Beneficiamento Do Arroz e Feijão

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Arroz Limpeza Após o período de armazenamento e da aquisição pela indústria, o arroz passa por mais um processo de limpeza para que sejam eliminadas as impurezas mais grossas que porventura ainda estejam misturadas a ele, como palha de arroz, torrão de terra, pedras, restos de insetos oriundos de armazenamento, entre outros, e que não foram suficientemente retirados na pré-limpeza. Descascamento Nessa etapa, o arroz é descascado em máquinas providas de dois roletes de borracha, que giram em sentidos opostos, em velocidades diferentes, retirando o grão de arroz do interior da casca por um movimento de torção. Nessa operação deve-se tomar maior cuidado com o teor de umidade dos grãos para evitar a quebra destes. Separação pela câmara de palha e de marinheiros A câmara de palha é uma máquina que separa, por meio de sistema pneumático, o arroz inteiro do arroz mal-granado ou verde, da casca e de seus derivados. Em outra máquina, os grãos que após o descascamento ainda restaram com casca, chamados marinheiros, são retirados. A utilização dessas máquinas visa aumentar o rendimento dos equipamentos subsequentes e melhorar a qualidade do produto final. Brunização e homogeneização O arroz descascado, integral, contendo o farelo, é lixado por brunidores, máquinas compostas por pedras abrasivas que retiram o farelo de arroz e separam o arroz branco. A homogeneização complementa o processo de brunição do arroz, ao retirar o farelo de arroz que ainda permanece aderido ao grão, em máquinas que utilizam spray de água e ar. Classsificação Nessa etapa, o arroz passa por máquinas que separam os grãos inteiros dos quebrados de diferentes tamanhos, ¾ e ½ de grãos. A quantidade de grãos quebrados é um dos indicativos do tipo do arroz, sendo o Tipo 1 aquele que permite a menor quantidade possível de quebrados. Na classificação, os grãos podem também passar por equipamentos de leitura ótica, onde são retirados os grãos rajados, vermelhos, picados, manchados ou aqueles com alteração de coloração. Outros equipamentos podem ser usados na indústria com o objetivo de obter um produto final de melhor qualidade, dependendo do grau de investimento da indústria. Embalagem e expedição Após essas etapas o arroz é embalado, respeitando os limites estabelecidos para os defeitos e limites para cada Tipo e Classe de arroz, sujeito a regulamentação federal. Tal regulamentação é regida pela Portaria do MAPA nº 269/88, de 17.de novembro de 1988. Parboilização Parboilização é um processo hidrotérmico, no qual o arroz em casca é imerso em água potável, a uma temperatura acima de 58 º C, seguido de gelatinização parcial ou total do amido e secagem. Antes de ser submetido às operações hidrotérmicas, o arroz, ainda em casca, passa por um conjunto de equipamentos para a realização de operações complementares de limpeza e seleção, que podem incluir de máquinas de ar e peneiras a mesas densimétricas. Em grande parte das indústrias, a autoclavagem é realizada em equipamentos de fluxo contínuo ou semicontínuo, que operam em temperaturas ao redor de 110 º C, com pressões de 0,4 a 1,2 kgf cm- 2, em tempos que variam de 10 a 30 minutos. Depois da autoclavagem, as operações hidrotérmicas seguem para a etapa das secagens, sendo uma preliminar, em secador rotativo, e outra, complementar ou secundária. Completadas as operações hidrotérmicas e passado o período de temperagem, os grãos são descascados, produzindo o arroz integral parboilizado, ou passam pelas mesmas operações de brunimento e/ou polimento descritas acima para o arroz branco tradicional.

