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Editor: Benigno Papelo . Ano II . Edição nr.26 Cem mil dólares para largar a faculdade Sentimento EXAGERO NO b’DAY DO DYGO BOY

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Editor: Benigno Papelo . Ano II . Edição nr.26

Cem mil dólares para largar a faculdadeSentimento

EXAGERO NO b’DAY

DO DYGO B

OY

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2 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

6. MARECHAL

PROPRIEDADE:

PRESIDENTE: SEDE:

Benigno [email protected]

Av. Mao Tse TungEdifício Nº 1245Maputo - MoçambiqueCell.: +258 82 32 79 126Email: [email protected]ágina: visaojovemmocambicana.tk

REDAÇÃO & COLABORADORES:Gizela Nguelume, João Luzo, Portal do Governo de Moçambique, Benigno Papelo, Ordem livre, Iolanda Lipangue, Leopoldina Luis, Nilza Macamo.

ARTE GRÁFICA & TEXTO:Direcção Criativa & Arte: Benigno Papelo

25. DESPORTO

08.BOLADAS 26. CULTURA

18. MOTOR

19.O.LIVRE

28.P.ESCRITORES

14. SONGS

20. HI TECH

29. CINEMA

ROBÔ AUSTRALIANO RESOLVE CUBO MÁGICO EM POUCO MAIS DE 10 SEGUN-DOS

Vida de Whitney Houston esta por um fio

TERÁ O COLONIALISMO MORRI-DO?

Cem mil dólares para largar a faculdadeA riqueza não corrompe

Shaquille O’Neal, mais do que um jogador basquetebol

ENTREVISTA AO PAI DA NAÇÃO

13. PRESIDÊNCIAGuebuza lança campanha nacional de promoção da poupança

Ford cria motor de 3 cilindros

16.BIZZAROSILICONE MATA ACTRIZ PORNO PRE-MIADA E EX-BIG BROTHER

22. LAZERA melhor forma de pôr a mesa

PARCEIROS

ÍNDICE

Muita Celebridade e Champanhe mar-cou o B’Day do Jo-vem Dygo Boy.

TEMA DE CAPA

24. SAÚDEVarizes problemáticas

Miguel Xabindza semelhaçna de out-ros artistas “antipandza”.

The Twilight Saga vence (de novo) prémios da MTV

30. MODALançado concurso para Miss Univer-sity of Africa’

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4 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

Gizela NguelumeSecretaria Geral/Generaly [email protected]

EDITORIAL

O mundo da leitura

Uma boa leitura é sempre uma forma fácil e

prática de revitalizar nossa mente. É uma lavagem

cerebral excitante e que nos leva a trilhar caminhos

desconhecidos e únicos. Desde que descobri este

prazer, dedico não menos que 10 horas semanais a

este prazer e como num ritual, viajo por sentimen-

tos, emoções, alegrias e tristezas compartilhadas pe-

los diversos autores.

Algo é comum a cada leitura, independentemente

se o livro é de ficção, aventura, comédia ou romance,

a cada capítulo, um novo ensinamento vem ao de

cima e por isso vale sempre a pena tê-lo a mão.

Confesso que quando quis emergir neste delicio-

so ‘campo’, facilmente caía no sono e o livro facil-

mente ria-se se mim. No entanto, com a vontade que

tinha de descobrir que novidades e ensinamentos o

livro me trazia, não deixei que o bicho preguiça me

vencesse e hoje, sou feliz porque carrego no coração

o diploma de grande leitora. Quero contar com to-

dos neste mundo mágico…

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De uma noite fria para uma das noites mais quen-tes deste inverno foi assim que começou o show, onde subiram ao palco: Sweet Boys, Julia Duarte e Puto Português, este o mais aguardado de todos.

Um concerto que de certeza que ficará para a história. A noite começou com muita dança e boa música para a delícia do público que incansavel-mente e euforicamente cantava e dançava com os músicos.

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PAI DA NAÇÃO

Seria bom que visitasse algumas províncias onde estão os cooperantes portugueses. Verdadeiros portugueses, não com mentalidade pater-nalista. Aqueles que sabem que estar em Mo- çambique, participar na reconstrução da pátria devastada pelo colonialismo, é fortalecer Portugal. Esses são verdadei-ramente portugueses. Mas aqueles que foram colonialistas, esses, são muito difícil para eles a libertação. Muito difícil. É preciso uma educação profunda. Uma educação política.

- Portanto, não há obstáculos intransponíveis nas relações entre os dois países?

- Olhe, nós estamos em contacto com muitos portugueses. Alguns querem vir passar férias porque viveram aqui. Outros querem vir trabalhar. Há muitos voluntários portugueses. Nós queremos! Nas escolas, nos hospitais, na construção das bar-ragens têm trabalho os amigos portugueses!

— Mas especialmente os portugueses, mais que quaisquer outros? Por qualquer razão especial, psicológica ou moral?

- Não! Olhe, quando nós falamos de portugueses, nós fala-mos do chinês, nós falamos do russo, nós falamos do brasileiro, nós falamos, vamos lá, do escandinavo. Todos quantos sen-tem que é preciso sermos solidários. Que temos inimigos co-muns e que a nossa tarefa é única; melhorar a vida do povo, as condições de vida. Desenvolvemos os nossos países, con-solidarmos as, nossas conquistas. O mais rapidamente pos-sível, apagarmos as marcas. A marca do fascismo em Portu-gal. A marca do colonialismo e do fascismo em Moçambique. Portanto, e aí já é uma particularidade, sofremos, tivemos o mesmo so-frimento. Tanto o povo português como o povo moçambicano suportaram o mesmo peso, o colonial-fascismo. Aí há uma grande identidade do povo português com o povo moçambicano!

«Ian Smith é um maluco!»— Neste momento, a RPM tem as suas fronteiras, e consid-

eráveis extensões interiores, ameaçadas. A vossa reacção, a vossa resposta, será fundamentalmente em termos diplomáti-cos? Ou pensam poder responder de uma forma mais concre-ta?

— A resposta a essa pergunta cabe à comunidade inter-nacional. Como é que nós podemos responder? Pedimos às Nações Unidas, pedimos ao Conselho de Segurança. Pertenc-emos-lhes. Somos uma parte desta comunidade internacional. Somos membros. Se um dos nossos membros é atacado, se o braço é atacado, nós vamos ao médico. Para nos curarmos, não é verdade? Neste caso, trata-se de um maluco.

— Quem, Ian Smith?— Sim, sim. O Ian Smith é um maluco, um tabaqueiro, não

é verdade? Um cão raivoso. Nós estamos a pedir médicos para

FONTE/ SOURCE: Revista OPÇÃO – Nº 62 – 30de Junho de 1977

MEMÓRIAS

o tratar.— Para o internar?— Sim.— Mas, às vezes, a comunidade internacional não é um bom

médico, não tem uma medicina suficientemente eficaz. Há ex-emplos históricos, em relação a outros conflitos. Nas próprias Nações Unidas...

— A acumulação de tantos especialistas há-de produzir gé-nios, não acha? ... Desta vez, há-de haver génios.

— E as vossas maiores esperanças estão nas Nações Uni-das?

— Não! Estão na capacidade do nosso povo. É preciso que a comunidade internacional dê meios ao nosso povo.

— Meios económicos, materiais, militares? — Materiais..., militares! Meios materiais incluem mate-

rial de guerra para o nosso po- vo se defender. Trata-se de dar capacidade defensiva ao povo. Nós não vamos pedir homens...

— Mas seriam renitentes a uma solução de tipo angolano em que países aliados intervém...?

— Não, não é isso! Não falemos de Angola. Falemos do Smith, que ataca a República Popular de Moçambique... A co-munidade in-ternacional, se quiser mandar material, mande! Nós vamos manejar o material. É jornalista? Venha aqui trab-alhar. E técnico? E engenheiro? Venha aqui trabalhar, reparar as destruições feitas nas pontes, nas linhas férreas. E isso que nós necessitamos.

— Há algo que se possa designar como socialismo moçam-bicano?

— Não, não há.— O socialismo é um todo mundial?—É.— Em África, o socialismo não assume características es-

peciais?— Não assume. E uma questão ideológica. Trata-se dum

problema fundamentalmente ideológico. Em todo o mundo. Quando assume este aspecto de luta ideológica, então, trata-se de luta de classes. Portanto, não há especificidade nesse as-pecto. É universal, realmente universal.

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8 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

A riqueza não

corrompe

BOLADAS

Esta carta é direccionada exclusivamente a tí meu caro leitor.

