BIBLIA+PLENITUDE+-+LUCAS

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Bíb l ia Sa g r a d a 

T r a d u z id a e m Po r tu g u ê s p o r   J O Ã O F E R R E IR A D E A L M E ID A  

E d i ç ã o R e v i s t a e C o r r i g i d a , 1 9 95

 A Bíblia de Estudo

que revela toda a plenitude de Deus 

em toda a Palavra de Deus.

E d i t o r G e r a lJack W. Hayford, L i t t .D.

E d i t o r d o A n t ig o T e s t a m e n t o E d i to r d o N o v o T e s t am e n t oSam Mid d lebr oo k, D.Min . Je r ry Horner , Th .D.

E d i t o r A s s i s t e n t eGary Matsdor f , M.A.

Sociedade Bíblica 

do BrasilBaruer i , SP

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NOVO

TESTAMENTO

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0 Santo Evangelho Segundo

Lucas

Autor: Lucas

Data: 59-75 d.C.

Tema:  Je su s, o Salvador do Mundo

Palavras-Chave: Oração, ação de graças, alegria, sal

var, Reino, Espírito Santo, arrepen

dimento

AutorTanto o estilo quanto a linguagem oferecem evidências convincen-

tes de que a mesma pessoa escreveu Lucas e Atos dos Apóstolos. "0

primeiro tratado" de At 1.1 é, então provavelmente, uma referência ao

terceiro Evangelho como o primeiro de uma série de dois volumes, e o

fato de o escritor dedicar ambos os livros a Teófílo também demonstra

solidamente uma autoria comum. Visto que a tradição da Igreja atribui

com unanimidade essas duas obras a Lucas, o médico, um companheira

próximo de Paulo (Cl 4.14; Fm 24; 2Tm 4.11), e, como as evidências in-

ternas sustentam esse ponto de vista, não há motivos para contestar a

autoria de Lucas.

Data

Eruditos que admitem que Lucas usou o Evangelho de Marcos comofonte para escrever seu próprio relato datam o terceiro Evangelho por

volta do ano 70 d.C. Outros, entretanto, salientam que Lucas escreveu

seu Evangelho antes de Atos dos Apóstolos, que ele escreveu durante

o primeiro encarceramento de Paulo pelos romanos, cerca de 63 d.C.

Como Lucas estava em Cesaréia de Filipe durante os dois anos em que

Paulo ficou preso lá (At 27.1), ele teria uma grande oportunidade du-

rante aquele tempo para conduzira investigação que ele menciona em

1.14. Se for este o caso, então o Evangelho de Lucas pode ser datado

por volta de 5960 d.C., mas no máximo até 75 d.C.

PropósitoLucas declara claramente que seu propósito ao escrever esse Evan-

gelho é apresentar um relato "por sua ordem" (1.3) "acerca de tudo

que Jesus começou não só a fazer, mas a ensinar" (At 1.1) de modo

que Teófilo possa ter evidência histórica dos ensinamentos que rece-

beu (1.4). Enquanto o Evangelho é especificamente direcionado para

um indivíduo, aparentemente, um alto funcionário, sua intenção é dar a

todos os crentes a garantia de que o Cristianismo, não é um dos muitos

sistemas especulativos que procuram valores teológicos ou éticos,

mas que esse movimento está ligado a um acontecimento na história.

Lucas fundamenta a certeza/precisão de sua obra em quatro razões: 1)

sua preocupação com as antigas origens, dando prioridade às testemu-

nhas que as presenciaram (v. 2); 2) seu intuito de ser compreensivo:

"tudo"; 3) cronológico: "por sua ordem"; 4) preciso: "a certeza" (v. 4).

 Ao atingir seu objetivo, Lucas traça em seus dois volumes o movi-

mento cristão desde o início com Jesus de Nazaré até seu desenvolvi-

mento numa fraternidade universal, que transcende os limites da

nacionalidade judaica e abrange os judeus e os gentios imparcial-

mente. Lucas apresenta Jesus não apenas como um mero Messias ju-

deu, mas como um Salvador mundial.

ConteúdoUma característica distinta do Evangelho de Lucas é sua ênfase na

universalidade da mensagem cristã. Do cântico de Simeão, louvando

Jesus como "luz... para as nações" (2.32) ao comissionamento do Se-

nhor ressuscitado para que se "pregasse em todas as nações" (24.47),

Lucas realça o fato de que Jesus não é apenas o Libertador dos judeus,

mas também o Salvador de todo o mundo.

 Afim de sustentar esse tema. Lucas omite muito material que é estri-

tamente de caráter judaico. Por exemplo, ele não inclui o pronuncia-mento de condenação de Jesus aos escribas e fariseus (Mt 23), nem a

discussão sobre a tradição judaica (Mt 15.120; Mc 7.123). Lucas

também exclui os ensinamentos de Jesus no Sermão da Montanha quetratam diretamente do seu relacionamento com a Lei Judaica (ver Mt

5.2148; 6.18,1618). Lucas também omite as instruções de Jesus aos

Doze para se absterem de ministrar aos gentios e samaritanos (Mt 10.5).

Por outro lado, Lucas inclui muitas características que demonstram

universalidade. Ele enquadra o nascimento de Jesus em um contexto ro-

mano (2.12; 3.1), mostrando que o que ele registra tem significado para

todas as pessoas. Enquanto Mateus traça a linhagem de Jesus desde

 Abraão, Lucas volta até Adão, ligando o Senhor a toda a raça humana.

Entretanto, Lucas também enfatiza as raízes judaicas de Jesus. De to-

dos os escritores dos Evangelhos, só ele registra a circuncisão e dedica-

ção de Jesus (2.2124), bem como sua visita ao Templo quando menino,

de doze anos (2.4152). Somente Lucas relata o nascimento e infância

de Jesus no contexto de judeus piedosos como Simeão, Ana, Zacarias eIsabel, que estavam entre os fiéis restantes "esperando a consolação de

Israel" (2.25). Por todo o Evangelho, Lucas deixa claro que Jesus é o

cumprimento das esperanças do AT relacionadas com a salvação.

Um versículo chave no Evangelho de Lucas é o 19.10, que declara

que Jesus "veio buscar e salvar o que se havia perdido". Ao apresentar

Jesus como o Salvador de todos os tipos de pessoas, Lucas inclui ma-

terial não encontrado nos outros Evangelhos, como o relato do fariseu e

da pecadora (7.3650); as parábolas da ovelha e dracma perdidas e do

filho pródigo (15.132); a parábola do fariseu e do publicano (18.914);

a história de Zaqueu (19.110); e o perdão do ladrão na cruz (23.3943).

Lucas ressalta as advertências de Jesus sobre o perigo dos ricos e a

simpatia dele pelos pobres (ver 1.53; 4.18; 6.2021,2425; 12.1321;

14.13; 16.1931; 19.110).Este Evangelho tem mais referências à oração do que os outros

Evangelhos. Lucas enfatiza especialmente a vida de oração de Jesus,

registrando sete ocasiões em que Jesus orou que não são encontradas

em mais nenhum outro lugar (ver 3.21; 5.16; 6.12; 9.18,29; 11.1;

23.34,46). Só Lucas tem as lições do Senhor sobre a oração ensinada

nas parábolas do amigo importuno (11.510); do juiz iníquo (18.1 8); e

do fariseu e do publicano (18.914). Além disso, o Evangelho é abun-

dante em notas de louvor e ação de graças (ver 1.28,4656,6879;

2.14,20,2932; 5.2526; 7.16; 13.13; 17.15; 18.43).

Cristo Revelado Além de apresentar Jesus como o Salvador do mundo, Lucas dá os

seguintes testemunhos sobre ele:

1. Jesus é o profeta cujo papel equiparase ao Servo e Messias (ver

4.24; 7.16,39; 9.19; 24.19).

2. Jesus é o Homem ideal, o perfeito Salvador da humanidade im-

perfeita. 0 título "Filho do Homem" é encontrado vinte e seis vezes no

Evangelho. A expressão não apenas enfatiza a humanidade de Cristo

em contraste com a expressão "Filho de Deus", que ressalta sua divin-

dade, mas também descreve Jesus como o Homem perfeito, ideal, o

verdadeiro representante de toda a raça humana.

3. Jesus é o Messias. Lucas não apenas afirma sua identidade mes-

siânica, mas também é cuidadoso ao definir a natureza de seu messia-

nismo. Jesus é, por excelência, o Servo que se dispõe firmemente a ir a

Jerusalém cumprir seu papel (9.31,51). Jesus é o Filho de Davi (20.41

44), o Filho do Homem (5.24) e o Servo Sofredor (4.1719), que foi con-

tado com os transgressores (22.37).4. Jesus é o Senhor exaltado. Lucas referese a Jesus como "Senhor"

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LUCAS   1032

dezoito vezes em seu Evangelho (cinqüenta vezes em Atos dos Apósto-

los). Mesmo que o título passe a ter um novo significado após a Ressur-

reição (ver At 2.36), denota a pessoa divina de Jesus mesmo durante

seu ministério terreno.

5. Jesus é o amigo dos proscritos humildes. Ele é constantemente

bondoso para com os rejeitados pela sociedade — pecadores publica-

mente reconhecidos, samaritanos, gentios e os pobres. Sua atitude em

relação às mulheres, numa era patriarcal, também é positiva e sensível.

Lucas inclui muito material que sublinha o ministério positivo de Jesus

de bondade e simpatia para com esses grupos,

O Esp írito Santo em AçãoHá dezessete referências explícitas ao Espírito Santo em Lucas, res-

saltando sua obra tanto na vida de Jesus quanto no ministério contínuo

da Igreja.

Em primeiro lugar, a ação do Espírito Santo é vista na vida de várias

pessoas fiéis relacionadas ao nascimento de João Batista e Jesus

(1.35,41,67; 2.2527), bem como no fato de João ter cumprido seu mi-

nistério sob a unção do Espírito Santo (1.15). 0 mesmo Espírito capaci-

tou Jesus para cumprir seu papel messiânico.

Em segundo lugar, o Espírito Santo capacita Jesus para cumprir seu

ministério — o Messias ungido pelo Espírito. Nos caps. 3—4, há cinco

referências explícitas ao Espírito, usadas com força progressiva. 1) 0

Espírito desce sobre Jesus em forma corpórea, como uma pomba

(3.22); 2) Ele leva Jesus ao deserto para ser tentado (4.1); 3) Após sua

vitória sobre a tentação, Jesus volta para a Galiléia no poder do mesmo

Espírito (4.14); 4) Na sinagoga de Nazaré, Jesus lê a passagem mes-

siânica: "0 Espírito do Senhor é sobre mim..." (4.18; Is 61.12), reivindi-

cando o cumprimento nele (4.21). Então, 5) evidência seu ministério

carismático está repleta (4.3144) e continua em todo seu ministério

de poder e compaixão.

Em terceiro lugar,  o Espírito Santo, através de oração de petição,

EsboçoI. Prólogo 1.14

II. A narrativa da infância 1.5— 2.52 A. Anúncio do nascimento de João Batista 1.525

B. Anúncio do nascimento de Jesus 1.2638

C. Visita das duas mães 1.3956

D. 0 nascimento de João Batista 1.5780

E. 0 nascimento de Jesus 2.140

F. 0 menino Jesus no templo 2.4152

III. Preparação para o ministério público 3.1— 4.13

 A. 0 ministério de João Batista 3.120

B. Obatismo de Jesus 3.2122

C. A genealogia de Jesus 3.2338

D. A Tentação 4.113

IV. 0 ministério galileu 4.14—9.50

leva a cabo o ministério messiânico. Em momentos críticos daquele mi-

nistério, Jesus ora antes, durante ou depois do acontecimento crucia!

(3.21; 6.12; 9.18,28; 10.21). O mesmo Espírito Santo que foi eficaz

através das orações de Jesus dará poder as orações dos discípulos

(18.18) e ligará o ministério messiânico de Jesus ao ministério pode-

roso deles através da Igreja (ver 24.4849).

Em quarto lugar, o Espírito Santo espalha alegria tanto a Jesus como

à nova comunidade. Cinco palavras gregas denotando alegria ou exul

tação são usadas duas vezes com mais frequência tanto Lucas como

em Mateus ou Marcos. Quando os discípulos voltam com alegria de

sua missão (10.17), "Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espí-

rito Santo e disse..." (10.21). Enquanto os discípulos estão esperando

pelo Espírito prometido (24.49), "adorandoo eles, tornaram com

grande júbilo para Jerusalém. Eestavam sempre no templo, louvando e

bendizendo a Deus" (24.5253).

Aplicação PessoalNinguém que lê este livro deve achar que está além do alcance do

evangelho da salvação. Por todo o livro, Lucas apresenta Jesus como o

Salvador do mundo todo. Isso é verdadeiro a partir do cântico de Si

meão a respeito de Jesus sendo a "luz para... as nações" (2.32) até as

instruções finais do Cristo ressuscitado a seus discípulos, em que ele

lhes disse que "em seu nome, se pregasse o arrependimento e a re-

missão dos pecados, em todas as nações"(24.47). Lucas enfatiza o

fato de que o evangelho não é apenas para os judeus, mas para todos

os povos — gregos, romanos, samaritanos e todos os outros, sem le-

var em conta raça ou condição. Não é só para homens, mas também

para mulheres, incluindo viúvas e prostituas, bem como os proeminen-

tes socialmente. Não é apenas para os homens livres, mas também

para escravos e todos os outros rejeitados pela sociedade — os po-

bres humildes, os fracos indefesos, o ladrão crucificado, o pecador

proscrito, o publicano desprezado.

e Lucas A. Em Nazaré e Cafarnaum 4.1444

B. Do chamamento de Pedro ao chamamento dos Doze5.1— 6.16

C. 0 Sermão da Montanha 6.1749

D. Narrativa e diálogo 7.1— 9.50

V. A narrativa de viagem (no caminho para Jerusalém) 9.51—19.28

VI. 0 ministério de Jerusalém 19.29—21.38

 A. Acontecimentos na entrada de Jesus em Jerusalém 19.2948

B. Histórias de controvérsias 20.1—21.4C. Discurso escatológico 21.538

VII. A paixão e glorificação de Jesus 22.1— 24.53

 A. A refeição de Páscoa 22.138

B. A paixão, morte e sepultamento de Jesus 22.39— 23.56

C. A Ressurreição e a ascensão 24.153

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1025 LUCAS 1, 2

56 E Maria ficou com ela quase três meses e depois

voltou para sua casa.

O na scim ent o d e João Bat i st a 

57 E completou-se para Isabel o tempo de dar à luz,

e teve um filho.

58 E os seus vizinhos e parentes ouviram que tinhaDeus *usado para com ela de grande misericórdia

alegraram-se com ela.

59 E aconteceu que, ao oitavo qdia, vieram circuncidaro menino e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai.

60 E, respondendo sua mãe, disse: rNão, porém

será chamado João.

61  E disseram-lhe: Ninguém há na tua parentelaque se chame por este nome.

62 E perguntaram, por acenos, ao pai como queria

que lhe chamassem.63 E, pedindo ele uma tabuinha de escrever, escre

veu, dizendo: sO seu *nome é João. E todos se maravi

lharam.

DINÂMICA DO REINO

MULHERES

1.26-56 Mãe fiel: discípula obediente (Maria). Há uma ad-miração rodeando Maria, mãe de Jesus, que transcende opensamento religioso tradicional. Que ela fosse um vaso pri-vilegiado, escolhida para gerar o filho de Deus, é maravilhabastante, pois ela participa do milagre da Encarnação em umnível que nenhum outro ser humano pode compreender. Estáclaro que ela não reivindica compreendêlo por si mesma,mas simplesmente adorou Deus no reconhecimento humildedo fenômeno envolvendo sua existência: “A minha alma en-grandece ao Senhor", exclamou ela (v. 46). Edifícil poder-mos nos aprofundar nos momentos atordoantes que elaexperimentou 1) quando Simeão profetizou sofrimento mental/emocional futuro (2.35); 2) quando ela e José falaramcom Jesus depois de terem achado que ele estava perdido

em Jerusalém (2.4950); 3) quando Jesus meigamente recu-soua no casamento em Caná (Jo 2.4); 4) quando Jesus pa-receu rejeitála e também os esforços de seus irmãos paraajudálo, embora eles claramente que eles não o compreen-diam corretamente naquela época (Mt 12.4650). Essesexemplos inspiram nosso aprendizado da sabedoria da per-sistência e obediência, ao seguirmos as regras básicas deDeus em nossa vida, mesmo quando os detalhes do términode sua vontade não estão claros ou obscurecidos.

Maria também é um estudo no caminho de seguir a von-tade de Deus. Ela podia ter buscado uma posição mais altaentre aqueles que viam Jesus pelo que ele era — Messias—, mas, ao invés disso, 1) ela continuou firme ao seu ladodurante todo o caminho até a cruz, ao invés de proteger a si

mesma (Jo 19.25); e 2) ela juntouse obedientemente aosoutros discípulos de Jesus no cenáculo e esperou que eleordenasse a chegada do Espírito Santo (At 1.14).

Maria é um modelo de obediência responsável, uma pes-soa que sobreviveu às suas próprias diretrizes aos servosem Caná — conselho eterno para todas as eras: "Fazei tudoquanto ele vos disser" (Jo 2.5). (Et 4.i/Lc 2.3638). f .l  .

5 8 p Lc 1.14* Ver PCem At 5.13.

59 <7Gn 17.12;Lv 12.3

60 r Lc 1.1363 H c 1.13* Ver PCemJo 12.13.

6 4 'Lc 1.2065 "Lc 1.396 6  v Lc 2.19;

Gn 39.2; SI 80.1767 * J| 2.28

68 z 1Rs 1.48;SI41.13; 111.9;

Êx 3.1669 a S1132.174Gr.  um chifre dasalvação * Ver PC

em Lc 19.9.70  &Jr 23.5;

Dn 9.24; At 3.21;Rm 1.2

72  c Lv 26.42;

SI 98.3:106.45;Ez 16.60* Ver PCem Mc 14.24.73  d Qn 12.3;

17.4; Hb 6.13,1774 e Rm6.18;

Hb 9.147 5 ' Jr 32.39;

Ef 4.24; 2Ts 2.13;2Tm 1.9; Tt 2.12;IPe 1.15; 2Pe 1.4

765 Is 40.3;Ml 3.1:4.5:

Mt 11.10: Lc 1.1777 * Mc 1.4;

Lc 3.3 * Ver PCemHb 9.22.

78Ms1T.11;Ml 4.2

7 9 /Is 9.2; 42.7;49.9; Mt 4.16;

 At 26.18* Ver PCem Lc 11.35.8 0 1Lc 2.40;Mt 3.1; 11.7

64 E logo a boca se lhe abriu, 'e a língua se lhe sol-

tou;  e faiava, louvando a Deus.

65 E veio temor sobre todos os seus vizinhos, e em

todas as "montanhas da Judeia foram divulgadas todas essas coisas.

66 E todos os que as  ouviam as  conservavam em seu

coração, dizendo: "Quem será, pois, este menino? E amão do Senhor estava com ele.

O cânt i co d e Z acar ias 67 E Zacarias, seu pai, foi cheio do "Espírito Santo e

profetizou, dizendo:

68 Bendito "o Senhor, Deus de Israel, porque visi

tou e remiu o seu povo!

69 E nos levantou ‘’uma ‘ salvação poderosa anacasa de Davi, seu servo,

70 como falou pela boca dos 4seus santos profetas,

desde o princípio do mundo,

71 para nos livrar dos nossos inimigos e das mãos

de todos os que nos aborrecem

72 e para manifestar "misericórdia a nossos pais, e

para lembrar-se do seu santo ‘ concerto

73 e do juramento "que jurou a Abraão, nossopai, .

74 de conceder-nos que, libertados das mãos denossos inimigos, eo servíssemos sem temor,

75 em ’santidade e justiça perante ele, todos os diasda nossa vida.

76 E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altís

simo, porque hás de ir ante 5a face do Senhor, a preparar os seus caminhos,

77 para dar ao seu povo conhecimento da salvação,

''na ‘ remissão dos seus pecados,

78 pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus,

com que o oriente do alto 'nos visitou,

79 para 'alumiar os que estão assentados em ‘ trevas e sombra de morte, a fim de dirigir os nossos péspelo caminho da p a z .

80 E o 'menino crescia, e se robustecia em espírito,

e esteve nos desertos até ao dia em que havia de mos-

trar-se a Israel.

O nasc im en t o d e Jesu s 

2E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto

da parte de César Augusto, para que todo o mun

do se alistasse.

/ PALAVRA-CHAVE

co" e1.79 paz, eirene; Strong 1515: Comparar com "irêni"Irene”. Um estado de descanso, quietude e calma;

inexistência de rivalidade; tranquilidade. Geralmente, denotaum perfeito bemestar. Eirene inclui relacionamentos harmô-nicos entre Deus e os seres humanos, os seres humanos en-tre si, nações e famílias. Jesus, como o Príncipe da Paz, dápaz àqueles que o invocam para salvação pessoal.

1.59 Bebês do sexo masculino recebiam nome ao oitavo dia, quandoeram circuncidados. Normalmente, a criança receberia o mesmo nomedo pai.

1.62 Aparentemente, Zacarias tinha sido temporariamente surdo bemcom mudo (v. 20).

1.68-79 Este cântico é comumente, conhecido como o Benedictus, daprimeira palavra do texto latino. A primeira parte (vs. 6875) trata dasalvação que está prestes a aparecer na Pessoa do Messias, filho de

Maria. A redenção que ele realiza é uma visita de Deus, umaintervenção direta. Também é o levantamento de uma salvação pode-rosa, símbolo de força (ver Ez 29.21). A segunda parte do cântico (vs.7679) referese ao ministério profético de João como o predecessordo Messias.

2.1-2 Lucas estabelece meticulosamente as circunstâncias históricasque envolvem o nascimento de Jesus, relacionandoas com aconteci-mentos do Império Romano. César Augusto foi imperador de 30 a.C. até

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LUCAS 2 1026

2 (Este primeiro '’alistamento foi feito sendo Cirê-nio governador da Síria.)

3 E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.

4 E subiu da Galiléia também José, da cidade deNazaré, à Judéia, ftà cidade de Davi chamada Belém(porque era da casa e família de Davi),

5 a fim de alistar-se com ’Maria, sua mulher, queestava grávida.

6 E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriramos dias em que ela havia de dar à luz.

7 E deu à ‘'luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa  manjedoura, porquenão havia lugar para eles na estalagem.

O s p a st o res d e B elém 

8 Ora, havia, naquela mesma comarca, pastores queestavam no campo e guardavam durante as vigílias danoite o seu rebanho.

9 E eis que um anjo do Senhor veio sobre eles, e a‘ glória do Senhor os cercou de resplendor, ee tiveramgrande temor.

10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aquivos trago novas de grande alegria, 'que será para todoo povo,

11 pois, na cidade de Davi, vos"nasceu hoje o *Sal-vador, que é Cristo, o Senhor.

12 E isto vos será por sinal: achareis o menino envolto em panos e  deitado numa manjedoura.

13 E, no mesmo instante, '’apareceu com o anjouma multidão dos exércitos celestiais, louvando aDeus e dizendo:

14 Glória a Deus nas 'alturas, paz na terra, ‘boa vontade para com os homens!

15 E aconteceu que, ausentando-se deles os *anjos

para o céu, disseram os ‘ pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém e vejamos isso que aconteceu eque o Senhor nos fez saber.

16 E foram apressadamente e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura.

17 E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca domenino lhes fora dita.

18 E todos os que a ouviram se maravilharam doque os pastores lhes diziam.

19 Mas 'Maria guardava todas essas coisas, conferindo-as em seu ‘ coração.

20 E voltaram os ‘ pastores glorificando e louvandoa Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como

lhes havia sido dito.

C a p í tu l o 2

2 «At 5.37

4i>1Sm 16.1,4:

Jo 7.42: Mt 1.16;

Lc 1.275 c Mt 1.18;

Lc 1.27

7<tMt1.259 e Lc 1.12 * Ver

PCem Jo 2.11.10 f Gn 12.3;

Mt 28.19;Mc 1.15; Lc 24.47;

Cl 1.2311 9 Is 9.6;

Mt 1.21; 2.6; 16.6; At 2.36; Fp 2.11

* Ver PCem

Jo 4.42.13  h Gn 28.12;

S1103.20;0n 7.10; Hb 1.14;

 Ap 5.1114 ' Lc 19.38;

Ef 1.6; 2.17; Ap 5.13; Is 57.19;

Rm 5.1; Cl 1.20

/Jo 3.16; Ef 2.4,7;

2Ts 2.16; 1Jo 4.9

15 * Ver PCem

Mt 4.11. Ver PCem Jo 10.2.

1 9 '6n 37.11;

Lc 1.66; 2.51 * VerPCem Ap 2.23.

2 0 * Ver PCem

Jo 10.2.21 ra Lv 12.3;

Lc 1.31,59;

Mt 1.21,2522 n Lv 12.24,6

23 o Êx 13 2;22.29; 34.19;

Nm 3.13; 8.17;

18.152 4 PLv 12.2,6,8

25  9 Is 40.1;Mc 15.43; Lc 2,38

26  r SI 88.48;

Hb 11.527  « Mt 4.1

29  ( Gn 46.30;Fp 1.23* Ver PC

em Jd 4. Ver PCem Ap 19.5.

3 0  " Is 52.10;

Lc 3.6* Ver PCem At 28.28.

32 v |s 9.2; 42.6;

Mt 4.16; At 13.47;

28.2834* Is 8.14;

A ci rcu n ci são e a a p resent ação d e Jesus 

21 E, quando os moito dias foram cumpridos paracircuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus,que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.

22 E, cumprindo-se os dias da purificação, ’ segundoa lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor

23 (segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo"macho primogênito será consagrado ao Senhor)

24 e para darem a oferta segundo o ^disposto na leido Senhor: um par de rolas ou dois pombinhos.

Sim eão e A na 

25 Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a "consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.

26 E fora-lhe revelado pelo Espírito Santo ‘que elenão morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor.

27 E, pelo "Espírito, foi ao templo e, quando os paistrouxeram o menino Jesus, para com ele procederemsegundo o uso da lei,

28 ele, então, o tomou em seus braços, e louvou aDeus, e disse:

29 Agora, ‘ Senhor, 'podes despedir em paz o teu‘ servo, segundo a tua palavra,

30 pois já  os meus "olhos viram a tua ‘ salvação,31 a qual tu preparaste perante a face de todos os povos,32 luz ’'para alumiar as nações e para glória de teu

povo Israel.33 José e Maria se maravilharam das coisas que

dele se diziam.34 E Simeão os abençoou e disse à Maria, sua mãe:

Eis que este é posto para queda e elevação xde muitosem Israel e para sinal que é contraditado

35 (e uma  espada "traspassará também a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.

X PALAVRA-CHAVEX 2.35 pensamentos, dialogismos; Strong 1261: Comparar com "diálogo". Argumentação íntima, questionamento, con-

sideração e deliberação internos; revirar os pensamentos na

mente; avaliação por questões, opiniões, propósitos e disputas

mentais. Dialogismos é o pensamento de um ser humano que

está 1) deliberando consigo, 2) acertando contas, e 3) receosodevido a seu estado de indecisão. Mediante a aceitação ou rejei-

ção de Cristo, os verdadeiros pensamentos do coração de al-

guém em relação a si mesmo e a Deus tomamse claros.

14 d.C. Cirènio foi governador da Síria durante 107 a.C. e mais

tarde exerceu um segundo mandato durante 69 d.C. 0 alistamento era feito com o objetivo de cobrança, de imposto.2.34 0 chefe de cada família viajava para a cidade onde erammantidos os registros de seus antepassados.

2.7 0 termo primogênito sugere outros filhos nascidos mais tarde(contrastar com "filho único" em 7.12), Panos eram longas tiras de te-cido usadas para envolver bebês.

2.8 0 rebanho era guardado a céu aberto entre março e dezembro. Não

se pode estabelecer uma data exata para o nascimento de Jesus. Não

sabemos exatamente quando ou por que a Igreja escolheu 25 de dezem-bro. A primeira celebração registrada de Natal foi em Roma, em 354 d.C.

2.14 Nas alturas não se refere apenas ao nível mais alto, mas ao maisalta esfera, o céu. Boa vontade:  As pessoas não podem estar em paz

umas com as outras enquanto não estiverem em paz com Deus.

2.22  A cerimônia da purificação, descrita em Lv 12.28, acon-

teceu 40 dias depois do nascimento de uma criança do sexomasculino.

2.24 0 sacrifício é do tipo prescrito para os pobres (Lv 12.8).

2.25-27 Lucas enfatiza a ação do Espírito Santo. A consolação

de Israel referese ao consolo que o Messias traria para seu povo (ver Is40.12).

2.29-32 A declaração profética de Simeão é conhecida como Nunc Di- 

mlttis, das primeiras palavras do texto latino. 0 cântico enfatiza que Je-sus é o Salvador universal.

2.34 Nem todos aceitarão a salvação que Jesus oferece; alguns se es-

candalizarão nele.2.35 A oposição a Jesus atingirá seu clímax na cruz, onde Maria expe-rimentará uma angústia aguda.

Os 14.9; Mt 21.41;

Rm 9.32; 1Co 1.23;

2Co 2.16; 1Cr 2.7; At 28.22

35 z SI 42.10;

Jo 19.25

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1027

36 E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tri

 bo de Aser. Esta era já  avançada em idade, e tinha vivi

do com o marido sete anos, desde a sua virgindade,

37 e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e

não se afastava do templo, 3servindo a D e u s   em je

 juns e orações, de noite e de dia.

38 E, sobrevindo na mesma hora, ela dava graças aDeus e falava dele a todos os ‘ que esperavam a reden

ção em Jerusalém.

O m en i n o Jes u s no m ei o do s dou t o r es  

39 E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a

lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade

de Nazaré.

40 E o menino "crescia e se fortalecia em espírito,

cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.41 Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, rfà

Festa da Páscoa.

42 E, tendo ele j á  doze anos, subiram a Jerusalém,

segundo o costume do dia da festa.

43 E, regressando eles, ‘ terminados aqueles dias,

‘ ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o  soube

ram seus pais.44 Pensando, porém, eles que viria de companhia

pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuravam-no entre os parentes e conhecidos.

i F 7 I D I N Â M I C A D O R E IN O

[ & ] ■ MULHERES2.36-38 Uma notável mulher idosa e viúva (Ana).  Ana, aprofetisa, veio de Aser, a tribo que seria abençoada e que de-veria "banhar em azeite o seu pé" (Dt 33.24) — um sinal dealegria e felicidade. Mas também os descendentes de Aserdeveriam ter sapatos de "ferro e metal", denotando força (Dt33.25). Ana exemplificou essas qualidades de unção e firme-za. Depois de ficar casada durante apenas sete anos, seumarido morreu, e essa viúva escolheu uma vida de jejum eoração no templo. Ela "não se afastava do templo, servindo aDeus" (Lc 2.3637), caminhando claramente em pureza mo-ral e serviço dedicado.

Sua unção profética não foi contaminada pelo espírito daidade. Sua profecia histórica relacionada com Jesus cha-mou a atenção de todos os presentes para a singularidadeda Criança então levada ao templo para dedicação (v. 22).

0 nome "Ana" significa "benevolência" ou "graça" e originase do hebraico chanan, que significa "curvar ou inclinarseem sinal de generosidade" e "encontrar e mostrar benevolên-cia". Ela encontrou benevolência aos olhos de Deus, pois elerevelou o Messias, a Esperança de Israel, a seus olhos ido-sos. Seu ministério ungido durante os anos mais tardios de sua

vida oferece uma promessa para as mulheres mais velhas. Hásempre um ministério esperando os sensíveis, obedientes epuros — ministério que pode influenciar e moldar a geraçãoem ascensão. (Tt 2.25). (Lc i 26-56/Lc 8.2) f .l .

37 a  At 26.78;1Tm5.5

3 8 * Mc 15.43;Lc 2.25; 24.2140  c Lc 1.30;

2.5241   * Êx 23.15;

34.23; Dt 16.1,1643 * Ver PC

em Uo 2.5. Ver PCem Mt 24.13.

47 e Mt 7.28;Mc 1.22;

Lc 4.22,32;Jo 7.15.46

49(Jo2.165 0 9 Lc 9.45;

18.3451 4 Lc 2.19;

Dn 7.28 * Ver PCem 1Co 14.32.5 2 >1 Sm 2.26;Lc 2.40* Ver PC

em At 6.10.

C a p í tu l o 3

2 a Jo 11.49,51;18.13; At 4.6* Ver

PCem Mt 4.4.3 b Mt 3.1 :

Mc 1.4; Lc 1.77* Ver PCem

 At 9.20. Ver PCemMt 21.25.

4 c Is 40.3;Mt 3.3; Mc 1.3;

Jo 1.235 * Ver PCem

Mt 18.4.

6 * SI 92.2;Is 52.10; Lc 2.11* Ver PCem

Mt 26.41. Ver PCem At 28.28.

45 E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusa

lém em busca dele.

46 E aconteceu que, passados três dias, o acharam

no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-

os e interrogando-os.

47 E todos eos que o ouviam admiravam a sua inte-ligência e respostas.

48 E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-

lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para co

nosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.

49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis?

Não sabeis que me convém 'tratar dos negócios de

meu Pai?

50 E eles não "compreenderam as palavras que lhesdizia.

51 E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes

*sujeito. E sua mãe '’guardava no coração todas essascoisas.

52 E 'crescia Jesus em ‘ sabedoria, e em estatura, e

em graça para com Deus e os homens.

A p rega ção d e João Ba ti sta (Mt 3.1-1 2; Mc 1.2-8; Jo 1.19-28)

3 E, no ano quinze do império de Tibério César,

sendo Pôncio Pilatos governador dajudéia, e He-

rodes, tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe, tetrar-

ca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias,tetrarca de Abilene,

2 sendo Anãs se Caifás sumos sacerdotes, veio no

deserto a ‘ palavra de Deus a João, filho de Zacarias.