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Beneficiamento do arroz e feijão

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ArrozLimpezaAps o perodo de armazenamento e da aquisio pela indstria, o arroz passa por mais um processo de limpeza para que sejam eliminadas as impurezas mais grossas que porventura ainda estejam misturadas a ele, como palha de arroz, torro de terra, pedras, restos de insetos oriundos de armazenamento, entre outros, e que no foram suficientemente retirados na pr-limpeza.DescascamentoNessa etapa, o arroz descascado em mquinas providas de dois roletes de borracha, que giram em sentidos opostos, em velocidades diferentes, retirando o gro de arroz do interior da casca por um movimento de toro. Nessa operao deve-se tomar maior cuidado com o teor de umidade dos gros para evitar a quebra destes.Separao pela cmara de palha e de marinheirosA cmara de palha uma mquina que separa, por meio de sistema pneumtico, o arroz inteiro do arroz mal-granado ou verde, da casca e de seus derivados.Em outra mquina, os gros que aps o descascamento ainda restaram com casca, chamados marinheiros, so retirados.A utilizao dessas mquinas visa aumentar o rendimento dos equipamentos subsequentes e melhorar a qualidade do produto final.Brunizao e homogeneizaoO arroz descascado, integral, contendo o farelo, lixado por brunidores, mquinas compostas por pedras abrasivas que retiram o farelo de arroz e separam o arroz branco.A homogeneizao complementa o processo de brunio do arroz, ao retirar o farelo de arroz que ainda permanece aderido ao gro, em mquinas que utilizam spray de gua e ar.

Classsificao

Nessa etapa, o arroz passa por mquinas que separam os gros inteiros dos quebrados de diferentes tamanhos, e de gros. A quantidade de gros quebrados um dos indicativos do tipo do arroz, sendo o Tipo 1 aquele que permite a menor quantidade possvel de quebrados.Na classificao, os gros podem tambm passar por equipamentos de leitura tica, onde so retirados os gros rajados, vermelhos, picados, manchados ou aqueles com alterao de colorao.Outros equipamentos podem ser usados na indstria com o objetivo de obter um produto final de melhor qualidade, dependendo do grau de investimento da indstria.Embalagem e expedioAps essas etapas o arroz embalado, respeitando os limites estabelecidos para os defeitos e limites para cada Tipo e Classe de arroz, sujeito a regulamentao federal. Tal regulamentao regida pela Portaria do MAPA n 269/88, de 17.de novembro de 1988.ParboilizaoParboilizao um processo hidrotrmico, no qual o arroz em casca imerso em gua potvel, a uma temperatura acima de 58C, seguido de gelatinizao parcial ou total do amido e secagem.Antes de ser submetido s operaes hidrotrmicas, o arroz, ainda em casca, passa por um conjunto de equipamentos para a realizao de operaes complementares de limpeza e seleo, que podem incluir de mquinas de ar e peneiras a mesas densimtricas.Em grande parte das indstrias, a autoclavagem realizada em equipamentos de fluxo contnuo ou semicontnuo, que operam em temperaturas ao redor de 110C, com presses de 0,4 a 1,2 kgf cm-2,em tempos que variam de 10 a 30 minutos.Depois da autoclavagem, as operaes hidrotrmicas seguem para a etapa das secagens, sendo uma preliminar, em secador rotativo, e outra, complementar ou secundria.Completadas as operaes hidrotrmicas e passado o perodo de temperagem, os gros so descascados, produzindo o arroz integral parboilizado, ou passam pelas mesmas operaes de brunimento e/ou polimento descritas acima para o arroz branco tradicional.

FeijoTransporteLogo aps a colheita e trilha do feijoeiro no campo, o produto, a granel ou ensacado pela mquina que vai descarregando os sacos no campo, deve ser recolhido e levado Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS). Depois de colhido, o feijo deve ficar no campo o mnimo de tempo possvel, para evitar que ocorra deteriorao, caso esteja com umidade acima de 15% ou contenha restos vegetais. O produto ensacado deve ser identificado com os nomes do produtor, da cultivar e da propriedade.

Recepo e pr-limpeza

Todos os equipamentos e instalaes destinados recepo e pr-limpeza do feijo devem estar devidamente limpos, para evitar possveiscontaminaescom misturas varietais e de outrasespcies. Uma vez na UBS, o feijo passa pelo primeiro estdio do beneficiamento, a pr-limpeza, para que sejam removidas as impurezas - pedras, terra, torres e restos vegetais (talos e folhas) - que, normalmente, acompanham o produto no momento em que retirado do campo. Esta operao no somente retira os materiais inertes que poderiam aumentar a umidade da massa dos gros, prejudicando a qualidade do produto, como tambm promove aaerao, facilitando a reduo da umidade.

