS fizeram uso do CVC por mais de 21 dias. O cateter de duplo lmen foi o mais utilizado. Os germes Gram-positivos foram os mais incidentes. Concluso: a maioria dos resultados encontrados consistente com a literatura, claro que guardadas as devidas consideraes nos mbitos em que foram realizados. As aes de treinamento dos profissionais que trabalham nas UTIs devero ser analisadas e esperamos que os resultados encontrados sirvam de direcionamento para as mesmas. Por se tratarem de hospitais pertencentes ao SUS necessria uma uniformidade de condutas frente ao uso desses procedimentos assim como a organizao das equipes de padronizao de medicamentos principalmente dos antimicrobianos. Ressalta-se o papel de engajamento ativo dos profissionais de Enfermagem e Medicina e da equipe das UTIs na preveno e na vigilncia das infeces hospitalares.

Acesso ao texto integral: http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2426

N de Classificao: 4983

MANGUEIRA, Suzana de Oliveira. Ensino e aplicao do processo de enfermagem nos cursos tcnicos profissionalizantes. Joo Pessoa. Universidade Federal da Paraba. Centro de Cincias da Sade, 2007. 121 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): FONTES, Wilma Dias de

RESUMO: O processo de enfermagem, definido como instrumento metodolgico do cuidar, deve ser desenvolvido por todos os membros da equipe, para que seja eficaz. Este estudo se props a investigar o ensino e a aplicao do processo de enfermagem na formao do tcnico desta rea no municpio de Joo Pessoa - Pb. Trata-se de um estudo documental, exploratrio e descritivo, desenvolvido em cinco escolas formadoras de tcnicos de enfermagem, sendo uma pblica federal e quatro particulares e constou de trs etapas. Na primeira, buscou-se examinar, na matriz curricular destas escolas, indcios do ensino e aplicao do processo de enfermagem nos planos de curso de todas as disciplinas. Na segunda, realizaram-se entrevistas com as docentes de disciplinas vinculadas aos fundamentos de enfermagem, quanto participao dos tcnicos no processo de enfermagem, bem como a sua abordagem no ensino. Na terceira etapa, aplicou-se um questionrio de auto-avaliao aos discentes concluintes destas escolas quanto s suas competncias (conhecimento/habilidades) para atuao no processo de enfermagem; foram aplicados 204 questionrios, resultando em 176 instrumentos vlidos. Vale ressaltar que se consideraram os aspectos ticos expressos na Resoluo 196/96 do CNS. Os dados da primeira e segunda etapas foram analisados qualitativamente, com base no mtodo de Anlise de Contedo, preconizado por Bardin. A terceira etapa foi analisada quantitativamente. Observou-se que, na matriz curricular das escolas participantes do estudo, no h indcios do ensino do processo de enfermagem, embora sua aplicao tenha sido verificada em poucas disciplinas de algumas escolas. Quanto ao conhecimento de docentes sobre a participao dos tcnicos no processo de enfermagem, os relatos revelaram uma participao com dficit de criticidade (levantamento de dados), a no participao em fases fundamentais deste mtodo (planejamento e avaliao), bem como uma participao assistemtica e com dficit de registro (avaliao), contudo, os relatos revelaram uma maior participao na fase de implementao da assistncia de enfermagem, embora com significativos dficits de registro. Quanto abordagem do processo de enfermagem no ensino, este enfatizado a partir da diviso didtica de suas etapas, algumas vezes vinculado a referenciais tericos humanistas. Para proceder ao ensino do processo de enfermagem, algumas docentes afirmaram utilizar apenas recursos e estratgias didticas tradicionais. Os fatores que dificultam ou inviabilizam o ensino deste processo so: carga horria insuficiente das disciplinas, valorizao das tcnicas do cuidado, dissociao teoria prtica e dficit de conscientizao dos discentes do curso tcnico de enfermagem. Quanto auto-avaliao de discentes, constatou-se que a maioria se auto-avaliou com os escores 3. Bom ou 4 . timo, em todas as fases. Estes dados revelam inconsistncias significativas, haja vista que esta temtica no est inserida na matriz curricular dos referidos cursos, e o seu ensino, quando ocorre, ainda se apresenta de forma frgil, revelando a necessidade de readequao do ensino, na busca de construir as competncias necessrias atuao efetiva no processo de enfermagem.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=60088

N de Classificao: 4984

ALBUQUERQUE, Candice Cavalcanti de. Termos de linguagem especial de enfermagem identificados em registros de uma unidade de terapia intensiva neonatal. Joo Pessoa. Universidade Federal da Paraba. Centro de Cincias da Sade, 2007. [120] f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): NBREGA, Maria Miriam Lima da

GARCIA, Telma Ribeiro

RESUMO: A avaliao do registro de enfermagem sempre foi uma parte essencial do desenvolvimento profissional, porm, ainda no possvel se descrever o contedo da prtica, pois a linguagem utilizada no cuidado no se tornou suficientemente unvoca. Nessa perspectiva percebe-se a relevncia da identificao de uma linguagem especfica utilizada pelos enfermeiros, para o registro de suas atividades. Este estudo tem como objetivos identificar os termos empregados pelos componentes da equipe de enfermagem, nos registros em pronturios da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital escola; fazer o mapeamento cruzado dos termos identificados com os constantes na CIPE Verso 1, de modo a verificar quais os includos e os no includos; e categorizar os termos identificados como no constantes segundo os eixos da CIPE Verso 1. Trata-se de um estudo com abordagem descritiva, em que se utilizou o mtodo retrospectivo, para a coleta de dados em registros de enfermagem, e o processo de mapeamento para anlise dos dados contidos nesses registros. A anlise realizada pelo mtodo de cross-mapping, consiste em mapear os termos em questo, e compar-los com os termos de um modelo de referncia, a CIPE Verso 1, de modo a se identificar os que constam ou no nesta Classificao. A pesquisa foi desenvolvida aps a aprovao do projeto pelo Comit de tica em Pesquisa e a autorizao da direo do hospital, para o manuseio e coleta de dados nos pronturios dos pacientes. A partir da transcrio dos registros de enfermagem, de todos os pronturios, foi formado o corpus de anlise do estudo. O banco de dados foi includo em uma planilha do Excel, a qual foi importada para o Access for Windows para que fosse submetido ao processo de mapeamento cruzado. Da mesma forma foi importada outra planilha com os termos da CIPE Verso 1, distribudos por eixo. Essas tabelas foram cruzadas, identificando os termos constantes e os no constantes nessa Classificao. Os resultados do estudo evidenciam que foram identificados 160 termos constantes e 604 no constantes na CIPE Verso 1. Os termos identificados como constantes foram delimitados dentro de sua rvore temtica, por eixos, e analisados os mais freqentes segundo sua importncia para Neonatologia. Os termos identificados como no constantes, foram submetidos a um novo processo de anlise, visando a sua categorizao nos eixos da referida Classificao e analisados segundo sua importncia para Neonatologia. De acordo com os resultados obtidos, podemos afirmar que os objetivos que nortearam esta pesquisa foram alcanados, mostrando-se adequada a trajetria metodolgica utilizada na elaborao deste trabalho. Consideram-se os resultados do estudo relevantes para o conhecimento do vocabulrio utilizado no cuidado intensivo ao neonato. Almeja-se que sejam realizadas pesquisas para validao dos termos identificados como constantes na CIPE, como tambm a anlise de incluso dos termos considerados no constantes nesta classificao, com o objetivo de corroborar os resultados desta pesquisa, e, principalmente, contribuir com a construo da linguagem especializada da rea.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=46017

N de Classificao: 4985

FURTADO, Luciana Gomes. Construo de uma nomenclatura de diagnsticos de enfermagem para a Clnica Mdica do HULW/UFPB. Joo Pessoa. Universidade Federal da Paraba. Centro de Cincias da Sade, 2007. [127] f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): NBREGA, Maria Miriam Lima da