Não quero com esta carta aniquilar a tua auto-estima, não preciso, tú já o fazes muito bem por sí mesmo. A frontalidade e sinceridade com que tratarei este assunto é o que acho que tem faltado aos nossos dirigentes ao abordarem o mesmo, per-dem-se em termos e conceitos que prejudicam mais que aju-dam na dessiminação da mensagem. Esta será uma conversa de cidadão para cidadão.

Temos ouvido ou lido todos os dias através dos midias, notícias falando sobre o combate contra a pobreza absoluta, fa-mosa cantiga esta. Muitos desocupados metidos á intelectuais a primeira coisa que fazem é questionar ‘mas o que é pobreza absoluta?’ e quando recebem a resposta ou não ficam-se por aí.

Não é por esse caminho que quero andar, por isso primeiro começarei por dizer que se quiseres comprar alguma coisa que necessitas, um carro, uma casa, pão , avião e não podes pagar és pobre. Tens algum dinheiro mas não podes comprar alguma coisa que necessitas és pobre.

Imfelizmente, muitos moçambicanos fazem parte daqueles que nem pouco têem para comprar o essencial, estes sobre-vivem e muito poucos vivem.

Afinal qual é a razão para tal. Na minha percepção é que tú nasceste para ser pobre e pior do que isso é que aceitas isso como uma fatalidade. Vives como um pobre, caminhas como um pobre, falas como um pobre, etc.

Pergunta-te a ti mesmo quantas vezes num dia lamentaste pela tua pobreza? E, o que fizeste para mudar a tua situação? A resposta é simples, ficaste a espera do governo para te ali-mentar.

Esta atitude foi te imposta pelo governo socialista da fre-limo, foste impedido de enriquecer, a riqueza corrompe o homem, diziam eles, tú só precisas de alguns quilos para viver. A frelimo fez de ti um mendigo, deu-te o pensamento de que quem vai cuidar de ti é o governo. ‘Abaixo os xiconhocas’. Isso mudou e os dirigentes nem tiveram a humildade de te dizer que agora somos a favor da riqueza, preferem dizer ‘agora so-mos contra a pobreza absoluta’, vergonha neles, mas vergonha principalmente em tí, fantoche, a responsabilidade também é tua. Não vale a pena culpar os outros pelos teus fracassos só piora a tua situação.

Tú és pobre e continuarás sendo enquanto não tomares as rédeas do teu destino.

A pobreza é um mal, a pobreza corrompe tanto quanto a riqueza mas se as duas coisas corrompem, eu pessoalmente prefiro ser corrompido pela riqueza.

Ter dinheiro é bom, a sensação de tú poderes comprar o que quiseres, ires para onde quiseres, dar à tua esposa, aos teus filhos, e familiares uma vida condígna, não de mendigos é boa.

O primeiro mandamento para acabares com a pobreza é desejar o dinheiro. Diga a ti mesmo eu quero o dinheiro. Eu quero poder comprar. Eu quero o dinheiro, eu quero o dinheiro, repita esta frase até acreditares nela. Mas se quiseres o din-heiro, tens que saber que deves usá-lo para criar mais dinheiro.

A pergunta que te coloco é, se alguém te desse 200 000 mt o que farias com eles? Deste-te tempo para pensar nesta possibilidade? Qual foi a resposta? Possivelmente disseste eu compraria um terreno, compraria roupa nova, faria uma via-gem, ..., gastos e mais gastos e no final do dia voltarias à estaca zero, sem nada, pobre.

Pobre é a pessoa que menos tem e mais gasta. Que tal investir? mais trabalho? Tú vais perguntar. Sim

mais trabalho, negócio, transformar o dinheiro em mercadoria para voltar a transformá-lo em mais dinheiro. Isto é transfor-mar os 200 000 mts em alguns sacos de batata, por exemplo, para voltar a transforma-los em 220 000 mts. O que significa ter mais uns 20 000 mts a mais no teu bolso. Foi assim que muitos pobres ficaram ricos, é assim que as vendeiras via-jantes ficam ricas, é assim que os empresários ficam cada vez mais ricos.

Deixe de ser imediatista, e de escutar pessoas que ganham dinheiro em fazer- te perder o teu tempo escutando suas asnei-ras. Muda de atitude, aceite a riqueza, arregace as mangas e vá a luta, Moçambique esta cheio de oportunidades, descubra uma, dê passos pequenos, não podes é ficar parado.

Deus deu a cada pessoa um talento: a Lurdes Mutola per-nas para correr, a Eusébio pernas para jogar, a José Craveir-inha imaginação para escrever. Porém estas pessoas apuraram seus talentos, transpiraram, foram pessoas comúns como tú, pobres como tú, uns Zés Ninguém e hoje são conhecidos por quase todos.

Descubra o teu talento, trabalhe duro, cada vez mais, seja um dos melhores senão o melhor em tudo que fizeres. Ame a tua familia, amigos e ame o dinheiro. Não tenha medo do poder mas sim do não poder. Esse sim é um pecado.

Mude a frequência da palavra pobre nesta nossa conversa. (11 vezes).

Cortesia!

Anselmo Matusse

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9 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

POESIA

SentimentoPassarinha di

ante de meus olhos

e, sinto o toque de suas m

eigas mãos

neste meu foro caliente,

bronzeado pelo sol ardente

Sentimento sussura em meus ouvidos,

pede para que eu o leve co

migo,

para o aquecer neste meu coração m

eigo

Sentimento sabe,que este meu meigo coraçãocarece de um amigo,pede para que eu o leve comigo

Sentimento sabe,que neste meu meigo coraçãoexiste o tão ansseado sossegoe experado aconchego.

Ana GoetsaPoetisa

PaísReino reinado detonado por ambiçãoPaís proibido malcriado pelo coraçãoNação fútil sustentada pelo hino...

Ambição, fruto ganância fim corrupçãoEstado critico, vozesem falação...Um dia deixa andar sempre frustração!

Hoje républica amanha réplicaDemocracia sem quimicaAlgebra sem matemática...

Quão grande é o meu universo!Admira-me o poema e o verso,Muitas palavras poucos nexos.

Hino entoadoCorações insultandoQuão ginástica ser fino!

Kaizer Perino(in la vie )

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TEMA DE CAPA

No

Aniversário

do Dygo B

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esmo

a EXAGERAR

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11 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

É COM MUITO OR-

GULHO QUE ASSUM-

IMOS A PRIMEIRA

POSIÇÃO DA PRIMEI-

RA REVISTA ELEC-

TRÓNICA EM MOÇAM-

BIQUE.

DISTRIBUIDA EM TODO

MUNDO, PARA MAIS

DE 120.000 E-MAILS, DIS-

PONíVEL EM MAIS DE 30

WEB-SITES.

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12 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

FOTO NOT

C A L O I R O SOLIDáRIO

DO ISCAM:iNSTITUTO

SUPERIOR DE CONTABI-

LIDADE E AUDITORIA DE

MOçAMBIQUE

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13 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

O Presidente Armando Emílio Guebuza

Guebuza reiterou a promessa na cidade de Chimoio na cerimónia de lançamento da Campanha Nacional de Promoção da Poupança, que coincidiu com o reinício da Presidência Aberta e Inclusiva, que nesta parcela do país levará o presidente a escalar ainda os distritos de Manica, Macossa e Tambara.

A Campanha Nacional de Promoção da Poupança é um processo permanente e in-clusivo enquadrado no fortalecimento do sistema financeiro e visa, entre vários objec-tivos, incrementar as iniciativas em curso no país para a captação de mais poupanças.

A mesma visa, por outro lado, induzir os mecanismos inovadores para mobilizar a poupança que permita financiar os empreendedores; consciencializar os vários acto-res para a necessidade de investir no sector produtivo, a fim de concretizar a Estraté-gia do Executivo de tornar o distrito pólo de desenvolvimento.

Após o lançamento formal, que será replicado a nível provincial e distrital, a expec-tativa do governo é que findos cinco anos cerca de 80 por cento dos distritos cobertos por agências bancárias e ou agências de instituições financeiras que desenvolvam operações de depósitos-levantamentos. Aliás, apenas 52 dos 128 distritos do país têm serviços bancários.

Entre os resultados esperados no final de cinco anos é que cerca de 80 por cento da população activa tenha acesso a serviços e produtos de poupança.

“O governo continuará a introduzir melhorias nas infra-estruturas socio-económi-cas para atrair a banca e outros operadores económicos a instalarem-se em mais dis-tritos, postos administrativos e localidades bem como em bairros das vilas e cidades deste Moçambique”, disse o presidente.

