B.Forest-A-Revista-Eletrônica-do-Setor-Florestal-Edição-06-Ano-02-N°-03-2015

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Revista eletrônica setor florestal

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1 EXPEDIENTE B. FORESTNOSSO COMPROMETIMENTO COM O MERCADO FLORESTAL DO TAMANHO DO BRASIL.Por trs de cada mquina John Deere, h uma empresa que sua parceira dentro e fora da oresta. Tudo porque nos envolvemos com o seu projeto, desde a nossa equipe prossional de suporte ao cliente, dedicada a oferecer as melhores solues, at peas, servios e treinamentos necessrios para que a sua frota opere com os mais altos padres.JohnDeere.com.br/FlorestalAF-02anuncio 210X280mm florestal.indd 1 06/03/15 16:332 EXPEDIENTE B. FOREST 3 EXPEDIENTE B. FOREST4 EXPEDIENTE B. FOREST 5 EXPEDIENTE B. FORESTH 25 anos, o setor forestal comeava a se mostrar para o mundo e hoje uma realidade inquestionvelIndce06091424364451565758EDITORIALENTREVISTAPRINCIPALESPECIALTECNOLOGIAMOMENTO EMPRESARIALNOTASFOTOSVDEOSAGENDADiretor de Supply Chain, Sourcing e Florestal da International Paper Armando SantiagoFoto: Divulgao6 EXPEDIENTE B. FOREST 7 EXPEDIENTE B. FORESTExpediente:Diretor Geral: Dr. Jorge R. MalinovskiDiretor de Negcios: Dr. Rafael A. MalinovskiExecutiva Comercial: Josiana CamargoEditora: Giovana MassettoJornalista: Amanda ScandelariDesigner Responsvel: Vincius VilelaFinanceiro: Jaqueline MulikConselho Tcnico:Aires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria), Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Amrica do Norte e do Sul da Caterpillar), Csar Augusto Graeser (Diretor de Operaes Florestais da Suzano), Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas), Germano Aguiar (Diretor Florestal da Eldorado Brasil), Jos Totti (Diretor Florestal da Klabin), Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest), Mrio SantAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau), Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal), Sergio da Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel), Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America). B.Forest - A Revista Eletrnica do Setor FlorestalEdio 06 - Ano 02- N 03 - Maro 2015 Malinovski Florestal+55(41)3049-7888Rua Itupava, 1541, Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) CEP:80040-455www.malinovski.com.br / [email protected]

Como prometido no ms passado, a partir desta edio, a Revista B.Forest traz tambm reportagens ex-clusivassobreosprocessossilviculturais.Parainiciarmosasdiscussessobreotema,nadamelhordoque tratarmos sobre as perspectivas de mecanizao da silvicultura, assunto quente e primordial para o contnuo desenvolvimento do setor no pas. A importncia das estradas de uso orestal adequadas para o transporte e as vantagens do controle do mesmotambmsoapresentadasemmatriasquecontamcomasdeclaraesdosprincipaisplayersdo mercado. Para fechar a edio com chave de ouro, contamos com a entrevista do diretor de supply chain, sourcing e orestal da International Paper, Armando Santiago, que dividiu com a Revista B.Forest, seu conhecimento e vivncia com o setor de orestas plantadas. Saudaes Florestais!Novas tendncias da silvicultura6 EDITORIAL B. FOREST 2014 Malinovski Florestal. Todos os Direitos Reservados.QUANDO O ASSUNTO FOREQUIPAMENTOFLORESTAL, FALECOM A TRACBEL!Conhecida por apresentar solues adequadas aos mais variados desaos,a Tracbel possui toda linha de equipamentos orestais.Conabilidade e alta tecnologia adaptada s condies brasileiras, zeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeotes SP Maskiner, uma referncia no mercado orestal.Entre em contato agora mesmo comum dos nossos consultores e conhea nossas soluces!8 ENTREVISTA B. FOREST 9 ENTREVISTA B. FORESTFoto: Divulgao / International Paper9 ENTREVISTA B. FOREST10 ENTREVISTA B. FOREST 11 ENTREVISTA B. FORESTExperincia inquestionvelArmando Santiago Diretor de Supply Chain, Sourcing e Florestal da International PaperPode-sedizerqueArmandoSantiago umprossionalcompleto.Oengenhei-roorestaliniciouacarreiranaInternatio-nalPapere,dentrodacompanhia,tevea oportunidade de trabalhar em diversas re-asnocorrelatasasuaformao.Arman-dojatuouemfunesorestais,depla-nejamento estratgico, marketing, logstica, atendimentoaocliente,manufatura,alm departiciparcomogerentedoprojetoda construodamaiorserrariadetbuasde eucaliptodoBrasil,emArapoti(PR).Atual-mente,diretordesupplychain,sourcing e orestal da IP. Ele acredita que toda essa experinciafoifundamentalparatorn-lo o prossional que hoje. Em entrevista ex-clusiva ele conta sobre a vida prossional e como enxerga o setor orestal. Conra! Quaisforamseusprimeirospassosnose-tor orestal?FizgraduaoemEngenhariaFlorestal pelaUnB(UniversidadedeBraslia)emes-tradoemManejoeAdministraodeRe-cursosNaturais,naUniversidadedeEdim-burgo(Esccia).TrabalhonaInternational Paperdesdequemeformei.Pormuitos anos,atueinodepartamentoorestale hoje, acumulo as funes de diretor ores-tal, supply chain e sourcing.Pode contar um pouco mais sobre os mais de 20 anos de trabalho na IP?Umadasmelhorescoisasqueexiste naInternationalPaperapossibilidade desetrabalharemdiversasreas,mesmo quenosejamcorrelatascomsua formao acadmica. Desta maneira, pude trabalharnasreas:orestal,planejamento estratgico,marketing,logstica, atendimentoaocliente,manufatura, sourcing (suprimentos) e supply chain, alm departiciparcomogerentedoprojetoda construodamaiorserrariadetbuasde eucaliptodoBrasil,emArapoti(PR).De cadaumadessasreaslevoalgorelevante deaprendizagempessoaleprossional, maspossoressaltar:sensodeurgncia, importnciadaspessoas,importncia deprocessosesistemasdegesto,uso disciplinado/orientadoderecursos,viso dosacionistas,criaodevalorcomo mtricaprincipale,principalmente,o respeito s pessoas.Como se preparou para assumir o cargo de Diretor?Aolongodesses25anosdecarreira,a preparao para assumir mais e complexas responsabilidadesfazpartedoJeitoIP deser.Tiveoportunidadedepassardois 11 ENTREVISTA B. FOREST 10 ENTREVISTA B. FORESTFoto: Divulgao / International PaperNo longo prazo, o setor de bioenergia dever desenvolver tcnicas prprias de colheita mais apropriadas ao produto fnalArmando Santiago 12 ENTREVISTA B. FOREST 13 ENTREVISTA B. FORESTAinda somos extremamente tmidos quando se fala em processos dirigidos de inovao setorial. A capacidade de inovar e reinventar extremamente importantecoordenadordoConselhoFlorestaldaIb (IndstriaBrasileiradervores)eestou sempredispostoaajudarosetorquando necessrio.Nohnessemomentoum cargoespeccoqueeualmeje,maso setorpodercontarcomigonoquefor necessrio.Quais so as principais diferenas no setor