RESUMO: O surgimento das linguagens cientficas, como tambm a discusso sobre suas propriedades e peculiaridades assume relevncia em toda a sua histria, incentivando os cientistas a estabelecerem padres terminolgicos, em seus mbitos de especialidade e intensificando suas preocupaes com regras de formao dos termos de modo a atribuir determinadas especificidades sua linguagem, com o objetivo de assegurar a univocidade da comunicao cientfica mundialmente. Esta pesquisa, do tipo exploratrio-descritiva, foi desenvolvida com o objetivo de construir uma Nomenclatura de Diagnsticos de Enfermagem para a Clnica Mdica do HULW/UFPB tendo como base o banco de dados de termos da clnica mdica, o Modelo dos 7 eixos da CIPE Verso 1 e a ISO 18.104. Na primeira etapa da pesquisa, a construo do banco de dados, foram seguidos quatro procedimentos da metodologia terminolgica: 1) Identificao e avaliao da documentao especializada: os 611 termos atribudos a fenmenos e aes de enfermagem, identificados na Clnica Mdica passaram por um processo de normalizao, resultando em 510 termos. Em seguida, passaram por um processo de mapeamento cruzado com os termos da CIPE Verso 1, obtendo-se a ocorrncia de 212 termos constantes e 298 termos no constantes nessa classificao. 2) Delimitao do campo temtico: aps o processo anterior, foram selecionados os termos dos Eixos Foco e Julgamento, objeto desse estudo, sendo representados nos termos constantes por 88 termos no Eixo Foco e 8 no Eixo Julgamento. Entre os termos no constantes, foram classificados 86 termos no Eixo Foco e 28 no Eixo Julgamento. 3) Estabelecimento da rvore de termos a serem definidos: os termos pertencentes aos Eixos Foco e Julgamento relacionados com as rvores Taxonmicas dos Eixos Foco e Julgamento da CIPE Verso 1, resultou na construo das rvores conceituais dos Eixos Foco e Julgamento da Clnica Mdica. 4) Compilao dos dados extrados para constituio das definies tericas: Os termos constituintes das rvores conceituais da Clnica Mdica passaram por um processo de definio, onde para os termos constantes as definies foram retiradas da CIPE Verso 1 e para os termos no constantes foram consultados dicionrios tcnicos e da lngua portuguesa, como tambm literatura da rea de sade e de enfermagem. Essas definies foram submetidas a um processo de anlise e consenso, passando ento a constituir o Banco de dados de termos da Clnica Mdica com 210 termos. A segunda etapa da pesquisa, a construo da Nomenclatura, foi organizada a partir do banco de dados de termos e o referencial terico do HULW/UFPB, que combinados com o processo diagnstico, resultaram na construo de 41 diagnsticos, constituindo assim, a Nomenclatura de Diagnsticos de Enfermagem para a Clnica Mdica do HULW/UFPB. Os resultados desta pesquisa representaram uma positiva troca de experincias entre as pessoas envolvidas neste processo de construo, proporcionando uma real possibilidade de campos de estudos, bem como a apropriao dessa nomenclatura como instrumento de trabalho e produo do conhecimento pela equipe de enfermagem da Clnica Mdica.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=60063

N de Classificao: 4986

VERAS, Claudia Luciana de Sousa Mascena. Caractersticas da organizao da ateno bsica de municpios do Estado da Paraba - 2005. Joo Pessoa. Universidade Federal da Paraba. Centro de Cincias da Sade, 2007. 91 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): VIANNA, Rodrigo Pinheiro de Toledo

RESUMO: A estratgia Sade da Famlia tem se configurado como a principal forma de organizao da oferta de servios da ateno bsica e de fortalecimento dos sistemas municipais de sade na Paraba, onde a maior parte dos municpios do estado, ou seja, 87%, possui menos de 20 mil habitantes e, portanto, desenvolvem na sua maioria aes bsicas de sade. Entretanto h uma escassez de estudos sobre as formas de organizao assumidas efetivamente pela ateno bsica assim como sobre a utilizao de instrumentos de avaliao que permitam definir medidas de interveno e aprimoramento. Este estudo, de carter descritivo, com desenho observacional transversal, analisou as caractersticas da organizao da ateno bsica de 15 municpios do estado da Paraba no ano de 2005 e avaliou o desempenho desses municpios segundo alguns indicadores de cobertura selecionados nas reas de sade da criana, sade da mulher, controle da hipertenso arterial e do diabetes mellitus. A anlise de caractersticas da gesto considerou as seguintes sub-dimenses da organizao da ateno bsica: mtodos e instrumentos de gesto, mecanismos de controle e avaliao da ateno bsica, qualificao de pessoal e fortalecimento do controle social no municpio. A partir dos critrios utilizados para a caracterizao da organizao da ateno bsica e da anlise dos indicadores de cobertura selecionados, os municpios foram classificados em situao satisfatria, intermediria ou insatisfatria. Observou-se que, em relao organizao da ateno bsica, apenas dois dos municpios estudados obtiveram desempenho satisfatrio, e desses, um municpio permaneceu com desempenho satisfatrio em todas as reas estudadas. No que concerne cobertura das aes, o melhor desempenho dos municpios foi observado na rea de sade da criana e a pior situao foi a da classificao dos indicadores de cobertura da rea de sade da mulher.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=60046

N de Classificao: 4987

SOUZA, Eulina Helena Ramalho de. Programa Viva Mulher e a deteco do cncer de mama no Cariri Ocidental da Paraba. Joo Pessoa. Universidade Federal da Paraba. Centro de Cincias da Sade, 2007. [76] f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): VIANNA, Rodrigo Pinheiro de Toledo

GARCIA, Telma Ribeiro

RESUMO: A neoplasia maligna da mama a principal causa de bito por cncer entre as mulheres acima dos 40 anos de idade e a neoplasia mais incidente entre as mulheres excluindo-se o cncer de pele no melanoma. Por todas as estatsticas disponveis de incidncia e mortalidade, o cncer de mama um grande desafio para a Sade Pblica, no que diz respeito ateno sade da mulher. O Ministrio da Sade/INCA idealizou em 1999 o Programa Viva Mulher, cujo objetivo reduzir a mortalidade e as repercusses fsicas e psicolgicas do cncer de mama e do colo do tero entre as mulheres brasileiras. A regio do Cariri Ocidental da Paraba foi selecionada para receber em regime de comodato um mamgrafo doado pelo Ministrio da Sade/INCA, no final do ano de 2000 para que fosse implantado, um plo secundrio descentralizado de deteco e diagnstico do cncer de mama. A partir de 2001, foram iniciadas as aes do Programa naquela regio, e o presente trabalho tem como objetivos analisar o processo de implantao e funcionamento do Programa; descrever as aes e procedimentos realizados para a deteco e diagnstico do cncer de mama no perodo de janeiro de 2001 a dezembro de 2005; avaliar o funcionamento do Programa em relao metas propostas pelo Ministrio da Sade/Instituto Nacional do Cncer, e verificar se houve modificao no perfil epidemiolgico relacionado aos estgios em que as alteraes mamria suspeitas para malignidade passaram a ser diagnosticadas. Entre janeiro de 2001 e dezembro de 2005, foram cadastradas 5.198 mulheres para realizao de mamografia, e 1.896 mulheres para a realizao de consulta especializada em mastologia. Nesse perodo foram diagnosticados 46 casos de cncer de mama, dos quais 73,9% em estgios iniciais. Em 2001, a percentagem de casos iniciais representou 28,6% e foi crescente medida que o Programa passou a ser divulgado e suas aes estendidas a um maior nmero de mulheres. A cobertura populacional para a faixa etria indicada pelo Programa, no que diz respeito realizao de mamografia foi de 35,9%, abaixo da meta de 60% proposta pelo Ministrio da Sade. A concluso desse trabalho que aes precisam ser desenvolvidas para que um maior nmero de mulheres, na faixa etria indicada, submeta-se s aes de rastreamento e permaneam nesse processo, o que permitir o atingimento do objetivo esperado que a diminuio das repercusses fsicas e psicolgicas do diagnstico e tratamento do cncer de mama e, mais importante, a reduo das taxas de mortalidade por essa patologia.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=60050

N de Classificao: 4988

COUTINHO, Ana Paula de Oliveira. Construo e validao de um instrumento para a sistematizao da assistncia de enfermagem no Servio de Atendimento Mvel de Urgncia (SAMU). Joo Pessoa. Universidade Federal da Paraba. Centro de Cincias da Sade, 2007. 124 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): NBREGA, Maria Miriam Lima da

