Bengala Legal _ Caminhar Sem Medo e Sem Mito

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Caminhar sem Medo e sem Mito: Orientação e Mobilidade. Sonia B. Hoffmann e Ricardo Seewald. Conversando sobre Orientação e Mobilidade. As pessoas normalmente atribuem a pessoa com deficiência visual uma dependência constante da sua ajuda e vigilância, com poucas habilidades principalmente para o seu deslocamento no ambiente de forma autônoma e segura. Este pensamento acontece muitas vezes não somente com crianças e, tampouco, é provindo apenas daqueles que enxergam, porque diversas pessoas com cegueira ou visão subnormal consideram-se, na grande maioria dos casos, inaptos ou incapazes para esta atividade. Os motivos para esta concepção parecem estar diretamente vinculados ao desconhecimento, à dúvida e ao medo culturalmente construídos no que diz respeito às potencialidades e habilidades de alguém com perda ou diminuição da sua visão. Esta atitude pode ser observada desde o momento em que são rotuladas como cegas aquelas pessoas que apresentam visão subnormal, com uma demonstração clara de que para muitos todos aqueles que possuem alteração visual são impreterivelmente cegos. Além disto, o comportamento protetor ou descrédito procedente dos pais, familiares e comunidade pode gerar uma extensa e profunda problemática para a construção e desenvolvimento do indivíduo com deficiência visual, especialmente em sua fase infantil. A rede de entraves prolifera-se de forma cumulativa e cíclica, produzindo lentamente danos no corpo e na personalidade do indivíduo e prejuízos nas relações interpessoais, nem sempre reversíveis. Esta realidade, no entanto, pode ser minimizada ou evitada se uma ação interventiva eficiente e adequada acontecer dentro de um tempo suficiente por parte da família, profissionais, comunidade e o própria pessoa com o comprometimento visual. Assim, a criança cega ou com visão reduzida poderá lidar muito mais com as dificuldades próprias e peculiares da infância do que com uma sobrecarga de problemas e tabus adicionada pelos receios, incertezas e preconceitos do adulto. O mesmo certamente acontece com o adolescente e com o adulto, pois as dificuldades características destas fases serão enfrentadas e resolvidas sem o estresse da preponderância da sua condição de deficiente visual. Isto é: Mariana antes de ser cega, é uma criança; Marcelo, um jovem acima da sua deficiência visual e Pedro, um adulto apesar da sua visão reduzida. O movimento representa uma importante ação interventiva para a concretização destas possibilidades e torna-se um elo significativo entre a organização, conhecimento e valorização da pessoa com deficiência visual e das demais pessoas que com ele convivem. Este processo, se adequadamente conduzido e entendido, irá provavelmente ocorrer de forma recíproca porque a pessoa em movimento age e interage com seu ambiente, explora e descobre o mundo, estabelece comunicações e intercâmbios, elabora conceitos e atitudes e constrói o conhecimento. Desta forma, os benefícios que o movimento desencadeia no indivíduo com algum comprometimento visual vão para além daqueles de origem fisiológica, estética ou motora: raciocínio, afetividade, emoções, postura

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  • Caminhar sem Medo e sem Mito: Orientao e Mobilidade.Sonia B. Hoffmann e Ricardo Seewald.

    Conversando sobre Orientao e Mobilidade.As pessoas normalmente atribuem a pessoa com deficincia visual uma

    dependncia constante da sua ajuda e vigilncia, com poucas habilidadesprincipalmente para o seu deslocamento no ambiente de forma autnoma esegura. Este pensamento acontece muitas vezes no somente com crianase, tampouco, provindo apenas daqueles que enxergam, porque diversaspessoas com cegueira ou viso subnormal consideram-se, na grande maioriados casos, inaptos ou incapazes para esta atividade.