orestaledeceluloseepapelnestaslti-mas dcadas?Semsombradedvida,adiferenao nvel prossional e os ganhos expressivos de produtividade e investimentos. H 25 anos, o setor comeava a se mostrar para o mundo ehojeumarealidadeinquestionvel.A silviculturanacionalrefernciamundiale osetordecelulose,comoconsequncia, oestadodaarte.Possocitaralgumas reasespeccascomo,colheita orestal,biotecnologia,sustentabilidade, produtividade,mecanizao,etc.Todas estasreasespeccasdosuporteaum setorpujantequesfazcresceretrazer divisasparaoBrasil,almdeexportar produtos e tecnologia.Qual sua viso para o futuro em relao colheita da madeira? Os mesmos sistemas devero ser mantidos?Vejo que no curto/mdio prazo, sim. Mas, nolongoprazo,possoanteciparalgumas mudanas, como o setor de bioenergia, que deverdesenvolvertcnicasprpriasde colheitamaisapropriadasaoprodutonal. A questo ambiental, e de certicao, por consequncia,quetraroalgunsdesaos aossistemasatuais,quedeveroadequar-se a esse requisito fundamental demandado pela sociedade.Vocvamecanizaodasilvicultura como uma tendncia de curto prazo?A constante escassez de mo de obra, os custoscrescenteseacompetioacirrada fazemdamecanizaoumadasprincipais prioridades do setor silvicultural.Quaisseroasdiculdadesenfrentadas pelosetororestalnosprximosanos? Como elas podero ser superadas?Asdiculdadesquequalquersetorde modeobraintensivaequeutilizareas emgrandeescalapossui:competitividade, aumentodecustos,escassezdemo deobra,regulamentaes/legislao, sustentabilidade,nveisderetornoao investidor,substituiodeprodutos, globalizao,competioderegiesno tradicionais,questesticasemorais (biotecnologia,porexemplo),paracitar algumas.Tem algum sonho em relao ao setor o-restal? Sim,queelesetorneumconenoque dizrespeitoinovao.Essaanica maneiradesemanternotopodopdio. Ainda somos extremamente tmidos quando se fala em processos dirigidos de inovao setorial. A capacidade de inovar e reinventar extremamente importante.anosnamatriz,nosEstadosUnidos,antes de assumir a minha primeira diretoria, a de planejamento estratgico, em 2000. Desde ento,procurosempremeaprimorarno que fao ou no que farei. Mas, os principais meiossotreinamentosformais,comoo MBAnaFGV(FundaoGetlioVargas)e diversosoutroscursoseminstituiesde ensinonacionaleinternacional.Sempre contei tambm com muita ajuda dos meus tutoresformaiseinformais,comochefes ecompanheirosdetrabalho.Emuma empresa com mais de 60 mil colaboradores sempre tem algum disposto a te ajudar de alguma maneira.Quais so os principais desaos deste car-go? Sosempreosmesmosdequalquer cargo:comodarumpropsitoaos prossionais que voc lidera, uma viso que seja instigante e desaadora e que faa com quetodossigamemumamesmadireo, maximizandoeotimizandoosrecursos disponveis.Almdisso,abuscaconstante pelamximaecinciacomtimesde altodesempenho.Aescolhadaspessoas certasparaoscargoscertosnomenos importante. E, como no poderia deixar de ser,apreocupaocomasustentabilidade dosnegcios,dopontodevistamais holstico e no somente com vistas ao meio ambiente.Alm do seu cargo na IP, voc tambm foi presidentedoIPEFeFlorestar.Hojeatua comocoordenadordoConselhoFlorestal daIb.Aindaalmejaalgumaatividadedo setor?ApresidnciadoIPEF(Institutode PesquisaeEstudosFlorestais)foiumadas funesmaisgraticantesqueexerci.Ele, comocentroderefernciaempesquisas orestais,temumpapelfundamentalno setor.Terconvividocomosprossionais, docentes e o corpo administrativo do IPEF, em especial o Professor Barrichelo, acrescentou muito na minha vida prossional e pessoal. AopresidiraFlorestar(AssociaoPaulista dePlantadoresdeFlorestasPlantadas), aprendimuitosobreosetorpaulistade orestas plantadas. Atualmente, atuo como 14 PRINCIPAL B. FOREST 15 PRINCIPAL B. FORESTNas ltimas dcadas, as operaes de colheita orestal passaram pelo processo de me-canizao, no Brasil, tendo como referncia pases com origem orestal. Agora, graas ao crescimento do setor, chegou a vez dos processos silviculturais. No entanto, as operaes no pas so diferentes das realizadas no restante do mundo, o que exige o desenvolvimen-to de tcnicas novas e exclusivas. A Dois Passos da Mecanizao da SilviculturaFoto: Malinovski Florestal15 PRINCIPAL B. FOREST16 PRINCIPAL B. FOREST 17 PRINCIPAL B. FORESTQue a silvicultura no Brasil di-ferentedorestantedomundo nonovidade.Ascaracte-rsticasdeclima,solo,relevoesistemas deplantiotornamasoperaesrealiza-dasaquinicas.Masoqueaindano amplamentedifundidoqueessaspe-culiaridadespodemserteisparaode-senvolvimento de novas tecnologias. Es-pecialistas na rea acreditam que o Brasil tem tudo para ser pioneiro na mecaniza-o da silvicultura em larga escala. Atualmente,osequipamentosutili-zados na silvicultura brasileira so adap-tadosdaagricultura.Masasempresas noqueremmaisoperarcomadapta-es devido a qualidade que necessitam eareduodecustos,afirmaEduardo SereguinCabraldeMelo,coordenador tcnicodoPCMAF(ProgramaCoopera-tivodeMecanizaoeAutomaoFlo-restal). Dessa forma, uma tendncia est surgindoeprofissionaisdosetorflores-talacreditamquenosprximosanos novidades em mquinas e equipamentos estaro disponveis no mercado. OdiretordaKomatsuForest,Edson Martini,explicaqueosprodutoresflo-restaisterodisposioumamistura detecnologiasparaasoperaessilvi-culturais. J temos tecnologias dispon-veis,masnoexisteummodelodesil-viculturaparecidocomonosso.Nossa atividade de grande escala no existe em outro local do mundo. Por isto, acredito quedesenvolveremostecnologiasino-vadoras.Essatendnciavememummomentoemqueaprodutividadeeareduodos custosemprodutosdequalidadetmsidoosmaioresobjetivosaserematingidos pelas empresas. Na contramo, existe a escassez de mo de obra qualificada, o que torna essa meta difcil de ser alcanada. J est havendo falta de profissionais em algumas regies do Brasil, como nos estados de Mato Grosso e So Paulo. Por isto, noexisteoutraalternativaquenosejaamecanizao.Paramim,elaevidente eurgente.Semela,emumfuturoprximo,noteremosacapacidadeprodutiva almejada,constataSergiodaSilveiraBorenstain,diretorflorestal,suprimentose logstica da Veracel.Foto: Malinovski FlorestalOperao de irrigao semi-mecanizada.18 PRINCIPAL B. FOREST 19 PRINCIPAL B. FORESTUm processo em andamentoAlgumasempresasdosetorjpercebe-ramessatendnciademercadoecomea-ram a se mexer. A Veracel j tem trabalhado bastante com mecanizao no uso de herbi-cidas pr-emergentes em substituio apli-caodosqumicospelaatividademanual. Temos substitudo a capina qumica manual pela mecanizada. Tambm estamos realizan-do testes na juno de atividades de preparo de solo, adubao e irrigao, acrescenta. A empresa tem conseguido, de forma customi-zada,desenvolverinternamenteumimple-mento de trator que desempenha de