BANCO DA CHINA BRASIL S.A. -...

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Quarta-feira, 30 de agosto de 2017 - Diário Comercial - Economia - 21 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO I - Cenário econômico Após a forte recessão dos últimos 2 anos, o Brasil iniciou uma lenta recuperação no 1º semestre de 2017 com a economia crescendo moderadamente em relação ao ano anterior. Não obstante o fraco desempenho dos setores da indústria e do comércio, o desempenho do setor agrícola com uma safra recorde possibilitou a recuperação da atividade econômica e melhoria na confiança dos agentes econômicos. Contudo, a crise política, intensificada nos últimos meses, tem comprometido a execução das reformas estruturais que visam à contenção e controle da dívida pública, necessárias à retomada do crescimento econômico e geração de empregos. A reforma trabalhista deve ser aprovada no 2º semestre e deverá resultar na melhoria das relações trabalhistas entre patrões e empregados com efeito benéfico na criação de empregos. Entretanto, a reforma da Previdência, que há muito tempo compromete o equilíbrio fiscal do Estado, deve enfrentar sérios obstáculos para sua aprovação no 2º semestre devido à natureza intrínseca da reforma onde diversos interesses setoriais e corporativos exercem pressões políticas para manter os privilégios atuais. Apesar da piora das condições políticas, os esforços para aprovação da PEC da Previdência continuam e o projeto poderá ser aprovado no 2º semestre desde que os riscos derivados das incertezas políticas sejam superados. A reforma, porém, deverá sofrer muitos ajustes em razão das concessões políticas, restringindo, consequentemente, o ajuste do deficit público projetado na proposta inicial. Contudo, mesmo esta reforma parcial deverá impactar positivamente a confiança dos investidores ao indicar uma tendência de correção que deve ser retomada pelo novo governo a partir de 2019. O deficit primário acumulado na primeira metade do ano foi bastante significativo e chegar a dezembro com um deficit primário no limite de R$ 139 bilhões continua sendo um desafio formidável. As projeções de crescimento econômico para 2017 são modestas situando em torno de 0,3%. À falta de tração na atividade econômica, a confiança dos investidores tem sido contaminada pelo ambiente de maior tensão na política em razão dos avanços nas investigações da operação Lava Jato. Assim, o investimento e o consumo não conseguem um dinamismo maior adiando a retomada mais firme da economia. O alto endividamento das empresas e famílias dificulta ainda mais o processo. No entanto, se o governo avançar na aprovação de reformas estruturais, a economia deverá se recuperar lentamente em 2017 e com perspectivas de crescimento melhor em 2018. O setor externo teve um resultado excepcional no 1º semestre, com exportações de US$ 107,45 bilhões e importações de US$ 72,52 bilhões, graças ao bom desempenho do agronegócio. Com a safra recorde e evolução dos preços das commodities em patamares atrativos, o setor exportou volumes recordes de grãos. A taxa de câmbio beneficiou as exportações mantendo paridade em níveis que atraíram os exportadores de todos os setores. A crise fez alguns setores da economia voltarem-se para novos mercados e a atual estabilidade cambial tem apontado o exterior como um novo campo a ser explorado. O saldo da balança comercial totalizou US$ 34,93 bilhões contribuindo para que a rubrica conta- corrente terminasse com um superavit de US$ 715 milhões no 1º semestre ante um deficit de US$ 8,48 bilhões em igual período de 2016, exibindo uma melhora raramente vista nas contas externas do país. O total de investimento direto estrangeiro fechou em US$ 36,27 bilhões, contribuindo para que a conta de reservas cambiais do país atingisse o saldo de US 377,17 bilhões no 1º semestre de 2017. A estratégia do Banco Central no combate à inflação mostrou ser eficaz ao longo do 1º semestre com os índices em forte tendência de queda. O IPCA de junho de 2017 teve a primeira deflação nos últimos 11 anos, com queda de 0,23%, a primeira desde 2006, puxando para 3% o acumulado de 12 meses. A projeção para dezembro de 2017 indica 3,46%, abaixo, portanto, da meta de inflação de 4,5%. Comparado ao índice de 7% de dezembro de 2016 é uma expressiva redução, fruto de um cenário de estagnação econômica com baixo emprego, dívida familiar em alta e crédito escasso. O arrefecimento dos índices dos últimos meses permitiu ao Banco Central a continuidade da flexibilização da política monetária, com 2 cortes de 0,75% na taxa SELIC nos meses de janeiro e fevereiro, e com redução adicional de 1% nos meses de abril e maio de 2017. A fraca recuperação da atividade econômica permite que o Banco Central continue no curso dos cortes da taxa SELIC em 2017 sem se preocupar com os riscos, quase inexistentes, de um recrudescimento inflacionário. Em um cenário de queda persistente dos índices, o Conselho Monetário Nacional (CMN) reduziu a meta de inflação para 4,25% a partir de 2019, dando ao mercado sinal inequívoco de que a política monetária buscará índices semelhantes aos que vigoram nos países desenvolvidos. A tendência é de uma taxa SELIC de um dígito ao final de 2017. A indústria cresceu 0,5% no 1º semestre em relação ao mesmo período de 2016 revertendo, ainda que lentamente, um quadro de forte estagnação dos últimos anos. Para 2017, projeta-se uma gradual evolução da produção industrial, com a melhoria atribuível às vendas externas e também à retomada do consumo das famílias nos segmentos de bens não duráveis, motivada principalmente pela queda da inflação e da taxa de juros. O processo de retomada nestes segmentos parece estar consolidado para 2017 e 2018. O setor de bens de capital, no entanto, ainda deve apresentar fraco desempenho em 2017 devido ao baixo volume de investimentos. A alta capacidade ociosa nas fábricas, atualmente em torno de 25%, deve limitar uma expansão mais forte do setor, com a predominância de reposição inadiável de máquinas e equipamentos. Não obstante a melhora no 1º semestre, a indústria mostrou no acumulado de 12 meses um desempenho negativo de 1,9%. Entretanto, observando a indústria como um todo o movimento geral é claramente de recuperação. A atividade industrial está muito abaixo do nível anterior à recessão e a superação da pior fase será lenta em decorrência da baixa produtividade do setor e da forte concorrência de produtos importados. O setor se ressente da falta de uma política industrial incisiva para mudar o quadro de estagnação em ambiente de acirrada competição nos mercados globais. A prosperidade da indústria dependerá, a médio e longo prazo, da retomada de investimentos em máquinas e equipamentos além de treinamento intensivo da mão de obra local. Para superar as limitações da produtividade, o governo está patrocinando diversas medidas a nível microeconômico que podem resultar na melhoria da eficiência operacional e produtividade. Em contraste com o passado recente, o principal vetor de crescimento da economia brasileira deverá ser investimento através de parcerias do setor público com o privado nos projetos de concessão nas áreas rodoviária, ferroviária, aeroportuária, e energia. Com estes projetos, o país contará com uma malha de transporte de melhor qualidade, e para um país extenso como o Brasil, estes projetos são essenciais na redução do custo do frete e escoar e distribuir os produtos agrícolas e industriais de forma competitiva. Os programas estão sendo ajustados às regras do mercado e devem despertar maior interesse dos investidores em 2017. A competição continua intensa no mercado global e as melhorarias nos processos de fabricação são fatores que determinam sucesso e resultam na elevação do PIB potencial. Investimentos na expansão e melhoria na infraestrutura logística constituem pré-requisitos para o aumento da produtividade juntamente com melhorias na educação, qualidade da mão de obra e ambiente de negócios. No longo prazo, estes fatores serão de vital importância para atingir níveis de excelência nos diversos segmentos econômicos em ambientes de alta competição. Os efeitos destas políticas, se bem conduzidas, surgirão ao longo dos próximos anos, com aumento nos índices de produtividade, PIB potencial e crescimento econômico. No curto prazo, porém, o Brasil deverá conviver com a lenta recuperação e desemprego em alta. II - Plano Estratégico 2017 A estratégia de negócios do Banco da China Brasil S.A. é focada na eficiência operacional buscando maximizar rentabilidade por meio de um portfólio composto de projetos com altas taxas de retorno ajustadas ao risco. Nesta estratégia, a prioridade continua sendo a de crescer em operações junto a empresas chinesas sediadas no Brasil e também operar com aquelas que têm interesse em se instalar localmente tendo em vista o forte fluxo de comércio entre os dois países. Para mitigar riscos de crédito num ambiente de fraco crescimento do PIB, o Banco da China Brasil S.A. opera com empresas de grande porte, baixo risco e spread, privilegiando, desta forma, o capital da instituição. Desde o início, a estratégia do Banco da China Brasil S.A. foi centrada em operações de TRADE FINANCE entre Brasil e China. O Banco da China Brasil S.A. mantém bons relacionamentos com as subsidiárias chinesas e suas respectivas matrizes na China, o que facilita negócios com boa combinação risco-retorno. As subsidiárias chinesas operam há pouco tempo no Brasil, e não têm históricos de crédito, e os limites são concedidos, consequentemente, apoiados nos CORPORATE GUARANTEE emitidos pelo controlador no exterior. Como regra, o Banco da China Brasil S.A. procura crescer de forma segura, com garantias ajustadas aos riscos de crédito e com boa taxa de retorno. Nos anos recentes, o Banco da China Brasil S.A. estruturou produtos de maior complexidade para atender a demanda dos clientes. Além dos produtos básicos de crédito tais como CCB (Cédula de Crédito Bancário), Conta Garantida, NCE (Nota de Crédito de Exportação), Empréstimo Pessoal, e Fianças Bancárias, alguns derivativos tais como NDF e SWAP de moeda e índices foram estruturados destinados aos clientes da instituição. O Banco planeja estruturar outros produtos de complexidade maior avaliando a demanda e os meios necessários para uma gestão eficiente dos riscos envolvidos. Frente a uma forte retração de crédito e risco em alta, o Banco da China Brasil S.A. busca seletivamente operações com empresas de porte maior e risco menor, porém procurando manter níveis de spread que justifique o risco assumido. Orçamento: Orçado x Realizado Ref. 1º Semestre de 2017 A tabela seguinte mostra o desempenho do Banco da China Brasil S.A. no 1º semestre de 2017 em relação aos números orçados no Plano Estratégico para o respectivo período. Para fins de análise, procurou-se destacar os itens de maior relevância do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados. Realizado Orçado R$ mil Ativo 30/06/2017 30/06/2017 % (R/O) Disponibilidades 2.824 5.322 53,06 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 315.699 392.923 80,35 T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos 124.112 193.387 64,18 Diferencial a Receber SWAP+NDF 1.106 1.411 78,38 Relações Interfinanceiras/Interdependências 643 610 105,41 Operações de Crédito 244.539 428.047 57,13 Outros Créditos 185.428 276.975 66,95 Outros Valores e Bens 119 8 1.487,50 Imobilizado de Uso 4.795 6.365 75,33 Total do Ativo 879.265 1.305.048 67,37 Realizado Orçado R$ mil Passivo 30/06/2017 30/06/2017 % (R/O) Depósitos 291.677 588.844 49,53 Relações Interfinanceiras/Interdependências 2.455 17.875 13,73 Obrigações por Empréstimos e Repasses 354.241 455.135 77,83 Diferencial a Pagar SWAP+NDF 9.748 10.634 91,67 Outras Obrigações 112.889 114.211 98,84 Resultados de Exercícios Futuros 243 142 171,13 Patrimônio Líquido 112.842 115.553 97,65 Resultado (4.830) 2.654 Receitas Operacionais 196.559 330.222 59,52 Despesas Operacionais (197.764) (327.658) 60,36 Despesas não Operacionais (3.625) 90 Total do Passivo 879.265 1.305.048 67,37 Demonstrativo do Resultado (P&L) Realizado 1sem/2017 Orçado 1sem/2017 Realizado x Orçado (%) Receita da Intermediação Financeira 191.452 314.007 60,97 Operações de Crédito 19.772 28.994 68,19 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 21.458 22.160 96,83 Resultado de Títulos e Valores Mobiliários 11.964 10.908 109,68 Resultado Instr. Fin. Derivativos (4.691) (14.943) 31,39 Resultado de Câmbio 142.949 266.888 53,56 Despesas da Intermediação Financeira (174.374) (292.032) 59,71 Captações no Mercado (22.927) (26.494) 86,54 Captações no Interbancário (401) Provisões Créditos de Liquidação Duvidosa (3.573) (1.600) 223,31 Obrigações por Empréstimos e Repasses (12.324) (5.482) 224,81 Resultado do Câmbio (135.550) (258.055) 52,53 Resultado da Intermediação Financeira 17.078 21.975 77,72 Outras Receitas/Despesas Operacionais (17.520) (17.241) 101,62 Receita de Prestação de Serviços 233 72 323,61 Outras Receitas Operacionais 183 1.200 15,25 Despesas de Pessoal (10.901) (10.165) 107,24 Outras Despesas Administrativas (5.615) (6.159) 91,17 Despesas Tributárias (1.420) (2.183) 65,05 Outras Despesas Operacionais (6) Resultado Operacional (442) 4.734 Resultado não operacional (3.625) 90 Resultado antes da tributação s/o lucro (4.067) 4.824 Imposto de Renda e Contribuição Social (763) (2.170) 35,16 PLR Crédito Tributário s/PDD Lucro (prejuízo) Líquido do período (4.830) 2.654 1. Ativo O total de Ativo do Banco da China Brasil S.A. fechou em R$ 879 milhões no 1º semestre com queda de R$ 242 milhões quando comparado a 2016. No período, tanto as operações de crédito quanto as dos ativos de liquidez tiveram reduções significativas explicando em boa medida a redução observada nos ativos da instituição. Na comparação com o orçamento de R$ 1.305 milhões, o índice realizado x orçado ficou muito aquém da meta (67%). A fraca atividade econômica inibiu as operações de crédito por conta de incertezas na política e na economia decorrentes do agravamento do cenário político, atraso na agenda das reformas estruturais e retração na confiança dos investidores. Após reverter a forte recessão dos últimos 2 anos, a economia ainda está em fraca recuperação, dificultando, portanto, a retomada dos negócios. Neste cenário, o Banco da China Brasil S.A. tem adotado postura conservadora na concessão de crédito, evitando riscos excessivos que possam comprometer o capital da instituição. Como consequência desta estratégia, o saldo das operações de crédito caiu para R$ 244 milhões, muito abaixo da meta estabelecida (57%) e as operações de ACC fecharam em R$ 183 milhões (60%). Para evitar riscos excessivos, o Banco da China Brasil S.A. tem focado em empresas de grande porte com risco e spread menores. Espera-se o crescimento da carteira de crédito a médio prazo após a superação da fase atual de turbulência política e retomada consistente da atividade econômica. Os itens Operações Compromissadas e Títulos Públicos (ativos de liquidez) totalizaram R$ 440 milhões ao final do 1º semestre, menos do que o orçado de R$ 586 milhões (75%), decorrente do menor volume de negócios da instituição tanto nas operações de crédito quanto nas captações de recursos junto a clientes. Do total de R$ 440 milhões, R$ 316 milhões correspondeu a operações compromissadas e R$ 124 milhões a aplicações em títulos públicos classificados como disponíveis para venda. 2. Passivo O total de Passivo do Banco atingiu montante menor do que o orçado no 1º semestre de 2017 em razão da queda dos ativos da instituição. Os depósitos totais alcançaram R$ 292 milhões, significativamente menos do que o orçado de R$ 589 milhões, e as Obrigações por Empréstimos e Repasses, por sua vez, fecharam em R$ 354 milhões, menos também do que o orçado de R$ 455 milhões. Outras Obrigações em montante de R$ 113 milhões referem-se basicamente à dívida subordinada de US$ 30 milhões com o HADOFFICE. O Patrimônio Líquido do Banco da China Brasil S.A. fechou em R$ 108 milhões no 1º semestre, menor do que o orçado de R$ 118 milhões. 3. Resultado (P&L) 3.1 Receitas de Intermediação Financeira As Receitas de Intermediação Financeira somaram R$ 191,45 milhões no 1º semestre de 2017, não atingindo a meta traçada para o período de R$ 314,00 milhões (60,97%). O Resultado de Câmbio atingiu R$ 142,95 milhões de receita, inferior ao orçado de R$ 266,89 milhões (53,56%), em função da forte queda no volume operado. As receitas de operações de crédito somaram R$ 19,77 milhões, inferior à meta de R$ 28,99 milhões, resultante do menor crescimento das carteiras em relação ao projetado. As receitas dos ativos de liquidez atingiram R$ 33,42 milhões, pouco acima da meta de R$ 33,07 milhões, em decorrência do alto nível de caixa mantido pela instituição. O resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos foi uma despesa de R$ 4,69 milhões. 3.2 Despesas de Intermediação Financeira As Despesas de Intermediação Financeira somaram R$ 174,37 milhões no 1º semestre, com índice de 59,71% em relação ao orçado de R$ 292,03 milhões. O Resultado de Câmbio fechou em R$ 135,55 milhões de despesa, inferior à meta de R$ 258,05 milhões. As despesas de Captações no Mercado alcançaram R$ 22,93 milhões, inferior ao orçado de R$ 26,49 milhões, e as Obrigações por Empréstimos e Repasses fecharam com despesa de R$ 12,32 milhões contra uma provisão de R$ 5,48 milhões devido ao aumento na taxa de câmbio no período. O item Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PDD) terminou em -R$ 3,57 milhões, acima da meta de -R$ 1,60 milhão, devido à piora na reclassificação de risco de crédito de alguns clientes. 3.3 Resultado de Intermediação Financeira O Resultado de Intermediação Financeira foi R$ 17,08 milhões no 1º semestre, menos do que o orçado de R$ 21,97 milhões (77,72%), devido em grande medida à redução das operações de crédito com resultado menor em spread e margem de contribuição. 3.4 Outras Receitas/Despesas Operacionais Outras Receitas/Despesas Operacionais no 1º semestre atingiram -R$ 17,52 milhões, pouco acima do orçado de -R$ 17,24 milhões. Receita de Serviços terminou em R$ 233 mil e esteve muito acima da meta de R$ 72 mil, e Outras Receitas Operacionais alcançou um valor de R$ 183 mil, que correspondeu somente a 15,25% da meta de R$ 1,200 milhão do período. As Despesas de Pessoal atingiram -R$ 10,90 milhões, superior à meta de -R$ 10,16 milhões (107,24%), e Outras Despesas Administrativas totalizaram -R$ 5,61 milhões, menor do que a meta de -R$ 6,16 milhões, com índice de 91,17%. As Despesas Tributárias somaram -R$ 1,42 milhão versus -R$ 2,18 milhões, com índice de 65,05%. 3.5 Resultado Operacional, Resultados Não Operacionais e Lucro Líquido O Resultado Operacional fechou com prejuízo de R$ 442 mil e o Lucro antes de Impostos terminou com prejuízo de R$ 4,06 milhões devido ao Resultado não Operacional de -R$ 3,62 milhões. Com a provisão de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido de R$ 763 mil, o Prejuízo do 1º semestre de 2017 foi de R$ 4,83 milhões. Plano Estratégico 2017: Considerações finais 1. No 1º semestre de 2017, a carteira de crédito não evoluiu de acordo com o plano traçado devido à fraca atividade econômica e aos riscos maiores associados às operações de crédito. 2. No decorrer do 1º semestre de 2017, o Banco da China Brasil S.A. manteve a estratégia de operar com empresas de grande porte, com risco e spread menores. O Banco espera que no futuro a carteira de crédito aumente gradualmente como resultado dos esforços da área comercial e melhora no ambiente de negócios. 3. O Banco da China Brasil S.A. espera aumentar a base de clientes com volumes crescentes de operações financeiras e serviços. 4. As aplicações em títulos públicos do Banco da China Brasil S.A. somaram receitas expressivas no 1º semestre devido às altas taxas de juros vigentes no mercado financeiro. Com a de queda na taxa SELIC, as receitas de títulos públicos e operações compromissadas serão menores quando comparadas ao passado recente. Entretanto, com a queda na taxa SELIC o ambiente de negócios será melhor permitindo uma retomada das operações de crédito e consequente aumento da receita. 5. No período, ainda houve aumento na conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em função da reclassificação no RATING de alguns clientes com aumentos de provisão correspondentes. Estimamos que novas provisões não sejam necessárias em 2017, porém, dado que o cenário econômico continua instável, podem ocorrer provisões adicionais. III - Gestão de estruturas de apoio Gestão de Riscos A estrutura de gestão de riscos do Banco da China Brasil S.A. é baseada nos comitês de crédito, mercado, liquidez e operacional, que desenvolvem ações técnico-operacionais preventivas em reuniões periódicas para uma administração eficaz dos riscos. O objetivo é identificar fatores de risco e subsidiar as decisões da Administração para mitigar os riscos e limitar os impactos sobre os negócios da instituição sem prejuízo da eficiência. Risco de crédito O Banco adota políticas conservadoras como principal diretriz na concessão de crédito. Todas as propostas submetidas têm seu risco avaliado conforme procedimentos internos determinados para os diferentes segmentos. As operações de crédito corporativo têm sua avaliação focada na capacidade de geração de caixa das empresas e nos fatores de risco associados à operação. O Banco leva também em conta o nível de relacionamento e o histórico das operações com o grupo controlador. O Banco exige garantias reais na maioria das operações de modo a mitigar os riscos de crédito, pois entende que fatores externos tais como mudanças repentinas nos mercados ou no ambiente regulatório podem afetar os negócios da empresa de forma negativa. Além disso, o Banco da China Brasil S.A. cumpre as diretrizes contidas na Política Sócio Ambiental na concessão de crédito em linha com a legislação vigente. Risco de mercado e de liquidez O Banco da China Brasil S.A. utiliza o sistema de risco da INTEGRAL TRUST para administrar os riscos de mercado e de liquidez. Com base em metodologias e modelos alinhados às melhores práticas, o risco de mercado é monitorado utilizando-se um conjunto de controles que inclui o conceito de valor em risco (VAR: VALUE AT RISK) e simulações através de Stress Test. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado com o objetivo de monitorar e garantir a solvência da instituição ao longo do tempo, identificando, previamente, concentrações de exposições e GAPS de prazo de liquidação. O sistema monitora diariamente o caixa mínimo que o Banco deve manter para evitar crises de liquidez. O sistema de risco é totalmente integrado aos sistemas de empréstimos, renda fixa e câmbio, gerando relatórios consistentes e com rapidez necessária para uma gestão eficiente dos riscos. Risco operacional O acompanhamento das atividades operacionais e seus riscos associados são classificados conforme o nível crítico, estipulando o grau de acompanhamento a ser implantado e os planos de ação nos itens considerados essenciais às atividades. Seguindo as diretrizes do HEADOFFICE, os itens de controles internos que geram riscos operacionais relevantes são avaliados em reuniões trimestrais de Risco Operacional com medidas preventivas para mitigar os riscos inerentes. Gestão de continuidade de negócios O processo de continuidade de negócios é parte integrante da gestão de riscos. O Banco da China Brasil S.A. implantou o Plano de Continuidade de Negócios e o Site de Contingência na RTM, em conformidade com a legislação vigente. O Banco executa anualmente teste de simulação de descontinuidade de suas atividades rotineiras para testar o funcionamento do Site de Contingência. Gestão de Tecnologia de Informação No plano estratégico, a área de TI busca melhorias na infraestrutura de sistemas do Banco da China Brasil S.A. buscando eficiência nas funções de processamento e controles internos. Os aplicativos de sistemas que processam produtos e serviços são centralizados junto a poucos fornecedores para uma melhor integração de dados e informações. Desta forma, a instituição consegue atender satisfatoriamente aos clientes do Banco da China Brasil S.A. e preparar relatórios periódicos para o HEADOFFICE e reguladores nos prazos previstos. Governança corporativa O Banco da China Brasil S.A. procura adotar as melhores práticas de governança corporativa buscando aprimorar seu relacionamento com acionistas e investidores bem como fortalecer seu desempenho em todos os segmentos de atuação. Foram criados 3 comitês para gestão de riscos do Banco. 1. Comitê de Gerenciamento de Riscos de Crédito, que trata da gestão dos riscos de crédito. 2. Comitê de Gerenciamento de Riscos Operacionais, que trata da prevenção à lavagem de dinheiro (PLD), riscos operacionais, controles internos, e compliance. 3. Comitê de Gerenciamento de Riscos Financeiros, que trata do risco de mercado, do risco de liquidez e novos produtos. Auditores Independentes O Banco da China Brasil S.A. em conformidade com o disposto na Resolução nº 3.198/04 do Conselho Monetário Nacional, não contratou e nem teve serviços prestados pela Ernst & Young Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos. Compliance e Controles Internos Normas e procedimentos Estudo de leis, normativos, regulamentos e demandas internas para a criação de procedimentos e de políticas internas através de sistema de divulgação de normativos que estejam disponíveis a todos os colaboradores. Segurança da informação O Banco da China Brasil S.A. definiu uma infraestrutura formal e com responsabilidades específicas para tratar da segurança da informação de forma adequada. O objetivo dessa infraestrutura é promover a gestão corporativa da segurança da informação para toda a organização, proporcionando proteção efetiva aos ativos de informação. As atividades de segurança da informação devem ser exercidas por pessoas com sólidos conhecimentos em segurança da informação, processamento, comunicação de dados e pesquisa, e inovação tecnológica. A responsabilidade básica deve ser a de manter o programa de segurança da informação adequado às necessidades da organização, avaliando e determinando impactos de segurança e fornecendo alternativas de eliminação ou mitigação dos riscos, definindo os padrões de segurança de acesso à rede, aos sistemas, às informações sensíveis, requisitos de sistemas antivírus, controles de acesso, requerimentos contra invasões, planos de contingência, monitoração contra fraudes eletrônicas e tentativas de invasão, e disseminar para as áreas que operam e mantêm ativos os sistemas de informação da organização e de suporte que frequentemente fazem uso dos ativos de tecnologia: funcionários, estagiários, aprendizes e prestadores de serviços, enquanto as áreas de suporte referem- se aos diversos segmentos de tecnologia da informação. Prevenção à lavagem de dinheiro O Banco da China Brasil S.A. busca patrocinar e difundir a cultura de prevenção à lavagem de dinheiro junto aos colaboradores e terceiros que prestam serviços ao Banco através de treinamentos específicos e monitoramentos de operações e transações de clientes por meio de sistema apropriado. O Comitê de PLD avalia em reuniões mensais todas as ocorrências do período consideradas relevantes e com fortes indícios de lavagem para análise no Programa de Prevenção à Lavagem de Dinheiro do Banco da China Brasil S.A. A área de COMPLIANCE E JURÍDICO da instituição é responsável pela gestão e participa ativamente nas questões de PLD junto à Auditoria Interna, demais Departamentos, Banco Central e outros Órgãos Legais. Ouvidoria Em consonância ao disposto na resolução nº 3.849 de 2010 do Banco Central do Brasil, que trata sobre a implantação e organização de uma área institucional de Ouvidoria pelas empresas financeiras, o Banco da China Brasil S.A. constituiu um canal de comunicação entre a instituição, clientes e usuários de seus produtos e serviços, cujo objetivo é identificar as necessidades do público externo e zelar pela boa imagem do Banco e aperfeiçoar seu modelo de gestão. Está estabelecida uma linha de telefone exclusiva para o recebimento de ligações de reclamações de clientes (0800 940 8505) e endereço de email direto [email protected]. Comunicações e questionamentos recebidos pela área de Ouvidoria são registrados e protocolados. Assuntos inerentes são encaminhados para a Administração a fim de que a solução e a resposta sejam obtidas dentro dos prazos estabelecidos pelos normativos. Gestão de pessoas A complexidade de um mercado financeiro cada vez mais exigente e seletivo mostra que as instituições como o Banco da China Brasil S.A. precisam e devem reconhecer o valor humano, pois o talento e o potencial das pessoas são considerados uma fonte diferencial de vantagem nos resultados. Através desta necessidade, identificamos a importância de formular nossa gestão de recursos humanos de forma eficiente para ser um banco sólido e competitivo no mercado financeiro. A Política de Gestão de Pessoas no Banco da China Brasil S.A. procura inovar, de modo positivo, as perspectivas e oportunidades de trabalho em linha com os objetivos gerais da instituição. Atua como um facilitador das áreas que têm como principal estratégia a sinergia de todas as pessoas que integram a instituição na execução planejada das ações corporativas. A Gestão de Pessoas atuará de forma a facilitar o caminho para a operacionalização das estratégias mediante definição de funções corporativas da organização estabelecendo valores e políticas de recursos humanos com o foco na geração de bons resultados nos procedimentos e desempenho dos colaboradores. Um dos objetivos é lidar com as diferenças e diversidades individuais, motivar os colaboradores e esclarecer os objetivos como forma de obter melhores resultados para atingir as metas e preocupar-se com a qualidade do atendimento e pela valorização do capital humano. Estas premissas de gestão não têm, por objetivo, simplesmente, a obtenção de lucros, mas também o crescimento e o máximo desempenho de seu pessoal. Isto ocorre num sistema de motivação capaz de estimular os indivíduos a não renunciar a seus interesses pessoais, mas, perseguir as disposições da organização na qual faz parte para uma melhor forma de prestação de serviços à comunidade. A valorização do capital humano através da Gestão de Pessoas é uma nova ótica de gerenciamento empresarial, que traz novos conceitos de postura e desempenho, criatividade, inteligência racional/emocional e talento. A aposta do Banco é alcançar bons resultados através dos desafios lançados aos colaboradores e do reconhecimento e valorização de cada desempenho pessoal na busca dos objetivos da instituição. Considerações finais Desde o início de suas atividades, o Banco da China Brasil S.A. adotou estratégia operacional mais conservadora e com práticas de governança corporativa que incorporam processos seguros e eficientes em linha com as diretrizes do HEADOFFICE e com as regras sobre as atividades financeiras e bancárias definidas pelos reguladores. Os esforços do governo para reverter a atividade econômica tem surtido efeito no 1º semestre deste ano e os sinais de retomada, ainda que lentamente, tem surgido nos diversos segmentos. Porém, o ambiente de negócios continua muito volátil ainda e com alto grau de incerteza em virtude da tensão política, induzindo, por conseguinte, o Banco da China Brasil S.A. a adotar uma estratégia mais conservadora na política de gestão de crédito. Nesta linha, a instituição continuará focada em empresas de maior porte, com risco e spread menores. Não obstante, o Banco continuou prospectando potenciais clientes visando ao início de parcerias promissoras nos projetos de financiamento onde o Banco tem forte expertise, principalmente nas áreas de TRADE FINANCE e nos projetos de INFRAESTRUTURA, patrocinados pelo governo federal, com forte participação das empresas chinesas. Agradecimentos Agradecemos aos nossos colaboradores, nossos clientes e acionistas, pela confiança que nos é atribuída. São Paulo, 28 de Agosto de 2017 A Administração BANCO DA CHINA BRASIL S.A. CNPJ nº 10.690.848/0001-43 Av. Paulista, 901 - 14º andar - CEP 01311-100 - Bela Vista - São Paulo - SP [email protected] - 0800-940-8505 NOTAS EXPLICATIVAS RELATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais) 1. Contexto operacional O Banco da China Brasil S.A. (‘’Banco’’) é uma subsidiária integral do Bank of China Limited, cujo processo de constituição obteve manifestação favorável da Diretoria Colegiada em 10 de novembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União em 20 de fevereiro de 2009. O Banco está autorizado a operar como banco múltiplo, com a carteira comercial e de investimentos e autorização para realizar operações no mercado de câmbio, de acordo com as disposições legais e normas o Banco Central do Brasil - BACEN. Atualmente, as operações do Banco são voltadas para adiantamentos sobre contratos de câmbio, empréstimos de capital de giro e crédito pessoal. 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras semestrais foram preparadas a partir das diretrizes emanadas da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando aplicável. A apresentação dessas demonstrações financeiras está em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). O BACEN, através da Resolução nº 4.144 de 27 de setembro de 2012, aprovou o Pronunciamento Conceitual Básico (R1) que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações financeiras. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiu diversos pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, porém a maioria não foi homologada pelo BACEN. Desta forma, o Banco, na elaboração das demonstrações financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos já homologados pelo BACEN: a) CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - homologado pela Resolução BACEN nº 3.566/08; b) CPC 03 - Demonstrações do fluxo de caixa - homologado pela Resolução BACEN nº 3.604/08; c) CPC 05 - Divulgação de partes relacionadas - homologado pela Resolução BACEN nº 3.750/09; d) CPC 10 - Pagamento baseado em ações - homologado pela Resolução BACEN nº 3.989/11; e) CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes homologados pela Resolução BACEN nº 3.823/09; f) CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - homologado pela Resolução BACEN nº 4.007/11; g) CPC 24 - Evento Subsequente - homologado pela Resolução BACEN nº 3.973/11; e h) CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados - homologado pela Resolução BACEN nº 4.424/15. Na elaboração dessas demonstrações financeiras semestrais foram utilizadas premissas e estimativas para contabilização e determinação dos valores ativos e passivos. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeiras desses ativos e passivos, os resultados auferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. A Administração revisa as estimativas e as premissas periodicamente com o intuito de verificar sua aderência. A autorização para a emissão das demonstrações financeiras foi dada pela diretoria em 29 de agosto de 2017. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados a operações com o exterior, que são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. b) Caixa e equivalentes de caixa São representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras, incluídos na rubrica de Disponibilidades, bem como Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários, classificados na carteira livre, que possuem conversibilidade imediata em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor de mercado, bem como possuem prazo total de aplicação de até 90 dias. Dentre os recursos disponíveis com essas características, são classificados como equivalentes de caixa somente aqueles recursos mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. c) Aplicações interfinanceiras de liquidez São registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. d) Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários são classificados pela Administração de acordo com a intenção de negociação independente dos prazos de vencimentos dos papéis, em três categorias específicas, conforme definido pela Circular BACEN nº 3.068, atendendo aos seguintes critérios de contabilização: i) Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, sendo que os rendimentos auferidos e o ajuste ao valor de mercado são reconhecidos em contrapartida ao resultado do período. Os títulos classificados nesta categoria estão sendo apresentados no ativo circulante do balanço patrimonial, independentemente do prazo de vencimento; ii) Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período; BALANÇOS PATRIMONIAIS - 30 DE JUNHO 2017 E 2016 (Em milhares de reais) Ativo 2017 2016 Circulante 652.423 785.991 Disponibilidades Nota 4 2.824 15.991 Aplicações interfinanceiras de liquidez Nota 5 315.699 309.997 Aplicações em operações compromissadas 275.990 309.997 Aplicações em moedas estrangeiras 39.709 Títulos valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 27.189 1.340 Carteira própria Nota 6 a 26.083 Instrumentos financeiros derivativos Nota 6 b 1.106 1.340 Relações interfinanceiras Nota 12 643 572 Pagamentos e recebimentos a liquidar 1 Créditos vinculados 643 571 Operações de créditos Nota 7 143.001 201.012 Setor privado 145.961 231.056 (–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.960) (30.044) Outros créditos 162.949 257.019 Carteira de câmbio Nota 8 161.633 269.871 Diversos Nota 9 2.222 10.571 (–) Provisão para outros créditos Nota 7 (906) (23.423) Outros valores e bens 119 60 Despesas antecipadas 119 60 Realizável a longo prazo 222.047 603.368 Títulos valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 98.029 388.602 Carteira própria Nota 6 a 98.029 388.602 Operações de crédito Nota 7 101.538 214.766 Setor privado 102.048 216.004 (–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (510) (1.238) Outros créditos 22.479 Carteira de câmbio Nota 8 32.113 (–) Provisão para outros créditos Nota 7 (9.634) Permanente Nota 10 4.795 6.172 Investimentos 9 9 Outros investimentos 9 9 Imobilizado de uso 4.786 6.163 Instalações, móveis e equipamentos de uso 5.822 9.495 Outras imobilizações de uso 1.733 1.223 (–) Depreciações acumuladas (2.769) (4.555) Total do ativo 879.265 1.395.531 Passivo 2017 2016 Circulante 671.782 1.177.924 Depósitos Nota 11 291.677 588.713 Depósitos à vista 53.924 30.481 Depósitos a prazo 235.351 557.246 Depósitos em moedas estrangeiras 2.402 986 Relações interfinanceiras Nota 12 232 1 Recebimentos e pagamentos a liquidar 232 1 Relações interdependências Nota 13 2.223 4.330 Recursos em trânsito de terceiros 2.223 4.330 Obrigações por empréstimos e repasses Nota 14 354.241 484.868 Empréstimos no exterior 354.241 484.868 Instrumentos financeiros derivativos 9.748 62.939 Instrumentos financeiros derivativos Nota 6 b 9.748 62.939 Outras obrigações 13.661 37.073 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 111 3 Carteira de câmbio Nota 8 6.165 23.027 Fiscais e previdenciárias Nota 15 a 3.361 10.516 Dívida subordinada elegível a capital Nota 15 b 1.656 1.439 Diversas Nota 15 c 2.368 2.088 Exigível a longo prazo 99.228 97.878 Instrumentos financeiros derivativos 1.702 Instrumentos financeiros derivativos Nota 6 b 1.702 Outras obrigações 99.228 96.276 Divida subordinada elegível a capital Nota 15 b 99.228 96.276 Resultados de exercícios futuros 243 249 Rendas antecipadas Nota 16 243 249 Patrimônio líquido Nota 17 108.012 119.380 Capital De domiciliados no exterior 242.225 242.225 Ajuste de avaliação patrimonial 2.493 3.699 Prejuízos acumulados (136.706) (126.544) Total do passivo 879.265 1.395.531 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO 2017 E 2016 (Em milhares de reais, exceto prejuízo por ação) 2017 2016 Receita da intermediação da financeira 60.593 140.014 Operações de crédito Nota 7 19.772 34.558 Resultado de aplicações e títulos e valores mobiliários Nota 6 a 33.422 39.422 Resultado de câmbio Nota 8 7.399 66.034 Despesas da intermediação financeira (43.515) (127.005) Captações no mercado Nota 11 (22.927) (21.035) Obrigações por empréstimos e repasses Nota 14 (12.324) 15.197 Resultado de Instrumentos financeiros derivativos Nota 6 b (4.691) (113.318) Provisões para créditos de liquidação duvidosa Nota 7 (3.573) (7.849) Resultado da intermediação financeira 17.078 13.009 Outras receitas/(despesas) operacionais (17.520) (16.548) Receitas de prestação de serviço Nota 18 233 25 Despesas de pessoal Nota 20 (10.901) (9.542) Outras despesas administrativas Nota 19 (5.214) (6.847) Despesas tributárias (1.420) (1.465) Outras receitas operacionais 183 1.849 Outras despesas operacionais Nota 19 (401) (568) Resultado operacional (442) (3.539) Resultado não operacional Nota 21 (3.625) Resultado antes da tributação sobre o lucro (4.067) (3.539) Imposto de renda e contribuição social Nota 22 (763) (6.780) Provisão para imposto de renda (424) (3.761) Provisão para contribuição social (339) (3.019) Prejuízo líquido do semestre (4.830) (10.319) Número de ações integralizadas 242.225 242.225 Prejuízo por ação (0,02) (0,04) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO 2017 E 2016 (Em milhares de reais) Reservas de lucro Capital Reserva Reserva Ajuste de avaliação Prejuízo do realizado legal lucro patrimonial período Total Saldo em 31 de dezembro de 2015 242.225 (3.868) (116.225) 122.132 Ajuste de avaliação patrimonial 7.567 7.567 Prejuízo do semestre (10.319) (10.319) Saldo em 30 de junho de 2016 242.225 3.699 (126.544) 119.380 Mutações do período 7.567 (10.319) (2.752) Saldo em 31 de dezembro de 2016 242.225 2.551 (131.876) 112.900 Ajuste de avaliação patrimonial (58) (58) Prejuízo do semestre (4.830) (4.830) Saldo em 30 de junho de 2017 242.225 2.493 (136.706) 108.012 Mutações do período (58) (4.830) (4.888) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO 2017 E 2016 (Em milhares de reais) Atividades operacionais 2017 2016 Lucro/(prejuízo) líquido ajustado (1.166) 15.313 Prejuízo do semestre (4.830) (10.319) Ajuste ao lucro líquido do semestre 3.664 25.632 Constituição (reversão) de provisão para créditos de liquidação duvidosa 3.576 7.849 Constituição (reversão) de provisão para contingência (4) (12) Depreciação 401 568 Ganho/Perda não realizado de TVM e instrumentos financeiros de derivativos (2.148) 18.341 Ganho/Perda não realizado de obrigações por empréstimos 1.839 (1.114) Variação de ativos e passivos (92.422) (104.809) (Aumento) redução em disponibilidade moeda estrangeira 2.179 (11.862) (Aumento) redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (39.709) 73.877 (Aumento) redução em títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (ativos/passivos) 60.677 137.716 (Aumento) redução em relações interfinanceiras e relações Interdependências (ativos/passivos) (14.649) 2.266 (Aumento) redução em operações de créditos 75.099 4.625 (Aumento) redução em outros créditos e outros valores e bens 45.822 (9.798) Aumento (redução) em depósitos (197.606) 221.745 Aumento (redução) em obrigações por operações compromissadas (150.078) Aumento (redução) em obrigações por empréstimos (20.768) (171.426) Aumento (redução) em outras obrigações (3.574) 8.031 Aumento (redução) em resultado de exercícios futuros 107 (287) Atividades operacionais - caixa líquido proveniente/(aplicado) (93.588) (120.122) Atividades de investimentos (872) (6) Aquisição de imobilizado de uso (2.753) (6) Alienação de imobilizado de uso 3.625 Atividades de financiamento (2.129) (2.386) Juros pagos - dívida subordinada (2.129) (2.386) Aumento (redução) em caixa e equivalentes de caixa (94.845) 117.730 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 371.306 192.630 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 276.461 310.360 Aumento (redução) em caixa e equivalentes de caixa (94.845) 117.730 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