    Os motivos para esta concepo parecem estar diretamente vinculadosao desconhecimento, dvida e ao medo culturalmente construdos no quediz respeito s potencial idades e habil idades de algum com perda oudiminuio da sua viso. Esta atitude pode ser observada desde o momentoem que so rotuladas como cegas aquelas pessoas que apresentam visosubnormal, com uma demonstrao clara de que para muitos todos aquelesque possuem alterao visual so impreterivelmente cegos. Alm disto, ocomportamento protetor ou descrdito procedente dos pais, familiares ecomunidade pode gerar uma extensa e profunda problemtica para aconstruo e desenvolvimento do indivduo com deficincia visual,especialmente em sua fase infantil.

    A rede de entraves prol ifera-se de forma cumulativa e cclica,produzindo lentamente danos no corpo e na personalidade do indivduo eprejuzos nas relaes interpessoais, nem sempre reversveis. Estarealidade, no entanto, pode ser minimizada ou evitada se uma aointerventiva eficiente e adequada acontecer dentro de um tempo suficientepor parte da faml ia, prof issionais, comunidade e o prpria pessoa com ocomprometimento visual.Assim, a criana cega ou com viso reduzida poder l idar muito mais com asdif iculdades prprias e peculiares da infncia do que com uma sobrecarga deproblemas e tabus adicionada pelos receios, incertezas e preconceitos doadulto. O mesmo certamente acontece com o adolescente e com o adulto,pois as dif iculdades caractersticas destas fases sero enfrentadas eresolvidas sem o estresse da preponderncia da sua condio de deficientevisual. Isto : Mariana antes de ser cega, uma criana; Marcelo, um jovemacima da sua deficincia visual e Pedro, um adulto apesar da sua visoreduzida.

    O movimento representa uma importante ao interventiva para aconcret izao destas possibi l idades e torna-se um elo signif icativo entre aorganizao, conhecimento e valorizao da pessoa com deficincia visual edas demais pessoas que com ele convivem. Este processo, seadequadamente conduzido e entendido, ir provavelmente ocorrer de formarecproca porque a pessoa em movimento age e interage com seu ambiente,explora e descobre o mundo, estabelece comunicaes e intercmbios,elabora conceitos e atitudes e constri o conhecimento.

    Desta forma, os benefcios que o movimento desencadeia no indivduocom algum comprometimento visual vo para alm daqueles de origemfisiolgica, esttica ou motora: raciocnio, afetividade, emoes, postura

  • social e t ica so igualmente conhecidos e assimilados com e no movimento ,em suas diversas formas. O caminhar , para aqueles que no apresentamuma deficincia motora impedit iva, um movimento natural no ser humano.

    Contudo, este movimento espontneo nem sempre est presente demodo natural e simples porque, muitas vezes, o portador de deficinciavisual pode encontrar -se desorientado e sem referncias para a realizaodo mesmo ou, ento, no ter o conhecimento desta possibil idade corporal e odesenvolvimento desta habil idade.

    Sua orientao no espao, seja em relao ao ambiente, objetos epessoas que nele estejam presentes, assim como dos possveis trajetos, algo marcante. A criana, o adolescente ou o adulto com deficincia visualtm plena capacidade para desenvolver habilidades motoras e mentais desdeque a ele sejam oferecidas informaes e oportunidades para aprendizagense vivncias, ou seja, desde que a ele seja possibi l i tada uma vida sempreconceitos, tabus ou fantasias, gerado muito mais na imaginao dosoutros do que nas suas reais dif iculdades.

    Um dos mais importantes tabus, at aqui mantidos pelas pessoas queenxergam, o de que uma criana cega ou com viso subnormal devepermanecer protetoramente limitada a um espao fsico seguro, livre dequalquer possibil idade de arranhes, quedas, tropeos, batidas ou qualqueroutro risco, como se este no fosse o dia-a-dia de uma criana com ou semcomprometimento que brinca, explora o ambiente, se conhece e reconhecenas atividades. Todos os pais e prof issionais f icam muito preocupados emdar criana condies para engatinhar, dar os primeiros passos e semovimentar em seu quarto. Mas, quando chega o momento em que estacriana quer conhecer por si mesma, como as outras crianas, outrosambientes e outras atividades, surge o medo, a proteo e pronto: a crianacom deficincia visual aprende a ter medo do mundo porque os adultos lheensinam este medo e, sem perceber, as prejudicam porque incutem nelas oreceio, a passividade e a falta de iniciativa, que certamente vo lhe dif icultarseu pleno desenvolvimento, felicidade e realizao.