3 E  percorreu toda a terra ao redor do Jordão, ‘ pre

gando* o ‘ batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados,

4 segundo o que está escrito no livro das palavras

cdo profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai as

suas veredas.

5 Todo vale se encherá, e se ‘ abaixará todo monte

e outeiro; e o que é tortuoso se endireitará, e os cami

nhos escabrosos se aplanarão;

6 e toda '-'carne* verá a ‘ salvação de Deus.

PALAVRA-CHAVE _________________ 2.47 inteligência, sunesis; Strong 4907: Literalmente,

"juntar"; daí, rapidez de apreensão, a capacidade crítica parase apreender claramente, avaliando uma situação com inteli-gência. Comparável ao idioma moderno "juntar dois mais

dois". 0 NT usa duas palavras para inteligência; phronesis esunesis. Phronesis age, enquanto sunesis julga. Phronesis éo lado prático da mente, enquantosunesis é o lado analítico ediscerne.

______________   LUCAS 2, 3

2.40 Lucas enfatiza a completa humanidade de Jesus.

2.41 A lei judaica exigia que os homens comparecessem às festas daPáscoa, Pentecostes e Tabernáculos (Êx 23.1417; Dt 16.16).

2.42 Aos 12 anos, um menino judeu tornavase "filho da Lei" e come-çava a observar as exigências da Lei.

2.44 Companhia: 0s aldeãos que faziam peregrinações para Jerusa-lém costumavam viajar em caravanas, com mulheres e homens nafrente. Cada parente achava que Jesus estava com o outro.

2.49 Jesus mostra consciência de seu relacionamento único com oPai, bem como consciência de sua missão.

2.51 Mesmo como Filho de Deus, Jesus permaneceu sob os cuidadose direção de seus pais terrenos.

3.1 Tibério César começou a governar as províncias de Roma comocoimperador com Augusto, em 12 d.C., e governou sozinho como im-perador durante 1437 d.C. 0 ano quinze era cerca de 26 d.C. Pôncio Pilatos foi governador durante 2636 d.C.

3.2  Embora Caifás fosse o sumo sacerdote, seu sogro Anãs, que era o

exsumo sacerdote, era o verdadeiro poder por trás do ofício.

3.3-9 Ver as notas em Mt 3.110.

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LUGAS 3 1028

7 Dizia, pois, João à multidão que saía para ser bati

zada por ele: eRaça de víboras, quem vos ensinou a

fugir da ira que está para vir?8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e

não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão

por pai, porque eu vos digo que até destas pedras

pode Deus suscitar filhos a Abraão.9 E também já está posto o machado à raiz das ár

vores; 'toda árvore, pois, que não dá bom fruto é cor

tada e lançada no fogo.10 E a multidão o interrogava, dizendo: SQue fare

mos, pois?11 E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver Muas

túnicas, que *reparta com o que não tem, e quem tiver

alimentos, que faça da mesma maneira.

12 E chegaram também 'uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos

fazer?

13 E ele lhes disse: 'Não peçais mais do que aquiloque vos está ordenado.

14 E uns soldados o interrogaram também, dizen

do: E nós, que faremos? E ele lhes disse: 'A ninguém

trateis mal, nem defraudeis e contentai-vos com ovosso soldo.

is E, estando o povo em expectação e pensando todos de João, em seu coração, se, porventura, seria o

Cristo,

Hl 16 respondeu João a todos, dizendo: mEu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que

é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno

de desatar a correia das sandálias; este vos batizará

com o Espírito Santo e com fogo.17 Ele tem a pá na sua mão, e limpará a sua eira, "e

ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palhacom fogo que nunca se apaga.

18 E assim admoestando-os, muitas outras coisas também anunciava ao povo.19 Sendo, porém, o "tetrarca Herodes repreendido

por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão Fi

lipe, e por todas as maldades que Herodes tinha feito,

20 acrescentou a todas as outras ainda esta, a deencerrar João num cárcere.

O ba t i smo de Jesus 

(Mt 3.1317; Mc 1.91 l;J o 1.3234)

21 E aconteceu que, como todo o povo se batiza-

7 e  Mt3.7 

9   1  Mt 7.1910 ff At 2.37

11 * Lc 11.41;2Co 8.14; Tg 2.15:Uo 3.17* Ver PC

em Rm1.11.1 2 'M t 21.32:

Lc 7.291 3 /Lc 19.814 / Êx 23.1;

Lv 19,111 6 ” Mt3.1117 c Mq 4.12;

Mt 13.3019 0 Mt 14.3;

Mc 6.17

2 3 PMm 4.3,35,39,43,47

31 4 Zc 12.12;2Sm 5.14;

1Cr 2.10; 3.5;Rt 4.18

t v D I N Â M I C A D O R E IN OCARACTERÍSTICAS D0 LÍDER

3.1-20 Intrepidez. João Batista começou seu ministério pro-fético não somente com a mensagem positiva anunciando achegada do Messias, mas também chamando confrontadamente as pessoas ao arrependimento. Teria sido bem maisseguro simplesmente proclamar as boas novas, mas Joãofoi obediente ao ministério profético que desafiou a indiferen-ça e o pecado humanos. Seu ministério foi marcado peio ar-rojo, ousando pregar o que não era popular. Ele repreendeuos religiosos |v. 8), chamou para o altruísmo (vs. 1011), de-nunciou a desonestidade (vs. 1213) e exigiu administraçãoeqüitativa de autoridade (v. 14). Mais tarde, ele enfrentou aimoralidade tolerada na liderança (Mc 6.18) e, por isso, final-mente foi preso e decapitado. 0 tributo de Jesus ao ministé-rio de João (Mt 11.11) permanece como um testemunho àlealdade e arrojo como qualidades dignas para os líderes.

(Jz4— 5/lCo 12.28) J.B.

va, sendo batizado também   Jesus, orando ele, o céuse abriu,

22  e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma

corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do

céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido.

A genea l og ia de Jesus 

(Mt 1.117)23 E o mesmo Jesus começava a ser de quase "trin

ta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José, de Eli,

24 e Eli,  de Matate, e Matate,  de Levi, e Levi,  de

Melqui, eM elqui, de Janai, ejanai,  de José,

25 e José,  de Matatias, e Matatias,  de Amós, e  Am ós, de Naum, e Naum,  de Esli, e Esli, de Nagai,

26 e Nagai, de Maate, e Maate,  de Matatias, e Ma-

tatias, de Semei, e Semei, de José, e josé ,  de Jodá,27 eJodá,  de Joanã, ejoanã, de Resa, eResa, de Zo-

robabel, e Z orobabel,  de Salatiel, e Saiatiel,  de Neri,

28 e Neri,  de Melqui, e M elqui,  de Adi, e Adi,  de

Cosã, e Cosã, de Elmadã, e Elmadã,  de Er,

29 e Er, de Josué, e Josué,  de Eliézer, e Eliézer,  de Jorim, e Jorim , de Matate, e Matate,  de Levi,

30 e Levi, de Simeão, e Simeão, de Judá, e Judá, de

 José , e josé , de Jonã, e jonã,  de Eliaquim,31 e Eliaquim, de Meleá, eM eleá, de Mená, eMená, 

de Matatá, e Matatá, de Natã, "e Natã,  de Davi,

3.7 Para ser b atizada: 0s judeus batizavam os gentios que desejavamtornarse judeus (prosélitos). Os candidatos gentios não eram apenasbatizados, mas também os homens eram circuncidados, e ofereciamsacrifício. 0 fato de João ter batizado judeus é radical, isto é, eles sãovistos como não menos necessitados do que os gentios. A descendên-cia física de Abraão não é suficiente (v. 8).

3.8 Arrependimento:  Aqui, o termo significa um pesar interno que re-sulta em "mudança". A expressão de tal "mudança" das pessoas (v.11), os publicanos (v. 13) e os soldados (v. 14), é concrela e prática.Cada um dos três grupos é ordenado a mudar um tipo de comporta-mento, dentro de sua esfera de vida. Filhos: Existe um jogo de pala-vras consciente entre "filhos" e "pedras", que em aramaico (ehebraico) soam quase idênticas.

3.10-14 Em resposta às perguntas das pessoas, João insistia que o ar-

rependimento não era um termo teológico abstrato ou uma questão deforma e cerimônia.  Ao invés disso, era uma mudança radical de um a existência de ganância, desonestidade e descontentamento centrados

em si mesmo para uma expressão prática de relacionamentos moraise éticos com os outros.

3.15 0 ministério profético de João instigou as esperanças messiâni-cas das pessoas.

3.16- 18 Ver a nota em Mt 3.11.

3.16- 17 Ver a seção 11 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

3.19-20 Ver a nota em Mt 14.3.

3.21-22 Ver as notas em Mt 3.1417.

3.23-38 Em relação às duas genealogias de Jesus do Evangelho, Ma-teus traça a linhagem de Jesus de Abraão até José (Mt 1.1 16), embo-ra tenha o cuidado de não salientar que José não foi o verdadeiro paide Jesus (Mt 1.18). Seu propósito, como estava escrevendo para umaaudiência judaica, era provar que Jesus era o Messias prometido. Decla-

rando especificamente que Jesus era o filho de José, como se cuidava, Lucas ascende a linhagem familiar até Adão, identificando assim Jesusuniversalmente com a raça humana. Alguns comentaristas creditam

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1029

32 e Davi,  de Jessé, ejessé ,  de Obede, e O bede, deBoaz, e Eoaz, de Salá, e Sali, de Naassom,

33 e Naassom,  de Aminadabe, e Amínadabe,  deAdmim, eAdmim, de Ami, eAmi, de Esrom, eEsrom, de Perez, e Perez, de Judá,

34 e Judá, de Jacó, e Jacó,  de Isaque, e Isaque,  deAbraão, e Abraão, de Tera, 'e Tera de Naor,

35e Naor, de Serugue, e Serugue, de Ragaú, e Ragaú, de Faleque, e Faleque,  de Éber, e Eber, de Salá,

36 e Salá,  de Cainã, se Cainã, de Arfaxade, e Arfa- xade, de Sem, 'eSem,  de Noé, e N oé,  de Lameque,37 e Lameque,  de Metusalém, e Metusalém,  de

Enoque, e E noque, de Jarede, ejarede, de Maalalel, e  M aalalel, de Cainã,

38 e Cainã,  de Enos, e E nos,  de Sete, e Sete,  deAdão, "e Adão,  de Deus.

A t ent ação d e Jesu s 

(Mt 4.1-11; Mc 1.12-13)

4E  Jesus, cheio do Espírito *Santo, voltou do Jordão ae foi levado peio Espírito ao deserto.

2 E quarenta dias foi *tentado pelo diabo, e, naque

les dias, ^não comeu coisa alguma, e, terminadoseles, teve fome.3 E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize

a esta pedra que se transforme em pão.4 E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está cque

nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra deDeus.

5 E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe,num momento de tempo, todos os reinos do mundo.

6 E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este podere a sua glória, porque a mim me foi entregue, de dou-o a quem quero.

7 Portanto, se tu me adorares, tudo será teu.

8 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te, Satanás,porque está escrito: "Adorarás* o Senhor, teu Deus, esó a ele servirás.

9 Levou-o também a Jerusalém, fe pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus,lança-te daqui abaixo,

10  porque está escrito: »Mandará aos seus anjos,acerca de ti, que te guardem

3 4 r Qn 11.2436 s Gn 11.12'Gn 5.6; 11.103 8   1 Gn 5.12

Ca p í tu l o 41 8 Mt 4.1;

Mc 1.12; Lc 2.27;4.14* Ver PCem

 At 7.33.2 b Êx 34.28:

1Rs 19.8* Ver PCem Ap 2.10.4 c Dt 8.3

6 a Jo 12.31;14.30; Ap 13.2.7

S e Dt 6.13; 10.20* Ver PCem Ap 4.10.9 ' Mt 4.5

10 9 SI 91.1112

12» Dt 6.1613 ' Jo 14.30;

Hb 4.15141 Mt 4.12;Jo 4.43; Lc 4.1

11 e que te sustenham nas mãos, para que nuncatropeces com o teu pé em alguma pedra.

12 E Jesus, respondendo, '’disse-lhe: Dito está: Nãotentarás ao Senhor, teu Deus.

13 E, acabando o 'diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo.

Jesus éexp u l so de N azaré 

(Mt 4.12-17; 13.53-58 ; Mc 1.14-15; 6.1-6)

14 Então, 'pela virtude do Espírito, voltou Jesus

DINÂMICA DO REINO _____________ CONFLITO E0 REINO

4.1-12 0 "governante" maligno da Terra. Quando Jesusenfrenta Satanás, ele expõe dramaticamente o relaciona-mento do Adversário com o mundo atual. Notar o significa-do na oferta de Satanás a Jesus de "todos os reinos domundo". Aqui, vemos o Adversário como administrador damaldição neste planeta, um papel que é seu desde que ohomem teve seu domínio confiscado e perdido na queda.Por esse motivo, Jesus não contesta o direito do Diabo defazer essa oferta dos reinos e glória deste mundo, mas negapreoisamente as condições para que ela seja alcançada.

Ele está aqui para ganhálos novamente e finalmente ven-cêlos, mas ele o fará de acordo com as condições do Pai enão com as do Adversário. Ainda, os sistemas do mundoatual são amplamente fundamentados pelas regra limita-das porém poderosas e destrutivas daquele que Jesuschama de o "príncipe deste mundo" (Jo 12.31; 16.30).Compreendendo esses fatos, nós somos sábios em nãoatribuir a Deus nada da desordem de nosso planeta confu-so, crivado de pecados, cheio de moléstias, de tragédias eatormentado. Este "presente século mau" (Gl 1.4) "está nomaligno" (1 Jo 5.19). Vias Jesus também disse que as leisde Satanás serão "vencidas" e que ele "não tem nada emmim", isto é, nenhum controle sobre Cristo. "Maior é o queestá em vós do que o que está no mundo" (1 Jo 4.4).

!At1 38/Mt 11.12) J.W.H.

DINÂMICA DO REINO __________________ 

RESPOSTAS ESPIRITUAIS

4.12 24. Há algo de errado em jog ar. Para a resposta a estae a outras perguntas sobre Deus e o poder da vida em seuReino, ver o artigo de estudo "Respostas Espirituais a Ques-tões Difíceis", que começa na página 1373. p.R.

___   ___ __________________LUCAS 3, 4

as diferenças às duas genealogias ao assumirem que Mateus dá a li 4.21-12 Ver as notas em Mt 4.110.nhagem legal da descendência real, enquanto Lucas dá a linhagem deMaria, a única parenta humana de Jesus. Nesse caso, José pode ser As tentações descritas eram apenas típicas de uma luta muireconhecido como filho de seu pai Eli através do casamento (v. 23). to maior que Jesus travou com o diabo. 0s ataques de Satanás conti-

nuaram durante o ministério de Jesus (ver Hb 2.18; 4.15).

 j f ^ i TENTA ÇÃO: O CONTRA STE ENTRE OS DOIS A DÃOS (4 .1 -2 )

I J o 2 .1 6G n 3 .6

0 p r im e ir o A d ã o

L c 4 . 1 - 1 3

0 s e g u n d o A d ã o - C r is t o

"a c onc u p is c ênc ia da c a r ne " "aque la árvore era boa para se "d i z e a es ta ped r a q ue s e t r ans fo r m e

c o m e r " e m p ã o "

"a c onc up is c ênc ia dos o lhos ""e r a ag r adáv e l aos o lhos "

"o d iabo . . . mos t r ou - l he . . . t odos os  r ei n o s d o m u n d o "

"a s obe r ba d a v ida ""á r v o r e des e jáv e l pa ra da r   e n t e n d i m e n t o "

" l anç a - te daqu i aba i x o "

Tanto Adão quanto Cristo enfrentaram três aspectos da tentação. Adão rendeuse, trazendo o pecado e a morte sobre a humanidade. Cristo re-sistiu, resultando em justificação e vida.

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LUCAS 4 1030

para a Galiléia, 'e .a sua fama correu por todas as terras

em derredor.

15 E ensinava nas suas sinagogas e por todos era

louvado.16 E, chegando a mNazaré, onde fora criado, en

trou num dia de sábado, segundo o seu costume, na

sinagoga e levantou-se para *ler.17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quan

do abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:

18 O Espírito "do Senhor é sobre mim, pois que meungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar

os ‘ quebrantados do coração,

19 a apregoar 5liberdade aos cativos, a dar vista aos

cegos, a pôr em 5liberdade os oprimidos, a anunciar o

ano aceitável do Senhor.20 E, cerrando o livro e tornando a dá-to ao minis

tro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga esta

vam fitos nele.

21 Então, começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu

esta Escritura em vossos ouvidos.22 E todos lhe davam testemunho, e se maravilha

vam °das palavras de graça que saíam da sua boca, e

diziam: Não é este o filho de José?23 E ele lhes disse: Sem dúvida, me direis este pro

vérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze tambémaqui na tua pátria tudo o que ouvimos ter''sido feito

em Cafarnaum.

24 E disse: ’ Em verdade vos digo que nenhum pro

feta é bem recebido na sua pátria.25 Em ‘ verdade vos digo "que muitas viúvas exis

tiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cer

rou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a>

terra houve grande fome;

26 e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sa-

repta de Sidom, a uma mulher viúva.

27 E muitos leprosos havia em "Israel no tempo do‘ profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão

Naamã, o siro.28 E todos, na sinagoga, ouvindo essas coisas, se

encheram de ira.

29 E, levantando-se, o expulsaram da cidade e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles

estava edificada, para dali o precipitarem.

'A t 10.37

16 mMt 2.23;

13.54; Mc 6.1;

 At 13.14; 17.2

* Ver PCem iMc 13.14.

1 8 " Is 61.1 * Ver

PCem Rm16.20.19 Ccv. remissão 

2 2 o SI 45.2;

Mt 13.54; Mc 6.2;Lc 2.47; Jo 6.42

23p Mt 4.13; !11.23; 13.54; !

Mc 6.12 4  4 Mt 13.57;

Mc 6.4, Jo 4.44

2 5 r iRs 17.9;18.1; Tg 5.17 * Ver 

PCem Jo 4.24.27 s 2Rs 5.14

* Ver PCem

Mt 2.5.

3 0  r Jo 8.59;

10.3931  «Mt 4.13;

Mc 1.213 2   v   Mt 7.2829;

Tg 2.15

3 4 * Lc 1.35;

4.41; S116.10;Dn 9.24* Ver PC

em Lc 9.56.3 8 1 Mc 1.29

*Ver PCem 2Co 5.14.3 9 * Ver PCem

Mc 1.20.40  « Mc 1.32

* Ver PCem

Mt 12.22.41 * Mc 1.34;

3.11 c Mc 1.25,34;

Lc 4.3435

PALAVRA-CHAVE _________________ 4.28 ira, thumos; Strong 2372: Comparar com "tomi-

lho". Raiva inflamatória, raiva explosiva, agitação turbulenta,

agitação fervorosa, ímpetos impulsivos de raiva. Outra pala-

vra, orge, apresenta a raiva como um hábito fixo.

30 Ele, porém, passando 'pelo meio deles, retirou-se.

A cu ra de um endemo n i nh ado em Ca fa rnaum 

(Mc 1.21-28)31E desceu “a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os

ensinava nos sábados.

32 E admiravam-se da sua doutrina, porque a 'sua

palavra era com autoridade.33 E estava na sinagoga um homem que tinha um

espírito de um demônio imundo, e este exclamou emalta voz,

34 dizendo: Ah! Que temos nós contigo, Jesus Na

zareno? Vieste a ‘ destruir-nos? ‘ Bem sei quem és: o

Santo de Deus.

35 E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai

dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do

povo, saiu dele, sem lhe fazer mal.36 E veio espanto sobre todos, e falavam uns e ou

tros, dizendo: Que palavra é  esta, que até aos espíritos

imundos manda com autoridade e poder, e eles saem?

A cu ra da sog ra d e Pedro 

(Mt 8.14-17; Mc 1.29-31)

37 E a sua fama divulgava-se por todos os lugares,

em redor daquela comarca.

38 Ora, zlevantando-se Jesus da sinagoga, entrou

em casa de Simão; e a sogra de Simão estava ‘ enfer

ma com muita febre; e rogaram-lhe por ela.

39 E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, eesta

 a ‘ deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os.40 E, ao pôr-do-sol, "todos os que tinham enfermos

de várias doenças lhos traziam; e, impondo as mãos

sobre cada um deles, os ‘ curava.

41E também de muitos saíam demônios, claman

do be dizendo: cTu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele,

repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam

que ele era o Cristo.

4.14 0 ministério galileu começou cerca de um ano após o batismo e

tentação de Jesus, e a maior parte do tempo foi passada em um minis-tério judaico (ver Jo 2.1—4.43). Lucas enfatiza a virtude do Espírito no ministério de Jesus, o que resultou em sua fama subseqüente.

4.16 A sinagoga originouse durante o exílio, quando os judeus foramseparados dos serviços do templo de Jerusalém. Era uma instituiçãotanto religiosa quanto educacional. Um membro ou visitante que eraconsiderado digno tinha de ler as Escrituras com freqüência e fazer co-

mentários pertinentes.

4.17-21 A profecia de Is 61.12 descreve a libertação de Israel do exílio

na Babilônia em relação ao Ano do Jubileu, mas seu cumprimento defi-nitivo esperava a chegada da era messiânica. Jesus reivindica ousada-mente ser o Messias prometido, e seu ministério definido tornase aquia essência vindoura das boasnovas do evangelho do Reino de Deus.Mais tarde, Lucas deixa claro que ele passou o mesmo ministério para

os discípulos (9.12) e, por fim, para toda a Igreja (At 1.12).

4.21-22 A resposta de maravilha nas palavras de Jesus é qualificadapelo ceticismo desde que seus ouvintes conhecem sua origem terrena.

4.23 Jesus prevê os pedidos do povo de que ele faça em Nazaré os mi-lagres que fez em Cafarnaum. Entretanto, seus sinais não são para o

cético, mas para o crente, e ele se recusa terminantemente a produzir

sinais compelidores do seu messianismo.

4.24 Aqueles que têm mais familiaridade com as grandes pessoas, al-gumas vezes, são os últimos a apreciar sua grandeza.

4.25 Elias: A introdução de Elias e Eliseu (v. 27), não somente explicapor que Jesus, o Profeta, foi rejeitado, mas também enfatiza a transfe-rência do reino do rebelde Israel para os gentios. As duas regiões, Sa

repta (Sidom — 1Rs 17.9) e Síria (2Rs 5.114) são notadamente

gentias.

4.29 Expulsaram da cidade enfatiza sua excomunhão pelo povo desua cidade natal, más a expressão também parece antecipar o destino

de Jesus fora da cidade de Jerusalém. Ele, que abre o Reino aos gen-tios (vs. 2428), é rejeitado como gentio e expulso.

4.32 Diferentemente de outros mestres, que monotonamente citavam

os antigos rabinos, Jesus ensinava com autoridade — uma consciên-

cia de seu chamado, sustentado pelo aparato e aprovação divinos.

4.33-35 Ver as notas em Mc 1.2325.

4.40 0s judeus calculavam que um dia era o período de um pôrdosolaté o seguinte.

4.41 Jesus não busca testemunho dos demônios (ver At 16.1718).

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PALAVRA-CHAVE _________________ 5.22 conhecendo, epiginosko; Strong 1921: Gnosis 

é o substantivo, "conhecimento", eginosko é o verbo, "co-nhecer". Epiginosko  é conhecer totalmente; conhecer comum grau de profundidade e competências; estar completa-mente famiiíarizado com uma maneira de discernir e reco-nhecer.

LUCAS 5, 6 _________ _____________

23 Qual é mais fácil? Dizer: Os teus pecados te são

perdoados, ou dizer; Levanta-te e anda?24 Ora, para que saibais que o Filho do Homemtem sobre a terra *poder de perdoar pecados (disseao paralítico), eu te digo: Levanta-te, toma a tua camae vai para tua casa.

25 E, levantando-se logo diante deles e tomando acama em que estava deitado, foi para sua casa glorificando a Deus.

2GE todos ficaram maravilhados, e glorificaram aDeus, e ficaram cheios de temor, dizendo: Hoje, vimos prodígios.

A v ocação d e L ev i 

(Mt 9.9-13;Mc 2.14-17)27 E, depois "disso, saiu, e viu um publicano,chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me.

28 E ele, deixando tudo, levantou-se e o seguiu.29 E fez-lhe Levi “um grande banquete em sua

casa; e havia ali uma multidão de publicanos e *ou-tros que estavam com eles à mesa.

30 E os escribas deles e os fariseus murmuravamcontra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e

 bebeis com publicanos e pecadores?31 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessi

tam de médico os que estão *sãos, mas sim os que es

tão enfermos.DINÂ MICA DO REINO _____________ 

CURA DIVINA

5.16-26 0 que é mais fácil: perdoar ou curar. Enquanto nemtoda aflição é o resultado de um pecado específico, neste.caso o pecado foi a causa, pois o homem foi curado quandoJesus disse: "Os teus pecados te são perdoados." Segundo aspalavras de Jesus, está claro que Jesus também poderia terdito: "Levantate e anda" ou "Os teus pecados te são perdoa-dos". Em muitos casos, a oração para a cura deve começarcom a confissão dos pecados e o arrependimento (Tg 5.16;IJo 1.89).

 A ligação que Jesus faz do pecado com o perdão tambémé evidência de que a integridade humana em cada momento

de necessidade é preocupação dele. Obviamente, o perdãodos pecados é nossa maior necessidade, mas Jesus não as-segura essa necessidade de perdão divino sem afirmar suapreocupação compartilhada com o sofrimento humano.

Em comentário posterior este episódio ensina como acura frequentemente acontece quando um grupo unido ora

 junto em um acordo (v. 16; também Mt 18.19). A cura doparalítico aconteceu por meio de dois homens que se preo-cupavam, pois a sua fé superou todos os obstáculos.

(Mc 9.2223/Lc 8.36) N.V.

I 24 * Ver PCem |Mc 3.15.

2 7  n Mc 2.132 9 o Mt9.10;

Mc 2.15; Lc 15.1 I* Ver PCem jJo 14.16.

31 * Ver PCem 3Jo 2.

____1032

3 2  p Mt 9.13:Um 1.15

33 QMc 2.183 6 r Mt9.1617;Mc 2.21 * Ver PC

emMt18.19. 

3 9 * Ver PCem Mt 11.30.

Capí tu l o 61 a Mc 2.232 * Êx 20.103  <U Sm 21.6

4 4 Lv 24.9 * VerPCem Rm8.28.6 e Mc 3.1;

Lc 13.14; 14.3;Jo 9.16

32 Eu não vim chamar pos justos, mas sim os pecadores, ao arrependimento.

A cer ca do je j um 

(Mt 9.14-17 ; Mc 2.18-22)33 Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam muitas

vezes os discípulos de João qe   fazem orações, comotambém os  dos fariseus, mas os teus comem e bebem?

34 E ele lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os convi

dados das bodas, enquanto o esposo está com eles?35 Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e, então, naqueles dias, jejuarão.

36 E disse-lhes também uma parábola: 'NinguémíBtira um pedaço de uma veste nova para o coser emveste velha, pois que romperá a nova, e o remendonão ‘ condiz com a veste velha.

37 E ninguém põe vinho novo em odres velhos; deoutra sorte, o vinho novo romperá os odres e entor-nar-se-á o vinho, e os odres se estragarão.

38 Mas o vinho novo deve ser posto em odres novos, e ambos juntamente se conservarão.

39 E ninguém, tendo bebido o velho, quer logo o

novo, porque diz: ‘ Melhor é o velho.

Jesu s éSen h o r do sábad o 

(Mt 12.1-8; Mc 2.23-28)

ÓE “aconteceu que, num sábado, passou pelas searas, e os seus discípulos iam arrancando espigas

e, esfregando-as com as mãos, as  comiam.2 E alguns dos fariseus lhes disseram: Por que fazeis

'’o que não é lícito fazer nos sábados?3 E Jesus, respondendo-lhes, disse: Nunca lestes o

que fez “Davi quando teve fome, ele e os que com eleestavam?

4 Como entrou na Casa de Deus, e tomou os pães

da ‘ proposição, e os comeu, e deu também aos queestavam com ele, dos quais não lhes era lícito comer,senão só aos sacerdotes?

5 E dizia-lhes: O Filho do Homem é senhor até dosábado.

A cu r a d e um h om em  qu e t inha uma das mãos mi r rad a 

(Mt 12.9-14; Mc 3.1-6)6 E aconteceu “também, em outro sábado, que en

trou na sinagoga e estava ensinando; e havia ali umhomem que tinha a mão direita mirrada.

7 E os escribas e fariseus atentavam nele, se o  curaria no sábado, para acharem de que o acusar.

8 Mas ele, conhecendo bem os seus pensamentos,disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te efica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé.

9 Então, Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem ou fazer mal?Salvar a vida ou matar?

10 E, olhando para todos ao redor, disse ao homem:Estende a mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi rest ituída sã como a outra.

5.18-26 Ver as notas em Mc 2.112.

5.27-32 Ver as notas em Mc 2,1417.

5.36-39 Ver a seção 11 da Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.5.39 Jesus descreve com tristeza as pessoas que se satisfazem com oantigo sistema legalista e que relutam em aceitar o evangelho.6.1-11 Ver as notas em Mt 12.114; Mc 2.23—3.6.5.3338 Ver as notas em Mt 9.1417; Mc 2.1822.

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1033 LUGAS 6

11 E ficaram cheios de furor, e uns com os outros

conferenciavam sobre o que fariam a Jesus.

A eleição do s do ze 

(Mt 10.1-4; Mc 3.13-19)12 E aconteceu que, 'naqueles dias, subiu ao mon

te a orar e passou a noite em oração a Deus.

13 E, quando já  era dia, chamou a si os seus discí

pulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o

nome de apóstolos:14 Simão, ao qual também chamou sPedro, e André,

seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;

15 Mateus e Tomé; Tiago, fi lh o  de Alfeu, e Simão,

chamado Zelote;16 Judas, 6filho de Tiago, he  Judas Iscariotes, que foi

o traidor.

O serm ão da m ont anha 

12  fm  14.2314 9 Jo 1.42

16 h Jd 1Sou ir-mão

17 ' Mt 4.25;Mc 3.7

197 Mt 14.36;Mc 5.30; Lc 8.46

20 / Mt 5.3; 11.5:Tg 2.5 * Ver PCem

Mt 5.3.21 m Is 55.1;61.3:65.13;

Mt 5.4,6* Ver PCem Mt 15.33.22 "M t 5.11:1Pb 2.19; 3.14;

Jo 16.2* Ver PCemTg 1.5.

23 o Mt 5.12; At 5.41; 7.51;Cl 1.24; Tg 1.2

vosso ‘ galardão no céu, pois assim faziam os seus

pais aos profetas.

24 Mas ai de pvós, ricos! Porque já  ‘ tendes a vossa

consolação.

25 Ai ’de vós, os que estais fartos, porque tereis

fome!Ai de vós, os que agora rides, porque vos ‘ lamenta

reis e chorareis!

26 Ai de vós "quando todos os homens falarem bem

de vós, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas!

27 Mas a vós, que ouvis, sdigo: ‘ Amai a vossos in i-B

migos, fazei bem aos que vos aborrecem,

28 bendizei os que vos 'maldizem e orai pelos quevos caluniam.

29 Ao que te ferir numa face, "oferece-lhe tambémB

a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses.

(Mt 5-7)

17 E, descendo com eles, parou num lugar plano, e

também um grande número de seus 'discípulos, e gran

de multidão do povo de toda a Judéia, e de Jerusalém, e

da costa marítima de Tiro e de Sidom;18 os quais tinham vindo para o ouvir e serem cura

dos das suas enfermidades, como também os atormen

tados dos espíritos imundos. E eram curados.19 E toda'a multidão procurava tocar-lhe, porque

saía dele virtude que curava todos.

20 e  , levantando ele os olhos para os seus discípulos,

'dizia:*Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o

Reino de Deus.

21 Bem-aventurados vós, que agora tendes fome,mporque sereis ‘ fartos.

Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque

haveis de rir.22 Bem-aventurados sereis "quando os homens vos

aborrecerem, e quando vos separarem, e vos ‘ injuria

rem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa

do Filho do Homem.

23 Folgai nesse dia, "exultai, porque é grande o

* Ver PCem Ap 22.12.

24P Am6.1;Tg 5.1; Mt 6.2;Lc 16.25* Ver PC

em Fm15.25  QIs 65.13;

Pv 14.13* Ver PCem Ap 18.11.

26 r jo 15.19;1Jo 4.5

27  s Êx 23.4;Pv 25.21 ;Mt 5.44;Lc 6.35; Rm 12.20

* Ver PCemJo 3.16.

2 8 r Lc 23.34; At 7.60

29 u 1Co 6.7;Mt 5.39

30  VDt 15.78.10; Pv 21.26;

Mt 5.4231  X Mt 7.12

1 32 7 Mt 5.4634 a Mt 5.42

30 E dá a "qualquer que te pedir; e ao que tomar o

que é  teu, não lho tomes a pedir.

31 E como vós quereis ‘ que os homens vos façam,

da mesma maneira fazei-lhes vós também.

32 E, zse amardes aos que vos amam, que recom-B pensa tereis? Também os pecadores amam aos que os

amam.33 E, se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que

recompensa tereis? Também os pecadores fazem o

mesmo.

34 E, se emprestardesaàqueles  de quem esperais

tornar a receber, que recompensa tereis? Também os

pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem

a receber outro tanto.

