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BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A.

COMPANHIA ABERTA

CNPJ 04.913.711/0001-08 NIRE 15300000114

Avenida Presidente Vargas, nº 251, Centro – CEP 66.010-000 – Belém-Pará

Demonstrações Contábeis pela Legislação Societária

Em 31 de dezembro de 2008 e 2007, acompanhadas do

Parecer dos Auditores Independentes

Índice

Relatório da Administração 1

Balanço Patrimonial 11

Demonstração do Resultado 13

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 14

Demonstração do Fluxo de Caixa 15

Demonstração do Valor Adicionado 16

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 17

Parecer dos Auditores Independentes 31

Parecer do Conselho Fiscal 32

Parecer do Conselho de Administração 33

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Caros Acionistas e Clientes,

Apresentamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do

Banco do Estado do Pará S.A. - BANPARÁ, relativos ao exercício de 2008,

elaborados na forma da legislação societária e em conformidade com os padrões e

normas estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade, assim como do

Conselho Monetário Nacional, Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central

do Brasil.

O BANPARÁ é uma sociedade de economia mista, de direito privado, organizado

sob a forma de Banco Múltiplo, com a missão de ser um banco moderno, auto-

sustentável, comprometido com a excelência no atendimento, com as políticas de

fomento e desenvolvimento sócio-econômico do Estado, atuando com ética e

responsabilidade.

Alicerçado em sua perene missão de agente do desenvolvimento socioeconômico

do estado do Pará, o BANPARÁ não tem medido esforços para oferecer produtos

e serviços de qualidade a seus clientes e usuários, por meio de um novo modelo

de gestão adotado nos últimos anos, investimento em tecnologia da informação,

expansão contínua da rede de atendimento e qualificação de seu quadro de

profissionais, o que tem refletido, a cada exercício social, os resultados

alcançados.

Na seqüência, apresentamos as informações relativas ao desempenho e aos

resultados alcançados no ano de 2008, em suas diversas perspectivas.

Cenário Econômico

O ano de 2008 encerra-se marcado, principalmente, por duas ocorrências de

proporções globais: a pressão inflacionária e a crise financeira internacional.

Ambas, em proporções específicas, refletiram seus efeitos sobre a economia

brasileira.

O processo inflacionário, iniciado, fundamentalmente, pelo aumento dos preços

dos alimentos, exigiu da autoridade monetária elevar a taxa de juros da economia,

com vistas a conter também o aquecimento da demanda ante a capacidade

produtiva interna. Os sinais de que o IPCA se manteria acima do centro da meta

de inflação (4,5%) eram perceptíveis no início do segundo semestre do ano.

Todavia, foi a deflagração da maior crise financeira internacional desde 1929, que

marcou definitivamente o ano de 2008, provocando como efeito imediato a

redução nas fontes de crédito externas. Combinadas, tanto a inflação quanto a

crise financeira aumentaram o custo do crédito e desencorajaram a realização de

investimentos produtivos, freando, conseqüentemente, a geração de empregos e o

crescimento econômico.

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Desempenho

Lucro Líquido

O Lucro Líquido do BANPARÁ atingiu R$78.397 mil no exercício de 2008, incluídos os efeitos dos créditos tributários

registrados no valor de R$42.651 mil. Esse resultado, se comparado ao do exercício 2007, representa crescimento da

ordem de 253,5%,.

Excluídos os efeitos não recorrentes, o Lucro Líquido foi de R$35.746 mil, 61,2%, acima do alcançado em 2007, R$22.177

mil. O incremento verificado nesse exercício deu-se, principalmente, em razão do crescimento em nossas receitas de

intermediação financeira que totalizaram R$303.044 mil, 27,3% maior que o total registrado em 2007, impulsionado,

sobretudo, pela Carteira de Crédito, que cresceu 54,5% no período.

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No ano de 2008, o Resultado da Intermediação Financeira apresentou uma evolução de 34,1% atingindo o montante de

R$188.009 mil ante R$140.232 mil em 2007. As receitas com operações de crédito atingiram R$182.580 mil em 2008,

representando crescimento de 30,3% sobre os R$140.072 mil de 2007. Ressalta-se o expressivo desempenho dos

produtos Banparacard e Consignado Estadual, que cresceram no período 21,5% e 111%, respectivamente, além do

produto Credcomputador, que, lançado no primeiro semestre deste ano, alcançou o montante de R$45.716 mil.

O crescimento observado nas receitas é decorrente do incremento de 54,5% no total da Carteira de Créditos, que atingiu

R$444.292 mil em 2008 ante R$287.558 mil em 2007. As receitas de prestação de serviços atingiram em 2008 o montante

de R$28.631 mil. As rendas de tarifas bancárias atingiram R$9.502 mil, representando 33,2% do total. A administração de

fundos de investimento e de desenvolvimento gerou receitas de R$1.836 mil que representam 6,4% do total das registradas

com prestação de serviços.

As Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas totalizaram R$141.950 mil, incremento de 12,2% comparado

ao ano anterior. Esta variação deu-se em função, principalmente, de (i) contratação de 168 novos funcionários, (ii) de

capacitação em curso de graduação e pós-graduação através do programa PDEB, (iii) de ajustes salariais em função da

convenção e acordo coletivo firmado pelo Banco equivalente a 10%, (iv) de reformas e outras melhorias na rede de

atendimento e (v) de atualização e ampliação do parque tecnológico.

Margem Financeira

O resultado da intermediação financeira, antes das provisões para perdas em operações com créditos, atingiu R$195.937

mil em 2008, com crescimento de R$41.208 mil ou 26,6% em relação ao registrado em 2007. Tal crescimento é explicado,

em sua maior parte, pela evolução na Carteira de Créditos e pelo volume das aplicações interfinanceiras de liquidez. No

exercício corrente, a margem financeira anualizada antes das provisões atingiu 13,7% e 13,1% após as provisões.

Patrimônio Líquido

O BANPARÁ tem registrado evolução significativa em seu Patrimônio Líquido nos últimos exercícios. Em 2008, o montante

apurado foi de R$178.825 mil, variando positivamente em 68,9% em relação a 2007. O retorno sobre o Patrimônio Líquido

em 2008, apurado a partir da relação Lucro Líquido e Patrimônio Líquido Médio, atingiu 29,5%, excluídos os efeitos

decorrentes da ativação dos créditos tributários.

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Eficiência Operacional

Quanto menor este índice, melhor a eficiência da empresa. No exercício de 2008 o índice foi de 64,7%, com significativa

melhora de 14 pontos percentuais (p.p.) em relação a 2003. O índice de eficiência operacional em 2008, menor 2,8 p.p. que

o alcançado em 2007 é conseqüência da maior geração de receitas de operações de crédito e da racionalização das

despesas administrativas, confirmando a tendência de melhoria ao longo dos últimos anos.

Índices Operacionais

O BANPARÁ atingiu em 2008 o índice de imobilização de 22,6%, tendo significativa melhora de 6,3 p.p. comparado a 2007

(28,9%), em função, sobretudo, da melhora nos índices de lucratividade. Portanto, o Banco está abaixo do limite máximo

permitido, que é de 50% do patrimônio liquido.

O Índice de Basiléia, a partir de julho de 2008, foi calculado atendendo as premissas do Novo Acordo de Capital – Basiléia

II, conforme regras estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. O Índice de Basiléia representa a relação entre o Patrimônio

de Referência (PR) e o Patrimônio de Referência Exigido (PRE), referente às parcelas de exposição aos riscos das

atividades. Em 2008, o PRE atingiu o montante de R$48.409 mil contra um PR de R$135.948 mil, demonstrando que o

BANPARÁ vem se mantendo dentro dos padrões praticados pelo mercado, equilibrando rentabilidade e qualidade de seus

ativos. Esse índice atingiu 30,9%, superando o percentual mínimo padrão de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil.

Desempenho Patrimonial

Em 2008, o total do Ativo do BANPARÁ alcançou o montante de R$1.537.896 mil, superior em 10,4% em relação a 2007 e

138,4% comparado a 2003. Desse crescimento, destacam-se, Outros Créditos, Operações de Crédito e Relações

Interfinanceiras, com crescimentos respectivos com relação a 2007 de 157,2%, 62,1% e 36,4%.

A Carteira de Títulos e Valores Mobiliários alcançou o montante de R$503.964 mil em dezembro de 2008, dos quais,

R$493.325 mil estão na Carteira Própria, R$10.005 mil estão Vinculados a Compromisso de Recompra e o restante

Vinculados a Prestação de Garantias. Com base na Circular nº 3.068, de 08/11/2001, do Banco Central do Brasil, o

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BANPARÁ declara ter capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria

“Mantidos até o Vencimento”, no montante de R$206.045 mil.

O saldo das Aplicações Interfinanceiras de Liquidez em 31/12/2008 era de R$ 297.695 mil, o que demonstra o excelente

desempenho das operações de tesouraria, reflexo da política de otimizar os recursos excedentes aproveitando as

oportunidades de modo a melhor rentabilizá-los.

A carteira de Créditos, que cresceu 54,5%, encerrou o ano de 2008 com saldo de R$444.292 mil, tendo se destacado no

período os seguintes produtos:

• Consignado Estadual com crescimento de 111%, correspondendo ao saldo de R$180.705 mil.

• Banparacard que cresceu 21,5%, atingindo R$140.272 mil.

• CredComputador que, lançado no primeiro semestre de 2008, atingiu o saldo de R$45.716 mil.

O saldo da Provisão para Perdas com Créditos totalizou R$25.555 mil, ou 12,6% menor que o apurado em 2007. O

BANPARÁ dispensa atenção especial à administração dos riscos de seus créditos, promovendo a expansão da carteira

com créditos de qualidade. Em 2008, 93,8% dessas operações estavam classificadas nos níveis AA-C.

O total de recursos captados em 2008, entre Depósitos e Mercado Aberto, foi de R$1.254.422 mil, um incremento de 6,5%

sobre o saldo de 2007. O fortalecimento deste montante foi em decorrência das captações em Poupança e Depósitos a

Prazo, cujas evoluções apuradas foram respectivamente, 25,1% e 14%.

Perspectiva: Mercado e Imagem

Reconhecimentos

O BANPARÁ recebeu o prêmio “Práticas de Impacto Social” do Programa de Qualidade na Gestão Pública do Estado do

Pará – PQG-PA, que é um reconhecimento às organizações que se destacam na busca pela melhoria contínua do seu

sistema de gestão.