    Quando chega este estgio, muitos pais e prof issionais f icampensativos, consideram que deveriam ter assumido outra postura ecomportamento com estas crianas desde a infncia, porm, do dia para anoite ningum modifica situaes que deveriam ter sido resolvidas em outrapoca, em outro momento e que, no presente, somente atrasos e prejuzossinal izam esta omisso. As comparaes certamente comeam a acontecerporque os ref lexos da superproteo ou da indiferena as distanciam muitomais das outras crianas, uma vez que estas deixam suas casas paraingressar na escola, na comunidade, na igreja, no clube e em tantos outrosambientes sociais e no so isoladas. Esta comparao no acontecesomente a partir dos pais e dos prof issionais: pior, as prprias crianas,adolescentes e adultos se comparam e percebem que algo limitat ivo existe,um algo que elas no entendem e que talvez lhes parea intransponvelporque nelas foi paulatinamente instalado a restrio, o receio de ousar algo,modelando suas atitudes, movimentos e idias.

    Pais e prof issionais parecem subitamente dar-se conta que um diapodero afastar -se temporria ou permanentemente destes indivduos, quenecessariamente precisam dar continuidade a sua existncia de algumaforma. Ento, passam a dotar comportamentos e desejam quemagicamente os atrasos e os prejuzos acumulados durante a infncia e aadolescncia sejam transformados em habilidades e capacidades. Surgeento repentinamente a reglete e o puno, a bengala e todos os afazeres davida diria, como que se at este dia nada disto existisse e como que se arealizao de atividades no tivessem sua construo ao longo do tempo! Aescrita e leitura brai l le, a organizao espacial e o deslocamento doindivduo no ambiente requerem o desenvolvimento de habil idades

  • especf icas e, de modo algum, esto sujeitas somente idade ou aomomento da vontade dos pais e dos prof issionais, porque a confiana no seucorpo e no potencial que possui so gradativamente conquistados pelacriana, pelo adolescente e pelo adulto.

    comum o processo de Orientao e Mobilidade ser confundido com aaprendizagem apenas do uso da bengala, quando tal processo envolvetantas outras estratgias e recursos. Mas ento o que Orientao eMobilidade? Orientao e Mobilidade (OM) uma atividade motora e podeser definida como um processo amplo e flexvel, composto por um conjuntode capacidades motoras, cognit ivas, afetivas e sociais e por um elenco detcnicas apropriadas e especf icas, que permitem ao seu usurio conhecer,relacionar -se e deslocar-se de forma (in)dependente e natural nas maisdiversas estruturas, espaos e situaes do ambiente.As estratgias e recursos mais uti l izados na Orientao e Mobil idade so oguia -humano, a auto-proteo, a bengala e o co-guia.

    Mtodo Dependente de Locomoo ou Locomoo com Guia -humano.O mtodo dependente de locomoo ou locomoo com o guia-humano

    empregado quando a pessoa com deficincia visual:1. est, momentnea ou permanentemente, impossibil itada fsica,

    psicolgica ou socialmente de util izar a bengala;2. est na fase inicial da aprendizagem das tcnicas de OM e da

    locomoo independente;3. encontra-se em situaes nas quais somente o uso da bengala no

    recomendado ou, ento, em condies eventuais como, por exemplo,travessia de uma rua movimentada, estrago ou extravio da bengala,acomodao em cinema ou teatro.Este mtodo oferece pessoa com cegueira ou viso subnormal,