^ 7 P AL A VR A -C HA V E ______________  ___ 

7 6.28 bendizei, eulogeo; Strong 2127: Comparar com“elogio" e "fazer elogio". De eu, 'hem" ou "bom", e logos, "dis-

curso" ou "palavra". Eulogeo é falar bem de, elogiar, louvar,exaltar, abençoar abundantemente, invocar uma bênção,agradecer. Eulogeo pode ser dos seres humanos para Deus,de seres humanos para seres humanos, e de Deus para os se-res humanos. Quando Deus abençoa os seres humanos, eleos favorece e lhes confere alegria.

6.12 Mais uma vez Lucas enfatiza o fato de Jesus orar antes de acon-tecimentos críticos.

6.17 As referências geográficas enfatizam tanto a imensa popularidadede Jesus quanto a extrema necessidade do povo.

6.20 49 0 Sermão da Planície se equipara ao Sermão da Montanha(Mt 5—7) em estrutura geral, seqüência e pensamento. De acordo

com o objetivo de seu Evangelho, Lucas omite uma boa porção de ma-terial de interesse particular dos judeus.

6.20 23 Há implicações espirituais nos termos pobres, tendes fome, chorais e aborrecerem. Jesus não louva a pobreza, a fome, o pesar ea censura em si. Esses sofrimentos trazem bênçãos quando são supor-tados através do discipulado por causa do Filho do Homem (v. 22).Portanto, a pobreza de espírito, a fome de justiça, lamentar pelos peca-dos de alguém e o ostracismo social por amor a Cristo são fontes debênção. "Pobre": 0 termo denota o pobre humilde cuja confiança estana ajuda de Deus em meio à sua pobreza (comparar com "pobres deespírito", Mt 5.3).

6.21 Há um claro contraste entre várias destas beatitudes entre o des-tino presente e a recompensa futura. Cada uma das quatro bênçãoscorresponde por meio de contraste a cada um dos ais.

6.2224 Há uma continuidade no sofrimento e perseguição entre osdiscípulos de Jesus, ("vos") que sofrem por seguirem o Filho do Ho-

mem, e o sofrimento dos profetas por proclamarem a mensagem deDeus (v. 23). Em contraste, prometese consolação no presente tempoe no tempo vindouro, quando as situações se reverterão.

6.2426 Jesus não condena os ricos, a abundância, o riso e aceitaçãosocial em si. A preferência pelas coisas terrenas sobre as coisas doReino de Deus é o que leva ao último ai.

6.26 A rejeição dos verdadeiros profetas de Deus (v. 23) é contrastadacom a recepção despreocupada e superficial dos falsos profetas.

6.27 38 A essência da vida cristã é o amor, com o princípio geral de-clarado no v. 31. Esse amor é manifestado pela resposta ao insulto einjustiça pessoais, não com represália ou mesmo resistência passiva,mas com atitudes positivas e agressivas de bondade designada pararedimir os ofensores. Ver as notas em Mt 5.3845.

6.27 28 Ver a seção 5 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

6.2930 Ver a seção 5 da Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

6.32 36 Ver a seção 5 da Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

6.32 34 Fazer o bem apenas por causa de recompensa revela umegoísmo que não tem lugar na vida cristã.

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LUCAS 6 1034

3 5 b Le 6.27.30;

SI 37.26; Mt 5.45* Ver PCemMt 11.30.

3 6  c Mt5.483 7  d Mt 7.1

3 8 efv 19.17;

SI 79.12; Mt 7.2;Mc 4.24; Tg 2.13

* Ver PCemMt 13.48.

3 9 f Mt 15.144 0 9 Mt 10.24

•VerPCemHb 11.3.

41  4 Mt 7.34 2  'f V 18.17

DINAMICA DO REINO

FE COMO SEMENTE

6.38 Deus espera que você receba uma colh eita a partir  

da sua oferta. Ele quer que esperemos um retorno mila

groso. Jesus inaugurou uma maneira completamente nova

de dádiva. Ele se deu completamente para as pessoas e para

as necessidades delas. Não podemos mais pagar ou sacrifi-

car nosso caminho para a misericórdia de Deus. Jesus Cristo

pagou nossa dívida perante Deus, e sua cruz é uma obra con-

cluída em nosso interesse eterno. Nossa dádiva, então, nãoé mais uma dívida que temos, mas uma semente que seme-

amos! A fonte da vida e do poder vem dele. Nossa tarefa é

simplesmente agir sobre o potencial poderoso da semente

da vida que ele colocou em nós através de seu poder e graça.

Notar que quando Jesus disse; "Dai", ele também disse;"e servosá dado". Dar e receber caminham lado a lado. Só

quando damos podemos esperar que, ao estender a mão,receberemos uma colheita. EJesus disse que essa colheitaseria de "boa medida, recalcada, sacudida etransbordante".

Nós damos como se fosse a Deus e recebemos como se

fosse de Deus; mas devemos permanecer sensíveis em to-

das as ocasiões sobre as diferentes maneiras em que Deuspode entregar nossa colheita. Eu costumo dizer: "Um mila-

gre está ou vindo em sua direção ou passando perto de vocêo tempo todo. Estenda a mão e pegueo! Não o deixe pas-

sar!" (ver Mt 9.2022) 0 milagre de Deus para você pode es-tar vindo como uma idéia, uma oportunidade, um convite ouuma associação anteriormente desconhecida ou nãoidentificada. Fique alerta para as maneiras que Deus pode esco-lher para lhe entregar seu milagre no "momento devido"

(que, para você, pode ser hoje). (Jo 10.10/GI 6.79) o .r  .

DINÂMICA DO REINO

PROSPERIDADE

6.38 A lei da reciproci dade divina. Existe uma lei universal

de reciprocidade divina. Você dá; Deus dá de volta. Quando

você planta uma semente, a terra dá a colheita. Tratase deum relacionamento recíproco. A terra só pode lhe dar quando

você dá a ela. Você coloca dinheiro no banco, e 0 banco de-

volve juros. Isso é reciprocidade.Mas muitas pessoas querem algo sem dar em troca,

quando se trata das coisas de Deus. Elas sabem que não éassim no sistema do mundo. Entretanto, elas sempre espe-

ram que Deus lhes envie algo, mesmo quando elas não in-

vestiram no Reino de Deus.Se você não está investindo seu tempo, talento, compro-

misso e seu dinheiro, por que quer alguma coisa? Comovocê pode querer algo sem ter semeado alguma semente?Como você pode esperar que Deus honre seu desejo, quan-

do você não honrou seu mandamento de dar? A prosperida-de começa com investimento. (mi 3.810/3J0 2) f .p

4 3 /M t 7.1617

4 4 'M t 12.33

43 Porque não Jhá boa árvore que dê mau fruto,nem má árvore que dê bom fruto.

44 Porque cada'árvore se conhece pelo seu próprio

DINÂMICA DO REINO _____________  AMOR FRATERNAL

6.31-35 O amor de Deus ama aqueles que não merecem  

amor. Amar 0 que não se pode amar é nos separarmos do

tipo de amor do mundo, em que cada um se serve — com-

partilhar 0 amor de Cristo com pessoas que, aparentemente,não têm habilidade de devolver qualquer coisa. Jesus nos

chama a amar como ele amou — amar aqueles que termi-

nam por último, aqueles que são vis, aqueles que são pobres

ou que são sem poder para nos ajudar. Essa resposta só épossível através de uma transformação sobrenatural quegera em nós uma ordem diferente de resposta daquela co-

mum à humanidade. Da mesma forma que a mente humana

separa 0 ser humano dos animais, assim 0 amor de Cristo

deve sertão dramaticamente diferente, a ponto de separar 0

crente do mundo. Epara tirar de respostas bestiais que se-

 jam ríspidas, em tom de ataque ou de revide. Deve transcen-

der as respostas humanas que esperam uma recompensa

terrena por serviço ou generosidade. Esse amor se tornaráum sinal de advertência, atraindo a pessoa mundana a nós,

para questionar 0 que nos faz irradiar amor em meio ao que

não se pode amar, às pessoas que não se pode amar. Estê-

vão exemplifica esse amor (At 7.5960), e Saulo (Paulo) re-

flete 0 impacto desse amor (At 9.5). Notar "as aguilhadas"de convicção que tinham começado a perfurálo, sem dúvida

através do amor de Estêvão. A perfeição do amor de Deus

em nós pode ganhar uma audiência curiosa e atenta.(Mt5.44/Jo 12.26) D.S.

35 Amai, pois, a vossos inimigos, lje fazei 0  bem, e

emprestai, sem nada esperardes, e será grande 0 vos

so galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é

*benigno até  para com os ingratos e maus.

36 Sede, pois, misericordiosos, ccomo também vos

so Pai é misericordioso.D 37 Não julgueis, rfe não sereis julgados; não conde

neis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos ão.

38 Dai, ee  ser-vos-á dado; *boa medida, recalcada,sacudida e transbordando vos darão; porque com a

mesma medida com que medirdes também vos medi

rão de novo.39 E disse-lhes uma parábola: fPode, porventura,

um eego guiar outfo cego? Não cairão ambos na cova?

40  O ^discípulo não é superior a seu mestre, mas

todo o que for *perfeito será como 0 seu mestre.

U 41 E por que atentas tu hno   argueiro que está no

olho do teu irmão e não reparas na trave que está noteu próprio olho?

42 Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-

me tirar 0 argueiro que está no teu olho, não atentando

tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, 'tiraprimeiro a trave do teu olho e, então, verás bem para

tirar 0 argueiro que está no olho de teu irmão.

6.3536 0 amor cristão encontra sua motivação no amor de Deus por

nós. Sua misericórdia por nós é a base da misericórdia que oferece-

mos aos outros.

6.35 A comprovação do mandamento do amor é encontrada no exem-plo divino. Por Deus não dar ou negar sua bondade com base no cará-

ter de quem a recebe, assim os discípulos de Jesus devem serindiferenciados ao oferecerem a bondade a amigo e a inimigo (ver Lv19.18).

6.3738 Ver a seção 6 de Verdade em Ação nos Sinóticos no final de

Lucas.

6.37 A prática do amor e perdão cristãos é um impedimento de umaatitude censuradora, pois nos permite, ao mesmo tempo, realizar julga-

mento moral dos assuntos em questão. Jesus descreve 0 ato de julgar,condenando e negando 0 perdão como prerrogativas que pertencemsomente a Deus.

6.38 Deus recompensa aqueles que necessitam de liberalidade ilimita-da com a doação altruísta.

6.3945 Jesus ainda está tratando do assunto do julgamento hipócrita,que viola a lei do amor. Uma pessoa rápida em condenar os erros dosoutros, ignorando seus próprios defeitos, poderá ajudar pouco os ou-

tros. Ele tem em mente especialmente os fariseus e seus discípulos

(ver Mt 15.14). Ver as notas em Mt 7.1516; 12.3337.

6.4142 Ver a seção 6 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de

Lucas.

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4 5 m Mt 12.34

35* Ver PCem

Fp 1.6.4 6  "M l 1.6;

Mt 7.21; 25.11;

Lq 13.254 7 o Mt 7.24

C a p í t u l o 7

6 * Ver PCemFm15. Ver PCem

Jo11.11.

10 «VerPCem 3Jo 2.

1035 __

12 E, quando chegou perto da porta da cidade, eisque levavam um defunto, filho único de sua mãe, queera viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.

13 E, vendo-a, o Senhor *moveu-se de íntima compaixão por ela e disse-lhe; Não chores.

14 E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o  levavam pararam) e disse: Jovem, eu te digo: aLevanta-te.

15 E o defunto assentou-se e começou a falar. E entregou-o à sua mãe.

16 E de todos se apoderou ^o temor, e glorificavama Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.

12 E correu dele esta fama por toda a Judéia e portoda a terra circunvizinha.

_________________________________ LUCAS 6, 7

13 * Ver PCem 

Mt 14.14.14 a Lc 8.54;

Jo 11.43; At 9.40;

Rm 4.17

16 PLc 1.65,68;

24.19; Jo 4.19;

6.14; 9.1721 * Ver PCem

Cl 3.13.2 2 c Mt T1.4

4 Is 35.5 «Lc 4.182 3 * Ver PCem

Mt 11.6.

2 4 / M t 11.72 6 * Ver PCem

Jo 10.10.27 g Ml 3.129 PMt3.5;

Lc 3.12* Ver PC

em Mt 12.37.3 0 / At 20.27

João env ia do is d iscípu l os seu s a Jesu s 

(Mt 11.2-19)18 E os discípulos de João anunciaram-lhe todas es

sas coisas.19 E João, chamando dois dos seus discípulos, enviou-

os a Jesus, dizendo: Es tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?

20 E, quando aqueles homens chegaram juntodele, disseram: João Batista enviou-nos a perguntar-te: És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?

21 E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e espíritos maus; e *deu vista a muitoscegos.

22 Respondendo, então, Jesus, "disse-lhes: Ide eanunciai a João o que tendes visto e ouvido: rfos cegosvêem, os coxos andam, os leprosos são purificados,os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e saos po

 bres anuncia-se o evangelho.23 E bem-aventurado aquele que em mim se não

‘ escandalizar.

24 E, tendo-se retirado 'os mensageiros de João, começou a dizer à multidão acerca de João: Que saístesa ver no deserto? Uma cana abalada pelo vento?

25 Mas que saístes a ver? Um homem trajado devestes delicadas? Eis que os que andam com vestespreciosas e em delícias estão nos paços reais.

26 Mas que saístes a ver? Um profeta? Sim, vosdigo, e muito ‘ mais do que profeta.

27 Este é aquele de quem está escrito: ®Eis que envio o meu anjo diante da tua face, o qual preparará diante de ti o teu caminho.

28 E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João Batista; mas o

menor no Reino de Deus é maior do que ele.29 E todo o povo que o ouviu e os publicanos, '’tendo sido batizados com o batismo de João, ‘ justificaram a Deus.

30 Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram 'oconselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele.

fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nemse vindimam uvas dos abrolhos.

45 O mhomem *bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro doseu coração, tira o mal, porque da abundância do seucoração fala a boca.

Q 46 E por que me chamais "Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?

47 Qualquer que vem a mim, °e ouve as minhas pa

lavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é sem elhante.48 É semelhante ao homem que edificou uma casa,

e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobrerocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa e não a pôde abalar, porque estavafundada sobre rocha.

49 Mas o que ouve e não pratica é semelhante aohomem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logocaiu; e foi grande a ruína daquela casa.

O cen t u r i ão d e Cafam aum 

(Mt 8.5-13)

7E, depois de concluir todos esses discursos perante o povo, entrou em Cafamaum.

2 E o servo de um certo centurião, a quem este muito estimava, estava doente e moribundo.

3 E, quando ouviu fa la r  de Jesus, enviou-lhe unsanciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar oseu servo.

4 E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isso.

5 Porque ama a nossa nação e ele mesmo nos edificou a sinagoga.

6 E foi Jesus com eles; mas, ‘ quando já estava perto

da casa, enviou-lhe o centurião uns ‘ amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou dignode que entres debaixo do meu telhado;

7 e, por isso, nem ainda me julguei digno de ir tercontigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará.

8 Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este:vai; e ele vai; e a outro: vem; e ele vem; e ao meu servo: faze isto; e ele o faz.

9 E, ouvindo isso, Jesus maravilhou-se dele e, vol-tando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé.

10 E, voltando para casa os que foram enviados,acharam *são o servo enfermo.

O f i l h o da v iúv a d e N a im 

11 E aconteceu, pouco depois, ir ele à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulose uma grande multidão.

6.4345 Ver a seção 9 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de

Lucas.

6.4649 Ver a nota em Mt 7.2427.

6.46 Ver a seção 9 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de Lu-

cas.

7.110 Ver a nota em Mt 8.513.

7.9 Tanta fé:  A grande fé que tinha o centurião gentio é a chave da

passagem, sendo que a "tanta fé" é explicada como a compreensão eresposta do centurião a uma palavra de autoridade (vs. 78) de Jesus.

Sua fé contrasta fortemente com a dúvida curiosa de Israel.

7.1117 Lucas enfatiza a compaixão de Jesus como sua motivação

para ministrar seu milagre. Naim ficava a cerca de um dia de jornadaao sul de Cafamaum.

7.16 Talvez as pessoas se lembrem de como os dois profetas do AT ti-nham devolvido os filhos mortos às mães (1 Rs 17.1724; 2Rs 4.3237).

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LUCAS 1.  8 1036

31 E disse o Senhor: 'A quem, pois, compararei os

homens desta geração, e a quem são semelhantes?

32 São semelhantes aos meninos que, assentados

nas praças, clamam uns aos outros e dizem: Nós vos

tocamos flauta, e não dançastes; cantamos lamenta

ções, e não chorastes.

33 Porque 'veio João Batista, que não comia pão

nem bebia vinho, e dizeis: Tem demônio.34 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e di

zeis: Eis ai "um homem comilão e bebedor de vinho,amigo dos publicanos e dos pecadores.

35 Mas a sabedoria é justificada por todos os seus

filhos.

A pecad or a qu e un g iu os pés d e Jesu s 

36 E rogou-lhe "um dos fariseus que comesse com

ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.37 E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora,

sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, le

vou um vaso de alabastro com ungüento.38 E, estando por detrás, aos seus pés, chorando,

começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxuga

va-lhos com os cabelos da sua cabeça e beijava-lhe ospés, e ungia-lhos com o ungüento.

39 Quando isso viu o fariseu que o tinha convida

do, falava consigo, dizendo: “Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é   a mulher que lhe tocou,

pois é uma pecadora.

40 E, respondendo, Jesus disse-lhe: Simãò, umacoisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.

41 Um certo credor tinha dois devedores; um de-

via-lhe quinhentos dinheiros, e outro, cinqüenta.42 E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a

ambos. Dize, pois: qual deles o amará mais?

43 E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim

que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.

44 E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês

tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me desteágua para os pés; mas esta regou-me os pés com lágri

mas e mos enxugou com os seus cabelos.45 Não me deste ósculo, mas esta, desde que en

trou, não tem cessado de me beijar os pés.

46 Não me ^ungiste a cabeça com óleo, mas esta

ungiu-me os pés com ungüento.47  Por isso, te digo “que os seus muitos *pecados

lhe  são ‘ perdoados, porque muito amou; mas aquelea quem pouco é perdoado pouco ama.

48 E disse a ela: rOs teus pecados te  são perdoados.

49 E os que estavam á mesa  começaram sa dizer

entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?

3 1 /M t 11.16

33<Mt3.4;

Mc 1.6; Lc 1.153 4 mMt 11.1936 n Mt 26.6;

Mc 14.3: Jo 11239 o Lc 15.2

464 SI 23.547 q Um 1.14

* Ver PCemJo 1.29. Ver PCem

Mc 1.20.

48  r  Mt 9.2;Mc 2.5

49  s Mt 9.3;

Mc 2.7

5 0 f Mc 5.34;10.52; Lc 8.48;

18.42

C a p í t u l a 82 e Mt 27.5556

4 Mc 16.9

50 E disse à mulher: 'A tua fé te salvou; vai-te em

paz.

A s m u l he res qu e serv i am a Jesus  

com os seus bens 

8E aconteceu, depois disso, que andava de cidade

em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e

anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os dozeiam com ele,

2 e também “algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria,

chamada Madalena, *da qual saíram sete demônios;

PALAVRA-CHAVE _________________ 7.50 salvou, sozo; Strong 4982: Salvar, sarar, curar,

preservar, manter seguro e ileso, resgatar do perigo ou des-

truição, libertar. Sozo salva da morte física através da cura e

da morte espiritual perdoando o pecado e suas conseqüên

cias. Sozo, em culturas primitivas, é traduzido simplesmente

por "dar uma nova vida" e "fazer ter um novo coração".

DINÂ MICA PO REINO  _________ 

MULHERES

8.2 Liberta para tom ar-se frut ífera (Maria Madalena). Ma-ria Madalena aparece pela primeira vez nos Evangelhos entre

várias outras mulheres que fazem parte do grupo de apoio queassiste Jesus em seu ministério. Ela tinha sido libertada da es-

cravidão demoníaca, natureza da qual não é revelada.Há quase um indestrutível corpo de mito que veio rodeá

la, em primeiro lugar em razão de oradores, escritores, nove-

listas e peças que criaram uma fantasia que, geralmente,

sugere três coisas, nenhuma das quais está na Bíblia: 1) queela tinha sido uma prostituta; 2) que ela era jovem e atraen-

te; e 3) que ela tinha uma afeição romântica por Jesus. Elatambém tem sido freqüentemente confundida com a mulher

pecadora perdoada por Jesus (7.3650) e/ou a mulher quequebrou o vaso de alabastro de ungüento perfumado (Mc14.39). Na verdade, todos esta sugestões são especulaçãoe, apesar disso, através de alusão frequente ou referênciadireta assumiram a aparência de fato para multidões. 0 que

é verdade a respeito de Maria Madalena?Em primeiro lugar, ela era uma alma agradecida, pois ti-

nha sido libertada de um tormento terrível. Este texto sugere

que seu serviço a Cristo era motivado por essa gratidão. Emsegundo lugar, ela era testemunha da crucificação, embora

aparentemente, não ao lado da cruz, como Maria, mãe deJesus, e João, o discípulo amado (Mt 27.5556). (0 fato se-

gundo o qual as outras mulheres as quais ela acompanhavaserem todas mais velhas fundamenta o raciocínio de que elaera, provavelmente, igual a elas em idade.) Em terceiro lugar,

ela estava presente no sepultamento de Jesus (Mc 15.47),entre aqueles que chegaram cedo, na manhã de Páscoa, para

completar o embalsamamento do corpo de Jesus (Mc 16.1),entre os primeiros a ouvirem o anúncio do anjo sobre a

Continua 

7.18-35 Ver as notas em Mt 11.229.

7.36 0 fato de o fariseu não estender as cortesias comuns a Jesus (v.38) indica que a sua razão por ter convidado Jesus foi curiosidade.

7.37 A descrição da mulher sugere que ela era uma prostit uta. Não se 

deve confundila com Maria de Betânia (Jo 12.3).

7.39 Simão racioci na que um verdadeiro profeta poderia discernir o ca

ráter da mulher. Em sua resposta, Jesus m ostra qu e ele sabe que tipo  

de homem Simão é o que ele está pensando (vs, 4047).

7.41-43 Jesus ensina o princípio de que quanto maior o perdão, maior  

é o amor.

7.41  A p aráb ola é um a par ábol a de c on traste, en tre do is d eved ores, o v a

lor da dívida, o perdão da dívida, e a gratidão contrastante entre ambos. Amulher e Simão são representados pelos dois devedores. A hospitalidademínima de Simão (vs. 4446) é contrastada com a devoção generosa damulher. 0 amor que ela mostrava é fruto de um coração arrependido.

7.44-47  Ao aplicar o princípio a Simão e à mulher, Jesus mostra quequem percebe a profundidade de seu próprio pecado e a grandeza da

misericórdia de Jesus deve amar como essa mulher ama. 0 amor delaresultou de seu perdão.

7.50 A fé garantia o perdão dela, e a percepção do perdão de Deussuscitoulhe a expressão de gratidão.

8.1-3 Lucas enfatiza o lugar das mulheres piedosas no ministério deJesus, chamando aqui especial atenção para o apoio financeiro a elas.

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1037 LUGAS 8

ressurreição de Jesus (Mc 16.6) e a primeira pessoa que,realmente, conversou com Jesus depois que ele ressuscitou(Jo 20.1118). Étolice concluir que seu gesto de cumpri-mentar Jesus com um abraço depois da ressurreição sugiraalgo além da resposta mais lógica de alegria ao descobrirque ele estava vivo. A instrução de Jesus para que ela não ofizesse não foi por ter algo de indigno na aproximação dela.Suas palavras, aparentemente, indicam algum aspecto in-completo de sua missão após a crucificação.

Maria Madalena era uma discípula firme de Jesus e é vis-

ta melhor como caso de estudo sobre como nenhuma di-mensão de escravidão satânica pode impedir qualquerindivíduo de ser libertado para prestar serviço frutífero paraJesus. (lc 2.3638/Lc10.3842) F.L.

3 e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, eSuzana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas.

A parábola d o sem ead or 

(Mt 13.1-23; Mc 4.1-20)D 4 E, cajuntando-se uma grande multidão, e vindo ter

com ele gente de todas as cidades, disse por parábolas:

5 Um semeador saiu a semear a sua semente, e,quando semeava, caiu alguma junto do caminho e foi

pisada, e as aves do céu a comeram.6 E outra caiu sobre pedra e, nascida, secou-se,

pois que não tinha umidade.7 E outra caiu entre espinhos, e, crescendo com ela

os espinhos, a sufocaram;

8 E outra caiu em boa terra e, nascida, produziu

fruto, cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.

9 E “os seus discípulos o interrogaram, dizendo:Que parábola é esta?

10 E ele disse: A vós vos é dado conhecer os *misté-

rios do Reino de Deus, mas aos outros, por parábolas,“para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.

11 Esta 'é, pois, a parábola: a semente é a palavra

de Deus;

12 e os que estão   junto do caminho, estes são os

que ouvem; depois, vem o diabo e tira-lhes do cora

ção a palavra, para que se não salvem, crendo;

13 e os que estão sobre pedra, estes são os que, ou

vindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como

não têm raiz, apenas crêem por algum tempo e, notempo da tentação, se desviam;

14 e a que caiu entre espinhos, esses são os que ou

viram, e, indo por diante, são sufocados com os *cui-dados, e riquezas, e deleites da vida, e não dão fruto

com perfeição;

15 e a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e

 bom e dão fruto 7com *perseverança.

A parábola da cand eia 

(Mc 4.21-25)16 E ninguém, ^acendendo uma candeia, a cobre

4 o Mc 4.19 <7Mt 13.10;

Mc 4.1010 e Is 6.9;

Mc 4.12* Ver PCem Mc 4.11.

* 1 1 f Mt 13.18; j Mc 4.14^ 14 * Ver PC

em 1Pe 5.7.15 7gr. com pa-ciência * Ver PC

em Hb 10.36.16 ff Mt 5.15;

Lc 11.33

17 ff Mt 10.26;Lc 12.2

18  /' Mt 13.12:25.29; Lc 19.261 9 /Mc 3.3122 / Mc 4.3525 * Ver PCem

Mc 11.22.26 mMc 5.1

com algum vaso ou a põe debaixo da cama; mas põe-

na no velador, para que os que entram vejam a luz.

17 Porque não há coisa '’oculta que não haja de ma-

nifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e

vir à luz.

18 Vede, pois, como ouvis, 'porque a qualquer que

tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o

que parece ter lhe será tirado.

A fa m íl i a de Jesu s (Mt 12.46-50; Mc 3.31-35)

19 E foram ter 'com ele sua mãe e seus  irmãos e

não podiam aproximar-se dele, por causa da multi

dão.20 E foi-lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus irmãos,

que querem ver-te.

21 Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e

meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de

Deus e a executam.

Jesus apaz igua a t em pes tade 

(Mt 8.23-27; Mc 4.35-41)

22 E aconteceu 'que, num daqueles dias, entrounum barco com seus discípulos e disse-lhes: Passe

mos para a outra banda do lago. E partiram.23 E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma

tempestade de vento no lago, e o barco enchia-se de água, estando eles em perigo.

24 E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo:

Mestre, Mestre, estamos perecendo. E ele, levantan

do-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessa

ram, e fez-se bonança.

25 E disse-lhes: Onde está a vossa *fé? E eles, temen

do, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é

este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obede

cem?

O endem on i n had o gada reno 

(Mt 8.28-34; Mc 5.1-20)26 E navegaram para ma terra dos gadarenos, que

está defronte da Galiléia.

27 E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encon

tro, vindo  da cidade, um homem que, desde muito

tempo, estava possesso de demônios e não andava vestido nem habitava em qualquer  casa, mas nos sepulcros.

28 E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele,

exclamando e dizendo com alta voz: Que tenho eu

contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que

não me atormentes.

29 Porque tinha ordenado ao espírito imundo quesaísse daquele homem; pois já havia muito tempo

que o arrebatava. E guardavam-no preso com grilhões

e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelidopelo demônio para os desertos.

30 E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu

nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele

muitos demônios.

8.4 15 Ver a seção 4 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de Lu-cas.

8.4 Quanto ao uso que Jesus fez de parábolas, ver a nota em Mc 4.2.8.5 15 Ver as notas em Mt 13.323; Mc 4.320.

8.16-18 Ver as notas em Mc 4.2125.

8.19-21 Ver as notas em Mt 12.4650; Mc 3.3135.

8.22-25 Ver as notas em Mt 8.2427; Mc 4.40.8.26-39 Ver as notas em Mt 8.2832; Mc 5.1 20.

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LUCAS 9 1040

35 E saiu da nuvem uma voz que dizia: 7Este é omeu Filho amado; aa ele ouvi.

36 E, tendo soado aquela voz, Jesus foi achado só;*e e les calaram-se e, por aqueles dias, não contaram aninguém nada do que tinham visto.

A cura . de un i jov em lun át i co 

(Mt 17.14-21; Mc 9.14-32)37 E aconteceu, no dia seguinte, que, descendo eles

do monte, lhes saiu ao encontro uma grande multidão.38 E eis que um homem da multidão clamou, di

zendo, "Mestre, peço-te que olhes para meu filho,porque é o único que eu tenho.

39 Eis que um espírito o toma, e de repente clama,e o despedaça até espumar; e só o larga depois de oter ^quebrantado.

40 E roguei aos teus discípulos que o expulsassem,e não puderam.

41 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei ainda convosco evos *sofrerei? Traze-me cá o teu filho.

42 E, quando vinha chegando, o demônio o derribou

e convulsionou; porém Jesus repreendeu o espíritoimundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai.

43 E todos pasmavam da majestade de Deus.E, maravilhando-se todos de todas as coisas  que Je

sus fazia, disse aos seus discípulos;

PALAVRA-CHAVE _________________ 9.43 majestade, megaleiotes;  Strong 3168: Compa-

rar com "megalomania". Sublimidade, grandeza, glória, mag-

nificência, esplendor, soberba, magnitude. Em At 19.27, o

ourives Demétrio expressou um temor de que a pregação de

Paulo destruiria a majestade da deusa Diana. Aqui e em 2Pe1.16, a palavra magnifica o Senhor e sua grandiosidade so

brepujante.

1 35 r Mt 3.17

I 3 At 3.223 6 a Mt 17.9

3 8  o Mc 9.14,17

39  * Ver PCem

Rm 16.20.41 * Ver PC

em 2Ts 1.4.

4 4 4 Mt 17.22

4 5  e Mc 9.32;

Lc 2.50; 18.344 6  f  Mc 9.34

* Ver PCem

Lc 2.35.

4 8  SMt 10.40;18.5; Mc 9.37;

Jo 12.44; 13.204 Mt 23.1112

4 9  / Nm 11.28

5 0 ; Mt 12.30:Lc 11.23

5 1 1Mc 16.19; At 1.2

53 mJo 4.4,9

44 Ponde vós destas palavras em vossos ouvidos, porque o Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens.

45 Mas eeles não entendiam essa palavra, que lhesera encoberta, para que a não compreendessem; e temiam interrogá-lo acerca dessa palavra.

O m ai or no R ein o do s céus 

(Mt 18.1-5; Mc 9.33-37)

46 E suscitou-se entre eles uma *discussão 'sobre Oqual deles seria o maior.

47 Mas Jesus, vendo o pensamento do coração deles, tomou uma criança, pô-la junto a si

48 e disse-lhes: ^Qualquer que receber esta criançaem meu nome recebe-me a mim; e qualquer que merecebe a mim recebe o que me enviou; '’porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo égrande.

Q uem não écon t ra nó s ép o r n ós 

(Mc 9.38-41)49 E, respondendo João, 'disse: Mestre, vimos um

que em teu nome expulsava os demônios, e lho proi bimos, porque não te segue conosco.

50 E Jesus lhes disse: Não o proibais,'porque quemnão é contra nós é por nós.

O s sam ar i t anos não recebem a Jesu s 

51 E aconteceu que, completando-se os dias para asua'assunção, manifestou o firme propósito de ir aje -rusalém.

52 E mandou mensageiros diante da sua face; e,indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, paralhe prepararem pou sada.

53 Mas não o receberam, mporque o seu aspecto

era como de quem  ia a Jerusalém.

vra para "morte" é literalmente "êxodo", sugerindo a partida de Jesus sobre a ressurreição e a ascensão, bem como sobre a crucificação. 0do mundo, a conversa, provavelmente, tenha incluído uma discussão aparecimento de Moisés e Elias com Jesus significa que a Lei e os Pro-

fetas apoiam Jesus em sua missão messiânica.

9.37-42 Ver as notas em Mc 9.1429.

9.43-45 0 sofrimento e o messianismo pareciam tão incompatíveis,que os discípulos não podiam estabelecer conexão entre ambos.

9.46- 48 Ver a seção 8 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

9.46- 48 Ver as notas em Mt 18.15; Mc 9.3337.

9.49-50 Ver as notas em Mc 9.3840.

9.51 Assunção: 0 termo referese à sequência inteira de aconteci-mentos: sofrimento, morte, ressurreição e finalmente ascensão. Esteversículo começa uma nova seção do Evangelho de Lucas, a jornada

resoluta de Jesus a Jerusalém.

9.52 0s judeus e os samaritanos tinham sido inimigos durante sécu-los. Peregrinos em direção a Jerusalém normalmente evitavam Sa

maria.

9.53  Eles não foram hospitaleiros, não apenas por Jesus ser judeu,mas também por ele não reconhecer o templo samaritano do monte

Qerizim.

Peregrinações judaicas 

da Gali léa para Jerusalém.

 A rota popular passava diretamente através da Samaria. Entretanto, alguns ju-deus devotos pegaram uma rota alternativa através de Jerico, evitando passar porSamaria.