duas a trs atividades, que antes eram feitas separa-damente. Os resultados tm sido bons, co-memora Borenstain. AKlabindesenvolvepesquisasnomane-jodeplantadaninhas,buscandoaotimiza-o do uso de qumicos e reduo do custo operacional. A mecanizao da fertilizao outra linha de pesquisa que busca a padroni-zao e a reduo do custo e da dependn-cia de mo de obra. CaioEduardoZanardo,gerentegeralde planejamento e desenvolvimento orestal da Fibria,destacaqueaempresatambmtem investidoemsilvicultura.Temosumprojeto denominado Floresta do Futuro, no qual exis-tem 14 vias de desenvolvimento que buscam a maximizao dos recursos e o aumento da produtividadedosequipamentos.Elecon-taqueaempresajevoluibastantename-canizaodopreparodesolo,aplicaode herbicidasecontroledeformigas.Ameca-nizao do plantio em reas de implantao tambmestbemencaminhada,masainda temos grandes desaos no plantio em reas dereforma,poisapresenadotocosegue como um desao para a mecanizao, com-pleta.Experincias PromissorasEm parceria com a UNESP Botucatu (Uni-versidadeEstadualdeSoPaulo),aJohn Deereprojetouumaplantadeiraeacredita que esse o tipo de mquina que deve ser desenvolvida.Essaumalinha,outraen-volve o preparo do solo. O mercado precisa de uma mquina robusta o suciente que consiga preparar o solo e realinhar o plantio de maneira eciente, acredita Rodrigo Junqueira, gerente de vendas da John Deere Forestry. J a New Holland, desenvolveu uma mquina forrageira para colheita de biomassa. A FR600 atende a produtores que colhem madeira das orestas destinadas para projetos de gerao de energia. Graas a tecnologia aplicada, o equipamento derruba, corta e produz o cavaco j pronto para o transbordo. Alm disto, os tratores das linhas TK, TL e T7, segun-do Alisson DAndrea, especialista de produto da empresa, tambm auxiliam nas atividades silviculturais.Tecnologia de baseProjetos e estudos j esto em andamento, mas de consentimento de todos que ainda noexistetecnologiaidealparaamecanizaosilvicultural.Teremosqueserpioneirose buscarcomosfornecedoresdeimplementosodesenvolvimentodenovastecnologias, aponta Borenstain. Para ele, as grandes empresas devem utilizar seus parques tecnolgicos 20 PRINCIPAL B. FOREST 21 PRINCIPAL B. FORESTpara tornar a silvicultura mais produtiva.Felizmente,asgrandesempresasdem-quinas orestais tm a mesma viso. Nossa atividade de grande escala no existe em ou-trolugarnomundo.Poderemosadaptaros equipamentos e tecnologias disponveis, mas vamosprecisarinovar.Nestecaso,estamos falando em um novo sistema para o setor, e no apenas de novas mquinas, avalia Edson Martini, diretor da Komatsu Forest. O especialista de produto da New Holland, acredita que o avano tecnolgico da produ-onacionalcomparvelaosdosmaiores produtores mundiais. Alm disto, temos uma srie de vantagens em relao eles. As con-dies de solo e de clima so mais favorveis ao crescimento das orestas, temos ciclos de rotaesmaiscurtosealtaprodutividade, pondera.Tempo X Novas MquinasMas quando essas tecnologias sero re-alidadeeefetivamenteutilizadasnoBra-sil?Essequestionamentogeraumpouco de discusso no setor, mas os prossionais preveem que isso acontea daqui a uns trs ou cinco anos. Este prazo pode ser justica-do pelo burocrtico e dispendioso processo A mecanizao algo evidente e urgenteSergio Borenstain, da Veracel. 23 EXPEDIENTE B. FOREST 22 PRINCIPAL B. FORESTde desenvolvimento de uma nova mquina. Apesar de haver uma disponibilidade de equi-pamentos que no so purpose built para a silvicultura, alguns podem ser utilizados, porm transform-losempurposebuiltparaasilviculturapodelevartempo.Analnoapenas uma questo de projeto e engenharia, as grandes empresas so submetidas a uma poro de certicaes internacionais e a adaptao exige tempo, analisa Martini. Rodrigo Junqueira, acredita no desenvolvimento dos sistemas atuais, com solues que iro aumentar a produtividade. Em dois ou trs anos vamos ver uma evoluo dos sistemas atuais, porm caso alguma empresa esteja disponvel a lanar uma soluo que no exista hoje, diria que demoraria cinco anos.Plantar agora para colher no futuroObservandoessacarncianomercadoeosbenefciosqueassoluespodempro-porcionarparaaprodutividade,umgrupodeempresasjtemsereunidopararealizar pesquisas a respeito da mecanizao. Esta apenas uma semente que est sendo plan-tada segundo o grupo. Todas as empresas que desejarem podero participar e auxiliar no desenvolvimentodasilviculturanoBrasil,estimulaBorenstain,daVeracel.Ogrupo,que ainda est em perodo de formao legal, far parte da Ib (Indstria Brasileira de rvores). Segundoprevises,nosprximosanos,ademandademadeiradeveraumentare, consequentemente,havernecessidadedecrescimentodareaplantada.Aqualidade do material gentico tambm continuar em expanso. Estes aspectos juntos, permitiro maior produtividade nas orestas j existentes, reduzindo a rea necessria para expanso. ComainserodeprocessossilviculturaismaismecanizadoscertamenteoBrasilconti-nuar na vanguarda da excelncia da produtividade orestal em relao aos outros pases com tradio neste segmento.Making more out of woodLIGNA 2015Inovaes Solues EficinciaO mais importante evento para a indstria do mundo.So mais de 1.500 expositores de quase 50 pases. Conhea as ltimas novidades tecnolgicas do setor industrial madeireiro. No perca! Garanta seu ingresso agora. 11 15 Maio de 2015Hannover Germanyligna.de25 PRINCIPAL B. FOREST 24 ESPECIAL B. FORESTUm fator determinante na produtividade e custo do transporte orestal est no reves-timento aplicado nas estradas. Uma malha viria de qualidade torna a operao rentvel, em contra partida quando as vias esto em condies inadequadas o transporte ca mais caro e arriscado para o motorista.Alm de comprometer a produo da unidade de trans-formao.Estradas forestais:revestimentos e o impacto no transporte24 ESPECIAL B. FORESTFoto: Malinovski Florestal26 ESPECIAL B. FOREST 27 ESPECIAL B. FORESTAs estradas e o transporte adqui-riramrelevanteimportncianas operaesorestais,issopor-queoscustosdobinmioestrada-trans-porte afetam consideravelmente os custos da produo. Portanto, o planejamento do transportedegranderelevncia,tendo que levar em conta caractersticas relativas carga transportada, como tambm o tipo eoestadodeconservaodasviasexis-tenteseomaterialdeconstruoempre-gado nas mesmas. No caso orestal, o pla-nejamentodasoperaesterxitoseas estradas atingirem um padro tcnico ade-quado s exigncias das demandas. Entre-tanto,opadrocomumdeconstruoda malhaviriaorestal,frequentemente, muitosimples,oqueastornamsensveis s inuncias climticas e requerem plane-jamento cuidadoso e conservao perma-nente. DeacordocomJorgeMalinovski,dire-tor geral da