    quando o guia hbil e conhecedor das estratgias, a condio imediata delocomoo segura e eficiente no espao e favorece, a ela, a captao deinformaes sobre este ambiente. No entanto, importante que o guia-humano considere -se e seja considerado apenas como uma extenso dossentidos tt il e cinestsico do indiv duo comprometido visualmente, comexceo da sua atuao na fase infantil porque ele tem tambm a funo deapresentar e nomear o mundo e seus objetos para a criana. Em nossaopinio, guia -humano e indivduo cego devem adotar um comportamento queno venha subestimar, supervalorizar ou sobrecarregar com funes eresponsabil idades a qualquer um deles e, tambm, que as pessoas que sedisponham a servir como guias realizem um treinamento em OM, poisexistem tcnicas especf icas para diferentes comportamentos e situaes.

    As tcnicas de proteo permitem ao indivduo cego o deslocamentoautnomo dentro de um espao conhecido, no assegurando a deteco demudanas de nveis no ambiente. Com a uti l izao da prpria mo eantebrao, o indivduo aprende a realizar a proteo do seu rosto, porosuperior e poro inferior do seu tronco em relao a possveis obstculos,acidentes e perigos. Neste treinamento, so includas tcnicas para a prpriaproteo do indivduo e, inclusive, para a proteo de outras pessoas,especialmente em relao a outras pessoas com deficincia visual, como,por exemplo, ut i l izar, sempre que possvel, o trajeto pelo seu lado direito.

    Locomoo Independente e a Bengala.A bengala longa, smbolo universal da deficincia visual, identif ica seu

    usurio como portador de cegueira ou viso subnormal , podendo serconsiderada um auxl io e sinalizador efetivo e eficiente de locomooindependente . Combinada com as tcnicas especf icas de mobilidade e as doseu funcionamento, a bengala representa para uma pessoa com deficinciavisual, entre outros benefcios, a extenso dos seus sentidos tt il e

  • cinestsico, segurana, proteo e meio informativo sobre a natureza econdies do solo e de alguns obstculos do ambiente. Autores referemtambm que o uso da bengala estimula o intelecto de uma pessoa portadorade deficincia visual, pois lhe obriga a raciocinar sobre a forma de resoluodos problemas que possam ocorrer durante seus deslocamentos.

    A bengala no tem uma funo ortopdica ou de sustentao, mas deproteo, orientao e deteco das informaes ambientais captadas porsensaes tteis e percebidas pelos receptores localizados na mo doindivduo cego, sendo enviadas ao seu crebro. Portanto, a bengala longa(ou de Hoover, seu criador) ou a articulada tm a funo de aumentar oalcance da perna e do brao de um indivduo cego. Seu material geralmente formado por uma liga de alumnio e o seu comprimentocompreende a distncia, na linha vertical, entre o solo e a base do osso dopeito chamado esterno. importante que esta medida seja adotada sempreque uma nova bengala seja adquirida, pois se no for respeitada a alturadeste instrumento em proporo a altura do portador de deficincia visual,graves comprometimentos nos msculos e art iculaes podem acontecer.

    O treinamento no uso das tcnicas especf icas da bengala pressupe otreinamento na uti l izao de todos os sentidos remanescentes e deve serensinado por um instrutor ou professor especializado em suas tcnicas, pois,de acordo com Carrol l (1968), seu uso se tornar mais nocivo do que a faltada mesma, se no houver uma orientao correta. Alm disto, acreditamosque um profissional habilitado ter melhores condies de realizar umaavaliao e, nela, detectar alteraes que talvez no estejam diretamenterelacionadas mobil idade do indivduo mas que, de alguma forma,prejudiquem esta atividade.

