Beleza em Foco

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por sarah mund A atriz brasileira com a carreira mais consolidada em Hollywood, incluindo filmes como Território Restrito , fala dos desafios de apresentar o programa Superbonita Transforma Beleza em foco Comoestásendoasuaestreiacomoapre- sentadora do Superbonita Transforma? Está sendo muito divertida. É um desa- fio que eu queria enfrentar, então estou aproveitando essa oportunidade para des- vendar esse universo [da televisão] como apresentadora. Estou me divertindo; o programa mudou e eu não tenho ideia de como vai ficar, mas está sendo um processo bem legal, bem gostoso. Com a reformulação do programa [que agora inclui mudanças na aparência de convidados], como é se sentir parte da transformação na vida de alguém? Na verdade, eu não sabia que o progra- ma ia ser reformulado e só quando eu cheguei é que eles me contaram. Eu achei interessante, porque a diferença que ele tem de outros programas tra- dicionais que fazem mudanças é que a transformação que a gente quer fazer não é extrema, a gente não quer mu- dar a pessoa e incentivá-la a ser alguém diferente. Pelo contrário, a gente tenta realçar nela o que ela já tem de melhor. Pode ser um corte de cabelo assim para realçar um tipo de rosto ou um corte de cabelo assado que valoriza o colo; como usar a maquiagem certa para o seu rosto. O desejo é dar força para que a mulher se sinta bem, segura de si mesma e feliz com seu corpo. Qual a diferença entre atuar e ser você mesma na frente das câmeras? É muito louco! Está sendo um desafio, é diferente de tudo que eu já fiz. Fico brin- cando que, nos oito anos ou mais que tenho de trabalho, eu sempre ignorei a câmera, porque você não olha para ela quando está atuando e de repente ter que olhar para a lente é um superdesafio. Mas eu não tento ser eu mesma [no programa], porque o meu jeito Lili de ser – Lili é meu apelido –, deixo para a minha família, para os meus amigos. Então claro que no Su- perbonita tento ao máximo trazer uma coisa bacana da minha personalidade, mas preciso fazer de uma forma que me conecte com o público. Um fato interessante da sua carreira é que, mesmo tendo uma trajetória internacional bem-sucedida, você continua trabalhando em produções nacionais. O que te orienta nas suas escolhas profissionais? Você tem algum plano de se aventu- rar em outras áreas, como teatro e até mesmo novela? Com certeza! São dois universos em que eu ainda não entrei e que tenho muita vontade. Acho que a gente tem que se desafiar e beber de várias fontes. Eu sin- to que o teatro e a televisão vão me fazer uma atriz melhor. Então, com certeza, essas áreas estão nos meus planos. Você sente muita diferença ao trabalhar no Brasil e em outros países, com atores brasileiros e estrangeiros? É tão igual! Eu tive sorte de sempre traba- lhar com pessoas que gostam muito do que fazem, que são muito sérias com os pro- jetos, muito focadas e muito apaixonadas pela profissão. Tanto Lázaro Ramos, Wag- ner Moura, Marco Ricca, Fúlvio Stefanini, Otávio Muller, Du Moscovis, quanto os lá de fora, Jude Law, Forest Whitaker, Ju- lianne Moore, Mark Ruffalo, Will Smith, todas essas pessoas são atores que sempre admirei antes de começar a trabalhar. As- sim, essa possibilidade de chegar perto de pessoas que sempre admirei, trocar ideias com elas, crescer com elas, trocar figuri- nhas sobre o trabalho é muito especial e acho que não tem muita diferença aqui ou lá. O mais gostoso é você trabalhar com atores que amam o que fazem. Não tem nada mais inspirador. Então você pretende continuar trabalhan- do tanto no Brasil como em Hollywood? Com certeza. E não só nos Estados Unidos. Tenho muita vontade de filmar na Argen- tina, quem sabe na Espanha. Quero abrir o leque, quanto mais melhor! n Tenho muita vontade de trabalhar e gosto demais de fazer coisas diferentes, buscar projetos diferentes. Por exemplo, o filme Cabeça a Prêmio [com direção], do Marco Ricca, foi um presente na mi- nha vida, porque eu aprendi tanto com ele! É um ator tão completo, um grande diretor de teatro e poder fazer parte de um projeto com ele foi um sonho. Acho que a possibilidade de fazer diversos trabalhos, projetos distintos, com pes- soas completamente diferentes umas das outras te faz crescer como pessoa, como profissional. Então, eu tento ao máximo buscar bastante coisa diferente e ir crescendo. EU SINTO QUE O TEATRO E A TELEVISãO VãO ME FAZER UMA ATRIZ MELHOR SUPERBONITA TRANSFORMA, dia 19, sexta, 22h, GNT, 41 TERRITóRIO RESTRITO, dia 20, sábado, 22h, Telecine Premium, 61 44 + MONET + MARçO [ Alice Braga ]