A poupança, segundo o Presidente Guebuza, apresenta-se como um dos instrumen-tos mais eficazes para que se possa lograr os sucessos aspirados na luta contra a po-breza que, por sinal, é a agenda nacional.

Poupar, segundo o Presidente, significa deixar de gastar hoje, deixar de empregar recursos em despesas que podem ser evitadas ou que podem ser adiadas, para melhor planificar-se a sua utilização amanhã, conseguindo assim alargar a base de consumo de amanhã e dimensionar melhor o futuro.

“Poupamos por saber que a vida não termina hoje, poupamos por acreditar que nos nossos sonhos de dias melhores, dias esses construídos por nós mesmos”, disse o Chefe de Estado, acrescentando que a necessidade de poupar visa garantir um futuro melhor para os filhos, netos, numa palavra só, para as gerações vindouras.

A poupança, na óptica do Presidente, permite aos moçambicanos continuar a definir e a apropriar-se das suas opções de desenvolvimento e dos programas que escolherem para lutar contra todas as manifestações da pobreza, criar e usar a riqueza do país em cada província, distrito e em outros recantos de Moçambique.

Armando Guebuza, por outro lado, disse estar consciente de alguns desafios associa-dos à actual crise económica e financeira mundial que, de algum modo, tem causado pressões inflacionárias por todo o mundo, com impactos também em Moçambique.

Todavia, alerta Guebuza, “devemos assumir a crise como mais uma oportunidade para desenvolver a nossa capacidade de busca de soluções e de racionalização dos escassos recursos de que dispomos. Só desta forma é que poderemos sair vitoriosos nesta luta contra a pobreza com a poupança a dar uma valiosa contribuição”.

A Campanha Nacional de Promoção da Poupança constitui um dos actos de ma-terialização dos propósitos do Programa de Apoio às Finanças Rurais, da Estratégia de Desenvolvimento Rural, do Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA) do Programa Quinquenal do Governo 2005/09 e da Agenda 2025, como um contributo para o desenvolvimento do país, usando o sector financeiro como veículo para estimular a produção.

Guebuza lança campanha nacio-nal de promoção da poupança

PRESIDÊNCIA

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SONGS

Rihanna e Chris Brown

encontram-se secre-

tamente

Este encontro surge após o pedido de Rihanna para a anula-

ção da ordem de afastamento que pendia sobre Brown, no início

deste ano e ainda o retorno da ligação entre ambos no Twitter.

Segunda uma fonte da revista Now: “Rihanna sempre amou

Chris, isso nunca mudou. Eles têm conversado imenso via mensa-

gem nos últimos tempo e acabaram por se encontrar em casa de

um amigo assim que a ordem do tribunal acabou.”

O encontro magoou e irritou muitos dos fãs da cantora dos

Barbados.

“Rihanna quer estar com Chris, mas está preocupada com a

sua carreira e os seus fãs. Ela está a tentar encontrar uma forma

de voltar para ele publicamente sem ferir os seus seguidores,

agentes e amigos, em dar um mau exemplo.” concluiu a fonte.

Vida de Whitney Houston

esta por um fio

O representante de

Whitney Houston, Kristen Foster, afirmou à E! News que a

história é “completamente falsa”. Ficamos aguardar mais de-

senvolvimentos.

Além dos problemas com drogas e o cancelamento dos

seus concertos, Whitney Houston debate-se agora com um

problema ainda mais grave, um enfisema mortal.

Segundo o jornal National Enquirer, médicos afirmaram

que a artista se encontra na primeira fase de uma doença

pulmonar, obviamente a grande responsável pela perda de

voz da cantora.

“Ela desenvolveu um enfisema e os seus médicos es-

tão a avisá-la que poderá morrer de uma forma extrema-

mente dolorosa” relatou um amigo ao jornal.

Os médicos também já avisaram Whitney,

que se não para de fumar imediatamente não

existem dúvidas que a doença irá colher a

sua vida. No entanto a diva não parece

querer largar o hábito.

No início de Abril, Hous-

ton cancelou diversos

espectáculos da sua digressão europeia

devido a uma infecção pul-

monar.

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15 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

Oswaldo PetersburgoPresidente do CNJ

Esta página é da Responsabilidade do DCI-Departamento de Comunicação e Imagem do Conselho Nacional da Juventude de Moçambique

Benigno PapeloChefe do Departamento

Cell: (+258)823279126e-mail: [email protected]

Av. 25 de SetembroPrédio Macau,

nº 916, 7º Andar, Maputo-Moçambique

Telefax: (+258) 21303011

E-mail: [email protected]

Web: cnjmoz.blogspot.com

CNJ participa na reunião de alto nível nas naçõe unidas

Decorreu nas Nações Unidas (Nova iorque) a reunião de COMPROMISSO OPORTUNO DOS CHEFES DE ESTADO SOBRE HIV E SIDA, onde a mesma visava demonstrar a renovação do seu compromisso à epidemia. A reunião decorreu num momento crítico para a resposta à SIDA, com um número cada vez maior de pessoas vi-vendo com HIV enquanto o financiamento inter-nacional para HIV e SIDA diminui.

Contudo, numa delegação Moçambicana liderada pelo Primeiro minitro Aires Aly, na qual também o Conselho Nacional da Juventude de Moçambique pela pessoa do Presidente da mes-ma organizaçã fazia parte, foram participar nessa reunião.

No que conserne a Juventude, o Presidente do CNJ revelou que muitas foram as contribuições que foram dadas pelos participantes, e sentiu-se

que a Juventude não tem medo de apanhar a SIDA, e os mesmos são os mais infecta-dos por esta doença.

O mesmo deixou ficar que é importante que a juventude passe a faser parte dos foruns de decisão sobre HIV-SIDA exis-tentes em Moçambiuqe, pois não se justifi-ca a não representação da Juventude nesse foruns, porque é impossível termos fundos inuficientes pelo nível de infecção exis-tente nos jovens, e que também a disponib-lização de fundos tem sido muito lenta em relação a velocidade de propagação dessa doença nos Jovens.

Para finalisar, o mesmo fizou que de agora em diante o CNJ assume o lema de infecção e discriminação zero.

Vida de Whitney Houston

esta por um fio

O representante de

Whitney Houston, Kristen Foster, afirmou à E! News que a

história é “completamente falsa”. Ficamos aguardar mais de-

senvolvimentos.

Além dos problemas com drogas e o cancelamento dos

seus concertos, Whitney Houston debate-se agora com um

problema ainda mais grave, um enfisema mortal.

Segundo o jornal National Enquirer, médicos afirmaram

que a artista se encontra na primeira fase de uma doença

pulmonar, obviamente a grande responsável pela perda de

voz da cantora.

“Ela desenvolveu um enfisema e os seus médicos es-

tão a avisá-la que poderá morrer de uma forma extrema-

mente dolorosa” relatou um amigo ao jornal.

Os médicos também já avisaram Whitney,

que se não para de fumar imediatamente não

existem dúvidas que a doença irá colher a

sua vida. No entanto a diva não parece

querer largar o hábito.

No início de Abril, Hous-

ton cancelou diversos

espectáculos da sua digressão europeia

devido a uma infecção pul-

monar.

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BIZZARO

Uma foto de um cachorro pendurado em um varal de roupas se espalhou pela internet depois de ter sido posta-da por um jovem das Filipinas em sua conta no Facebook. Nesta quarta-feira (15), activistas dos direitos dos animais mostraram sua indignação contra a imagem.

A foto foi postada, aparentemente, por um jovem filipi-no em sua conta no Facebook. Inicialmente, o jovem igno-rou as advertências dos outros usuários e disse que ele não seria preso por “lavar” o seu cachorro. A imagem mostrava um filhote pendurado por cinco prendedores em um varal de roupas.

Depois de se espalhar pela internet, a foto foi vista por activistas dos direitos dos animais, como o grupo Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético de Animais, da sigla em inglês), que abriu uma investigação.

“Nós esperamos que o Ministério Público das Filipinas tome as medidas necessárias e julgue esse jovem”, disse um oficial do Peta. “Isso não é brincadeira de criança, isso é uma crueldade contra um animal”.

O oficial disse que a organização pediu para a polícia local que ajude a encontrar o jovem que, conforme a sua página no Facebook, mora no sul de Manila. O oficial ainda disse acreditar que a foto não é uma montagem. O jovem por trás da imagem a retirou do Facebook nesta quarta-feira (15) e publicou um pedido de desculpas.

JOVEM PENDURA CÃO NO VARAL E PUBLICA FOTO NO FACEBOOK

Você teria coragem de tatuar o rosto de 152 amigos do Facebook em seu braço? Bom… esta foi a ideia de uma mulher, que encarou a agulha e postou um vídeo no YouTube que mostra todo o processo, desde o desenho até o resultado fi-nal.