    A introduo da bengala na vida de uma criana, adolescente ou adultopode acontecer de maneira formal ou informal, dentro de brincadeiras ouatividades pedaggicas especf icas, uma vez que nem sempre estesindivduos esto motora e emocionalmente preparados para o seu uso.Muitas vezes, uma criana precisa de um instrumento que ainda no devepossuir as caracterst icas da bengala uti l izada pelo adolescente ou peloadulto, pois necessita de uma base de sustentao maior: tal como quandoas crianas caminham com os seus ps mais afastados para terem maiorequil brio. Em outras situaes, o fato da pessoa se deparar com buracos,rvores e outros obstculos, pode fazer com que ela desista de uti l izar abengala, se ela no estiver bem estimulada, estruturada emocionalmente ecom domnio das tcnicas da OM, porque a frustrao e o constrangimentogerados pelas colises, intromisses e situaes imprevistas parecem serelementos que deixam uma pessoa confusa, insegura e desmotivada.

    Locomoo com Ces-guia.O co guia representa outro recurso de OM, mas exige do seu usurio

    idade prpria, conhecimentos prvios de OM e condies para a realizaodos cuidados e manuteno da sobrevivncia, sade e higiene do co. O usodeste recurso no recomendado para crianas, pois a tendncia parabrincadeiras com este animal intensa nesta fase e a criana temdif iculdade para entender que o co est ao seu lado para desenvolver umtrabalho de orientao e facil itao da sua mobil idade e no para brincar.

    Concluso.As principais funes dos recursos e instrumentos de mobil idade, como

    prolongamentos da sensibi l idade de uma pessoa com deficincia visual, sode proporcionar a ela um deslocamento sem colises ou quedas e, no casoespecf ico da bengala, de percepo e antecipao daquilo que se encontraem seu trajeto. A participao da famlia neste processo de grandeimportncia, pois no ambiente familiar a criana, o adolescente e o adulto

  • vivenciam as experincias prprias da sua realidade com maior naturalidadee destreza. Especif icamente em relao bengala, acreditamos que eladeva fazer parte dos brinquedos de uma criana para que, no dia -a-dia, elatome contato com este instrumento, se familiarize com ele e o inclua em seuesquema corporal.

    A aprendizagem e uso da Orientao e Mobilidade pode trazer aoindivduo muitos benefcios para sua qualidade e esti lo de vida, desde suafase infantil e at a adulta, como independncia, segurana, auto-confiana,integrao, contato social, privacidade, oportunidade de trabalho,conhecimento real dos objetos, ambientes fsicos e eventos sociais,condicionamento fsico etc.

    Por tudo que foi explanado at agora, podemos facilmente compreenderque existe uma nova forma de compreender a cegueira ou a viso subnormalde qualquer indivduo e que um conjunto de alternativas est disposiodestas pessoas, das suas famlias e dos prof issionais para que a facil itaoda orientao e dos deslocamentos do indivduo com deficincia visualacontea. O importante, antes da escolha destas possibi l idades, nonegar o comprometimento visual da criana, do jovem ou do adulto, seja elevoc mesmo, teu filho ou teu cnjuge. A aceitao do indivduo como ele seapresenta importante para que, juntos, decises para a continuidade dasua vivncia como cidado e participante da sociedade possam ser tomadas.

    O fato de algum apontar o caminho, mostrar as possibil idades eacompanhar o incio de uma nova etapa de vida no signif ica superproteo,porm, o excesso de cuidados, de exigncias ou de limitaes pode sufocaro desenvolvimento e o bem-estar de qualquer indivduo.

    Bibliografia: CARROLL, Thomas J. Cegueira: o que ela , o que ela faz e como conviver com ela. So Paulo [s.n.]

    1968. 351p. HOFFMANN, Sonia B. Orientao e mobilidade: um processo de alterao positiva no

    desenvolvimento integral da criana cega congnita - estudo intercultural entre Brasil e Portugal.Porto Alegre, 1998. XIV, 182f. il. Dissertao (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande doSul. Escola de Educao Fsica. Mestrado em Cincias do Movimento Humano, 1998. HOFFMANN, Sonia B. Benefcios da Orientao e Mobilidade: estudo intercultural entre Brasil e

    Portugal. Benjamin Constant, Rio de Janeiro, ano 5, n.14, p.11-16, dez. 1999.

    Disponibilizado em: 20/11/2003.