RESUMO: O propsito deste estudo foi elaborar um instrumento que possibilite a Sistematizao da Assistncia de Enfermagem para o Servio de Atendimento Mvel de Urgncia (SAMU), nas Unidades de Suporte Avanado, tendo como base terica o Modelo de Adaptao de Roy. Para tanto foi desenvolvido um estudo metodolgico fundamentado na validao de contedo e executado em quatro fases. Na primeira fase - Construo e aplicao do instrumento para coleta de dados -, foram realizadas as seguintes etapas: a) reviso da literatura sobre o Modelo de Adaptao, com enfoque no Modo Fisiolgico de Adaptao, e tambm foram levantadas referncias sobre a pessoa em estado crtico, urgncias e emergncias, e a assistncia de enfermagem/processo de enfermagem voltados para esta rea, b) reviso da literatura na busca por instrumentos de coleta de dados que envolvesse pelo menos dois itens: assistncia de enfermagem e urgncia/emergncia, c) construo do modelo do instrumento, d) validao de contedo dos itens do instrumento, com enfermeiros docentes e assistenciais, e e) aplicao do instrumento de coleta de dados a uma amostra de 43 usurios do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia, escolhidos aleatoriamente, para a identificao dos indicadores clnicos. A segunda fase do estudo - Identificao dos Diagnsticos e Intervenes/Atividades de Enfermagem -, foi desenvolvida em duas etapas: a) utilizando-se a Taxonomia de Diagnsticos de Enfermagem da NANDA foram identificados, por meio do raciocnio clnico, 29 diagnsticos de enfermagem; b) utilizando a Classificao de Intervenes de Enfermagem - NIC, foram estabelecidas as intervenes/atividades de enfermagem para os diagnsticos identificados. Na terceira fase - Construo do Instrumento para a Sistematizao da Assistncia de Enfermagem no SAMU -, foi estruturado o instrumento contendo na primeira parte os dados necessrios para identificao da ocorrncia, que so de natureza epidemiolgica e por isto permitem estabelecer uma caracterizao deste tipo de atendimento. A segunda parte composta pela avaliao de comportamentos e estmulos, dividida em 7 sees: oxigenao, eliminao, proteo, sentidos, fludos e eletrlitos, funo neurolgica, e funo endcrina. Na terceira parte do instrumento ficou reservado o espao para registro dos diagnsticos e das intervenes/atividades de enfermagem e na ltima parte do instrumento, tem-se s anotaes de enfermagem. A quarta e ltima fase - Validao do instrumento de sistematizao - envolveu: a) a validao de contedo e aparncia do instrumento e foi realizada com os mesmos enfermeiros que validaram o instrumento de coleta de dados na 1 fase da pesquisa, b) a incorporao das sugestes apresentadas pelos enfermeiros, quando pertinentes, e c) a elaborao da verso final do Instrumento para a Sistematizao da Assistncia de Enfermagem no SAMU. O instrumento construdo nesta pesquisa no deve ser considerado como definitivo; espera-se que sua utilizao suscite nos enfermeiros do SAMU o desejo de pesquisar e de desenvolver estudos para o aprimoramento do instrumento, para que se tenha um instrumento confivel e que promova uma prtica de enfermagem coerente e de qualidade. Pois acredita-se que utilizar este instrumento, aproxima mais os enfermeiros assistenciais da possibilidade de executarem o processo de enfermagem na sua prtica clnica diria.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=60030

N de Classificao: 4989

FELISMINO, Hrica Paiva. Direitos e deveres de pessoas com HIV/aids no mbito da sade e do trabalho: um enfoque biotico. Joo Pessoa. Universidade Federal da Paraba. Centro de Cincias da Sade, 2007. 89 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): COSTA, Solange Ftima Geraldo da

SOARES, Maria Jlia Guimares Oliveira

RESUMO: A Biotica, como tica da vida, visa refletir os conflitos oriundos nas vrias reas do conhecimento, em particular, no campo das cincias mdicas. Tem como foco principal o respeito e a valorizao do ser humano. Este estudo teve como objetivos investigar o discurso dos participantes do estudo no que concerne os direitos e deveres das pessoas com HIV/AIDS; identificar os direitos e deveres do indivduo com HIV/AIDS no campo da sade e no mbito do trabalho; analisar os depoimentos dos participantes, luz da Biotica. Trata-se de um estudo exploratrio com abordagem qualitativa. O campo de investigao foi o Servio de Assistncia ao Indivduo com HIV/AIDS do Hospital Universitrio Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraba UFPB. Participaram do estudo vinte pacientes com HIV/AIDS, dos quais dez eram do sexo feminino e dez do sexo masculino. Os dados foram coletados durante os meses de agosto a setembro de 2006, por meio da tcnica da entrevista, utilizando o sistema de gravao. As respostas foram analisadas qualitativamente a partir da Tcnica do Discurso do Sujeito Coletivo DSC. Desta anlise emergiram as seguintes idias centrais: direito de ser respeitado como qualquer cidado e no sofrer discriminao; dever de se cuidar, tomando a medicao e fazendo os exames regularmente, e de proteger outras pessoas do HIV, usando preservativo; direito a uma assistncia mdica de qualidade e sem discriminao, inclusive a garantia de medicao e exames oferecidos pelo SUS; dever de fazer um pr-natal corretamente, tomando a medicao durante a gravidez para preveno da doena no filho e cuidando dos filhos HIV positivo; direito ao sigilo por parte dos profissionais da Sade; direito de ser bem assistido em todos os servios de sade, com tica profissional, sem ser discriminado por mdicos e enfermeiros; direito de trabalhar normalmente como qualquer pessoa; direito de conseguir emprego, auxlio-doena e aposentadoria; direito de permanecer no trabalho aps a descoberta da doena, sem ser discriminado nem excludo por se tratar de uma pessoa com HIV. O estudo revelou que a maioria dos direitos da pessoa assim acometida, segundo o DSC dos entrevistados, no campo da sade e do trabalho, no so respeitados, apesar de assegurados pela Constituio Federativa do Brasil. O anonimato continua sendo a arma usada por meio soropositivos para ter garantidos seus direitos de cidado. O estudo possibilitou uma reflexo no mbito da Biotica, em particular, no que se refere aos princpios da autonomia, beneficncia, no-maleficncia e justia, visto que estes no esto sendo plenamente respeitados pelos profissionais da Sade, na prtica do cuidar da pessoa com HIV/AIDS, alm da no observncia destes princpios no contexto do trabalho.

Acesso ao texto integral: no localizado e no temos o CD

N de Classificao: 4990

CRUZ, Simara Lopes. O fonoaudilogo e sua participao em unidades bsicas de sade: representaes sociais. Joo Pessoa. Universidade Federal da Paraba. Centro de Cincias da Sade, 2007. 120 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): SILVA, Antonia Oliveira

RESUMO: A Ateno Bsica de Sade responsvel pelos cuidados bsicos de sade da populao, tendo para tanto, cada Unidade Bsica de Sade (UBS) uma respectiva rea geogrfica/populao de sua responsabilidade. Elas so consideradas as portas de entrada para o Sistema nico de Sade, uma vez que devem ser as primeiras referncias da populao para buscar cuidados aos seus problemas e ateno s suas necessidades de sade. Para tanto, este estudo tem os objetivos de identificar as representaes sociais sobre o fonoaudilogo e sua participao nas equipes construdas por profissionais integrantes da equipe mnima de sade; conhecer as representaes sociais construdas pelo fonoaudilogo sobre si e sua participao na equipe de sade; verificar as representaes sociais sobre o fonoaudilogo e sua participao na equipe abrangendo aspectos psicossociais responsveis ou no pelo engajamento do fonoaudilogo na equipe de sade das estratgias do Programa Sade da Famlia. Trata-se de um estudo exploratrio obtido em uma pesquisa realizada com profissionais que atuam em unidades bsicas de sade em Joo Pessoa PB, com trinta e seis sujeitos de ambos os sexos. Os dados foram coletados a partir de entrevista semi-estruturada e analisada utilizando-se o software ALCESTE 4.8. Os resultados obtidos foram interpretados luz da teoria das representaes sociais (MOSCOVICI, 1961/1978) e esto apresentados em grficos, quadros e figuras. Os resultados apontam quatro classes ou categorias de anlise, como: Descries sobre as atividades do Fonoaudilogo; Participao do fonoaudilogo na equipe multiprofissional; Justificativas para incluso do fonoaudilogo na ateno bsica de sade; Scio-dinmica de atendimento dos usurios. Observam-se aqui as implicaes psicossociais, envolvidas na elaborao dos conhecimentos, enquanto carter integrador, cuja funo de orientao dos comportamentos conduz os sujeitos elaborao dos significados, ligados participao do fonoaudilogo nas unidades bsicas de sade, produzidas por aqueles que atuam no servio de ateno bsica de sade. Dessa forma, podemos constatar que os atributos relacionados atuao do fonoaudilogo na UBS encontram-se sempre relacionados ao papel que as RS cumprem diante da participao deste profissional nesta atuao.