SecagemQuando necessrio, efetua-se a secagem para reduzir o teor de umidade, o qual exerce papel fundamental na conservao do produto. Teores elevados de umidade aumentam a temperatura da massa dos gros em virtude de processos respiratrios que favorecem maior atividade demicroorganismos, comofungose insetos. Recomenda-se proceder secagem artificial do feijo, utilizando-se de secadores estacionrios, os quais no permitem que os gros se movam durante o perodo de secagem, evitando a ocorrncia de danos mecnicos, principalmente quando o volume de produo for muito grande.Em regies de clima mido, como o caso do noroeste de Minas Gerais, para garantir maior longevidade dos gros, o feijo deve ser secado at atingir 13% de umidade ou menos. O excesso de secagem resulta em gros muito suscetveis a danos mecnicos nas operaes subseqentes a serem realizadas na Unidade de Beneficiamento.Deve-se ficar atento temperatura de secagem e ao tempo de exposio do produto, fatores estes que devem ser estritamente controlados. Quanto maior for a umidade dos gros, mais baixa deve ser a temperatura inicial de secagem. medida que se faz a secagem, pode-se aumentar a temperatura at 50C. Acima deste grau trmico, os gros ficam sujeitos a danos e com gosto desagradvel, semelhante ao de caf torrado.

BeneficiamentoAntes de iniciar o beneficiamento, todos os componentes envolvidos nesta operao, incluindo mquinas, elevadores e silos, devem ser criteriosamente limpos para evitar a ocorrncia de misturas com gros remanescentes de outras cultivares. Em geral, a quantidade de impurezas que acompanha as sementes torna-se tanto maior quanto piores forem as condies em que a colheita for realizada. Por isso, o beneficiamento importante e necessrio, pois nem sempre os mtodos de trilhamento mecanizado ou manual proporcionam um produto limpo e padronizado, em condies de ser embalado e comercializado. Com o beneficiamento tem-se por objetivo remover no apenas as impurezas - detritos vegetais, folhas e vagens - como tambm os gros que no se apresentam ntegros ou possuam caractersticas indesejveis e que no foram eliminados na fase de pr-limpeza.Posteriormente, o feijo classificado e aprimorado, para melhorar sua aparncia epureza fsicae varietal, tornando-se um produto final limpo, de melhor padro, com maior facilidade de venda e obteno de melhores preos.Como a semente do feijo relativamente frgil, deve-se reduzir ao mnimo a movimentao e as quedas na Unidade de Beneficiamento. Para tanto, aconselha-se evitar ao mximo o uso de mquinas nesta fase e dispensar cuidados especiais velocidade e ao tipo de elevadores de canecas, que, geralmente, ocasionam danos mecnicos aos gros.Em geral, no beneficiamento so utilizadas duas mquinas principais: a mquina de ar e peneira, que realiza a limpeza do feijo com base no comprimento e espessura do gro; e a mesa de gravidade, tambm conhecida por densimtrica, a qual, baseando-se nopeso especfico, separa os gros ntegros, de boa qualidade, dos atacados por insetos, deteriorados, abortados e imaturos.H situaes em que pode ser necessrio utilizar uma outra mquina, especialmente quando se constata a presena de misturas varietais -tegumentoscom cores diferentes - que no foram separadas pelas mquinas j descritas, na maioria das vezes pelo fato de os gros serem de tamanhos similares. Neste caso aconselhvel passar o feijo no "Seletron", tambm denominado "seletora eletrnica", uma mquina dotada de umaclula fotoeltricaque faz a separao da mistura dos gros com base na cor do tegumento (casca), proporcionando um produto puro, com alto padro de qualidade.Quando o feijo estiver muito sujo de terra deve ser escovado numa mquina para adquirir uma aparncia limpa e atraente para o mercado consumidor.