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LUCAS 10 1042

em saco de pano grosseiro e cinza, se teriam ‘ arrependido.

14 Portanto, para Tiro e Sidom haverá menos rigor

no Dia do Jufzo do que para vós.15 E tu, Cafamaum, «serás ‘ levantada até ao céu?

Até ao inferno serás abatida.

16 Quem vos ouve a vós "a mim me ouve; e quemvos rejeita a vós a mim me rejeita; e quem a mim me

rejeita rejeita aquele que me enviou.

1? E 'voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujei

tam.

18 E disse-lhes: sEu via Satanás, como raio, cair docéu.

19 Eis que vos 'dou poder para pisar serpentes, e

escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará*dano algum.

20 Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os

espíritos; alegrai-vos, antes, por estar "o vosso nomeescrito nos céus.

21 Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espí

rito Santo "e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do

céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sá bios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; as

sim é, ó Pai, porque assim te aprouve.22 Tudo xpor meu Pai me foi entregue; e ninguém

conhece quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o

Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser re

velar.23 E , voltando-se para os discípulos, disse-lhes em

particular: zBem-aventurados os olhos que vêem o

que vós vedes,24 pois vos digo que muitos profetas ae reis deseja

ram ver o que vós vedes e não o viram; e ouvir o que

ouvis e não o ouviram.

A parábo la do bom sam ar i t an o 

0 25 E eis que se levantou um certo doutor da lei,tentando-o e dizendo: '’Mestre, que farei para herdar

a vida eterna?26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como

lês?

* Ver PCemMt 3.2.

15« MtH.23;Gn 11.4; DM.28; |Is 14.13; Jr 51.53;Ez 26.20 * Ver PC

em Tg 4.10.16 ? Mt 10.40;

Mc 9.37: Jo 13.20;5.23; 1Ts 4.817 Qc 10.1

18  sjo 12.31;

16.11: Ap 9.1;12.89

1 9 'M c 16.10: At 28.5* Ver PC

em At 25.10.20  uÊx 32.32;SI 69.28; Is 4.3;Dn 12.1; Fp 4.3;

Hb 12.23; Ap 13.821   "Mt 11.2522 Jr Mt 28.18;Jo 3.35; 5.27;

17.2; 1.18; 5.44,462 3 z Mt 13.162 4  a 1Pe 1.102 5  í»Mt 19.16;

22.35

27  c Dt 6.54 Lv 19.18 * VerPCem Lc 21.19.2 8  eLv 18.5;

Ne 9.29;Ez 20.11.13,21;

Rm 10.529'Lc 16.15* Ver PCem

Mt 8.2.31 ff SI 38.11

33 h Jo 4.9 * VerPCem Mt 14.14.35 / Jo 11.1;

12.23

27 E, respondendo ele, cdisse: Amarás ao Senhor,

teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua

‘ alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu en

tendimento e rfao teu próximo como a ti mesmo.

28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso ee vive

rás.

29 Ele, porém, 'querendo* justificar-se a si mesmo,

disse a Jesus: E quem é o meu próximo?30 E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem

de Jerusalém para Jerico , e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se reti

raram, deixando-o meio morto.

31 E, ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho

certo sacerdote; e, vendo-o, «passou de largo.32 E, de igual modo, também um levita, chegando

àquele lugar e vendo-o, passou de largo.33 Mas um '’samaritano que ia de viagem chegou

ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima ‘ compai

xão.

34 E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplican

do-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua caval

gadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele;

35 E, partindo ao 'outro dia, tirou dois dinheiros, edeu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele, e tudo o

que de mais gastares eu to pagarei, quando voltar.

DINÂMICA DO REINO _____________ 

VALOR HUMANO

10.33 Ajuda de uma font e desprezada. Houve uma tensãoracial distinta entre os judeus e os samaritanos (Jo 4.9). Elesnão interagiam frequentemente uns com os outros; e, em al-guns casos, existia a hostilidade direta e ódio. Mas Jesus, noinício de seu ministério, ensinou aos samaritanos a verdadede Deus. Ele ministrou à "mulher da Samariá’ e ao povo daSamaria (Jo 4.442). Aqui nesta parábola, a fonte de ajudanão foi um parente ou cidadão de Israel, mas um samaritano

desprezado. Somos lembrados de que uma das maiores tra-gédias do preconceito é que pode separar alguém de umapotencial fonte de ajuda. A compaixão do samaritano foibem mais recomendável naquela pessoa que ele assistiu, eque, em circunstâncias normais, provavelmente, nem teriafalado com ele. Cristo veio para acabar com essa divisão.

(Tg 2.19/Mt 27.32) C.8.

condenação mais rigorosa se abate sobre aqueles que têm luz, mas arejeitam.

10.15 Cafarnaum era o centro do ministério galileu de Jesus, mas orejeitava. Inferno ou Hades, o reino dos mortos, sugere a desolaçãototal que Jesus profetizou que desceria sobre a área. Hoje, Cafarnaumestá deserta.

10.17 0 nome de Jesus significa sua autoridade.

10.18 Não se tratava de uma visão em que Jesus via Satanás... cair  do céu; ao invés disso, ele via no ministério deles a atual e última der-rota de Satanás.

10.19 Serpentes e escorpiões são símbolos de inimigos espirituais e depoder demoníaco, sobre os quais Jesus deu poder a seus seguidores.

10.20 Mesmo que os cristãos possam regozijarse em ações carismá-ticas realizadas mediante o uso do nome de Jesus, uma ocasião maiorpara o regozijo é o registro de seu nome nos céus, tanto a base de suaautoridade sobre os demônios quanto a certeza de seu destino eternono lar celeste.

10.21  0 sucesso da missão dos 70 fez com que Jesus se precipitasse

em uma demonstração espontânea de adoração no Espírito (a palavragrega sugere "gritando e saltando de alegria"). Ele também expressougratidão pela revelação de Deus ter sido feita aos simples e não àque-

les, em especial os escribas, que se consideram sábios em assuntosreligiosos.

10.22 Jesus tem um relacionamento imediato e exclusivo com o Pai e,portanto, é capaz de revelar Deus a quem escolhe.

10.23-24 Jesus contrasta a posição privilegiada dos discípulos com a

dos antigos profetas e reis.10.25-28 Ver a seção 3 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

10.27 0 doutor da lei dá o resumo rabínico da lei do AT (Dt 6.5; Lv19.18).

10.29  A pergunta do doutor da lei sugere que deve haver alguém aquem a obrigação de amor não se aplica, procurando, assim, estabele-cer um limite em seu dever ao amor. Também enfatiza o valor do objetodo amor ao invés da atitude daquele que está praticando o amor.

10.30-35 Enquanto o doutor da lei está usando de subterfúgios a respeitode uma definição, Jesus ensina que o amor não é assunto de discussãoteórica, mas de demonstração prática, 0s fanáticos profissionais, exem-plificados pelo sacerdote e pelo levita, podiam discutir sobre a questão

com grande habilidade. 0 samaritano, entretanto, apesar de desprezadocomo homem de raça mestiça e de religião profana, é elogiado por nãoteorizar, mas sim agir.

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1043 LUCAS 10, 11

36 Qual, pois, destes três te parece que foi o próxi

mo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?

37 E ele disse: O que usou de ‘ misericórdia para com

ele. Disse, pois, Jesus: Vai e faze da mesma maneira.

M a rt a e M a ri a  

Q 38 E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou

numa aldeia; e certa mulher, por nome 'Marta, o re

cebeu em sua casa.

39 E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual,assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua

palavra.40 Marta, porém, andava distraída em muitos ser

viços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te impor

tas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe,

pois, que me ajude.41 E, respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta,

estás ‘ ansiosa e afadigada com muitas coisas,

42 mas 'uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.

D

A O ração D om in ica l 

(M t 6.9-15)

11 E aconteceu que, estando ele a orar num cer-1 to lugar, quando acabou, lhe disse um dos

seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como tam

 bém João ensinou aos seus discípulos.

2 E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino;

3 dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano;

DINÂ MICA DO REINO _____________ MULHERES

10.38-42 Devoção e trabalha equil ibradas (Marta e Maria). Marta e Maria eram irmãs que viviam na aldeia de Betâ

nia, subúrbio de Jerusalém. Parece que Marta era a mais

velha, pois o v. 38 fala sobre Marta recebendo Jesus "emsua casa". Assim, Marta sentia com mais zelo as responsa-bilidades domésticas de cuidar da casa e as exigências ne-

cessárias para se oferecer hospitalidade. Na ocasião em que

Marta se queixou a Jesus que Maria não a estava ajudandona cozinha, Jesus, gentilmente, relembroua de que "Maria

escolheu a boa parte” — sentada a seus pés (vs. 3942).

Muitos tendem a distinguir Marta como a "prática" e Maria

como a "espiritual". Entretanto, as Escrituras indicam que

Marta também se sentou aos pés de Jesus (v. 39) e que Ma-ria também serviu (v. 40). Ambas as mulheres revelam dons

espirituais singulares, com os quais serviam a Deus afetuo-

samente. Elas nos lembram a importância de equilibrara de-

voção pessoal com os deveres práticos. Não se trata de

fatos irreconciliáveis da vida de fé, e jamais se deve permitirque um se oponha ao outro. (U 8.2/Rm 16.1) F.l.

3 7 * Ver PC

em 2Tm 1.16.38/1 Co 7.32;Lc 8.35; At 22.341 * Ver PCem

Mt 6.25.4 2 I SI 27.4

Capí tu l o 118 a Lc 18.1

9 b Mt 7.7; 21.22;

Mc 11.24; Jo 15.7;

Tg 1.6; Uo 3.2211 c Mt 7.9

4 perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós

perdoamos a qualquer que nos deve; e não nos con

duzas em tentação, mas livra-nos do mal.

A pa rábo la do am igo im po r t u no 

5 Disse-lhes também: Qual de vós terá um amigo e,

se for procurá-lo à meia-noite, lhe disser: Amigo, em

presta-me três pães,6 pois que um amigo meu chegou a minha casa,

vindo de caminho, e não tenho o que apresentar-lhe;

7 se ele, respondendo de dentro, disser: Não me

importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos

estão comigo na cama; não posso levantar-me para

tos dar.

8 Digo-vos que, ainda que se não levante a dar-lhos apor ser seu amigo, levantar-se-á, todavia, por causa da

sua importunação e lhe dará tudo o que houver mister.

9 E eu vos digo a vós: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai,

e achareis; batei, e abrir-se-vos-á;

10 porque qualquer que pede recebe; e quem busca

acha; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.

11 E qual o pai “dentre vós que, se o filho lhe pedir

DINÂ MICA DO REINO _____________ 

MINISTÉRIO 00 REINO11.2-4 Oração e int ercessão. As palavras de Jesus "Venha oteu Reino" são mais do que uma sugestão para orar por um dia

milenar distante, pois tudo nessa oração é atual. Esta oração

não é uma fórmula para repetição tanto quanto é um esquema

para desenvolvimento. A adoração deve ser maior do que uma

frase. As petições não estão confinadas ao pão. 0 perdão

deve ser solicitado especificamente e não genericamente, e a

oração para o ingresso do Reino de Deus, na atual situação da

Terra, não é concluída em uma declaração momentânea. 0

tempo e modo verbal de "Venha o teu Reino" diz, essencial-mente: "Pai, deixa teu Reino vir aqui e agora!”

Tal intervenção piedosa é chamada de intercessão. A

motivação em relação a tais orações acontece quando reco-nhecemos a importância que Jesus colocou na oração ao

nos ajudar a cumprir nossos papéis de "administradores doReino". Sem a intervenção da lei do Reino de Deus através

da oração, as circunstâncias da Terra sucumbirão a conse

qüências inevitáveis. As cenas terrenas de necessidade de-vem ser permeadas pela vontade de Deus "assim na Terra

como no céu". 0u a fraqueza da lei humana (a carne) ou aperversidade das obras do inferno (o Diabo) prevalecerão.

Só o poder de Deus pode mudar as coisas e trazer a lei divi-na (Reino) em seu lugar, e a honra e glória das respostas àsorações são dele. Entretanto, nós devemos fazer as ora-ções: a menos que peçamos a intervenção de seu Reino e

obedeçamos às suas lições de oração, nada mudará. Todo o

ministério do Reino começa com, é sustentado por e triunfa-rá através da oração. (Lc9.12/Lc 11.20) j .w .h.

10.36 Jesus devolve a questão ao doutor da lei, mas muda a ênfase.

Não é "quem parece 0 próximo?", mas sim "quemprovou ser 0 próxi-mo?" 0 amor não considera 0 valor de seu objeto, mas simplesmenteresponde à necessidade humana.

10.38-42 Ver a seção 3 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de

Lucas.

10.40 Distraída: A verdadeira preocupação de Marta era ser uma boa

anfitriã. A preocupação de Maria era ser uma discípula perfeita (v. 39,

"ouvia a sua palavra"). Jesus não nega as atividades hospitaleiras deMarta, mas está preocupado com a distração, preocupação e fadigadela em muitas coisas (v. 41), 0 que faz com que ela subestime a única

coisa necessária (v. 42), isto é, ouvir a palavra de Jesus.

11.1-4 Embora Jesus diga que, na verdade, devamos fazer esta oração (v.

2), ele não pretende que sua oração seja usada simplesmente como umritual rígido, mas como guia para a oração. Ver as notas em Mt 6.913.

11.2-4 Ver a seção 3 de Verdade em Ação nos Sinóticos no final de Lucas.

11.5-10 Jesus ensina a importunação na oração, junto com um senti-

do de urgência e atrevimento. Ele não sugere que devamos sobrepujara relutância de Deus em responder nossos pedidos, mas que devemosser sinceros e dedicados ao orar. A persistência é necessária para 0

nosso benefício, não para 0 de Deus.

11.8 Importunação também pode ser traduzida por persistência, ex-

cesso de ousadia ou imprudência.

11.9 0s três imperativos estão no tempo verbal presente do grego, de-notando pedido, busca e batida contínuos.

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LUCAS 11 1044

pão, lhe dará uma pedra? Ou também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente?

12 Ou também, se lhe pedir um ovo, lhe dará umescorpião?

13 Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestialo Espírito Santo àqueles que lho *pedirem?

A b las fêm ia dos fa r i seu s 

(Mt 12.22-32)14 E estava ele expulsando um demônio, o qual era

mudo. E aconteceu que, saindo o demônio, o mudoíalou; e maravilhou-se a multidão.

15 Mas alguns deles diziam: ,,JEle expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios.

16 E outros, tentando-o, pediam-lhe eum sinal docéu.

17 Mas, conhecendo ele os seus pensamentos, 'disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será assolado; e a casa dividida contra si mesma cairá.

18  E, se também Satanás está dividido contra simesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que

eu expulso os demônios por Belzebu.19 E, se eu expulso os demônios por Belzebu, ®porquem os  expulsam vossos filhos? Eles, pois, serão osvossos juízes.

20 Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo deDeus, certamente, avós é chegado o Reino de Deus.

21 Quando o ''valente guarda, armado, a sua casa,em segurança está tudo quanto tem.

22 Mas, sobrevindo 'outro mais valente do que ele evencendo-o, tira-lhe toda a armadura em que confiavae reparte os seus despojos.

23  Quem não é comigo 'é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.

ED 24 Quando o espírito 'imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando repouso;

DINÂMICA DO REINORESPOSTAS ESPIRITUAIS

11.17-18 36. Como é possível que um reino seja destruído. Para a resposta a esta e a outras perguntas sobre Deus e o poder da vida em seu Reino, ver o artigo de estudo "Res-postas Espirituais a Questões Difíceis", que começa na pági-na 1373. RR.

13 * Ver PCemMt 7.7.

15 a Mt 9.34;12.24

16 e Mt 12.38:16.1

17  fMt 12.35;Mc 3.24: Jo 2.25

199 Êx8.1921  4 Mc 3.2722  / Is 53.12;

Cl 2.15

2 3 / Mt 12.302 4 /Mt 12.43

25  * Ver PCem

Mt 25.7. |26  nr Jo 5.14; jHb 6.4; 10.26;

IPe 2.202 7  n c  1.28,482 8  »Mt 7.21;Lc 8.21; Tg 1.5

2 9 * Ver PCemMt 2.5.

3 0 p j n 2.1,1131 o 1Rs 10.13 2 f   Jn 3.5

DINÂMICA DO REINOi/  MINISTÉRIO D0 REINO11.20 Expulsando demônios. Jesus indica que um sinal deum verdadeiro ministério do Reino inclui a expulsão dos de-mônios. Ele apresenta isso em seu ministério e o prometecomo um sinal eterno confirmando a pregação do evangelhodo Reino (Mc 16.17). Ele também considera esse aspecto deministério para seus discípulos, que, a princípio, se assom-braram ao vivenciar tamanho poder, exclamando: "Senhor,peio teu nome, até os demônios se nos sujeitam"(Lc 10.17).

 Ao afirmar o lugar e valor desse ministério (vs. 1819), Jesusainda lhes relembra uma verdade básica. 0 poder sobre osdemônios não é o motivo central para grande alegria; ao in-vés disso, sua salvação os classificou como representantesdos céus. Esta é a verdadeira base para autoridade na esferaespi ri tu al. (Lc 11.2-4/At 1.3-8I J.W.H.

e, não o   achando, diz: Tornarei para minha casa,de onde saí.

25 E, chegando, acha-a varrida e *adornada.26  Então, vai e leva consigo outros sete espíritos

piores do que ele; e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é mpior do que o primeiro.

27 E aconteceu que, dizendo ele essas coisas,  umamulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste!

28 Mas ele disse: “Antes, bem-aventurados os queouvem a palavra de Deus e a guardam.

O s i n a l d o p r o f et a fo n a s  

(Mt 12.38-42)

29 E, ajuntando-se a multidão, começou a dizer:Maligna é esta geração; ela pede um sinal; e não lheserá dado outro sinal, senão o sinal do *profetaJonas.

30 Porquanto assim como “Jonas foi sinal para os

ninivitas, assim o Filho do Homem o   será tambémpara esta geração.31  A rainha do “Sul se levantará no Dia do Juízo

com os homens desta geração e os condenará; poisaté dos confins da terra veio ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui está quem é maior do que Salomão.

32   Os homens de Nínive se levantarão no Dia do Juízo com esta geração e a condenarão; fpois se converteram com a pregação de Jonas; e eis aqui estáquem é maior do que Jonas.

11.11-13 Jesus estimula a oração lembrandonos da natureza daquelea quem estamos orando. Ele discute do menos importante para o maisimportante. Se pais humanos, que cometem falhas, atendem às verda-deiras necessidades de seus filhos, ao invés de enganálos com pre-sentes prejudiciais, quanto mais podemos esperar que nosso Pai celestial nos abençoe com a melhor dádiva, o Espírito Santo, bemcomo com dádivas menores? Nossas necessidades primárias são es-pirituais, e um relacionamento adequado com Deus através do EspíritoSanto é a base de segurança que ele suprirá tanto as necessidades es-pirituais quanto as materiais.

11.14-23 Ver as notas em Mt 12.2437.

11.19 Os fariseus condenam Jesus, enquanto louvam seus própriosdiscípulos por se comprometerem com a mesma atividade.

11.20 O dedo de Deus é uma figura de linguagem para o poder de  Deus (ver Êx 8.19; 31.18; SI 8.3).

11.21-22 Satanás é valente, mas Jesus é mais valente.11.23 Em um conflito espiritual, é impossível ser neutro.

11.24- 26 Ver a seção 11 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no finalde Lucas.

11.24- 26 A aplicação desta parábola é explícita em Mt 12.43, em queJesus compara a presente "geração” (isto é, a circunstância à qual ele sedirige) ao homem que foi exorcizado. Ele está advertindo que uma situa-ção confrontada por sua presença exorcizante é propensa a um estadopior do que antes, se não houver mudança fundamental. Jesus ensina operigo de uma vida vazia. 0 vazio deixado pela partida de um espírito domal deve ser preenchido com o Espírito Santo ou, caso contrário, o indiví-duo fica aberto à atividade demoníaca pior. A aplicação imediata do ensi-namento é para aqueles a quem falta o discernimento espiritual parareconhecer Jesus como o Salvador. Ao rejeitálo, não lhes restou nadaalém de rituais e cerimônias vazios, tornandoos ainda mais suscetíveisao engano de Satanás (ver a nota em Mt 12.4345).

11.27-28 Na verdade, pode ser um privilégio ter um relacionamentohumano estreito com Jesus, mas é bem meihor ter uma afinidade espi-

ritual manifestada pela obediência à palavra de Deus (ver 8.21).11.29-32 Ver as notas em Mt 12.38-39.

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1045

A candei a do co rpo 

(Mt 6.22-23)

B 33 E ninguém, sacendendo uma candeia, a põe em

oculto, nem debaixo do alqueire, mas no velador,

para que os que entram vejam a luz.

D 34 A candeia 'do corpo é o olho. Sendo, pois, o teuolho simples, também todo o teu corpo será lumino

so; mas, se for mau, também o teu corpo será tene

 broso.

35 Vê, pois, que a luz que em ti há não sejam t re-vas.

36 Se, pois, todo o teu corpo é luminoso, não tendo

em trevas parte alguma, todo será luminoso, como

quando a candeia te alumia com o seu resplendor.

Jesu s censu ra os fa r i seus e o s escr ib as 

(M t 23 .1-39)

37 E, estando ele ainda falando, rogou-lhe um fari

seu que fosse jantar com ele; e, entrando, assentou-seà mesa.

38 Mas o fariseu “admirou-se, vendo que se não la

vara antes do jantar.

38 E o Senhor lhe disse: “Agora, vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso "inte rior está cheio de rapina e maldade.

40 Loucos! O que fez o exterior não fez também o

interior?41 Dai, "antes, esmola do que tiverdes, e eis que

tudo vos será limpo.

42 Mas ai de vós, “fariseus, que dizimais a hortelã,

e a arruda, e toda hortaliça e desprezais o ‘ Juízo e oamor de Deus! Importava fazer essas coisas e não dei

xar as outras.

43 Ai de vós, fariseus, ''que amais os primeiros assentos nas sinagogas e as saudações nas praças!

y PALAVRA-CHAVEX 11.35 trevas, skotos; Strong 4655: Da raiz ska, “co

brír". A palavra é usada, literalmente, para escuridão física e,

metaforicamente, para escuridão espiritual, moral e intelec-

tual. As trevas surgem do erro, da ignorância, da desobe-

diência, da cegueira voluntária e da rebelião. As trevas são

um sistema do mal totalmente oposto à luz.

33 s Mt 5.15;Mc 4.21: Lc 8.16

34 <Mt 6.2238 u Mc 7.3

3 9 v  Mt 23.25I ̂Tt 1.15

41 z Is 58.7;

t Dn 4.24; Lc 12.334 2  a Mt 23.23

* Ver PCem

Mt 5.22.4 3  à Mt 23.6:

Mc 12.3839

4 4 c Mt 23.27; 

SI 5.10* Ver PC

em Mt 6.2.4 5 * Ver PCem

Lc 18.32.4 6  d Mt 23.447 e Mt 23.29

4 9 fM t 23.3451  9 Gn 4.8;

2Cr 24.202152  4 Mt 23.135 4 i  Mc 12.13

Capí tu l o 12

1 “ Mt 16.6:Mc 8.15* Mt 16.12 * VerPCem Gl 2.13.2 c Mt 10.26;

Mc 4.22; Lc 8.17

* Ver PCem

Jo 8.32.3 * Ver PCem

Jo 12.46.

44 Ai de vós, “escribas e fariseus ‘ hipócritas, que

sois como as sepulturas que não aparecem, e os ho

mens que sobre elas andam não o  sabem!

45 E, respondendo um dos doutores da lei, disse-

lhe: Mestre, quando dizes isso também nos ‘ afrontas

a nós.

46 E ele lhe disse: Ai de vós também, doutores da

lei, “que carregais os homens com cargas difíceis de

transportar, e vós mesmos nem ainda com um dos

vossos dedos tocais essas cargas!47 Ai de vós “que edificais os sepulcros dos profe

tas, e vossos pais os mataram!

48 Bem testificais, pois, que consentis nas obras de

vossos pais; porque eles os mataram, e vós edificaisos seus sepulcros.

49 Por isso, diz também a sabedoria de Deus: 'Pro

fetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e

perseguirão outros;

50 para que desta geração seja requerido o sangue

de todos os profetas que, desde a fundação do mundo, foi derramado;

51 desde o sangue 9de Abel até ao sangue de Zaca

rias, que foi morto entre o altar e o templo; assim, vosdigo, será requerido desta geração.

52 Aí de vós, doutores “da lei, que tirastes a chaveda ciência! Vós mesmos não entrastes e impedistes

os que entravam.53 E, dizendo-lhes ele isso, começaram os escribas

e os fariseus a apertá-lo fortemente e a fazê-lo falar

acerca de muitas coisas,

54 armando-lhe ciladas, a fim'de apanharem da sua

 boca alguma coisa para o acusarem.

i ^A jun tan do -se , “entretanto, muitos milhares

1  Á j   de pessoas, de sorte que se atropelavam uns

aos outros, começou a dizer aos seus discípulos:‘Acautelai-vos, primeiramente, do fermento dos fariseus, que é a ‘ hipocrisia.

2 Mas nada “há encoberto que não haja de ser

descoberto; nem oculto, que não haja de ser ‘ sa bido.

3 Porquanto tudo o que em ‘ trevas dissestes à luz

será ouvido; e o que falastes ao ouvido no gabinete

sobre os telhados será apregoado.

______________________________ LUCAS 11, 12

11.33 Ver a seção 2 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de Lu-cas.

11.33 36 A descrença dos judeus não se devia à falta de "sinais" ouevidência, mas à própria cegueira deles. A luz ajuda pouco aqueles que

têm olhos enfermos. Jesus é a luz de Deus, mas a cegueira espiritualdeles os impede de vêlo.

11.34 36 Ver a seção 4 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

11.34 Olho: 0 olho é visto como a lente da alma e reflete toda a orien-tação da vida de alguém. A figura do "olho bom" é unida à da candeiaútil (v. 33). Ambas as figuras falam falam sobre o efeito positivo da ver-dadeira luz.

11.38 A lavagem das mãos não era um problema de higiene, mas umritual de purificação para remover qualquer contaminação moral adqui-rida pelo contato com pecadores ou coisas profanas. Ver a nota em Mc7.1-5.

11.3944 Eles eram meticulosamente escrupulosos em assuntos rela-cionados à purificação cerimonial, mas ignoravam o pedido de Deus de

santidade interior e caridade para com os pobres. A hipocrisia sempre

se preocupa mais com a forma do que com a realidade.

11.42 Ver a nota em Mt 23.23.

11.43 A ostentação de piedade deles era apenas uma forma de realçarsua própria vaidade ao invés de levar glória a Deus.

11.44 Visto que pisar em uma sepultura era uma desonra para um ju-

deu (Nm 19.16), os túmulos nãomarcados eram uma ameaça. Nor-malmente, os sepulcros eram caiados a fim de serem identificados(ver Mt 23.27). A atraente exibição externa de religião escondia a indi-ferença dentro do coração dos hipócritas.

11.45 0s doutores da lei ou escribas eram especialmente censuráveispor serem os intérpretes oficiais da Lei.

11.46 Eles colocam exigências legalísticas intoleráveis sobre as pes-soas, mas maquinam maneiras, eles próprios de escapar dos regula-mentos.

11.4751 Ver as notas em Mt 23.2936.

11.52 Ver a nota em Mt 23.13.

12.1 Fermento significa a doutrina ruim dos fariseus (ver Mt 16.6,12).

12.23 Deus desmascarará toda a hipocrisia, enquanto, por outro lado,ele dará oportunidade para uma maior proclamação do evangelho. Ver

as notas em Mt 10.2627.

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LUCAS 12 1046

N ão dev em os tem er os hom ens 

(M t 10 .28 -33 )

B 4 E digo-vos, ‘'amigos meus: não temais os que ma

tam o corpo e depois não têm mais o que fazer.5 Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: te

mei aquele que, depois de matar, tem poder para lan

çar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.6 Não se vendem cinco passarinhos por dois ceitis?

E nenhum deles está esquecido diante de Deus.

7 E até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois; mais valeis vós do que mui

tos passarinhos.

D 8 E digo-vos "que todo aquele que me confessar di

ante dos homens, também o Filho do Homem o con

fessará diante dos anjos de Deus.9 Mas quem me negar diante dos homens será ne

gado diante dos anjos de Deus.

10 E a todo 'aquele que disser uma palavra contra o

Filho do Homem ser-lhe-á perdoada, mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado.

11 E, quando ®vos conduzirem às sinagogas, aos

magistrados e potestades, não estejais *solícitos de

como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer.

12 Porque na mesma hora vos ensinará o EspíritoSanto o que vos convenha falar.

A p arábola do r i co i nsensato 

H3 13 E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meuirmão que reparta comigo a herança.

14 Mas ele lhe disse: Homem, 'qu em me pôs a

mim por juiz ou repartidor entre vós?15 E disse-lhes: 'Acautelai-vos e guardai-vos da ava

reza, porque a vida de qualquer não consiste na

*abundância do que possui.

16 E propôs-lhes uma parábola, dizendo: a herdadede um homem rico tinha produzido com abundância.

17 E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei?Não tenho onde recolher os meus frutos.

4 rf Is 51.78,12

13; Jr 1.8;

Jo 15.1415

8 e Mt 10.32;Mc 8.38;

2Tm 2.12;1Jo 2.23

10  fMt 12.3132: Mc 3.28:

1Jo 5.16

11 «Mt 10.19;i Mc 13.11;

Lc 21.14* Ver PCem Mt 6.25.

14  * Jo 18.3615 i 1Tm6.7

* Ver PCemMt 25.29.

19 i Ec 11.9;

1Co 15.32; Tg 5.5* Ver PCem

 Ap 14.13.2 0 'Jó 20.22;

27.8; Sl 52.5; |Tg4.14; SI 39.6;

Jr 17.1121 ™Mt6.20;

Lc 12.33;1Tm 6.1819:Tg2.5

24 n  j ó  38.41;

Sl 147.9

 \ k 

DINA MICA DO REINO

PROSPERIDADE12.15 Definindo nossas prioridades.  A vida consiste de

bem mais do que obter e possuir simplesmente coisas. Ao

invés disso. Deus quer que nós desfrutemos uma vida plena,

completa e equilibrada; e ele fez provisões através de sua Pa-lavra para que nós nos realizássemos dessa forma. Ele pro-

meteu suprir todas as nossas necessidades (Fp 4.19) e

prometeu satisfazer os desejos de nosso coração (Sl 37.4).

Mas ele também quer que tenhamos nossas prioridades cla-ras: "Buscai primeiro o Reino de Deus." Desse modo— com

todas suas promessas e prioridades aplicadas equilibrada

mente em sua vida — "e todas essas coisas vos serão

acrescentadas" (Mt 6.33). (Si 1.13/Fp4.19) f .p

18 E disse: Farei isto: derribarei os meus celeiros, e

edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as mi

nhas novidades e os meus bens;

19 e direi à minha 'alma: alma, tens em depósito

muitos bens, para muitos anos; *descansa, come,

 bebe e  folga.20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão

a 'tua alma, e o que tens preparado para quem será?

21 Assim é aquele que para si ajunta tesouros e nãomí   rico para com Deus.

A so l i c i t ud e pe la nossa v ida 

(Mt 6.25-34)

22 E disse aos seus discípulos: Portanto, vos digo:IEnão estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que

comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis.

23 Mais é a vida do que o sustento, é o corpo, mais

do que as vestes.

24 Considerai os corvos, que nem semeiam, nem

segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus "os

alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?

25 E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentarum côvado à sua estatura?

26 Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas,

por que estais ansiosos pelas outras?

12.4- 5 Ver a seção 2 de Verdade em Ação nos Sinóticos no final de Lu-cas.

12.4- 5 0s discípulos não devem temer seus inimigos, cujo julgamentoé meramente físico e temporal. Eles devem reverenciar a Deus, cujo

 julgamento é definitiva e de consequência eterna.

12.6-7 Temer a Deus envolve confiança e não terror. Nada do queacontece a suas testemunhas, nem mesmo a morte, acontece separa-damente do cuidado providencial daquele que está preocupado com os

menores detalhes da vida.12.8 9 Ver a seção 1de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de Lu-

cas.

12.8 9 0 reconhecimento de Cristo na Terra resulta em reconhecimen-to no céu. 0 contrário também é verdade.

12.10 Ver as notas em Mt 12.31 32.

12.1112 As testemunhas de Cristo devem testemunhar aberta e des-

temidamente em um ambiente hostil, sabendo que o Espirito Santo 

está operando em e através delas (ver At 4.13; 7,153; 2Tm 4.1617).

12.13 15 Ver a seção 10 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final

de Lucas.

12.13 14 Jesus se recusa a entrar em uma disputa civil, mas aproveita

a ocasião para ensinar uma lição sobre cobiça.

12.15 A parábola de Jesus ressalta o fundamento da "vida". A verda-deira vida não tem nada a ver com possessões. 0 pecado da cobiça

está direcionado à aquisição de mais possessões e, desse modo, cau-sa o próprio fracasso, e é fútil. Não conhece o significado da "vida".

12.1620 Jesus impede sua mensagem com uma parábola ressaltan-do os perigos do materialismo. As possessões não dão vida, nem pro-vêm segurança, porque a morte separa das coisas. 0 louco daparábola considerou erroneamente suas possessões como próprias,não como dádivas dependentes da vontade de Deus e para serem usa-

das sem egoísmo.

12.21  Assim: 0 destino do louco rico é generalizado a todos aquelesque estão preocupados com possessões. Ele ajunta tesouros para si e

não é rico para com Deus, e, portanto, não compreende o verdadeiro

objetivo da vida. Mais explicações sobre essa declaração encontramse nos vs. 2234.