Acesso ao texto integral:

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=60079

N de Classificao: 4991

ARAJO, Gislia Alves. Vida, trabalho e qualidade de vida: percepo de profissionais de enfermagem que atuam no centro de material e esterilizao. Joo Pessoa. Universidade Federal da Paraba. Centro de Cincias da Sade, 2007. 139 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): HENRIQUES, Maria Emlia Romero de Miranda

RESUMO: O presente estudo do tipo descritivo, com uma abordagem quanti-qualitativa. Foi realizado no Centro de Material e Esterilizao (CME) do HULW/UFPB-Joo Pessoa - PB. Objetiva investigar a percepo dos profissionais de enfermagem do CME em relao vida e ao trabalho, utilizando um instrumento de percepo; avaliar a qualidade de vida dos mesmos, atravs do questionrio Whoqol-bref (OMS) e estabelecer relaes entre os indicadores de percepo da vida e do trabalho e os domnios da qualidade de vida desses profissionais. A amostra constou de 24 profissionais (04 enfermeiras, 10 tcnicos e 10 auxiliares de enfermagem), com dados coletados no perodo de maro a abril de 2006. Os dados quantitativos foram submetidos a tratamento estatstico para Anlise Descritiva (freqncia, percentagem, mdia e desvio padro) e correlaes; os qualitativos foram trabalhados, atravs da tcnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados mostraram que, em relao percepo e aos estados de vida pessoal e profissional dos sujeitos, os indicadores positivos para o trabalho obtiveram uma freqncia maior e os negativos uma menor freqncia do que os assinalados com relao vida. Em se tratando da satisfao com a vida e o trabalho, a satisfao com o trabalho sobressaiu em relao com a vida; destacando-se os itens em que 100% dos profissionais referem satisfao com seu trabalho, em trabalhar no CME e que o trabalho d sentido a sua vida. Em relao ao Discurso do Sujeito Coletivo, este revelou a satisfao e valorizao do servio realizado naquela unidade, mas tambm a interferncia do mesmo na sade dos trabalhadores causada pela repetitividade, esforo fsico, sobrecarga de trabalho, enfim fatores ergonmicos que comprometem a vida do trabalhador. Quanto avaliao da qualidade de vida, relativa questo de qualidade de vida geral, obteve-se um escore mdio de 66,2% (DP=13,5), indicando um nvel bom. Em se tratando de domnios, o que sobressaiu foi o Domnio Psicolgico com um escore mdio de 73,1% (DP=10,9), e o de menor escore foi Meio Ambiente com 57,8% (DP= 11,9). Referente correlao entre os indicadores de vida e do trabalho e os domnios de qualidade de vida, estes ocorreram de forma positiva e negativa: o Domnio Psicolgico apresentou maior nmero de correlaes; o de maior valor foi o Domnio Fsico; e a correlao mais baixa foi no Meio Ambiente, coincidindo com Relaes Sociais, todas positivas e relativas vida. Portanto, os achados apontam para uma valorizao do trabalho como fonte de sobrevivncia e realizao, assim como de uma boa qualidade de vida, apesar das fragilidades identificadas no decorrer do estudo.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=60061

N de Classificao: 4992

COSTA, Stella Pereira Rodrigues da. Perfil de qualidade de vida dos portadores de colostomia. Joo Pessoa. Universidade Federal da Paraba. Centro de Cincias da Sade, 2007. 103 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): HENRIQUES, Maria Emlia Romero de Miranda

RESUMO: Este estudo teve como objetivo traar o perfil de qualidade de vida dos portadores de colostomia. Foi avaliada a partir do perfil scio-demogrfico, dos sinais e sintomas do portador de colostomia e por seis escalas referentes a Capacidade Fsica, Funo Psicolgica, Estado de nimo Positivo, Estado de nimo Negativo, Funo Social e Bem Estar Social do mdulo central do instrumento PECVEC. Trata-se de um estudo do tipo exploratrio com abordagem quantitativa, desenvolvido no Centro Paraibano de Ostomizados, no municpio de Joo Pessoa- PB, aplicado a uma amostra 18 portadores de colostomia definitiva. Os resultados demonstraram que os portadores de colostomia apresentaram mais qualidade de vida nas escala de estado de nimo negativo, bem-estar social, funo psicolgica, funo social, estado de nimo positivo e capacidade fsica. Foi observada uma diminuio da qualidade de vida ao longo do tempo de colostomizado Isso pode ter acontecido devido a todos os pacientes em estudo apresentarem colostomia definitiva, tendo que realizar atividades rotineiras no manuseio da bolsa coletora. No entanto, a escala V de funo social foi a exceo, pois a qualidade de vida dos pacientes do estudo foi diminuda em relao aos que tinham at 5 anos de realizao da colostomia talvez devido a este pacientes no conseguirem realizar atividades dirias de lazer e conversar sempre sobre suas preocupaes, devido ao impacto causado pelo procedimento a que foram submetidos. Foi observado que quanto menos incmodo foi sentido nas mudanas de vida diria, no trabalho e nos estudos, nos sentimentos de tristeza e na interrupo do sono, os portadores de colostomia sentiram maior qualidade de vida. V-se, portanto, a importncia de que o perfil da qualidade de vida do portador de colostomia seja traado periodicamente pelos enfermeiros e outros profissionais de sade que assistem esses pacientes, para servir de suporte nas prevenes do comprometimento das atividades cotidianas e promover melhoria no enfrentamento da realidade sentida com o passar do tempo. Percebe-se a importncia geral dos escores obtidos nos instrumentos deste estudo que apresentaram uma boa qualidade de vida apesar das fragilidades identificadas. Essa qualidade de vida pode ser devido a participao dos portadores pesquisados em reunies contnua no CPO, onde recebem e transmitem orientaes sobre o seu estado de ser um portador de colostomia temporria ou definitiva, trocando vivncias visando o bem estar fsico, social e menta.l do ostomizado. Espera-se que outros estudos venham complementar este para que o assistir ao paciente colostomizado seja contnuo e proporcione a identificao de outras fragilidades que possam ser identificadas para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas que so submetidas a uma colostomia definitiva.

Acesso ao texto integral: http://www.ccs.ufpb.br/ppge/dissertacoes2007/dissertacaostellapereira.pdf

N de Classificao: 4993

RGO, Giclia de Lima. Gesto da qualidade: anlise da implantao no servio de enfermagem de um hospital de ensino. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2002. 137 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): PEREIRA, lvaro

RESUMO: A expectativa deste estudo foi investigar como se desenvolveu a implantao da qualidade no servio de enfermagem das unidades de internao de um hospital de ensino da cidade de Salvador. Trata-se de um Estudo de Caso de natureza qualitativa, com carter exploratrio descritivo, que objetivou descrever e analisar a(s) forma(s) de implementao da qualidade no servio de enfermagem das referidas unidades. Os atores sociais foram eleitos a partir do universo de profissionais de enfermagem direta ou indiretamente responsveis pela qualidade do servio de enfermagem no perodo de 1995-2000. A entrevista gravada foi incorporada como estratgia de coleta de dados atravs de um roteiro semi-estruturado, fundamentado por princpios bsicos identificados a partir do modelo de Gesto da Qualidade. Este roteiro foi submetido avaliao por um corpo de juzes composto por um grupo de cinco enfermeiros professores da rea de Administrao, com experincia docente e/ou de pesquisa na temtica qualidade em servios de enfermagem, que se prestaram a identificar falhas e/ou melhor forma de abordagem das questes do instrumento, a fim de assegurar maior eficcia na sondagem da temtica em questo. Foi realizada tambm anlise da situao atravs de registros contidos em documentos arquivados na instituio visando a complementao dos dados coletados. Estes foram analisados atendendo aos requisitos de anlise temtica proposta por Bardin (1994). Os resultados demonstraram que o modelo de Gesto pela Qualidade Total implantado em 1995 no obteve o sucesso esperado sendo interrompido ao final de 2000 por deciso poltico-administrativa. Alm das evidncias de envolvimento passivo de pessoas da alta e mdia-gerncia esta investigao revelou a ausncia de uma estrutura para a qualidade. No houve participao dos servidores como sujeitos do processo de produo, desencadeando-se diversas formas de resistncia muito evidentes na categoria de enfermagem.