Malinovski Florestal, a implan-tao da malha viria tem como nalidade principalpermitiroacessosreasplan-tadas,viabilizarotrfegodemodeobra e de produo, que indispensvel para a implantao,proteo,extraoetrans-porte de produtos orestais. A constituio da rede viria orestal denida a partir do trfegoassociadoscaractersticastcni-casdaestrada,sendoclassicadoemes-tradas primrias, que so a ligao entre o centroconsumidoreareadeproduo, dandocondiesdetrafegabilidadedu-rante todo o ano; secundrias, que deman-dammenorqualidadecomparadacomas primrias e caracterizam-se por serem im-plantadasnasreasdeproduo,devem levarotrfegoatasestradasprimrias, estas podem no estar disponveis durante todo o ano; tercirias, as quais so encon-tradas somente na rea de produo, sen-doutilizadassazonalmente,ondepodem ocorrermovimentaesdeterra;ecami-nhos de mquina, que se caracterizam por seremabertosdentrodaorestaeutiliza-dos somente pelas mquinas orestais. CarlosCardosoMachado,pormeiodo livro Construo e Conservao de Estra-das Rurais e Florestais, arma que a cons-truodasestradassoconsideradaso primeiro passo das operaes de colheita e transporte orestal. Elas tm como carac-terstica marcante o baixo volume de trfe-go, porm usando veculos com capacida-dealtatonelagemdetransporteetrfego emnicosentido.Entreoutrasnalidades esto: adequar a distncia aceitvel para a extraoorestal;facilitaraorientaoe arealizaodoplanejamentodelogstica operacional;auxiliarnocombateaincn-dios orestais e controles prolticos; faci-litarotransportedemquinas,materiaise pessoas; permitir o escoamento da produ-o e produtos orestais. As condies das estradas no pavimentadas interferem diretamente em vrios aspectos que vo desde a produtividade da frota at o risco de acidentes. Foto: Malinovski Florestal28 ESPECIAL B. FOREST 29 ESPECIAL B. FORESTsolo, aumentando a instabilidade do veculo, provocandooretardamentodeumafrena-gem ou at mesmo provocando arraste invo-luntrio, adverte. DeacordocomFernandoLuizGonal-ves,autordolivroEstradasRuraisTcni-cas Adequadas de Manuteno, a economia que se faz ao trafegar em uma boa estrada reduo dos custos operacionais que, soma-da s outras economias, como a reduo do tempo de viagem, resultar em reduo dos custosdetransporte.Osmesmosestudos apontam que a reduo dos custos de ope-raodeveculosemumaestradaemboas condies, com trfego de at 250 veculos/dia, equivale ao dobro dos custos da manu-tenoecazdessaestrada.Paratrfegos maiores, essa relao tambm cresce e pos-sibilita um retorno alto, para a economia em geral, dos recursos aplicados na manuteno rodoviria. ACMPCCeluloseRiograndensetem grandepreocupaocomasestradas,tan-tointernasdaempresa,quantoasexternas. Transportamos uma mdia de 120 a 130 mil m por ms, ento as estradas so vitais para nossaproduo,salientaLeonardoZanella Giacomolli,coordenadordeestradasores-tais da empresa. Ele conta que para conservar amalhaviriaemboascondiesaCMPC temequipesdemanuteno,queapso transportedamadeirasoenviadasparafa-zerosreparosnecessrios.Sorefeitassa-das de guas, lombadas, e em algum ponto que se possa observar algum processo mais grave de eroso podemos fazer a realocao da estrada, exemplica. Eleexplicaquedessaformapossvel manterumciclosaudvel.Aempresatam-bmtemocuidadonahoradeescolhero revestimentoqueaplicadonasestradas. Geralmente,utilizamosmateriaisencontra-dos nas prprias fazendas. Somente quando notemomaterialidealprocuramosmate-riais prximos, explica. Os mais usados pela empresa so saibro e cascalho. Operao essencialPorserpartefundamentalnaproduo orestal,odesempenhodotransportedeve sersatisfatrio.Essedesempenhopodeser expressodevriasmaneiras,todaviaoren-dimentoenergticotraduzmelhorosresul-tadosporserindependentedotempototal do ciclo operacional. A ecincia de um ve-culo ca prejudicada com o aumento da ida-de, bem como com a queda na qualidade da rodovia.Estudosespecializadosconcluram que os benefcios econmicos resultantes de uma boa manuteno viria so expressivos. De acordo com o Banco Mundial, os custos operacionaisdeumveculoemumaestra-damalconservadasobemmaioresque em uma com a conversao ideal. Os gastos com combustvel e reparos mecnicos tam-bm so considerveis. Esses dados so sentidos na prtica pelas empresas de logstica que realizam transpor-tes orestais de forma terceirizada. De acor-docomEdimarAntunes,coordenadorope-racional da Breda Logstica Ltda, transitar em umaestradamalpavimentadacausaodes-gaste excessivo dos pneus, eleva o ndice de quebra de componentes de suspenso e au-menta o desgaste do sistema de freios, o que acarreta a depreciao prematura dos vecu-los. Alm desses fatores que elevam os cus-tosparaaempresacontratante,osmesmo ainda prejudicam o motorista, que ca obri-gado a conduzir o caminho em velocidade reduzida, o que aumenta o tempo de viagem e em muitas vezes excedendo o limite legal da jornada de trabalho, alerta Edimar.ValmirOliveiraAlvesFilho,gerentegeral deoperaesorestaisdatransportadora JSL, compartilha a mesma opinio, mas tam-bmacrescentaoutrosfatoresdiretamente inuenciadospelamqualidadedasestra-das.Ascondiesdasestradasnopavi-mentadas,quegeralmenteestodentrodas orestas,interferemdiretamenteemvrios aspectosquevodesdeaprodutividadeda frota at o risco de acidentes, caso no haja uma preocupao pelas empresas e usurios, poispodemserrealizadoscuidadoscont-nuosoupontuaisparaminimizarimpactos dasuautilizao.Paraele,aseguranao ponto principal, pois esses tipos de estradas comprometem a aderncia dos pneus com o 30 ESPECIAL B. FOREST 31 ESPECIAL B. FORESTTipos de materiaisJorge Malinovski explica que os materiais utilizados na execuo do revestimento primrio podem ser granulares como cascalho, seixo rolado ou no, pedregulho, areia, subprodutos industriais, escrias, ou mistura de quaisquer uns deles, bem como cimentantes e estabilizantes qumicos. Estes materiais so usados nas camadas objetivando o reforo do subleito, nos servios de agulhamento, preparao do revestimento primrio e na maioria das correes dos problemas comuns nas estradas de uso orestal.So eles: Argila - solos de granulao na com gros menores que 0,005mm;Silte - solos que podem apresentar comportamento arenoso ou argiloso, dependendo da distribuio granulomtrica. Os gros podem variar entre 0,005 a 0,075mm; Areia - solos de granulometria mais grossa, com gros em formato cbico ou arredondado, constitudo principalmente por quartzo. Podem ser classicados em dois tipos: Areia Fina - composta por gros que variam entre 0,075 a 0,42mm 32 ESPECIAL B. FOREST 33 ESPECIAL B. FORESTAreia Gross - composta por gros que variam entre 0,42 e 2,0mm; Saibro - solo residual argilo-arenoso que pode conter pedregulhos