12.2234 Ver a seção 11 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no fina

de Lucas.

12.22- 34 Portanto conecta estes versículos com o ensinamento rela-

cionado com a cobiça. Uma atitude adequada em relação aos bens

materiais, baseada em uma simples confiança em um Pai cuidadosoliberta as pessoas de uma ansiedade aborrecedora sobre as necess dades físicas da vida. A preocupação é inútil, porque a vida está nasmãos de Deus (vs. 2426); porque a preocupação de Deus pelas coisas

transitórias indica seu cuidado maior por sua maior criação (vs. 2728'

e porque Deus conhece nossas necessidades melhor do que nós (v30). Portanto, não devemos permitir que as preocupações materiaisnos desviem de nosso principal objetivo de procurar o total senhorio de

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8/10/2019 BIBLIA+PLENITUDE+-+LUCAS

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1047 LUCAS 12

27 Considerai os lírios, como eles crescem; não tra

 balham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salo

mão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.28 E, se Deus assim veste a erva, que hoje está no

campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a

vós, homens de ‘ pequena fé?29 Não pergunteis, pois, que haveis de comer ou

que haveis de beber, e não andeis inquietos.

30 Porque os gentios do ‘ mundo buscam todas es

sas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas.31 Buscai, antes, °o Reino de Deus, e todas essas

coisas vos serão acrescentadas.32 Não ‘ temas, fl6 pequeno rebanho, porque a vos

so Pai agradou dar-vos o Reino.

23 33 Vendei o que tendes, e  ?dai esmolas, e fazei paravós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus

que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça

não rói.34 Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará

também o vosso coração.

28 * Ver PCem

Mt 8.26.30 * Ver PCem

Jo 18.36.31 o Mt 6.33

32 PMt 11.2526

* Ver PCem

Mt 10.26.33 9M t 19.21;

6.20; At 2.45;4.34; Lc 16.9;

rim 6.19

35 ' Ef 6.14;1Pe 1.13; Mt 25.1

37 JMt 24.46* Ver PCem

 Ap 19.5.3 9  1Mt 24.43;

ris 5.2; 2Pe 3.10;

 Ap 3.3; 16.1540 « Mt 24.44;

25.13; Mc 13.33;Lc 21.34,36;

ris 5.6; 2Pe 3.12

42 E disse o Senhor: "Qual é, pois, o ‘ mordomo fiel

e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus ser

vos, para lhes dar a tempo a ração?

43 Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor,

"quando vier, achar fazendo assim.44 Em verdade vos digo que sobre todos os seus

 bens o porá.

45 Mas, se aquele servo disser em seu coração: O

meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os cria

dos e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se,46 virá o Senhor daquele servo no dia em que o  não

espera e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e

lhe dará a sua parte com os infiéis.

47 E o servo zque soube a vontade do seu senhor eD

não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade,

será castigado com muitos açoites.

48 Mas o aque a não soube e fez coisas dignas de açoi

tes com poucos açoites será castigado. E a qualquer que

muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se

lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.

A pa rábola do serv o v ig i la n te 

(Mt 24.45-51)35 Estejam cingidos os 'vossos lombos, e acesas, as

vossas candeias.36 E sede vós semelhantes aos homens que espe

ram o seu senhor, quando houver de voltar das bodas,para que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe.

37 Bem-aventurados aqueles ‘ servos, os Squais,

quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade

vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa,  e,

chegando-se, os servirá.

38 E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceiravigília, e os  achar assim, bem-aventurados são os tais

servos.

39 Sabei, porém, isto: 'se o pai de família soubesse

a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.

40 Portanto, estai vós também “apercebidos; por

que virá o Filho do Homem à hora que não imaginais.

41 E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a

nós ou também a todos?

42 v Mt 24.45;25.21; 1Co 4.2

*Ver PCem 1Pe 4.10.

43 x Mt 24.4748

47 15.30;Dt 25.2; Jo 9.41;

15.22; At 17.30;Tg 4.17

48  a Lv 5.17;rim 1.13

49  b Lc 12.5150  c Mt 20.22;

 At 10.38* Ver PC

em Mt 21.25. Ver  j PCem 2Co 5.14.

51 rt Mt 10.34;

Lc 12.49; Mq 7.6;

Jo 7.43; 9.16;10.19

52  e Mt 10.35

54 f  Mt 16.2

Jesu s tr az fo go e d i ssensão à t erra 

49 Vim lançar fogo na terra be que mais quero, se jáestá aceso?

50 Importa, porém, que eu seja batizado com um

certo ‘ batismo, ce como me ‘ angustio até que venha

a cumprir-se!51 Cuidais f,vós que vim trazer paz à terra? Não,D

vos digo, mas, antes, dissensão.

52 Porque, daqui em "diante, estarão cinco dividi

dos numa casa: três contra dois, e dois contra três.

53 o pai estará dividido contra o filho, e o filho,

contra o pai, a mãe, contra a filha, e a filha, contra amãe, a sogra, contra sua nora, e a nora, contra sua so

gra.

O s sina i s dos t empos 

54 E dizia também à multidão: 'Quando vedes a

nuvem que vem do ocidente, logo dizeis: Lá vem

chuva; e assim sucede.

55 E, quando assopra o vento sul, dizeis: Haverá

calma; e assim  sucede.

Deus (v. 31). Ver as notas em Mt 6.2534. A provisão na vida segue

aqueles cujas prioridades estão preocupadas com os caminhos, obra evontade de Deus — suas leis (Reino).

12.32 Pequeno rebanho é uma referência à idéia do AT de Israel como

cordeiro de Deus (ls 40.11). 0 uso de Jesus aqui dela para seus discí-

pulos os nomeia claramente, e a Igreja originouse através deles, o

novo, verdadeiro Israel — os propagadores e herdeiros de seu Reino presente e consumado.

12.33-34 Ver a seção 10 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no finai

de Lucas.

12.33 Sacrifícios oferecidos pelas necessidades dos outros nos garan-

tem tesouros que jamais serão perdidos.

12.34 Uma vida totalmente ocupada com as coisas do Reino será livre

da cobiça,

12.35 A fim de ter liberdade de atividade, os homens prendiam as

saias de suas túnicas em seus cintos. Cingidos significa prontidãopara agir.

12.36-40 A parábola pede alerta e preparo para a volta do Senhor, queserá tão inesperada quanto a chegada de um ladrão è noite (vs. 3940;

ver 1Ts 5.2; 2Pe 3.10; Ap 16,15). Aqueles que estão atentos e prontos

terão a recompensa de companheirismo com Cristo.

12.4148 Em resposta à pergunta de Pedro, Jesus ensina que a vigilância

é especialmente exigida daqueles que ocupam posições de liderança.Privilégios maiores trazem tentações maiores e maiores responsabilida-de (verTg 3.1). Aqueles que usam sua autoridade de modo egoísta ou in-

delicadamente sofrerão grave punição. 0 Senhor indica que, no julgamento, haverá graus tanto de punições quanto de recompensas.

12.4748 Ver a seção 1 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

12.49-50 Alguns comentaristas acham que o fogo simboliza a nature-

za divisória do ministério de Jesus, consumindo o destrutível e purifi-cando o indestrutível. Entretanto, à luz de seu desejo de que o fogo já estivesse aceso, e da referência óbvia à sua morte como prérequisitoà aparição do fogo, é melhor entender a declaração como uma referên-cia ao zelo ardente dos crentes, que está ligado ao derramamento doEspírito Santo (ver At 2). 0 fervor de testemunhas cheias do Espírito

despertaria o antagonismo dos descrentes.

12.51 53 Ver a seção 7 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

12.51 53 0 evangelho cria uma divisão até entre membros da mesma

família.

12.54-56 Ver a nota em M t 16.2-3.

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1048

56 ‘ Hipócritas, sabeis discernir a face da terra e docéu; como não sabeis, então, discernir este tempo?

Q 57 E por que não julgais também por vós mesmos oque é justo?

58 Quando, “pois, vais com o teu adversário ao magistrado, procura livrar-te dele no caminho; para quenão suceda que te conduza ao juiz, e o juiz te entregue ao meirinho, e o meirinho te encerre na prisão.

59 Digo-te que não sairás dali enquanto não paga

res o derradeiro ceitil.

LUCAS 12, 13_______________________________

A m o r t andade dos ga l i l eu s  e a queda da t o r r e em Si loé 

■J O E, naquele mesmo tempo, estavam presentesl s j ali alguns que lhe falavam dos galileus cujo

sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios.2 E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós

que esses galileus foram mais pecadores do que todosos galileus, por terem padecido tais coisas?

3 Não, vos digo; antes, se vos não ‘ arrependerdes,todos de igual modo ‘ perecereis.

9 E aqueles dezoito sobre os quais caiu a torre de

Siloé e os matou, cuidais que foram mais ' “culpadosdo que todos quantos homens habitam em Jerusalém?

5 Não, vos digo; antes, se vos não arrependerdes,todos de igual modo perecereis.

A parábol a da f i gu eir a estéri l 

6 E dizia esta parábola: Um “certo homem   tinhauma figueira plantada na sua vinha e foi procurar nelafruto, não o achando.

7 E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venhoprocurar fruto nesta figueira e não o  acho; corta-a.Por que ela ocupa ainda a terra inutilmente?

8E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-aeste ano, até que eu a escave e a esterque;

PALAVRA-CHAVEJ 13.4 culpados, opheiletes; Strong3781: Um devedor,

alguém que deve uma obrigação moral, um agressor, um delinqüente, um transgressor moral. 0 conceito de dívida vemdesta sequência: somos moralmente destinados a viver umavida isenta da violação dos mandamentos de Deus; se falha-mos, nós nos tomamos transgressores delinqüentes e deve-dores para a justiça divina.

5 6 * Ver PCemMt 6.2.

5 8 9 Pv 25.8;Mt 5.25; SI 32.6;

Is 50.6

Capí tu l o 13

3 * Ver PCemMt 3.2. Ver PCem

Lc 9.56.4 t0ou devedores

6 a |s 5.2;

Mt 21.19

1 3 * Mc 16.18; At 9.8

14 c Êx 20.9“ Mt 12.10;

Mc 3.2; Lc 6.7;14.3* Ver PCem

Jo 3.21.1 5  e Lc 14.516  f Lc 19.9

18 9 Mc 4.3022 * Mt9.34;

Mc 6.6

9 e, se der fruto, fic ará ; e, se não, depois a mandarás cortar.

A cu ra d e uma m u l h er pa ra lít i ca 

10 E ensinava no sábado, numa das sinagogas.11 E eis que estava ali uma mulher que tinha um 

espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se.

12 E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mu

lher, estás livre da tua enfermidade.13 E impôs as mãos sobre ela, be logo se endireitoue glorificava a Deus.

14 E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga,indignado porque Jesus curava no sábado, disse àmultidão: "Seis dias há em que é mister ‘ trabalhar;nestes, pois, vinde para serdes curados de  não nodia de sábado.

15 Respondeu-lhe, porém, o Senhor e disse: Hipócrita, eno sábado não desprende da manjedoura cada umde vós o seu boi ou jumento e não o leva a beber água?

16 E não convinha soltar desta prisão, no dia de sá bado, esta filha 'de Abraão, a qualhá  dezoito anos Satanás mantinha presa?

17 E, dizendo ele isso, todos os seus adversários ficaram envergonhados, e todo o povo se alegrava portodas as coisas gloriosas que eram feitas por ele.

A s parábol as do grão d e m ostar da  e d o f erm en t o  

( M t 1 3 . 3 1 - 33 ; M c 4 . 30 - 3 2 )

18 E dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, elEa que o compararei?

19 É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu efez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharamas aves do céu.

20 E disse outra vez: A que compararei o Reino deDeus?

21 É semelhante ao fermento que uma mulher, tomando-o, escondeu em três medidas de farinha, atéque tudo levedou.

A p o r ta es t rei t a 

22 E percorria as cidades he  as aldeias, ensinando ecaminhando para Jerusalém.

12.57 58 Ver a seção 6 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

12.57 59 0 julgamento de Deus está chegando, e as pessoas seriamsábias se tomassem uma decisão antecipadamente em relação a ele.

13.1 Pilatos aparentemente havia mandado matar alguns galileus, guando eles ofereciam sacrifícios de louvor em Jerusalém. Não é dadanenhuma explicação sobre o motivo. Talvez eles tivessem transgredidouma lei romana, incitando uma resposta do notadamente impiedoso Pi-latos.

13.2 Visto que sua teologia atribuía sofrimento individual ao pecado in-dividual, os judeus interpretaram o destino dos galileus como puniçãode Deus por sua culpa.

13.3 Jesus transfere o significado destes incidentes para a esfera espi-ritual. Ele não trata de uma teoria de retribuição, mas destaca a neces-sidade urgente do presente: antes, se vos não arrependerdes, todos  de igual modo perecereis (ver o v. 5).

13.45 Jesus referese a uma calamidade recente em que 18 trabalha-dores morreram em um acidente. Ao invés de especular sobre a culpa

deles, os outros devem encarar seu destino como uma advertência,chamandoos ao arrependimento.

13.69 A aplicação imediata da parábola é a Israel. A nação tinha falha-do em produzir fruto espiritual, mas Deus da ao povo mais uma oportu-nidade em seu comportamento em relação a Jesus.

13.1017 Quanto a pontos de vista relacionados com o sábado, ver asnotas em Mt 12.114.

13.1516 Era rotina cuidar dos animais no sábado. As pessoas nãotêm um valor bem maior? A qu al.. . Satanás mant in ha presa atribuiclaramente a moléstia da mulher, que aparentemente era uma colunarigidamente amalgamada, a um demônio, chamado de "espírito de en-fermidade" (v. 11).

13.18 19 Ver a seção 11 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no finalde Lucas.

13.18 19 Ver a nota em Mt 13.3132.13.20-21 Ver a nota em Mt 13.33.

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1049 LUCAS 13, 14

0 23 E disse-lhe um: Senhor, são poucos os que se salvam? E ele lhe respondeu:

Q 24 Porfiai por entrar pela porta estreita, 'porque euvos digo que  muitos procurarão entrar e não poderão.

25 Quando o pai de família se levantar e cerrar aporta, 'e começardes a estar de fora e a bater à porta,dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos; e, respondendoele, vos disser: Não sei de onde vós sois,

26 então, começareis a dizer: Temos comido e be

 bido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossasruas.27 E ele vos responderá: 'Digo-vos que não sei de

onde vós so is ;mapartai-vos de mim, vós todos os quepraticais a iniqüidade.

28 Ali, haverá choro e ranger de dentes, "quandovirdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas noReino de Deus e vós, lançados fora.

29 E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, edo Sul e assentar-se-ão á mesa no Reino de Deus.

30 E eis que derradeiros há "que serão os primeiros; e primeiros há que serão os derradeiros.

Jesu s éavisado do ódio de H ero des 

31 Naquele mesmo dia, chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai e retira-te daqui, porque Herodes quermatar-te.

32 E lhes respondeu: Ide e dizei àquela raposa: eisque eu expulso demônios, e efetuo cu ras , hoje eamanhã, e, no terceiro dia, sou "consumado.

33 Importa, porém, caminhar hoje, amanhã e nodia seguinte, para que não suceda que morra um profeta fora de Jerusalém.

34 Jerusalém, "Jerusalém, que matas os profetas e

. / PALAVRA-CHAVE13.32 curas, iasis; Strong 2392:0 ato de sarar, curan

do o doente, lasis tem afinidade com iaomai, "sarar”, e iatros, "um médico". Por volta do séc. II d.C., iasis incluía a cura físi-ca, perdão dos pecados e libertação de possessão demonía-ca. 0 evangelho liberta a pessoa inteira.

2 4 ' Mt 7.13;Jo 7.34; 8.21;13.33; Rm9.312 5 /Mt 7.23;

25.10,12; Lc 6.46;Is 55.6; SI 32.62 7 /Mt 7.23;25.41; Lc 13.25

mSI 6.9: Mt 25.412 8 " Mt8.1112;

13.42; 24.513 0 "M t 19.30;

20.16; Mc 10.313 2 P Hb 2.103 4 <t Mt 23.37

3 5 r Lv 26.3132;SI 69.25; 118.26;Is 1.7; Dn 9.27;

Mq 3.12; Mt 21.9;Mc 11.10;

Lc 19.38; Jo 12.13

Capí tu l o 14

3 a Mt 12.105 b Êx 23.5;

Dt22.4; Lc 13.1510 cpv 25.6711 rfJó 22.29;

Sl 18.27; Pv 29.23;Mt 23.12;

Lc 18.14; Tg 4.6;1Pe 5.5 * Ver PC

em Tg 4.10. Ver PCem Mt 18.4.

apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quiseu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta osseus pintos debaixo das asas, e não quiseste?

35 Eis que a vossa casa se vos deixará "deserta. Eem verdade vos digo que não me vereis até que venha o te m po  em que digais: Bendito aquele que vemem nome do Senhor!

A c u ra d e um h i d r ó p i c o  

H Aconteceu, num sábado, que, entrando eleem casa de um dos principais dos fariseus

para comer pão, eles o estavam observando.2 E eis que estava ali diante dele u m  certo homem

hidrópico.3 E Jesus, tomando a palavra, falou aos doutores da

lei e aos fariseus, dizendo: 3É lícito curar no sábado?4 Eles, porém, calaram-se. E tomando-o, o curou e

despediu.5 E disse-lhes: "Qual será de vós o que, caindo-lhe

num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, onão tire logo?

6 E nada lhe podiam replicar sobre isso.

A p arábo la dos p r im ei r os assen t os  e dos conv i dad os 

7 E disse aos convidados uma parábola, reparando«como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes:

8 Quando por alguém fores convidado às bodas, nãote assentes no primeiro lugar, para que não aconteçaque esteja convidado outro mais digno do que tu,

9 e, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dáo lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar.

10 Mas, quando fores "convidado, vai e assenta-te noderradeiro lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, assenta-te mais para cima. Então,

terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa.11 Porquanto, qualquer que a si mesmo se *exa ltar

será humilhado, de aquele que a si mesmo se '"humilhar será exaltado.

13.23 24 Ver a seção 9 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

13.23 0s rabinos discutiam com frequência esta questão teórica. Jesusresponde ao questionador, ao invés de a questão, realçando a seriedadeda necessidade de arrependimento.

13.24 30 Ver a seção 9 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

13.24 A porta é estreita porque Cristo é a única Porta (Jo 10.79), e o

arrependimento e a fé são as únicas formas de entrada.13.25 27 No Último Julgamento, a porta será fechada, e aqueles queagora são indiferentes a Cristo alegarão familiaridade com ele. Entre-tanto, o conhecimento superficial a respeito de Cristo e seus ensina-mentos não substituirá o arrependimento e fé pessoais, o que trarão overdadeiro relacionamento com ele.

13.28 Os judeus reivindicavam estar automaticamente no Reino de Deus em virtude de seu relacionamento físico com Ab raão .

13.29-30 0s gentios crentes, que eram chamados de derradeiros, en-trarão no Reino, enquanto os judeus descrentes, que eram chamadosde primeiros, serão excluídos.

13.310s fariseus poderiam estar tentando forçar Jesus para Jerusalémou alguma outra área em que pudessem capturálo mais facilmente.

13.32 Jesus não é ameaçado por um esquema político conivente, mascontinua seu percurso predeterminado, completamente ciente daquilo

que seu "percurso" envolve. Ele precisava ter seu encontro emJerusalém (ver 9.51) como parte do programa divino. Hoje e amanhã: 

 A expressão é hebraica e sugere um período de tempo curto e indeter-minado, seguido de um clímax iminente e seguro.

13.33 0 verdadeiro perigo da morte não vinha de Herodes, mas dos lí-deres religiosos de Jerusalém.

13.34-35 Ver as notas em Mt 23.2839.

14.1 A cortesia externa mostrada a Jesus era uma falsidade, pois osfariseus estavam procurando oportunidades para criticálo. Comer: 0svs. 124 são unidos vagamente pelo tema das situações nos jantares. Acontece uma cura no jantar (vs. 16), criando o cenário para os doisditos (vs. 714) e a Parábola da Grande Ceia (vs. 1524). Este é o sextoepisódio de jantar em Lucas (5.29; 7.36; 9.16; 10.39; 11.37; ver tam-bém 19.8; 22.14; 24.30).

14.2 Hidrópico é uma pessoa que tem hidropisia, um inchaço do cor-po causado pelo excesso de líquido nos tecidos.

14.5 Jesus expõe a visão de valores distorcida deles.

14.7 - 11 Ver a seção 5 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

14.7- 11 Jesus não apenas repreende o orgulho social, mas impõe tam-bém uma lição a respeito do caráter. Deus honra aqueles que reconhe-

cem sua própria inferioridade e indignidade e que confiam unicamentena misericórdia dele.

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LUCAS 14, 15 1050

1 3 e Ne8.10,12

15fAp19.917 S Pv 19.2,521 "Ver PCemAp 12.17,

2 4 »Mt 21.43;22.8; At 13.46•VerPCem

Jo 8.52.

26 / Dt 13.6;33.9; Mt 10.37;

Rm9.13; Ap 12.112 7 ; Mt 16.24;

Mc 8.34; Le 9.23;2Tm3.12

28 / Pv 24.2734  eî Mt 5.13;

Mc 9.50 ' Ver PCemMt 13.48.

Cap i t u l o 15

1 3 Mt 9.10 "VerPCemTg5.20.2 i>At 11.3;

GI2.12

A parábol a acerca da pro v id ênci a 

25 Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-

se, disse-lhe;

26 Se alguém vier a mim 'e não aborrecer a seu pai, u

e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda

também a sua própria vida, não pode ser meu discí

pulo.27 E qualquer que não levar a sua cruz <e não vier

após mim não pode ser meu discípulo.

28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre,'não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos,

 para ver  se tem com que a acabar?

29 Para que não aconteça que, depois de haver pos

to os alicerces e não a podendo acabar, todos os que avirem comecem a escarnecer dele,

30 dizendo: Este homem começou a edificar e não

pôde acabar.31 Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar con

tra outro rei, não-se assenta primeiro a tomar conse

lho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do

que vem contra ele com vinte mil?

32 De outra maneira, estando o outro ainda longe,

manda embaixadores e pede condições de paz.33 Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a

tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.

34 *Bom é o sal, mmas, se ele degenerar, com qu eE

se adubará?35 Nem presta para a terra, nem para o monturo;

lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, que

ouça.

A s pa rábol as da ov elh a  e da d ra cm a perd i d a s 

~i C   E chegavam-se a 3ele todos os publicanos e

1  J   *pecadores para o ouvir.

2 E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo; Este recebe pecadores be come com eles.

3 E ele lhes propôs esta parábola, dizendo:

12 E dizia também ao que o tinha convidado: Quan

do deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus

amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes,

nem vizinhos ricos, para que não suceda que tambémeles te tomem a convidar, e te seja isso recompensado.

13 Mas, quando fizeres convite, chama os pobres,

ealeijados, mancos e  cegos14 e serás bem-aventurado; porque eles não têm

com que to recompensar; mas recompensado serás

na ressurreição dos justos.

A parábola da gra nd e ceia 

(Mt 22.1-14)15 E , ouvindo isso um dos que estavam com ele à 

mesa,  disse-lhe: Bem aventurado  fo  que comer pão

no Reino de Deus!16 Porém ele lhe disse: Um certo homem fez uma

grande ceia e convidou a muitos.

17 E, à hora da ceia, »mandou o seu servo dizer aosconvidados: Vinde, que já tudo está preparado.

18 E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-

lhe o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo;

rogo-te que me hajas por escusado.19 E outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou

experimentá-los; rogo-te que me hajas por escusado.

20 E outro disse: Casei e, portanto, não posso ir.21 E, voltando aquele servo, anunciou essas coisas 

ao seu senhor. Então, o pai de familia, *indignado, dis

se ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da ci

dade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos,

e os cegos.

22 E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar.

23 E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e

atalhos e força-os a entrar, para que a minha casa se

encha.24 Porque eu vos digo ''que nenhum daqueles va

rões que foram convidados ‘ provará a minha ceia.

14.1214 A preocupação do Senhor é mais do que a lista de convida-dos em uma ocasião social; ele ensina o princípio e motivos altruístasao se realizarem atos de generosidade.

14.13 0s mancos e os cegos eram excluídos do templo.

14.14 0 convite de Deus inclui os humildes e os pobres — aqueles quenão têm condições de reembolsar. A recompensa que não será devol-vida no tempo presente será dada na ressurreição dos justos, isto é,na consumação. No tempo presente, Deus recompensará aqueles queforam misericordiosos nesse tempo.

14.15 0 que comer pão: A menção da "ressurreição" (v. 14) sugere ofuturo, A pessoa que pronuncia a bênção está pensando no futuro ban-quete messiânico, na época da consumação. Mas, na parábola, Jesusanuncia que o banquete messiânico não é simplesmente futuro, mastambém presente. Jesus opõese à falsa suposição. 0 banquete mes-siânico já está acontecendo, o que pode ser visto, por exemplo, naextensão do evangelho a todos os pobres, doentes e socialmente des-pojados. Ver as notas em Mt 22.114.14.16-17 Um anfitrião faria um convite coirçantecedência e depois,avisaria quando a refeição estivesse pronta. Éevidente que os convi-dados desta parábola tinham aceitado o convite antecipado.

14.18-24 Israel tinha aceitado o convite de Deus para o reino feito pe-los profetas. A chegada de Jesus sinaliza a chegada do Reino, mas, emsua rejeição dele, a nação está rejeitando a oferta da graça de Deus.Entretanto, o objetivo de Deus não será impedido, e então ele enviaráseu gracioso convite aos gentios.14.25 A multidão foi atraída pelos milagres de Jesus e esperava que

ele estabelecesse um reino terreno. Interessado em qualidade mais doque quantidade, ele definiu o preço do verdadeiro discipulado.

14.26-27 Ver a seção 7 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

14.26 Umdiscípulo deve subordinar todos os relacionamentos terre-nos à lealdade a Cristo. Ab or recer não significa ter maus desejos, masescolher Cristo dentre todos os outros.

14.27 Um discípulo deve morrer para o egocentrismo e estar dispostoa enfrentar o sofrimento e até mesmo o martírio.

14.28-32 Erguer um edifício grandioso é caro, e fazer guerra é perigo-so; isso ilustra o custo elevado e o perigo que os discípulos de Jesusdeveriam estar dispostos a enfrentar.

14.33 0 discipulado significa a total renúncia a todos os interessesegoístas por amor a Jesus. Não pode ser meu discípulo está tratandocom assuntos de total compromisso e realização máxima do objetivode Jesus para nossa vida neste tempo presente.

14.34- 35 Ver a seção 2 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

14.34- 35 Afim de melhorar a sociedade, os discípulos devem manterum espírito de autosacrifício (ver Mt 5.13).

15.1-3 0 criticismo dos fariseus ao relacionamento sincero de Jesuscom conhecidos pecadores e com os rejeitados socialmente ocasio-

nou três parábolas, que ilustram o amor de Deus e a preocupação corros pecadores. Sua atitude é nitidamente oposta à dos autojustificados0s fariseus correspondem às 99 ovelhas, às 9 dracmas e ao irmãe

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1051 LUCAS 15

4 Que homem dentre cvós, tendo cem ovelhas e per

dendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e

nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?

5 E, achando-a, a põe sobre seus ombros, cheio de

 júbilo;6 e, chegando à sua casa, convoca os ‘ amigos e vi

zinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já  achei a minha ovelha dperdida.

? Digo-vos que assim haverá alegria no céu por umpecador que se arrepende, mais edo que por noventa e

nove justos que não necessitam de arrependimento.

8 Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se per

der uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa,

e busca com diligência até a achar?

9 E, achando-a, convoca as amigas e vizinhas, di

zendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma

perdida.

10 Assim vos digo que há alegria diante dos anjos

de Deus por um pecador que se arrepende.

A pa rábo la do f i l h o p ród i g o 

11 E disse: Um certo homem tinha dois filhos.

12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a

parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu 'poreles a fazenda.

13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajun

tando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.

14 E, havendo ele gastado tudo, houve naquela ter

ra uma grande fome, e começou a padecer Necessi

dades.15 E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela ter

ra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar

porcos.1S E *desejava encher o seu estômago com as 1'bo

lotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava

nada.17 E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores

de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço

de fome!

4 c Vit 18.126 d 1Pe 2.10,25

* Ver PCemJo11.11.

7 e Lc 5.3212 f  Mc 12.4414 * Ver PCem

Lc 22.35.1 6   n ou alfarro-bas * Ver PCem

Mt 13.17.

19 • Ver PCem ;GI1.6.

20  9 At 2.39:Ef 2.13,17 * Ver PC*em Fm15. Ver PC

em Mt 14.14.21 h si 51.42 4 /Lc 15.32:  jEf 2.1:5.14:

 Ap 3.12 7 * Ver PC |em 3Jo 2.

28 * Ver PCem Ap 12.17.

32 ; Lc 15.24

18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-

ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti.

19 Já não sou digno de ser *chamado teu filho;

faze-me como um dos teus trabalhadores.

20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, *quando

Painda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de ínti

ma ‘ compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pes

coço, e o beijou.

21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu he perante ti e já não sou digno de ser chamado teu fi

lho.

22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa

a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na

mão e sandálias nos pés,

23 e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos

e alegremo-nos,

24 porque 'este meu filho estava morto e reviveu;

tinha-se perdido e foi achado. E começaram a ale-grar-se.

25 E o seu filho mais velho estava no campo; e,

quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e

as danças.

26 E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que

era aquilo.

27 E éle lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o

 bezerro cevado, porque o recebeu *são e salvo.

28 Mas ele se ‘ indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.

29 Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te

sirvo há  tantos anos, sem nunca transgredir o teu

mandamento, e nunca me deste um cabrito para ale

grar-me com os meus amigos.

30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a

tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerrocevado.

31 E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, etodas as minhas coisas são tuas.

32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos,

'porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-

se perdido e foi achado.

mais velho. 0s publicanos e pecadores correspondem à ovelha, àdracma perdidas e ao filho pródigo.

15.4-10 0 ou do v. 8 indica que as duas parábolas ilustram o mesmocaso. Deus está preocupado com uma pessoa perdida e se regozijacom sua recuperação. Aqueles que são autojustificados legalisticamente não estão nem cientes de sua necessidade.

15.5 Ovelhas que estão perdidas, deitadas e desamparadas e não que-rem se mover.

15.7 A comunhão de Jesus à mesa com pecadores (v. 2) é uma cele-bração de alegria, análoga àquela que um pastor deve compartilharcom seus amigos e vizinhos quando acha uma ovelha perdida (v. 6).

15.10 Assim: A mesma palavra é usada no v. 7, indicando uma alegriaque se deve compartilhar.

15.11-32 0 fato de um pecador penitente agradar a Deus mais do que umfariseu cerimonialmente correto está muito evidente nesta parábola.

15.12 Na morte de um pai, a Lei judaica dividia um terço dos bens parao filho mais novo e dois terços para o mais velho (Dt 21.17). 0 pedidodo filho mais novo denunciou sua natureza rebelde por querer ter umavida independente da vontade do pai. Um pai judeu podia abdicar desua riqueza antes de sua morte (1Rs 1—2).

15.15 À sua imoralidade (v. 13), o filho adiciona apostasia. Ele se unecom um fazendeiro gentio que cria porcos, que eram vistos pelos ou-vintes de Jesus como especialmente "impuros".

15.17 Notar como o pai está presente na memória do filho na terra lon-gínqua.

15.1819 0 arrependimento compreende o pesar pelo pecado, a confis-são de que foi cometida a ofensa contra um Deus sagrado e a mudançade coração que se manifesta em uma mudança de comportamento.

15.21 Comparar o que o filho realmente diz a seu pai com sua confis-são preparada (vs. 1819). Ele não tem nem uma oportunidade de ter-minar sua confissão antes que seu pai peça uma celebração de alegria.

15.22-24  A recepção do pai mostra que o verdadeiro arrependimentonão traz apenas perdão, mas também completa restauração.

15.25-30 A atitude insensível do irmão mais velho retrata a reivindica-ção de autojustificação dos fariseus, sua doutrina de salvação atravésdas realizações, e sua atitude inclemente em relação aos pecadores ar-rependidos. Da mesma forma que o irmão mais velho não tinha umverdadeiro relacionamento com o pai, assim os fariseus não tinhamum verdadeiro relacionamento com Deus.

15.28 Instava:  A busca do pai não se estende apenas ao filho maisnovo, mas também ao filho mais velho.

15.30 Este teu filho: A atitude infeliz do irmão mais velho (que carac-teriza as críticas de Jesus) é retratada por esta chacota pejorativa. Elenão consegue dizer "meu irmão".

15.31-32 Deus estenderá sua misericórdia para quem ele quiser, ape-sar das objeções daqueles que vêem a salvação de outra maneira.

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LUCAS 16 1052

A pa rábo la do m o rdom o in f l ei  

[E  ■i /L   E dizia também aos seus discípulos: Havia um

1 U certo homem rico, o qual tinha um ‘ mordo

mo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus

 bens.2E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isso que

ouço de ti? Presta contas da tua mordomia, porque jánão poderás ser mais meu mordomo.

3 E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o

meu senhor me tira a mordomia? Cavar não posso;de mendigar tenho vergonha.

4 Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for de

sapossado da mordomia, me recebam em suas casas.

5 E, chamando a si cada um dos devedores do seu se

nhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?

6 E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua conta e, assentando-te já, escreve cin-qüenta.

7 Disse depois a outro: E tu quanto deves? E ele

respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Tomaa tua conta e escreve oitenta.