Acesso ao texto integral: no localizado e no temos o CD

N de Classificao: 4994

CARMO, Vera Lcia Avena. Estratgias de capacitao dos profissionais de sade do Estado da Bahia na dcada de 1990: estudo em um distrito sanitrio de Salvador. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2003. 106 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): MENDES, Vera Lcia Peixoto Santos

RESUMO: Esta dissertao trata de um estudo qualitativo cujo objeto a estratgia utilizada pela Secretaria Estadual de Sade (SESAB) e Secretaria Municipal de Sade (SMS) na capacitao dos profissionais de sade em um Distrito Sanitrio na dcada de 90. Teve como objetivos analisar essas estratgias relacionando-as com os propsitos aos quais se destinam, discutindo aspectos relacionados organizao dos Ncleos de Desenvolvimento de Recursos Humanos (NDRH) que influenciaram na capacitao desses profissionais e identificar os fatores que limitam essa capacitao relativa organizao e aos trabalhadores. A coleta de dados foi realizada atravs de entrevista semi-estruturada, gravada e consulta de documentos referentes s polticas de RH da dcada de 90. Foram entrevistados profissionais de nvel mdio (auxiliares de enfermagem) e profissionais de nvel superior (mdicos, enfermeiras e assistentes sociais) e, tambm, Coordenadores de RH ou representantes de RH da SMS e SESAB. Para anlise e tratamento dos dados, optou-se pela linha filosfica do materialismo dialtico e pela anlise documental. Conclui que no perodo estudado no existiu uma poltica definida de capacitao de recursos humanos, apesar de existirem esforos e interesses das Secretarias (Municipal e Estadual) para que profissionais fossem capacitados e prestarem uma melhor assistncia comunidade. Conseqentemente, as estratgias resumiram-se aos treinamentos em servios. Estes treinamentos foram dirigidos principalmente aos profissionais de nvel superior, ficando o treinamento de nvel mdio restrito a sua rea de atuao. Houve um relativo desconhecimento dos Coordenadores e profissionais sobre a proposta de NOB/RH, o que dificultou a sua aplicabilidade, embora demonstrasse interesse em participar das capacitaes e, quando participavam, utilizavam os conhecimentos no trabalho. Os mecanismos de informao resumiram-se leitura dos boletins informativos, dirio oficial e articulao com reunies de servio, sendo que a Internet no foi utilizada no trabalho. Isto posto, conclui-se que os interesses da Organizao se materializaram na manuteno do status quo. Assim, o conflito entre os interesses organizacionais e as dos trabalhadores tendem a se perpetuar. Contudo, no se observou, por parte dos trabalhadores, uma mobilizao no sentido de reverter esta situao.

Acesso ao texto integral: no localizado e no temos o CD

N de Classificao: 4995

SANTANA, Lair Chagas de. Avaliao da implementao da metodologia da assistncia de enfermagem em uma unidade cardiolgica de emergncia. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2004. 76 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): TAHARA, ngela Tamiko Sato

RESUMO: O objetivo deste estudo foi avaliar a Metodologia da Assistncia de Enfermagem implementada numa Unidade de Cardiologia de Emergncia, de um Hospital geral da cidade de Salvador. Visando melhor traduzir o objeto selecionado optou-se por um estudo descritivo exploratrio de caso com uma combinao de abordagem de dados quantitativos e qualitativos. A coleta de dados quantitativos foi realizada, de 09 a 20 de fevereiro de 2004. Os dados objetivos foram obtidos a partir da aplicao de uma lista de checagem e os qualitativos por meio de carta resposta com quatro questes abertas entregues aos sujeitos. Para anlise dos dados subjetivos que interferem na implementao dessa metodologia foi utilizado a anlise de contedo de Bardin e os objetivos com uso do programa Software Statistical Package Social Science for Windows, verso dez e, sua anlise e no processo de avaliao foi utilizado como padro de referncia os referenciais de Wanda de Aguiar Horta, a Deciso do Conselho Regional de Enfermagem, sesso Bahia 07/2000 e a Resoluo do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) 272/2002. Entre os resultados obtidos revelaram a existncia das fases de elaborao de histrico, evoluo e prescrio de enfermagem, entretanto estas fases esto parcialmente em conformidade com o padro de referncia utilizado. Os desafios que interferem na implementao da Metodologia da Assistncia de Enfermagem citados estiveram relacionados ao profissional de enfermagem, ao instrumento e a outros fatores. Houve maior citao dos desafios relacionados ao profissional e aos impressos utilizados para a documentao do Processo de Enfermagem. As sugestes para superar os desafios relacionados ao profissional: promoo da capacitao/aprimoramento profissional de conhecimentos atravs do treinamento e discusses de estudo de casos comparando a assistncia prescrita com a MAE; incentivo valorizao e a conscientizao da importncia da MAE; promoo de reunies com diversos objetivos: com a equipe multiprofissional para compartilhar dificuldades e sucessos, discusso no grupo de enfermagem sobre a Metodologia e discusso das facilidades e das dificuldades. Relacionados aos instrumentos foi a adequao com re-elaborao dos mesmos e a sistematizao do controle/avaliao da implementao. A outros fatores foram: a real operacionalizao da sistematizao da assistncia de enfermagem atravs da implantao das outras fases do Processo de Enfermagem; estudo de poltica mais positiva e incentivadora quanto ao fundamento do registro da Metodologia; discusso sobre desenvolvimento de trabalho integrado e humanizao das pessoas e o uso de mtodo de abordagem padronizado.

Acesso ao texto integral: no localizado e no temos o CD

N de Classificao: 4996

NASCIMENTO, Patrcia Veiga. Revascularizao do miocrdio: processo de adaptao do indivduo nas relaes familiares e no trabalho. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2004. 96 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): TAVARES, Jos Lucimar

RESUMO: Trata-se de um estudo exploratrio de natureza qualitativa, descritiva, com base na Teoria de Adaptao de Sister Callista Roy, desenvolvida com 14 pessoas submetidas a cirurgia de Revascularizao do Miocrdio, sendo 09 do sexo masculino e 05 do sexo feminino que, consentiram participar do estudo, considerando do Parecer 196/96 do Conselho Nacional de Sade, que versa sobre pesquisa com seres humanos. Seu principal objetivo foi o de analisar como se processa a adaptao familiar e profissional desses indivduos. Para tanto, utilizamos um roteiro de entrevista semi-estruturada, cuja primeira parte constou de dados pessoais e scio-demogrficos e a segunda de questes referentes ao seu processo de adaptao. As entrevistas foram realizadas em domiclio aps seleo prvia dos sujeitos no hospital em que foram submetidos referente cirurgia. A anlise empreendida considerou os modos de adaptao fisiolgico, autoconceito, funo de papel e interdependncia em relao aos estmulos focais, contextuais e residuais. Seus resultados apontaram para um processo de adaptao gradativo e eficiente, proveniente da interao desses fatores, nos casos onde a cirurgia evoluiu sem complicaes. Dessa maneira alguns achados foram relevantes, para uma adaptao eficaz dos sujeitos deste estudo, a exemplo do apoio familiar e de amigos, confiabilidade e a abordagem da equipe mdica na realizao ao procedimento cirrgico, orientaes da equipe multiprofissional, fora de vontade e o suporte religioso. Entretanto, encontramos alguns aspectos limitantes do processo como a hospitalizao, em especial, o internamento na Unidade de Terapia Intensiva, restrio da mobilidade fsica, alteraes cognitivas e do autoconceito, dificuldades financeiras dentre outras. Sobressaiu, tambm, mudana na qualidade de vida dessas pessoas aps o tratamento cirrgico.

Acesso ao texto integral: no localizado e no temos o CD

N de Classificao: 4997

RODRIGUES, Adriana Diniz. Violncia conjugal: vivncia de traumas em mulheres queimadas. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2005. [151] f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): DINIZ, Normlia Maria Freire

RESUMO: A magnitude da violncia conjugal retratada pelas repercusses que levam ao adoecimento das mulheres, o que considerado como um problema de sade pblica. A queimadura est entre os traumas mais graves, podendo acarretar problemas fsicos, com risco iminente de morte para a mulher, alm de problemas de ordem psicolgica e social. As seqelas psicolgicas do abuso muitas vezes, destroem a auto-estima da mulher, expondo-a a um risco mais elevado de sofrer problemas mentais, como estresse ps-traumtico, depresso, tendncia ao suicdio, consumo e abuso de lcool e drogas. O presente estudo teve como objetivo geral analisar a vivncia ps-traumtica em mulheres que sofreram queimaduras por violncia conjugal. A pesquisa teve carter exploratrio, de abordagem qualitativa. O estudo foi realizado em um Centro de referncia para Tratamento de Queimados, localizado na cidade de Salvador-BA. Os sujeitos foram mulheres queimadas por violncia conjugal. A coleta de dados foi realizada no perodo de janeiro a abril/2005, a partir de entrevistas gravadas e contendo questes norteadoras. Os dados foram organizados com o auxilio da tcnica de Anlise de Contedo, tendo como temas: Relao Conjugal, Evento Traumtico e Enfrentamento Social. Para anlise dos dados, utilizamos estudos que abordavam violncia de gnero, violncia conjugal, queimaduras e estresse ps-traumtico. Observou-se que as mulheres vivenciam o ciclo da violncia, intensificado com o calor das agresses, resultando em conseqncias graves como a tentativa de homicdio pelo companheiro e a tentativa de suicdio da mulher diante das agresses sofridas pelo companheiro. A queimadura um trauma grave que requer cuidados especficos, com a probabilidade de deixar seqelas permanentes na mulher, repercutindo em sua auto-imagem e auto-estima. A sade mental das mulheres tambm afetada, resultando na apresentao de sintomas do estresse ps-traumtico, favorecendo o adoecimento. Os profissionais de sade mantm o olhar clnico, pautado no modelo biomdico, ancorados em seus valores que dificultam lidar com o tema, impossibilitando a identificao da violncia como causa do trauma. Portanto, a rede de apoio para o atendimento mulher violentada essencial no sentido de lidar com os impactos significativos na vida das mulheres, contribuindo para que estas possuam resilincia a fim de sair do cerco que a violncia conjugal.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=83911