Sem dúvida, esta parece ser uma boa prova de amizade. Mas o que acontecerá se ela brigar com uma dessas pessoas? E quem ficou de fora, não teve ciúmes? Esta parece ser uma tatoo, no mínimo, polémica!

O vídeo foi uma campanha viral da Pretty So-cial, uma empresa especializada em marketing online. A mulher que participou do filme não quis ser identificada, com vergonha da tamanha repercussão na web.

Mulher tatua amigos do Facebook no braço

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17 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

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18 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

MOTOR

MERCEDES MOSTRA NOVO ML

Alem do estilo quase igual, mas... mais clássico, o novo ML terá um bloco de quatro cilindros diesel para reclamar liderança nos con-sumos e emissões

O novo modelo será apresentado mundialmente no Salão de Frankfurt e lançado no mercado em 2012, surgindo com uma versão base denominada ML250 Bluetec equipada com um bloco turbodiesel de quatro cilindros com 205 CV, 416 Nm, caixa automática com 7 velo-cidades, sistema Stop/Start e um consumo de 5,0 l/100km.

Com motor duplo turbo com 2,1 litros de cilindrada, a Mercedes

consegue valores de consumo impressionantes, reduzindo-os em rela-ção ao ML300 CDi actual em cerca de 28 por cento! E com emissões de apenas 158 gr/km, o novo ML será mesmo recordista do segmento em termos de consumos e emissões.

Percebe-se o estilo decalcado do actual modelo, mas mais clás-sico e com algumas soluções que em foto não nos parecem as mais felizes. Seja como for, o novo ML tem 4,804 metros de comprimento, 1,926 metros de largura e 1,796 metros de altura (mais 24 mm no com-primento, 16 mm na largura e 19 mm a menos na altura, em relação ao seu mais forte rival, o BMW X5) prometendo amplo espaço interior. Curiosamente, a distância entre eixos ficou igual ao anterior modelo (2,915 metros), apesar da nova plataforma, uma versão revista e mel-horada daquela que se pode encontrar no mais recente Jeep Grand Cherokee.

O interior está ainda mais refinado e com reforçada qualidade, mantendo a Mercedes as duas filas de bancos para acomodar cinco pessoas. O estilo segue o caminho do exterior, ou seja, praticamente o mesmo com algumas evoluções que bebem inspiração nos mais re-centes modelos da Mercedes.

Refira-se que a gama ML incluirá as versões ML350 Bluetec (3.0 litros V6 turbodiesel com 260 CV) e um ML 63 AMG (V8 com 5.5 li-tros duplo turbo com 540 CV), além da surpresa que será uma versão híbrida denominada ML 300 Hybrid que fará co-habitar o bloco 2.1 litros turbodiesel do ML250 Bluetec com um motor eléctrico a debitar 25 CV. Segundo algumas fontes, este modelo poderá exibir consumos de 4,3 l/100 km e emissões próximo das 100 gr/km. A concretizarem-se estes rumores, será um excelente trabalho realizado pela marca alemã.

A miniaturização dos motores continua e agora é a Ford que anuncia a realização de um bloco de 3 cilindros com 1.0 litro de cilindrada.

A Ford confirmou a realização deste motor a gas-olina incluído na gama Ecoboost, ao mesmo tempo que confirmava, igualmente, que o B-Max será uma realidade e que irá estrear esta mecânica.

Segundo palavras de Joe Bakaj, director do de-partamento de engenharia global de motores da Ford, “nunca foi construído um motor de 3 cilindros como este, pois introduz novas tecnologias que farão parte do futuro ADN dos motores Ford. O foco esteve na eficácia térmica e na redução da fricção das partes móveis internas do motor.”

Além deste motor, do qual a Ford não forneceu mais pormenores, mas que se espera seja sobre-alimentado, tenha injecção directa e possa beber alguma da tecnologia dos novos motores Skyactiv da Mazda, tudo num bloco de 3 cilindros e 1.0 litros de capacidade, a marca da oval azul confirmou a produção de uma caixa CVT pensada para veículos híbridos. Tudo inovações a confirmar no Salão de Frankfurt.

Ford cria motor de 3 cilindros

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19 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

Cem mil dólares para largar a faculdade

ORDEM LIVRE

A anedota é antiga. O protagonista é sempre um em-presário milionário entrevistado por um repórter. Falando sobre a infância, ele contou que era coroinha de igreja. O sacristão-mór morreu e ele foi considerado para o cargo, mas não pode assumir porque era analfabeto. O repórter, gentil, lamentou o fato. O que o milionário respondeu: “Pena nada, meu filho. Se eu tivesse virado sacristão-mór, estaria lá na igreja até hoje. Porque fui rejeitado é que virei milionário”.

Peter Thiel, um dos criadores e fundadores do PayPal e um dos primeiros investidores no Facebook levou a anedo-ta às últimas consequências. Ofereceu 24 bolsas de cem mil dólares para estudantes que se dispusessem a largar a facul-dade ou a escola secundária para se dedicarem ao empreend-edorismo e fazerem algo de bom pela humanidade.

A comissão julgadora não foi formada por professores nem acadêmicos, mas sim por empresários bem sucedidos.

Cada um dos bolsistas receberá cem mil dólares para lar-gar a escola e se dedicar ao seu projeto por dois anos, sendo orientados por mentores empresariais.

A novidade é repudiar a educação formal e privilegiar a criatividade e a capacidade individual, muitas vezes sufo-cadas pela educação formal, que tende a treinar as pessoas com o olho no retrovisor, ensinando coisas ultrapassadas que poderiam ser úteis há 20 ou 30 anos, mas pouco servem para o mundo do presente e do futuro.

Thiel tentará replicar, na realidade, a história dos meninos maluquinhos que surgiram a partir da década de 70: aban-donaram as escolas e caíram na vida para criarem as coisas que hoje são a base do funcionamento do mundo.

Entre os maluquinhos, Bill Gates, Steve Jobs, Mark Zuck-erberg e outros que não hesitaram em abandonar os estudos para perseguir uma ideia visionária que hoje domina o mun-do.

Gates criou na Microsoft o coração de nove entre cada 10 microcomputadores existentes no mundo. Largou Harvard para fazer isso.

Steve Jobs e Steve Wozniak fundaram a Apple. Jobs fez um curso de caligrafia, arte que o fascinava. Realizou um sonho quando criou o Mac, o primeiro microcomputador com capacidades gráficas, até então impensadas.

Gates e Jobs controlam hoje duas das maiores empresas do mundo.

Mark Zuckerberger, também largou Harvard para criar o Facebook porque havia sido rejeitado por uma moça de quem gostava. O Jabor disse que ele havia vivido a única história de alguém que ficou milionário graças a uma dor de corno, como ficou milionário o nosso coroinha graças ao seu anal-fabetismo.

Essas histórias levantam coisas muito interessantes para

a vida e para o Brasil contemporâneos. O sucessor de Fernando Hen-rique foi o primeiro presidente do Brasil que nunca passou pela porta de uma faculdade. Igualmente interessantes são os casos dos deputados Clodovil e Tiririca. Ambos não faziam parte da elite “letrada” mas foram extremamente bem sucedidos em suas carreiras a ponto de conquista-rem os votos de milhões de eleitores que achavam que eles os repre-sentariam no Congresso melhor do que muitos dos herdeiros das elites tradicionais.

Quando se discute a falta de empreendedorismo no Brasil e os méri-tos de um livro que ensina as pessoas a falar português errado, o tema da inadequação da educação formal para viver a vida do futuro fica cada vez mais relevante.

Novas profissões surgem a cada momento e a primeira coisa que fa-zem é criar cursos universitários e regulamentá-las (infelizmente, muitas vezes, com sucesso), congelando no tempo as coisas boas que os criad-ores daquela profissão tiveram.

Sou de uma das primeiras gerações de sociólogos e cientistas políti-cos brasileiros Todos fomos educados para ensinar o que aprendemos para os mais jovens. Meu pai morreu no início da década de 90 do século XX sem entender o que seu filho fazia e como ganhava a vida. Para ele, profissões eram médico, engenheiro, dentista, farmacêutico, funcionário público e comerciante (em São Paulo havia alguns industriais).

Sociologia era muita ousadia. Muitos de nós íamos para o curso de “espera marido” para que algumas das nossas colegas moças nos escol-hessem, mas elas preferiam os médicos e os engenheiros que ganhariam mais dinheiro. A mãe de uma namorada-colega disse-lhe para desistir de mim e escolher o diplomata que tinha mais futuro.