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Entrevista com a atriz Alice Braga por conta de sua estreia como apresentadora do programa Superbonita Transforma, do canal GNT

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por sarah mund

A atriz brasileira com a carreira mais consolidada em Hollywood, incluindo filmes comoTerritório Restrito, fala dos desafios de apresentar o programa Superbonita Transforma

Beleza em focoComoestásendoasuaestreiacomoapre-sentadora do Superbonita Transforma?Está sendo muito divertida. É um desa-fio que eu queria enfrentar, então estouaproveitando essa oportunidade para des-vendar esse universo [da televisão] comoapresentadora. Estou me divertindo; oprograma mudou e eu não tenho ideiade como vai ficar, mas está sendo umprocesso bem legal, bem gostoso.

Com a reformulação do programa [queagora inclui mudanças na aparência deconvidados], como é se sentir parte datransformação na vida de alguém?Na verdade, eu não sabia que o progra-ma ia ser reformulado e só quando eucheguei é que eles me contaram. Euachei interessante, porque a diferençaque ele tem de outros programas tra-dicionais que fazem mudanças é que atransformação que a gente quer fazernão é extrema, a gente não quer mu-dar a pessoa e incentivá-la a ser alguémdiferente. Pelo contrário, a gente tentarealçar nela o que ela já tem de melhor.Pode ser um corte de cabelo assim pararealçar um tipo de rosto ou um corte decabelo assado que valoriza o colo; comousar a maquiagem certa para o seu rosto.O desejo é dar força para que a mulherse sinta bem, segura de si mesma e felizcom seu corpo.

Qual a diferença entre atuar e ser vocêmesma na frente das câmeras?É muito louco! Está sendo um desafio, édiferente de tudo que eu já fiz. Fico brin-cando que, nos oito anos ou mais quetenho de trabalho, eu sempre ignorei acâmera, porque você não olha para elaquando está atuando e de repente ter queolhar para a lente é um superdesafio. Maseu não tento ser eu mesma [no programa],porque o meu jeito Lili de ser – Lili é meu

apelido –, deixo para a minha família, paraos meus amigos. Então claro que no Su-perbonita tento ao máximo trazer umacoisa bacana da minha personalidade,mas preciso fazer de uma forma que meconecte com o público.

Um fato interessante da sua carreiraé que, mesmo tendo uma trajetóriainternacional bem-sucedida, vocêcontinua trabalhando em produçõesnacionais. O que te orienta nas suasescolhas profissionais?

Você tem algum plano de se aventu-rar em outras áreas, como teatro e atémesmo novela?Com certeza! São dois universos em queeu ainda não entrei e que tenho muitavontade. Acho que a gente tem que sedesafiar e beber de várias fontes. Eu sin-to que o teatro e a televisão vão me fazeruma atriz melhor. Então, com certeza,essas áreas estão nos meus planos.

Você sente muita diferença ao trabalharno Brasil e em outros países, com atoresbrasileiros e estrangeiros?É tão igual! Eu tive sorte de sempre traba-lhar com pessoas que gostam muito do quefazem, que são muito sérias com os pro-jetos, muito focadas e muito apaixonadaspela profissão. Tanto Lázaro Ramos, Wag-ner Moura, Marco Ricca, Fúlvio Stefanini,Otávio Muller, Du Moscovis, quanto oslá de fora, Jude Law, Forest Whitaker, Ju-lianne Moore, Mark Ruffalo, Will Smith,todas essas pessoas são atores que sempreadmirei antes de começar a trabalhar. As-sim, essa possibilidade de chegar perto depessoas que sempre admirei, trocar ideiascom elas, crescer com elas, trocar figuri-nhas sobre o trabalho é muito especial eacho que não tem muita diferença aqui oulá. O mais gostoso é você trabalhar comatores que amam o que fazem. Não temnada mais inspirador.

Entãovocêpretendecontinuartrabalhan-do tanto no Brasil como em Hollywood?Com certeza. E não só nos Estados Unidos.Tenho muita vontade de filmar na Argen-tina, quem sabe na Espanha. Quero abriro leque, quanto mais melhor! n

Tenho muita vontade de trabalhar egosto demais de fazer coisas diferentes,buscar projetos diferentes. Por exemplo,o filme Cabeça a Prêmio [com direção],do Marco Ricca, foi um presente na mi-nha vida, porque eu aprendi tanto comele! É um ator tão completo, um grandediretor de teatro e poder fazer parte deum projeto com ele foi um sonho. Achoque a possibilidade de fazer diversostrabalhos, projetos distintos, com pes-soas completamente diferentes umasdas outras te faz crescer como pessoa,como profissional. Então, eu tento aomáximo buscar bastante coisa diferentee ir crescendo.

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