EmbalagemA critrio do produtor, o produto final limpo, padronizado e com a umidade ideal de conservao (13%) deve ser embalado em saco de papel valvulado, juta ou algodo, com capacidade para 40 kg a 50 kg, quando for destinado ao plantio ou produo de sementes, ou em sacos de algodo, linho ou polipropileno tranado, com capacidade mdia de 60 kg, quando for destinado comercializao. Na embalagem, entre outras informaes, devem constar os nomes do produtor e davariedade.

ArmazenamentoDepois de beneficiado e embalado, se o feijo no for direcionado de imediato comercializao, deve-se armazen-lo por um perodo no superior a 12 meses. Durante o armazenamento, alguns cuidados devem ser dispensados para minimizar, ao mximo, a sua deteriorao, cuja velocidade depende do ambiente de estocagem do produto em si e de sua condio no incio da armazenagem. Deste modo, ambientes ventilados, frios e secos proporcionam melhores condies de conservao. A todo e qualquer custo, deve-se evitar a exposio do produto em condies de umidade e temperatura altas, o que pode deteriorar o feijo, provocando aumento do tempo necessrio para o seu cozimento (coco), aumento no grau de dureza dos gros, mudana no sabor e o escurecimento do tegumento de algumas cultivares, principalmente as de cores bege, marrom e roxo.Cuidados especiais tambm devem ser tomados com relao spragasde armazenamento, oscarunchos, que causam prejuzos por reduzir o peso dos gros e a qualidade alimentcia do feijo, depreciando o seu valor comercial. Recomenda-se efetuar oexpurgo, utilizando-se produtos base defosfina, na dosagem de uma a duas pastilhas por metro cbico de sacaria.Para minimizar esses inconvenientes, deve-se manter o armazm limpo e conservado, livre de rachaduras no piso e nas paredes, onde se alojam os insetos. Alm disso, o armazm no deve ter goteira no teto e ser bem ventilado para evitar a elevao da temperatura no ambiente. As pilhas de sacos no devem ser encostadas s paredes, para permitir a colocao de lona de expurgo, quando necessrio. Deve-se formar as filas sobre estrados de madeira e separ-las de acordo com a cultivar.