Treinado que fui para ser professor, comecei a carreira prescrita. De repente, minha tese de doutorado fez sucesso na imprensa e comecei a ser chamado para explicar a empresários como ia ser o Brasil depois da abertura. Farejei um mercado e larguei a academia, fato pelo qual fui amaldiçoado por muitos colegas de profissão que viam em mim um perigoso traidor. Fui amaldiçoado por ter sido o primeiro da profissão a buscar um rumo alternativo e uma profissão mais rentável do que a academia.

Talvez esse conjunto de histórias e confissões mal alinhavadas dê al-gumas ideias aos nossos educocratas para que possam incentivar a cria-tividade e o empreendedorismo entre os jovens brasileiros que, cada dia mais, são treinados para marcar passo na vida e não para inovarem.

Talvez se resolvam algumas questões que nos expliquem porque a Coreia, que começou sua indústria automobilística mais ou menos na mesma época que nós, tenha duas marcas próprias de presença mun-dial enquanto seguimos fabricando carros de multinacionais de fora do Brasil.

Talvez nos ensinem alguma coisa a respeito do crescimento chinês (não vale alegar que a China chegou lá porque tinha uma grande popu-lação) e de como podemos podemos triunfar ousando um pouco mais e esquecendo a busca incessante da segurança para perseguirmos sonhos com mais criatividade.

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20 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

HI TECH

Intel e Asus apresentam os portáteis Ultra-book

ROBÔ AUSTRALIANO RESOLVE

CUBO MÁGICO EM POUCO MAIS

DE 10 SEGUNDOS

Um robô chamado Ruby, desenvolvido por es-tudantes da Universidade de Tecnologia de Swin-burne, em Melbourne (Austrália), tornou-se oficial-mente a máquina mais rápida do mundo a resolver o cubo mágico: 10,69 segundos

O Ruby superou outro robô que detinha, até ago-ra, o recorde de mais rápida conclusão de um cubo mágico – o Cubinator -, que em Outubro do ano pas-sado tinha resolvido o puzzle em 18,2 segundos.

O recorde mundial de resolução do cubo mágico está, porém, em mãos humanas. Feliks Zemdegs consegue completar o desafio em 6,24 segundos.

O robô Ruby foi criado por seis estudantes no âmbito do projecto de fim de curso. O objectivo era que este completasse o mais rapidamente possível e de forma correcta o famoso cubo mágico (também conhecido por Cubo de Rubik).

O robô Ruby é extremamente preciso e rápido, fruto da fusão entre um sistema de visão, um soft-ware com um algoritmo específico e um sistema de controlo em tempo real capaz de movimentos mo-tores de alta precisão.

O director da Intel, Sean Maloney, e o presidente da Asus-tek, Jonney Shih, apresentaram na feira tecnológica de Tai-wan, a Computex, uma nova série de portáteis ultra-finos com características semelhantes aos tablets. Trata-se do Ultrabook, com uma bateria capaz de aguentar um dia inteiro e cujos chips desenhados pela Intel consomem menos de metade da energia actualmente necessária.

De acordo com Sean Maloney, os Ultrabooks – com um de-senho fino e muito leve que faz lembrar a linha MacBook Air, da Apple – irão inspirar cerca de 40 por cento dos portáteis à venda em finais de 2012.

A maioria dos chips que a Intel – o maior fabricante mun-dial de processadores - inclui actualmente nos computadores têm um consumo médio de 40 watts, ao passo que com esta linha de portáteis esse consumo se reduziria para 15 watts.

O fabricante Asus apostou na visão da Intel e apresentou o seu primeiro modelo de Ultrabook, o Asus UX21, cuja gros-sura é de 1,7 cm e o peso é de pouco mais de 1 kg. Sabe-se que o portátil estará à venda até ao final do ano por menos de mil dólares (nos EUA).

Sabe-se igualmente que uma segunda vaga destes por-táteis começará a entrar no mercado na primeira metade de 2012, com chips 37 por cento mais rápidos; e uma terceira vaga destes aparelhos estará à venda em 2013 equipada com a ter-ceira geração de processadores da família Core.

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21 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

Os 3 sabotadores

da juventude

PALAVRAS SOLTAS

Hidratar e nutrir bem a pele ou aplicar um creme anti-rugas regular-mente não chega.

Passamos a vida preocupadas em escapar ao envelhecimento cutâ-neo e, contudo, nem nos damos conta de que alguns dos maiores sabo-tadores da nossa beleza são comportamentos no nosso dia-a-dia que levamos a cabo diariamente, completamente alheadas do mal que nos podem fazer.

Já se sabia que fumo, o tabaco e a poluição não são nada bons para a pele, agora que conduzir, beber água pela garrafa e ingerir demasiado açúcar também eram nocivos para a epiderme, isso é que já é novidade!

GuiarOs especialistas observam mais rugas e manchas no lado esquerdo do rosto e das mãos das mulheres por causa da sua maior exposição à radiação solar, enquanto conduzem. Por isso, durante o dia, aplique sempre um FPS 30, antes de sair de casa. Desloque a pala do carro para o lado esquerdo e use mangas compridas e luvas.

Beber água pela garrafaFaz com que franza os lábios, tal como quando fuma, provocando rugas verticais na zona da boca, o tão temido código de barras. Para evitar esta situação, esqueça as garrafas com gargalos pequenos (espe-cialmente os tipo chucha, como nas garrafas de desporto), bem como as palhinhas. Beba por um copo ou caneca.

Comer demasiado açúcarNa corrente sanguínea, o açúcar agarra-se às proteínas, formando moléculas que danificam as fibras de colagénio, responsáveis por dar firmeza e elasticidade à pele. Assim, não deixe que o açúcar que ingere diariamente ultrapasse os 100/150 gramas (de 6 a 9 colheres de chá).

Conheça estes factores inesperados que fa-zem parte do seu dia-a-dia

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Compras online

LAZER

Saiba os cuidados a ter para ser bem sucedidaImagine-se no sofá com o seu computador portátil. No

ecrã, um sem-fim de lojas online onde pode encontrar roupa, sapatos, acessórios e produtos de beleza sem ter de calcorrear o centro comercial.

O paraíso, certo? A verdade é que, se não souber exacta-mente que cuidados deve ter, pode ser um inferno.

Pesquisar nunca é demais. Quando vamos às compras, an-tes de optarmos por uma peça, espreitamos duas ou três lojas.

Nas compras online é importante seguir o mesmo princípio. Faça uma pesquisa cuidadosa sobre as lojas que lhe pareçam interessantes e, acima de tudo, fiáveis.

Seja realista. Nem todas as roupas nos ficam tão bem como na modelo jovem e alta que está a ver no seu monitor. Escolha peças com um corte que lhe seja familiar e prefira comprar modelos para áreas do corpo não problemáticas. Afinal, na In-ternet não pode experimentar e todas sabemos os defeitos que encontramos numa cabina de provas...

Conheça os seus direitos. Os websites devem indicar o que deve fazer se quiser reclamar de um produto, o prazo de garantia, o preço, incluindo taxas e impostos, termos e custos de entrega e dos pagamentos, direito de arrependimento, de reembolso, troca e prazo de garantia.

Caso não encontre este género de informações, «deve pro-curar outro sítio electrónico que preencha estes requisitos». E se me arrepender? Para não sair lesada deste negócio, an-tes de efectuar uma compra, leia com atenção a política de devoluções do website.

«Ao comprar online terá direito a cancelar a compra que fez». A duração do período de arrependimento depende do país, mas terá pelo menos sete dias para o cancelamento.

A maioria das lojas online facilita as devoluções, desde que os produtos se encontrem nas condições pretendidas, tendo apenas o cliente de pagar portes adicionais. «Se o site não o informa dos seus direitos de arrependimento deverá comprar noutro sítio».

Como pagar? Seria capaz de entregar o seu cartão de crédi-to a um desconhecido? Nas compras online deverá ter também cuidado com o modo de pagamento. Uma das formas mais se-guras é a entrega de produtos à cobrança.

A melhor forma de pôr a mesa

Haverá algo tão importante como a ementa de um jantar que oferecemos em nossa casa? O ambiente!

A forma como a mesa está preparada para receber os convi-dados. E isso tem a sua arte. Dizem os manuais de etiqueta que os objectos e a ordem dos mesmos pode variar.

