Bases Fisicas Do Brasil (1)

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BASES FSICAS DO BRASIL

NO BRASIL TEM TERREMOTOS?

UNIDADES GEOLGICAS

Plataforma Sul-Americana Brasil Trs grandes escudos Escudo das Guianas; Escudo do Brasil Central; Escudo Atlntico.

2.700 KM DO LITORAL DO Cear ao extremo sul do Mato Grosso do Sul; Estrutura de maior instabilidade e magnitude no Brasil, ao Norte altitudes inferiores a 500 metros, nas bordas da Serra de Paracaima e Chapada dos Parecis. Ao Sul, relevo mais acidentado, superior a 500 metros em bordas de escarpas. Extenso: Paraguai; Argentina; Noroeste da frica.

LINEAMENTO TRANSBASILIANO

ESCUDOS CRISTALINOS Ncleos estruturados no Arqueozoico Massas rochosas mais antigas; reas cratnicas / crtons; Provncias estruturais: Guiana Meridional; Xingu; So Francisco.

CICLO BRASILIANO on Proterozoico Tectonismo/orognese. Sistema de dobras vales Relevo serrano Provncias: Mantiqueira, Borborema e Tocantins.

BACIAS SEDIMENTARES Final do on Proterozoico configurou-se na Era Paleozoica. Registros fsseis de 500 m.a.a Perodo Ordoviciano. Metade da Era Paleozoica Pangia Laursia e Gonduana Perodo Devoniano Gonduana submersa pela transgresso marinha Mar Devoniano pelo ocidente Recobriu e uniu as grandes bacias sedimentares do Brasil.

DEPRESSO AFRO-BRASILEIRA Perodo Devoniano lago, guas rasas, 133 milhes de anos; fraturas e afundamento de partes Gonduana; lagunas ricas em peixes; pterossauros; registros da Chapada do Araripe no Cear.

Ciclo sedimentao marinha/ continental

FINAL ERA PALEOZOICA/INCIO MESOZOICA

Clima ora seco, ora mais mido. SEGUNDA METADE CARBONFERO PERMIANO o Regresso das guas; o Clima mais seco; o Resfriamento; o Glaciaes florestas e pntanos- sedimentos carvo mineral e folhelho pirobetuminoso sul Brasil; o Sudeste da Amrica do Sul.

BACIA DO PARAN1 milho de km; Arenito; Segunda metade da Era mesozoica, nos perodos Jurssico e Cretceo; Derrames de lavas vulcnicas; Basalto; Solos vermelho-escuros, frtil; Terra roxa; Sul do Brasil.

BACIA AMAZNICAEncaixada entre os escudos cristalinos da Provncias estruturais da Guiana Meridional e Xingu; Faixa longitudinal 200 km cada lado do eixo do Rio Amazonas; rea de 1,2 milho km; Sedimentos de todas as eras; Acumulao ainda em processo.

MINRIOS METLICOS Formao: sob condies de presso e temperatura muito elevadas; Associados a origem das rochas magmticas ou metamrficas dos escudos cristalinos; Era pr-cambriano; No Brasil afloram em cerca de 36% do territrio.

QUADRILTERO FERRFEROProvncia da Mantiqueira MG Ferro do grupo Itabira e reservas de mangans; Provncia Tocantins - Macio de Urucum Corumb MS maior depsito de mangans do mundo; Provncia So Francisco Cobre e diamantes da Bahia; Provncia Guiana Meridional Estanho, mangans e diamantes.

PROVNCIA XINGUSul do Par; Maiores jazidas; Cassiterita (estanho) Rondnia; Mangans, nquel, cobre e bauxita; Ouro veios estruturas rochosas, minerao; Sudeste do Par; Ouro de aluvio pepitas, vales fluviais, garimpo; Vales dos rios Madeira e Tapajs.

RELEVOPLANALTOS DEPRESSES PLANCIES

PLANALTOSEscudos cristalinos : Planalto da Amaznia Oriental e Chapadas da Bacia do Paran; Bacias sedimentares: Planaltos e Serras do Atlntico-Leste-Sudeste e da Borborema. Esses compartimentos so caracterizados como Relevos Residuais (permanecem mais altos que as depresses e so mais resistentes a eroso).

DEPRESSESCircundam os planaltos; Gerados pela eroso; Geralmente so sedimentares. Planaltos e Chapadas da Bacia do Paran; Camadas de arenito Era Paleozoica; Coberto por rochas vulcnicas Mesozoico; Oriente: depresso perifrica da Borda Leste da Bacia do Paran.

Os sedimentos da depresso foram muito desgastados pela eroso enquanto que a s rochas vulcnicas tinha um menor desgaste. Consequncias: formao de escarpas; paredes ngremes oriente; frentes de cuestas 300 a 400 metros de altura; ocidente inclinao suave.

FRENTES DE CUESTAS Nos contatos dos Planaltos e Chapadas da Bacia do Paran com depresses do Araguaia cuiabano e do Miranda. Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaba com depresses Sertaneja e do So Francisco, as serras do Ibiapaba e Grande do Piau.