N de Classificao: 4998

BRANDO, Ana Paula Santa Rita de Castro. Auditoria interna de enfermagem: instrumento de administrao hoje e amanh. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2006. 101 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): TAHARA, ngela Tamiko Sato

COSTA, Ester de Souza

RESUMO: A crescente contratao de enfermeiras para a realizao da auditoria de contas hospitalares, com o intuito de quantificar o consumo dos usurios de servios de sade, despertou o interesse em analisar a utilizao da auditoria interna de enfermagem como instrumento de administrao em servios de sade, frente s prticas do servio de enfermagem em organizaes hospitalares. Desse modo, foi realizada uma pesquisa com abordagem qualitativa, em dois hospitais privados localizados na cidade de Salvador, estado de Bahia, sendo os atores sociais do estudo 19 enfermeiras auditoras, 02 gerentes de enfermagem e 02 administradores hospitalares. A coleta de dados teve como tcnica a entrevista semi-estruturada e como instrumento o formulrio. O mtodo para obteno dos resultados foi a anlise de contedo, tendo como referencial terico os escritos de Maria C. Phaneuf. Os resultados revelaram que as enfermeiras auditoras atuam com vistas a evitar perdas financeiras, adequando a conta hospitalar aos registros em pronturio. Demonstraram ainda que a auditoria um instrumento de administrao para gerentes de servios de enfermagem, considerado elo entre o faturamento hospitalar e a assistncia de enfermagem, e os administradores hospitalares consideram-na como instrumento de aperfeioamento dos processos que envolvem a assistncia sade. Assim, o estudo recomenda reavaliao dos modelos de gesto, de forma que o potencial das enfermeiras auditoras seja mais valorizado, utilizao de indicadores que expressem os resultados da auditoria interna de enfermagem, bem como maior aprofundamento sobre o tema pelos profissionais envolvidos e pelos cursos de graduao em enfermagem.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=83913

N de Classificao: 4999

PASSOS, Silvia da Silva Santos. Prestao de cuidados rotineiros ao paciente dependente hospitalizado. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2007. [85] f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): SADIGURSKY, Dora

RESUMO: Trata-se de um estudo qualitativo com objetivo de conhecer o processo de prestao de cuidados rotineiros de enfermagem ao paciente dependente para alimentao, higiene corporal e mobilidade, no contexto hospitalar. Realizado na Clnica Mdica e Clnica Cirrgica de um Hospital Pblico da cidade de Feira de Santana-Ba, onde foram investigados 17 membros da equipe de enfermagem, atravs da entrevista semi-estruturada. Para a anlise dos dados foi utilizado a Anlise de Contedo Temtica proposta por Bardin (1977) e Minayo (2004), a luz dos pressupostos sobre o cuidar/cuidado de Colliere e autores que estudam o assunto. Os resultados mostraram que a maioria dos sujeitos, reconhece a importncia desses cuidados para os pacientes e mostram estar cientes que eles so atribuio da enfermagem. Entretanto, essa atribuio delegada para os acompanhantes e, so prestados pela equipe quando o paciente encontra-se em estado crtico; quando no possui acompanhante; e/ou quando o acompanhante no consegue realizar o cuidado sozinho. Justificam a delegao da prestao dos cuidados aos acompanhantes, sobrecarga de trabalho, ao grande nmero de pacientes e, ao pessoal de enfermagem reduzido. Conclumos que os cuidados rotineiros para a higiene corporal, alimentao e mobilidade, essenciais para a manuteno da vida e que devem ocorrer independentemente da possibilidade de cura, so desvalorizados pela enfermagem. Os acompanhantes desses pacientes esto sendo utilizados como cuidadores gratuitos e responsabilizados por uma atribuio que no sua, com a justificativa de estarem sendo preparados para a alta hospitalar, sem nenhuma orientao ou superviso por parte das enfermeiras.

Acesso ao texto integral: no localizado e no temos o CD

N de Classificao: 5000

MOTTA, Alyne Henri dos Santos. Comunicao entre equipe de enfermagem e cliente submetido entubao orotraqueal. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2007. [74] f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): TAVARES, Jos Lucimar

RESUMO: Este um estudo exploratrio, descritivo, com abordagem qualitativa, cujo objetivo foi analisar como a equipe de enfermagem vivencia a comunicao com o cliente submetido entubao orotraqueal na unidade de terapia intensiva, baseado nos pressupostos tericos de diversos autores que abordam a comunicao interpessoal. Realizado em uma UTI de adultos, de um hospital geral de mdio porte na cidade de Feira de Santana- Bahia, 2006, sendo entrevistados 11 profissionais de enfermagem, e os resultados obtidos foram submetidos tcnica de anlise temtica de Bardin, permitindo o estabelecimento de trs categorias: Vivncia da comunicao entre equipe de enfermagem intensivista e cliente entubado, permeada por sentimentos de ansiedade, angstia, frustrao e fuga, manifestadas pela dificuldade de expresso verbal do cliente, aliadas dificuldade de interpretao da equipe com relao ao que o cliente quer expressar; Meios utilizados pela equipe de enfermagem intensivista e o cliente entubado para estabelecer comunicao, sendo utilizado a comunicao verbal atravs da fala pela equipe e da escrita pelos clientes entubados, sendo que este tambm utilizava a comunicao no verbal, atravs de expresses faciais, movimentos de cabea, g de comunicao entre equipe de enfermagem intensivista e o cliente entubado , relacionadas ao uso da prtese ventilatria e associadas a dinmica de trabalho intensa, que predispe falta de tempo para comunicar-se. Conclumos que a vivncia da comunicao, para eles, permeada de emoes e sentimentos, que contribuem para ineficincia comunicacional, havendo a dificuldade de decodificao dos sinais no verbais emitidos pelo cliente, pois a sobrecarga de trabalho impede que haja tempo suficiente para que se estabelea a comunicao de maneira adequada.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=91537

N de Classificao: 5001

MOREIRA, Tnia Maria de Oliveira. Narrativas de pessoas com diabetes atendidas na rede bsica: determinantes da hospitalizao. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2007. [106] f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): PEREIRA, lvaro

RESUMO: Pesquisa exploratria descritiva, de abordagem qualitativa, em torno das Narrativas de Pessoas com Diabetes Atendidas na Rede Bsica, com o objetivo geral de analisar os determinantes de hospitalizao, mediante histrias de pessoas com Diabetes tipo 2. O objetivo especfico consistiu em investigar os determinantes da hospitalizao de pessoas com diabetes atendidas na rede bsica, relacionados aos aspectos psicossocioculturais e s complicaes. Realizada em Feira de Santana-BA, em um Hospital Geral, pblico estadual, de agosto a setembro de 2006. Os sujeitos foram 12 pessoas hospitalizadas em razo da diabetes tipo 2, assistidos na rede bsica e domiciliados naquele municpio, os quais, alm disso, deveriam se encontrar em condies psicolgicas para responder as questes dirigidas a eles e concordar em participar do estudo. As entrevistas permitiram a coleta dos dados mediante a tcnica de histria oral, direcionadas por um roteiro temtico contendo questes subjetivas. Os resultados mostraram que, dos entrevistados, 50% tinham entre 51 e 60 anos de idade, a maioria com o primeiro grau incompleto, 58,33% tinham p diabtico, como complicao, 33,34% tinham entre 11 e 15 anos de doena, e 66,67% usavam, apenas, hipoglicemiante oral. Quanto vivncia dos depoentes, pudemos apreender, na primeira categoria, os relatos dos sinais e sintomas dessas pessoas antes do diagnstico, bem como a descoberta tardia da doena provocada pelas complicaes. A no percepo e o desconhecimento relativos dimenso da doena diabetes foi geral entre os sujeitos. A representao das manifestaes mudou de conforme a conscincia e a experincia de vida de cada um. Apreendemos, ainda, que a demora do diagnstico favoreceu as complicaes. As respostas expressam sentimentos diversificados diante das complicaes ou seqelas resultantes, contm sentimentos de negao, raiva, depresso e aceitao, reflexos da vivncia com a doena. Grande parte dos entrevistados ressalta a mudana alimentar como a principal ocorrida a partir do diagnstico, apesar do sentimento negativo ao adot-la, essa representa uma esperana nas expectativas de melhora. Na segunda categoria, foi possvel perceber que o conhecimento acerca da diabetes , de modo geral, insatisfatrio, grande parte dos pacientes nada sabia a respeito. Na terceira categoria, entendemos que o bom acompanhamento, as atividades educativas, os exames, o tratamento correto e a monitorizao so muito importantes para o controle glicmico e preveno de complicaes, que a participao do paciente no tratamento fundamental, sem essa participao nenhuma das aes apontadas ter grande valia. Finalmente, na quarta categoria, apreendemos que as complicaes so as causas maiores de internao, devem, portanto, ser alvo de ao dos profissionais enfermeiros no intuito de preveni-las e oferecer, ao paciente, uma melhor qualidade de vida.