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Quarta-feira, 30 de agosto de 2017 - Diário Comercial - Economia - 21

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOI - Cenário econômicoApós a forte recessão dos últimos 2 anos, o Brasil iniciou uma lenta recuperação no 1º semestre de 2017 com a economia crescendo moderadamente em relação ao ano anterior. Não obstante o fraco desempenho dos setores da indústria e do comércio, o desempenho do setor agrícola com uma safra recorde possibilitou a recuperação da atividade econômica e melhoria na confiança dos agentes econômicos. Contudo, a crise política, intensificada nos últimos meses, tem comprometido a execução das reformas estruturais que visam à contenção e controle da dívida pública, necessárias à retomada do crescimento econômico e geração de empregos. A reforma trabalhista deve ser aprovada no 2º semestre e deverá resultar na melhoria das relações trabalhistas entre patrões e empregados com efeito benéfico na criação de empregos. Entretanto, a reforma da Previdência, que há muito tempo compromete o equilíbrio fiscal do Estado, deve enfrentar sérios obstáculos para sua aprovação no 2º semestre devido à natureza intrínseca da reforma onde diversos interesses setoriais e corporativos exercem pressões políticas para manter os privilégios atuais. Apesar da piora das condições políticas, os esforços para aprovação da PEC da Previdência continuam e o projeto poderá ser aprovado no 2º semestre desde que os riscos derivados das incertezas políticas sejam superados. A reforma, porém, deverá sofrer muitos ajustes em razão das concessões políticas, restringindo, consequentemente, o ajuste do deficit público projetado na proposta inicial. Contudo, mesmo esta reforma parcial deverá impactar positivamente a confiança dos investidores ao indicar uma tendência de correção que deve ser retomada pelo novo governo a partir de 2019. O deficit primário acumulado na primeira metade do ano foi bastante significativo e chegar a dezembro com um deficit primário no limite de R$ 139 bilhões continua sendo um desafio formidável.As projeções de crescimento econômico para 2017 são modestas situando em torno de 0,3%. À falta de tração na atividade econômica, a confiança dos investidores tem sido contaminada pelo ambiente de maior tensão na política em razão dos avanços nas investigações da operação Lava Jato. Assim, o investimento e o consumo não conseguem um dinamismo maior adiando a retomada mais firme da economia. O alto endividamento das empresas e famílias dificulta ainda mais o processo. No entanto, se o governo avançar na aprovação de reformas estruturais, a economia deverá se recuperar lentamente em 2017 e com perspectivas de crescimento melhor em 2018.O setor externo teve um resultado excepcional no 1º semestre, com exportações de US$ 107,45 bilhões e importações de US$ 72,52 bilhões, graças ao bom desempenho do agronegócio. Com a safra recorde e evolução dos preços das commodities em patamares atrativos, o setor exportou volumes recordes de grãos. A taxa de câmbio beneficiou as exportações mantendo paridade em níveis que atraíram os exportadores de todos os setores. A crise fez alguns setores da economia voltarem-se para novos mercados e a atual estabilidade cambial tem apontado o exterior como um novo campo a ser explorado. O saldo da balança comercial totalizou US$ 34,93 bilhões contribuindo para que a rubrica conta-corrente terminasse com um superavit de US$ 715 milhões no 1º semestre ante um deficit de US$ 8,48 bilhões em igual período de 2016, exibindo uma melhora raramente vista nas contas externas do país. O total de investimento direto estrangeiro fechou em US$ 36,27 bilhões, contribuindo para que a conta de reservas cambiais do país atingisse o saldo de US 377,17 bilhões no 1º semestre de 2017.A estratégia do Banco Central no combate à inflação mostrou ser eficaz ao longo do 1º semestre com os índices em forte tendência de queda. O IPCA de junho de 2017 teve a primeira deflação nos últimos 11 anos, com queda de 0,23%, a primeira desde 2006, puxando para 3% o acumulado de 12 meses. A projeção para dezembro de 2017 indica 3,46%, abaixo, portanto, da meta de inflação de 4,5%. Comparado ao índice de 7% de dezembro de 2016 é uma expressiva redução, fruto de um cenário de estagnação econômica com baixo emprego, dívida familiar em alta e crédito escasso. O arrefecimento dos índices dos últimos meses permitiu ao Banco Central a continuidade da flexibilização da política monetária, com 2 cortes de 0,75% na taxa SELIC nos meses de janeiro e fevereiro, e com redução adicional de 1% nos meses de abril e maio de 2017. A fraca recuperação da atividade econômica permite que o Banco Central continue no curso dos cortes da taxa SELIC em 2017 sem se preocupar com os riscos, quase inexistentes, de um recrudescimento inflacionário. Em um cenário de queda persistente dos índices, o Conselho Monetário Nacional (CMN) reduziu a meta de inflação para 4,25% a partir de 2019, dando ao mercado sinal inequívoco de que a política monetária buscará índices semelhantes aos que vigoram nos países desenvolvidos. A tendência é de uma taxa SELIC de um dígito ao final de 2017.A indústria cresceu 0,5% no 1º semestre em relação ao mesmo período de 2016 revertendo, ainda que lentamente, um quadro de forte estagnação dos últimos anos. Para 2017, projeta-se uma gradual evolução da produção industrial, com a melhoria atribuível às vendas externas e também à retomada do consumo das famílias nos segmentos de bens não duráveis, motivada principalmente pela queda da inflação e da taxa de juros. O processo de retomada nestes segmentos parece estar consolidado para 2017 e 2018. O setor de bens de capital, no entanto, ainda deve apresentar fraco desempenho em 2017 devido ao baixo volume de investimentos. A alta capacidade ociosa nas fábricas, atualmente em torno de 25%, deve limitar uma expansão mais forte do setor, com a predominância de reposição inadiável de máquinas e equipamentos. Não obstante a melhora no 1º semestre, a indústria mostrou no acumulado de 12 meses um desempenho negativo de 1,9%. Entretanto, observando a indústria como um todo o movimento geral é claramente de recuperação. A atividade industrial está muito abaixo do nível anterior à recessão e a superação da pior fase será lenta em decorrência da baixa produtividade do setor e da forte concorrência de produtos importados. O setor se ressente da falta de uma política industrial incisiva para mudar o quadro de estagnação em ambiente de acirrada competição nos mercados globais. A prosperidade da indústria dependerá, a médio e longo prazo, da retomada de investimentos em máquinas e equipamentos além de treinamento intensivo da mão de obra local. Para superar as limitações da produtividade, o governo está patrocinando diversas medidas a nível microeconômico que podem resultar na melhoria da eficiência operacional e produtividade.Em contraste com o passado recente, o principal vetor de crescimento da economia brasileira deverá ser investimento através de parcerias do setor público com o privado nos projetos de concessão nas áreas rodoviária, ferroviária, aeroportuária, e energia. Com estes projetos, o país contará com uma malha de transporte de melhor qualidade, e para um país extenso como o Brasil, estes projetos são essenciais na redução do custo do frete e escoar e distribuir os produtos agrícolas e industriais de forma competitiva. Os programas estão sendo ajustados às regras do mercado e devem despertar maior interesse dos investidores em 2017. A competição continua intensa no mercado global e as melhorarias nos processos de fabricação são fatores que determinam sucesso e resultam na elevação do PIB potencial. Investimentos na expansão e melhoria na infraestrutura logística constituem pré-requisitos para o aumento da produtividade juntamente com melhorias na educação, qualidade da mão de obra e ambiente de negócios. No longo prazo, estes fatores serão de vital importância para atingir níveis de excelência nos diversos segmentos econômicos em ambientes de alta competição. Os efeitos destas políticas, se bem conduzidas, surgirão ao longo dos próximos anos, com aumento nos índices de produtividade, PIB potencial e crescimento econômico. No curto prazo, porém, o Brasil deverá conviver com a lenta recuperação e desemprego em alta.II - Plano Estratégico 2017A estratégia de negócios do Banco da China Brasil S.A. é focada na eficiência operacional buscando maximizar rentabilidade por meio de um portfólio composto de projetos com altas taxas de retorno ajustadas ao risco. Nesta estratégia, a prioridade continua sendo a de crescer em operações junto a empresas chinesas sediadas no Brasil e também operar com aquelas que têm interesse em se instalar localmente tendo em vista o forte fluxo de comércio entre os dois países. Para mitigar riscos de crédito num ambiente de fraco crescimento do PIB, o Banco da China Brasil S.A. opera com empresas de grande porte, baixo risco e spread, privilegiando, desta forma, o capital da instituição.Desde o início, a estratégia do Banco da China Brasil S.A. foi centrada em operações de TRADE FINANCE entre Brasil e China. O Banco da China Brasil S.A. mantém bons relacionamentos com as subsidiárias chinesas e suas respectivas matrizes na China, o que facilita negócios com boa combinação risco-retorno. As subsidiárias chinesas operam há pouco tempo no Brasil, e não têm históricos de crédito, e os limites são concedidos, consequentemente, apoiados nos CORPORATE GUARANTEE emitidos pelo controlador no exterior. Como regra, o Banco da China Brasil S.A. procura crescer de forma segura, com garantias ajustadas aos riscos de crédito e com boa taxa de retorno.Nos anos recentes, o Banco da China Brasil S.A. estruturou produtos de maior complexidade para atender a demanda dos clientes. Além dos produtos básicos de crédito tais como CCB (Cédula de Crédito Bancário), Conta Garantida, NCE (Nota de Crédito de Exportação), Empréstimo Pessoal, e Fianças Bancárias, alguns derivativos tais como NDF e SWAP de moeda e índices foram estruturados destinados aos clientes da instituição. O Banco planeja estruturar outros produtos de complexidade maior avaliando a demanda e os meios necessários para uma gestão eficiente dos riscos envolvidos. Frente a uma forte retração de crédito e risco em alta, o Banco da China Brasil S.A. busca seletivamente operações com empresas de porte maior e risco menor, porém procurando manter níveis de spread que justifique o risco assumido.Orçamento: Orçado x RealizadoRef. 1º Semestre de 2017A tabela seguinte mostra o desempenho do Banco da China Brasil S.A. no 1º semestre de 2017 em relação aos números orçados no Plano Estratégico para o respectivo período. Para fins de análise, procurou-se destacar os itens de maior relevância do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados.