em sua composio. proveniente da composio incompleta de rochas. Dependendo do tipo de ocorrncia, o ndice de suporte desse material pode apresentar valores bastante elevados. Em regies com presena de granito, o saibro o material mais usado nos servios de manuteno de estradas de terra; Pedregulho - materiais compostos, em sua maioria, por quartzo. Possui forma arredondada e a granulometria varia entre 2,0 a 76,0mm. Muitas vezes tambm conhecido como seixo rolado;Cascalho - material granular com a possibilidade de apresentar pedregulhos. Pode ter diversas origens, como uvial e residual. Recomenda-se para o revestimento primrio faixas granulomtricas cujo dimetro mximo no supere uma polegada; Pedra - pedao de rocha que tem dimetro mdio compreendido entre 76,0 a 250 mm; Escria - subproduto proveniente da fabricao do ferro gusa que se forma pela fuso das impurezas do minrio de ferro, juntamente com a adio de fundentes (calcrio e dolomita) e as cinzas do coque.Tambm so utilizados alguns tipos de aglutinantes para a melhoria de base da estrada:Solo cimentoSolo calArgilamento do soloAglutinantes qumicos catalisador de materiais terrosos, complexos reativos ao ction, entre outros. ProdutividadeOengenheiroorestalespecialistaem logsticaorestal,FranciscoEduardode Faria,garantequeasempresasqueapre-sentammaiorprodutividadeorestalso tambmasqueemsuagrandemaioria apresentam maior rentabilidade. Este bom desempenho econmico resultante de um investimento a longo prazo em infraestrutu-ra,esclarece.AIb(IndstriaBrasileirade rvores)indicaqueesseinvestimentoseja ser de cerca de 6% do oramento anual. Almdereservarumaparceladoor-amentoparainfraestrutura,precisoum planejamentoparaessedinheiro.ParaRa-faelMalinovski,consultorseniordaMali-novskiFlorestal,elenopodeseraplicado deformaequivocada.Antesdecompraro revestimentoe,principalmente,ocascalho necessriaumareexoambiental.Esse materialnitoesuaextraopodeestar com os dias contados. Existem outros tipos derevestimentosquepodemseraplicados e propiciar bons resultados. Pesquisas e es-tudos podem determinar o material mais in-dicado para cada situao. Uma boa opo tambmobservaroqueestsendoapli-cado na Europa e Estados Unidos. Materiais muitobemsucedidosnesseslugaresainda so pouco usados aqui no Brasil. Procedimentode execuo do reves-timento primrioDe acordo com o livro Estradas Rurais-TcnicasAdequadasdeManuteno,de umamaneirageralaaplicaodorevesti-mentoprimrioseguealgunspassosbsi-cos que podem ser observados a seguir: Foto: Divulgao34 ESPECIAL B. FOREST 35 ESPECIAL B. FOREST1 Servios preliminaresAntes da recomposio do revestimento da estrada, so necessrios reparos ou me-lhorias nos sistemas de declividade da seo transversalededrenagem.Casocontrrio, arecomposiodapistairsedeteriorar rapidamente.Orevestimentospodeser aplicadoseabaseeasub-baseestiverem em condies ideias. Caso isso no ocorra, osmateriaisaplicadossobreelasirdesni-velareacabarsemisturandocomomate-rial que compe as camadas inferiores. Por esse motivo, elas devem estar devidamente compactadas e com espessura correta. 2 Execuo 2.1 Preparo da plataformaNessafasefeitooreestabelecimento dacondiotransversalidealparaapista derolamentonaformadeconstituiode abaulamentoentre2e4%dedeclividade paraosbordos.Asfaixaslateraisesarjetas tambmnecessitamdeatenoparaca-rem nas conformidades. 2.2 Depsito do material na pista Deve-sedepositaromaterialderevesti-mento na rea central da pista ou nos bor-dos, dependendo da largura da plataforma, comespaamentosucienteparaobtera espessura nal desejada. Em seguida, o re-vestimentodeveserespalhadohomoge-neamente.Nocasodepedrasdetamanho indesejado, bem como materiais estranhos, estes devem ser retirados. 2.3 Espalhamento na pistaEssa etapa deve comear quando houver um trecho que j tenha, pelo menos, 200 m de material depositado e deve ser realizado pelamotoniveladoraemtodaalargurada pista. Alternadamente ao espalhamento do re-vestimento,sehouvernecessidade,oma-terial dever ser irrigado at o teor de umi-dade esteja adequado para a compactao. 2.4 Umidade da MisturaPara saber se a umidade da mistura est correta sugerida a realizao de um expe-rimento:Primeiro pega-se um pouco do material e faz-se uma leve presso com os dedos so-breapalmadamoporalgunssegundos. Se, ao abrir a mo, a mistura se desmanchar, elaestseca.Casocontrrio,seelaestiver lamacenta, est muito mida. Mas se a pres-so deixar no mistura a marca dos dedos, o teor de umidade est correto. 2.5 Compactao da camadaOrevestimentoespalhadodeveser compactado. Essa operao deve comear nosentidodosbordosparaoeixo.Jnas curvas, o sentido deve ser do bordo interno paraoexterno.Duranteacompactaoo material no deve sofrer irrigao, evitando que o mesmo que aderido ao rolo. Ao nal das operaes, o sistema de drenagem deve ser vericado para que no ocorram obstru-es, caso contrrio, o desempenho destes dispositivos car prejudicado.Anncio Revista BForest 2015 - Ed. Fevereiro.indd1 29/01/201508:44:5636 ESPECIAL B. FOREST 37 ESPECIAL B. FORESTO transporte de madeira de grande importncia no setor orestal e, por esse motivo, deve ser feito de forma planejada e controlada. Para que ele seja executado de forma e-ciente e tenha o resultado esperado pela empresa indicado o gerenciamento de frotas: um sistema tecnolgico que faz o controle e aumenta a produtividade.Transporte sob controleFoto: Divulgao36 TECNOLOGIA B. FOREST38 TECNOLOGIA B. FOREST 39 TECNOLOGIA B. FORESTO sucessodeumaempresaest emoferecerserviosdequalida-deexecutadosnomenortempo ecomomenorcustopossvel.Pensando dessaforma,precisoanalisardetalhada-menteosistemaprodutivoeotimizartodas asoperaesnelecontidas.Umadasfases de grande importncia para as empresas o-restaisotransportedamadeira,tantoda orestaparaoptio,quantodafbricaat ocliente.Paraqueotransportedemadeira seja feito da forma eciente e com qualidade produtivanosdoismomentosprecisofa-zer o gerenciamento defrota. Dessa forma, ogerentedelogsticaconsegueacompa-nhar passo a passo o que acontece durante o transporte. Aformamaiscomumdesefazeresse controle por meio de planilhas eletrnicas, nasquaisinformaescomodistnciaper-corrida e tempo so inseridas manualmente pelomotorista.Noentanto,esseslevanta-mentos geram dados imprecisos, o que pre-judica a exatido do planejamento. Quando os mesmos so precisos auxiliam no aumen-todaqualidadeeprodutividade,formando abaseparaoaumentodaecincia.Esses aspectoslevamrentabilidadeecompetiti-vidade,contribuindoparaocrescimentoda empresa. Para isso, os recursos mais indica-dos para realizar o gerenciamento de frotas so os eletrnicos. Nesse sentido, vrias tec-nologiassoconstantementelanadasno