PLANCIES Bacias de sedimentao recente; Deposies do Quaternrio; Planas em processo de consolidao; PLANCIE E PANTANAL MATO-GROSSENSE: Mais extensa; Oeste: contrafortes da Cordilheira dos Andes; Leste: Planaltos e Chapadas da Bacia do Paran.

CHACO SUL-AMERICANO Brasil; Paraguai; Argentina; Bolvia; Pantanais do rio Guapor; So bacias de captao dos cursos fluviais com nascentes nos planaltos do Brasil e na vertente oriental andina.

Heterogneos; Sedimentos marinhos, fluviais e lacustres do Quaternrio; Leste do Par at o Rio Grande do Sul; Maiores no norte; Desaparecem no sudeste; Afloram no sul com embasamentos cristalinos falsias.

PLANCIES E TABULEIROS LITORNEOS

Costa nordeste: tabuleiros em sedimentos do Tercirio; Interpem-se nas plancies e formam falsias; Cordes arenosos; Dunas do Maranho e do Cear; Mangues em Pernambuco; Lagoas e brejos em Alagoas; Sudeste: escarpas da serra do Mar, restingas e lagunas do Rio de Janeiro, enseadas e ilha costeira em So Paulo.

Nas praias: sedimentao elica; Dunas frontais proteo a plancie costeira; Vegetao rasteira; Lenis de dunas interiores: rvores baixas e arbustos.

HIDROGRAFIA

BACIA HIDROGRFICA o conjunto de cursos de gua que circula vertente abaixo, convergindo para um curso principal, e suas terras drenadas. O escoamento brasileiro de 15% da gua superficial da Terra. Subdivide-se em 12 bacias hidrogrficas.

BACIA AMAZNICA65% em rea brasileira; Rio principal: Amazonas; Escoamento: 108 mil m/s ou 68% de toda gua escoada do pas; Principais afluentes: rios Japur, Negro e Trombetas; De planaltos residuais norteamaznicos,

Planaltos e Chapadas do Brasil Central: Madeira, Tapajs e Xingu; Maior biodiversidade; 60% populao indgena.

BACIA DO TOCANTINS-ARAGUAIA2 maior brasileira em volume e vazo; 11 no mundo; Volume: 15 mil m/s, 96% escoamento; Percorrem em embasamentos de rochas prcambrianas;

Principal rio: Tocantins; Altitudes acima de 1.000 metros; Planalto de Gois; Desgua: bacia de Maraj; PLANCIE DO BANANAL Mdio curso do rio Araguaia; Maior ilha fluvial do mundo.

BACIA DO PARAN 3 em volume e escoamento superficial; vazo 6,5%; Rio Paran: confluncia do Rio Grande com o Rio Parnaba; Nascentes em terrenos cristalinos Serra da Mantiqueira e da Canastra; Maior capacidade para gerar energia eltrica Itaipu, Porto Primavera e Marimbondo.

BACIA DO RIO SO FRANCISCO4 volume e escoamento 2.700 km; So Francisco nasce na Serra da Canastra MG; Escoa por Bahia e Pernambuco no sentido sulnorte; Alterao de curso: sudeste; Desgua: entre Alagoas e Sergipe no O. Atlntico; Rio de integrao nacional; utilizao: irrigao; rea de abrangncia: MG, DF, GO, PE, AL e SE.

BACIA DO PARAGUAI5 volume e vazo 3.700 m/s; Nasce na Chapada dos Parecis MT; Drena: Brasil, Bolvia, Argentina e Paraguai; Percorre trechos de planalto, converge para a bacia de captao da Plancie do Pantanal.

BACIA DO URUGUAI 6 em volume e vazo, 3.600 m/s; Rio Uruguai nasce na Serra Geral SC; Percorre trechos de basalto;

Utilizado para cultivo de arroz por inundao; Bacia do Paran, Paraguai e Uruguai forma a Regio Hidrogrfica do Prata.

REGIO NORDESTEBacia do So Francisco a mais importante; Bacia do Rio Parnaba, 2 em importncia rios perenes; Baixo curso, uso intensivo para irrigao da rizicultura; 80% pop. do Piau, usa gua de poo.

PLANO NACIONAL DE RECURSOS HDRICOSREGIONALIZAES: Regio hidrogrfica do Nordeste Ocidental: Maranho; Pequena parcela Oriental Par; Principal volume: Rio Mearim; Regio Hidrogrfica do Nordeste Oriental: Rios intermitentes.

Regio Hidrogrfica do Atlntico Leste: nascentes na Serra do Mar; Rio Pardo, Jequitinhonha e Salinas; degradados pelo garimpo e minerao. Regio Hidrogrfica do Atlntico Sudeste: Rio Paraba do Sul 1.150 Km e Rio Doce 850 Km; Problema: demanda industrial.

Regio Hidrogrfica do Atlntico Sul: Maior volume da regies hidrogrficas costeiras; Rios: Itaja, Capivari SC; Taquari-Antas, Camaqu e Jacu RS; Interligados as lagunas que formas as Lagoas dos Patos e Mirim. ATIVIDADES: Pginas 244 e 245, Bom Trabalho!!