8 E louvou aquele senhor o injusto ‘ mordomo por

haver procedido prudentemente, porque os filhosdeste mundo são mais prudentes na sua geração ado

que os filhos da luz.9 E eu vos digo: "granjeai amigos com as riquezas da

‘ injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos re

cebam eles nos tabernáculos eternos.

10 Quem cê  fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no

muito.

11 Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis,

quem vos confiará as verdadeiras?

12 E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o

que é vosso?

B 13 Nenhum "servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou se há

de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir

a Deus e a ,2Mamom.

, / PALAVRA-CHAVE* 16.4 desapossado, methistemi; Strong 3179: Literal

mente, "deixar de lado". A palavra indica uma mudança de

um lugar para outro, uma remoção, uma transferência, uma

relocação. A ação envolvida pode ser positiva (Cl 1.13) ou

negativa (1c 16.4).

Capí tu l o 161 * Ver PC

em 1Pe 4.10.

8 a Jo 12.36:

Eí 5.8; 1Ts 5.5* Ver PC

em1Pe4.lO.9  " Dn 4.27;

Mt 6.19; 17.21;Lc 11.41;

1Tm 6.1719* VerPCem Jo 7.18.

10 "M t 25.21;lc 19.17

13 4 Mt 6.24

12ov riqueza

14 e Mt 23.14

15  f Lc 10.29

S SI 7.10

 A1Sm 16.716 ' Mt 4.17;

11.12131 7 / S1102.26

27; Is 40.8; 51.6;

Mt 5.18; 1Pe 1.25

A au t o r i d ad e da l e i  

14E os fariseus, eque eram avarentos, ouviam to D das essas coisas e zombavam dele.

15 E disse-lhes: Vós sois os que vos 'justificais a vós

mesmos diante dos homens, «mas Deus conhece ovosso coração, porque ho que entre os homens é ele

vado perante Deus é abominação.

16 A Lei 'e os Profetas duraram  até João; desde en-D

tão, é anunciado o Reino de Deus, e todo homem em

prega força para entrar nele.17 E ?é mais fácil passar o céu e a terra do que cair

um til da Lei.

DINÂ MICA DO REINO _____________ C0NFUT0 E0 REINO

Esforçandose. Jesus declara o avanço do Reino deDeus como o resultado de duas coisas: oreoação e esforço.

Ele mostra que o evangelho do Reino deve ser proclamado

com paixão espiritual. Em cada geração, os crentes têm de

determinar se responderão a essa verdade com mentes cons-

cientes e corações sensíveis. Fazer vista grossa trará uma

passividade que limita o ministério do Reino de Deus aumen-

tar a extensão da verdade e amor— isto é, ensinar ou educar

e envolverse em atos de bondade. Devemos fazer essas coi-sas sem questionar. Entretanto, à parte de 1) uma busca deoração apaixonada, 2) confronto com o demoníaco, 3) expec-

tativa do milagroso, e 4) um coração ardente pela evangeliza-

ção, o Reino de Deus penetra pouco no mundo. Ao mesmo tempo, um exagero na "força" é provável pro-

duzir fanáticos furiosos que justificam qualquer comporta-mento em nome de Jesus como a aplicação do arrojo se falaaqui. Tais imitações na história da Igreja, nas Cruzadas e vá-

rios esforços em politizar uma busca para produzir justiça na

sociedade através das regras terrenas são extremos que de-

vemos aprendera rejeitar. 0 emprego da "força" é consegui-do, em primeiro lugar, na batalha da oração, combinada com

uma vontade de renderse à vida e interesses próprios de

uma pessoa, a fim de alcançar os objetivos do Reino de

Deus. (Cl 2.1315/At 14.2122)J.W.H.

DINÂMICA DO REINO __________________ 

 A PALAVRA DE DEUS

16.17 Jesus e as Escrituras Sagradas. Como Rei ressusci-

tado, o Messias de Deus e o nosso Salvador, nosso Senhor Je-

sus Cristo nos fez algumas das mais importantes declarações

relacionadas com a autoridade e natureza da Palavra de Deus.1) Jesus confirma a verdade de que cada palavra das Escritu-

ras é dada por Deus. Ele vai além, a ponto de fazer referências

diretas à menor letra ("jota", lit. yod, o correlativo hebraico cfeC o n t i m n  

E16.16

16.1 13 Ver a seção 10 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de

Lucas.

16.1- 3 A parábola do mordomo infiel ilustra a mordomia da riqueza. Je-sus não aprova a fraude do mordomo (v. 10), mas elogia sua prudência aousar as oportunidades presentes para seu bemestar futuro (v. 8). Para ocristão, o uso prudente das possessões é para o benefício dos outros.

16.9 Jesus não sugere que uma pessoa pode comprar sua entrada nocéu. Ele mostra que a mordomia de uma pessoa é um teste válido para

seu relacionamento com Deus.

16.1012 Deus testa nossa aptidão para receber as verdadeiras rique-zas do céu mediante o uso que fazemos das possessões materiais.

16.13 Ver a seção 2 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de Lu-

cas.

16.13 A atitude de uma pessoa em relação ao dinheiro indica a sub-missão ou rebelião contra a autoridade de Deus.

16.14-15 Ver a seção 9 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no finalde Lucas.

16.14 Os fariseus encaravam a riqueza como recompensa pela justiçe.

16.15 Uma atitude externa de justiça vinda de corações maus pode re-ceber elogios dos outros, mas é detestável para Deus.

16.16 Ver a seção 8 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de Lucas

16.16 Os fariseus supunham que uma rígida observância da Lei era :

caminho para a justiça, não percebendo que a Lei e os Profetas aponta-

vam para o Messias. Essa forma de justificativa não era mais vá!«desde que João Batista anunciou que arrependimento e fé eram osmeios para admissão no Reino. Agora, todos que desejassem o Reixpoderiam entrar. Ver nota em Mt 11.12.

16.17-18 Til: 0 termo significa uma pequena marca, usada para distrguir as letras do alfabeto hebraico. 0 dito afirma a qualidade permans.

te da Lei, como expressão da vontade de Deus. 0 evangelho não pôs 6

Lei de lado, mas ao invés disso, em um nível mais alto (ver a nota er

Mt 5.17). Comum exemplo da permanência da Lei, Jesus referese aradultério, que ainda era pecaminoso, mesmo que fosse justificaorpela lei civil (ver a nota em Mt 5.32).

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LUGAS 17 1054

A cerca do s escând a l os, do p erdão, do p o d e r d a f ée d os serv os inúteis 

(Mt 18.6,21-22 ; Mc 9.42)i 'T E disse aos discípulos: aÉ impossível que não1 / venham ‘ escândalos, mas ai daquele   por

quem vierem!2 Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço

uma pedra de moinho, e fosse lançado ao mar, do quefazer tropeçar um destes pequenos.

Q 3 Olhai por vós mesmos. '’E, se teu irmão pecarcontra ti, repreende-o; ce, se ele se arrepender, perdoa-lhe;

4 e, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezesno dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, perdoa-lhe.

5 Disseram, então, os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé.

6 E disse o "Senhor: Se tivésseis fé como um grãode mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-tedaqui e planta-te no mar, e ela vos obedeceria.

I E qual de vós terá um servo a lavrar ou a apascentar gado, a quem, voltando ele do campo, diga: Chega-te e assenta-te à mesa?

8 E não lhe diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, ee serve-me, até que tenha comido e bebido, e depois comerás e beberás tu?

9 Porventura, dá graças ao tal servo, porque fez oque lhe foi mandado? Creio que não.

10 Assim também vós, quando fizerdes tudo o quevos for mandado, dizei: Somos 'servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.

A cu ra d e dez l ep ro so s 

11 E aconteceu "que, indo ele a Jerusalém, passoupelo meio de Samaria e da Galiléia;

12 e, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, ''os quais pararam delonge.

13 E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, temmisericórdia de nós!

14 E ele, vendo-os, disse-lhes: 'Ide e mostrai-vosaos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaramlimpos.

15 E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz.

16 E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano.

C a p í t u l o 1 71 "M t 18.67;

Mc 9.42:1Co 11.19 * VerPCem Mt 16.23.3 4 Mt 18.15,21

c Lv 19.17;Pv 17.10; Tg 5.196 d Mt 17.20;

21.21; Mc 9.23;11.23

8 eLc  12.37 

1 0 1Jó 22.3;35.7; Mt 25.30;Rm 3.12; 11.35;

ICo 9.1617;Fm11

11 SLc 9.5152;Jo 4.4

12 4 Lv 13.461 4 / Lv 13.2;14.2; Mt 8.4;

Lc5.14

1 9 /Mt 9.22;Mc 5.34; 10.52;Lc 7.50; 8.48;

18.4220 13ou obser-

vação2 1  1Lc 17.23mHm 14.17

17 E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez oslimpos? E onde estão os nove?

18 Não houve quem voltasse para dar glória aDeus, senão este estrangeiro?

19 E disse-lhe: "Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.

A v inda súb i t a do R eino de D eus 

20 E, interrogado pelos fariseus sobre quando ha-uvia de vir o Reino de Deus, respondeu-lhes e disse: OReino de Deus não vem com í3aparência exterior.

21 Nem dirão: 'Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eisque o Reino de Deus está mentre vós.

l v DINÂ MICA DO REINO& CURA DIVINA17.12-19 A cura enquanto iam.  A natureza de algumascuras como "graduais" é observada nas palavras "indo eles,ficaram limpos". A cura dos 10 leprosos propicia várias li-ções: 1) Nem toda a cura acontece no momento da oração.Frequentemente, esperamse as curas instantâneas, ao pas-so que isso ilustra a cura "em processo" durante um periodode tempo seguinte à oração. 2) A ordem de Jesus "Ide... aossacerdotes" indica não somente sua retificação da Lei (Lv

13.159). Visto que os sacerdotes eram os médicos daquelacultura, ela indica a aprovação dele de pessoas que recebe-ram curas procurando seus médicos para confirmação dascuras. 3) É importante observar a obediência dos leprosos àsordens de Jesus. Enquanto eles permaneciam obedientes,eles eram curados. Quando a cura não é instantânea, não sedeve duvidar, mas encontrar um possível caminho de obe-diência. 4) Do grupo de leprosos curados por Jesus, apenasum voltou para expressar gratidão. Quando a cura acontece,expresse seus agradecimentos com louvor e adoração e nãoseja como os nove que erraram em não voltar para agrade-cer. (Lc10.89/Jo 8.58)N.V.

DINÂ MICA DO REINO __________________ 

 A MENSAGEM DO REINO 17.20-21 0 Reino dentr o de voc ê. Fundamental para a verda-de do NT é que o Reino de Deus é a realidade espiritual e dinâ-mica disponível para cada pessoa que recebe Jesus Cristocomo Salvador e Senhor. Recebêlo — o Rei — é recebersuas leis majestosas, não apenas em sua vida e a respeito deseus negócios, mas através de sua vida e por seu serviço eamor. ”0 Reino de Deus está entre vós", disse Jesus.

Isso nunca deve ser interpretado como possível se agir-mos independentemente do poder e graça de Deus. A possi-bilidade de reintegração ao governo é realizada somenteatravés do perdão dos pecados e da redenção total em Cristo

Cont inua  

mas também não receberam o testemunho da ressurreição, o maiormilagre de todos.17.1-2 Escândalos: 0 termo significa "pedras de tropeço", literalmente ogatilho de uma armadilha ou cilada. Aqui, indica algo que fará com queuma pessoa peque. Ninguém peca no vácuo; os outros são afetados.Jesus dá uma forte advertência contra ser a causa da apostasia dos ou-tros, especialmente daqueles menos maduros em anos ou experiência(ver Mt 18.67).

17.34 Ver a seção 5 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de Lu-cas.17.3- 4 Ver as notas em Mt 18.2135.

17.5 0s discípulos sentiam a necessidade de uma maior fé para alcan-çar o padrão que Jesus havia exigido.17.6 A quantidade de fé não é tão importante quanto sua qualidade.

Ver as notas em Mt 17.20; Mc 11.23.17.7-10 Um discípulo que obedece aos mandamentos de Deus não pode

fazer pedidos especiais a Deus pelo mero cumprimento de seu dever. Asrecompensas de Deus são dadas por sua graça, não por mérito.17.16 Talvez os outros, gue eram judeus, achassem que a cura era seudever, visto que eram da raça escolhida.

17.17 A ingratidão não negava a misericórdia de Cristo aos nove, masos destituía da comunhão com ele.17.18 Estrangeiro: Os nove leprosos ingratos parecem representar anação de pessoas que tinham sido ingratas e irresponsáveis pela obrade purificação feita por Jesus, o Messias. Eles contrastam com a res-posta agradecida de seus odiados vizinhos samaritanos (v. 16).

17.19 Uma tradução "A tua fé te salvou" referese à salvação, ao invésde à morte. 0s nove ingratos receberam apenas a cura física, mas oagradecido estrangeiro recebeu mais.17.20- 21 Ver a seção 8 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de

Lucas.17.20- 21 Em contraste com as expectativas dos fariseus, o Reino não

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1055

mediante a cruz. A Bíblia nunca sugere 1) que existe no serhumano uma centelha divina, que pode ser inflamada atravésde nobres esforços humanos ou 2) que a divindade está resi-dente de alguma fornia no potencial de um ser humano, comose os seres humanos fossem ou pudessem se tornar "deu-ses”. Ao contrário, o ser humano está perdido nas trevas ealienado de Deus (Ef 4.18; 2.12).

Entretanto, a salvação total traz relacionamento restaura-do com Deus em um potencial total para as leis de seu Reino“dentro de nós" conforme andamos com ele. Jesus enviou o

Espírito Santo para fazer com que a unção de seu messianis-mo fosse transmitida a nós (Is 61.13; Lc 4.18; Jo 1.16; 1Jo2.20,27; 4.17). Éassim e apenas sob esses termos que umser humano pode dizer: "0 Reino de Deus está dentro dem i m " . (Cl 1.13/Mt5.1— 7.271 J.W.H.

22 E disse aos discípulos: "Dias virão em que dese

jareis ver um dos dias do Filho do Homem e não o  ve

reis.23 E dir-vos-ão: °Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Não vades,

nem os  sigais,

24 porque, "corno o relâmpago ilumina desde uma

extremidade inferior do céu até à outra extremidade,assim será também o Filho do Homem no seu dia.

25 Mas "primeiro convém que ele ‘ padeça muito e

seja reprovado por esta geração.26 E, "corno aconteceu nos dias de Noé, assim será

também nos dias do Filho do Homem.

27 Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio

o dilúvio e consumiu a todos.

28 Como "também da mesma maneira aconteceu nos

dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam,

plantavam e  edificavam.

29 Mas, fno dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu

do céu fogo e enxofre, consumindo a todos.

DINÂMICA DO REINO _____________ 

RESPOSTAS ESPIRITUAIS29 .0 que é o Reino de Deus. Para a resposta a esta e

a outras perguntas sobre Deus e o poder da vida em seu Rei-no, ver o artigo de estudo "Respostas Espirituais a QuestõesDifíceis", que começa na página 1373. r r  .

17.21

22  «Mt 9.15;Jo 17.12

23  o  Mt 24.23:Mc 13.21; Lc 21.824  PMt 24.2725  4 Mc 8.31;

9.34:10.33;Lc 9.22* Ver PC

em At 17.3.2 6 r  Gn 7;Mt 24.37

2 8 s Gn 19

29 f Gn 19.16,24

30 u  2Ts 1.731 v Mt 24.17;

Mc 13.1532 xQn 19.2633   ̂Mt 10.39;

16.25; 8.35;Lc 9.34; Jo 12.25

* Ver PCemLc 7.50.

34« Mt 24.4041; 1Ts 4.17

37 b  Jó 39.30;Mt 24.28

Capí tu l a 18

1 3 Lc 11.5;21.36; Rm12.12;Ef 6.18; Cl 4.2;

1Ts 5.17

5 b  Lc 11.87 c Ap 10.6 l̂ oulongânimo * VerPCem 1Pe2.9.8 VHb 10.37;

2Pe 3.899 6 Lc 10.29;

16.15

30 Assim será no dia em que o Filho do Homem se

há "de manifestar.

31 Naquele dia, '"quem estiver  no telhado, tendo os

seus utensílios em casa, não desça a tomá-los; e, da mes

ma sorte, o que estiver no campo não volte para trás.

32 Lembrai-vos Ma mulher de Ló.

33 Qualquer 2que procurar ‘ salvar a sua vida perdê-

la-á, e qualquer que a perder salvá-la-á.

34 Digo-vos "que, naquela noite, estarão dois numacama; um será tomado, e outro será deixado.

35 Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada,

e outra será deixada.

36 Dois estarão no campo; um será tomado, e outro

será deixado.

37 E, respondendo, Misseram-lhe: Onde, Senhor?

E ele lhes disse: Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão

as águias.

_______________________________LUCAS 17, 18

A parábola do ju i z in íquo 

1 O E contou-lhes também uma parábola sobre o B  

1 O dever 8de orar sempre e nunca desfalecer,

2 dizendo: Havia numa cidade um  certo juiz, que

nem a Deus temia, nem respeitava homem algum.

3 Havia também naquela mesma cidade uma  certaviúva e iá ter com ele, dizendo: Faze-me justiça con

tra o meu adversário.4 E, por algum tempo, não quis; mas, depois, disse

consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os

homens,

5 todavia, tlcomo esta viúva me molesta, hei de fa

zer-lhe justiça, para que enfim não volte e me impor

tune muito.

6 E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.7 E Deus cnão fará justiça aos seus ‘ escolhidos, que

clamam a ele de dia e de noite, ainda que Mtardio

para com eles?8 Digo-vos rfque, depressa, lhes fará justiça. Quan

do, porém, vier o Filho do Homem, porventura, acha

rá fé na terra?

A pa rábo la do fa r i seu e do pub l i cano 

9 E disse também esta parábola a uns "que confia vam B

é externo e físico, no sentido de ser um domínio político, mas, ao invésdisso, interno e espiritual. Entre vós (v. 21) também pode ser traduzidopor "no meio de vós". Se é assim, Jesus está dizendo que o Reino estápresentemente corporificado nele, um fato que, em sua descrença,eles talhavam em reconhecer.

17.22 A consumação do Reino espera o retomo do Senhor. Em tempos de

aborrecimento, os crentes, freqüentemente, ansiarão pelo dia da vitória.17.23 Até o Senhor retornar, os cristãos devem viver pela fé e evitaraqueles que falsificam datas e sinais.

17.24 A t/inda do Senhor será tão repentina quanto visível como o re-lâmpago.

17.2630 0s crentes devem viver em constante expectativa e pronti-dão para o retorno de Cristo, em contraste com a indiferença impru-dente dos descrentes, que estão absorvidos nas atividades rotineirasda vida como se elas fossem permanentes.

17.3132 Uma ligação desprendida com as coisas da Terra permite aprontidão para partir. 0 destino da mulher de Ló é uma advertênciacontra estar ligado a possessões mundanas.

17.33 Ver as notas em Mt 16.2127.

17.3436 Embora alguns comentaristas dramatizem estes versículoscomo indicativos do enlevo "secreto" da Igreja, o objetivo de Jesus é en-

sinar que haverá uma separação decisiva no retorno do Senhor. 0 tempoe o modo de cumprimento não são indicados.

17.37 Diferentes pontos de vista encaram as águias (abutres) das se-guintes maneiras: 1) como símbolos de julgamento; 2) como aves sereunindo onde existe a imundície da decadência espiritual; 3) comodescrição da Igreja "arrebatada na direção do céu", como uma ave ar-

rebata sua presa.18.1 8 Ver a seção 3 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de Lucas.

18.1 A oração estimula a estabilidade e previne contra o desânimo du-rante à demora do retorno de Cristo.

18.2 8 A parábola é uma história que usa contraste ao invés de compara-ção. A prontidão de Deus para efetuar a justiça está em contraste com arelutância do juiz que apenas aplica justiça por ira causada pelo aborreci-mento da persistência da viúva. 0 ponto de contraste é o fato da disposi-ção e prontidão de Deus; além disso, nós não somos viúvas, masmembros do próprio Corpo de Deis — sua Noiva. Portanto, podemos es-perar que o Juiz Justo, o Pai, nos traga alívio do erro quando oramos.

18.8 0s cristãos não devem ficar cansados enquanto esperam peloSenhor, mas devem perseverar na fé.

18.914 Ver a seção 5 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final deLucas.

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LUGAS 18 1056

em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavamos outros:

10 Dois homens subiram ao templo, a *orar; um,fariseu, e o outro, publicano.

11 O fariseu, 'estando em pé, orava consigo destamaneira: "Ó Deus, graças te dou, porque não soucomo os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.

12 Jejuo duas vezes na semana e  dou os dízimos de

tudo quanto possuo.13 6 publicano, porém, estando em pé, de longe,nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batiano peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim,pecador!

14 Digo-vos que este desceu *justificado para suacasa, e não aquele; 'porque qualquer que a si mesmose exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmose *humilha será exaltado.

Jesus ab ençoa as cr i an ça s 

(Mt 19.13-15; Mc 10.13-16)15 E traziam-lhe 'também crianças, para que ele as

tocasse; e os discípulos, vendo isso, repreendiam-nos.16 Mas Jesus, chamando-as para si, disse: Deixaivir a mim os pequeninos e não os impeçais, /porquedos tais é o Reino de Deus.

17 Em 'verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança não entraránele.

O j o v em r i co  

(Mt 19.16-30; Mc 10.17-31)18 E mperguntou-lhe um  certo príncipe, dizendo:

Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?19 Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Nin

guém há bom, senão um,que é 

 Deus.20 Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não

matarás, "não furtarás, não dirás falso testemunho,"honra a teu pai e a tua mãe.

21 E disse ele: Todas essas coisas tenho observadodesde a minha mocidade.

UH 22 E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda tefalta uma coisa: "vende tudo quanto tens, reparte-opelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, veme *segue-me.

DINÂMICA DO REINOIV " I RESPOSTAS ESPIRITUAIS

18.22 21. As pessoas precisamser pobres para ser san-

tas.Para a resposta a esta e a outras perguntas sobre Deus eo poder da vida em seu Reino, ver o artigo de estudo "Res-postas Espirituais a Questões Difíceis", que começa na pági-na 1373. RR.

10 * Ver PCemMt 6.6.

11 ^Sl 135.29 Is 1.15; 58.2;

 Ap 3.1714/1Jó 22.29;

Mt 23.12;Lc 14.11; Tg 4.6;1Pe 5.56* Ver PCem Mt 12.37. VerPCem Mt 18.4.15/Mc 10.13

167iCo 14.20;1Pe 2.2

1 7 /Mc 10.1518 mMc 10.1720 n  Êx 20.12,16;

Dt 5.16,20;Rm13.9» Ef 6.2;

Cl 3.2022 PMt 6.1920;19.21; ITm 6.19

* Ver PCemJo 13.36.

24 </ Pv 11.28;Mt 19.23

27  r Jr 32.17;Zc B.6; Mt 19.26;

Lc 1.372 8  sMt 19.272 9 f Dt33,93 0 u Jó 42.1031   * Mt 16.21;17.22; Mc 10.32* SI 21; Is 5332  z Mt 27.2;

Lc 23.1; Jo 18.28:

 At 3.133 4  a  Mc 9.32;Lc 2.50; 9.45;Jo 10.6:12.1635  b  Mc 10.46

23 Mas, ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito rico.

24 E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse:»Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os quetêm riquezas!

25 Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino deDeus.

26 E os que ouviram isso  disseram: Logo, quem

pode salvar-se?27 Mas ele respondeu: 'As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus.

28 E disse Pedro: "Eis que nós deixamos tudo e teseguimos.

29 E ele lhes disse: Na verdade vos digo fque ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos,ou mulher, ou filhos pelo Reino de Deus

30 e "não haja de receber muito mais neste mundoe, na idade vindoura, a vida eterna.

Jesu s an un c ia a sua pai xão 

(Mt 20.17-19; Mc 10.32-34)

31 E, "tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis quesubimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do Homem tudo o "que pelos profetas foi escrito.

32 Pois zhá de ser entregue aos gentios e escarnecido, injuriado e cuspido;

33 e, havendo-o açoitado, o matarão; e, ao terceirodia, ressuscitará.

34 E "eles nada disso entendiam, e esta palavralhes era encoberta, não percebendo o que se lhes dizia.

O cego d e j e r i c ó

(Mt 20.29-34 ; Mc 10.46-52)35 E aconteceu ''que, chegando ele perto de Jerico,

estava um cego assentado junto do caminho, mendigando.

36 E, ouvindo passar a multidão, perguntou queera aquilo.

37 E disseram-lhe que Jesus, o Nazareno, passava.38 Então, clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi,

tem misericórdia de mim!

PALAVRACHAVE  ____________ 

18.32 injuriado, hubrizo; Strong 5195: Comparar com"arrogante" e "híbrido". Insultar; tratar com arrogância, inso-lência, sarcasmo e de maneira ofensiva; cometer um ultrajecontra. Éum abuso descontrolado, que age caprichosa e ver-

gonhosamente e com afronta. Jesus não apenas recebeuesse tratamento de seus inimigos, mas também advertiuseus seguidores a não se surpreenderem quando recebes-sem o mesmo tratamento (Mt 22.6).

18.9 Nem toda oração é verdadeira. A atitude é não menos importanteque a persistência. Jesus também corrige a noção errônea de que a justi-ça é uma realização humana ao invés uma dádiva da graça de Deus.

18.11 Uma religião baseada em um sistema de méritos leva ao orgulhoreligioso.

18.12 Alguns fariseus iam atrás das exigências da Lei por dízimos atémesmo do que eles traziam, mesmo que não fizessem uso das merca-dorias das quais não havia sido cobrado o dízimo.

18.13 Um pecador é, literalmente, "o pecador", mais do que todos osoutros. Ele sente profundamente sua culpa.

18.15-17 Veras notas em Mc 10.1316.

18.18-30 Ver as notas em Mt 19.1629; Mc 10.1730.

18.22-27 Ver a seção 10 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no finalde Lucas.

18.31-33 0 terceiro pronunciamento de Jesus sobre sua morte incluidetalhes não mencionados nos dois anteriores (9.22,4345).

18.34 Lucas descreve a estupidez de compreensão deles triplicando a

ênfase.18.35-43 Ver as notas em Mc 10.47-48.

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1058

16 E veio o primeiro dizendo: Senhor, a tua minarendeu dez minas.

17 E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no

mínimo foste fiel,'sobre dez cidades terás a autoridade.18 E veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina

rendeu cinco minas.

19 E a este disse também: Sê tu também sobre cincocidades.

20 E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está   a tua

mina, que guardei num lenço,21 porque tive 'medo de ti, que és homem rigoro

so, que tomas o que não puseste e segas o que não se

measte.

22 Porém ele lhe disse: mMau servo, pela tua boca

te *julgarei; sabias "que eu sou homem rigoroso, que

tomo o que não pus e sego o que não semeei.23 Por que não puseste, pois, o meu dinheiro no

 banco, para que eu, vindo, o exigisse com os ju

ros?24 E disse aos que estavam com ele: Tirai-lhe a

mina e dai-a ao que tem dez minas.

25 E disseram-lhe eles: Senhor, ele tem dez minas.

26 Pois eu vos digo "que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver até o que tem lhe

será tirado.

27 E, quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e ma

tai-os diante de mim.

A entrad a, t r i un fa l d e Jesu s em Jeru sal ém 

(M t 21 .1 -11 ; M c 11 .1 -11 ; Jo 12 .12 -19 )

28 E, dito isso, Pia caminhando adiante, subindo

para Jerusalém.

29 E aconteceu "que, chegando perto de Betfagé e

de Betânia, ao monte chamado das Oliveiras, man

dou dois dos seus discípulos,30 dizendo: Ide à aldeia que está defronte e aí, ao

entrardes, achareis preso um jumentinho em que ne

nhum homem ainda montou; soltai-o e trazei-o.

31 E, se alguém vos perguntar: Por que o soltais?,

assim lhe direis: Porque o Senhor precisa dele.

32 E, indo os que haviam sido mandados, acharam

como lhes dissera.

33 E, quando soltaram o jumentinho, seus donos

lhes disseram: Por que soltais o jumentinho?34 E eles responderam: O Senhor precisa dele.

35 E trouxeram-no a Jesus; 'e, lançando sobre o ju

mentinho as suas vestes, puseram Jesus em cima.

36 E, indo ele,sestendiam no caminho as suas vestes.37 E, quando já chegava perto da descida do monte

das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozi- jando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz,

por todas as maravilhas que tinham visto,

LUCAS 19, 20_______________________________

38 dizendo: 'Bendito o Rei que vem em nome doSenhor! "Paz no céu e glória nas alturas!

39 E disseram-lhe dentre a multidão alguns dos fa

riseus: Mestre, repreende os teus discípulos.

40 E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se

estes se calarem, 'as próprias pedras clamarão.

41 E, quando ia chegando, vendo a cidade, "chorousobre ela,

42 dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao me

nos neste teu dia, o que à tua paz per tence ! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos.

43 Porque dias virão sobre ti, 'em que os teus ini

migos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te*estreitarão de todas as bandas,

44 e te "derribarão, a ti e a teus filhos qu e dentro de

ti estiverem, e não ''deixarão em ti pedra sobre pedra,pois que "não conheceste o tempo da tua visitação.

A pu r i f icação do tem pl o 

(M t 21 .12 -16 ; M c 11 .15 -18 )

45 E, entrando dno templo, começou a expulsar to

dos os que nele vendiam e compravam,

46 dizendo-lhes: "Está escr ito: A minha casa é casade oração; mas vós 'fizestes dela covil de salteadores.

47 E todos os dias ensinava no templo; «mas os prin

cipais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais dopovo procuravam matá-lo

48 e não achavam meio de o fazer, porque todo o

| povo pendia para ele, escutando-o.

O bat i smo d e João 

( M t 2 1 .2 3 - 2 7 ; M c 1 1 .2 7 -3 3 )

E aconteceu, num daqueles dias, que, estan

do ele ensinando o povo no templo e anunciando o evangelho, sobrevieram os principais dos

sacerdotes e os escribas com os anciãos2 e falaram-lhe, dizendo: Dize-nos: "com que auto

ridade fazes essas coisas?  Ou quem é que te deu estaautoridade?

3 E, respondendo ele, disse-lhes: Também eu vos

farei uma pergunta: dizei-me, pois:

4 o batismo de João era do céu ou dos homens?

5 E eles arrazoavam entre si, dizendo: Se dissermos:do céu, ele nos dirá: Então, por que o não crestes?

6 E, se dissermos: dos homens, todo o povo nos

apedrejará, pois ‘ têm por cer to que João era profeta.7 E responderam que não sabiam de onde era.8 E Jesus lhes disse: Tampouco vos direi com que

autoridade faço isto.

A pa rábola dos lav rador es m aus 

( M i 2 1 .3 3 - 4 6 ; M c 1 2 .1 -1 2 )

9 E começou a dizer ao povo esta parábola: Certo

1 7 /Mt 25.21;Lc 16.10

2 1 1 Mt 25.24

22™2Sm1.16;Jó 15.6: Mt 12.37«Mt 25.26 * VerPCemJo 18.31.26 0Mt 13.12:25.29: Mc 4.25:

Lc 8.1828 PMc 10.322 9  4 Mc 11.13 5 c2Rs 9.13;

Mt21.7; Mc 11.7;Jo 12.14

3 6 s Mt 21.8

38 r S1118.26;Lc 13.35" Lc 2.14;

Ef 2.144 0  v  Hc 2.1141 "Jo 11.354 3  "Is 29.34;

Jr 6.3,6: Lc 21.20* Ver PC

em 2Co 5.14.4 4  a 1Rs 9.78;

Mq3.12á Mt 24.2;

Mc 13.2; Lc 21.6c Dn 9.24;Lc 1.68,78;1Pe2.12

45 " Mc 11.11,15;Jo 2.1415

4 6 e  |s 56J 

'Jr7.11479 Mc 11.18;

Jo 7.19; 8.37

Ca p í tu l o 2 0

2 3 At 4.7; 7.276 b  Mt 14.5;21.26; Lc 7.29

20

19.17 Para os primeiros dois servos, o serviço responsável é recom-pensado pela grande autoridade, correspondendo a seu ganho.

19.20 Lenço: Referese a um lenço de pescoço usado para proteger

do sol.

19.26 A conclusão da parábola chega a dois pontos: 11A lei de Deusexige características destemidas e mesmo de risco; 2) 0s inimigos do

rei serão assassinados. 0 julgamento feroz do v. 27 pode refletir a que-

da de Jerusalém (70 d,C.) como um tipo de julgamento futuro, quandoJesus vier na glória do Reino, depois de sua ausência (v. 12).

19.28-38 Ver as notas em M t 21.1-11; Mc 11.1-10.

19.40 Jesus não apenas aceitou a homenagem que lhe foi prestadacomo Messias, mas também insistiu que era legítima.

19.41-44 Jesus sabia que a aclamação da ralé seria efêmera. Eles eramcegos para com a verdadeira natureza de seu Reino e rejeitariam Jesus.

Como resultado, Jerusalém seria destruída, uma profecia que passou aacontecer em 70 d.C.

19.45-46 Ver as notas em Mt 21.1213; Mc 11.15,17.

20.1-8 Ver as notas em Mt 21.2327.

20.9-19 Ver as notas em Mt 21.33-46.

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1059 LUCAS 20, 21

homem "plantou uma vinha, e arrendou-a a uns lavra

dores, e partiu para fora da terra por muito *tempo.10 E, no devido tempo, mandou um servo aos lavra

dores, para que lhe dessem dos frutos da vinha; mas os

lavradores, espancando-o, mandaram-no vazio.

11 E tornou ainda a mandar outro servo; mas eles,espancando também a este e afrontando-o, manda

ram-no vazio.12 E tornou ainda a mandar um terceiro; mas eles,

ferindo também a este, o expulsaram.