mercado. Por meio delas, possvel agrupar um amplo nmero de dados de forma preci-sa e completa, que possibilitam planejamen-tos exatos e resultados satisfatrios. Comoosetororestalumnichode mercadopromissorparaasempresasde-senvolvedoras de softwares, tecnologias es-peccasforamcriadasparaocontroledo transportedemadeira.DcioSegreto,dire-tordaPanoramaRastreamento,contaque desde 2006, a empresa oferece ao segmen-to orestal um sistema de gesto de logsti-caautomatizado,oLogPan.umsistema inteligentequeadministraoperaesem estradas,silvicultura,colheitaetransportes. Ele gera dados necessrios que corroboram para a otimizao dos recursos e expressiva reduodedespesasoperacionais,explica. Elecompletadizendoqueosoftwarepode Foto: Linker40 TECNOLOGIA B. FOREST 41 TECNOLOGIA B. FORESTpor meio do histrico;Cercas eletrnicas Recurso que monitora a circulao dos veculos em reas prde-terminadas. Nele so cadastradas rotas e percursos indicados para a operao, que se no forem seguidos, enviaro um alerta para o responsvel pela logstica;Trocas de mensagens - Nos veculos que possuem teclado, possvel enviar e receber mensagens aumentando a interatividade entre o operador do software e o motorista;Desempenhodoveculo-Agestododesempenhodafrotapermitereduode desperdcios, otimizao logstica e menor gasto de combustvel;Manuteno Atividades peridicas sempre so realizadas pela empresa, mas a an-lise que o sistema permite que o operador saiba o momento exato para levar o veculo para manuteno;Mas no s o veculo que interfere na produtividade do transporte. O comportamento do motorista tambm. Sendo assim, os sistemas de gerenciamento tm recursos para avaliar ser integrvel ao SAP e outros sistemas ERPs (siglaeminglsparasistemaintegradode gesto empresarial) disponveis.Modo de funcionamentoGrandepartedasdecisesestratgicas da gesto de uma frota tem como pontos de anlise a problemtica do controle e a redu-o dos custos operacionais dos veculos, os sistemas de manuteno, bem como o pla-nejamentoeformaodafrotadeveculos de uma organizao. Esses dados podem ser obtidospormeiodesistemasdegerencia-mentoeletrnicos.AndrMoreto,gerente demarketingdaZatix,empresadegeren-ciamentodefrotas,explicaquerastreado-res e acessrios (como teclado multimdia e sensores)soinstaladosnosveculos.Estes equipamentos se comunicam com os servi-doresdaempresaeocliente,porsuavez, pode acompanhar toda a operao via inter-net,semanecessidadedeinstalarsistemas ouinvestiremservidores.AZatixnotem um software destinado especicamente para o setor orestal, mas indica o Linker, que se adequa as necessidades das operaes. Atransmissodosdados,segundoMo-reto,podeserfeitadeduasformasintegra-das. Por se tratar de um nicho de mercado cujos veculos circulam fora das grandes me-trpoles,oidealqueacomunicaoseja hbrida,aliandoocelularaosatlite,expla-na. Nos trechos onde no h disponibilidade de comunicao GPRS (sigla em ingls para ServiodeRdiodePacoteGeral)automa-ticamenteorastreadorpassasecomunicar pela rede satelital.Informaes recebidasPormeiodossistemasautomticosde controle de frota o responsvel pela logstica podeacompanharemtemporealomovi-mento dos veculos por um painel de contro-le. Ele tambm recebe relatrios peridicos e alertas, caso acontea algo inesperado. Nosrelatriosconstaminformaesde geolocalizao;ocorrnciadeimprevistos no trajeto, como acidentes, interdies, bar-reiras, etc; localizao exata; tempo de des-locamento;pontosdereferncia;entreou-tros.Entre outras funes obtidas esto:Replay Possibilidade de reproduzir o deslocamento de um veculo ponto a ponto, em um mapa, a partir das posies recebidas Foto: Panorama Rastreamento42 TECNOLOGIA B. FOREST 43 TECNOLOGIA B. FORESTo condutor. A telemetria envia para a central dados que informam como o motorista est dirigindo,velocidademdianopercurso, aceleraoefreadasbruscas,marchalenta excessivaeformadeconduonachuva. Tudoissopermiteumamaiorassertividade no ato da tomada de deciso para aumentar a ecincia nas operaes logsticas das em-presas. Os benefcios so muitos, claro, mas o maior e mais visado pelas empresas o au-mento na lucratividade. Masparaquetamanhosdeoperaes orestaisessessistemastecnolgicosso indicados?Ocoordenadordemarketingda Zatixexplicaquenopossvelestabelecer uma estatstica especca, visto que o servi-ooferecidopodevariarconformeoclien-te.AmesmaopiniodefendidaporDcio Segreto,daPanoramaRastreamento,que exemplica.Temosclientescomfrotasa partir de 10 caminhes e algumas mquinas decarregamento,mastambmatendemos operaes bem maiores.A experincia que trouxe resultadoSegreto conta que a Panorama Rastrea-mento tem como case principal a implanta-odosistemaLogPannaKlabinS.A.Em 2012,implantamosnossoservionauni-dade do estado do Paran. Na qual existem 140 caminhes, que transportam aproxima-damente 5 milhes de toneladas de madei-ra por ano, detalha. Elearmaqueamudanafoisignicativa. Antesafrotaerageridaporplanilhasele-trnicas.Apsaimplantao,aoperao ganhouumarotinaonlineque,deacordo com o diretor da Panorama, possibilitou um incrementode46%deviagensporvecu-lo/dia.NossosistemaLogPan,possibilitou adiminuiodaslasdecaminhespara ocarregamento,emconjunto,agestode contingncia passou a ser realizada de for-mamaisecaz,reetindodiretamentena diminuio da frota contratada para o trans-porte das toras, ou seja, reduo de custos certa, constata Segreto.44 TECNOLOGIA B. FOREST 45 TECNOLOGIA B. FORESTFormada em 1992, a Atta-Kill foca suas atividades no combate s formigas cortadeiras, praga predominante no Brasil, que pode causar danos devastadores aos plantios orestais e agrcolas.Combate efetivo s formigas cortadeiras44 MOMENTO EMPRESARIAL B. FORESTFoto: Divulgao46 MOMENTO EMPRESARIAL B. FOREST 47 MOMENTO EMPRESARIAL B. FORESTAsformigascortadeirasesto presentesemtodasasculturas econmicasdoagronegcio brasileiroeosdanoscausadosporelas soassombrosos,independentemente do estgio em que se encontra a cultura, sendomuitomaiornosestgiosiniciais. Elassoconsideradasaprincipalpra-gadoEucaliptoefocodeatenocom constantesalocaesderecursos,ao lado da preocupao com fogo. Um for-migueiro adulto, com trs anos de idade, tem uma populao mdia de 5 milhes deformigas.Deacordocomestudos, essesformigueirossocapazesdecon-sumir 1 tonelada de folhas por ano, o que significa86rvoresdeeucaliptoadulto devoradas.DadosdaUnespdeBotuca-tu(UniversidadeEstadualPaulista),qua-tro formigueiros adultos em 1 ha podem causar prejuzo de 14% na produtividade desta rea. Sabe-se ainda que as formigas corta-deirasestopresentesdoSuldaAm-ricadoNorteatonortedaPatagnia, concentrandosuaincidncianoconti-nente Americano. Mais de 70% das esp-cies existentes esto presentes no