Realizado Orçado R$ milAtivo 30/06/2017 30/06/2017 % (R/O)Disponibilidades 2.824 5.322 53,06Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 315.699 392.923 80,35T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos 124.112 193.387 64,18Diferencial a Receber SWAP+NDF 1.106 1.411 78,38Relações Interfinanceiras/Interdependências 643 610 105,41Operações de Crédito 244.539 428.047 57,13Outros Créditos 185.428 276.975 66,95Outros Valores e Bens 119 8 1.487,50Imobilizado de Uso 4.795 6.365 75,33Total do Ativo 879.265 1.305.048 67,37

Realizado Orçado R$ milPassivo 30/06/2017 30/06/2017 % (R/O)Depósitos 291.677 588.844 49,53Relações Interfinanceiras/Interdependências 2.455 17.875 13,73Obrigações por Empréstimos e Repasses 354.241 455.135 77,83Diferencial a Pagar SWAP+NDF 9.748 10.634 91,67Outras Obrigações 112.889 114.211 98,84Resultados de Exercícios Futuros 243 142 171,13Patrimônio Líquido 112.842 115.553 97,65 Resultado (4.830) 2.654 – Receitas Operacionais 196.559 330.222 59,52 Despesas Operacionais (197.764) (327.658) 60,36 Despesas não Operacionais (3.625) 90 –Total do Passivo 879.265 1.305.048 67,37

Demonstrativo do Resultado (P&L)Realizado

1sem/2017Orçado

1sem/2017Realizado

x Orçado (%)Receita da Intermediação Financeira 191.452 314.007 60,97 Operações de Crédito 19.772 28.994 68,19 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 21.458 22.160 96,83 Resultado de Títulos e Valores Mobiliários 11.964 10.908 109,68 Resultado Instr. Fin. Derivativos (4.691) (14.943) 31,39 Resultado de Câmbio 142.949 266.888 53,56Despesas da Intermediação Financeira (174.374) (292.032) 59,71 Captações no Mercado (22.927) (26.494) 86,54 Captações no Interbancário – (401) – Provisões Créditos de Liquidação Duvidosa (3.573) (1.600) 223,31 Obrigações por Empréstimos e Repasses (12.324) (5.482) 224,81 Resultado do Câmbio (135.550) (258.055) 52,53Resultado da Intermediação Financeira 17.078 21.975 77,72Outras Receitas/Despesas Operacionais (17.520) (17.241) 101,62 Receita de Prestação de Serviços 233 72 323,61 Outras Receitas Operacionais 183 1.200 15,25 Despesas de Pessoal (10.901) (10.165) 107,24 Outras Despesas Administrativas (5.615) (6.159) 91,17 Despesas Tributárias (1.420) (2.183) 65,05 Outras Despesas Operacionais – (6) –Resultado Operacional (442) 4.734 –Resultado não operacional (3.625) 90 –Resultado antes da tributação s/o lucro (4.067) 4.824 –Imposto de Renda e Contribuição Social (763) (2.170) 35,16PLR – – –Crédito Tributário s/PDD – – –Lucro (prejuízo) Líquido do período (4.830) 2.654 –1. AtivoO total de Ativo do Banco da China Brasil S.A. fechou em R$ 879 milhões no 1º semestre com queda de R$ 242 milhões quando comparado a 2016. No período, tanto as operações de crédito quanto as dos ativos de liquidez tiveram reduções significativas explicando em boa medida a redução observada nos ativos da instituição. Na comparação com o orçamento de R$ 1.305 milhões, o índice realizado x orçado ficou muito aquém da meta (67%). A fraca atividade econômica inibiu as operações de crédito por conta de incertezas na política e na economia decorrentes do agravamento do cenário político, atraso na agenda das reformas estruturais e retração na confiança dos investidores. Após reverter a forte recessão dos últimos 2 anos, a economia ainda está em fraca recuperação, dificultando, portanto, a retomada dos negócios. Neste cenário, o Banco da China Brasil S.A. tem adotado postura conservadora na concessão de crédito, evitando riscos excessivos que possam comprometer o capital da instituição. Como consequência desta estratégia, o saldo das operações de crédito caiu para R$ 244 milhões, muito abaixo da meta estabelecida (57%) e as operações de ACC fecharam em R$ 183 milhões (60%). Para evitar riscos excessivos, o Banco da China Brasil S.A. tem focado em empresas de grande porte com risco e spread menores. Espera-se o crescimento da carteira de crédito a médio prazo após a superação da fase atual de turbulência política e retomada consistente da atividade econômica.Os itens Operações Compromissadas e Títulos Públicos (ativos de liquidez) totalizaram R$ 440 milhões ao final do 1º semestre, menos do que o orçado de R$ 586 milhões (75%), decorrente do menor volume de negócios da instituição tanto nas operações de crédito quanto nas captações de recursos junto a clientes. Do total de R$ 440 milhões, R$ 316 milhões correspondeu a operações compromissadas e R$ 124 milhões a aplicações em títulos públicos classificados como disponíveis para venda.2. PassivoO total de Passivo do Banco atingiu montante menor do que o orçado no 1º semestre de 2017 em razão da queda dos ativos da instituição. Os depósitos totais alcançaram R$ 292 milhões, significativamente menos do que o orçado de R$ 589 milhões, e as Obrigações por Empréstimos e Repasses, por sua vez, fecharam em R$ 354 milhões, menos também do que o orçado de R$ 455 milhões. Outras Obrigações em montante de R$ 113 milhões referem-se basicamente à dívida subordinada de US$ 30 milhões com o HADOFFICE.O Patrimônio Líquido do Banco da China Brasil S.A. fechou em R$ 108 milhões no 1º semestre, menor do que o orçado de R$ 118 milhões.3. Resultado (P&L)3.1 Receitas de Intermediação FinanceiraAs Receitas de Intermediação Financeira somaram R$ 191,45 milhões no 1º semestre de 2017, não atingindo a meta traçada para o período de R$ 314,00 milhões (60,97%). O Resultado de Câmbio atingiu R$ 142,95 milhões de receita, inferior ao orçado de R$ 266,89 milhões (53,56%), em função da forte queda no volume operado. As receitas de operações de crédito somaram R$ 19,77 milhões, inferior à meta de R$ 28,99 milhões, resultante do menor crescimento das carteiras em relação ao projetado. As receitas dos ativos de liquidez atingiram R$ 33,42 milhões, pouco acima da meta de R$ 33,07 milhões, em decorrência do alto nível de caixa mantido pela instituição. O resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos foi uma despesa de R$ 4,69 milhões.3.2 Despesas de Intermediação FinanceiraAs Despesas de Intermediação Financeira somaram R$ 174,37 milhões no 1º semestre, com índice de 59,71% em relação ao orçado de R$ 292,03 milhões. O Resultado de Câmbio fechou em R$ 135,55 milhões de despesa, inferior à meta de R$ 258,05 milhões. As despesas de Captações no Mercado alcançaram R$ 22,93 milhões, inferior ao orçado de R$ 26,49 milhões, e as Obrigações por Empréstimos e Repasses fecharam com despesa de R$ 12,32 milhões contra uma provisão de R$ 5,48 milhões devido ao aumento na taxa de câmbio no período. O item Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PDD) terminou em -R$ 3,57 milhões, acima da meta de -R$ 1,60 milhão, devido à piora na reclassificação de risco de crédito de alguns clientes.3.3 Resultado de Intermediação FinanceiraO Resultado de Intermediação Financeira foi R$ 17,08 milhões no 1º semestre, menos do que o orçado de R$ 21,97 milhões (77,72%), devido em grande medida à redução das operações de crédito com resultado menor em spread e margem de contribuição.3.4 Outras Receitas/Despesas OperacionaisOutras Receitas/Despesas Operacionais no 1º semestre atingiram -R$ 17,52 milhões, pouco acima do orçado de -R$ 17,24 milhões. Receita de Serviços terminou em R$ 233 mil e esteve muito acima da meta de R$ 72 mil, e Outras Receitas Operacionais alcançou um valor de R$ 183 mil, que correspondeu somente a 15,25% da meta de R$ 1,200 milhão do período. As Despesas de Pessoal atingiram -R$ 10,90 milhões, superior à meta de -R$ 10,16 milhões (107,24%), e Outras Despesas Administrativas totalizaram -R$ 5,61 milhões, menor do que a meta de -R$ 6,16 milhões, com índice de 91,17%. As Despesas Tributárias somaram -R$ 1,42 milhão versus -R$ 2,18 milhões, com índice de 65,05%.3.5 Resultado Operacional, Resultados Não Operacionais e Lucro LíquidoO Resultado Operacional fechou com prejuízo de R$ 442 mil e o Lucro antes de Impostos terminou com prejuízo de R$ 4,06 milhões devido ao Resultado não Operacional de -R$ 3,62 milhões. Com a provisão de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido de R$ 763 mil, o Prejuízo do 1º semestre de 2017 foi de R$ 4,83 milhões.Plano Estratégico 2017: Considerações finais1. No 1º semestre de 2017, a carteira de crédito não evoluiu de acordo com o plano traçado devido à fraca atividade econômica e aos riscos maiores associados às operações de crédito.2. No decorrer do 1º semestre de 2017, o Banco da China Brasil S.A. manteve a estratégia de operar com empresas de grande porte, com risco e spread menores. O Banco espera que no futuro a carteira de crédito aumente gradualmente como resultado dos esforços da área comercial e melhora no ambiente de negócios.3. O Banco da China Brasil S.A. espera aumentar a base de clientes com volumes crescentes de operações financeiras e serviços.4. As aplicações em títulos públicos do Banco da China Brasil S.A. somaram receitas expressivas no 1º semestre devido às altas taxas de juros vigentes no mercado financeiro. Com a de queda na taxa SELIC, as receitas de títulos públicos e operações compromissadas serão menores quando comparadas ao passado recente. Entretanto, com a queda na taxa SELIC o ambiente de negócios será melhor permitindo uma retomada das operações de crédito e consequente aumento da receita.5. No período, ainda houve aumento na conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em função da reclassificação no RATING de alguns clientes com aumentos de provisão correspondentes. Estimamos que novas provisões não sejam necessárias em 2017, porém, dado que o cenário econômico continua instável, podem ocorrer provisões adicionais.III - Gestão de estruturas de apoioGestão de RiscosA estrutura de gestão de riscos do Banco da China Brasil S.A. é baseada nos comitês de crédito, mercado, liquidez e operacional, que desenvolvem ações técnico-operacionais preventivas em reuniões periódicas para uma administração eficaz dos riscos. O objetivo é identificar fatores de risco e subsidiar as decisões da Administração para mitigar os riscos e limitar os impactos sobre os negócios da instituição sem prejuízo da eficiência.

Risco de créditoO Banco adota políticas conservadoras como principal diretriz na concessão de crédito. Todas as propostas submetidas têm seu risco avaliado conforme procedimentos internos determinados para os diferentes segmentos. As operações de crédito corporativo têm sua avaliação focada na capacidade de geração de caixa das empresas e nos fatores de risco associados à operação. O Banco leva também em conta o nível de relacionamento e o histórico das operações com o grupo controlador. O Banco exige garantias reais na maioria das operações de modo a mitigar os riscos de crédito, pois entende que fatores externos tais como mudanças repentinas nos mercados ou no ambiente regulatório podem afetar os negócios da empresa de forma negativa. Além disso, o Banco da China Brasil S.A. cumpre as diretrizes contidas na Política Sócio Ambiental na concessão de crédito em linha com a legislação vigente.Risco de mercado e de liquidezO Banco da China Brasil S.A. utiliza o sistema de risco da INTEGRAL TRUST para administrar os riscos de mercado e de liquidez. Com base em metodologias e modelos alinhados às melhores práticas, o risco de mercado é monitorado utilizando-se um conjunto de controles que inclui o conceito de valor em risco (VAR: VALUE AT RISK) e simulações através de Stress Test. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado com o objetivo de monitorar e garantir a solvência da instituição ao longo do tempo, identificando, previamente, concentrações de exposições e GAPS de prazo de liquidação. O sistema monitora diariamente o caixa mínimo que o Banco deve manter para evitar crises de liquidez. O sistema de risco é totalmente integrado aos sistemas de empréstimos, renda fixa e câmbio, gerando relatórios consistentes e com rapidez necessária para uma gestão eficiente dos riscos.Risco operacionalO acompanhamento das atividades operacionais e seus riscos associados são classificados conforme o nível crítico, estipulando o grau de acompanhamento a ser implantado e os planos de ação nos itens considerados essenciais às atividades. Seguindo as diretrizes do HEADOFFICE, os itens de controles internos que geram riscos operacionais relevantes são avaliados em reuniões trimestrais de Risco Operacional com medidas preventivas para mitigar os riscos inerentes.Gestão de continuidade de negóciosO processo de continuidade de negócios é parte integrante da gestão de riscos. O Banco da China Brasil S.A. implantou o Plano de Continuidade de Negócios e o Site de Contingência na RTM, em conformidade com a legislação vigente. O Banco executa anualmente teste de simulação de descontinuidade de suas atividades rotineiras para testar o funcionamento do Site de Contingência.Gestão de Tecnologia de InformaçãoNo plano estratégico, a área de TI busca melhorias na infraestrutura de sistemas do Banco da China Brasil S.A. buscando eficiência nas funções de processamento e controles internos. Os aplicativos de sistemas que processam produtos e serviços são centralizados junto a poucos fornecedores para uma melhor integração de dados e informações. Desta forma, a instituição consegue atender satisfatoriamente aos clientes do Banco da China Brasil S.A. e preparar relatórios periódicos para o HEADOFFICE e reguladores nos prazos previstos.Governança corporativaO Banco da China Brasil S.A. procura adotar as melhores práticas de governança corporativa buscando aprimorar seu relacionamento com acionistas e investidores bem como fortalecer seu desempenho em todos os segmentos de atuação. Foram criados 3 comitês para gestão de riscos do Banco.1. Comitê de Gerenciamento de Riscos de Crédito, que trata da gestão dos riscos de crédito.2. Comitê de Gerenciamento de Riscos Operacionais, que trata da prevenção à lavagem de dinheiro (PLD), riscos operacionais, controles internos, e compliance.3. Comitê de Gerenciamento de Riscos Financeiros, que trata do risco de mercado, do risco de liquidez e novos produtos.Auditores IndependentesO Banco da China Brasil S.A. em conformidade com o disposto na Resolução nº 3.198/04 do Conselho Monetário Nacional, não contratou e nem teve serviços prestados pela Ernst & Young Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos.Compliance e Controles InternosNormas e procedimentosEstudo de leis, normativos, regulamentos e demandas internas para a criação de procedimentos e de políticas internas através de sistema de divulgação de normativos que estejam disponíveis a todos os colaboradores.Segurança da informaçãoO Banco da China Brasil S.A. definiu uma infraestrutura formal e com responsabilidades específicas para tratar da segurança da informação de forma adequada. O objetivo dessa infraestrutura é promover a gestão corporativa da segurança da informação para toda a organização, proporcionando proteção efetiva aos ativos de informação.As atividades de segurança da informação devem ser exercidas por pessoas com sólidos conhecimentos em segurança da informação, processamento, comunicação de dados e pesquisa, e inovação tecnológica. A responsabilidade básica deve ser a de manter o programa de segurança da informação adequado às necessidades da organização, avaliando e determinando impactos de segurança e fornecendo alternativas de eliminação ou mitigação dos riscos, definindo os padrões de segurança de acesso à rede, aos sistemas, às informações sensíveis, requisitos de sistemas antivírus, controles de acesso, requerimentos contra invasões, planos de contingência, monitoração contra fraudes eletrônicas e tentativas de invasão, e disseminar para as áreas que operam e mantêm ativos os sistemas de informação da organização e de suporte que frequentemente fazem uso dos ativos de tecnologia: funcionários, estagiários, aprendizes e prestadores de serviços, enquanto as áreas de suporte referem-se aos diversos segmentos de tecnologia da informação.Prevenção à lavagem de dinheiroO Banco da China Brasil S.A. busca patrocinar e difundir a cultura de prevenção à lavagem de dinheiro junto aos colaboradores e terceiros que prestam serviços ao Banco através de treinamentos específicos e monitoramentos de operações e transações de clientes por meio de sistema apropriado.O Comitê de PLD avalia em reuniões mensais todas as ocorrências do período consideradas relevantes e com fortes indícios de lavagem para análise no Programa de Prevenção à Lavagem de Dinheiro do Banco da China Brasil S.A. A área de COMPLIANCE E JURÍDICO da instituição é responsável pela gestão e participa ativamente nas questões de PLD junto à Auditoria Interna, demais Departamentos, Banco Central e outros Órgãos Legais.OuvidoriaEm consonância ao disposto na resolução nº 3.849 de 2010 do Banco Central do Brasil, que trata sobre a implantação e organização de uma área institucional de Ouvidoria pelas empresas financeiras, o Banco da China Brasil S.A. constituiu um canal de comunicação entre a instituição, clientes e usuários de seus produtos e serviços, cujo objetivo é identificar as necessidades do público externo e zelar pela boa imagem do Banco e aperfeiçoar seu modelo de gestão. Está estabelecida uma linha de telefone exclusiva para o recebimento de ligações de reclamações de clientes (0800 940 8505) e endereço de email direto [email protected]ções e questionamentos recebidos pela área de Ouvidoria são registrados e protocolados. Assuntos inerentes são encaminhados para a Administração a fim de que a solução e a resposta sejam obtidas dentro dos prazos estabelecidos pelos normativos.Gestão de pessoasA complexidade de um mercado financeiro cada vez mais exigente e seletivo mostra que as instituições como o Banco da China Brasil S.A. precisam e devem reconhecer o valor humano, pois o talento e o potencial das pessoas são considerados uma fonte diferencial de vantagem nos resultados. Através desta necessidade, identificamos a importância de formular nossa gestão de recursos humanos de forma eficiente para ser um banco sólido e competitivo no mercado financeiro. A Política de Gestão de Pessoas no Banco da China Brasil S.A. procura inovar, de modo positivo, as perspectivas e oportunidades de trabalho em linha com os objetivos gerais da instituição. Atua como um facilitador das áreas que têm como principal estratégia a sinergia de todas as pessoas que integram a instituição na execução planejada das ações corporativas.A Gestão de Pessoas atuará de forma a facilitar o caminho para a operacionalização das estratégias mediante definição de funções corporativas da organização estabelecendo valores e políticas de recursos humanos com o foco na geração de bons resultados nos procedimentos e desempenho dos colaboradores. Um dos objetivos é lidar com as diferenças e diversidades individuais, motivar os colaboradores e esclarecer os objetivos como forma de obter melhores resultados para atingir as metas e preocupar-se com a qualidade do atendimento e pela valorização do capital humano. Estas premissas de gestão não têm, por objetivo, simplesmente, a obtenção de lucros, mas também o crescimento e o máximo desempenho de seu pessoal. Isto ocorre num sistema de motivação capaz de estimular os indivíduos a não renunciar a seus interesses pessoais, mas, perseguir as disposições da organização na qual faz parte para uma melhor forma de prestação de serviços à comunidade. A valorização do capital humano através da Gestão de Pessoas é uma nova ótica de gerenciamento empresarial, que traz novos conceitos de postura e desempenho, criatividade, inteligência racional/emocional e talento. A aposta do Banco é alcançar bons resultados através dos desafios lançados aos colaboradores e do reconhecimento e valorização de cada desempenho pessoal na busca dos objetivos da instituição.Considerações finaisDesde o início de suas atividades, o Banco da China Brasil S.A. adotou estratégia operacional mais conservadora e com práticas de governança corporativa que incorporam processos seguros e eficientes em linha com as diretrizes do HEADOFFICE e com as regras sobre as atividades financeiras e bancárias definidas pelos reguladores. Os esforços do governo para reverter a atividade econômica tem surtido efeito no 1º semestre deste ano e os sinais de retomada, ainda que lentamente, tem surgido nos diversos segmentos. Porém, o ambiente de negócios continua muito volátil ainda e com alto grau de incerteza em virtude da tensão política, induzindo, por conseguinte, o Banco da China Brasil S.A. a adotar uma estratégia mais conservadora na política de gestão de crédito. Nesta linha, a instituição continuará focada em empresas de maior porte, com risco e spread menores.Não obstante, o Banco continuou prospectando potenciais clientes visando ao início de parcerias promissoras nos projetos de financiamento onde o Banco tem forte expertise, principalmente nas áreas de TRADE FINANCE e nos projetos de INFRAESTRUTURA, patrocinados pelo governo federal, com forte participação das empresas chinesas.AgradecimentosAgradecemos aos nossos colaboradores, nossos clientes e acionistas, pela confiança que nos é atribuída.