13 E disse o senhor da vinha: Que farei? Mandarei

o meu filho amado; talvez, vendo-o, o respeitem.14 Mas, vendo-o os lavradores, arrazoaram entre si

dizendo; Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, para

que a herança seja nossa.15 E, lançando-o fora da vinha, o  mataram. Que

lhes fará, pois, o senhor da vinha?

16 irá, e destruirá estes lavradores, e dará a outrosa vinha. E, ouvindo eles isso,  disseram: Não seja as

sim!

17 Mas ele, olhando para eles, disse: Que é isto,

pois, que está escrito? rfA pedra que os edificadores

reprovaram, essa foi feita cabeça da esquina.

18 Qualquer que cair sobre aquela pedra ficará empedaços, e aquele "sobre quem ela cair será feito em pó.

A questão d o t r ibut o 

(M t 22 .15 -22 ; Mc 12 .13 -17 )

19 E os principais dos sacerdotes e os escribas pro

curavam lançar mão dele naquela mesma hora; mas

‘ temeram o povo, porque entenderam que contra

eles dissera esta parábola.

0 20 E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espiasque se fingiam de justos, para o apanharem em alguma palavra e o entregarem à jurisdição e poder do governa

dor.

21 E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, 'nós sabemos que falas e ensinas bem e retamente e que não

consideras a aparência da pessoa, mas ensinas comverdade o caminho de Deus.

22 E-nos lícito dar tributo a César ou não?

23 E, entendendo ele a sua ‘ astúcia, disse-lhes: Por

que me tentais?24 Mostrai-me uma moeda. De quem tem a ima

gem e a inscrição? E, respondendo eles, disseram: DeCésar.

25 Disse-lhes, então: Dai, pois, a César o que é  de

César e a Deus, o que é  de Deus.

26 E não puderam apanhá-lo em palavra alguma di

ante do povo; e, maravilhados da sua resposta, calaram-se.

O s sad u ceus e a ressur reição 

(Mt 22.23-33 ; Mc 12.18-27)27 E, chegando-se »alguns dos saduceus, '’que di

zem não haver ressurreição, perguntaram-lhe,28 dizendo: M estre, 'Moisés nos deixou escrito

que, se o irmão de alguém falecer, tendo mulher e

: 9 c Mc 12.1 * VerPCem At 1.7.

17 d S1118.22;Mt 21.42

18 e Dn 2.34-35;Mt 21.44

1 9   * Ver PCemMt 10.26.

21 >Mc 22.16;12.14

23 * Ver PCem iCo 3.19.

27 9 Mc 12.18h At 23.6,8

28 ' Dt 25.5

36/1 Co 15.22,

49,52; Uo 3.2/ Rm 8.23

37 mÊx 3.63 8 » Rm6.10-1141 oMt 22.42,

Mc 12.3542 PS1110.1;

 At 2.3445 HMt 12.38 46 'L c 11.43 47 sM t 23.14

não deixar filhos, o irmão dele tome a mulher e susci

te posteridade a seu irmão.

29 Houve, pois, sete irmãos, e o primeiro tomou

mulher e morreu sem filhos;

30 e o segundo

31 e o terceiro também a tomaram, e, igualmente,

os sete. Todos eles morreram e não deixaram filhos.

32 E, por último, depois de todos, morreu tambéma mulher.

33 Portanto, na ressurreição, de qual deles será a

mulher, pois que os sete por mulher a tiveram?34 E, respondendo Jesus, disse-lhes: Os filhos des

te mundo casam-se e dão-se em casamento,

35 mas os que forem havidos por dignos de alcançar

o mundo vindouro e a ressurreição dos mortos nem

hão de casar, nem ser dados em casamento;36 porque já não podem /mais morrer, pois são iguais

aos anjos e são filhos de Deus, 'sendo filhos da ressurrei

ção.

37 E que os mortos hão de ressuscitar mtambém o

mostrou-Moisés junto da sarça, quando chama ao Se

nhor Deus de Abraão, e Deus de Isaque, e Deus de

 Jacó.

38 Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos,porque para "ele vivem todos.

39 E, respondendo alguns dos escribas, disseram:Mestre, disseste bem.

40 E não ousavam perguntar-lhe mais coisa alguma.

Cr i st o , o F i l ho de Dav i  

(Mt 22.41-4 6; Mc 12.35-37)41 E ele lhes disse: "Como dizem que o Cristo é Fi

lho de Davi?

42 Visto como o mesmo Davi diz no livro dos Sal

mos: »Disse o Sen h o r  ao meu Senhor: Assenta-te à

minha direita,

43 até que eu ponha os teus inimigos por escabelode teus pés.

44 Se Davi lhe chama Senhor, como é ele seu filho?

Jesus censu ra os esc r iba s 

(Mt 23 .1-12 ; Mc 12.38-40)45 E, »ouvindo-o todo o povo, disse Jesus aos seus

discípulos:

46 Guardai-vos dos escribas, que querem andar comvestes compridas e amam as "saudações nas praças, e as

principais cadeiras nas sinagogas, e os primeiros luga

res nos banquetes;47 que 'devoram as casas das viúvas, fazendo, por

pretexto, largas orações. Estes receberão maior condenação.

A ofer t a da v iúva po br e 

(Mc 12.41-44)E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas

L   ofertas na arca do tesouro;

2 e viu também uma pobre viúva lançar ali duas pe

quenas moedas;

20.20-26 Ver a seção 2 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de 20.41-44 Ver as notas em Mt 22.41-46.Lucas.

20.45-47 Ver as notas em Mt 23.5-7,14; Mc 12.38-40.20.20*26 Ver as notas em Mt 22.15-22.

20.27*40 Ver as notas em Mt 22.23-33. 21.1-4 Ver as notas em Mc 12.41-44.

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LUCAS 21 1060

3 e disse: Em verdade vos "digo que lançou mais do

que todos esta pobre viúva,

4 porque todos aqueles deram como ofertas de

Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza,deu todo o sustento que tinha.

O serm ão p ro fét i co. O p ri ncípi o da s do res 

(Mt 24.1-14; Mc 13.1-13)5 E, dizendo alguns a respeito do templo, que esta

va ‘ ornado de formosas pedras e dádivas, disse:6 Quanto a estas coisas  que vedes, dias virão em

sque se não deixará pedra sobre pedra que não seja

derribada.

7 E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, quando se

rão, pois, essas coisas?  E que ‘ sinal haverá  quando

isso estiver para acontecer?8 Disse, então, ele: ‘ Vede que não vos enganem, por

que virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, e o

tempo está próximo; não vades, portanto, após eles.

9 E, quando ouvirdes de guerras e sedições, não

vos assusteis. Porque é necessário que isso aconteça

primeiro, mas o fim não será  ‘ logo.

10 Então, G'lhes disse: Levantar-se-á nação contranação, e reino, contra reino;

11 e haverá, em vários lugares, grandes terremo

tos, e fomes, e pestilências; haverá também coisas espantosas e grandes sinais do céu.

12 Mas, “antes de todas essas coisas, lançarão mão

de vós e vos  perseguirão, entregando-vos  às sinago

gas e 'às prisões ge conduzindo-vos à presença de reis

e governadores, ''por amor do meu nome.

13 E vos acontecerá 'isso para ‘ testemunho.

14 Proponde,'pois, em vosso coração não premedi

tar como haveis de responder,

15 porque eu vos darei boca e sabedoria 'a que não

poderão resistir, nem contradizer todos quantos sevos ‘ opuserem.

16 E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigossereis mentregues; e m atarãonalguns de vós.

17 E de todos sereis “odiados por causa do meu

nome.18 Mas ,!não perecerá um único cabelo da vossa ca

 beça.

19 Na vossa paciência, possuí a vossa alma.

PALAVRA-CHAVE7X 21.19alma,psuche; Strang 5590: Comparar com "psícologia", "psicose", "psiquiatra", "psicodélico". Psuche  é aalma como distinta do corpo. Éa sede das afeições, vontade,

desejo, emoções, mente, razão e compreensão, Psuche é o euinterior ou a essência da vida. A palavra freqíientemente deno-ta a pessoa ou o eu (At 2.41,43; 1Pe 3.20). A psuche não sedissolve com a morte. 0 corpo e o espírito podem se separar,mas o espírito e a alma podem apenas ser distinguidos.

Capí tu l o 21

3 a 2Co 8.125 * Ver PCem

Mt 25.7.6 H c 19.447 * Ver PCem

 Ap 16.14.8 c Mt 24.4:

Mc 13.5; Ef 5.6:2Ts 2.3

9 * Ver PCemJ06 .2I.

10 V Mt 24.712 b Mc 13.9;

 Ap 2.10'At 4.3;5.18; 12.4; 16.24

S At 25.23h 1Pe 2.13

13 ' Fp 1.28;2Ts 1.5‘ Ver PC

em Ap 15.5.1 4 / Mt 10.19;

Mc 23.11;Lc 12.11

1 5 'A t 6.10* VerPCem Ef 6.13.16™ Mq 7.6;

Mc 13.12

"A t 7.59; 12.217 ° Mt 10.22184 Mt 10.30

22 q Dn 9.2627;Zc 11.1

2 3 r Mt24.1924s Dn 9.27;12.7; Hm 11.25* Ver PCem

Cl 4.5.26  ! Mt 24.4

2 7  «Mt 24.30; Ap 1.7; 14.14

28i 'Rm 8.19,23* Ver PCemRm3.24.

29 * Mt 24.32;Mc 13.28

34? Rm13.13;1Ts 5.6; IPe 4.7

* Ver PC

em1Pe5.7.35"2Pe3.1D;

 Ap 3.3; 15.1536 b Mt 24.42;25.13; Mc 13.33

c Lc 18.1

O serm ão pr ofét i co cont in ua .

A gr a n d e tri bul ação 

(M t 24 .15 -18 ; M c 13 .14 -23 )

20 Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exér

citos, sabei, então, que é chegada a sua desolação.

21 Então, os que estiverem na Judéia, que fujam

para os montes; os que estiverem no meio da c idade, que saiam; e, os que estiverem nos campos, que não

entrem nela.

22 Porque dias de vingança são estes, para que ?secumpram todas as coisas que estão escritas.

23 Mas ai “das grávidas e das que criarem naqueles

dias! Porque haverá grande aflição na terra e ira sobreeste povo.

24 E cairão a fio de espada e para todas as nações se

rão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os stempos* dos gentios se completem.

O serm ão p ro fét i co cont in ua .

A Vol t a do F i l h o do H om em 

( M t 2 4 . 29 - 3 5 ; M c 1 3 .2 4 -2 7 )

25 E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e,

na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas;

26 homens desmaiando de terror, na expectação

das coisas que sobrevirão ao mundo, 'porquanto ospoderes do céu serão abalados.

27 E, então, verão vir 0 Filho do Homem "numa

nuvem, com poder e grande glória.

28 Ora, quando essas coisas começarem a aconte

cer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, "porque a vossa ‘ redenção está próxima.

29 E disse-lhes uma parábola: ‘Olhai para a figueira

e para todas as árvores.

30 Quando já começam a brotar, vós sabeis por vós

mesmos, vendo-as, que perto está já 0 verão.31 Assim também vós, quando virdes acontecer es

sas coisas,  sabei que 0 Reino de Deus está perto.

32 Em verdade vos digo que não passará esta gera

ção até que tudo aconteça.

33 Passará 0 céu e a terra, mas as minhas palavrasnão hão de passar.

O serm ão pr ofét ico con t in ua . A v ig i l ância 

(M t 24 .36 -44 ; M c 13 .33 -37 )

34E olhai zpor vós, para que não aconteça que 0vosso coração se carregue de glutonaria, de embria

guez, e dos ‘ cuidados da vida, e venha sobre vós de

improviso aquele dia.35 Porque "virá como um laço sobre todos os que

habitam na face de toda a terra.

36 Vigiai, '’pois, “em todo 0 tempo, orando, para que

sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas

21.528 Ver as notas em Mt 24.1-31.

21.24 A expressão os tempos dos gentios referese ao intervalo en-tre a destruição de Jerusalém, em 70 d.C., e a segunda vinda de Cris-to, durante a qual 0 evangelho é proclamado ao mundo inteiro. Vistoque Jerusalém, frequentemente, simboliza 0 povo judeu como umtodo (Ap 11.2), Jesus aqui também está profetizando a descrençada maioria dos judeus durante 0 tempo da Igreja. "Até" parece aludira um Israel arrependido acolhendo sua volta (ver Mt 23.39; Rm11.1127).

21.25 0 AT, freqíientemente, usa uma linguagem semelhante para des-

crever "0 Dia do Senhor". Seja literal ou figurada, a descrição é demudança violenta. Ver a nota em 0b 15,

21.26-28 0 fenômeno perturbador precedendo a volta do Senhor cau-sará terror no coração dos impenitentes, mas será uma fonte de espe-rança e expectativa para os redimidos. Redenção (v. 28) referese àconclusão da obra salvadora de Cristo, quando 0 mundo descrente re-conhecerá que os crentes são "os filhos de Deus" e 0 corpo do povo deDeus será redimido (Rm 8.1925).

21.29-33 Ver a nota em Mt 24.3235.

21.34-36 Jesus adverte contra a letargia espiritual e convoca para que

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que hão de acontecer e de estar em rfpé diante do Filho

do Homem.

O pa ct o da t ra ição 

(Mt 26.1-5,14-16; Mc 14.10,11)

37 E, ede dia, ensinava no templo fe, à noite, saindo, ficava no monte chamado das Oliveiras.

38 E todo o povo ia ter com ele ao templo, de ma

nhã cedo, para o ouvir.O Estava, "pois, perto a Festa dos Pães Asmos,

 JLà   /L j  chamada de Páscoa.

2 E os ‘ principais dos sacerdotes e os escribas andavam procurando como o matariam, porque temiam

o povo.

3 Entrou, cporém, Satanás em Judas, que tinha por

sobrenome Iscariotes, o qual era do número dosdoze.

4 E foi e falou com os principais dos sacerdotes e

com os capitães de como lho ‘ entregaria,5 os quais se alegraram de  convieram em lhe dar di

nheiro.

6 E ele concordou e buscava oportunidade para lhoentregar sem alvoroço.

A últ im a Páscoa. A Santa Ceia 

(M t 2 6 . 1 7 - 3 0 ; M c 1 4 . 12 - 2 6 )  

7 Chegou, porém, o dia da Festa dos Pães Asmos,em que importava sacrificar a Páscoa.

8 E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, prepa

rai-nos a Páscoa, para que a comamos.

9 E eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos?

10 E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na ci

dade, encontrareis um homem levando um cântarode água; segui-o até à casa em que ele entrar.

11 E direis ao pai de família da casa: O mestre tediz: Onde está o aposento em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos?

12 Então, ele vos mostrará um grande cenáculo

mobilado; aí fazei os preparativos.

13 E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito;

e prepararam a Páscoa.

14 E, chegada ea hora, pôs-se à mesa,e, com ele, os

doze apóstolos.

0 15 E disse-lhes: ‘ Desejei muito comer convosco

esta Páscoa, antes que padeça,16 porque vos digo que não a comerei mais 'até que

ela se cumpra no Reino de Deus.

17 E, tomando o cálice e havendo dado graças, dis

se: Tomai-o e reparti-o entre vós,

1061 LUCAS 21, 22

d S11.5; Ef 6.1337 ejo 8.12

I f  Lc 22.39

C a p í t u l a 2 21 a Mt 26.2;

Mc 14.12  1>SI 2.2;

I Jo 11.47; At 4.273  c Mt 26.14;

I Mc 14.10;Jo 13.2,27

4  " Ver PCemLc 23.25.

5 rfZc 11.1214 e Mt 26.20;

Mc 14.1715 * Ver PCem

Mt 13.17.16 r Lc 14.15;

 At 10.41; Ap 19.9

18  9 Mt 26.29;

Mc 14.2519 ‘ Mt 26.26;

Mc 14.22

MCo 11.24

201 iCo 10.16

16ou Pacto * VerPCem Mc 14.24.

2 1 'SI 41.9;Mt 26.21,23;

Mc 14.18;

Jo 13.21,262 2  m Mt 26.24

n At 2.23; 4.282 3 o  Mt 26.22;

Jo 13.22,2524  P Mc 9.34;

Lc 9.46 I2 5  9 Mt 20.25;

Mc 10.42

26 r Mt 20.26;1Pe 5.3 Uc 9.4827  f Lc 12.37

“ Mt 20.28;Jo 13.13-14;

Fp 2.72 8  r' Hb 4.15

2 9  * Mt 24.47;

Lc 12.32; 2Co 1.7;

2Tm2.12

30zMt8.11:19.28; Lc 14.15;

 Ap 19.9:3.21;1Co 6.2

31  a 1Pe 5.8

4 Am 9.932 c Jo 17.9, 

11,15:21.15-17

18 porque ®vos digo que já não beberei do fruto da

vide, até que venha o Reino de Deus.

19 E, ‘ tomando o pão e havendo dado graças, par-

tiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por

vós é dado; 'fazei isso em memória de mim.

20 Semelhantemente, tomou o  cálice, depois da

ceia, dizendo:'Este cálice é o Novo ,6Testamento* no

meu sangue, que é derramado por vós.

21 Mas 'eis que a mão do que me trai está  comigo à

mesa.

22 E, na verdade, mo Filho do Homem vai "segundo

o que está determinado; mas ai daquele homem por

quem é traído!

23 E começaram °a perguntar entre si qual deles

seria o que havia de fazer isso.

O m a io r será como o m eno r 

(Mt 20.25-28)24 E houve ‘ também entre eles contenda sobreU

qual deles parecia ser o maior.

25 E ’ ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam so

 bre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chama

dos benfeitores.

26 Mas não'sereisvós assim; antes, o maior entre vós

Sseja como o menor; e quem governa, como quem serve.

27 Pois 'qual é maior: quem estáà mesa ou quem ser

ve? Porventura, não équem está á mesa? Eu, "porém,

entre vós, sou como aquele que serve.

28 E vós sois os que tendes permanecido comigo nas

‘'minhas tentações.29 E ‘ eu vos destino o Reino, como meu Pai mo

destinou,

30 para 'que comais e bebais à minha mesa no meu

Reino e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tri

 bos de Israel.

P edro éav isado 

(Mt 26.31-35 ; Mc 14.27-31 ;J o 13.36-38)

31 Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Sa

tanás vos pediu "para vos ‘cirandar como trigo.

32 Mas ceu roguei por ti, para que a tua fé não desfale

ça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.

DINÂ MICA PO REINO _____________ RESPOSTAS ESPIRITUAIS 

22.25-27. 37.Como alguém se torna grande no Reino de 

Oeus. Para a resposta a esta e a outras perguntas sobre

Deus e o poder da vida em seu Reino, ver o artigo de estudo

"Respostas Espirituais a Questões Difíceis", que começa na

página 1373. r r  .

fiquem alertas e prontos para sua volta. Ver as notas em Mt 24.3744;

Mc 13.3237.

22.1-6 Ver as notas em Mt 26.35,14.16; Mc 14.1 2,1011.

22.7-13 Ver as notas em Mt 26.17-19; Mc 14.12-15.

22.14- 23 Ver as notas em Mt 26.2029.

22.15- 20 Ver a seção 3 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de

Lucas.

22.24- 27 Ver a seção 9 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de

Lucas.

22.25- 26 Jesus redefine o significado de grandeza, revertendo os valo-

res do mundo. A grandeza é medida em termos de serviço, sem pensar

em recompensa.

22.27 Jesus reforça o princípio que acabou de declarar, dando seu pró-prio exemplo como aquele que serve.

22.2930 0 Reino é uma dádiva que está presente tanto na Pessoa deJesus quanto em seu Corpo, a Igreja. Será cumprido completamente o

templo futuro (v. 30; ver os vs. 16,18). Como toda autoridade concedi-da é uma dádiva, a rivalidade pessoal pela grandeza está excluída.

Embora os discípulos não experimentarão posição e poder terrenos,eles terão lugar de honra no Reino dos Céus.

22.31 Ao chamálo de Simão ao invés de Pedro ("pedra"), Jesus podeestar sugerindo que o discípulo logo agirá de acordo com sua antiganatureza, que é uma das fraquezas humanas.

22.32 0 tu significa plural, indicando que os outros também seriam testa-dos. Jesus orou por todos os discípulos (ver Jo 17.619). Ele sabe de an

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LUCAS 22 1062

33 E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a ir contigo

até à prisão e à morte.34 Mas dele disse: Digote, Pedro, que não cantará

hoje o galo antes que três vezes negues que me co

nheces.

A s duas espadas 

35 E disse-lhes: Quando evos mandei sem bolsa, al

forje ou sandálias, faltou-vos, porventura, algumacoisa? Eles responderam: Nada.

36 Disse-lhes, pois: Mas, agora, aquele que tiver

 bolsa, tome-a, como também o alforje; e o que não

tem espada, venda a sua veste e compre-a;

37 porquanto vos digo que importa que em mim se

cumpra aquilo que está escrito: 'E com os malfeitoresfoi contado. Porque o que está escrito   de mim terá

cumprimento.38 E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas.

E ele lhes disse: Basta.

Jesu s no G etsêm an i 

(Mt 26.36-46 ; Mc 14.32-42)

39 E, saindo, 9foi, como costumava, para o monte

das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram.40 E, quando chegou àquele lugar, disse-lhes:

''Orai, para que não entreis em tentação.

41 E 'apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e,pondo-se de joelhos, orava,

D 42 dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cáli

ce;'todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua.43 E apareceu-lhe um 'anjo do céu, que o confortava.

44 E, posto em agonia, orava mais intensamente. E

o seu suor tornou-se em grandes gotas de *sangueque corriam até ao chão.

45 E, levantando-se da oração, foi ter com os seus

discípulos e achou-os dormindo de tristeza.

46 E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, '"e orai para que não entreis em tentação.

Jesu s ê p r eso 

(Mt 26.47-56; Mc 14.43-50; Jo 18.1-11)

47 E, estando ele ainda a falar, "surgiu uma multi

dão; e um dos doze, que se chamava Judas, ia adiantedela e chegou-se a Jesus para o beijar.

48 E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Fi

lho do Homem?

PALAVRA-CHAVE* 22.35 faltou-vos,hustereo; Strong 5302: Chegaratra

sado, estar atrás. Referindose a pessoas, falhar (Hb 4.1), serinferior a (2Co 11.5), carecer de, ser insuficiente (Mt 19.20;Hm 3.23).

3 4 d  Mt 26.34:Mc 14.30:Jo 13.38

3 5 e Mt 10.9:

Lc 9.3; 10.437 f   Is 53.12;

Mc 15.283 9 SMc 14.32;

Lc 21.374 0 * Mt 6.13;

26.41; Mc 14.38;Lc 22.46

41 ' Mt 26.39;Mc 14.354 2 / Jo 5.30; 6.38

4 3 /Mt 4.11;Jo 12.27; Hb 5.7

4 4 * Ver PCem 1Jo 1.7.

4 6 mLc 22.404 7  n Mc 14.43;

Jo 18.3

50»Mt 26.51;Mc 14.47;Jo 18.10

5 2  PMt 26.55;Mc 14.48

53 4 Jo 12.275 4  r   Mt 26.57;

Jo 18.155 5  s Mc 14.66;

Jo 18.171858  'M t 26.71;

Mc 14.69;Jo 18.25

59  « Mt 26.73;Mc 14.70;Jo 18.26

61 rM t 26.34,75;Mc 14.72;Jo 13.38

63 * Ver PCem 2Co 5.14.6 6 *M t 27.1:

 At 4.26; 22.5* VerPCem 1Tm4.14.6 7  1  Mt 26.63;

Mc 14.61

49 E, vendo os que estavam com ele o que ia suce

der, disseram-lhe: Senhor, feriremos à espada?50 E "um deles feriu o servo do sumo sacerdote e

cortou-lhe a orelha direita.

51 E, respondendo Jesus, disse: Deixai-os; basta. E,

tocando-lhe a orelha, o curou.

52 E pdisse Jesus aos principais dos sacerdotes, e

capitães do templo, e anciãos que tinham ido contraele: Saístes com espadas e porretes, como para deter

um salteador?

53 Tenho estado todos os dias convosco no templo

e não estendestes as mãos contra mim, "mas esta é a

vossa hora e o poder das trevas.

P edro nega a Jesus 

(Mt 26.69-75; Mc 14.66-72; Jo 18.15-18,25-27)

54 Então, prendendo-o, fo levaram e o meteram em

casa do sumo sacerdote. E Pedro seguia-o de longe.

55 E, shavendo-se acendido fogo no meio do pátio,

estando todos sentados, assentou-se Pedro entre eles.

56 E como certa criada, vendo-o estar assentado ao

fogo, pusesse os olhos nele, disse: Este também esta

va com ele.

57 Porém ele negou-o, dizendo: Mulher, não o conheço.

58 E, 'um pouco depois, vendo-o outro, disse: Tu és

também deles. Mas Pedro disse: Homem, não sou.59 E, "passada quase uma hora, um outro afirmava,

dizendo: Também este verdadeiramente estava com

ele, pois também é galileu.

60 E Pedro disse: Homem, não sei o que dizes. E

logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo.

61 E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, ve  Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe tinha

dito: Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes.

62 E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente.

Jesu s pera n t e o Sin éd ri o 

(Mt 26.57-68; Mc 14.53-65; Jo 18.12-27)

63 E os homens que * detinham Jesus zombavam

dele, ferindo-o.

64 E, vendando-lhe os olhos, feriam-no no rosto e

perguntavam-lhe, dizendo: Profetiza-nos: quem é

que te feriu?

65 E outras muitas coisas diziam contra ele, blasfemando.

66 E xlogo que foi dia, ajuntaram-se os *anciãos do

povo, e os principais dos sacerdotes, e os escribas, e o

conduziram ao seu concílio,67 e lhe perguntaram: zSe tu és o Cristo, dize-nos.

Ele replicou: Se vo-lo disser, não o crereis;

temão sobre a negação de Pedro, e arrependimento subsequente, e, por-tanto, o estimula a encorajar os outros no próprio teste dos mesmos.22.3B As condições mudarão após a crucificação, e eles devem estarpreparados para encontrar ódio e perseguição. Jesus não sugere queseus seguidores devem usar força ao divulgarem o evangelho, mas queeles precisariam de vigilância perpétua, usando todos os recursos ao seualcance.22.38 0s discípulos adotaram suas palavras com literalidade absurda,como se duas espadas fossem suficientes para 11 homens defendêlo. Para Jesus, falar literalmente seria contraditório com seus atos no

Getsêmani (vs. 4951). A palavra basta não significa "são suficientes".Éuma ligeira rejeição do assunto, no sentido de "Basta com isso!"

22.3946 Ver as notas em Mt 26.3646.

22.42 Ver a seção 4 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de Lu-cas.

22.4753 Ver as notas em Mt 26.4756.

22.53 Oeus concedeu autoridade temporária ao inimigo.

22.59 0 sotaque de Pedro o traiu (Mt 26.73). Um parente do servo queele tinha atacado no Getsêmani também o identificou (Jo 18.26).

22.61 0 olhar de compaixão de Jesus partiu o coração de Pedro. Maistarde, o Senhor manifesta sua misericórdia aparecendo a Pedro perarte os outros apóstolos, após a ressurreição (24.34).

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1063 LUCAS 22, 23

68 e também, se vos perguntar, não me responde

reis, nem me soltareis.69 Desde “agora, o Filho do Homem se assentará à

direita do poder de Deus.

70 E disseram todos: Logo, és tu o Filho de Deus? Eele lhes disse: '’Vós dizeis que eu sou.

71 Então, disseram: cDe que mais ‘ testemunho ne cessitamos? Pois nós mesmos o ouvimos da sua boca.

Jesu s pe ran t e P i l a t os  e pe r a n t e H er ode s  

(Mt 27.1-2,11-31; Mc 15.1-15;Jo 18.28-19.16)* 5 E, levantando-se “toda a multidão deles, o le-

r u ò  varam a Pilatos.2 E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos acha

do este '’pervertendo a nossa nação, proibindo dar o

tributo a César e dizendo que ele mesmo é ,7Cristo,

o  rei.3 E “Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu és o Rei dos

 judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o  dizes.

4 E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes e à

multidão: dNão acho culpa alguma neste homem.

5 Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando

desde a Galiléia até aqui.

6 Então, Pilatos, ouvindo fa la r  da Galiléia, perguntou se aquele homem era galileu.

7 E, sabendo que era “da jurisdição de Herodes, re-  

meteu-o a Herodes, que também, naqueles dias, esta

va em Jerusalém.

8 E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito,

porque 'havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvi

do dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazeralgum sinal.

9E interrogava-o com muitas palavras, mas ele

nada lhe respondia.10 E estavam os principais dos sacerdotes e os es

cribas acusando-o com grande veemência.

11 E Herodes, »com os seus soldados, desprezou-o,

e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplan

decente, e tomou a enviá-lo a Pilatos.

12 E, no mesmo ''dia, Pilatos e Herodes, entre si, se

fizeram amigos; pois, dantes, andavam em inimizade

um com o outro.

13 E, convocando 'Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo, disse-lhes:

14 Haveis-me'apresentado este homem como per-

vertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa

presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, achoneste homem.

15 Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti,

e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte.

6 9  a Mt 28.64;

Mc 14.62;

: Hb 1.30; 8.170  * Mt 26.64;

Mc 14.6271   “ Mt 26.65;

Mc 14.63 * Ver PC

em Jo 19.35.

Capí tu l o 23

: 1 3 Mc 15.1;Jo 18.28

2 b At 17.7;

Mt 17.27; 22.21;

Mc 12.17;Jo 19.12 17ou um

rei ungido3 c Mt 27.11;

1Tm 6.13

4<MPe2.227 e Lc 3.1

8 f  Lc 9.9;

Mt 14.1; Mc 6.14

11 Sis 53.312 AAt 4.27

13 / Mt 27.23;

Mc 15.14:

Jo 18.38; 19.4

1 4 /L c 23.1-2,4

1 6 'M t 27.26;Jo 19.1

17 mMt 27.15;Mc 15.6; Jo 18.39

18 «At 3.14

* Ver PCemJo 16.22.

2 4 0 Mt 27.26;Mc 15.15;Jo 19.16

25 * Ver PCemMt 12.50.

2 6  PMt 27.32;Mc 15.21:Jo 19.17

2 9 Q Mt 24.19;Lc 21.23

3 0  r  |s 2.19;0s 10.8; Ap 6.16;

9.1631  s  Pv 11.31;

Jr 25.29: Ez 20.47;21.34; IPe 4.173 2  Ms 53.12;

Mt 27.33 * Ver PCemAt 4.12.

16 Castigá-lo-ei, 'pois, e soltá-lo-ei.

17 E mera-lhe necessário soitar-lhes um detento porocasião da festa.

18 Mas "toda a multidão clamou à uma, dizendo:*Fora daqui com este e solta-nos Barrabás.

19 Barrabás fora lançado na prisão por causa de

uma sedição feita na cidade e de um homicídio.20 Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a

 Jesus.

21 Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o/ Crucifica-o!

22 Então, ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que

mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte.Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei.

23 Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo

que fosse crucificado. E os seus gritos e os dos principais dos sacerdotes redobravam.

24 Então, “Pilatos julgou que devia fazer o que eles

pediam.25 E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por

uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas

entregou Jesus à ‘ vontade deles.

Jesu s a cam in ho do Góígota 

25 E, quando o iam »levando, tomaram um certoSimão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a

cruz às costas, para que a levasse após Jesus.

27 E seguia-o grande multidão de povo e de mu

lheres, as quais batiam nos peitos e o lamentavam.

28 Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas

de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes,por vós mesmas e por vossos filhos.

29 Porque »eis que hão de vir dias em que dirão:

Bem-aventuradas as estéreis , e os ventres que não ge

raram, e os peitos que não amamentaram!30 Então, 'começarão a dizer aos montes: Caí sobre

nós! E aos outeiros: Cobri-nos!

31 Porque, Sse ao madeiro verde fazem isso, que se

fará ao seco?

32 E 'também conduziram ‘ outros dois, que eram

malfeitores, para com ele serem mortos.

/ P A L A V R A - C H A V E

23.25 entregou, paradidomi; Strong 3860: De para,

"ao lado de", e didomi, "dar". 0 verbo é muito comum no NT

e é usado de várias maneiras, normalmente refletindo o sig-

nificado de raiz de parar ou libertar. E usado no sentido de

transmitir a outra pessoa (Mt 25.14; Lc 4.6); confiar ou elogiar(At 15.40; 1Pe 2.23); entregar à prisão ou julgamento (Mt 4.12;

2Pe 2.4); trair (Mt 10.4; Mc 13.12); legar, como, por exem-

plo, tradições (Mc 7.13; At 6.14); permitir (Mc 4.29).

22.69 Esta declaração referindose a Dn 7.13 chega a um clímax.Jesus substitui "Filho do Homem" por "Cristo" (vs. 67,69) e fala sobresua futura e vitoriosa parousia (chegada e presença) em glória. Jesus

também afirma categoricamente que é o "Filho de Deus", um título que

expressa sua identidade única e exclusiva com Deus.

23.15 Ver as notas em Mt 27.2,11; Mc 15.12; Jo 18.2838.

23.7 Pilatos tinha dois motivos para enviar Jesus a Herodes. Em pri-

meiro lugar, ele se livraria de um caso desagradável. Segundo, seu

gesto de respeito por Herodes repararia uma brecha entre ambos, pos-sivelmente causada pelo tratamento brutal de Pilatos de alguns dos as-suntos de Herodes (13.1).