Brasil, sendo 10 espcies de savas e 20 esp-ciesdequenquns.Issotornaaformiga cortadeirafocodepreocupaoend-micaparaasprodutividadesdoagrone-gcio,especialmenteparaosetorflo-restal, onde elas so consideradas como o principal alvo de ateno e fator de li-mitao da produtividade. FoipensandonissoqueaAtta-Kill, empresadoGrupoAgroceres,focouna pesquisa,produoecomercializao deiscasformicidasparaocontrolede formigascortadeirasdosgnerosatta (savas)eacromyrmex(quenquns).A LinhadeiscasformicidasnaAgroceres temumahistriade45anos.Desdeo finaldosanos60einciodosanos70 vemdesenvolvendotecnologiasparao controledasformigascortadeiras,des-taca Augusto Tarozzo, gerente comercial e marketing da empresa. Formadacomafusodasempresas Agroceres e Fertibras, as duas lderes do mercadodeiscasnapoca,aAtta-Kill lanou, em 1993, a Mirex-S, primeira isca base de sulfluramida, de alta eficincia, menorimpactoambientalemenorris-co para as pessoas e animais frente ao j proibido dodecacloro.Pesquisas que deram resultadoOgerentedaAtta-Kill,contaquedes-de 1958 mais de 7.500 compostos qumicos para o controle de formigas foram estudados emvriospases,noentantomenosde1% semostrarampromissoresnocontrole.Ele explicaqueparauminseticidaserusadona fabricaodeiscasformicidasdeveconter caractersticas bsicas e imprescindveis para sereciente.Aaodeumbominseticida para isca granulada deve se dar por ingesto e nunca por contato, no ser percebido pe-las formigas e ter efeito sucientemente lento paraserdispersopelosindivduosemtoda colnia. Por isso, muitos bons inseticidas no so indicados para este m, esclarece. Atualmente,asuluramidaomais conhecidoprincpioativoparaocontrole deformigascortadeiras,naformade iscagranulada,querenetodasessas caractersticas. Esse princpio ativo funcionou como um divisor de guas no conhecimento sobreformigascortadeiraseaodas iscas.Desencadeouvriaspesquisasem 49 TECNOLOGIA B. FOREST 48 MOMENTO EMPRESARIAL B. FORESTparceriascomentidadeseuniversidades, queresultaramnasatuaistecnologiase conhecimentos sobre formigas cortadeiras e seu controle.Histria de sucessoCom uma viso voltada ao seu cliente, a Atta-Killbuscaconstantementeporinova-es. Em 1985, a linha de negcio da Agro-ceres,lanounomercadooMIPIS(Micro Porta-Iscas)emmaterialplstico.Noincio dosanos90pesquisouelanouasiscas base de suluramida com pioneirismo nessa inovao.Em 1999, implementou o primei-roserviotcnico,oTechPlus,parareo-restadoraseiniciouodesenvolvimentodo mercadoparaoMIPISdepapel.Oqualfoi objetodeestudopelaUniversidadeTcnica de Lisboa e ganhou o Prmio FINEP (Finan-ciadoradeEstudoseProjetos)deInovao Tecnolgica pela empresa Aracruz na poca, hoje Fibria, a responsvel por essa inovao.Oitoanosdepois,aAtta-Killsetornou umaempresa100%Agrocerescomacom-pradapartesocietria.Aempresainiciou projetoseprogramasdeinvestimentosfo-cados na qualidade de produo e produtos queresultaramnacerticaodosistema de gesto da qualidade, conquistando a ISO 9001:2008.DeacordocomAugustoTaro-zzo,aAtta-Killanicaempresadosetor comoescoponessacerticaoparaDe-senvolvimento,produo,comercializao de iscas formicidas e servios ps vendas no controle das formigas cortadeiras.AlinhadacomsdiretrizesdoGrupo Agroceres,onegcioMirex-Scumpreuma missofocadanaimportnciadequatro valoresessenciais:tecnologiaeinovao; qualidade;atendimentoeresultado,como pilares da proposta de valor e compromisso corporativo.Em2014,foilanadooprogramaResult que tem como objetivo alinhar com os clien-tes orestais a buscas dos resultados espera-dos nas suas principais necessidades. Temos sempre como meta, a ecincia do controle com otimizaes de recursos alinhados com processos de certicaes. Mais um pionei-rismodaAtta-Kill,inovandonosistemade atendimento ao mercado, naliza o gerente comercial. Mais informaes: www.mirex-s.com.br 50 NOTAS B. FOREST 51 NOTAS B. FORESTProdutores rurais, empresrios e lideranas do governo de Mato Grosso do Sul e da pre-feitura de Trs Lagoas participaram do lanamento da Feira Trs Lagoas Florestal. O evento, que acontecer entre os dias 02 e 04 de junho deste ano, na cidade de Trs Lagoas (MS), deve atrair cerca de 150 marcas e gerar mais de R$ 60 milhes em negcios. Paraaprefeitadacidade,MrciaMoura,arealizaodaprimeiraediodaFeira,em 2012, gerou resultados acima das expectativas, como negcios realizados em torno dos R$ 40 milhes. Tivemos a participao de grandes empresas do setor orestal de todo o pas e nesta segunda edio teremos um nmero maior de empresas e marcas, demonstrando que mesmo em um cenrio de diculdades econmicas mundiais, o setor orestal brasilei-ro quer abrir novas frentes mercadolgicas, acredita.Mais informaes: http://treslagoasorestal.com.brTrs Lagoas Florestal foi lanada em maroFoto: Painel Florestal52 NOTAS B. FOREST 53 NOTAS B. FORESTJ est conrmada a data do 5 Congresso Florestal Paranaense. O evento vai acon-tecer entre os dias 06 e 09 de outubro, na Fiep (Federao das Indstrias do Estado do Paran). O tema central sero As Novas Tecnologias Florestais. A edio 2012 do evento tevemaisde500participantes.Essenmeronosencorajouapromovermaisumaedi-o. Nossa expectativa para esse ano que mais de 600 prossionais estejam presentes, arma Carlos Mendes, diretor executivo da APRE (Associao Paranaense de Empresas de Base Florestal).No incio de maro, a entidade fez o lanamento ocial do Congresso e contou com a participao de empresrios do setor orestal, organizadores e colaboradores do evento. BennoHenriqueW.Doetzer,presidentedoInstitutodeFlorestasdoParan,querepre-sentouoSecretriodeEstadodaAgriculturadoParan,NorbertoOrtigara,discursoua respeito do setor no Paran. A importncia indiscutvel. No ano passado, os produtos orestais caram em terceiro lugar no ranking do estado, com cerca de U$ 1,5 milhes e milhares de empregos gerados. Mas apesar da fora, temos muitos problemas a serem resolvidos, tecnologia um exemplo. Entendemos que, nesse contexto, a informao e o conhecimento so fundamentais. Da a importncia de eventos como este, considera.Lanado o 5 Congresso Florestal ParanaenseFoto: Malinovski FlorestalFoilamentvelaaodoMST(MovimentodosTrabalhadoresRuraisSemTerra),na sede da Suzano Papel e Celulose, em Itapetiniga (SP). Na ocasio, mais de 300 manifes-tantes invadiram os viveiros da sede e destruram o resultado de 14 anos de pesquisa da FuturaGene.Oatoocorreunomesmodiaemquealiberaocomercialdoeucalipto geneticamente modicado, seria analisada pela CTNBio (Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana), que pertence ao Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao. Com os estudos relacionados ao melhoramento gentico do eucalipto, a espcie H421 teria uma rentabilidade 