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Responsabilidade Social e Ambiental

Os funcionários do BANPARÁ participaram de várias campanhas internas de promoção social, nas quais foram doados

alimentos, roupas e material de higiene pessoal, além de contribuírem com a preservação da natureza por meio do

programa Ambiente Amigo, com ações voltadas a reduzir o consumo de recursos naturais e evitar o lixo.

Em 2008, o BANPARÁ consciente da sua importância no desenvolvimento social do Estado, também apoiou projetos e

programas sócioeconômicos, ambientais, culturais e esportivos, por meio de parcerias com instituições comprometidas com

o resgate da cidadania.

BANPARÁ – Banco Público

O BANPARÁ realizou ações voltadas ao desenvolvimento sócioeconômico sustentável do Estado do Pará, alinhando as

estratégias traçadas aos novos desafios do mercado financeiro, visando a prospecção de clientes pessoa física e pessoa

jurídica, a manutenção de trajetória crescente para os produtos e serviços, no intuito de atender ao mercado estadual em

potencial.

• Ações de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentáveis

O BANPARÁ, em consonância com as diretrizes e os objetivos do Governo do Estado, dedicou-se à divulgação e

consolidação dos fundos estaduais e municipais que administra. Como conseqüência, o Banco do Produtor teve uma

alavancagem do número de propostas recebidas, sendo liberados, em 2008, recursos para financiamento na ordem de

R$334 mil, aplicados na zona metropolitana de Belém.

O Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pará (FDE) aprovou pela Secretaria de Estado de Planejamento,

Orçamento e Finanças (SEPOF) operação de custeio agrícola no valor de R$299 mil.

O CREDPARÁ, programa de microcrédito estadual, efetuou a liberação de R$8.751 mil, sendo beneficiadas 11.202

pessoas sediadas em 09 municípios paraenses. Foram também liberados pelo Programa Bolsa Trabalho recursos na

ordem de R$403 mil, beneficiando 240 pessoas.

O BANPARÁ no âmbito do programa Pará Rural realizou 483 análises cadastrais de associações e cooperativas em busca

de recursos. Os cinco Fundos Municipais de Desenvolvimento administrados pelo BANPARÁ aplicaram em 2008 recursos

na ordem de R$1.151 mil.

Desta forma, o BANPARÁ se integra, participa e se consolida como agente financeiro no desenvolvimento econômico e

social, auxiliando as administrações, em seus níveis estadual e municipal, em processo integrado com todas as secretarias

no Plano Plurianual de Governo, possibilitando, nas suas diversas ações voltadas para o desenvolvimento e geração de

empregos diretos, postos de trabalho e maior distribuição de renda nos municípios atendidos.

• Produtos e Serviços

O BANPARÁ disponibiliza aos seus clientes, por meio de seus canais de atendimento e relacionamento, produtos e

serviços, entre outros: crédito com consignação em folha de pagamento; produtos sazonais de curto prazo; limite de crédito

para aquisição de computadores e periféricos; e linha de crédito que permite ao pequeno empreendedor formal, informal e

de baixa renda ter acesso a financiamento (disponibilizado para 96 municípios). Além disso, o BANPARÁ disponibiliza (i) a

antecipação de recebíveis e parcelados, (ii) serviços automatizados para gerenciamento da movimentação do pagamento

dos funcionários de empresas privadas, estaduais e municipais, (iii) serviço automatizado disponibilizado aos clientes para

viabilizar melhor controle e gerenciamento do recurso arrecadado, (iv) Rede de Compras – RC que possibilita aos clientes

pessoa física aquisição de produtos e serviços, com lojistas parceiros do banco, contando atualmente com 1.044 pontos

distribuídos em 138 municípios da Região Norte.

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• Rede de Atendimento

O BANPARÁ, presente em 55 municípios paraenses, atende por uma rede composta de 40 agências, das quais 29

espalhadas no interior do Pará. Além disso, disponibiliza aos seus clientes 37 Postos de Atendimento Bancário (PAB), 11

Pontos de Atendimento Avançado (PAA), 07 Caixas Deslocados e 54 Pontos de Atendimento Eletrônicos (PAE),

totalizando, em dezembro de 2008, uma rede formada de 149 pontos. Com a finalidade contínua de melhorar os seus

serviços a clientes e usuários, o BANPARÁ implementou diversas melhorias de infra-estrutura em suas unidades por meio

de reformas e ampliações. Em 2008 foram realizadas (i) inauguração de 03 agências nos municípios de Belém,

Ananindeua e Juruti, (ii) instalação de 04 PAE (quiosque), com atendimento 24 horas (Belém), (iii) elevação do número de

Pontos de Atendimento Eletrônico (PAE) na grande Belém, passando de 46, em 2007, para 54, em 2008, sendo 14 pontos

com atendimento 24 horas; (iv) implantação dos primeiros PAE 24 horas, no interior do Estado (Santarém) e (v) criação do

Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC (0800 280 6605).

Além disso, O BANPARÁ disponibiliza mais de 35.000 pontos de atendimento espalhados por todo Brasil em parceria com

o Banco 24 Horas e Rede Compartilhada e os canais eletrônicos – Call Center e Internet Banking – proporcionando aos

clientes conhecer, com detalhes, as ferramentas e conteúdos que oferece com maior comodidade, atendimento

personalizado, agilidade, segurança nas informações e efetivação de transações comerciais.

Perspectiva: Gestão e Tecnologia

Governança Corporativa

A estrutura organizacional do BANPARÁ está constituída de acordo com os princípios da boa governança corporativa,

garantindo transparência em sua forma de gestão, com postura ética e comprometida com os interesses, não somente do

acionista controlador, acionistas minoritários e administradores, mas, também, com todas as partes interessadas envolvidas

no processo.

A política de Governança Corporativa do BANPARÁ estabelece o equilíbrio do controle e da fiscalização das ações

praticadas, além de um relacionamento ético e transparente com todas as partes interessadas, e desenvolvida por meio da

prestação de contas (accountability), com processos adequados e sistematizados, representada pelo alinhamento da

gestão às diretrizes estratégicas previamente definidas, à transparência, à equidade e a responsabilidade corporativa na

conformidade com as regras (compliance).

Tecnologia da Informação

Em 2008, o BANPARÁ investiu R$6.260 mil em tecnologia, recursos esses especialmente aplicados na modernização do

Data Center, pois sua capacidade de armazenamento estava 90% (noventa por cento) comprometida, o que restringia o

crescimento do Banco.

Hoje, a capacidade de armazenamento de dados do Banco foi quadruplicada, propiciando um melhor desempenho do

maquinário e agilidade no processamento, o que lhe permite melhoria na qualidade da prestação dos serviços.

Cumpre frisar que o novo Data Center está alinhado ao conceito de TI verde, pois é formado por equipamentos voltados a

redução do consumo de energia elétrica e diminuição da emissão de poluentes.

Para melhor utilização dos recursos computacionais adquiridos, foram contratados 26 técnicos por meio de concurso

público e aplicados R$68 mil em treinamento aos funcionários de TI.

A nova arquitetura de informática, aliada á capacitação do corpo funcional, viabilizou a implementação de produtos de

sucesso, a exemplo do Consignado Banpará e do CredComputador, bem como garantiu a expansão da Rede de Compras

Banpará, a implantação do novo Internet Banking e a instalação de novos pontos de atendimentos.

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Pautados na tônica de excelência dos serviços e satisfação ao cliente, foram realizadas ações no sentido de se melhorar a

comunicação em algumas agências e postos, por meio de uma atualização dos links de redes, e também foram adquiridos

113 caixas de auto-atendimento e 247 microcomputadores.

Com o intuito de gerir os custos relacionados a impressão de documentos, o Banco contratou uma empresa para atender

seu parque de impressão, o que proporcionou a instalação de impressoras de última geração nas agências e postos, a

redução do tempo de solução de problemas de ordem técnica e um ganho em eficiência na logística de suprimento de

material (toner e papel).

Gestão de Riscos

O BANPARÁ vem constantemente aprimorando sua gestão de riscos, permitindo que atinja seus objetivos mediante nível

aceitável de exposição a riscos, sem comprometer o bom desempenho dos negócios, tendo uma alocação de capital mais

eficiente de forma a otimizar o capital dos stakeholders com a melhor relação risco/retorno.

Os riscos são gerenciados de forma corporativa por uma gerência em conjunto com as áreas de incidências, de acordo com

suas políticas específicas, como a seguir se explicita:

• Riscos de Mercado

Como a maior parte dos ativos e passivos está sujeita a riscos de mercado, o BANPARÁ adotou como metodologia interna

para apuração e análise o VaR Paramétrico que possibilita um diagnóstico em tempo real do conjunto de exposições das

carteiras, além de fornecer cenários alternativos e seus impactos no valor das posições.

• Risco de Liquidez

Para aprimorar o gerenciamento do Risco de Liquidez, o BANPARÁ implementou no 2º semestre o sistema ALM (Asset

Liability Management), que permite o detalhamento da análise de liquidez representada pelo fluxo de caixa do Banco

impactado pelo vencimento das operações ao longo de tempo, rolagens, atrasos, inadimplência e demais situações com

impacto financeiro, inclusive despesas orçamentárias para o gerenciamento de Ativo e Passivo da Instituição.

• Risco Operacional

No intuito de aperfeiçoar cada vez mais o monitoramento dos Riscos e dos Controles Internos da Instituição, o Banco

implementou a metodologia CRSA – Control and Risk Self Assessment, possibilitando a identificação dos riscos residuais

a partir da efetividade do controle aplicado e da criticidade dos riscos identificados.

• Risco de Crédito

Alinhado às melhores práticas adotadas pela indústria financeira, o Banco implementou no 2º semestre/2008 os sistemas

Credit Score, Credit Rating, Riskscoring e Gerencie Carteira possibilitando a análise, decisão e concessão do crédito de

acordo com as classificações de risco previstas em modelos estatísticos, assim como o efetivo gerenciamento do risco

global da carteira .

Controles Internos e Compliance

O sistema de Controles Internos e Compliance contempla o monitoramento das atividades em todos os níveis da

Organização. O aprimoramento no desenvolvimento de Políticas, sistemas de controles e normativos internos visam

assegurar o alinhamento do BANPARÁ aos padrões recomendados por Basiléia II.