Com os amigos e a família podemos optar por uma dis-posição mais informal, ainda que cuidada, mas se for anfitriã de um jantar com convidados (ainda mais) «especiais» terá de seguir outras regras. Para que nada falhe, ponha em prática a cábula que preparámos para si, inspirada no livro «Better Homes and Gardens – New Cook Book», editado pela Mer-edith Books. Se as seguir à risca, o seu jantar será memorável.

Jantar informal

Estes são os objectos que não podem faltar na sua mesa se receber familiares ou amigos em sua casa:

- prato para o pão, - faca da manteiga, - colher de sobremesa - garfo de sobremesa, - copo de vinho, - copo de água, - guar-danapo,- garfo de salada, - garfo da refeição principal, - prato - faca , - colher de sopa.

DicaEm jantares use guardanapos de maior dimensão. Prefira

os de pano, mais ecológicos e elegantes.

Jantar formalReceber pessoas em casa para um convívio com alguma

cerimónia implica uma mesa mais (com)posta:

- prato para o pão, - faca da manteiga,, - copo de vinho tinto - copo de vinho branco, - copo de água, - guardanapo , - garfo de salada, - garfo da refeição principal, - prato da refeição prin-cipal, - prato de salada, - faca, - colher de sopa, - colher de chá

DicaNos jantares formais, o prato, colher e garfo de sobremesa

geralmente são trazidos para a mesa apenas no momento de-sta ser servida.

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SAÚDE

As soluções cirúrgicas e as alternativas para combater este problema inestético

As varizes são como bolsas onde o sangue se acumula pro-vocando problemas de circulação sanguínea.

O seu aparecimento pode estar relacionado com vários fac-tores, nomeadamente genética, alterações hormonais, gravi-dezes.

Todas as varizes tendem a aumentar em tamanho e núme-ro.

Prevenir o seu desenvolvimento é, por isso, fundamental porque, para além de evitar complicações posteriores, o trata-mento em fases iniciais é muito mais fácil, cómodo, rápido e eficaz.

FlebectomiaHélder Silvestre, cirurgião plástico, especialista da Clínica

MyMoment, explica que «o sistema venoso, ao longo dos anos, devido à nossa posição de bípedes, sofre um desgaste acentua-do que outras zonas do corpo não sofrem. Daí o aparecimento de derrames, varicosas, inchaço, entre outros». Para este caso, a solução apresentada pelo cirurgião plástico é a flebectomia.

«Quando existe uma insuficiência valvular do sistema ve-noso, o tratamento tem que ser sempre cirúrgico e consiste na remoção dos eixos venosos afectados», sublinha o especialista. Esta cirurgia poderá custar entre 500 € e 4000 €, consoante o número e tamanho das varizes a tratar.

EscleroterapiaEste é outro dos métodos a que pode recorrer para solu-

cionar este problema. Consiste na injecção de um produto esclerosante dentro da veia. É uma técnica pouco invasiva que apenas melhora o aspecto externo (não trata a origem do prob-lema).

De acordo com Hélder Silvestre, o tratamento mais eficaz para as varizes mais finas ou para complementar o tratamen-to cirúrgico de algumas varizes tronculares e o seu preço varia entre 125 € e 300 € por sessão, consoante o número de veias a tratar.

Varizes problemáticas

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DESPORTO

Shaquille O’Neal foi sempre mais do que um jogador de basquetebol. Mas se não tivesse sido tão bom, ninguém teria dado por ele e o mundo nunca teria ouvido frases como “Não sei de que planeta vim”, “Sou uma aberração da natureza, nun-ca viram alguém tão grande e tão ‘sexy’ mexer-se desta ma-neira” ou “A minha cor favorita é borgonha, é a cor das cuecas que estou a usar agora”. Não foi o jogador mais disciplinado ou empenhado da história da NBA, nem mostrou especial tal-ento como actor, rapper ou anfitrião de “reality shows”. Mas o “Big Man” despediu-se da vida desportiva e o mundo vai sentir a sua falta.

Foi através do “twitter”, onde tem 3,8 milhões de seguidores, que Shaq anunciou anteontem o fim de uma carreira profis-sional de 19 anos e recheada de títulos individuais e colec-tivos. Quatro vezes campeão da NBA (três nos Los Angeles Lakers, uma nos Miami Heat) em seis finais disputadas, Shaq estabeleceu-se desde que chegou à Liga, em 1992, como uma presença dominante, graças ao seu físico (2,16m e 147kg) e à sua surpreendente mobilidade em campo. Poucos foram tão eficazes nas zonas próximas do cesto, a defender e a atacar, e por isso merece estar entre os melhores postes de sempre, ao nível de Bill Russell, Wilt Chamberlain ou Kareem Abdul-Jabbar.

Não era um jogador elegante, mas o seu estilo “brutamon-tes” fazia a diferença. Era tão imparável que até foi inventada uma estratégia para o parar, o “hack-a-Shaq”, que explorava a sua miserável percentagem da linha de lance livre - os seus adversários faziam faltas sobre ele e obrigavam-no a ir con-stantemente para os lances livres, onde falhava metade dos lançamentos. Esta era a maior falha do seu jogo. Bem, também era mau nos lançamentos de três pontos, com uma percenta-

gem de carreira de 4,5 por cento - um lançamento convertido em 22 tentados em 19 anos na NBA.

Aos 39 anos, Shaq já não era, no entanto, tão dominador como foi durante cerca de 15 anos. Nas últimas temporadas, os problemas físicos e o confronto com outros postes mais novos e com outra agilidade fizeram descer muito os seus números e relegaram-no para um papel de suporte, ele que tinha sido sempre o actor principal. Em 2011, ao serviço dos Celtics, a eq-uipa com mais títulos da NBA, Shaquille teve as suas médias mais baixas de sempre: 20,3 minutos por jogo, 9,2 pontos e 4,8 ressaltos.

A época anterior, ao serviço dos Cleveland Cavaliers, onde iria ajudar LeBron James a ser campeão, já havia sido a sua pior: 23,4 minutos, 12 pontos e 6,7 ressaltos. Bem longe dos seus melhores anos nos Orlando Magic, nos Lakers ou nos Miami Heat. São esses anos, em que construiu a sua reputa-ção, que vão ser lembrados. Sai de cena com médias de 23,7 pontos, 10,9 ressaltos, 15 selecções para o jogo das estrelas, 14 nomeações para o “cinco” do ano, uma eleição como jogador mais valioso da época regular (2000) e três da final, para além de ser o quinto melhor marcador da história da NBA (28.596 pontos).

Por onde passou, Shaq fez valer a sua personalidade e fa-moso foi o seu feudo com Kobe Bryant, quando coabitaram nos Lakers e venceram três campeonatos (2000, 2001 e 2002). Como não cabiam os dois na mesma equipa, os Lakers ficaram com Kobe (que já foi campeão mais duas vezes) e mandaram Shaq para a Flórida, onde ajudou outra estrela em ascensão, Dwyane Wade, a chegar ao título em 2006, o seu quarto e últi-mo. Ficou atrás de Kobe e de outras lendas como Michael Jor-dan (seis), Abdul-Jabbar (seis) ou “Magic” Johnson (cinco).

A personalidadeShaq desaparece dos “courts” e a NBA perde aquela que

será, talvez, a sua última grande personalidade, o “grandal-hão” com vocação de palhaço e enorme sorriso. Até o facto de ter anunciado a sua retirada numa altura em que Miami Heat e Dallas Mavericks disputam a final pode ser interpretado como o derradeiro acto para chamar a atenção. “Nunca haverá outro Shaquille O’Neal. Vão existir (e já existiram) jogadores maiores, e outros mais com mais piada (não muitos), mas foi a combinação dos dois que fez de Shaq alguém tão ‘sui gene-ris’”, escreve Jack McCallum, da Sports Illustrated.

Têm chamado muita coisa a Shaquille Rashaun O’Neal, muçulmano natural de New Jersey, sejam nomes inventados por ele, sejam alcunhas atribuídas por jornalistas. “Shaq at-tack”, “Shaq Diesel”, “Shaq Fu”, “Big Cactus”, ou a sua preferi-da, “The Big Aristotle”. Na sua conta de Twitter, pediu aos fãs sugestões para um novo apelido e, num dia, recebeu 50 mil respostas. A melhor era, na sua avaliação, “the Big 401K”, que, nos EUA, é uma espécie de Plano Poupança Reforma. “Vá, sei que podem fazer melhor. Vou estar aqui o dia todo. Estou re-tirado!”

Shaquille O’Neal, mais do que um jogador de basquetebol

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26 | VISÃO JOVEM |QUINZENAL | 31.MAIO. 2011

CULTURA

Estamos a falar de Miguel Xabindza, que à semelhança de outros artistas “anti-pandza”, considera que os ritmos genuínos estão órfãos de pai.