23.1325 Ver as notas em Mt 27.18,26; Jo 19.514.

23.26 Ver as notas em Mc 15.21.

23.2829 Jesus não renuncia à simpatia das mulheres que lamenta-vam, mas sugere que seus próprios sofrimentos valiam mais do que

suas lágrimas. A referência é ao terrível julgamento que logo se abate-rá sobre Jerusalém.

23.31 Jesus cita um provérbio sugerindo que, se seus próprios sofri-mentos eram tão grandes, então os sofrimentos dos judeus seriambem mais intensos.

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1064

A cr u ci fi cação 

(M t 27 .33 -56 ; Mc 15 .22 -41 ; Jo 19 .17 -30 )

33 E, "quando chegaram ao lugar chamado a Cavei

ra, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, à direita,

e outro, à esquerda.34 E dizia Jesus: Pai, "perdoa-lhes, porque não sa

 bem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lança

ram sortes.

35 E*o povo estava *olhando. E também os '"prínci

pes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus.

36  E também os soldados escarneciam dele, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre,

37 e dizendo: Se tu és o Rei dos judeus, salva-te a ti

mesmo.38 E "também, por cima dele, estava um título, es

crito em letras gregas, romanas e hebraicas: Est e  É OREI DOS JUDEUS.

39 E "um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a

ti mesmo e a nós.40 Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, di

zendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma *condenação?

41 E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este ne

nhum mal fez.42 E disse ajes us : Senhor, lembra-te de mim, quan

do entrares no teu Reino.

43 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje

estarás comigo no Paraíso.

44 E "era já quase a hora sexta, e houve trevas em

toda a terra até à hora nona,

45 escurecendo-se o sol; e rasgou-se "ao meio o véudo templo.

46 E, clamando Jesus com grande voz, disse: "Pai,nas tuas mãos entrego o meu espirito. E, havendo

dito isso, expirou.

47 E o "centurião, vendo o que tinha acontecido,deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homemera justo.

48 E toda a multidão que se ajuntara a este espetá

culo, vendo o que havia acontecido, voltava batendonos peitos.

LUCAS 23. 24 ___________________

A sepu l t u r a d e Jesu s 

(M t 27 .57 -61 ; M c 15 .42 -47 ; Jo 19 .38 -42 )

49 E todos fos seus conhecidos e as mulheres que

 juntamente o haviam seguido desde a Galiléia estavam de longe vendo essas coisas.

50 E seis que um homem por nome José, senador,

homem de bem e justo

3 3  u  Mc 15.22;Jo 19.1718

3 4  V  Mt 5.44;27.35; At 3.17;

1Co 4.12;Mc 15.24;Jo 19.23

35  * SI 22.17;Zc 12.10;Mt 27.39;

Mc 15.29 ’ S ou  magistrados * VerPCem Jo 20.14.3 8 /M t 27.37,

Mc 15.26;Jo 19.19

3 9 a Mt 27.44;Mc 15.32

4 0 * Ver PCem Ap 20.4.

4 4  b  Mt 27.45;Mc 15.33

45  cMt 27.51;Mc 15.38

46 d SI 31.5;1Pe 2.23; Mt 27.50;Mc 15.37; Jo 19.3047 e Mt 27.54;

Mc 15.3949  ' SI 38.11;

Mc 15.40;Jo 19.25

5 0  V Mt 27.57;Mc 15.42; Jo 19.3851  h  Mc 15.43;

Lc 2.25,3853 /Mt 27.59;

Mc 15.46 '8ou ro-cha

5 4 /Mt 27.625 5 ' Lc 8.2

56 mMc 16.1 i"Êx 20.19* Ver IPCem Ap 21.2.

Ca p í tu l o 2 4

1 3 Mc 16.1;Jo 21 " Lc 23.56

2 c Mt 28.2;Mc 16.4

3  d Lc 24.23;Mc 16.5

4 e.|o 20.12; 

 At1106 7 Ml 16.21;

17.22; Mc 8.31;9.30: Lc 9.228 3 Jo 2.22

9 4 Mc 16.101 0 ' Lc 8.3

1 1 / Mc 16.11;

Lc 24.251 2 / Jo 20.3,6

13  mMc 16.2* Ver PCem Fm15.

51 (que não tinha consentido no conselho e nos

atos dos outros), natural de Arimatéia, cidade dos ju

deus, "e que também esperava o Reino de Deus,

52 este, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus.53 E, 'havendo-o tirado, envolveu-o num lençol e

pô-lo num sepulcro escavado numa ,spenha, ondeninguém ainda havia sido posto.

54 E era o 'Dia da Preparação, e amanhecia o sába

do.

55 E as mulheres 'que tinham vindo com ele da Galiléia seguiram também e viram o sepulcro e como foi

posto o seu corpo.

56 E, voltando M as, *prepararam especiarias e un-

güentos "e, no sábado, repousaram, conforme o man

damento.

A r essu r rei ção 

(M t 28 .1 -10 ; M c 16 .1 -8 ; Jo 20 .1 -10 )

 A  E, "no primeiro d ia  da semana, muito de ma-

drugada, foram elas ao sepulcro, "levando as

especiarias que tinham preparado.

2 E "acharam a pedra do sepulcro removida.

3 E, entrando, "não acharam o corpo do Senhor Jesus.

4 E aconteceu que, estando elas perplexas ea esserespeito, eis que pararam junto delas dois varões com

vestes resplandecentes.

5 E, estando elas muito atemorizadas e abaixando orosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais

o vivente entre os mortos?

6 Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos 'co

mo vos falou, estando ainda na Galiléia,

7 dizendo: Convém que o Filho do Homem seja en

tregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucifi

cado, e, ao terceiro dia, ressuscite.

8 E 9lembraram-se das suas palavras.9 E, "voltando do sepulcro, anunciaram todas essas

coisas aos onze e a todos os demais.

10 E eram Maria Madalena, 'e Joana, e Maria, mãe  de Tiago, e as outras que  com elas estavam  as que di

ziam estas coisas  aos apóstolos.

11 E 'as suas palavras lhes pareciam como desvario,

e não as creram.12 Pedro, porém, 'levantando-se, correu ao sepul

cro e, abaixando-se, viu só os lenços a l i postos; e reti

rou-se, admirando consigo aquele caso.

O s do is d iscípu lo s no cam inh o d e Em aús 

(Mc 16 .12 -13 )13 E meis que, no mesmo dia, iam dois deles para

uma aldeia *que distava de Jerusalém sessenta está

dios, cujo nome er a Emaús.

23.33 Caveira vem do latim calvaria, "um crânio". 0 substantivo, pro-vavelmente, denote a forma do lugar. Quanto à crucificação, ver a notaem Jo 19.6.

23.34 As vítimas eram despidas, e suas roupas eram dadas ao grupoda crucificação (ver SI 22.18).

23.35 Ele não poderia salvar a si mesmo e ser o Salvador dos outros.

23.38 Ver a nota em Jo 19.19.

23.43 Paraíso, "um lugar de jardim", referese ao estado de bemaventurança desde a morte até a ressurreição.

23.44-4 5 Ver as notas em M t 27.45,51.

23.46 Alguns intérpretes encaram a grande voz como indicativa queJesus morreu tanto de exaustão física e quanto de agonia espiritual.

 As palavras de Jesus são de SI 31.5, uma oração de confiança ensina-da às crianças judias.

23.47 Ver a nota em Mt 27.54.

23.50-53 Ver a nota em Jo 19.3839.

23.54 A Preparação era um termo técnico para descrever o dia ante-rior ao sábado,

24.1-12 Ver as notas em Mt 28.2; Mc 16.17; Jo 20.2,67.24.13 Lucas identifica um dos dois com Cleopas (v. 18). Eles são se-guidores de Jesus, mas não do grupo apostólico.

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1065 LUCAS 24

14 E iam falando entre si de tudo aquilo que haviasucedido.

15 E aconteceu que, indo eles falando entre si e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se "aproximou e ia com eles.

16 Mas °os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.

17 E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes?

18 E, «respondendo um, cujo nome era  Cleopas,disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém e não sa bes as coisas que nela têm sucedido nestes dias?

19 E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno,que «foi um profeta poderoso em *obras e *pala-vras diante de Deus e de todo o povo;

20 e "como os principais dos sacerdotes e os nossospríncipes o entregaram à *condenação de morte e ocrucificaram.

21 E nós esperávamos sque fosse ele o que remisseIsrael; mas, agora, com tudo isso, é já hoje o terceirodia desde que essas coisas aconteceram.

22 É verdade que também 'algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro;

23 e, não achando o seu corpo, voltaram, dizendoque também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive.

24 E “alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e acharam se r assim como as mulheres haviamdito, porém, não o viram.

25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coraçãopara *crer tudo o que os profetas disseram!

26 Porventura, “não convinha que o ‘ Cristo ‘ padecesse essas coisas e entrasse na sua glória?

27 E, ‘ começando por Moisés e por todos os ‘profetas, éxplicava-lhes o que dele se achava em todas asEscrituras.

28 E chegaram à aldeia para onde iam, e ele “fezcomo quem ia para mais longe.

29 E 4eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco,porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles.

30 E aconteceu que, estando com eles á mesa,  “tomando o pão, o abençoou e partiu-o e lho deu.

31 Abriram-se-lhes, então, os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes.

32 E disseram um para o outro: Porventura, não ar

dia em nós o nosso coração quando, pelo caminho,nos falava e quando nos abria as Escrituras?

24.16 Os homens estão cegos ou pelo desespero (v. 21) oupor intervenção divina.

24.18 Uma antiga tradição identifica Cleopas como o irmão

de José, marido de Maria.

24.19-21 Enquanto eles ainda viam Jesus como um profeta, 

suas esperanças messiânicas tinham sido esmagadas por sua

morte.

24.25-27 Sua estupidez espiritual provinha de uma falha em

reconhecer que as Escrituras prediziam a necessidade dos so-

frimentos do Messias.

15 "M t 18.20;

Lc 24.3616° Jo 20.14;

21.4

18« Jo 19.25

19ffMt27.il:Lc 7.16; Jo 3.2;

4.10: At 2.22:7.22* Ver PCem

Jo 9.4. Ver PCem

 At 19.20.

2 0 'Lc 23.1: At 13.2728 ‘ Ver

PCem Ap 20.4.21 5 Lc 1.68;

2.38; At 1.6

2 2 'M t 28.8;Mc 16.10; Lc 24.9

10; Jo 20.18

24  «Lc 24.1225  * Ver PCem

Rm 10.9.26  v Lc 24.46;

 At 17.3; 1Pe 1.11* Ver PC

em 2Tm 4.22. Ver

PCem At 17.3.

2 7 * Lc 24.45;

Gn 3.15; 22.18;26.4; 49.10;

Nm 21.9; Dt 18.152S116.910;

Jr 23.5; Ez 34.23;

Dn 9.24; Mq 7.20;Ml 3.1; Jo 1.45

28 a Gn 32,26;

42.7; Mc 6.48

2 9 bGn19.3;

 At 16.1530 c m  14,19 

34 V1Co 15.5

* Ver PCem

Jo 6.68.36 e Mc 16.14;

1Co 15.537 tM c 6.49* Ver PCemJo 20.14.

38  * Ver PCem

Lc 2.35.

39  3 Jo 20.20,2741  AGn 45.26

' Jo 21.543 /  At 10.41

4 4 / Mt 16.21;17.22; 20.18;

Mc 8.31; Lc 9.22;18.31; 24.6

45  m At 16.14

* Ver PCemJo 5:39.

46  » Lc 24.26;SI 22; Is 50.6;53.2; At 17.347  o Dn g.24;

 At 13.38,43;

1Jo 2.12; Gn 12.3;Is 49.6,22;

Jr 31.34; Mq 4.2;Ml 1.11 * Ver PC

em At 9.20. Ver PC

em Hb 9.22.48P Jo 15.27;

 At 1.8,22* Ver PC

emAp1.5.

33 E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém e acharam congregados os onze e os queestavam com eles,

34 os quais diziam: Ressuscitou, verdadeiramente,o ‘ Senhor rfe já  apareceu a Simão.

35 E eles lhes contaram o que lhes acontecera nocaminho, e como deles foi conhecido no partir dopão.

A ap ar ição d e Jesu s ao s do ze (Jo 20.19-23)

36 E, “faiando ele dessas coisas, o mesmo Jesus seapresentou no meio deles e disse-lhes: Paz seja  convosco.

37 E eles, espantados e atemorizados, pensavamque ‘ viam 'algum espírito.

38 E ele lhes disse: Por que estais perturbados, epor que sobem tais ‘ pensamentos ao vosso coração?

39 Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eumesmo; «tocai-me e vede, pois um espírito não temcarne nem ossos, como vedes que eu tenho.

40 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os

pés.41 E, não o crendo eles ainda "por causa da alegriae estando   maravilhados, disse-lhes: 'Tendes aqui alguma coisa que comer?

42 Então, eles apresentaram-lhe parte de um peixeassado e um favo de mel,

43 o /que ele tomou e comeu diante deles.44 E disse-lhes: 'São estas as palavras que vos disse

estando ainda convosco: convinha que se cumprissetudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, enos  Profetas, e nos  Salmos.

45 Então, mabriu-lhes o entendimento para compreenderem as ‘ Escrituras.

46 E disse-lhes: "Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos;

47 e, em seu nome, se ‘ pregasse o arrependimento°e a ‘ remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.

48 E dessas coisas «sois vós ‘ testemunhas.

PALAVRA-CHAVE _________________ 24.38 perturbados, tarasso; Strong 5015: Desorde-

nar, tumultuar, agitar, perturbar, importunar. A palavra é usa-

da em sentido físico (Jo 5.7), mas seu uso primário no NT é

metafórico. Denota agitação mental por medo ou perplexida-

de (Mt 2.3; 14.26); convulsão do espírito (Jo 11.33; 13.21 );

tumulto de uma multidão (At 17.8,13); confusão resultantede falsa doutrina (At 15.24; Gl 1.7; 5.10).

24.36-40 Ver as notas em Jo 20.1920.

24.39 Espírito: 0 impacto desta aparência é a natureza tangí-

vel do corpo do Senhor ressuscitado. 0 Jesus ressuscitadotem carne e ossos e, portanto, ele não é nenhum espírito irrealem forma de fumaça. Ele pode até comer um pedaço de peixeassado (v. 42).

24.44-46 Anteriormente, os discípulos eram incapazes de com-

preender os ensinamentos das Escrituras relacionados com a

crucificação e ressurreição de Jesus. Agora ele é capaz de inter-pretar esses ensinamentos a eles, à luz de seu cumprimento.

24.30-31 A forma como Jesus partiu o pão reveloulhes sua identidade 24.47  As Escrituras não apenas profetizam a morte e ressurreição do

(ver o v. 35). Sua percepção de Jesus foi além do simples reconheci Messias, mas também ordenam que a mensagem de redenção devemento físico ser oferecida a todas as nações.

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LUCAS 24 1066

DINÂ MICA DO REINO■*/  EVANGELISMO MUNDIAL

24.45-48 Comissionados para ir com a compaixão de Cris

to. A ênfase de Lucas na Grande Comissão é consoante com

seu tema: Cristo, o Filho do Homem — mostrando a humani-

dade e divindade de Jesus em harmonia. A beleza e singulari-

dade de seu caráter — tanto divino quanto humano — sãoreveladas quando esse Ser Divino leva o ser humano pecadora um Deus Santo. Em perfeita santidade de vida, Jesus reflete

compaixão pela humanidade maculada pelo pecado e sofri-

mento — pessoas com o coração partido, doentes, maltrata-

das e consternadas. Nosso cumprimento da GrandeComissão exige um alcance muito universal ao ministrar com-

paixão e preocupação humana. 0 estilo de Jesus — sensível

e tangível — é um apelo a seus seguidores para responderem

rapidamente a sua ordem e para responderem com a compai-xão dele. Nenhuma fronteira geográfica, nenhuma barreira depecado, nenhum interesse partidário étnico, político ou econô-

mico nunca deve restringir nosso alcance ou penetração com

evangelho. (Mc 16.1518/J0 20.2123) ac.

4 9 Q Is 44.3;

Jl 2.28;

Jo 14.16.26;15.26:16.7;

 At 1.4; 2.1 * VerPCem At 13.32.

Ver PCem At 4.33.

51  f2Rs2.11;

Mc 16.19;

Jo 20.17; At 1.9;

Ef 4.8 * Ver PCem Ap 21.1.

52 s Mt 28.9,17

53 r At 2.46; 5.42

49 E "eis que sobre vós envio a ‘ promessa de meuPai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do

alto sejais revestidos de ‘ poder.

A a scensão 

(Mc 16.19-20; At 1.9-11)

50 E levou-os fora, até Betânia; e, levantando asmãos, os abençoou.

51 E 'aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou

deles e foi elevado ao *céu.

52 E, sadorando-o eles, tornaram com grande júbilo

para Jerusalém.

53 E estavam sempre no 'templo, louvando e bendizendo a Deus. Amém!

24.4849 Jesus não apenas os comissiona como testemunhas, mas

também promete 0 poder capacitador do Espírito Santo para realizar a

tarefa (ver as notas em At 1.8). Eles não devem dar início à sua missão

até receberem a promessa.

24.5051 Ver as notas em At 1.911.

24.5253 A garantia da continuidade da comunhão com 0 Senhor ele-vado ao céu na pessoa do Espírito Santo afastou qualquer desesperoque eles pudesse ter sentido com a partida dele.

VERDADE EM AÇÃ O nos EVANGELHOS SINÓTICOSD e ix e a V I D A d o E s p í r i t o S a n t o P r o d u z i r O b ra s V i v as d e F é e m V o c ê !

NOTA EDITORIAL: Os eruditos referemse a Mateus, Marcos e Lucas como Evangelhos sinóticos, porque são relatos paralelos da vida eministério de Jesus de Nazaré. Para oferecer um máximo discernimento à uma aplicação de fé dos ensinamentos de Jesus recontados

nos Evangelhos Sinóticos e para evitar repetições desnecessárias, estamos apresentando este sumário dos três primeiros Evangelhos.Nesta tabela, cada "Ação" terá referência, conforme apropriado, em um dos três evangelhos.

Verdade q u e o s S i n ó t i c o s e n s i n a m T e x t o  Ação p a r a a q u a l o s S in ó t i c o s c o n v o c a m

Q Diretrizes para crescer em piedade

Nos Evangelhos, bem como em todo 0 Novo Testamen-to, a piedade (ou vida piedosa) adota uma nova dimen-

são. Jesus veio e demonstrou a conveniência da piedadepessoal, e deu 0 Espírito Santo para viver essa vida atra-

vés de nós. Como resultado, temos a esperança de experi-

mentar a verdadeira vida de Deus. A vida e ensinamentos

de Jesus nos deram instruções sobre como viver uma

vida piedosa. Embora a devoção não garanta 0 acessoao céu da Terra, através da vida devota podemos desco-

brir a bênção do céu na Terra.

Mt 5.1720

Mt 5.3132;19.46; Mc 10.612;

Lc 16.18

Mt 10.3233;

Lc 12.89Mt 15.19;Mc 7.113

Lc 12.4748

Compreenda que 0 ministério de Jesus cumpriu a Lei;

ele não a aboliu. Esteja advertido de que aqueles que en-sinam sem seguir a lei não serão importantes no Reino.

Compreenda que 0  divórcio jamais deve ser usadocomo um recurso. Reconheça que 0 divórcio contrariaa ordem divinamente criada e é, portanto, um pecado.

Confesse corajosamente Jesus perante os outros;

creia que ele 0 reconhecerá perante 0 Pai.

Cuidado com 0 perigo da tradição religiosa. Reconheça e previna-se contra a tendência dos seres humanosde ensinar a tradição religiosa como um substituto da

Palavra de Deus.

Saiba que aqueles que têm um maior conhecimento daverdade serão considerados responsáveis pelos atosmais frutíferos.

Q Passos para a sant idadeDe acordo com 0 Velho Concerto, a santidade chamou

Israel para viver distintamente das nações, principal-mente nas questões externas da Lei. Entretanto, Jesus

chama seu povo a uma santidade que vem do coração. Agora, a santidade é 0 resultado da lealdade pessoal aDeus e a realização do cumprimento dos atos mais pro-veitosos originalmente pretendidos para a humanidade.

Mt 5.1316;Mc 9.50; Lc 1.33;

14.3435Mt 6.24; Lc 16.13

Mt 10.28;Lc 12.45

Mt 22.1522;Mc 12.1317;

Lc 20.2026

Reconheça que sua vida tem ou um efeito positivo ounegativo. Viva com responsabilidade para trazer a glória

a Deus.Seja leal a Deus.  Ab ando ne qualquer ambição que

comprometa seu compromisso com Deus.Reconheça que só Deus tem poder sobre a morte e 0

inferno. Tenha reverência por ele.Discirna entre as reivindicações de "César" e as deDeus. Honre 0 Senhor como a autoridade máxima.

Q Passos para uma devoção dinâmica

Enquanto 0 Velho Concerto enfocava as práticas exter-nas da piedade, Jesus apresenta a piedade como assuntodo coração. Ele contrasta a piedade sincera, profunda-mente sentida com as práticas externas, hipócritas e pre-tensiosas de piedade entre os fariseus. Ele adverte seus

discípulos contra 0 permitir que mesmo obras genuínas eboas distraiam da devoção sincera a ele. A piedade é

Mt 6.58

Mt 6.913;Lc 11.24

Lc 10.3842

Ore sempre com honestidade e sinceridade. Experi-

mente momentos de oração em particular. Abandone

qualquer ostentação de religião que seja feita apenaspara aprovação dos seres humanos.Empregue diariamente a "Oração do Senhor" como es-quema para adoração, intercessão, petição, luta e lou-

vor pessoais.Evite colocar a obra do Senhor como prioridade sobre

Page 50: BIBLIA+PLENITUDE+-+LUCAS

8/10/2019 BIBLIA+PLENITUDE+-+LUCAS

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1067   LUCAS

questão de desenvolver um relacionamento íntimo com

o Deus vivo, aprendendo o entusiasmo de uma vida quenos aproxima de seu coração de pai.

Lc 18.18

Mt 22.3440;Mc 12.2834;Lc 10.2528

Mt 26.2629;Mc 14.2225;

Le 22.152D

a Presença do Senhor. Prefira "o lugar de Maria",

aprendendo aos pés do próprio Jesus, mas sirva comoMarta, a quem ele elogiava.

Pratique a oração paciente, persistente e perseverante.Saiba que apenas o amor total a Deus pode dar poder a

você para amar corretamente a si mesmo e ao seupróximo.

Celebre com frequência a Ceia do Senhor.  Apro xi m e- se dela com fé, recebendo a vida e a cura que a mesma

fornece.

ClPassos para uma obediência fiel

Obedecer ao Pai era extremamente importante para Je-

sus. A obediência é a resposta da fé a qualquer instrução

de Deus. Jesus ensinou que a verdadeira fé sempre serámanifestada em obediência à vontade revelada de Deus.

 A vida cristã de sucesso resulta da busca e do conheci-mento da vontade de Deus e então fazendoo com fé.

Lc 1.38

Mt 6.2223;Lc 11.3436

Mt 13.123;Mc 4.120; Lc 8.415Mt 26.39; Mc 14.36;

Lc 22.42

 Ado te a atitude de Maria. Submeta seus planos e futu-

ro à vontade de Deus.Esteja cheio da luz da vida para que não haja escuridão

em você. Tenha um olho "bom". Desenvolva um com-promisso pessoal com o Senhor e sua vontade.

Reconheça que a utilidade da Palavra de Deus em suavida é determinada por sua receptividade e educabilidade. Determine-se obedecer à Palavra de Deus.Prefira a vontade de Deus à sua própria.

Q Passos para desenvol ver a humildade

Jesus tem muito a dizer sobre a humildade. Enão é de seadmirar, pois foi o orgulho que causou a primeira ruína

do ser humano. Como o Movo Adão, Jesus exemplificouesse aspecto da vida de justiça. 0 ser humano caiu, pois

presumiu seu próprio caminho acima do de Deus, mas apiedade restaurada exige que o ser humano faça o opos-to e se humilhe perante a vontade e caminho de Deus.Então, a verdadeira exaltação e reconhecimento dadospor Deus virão para aqueles que menos os esperam eque menos os procuram.

Mt 5.3842;

Lc 6.2930Mt 5.4348;

Lc 6.2728,3236Mt 18.2135;

Lc 17.34

Lc 14.711

Lc 18. 914

Renuncie a qualquer forma de retaliação. Deixe qual-quer vingança para Deus.

 Ame por opção e não por circunstâncias. Deixe os

maus tratos dos outros relembrálo asuperar o mal de-les através do amor.Perdoe diariamente aqueles que pecaram contra você.Permita a natureza de perdão de Deus para guiálo aoperdoar os outros.

Humilhe-se. Seja cauteloso com o grave perigo do orgu-lho e da arrogância. Evite empenhar-se por reconheci-mento público e promover a si próprio ou o seu ministério.Reconheça e confesse perante Deus qualquer pecado

em sua vida. Não procure justificar a si mesmo com-

parandose com outros pecadores.

H Princípios para relacion amentos piedososUma maior ênfase nos ensinamentos de Jesus é comoconstruir e manter relacionamentos corretos com Deus e

o ser humano. Ele não encara esses relacionamentoscomo não importantes ou irrelevantes, mas como a es-sência com que a vida é feita. Conhecer a Deus é nossamaior prioridade, mas essa busca não deve substituir oudiminuir nossos relacionamentos interpessoais com osoutros. Ao invés disso, nossa interação pessoal com

Deus deve produzir dentro de nós as qualidades de cará-

ter que fundamentam e sustentam todos os nossos rela-

cionamentos.

Mt 5.2122

Mt 5.2425;Lc 12.5758

Mt 6.14; Mc 11.25

Mt 7.15;

Lc 6.3738,4142

Saiba que Jesus iguala a raiva com o homicídio. Tome 

muito cuidado com a maneira com que você fala comos outros, para que palavras odiosas não o levem para o

 julgamento de Deus.Pratique a reconciliação instantânea. Compreenda que o conflito causa um dano bem maior aos relaciona-

mentos quando não resolvidos.Compreenda que Deus perdoa nossos pecados confor-me perdoamos os outros que pecaram contra nós. Ad o

te o saber perdoar os outros na sua vida de oraçãocomo disciplina diária.

Corrija seus erros e solucione seus próprios problemasantes de tentar corrigir erros ou problemas nos outros.Deixe qualquer atitude de julgamento em você sinalizar

a necessidade de examinar a si mesmo em relação acoisas que o incomodam sobre os outros.

Q Como desenvolver um discipulado dinâmico

Com Jesus, a justiça não consiste mais na observânciade um código legal externo. Jesus o define como umaprendizado dele mesmo como Mestre através do Espíri-to Santo. A justiça, agora, é definida pela Pessoa de Je-

sus e não pela Lei. Entretanto, essa Pessoa que é justaexige nossa lealdade: o verdadeiro discipulado exigecompromisso total sem distração ou acomodação.

Mt 10.1720

Mt 10.3739;Lc 14.2627

Mt 10.3436;

Lc 12.5153Mt 16.2426;Mc 8.3436;Lc 9.2325

Mt 28.1820

Compreenda que a religião legalista é um inimigo feroz

da qualidade da "vida" de amor do Reino de Deus. Conf ie que Jesus lhe dará a sabedoria e palavras para supe-

rar tal oposição.Saiba com cert eza que Jesus exige de uma lealdade paracom ele maior do que a lealdade para com qualquer outroser humano. Compreenda que o discipulado significa sub-

meter seus próprios interesses em favor dos de Deus.Reconheça e antecipe que o discipulado e compromisso

pessoal com Jesus podem até resultar em divisão e rejeição.Compreenda eaceite que o discipulado significa aban-donar toda ambição pessoal egoísta.

Saiba com certeza que todo o verdadeiro discípulo pre-

cisa aceitar sua cruz.Reconheça que Jesus chama seus discípulos parairem até pessoas de todas as nações e ensiná-las a co-

nhecêlo e a viver para ele.Ensine aos outros que Cristo deve ser o centro de todaa sua vida.

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LUCAS   1068

Mt 8.1822;Lc 9.5762

l i ! Princípios para comp reender o Reino de Deus0 tema dominante dos ensinamentos de Jesus é o Reino

de Deus. Jesus apresenta várias descrições com pala-vras de como esse Reino sobrenatural é. Mas o Reino

não deve ser meramente compreendido com a mente. Ao invés disso, é espiritual e deve ser compreendido e

penetrado através de meios espirituais e na vida prática.Meditemos diariamente sobre as palavras de Jesus, a

Mt 11.1214;Lc 16.16

Lc 17.2021

Mt 13.4452

fim de recebermos as chaves do Reino.

C l Princípios para uma vida sábiaJesus motiva seus discípulos a viverem justamente, aoenfatizar que essa vida vem do coração com amor e con-fiança, mais do que através da observância de um códi-

go de ética externo. Conseqüentemente, a sabedoria do

Novo Testamento revela as diferenças entre um compor-tamento correto, baseado apenas na Lei, e ações justas,que vêm do coração de uma nova vida renascida em

Mt 18.15;Mc 9.3337;

Lc 9.4648

Mt 7.1314;

Lc 13.2324Mt 15.1020;Mc 7.1423Mt 7.1520;

Lc 6.4345Mt 7.2123;

Lc 6.46; 13.2430

Cristo,

Lc 16.1415

Mt 20.2028;

Mc 10,3537;Lc 22.2427

l l ' l Aprendendo o uso jus to do dinheiroEmbora na Bíblia a riqueza seja mostrada como um as-pecto da bênção e aprovação, o Novo Testamento traz aênfase adicional da possessão e uso de riqueza ou dinhe-

iro em conexão com a atitude do comportamento do co-

ração e motivação interna. A um coração justo não serve

dinheiro. Mamom está estritamente associado com o di-nheiro talvez mesmo nomeando o principado demonía-co da economia do mundo. Jesus iguala o amor pelo

Mt 6.1924;

Lc 12.3334

Lc 12.1315

dinheiro ao de Mamom. 0 dinheiro deve ser manuseado

com cuidado e usado com sabedoria, para que o desejo

por não nos seduza da verdadeira piedade a Deus.

Lc 16.113

Mt 19.2126;Mc 10.2127;

Lc 18.2227

Instruções Diversas Aqui há várias instruções importantes encontradas nosEvangelhos Sinóticos, mas que não se incluem nas cate

Mt 3.1112;Mc 1.8; Lc 3.1617

Mt 5.2730

gorias acima.

Mt 6.2534;

Lc 12.2234

Mt 9.1617;

Mc 2.2122;Lc 5.3639

Mt 12.4345;Lc 11.2426

Mt 13.3132;Mc 4.3032;Lc 13.1819

Lembre-se de que as exigências do discipulado são dispen-diosas. Saiba que Deus testará todos os seus relacionamen

tos para provar que seguir a Jesus é sua maior prioridade.

Entre no Reino de Deus por determinação "violenta".Seja agressivo sobre servir a Cristo.Compreenda que o Reino é um governo interno que nãose pode observar com os olhos naturais.

Reconheça que o Reino de Deus requer seu maior com-prometimento.Compreenda que o Reino vale mais do que

qualquer outro objetivo. Esteja pronto para abandonarqualquer meta pessoal que o impeça de penetrar no Reino.Reconheça que o povo do Reino é simples (não infantil)

em sua fé, confiança e inocência. Busque a simplicida

de em seu comportamento interpessoal.______________ 

Suspeite das coisas que sejam populares ou favoreci-

das pela maioria apegada às coisas mundanas.Compreenda que o mal originase no coração.Compreenda que os resultados da vida e trabalho indi-viduais são melhores indicações de motivos pessoais

do que aparências ou reivindicações.Saiba advertir de que o que você pratica demonstra seu re-

lacionamento com Jesus. Nunca subestime a obediência.Saiba que muitos que esperam a aprovação divina recebe-

rão a censura ou mesmo o julgamento ao invés da mesma.Cuidado ao julgar a si mesmo e ao seu sucesso de acordocom os padrões humanos. Lembrese de que a popularida-de e aprovação humana não indicam necessariamente aaprovação de Deus em uma situação.Compreenda que a autoridade do Reino de Deus e os

sistemas de autoridade do mundo freqüentemente sãoopostos. _________________________________________ 

Lembre-se que seu coração segue seus tesouros. Co

loque seus tesouros onde você quer que sua vida seja.Evite colocar suas afeições e lealdade em lugar erradopor motivo de possessões pessoais. Venda possessõesdesnecessárias ou que o distraiam e dê o dinheiro paraos pobres a obra do Senhor.

Pratique a generosidade na direção de Deus! Pare comqualquer forma de reservas (clamor pelas "coisas" mo-tivado pelo medo) o de armazenar tesouros na Terra.Empregue a riqueza material para o Reino e não para aambição pessoal egoísta. Lembre-se que um uso como

este de seus recursos financeiros tem resultados eternos.Liberte seu coração das suas possessões. Não busque suasegurança em posses financeiras ou possessões materiais.

Espere e acolha a obra de purificação do Espírito Santocomo resultado da habitação e envolvimento contínuo dele.Desenvolva um rancor saudável para com toda imoralida-de e pecado sexual. Saiba que o pecado sexual começa

com um pensamento, olhar lascivo ou toque inadequado.

Chame a preocupação de pecado. Discipline-se para a

afastarse de qualquer ansiedade e escolha confiar noSenhor.Evite impor estruturas tradicionais passadas em reno-

vações presentes. Compreenda que as estruturas e for-

mas de ontem, freqüentemente, são incapazes de lidarcom a dinâmica atual de renovação espiritual.Se ja adv ertido de que voltar a uma escravidão passadada qual você foi libertado uma vez resulta em uma es-

cravidão ainda mais profunda.

Reconheça que a fé é decisão e obediência ao invés dehabilidade. Compreenda que a fé obediente liberta opoder do Espírito Santo para realizar a tarefa.