Prevenção à Lavagem de Dinheiro

O BANPARÁ, comprometido em manter a transparência, ética e legalidade de suas ações, bem como a proteção de sua

imagem perante a sociedade em geral, adotou medidas preventivas em consonância com à “Política Conheça seu Cliente”

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e “Política Conheça seu Funcionário”, objetivando reduzir riscos na utilização de seus produtos e serviços para legalizar

recursos provenientes de atividades ilícitas.

Ouvidoria

O componente Ouvidoria, para o BANPARÀ, além de mediadora de conflitos, atendendo a uma determinação do Conselho

Monetário Nacional, por meio da Resolução CMN 3.477/2007, é área estratégica e termômetro do atendimento e serviços

prestados. As demandas recebidas são tratadas como contribuições privilegiadas para o aprimoramento do relacionamento

com os clientes. No segundo semestre de 2008, o BANPARÁ aderiu ao Código de Auto-regulação Bancária, coordenado

pela FEBRABAN, divulgou-o internamente, com estabelecimento de ações para diversas unidades do Banco, visando o

atendimento de todos os requisitos constantes do Relatório de Conformidade emitido pela FEBRABAN aos Bancos

participantes do sistema. O BANPARÁ automatizou o processo de controle de demandas, melhorando a gestão dos prazos

de resposta e monitoramento das demandas encaminhadas às diversas unidades do Banco e a divulgação do

funcionamento e objetivos da Ouvidoria nos Workshops de produtos e serviços e excelência no atendimento.

Perspectiva: Aprendizado e Crescimento

Pessoas

O BANPARÁ, ao término do exercício de 2008, contava com 1.119 empregados, 173 estagiários, 19 adolescentes

aprendizes e 76 portadores de necessidades especiais, contratados por meio de parcerias com organizações de

responsabilidade e inclusão social como CIEE, IEL e APPD. Para compor este quadro, houve a contratação de 168 novos

empregados, o que representa um aumento no quadro de pessoal de 13% se comparado a 2007.

Objetivando a capacitação profissional de seus colaboradores foram realizadas várias ações de treinamento e

desenvolvimento, reunindo 712 funcionários, que somaram um total de investimento de R$646 mil, além de outros

programas de valorização e melhoria da qualidade de vida dos empregados, tais como: palestras culturais, campanhas

educativas, caminhadas ecológicas, treinamentos gerenciais ao ar livre, desenvolvimento de lideranças, oficinas, integração

de equipes, atividades terapêuticas e sócio-culturais.

Tendo em vista a estratégia de direcionamento da empresa com a priorização de projetos específicos, o BANPARÁ investiu

R$604 mil na qualificação de seus empregados, em nível de graduação e pós-graduação, por meio do Programa de

Desenvolvimento Educacional do BANPARÁ – PDEB, beneficiando 177 funcionários.

Expectativas para 2009

Comercial

O Plano de Negócios para o exercício 2009 apresenta uma expectativa de expansão coerente com a avaliação de mercado

e o atual cenário da carteira comercial, atendendo sólidas premissas de crescimento e, principalmente, coerentes com os

critérios estabelecidos no Projeto BANPARÁ 50 anos, planejamento estratégico para o período 2007/2011, sendo esperado

para 2009 um resultado de receita oriunda de operações de crédito estimada em R$270.000 mil.

Na carteira de Pessoas Físicas, o aumento do portfólio de produtos e serviços atualmente existentes viabilizará um

incremento de receitas de 26% no segmento, correspondendo o total de carteira PF ao estimado de 90% das receitas

comerciais a serem obtidas no ano de 2009 derivadas de operações de crédito, especialmente com a ampliação da base do

Empréstimo Consignado.

A implementação definitiva da carteira de pessoas jurídicas também deverá contribuir significativamente para o aumento do

resultado comercial durante o exercício de 2009, sendo projetada uma participação deste segmento em cerca de 10% da

receita comercial advindas de operações de crédito em 2009.

É de se observar que o potencial de crescimento do banco neste mercado é extremamente significativo, considerando que

o banco atualmente concentra o pagamento dos fornecedores do Estado, mediante crédito em conta-corrente aberta no

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BANPARÁ. Nesse sentido, relevante notar o potencial de produtos em desenvolvimento, com lançamento previsto para o

exercício de 2009, tais como:

• Empréstimo para Pessoa Jurídica - Antecipação de Recebíveis e

• Empréstimo para Pessoa Jurídica - Capital de Giro

Segue também como importante fonte de receita, R$20.000 mil em 2008, com a ampliação do leque de serviços

disponibilizados para uso via Rede de Compras BANPARÁ, contribuindo diretamente para expansão da presença do Banco

em todo o território paraense e fortalecimento da marca BANPARÁ, notadamente pelas seguintes ações:

• BANPARÁ Tíquete e

• Suprimento de Fundos

Desta forma, acreditamos que o exercício de 2009 representará um momento marcante para a carteira comercial do Banco,

não apenas pelo fortalecimento e diversificação das fontes de receita, preparando o BANPARÁ para um mercado cada vez

mais concentrado e concorrido, criando mecanismos de fidelização de clientes e atratividade para a nova realidade da

portabilidade, sendo evidenciada principalmente a diminuição da exposição de risco da carteira de crédito, com a melhor

distribuição entre os segmentos de pessoa física e pessoa jurídica, expansão da rede de atendimento e fortalecimento da

presença do banco em todo território estadual.

Desenvolvimento Sócioeconômico Sustentável

A perspectiva é de crescimento das aplicações do Banco do Produtor no financiamento de atividades produtivas de

interesse para o Estado do Pará, por serem atividades geradoras de emprego e renda, e, o acompanhamento das

operações já contratadas garantindo o retorno dos recursos para o Fundo, os quais serão reinvestidos na forma de novos

financiamentos. A publicação da regulamentação do FDE também nos permitirá trabalhar mais ativamente o produto,

divulgando-o por todo o Estado a clientes em potencial, preferencialmente, microempresas, empresas de pequeno porte,

mini e pequenos produtores rurais, associações e cooperativas estabelecidas no Estado do Pará.

Com relação ao Pará Rural temos a perspectiva de recebimento em 2009 de 55 dos 130 Planos de Investimento Produtivo

– PIP, que foram desenvolvidos em 2008, os quais passarão por análise cadastral, legal, técnica, econômica e financeira do

BANPARÁ. Esses 55 Planos de Investimento Produtivo – PIP envolvem recursos de aproximadamente R$15.500 mil

advindos do Governo do Estado e do Banco Mundial.

Os Programas Credpará e Bolsa Trabalho apresentaram uma meta de lograr o beneficiamento de 30.000 pessoas físicas e

jurídicas, o que envolverá recursos de mais de R$30.000 mil.

Conjuntura Econômica

Embora ainda não se tenha a exata extensão da crise, o que sinaliza um 2009 incerto no cenário econômico mundial, no

plano interno, os seus efeitos poderão ser mitigados em razão dos bons fundamentos macroeconômicos, do elevado

padrão de regulação e funcionamento do nosso sistema bancário, a par de medidas que vêm sendo implementadas pelo

governo federal para a melhoria da economia. As adequações nas regras dos compulsórios a fim de garantir a liquidez no

sistema financeiro; redução na taxa básica de juros da economia; manutenção de linhas de crédito para investimento;

aumento de recursos para financiamento de compra e reforma de habitação; e a redução de impostos são algumas das

principais ações do governo para conter os efeitos da crise.

A perspectiva é que o Brasil, em que pese a recessão que atinge alguns países, mantenha o crescimento da economia,

ainda que em taxas menores das registradas em anos mais recentes.

As previsões para 2009 apontam que a produção industrial brasileira crescerá 2%; o Investimento Estrangeiro Direto será

da ordem de US$23 bilhões; o saldo do crédito expandirá em 16%; a inflação (IPCA) acumulada no ano deverá convergir

10

para valores próximo da meta (4,5%); a taxa de juros básica ficará em torno de 10,75% ao ano, enquanto o PIB crescerá

aproximadamente 1,8%.

Auditoria Independente

Em cumprimento ao contido no art. 2º da Instrução CVM nº 381/2003, destaca-se que os serviços prestados pela empresa

de auditoria AUDIMEC – Auditores Independentes abrangem, exclusivamente, a Auditoria Externa.

Agradecimentos

A administração do BANPARÁ agradece aos acionistas, em especial ao Governo do Estado do Pará, e aos clientes o

indispensável apoio e confiança, e aos colaboradores pela dedicação e empenho que nos impulsionam em direção a

conquista de resultados cada vez mais consolidados

A Diretoria Executiva

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de Reais )

BALANÇO PATRIMONIAL

2008 2007 ATIVO Circulante 1.065.398 754.470 Disponibilidades 45.847 38.269 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 297.695 421.585 Aplicações no Mercado Aberto 249.993 391.104 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 47.702 30.481 Títulos e Valores Mobiliários 297.919 15.911 Carteira Própria 297.285 15.568 Instrumentos Financeiros Derivativos - 12 Vinculados à Prestação de Garantias 634 331 Relações Interfinanceiras 122.519 79.078 Pagamentos e Recebimentos a Liquidar 51 45 Créditos Vinculados: Depósitos no Banco Central 121.809 76.761 SFH – Sistema Financeiro da Habitação 35 34 Correspondentes 624 2.238 Operações de Crédito 265.716 171.383 Operações de Crédito: Setor Público 956 915 Setor Privado 280.977 189.936 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (16.217) (19.468) Outros Créditos 32.529 25.304 Carteira de Câmbio 222 168 Rendas a Receber 491 589 Diversos 33.875 25.024 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (2.059) (477) Outros Valores e Bens 3.173 2.940 Outros Valores e Bens 4.387 5.205 (Provisões para Desvalorizações) (1.965) (2.272) Despesas Antecipadas 751 7 Realizável a Longo Prazo 441.480 607.094 Títulos e Valores Mobiliários 206.045 472.830 Carteira Própria 206.045 451.753 Vinculado a Compromissos de Recompra - 21.077 Relações Interfinanceiras 49.863 47.314 Créditos Vinculados: SFH - Sistema Financeiro da Habitação 49.863 47.314 Operações de Crédito 153.021 86.950 Operações de Crédito: Setor Público 575 1.509 Setor Privado 161.784 95.199 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (9.338) (9.758) Outros Créditos 32.551 - Diversos 32.551 - Permanente 31.018 30.827 Investimento 39 39 Outros Investimentos 182 182 (Provisão para Perdas) (143) (143) Imobilizado de Uso 30.692 30.586 Imóveis de Uso 45.327 45.327 Outras Imobilizações de Uso 38.622 35.079 (Depreciações Acumuladas) (53.257) (49.820) Diferido 287 202 Gastos de Organização e expansão 552 372 (Amortização acumulada) (265) (170) Total do Ativo 1.537.896 1.392.391