São Paulo, 28 de Agosto de 2017A Administração

BANCO DA CHINA BRASIL S.A.CNPJ nº 10.690.848/0001-43

Av. Paulista, 901 - 14º andar - CEP 01311-100 - Bela Vista - São Paulo - [email protected] - 0800-940-8505

NOTAS EXPLICATIVAS RELATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais)

1. Contexto operacionalO Banco da China Brasil S.A. (‘’Banco’’) é uma subsidiária integral do Bank of China Limited, cujo processo de constituição obteve manifestação favorável da Diretoria Colegiada em 10 de novembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União em 20 de fevereiro de 2009.O Banco está autorizado a operar como banco múltiplo, com a carteira comercial e de investimentos e autorização para realizar operações no mercado de câmbio, de acordo com as disposições legais e normas o Banco Central do Brasil - BACEN. Atualmente, as operações do Banco são voltadas para adiantamentos sobre contratos de câmbio, empréstimos de capital de giro e crédito pessoal.2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras semestrais foram preparadas a partir das diretrizes emanadas da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando aplicável. A apresentação dessas demonstrações financeiras está em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF).O BACEN, através da Resolução nº 4.144 de 27 de setembro de 2012, aprovou o Pronunciamento Conceitual Básico (R1) que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações financeiras.Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiu diversos pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, porém a maioria não foi homologada pelo BACEN. Desta forma, o Banco, na elaboração das demonstrações financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos já homologados pelo BACEN:a) CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - homologado pela Resolução BACEN nº 3.566/08;b) CPC 03 - Demonstrações do fluxo de caixa - homologado pela Resolução BACEN nº 3.604/08;c) CPC 05 - Divulgação de partes relacionadas - homologado pela Resolução BACEN nº 3.750/09;d) CPC 10 - Pagamento baseado em ações - homologado pela Resolução BACEN nº 3.989/11;

e) CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes homologados pela Resolução BACEN nº 3.823/09;f) CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - homologado pela Resolução BACEN nº 4.007/11;g) CPC 24 - Evento Subsequente - homologado pela Resolução BACEN nº 3.973/11; eh) CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados - homologado pela Resolução BACEN nº 4.424/15.Na elaboração dessas demonstrações financeiras semestrais foram utilizadas premissas e estimativas para contabilização e determinação dos valores ativos e passivos. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeiras desses ativos e passivos, os resultados auferidos poderão vir a ser diferentes dos estimados. A Administração revisa as estimativas e as premissas periodicamente com o intuito de verificar sua aderência.A autorização para a emissão das demonstrações financeiras foi dada pela diretoria em 29 de agosto de 2017.3. Resumo das principais práticas contábeisa) Apuração do resultadoAs receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados a operações com o exterior, que são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.b) Caixa e equivalentes de caixaSão representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras, incluídos na rubrica de Disponibilidades, bem como Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários, classificados na carteira livre, que possuem conversibilidade imediata em caixa e estão sujeitos a um

insignificante risco de mudança de valor de mercado, bem como possuem prazo total de aplicação de até 90 dias. Dentre os recursos disponíveis com essas características, são classificados como equivalentes de caixa somente aqueles recursos mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins.c) Aplicações interfinanceiras de liquidezSão registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.d) Títulos e valores mobiliáriosOs títulos e valores mobiliários são classificados pela Administração de acordo com a intenção de negociação independente dos prazos de vencimentos dos papéis, em três categorias específicas, conforme definido pela Circular BACEN nº 3.068, atendendo aos seguintes critérios de contabilização:i) Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, sendo que os rendimentos auferidos e o ajuste ao valor de mercado são reconhecidos em contrapartida ao resultado do período. Os títulos classificados nesta categoria estão sendo apresentados no ativo circulante do balanço patrimonial, independentemente do prazo de vencimento;ii) Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período;

BALANÇOS PATRIMONIAIS - 30 DE JUNHO 2017 E 2016 (Em milhares de reais)

Ativo 2017 2016 Circulante 652.423 785.991 Disponibilidades Nota 4 2.824 15.991 Aplicações interfinanceiras de liquidez Nota 5 315.699 309.997

Aplicações em operações compromissadas 275.990 309.997Aplicações em moedas estrangeiras 39.709 –

Títulos valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 27.189 1.340

Carteira própria Nota 6 a 26.083 –Instrumentos financeiros derivativos Nota 6 b 1.106 1.340

Relações interfinanceiras Nota 12 643 572Pagamentos e recebimentos a liquidar – 1Créditos vinculados 643 571

Operações de créditos Nota 7 143.001 201.012Setor privado 145.961 231.056(–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.960) (30.044)

Outros créditos 162.949 257.019Carteira de câmbio Nota 8 161.633 269.871Diversos Nota 9 2.222 10.571(–) Provisão para outros créditos Nota 7 (906) (23.423)

Outros valores e bens 119 60Despesas antecipadas 119 60

Realizável a longo prazo 222.047 603.368 Títulos valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 98.029 388.602

Carteira própria Nota 6 a 98.029 388.602 Operações de crédito Nota 7 101.538 214.766

Setor privado 102.048 216.004(–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (510) (1.238)

Outros créditos 22.479 –Carteira de câmbio Nota 8 32.113 –(–) Provisão para outros créditos Nota 7 (9.634) –

Permanente Nota 10 4.795 6.172 Investimentos 9 9

Outros investimentos 9 9Imobilizado de uso 4.786 6.163 Instalações, móveis e equipamentos de uso 5.822 9.495 Outras imobilizações de uso 1.733 1.223 (–) Depreciações acumuladas (2.769) (4.555)Total do ativo 879.265 1.395.531

Passivo 2017 2016 Circulante 671.782 1.177.924 Depósitos Nota 11 291.677 588.713

Depósitos à vista 53.924 30.481Depósitos a prazo 235.351 557.246Depósitos em moedas estrangeiras 2.402 986

Relações interfinanceiras Nota 12 232 1Recebimentos e pagamentos a liquidar 232 1

Relações interdependências Nota 13 2.223 4.330Recursos em trânsito de terceiros 2.223 4.330

Obrigações por empréstimos e repasses Nota 14 354.241 484.868Empréstimos no exterior 354.241 484.868

Instrumentos financeiros derivativos 9.748 62.939Instrumentos financeiros derivativos Nota 6 b 9.748 62.939

Outras obrigações 13.661 37.073Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 111 3Carteira de câmbio Nota 8 6.165 23.027Fiscais e previdenciárias Nota 15 a 3.361 10.516Dívida subordinada elegível a capital Nota 15 b 1.656 1.439Diversas Nota 15 c 2.368 2.088

Exigível a longo prazo 99.228 97.878 Instrumentos financeiros derivativos – 1.702

Instrumentos financeiros derivativos Nota 6 b – 1.702 Outras obrigações 99.228 96.276

Divida subordinada elegível a capital Nota 15 b 99.228 96.276 Resultados de exercícios futuros 243 249

Rendas antecipadas Nota 16 243 249Patrimônio líquido Nota 17 108.012 119.380 Capital

De domiciliados no exterior 242.225 242.225 Ajuste de avaliação patrimonial 2.493 3.699 Prejuízos acumulados (136.706) (126.544)

Total do passivo 879.265 1.395.531As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO 2017 E 2016 (Em milhares de reais, exceto prejuízo por ação)

2017 2016Receita da intermediação da financeira 60.593 140.014 Operações de crédito Nota 7 19.772 34.558 Resultado de aplicações e títulos e valores mobiliários Nota 6 a 33.422 39.422 Resultado de câmbio Nota 8 7.399 66.034Despesas da intermediação financeira (43.515) (127.005) Captações no mercado Nota 11 (22.927) (21.035) Obrigações por empréstimos e repasses Nota 14 (12.324) 15.197 Resultado de Instrumentos financeiros derivativos Nota 6 b (4.691) (113.318) Provisões para créditos de liquidação duvidosa Nota 7 (3.573) (7.849)Resultado da intermediação financeira 17.078 13.009Outras receitas/(despesas) operacionais (17.520) (16.548) Receitas de prestação de serviço Nota 18 233 25 Despesas de pessoal Nota 20 (10.901) (9.542) Outras despesas administrativas Nota 19 (5.214) (6.847) Despesas tributárias (1.420) (1.465) Outras receitas operacionais 183 1.849 Outras despesas operacionais Nota 19 (401) (568)Resultado operacional (442) (3.539)Resultado não operacional Nota 21 (3.625) –Resultado antes da tributação sobre o lucro (4.067) (3.539)Imposto de renda e contribuição social Nota 22 (763) (6.780) Provisão para imposto de renda (424) (3.761) Provisão para contribuição social (339) (3.019)Prejuízo líquido do semestre (4.830) (10.319)Número de ações integralizadas 242.225 242.225Prejuízo por ação (0,02) (0,04)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO 2017 E 2016 (Em milhares de reais)

Reservas de lucroCapital Reserva Reserva Ajuste de avaliação Prejuízo do

realizado legal lucro patrimonial período TotalSaldo em 31 de dezembro de 2015 242.225 – – (3.868) (116.225) 122.132Ajuste de avaliação patrimonial – – – 7.567 – 7.567Prejuízo do semestre – – – – (10.319) (10.319)

Saldo em 30 de junho de 2016 242.225 – – 3.699 (126.544) 119.380Mutações do período – – – 7.567 (10.319) (2.752)Saldo em 31 de dezembro de 2016 242.225 – – 2.551 (131.876) 112.900Ajuste de avaliação patrimonial – – – (58) – (58)Prejuízo do semestre – – – – (4.830) (4.830)

Saldo em 30 de junho de 2017 242.225 – – 2.493 (136.706) 108.012Mutações do período – – – (58) (4.830) (4.888)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO 2017 E 2016 (Em milhares de reais)

Atividades operacionais 2017 2016Lucro/(prejuízo) líquido ajustado (1.166) 15.313Prejuízo do semestre (4.830) (10.319)Ajuste ao lucro líquido do semestre 3.664 25.632Constituição (reversão) de provisão para créditos de liquidação duvidosa 3.576 7.849Constituição (reversão) de provisão para contingência (4) (12)Depreciação 401 568Ganho/Perda não realizado de TVM e instrumentos financeiros de derivativos (2.148) 18.341Ganho/Perda não realizado de obrigações por empréstimos 1.839 (1.114)

Variação de ativos e passivos (92.422) (104.809)(Aumento) redução em disponibilidade moeda estrangeira 2.179 (11.862)(Aumento) redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (39.709) 73.877(Aumento) redução em títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (ativos/passivos) 60.677 137.716(Aumento) redução em relações interfinanceiras e relaçõesInterdependências (ativos/passivos) (14.649) 2.266(Aumento) redução em operações de créditos 75.099 4.625(Aumento) redução em outros créditos e outros valores e bens 45.822 (9.798)Aumento (redução) em depósitos (197.606) 221.745Aumento (redução) em obrigações por operações compromissadas – (150.078)Aumento (redução) em obrigações por empréstimos (20.768) (171.426)Aumento (redução) em outras obrigações (3.574) 8.031Aumento (redução) em resultado de exercícios futuros 107 (287)

Atividades operacionais - caixa líquido proveniente/(aplicado) (93.588) (120.122)Atividades de investimentos (872) (6)Aquisição de imobilizado de uso (2.753) (6)Alienação de imobilizado de uso 3.625 –

Atividades de financiamento (2.129) (2.386)Juros pagos - dívida subordinada (2.129) (2.386)

Aumento (redução) em caixa e equivalentes de caixa (94.845) 117.730Caixa e equivalentes de caixa no início do período 371.306 192.630Caixa e equivalentes de caixa no final do período 276.461 310.360

Aumento (redução) em caixa e equivalentes de caixa (94.845) 117.730As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

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22 - Economia - Diário Comercial - Quarta-feira, 30 de agosto de 2017

NOTAS EXPLICATIVAS RELATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO BANCO DA CHINA BRASIL S.A. - 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais)

iii) Títulos disponíveis para venda - que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, e são registrados pelo custo de aquisição com rendimentos apropriados a resultado e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários.O valor de mercado utilizado para ajuste dos títulos públicos de renda fixa foi apurado com base nas taxas médias dos títulos, divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA).e) Instrumentos financeiros derivativosOs instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor de mercado, as valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros.A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na falta deste, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização.Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em: Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; eHedge de fluxo de caixa: para os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se em conta destacada do Patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente no resultado do período. O Banco não possuía operações nessa classificação.f) Operações de crédito, adiantamento sobre contratos de câmbio e provisão para créditos de liquidação duvidosaAs operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682 do BACEN, que requer a análise da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo). Com relação ao período de atraso verificado nas operações com prazo a decorrer superior a 36 (trinta e seis) meses, admite-se a contagem em dobro sobre os intervalos de atraso definidos para os nove níveis. As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos.A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo estabelecido pela regulamentação vigente.g) Imobilizado de usoO imobilizado é registrado pelo custo de aquisição ou formação e depreciado pelo método linear, utilizando as taxas anuais de 10% para móveis, equipamentos e instalações e 20% para sistemas de comunicação, processamento de dados, segurança e transportes.Além da depreciação, os valores são submetidos a revisões periódicas de testes de impairment conforme descrito na Nota Explicativa nº 3.h.h) Valor recuperável de ativos não financeiros (impairment)Os ativos que estão sujeitos à amortização ou depreciação são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.Uma perda por impairment ocorre quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, sendo reconhecida diretamente no resultado.A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.i) Atualização monetária de direitos e obrigaçõesOs direitos e as obrigações, legal ou contratualmente sujeitos à variação cambial ou de índices, são Atualizados até as datas dos balanços. As contrapartidas dessas atualizações são refletidas no resultado.j) Depósitos e obrigações por empréstimosSão demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até as datas dos balanços, reconhecidos em base “pro rata” dia.k) Imposto de renda e contribuição socialO encargo do IRPJ é calculado à alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10%, aplicados sobre o lucro, após efetuados os ajustes determinados pela legislação fiscal. A CSLL é calculada pela alíquota de 20% para as instituições financeiras e pessoas jurídicas de seguros privados e as de capitalização (15% até agosto de 2015) e 9% para as demais empresas, incidente sobre o lucro, após considerados os ajustes determinados pela legislação fiscal. A alíquota da CSLL para as instituições financeiras, pessoas jurídicas de seguros privados e as de capitalização foi elevada de 15% para 20 % para o período-base compreendido entre 1 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, nos termos da Lei 13.169/2015 (resultado da conversão em Lei da Medida Provisória (MP) 675/2015).l) Resultado de exercícios futurosReferem-se às receitas já recebidas que efetivamente devem ser reconhecidas em exercícios futuros, sendo que já devem ser deduzidas dos custos e despesas correspondentes, incorridos ou a incorrer, incluindo rendimentos não restituíveis. A apropriação ao resultado é efetuada de acordo com a vigência dos respectivos contratos “pro-rata” dia.m) Ativos e passivos contingentesO reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 do Conselho Monetário Nacional e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios:(i) Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos.(ii) Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança.(iii) Obrigações legais: estão reconhecidas e provisionadas no balanço patrimonial, independentemente da avaliação das chances de êxito no curso do processo judicial.(iv) Depósitos judiciais: são mantidos em conta de ativo, sem a dedução das provisões para riscos, em atendimento as normas do BACEN.n) Prejuízo por açãoFoi calculado com base no número de ações em circulação na data do balanço.4. Disponibilidadesa) Caixa e equivalentes de caixa