Acesso ao texto integral: no localizado e no temos o CD

N de Classificao: 5002

REQUIO, Paula Regina Escorse. Brincar/brinquedo teraputico: significado para enfermeiras peditricas. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2007. 94 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): CAMARGO, Climene Laura de

RESUMO: Este estudo teve como objetivo apreender o significado e relacionar as aes das enfermeiras que utilizam o Brincar/Brinquedo Teraputico diante do processo de cuidar da criana. Os referenciais terico-metodolgicos utilizados foram o Interacionismo Simblico e os seus princpios. A tcnica para a anlise dos dados foi a Anlise de Contedo de Bardin. Participaram deste estudo 16 enfermeiras que trabalham em unidades que atendem crianas, sendo que 12 delas no praticavam o Brinquedo Teraputico e 04 praticavam essa tcnica. A anlise dos dados revelou o surgimento de duas categorias que contriburam para atingir os objetivos propostos, so elas: Definindo o Brincar/Brinquedo Teraputico e Utilizando o Brincar/Brinquedo Teraputico. Conforme os dados obtidos, as enfermeiras que adotam essa tcnica na sua prtica definem o Brinquedo Teraputico como uma tcnica que possibilita criana a lidar com a ansiedade e experincias atpicas para a sua idade, alm de funcionar como um elemento de interao entre a enfermeira, paciente e famlia. Da mesma forma, as enfermeiras que no praticam essa tcnica definiram o brincar atravs das atividades ldicas recreacionais apontando como um recurso importante para a criana durante o perodo de hospitalizao, funcionando, tambm, como um elo de ligao entre a enfermeira, paciente e familiares. Ao final deste estudo, conclumos que as enfermeiras, definem positivamente o Brinquedo Teraputico, bem como o Brincar, demonstrando receptividade para uma nova forma de lidar com a criana hospitalizada. necessrio aprofundar o conhecimento sobre esta tcnica para que possam aplic-la em toda sua abrangncia no cotidiano profissional.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=91549

N de Classificao: 5003

BARBOSA, Tnia Santana Menezes. Repercusses da dor neonatal no desenvolvimento neuromotor de infantes. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2007. 95 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): CAMARGO, Climene Laura de

RESUMO: A dor experenciada pelo prematuro durante a fase neonatal pode trazer alteraes neurocomportamentais tardias. Uma coorte retrospectiva foi realizada com objetivo de avaliar o desenvolvimento neuromotor dos infantes submetidos a procedimentos dolorosos repetidos em unidade de terapia intensiva neonatal e determinar a incidncia das alteraes neuromotoras encontradas. Foram estudados 41 (38,7%) infantes prematuros moderados num total de 106 recm-nascidos identificados atravs do livro de registro e pronturios. Uma perda de seguimento de 65 (61,3%) recm-nascidos ocorreu devido a informaes incorretas de endereos e telefones que inviabilizaram sua localizao. As informaes foram obtidas com os responsveis pelos infantes atravs de um formulrio para Avaliao Neurolgica (Gesell, 2003). Os dados foram armazenados e analisados utilizando o programa Epi Info Windows e pacote estatstico R. Observamos que 20 (48,8%) infantes so do sexo masculino, 10 (24,4%) nasceram com peso =1500g, 21 (51,2%) tinham 01 ano de idade. A incidncia de alteraes neuromotoras foi de 39%. O risco de ter alterao foi 1,35 (IC 95% 0,62- 2,93) vezes maior para infantes do sexo masculino comparados aos do sexo feminino e ser submetido a cem ou mais procedimentos dolorosos aumentou o risco de alteraes neuromotoras, tais como inabilidade na aquisio motora no andar, RR=2,56 (IC 95% 0,73-8,84 p=0,12) e do pegar em forma de pina 2,13 (0,58-7,75 p=0,22), embora nenhum tenha alcanado significncia estatstica. Os fatores de risco independentemente associados alterao neuromotora no modelo de regresso logstica foram asfixia perinatal 13,85 (1,28 149,42), Apgar no primeiro minuto 6,37 (1,33 30,56) e Apgar no quinto minuto 2,21 (1,12 4,34; p=0,07). fundamental que os profissionais de sade saibam valorizar a dor do recm-nascido, buscando prevenir os possveis prejuzos no desenvolvimento da criana a longo prazo.

Acesso ao texto integral:

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=91551

N de Classificao: 5004

SILVA, Iranete Almeida Sousa. Trabalho em unidade de tratamento intensivo: representaes sociais de enfermeiras. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2007. 162 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): CRUZ, Ende Andrade da

RESUMO: A Teoria das Representaes Sociais (TRS) propicia estudos dos fenmenos construdos e partilhados nos grupos sociais, por possibilitar o conhecimento das idias, valores e crenas de um grupo de pertena. Objetivou-se apreender e analisar as representaes sociais (RS) elaboradas pelas(os) enfermeiras(os) atuantes em UTI de adulto sobre o seu trabalho, com a finalidade de oferecer subsdios para a reflexo desse trabalho, compreenso do valor e importncia atribudos por essas(es) profissionais. Trata-se de um estudo descritivo, exploratrio com abordagem quantitativa e qualitativa que ressalta o trabalho da enfermeira em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) fundamentado na TRS. A pesquisa de campo foi realizada em cinco UTIs de adulto de dois hospitais de grande porte com finalidades de: ensino, pesquisa e assistncia, prestadores de servios aos usurios do Sistema nico de Sade (SUS), sendo um pblico e o outro filantrpico que atende tambm rede privada na cidade de Salvador (BA). Para a coleta de dados, utilizou-se a entrevista semi-estruturada, gravada aps anuncia das informantes. Participaram desta pesquisa 90 enfermeiras(os) para o teste ALP e destas 24 foram escolhidas aleatoriamente para as entrevistas. Para anlise dos elementos obtidos no teste ALP foi usado o software EVOC; para as entrevistas, a anlise de contedo, atribuindo a unidade de enumerao s unidades temticas, o que possibilitou a anlise quantitativa e qualitativa dos dados, por meio da categorizao do conjunto de ncleos de significados. Os resultados do teste ALP evidenciaram que a estrutura da RS tem como elementos centrais duas categorias: trabalho estressante de responsabilidade e trabalho de assistncia integral gratificante. Como elementos perifricos, tambm foram identificadas duas categorias de elementos atitudinais relacionadas a atributos profissionais e pessoais. As entrevistas evidenciaram ncleos de significados organizados em cinco categorias com distribuio em vinte subcategorias: descrio do trabalho, atributos associados, valorizao, viabilidade do trabalho e aspectos psicossociais. Concluiu-se que as RS envolvem elementos contraditrios e conflituosos entre os profissionais e usurios do setor, especialmente no que se refere s atividades e condies estressoras, assistncia integral, satisfao e ao sofrimento. Tornam o trabalho desgastante, exaustivo acompanhado de sentimentos negativos, insatisfaes, comportamentos indesejveis e dificuldades, que interferem no trabalho das enfermeiras. Essas situaes evidenciam necessidades de mudanas, no sentido de reduzir o estresse, o sofrimento e elevar as aspiraes do grupo.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=91536

N de Classificao: 5005

CORDEIRO, Rosa Cndida. Prticas de discriminao racial e de gnero na ateno sade de mulheres negras com anemia falciforme. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2007. 89 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): FERREIRA, Slvia Lcia