12

2008 2007 PASSIVO Circulante 1.359.071 1.286.496 Depósitos 1.244.422 1.168.290 Depósitos à Vista 516.817 539.314 Depósitos de Poupança 198.820 158.952 Depósitos Interfinanceiros 31.032 30.749 Depósitos a Prazo 497.753 436.510 Outros Depósitos - 2.765 Captação no Mercado Aberto 10.002 21.046 Carteira Própria 10.002 21.046 Recursos de Aceite e Emissão de Títulos - 5.465 Recursos de Letras Hipotecárias - 5.465 Relações Interfinanceiras 707 2.177 Correspondentes 707 2.177 Relações Interdependências 179 386 Recursos em Trânsito de Terceiros 179 386 Instrumentos Financeiros Derivativos - 42 Outras Obrigações 103.761 89.090 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 476 831 Sociais e Estatutárias 11.055 5.512 Fiscais e Previdenciárias 7.838 7.329 Negociação e Intermediação de Valores 5.675 5.252 Diversas 78.717 70.166 Patrimônio Líquido 178.825 105.895 Capital Social 105.895 292.213 Reservas de Capital 16.484 6.107 Reserva de Lucro 56.446 - (Prejuízos Acumulados) - (192.425) Total do Passivo 1.537.896 1.392.391 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

2º Semestre

2008 2008 2007 Receita da Intermediação Financeira

165.469

303.044

238.004

Operações de Crédito 100.125 182.580 140.072

Resultado de Oper. com Tít. E Valores Mobiliários 62.053 114.860 92.969

Resultado das Aplicações Compulsórias 3.291 5.604 4.963

Despesas da Intermediação Financeira (62.384) (115.035) (97.772)

Operações de Captação no Mercado (59.207) (107.107) (83.238)

Resultado de Operações de Câmbio - - (37)

Provisão para Operações de Crédito (3.177) (7.928) (14.497)

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 103.085 188.009 140.232

Outras Receitas (Despesas) Operacionais (74.935) (135.106) (104.678)

Receitas de Prestação de Serviços 3.389 16.194 35.300

Rendas de Tarifas Bancárias 9.502 12.437 -

Despesas de Pessoal (40.064) (76.160) (67.767)

Outras Despesas Administrativas (35.792) (65.790) (58.699)

Despesas Tributárias (6.403) (12.326) (11.779)

Outras Receitas Operacionais 1.466 2.477 1.890

Outras Despesas Operacionais (7.033) (11.938) (3.623)

Resultado Operacional 28.150 52.903 35.554

Resultado não Operacional 504 1.154 (442)

Resultado Antes da Tributação sobre o Lucro e Participações 28.654 54.057 35.112

Imposto de Renda e Contribuição Social 36.754 29.708 (9.802)

Provisão para Imposto de Renda (3.647) (8.524) -

Provisão para Contribuição Social (2.250) (4.419) -

Ativo Fiscal Diferido 42.651 42.651 -

Participações no Lucro (2.974) (5.368) (3.133) Empregados – Lei 10.101, de 19.12.2000 (2.897) (5.291) (3.133) Administradores – Lei 6.404, de 15.12.1976 (77) (77) - Lucro Líquido 62.434 78.397 22.177 Juros sobre Capital Próprio 6.348 6.348 5.512 Lucro por lote de mil ações 6,56 8,23 2,33 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social

Reservas de Capital

Reservas de Lucros

Prejuízos Acumulados

Total

Em 30 de junho de 2008 105.895 5.511 - 15.963 127.369 Lucro Liquido do 2º Semestre - - - 62.434 62.434 Destinações: Reserva Legal - - 3.920 (3.920) - Reserva Estatutária - - 52.526 (52.526) - Dividendos e Juros s/Capital Próprio - - - (21.951) (21.951) Em 31 de dezembro de 2008 105.895 5.511 56.446 - 167.852 Mutações do semestre - - 56.446 (15.963) 40.483 Em 31 de dezembro de 2006 292.213 6.107 - (209.090) 89.230 Lucro Líquido do Exercício - - - 22.177 22.177 Juros sobre Capital Próprio - - - (5.512) (5.512) Em 31 de dezembro de 2007 292.213 6.107 - (192.425) 105.895 Mutações do Exercício - - - 16.665 16.665 Em 31 de dezembro de 2007 292.213 6.107 - (192.425) 105.895 Amortização do Prejuízo Acumulado (186.318) (6.107) - 192.425 - Recursos para Aumento de Capital - 5.511 - - 5.511 Lucro Liquido do Exercício - - - 78.397 78.397 Destinações: Reserva Legal - - 3.920 (3.920) - Reserva Estatutária - - 52.526 (52.526) - Dividendos e Juros sobre Capital - - - (21.951) (21.951) Recurso para Aumento de Capital - 10.973 - - 10.973 Em 31 de dezembro de 2008 105.895 16.484 56.446 - 178.825 Mutações do Exercício (186.318) 10.377 56.446 192.425 72.930 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

2º Semestre

2008 Exercício

2008 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro Líquido 62.434 78.397 Ajustado Por: Depreciação/Amortização 2.860 5.438 Lucro Líquido Ajustado 65.294 83.835 Variação de Ativos e Obrigações Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 346.828 123.890 Títulos e Valores Mobiliários (21.612) (15.223) Relações Interfinanceiras/Interdependências (49.293) (45.990) Operações de Crédito (89.717) (160.404) Outros Créditos (42.698) (39.777) Outros Valores e Bens (725) (848) Outras Obrigações (1.118) 14.674 Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais 141.665 (123.678) Atividades de Investimento Alienação de Bens Não de Uso Próprio 572 942 Alienação de Imobilizado de Uso 1.059 1.942 Aquisição de Bens Não de Uso Próprio (81) (328) Aquisição de Imobilizado de Uso (4.262) (7.386) Aplicação no Diferido (76) (184) Caixa Líquido Aplicado em Atividades de Investimento (2.788) (5.014) Atividades de Financiamento Depósitos (184.024) 76.132 Obrigações por Operações Compromissadas (5.197) (11.044) Recursos de Emissão de Títulos - (5.508) Relações Interfinanceiras/Interdependências (14.158) (1.678) Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Pagos ou Provisionados (21.951) (21.951) Recursos para Aumento de Capital 10.973 16.484 Caixa Líquido Proveniente de Atividades de Financiamentos (214.357) 52.435 Disponibilidade Líquida de Caixa (10.186) 7.578 Modificações em Disponibilidades Líquida Início do Período 56.033 38.269 Fim do Período 45.847 45.847

Variação Líquida das Disponibilidades

(10.186)

7.578

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 2º Semestre

2008 Exercício

2008 1 - RECEITAS 181.770 340.730

Intermediação Financeira 166.417 310.289 Prestação de Serviços 12.890 28.630 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - Reversão (2.818) (7.568) Outras 5.281 9.379

2 - DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (66.874) (125.505) Captação (59.208) (107.108) Títulos e Valores Mobiliários (7.666) (18.397)

3 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (36.107) (65.869) Materiais, Energia e Outros (3.458) (6.468) Serviços de Terceiros (28.669) (52.524) Perda/Recuperação de Valores Ativos (3.980) (6.877)

4 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3) 78.789 149.356 5 - RETENÇÕES (2.860) (5.438)

Amortização (50) (91) Depreciação (2.810) (5.347)

6 - VALOR ADIC. LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 75.929 143.918 8 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 75.929 143.918 9 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 75.929 143.918 9.1 - Pessoal 37.734 71.691

Remuneração Direta 24.951 47.942 Benefícios 11.140 20.602 FGTS 1.643 3.147

9.2 - Impostos, Taxas e Contribuições (25.042) (7.529) Federais (25.900) (9.378) Estaduais 1 - Municipais 857 1.849

9.3 - Remuneração de Capitais de Terceiros 803 1.359 9.4 - Remuneração de Capitais Próprios 62.434 78.397

Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 21.951 21.951 Lucros Retidos/Prejuízo do Exercício 40.483 56.446

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(Valores expressos em milhares de reais ) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O Banco do Estado do Pará S.A. - BANPARÁ é uma sociedade anônima aberta de economia mista, tendo como acionista majoritário o Estado do Pará. Opera na forma de banco múltiplo, com as carteiras: comercial, crédito imobiliário, de desenvolvimento e câmbio. 2. BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, e com observância das Instruções do Conselho Monetário Nacional – CMN, do Banco Central do Brasil - BACEN e da Comissão de Valores Mobiliários – CVM. A Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e Medida Provisória nº 449, de 03 de dezembro de 2008, alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, notadamente em relação ao capítulo XV. O principal objetivo da nova lei, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2008, foi atualizar as regras contábeis brasileiras e aprofundar a harmonização destas regras com os pronunciamentos internacionais, e permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos pela Comissão de Valores Mobiliários em consonância com os padrões internacionais de contabilidade. Algumas alterações promovidas pela referida Lei já são substancialmente adotadas pelo Banco em decorrência dos requerimentos do Bacen, como é o caso da adoção do critério de classificação e marcação a mercado dos instrumentos financeiros (Nota 3.3). Dentre as principais alterações promovidas pelas referidas normas, destacamos: • O ativo permanente passa a contemplar o subgrupo “Intangível” e inclui, formalmente, os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o goodwill adquirido. O ativo imobilizado passa a incluir os bens decorrentes de operações em que há transferência de benefícios, controle e risco, independentemente de haver transferência de propriedade. O ativo diferido fica restrito às despesas pré-operacionais e aos gastos incrementais de reestruturação; • Criação de um novo subgrupo no patrimônio líquido denominado “Ajuste de Avaliação Patrimonial”, destinado a registrar a contrapartida da variação cambial de investimentos societários no exterior quando a moeda funcional da investida apresentar-se diverso ao da controladora, e a contrapartida de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e passivo, em decorrência de sua avaliação a preço de mercado; • Introdução do conceito de Ajuste a Valor Presente para as operações ativas e passivas de longo prazo e para as relevantes de curto prazo; • Obrigatoriedade de análise periódica para verificar o grau de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado, intangível e diferido; • Alteração do tratamento dos incentivos fiscais, que passam a transitar pelo resultado, facultando sua destinação para reservas de lucros – reserva de incentivos fiscais e excluída da base de dividendos mínimos obrigatórios; • No ativo, as contas passam a ser disposta nos seguintes grupos:

I – ativo circulante; e II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

• No passivo, as contas passam a ser classificadas nos seguintes grupos: I – passivo circulante; II – passivo não circulante; e

III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

As alterações acima não ocasionaram efeitos nos lucros e resultados do período. A Resolução CMN nº 3.518, de 06/12/2007, disciplina a cobrança de tarifas pela prestação de serviços por parte das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, produzindo efeitos a partir de 30/04/2008. A receita gerada pela cobrança destas tarifas está divulgada na Demonstração de Resultado na rubrica “Rendas de Tarifas Bancárias”, criada pela Carta-Circular BCB nº 3.324, de 12/06/2008.

