BARROCO

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BARROCO. BARROCO? HÃ?. A origem da palavra remete-nos a vários sentidos: Forma de raciocínio em que, de duas premissas iniciais, se infere uma conclusão; Ex.: I) todos os homens são mortais       II) Pedro é homem       III) logo, Pedro é mortal. - PowerPoint PPT Presentation

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BARROCO? HÃ?A origem da palavra remete-nos a vários

sentidos: Forma de raciocínio em que, de duas

premissas iniciais, se infere uma conclusão;Ex.: I) todos os homens são mortais      II) Pedro é homem      III) logo, Pedro é mortal.

Pérola defeituosa, de formação irregular; assimétrico.

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Contexto Histórico Século XVI – Itália Corrente estética e cultural Transformação do equilíbrio renascentista

• Otimismo -> Pessimismo Teocentrismo X Antropocentrismo 1517 Reforma Protestante – Martinho Lutero Contrarreforma Igreja Católica Concílio de Trento – Companhia de Jesus Tribunal de Inquisição - Heresia

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Como as pessoas reagiam a tais fatos?

O complexo contexto sociocultural fez com que o homem tentasse conciliar a glória e os valores humanos despertados pelo Renascimento com as ideias de submissão e pequenez perante Deus e a Igreja.

Essa situação contraditória resultou em um movimento artístico que expressava também atitudes contraditórias do artista em face do mundo, da vida, dos sentimentos e de si mesmo; esse movimento recebeu o nome de Barroco. O homem se vê colocado entre o céu e a terra, consciente de sua grandeza mas atormentado pela ideia de pecado e, nesse dilema, busca a salvação de forma angustiada.

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Características Antíteses Paradoxos Metáforas Hipérbole Recursos Lúdicos Cores Carpe Diem (Colhe o Dia) Pessimismo Linguagem rebuscada

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EstilosCultismo

(Gongorismo)

Forma Imagens

naturalistas Erotismo Jogo de Palavras Linguagem

rebuscada Luis de Gôngora

Conceptismo

Conteúdo Jogo de Ideias Raciocínio Lógico Sutilezas Definições

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CultistaEnquanto, em vão, de ouro bunido brilharO sol já suplantado em seu cabelo,E tua branca fronte, enquanto a um lírioArdente mira ao prado, mas sem vê-lo,

E enquanto aos lábios teus seguindo vãoMais do n´alva ao cravo muitos olhos,E enquanto anula com desdém louçãoCristais sem par seu

desdenhoso colo,Goza o cabelo, o colo, o lábio, a fronte,Antes que enfim não só tua era dourada,Tu também, mais cravo e sol luzente

Em prata se envelheçam, flor de ontemE disso ainda caias transformadaEm fumo, em terra, em pó, em sombra, em nada”

Luís de Gongora

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ConceptistaPequei, Senhor, mas não porque hei pecado, de vossa alta clemência me despido; porque quanto mais tenho delinqüido, vos tenho a perdoar mais empenhado.Se basta a vos irar tanto um pecado, a abrandar-vos sobeja um só gemido: que a mesma culpa, que vos há ofendido, vos tem para o perdão lisonjeado.Se uma orelha perdida e já cobrada, glória tal e prazer tão repentino vos deu, como afirmais na sacra história,eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, cobrai-a; e não queirais, pastor divino, perder na vossa ovelha a vossa glória.

                                                                Gregório de Mattos

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Temas Frequentes fugacidade da vida e instabilidade das coisas;

morte, expressão máxima da efemeridade das coisas;

concepção do tempo como agente da morte e da dissolução das coisas;

castigo, como decorrência do pecado; arrependimento;

narração de cenas trágicas;

Erotismo, misticismo;

apelo à religião.                                   

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Gregório de Matos Críticas: políticos, religiosos, empresários Satírico “Boca do Inferno” Lírico Religioso Erotismo

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Padre Antonio Vieira Missionário, catequista Defendeu a libertação dos índios SERMÕES!!! Argumentação Moralidade Retórica

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O paraíso do amor — se o houvera — havia de ser amar e ser amado, e amado com certeza de nunca ser aborrecido. Mas como não há, nem pode haver no mundo, nem este amor, nem esta certeza, senão as dúvidas, os escrúpulos, as desconfianças, os receios e as suspeitas de se me amam ou não me amam, ou de que já me ama menos que dantes, ou que trocam o meu amor por outro, ou de que outrem pretende o que eu amo, em que consiste por vários modos o tormento crudelíssimo do ciúme, este ciúme sempre duvidoso, sempre crédulo, sempre fixo na imaginação, e nunca satisfeito, este é o inferno inevitável e sem redenção a que todos os que amam se condenam, e em que são atormentados duramente, sem fim e sem remédio.

Padre Antonio Vieira

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Há mais mistérios entre o céu e a terra do que pode supor nossa vã filosofia

(Hamlet, fim do 1º ato)