Milho1.1. Cultivar:As cultivares disponveis para os agricultores se destinam a suprir necessidades como: adaptabilidade a caractersticas de solo e clima, ciclo, tipo e cor de gro, resistncia a doenas, adequao a colheita mecanizada ou composio nutricional. Desta forma, as diferenas entre as caractersticas dos produtos colhidos, refletidos em sua composio qumica, na resistncia a danos mecnicos e ao ataque de pragas e fungos, influenciam a qualidade final do milho armazenado. Atualmente, a maioria das cultivares comercializadas so decumbentes, ou seja, aquelas cujas espigas se curvam para baixo quando ocorre a maturao fisiolgica (32% de umidade) favorecem a qualidade ps-colheita devido a dificuldade de penetrao de gua de chuva, dentro da espiga, ainda no campo. A infestao por insetos e fungos tambm ser dificultada quando da adoo e uso de cultivares que apresentam gros duros ou semiduros e com bom empalhamento das espigas. Estas caractersticas favorecem a qualidade dos gros durante o armazenamento. O bom empalhamento permite boa cobertura da ponta da espiga, evitando danos por insetos e por fungos que propiciam a ocorrncia de gros ardidos. Estas caractersticas, assim como aspectos relacionados sanidade das cultivares, so informaes fornecidas pelos produtores de sementes, que esto disposio dos agricultores (PINTO, 2007; COSTA et al., 2010). Alm das informaes fornecidas pelos fabricantes de sementes, maiores informaes sobre recomendao de cultivares de milho para a resistncia a gros ardidos podem ser obtidas nas publicaes disponibilizadas na pgina da Embrapa Milho e Sorgo, sobreReao de Cultivares com Relao Produo de Gros Ardidos em MilhoeRecomendao de Cultivares de Milho para a Resistncia a Gros Ardidos1.2. Secagem natural no campo:A secagem natural do gro de milho na planta ainda um mtodo corriqueiro em muitas propriedades brasileiras. A manuteno da planta de milho por tempo excessivo no campo deve ser evitada, o atraso em demasia da colheita pode prejudicar a qualidade dos gros, exp-los a condies adversas de clima, a insetos e fungos, favorecer a germinao de gros na espiga, favorecer o acamamento, quebra de plantas e gerar maior susceptibilidade ao trincamento na trilhagem. Quando o produtor optar pela secagem do milho na lavoura at 13-14% de umidade, a qualidade do produto depender das condies do ambiente durante este perodo.1.3. Condies climticas:As condies climticas na poca de produo e da colheita afetam a qualidade final do milho. Caso as condies climticas no difiram daquelas para a qual a cultivar foi desenvolvida, a tendncia de que a qualidade fsica e sanitria do milho correspondam s expectativas baseadas nos testes de produo a que foi submetido. Caso a umidade seja maior que a prevista, pode ocorrer maior incidncia de doenas e, possivelmente, gros ardidos. Na regio do Cerrado, em geral no chove na poca da colheita, favorecendo a qualidade ps-colheita do milho. Em pocas e regies mais midas, ou em regies e pocas que a colheita coincide com perodo chuvoso, pode ocorrer maior incidncia de gros ardidos, que so causados principalmente pelos fungos presentes no campo. O produtor tambm dever observar a poca correta para semeadura, conforme zoneamento agrcola da regio, para garantir a produo e evitar problemas na poca da colheita (SANS; GUIMARES, 2010). Maiores informaes sobre ozoneamento agrcolapara a cultura do milho podem ser obtidas, na Embrapa Milho e Sorgo.1.4. Ponto de colheita:O ponto de colheita se refere s caractersticas relacionadas ao momento timo para se colher o milho, de acordo com o tipo de armazenamento disponvel ou finalidade a que se destina. O milho-doce, por exemplo, colhido com 72 a 75% de umidade, de 20 a 28 dias aps o florescimento. J o milho pipoca colhido com 20% de umidade, quando se utiliza secagem artificial, aps a colheita ou com 13 a 15%, quando se utiliza secagem natural. Outro caso, que ser discutido com mais detalhes, o caso do gro de milho que ser seco em silo cheio, devendo ter, no mximo, 20% de umidade, pois o tempo de secagem longo, podendo atingir mais de cinco dias, dependendo das condies climticas. O milho geralmente colhido com 25% de umidade, utilizando-se colheitadeiras mecanizadas. No caso do milho a granel, para o armazenamento aps a colheita na propriedade ou em armazns, os gros devero ter no mximo 13% de umidade. Desta forma, interessante colher o produto com menor teor possvel de umidade, em torno de 12 a 14%, quando no h possibilidade de secagem aps a colheita.1.5. Tipo de colheita:A colheita manual promove menos danos espiga, bem como a debulha manual. Estimam-se em 1,0 a 1,5% as perdas promovidas pela colheita manual. Entretanto, o rendimento da colheita muito baixo, requerendo muita mo de obra e aumentando os custos. mais apropriada para pequenas propriedades e terrenos declivosos. Na colheita mecanizada, a regulagem adequada das mquinas importante para se reduzir as perdas quantitativas e qualitativas, ou seja, perda de gros ou de massa de gros, propriamente dita, e reduo da qualidade por trincamento e quebra do gro, alm da ocorrncia de doenas. As perdas devido a colheita mecanizada so da ordem de 8 a 10% (SILVA, 1997; SANTOS, 2008a).

3. LimpezaO processo de limpeza dos gros uma operao que visa reduzir o teor de impurezas, matrias estranhas, restos culturais e de gros trincados, quebrados ou ardidos do lote a um nvel aceitvel para a armazenagem e comercializao. A limpeza deve se realizar previamente ao armazenamento, com ou sem secagem, para que se garanta a qualidade dos gros normais e sadios, reduzindo umidade e minimizando contaminaes, uniformizando a massa de gros, para os processos de aerao e/ou secagem (DALPASQUALE, 2002).