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3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 3.1. Apuração do Resultado As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em contas redutoras dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas com base no método exponencial. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. 3.2. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzido de provisão para desvalorização, quando aplicável. 3.3. Títulos e Valores Mobiliários

Os Títulos e Valores Mobiliários estão registrados e classificados de acordo com as Circulares nº 3.068/2001 e 3.082/2002, que estabelecem os critérios de avaliação e classificação contábil para esses papéis em carteira em: a) Títulos para negociação – adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, são ajustados

pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;

b) Títulos disponíveis para venda – que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do Patrimônio, deduzido dos efeitos tributários; e

c) Títulos mantidos até o vencimento – adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. O registro dos “Títulos Mantidos até o Vencimento” em Curto e Longo Prazo foi definido de acordo com os seus respectivos prazos de vencimento.

3.4. Instrumentos Financeiros e Derivativos Os instrumentos financeiros e derivativos são registrados, na data da aquisição, de acordo com a intenção da Administração, levando-se em conta a finalidade de projeção contra riscos (hedge) ou não, conforme Circular BCB nº 3.082, de 30.01.2002. As operações com instrumentos financeiros efetuados em negociação associada à operação de captação de recursos, com o mesmo prazo de vencimento e com a mesma contraparte da operação associada, não são ajustadas a mercado, conforme Circular BCB nº 3.150, de 11.09.2002. 3.5. Relações Interfinanceiras

Os créditos junto ao FCVS, decorrentes de saldos residuais e/ou quitações antecipadas de financiamentos imobiliários com desconto, são registrados pelo valor nominal atualizado pelos rendimentos até a data do balanço e ajustados por provisão para perdas por negativa total ou parcial dos créditos por parte do FCVS. Os créditos são mantidos ao seu valor nominal atualizado, dada a intenção, por parte da Administração, de manter até seu vencimento os títulos CVS a que esses créditos serão convertidos.

3.6. Operações de Crédito Constituídas, basicamente, de empréstimos e financiamentos com operações efetuadas com taxas pré e pós-fixadas. Encontram-se demonstradas pelos valores de realização, incluídos os rendimentos auferidos em função da fluência dos prazos contratuais das operações, e são classificadas observando: (i) os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a sua classificação em nove níveis, sendo "AA" (risco mínimo) e "H" (risco máximo); e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. A atualização das operações de crédito vencidas até o 59º dia é contabilizada em receitas de operações de crédito, e a partir do 60º dia em rendas a apropriar e as operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito que haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como nível "H", e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos, observado que, se vencidas há mais de 59 dias, as rendas somente são reconhecidas se efetivamente recebidas. 3.7. Outros Valores e Bens Composto basicamente por Bens Não de Uso Próprio, correspondentes a imóveis disponíveis para venda, classificados como bens recebidos em dação de pagamento e registrados pelo valor contábil do empréstimo ou financiamento. É mantida provisão para desvalorização de 50% do valor de registro. Os custos da manutenção desses ativos são lançados à despesa

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conforme incorridos. Segundo as normas bancárias brasileiras, devemos dispor desses ativos no prazo de um ano após o seu efetivo recebimento; e Despesas Antecipadas, correspondentes a aplicações de recursos cujos benefícios decorrentes ocorrerão em exercícios futuros. 3.8. Ativo Permanente

Os Investimentos estão registrados pelo custo de aquisição, atualizados monetariamente até 31 de dezembro de 1995, retificados por provisões para perdas julgadas permanentes. No Imobilizado é registrado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à entidade os benefícios, riscos e controle desses bens, pelo custo de aquisição atualizado monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido da respectiva depreciação, que é calculada pelo método linear, com a utilização das seguintes taxas anuais: • Imóveis de uso – Edificações 4% • Sistema de transportes, processamento de dados e comunicação 20% • Demais itens 10% O Diferido é constituído por gastos de instalações em imóveis de terceiros, instalação, adaptação de dependências e logiciais. A amortização é calculada pelo método linear, à taxa anual fixa de 20%. Os saldos existentes no Ativo Imobilizado e no Ativo Diferido constituídos antes da entrada em vigor da Resolução CMN nº 3.617/2008, que tenham sido registrados com base em disposições normativas anteriores, serão mantidos até a sua efetiva baixa. O Intangível corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive aqueles correspondentes à prestação de serviços de pagamento de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares. Em 31.12.2008, essa conta não apresenta saldo. 3.9. Imposto de Renda e Contribuição Social As provisões para o Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS/PASEP e COFINS, constituídas às alíquotas a seguir discriminadas, consideraram as bases de cálculo previstas na legislação vigente para cada tributo: Tributos Alíquotas Imposto de Renda 15% Adicional de Imposto de Renda 10% Contribuição Social sobre o Lucro Líquido(*) 15% PIS/PASEP 0,65% COFINS 4% (*) A partir de 01.05.2008, a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido foi majorada de 9% para 15%, de acordo

com a Medida Provisória n. 413, de 03 de janeiro de 2008, convertida na Lei n. 11.727, de 23 de junho de 2008. 3.10. Passivos circulante e não circulante: Depósitos e captações no mercado aberto - São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro-rata dia. Demais passivos circulantes e não circulantes - São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, ajustados ao seu valor presente. As férias vencidas e proporcionais e os abonos e folgas estão integralmente provisionados por competência mensal, incluindo-se os encargos aplicáveis. 3.11. Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias Ativos e passivos contingentes referem-se ao reconhecimento, de direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja ocorrência depende de eventos futuros. A mensuração e a divulgação das provisões, contingências ativas e contingências passivas são efetuados de acordo com os critérios definidos na deliberação 489/05 da Comissão de Valores Mobiliários – CVM. - Os ativos contingentes – não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, exceto quando a administração possui

evidências de que há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos. - Os passivos contingentes – decorrem basicamente de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal

dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas, de natureza fiscal e outros riscos. Essas contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e

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que o montante das obrigações possa ser estimado com suficiente segurança. As contingências são classificadas como prováveis, para as quais são constituídas provisões; possíveis, que somente são divulgadas sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e divulgação. Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e valor.

4. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ As Aplicações Interfinanceiras de Liquidez tem a seguinte composição:

Títulos 2008 2007

Posição Bancada: Letras Financeiras do Tesouro 174.994 45.078 Letras do Tesouro Nacional 74.999 291.000 Nota do Tesouro Nacional - 55.026

Depósitos Interfinanceiros Não Ligadas 47.702 30.481

Total 297.695 421.585 5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS a) Classificação por tipo de papel: Títulos 2008 2007 Carteira Própria:

LFT 287.280 264.584 CVS 206.045 202.737

Vinculado a Operações Compromissadas: LFT 10.005 21.077

Instrumentos Financeiros Derivativos: Swap - 12 Vinculados a Prestação de Garantias

LFT 634 331 Total 503.964 488.741

b) Classificação por categoria e vencimento: Tipo 2008 2007

Valor de

Custo Valor de Mercado

Faixa de Vencimento

Valor de

Custo Valor de Mercado

Faixa de Vencimento

Títulos para Negociação

LFT 297.519 297.919 17/06/2009 à 17/03/2010

285.062 285.993 19/09/2007 à 17/03/2010

Swap - - - 12 12 05/01/2007 à 24/05/2008

Títulos Mantidos até o Vencimento CVS 206.045 206.045 01/01/2027 202.736 202.736 01/01/2027 Total 503.564 503.964 487.810 488.741 Os instrumentos derivativos efetuados por meio de operações de swap, associados a operações de captação de recursos, não são avaliadas a valor de mercado, conforme estabelece o art. 2º da Circular Bacen nº 3.082/2002, alterado pela Circular Bacen nº 3.150/2002. 6. CRÉDITOS VINCULADOS Composição:

2008 2007 BACEN- Recursos Recebidos do Crédito Rural 5.795 2.210 Reservas Compulsórias em Espécie – BACEN 74.107 41.372 Recolhimentos s/ Depósitos de Poupança – BACEN 38.849 31.097 SFH – Créditos junto ao FCVS 49.814 47.229 Outros 3.144 2.201 Total 171.709 124.109

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Os depósitos no BACEN são compostos, basicamente, de recolhimentos compulsórios que rendem atualização monetária com base em índices oficiais e juros, com exceção dos decorrentes de depósitos à vista. Os créditos vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação correspondem aos valores residuais de contratos encerrados, já homologados pela Caixa Econômica Federal e em processo de emissão dos títulos CVS pela STN. Atualmente, esses contratos rendem juros de 3,12% e 6,17% ao ano acrescidos de atualização monetária de acordo com a variação da Taxa de Referência (TR). Esses créditos têm seus saldos mensurados pelos valores efetivamente reconhecidos pela Caixa Econômica Federal. 7. OPERAÇÕES DE CRÉDITO 7.1 Composição:

Operações de Crédito 2008 2007 Adiantamentos a Depositantes 75 205 Empréstimos 426.398 261.934 Financiamentos Industriais - 81 Financiamentos Rurais e Agro – Industriais 8.346 8.210 Financiamentos Imobiliários 7.943 14.705 Financiamentos de Infra – Estrutura e Desenvolvimento 1.530 2.424

Subtotal 444.292 287.559 Provisão para Operações de Crédito

Empréstimos (12.151) (10.696) Financiamentos Industriais - (81) Financiamentos Rurais e Agro–Industriais (8.346) (8.210) Financiamentos Imobiliários (5.058) (10.239)