Miguel Xabindza, como é carinhosamente tratado nos “bastidores” musicais, revelou, um dia antes de partir para África do Sul - onde se encontra a conceber o projecto que está a desenvolver ao lado de Tina Mucavel, do Majescoral -, que em breve irá apresentar no mercado moçambicano um single de música acústica e poesia.

Em conversa, olhámos para o cenário musical nacional, que na sua óptica está a um ritmo lento devido a barreiras, no que diz respeito a prioridades. Xabindza define a música moçambicana como uma das mais importantes manifestações da cultura do país, tal que a música tradicional, que mais o inspira, tem características bantu e influência árabe, principalmente na zona norte, o que faz com que tenha um tim-bre agradável ao ouvido. Aliás, Xabindza diz que este é um dos aspectos que faz com que muitos investigadores e etnomusicólogos penetrem Moçambique adentro para produzir obras de invejar.

Lamenta, no entanto, o fraco olhar que se dá ao movimento de músi-cos que têm estado a trabalhar para não deixar morrer a nossa cultura, à favor da música comercial.

“Se reparar, durante a década de 90, os músicos eram os mesmos em Moçambique. Estou a falar de Mingas, Chico António, Wazimbo, e por aí em diante, uma geração que ‘dava o litro’ pela nossa música. Entretanto, a partir do momento em que os jovens despertaram, houve uma leva de músicos que tomou de assalto os palcos, para vincar o nos-so ritmo. Nessa altura, havia um investimento por parte dos mecenas em grandes concertos de banda que movimentavam massas, mas, hoje, o empresariado simplesmente olha para aquela música que podemos considerar de descartável”, disse Xabindza, para depois acrescentar que “embora a música comercial tenha raízes na música tradicional, ela acaba, muitas vezes, usando ritmos e tecnologias importadas de outras culturas. Um dos tipos de música comercial mais conhecido nos dias de hoje é o pandza, originário do sul do país, que é apenas música de dança, que tem frequentemente uma letra com grande ausência de con-teúdo social. Contudo, é esta música que é afirmada, deixando órfã a música que identifica o país”.

Este guitarrista diz que é preciso destacar que existe um grupo, em paralelo, que se junta nas casas de pasto para tocar boa música. “estou a falar de artistas de valor em todos os aspectos, como Lena Baúle, Isabel Novela, Baka, entre outros que lutam para não deixar a nossa cultura à deriva”.

Miguel Xabindza semelhança de outros artistas “anti-pandza”.

Para o nosso interlocutor, estamos numa fase em que há neces-sidade de serem os moçambicanos a valorizar e a usar, por exemplo, a mbila chope, instrumento musical tradicional que foi considerado pela Unesco, em 2005, Património Imaterial da Humanidade, como forma de fazer brilhar a nossa cultura fora de portas. “Não devemos esperar que sejam os outros a pensarem em nós. temos que, de um modo geral, contribuir para a elevação da nossa música. mas isso passa necessariamente por levarmos a música a sério e não como um instrumento de diversão”, sublinha.

Moçambique numa seca de festivais

Num outro desenvolvimento, Miguel Xabindza disse que o nosso país está seco em termos de festivais, numa altura em que artistas moçambicanos são chamados a passear a classe em festivais inter-nacionais. “É vergonhoso para o panorama cultural nacional que du-rante um ano não haja sequer um festival de música nacional, senão os que são importados. O país tem condições reunidas para realizar festivais, tal como já mostraram os organizadores do Moçambique Jazz Festival, a título de exemplo. O que testemunhamos são peque-nos festivais nalgumas casas de pasto, mas de que pouca gente tem informação”, desabafou.

Todavia, o também vocalista prevê um futuro risonho para o cenário musical nacional, na medida em que, “felizmente, já se trouxe de volta para a comunidade escolar a educação musical, pois a base para fazer bons artistas é a formação. Entre os estudantes, vão surgir não só artistas, como também os empresários que vão mudar este cenário, na medida em que serão dotados de conhecimento sobre cultura, porque o que é notável é a falta de informação a um nível bastante elevado. Muita gente que vai ‘empatando’ a cultura não tem bases sobre ela”.

Gravar com Costa Neto

Miguel Xabindza está nos estúdios a preparar o seu primeiro parto discográfico, que vai reunir um número ainda não definido de temas, com ritmos afro-jazz e jazz. Para tal, o jovem músico foi buscar um guru da música moçambicana, o internacional Costa Neto. “Sou admirador do Costa, pela sua forma de executar a guitarra. Ele é for-midável e profissional, daí que o contactei para fazer parte do meu primeiro álbum, que provavelmente vai às bancas no primeiro semes-tre de 2012”, revelou. Tal como nos fez saber Xabindza, estava tudo pronto para que o disco fosse concluído ainda este ano, mas porque Costa Neto se encontra em digressão pela Europa, vai ficar para o próximo ano.

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P.ESCRITORES

A queda do sistema colonial do imperialismo, após a Segun-da Grande Guerra, motivou, no ocidente, afirmações de que o co-lonialismo teria definitivamente morrido e de que, os países lib-ertados não só não deveriam temer as suas ex-metrópoles, como, pelo contrário, deveriam estreitar com elas relações políticas e económicas cooperando amigavelmente. Será isto verdade?

Cooperar, literalmente quer dizer trabalhar juntos, para desse mesmo trabalho se poder colher dividendos benéficos para ambos. Actualmente, a forma como se emprega a palavra cooperação é bem diferente. Ela não traduz-se numa relação mas sim numa intenção institucionalizada.

Parte daí as cooperações francesas, Suíça e outras. Estas in-stituições, não só existem por um impulso de ajuda de desen-volvimento, mas há por detrás dessa boa vontade um espírito lucrativo, que em algum momento chego mesmo a pensar que países desenvolvidos precisam de mais parceiros para cooperar do que os próprios países subdesenvolvidos.

Essa forma de cooperar, vai gerado um endividamento, que por conseguinte vai criar uma crónica dependência dos países subdesenvolvidos. Como lembra Nuno Castelo Branco, a eco-nomia moçambicana mantém enormemente elevadas taxas de dependência em relação a fluxos externos de capital, tanto oficiais (ajuda externa) como privados (investimento directo e empréstimos no sistema bancária internacional). Estes fluxos externos de capitais determinam a magnitude e os padrões de investimento público e privado, bem como a relação entre as políticas públicas e os interesses privados.

A raiz do problema reside no contexto de hostilidades políti-cas, declarada a dependência de Moçambique em relação às eco-nomias dos países vizinhos sobretudo a sul-africana e a Rodésia, aliada à incapacidade de formular uma política económica que assegurasse o desenvolvimento do país, conduziu Moçambique a uma crise na década 80. É deste modo que o país, viu-se ob-rigado a fazer negociações com vista a adesão de Moçambique ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional. Nessa altura foram decididas as primeiras medidas de liberalização económica. Essa experiencia prática mostra que com a ajuda cresce a dependência.

Esse endividamento é um motivo suficiente para transferir o poder decisório do nosso governo democraticamente eleito para as potências estrangeiras legalmente institucionalizadas. O que nós assistimos foi a perda, pelas metrópoles, das suas possessões, em consequência do desmoronamento do sistema colonial, mas que não alterou minimamente a natureza do colo-nizador, não elimina a vontade do domínio, apenas força o colo-nizador a adoptar a sua politica às suas novas condições.

Hoje, nas suas novas relações com os países libertados, o im-perialismo apresenta-se cada vez mais sob uma nova capa – o neocolonialismo.

TERÁ O COLONIALISMO

MORRIDO?

COMENTÁRIOS:

Dercio disse...

A baixa o colonialismo...mas em parte somos colonizados porque keremos. Moçambique é um Estado soberno e pode tomar algumas decisões contrárias as doutrinas ocidentais para alavancar o seu desenvolvimento. Actualmente existem muitos doadores k usam padrões diferentes dos ocidentais (a china sobretudo) Porquê nao apostar neles?...

Moçambique ratifica tudo e concorda com tudo k é prega-do do ocidente. È preciso começar a questionar o alcanse das doutrinas ocidentais e olhar para os tigres da Ásia (Hong Kong, Taiwan, Coreia do Sul e Singapura, que apesar do con-texto diferente ao de Moç se desenvolveram a margem do apoio ocidental.

È preciso encontrar na ajudar ocidental menanismos vali-dos para o desenvolvimento e nao encontrar mecanismos válidos para a retrocesso ou manutenção do subdesenvolvim-ento...