RESUMO: Esta dissertao tem como objetivos: analisar prticas de discriminao racial e de gnero nos servios de sades relatadas por mulheres negras com anemia falciforme e identificar e descrever prticas de discriminao racial e de gnero relacionadas ao acesso e a permanncia de mulheres negras com diagnstico de anemia falciforme nos servios de sade. A pesquisa foi de natureza qualitativa descritiva. O campo emprico foi a cidade de Salvador e o lcus da pesquisa foi o Distrito Sanitrio Cabula/Beiru. Foram entrevistadas dez mulheres com anemia falciforme que se auto-declararam pretas ou pardas. Para coleta de dados utilizou-se a entrevista semi-estruturada e a observao participante, orientada por roteiros especficos. Os dados foram organizados utilizando-se a tcnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), que consiste em agregar num s discurso-sntese contedos discursivos semelhantes. Os depoimentos foram analisados e destes extrados as idias centrais equivalentes e respectivas expresses chave para posteriormente com a organizao dos depoimentos construir os Discursos do Sujeito Coletivo que descrevem as marcas da anemia falciforme no corpo e na vida dessas mulheres, o tratamento injusto, descorts ou humilhante percebido nas prticas e na organizao dos servios, a conversa depreciativa e a internalizao da opresso nos fornecendo pistas de como se concretiza a discriminao racial e de gnero nos servios de sade. Os resultados mostram como a vida dessas mulheres foi fortemente marcada pela doena e pelas questes de gnero, raa e classe. Nos fornecem tambm pistas de como a discriminao racial e de gnero se concretiza dificultando o acesso e a permanncia dessas mulheres nos servios de sade.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=83920

N de Classificao: 5006

ZATTI, Maria Laura Rebouas. Vnculos empregatcios e comprometimento da enfermeira no trabalho hospitalar. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2007. 200 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): MENDES, Vera Lcia Peixoto Santos

RESUMO: Este trabalho objetiva descrever o grau de comprometimento das enfermeiras com diferentes vnculos empregatcios, em relao organizao hospitalar e a profisso/carreira. Analisa-se o comprometimento na vertente organizacional, buscando-se identificar como os indivduos podem comprometer-se a partir de diferentes processos psicolgicos que lhes do embasamento, nas bases afetiva, instrumental e normativa atitudinais. A anlise da perspectiva atitudinal permite compreender como se articulam os vnculos dos indivduos com diferentes focos (organizao, trabalho, carreira). Trata-se de um estudo de caso, de abordagem quantitativa, com mtodo descritivo, analtico - dedutivo desenvolvido em um hospital pblico, de grande porte, situado em Feira de Santana, Bahia Brasil. De um universo constitudo de 146 enfermeiras, selecionou-se uma amostra de 90 enfermeiras, sendo 45 com contrato de trabalho permanente, denominadas estatutrias, e 45 com contrato de trabalho por prazo determinado, denominadas contratadas pelo Regime Especial de Direito Administrativo (REDA). O instrumento de coleta de dados foi o questionrio, composto de nove itens que integram o Organizational Commitment Questionnaire (OCQ), acrescentandose dados pessoais e profissionais para identificar o perfil de cada grupo. A anlise deu-se com a utilizao do programa Statistical Porckarge for Social Science (SPSS) verso 11.0, submetendo-se prova estatstica teste t de Student para a comparao entre os grupos. Os resultados demonstram que nos dois grupos analisados predominam moderados escores de comprometimento. Com a organizao hospitalar, as enfermeiras com vnculo de estatutrias apresentam-se mais comprometidas do que com vnculo de contrato REDA, sendo que dentre as estatutrias, as com idade maior, casadas, sem ps-graduao, que trabalham na assistncia, com jornada de trabalho de 30 horas semanais, e com um nico vinculo de trabalho apresentaram as maiores mdias de comprometimento. Ao se caracterizarem as bases afetiva, instrumental e normativa do comprometimento das enfermeiras com a organizao, observase que as contratadas so mais comprometidas com a base instrumental, enquanto que as estatutrias comprometem-se mais com a base normativa, comprovando-se uma das hipteses deste estudo. Em relao carreira, as enfermeiras contratadas apresentam-se mais comprometidas do que as estatutrias, embora estes resultados no revelem diferenas estatisticamente significantes entre os dois grupos, na maioria das variveis estudadas. Os resultados delineiam o perfil dos grupos, encontrando respaldo na literatura examinada e em algumas semelhanas com estudos realizados sobre a temtica. Ao se investigar o micro espao organizacional hospitalar, conclui-se que os resultados do presente estudo podem contribuir na formulao de Polticas de Gesto do Trabalho em Servi;os de Sade que estimulem o comprometimento das trabalhadoras da enfermagem com a organizao hospitalar, o que significa remover possveis entraves na consolidao do Sistema nico de Sade brasileiro.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=83917

N de Classificao: 5007

MELO, Mnica Ceclia Pimentel de. Cuidado pr-natal a adolescentes sob o olhar da integralidade. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2007. 98 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): COELHO, Edmia de Almeida Cardoso

RESUMO: A gravidez na adolescncia tem sido considerada um problema de sade pblica, haja vista ser fenmeno crescente, sobretudo entre as adolescentes pobres, sendo associada falta de oportunidades sociais, no que se inclui a ausncia de educao sexual na famlia, na escola e nos servios de sade. Portanto, no pressuposto que o redirecionamento das polticas de sade na atualidade vem provocando mudanas na qualidade da ateno em sade, que subentende o cuidado pr-natal com adolescentes, cujas especificidades requerem um olhar mais diferenciado e que ateno destinada a esse grupo tem se desenvolvido por meio do Programa de Agentes Comunitrios de Sade (PACS)/Programa de Sade da Famlia (PSF), principalmente em reas interioranas, decidimos por uma investigao cientfica, ao qual tem como objeto o cuidado pr-natal adolescentes. O estudo busca responder a seguinte questo: Como os(as) profissionais do PACS/PSF vm concretizando as prticas de cuidado as adolescentes grvidas? O estudo tem como objetivos: analisar os condicionantes da gravidez na adolescncia, segundo a viso dos(as) profissionais do PACS/PSF; conhecer o processo de cuidado pr-natal a adolescentes grvidas desenvolvido por profissionais da rede bsica de sade e analisar o cuidado pr-natal a adolescentes, valorizando limites e possibilidades de efetivao da integralidade. Trata-se de um estudo qualitativo com enfoque terico em gnero e integralidade. Foi desenvolvido em unidades de PACS/PSF, no interior da Bahia com profissionais que cuidam de adolescentes durante a gravidez. O material emprico foi produzido por meio de entrevista semi-estruturada e de observao no-participante em consultas de enfermagem e mdicas e mediante visitas domiciliares realizadas por agentes comunitrios de sade. Foi analisado por meio da tcnica de anlise do discurso, segundo Fiorin, entendendo-se o discurso como uma posio social, cujas formaes ideolgicas so materializadas na linguagem. medida que so estudados os elementos discursivos revelada a viso de mundo dos sujeitos inscritos nos discursos, sendo esta determinada socialmente. A anlise revelou que, na viso dos(as) profissionais, a gravidez utilizada como estratgia de defesa de jovens contra adversidades sociais, buscando uma oportunidade de unio com parceiros idealizados como protetores e provedores, reproduzindo, assim, um modelo de mulher-me, domstica e dependente de outrem. No tocante s aes concretas de cuidado s adolescentes grvidas, o trabalho profissional orientado pelo modelo biomdico, em que as aes de sade concentram-se, essencialmente, na clnica distanciando-se das necessidades mais amplas das adolescentes. Existem modos diferenciados de perceber o fenmeno da gravidez na adolescncia, mas, na prtica, todos operacionalizam suas aes pela viso tecnicista. Portanto, o cuidado pr-natal adolescente, distancia-se da perspectiva da integralidade, na medida em que as(os) profissionais, embora inseridas(os) em programas que valorizam as relaes de cuidado, mantm-se presas(os) s bases de formao, orientadas por sujeies ideolgicas a um modelo que nega, s adolescentes grvidas, a oportunidade de serem sujeitos.

Acesso ao texto integral: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=91534

N de Classificao: 5008

MIRANDA, Jaqueline Amorim Gomes de. Cirurgia baritrica: demandas bio-psico-sociais. Salvador. Universidade Federal da Bahia. Escola de Enfermagem, 2007. 169 f.

Dissertao (Mestrado em Enfermagem)

Orientador(es): TAVARES, Jos Lucimar

RESUMO: Trata-se de uma pesquisa que teve como objeto de estudo as demandas bio-psico-sociais de pessoas obesas frente a cirurgia baritrica.O seu objetivo foi conhecer e identificar essas demandas, no perodo pr-operatrio. Sua natureza qualitativa, descritiva, estando embasado em pressupostos sobre