2017 2016Caixa 33 23Reservas livres 439 340Aplicações em operações compromissadas 275.990 309.997Total 276.462 310.360b) Disponibilidades em moedas estrangeiras

2017 2016Caixa 2.352 87Bank of China - New York Branch 39.709 15.541Total 40.061 15.6285. Aplicações interfinanceiras de liquidez

20170 - 30 31 - 180 181 -360 Total

Aplicações em operações compromissadas 275.990 – – 275.990Posição bancada - com livre movimentação 275.990 – – 275.990Aplicação em moeda estrangeira 39.709 – – 39.709Total 315.699 – – 315.699

20160 - 30 31 - 180 181 - 360 Total

Aplicações em operações compromissadas 309.997 – – 309.997Posição bancada - com livre movimentação 309.997 – – 309.997Total 309.997 – – 309.997O saldo de aplicações em operações compromissadas refere-se a aplicações junto aos Bancos demonstrados abaixo:

2017 2016Banco do Brasil S.A. 10.999 150.000Banco Safra S.A. 14.997 145.000Banco Safra S.A. 129.994 –Banco Itaú S.A. 120.000 7.999Banco BTG Pactual S.A. – 5.999Banco BTG Pactual S.A. – 999 Total 275.990 309.9976. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativosApresentada por tipo de papel, prazo de vencimento e tipo de carteira, os títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos estão ajustados aos respectivos valores de mercado.a) Títulos e valores mobiliáriosi) Títulos disponíveis para vendaO custo atualizado (acrescido dos rendimentos auferidos) e o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários classificados como títulos disponíveis para venda estavam assim apresentados:

2017

Carteira própria QuantidadeFaixa de

vencimentoValor de

curvaValor de

mercado

Ajuste a valor de

mercadoLFT 2.840 Acima de 1 ano 25.336 25.333 (3)LTN 27.215 Até 1 ano 25.507 26.083 576LTN 79.635 Acima de 1 ano 66.394 70.112 3.718LTN em garantia 2.935 Acima de 1 ano 2.342 2.584 242Total 112.625 119.579 124.112 4.533

2016

Carteira própria QuantidadeFaixa de

vencimentoValor de

curvaValor de mercado

Ajuste a valor de

mercadoLFT 24.454 Acima de 1 ano 193.254 193.234 (20)LFT em garantia 2.786 Acima de 1 ano 22.018 22.015 (3)LTN 149.956 Acima de 1 ano 166.605 173.354 6.749Total 177.196 381.877 388.603 6.726Em 30 de junho de 2017 e 2016, o ajuste a valor de mercado de R$ 4.533 (2016 - R$ 6.726), deduzidos dos efeitos fiscais de R$ 2.040 (2016 - R$ 3.027) está registrado na rubrica ‘’Ajustes de avaliação patrimonial’’ no patrimônio líquido.Os títulos públicos estão custodiados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC).No semestre findo em 30 de junho de 2017 o Banco apurou uma receita com Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 5) e Títulos e Valores Mobiliários no montante de R$ 33.422 (2016 - R$ 39.422).Em 30 de junho de 2017 e 2016, o Banco não possuía títulos classificados nas categorias de “Títulos para negociação e Títulos mantidos até o vencimento”.b) Instrumentos financeiros derivativosO Banco da China Brasil S.A., se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos (IFD) registrados em contas patrimoniais e contas de compensação que se destinam a atender necessidades próprias para administrar a sua exposição e de clientes. Essas operações envolvem contratos de swaps e NDF’s.Os instrumentos financeiros derivativos, quando utilizados como instrumentos de hedge, destinam-se a proteção contra variações cambiais e variações nas taxas de juros de ativos e passivos. Os derivativos geralmente representam compromissos futuros para trocar moedas ou indexadores ou comprar ou vender outros instrumentos financeiros nos termos e datas especificadas nos contratos.As posições desses derivativos têm os seus valores referenciais registrados em contas de compensação, e os ajustes em contas patrimoniais. O valor referencial dessas operações é de R$ 193.560 (2016 - R$ 311.328). O diferencial a receber das operações de Swap nessa data é de R$ 1.106 (2016 - R$ 1.340). O diferencial a pagar das operações de Swap nesta data é de R$ 9.748 (2016 - R$ 58.613).I) Composição por Indexador

2017Valor de mercado

Valor de mercado Valor

Operações de swap Ativo Passivo Referencial Posição Ativa 1.106 – 16.416 Dólar x CDI 1.106 – 16.416 Posição Passiva – (9.748) 177.144 Dólar x CDI (hedge) – (9.748) 177.144

2016Valor de mercado

Valor de mercado Valor

Operações de swap Ativo Passivo Referencial Posição Ativa 1.340 – 16.416 Dólar x CDI 1.340 – 16.416 Posição Passiva – (58.613) 294.912 Dólar x CDI (hedge) – (58.613) 294.912Operações a termo Posição comprada – (6.028) 104.235 Dólar – (6.028) 104.235II) Comparação entre o valor de custo e o valor de mercado

2017Valor

referencialValor

de custoGanhos/(Perdas)

não realizadasValor de Mercado

Ativo 16.416 1.108 (2) 1.106Operações de Swap 16.416 1.108 (2) 1.106Passivo 177.144 10.304 (556) 9.748Operações de Swap 177.144 10.304 (556) 9.748

2016Valor

referencialValor

de custoGanhos/(Perdas)

não realizadasValor de Mercado

Ativo 16.416 1.223 117 1.340Operações de Swap 16.416 1.223 117 1.340Passivo 399.147 57.166 7.475 64.641Operações de Swap 294.912 51.471 7.142 58.613Operações a Termo 104.235 5.695 333 6.028Os valores de mercado dos instrumentos financeiros derivativos são apurados de acordo com as cotações de preço de mercado na data do balanço, quando disponíveis, ou por modelo de avaliação de preços.III) Composição por local de negociação e contraparte

2017Operação de Swap

Operação de NDF Total

Balcão 193.560 – 193.560Instituições Financeiras 177.144 – 177.144Cliente - Pessoa Jurídica 16.416 – 16.416

2016Operação de Swap

Operação de NDF Total

Balcão 311.328 104.235 415.563Instituições Financeiras 294.912 104.235 399.147Cliente - Pessoa Jurídica 16.416 – 16.416Composição por local de negociação e contraparte por valor de mercado

2017Operação de Swap Operação de NDF Total

Balcão (8.642) – (8.642)Instituições Financeiras (9.748) – (9.748)Cliente - Pessoa Jurídica 1.106 – 1.106

2016Operação de Swap Operação de NDF Total

Balcão (57.273) (6.028) (63.301)Instituições Financeiras (58.613) (6.028) (64.641)Cliente - Pessoa Jurídica 1.340 – 1.340IV) Composição do valor nominal por vencimento

2017Até 90 dias 91 a 360 dias Acima de 361dias Total

Operações de Swap 193.560 – – 193.5602016

Até 90 dias 91 a 360 dias Acima de 361dias TotalOperações de Swap 165.629 112.866 32.833 311.328Operações a Termo - Comprado 104.235 – – 104.235Composição do valor de mercado por vencimento

2017Até 90 dias 91 a 360 dias Acima de 361dias Total

Operações de Swap (8.642) – – (8.642)2016

Até 90 dias 91 a 360 dias Acima de 361dias TotalOperações de Swap (29.142) (27.769) (362) (57.273)Operações a Termo - Comprada (6.028) – – (6.028)V) Composição do resultadoOs valores líquidos dos ganhos e perdas com instrumentos financeiros derivativos registrados em contas de resultado estão demonstrados a seguir:Contratos 2017 2016Swap (3.871) (92.895)Termo (820) (20.423)Total (4.691) (113.318)VI) Hedge AccountingO Banco, para proteger parte das captações classificadas na rubrica “Obrigações por empréstimos e repasses”, contratou instrumentos financeiros derivativos (contratos de Swaps DI) destinados a “hedge” de Risco de Mercado, avaliados nos termos da Circular nº 3.082/2002 do Banco Central do Brasil - (BACEN), e estão demonstradas a seguir:Objeto de Hedge

2017

VencimentoAté

90 diasDe 91 a

180 dias TotalAjuste a

mercadoValor de mercado

Obrigações em moedas estrangeiras 167.641 – 167.641 (201) 167.440167.641 – 167.641 (201) 167.440

2016

VencimentoAté

90 diasDe 91 a

180 dias TotalAjuste a

mercadoValor de mercado

Obrigações em moedas estrangeiras 195.510 48.305 243.815 256 244.071195.510 48.305 243.815 256 244.071

Instrumentos de Hedge2017

Valor a Receber Valor a Pagar Valor ReferencialSwap - “Hedge” – (8.644) 160.728CDI x Dólar – (8.644) 160.728

2016Valor a Receber Valor a Pagar Valor Referencial

Swap - “Hedge” – (56.518) 273.181CDI x Dólar – (56.518) 273.181As operações de instrumentos financeiros derivativos relativos ao período findo em 30 de junho de 2017 e 2016 estavam registradas na CETIP S.A. - Mercados Organizados. Para o cálculo do valor de mercado dos instrumentos derivativos e dos instrumentos de hedge são utilizados os seguintes critérios: “swap e objeto de hedge” com base nas cotações e taxas publicadas pela B3 - Brasil, Bolsa, Balcão.c) Gestão de riscoA estrutura de gestão de riscos do Banco da China Brasil S.A. é baseada nos comitês de crédito, mercado, liquidez e operacional, que desenvolvem ações técnico-operacionais preventivas em reuniões periódicas para uma administração eficaz dos riscos. O objetivo é identificar fatores de risco e subsidiar as decisões da Administração para mitigar os riscos e limitar os impactos sobre os negócios da instituição sem prejuízo da eficiência.Gerenciamento dos riscosOs principais riscos relacionados aos instrumentos financeiros decorrentes dos negócios do Banco são: risco de crédito, de mercado, de liquidez e operacional definidos abaixo:a) Risco de créditoÉ a exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento da sua parte na operação. O Banco adota políticas conservadoras como principal diretriz na concessão de crédito. Todas as propostas submetidas têm seu risco avaliado conforme procedimentos internos determinados para os diferentes segmentos. As operações de crédito corporativo têm sua avaliação focada na capacidade de geração de caixa das empresas e nos fatores de risco associados à operação. O Banco leva também em conta o nível de relacionamento e o histórico das operações com o grupo controlador. O Banco exige garantias reais na maioria das operações de modo a mitigar os riscos de crédito, pois entende que fatores externos tais como mudanças repentinas nos mercados ou no ambiente regulatório podem afetar os negócios da empresa de forma negativa.b) Risco de mercado e de liquidezEstá associado a perdas potenciais advindas de variações em preços de ativos financeiros, taxas de juros, moedas e índices.O Banco da China Brasil S.A. utiliza o sistema de risco da INTEGRAL TRUST para administrar os riscos de mercado e liquidez. Com base em metodologias e modelos alinhados às melhores práticas de mercado, o risco é monitorado utilizando-se um conjunto de controles que inclui o conceito de valor em risco (VAR: VALUE AT RISK) e simulações através de Stress Test. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado com o objetivo de prover a solvência da instituição ao longo do tempo, identificando previamente concentrações de exposições e GAPS de prazo de liquidação. O sistema monitora diariamente o caixa mínimo que o Banco deve manter para evitar crises de liquidez. O sistema de risco é totalmente integrado aos sistemas de empréstimos, renda fixa e câmbio, gerando relatórios consistentes e com rapidez necessária para uma gestão eficiente dos riscos.É relacionado ao descasamento da estrutura de ativos e passivos em relação aos fluxos efetivos de pagamento destes.c) Risco operacionalÉ a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela Instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pelo Banco. O acompanhamento das atividades operacionais e seus riscos associados devem ser classificados conforme o nível crítico, estipulando o grau de acompanhamento a ser implantado e os planos de ação aos itens considerados essenciais às atividades. Os itens mais relevantes são avaliados em reuniões de Risco Operacional com medidas preventivas para mitigar os riscos inerentes.7. Operações de crédito e adiantamentos sobre contratos de câmbio.Composição da carteira com característica de concessão de créditoi) Por tipo de operações e níveis de risco:

2017Níveis de risco AA A B C D E TotalEmpréstimos e títulos descontados 40.367 44.509 5.020 – 25.333 – 115.229Financiamentos – 132.780 – – – – 132.780Adiantamento contrato de câmbio (nota 8) – 127.707 26.728 – – 32.113 186.548Operações com característica de concessão de crédito 40.367 304.996 31.748 – 25.333 32.113 434.557

2016Níveis de risco AA A B C D H TotalEmpréstimos e títulos descontados 78.831 116.611 31.740 – – 6.416 233.598Financiamentos – 190.449 – – – 23.013 213.462Adiantamento contrato de câmbio (nota 8) – 203.338 26.605 – 32.649 15.610 278.202Operações com característica de concessão de crédito 78.831 510.398 58.345 – 32.649 45.039 725.262No semestre findo em 30 de junho de 2017 o Banco apurou receitas com Operações de crédito de R$ 19.772 (2016 - R$ 34.558).ii) Por faixas de vencimentos e níveis de risco:

2017Níveis de risco AA A B D E Total1) Operações em atraso – – – – – –2) Operações em curso normalAté 90 dias 40.367 25.951 26.728 25.333 – 118.37991 a 180 dias – 50.290 5.020 – – 55.310181 a 360 dias – 126.707 – – – 126.707361 a 1.080 dias – 102.048 – – 32.113 134.161Acima 1.080 dias – – – – – –Total 40.367 304.996 31.748 25.333 32.113 434.557Total 1+2 40.367 304.996 31.748 25.333 32.113 434.557Provisão requerida – 1.525 318 2.533 9.634 14.010

2016Níveis de risco AA A B D H Total1) Operações em atraso – – – – – –2) Operações em curso normalAté 90 dias – 124.600 – – 23.013 147.61391 a 180 dias 51.082 55.827 26.606 – 6.416 139.931181 a 360 dias 27.749 145.706 – 32.649 15.610 221.714361 a 1.080 dias – 184.264 31.740 – – 216.004Acima 1.080 dias – – – – – –Total 78.831 510.397 58.346 32.649 45.039 725.262Total 1+2 78.831 510.937 58.346 32.649 45.039 725.262Provisão requerida – 2.553 583 6.530 45.039 54.705iii) Por setores de atividadesSetor privado 30/06/2017 % 30/06/2016 %a) Pessoa física 98 0,02 214 0,03b) Pessoa jurídica Indústria e comércio Indústria - Alimentos 51.810 11,92 158.123 21,80 Indústria 40.367 9,29 58.745 8,10 Telecomunicações – – 20.086 2,77 E-Commerce 24.907 5,73 24.932 3,44 Transporte 30.695 7,06 30.894 4,26 Energia elétrica 19.504 4,49 71.678 9,88 Fertilizantes 50.275 11,57 56.463 7,79 Construção civil – – 23.013 3,17 Têxtil 25.333 5,83 30.621 4,22 Agronegócio 58.048 13,36 122.030 16,83 Comércio - Tabaco 101.772 23,42 53.595 7,39 Comércios - Alimentos 31.748 7,31 74.868 10,32 Total Pessoa Jurídica 434.459 725.048 Total a + b 434.557 100,00 725.262 100,00

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

Saldo em 31/12/2016

Constituição/ Reversão

no períodoBaixa no período

Saldo em 30/06/2017

Saldo em 30/06/2016

Total provisionado para operações de crédito 6.396 (2.926) – 3.470 31.282Total provisionado para outros créditos 27.180 6.502 (23.142) 10.540 23.423Total 33.576 3.576 (23.142) 14.010 54.705Créditos baixados para prejuízo, renegociados e recuperados.Em cumprimento ao estabelecido na Resolução nº 2682, de 21 de dezembro de 1999, do BACEN, o Banco efetuou as seguintes operações: 1. No semestre findo em 30 de junho de 2017 foi baixado para prejuízo o montante de R$ 23.142. 2. No semestre findo em 30 de junho de 2017 foi renegociado o montante de R$ 32.113 referentes operações de ACC. 3. No semestre findo em 30 de junho de 2017 e 2016 não há valores contabilizados em créditos recuperados.8. Carteira de câmbio

2017 2016

ComposiçãoOutros Outras Outros Outras

créditos obrigações créditos obrigaçõesCâmbio comprado a liquidar 188.173 – 241.974 –Câmbio vendido a liquidar – 3.216 – 16.626Cambias e Documentos a prazo - ME 2.443 – 3.839 –Direitos sobre vendas de câmbio 3.226 – 16.783 –Obrigações por compras de câmbio – 186.367 – 277.063Adiantamentos recebidos (3.226) – (265) –Adiantamentos sobre contratos de câmbio (Nota 7) – (183.418) – (270.662)Rendas a receber (Nota 7) 3.130 – 7.540 –Totais 193.746 6.165 269.871 23.027No semestre findo em 30 de junho de 2017 o Banco apurou resultado com câmbio de R$ 7.399 (2016 - R$ 66.034).9. Composição de outros créditos diversosa) Circulante

2017 2016Impostos e contribuições a compensar 1.520 3.717Diversos 6 3Adiantamento e antecipações salariais 357 325Devedores por depósitos em garantia 339 6.526Total 2.222 10.57110. Movimentação do permanente

2017

InvestimentoSaldo em

31/12/2016Adições

no períodoBaixa

no períodoSaldo em

30/06/2017Outros investimentos 9 – – 9

Imobilizado de usoSaldo em

31/12/2016Adições

no períodoBaixa

no períodoSaldo em

30/06/2017Instalações 7.562 1.533 (6.065) 3.030Móveis e equipamentos de uso 2.388 403 – 2.791Sistema de comunicação 172 – – 172Sistema de processamento de dados 54 621 – 675Sistema de segurança 323 196 (306) 213Sistema de transporte 674 – – 674Total 11.173 2.753 (6.371) 7.555(–) Depreciação (5.114) (401) 2.746 (2.769)

2016

InvestimentoSaldo em

31/12/2015Adições

no períodoBaixa

no períodoSaldo em

30/06/2016Outros investimentos 9 – – 9

Imobilizado de usoSaldo em

31/12/2015Adições

no períodoBaixa

no períodoSaldo em

30/06/2016Instalações 7.199 – – 7.199Móveis e equipamentos de uso 2.290 6 – 2.296Sistema de comunicação 172 – – 172Sistema de processamento de dados 54 – – 54Sistema de segurança 323 – – 323Sistema de transporte 674 – – 674Total 10.712 6 – 10.718(–) Depreciação (3.987) (568) – (4.555)11. Depósitos à vista, interfinanceiros e a prazoOs vencimentos estão assim distribuídos:

2017

DepósitosSem

vencimentoAté

90 diasDe 91 a

180 diasDe 181 a 360 dias

Acima de 360 dias Total

Depósito à vista - não ligadas 53.924 – – – – 53.924Depósito em moeda estrangeira - não ligada 2.402 – – – – 2.402Depósito a prazo - não ligadas – 29.756 27.853 33.506 144.236 235.351Total 56.326 29.756 27.853 33.506 144.236 291.677Os depósitos a prazo, em aberto em 30 de junho de 2017, foram captados a uma taxa média de 94,70% do CDI (2016 - 93,99% do CDI).