20% superiora as outras. E diferentemente do que o MST alega, a transgenia, no geraria impactos ambientais e sociais negativos, como: a contaminao da produo de mel brasileira, o maior consumo de gua e de agrotxicos.A Revista B.Forest e a Malinovski Florestal condenam as aes de vandalismo realiza-das e ressaltam que o desenvolvimento cientco e tecnolgico deve ser alicerado pelo dilogo e busca por informaes tcnicas.Ao condenvelVdeo produzido pelo MST, que apresenta a invaso como algo benfco para o pas.54 NOTAS B. FOREST 55 NOTAS B. FORESTApostando no uso da biomassa orestal como fonte energtica, a Logset e a francesa Establissements Vigneau rmaram parceria, ainda em 2014, para oferecer novas solues para o mercado de bioenergia. A parceria resultou na produo de um novo cabeote, o Sh38. O implemento foi concebido para uma variedade de aplicaes, como: desbaste de rvores e arbustos, corte de rvores problemticas e corte raso. O sistema do SH38 pos-sui lminas de corte de sobreposio, que proporcionam um bom resultado, tanto para rvores grandes quanto para rvores de pequeno porte. Pesando 1500 Kg, o SH38 pode ser montado em qualquer mquina base entre 18 e 25 toneladas, sendo mais indicado o uso em escavadeiras.Recentemente, a Logset lanou tambm um novo website exclusivo para bioenergia. Nele, haver uma srie de informaes sobre aplicaes no setor, produtos e mercado.Mais informaes: www.logsetbioenergy.comLogset investe em bioenergiaA Eldorado Brasil est usando um novo mtodo no levantamento de dados para o inventrioflorestal.Humanoemeio,a companhiainicioutestescomatecnolo-giadeRNA(RedesNeuraisArtificiais)no inventrio florestal, permitindo estimativas quantitativasequalitativasdasrvoresde eucalipto, de maneira mais eficiente e pre-cisa.Aexpansodenossasreasdeflo-restas acontece em um ritmo muito forte. Acadaanotemosmais50milhaplanta-doseessevolumegeraanecessidadede acompanharmosumareamuitomaiore a inteligncia artificial colabora para a agi-lidade no trabalho, explica Vieira.Desenvolvido pela prpria Eldorado em parceria com alunos de doutorado e pes-quisadoresdaUFV(UniversidadeFederal deViosa),oprogramademelhoriacon-tnua em mensurao florestal da empre-saestutilizandoatecnologiaparatrs aplicaesprincipais:reduodetempo na medio da altura de rvores, da forma dasrvoresenonmerodeparcelasde inventrioporreadeplantio.Comisso, foi possvel diminuir custo na coleta de in-formaes e melhorar a preciso das esti-mativas obtidas.Inteligncia artifcial na silviculturaA Bolsa de Valores Ambientais BVRio lanou em maro uma nova verso de sua plata-forma eletrnica de negociao de ativos ambientais, a BVTrade. A plataforma possibilita que mecanismos de mercado orestal e de logstica reversa sejam comercializados para o cumprimento de leis ambientais, como o Cdigo Florestal e a Poltica Nacional de Res-duos Slidos. Ela conecta proprietrios e produtores rurais de todo o Brasil que precisam regularizarareservalegal.SegundooCdigoFlorestaltodopropriedaderuralprecisa manter um mnimo de vegetao nativa, e aqueles que tem excedente de oresta podem vend-la aos proprietrios que no tem reserva legal suciente. Alm destes mecanismos, a BVTrade tambm oferece o servio do CAR (Cadastro Ambiental Rural), um registro ele-trnico federal, obrigatrio para todos os imveis rurais, com o prazo de realizao at maio de 2015. Mais informaes: : www.bvtrade.orgPlataforma de negociao da Bolsa de Valores Ambientais tem nova verso57 NOTAS B. FOREST 56 EXPEDIENTE B. FOREST 56 FOTOS B. FOREST 57 VDEOS B. FOREST58 AGENDA B. FOREST 59 AGENDA B. FOREST20152015ABRMAI2111MAIOLignaQuando: 11 a 15 de Maio de 2015Onde: Hannover (Alemanha). Informaes: www.ligna.deABRILForest Machine Technology ConferenceQuando: 21 a 23 de Abril de 2015Onde: Montreal (Canad).Informaes: http://fmtc.fpinnovations.ca/ 2015MAI12MAIO5 Feira da Floresta Quando: 12 a 14 de Maio de 2015Onde: Nova Prata (RS) Informaes: www.feiradaforesta.com.br20152015MAIMAI2126MAIO1 Encontro Brasileiro de Segurana FlorestalQuando: 21 e 22 de Maio de 2015Onde: Curitiba (PR).Informaes: www.malinovski.com.brMAIO7th ICEP International Colloquium on Eucalyptus PulpQuando: 26 a 29 de Maio de 2015Onde: Vitria (ES).Informaes: www.7thicep.com.br2015MAI28MAIOIV Workshop sobre Restaurao Florestal Quando: 28 a 30 de Maio de 2015Onde: Piracicaba (SP) Informaes: http:fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=1872015JUN02JUNHO2 Trs Lagoas FlorestalQuando: 02 a 04 de Junho de 2015Onde: Trs Lagoas (MS).Informaes: www.painelforestal.com.br2015JUN01JUNHO23rd European Biomass Conference and ExhibitionQuando: 01 a 04 de Junho de 2015Onde: Viena (ustria).Informaes: www.eubce.com2015JUN11JUNHO1CursodeAperfeioamentoTcnicoemManejoFlorestalparaProdutos Slidos e Qualidade da MadeiraQuando: 11 e 12 de Junho de 2015Onde: Curitiba (PR).Informaes: www.malinovski.com.br2015JUN18JUNHO2 Curso de Aperfeioamento Tcnico de Gesto Socioeconmica e Ambiental em Atividades FlorestaisQuando: 18 e 19 de Junho de 2015Onde: Curitiba (PR).Informaes: www.malinovski.com.br60 AGENDA B. FOREST 61 AGENDA B. FOREST201520152015JULAGOSET062007AGOSTO4 Curso de Aperfeioamento Tcnico em Custos FlorestaisQuando: 20 e 21 de Agosto de 2015Onde: Curitiba (PR).Informaes: www.malinovski.com.brSETEMBROXIV Congresso Florestal MundialQuando: 07 a 11 de Setembro de 2015Onde: Durban (frica do Sul).Informaes: www.fao.org/forestry/wfcJULHO4th International Conference on Forests and Water in a Changing EnvironmentQuando: 06 a 09 de Julho de 2015Onde: Kelowna (Canad).Informaes: www.forestandwater2015.com2015SET21SETEMBRO2 Encontro Brasileiro de Infraestrutura FlorestalQuando: 21 a 23 de Setembro de 2015Onde: Curitiba (PR).Informaes: www.malinovski.com.br2015OUT04OUTUBRO48th International Symposium on Forestry MechanizationQuando: 04 a 08 de Outubro de 2015Onde: Linz (ustria).Informaes: www.formec.org20152015OUTOUT0606OUTUBROV Congresso Florestal ParanaenseQuando: 06 a 08 de Outubro de 2015Onde: Curitiba (PR).Informaes: www.apreforestas.com.brOUTUBROAustrofomaQuando: 06 a 08 de Outubro de 2015Onde: Hochfcht (ustria).Informaes: www.austrofoma.at2015OUT22OUTUBRO5 Curso de Aperfeioamento Tcnico em Gesto de Manuteno de Mqui-nas FlorestaisQuando: 22 e 23 de Outubro de 2015Onde: Curitiba (PR).Informaes: www.malinovski.com.br 2015NOV06NOVEMBROExpocorma 2015Quando: 06 a 08 de Novembro de 2015Onde: Concepcin (Chile).Informaes: www.expocorma.cl2015NOV19NOVEMBRO3 Curso de Aperfeioamento Tcnico em Silvicultura de Florestas PlantadasQuando: 19 e 20 de Novembro de 2015Onde: Curitiba (PR).Informaes: www.malinovski.com.br62 EXPEDIENTE B. FOREST