Dre disse:Concordo contigo kuando dizes k temos k procurar al-ternativas. No entanto, pecas kuando olhas para a Ásia como solução. S não tivermos cuidado com estas coop-erações, daqui a pouco poderemos chorar com esta chi-na k todo mundo tem como exemplo. Nunca se exkeca: qualquer país a nível internacional busca satisfazer seus interesses. Kuantos moçambicanos trabalham em empresas chine-sas? e kuantos trabalham em empresas europeias? Ond estão as lojas k há anos atrás pertenciam a moçambi-canos? e eles onde estão? o k fazem os chineses com a nossa madeira? e com muitos outros recursos?

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CINEMA

Pelo terceiro ano consecutivo, a saga «Twilight» tri-unfou nos MTV Movie Awards. Este ano conquistou os troféus de Melhor Filme, Melhor Actor, Melhor Actriz e Melhor Beijo.

Não houve grandes surpresas nos MTV Movie Awards deste ano, pelo menos para quem os tenha visto nos anos anteriores: o terceiro capítulo da «Twilight», «A Saga Twilight: Eclipse», venceu os troféus de Melhor Filme, Melhor Actor (Robert Pattinson), Melhor Actriz (Kristen Stewart) e Melhor Beijo, tal como sucedera em 2009 com o primeiro capítulo («Crepúsculo», em que Pattinson, contudo, ganhara na categoria de Melhor Ac-tor Revelação) e em 2010 (com o segundo «A Saga Twi-light: Lua Nova»). O filme venceu também o troféu de Melhor Luta, pelo combate entre Bryce Dallas Howard e Xavier Samuel.

Todos os outros prémios, sempre votados pelos fãs, foram distribuídos por vários filmes: «Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 1» valeu a Tom Felton o galardão de Melhor Vilão, Emma Stone triunfou como Melhor Intérprete de Comédia em «Easy A» e Chloe Moretz triunfou graças a «Kick-Ass» como Melhor Intér-prete Revelação e Melhor Estrela «Badass».

Eis a lista completa de vencedores:

Melhor Filme - «A Saga Twilight: Eclipse»

Melhor Actor - Robert Pattinson por «A Saga Twi-light: Eclipse»

Melhor Actriz - Kristen Stewart por «A Saga Twilight:

The Twilight Saga vence (de novo) prémios da MTV

Eclipse»

Melhor Intérprete Revelação - Chloe Moretz por «Kick-Ass»

Melhor Estrela «Badass» -Chloe Moretz por «Kick-Ass»

Melhor Interpretação de Humor - Emma Stone em «Easy A»

Melhor Vilão - Tom Felton em «Harry Potter e os Tal-ismãs da Morte - Parte 1»

Melhor Luta - Bryce Dallas Howard e Xavier Samuel por «A Saga Twilight: Eclipse»

Melhor Beijo - Robert Pattinson e Kristen Stewart por «A Saga Twilight: Eclipse»

Melhor «Jaw Dropping Moment» - Justin Bieber em «Justin Bieber: Never Say Never», pela «lap dance» a Justin Bieber pelo preço de um bilhete de cinema

Melhor Interpretação Assustada como a ***** («Scared as Shit Performance») - Ellen Page por «A Origem»

Melhor Deixa de um Filme - Alexys Nycole Sanchez pela deixa «I want to get chocolate wasted!», de «Miúdos e Graúdos»

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MODA

Lançado concurso para Miss Univer-

sity of Africa’

As eliminatórias das estudantes universitárias candida-

tas nas onze províncias do país à edição de 2012 do ‘Miss

University of Africa’, cuja fase final terá lugar na Gâmbia, ar-

rancam no próximo dia 1 de Agosto. O lançamento oficial

deste evento teve lugar esta semana em Maputo.

Podem concorrer para ‘Miss University of África’, estu-

dantes universitárias das 11 províncias moçambicanas. Em

cada província serão eleitas duas representantes que gan-

harão o direito de participar na final a ter lugar na capital do

país, em Novembro. Neste evento, será eleita a representante

de Moçambique na edição do ano 2012 do ‘Miss University

of Africa’, que vai viajar para Gâmbia.

O ‘Miss University Africa’ é uma competição de beleza

envolvendo todos os países africanos que têm como objec-

tivo promover e celebrar a beleza nata de estudantes uni-

versitárias do continente, “desencorajando o uso de vestes

indecentes”, como se alega.

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NUTRIÇÃO

Tracy Anderson, personal trainer de estrelas de Hollywood como Gwyneth Paltrow e Shakira, propõe uma dieta que associa o exercício a uma alimentação saudável para obter um corpo mais bonito e são.

Através de exercícios de força, de dança aeróbica e de um plano alimentar pode reestruturar os músculos, queimar gordura e ter um corpo mais equilibrado.

Este regime, que lhe permite obter resultados quaisquer que se-jam as suas zonas corporais problemáticas, nasceu da experiência da própria Tracy Anderson como bailarina e da sua luta constante contra o ganho de peso e tem como objectivo reeducar e remodelar o corpo.

Modelação muscular

Nesta parte do programa trabalham-se os grupos musculares secundários e mais pequenos, os chamados músculos acessórios, com a ajuda de três sequências de exercícios com 16 movimentos específicos para trabalhar os braços, abdominais e pernas. Cada se-quência deverá ser executada durante dez dias. Quando se trabalham esses músculos, a silhueta fica mais esguia em vez e musculada.

Para além disso, dá firmeza à pele, modela o corpo e queima gor-dura. Tracy aconselha a esquecer os movimentos lineares repetitivos e voltar-se para os movimentos angulares, executados na diagonal em todas as direcções. Esta dieta pode ser feita por todas as mulheres que queiram perder peso e redefinir a sua silhueta.

Alimentação recomendada

Todas as receitas do livro são compostas por vegetais e fruta fr-esca, ou seja, dá-se primazia aos alimentos naturais e não são usados alimentos processados. Os menus desta dieta foram concebidos para corrigir os danos provocados no corpo, eliminar os quilos a mais e fornecer o máximo de energia para o treino físico.

As ementas foram elaboradas para não sentir fome, logo, se tiver necessidade de comida, certifique-se de que está mesmo a precisar de alimentos ou apenas de algo que a reconforte. Se for este o caso, a solução é arranjar outra forma de se reconfortar.

As recomendações obrigatórias

Ter um bom par de ténis, espelhos, tapete de ginástica, cadeira sem braços e pesos de mão ou garrafas de 500 ml. Defina um horário para o seu treino, prepare o ambiente e puxe por si. Para o treino cardio Tracy Anderson aconselha algumas músicas, nomeadamente «Diva» de Beyonce, «Circus» de Britney Spears ou «Don’t Stop the

Dieta dos 30 dias

Music» de Rhianna, mas estes são apenas três exemplos.A opinião de Teresa Branco

«Os exercícios são equilibrados e, se conseguirem motivar as pessoas para a actividade física é fantástico. O importante é que as pessoas se mexam muito e para isso é importante que estejam motivadas», refere Teresa Branco, fisiologista de con-trolo do peso, que também aponta desvantagens a este regime dietético.

«Esta é a grande vantagem deste programa, paralelamente ao facto de não incluir medicação. É uma abordagem interes-sante para uma mulher, jovem e saudável, apenas com alguns quilos para perder», acrescenta ainda.

«Julgo que não existem dietas de 30 dias, devem existir al-terações permanentes do estilo de vida. Todos os processos deveriam incluir a parte de manutenção que esta estratégia não apresenta. Acrescentaria também o apoio psicológico, que é essencial, e faria uma maior personalização», sugere Teresa Branco.

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MOBILAR

Euphoria: A cadeira que se veste

Uma nova cadeira que transpõe para a decoração o con-ceito de ‘Home fashion’Chama-se ‘Euphoria’ é a uma da mais recentes criações da consagrada designer italiana Paola Navone que ideal-izou uma peça de mobiliário capaz de assumir diferentes personalidades, conforme o material base do seu revesti-mento, estrutura, cor e acabamento.

O conceito de personalização por detrás de cada cadeira é um dos atributos desta peça de mobiliário multifacetada que podemos escolher como cadeira de mesa de jantar, ca-deira de escritório ou como uma peça especial que colo-camos à cabeceira da cama, assumindo-se como um claro elemento diferenciador na decoração.

A ‘Euphoria’ existe em três diferentes versões: Uma versão básica com um assento em plástico termo moldável, uma segunda versão com um revestimento num tecido sin-tético mais tecnológico, pensado especialmente para um ambiente ‘office’/de escritório, e finalmente numa opção um pouco mais sofisticada em alcantara®.

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