Os vencimentos estão assim distribuídos:2016

DepósitosSem

vencimentoAté

90 diasDe 91 a

180 diasDe 181 a 360 dias

Acima de 360 dias Total

Depósito à vista - não ligadas 30.481 – – – – 30.481Depósito em moeda estrangeira - não ligada 986 – – – – 986Depósito a prazo - não ligadas – 33.728 23.661 58.623 441.234 557.246Total 31.467 33.728 23.661 58.623 441.234 588.713No balanço patrimonial, os depósitos estão classificados no passivo circulante, uma vez que são emitidos com compromisso de liquidez podendo ser resgatados a qualquer tempo.No semestre findo em 30 de junho de 2017 o Banco apurou despesas de captações no mercado R$ 22.927 (2016 - R$ 21.035).12. Relações interfinanceirasDireitos e obrigações junto a participantes de sistema de liquidação:a) Créditos vinculados a depósitos compulsórios R$ 643 (2016 - R$ 571);b) Documento de ordem de crédito recebido a liquidar R$ 0 (2016 - R$ 1) ec) Cheques, outros papéis recebidos e outros sistemas de liquidação R$ 232 (2016 - R$ 1);13. Relações interdependênciasOs recursos em trânsito de terceiros refere-se à ordem a pagamento em moeda estrangeira a liquidar no montante R$ 2.223 (2016 - R$ 4.330).14. Obrigações por empréstimos e repassesSão representados por recursos captados em bancos no exterior em dólar (US$) para financiamento à exportação até 360 dias no montante de R$ 186.403 (2016 - R$ 240.295) e outros recursos captados no montante de R$ 167.839 (2016 - R$ 244.573), à taxa média de juros de 1,82% linear/ano, (2016 - taxa média de juros de 1,06% linear/ano), cujos vencimentos estão assim distribuídos:

2017

VencimentoAté 90

diasDe 91 a

180 diasDe 181 a 360 dias Total

Exportações até 360 dias 79.950 – 106.453 186.403Obrigações em moedas estrangeiras - Outras 167.838 – – 167.838

247.788 – 106.453 354.2412016

Vencimento Até 90 dias De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias TotalExportações até 360 dias 98.011 17.529 124.755 240.295Obrigações em moedas estrangeiras - Outras 196.431 48.142 – 244.573

294.442 65.671 124.755 484.868Parte desses recursos no montante de R$ 159.569 (2016 - R$ 207.169) foram captados junto às instituições financeiras do Grupo (nota 23).Em 30 de junho de 2017 em virtude da variação cambial positiva o Banco apurou resultado negativo em Obrigações por empréstimos e repasses de R$ 12.324 (2016 resultado positivo - R$ 15.197).15. Composição de outras obrigaçõesa) Fiscais e previdenciárias

2017 2016Provisão de imposto renda sobre lucro – 3.761Provisão de contribuição social sobre lucro – 3.019Provisão para impostos e contribuições diferidos 2.040 3.026Outros impostos e contribuições a recolher 1.321 710Total 3.361 10.516b) Dívida subordinada elegível à capitalCaptação realizada em 20 de fevereiro de 2014 junto ao Bank of China - Benjing, no valor de US$ 30.000, por meio de emissão de dívida subordinada, com vencimento em 20 de fevereiro de 2024. A operação é remunerada a taxa libor mais 3,30% a.a. no montante de R$ 100.884 (2016 - R$ 97.715).c) Diversos

2017 2016Provisão de despesas de pessoal 1.705 1.507Provisão para passivos contingentes 201 25Provisão para perdas em avais e fiança 3 18Despesas administrativas 459 538Total 2.368 2.08816. Resultado de exercícios futurosAs rendas antecipadas referem-se às comissões recebidas antecipadamente de fianças e garantias prestadas a terceiros, no montante de R$ 243 (2016 - R$ 249).17. Patrimônio líquidoa) Capital socialO capital social do Banco é de R$242.225 divididos em 242.225.000 ações ordinárias, nominativas, com valor nominal de R$1,00.b) Reserva legalConstituído pelo percentual de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do artigo 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.c) Prejuízos acumuladosNo semestre findo em 30 de junho de 2016, o Banco apurou prejuízo no valor de R$ 4.830 (2016 - R$ 10.319).d) DividendosOs acionistas terão dividendos obrigatórios, correspondente de 25% do lucro líquido do exercício, calculados nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades Anônimas. A Assembleia Geral poderá deliberar a distribuição de um dividendo inferior ao dividendo obrigatório ou reter a totalidade do lucro líquido. No período não houve distribuição de dividendos.18. Receitas de prestações de serviçosDescrição 1º Sem/2017 1º Sem/2016Rendas de outros serviços 213 5Rendas de cobrança 2 3Rendas de tarifa bancária 18 17Total 233 2519. Outras despesas administrativas e operacionaisDescrição 1º Sem/2017 1º Sem/2016Despesa de processamento de dados (1.265) (1.305)Despesa de aluguéis (1.810) (3.316)Despesa de serviços técnicos especializados (635) (300)Despesa de viagem (163) (167)Outras despesas administrativas (264) (235)Despesa de serviços de terceiros (98) (60)Despesa de publicação (76) (73)Despesa de comunicação (187) (363)Despesa de promoções e relações públicas (28) (17)Despesa de transporte (53) (37)Despesa de manutenção e conservação (188) (318)Despesa de serviços do sistema financeiro (133) (107)Despesa de água, energia e gás (84) (133)Despesa de material (32) (27)Despesa de serviço de vigilância (167) (360)Despesa de seguro (31) (28)Total (5.214) (6.847)Outras despesas operacionaisDepreciação (401) (568)20. Despesas de pessoalDescrição 1º Sem/2017 1º Sem/2016Remuneração (6.485) (5.553)Encargos (2.329) (2.053)Benefícios (2.040) (1.872)Outras (47) (64)Total (10.901) (9.542)21. Resultado não operacionalA administração do Banco visando uma redução de custos administrativos e aproveitando uma oportunidade de negócios, mudou o endereço de sua matriz da Rua Frei Caneca, 1.332, Consolação, São Paulo - SP, para Avenida Paulista, 901 - 14º andar, Bela Vista, São Paulo - SP, com isso teve uma redução significativa no valor do aluguel do imóvel da Av. Paulista em relação ao imóvel da Rua Frei Caneca. O impacto no resultado referente à baixa dos ativos imobilizados da Rua Frei Caneca foram: 1) Perda com Instalações R$ 3.459 mil, 2) Perda com sistema de Segurança R$ 166, totalizando o montante de R$ 3.625 mil que foram contabilizados como resultado não operacional.22. Imposto de renda e contribuição social

2017 2016Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (4.067) (3.539) Participações no lucro – –Resultado antes da tributação (4.067) (3.539)Diferenças temporárias 3.264 25.067 Reversão/Provisão para créditos e liquidação duvidosa 3.576 7.849

– Ganhos/perdas em Instrumentos financeiros derivativos (2.147) 18.341 Ganhos/perdas em Obrigações por empréstimos e repasses 1.839 (1.114) Provisão para Fiança e Garantias prestadas (4) (12) Outras adições - Provisão para contingência – 3Diferenças permanentes 45 35 Despesas indedutíveis 45 35Compensações de prejuízos fiscais – (6.469) Prejuízos fiscais-exercícios anteriores – (6.469)Base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social (768) 15.094 Alíquotas de 15% para imposto de renda e adicional de 10% – (3.761) Alíquota de 20% para contribuição social – (3.019)Imposto de renda e contribuição social no período – (6.780)a) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

2017 2016Impostos correntes Impostos devidos (*) 763 6.780Imposto de renda e contribuição social do período 763 6.780(*) O valor contabilizado no período de R$ 763 refere-se a complemento do imposto de renda e contribuição social do exercício de 2016.b) Créditos tributários e obrigações fiscais diferidas

Saldo em 31/12/2016 Constituição Baixa

Saldo em 30/06/2017

Saldo em 30/06/2016

Ajuste a valor de mercado - títulos disponíveis para venda 4.638 2.040 (4.638) 2.040 3.026c) Créditos tributários não ativados:O Banco possui créditos tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social não contabilizados, decorrentes de Prejuízo Fiscal e Base Negativa no montante de R$ 22.978 (2016 - R$ 22.637).23. Partes relacionadasAs operações com partes relacionadas decorrem de transações do Banco, com seu controlador Bank of China Limited e respectivas empresas ligadas e pessoa-chave da Administração.Em 30 de junho de 2017 e 2016, os saldos de operações ativas, passivas, de receitas e despesas envolvendo partes relacionadas são os seguintes:Descrição Natureza 30/06/2017 30/06/2016Ativo

DisponibilidadesOutras partes relacionadas

Bank of China New York Branch 2.261 15.536Bank of China Hong Kong Branch 12 1Bank of China Frankfurt Branch 79 4

2.352 15.541Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Em moeda estrangeira Bank of China Grand Cayman Branch 39.709 –Total do Ativo 42.061 15.541Passivo

Empréstimos no exteriorOutras partes relacionadas

Bank of China New York Branch – 43.369Bank of China Hong Kong Branch – 152.803Bank of China Grand Cayman Branch 59.951 42.964Bank of China Panama Branch – 115.495Bank of China Baijing 99.618 –Total 159.569 354.631Dívida Subordinada Sociedades LigadasBank of China Baijing 100.884 97.715Total passivo 260.453 452.346ReceitasReceitas de empréstimos - Variação Cambial Sociedades Ligadas – 20.850Total – 20.850Despesas

Despesas de empréstimosOutras partes relacionadas (2.987) (955)Sociedades Ligadas (3.653) (2.168)

Total (6.640) (3.123)a) Remuneração da AdministraçãoBenefícios de curto prazo a administradores 2017 2016Proventos 1.583 1.336Encargos sociais 356 483Total 1.939 1.819Anualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado o montante global anual da remuneração dos administradores, que é distribuída em reunião do Conselho de Administração, aos próprios membros do Conselho e da Diretoria.Outras informações:I - Conforme legislação em vigor, o Banco não concede empréstimos ou adiantamento para:a) Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até 2º grau;b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem do capital, com mais de 10%; ec) Pessoas jurídicas de cujo capital participem com mais de 10%, o próprio Banco, quaisquer diretores ou administradores, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau. Dessa forma, não são efetuados pelo Banco empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus familiares.24. Passivos contingentes classificados como perdas possíveis e prováveis.Em 30 de junho de 2017 e 2016 o Banco da China Brasil S.A. tem conhecimento de processos trabalhistas, relativos a ações ajuizadas por ex-empregados, visando obter o pagamento de verbas trabalhistas em geral e em especial horas-extras em razão da interpretação do artigo 224 da CLT. Esses processos foram classificados pelos assessores jurídicos do Banco com probabilidade de perda provável, no montante de R$ 201 (2016 - R$ 25).Além dos passivos contingentes classificados como perda provável, o Banco tem conhecimento de outros processos trabalhistas classificados como possível, no montante de R$ 170 (2016 - R$ 172), movidos por ex-funcionários. Tais processos visam obter o pagamento de verbas trabalhistas em geral e em especial horas-extras em razão da interposição do artigo 224 da CLT. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos não requerem provisão.Esses processos são geridos individualmente e a provisão constituída por processo, quando a probabilidade de perda for avaliada como provável, considerando a opinião dos assessores jurídicos, a natureza e complexidade das ações e o posicionamento dos tribunais.Em 30 de junho de 2017 e 2016, o Banco da China Brasil S.A. não possuía conhecimento sobre ações judiciais e processos administrativos envolvendo questões de natureza cível e fiscal.25. Avais e fiançasO Banco constituiu, com base na Resolução nº 2.682, provisão para perda no montante de R$ 3 (2016 - R$ 18), que está registrado no grupo de provisão para Garantias Financeiras Prestadas.Esta provisão visa reconhecer o risco de crédito de toda a carteira inclusive daqueles produtos registrados em contas de compensação, ou seja, produtos que representam compromissos assumidos, mas não desembolsados.Em 28 de julho de 2016 o Banco Central do Brasil emitiu a Resolução nº 4.512 cujos procedimentos contábeis estabelecidos por esta resolução devem ser aplicados a partir de 1º de janeiro de 2017, informamos que os efeitos dos ajustes decorrentes da aplicação inicial desta resolução não produziram impactos relevantes no cálculo da provisão em virtude do Banco já ter adotado procedimentos de prudência em relação às possíveis perdas.Em 30 de junho de 2017 e 2016, o Banco da China Brasil S.A. possuía responsabilidade por avais, fianças e garantias concedidas a terceiros no montante de R$ 34.677 (2016 - R$ 40.493), cujos valores e vencimentos estão assim distribuídos:

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Quarta-feira, 30 de agosto de 2017 - Diário Comercial - Economia - 23

MAIS DE 100 UNIDADES ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

Walmart quer acelerar em 2018 reformas que custarão R$ 1 bilhão em três anosProjeto piloto envolve iniciativas de melhoria do ambiente das lojas, com ampliar a iluminação

O Walmart pode-rá acelerar a par-tir do próximo ano seu plano de refor-

mar em torno de 120 hiper-mercados no Brasil, confor-me o presidente do grupo no país, Flávio Cotini. O execu-tivo afirmou que deve “ga-nhar tração” em 2018 o pro-jeto da companhia de investir R$ 1 bilhão em três anos na renovação dessas lojas.

O projeto piloto foi ini-ciado este ano e envolve iniciativas de melhoria do ambiente da loja, com mais iluminação, além de esfor-ços de ganhos de eficiência. Em 2017, no entanto, ape-nas em torno de 10% do total dos recursos deve ser apli-cado, disse Cotini a jornalis-tas durante o Latam Retail Show, evento que reúne exe-cutivos do varejo em São Paulo.

O Walmart tem hoje 471

lojas no Brasil em diversos formatos, incluindo hiper-mercados, rede de atacado, lojas de descontos e clube de compras. Na virada de 2015 para 2016, o Walmart fez profundos cortes em sua operação, chegando a anun-ciar no início do ano passado o fechamento de 60 pontos de venda.

“Nenhum varejista gosta de fechar lojas, mas, para o balão subir, temos que tirar o saco de areia”, disse Cotini.

Também presente no evento, o empresário Abilio Diniz avaliou com otimismo o desempenho recente da economia brasileira. Para ele, o Brasil começa a ver uma retomada e investido-res estrangeiros têm acredi-tado nas empresas no país. Ele comentou que a abertura de capital do Carrefour mos-tra essa confiança de inves-tidores.

“Se nós brasileiros não estamos acreditando muito, o pessoal lá fora está acredi-tando uma barbaridade.... Abrimos o capital do Carre-four Brasil e tinha gente que me dizia que eu era louco”, comentou.

Atual presidente do Con-selho de Administração da BRF e um dos maiores acio-nistas globais do Grupo Car-refour, Diniz falou ainda sobre a participação de empresários na política. “Já teve um tempo em que eu

achava que tinha que influen-ciar na política. Hoje penso que empresário tem que ser empresário. Função de empresário é gerar emprego e riqueza para o país”, con-cluiu.

Ele defendeu a melhor gestão dos gastos públicos, mas criticou que os cor-tes tenham afetado servi-ços essenciais de saúde e segurança. “Não está sendo cortado onde precisa cor-tar, acaba sobrando para a saúde, para a segurança...

Esse é um tema que me pre-ocupa muito.”

Abilio Diniz comentou também o debate em torno da reforma política no Bra-sil avaliando que o sistema político não é o principal pro-blema do país. “O problema é a forma como políticos estão lidando com ele”, afirmou.

Diniz se disse favorável à implementação do Parla-mentarismo, porém conside-rou que seriam necessárias algumas medidas anteriores, como o estabelecimento do sistema de voto distrital. “Não se trata desse ‘distri-tão’ do qual estão falando, mas um sistema em que o eleitor conheça melhor seus candidatos”, disse.