Total Líquido 418.737 258.333 7.2 Carteira Comercial A conta Empréstimos é composta por operações destinadas à pessoa física, cujos prazos de amortização são de até 18 meses, permitida a liberação de novas parcelas em função das amortizações realizadas. 7.3 Carteira Imobiliária Os financiamentos imobiliários, no montante de R$8.079 mil, foram efetuados de acordo com as normas do SFH/FCVS, garantidas com hipotecas de 1º grau dos imóveis financiados e com seguros que cobrem riscos de morte e invalidez permanente do devedor e danos físicos do imóvel financiado. A carteira imobiliária encontra-se segregada da seguinte forma:

Contratos: Qtd. Valor Com cobertura do Fcvs - Em ser 38 2.675 - Em créditos baixados como prejuízo 60 3.028 Subtotal 98 5.703 Sem cobertura do Fcvs - Em ser 32 5.404 - Em créditos baixados como prejuízo 75 7.593 Subtotal 107 12.997 Total Geral 205 18.700

Foi elaborada pela área de Crédito Imobiliário, em dezembro de 2007, política de recuperação e renegociação de crédito, incentivada com descontos no saldo devedor. No exercício 2008 foram renegociados 63 contratos, sendo 28 liquidados e 35 parcelados, totalizando R$8.238 mil, tendo sido desembolsado pelos mutuários o valor de R$1.232 mil, dos quais R$846 mil à vista e R$386 mil de entrada de parcelamento. A seguir é demonstrado os valores renegociados: l

Contratos Qtd. Valor Com cobertura do FCVS - Em ser 06 154 - Em créditos baixados como prejuízo 15 274 Subtotal 21 428 Fcvs gerado 20 244 Sem cobertura do FCVS - Em ser 19 6.068

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- Em créditos baixados como prejuízo 23 1.742 Subtotal 42 7.810 Total Geral 63 8.238

O impacto financeiro no BANPARÁ foi de R$1.184 mil, considerando os descontos concedidos de R$ 5.562 mil e a dedução das provisões registradas de R$4.378 mil. As liquidações antecipadas e os saldos remanescentes ao término do prazo contratual na Carteira Imobiliária, cobertas pelo FCVS, estão representadas sob o título Créditos Vinculadas – SFH – Fundo de Compensação de Variação Salarial – FCVS, na rubrica Relações Interfinanceiras, montam R$ 49.813 mil. Os créditos junto ao FCVS (Lei nº 10.150/2000) serão convertidos em títulos federais CVS com retorno no prazo de 30 anos, sempre contados a partir de 01.01.1997, com pagamento mensal de juros de 6,17% a.a. para os contratos com recursos próprios, e 3,12% a.a. para os com recursos do FGTS, a partir de 01.01.2005. O pagamento dos juros já está ocorrendo desde 01/2005, e do principal está previsto para a partir de 01.01.2009, em prestações calculadas pelo Sistema de Amortização Constante – SAC. 7.4 Provisão Para Operações de Crédito As operações de crédito estão classificadas em ordem crescente de risco e, com base nessa classificação, constituiu-se provisão para créditos em liquidação a taxas que variam entre 0,5% e 100% em razão da classificação das operações por ordem de risco, conforme demonstrado abaixo: Nível de Risco Valor da Carteira Taxa de Risco (%) Valor da Provisão

AA 1.530 0,0 - A 411.327 0,5 2.057 B 1.559 1,0 16 C 2.546 3,0 76 D 1.043 10,0 104 E 1.158 30,0 347 F 883 50,0 441 G 5.775 70,0 4.043 H 18.471 100,0 18.471

Total 444.292 25.555 7.5 A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa teve a seguinte movimentação: Itens 2008 2007 Saldo no Início do exercício (29.226) (23.592) Provisões Constituídas (21.986) (27.977) Reversões de Provisões 16.568 14.183 Valores Baixados ou Compensados c/ Créditos 9.089 8.160 Saldos no fim do exercício (25.555) (29.226) O montante dos créditos recuperados, no exercício, que haviam sido anteriormente baixados contra provisão foi de R$ 5.549 mil (R$ 3.716 no exercício de 2007). 8. OUTRAS IMOBILIZAÇÕES

Itens 2008 2007 Sistema de Processamento de Dados 28.540 27.213 Instalações, Móveis e Equipamentos de Uso 6.196 5.724 Sistema de Comunicação 546 532 Sistema de Segurança e Transportes 1.528 1.515 Móveis e Equipamentos em Estoque 1.631 - Imobilizações em Curso 181 95 Total 38.622 35.079 9. CAPTAÇÕES

Depósitos 2008 2007

Depósitos à Vista 516.817 539.314

Depósitos de Poupança 198.820 158.952

Depósitos Interfinanceiros 31.031 30.749

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Depósitos a Prazo 497.754 436.510

Outros depósitos - 2.765

Total de Depósitos 1.244.422 1.168.290 Os Depósitos de Poupança são atualizados pela variação da Taxa Referencial e acrescidos de juros de 6% ao ano; os Depósitos à Prazo são remunerados à taxa (em função do CDI) com vencimentos, entre 30 e 180 dias. 10. OUTRAS OBRIGAÇÕES

Diversas 2008 2007

Cheque Administrativo 1.228 5.949

Contrato de Assunção de Obrigações 4.624 2.958

Obrigações p/ Contribuições ao SFH 18 20

Obrigações por Convênios 10.376 8.658

Obrigações por Prestação de Serviços 4.848 1.487

Provisão para Pagamentos a Efetuar 39.482 37.244

Credores Diversos 2.153 1.157

Passivo Contingente – Trabalhista 8.094 7.752

Passivo Contingente – Cíveis 6.584 3.806

Passivo Contingente – Cessão de Crédito Rural com Coobrigação 1.311 1.135

Total 78.718 70.166 A provisão para passivos contingentes envolve ações trabalhistas e cíveis e cessão de crédito rural, com coobrigação, e de câmbio, as quais são avaliadas e revisadas mensalmente. As principais provisões constituídas no exercício que compõem o saldo da rubrica PROVISÕES PARA PAGAMENTOS A EFETUAR, são:

Itens 2008 2007

Provisão com Pessoal 6.041 5.592 Suplementação e contribuição PAVI/PROIAP/PDVI 101 152 Provisão com Participação nos Lucros e Resultados – PLR 2.885 1.918 Obrigação Atuarial 26.120 25.721 Provisão p/ Outras Despesas Administrativas 4.181 3.712 Outros 154 149 Total 39.482 37.244

a) Ativos Contingentes - Não são reconhecidos contabilmente. b) Passivos contingentes e obrigações legais – Fiscais e Previdenciárias – O Banco é parte em processos judiciais, de naturezas trabalhistas, cíveis e fiscais, decorrentes do curso normal de suas atividades. As provisões foram constituídas levando em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, adotando-se 3 critérios: Critério 1 Chance considerada como remota de perda, onde não são provisionados valores relacionados à ação; Critério 2 Chance possível de perda, onde são provisionados 50% dos valores relacionados; Critério 3 Chance provável de perda, no que provisiona-se 100% dos valores relacionados. A administração do Banco entende que a provisão constituída é suficiente para atender perdas decorrentes dos respectivos processos. O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição. Abaixo o critério utilizado segundo a natureza da contingência: b.1) Processos Trabalhistas São ações ajuizadas por ex-empregados, visando a obter indenizações, em especial o pagamento de “horas extras”. Nos processos em que é exigido o depósito judicial, o valor das contingências trabalhistas é constituído, considerando-se a efetiva perspectiva de perda destes depósitos.

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b.2) Processos Cíveis São pleitos de indenização por dano moral e patrimonial, na maioria referente a protestos, devolução de cheques, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao crédito e a reposição dos índices de inflação expurgados resultantes de planos econômicos. Essas ações são controladas individualmente e provisionadas sempre que a perda for avaliada como provável, considerando a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais. Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento de normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamento de multas que possam causar impactos representativos no resultado financeiro. b.3) Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias O Banpará vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão provisionados, não obstante as boas chances de êxito em médio e longo prazo, de acordo com a opinião de assessores jurídicos. As principais questões em valores reais, em 31.12.2008, são: - CPMF - R$ 1.413 mil - Trata-se de uma Ação Anulatória de Débito Tributário em que o banco impugna judicialmente a imposição de multa decorrente da mora na entrega de Declarações relacionadas à CPMF. No mérito é discutida a legitimidade da referida imposição de multas fiscais criadas por instrumentos infralegais, sem vínculo direto com a lei, no sentido formal e material, em desrespeito ao princípio da estrita legalidade tributária. A tese tem amparo em posição doutrinária e jurisprudencial. - INSS - R$ 294 mil - Trata-se de Mandado de Segurança com pedido liminar visando afastar a incidência de contribuição previdenciária sobre o Abono Único concedido pela Convenção Coletiva de Trabalho 2003/2004. A tese do banco tem como fundamento a natureza não salarial do abono concedido, o que afasta a incidência de contribuição previdenciária. A tese tem amparo na pacífica posição jurisprudencial sobre o assunto. - ISS - R$ 859 mil - Trata-se de Ação Anulatória de Débitos Fiscais com Pedido de Depósito impugnando judicialmente os autos de infração julgados procedentes pelo Município de Belém, impondo ao banco a obrigação de pagamento de valores decorrentes de um pretenso recolhimento à menor de ISSQN. A tese do banco tem como fundamento a ilegalidade do entendimento do Fisco Municipal em tributar rubricas contábeis desvinculadas da prestação de serviços, incidindo sobre receitas próprias do banco. A tese tem amparo doutrinário e jurisprudencial. - IOF – Fundos - R$ 575 mil - Trata-se de Execução Fiscal decorrente de pretenso recolhimento a menor de IOF incidente sobre movimentação do Fundo Banpara de Aplicação Financeira. O banco embargou a execução fiscal considerando que Guias de Darf comprovam o pagamento do tributo, anexa aos autos, porém a Fazenda Nacional alega não corresponder ao total devido, restando um suposto débito. - ITR - R$ 31 mil - Trata-se de Execução Fiscal decorrente do não recolhimento de ITR incidente sobre imóvel rural recebido pelo banco em dação em pagamento. O Banco impugna judicialmente a imputação de responsabilidade tributária efetivada através de Execução Fiscal já em curso. Os acertamentos da responsabilidade tributária, nesses casos, devem ser efetivados ainda no procedimento administrativo, antes do acertamento definitivo da CDA (Certidão de Dívida Ativa). A tese tem respaldo doutrinário e jurisprudencial. - IPTU - R$ 482 mil - Trata-se de um procedimento administrativo junto à Secretaria de Finanças de Belém - Pa visando regularizar, de forma definitiva, os supostos débitos de IPTU relativos a imóveis do patrimônio do banco. A apuração encontra-se em análise pelo órgão fazendário tendo em conta que o banco já apurou o débito total cujo valor encontra-se devidamente resguardado pelo depósito administrativo efetivado para garantir a quitação dos débitos fiscais efetivamente devidos pelo banco. c) Provisões segregadas por natureza