O empresário ainda ava-liou que não é possível pre-ver qual deve ser a conclu-são no Congresso sobre a reforma política, mas disse que não acredita numa

reforma no curto prazo. O Grupo Boticário tam-

bém participou do Latam Retail Show. Maior empresa de franquias do Brasil com mais de 4 mil pontos de venda, o presidente Artur Grynbaum prevê a abertura de mais 100 unidades em 2017.

O número de aberturas previstas é equivalente ao de 2016, quando a companhia também inaugurou 100 pon-tos de venda. Até o momento este ano, já foram 44 novos pontos. O executivo consi-derou que o desempenho da companhia tem sido supe-rior ao da média do mercado de cosméticos. Em 2015 e 2016, a indústria de cosmé-ticos teve quedas consecuti-vas de vendas da ordem de 6% e 9% respectivamente.

Já o Grupo Boticário cres-ceu 8,6% e 7,5% nestes mes-mos anos.

Dibran Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Av. Ipiranga, 318 - Bloco A - 8º e 9º andares, conjs. 802/901 - Bairro República - São Paulo - SP - CNPJ nº 62.280.490/0001-84

Carlos Luiz Zapparoli - Diretor-PresidenteWalter Mesquita de Araújo

Contador - CRC 1SP 103.098/O-6 - C.P.F. nº 991.273.508-00

Relatório da Administração

Balanço Patrimonial em 30 de Junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis dos Semestres Findos em 30 Junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)1. Contexto Operacional: A Distribuidora iniciou suas atividades em 12 de dezembro de 1968 e tem por objetivo social subscrever isoladamen-te ou em consórcio com outras sociedades autorizadas: emissão de tí-tulos ou valores mobiliários para revenda; contratar com a emissora, em conjunto ou separadamente, a sustentação de preços dos títulos no mercado no período de lançamento e colocação da emissão; interme-diar a colocação de emissão no mercado; encarregar-se da venda, à vista, a prazo ou à prestação de títulos e valores mobiliários por conta de terceiros; comprar e vender, por conta própria, à vista, a prazo ou à prestação, títulos e valores mobiliários. 2. Apresentação das Demons-trações Contábeis: As demonstrações contábeis foram elaboradas com base nas disposições contidas nas práticas contábeis adotadas no Brasil conforme Lei nº 11.638/07 e nº 11.941/09 que alteram a Lei nº 6.404/76, bem como de acordo com as normas e instruções do Banco Central do Brasil e padronizações adotadas pelo Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. 3. Principais Di-retrizes Contábeis: a) Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos: De acordo com a Circular nº 3.068/01 e Car-ta Circular nº 3.026/02, os títulos e valores mobiliários passaram a ser classificados de acordo com a intenção de negociação pela administra-ção em três categorias específicas, atendendo aos seguintes critérios de contabilização: - títulos para negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resul-tado do período; - títulos disponíveis para venda: títulos e valores mobi-liários que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida a conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tri-butários; - títulos mantidos até o vencimento: títulos e valores mobiliários com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em car-teira até o vencimento, são avaliados pelo custo de aquisição acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. b) Apuração dos Resultados: O resultado das operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros

derivativos é apurado por ocasião da concretização das operações. As demais receitas e despesas estão registradas pelo regime de compe-tência. c) Ativo e Passivo Circulante e não Circulante: Os ativos são reconhecidos pelo valor de realização, incluindo os rendimentos e as variações monetárias auferidas, e os passivos são demonstrados por valores conhecidos e/ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridas. d) Ativo Permanente: O imobilizado de uso está contabilizado ao custo da aquisição e as de-preciações são calculadas com base em taxas que levam em conside-ração a vida útil-econômica dos bens, sendo que o valor agregado não ultrapassa o seu valor recuperável. e) Provisão para Imposto de Ren-da e Contribuição Social: A provisão para o imposto de renda é cons-tituída à alíquota de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10% sobre os lucros que excederem R$ 240 no ano. A provisão para contribuição social estava sendo calculada à alíquota de 15%, após efetuados os ajustes determinados pela legislação fiscal. Em 21 de maio de 2015, foi publicada a Medida Provisória 675/2015, que alterou a alí-quota da Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) das Institui-ções Financeiras de 15% para 20%, com eficácia a partir de 01 de se-tembro de 2015, convertida pela Lei 13.169 de 6 de outubro de 2015. f) Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias: O valor de R$ 483 (R$ 465 em 30.06.2016), refere-se ao Imposto de Renda e Contribuição Social sobre ganhos obtidos na desmutualização da Bovespa/BM&F, parcelado no âmbito do REFIS em 180 parcelas. 4. Caixa e Equivalen-tes de Caixa: Caixa e equivalentes de caixa consistem em numerário disponível na instituição, saldos em poder de bancos e aplicações finan-ceiras de curto prazo. Caixa e equivalentes de caixa incluídos nademonstração dos fluxos de caixa compreendem: R$ mil

30.06.17 30.06.16Caixa e Bancos 562 403Aplicações Financeiras 19.826 20.386Caixa e Equivalentes de Caixa 20.388 20.789

5. Patrimônio Líquido: 5.1. Capital Social: O capital na data do balan-ço no montante de R$ 18.000 está representado por 18 milhões de quotas de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalmente subscrito e integrali-zado por quotistas domiciliados no país. 5.2. Juros sobre o Capital Próprio: Nos semestres encerrados em 30 de junho de 2017 e 2016 não foram pagos juros sobre o capital próprio, conforme faculta o artigo 9º da Lei 9.249/95. 6. Risco Operacional: A gestão de risco operacional é definida como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha ou inadequação de processos internos, sistemas, comportamento humano ou eventos externos que podem ocorrer em qualquer etapa de um processo operacional de uma instituição financeira. Em atendimento à Resolução nº 3.380, de 29.06.06 do Banco Central do Brasil, a distri-buidora, instituiu a estrutura de gerenciamento capacitada para identifi-car, avaliar, monitorar, controlar e mitigar seus riscos, inclusive aqueles decorrentes de serviços terceirizados. 7. Gerenciamento da Estrutura de Capital: Em atendimento à Resolução nº 3.988/11 do Banco Central do Brasil, a instituição adotou em 2012 uma política de gerenciamento de capital mediante procedimentos que visam assegurar de modo abrangente e compatível com os riscos incorridos, de acordo com a natureza e complexidade dos produtos e serviços oferecidos a seus clientes. 8. Ouvidoria: O componente organizacional de ouvidoria en-contra-se em funcionamento e sua estrutura atende as disposições estabelecidas por meio de Resolução CMN nº 4.433, de 23 de julho de 2015. 9. Contingências: A declaração do imposto de renda dos últimos cinco exercícios está sujeita à revisão e apuração pelas autoridades fiscais. Outros impostos e contribuições permanecem sujeitos à revisão e apuração pelos órgãos competentes por período variável de tempo.

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações ContábeisAos Srs. Administradores e Cotistas da Dibran Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. - São Paulo - SP. Opinião: Examinamos as demonstrações contábeis da Dibran Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações con-tábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspec-tos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Dibran Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 30 de junho de 2017, o desempe-nho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil apli-cáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - Bacen. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabili-dades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das de-monstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Distribuido-ra, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais respon-sabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evi-dência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outras informações que acompanham as demonstra-ções contábeis e o relatório do auditor: A administração da

Distribuidora é responsável por essas outras informações que compreen-dem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em cone-xão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilida-de é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no tra-balho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis: A administração é res-ponsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicá-veis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - Bacen e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elabora-ção das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade da Distribuidora continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade ope-racional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Distribuidora ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança

da Distribuidora são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilida-des do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contá-beis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, indepen-dentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as even-tuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorren-tes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individual-mente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exerce-mos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apro-priada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detec-ção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o prove-niente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencio-nais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às

circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Distribuidora. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contá-beis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de conti-nuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Distribuidora. Se concluirmos que existe incerteza relevan-te, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as res-pectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclu-sões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Distribuidora a não mais se manter em continuidade operacional. • Avalia-mos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis re-presentam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significa-tivas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 18 de agosto de 2017Binah SP Auditores Independentes - CRC 2SP 009.597/O-8Isidério Deusdado Fernandes - CRC CT 1SP 165.075/O-2

Ativo 30.06.2017 30.06.2016Circulante 23.143 22.916 Disponibilidades 562 403 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 22.461 22.393 Carteira Própria 19.826 20.386 Vinculados à Prestação de Garantias de Operações em Bolsa 2.604 1.977 Moedas de Privatização 31 30 Outros Créditos 120 120 Rendas a Receber 1 1 Negociação e Intermediação de Valores 3 1 Diversos 116 118Realizável a Longo Prazo 7 7 Diversos - Devedores por Depósitos em Garantia 7 7Permanente 134 122 Investimentos 5 5 Outros Investimentos 5 5 Imobilizado de Uso 129 117 Outras Imobilizações de Uso 794 694 (–) Depreciações Acumuladas (665) (577)Total do Ativo 23.284 23.045

Passivo 30.06.2017 30.06.2016Circulante 1.597 1.390 Outras Obrigações 1.597 1.390 Obrigações por Compra de Câmbio 204 106 Fiscais e Previdenciárias: 272 240 Credores - Conta Líquida Pendente 1 – Credores por Empréstimo de Ações 987 900 Diversas 133 144Exigível a Longo Prazo 483 465 Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias 483 465Patrimônio Líquido 21.204 21.190 Capital 18.000 18.000 Reservas de Lucros 3.219 3.211 Ajustes de Avaliação Patrimonial 84 161 Prejuízos Acumulados (99) (182)

Total do Passivo 23.284 23.045

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Demonstração do Resultado dos Semestres Findos em 30 de Junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

30.06.2017

30.06.2016

Receitas da Intermediação Financeira 1.775 1.281Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 1.216 116 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (15) – Resultado de Operações de Câmbio 574 1.165Resultado Bruto da Intermediação Financeira 1.775 1.281Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.462) (1.317) Receitas de Prestação de Serviços 4 8 Despesas de Pessoal (624) (578) Outras Despesas Administrativas (568) (577) Despesas Tributárias (133) (90) Outras Receitas Operacionais (121) (61) Despesas de Depreciação (20) (19)Resultado Operacional 313 (36)Resultado não Operacional (150) –Resultado antes da Tributação sobre o Lucro e Participações 163 (36)Imposto de Renda e Contribuição Social (215) (146) Provisão para Imposto de Renda (114) (76) Provisão para Contribuição Social (101) (70)Lucro (Prejuízo) Líquido do Semestre (52) (182)Lucro (Prejuízo) por Cota - R$ (0,0029) (0,0101)As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Demonstração dos Fluxos de Caixa dos Semestres Findos em 30 de Junho de 2017 e 2016 (Em milhares de reais)

30.06.2017

30.06.2016

Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais Lucro/Prejuízo Líquido do Semestre (52) (182) Ajustes por: Ajuste ao Valor de Mercado - TVM 11 177 Depreciação e Amortização 20 20

(21) 15 (Aumento) Diminuição em Ativos Operacionais Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Fin. Derivativos (108) (536) Outros Créditos (49) 50 Aumento (Diminuição) em Passivos Operacionais – – Diminuição de Exigível a Longo Prazo 55 (456) Outras Obrigações 354 697Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 231 (230)Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos Aquisição de Investimentos (11) –Caixa Líquido Usado nas Atividades de Investimentos (11) –Aumento (Diminuição) de Caixa e Equivalentes de Caixa 220 (230) Caixa Equivalente de Caixa no Início do Período 20.168 21.019 Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 20.388 20.789Aumento (Diminuição) de Caixa e Equivalentes de Caixa 220 (230)As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Semestres Findos em 30 de Junho 2017 e 2016 (Em milhares de reais)Reservas de Lucros

Eventos Capital LegalInvestimento em

InfraestruturaAjuste de Valor

PatrimonialLucros ou

Prejuízos Acumulados TotalSaldos em 01.01.17 18.000 1.767 1.452 73 (47) 21.245 Ajustes de Avaliação Patrimonial – – – 11 – 11 Lucro Líquido do Semestre – – – – (52) (52)Saldos em 30.06.17 18.000 1.767 1.452 84 (99) 21.204Mutações do Período – – – 11 (52) (41)Saldos em 01.01.16 18.000 1.759 1.452 (16) – 21.195 Ajustes de Avaliação Patrimonial – – – 177 – 177 Prejuízo Líquido do Semestre – – – – (182) (182)Saldos em 30.06.16 18.000 1.759 1.452 161 (182) 21.190Mutações do Período – – – 177 (182) (5)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Srs. cotistas, em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as demonstrações contábeis da Dibran Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., que compreendam os balanços patrimoniais e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, assim como as notas explicativas referentes ao Semestre findo em 30 de junho de 2017, acompanhados do relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis.

NADA DE CUSTO ZERO ���������������������

Secretário admite que entrada do Brasil na OCDE não vai sair barato

O secretário-adjunto de Assuntos Internacionais do Ministério do Planeja-mento, Renato Coelho Bau-mann das Neves, disse ontem, durante workshop que trata sobre a solicitação brasileira para fazer parte da Organi-zação para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que o ingresso do Brasil na entidade não terá custo zero e esse preço pre-cisa ser salientado. “Não é nada barato participar desse clube. Além da contribuição anual, regular, o custo em ter-mos de participação ativa na infinidade de reuniões que a OCDE faz, tudo isso tem um custo”, afirmou, destacando que os técnicos brasileiros pre-cisam se preparar para fazer parte do grupo. “Temos que nos preparar e saber o que se quer. E isso é custo, todos vamos ter que alocar horas de trabalho. Não é custo zero”, salientou.

Baumann disse ainda que é preciso ficar “alerta” para o “risco de exigências exorbi-tantes como preço para ade-são”. “Mas esse é um pro-cesso negociado”, ponde-rou. O pedido de adesão foi feito pelo governo brasileiro no fim de maio, mas até que

o país seja aceito pode haver um intervalo de anos.

Além de Baumann, par-ticiparam do seminário que aconteceu no anexo do Palácio do Planalto e foi organizado pela Casa Civil, representantes do ministério da Fazenda, do Banco Central e da Casa Civil.

O diretor do Centro de Política e Administração Fis-cal da OCDE, Pascal Saint--Amans, também esteve pre-sente. O workshop teve como objetivo discutir os Desafios e Oportunidade da Adesão do Brasil à OCDE.

Na segunda-feira, no Rio, Saint-Amans disse que o Brasil “tem muito para avan-çar” até que seja admitido na OCDE. “O Brasil ainda tem muito para avançar em ter-mos de padronização tributá-ria internacional”, afirmou, ao participar do 71º Congresso Anual da International Fis-cal Association (IFA).

Se a organização respon-der que está disposta a exa-minar a possível adesão bra-sileira, será estabelecido um cronograma de negociações. O objetivo é que, entre outros pontos, o país alcance um regime tributário considerado adequado aos padrões inter-nacionais e à OCDE.

NOTAS EXPLICATIVAS RELATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO BANCO DA CHINA BRASIL S.A. - 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais)

Até 90 diasDe 91 a

180 diasDe 181 a 360 dias

Acima de 360 dias Total

Avais, garantias e fianças concedidas - 30/06/2017 50 15.077 14.050 5.500 34.677Avais, garantias e fianças concedidas - 30/06/2016 2.862 23.018 486 14.127 40.49326. Acordo da BasileiaDesde 1º de janeiro de 1995, as instituições financeiras devem manter um patrimônio líquido compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos ponderados por fatores que variam de zero a 100%

conforme Resolução nº 2.099/94 do Banco Central do Brasil (BACEN) e legislação complementar. O índice de solvabilidade mínimo requerido é de 10,50 (2016 - 11%), em 30 de junho de 2017 o índice do Banco da China Brasil S.A. é de 17,64%, e em 2016 - 22,83%.Cálculo do Índice da Basileia

Jun-17 Jun-16Patrimônio de Referência Nível I 108.012 119.379- Capital Principal 108.012 119.379Patrimônio de Referência Nível II 100.884 97.715- Dívida Subordinada 100.884 97.715

Jun-17 Jun-16Patrimônio de Referência 208.896 217.094- Risco de Crédito 490.445 810.065- Risco de Mercado 646.470 102.043- Risco Operacional 47.519 38.600Ativos ponderados pelo Risco - RWA 1.184.433 950.708- Índice de Basileia 17,64 22,83- Capital - Nível I 9,12 12,56- Capital - Nível II 8,52 10,28

DIRETORIA

Zhang GuanghuaDiretor-Presidente

Yang SenDiretor Vice-Presidente

Xing TongqingDiretor

João Batista Candido da SilvaContador CRC-1SP212.918/O-6

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

AosAcionistas e Administradores doBanco da China Brasil S.A.OpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras do Banco da China Brasil S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco da China Brasil S.A. em 30 de junho de 2017, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação ao Banco, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outros assuntosDemonstrações financeiras de períodos anteriores examinadas por outros auditores independentesO exame das demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016 e ao semestre findo em 30 de junho de 2016, apresentados para fins de comparação, foram conduzidas sob a responsabilidade de outros auditores independentes que emitiram relatórios de auditoria sem modificações, com datas de 29 de março de 2017 e 26 de agosto de 2016, respectivamente. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor A Administração do Banco é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeirasA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade do Banco de continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar o Banco ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança do Banco são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,

independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de

auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações, e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 29 de agosto de 2017

ERNST & YOUNGAuditores Independentes S.S. Eduardo WellichenCRC-2SP034519/O-6 Contador CRC-1SP184050/O-6

Nenhum varejista gosta de fechar, mas, para o balão subir, temos que tirar o saco de areia