Natureza 2008 2007 Processos trabalhistas 8.094 7.753 Processos cíveis 6.584 3.806 Subtotal 14.678 11.559 Fiscais e Previdenciárias 3.654 3.633 Total 18.332 15.192

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d) Movimentação das provisões

Trabalhista Cível Fiscais e Previdenciárias

No início do período 7.753 3.806 3.633 Atualização monetária 484 804 187 Constituições/(reversões) 1.778 2.351 138 Pagamentos (1.921) (377) (304) No final do período 8.094 6.584 3.654

11. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 11.1 Capital Social O capital social, subscrito e integralizado, está representado por 9.521.649.691 ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, todas de domiciliados no País, assim distribuídas: • Estado do Pará 9.519.433.340 99,9767% • Pessoas Jurídicas 1.533.660 0,0161% • Pessoas Físicas 683.691 0,0072%

Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30/06/2008, e homologada pelo Banco Central do Brasil em 25/11/2008 - processo nº 0801418243, foi aprovado proposta do Conselho de Administração sobre: a. Grupamento e adoção do modelo Escritural de registro das Ações – As ações serão grupadas na proporção de 1.000 (um mil) ações existentes para 1 (uma) ação da espécie e classe, passando o capital social a ser representado por 9.521.649 ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal. Aos Acionistas foi concedido prazo de 30 dias para ajustarem suas posições acionárias em lotes múltiplos de 1.000 (um mil) ações, mediante negociação na Bolsa de Valores de São Paulo - Bovespa ou no mercado de balcão, a seu livre e exclusivo critério, no período compreendido entre 31/12/2008 e 29/01/2009, sendo que a partir de 30/01/2009, as ações representativas do capital social do BANPARÁ passaram a ser negociadas exclusivamente grupadas e com cotação em Reais (R$) por ação. b. Redução do Capital Social – com vistas a amortizar o Prejuízo Acumulado, na forma dos artigos 189 e 200 da Lei Nº. 6.404, de 15 de dezembro 1976, tendo como contrapartida: i) Capital Social, no valor de R$186.318 mil; e ii) Reservas de Capital, no valor de R$6.107 mil. Dessa forma, o Capital Social passou de R$ 292.213 mil para R$105.895 mil. 11.2. Distribuição de Resultado O lucro líquido do exercício, terá as seguintes destinações: I. 5% (cinco por cento) para Reserva Legal, no valor de R$3.920 mil;

II. 28% (vinte oito por cento) para dividendo aos acionistas, no valor de R$ 21.951 mil; III. 67% (sessenta e sete por cento) para constituição de uma reserva para aumento de capital, no valor de R$ 52.526 mil.

O artigo 48 V do Estatuto Social estabelece que 50% (cinqüenta por cento) do valor dos dividendos do Acionista Majoritário serão mantidos em reservas para a capitalização do BANPARÁ, no valor de R$ 10.973 mil.

Conforme faculta a Lei nº 9.249/95, o Banco optou pela distribuição de juros sobre capital próprio, que foi imputado aos dividendos obrigatórios. Em reunião de 19.12.2008, o Conselho de Administração aprovou o pagamento de Juros sobre Capital Próprio aos acionistas, no valor bruto de R$ 6.348 mil, na proporção de R$0,00066666 por ação. A remuneração sobre o capital próprio resultou em benefício fiscal para o Banco, obtido pela dedutibilidade, de R$ 1.777 mil (R$1.189 mil em 31.12.2007). A distribuição dos dividendos e juros sobre capital próprio está demonstrada a seguir: Base de Cálculo Valores Lucro Líquido do exercício (25%) 78.397 Dividendo 15.603 Juros sobre Capital Próprio 6.348 Total de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 21.951 11.3 Exigibilidades de Capital e Limites de Imobilização Apresentamos abaixo os principais indicadores em 31.12.2008, conforme regulamentação em vigor: Indicadores 2008 Patrimônio de Referência – PR 135.944 Patrimônio de Referência Exigido – PRE 48.409

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Índice de Basiléia 30,9% Índice de Imobilização 22,6% Margem de Imobilização 37.183 O Índice de Solvabilidade de Basiléia apresentado ao final do exercício de 2008, de 30,9%, apresentou-se superior ao mínimo de 11% exigido na forma da Resolução nº 2.099/94. 12. PLANO DE SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA E PLANO DE SAÚDE

12.1 Plano de Suplementação de Aposentadoria e Pensão

O BANPARÁ patrocina em conjunto com seus empregados em atividade, planos de benefícios de aposentadoria e pensão para os empregados e ex-empregados e respectivos beneficiários, com o objetivo de complementar e suplementar os benefícios pagos pelo sistema oficial da previdência social, cuja administração é efetuada pela CAFBEP - Caixa de Previdência e Assistência aos Funcionários do BANPARÁ, entidade fechada de previdência privada. Em julho de 2002, a Secretaria de Previdência Complementar (SPC) aprovou o novo regulamento do plano de benefícios – Prev-Renda, que instituiu o plano de contribuição definida, contemplando os seguintes benefícios: (a) renda temporária – considerada como benefício programado, enquadrada na modalidade de contribuição definida; e (b) benefícios por morte e por invalidez do participante - considerados benefícios de risco, enquadrados na modalidade de benefício definido, percebidos de forma temporária. Em dezembro de 2002, iniciou-se o processo de migração do plano com as características de benefício definido para o de contribuição definida, resultando que 96% do total dos participantes concordaram em aderir à migração para o novo plano de benefícios denominado Prev-Renda. São os seguintes os benefícios de complementação de aposentadoria: (a) Plano de Benefício Definido - BD Tem em vista assegurar aos seus participantes a suplementação de aposentadoria e pensão, pecúlio por morte e auxílio reclusão. Trata-se de plano com 21 participantes, todos assistidos, que se encontra em extinção, visto que o mesmo não admite o ingresso de novos participantes. (b) Plano de Contribuição Definida - CD Compõe-se de um segmento de contribuição definida puro, com vistas a proporcionar renda temporária (benefício programado), mediante a formação de poupanças individuais através de contribuições mensais do BANPARÁ e de cada participante. Por outro lado, o plano também assegura benefícios de risco, na forma de benefício definido, destinado a assegurar pecúlio por morte e por invalidez do participante. Reconhecimento do passivo atuarial do plano de benefícios (a) Plano de Benefício Definido – BD O valor do Passivo Atuarial de responsabilidade do BANPARÁ, em 31.12.2008, conforme avaliação do atuário independente Watson Wyatt do Brasil Ltda., é assim demonstrado: Itens 2008 2007 Serviço Passado 313 398 Déficit Técnico 1.512 1.221 Total 1.825 1.619 Os valores devidos pelo Banco, por conta desse passivo, vêm sendo pagos por meio de contribuições mensais correspondentes a R$ 78 mil (cota patronal). Destaca-se que os mesmos encontram-se integralmente provisionados. No exercício de 2008, o BANPARÁ efetuou contribuições a favor da CAFBEP no montante de R$ 867 mil. As principais premissas atuariais na data do balanço (médias anuais) são:

Taxas Percentuais, ao ano 2008 2007

- Taxa de desconto da obrigação atuarial, real 6% 6% - Taxa de rendimento esperada sobre os ativos do plano real 6% 6% - Expectativa de inflação para o exercício 6% 6% - Aumentos salariais futuros 2% 2% - Rotatividade 0% 0% - Aumentos futuros de benefícios 0% 0% - Parcela de funcionários optando por aposentadoria precoce 0% 0%

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Tempo Médio para Aposentadoria em anos: 4 (b) Plano de Contribuição Definida - CD

Contribuições pagas Percentual sobre a folha de salários

Contribuições do Banco 4,42

Contribuições do Participante 4,42 Estímulo à migração O Banco se obrigou a conceder, a título de estímulo à migração de participantes do plano BD para o plano CD, o percentual de 16,623401% sobre a folha de salários dos Participantes Ativos, em 180 meses, tendo pago até 31.12.2008, 73 parcelas restando, ainda, 107 parcelas de R$ 368 mil, a liquidar. Esses valores foram reconhecidos de forma diferida, à taxa de 12,48% a.a. (6% + INPC acumulado 12 meses até dezembro) ao ano, com base na Deliberação CVM nº 371/2000, estando totalmente provisionado, cujo Passivo reconhecido em 31.12.2008 é de R$ 24.295 mil (R$ 24.102 mil, em 31.12.2007). No exercício de 2008, o BANPARÁ efetuou contribuições a favor da CAFBEP no montante de R$ 4.079 mil. 12.2 Plano de Assistência à Saúde - PAS O BANPARÁ patrocina, em conjunto com seus empregados em atividade, Plano de Assistência à Saúde - PAS para os empregados e respectivos beneficiários, com o objetivo de complementar e suplementar os benefícios oferecidos pelo sistema oficial de saúde, cuja administração é efetuada pela CAFBEP - Caixa de Previdência e Assistência aos Funcionários do Banco do Estado do Pará S.A., entidade fechada de previdência privada. No exercício de 2008, o BANPARÁ efetuou contribuições a favor da CAFBEP no montante de R$ 1.576 mil. Não há provisão constituída para este plano por não haver déficit bem como pagamento de benefício pós emprego. 13. ADMINISTRAÇÃO DE FUNDOS O Banco tem sob sua administração Fundos de Investimentos, que apresentaram os seguintes patrimônios líquidos: Fundos 2008 2007 BANPARÁ Fundo de Invest. Financeiro – Renda Fixa – Curto Prazo 3.870 2.208 BANPARÁ Fundo de Invest. Financeiro – Renda Fixa – FIF 30 9.190 5.340 BANPARÁ Fundo de Invest. Financeiro – Renda Fixa – FIF 60 25.793 16.728 Fundo de Investimento – CAFBEP 38.363 40.028 FIC Previdenciário 30.795 12.329 Carteira IGPREV 254 254 FDE 27.957 30.271 Crédito Produtivo 6.427 6.427 Banco do Produtor 35.432 33.234 Banco do Povo 464 423 Fundo Ver-O-Sol 291 270 CredPará 22.089 - FMD Ananindeua 31 - FUNGER ÓBIDOS 8 - Total 200.964 147.512

14. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As captações no mercado aberto, depósitos a prazo, e demais transações entre partes relacionadas, são efetuadas em condições e taxas normais de mercado, tomando como parâmetro as taxas médias praticadas com terceiros. Um sumário dos principais saldos na data do balanço é apresentado a seguir: Transação: 2008 2007

Juros sobre Capital Próprio Estado do Pará 6.346 5.511 Depósitos Estado do Pará 590.581 479.876 Caixa de Previdência e Assistência dos Funcionário do Banpará 37 18 Obrigações Sociais e por Convênio Caixa de Previdência e Assistência dos Funcionário do Banpará 26.120 25.873

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15. SEGUROS O Banco mantém seguros contra incêndio para o imobilizado e acidentes pessoais coletivo, cuja cobertura, em 31.12.2008, é de R$ 58.213 mil (R$ 84.767 mil em 31.12.2007), determinada em função de avaliação dos valores e riscos envolvidos. 16. INSTRUMENTOS FINANCEIROS O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros, registrados em contas patrimoniais ou de compensação, que se destinam a atender necessidades próprias e de seus clientes, no sentido de reduzir a exposição a riscos de mercado e de taxas de juros. A administração desses riscos é efetuada através de políticas de controles, estabelecimento de estratégias de operações e de limites, bem como de outras técnicas de acompanhamento das posições. Em 31.12.2008, nossa posição não apresenta saldo. 17. ACORDO DE COMPENSAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE OBRIGAÇÕES O BANPARÁ mantém com o Banco Cooperativo do Brasil – BANCOOB, Acordo de Compensação e Liquidação de Obrigações, no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, ao amparo da Resolução CMN nº 3.263, de 24.02.2005, e do artigo 30 da Medida Provisória nº 2.192-70, de 24.08.2001. Em 31.12.2008, a posição da obrigação do BANPARÁ que envolve referido acordo é a seguinte:

Modalidade da Operação

Data do Contrato

Vencimento da Obrigação

Valor do DIR

Juros Capitalizados

Valor Total

DI Rural 23.09.2008 29.09.2008

21.01.2009 27.01.2009

10.000 20.000

357 673

10.357 20.673

18. IMPOSTO DE RENDA, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E CRÉDITO TRIBUTÁRIO 18.1 Base de Cálculo de Imposto de Renda E Contribuição Social Corrente:

2008 2007

Descrição IR CS IR CS Resultado antes da trib. e participações 48.765 48.765 31.980 31.980 Juros sobre capital próprio (6.348) (6.348) (5.512) (5.512) Base de cálculo 42.417 42.417 26.468 26.468 Adições (exclusões) 7.624 7.590 14.259 15.393 Lucro tributável antes das compensações 50.041 50.007 40.727 41.861 Compensação Prejuízos Fiscais e Base Negativa (15.012) (15.002) (12.218) (12.558) Base de cálculo após compensações 35.029 35.005 28.509 29.303 Alíquota normal (15%) 5.254 5.251 4.276 2.637 Adicional de imposto de renda (10%) 3.479 - 2.827 - Valores devidos 8.733 5.251 7.103 2.637 Programa de alimentação ao trabalhador (209) - (171) - IR e CSLL a Pagar 8.524 5.251 6.932 2.637 Em 30.11.2008, o Banco ativou Créditos Tributários decorrentes de prejuízos fiscais e base negativa demonstrado a seguir:

Descrição Saldo em

31/12/2007 Adições

(Exclusões) Saldo em

31/12/2008 Crédito

Tributário Provisão p/ créditos em liquidação 90.598 (1.296) 89.302 38.707 Provisão p/ outros créditos 13.776 3.689 17.465 7.001 Provisão p/ passivos trabalhistas 3.720 195 3.915 1.566 Provisão p/ ações cíveis 3.806 2.640 6.446 2.578 Prejuízo em operações swap 481 35 516 129 Provisão diferença de inventário 3.056 - 3.056 1.222 Provisão p/ riscos fiscais 3.633 (55) 3.578 1.431 Provisão p/ outros valores e bens 4.409 (262) 4.147 1.745 Total de Adições Temporárias 123.479 4.946 128.425 54.379 Prejuízo Fiscal 101.602 (15.013) 86.589 21.647 Base Negativa 127.511 (15.003) 112.508 21.004 Total do Crédito Tributário 97.030 Crédito Tributário Ativado 42.651 Crédito Tributário Não Ativado 54.379 A ativação de crédito tributário está fundamentada em estudo técnico demonstrativo da expectativa de geração de resultados futuros, que possibilitam a sua realização no prazo de até 10 anos.

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Não foram constituídos créditos tributários no montante de R$54.379 mil, relativo a diferenças temporárias, porquanto esses créditos estão no momento passando por revisão contábil/jurídica. Os créditos tributários foram constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes de IRPJ (25%) e CSLL (15%) sobre suas respectivas bases e, atualmente, são observados os critérios para constituição, manutenção e baixa estabelecidos pela Resolução nº 3.059, de 20 de dezembro de 2002, alterada pela Resolução nº 3.355, de 31 de março de 2006, do Conselho Monetário Nacional. 19. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS 19.1 Outras Receitas/Despesas Operacionais:

Outras Receitas Operacionais 2008 2007 Recuperação de Encargos e Despesas 33 93 Atualização Monetária de Depósitos Judiciais 1.868 1.064 Atualização Monetária de Valores Ativos 153 - Previdência Complementar - 128 Ações Judiciais - 546 Outros 423 59 Total 2.477 1.890

Outras Despesas operacionais 2008 2007 Despesas Carteira Imobiliária 6.930 6 Despesas Descontos Concedidos 41 85 Despesas de Atualização de Impostos e Contribuição 485 462 Atualização Monetária de Valores Passivos 384 214 Atualização de Ações Judiciais 1.614 1.447 Ações Judiciais 2.162 736 Depósitos Administrativos – IPTU - 658 Outras Despesas Operacionais 319 15 Total 11.938 3.623

�� Outras Receitas/Despesas Não Operacionais:

Outras Receitas/ Despesas Não Operacionais 2008 2007

Reversão de provisões não operacionais 407 152

Insubsistências Passivas 73 24

Lucros em Transações com Valores Mobiliários 802 209

Rendas de Aluguel 173 -

Outras Receitas não Operacionais 233 291

Prejuízos em Transações com Valores (15) (72)

Insubsistências ativas (63) (45)

Desvio no C/C por ações de Hackers (85) -

Roubos por Assalto (221) (818)

Provisões não operacionais (105) (114)

Outras Despesas não Operacionais (45) (70)

Total (1.154) (443) 20. OUTRAS INFORMAÇÕES A Medida Provisória (MP) nº 413, de 3 de janeiro de 2008 elevou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL do setor financeiro de 9% para 15% do lucro tributável, produzindo aumento nas despesas de Contribuição Social sobre os lucros líquidos gerados a partir de 1º de maio de 2008, proporcional a elevação da alíquota (Nota 3.9).

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas do BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A - BANPARÁ Belém/PA

1) Examinamos o Balanço Patrimonial do BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A - BANPARÁ, levantado em 31 de Dezembro de 2008, e suas respectivas demonstrações do resultado do exercício, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa e dos valores adicionados correspondentes ao exercício findo nessa data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião sobre essas Demonstrações Contábeis.

2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil que requerem a

realização dos exames com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das transações, o sistema contábil e de controles internos da instituição financeira; (b) a constatação, com base em testes das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Banco bem como a apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto com as notas explicativas.

3) Em nossa opinião, as Demonstrações Contábeis referidas no parágrafo “1”, representam adequadamente, em

todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A - BANPARÁ, em 31 de dezembro 2008 e o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas suas operações, referentes ao exercício findo nessa data, elaboradas de acordo com as praticas contábeis adotadas no Brasil.

4) Anteriormente, auditamos as demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007,

compreendendo o balanço patrimonial, as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos desse exercício, sobre as quais emitimos parecer sem ressalva, datado de 18 de fevereiro de 2008. Conforme mencionado na nota explicativa 02, as práticas contábeis adotadas no Brasil foram alteradas a partir de 1º. de janeiro de 2008. As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de forma conjunta com as demonstrações contábeis de 2008, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007 e, como permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08, não estão sendo reapresentadas com os ajustes para fins de comparação entre os exercícios.

Belém/PA, 09 de Fevereiro de 2009

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PARECER DO CONSELHO FISCAL Os membros do Conselho Fiscal do Banco do Estado do Pará S.A. - Banpará, no uso de suas atribuições

que lhes são conferidas pelo Inciso II do artº 163, da Lei nº 6.404/76, tendo examinado o Balanço Patrimonial

levantado em 31.12.2008 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, do

fluxo de caixa e do valor adicionado, correspondentes ao exercício findo naquela data, acompanhados do Parecer dos

Auditores Independentes e do Relatório da Diretoria, constataram que o critério das normas contábeis observado na

elaboração das citadas demonstrações, confirma a posição financeira e o resultado das operações do Banco e que

as mesmas refletem, com clareza, as atividades desenvolvidas pela Instituição, no período.

Deste modo, se manifestam favoráveis à sua aprovação.

Belém(PA), 10 de fevereiro de 2009.

Conselho Fiscal

33

PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração do Banco do Estado do Pará S.A. – BANPARÁ, no uso de suas atribuições conferidas pelo

inciso V. do art. 142 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, examinou as demonstrações contábeis relativas ao

exercício findo em 31/12/2008, acompanhadas do relatório da Administração, pareceres dos auditores independentes,

AUDIMEC – Auditores Independentes S/S e do Conselho Fiscal, e com base na análise efetuada, aprovou, por

unanimidade, os documentos, por refletirem adequadamente a situação econômico-financeira da Instituição.

Belém (PA), 19 de fevereiro de 2009.

Conselho de Administração

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